1. Biblioteca Virtual do NEAD/UFJF AMBIENTES VIRTUAIS DE
APRENDIZAGEM: CONCEITOS E ESTRATGIAS DE COMUNICAO 36
2. Biblioteca Virtual do NEAD/UFJF PrezadoCursista,
Estetextoabordarestratgiasdecomunicaoemambientesvirtuais.Daremosnfasea
importnciadainteraoprofessor/aluno;discussosobrearazodesepromovera
motivaodoalunonaEaDeaquestodasestratgiasdemotivaodoalunoem
aprendizagemcolaborativa. AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM:
CONCEITOS E ESTRATGIAS DE COMUNICAO Luciene Domenici Mozzer 1
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, muda-se o ser, muda-se a
confiana; todo mundo composto de mudana, tomando sempre novas
qualidades (...). (Cames) Atualmente, estamos vivenciando um tempo
de grandes informaes tecnolgicas que esto ao alcance de qualquer
pessoa. Desde que a Internet se popularizou e devido ao grande
avano da EaD, faz-se necessrio implementar ferramentas pedaggicas
que possibilitem uma maior interao entre aluno e professor,
tornando a ligao entre ambos mais estreita. Com o avano da EaD,
formaram-se as comunidades virtuais de aprendizagem. Para atingir
seus objetivos educacionais, essas comunidades necessitam de
princpios de comportamento que favoream a aprendizagem, como a
construo coletiva e a existncia de interesse mtuo, assim como de
regras de resoluo de conflitos, permitindo que as simples agregaes
eletrnicas de pessoas tornem-se uma comunidade virtual de
aprendizagem. Para facilitar a criao das comunidades, surgiram
diversos softwares de agregao pessoal. Muitos desses softwares
trazem consigo discusses pedaggicas para o desenvolvimento de
metodologias educacionais utilizando canais de interao,
possibilitando fcil manuseio e controle de aulas, discusses,
apresentaes e outras atividades de forma virtual. Neste texto,
vamos refletir sobre os conceitos de ambientes virtuais, a
aprendizagem colaborativa e as formas de interao entre professor e
aluno na EaD, em ambientes colaborativos de aprendizagem. Vamos
explorar o papel do tutor quanto ao incentivo interao entre alunos
num grupo e a motivao dos mesmos em ambientes colaborativos de
aprendizagem. Temos como principais objetivos: conceber estratgias
pedaggicas para incentivar uma aprendizagem colaborativa, em
ambientes virtuais de aprendizagem; descrever a importncia da
interao professor/aluno, para o sucesso da aprendizagem on-line. 1
Ps-graduada em Informtica na Educao/UFLA; Ps-graduanda em EAD/UNB.
Supervisora do Suporte Pedaggico em Tecnologia Educacional do
Instituto Metodista Granbery/Juiz de Fora. 38
3. Biblioteca Virtual do NEAD/UFJF 1. AMBIENTES VIRTUAIS DE
APRENDIZAGEM E APRENDIZAGEM COLABORATIVA Vamos comear nosso estudo,
refletindo, de maneira simples, sobre os conceitos de ambientes
virtuais e de aprendizagem colaborativa, pois no podemos falar de
estratgias de comunicao on line, sem antes conhecermos a origem
desses temas. Sabe-se que os ambientes de aprendizagem on line se
caracterizam como cooperativos, automatizados e interativos,
pressupondo a presena de diversos autores como professor/ aluno;
professor/equipe; professor/grupo de alunos. Sabemos que a EaD est
inserida dentro deste contexto de ambientes virtuais. Portanto, um
processo que enfatiza a construo e a socializao do conhecimento,
assim como a operacionalizao dos princpios educacionais. Os
ambientes virtuais de aprendizagem so facilitadores para a educao
distncia. Logo, esses ambientes permitem uma interao assncrona e
sncrona entre alunos e professores tutores, atravs de ferramentas
que variam de acordo com cada ambiente. Com os ambientes virtuais
surgem as comunidades virtuais de aprendizagem e, conseqentemente,
a aprendizagem colaborativa. Mas, o que caracteriza as comunidades
virtuais e colaborativas? Vimos anteriormente que os ambientes
virtuais priorizam a socializao e a construo do conhecimento. Desse
modo, esse processo fez com que surgissem as comunidades virtuais,
organizadas em torno do mesmo interesse e finalidade compartilhados
por pessoas. Para Rommel Melgao (2005): Esse novo sistema de
comunicao pode abarcar e integrar diferentes formas de interesses,
valores e imaginaes, inclusive a expresso de conflitos. As
comunidades colaborativas se caracterizam pela afinidade de
interesses, proporcionando ao aluno uma interao entre pessoas com
diferentes entendimentos, pontos de vista alternativos e
habilidades complementares. Os membros do grupo tm a oportunidade
de buscar em conjunto, idias, informaes e referncias para auxiliar
na resoluo de problemas. Outro fator importante em relao s
comunidades colaborativas o fato de que o grupo pode gerar
alternativas mais criativas, levando em conta as caractersticas de
cada uma dentre as vrias existentes, selecionando variveis e
tomando decises mais concretas. Apesar das vantagens, no podemos
deixar de ressaltar que trabalhar em grupo demanda um grande
empenho de seus membros. Por isso, um coordenador se faz necessrio.
Para coordenar o grupo, preciso ter acesso a informaes sobre os
acontecimentos de forma a possibilitar a organizao dos
procedimentos, favorecendo a cooperao e conseqentemente a
aprendizagem efetiva. Observamos que as comunidades colaborativas
se destacam pela estratgia de ensino, nas quais os alunos, de vrios
nveis, trabalham juntos, tendo uma nica meta, 39
4. Biblioteca Virtual do NEAD/UFJF possibilitando alcanar nveis
qualitativos mais elevados em contedo e proporcionando um
aprendizado melhor. Dentro desta perspectiva, destaca-se a
aprendizagem colaborativa, que se fundamenta na participao ativa,
tanto dos alunos como dos professores, onde o conhecimento visto
como uma construo social e cujo objetivo proporcionar uma
aprendizagem interativa, colaborativa, rica em possibilidades,
propiciando o crescimento do grupo. Por meio deste enfoque, podemos
perceber que a principal caracterstica dessa aprendizagem a
possibilidade de contato com um grupo diversificado de colegas,
onde todos podem colaborar na construo do conhecimento de um
determinado assunto. Neste sentido, a aprendizagem colaborativa
definida como sendo espaos compartilhados de convivncia que do
suporte construo, insero e troca de informaes pelos participantes
visando construo social do conhecimento. Para Vigotsky, a colaborao
entre alunos ajuda a desenvolver estratgias e habilidades gerais de
solues de problemas pelo processo cognitivo implcito na interao e
na comunicao. Para encerrar esta seo, ressaltamos que,
pedagogicamente, este sistema colaborativo de aprendizagem bem como
os ambientes virtuais de aprendizagem atende competncias e
habilidades, tais como: conhecimento compartilhado; autoridade
compartilhada entre professores e alunos; aprendizagem mediada
pelos autores; valorizao das diversidades e das diferenas e a
construo de significaes no processo de aprendizagem. Portanto,
devem ser pblicos e democrticos, proporcionando a construo social
do conhecimento. 2. PAPEL DO PROFESSOR/ALUNO EM AMBIENTES VIRTUAIS
DE APRENDIZAGEM Como observamos no captulo passado, os ambientes
virtuais de aprendizagem e a aprendizagem colaborativa so
importantes na modalidade de EaD. Veremos, agora, o papel do
professor e dos alunos nestes processos de aprendizagem e como se d
esta interao. Com o surgimento da EaD, o papel do professor se
multiplicou, apresentando diferenas e exigindo uma grande
capacidade de adaptao e de criatividade diante de novas situaes,
propostas e atividades. Segundo Belloni (2006), as funes do
professor, na modalidade de EaD, so analisadas da seguinte forma:
professor formador: orienta o estudo e a aprendizagem; corresponde
funo pedaggica do professor no ensino presencial; professor
pesquisador: pesquisa e atualiza, refletindo sua prtica; professor
tutor: orienta seus alunos nos estudos, de acordo com as
disciplinas de sua responsabilidade; 40
5. Biblioteca Virtual do NEAD/UFJF professor tecnolgico
educacional: responsvel pela organizao pedaggica de contedos e
adequao dos mesmos aos suportes tcnicos; professor recurso: presta
apoio ao tutor nas respostas e dvidas durante a disciplina;
professor monitor: coordena e orienta os alunos nas atividades
presenciais. Diante deste quadro, percebemos como que o papel do
tutor complexo, pois atua nas funes de transmissor de conhecimento,
organizador, orientador e facilitador no processo de aprendizagem
do aluno, isto , um gestor de informaes, onde o aluno ter acesso as
mais diferentes formas de aprendizagem, tornando-a dinmica e
atrativa. Ento, conclumos que a relao professor/aluno dever ser de
troca e interao, tendo como meta o crescimento em conjunto, porm de
aprendizados individualizados. Diante desta perspectiva, o aluno
passa a ser sujeito de sua prpria aprendizagem, desafiando novos
paradigmas de ensino, centrado no professor, passando a se
desenvolver em ambientes colaborativos e de crescimento mtuo,
tornando-se um aprendiz autnomo. A aprendizagem autnoma facilita e
engrandece o processo de aprendizagem, pois s aprendemos o que
desejamos. Os erros so contribuies que se agregam aos novos
conhecimentos e, atravs de descobertas, os alunos identificam seus
pontos falhos e so conduzidos de forma prazerosa aos acertos e ao
crescimento de novas aprendizagens. 3. IMPORTNCIA DE MOTIVAR O
ALUNO NA EAD A motivao sempre foi um ponto importante no processo
educacional. Na EaD, no poderia ser diferente, pois o processo de
ensino-aprendizagem mediado pela tecnologia. Isso faz com que o
aluno e o professor tenham que se adaptar a uma nova postura e
metodologia de ensino, interferindo diretamente no aspecto
emocional de ambos.
Paraapsicanlisefreudiana,amotivaotemseusprincpiosfundamentadosemseispontos.
Destacamosalguns: todocomportamentomotivado;
amotivaopersisteaolongodavida;
osmotivosverdadeiramenteatuantesseroinconscientes;
amotivaoseexpressaatravsdatenso. Como a EaD est diretamente ligada
a motivao, de suma importncia que o professor que for trabalhar na
modalidade conhea esses princpios, pois assim poder traar melhor
sua estratgia de motivao. 41
6. Biblioteca Virtual do NEAD/UFJF A motivao na EaD
imprescindvel no processo de aprendizagem do aluno, pois ela
contribui para que o estudante alcance suas metas, satisfazendo
suas necessidades individuais. Como vimos anteriormente, o papel do
aluno na EaD tem mudado em cursos on-line, deixando a posio passiva
na aprendizagem e assumindo a postura de responsvel por sua prpria
aprendizagem, construindo conhecimento atravs do trabalho
individual, grupal e na relao com os professores. Como ser, ento,
esta relao professor aluno? Vamos denominar a partir de agora o
professor de tutor. A ligao aluno-professor um ponto chave da EaD,
pois o tutor responsvel por guiar, orientar e apoiar o aluno no
processo de aprendizagem. O tutor inicia o processo de formao de
seus alunos na direo da construo da autonomia, criando, a todo
instante, possibilidades de aprendizagem. Para a Prof Dr Maria do
Socorro Emerenciano, da UCB, preciso implementar estratgias
motivacionais que auxiliem a aprendizagem do aluno. Segundo a
Professora, este processo dever ter os seguintes pontos de
referncia: valorizao das iniciativas dos alunos; devoluo das
sistematizaes de aprendizagem no tempo estabelecido; indicao das
leituras complementares; estmulo ao posicionamento do aluno; auxlio
nas interpretaes de algum contedo; criao de um clima propcio para
que se problematize o estudado; propiciao situaes que estimulem a
reciprocidade entre os alunos e tutores; estmulo ao aluno na
interao com o outro; uso de vrios recursos para auxiliar na
interpretao dos contedos. Ferreira (1985) faz referncia motivao
ressaltando que: Se em todo processo de aprendizagem ela
determinante, no caso do ensino distncia, torna-se mesmo, um fator
imprescindvel para seu xito. Ela conclui tambm que o interesse que
o adulto tem e mantm na atividade desenvolvida o motor que conduz o
processo. O aluno adulto, no obrigado a estudar, se o faz
simplesmente por estar motivado. Assim, podemos analisar que se
torna essencial conhecer as motivaes e sua influncia sobre o aluno,
pois, assim, fica mais fcil elaborar o material didtico e a conduo
dos cursos on-line. Antes de prosseguirmos para a prxima etapa do
nosso estudo, ressaltamos a importncia do professor se adaptar ao
seu novo papel, rompendo os velhos paradigmas educacionais e
assumindo uma postura condizente com o novo aluno, procurando
motiv-lo sempre, uma vez que, desse modo, contribuir para que o
mesmo atinja seus objetivos educativos, ligados s suas necessidades
pessoais e sociais. 42
7. Biblioteca Virtual do NEAD/UFJF 4. ESTRATGIAS DE MOTIVAO NA
EAD Vimos, at aqui, toda uma srie de aspectos sobre os ambientes
virtuais, a aprendizagem colaborativa, as novas competncias do
professor e do aluno e, ainda, sobre a importncia da motivao em
cursos on-line. Agora, como colocar em prtica tudo o que
refletimos? Qual a melhor estratgia para motivar os alunos? Ensinar
na Ead um desafio a ser vencido a cada instante pelo professor.
Para Schrum e Hong (2002), existe um conjunto de critrios que,
quando aplicado na EaD, permite ao aluno alcanar experincias de
aprendizagem positivas e com sucesso. Tais critrios so destacados
abaixo: acesso s ferramentas; experincias tecnolgicas; preferncias
de aprendizagem; hbitos e capacidades de estudo; objetivos e
propsitos pr-determinados; fatores de estilo de vida, que
influenciam a aprendizagem; caractersticas pessoais. A maioria dos
alunos de EaD tem uma caracterstica fundamental que est ligada
diretamente com o comprometimento com a aprendizagem. Isto faz com
que tenham capacidade de trabalhar e estudar de forma independente,
com autodisciplina e perseverana. Para que esses fatores se
desenvolvam plenamente preciso que sejam motivados a fim de
prosseguirem com o crescimento do processo ensino-aprendizagem. Um
dos primeiros pontos que o tutor precisa ter claro so os fatores
que motivam o aluno a ingressar na EaD. Para Lieb (1991), existem
alguns fatores que influenciam o aluno a ingressar na EaD,
levando-o a se motivar. 43
8. Biblioteca Virtual do NEAD/UFJF Ressaltamos abaixo esses
fatores: Novos relacionamentos; Relacionamento Amizades novas;
social Necessidade de novas associaes. Realizao prpria; Bem-estar
Necessidade de ajudar o outro; social Participao de trabalhos em
grupo. Promoo no trabalho; Segurana profissional; Adaptao s mudanas
no emprego; Necessidade de manter Competncias antigas;
Desenvolvimento Contato com coisas novas; pessoal Estmulo para se
livrar da rotina diria. Auto-estima; Autoconhecimento; Explorao de
uma rea de interesse pessoal. Aprender sempre; Interesse Buscar
novos conhecimentos; cognitivo Satisfazer um mente inquiridora;
Estar atualizado. Cursos de pequena durao; Desenvolvimento
Reciclagem dentro da rea de atuao; profissional Educao profissional
continuada; Interao com informaes novas dentro da rea de atuao.
Todos esses pontos vo contribuir para o professor traar a melhor
estratgia para motivar seu aluno. Na EaD, as opes para interagir
com o aluno so, muitas vezes, determinadas pelos administradores,
pois dependem das ferramentas disponveis para trabalhar. Ao
planejar uma estratgia de interao com aluno, necessrio que o tutor
tenha bem claro o que os alunos esperam dele, como por exemplo:
obter do tutor respostas para as questes sobre o curso; descobrir
como podem ser bem-sucedidos no curso e no exame; obter do tutor
informaes complementares sobre o curso. Ao planejar a estratgia de
motivao que melhor vai se adequar ao grupo de alunos, fundamental
que o tutor pense em etapas, observando os seguintes pontos:
preparar o caminho para aprendizagem, incluindo atividades em grupo
destinadas a complementar os objetivos do curso; permitir
estratgias que auxiliem os alunos a alcanarem seus objetivos; e,
por fim, promover uma avaliao de aprendizagem em grupo. Na EaD, no
existem regras para motivar, pois so muitos os fatores que
interferem neste processo. Existem, sim, pontos observveis que,
indiretamente, vo nortear o tutor na construo deste processo de
motivao. preciso que o tutor observe as etapas do processo e as
questes que iro justificar as suas aes. 44
9. Biblioteca Virtual do NEAD/UFJF Alguns autores destacam
pontos fundamentais neste processo. Abaixo, o quadro destaca as
fases do planejamento, bem como as etapas que o tutor dever levar
em conta ao pensar na motivao da turma. Fase do Etapas do Perguntas
que o tutor dever fazer Planejamento Planejamento para si prprio
Quais as necessidades dos Como posso incentivar alunos a se alunos
em relao a envolverem no grupo? conhecimentos especficos,
incentivos e confiana. Que atividades de preparao seriam Preparao
adequadas ao grupo? Identifique a forma com Quais as questes ou
preocupaes que a atividade se que os alunos podero ter sobre esta
relaciona com os materiais parte do curso? do curso e as questes
relacionadas ao material. Defina os objetivos Qual a vantagem dessa
sesso para a separados por sesso ou aprendizagem? atividades,
considerando a Atividades necessidade do aluno Como responder
pergunta do e nesta fase. aluno? concepo Estabelea objetivos O que
o aluno precisa saber nesta especficos. etapa da aprendizagem? Qual
a melhor maneira de se alcanar Determine qual atividade este
objetivo? melhor se adequa aos objetivos propostos. Qual atividade
melhor se adequa ao objetivo proposto? Quais so os incentivos
eficazes para Definir a melhor estratgia os alunos? Estratgias a
utilizar, de forma a 1. Discusso, tarefas de grupo; de incentivar
os alunos na 2. Melhoramento da aprendizagem; promoo interao. 3.
Oportunidades de aplicao da aprendizagem. Fonte: INED (Instituto
Nacional de Educao Distncia) Enfim, prezado Cursista, podemos
concluir nosso estudo, destacando que o tema motivao exerce um
papel importante na educao on-line. Por isso, o tutor tem a tarefa
de proporcionar situaes favorveis para que o aluno aprenda,
apropriando-se de todas as ferramentas disponveis para facilitar a
interao. Como vimos, o professor no mais um mero transmissor de
informaes, e, sim, um agente que deve saber propor o conhecimento,
oferecendo mltiplas informaes, de forma a contribuir com o processo
ensino- aprendizagem. O tutor deve sempre buscar a autenticidade de
seus atos pedaggicos, rompendo velhos paradigmas, sem receio de
inovar, investindo na construo de uma relao de respeito e confiana,
visando a superao dos obstculos encontrados pelo aluno. 45
10. Biblioteca Virtual do NEAD/UFJF Para este texto consultamos
BELLONI, Maria Luiza. Educao distncia. 4. ed. Campinas. Autores
Associados, 2006. BARBOSA, Rommel Melgao. Ambientes virtuais de
aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2005. EMERENCIANO, Maria do
Socorro J.; SOUSA, Carlos Alberto Lopes de; FREITAS, Lda Gonalves
de. Ser presena como educador, professor e tutor. Disponvel em:<
http://www.ricesu.com.br/colabora/n1/artigos/n_1/id02.pdf >.
Acessado em agosto de 2008. FERREIRA, Maria Lusa Ribeiro. A Motivao
nos adultos: fator fundamental de aproveitamento no ensino a
distncia. In: SINAL - Revista do Instituto Portugus de Ensino a
Distncia, Nmero 1, Julho/Agosto/Setembro 1985. MACHADO, Liliana. O
papel da tutoria em ambientes de EaD. Disponvel em: