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Ambiente Seguro:

Paciente e Colaborador

Vera Lúcia BorrascaGestão de Risco

[email protected]

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O que é um ambiente seguro?

•Área física•Infraestrutura•Equipamentos•Insumos (gases, químicos...)•Processos•Pessoas•Entregas

Ambiente seguro

Incertezas?

Incertezas?

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Riscos: combinação de probabilidade e consequência

ISO 31000

O que pode acontecer? (evento e consequência)

Quando e onde? (áreas de impacto)

Como e por quê? (fontes de risco e causas do evento)

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a) Cria e protege valor

b) Parte integrante dos processos organizacionaisc) Parte da tomada de decisões

d) Aborda explicitamente a incertezae) Sistemática, estruturada e oportunaf) Baseada nas melhores informações disponíveisg) Feita sob medida

h) Considera fatores humanos e culturaisi) Transparente e inclusivaj) Dinâmica, interativa e capaz de reagir a mudançask) Facilita a melhoria continua da organização

Mandato e comprometimento

Concepção da estrutura para

gerenciar riscos

Implementação da gestão de

risco

Melhoria continua da

estrutura

Monitoramento e análise crítica

da estrutura

Estabelecimento do contexto

Identificação de riscos

Análise de riscos

Avaliação de riscos

Tratamento de riscos

Com

unic

ação

e c

onsu

lta

Monitoram

ento e análise crítica

Princípios para gerenciar riscos Processo para gerenciar riscosEstrutura para gerenciar riscos

Política de Gestão de Riscos

ISO 31000

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Estrutura para Gestão de Riscos

Estratégico

Linhas de negócio

Operacional

Iso 31000

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Identificação de riscos

Estabelecimento dos contextos

Análise de Riscos

Avaliação de Riscos

Tratamento de Riscos

Mon

itora

men

to e

Aná

lise

Crí

tica

Com

unic

ação

e C

onsu

lta

Pro

cess

o de

ava

liaçã

o de

ris

cos

Processo de Gestão de RiscosISO 31000

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O que pode dar errado?

Qual a frequência?

Há necessidade de ação?

Avaliação de Risco

NHS - 2008

Mapa do processo

Riscos/

perigos

Relevância/

priorização

Avaliação do risco e

necessidade de ação

Tratamento

Qual o impacto

trajetória

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Riscos: combinação de probabilidade e consequênciaTratamento

ISO 31000

ProteçãoPrevenção de dano

PrevençãoPromoção

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Teoria do Erro – Queijo suíço

Evento Adverso

As DefesasProcedimentos padronizados /diretrizes clínicasBarreiras e monitoramentosEstrutura físicaEducação/conhecimentoCultura organizacional

As Falhas

Desconhecimento do riscoFalta de padronização /diretrizes clínicasConhecimento insuficiente/inadequadoAusência de liderança definidaFalha estrutura Falta de integração entre equipe

Adaptado de James Reason, 2000

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Tratamento de Risco

Ação de evitar o risco ao se decidir não iniciar ou descontinuar a atividade que dá origem ao risco;Tomada ou aumento do risco na tentativa de tirar proveito de uma oportunidade;Remoção da fonte de risco;Alteração da probabilidade;Alteração das consequências;Compartilhamento do risco com outra parte ou partes (incluindo contratos e financiamento do risco); Retenção do risco por uma decisão consciente e bem embasada.

ISO 31000

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Processos:Limpeza, preparo, desinfecção, esterilização, armazenamento, distribuição

Área física:Área suja, limpa, preparo, armazenamento, montagem...

Tecnologias: Equipamentos, software

Infraestrutura e insumos:Energia elétrica, água, gases, ar condicionado

Pessoas:Liderança, conhecimento e habilidades, exposição a perigos

Controles e tratamentos:Monitoramento de processos e resultadosProtocolosPlanos de contingência

CME

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Hospital Sírio Libanês

464

Leitos Operacionais

(611)

132

Leitos Unidade Crítica

1.958

Internações/mês

27

Salas Cirúrgicas

(41)

2.550

Cirurgias/mês

6.012

Colaboradores

3.910

Médicos

8.500

Atendimentos/mêsPronto-Atendimento

8.700

Atendimentos/mêsOncologia

1.400 Pacientes em

tratamento/mês

442.000

Exames/mês20 mil

Pacientes/mês

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1997

•Primeira ficha

notificação ocorrência

s -Iniciativa

da enfermage

m

2002

•Programa de

Hospitais Sentinela – ANVISA.

2007

•Acreditação JCI

• Foco na qualidade

e segurança

2008

•Início notificação eletrônica 2010

•Incorporação da

classificação por tipo e por dano

2012

•Criação da Gerência de Seg.

Assistencial

2013

•Membro do Comitê Nacional

de Segurança

do Paciente

2016

•Gestão de Risco

Segurança do Paciente Linha evolutiva - HSL

Fase ProativaFase Reativa

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Avaliação de riscos

•Paciente•Áreas

•Grandes Processos

Tratamento dos Riscos

•Impacto para o paciente

•Impacto para a operação

Monitoramento dos riscos•Auditorias e

monitoramentos•Eventos notificados:

quase falhas e incidentes; ACR

HSL – modelo teórico

Remodelagem dos processos envolvidos

Reclassificação da prioridade de risco

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Remota Incomum Ocasional Frequente

Catastrófico 4 8 12 16

Grave 3 6 9 12

Moderado 2 4 6 8

Leve 1 2 3 4

Matriz de Risco

Probabilidade

Gra

vida

de/C

onse

quên

cia

Nível de Risco

Alto (8 a 16)

Moderado (4 a 6)

Baixo (1 a 3)

Ação de Controle

Objetivos e metas de redução do nível de risco devem ser estabelecidos.

Definir monitoramento onde aplicável. No mínimo uma medida corretiva

deverá ser adotada.

Procedimento e/ou normas de segurança, otimização de processos,

treinamentos e conscientização.

Nenhuma ação é requerida e não são necessários registros complementares

APR

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Mapa de Risco - Centro Cirúrgico

1

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2

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3

1

6

1

1

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Classificação de Riscos Centro Cirúrgico

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Análise Preliminar de Risco

Controle de Infecção – HSL

2015

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Perigo/Problema potencial Risco

Pro

babi

lidad

e de

oco

rrên

cia

Sev

erid

ade

/ C

onse

quên

cia

sE

scor

e fin

al d

e ris

co Tratamentos Controles

CME

Limpeza dos

equipamentos

Comprometimento da

esterilização do material 2 4 8

Manual de recomendações da CCIH,

protocolos padronizados com

procedimentos de limpeza descritos

Controle de qualidade da limpeza,

Esterilização na CME Esterilização

inadequada do material1 8 8

Manual de recomendações da CCIH,

protocolos padronizados de esterilização

Controles biológicos, químicos, físicos;

Validação periódica das autoclaves

Desinfecção de

equipamentos

Desinfecção inadequada

do material1 8 8

Manual de recomendações da CCIH,

protocolos padronizados de desinfecção

Controles químicos e físicos; Validação

periódica das termodesinfectadoras

Não cumprimento da

legislação de

reprocessamento

Reprocessamento de

materiais de uso único

com comprometimento

da esterilização e da

qualidade do produto

2 8 16

Manual de recomendação da CCIH,

Protocolos padronizados de

reprocessamento, reuniões periódicas do

comitê de processamento para revisão de

processos.

Revisão periódica de processos nas

reuniões do comitê de

reprocessamento.

Armazenamento de

material estéril

Comprometimento da

esterilização por

armazenamento

inadequado e

manipulações

1 4 4

Manual de recomendação da CCIH,

Protocolos padronizados de

armazenamento de materiais estéreis,

treinamento da equipe, disponibilidade de

área adequada para armazenamento.

Sem controle

Paciente operado com

suspeita de doença

priônica

Esterilização

inadequada e

transmissão de príons 1 16 16

Manual de recomendações da CCIH,

Protocolos padronizados quanto à conduta

em caso de suspeita de doença priônica,

como o uso de materiais descartáveis

Monitoramento diário dos pacientes

em isolamento e acompanhamento

dos resultados dos exames dos casos

suspeitos e confirmados

Análise Preliminar de Risco – Controle de Infecção2015

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2

4

6

8

10

12

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16

18

Reprocessamento

de materiais de

uso único

Contaminação

com príons

Limpeza

inadequada

Esterilização

inadequada

Desinfecção

inadequada

Armazenamento

inadequado e

manipulações

Avaliação de Risco - CME

Controle de Infecção

2015NPR%

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Processo 2010 2011 2012 2013 2014/15

Identificação de pacientes

233 105 40 - 36

Uso de Medicamentos

3536 (1ª)2683 (2ª)

2166 NR 19281597 M1101 E

PM- PEP2323

Cirurgia Segura 3610 2461 1449 1567

Infecção Cirúrgica 1064 1088 703 - 834

Infecção relacionadaa CVC

1367 - 1361

Admissão no CC 1725 656 504

Análises de Falhas – metodologia FMEA

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%

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12

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alta precoce sala

antibioticoprofilaxia

intercorrência clínica

contagem de gaze/compressa

acesso via respiratória

alergia não sinalizada

falta/falha de materiais

ar condicionado

contaminação

time out

materiais

posicionamento

exame não disponível

extubação precoce

dificuldade na extubação

equipe incompleta

atraso início cirurgia

ausência de anestesista

equipamento

documentação incompleta

demarcação

energia elétrica

tricotomia inadequada

hemotranfusão

Cirurgia S

egura -Avaliação de R

isco P

areto: fase intra-operatória R

eavaliação jan/2016

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75

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45

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0

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Prevenção de Infecção do Local Cirúrgico Análise de Risco (FMEA) - falhas

fase trans-operatório Revisão 2016 %RPN

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69

2

18

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16

16

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11

9

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10

4

7

1

5

2

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8

1

1

6

1

2

2

4

5

5

2

1

7

1

2

1

1

1

6

Circunstância de Risco/ Quase-falha

UPP e lesões de pele

Procedimentos Médicos

Exames Diagnósticos

Procedimentos Administrativos

Material e consignados

Intercorrências perioperatória

Informação/documentação

Procedimentos de Enfermagem

Contagem de compressas

Terapia Medicamentosa - Falha

Terapia Medicamentosa - Quase Falha

Outras Ocorrências

Sondas e cateteres

Demarcação

Flebite

Reação Adversa Medicamentosa

Equipamento

Identificação de Paciente

Dano ao Paciente

Centro Cirúrgico

Notificações de Eventos

Jan a Jun 2016

Nenhum

Leve

Moderado

Grave

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Acidentes Biológicos 2015 e 2016 (jan a jul)Centro Cirúrgico

n Perfuro cortante

Contato respingo/secreção

2015 10 8 2

2016(Jan a Jul) 6 5 1

CME = 31% durante desmontagem de sala cirúrgica

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Agente da lesão acidentes Biológicos 2015 e 2016 (ja n a jul) Centro Cirúrgico

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Causa dos acidentes Biológicos Centro Cirúrgico

2015 e 2016 (jan a jul)

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Por hoje é só!!!!!

ObrigadaVera Lúcia Borrasca

Gestão de [email protected]