II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã
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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Câmpus de Tupã
Anais do II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã
Tupã Câmpus Experimental de Tupã
2013
II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã
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Comissão Organizadora do EPECT
Sandra Cristina de Oliveira
Presidente
Danilo Florentino Pereira Vice-Presidente
Clodoaldo Isao Yazawa
Roberto Correa Scienza
Sérgio Silva Braga Junior
Editoração
Clodoaldo Isao Yazawa
Eliana Kátia Pupim
Thiago Carvalho Cambaúva
ENCONTRO DE PESQUISA E EXTENSÃO DO CÂMPUS DE TUPÃ (2., Tupã- SP, 2013)
Anais do II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã-SP, 8 de novembro de 2013 / Organizado pela Comissão Organizadora do EPECT. – Tupã-SP: EPECT, 2013.
49 f.
ISBN: 978-85-6773-00-8
1. Pesquisa Acadêmica – Comunicação. 2. Extensão Universitária - Comunicação. 3. Divulgação Científica. I. Comissão Organizadora do EPECT. II. Anais do II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã.
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SUMÁRIO VoluntárioS.A.: fatores motivacionais que levam os discentes de cursos superiores a se envolverem em ações voluntárias. ............................................................................................................................................ 7 Marilia Paschoalotti Martinelli, Beatriz Vieira de Brito, Cristiane Hengler Corrêa Bernardo, Ana Elisa Bressan Smith Lourenzani. Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração. [email protected] Análise da variação do custo da cesta-básica no município de Tupã-SP, entre 2010-2013. ......................... 8 Jéssica Bruvers, Wagner Luiz Lourenzani, João Guilherme de Camargo Ferraz Machado, Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração, e-mail: [email protected], Bolsa BAAE II. Contribuições ao bem estar na Terceira idade por meio do projeto de extensão UNATI/ Campus de Tupã. ........................................................................................................................................................................... 9 Lais de Magistris Martins Andrade, Giuliana Aparecida Santini Pigatto (O), Pedro Fernando Cataneo (C), Ariella Lopes Amaral Costa (C), Felipe Grassi Umberto (C), Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração, [email protected], BAAI I. Cine Empreendedor: articulando teoria e prática. ......................................................................................... 10 Letícia Flore Junqueira, aluna-autora, Cristiane Hengler Corrêa Bernardo, orientadora. Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração, [email protected] PIBIC S/B Parceria educacional entre Escola Estadual Índia Vanuíre, CRAS e Cursinho 180º com o Programa de Educação Tutorial (PET) da UNESP Campus de Tupã. ..................................................................................... 11 Liria Yukari Yamada, Timóteo Ramos de Queiroz, Amanda Di Paula Rodrigues,Talita Nardi, Thábata Carrion Mendes de Oliveira, Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração, [email protected] (Bolsista PET). Atuação “180 graus”. ....................................................................................................................................... 12 Lucas Aranha Fialho ([email protected]), Daniel Hideo Kawasaki ([email protected]). Gessuir Pigatto ([email protected]). Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração. VoluntárioS.A.: fatores motivacionais que levam os discentes de cursos superiores a se envolverem em ações voluntárias. ............................................................................................................................................ 13 Marilia Paschoalotti Martinelli, Beatriz Vieira de Brito, Cristiane Hengler Corrêa Bernardo, Ana Elisa Bressan Smith Lourenzani. Câmpus da Unesp de Tupã. Curso de Administração. [email protected] Projeto CoDAF – Criando opções para o desenvolvimento de competências digitais em agricultores familiares. ......................................................................................................................................................... 14 Thiago Talon de Oliveira Carreira, Pedro Henrique dos Santos Bisi, Fábio Mosso Moreira e Fernando de Assis Rodrigues (autores), Ricardo Cesar Gonçalves Santana (orientador), Campus de Tupã, Administração, [email protected]. PROEX. O perfil recente da terceira idade no Brasil. ................................................................................................... 15 Carla Regina Baptista Castelan, Giuliana Aparecida Santini Pigatto (O), Pedro Fernando Cataneo (C), Vinícius Cainelli (C), Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração, [email protected], BAAE II. REAP: os caminhos iniciais percorridos e suas ações no extremo oeste do Estado de São Paulo. ............... 16 Larissa Albuquerque de Castro, Angélica Góis Morales, Kimberli Terumy Sato, Guilherme de Andrade Ussuna, Evilin Nataly Orestes Magalhães, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Campus de Tupã, Administração, [email protected], bolsista da PROEX-BAAE II
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Comunicação e Meio Ambiente: Relatos de Experiência do Programa Olhar Ambiental. ........................... 17 Luana Ferreira Pires, Lucas Balthazar Etruri, Laiz Eritiemi de Moura Hiraga , Angélica Góis Morales, Cristiane Hengler Corrêa Bernardo, Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração, lua na f.p@hotma il.com Bolsa: PROEX (BAAE I e II). UNATI – Empreendedorismo. .......................................................................................................................... 18 Lucas Aranha Fialho ([email protected]), Amanda Di Paula Rodrigues ([email protected]), Lucas Aparecido Martins Frühling ([email protected]), Charles Angelo de Oliveira ([email protected]). Timóteo Ramos Queiroz ([email protected]). Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração. Bolsistas de extensão. A internacionalização sob o contexto da Distância Psíquica. ........................................................................ 19 Andrei Golfeto do Santos (A), Giuliana Aparecida Santini Pigatto (O), Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração, Administração, [email protected], PIBIC/reitoria.
Aplicação do método VSM em um processo produtivo de estamparia automotiva. ................................... 20 Bruno Henrique Rodrigues ([email protected]), Filipe Bueno Teixeira ([email protected]), Wilson Levi Palma ([email protected]), Faculdade de Jaguariúna, Engenharia de Produção. Eduardo Guilherme Satolo ([email protected]), Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração. Estratégias de internacionalização de empresas brasileiras: contribuições teóricas. ................................... 21 Fernanda Bergamo Calderari, Giuliana Aparecida Santini Pigatto (O), Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração, nanda_bergamo@hotmail.
Inovação ambiental no setor de serviços: a redução no consumo de água e o seu impacto no desempenho econômico. ....................................................................................................................................................... 22 Gustavo Antiqueira Goes, UNESP, Campus de Tupã-SP, [email protected], Karoline Ferreira Kinoshita, REGES, Universidade Estadual Paulista, Campus de Dracena, [email protected], Angélica Góis Morales, UNESP, Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração, [email protected] Canal de Distribuição no Setor de Serviço de Alimentação: análise do relacionamento comercial das empresas de food service (restaurantes) e seus fornecedores de hortaliças. .............................................. 23 Gustavo Oliveira Lemos (A), Gessuir Pigatto (O), Campus Experimental de Tupã, Curso de Administração, [email protected]. PIBIC/Reitoria Consumo de produtos verdes no varejo supermercadista: a intenção de compra versus a compra declarada. ........................................................................................................................................................................... 24 Jaqueline Caleiras Magalhães, Sergio Silva Braga Junior (orientador), Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração, [email protected]. Caracterização da certificação orgânica no Brasil. ......................................................................................... 25 Jéssica de Fátima Coltro, Andréa Rossi Scalco , Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração. Email: [email protected]. Bolsa FAPESP.
Os meios de comunicação como instrumentos para a escolha da Instituição de Ensino Superior. ........... 26 Jéssica dos Santos Leite Gonella; Cristiane Hengler Corrêa Bernardo; Diego Cassiano Silveira Costa, Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração, [email protected] PIBIC, S/B. Análise descritiva comparativa do perfil socioeconômico dos produtores rurais dos assentamentos do município de Rancharia-SP. ............................................................................................................................. 27 Luana Possari Maziero, Sandra Cristina de Oliveira, Leonardo de Barros Pinto, Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração, [email protected], FAPESP.
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Software de avaliação da massa corporal de quaisquer rebanhos bovinos utilizando sistemas fuzzy. ....... 28 Luana Possari Maziero, Luís Roberto Almeida Gabriel Filho, Fernando Ferrari Putti, Camila Pires Cremasco. Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração o, [email protected]. FAPESP. Comercialização de produtos pela agricultura familiar no município de Tupã/SP ............................ 29 Mara Elena Bereta de Godoi Pereira (autora), Ana Elisa Bressan Smith Lourenzani (orientadora), Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração, [email protected].
Análise das vantagens econômicas e ambientais através da logística reversa para varejo supermercadista. ........................................................................................................................................................................... 30 Renata Borini Marcondes e Santos, Sergio Silva Braga Junior (orientador), Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração, [email protected]. Estudo sobre o uso adequado dos computadores por educadores em sala de aula. .............................. 31 Rodrigo da Silva Costa, Eliane Vendramini de Oliveira, Presidente Prudente – SP, Faculdade de Tecnologia (FATEC), [email protected]. Ajuste de valores de corrente e potência geradas por sistemas solares fotovoltaicos utilizando curvas com diferentes graus de pertinência de conjuntos fuzzy. ...................................................................................... 32 Anderson Magalhães Freitas, Luís Roberto Almeida Gabriel Filho, Camila Pires Cremasco, Daniel Vias Neto, Fernando Putti– Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração – [email protected] Serviços de alimentação de rua: estrutura de custos na street food. ........................................................... 33 Andrei Golfeto dos Santos, Gessuir Pigatto, Câmpus de Tupã, Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração; e-mail: [email protected], bolsa PIBIC/Reitoria. Bem estar e comportamento de poedeiras em função de diferentes fontes de iluminação monocromáticas. ........................................................................................................................................................................... 34 Bartira de Oliveira Tavares, Danilo Florentino Pereira, Gabriela Fagundes da Silva, Leda Gobbo Freitas Bueno, Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração, [email protected], Bolsista de Iniciação Científica CNPq. Análise da confiabilidade de uma rede social fictícia com enfoque nas arestas. .......................................... 35 Beatriz Barbero Brigantini ([email protected]). Sandra Cristina de Oliveira ([email protected]), Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração. Bolsista da FAPESP. As relações entre a cultura organizacional e a cultura local: um estudo sobre a unidade da Petrobras na Bolívia. .............................................................................................................................................................. 37 Bruna Ferrarezi de Oliveira Brito, Renato Dias Baptista, Daiane Bueno Lyra, Universidade Estadual Paulista, Câmpus de Tupã, Administração, [email protected] Processo de internacionalização produtiva e as interfaces com a cultura: um estudo sobre a Votorantim na Bolívia. .............................................................................................................................................................. 38 Daiane Bueno Lyra. Renato Dias Baptista, Bruna Ferrarezi de Oliveira Brito, Universidade Estadual Paulista, Câmpus de Tupã, Administração, [email protected], Bolsista PROPe/Unesp Análise geométrica e diferencial de sistemas fotovoltaicos para aplicações na irrigação. .......................... 39 Daniel dos Santos Viais Neto, Luís Roberto Almeida Gabriel Filho, Camila Pires Cremasco Gabriel, Deyver Bordin. Universidade Estadual Paulista, Campus de Botucatu, Faculdade de Ciências Agronômicas, Programa de Pós Graduação em Agronomia: Irrigação e Drenagem, [email protected]. Fuzzy Energy - Sistema de avaliação da eficiência do consumo de energia elétrica. .................................... 40 Deyver Bordin, Camila Pires Cremasco Gabriel, Helenice de Oliveira Florentino Silva, Luís Roberto Almeida Gabriel Filho, Daniel Viais Neto. Universidade Estadual Paulista, Campus de Presidente Prudente, Tupã e Botucatu, e Faculdade de Tecnologia de Presidente Prudente, [email protected].
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Estimativa da volatilidade estatística do Dow Jones Industrial Average Index sob a Modelagem ARMA-ARCH. ................................................................................................................................................................ 41 Diego Garcia Angelico ([email protected]). Eduardo Yuji Nakazawa ([email protected]). Sandra Cristina de Oliveira ([email protected]). Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração. Bolsistas do PIBIC-Reitoria Influência da iluminação monocromática na preferência de poedeiras criadas em ambiente enriquecido. ........................................................................................................................................................................... 42 Gabriela Fagundes da Silva, Danilo Florentino Pereira, Bartira de Oliveira Tavares, Leda Gobbo de Freitas Bueno. UNESP, Campus de Dracena, zootecnia, gabriela,[email protected]. Bolsista PIBIC. Utilização do Facebook e Twitter pelas 50 maiores empresas do agronegócio brasileiro: uma análise comparativa dos anos 2012 e 2013. ................................................................................................................ 43 Karen Gimenez Garzon, João Guilherme de Camargo Ferraz Machado, Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração, [email protected], bolsista PIBIC/RT Levantamento das redes de educação ambiental no Estado de São Paulo. .................................................. 44 Lais Regagnan Dias, Angélica Góis Morales, Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração, [email protected], PIBIC - Reitoria Análise da educação ambiental nas empresas do setor agronegócio com certificação 14001 nos municípios de Tupã e Marília-SP. ....................................................................................................................................... 45 Matheus Prevelato Gantus, Angélica Góis Morales, Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração, [email protected], PIBIC/RT. As estratégias de gestão de pessoas utilizadas por empresas de pequeno porte pertencentes ao setor varejista do município de Tupã/SP. ................................................................................................................ 46 Rodrigo Kiyoshi Okamura Ferro, Renato Dias Baptista, Amanda Di Paula Rodrigues, Líria Yukari Yahamada, Talita de Souza Nardi, Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração, [email protected] e bolsa PET-Empreendedorismo. Medidas de centralidade na avaliação da confiabilidade de uma rede social fictícia. ................................. 47 Taiane de Paula Ferreira ([email protected]), Sandra Cristina de Oliveira ([email protected]). Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração. Bolsista do PIBIC/CNPq. Análise da confiabilidade de uma rede social fictícia com enfoque nos atores ou vértices. ........................ 48 Taiane de Paula Ferreira ([email protected]), Jessica Katty Uehara. Sandra Cristina de Oliveira ([email protected]). Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração. Bolsistas do PIBIC/CNPq e da FAPESP. Análise do perfil empreendedor em negócios independentes e franquias, utilizando a teoria de David McClelland. ....................................................................................................................................................... 49 Thábata Carrion Mendes de Oliveira¹, Charles Angelo de Oliveira, Lucas Aparecido Martins Fruhling, Lucas Aranha Fialho. Orientador: Prof. Dr. Gessuir Pigatto² Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração, ¹UNESP, Tupã-SP, Administração [email protected] (Bolsista PET) ²UNESP, Tupã-SP, Administração [email protected]
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VoluntárioS.A.: fatores motivacionais que levam os discentes de cursos superiores a se envolverem em ações voluntárias.
Marilia Paschoalotti Martinelli, Beatriz Vieira de Brito, Cristiane Hengler Corrêa Bernardo, Ana Elisa
Bressan Smith Lourenzani. Câmpus da Unesp de Tupã. Curso de Administração.
Palavras Chave: motivação, voluntariado, trabalho voluntário.
Introdução
A resolução 56⁄38, aprovada durante Assembleia
Geral da Organização das Nações Unidas, ONU, de
2002, ressalta a importância do voluntariado como
um meio para a implementação de estratégias de
redução de pobreza, desenvolvimento sustentável,
saúde, gestão de prevenção de catástrofes e
integração social. Nesse sentido, as universidades
representam um organismo de grande importância
para o trabalho voluntário no Brasil, pois por meio
dos projetos de extensão identificam novas
possibilidades e ações que propiciem para a
sociedade uma força extra para a construção de
uma sociedade mais justa. Foi acreditando nisso
que o Projeto de Extensão VoluntárioS.A. da
UNESP, Câmpus de Tupã, ganhou forma e foi
institucionalizado pela UNESP, via Pró-Reitoria de
Extensão Universitária (PROEX), sendo reconhecido
institucionalmente em 2011. Durante o recrutamento
de integrantes para o projeto, as docentes
coordenadoras sentiram a necessidade de
compreender o motivo que leva as pessoas a
aderirem ao projeto. Essa necessidade motivou a
problematização que teve como resultado o
presente artigo: qual a motivação que leva o
estudante de graduação em administração ao
trabalho voluntário?
Objetivos
Analisar os fatores que influenciam a motivação dos
estudantes de graduação em administração a
aderirem ao VoluntárioS.A.
Material e Métodos
Para realização deste projeto, utilizou-se de
pesquisa bibliográfica e questionário estruturado
composto por oito questões fechadas, referentes à
motivação dos entrevistados em fazer parte do
Projeto VoluntárioS.A. Foram ouvidos 32 integrantes
aprender e/ou desenvolver conhecimentos e
habilidades, na ampliação ou manutenção de um
círculo social, nos benefícios para a carreira e, por
fim, na própria autoestima e valorização do ego.
Resultados e Discussão
Observou-se que 99,9% dos respondentes
participam de trabalhos voluntários como desejo da
construção de uma sociedade melhor, que, segundo
Garay (2001), é a vontade de ser útil, de sentir-se
importante, de fazer o bem. Sendo assim, o trabalho
voluntário está quase sempre ligado a valores
religiosos, à caridade e ao assistencialismo.
Figura 1. Fatores motivacionais para a realização de trabalho voluntário.
Conclusões
Conhecer a motivação que leva o voluntariado a
aderir ao projeto foi fundamental para a sua gestão
considerando ainda as estratégias de atração de
novos voluntários. A resposta escolhida demostra
que o perfil do voluntário do projeto de extensão
VoluntárioS.A. tem sua motivação voltada para o
altruísmo, mas também para a valorização do ego
ao passo que estará colaborando com uma
sociedade melhor. Essa afirmação reflete o
interesse de estar envolvido em uma parcela da
sociedade capaz de promover mudanças.
Agradecimentos
Agradecemos às nossas orientadoras e à Unesp, Câmpus de Tupã.
do projeto. Para estruturar o questionário a pesquisa
baseou-se na concepção do conceito funcionalista
proposto por Clary et al. (1998) de que a motivação
que leva ao trabalho voluntário pode ser encontrada
no altruísmo do voluntário, na oportunidade de
GARAY, A. B. S. Voluntariado empresarial: modismo ou elemento estratégico para as organizações. Revista de Administração, São Paulo, v. 36, n. 3, p. 06-14, 2001.
CLARY, E.G. et al. Understanding and assessing the motivations of volunteers: A functional approach. Journal of Personality and Social
Psychology,74(6), 1516-1530. 1998.
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Análise da variação do custo da cesta-básica no município de Tupã-SP, entre 2010-2013.
Jéssica Bruvers, Wagner Luiz Lourenzani, João Guilherme de Camargo Ferraz Machado, Campus
Experimental de Tupã, Curso de Administração, e-mail: [email protected], Bolsa BAAE II.
Palavras Chave: cesta básica, índice de preço.
Introdução
O projeto de pesquisa e extensão “Cesta Básica”
analisa e divulga, semanalmente, a evolução dos
custos da cesta básica no município de Tupã-SP, de
acordo com a metodologia DIEESE/PROCON,
buscando construir índices de preços. Com o
conhecimento destes preços, os consumidores
podem rever suas estratégias de compras nos
supermercados, podendo ter vantagens do ponto de
vista econômico.
É possível verificar que o ICBT apresentou taxas menores do que os outros índices de inflação (IPCA e IGPM) até out/ 2012. Entre out/2012 e jul/2013 o ICBT superou os demais índices. A partir de jul/2013 o ICBT voutou a ficar a baixo dos outros índices. O Gráfico 2 revela os dados obtidos pela análise de regressão realizadas para os índices em estudo.
Objetivos
O objetivo foi avaliar a variação mensal do Índice da
Cesta Básica de Tupã (ICBT), entre 2010 e 2013, e
compará-la com os principais índices de preços
adotados pela economia nacional: Índice Nacional
de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e Índice
Geral de Preços do Mercado (IGPM).
Material e Métodos
Gráfico 2: Regressão Linear do ICBT, IPCA e IGPM.
Os dados utilizados foram aqueles obtidos nos
registros semanais dos custos da cesta básica de
Tupã-SP, entre os meses de Outubro/2010 e
Setembro/2013. O ICBT foi calculado tomando
como base o mês Outubro/2010. Tal índice foi
comparado com o IPCA e o IGPM. As tendências
desses índices foram obtidas e analisadas, a partir
de uma análise de regressão do tipo linear1.
Resultados e Discussão
O Gráfico 1 mostra a evolução das variações mensais dos índices ICBT, IPCA e IGPM.
25,00%
20,00%
15,00%
10,00%
5,00%
0,00%
-5,00%
A partir dos coeficientes de determinação (R2)
verifica-se que o modelo linear utilizado é de boa qualidade para o estudo. No cálculo realizado para a Taxa Média de Crescimento Mensal, tem-se que o ICBT obteve um valor de 0,69%, revelando uma taxa de crescimento maior em relação aos demais índices. O IPCA e o ICPM obtiveram 0,48% e 0,49%, respectivamente.
Conclusões
O ICBT é um índice de preços que acompanha a evolução do preço de uma cesta de produtos. Nos últimos 3 anos o IBCT apresentou uma tendência de crescimento mais acentuada que os índices IPCA e IGPM, tornando-o um indicador com maior pressão inflacionária.
Agradecimentos
Agradecemos à Pró-Reitoria de Extensão da
UNESP, pela bolsa BAAE II.
1 MENDES, Judas T.G.; JUNIOR, João B. P. Agronegócio: uma
abordagem econômica. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
Cesta Básica IPCA (%) IGPM (%)
Gráfico 1: Variação dos Índices Cesta Básica, IPCA e IGPM, entre Out/2010 e Set/2013.
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Palestras
Comunicação; Psicologia e saúde mental; Cuidados com a saúde; Meio Ambiente.
Cursos Informática; Como administrar seu dinheiro/ a aposentadoria; Xadrez.
Cultural
Sarau; Teatro; Cine Pipoca; Culinária; Coral; Confecção de Artesanatos, Pinturas em tecido, madeira, Dança e outros.
Línguas
Inglês, Espanhol (nível básico).
Externas
Visita ao Museu “Índia Vanuíre” e Comunidade Varpa de Tupã; Museu histórico e bosque do município de Marília; Apresentação do coral em entidades do município etc.
Físicas
Vôlei e gincana.
Festiva
Encerramento dos semestres.
Contribuições ao bem estar na Terceira idade por meio do projeto de extensão UNATI/ Campus de Tupã.
Lais de Magistris Martins Andrade, Giuliana Aparecida Santini Pigatto (O), Pedro Fernando Cataneo
(C), Ariella Lopes Amaral Costa (C), Felipe Grassi Umberto (C), Campus de Tupã, Administração,
[email protected], BAAI I.
Palavras Chave: Unati, terceira idade, bem estar subjetivo.
Introdução A Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI) iniciou-se no Campus de Tupã no ano de 2010, com uma primeira turma de 45 alunos. O desenvolvimento de um projeto de extensão da UNATI em um Campus instalado em 2003 veio firmar ainda mais o compromisso social da Universidade com a sociedade local
1. As atividades
da UNATI possibilitam o estreitamento da relação Universidade e Sociedade, tão bem como a melhora do bem estar subjetivo das pessoas da terceira idade. O Bem-Estar Subjetivo (BES) traz relação com a satisfação de vida das pessoas, tanto em termos de satisfação cognitiva quanto em termos afetivos
2.
Tabela 1. Atividades realizadas na UNATI
Objetivos Descrever as atividades da UNATI realizadas no Campus de Tupã, por meio de uma abordagem qualitativa e descritiva, relacionando-se com uma revisão bibliográfica (sucinta) acerca do bem estar na terceira idade.
Material e Métodos A pesquisa utilizada é a qualitativa, onde a fonte direta de coleta de dados é o ambiente natural e o instrumento chave é o pesquisador. Também é descritiva que observa, registra, analisa, classifica e interpreta os fatos. A pesquisa descritiva é constituída da pesquisa bibliográfica que explica temas a partir de referências publicadas, a fim de obter conhecimento sobre assuntos que se procura resposta
3.
Resultados e Discussão Dentre as variáveis que interferem no BES destacam-se a atividade diária e o apoio social
4. Há
grande evidência de que os idosos que realizam
Fonte: elaborado pelos autores.
Essas atividades possuem periodicidade semanal (ofertadas em 3 dias). Para a sua execução há voluntários docentes, discentes do curso de Administração, servidores técnicos e profissionais do município, com o qual temos parceria.
Conclusões Desde o ano de 2010 a UNATI vem ampliando o
número de vagas ao projeto, tendo sido realizada
uma média de 55 inscrições/ ano no período 2010-
2013, incluindo alunos novos e rematrículas. Desta
forma, as atividades oferecidas vêm favorecer ao
aumento do bem-estar da comunidade.
Agradecimentos À Pró-reitoria de Extensão Universitária (PROEX) e
Fundunesp.
atividades físicas obtêm uma variedade de benefícios, como menos enfermidade e aumento da capacidade de encarar o estresse do dia-a-dia
5.
Conhecer a realidade do projeto nos diferentes Campus da Unesp torna-se crucial como forma de aumentar a sinergia das atividades realizadas entre os grupos, e de ampliação de atividades que venham favorecer ao BES dos alunos. As atividades ofertadas no âmbito do projeto, neste ano de 2013 (como exemplificação) são variadas, podendo-se citar:
1. Santini, G. A.; Lourenzani, A. E. B. S.; Scalco, A. R.; Obregon, S. R. G. P. A Diversidade na Terceira Idade - UNATI Campus de Tupã. In: UNATI: espaço aberto ao ensino e à criatividade.1a ed.São Paulo : Cultura Acadêmica, 2012, p. 195-208. 2. Diener, E.. Assessing subjective well-being: progress and opportunities. Social Indicators Research, v. 31 , p. 103-157, 1994. 3. Cervo, A.L., Bervian, P.A.. Metodologia científica. São Paulo: Makron Books, 2002. 4. OLIVEIRA, S. F.; QUEIROZ, M. I. N.; COSTA, M. L. A. Bem Estar Subjetivo na Terceira Idade. Motricidade, v. 8(S2), p.SS1038(10), 2012. 5.Santana, M. S.; Maia, E. M. C. Atividade física e bem-estar na velhice. Revista de Salud Publica, v.11, n. 2, p.225 (12), Abril, 2009.
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Cine Empreendedor: articulando teoria e prática
Letícia Flore Junqueira, aluna-autora, Cristiane Hengler Corrêa Bernardo, orientadora. Campus de
Tupã, UNESP, curso de Administração, [email protected] PIBIC S/B
Palavras-Chave: Empreendedorismo, comunicação, cinema.
Introdução
O Cine Empreendedor, projeto de Extensão da Unesp – Campus de Tupã – coordenado pela Profa. Dra. Cristiane Hengler Corrêa Bernardo, promove mensalmente a exibição e debate de filmes que abordam temáticas do curso de Administração, desenvolvendo atividades de caráter educativo ao relacionar teoria e prática. O projeto é aberto a todos os discentes e docentes da unidade, e, também, à comunidade externa, propiciando conhecimentos profissionais e culturais a todos os envolvidos. O presente projeto de extensão, para sua concepção, partiu do princípio de que o estímulo visual proporcionado pelas novas tecnologias de comunicação e de informação (TICs) deve ser potencializado para favorecer o processo de ensino aprendizagem. Essa concepção se ampara em reflexões feitas sobre o uso das TICs nas salas de aula. A cultura contemporânea é a cultura visual. A força retórica reside na imagem e só depois vem o texto escrito, que de acordo com Pellegrine (2003) funciona como um complemento muitas vezes desnecessário, tamanha a força da imagem.
Objetivos
Objetivo geral: articular os conhecimentos teóricos e práticos, por meio do cinema enquanto veículo de comunicação. Objetivos específicos: Propiciar a formação de um network importante para a área; Oferecer um momento de reflexão e debate sobre as questões atuais que envolvem as práticas administrativas; Colaborar com a formação complementar do estudante de administração e com empreendedores da região.
Material e Métodos
A metodologia utilizada pelo projeto prevê que os conhecimentos abordados pela temática do filme possam ter entre os seus debatedores representantes da área em questão. Essa premissa facilita que os conhecimentos teóricos que são discutidos em sala possam ser articulados após o filme em uma situação exposta pelo cinema, geralmente de maneira prática, favorecendo ao
O projeto Cine Empreendedor é uma importante ferramenta na formação do discente uma vez que propicia a este ir além dos conteúdos teóricos vistos em sala, permitindo o desenvolvimento de uma visão crítica acerca da realidade retratada. Favorece também um enriquecimento cultural trazido pelo cinema, enquanto veículo de comunicação e importante divulgador de cultura, configurando-se ainda como um momento de integração, importante para o desenvolvimento das relações interpessoais. Os filmes escolhidos priorizam questões contemporâneas colaborando, desta forma, com a atualização do currículo do curso, assim como com a necessidade de atualização dos profissionais que já estão no mercado ou com aqueles que nele pretendem ingressar. Pelo fato de trazer profissionais e docentes de diferentes áreas do conhecimento, o projeto favorece a interdisciplinaridade, o que permite ao discente uma visão mais ampla em relação ao mercado de trabalho e todas as suas interfaces.
Conclusões
Entende-se que o projeto tem cumprido os seus objetivos ao articular a teoria e a prática por meio dos conteúdos retratados nos filmes, estabelecendo um debate acerca da temática tratada, envolvendo docentes, profissionais do mercado e discentes. Tal ação, indubitavelmente tem resultado em diálogos interdisciplinares que vêm reforçar ainda mais a predisposição à interdisciplinaridade presente no corpo docente que compõe o Campus da Unesp em Tupã. Não se pode negar que o cinema tem influenciado a leitura do mundo e auxiliado na interpretação da realidade, dessa forma, a inserção do mesmo como instrumento de ensino aprendizagem agrega valor ao curso que faz uso dessa metodologia.
Agradecimentos
Agradeço a Unesp, a minha orientadora, ao CANN e
a Locadora Sato, apoiadores do projeto. Estendo
ainda os agradecimentos aos docentes e discentes
da Unesp, Câmpus de Tupã, sem os quais este projeto não seria possível.
discente a possibilidade de uma articulação maior entre a teoria e a prática. Essa articulação é ainda estimulada pela presença de um profissional do mercado de trabalho.
Resultados e Discussão
Pellegrini, T. et. al. Literatura, Cinema e Televisão. São
Paulo: Senac, 2003.
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Parceria educacional entre Escola Estadual Índia Vanuíre, CRAS e Cursinho 180º com o Programa de Educação Tutorial (PET) da UNESP Campus de Tupã.
Liria Yukari Yamada, Timóteo Ramos de Queiroz, Amanda Di Paula Rodrigues,Talita Nardi, Thábata
Carrion Mendes de Oliveira, Câmpus de Tupã, Administração, [email protected]
(Bolsista PET).
Palavrs Chave: Empreendedorismo
Introdução
O Peteens surgiu através da reformulação das atividades realizadas em parceria com Programa de Educação Tutorial (PET-Empreendedorismo) da Universidade Estadual Paulista do Câmpus de Tupã juntamente com o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) vinculado à Prefeitura Municipal de Tupã/SP, que desenvolve o programa Ação Jovem, que incentiva os jovens e adolescentes a participar de atividades complementares à formação, como cursos, palestras e treinamentos. Com a mudança, o programa PET passou a atender também alunos do 2º e 3º ano do Ensino Médio de escolas públicas e alunos do cursinho 180º. A atividade tem a intenção de aproximar os estudantes da universidade, bem como trabalhar o tema empreendedorismo e suas vertentes.
Objetivos
A atividade tem o objetivo de propiciar aos
participantes o contato com temas do eixo
empreendedorismo, bem como a oportunidade de
se relacionar com a universidade na tentativa de
motivá-los a buscar a formação superior. A atividade
proporciona ao PET exercer a vertente de ensino do
programa e maior participação nos programas da
sociedade local.
Material e Métodos
Para a realização desta atividade, o PET entrou em
contato com os alunos do CRAS, com cursinho 180o
e com três escolas públicas de Tupã; Das três
escolas, somente os alunos da Escola Estadual
Índia Vanuíre se inscreveram. As atividades foram
realizadas semanalmente, sendo dividido em cinco
módulos de 4horas, completando 20 horas. Os
temas das aulas foram definidos pelos membros do
PET, a qual possui como foco o tema
empreendedorismo, e as atividades foram dirigidas
pelos todos os 12 membros do PET, divididos em 5
grupos com 4 integrantes cada.
Resultados e Discussão
Esse projeto permitiu ao PET um desenvolvimento
em conhecimento e comunicação; e para os
integrantes do curso, possibilitou uma grande troca
de experiências, permitindo a transmissão de
informações que foram elaboradas através de
pesquisas e experiências dos Petianos. Todos os
assuntos apresentados se baseavam no tema
empreendedorismo e foram abordados os seguintes
temas: exemplos sobre empreendedorismo;
exemplos práticos de empresas; apresentação do
processo seletivo, currículo e vestibular; carreiras e
empreendimentos; finanças e realização da
dinâmica de como montar o seu negócio.
Conclusões
Ao executar esse projeto, o grupo teve uma
percepção positiva quanto ao grupo. Foi possível
notar um grande interesse dos integrantes do curso
por temas abordados, consequentemente, a
interação entre as duas partes foi produtiva.
Permitiu-se aos membros do PET uma maior visão
sobre o contexto social dos alunos, além na
necessidade de adaptação dos meios de
comunicação para atingir o público-alvo.
Figura1.
Agradecimentos
PET Empreendedorismo – Câmpus Tupã.
II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã
12
Atuação “180 graus”
Alunos-autores: Lucas Aranha Fialho ([email protected]), Daniel Hideo Kawasaki
([email protected]). Orientador: Gessuir Pigatto ([email protected]). Campus de Tupã,
Curso de Administração.
Palavras Chave: pré-vestibular, interação, inovação.
Introdução Uma das características visíveis dos cursinhos Pré-
Vestibulares gratuitos é a elevada evasão dos
alunos. Assim, a partir do histórico dos últimos anos
do Cursinho 180 graus, verificou-se a necessidade
de mudança na estrutura do programa, através de
uma atuação diferenciada com ênfase na inovação e
maior integração professor-aluno.
Objetivos
Apresentar as ações realizadas pelo Cursinho, que
buscam estreitar o vínculo com os alunos em uma
dimensão não apenas presencial, mas que
possibilitem o acesso fora da área física do projeto.
Material e Métodos
As atividades programadas para o Projeto foram elaboradas em reuniões quinzenais dos professores do Cursinho. As ideias eram apresentadas e discutidas pelos alunos, e após a aprovação da ideia era feito o planejamento da sua execução: período, forma de apresentação e execução, forma de participação, divulgação. Os eventos foram criados para atender demandas especificas do programa, levantada nos dois últimos anos e nos encontros com os alunos em modalidades de acompanhamento individualizadas (tutoria e preceptoria). As ações foram planejadas de modo a preencher todos os meses do ano letivo, dentre as quais pode- se destacar: “Circuito 180 graus”, “Encontro com os pais”, Confraternizações, “Semana do Oxê”, “Os veteranos voltaram”, “De cara com o fera”, Feira de Profissões, “Aulão de véspera” e “Mega Revisão”.
Resultados e Discussão
Desde o começo do ano letivo de 2013, os alunos
passaram a ser acompanhamentos individualmente
pelos professores em atividades de tutoria e
preceptoria. Nesses encontros, são trabalhadas
concomitantemente questões de ordem motivacional
e relativas à produtividade e constância no estudo
do aluno fora da sala de aula.
O “Circuito 180 graus” e as confraternizações
buscaram maior integração professor-aluno. No
circuito, realizado no primeiro dia de aula, as
matérias lecionadas foram apresentadas de forma
interativa, via cases, que precisavam ser resolvidos
no menor tempo possível, para pontuar na
competição.
O “Encontro com os pais”, realizado em duas
etapas, buscou explicar o programa sob uma ótica
diferente e intrigante, onde além da apresentação
das ações, fez-se o fechamento na temática dos
encontros “Um investimento com retorno anual de
R$15.000,00 a R$70.000,00. No primeiro mês você
só precisa colocar ”.
Na “Feira de profissões”, o cursinho foi até a UNESP
de Presidente Prudente, conhecer quase 30
profissões, de modo que fosse possível um
direcionamento em relação à carreira a ser
escolhida.
“Os veteranos voltaram” e “De cara com o fera”
foram eventos realizados online e/ou gravados. No
primeiro caso, os ex-professores do Cursinho,
disponibilizam aulas em vídeo (disponíveis na
internet), de matérias chaves para o vestibular. Já
no segundo caso, são convidados graduandos de
Universidades concorridas, para ao vivo (via
internet), conversarem com os alunos sobre suas
trajetórias e métodos de estudo para aprovação no
vestibular.
O “aulão de véspera” e a “Mega Revisão” são
eventos abertos à comunidade de Tupã e região,
com o objetivo de capacitar os alunos por meio da
revisão de conteúdos que são tendências para os
vestibulares de 2013. Essas atividades também
serão disponibilizadas on line ao vivo.
Conclusões
Entende-se como necessária uma atuação do
programa que seja condizente com o nome do
cursinho, “180 graus”, ou seja, mudança de sentido.
A atuação se manifestou por meio das ações,
conduzindo à construção de uma identidade,
vivenciada internamente e repassada a região.
Agradecimentos
Agradecimentos especiais a coordenador docente
Gessuir Pigatto e a todos os professores da equipe
pela dedicação e disposição que lidaram com os
desafios ao longo do ano.
II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã
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VoluntárioS.A.: fatores motivacionais que levam os discentes de cursos superiores a se envolverem em ações voluntárias.
Marilia Paschoalotti Martinelli, Beatriz Vieira de Brito, Cristiane Hengler Corrêa Bernardo, Ana Elisa
Bressan Smith Lourenzani. Câmpus da Unesp de Tupã. Curso de Administração.
Palavras Chave: motivação, voluntariado, trabalho voluntário.
Introdução
A resolução 56⁄38, aprovada durante Assembleia
Geral da Organização das Nações Unidas, ONU, de
2002, ressalta a importância do voluntariado como
um meio para a implementação de estratégias de
redução de pobreza, desenvolvimento sustentável,
saúde, gestão de prevenção de catástrofes e
integração social. Nesse sentido, as universidades
representam um organismo de grande importância
para o trabalho voluntário no Brasil, pois por meio
dos projetos de extensão identificam novas
possibilidades e ações que propiciem para a
sociedade uma força extra para a construção de
uma sociedade mais justa. Foi acreditando nisso
que o Projeto de Extensão VoluntárioS.A. da
UNESP, Câmpus de Tupã, ganhou forma e foi
institucionalizado pela UNESP, via Pró-Reitoria de
Extensão Universitária (PROEX), sendo reconhecido
institucionalmente em 2011. Durante o recrutamento
de integrantes para o projeto, as docentes
coordenadoras sentiram a necessidade de
compreender o motivo que leva as pessoas a
aderirem ao projeto. Essa necessidade motivou a
problematização que teve como resultado o
presente artigo: qual a motivação que leva o
estudante de graduação em administração ao
trabalho voluntário?
Objetivos
Analisar os fatores que influenciam a motivação dos
estudantes de graduação em administração a
aderirem ao VoluntárioS.A.
Material e Métodos
Para realização deste projeto, utilizou-se de
pesquisa bibliográfica e questionário estruturado
composto por oito questões fechadas, referentes à
motivação dos entrevistados em fazer parte do
Projeto VoluntárioS.A. Foram ouvidos 32 integrantes
aprender e/ou desenvolver conhecimentos e
habilidades, na ampliação ou manutenção de um
círculo social, nos benefícios para a carreira e, por
fim, na própria autoestima e valorização do ego.
Resultados e Discussão
Observou-se que 99,9% dos respondentes
participam de trabalhos voluntários como desejo da
construção de uma sociedade melhor, que, segundo
Garay (2001), é a vontade de ser útil, de sentir-se
importante, de fazer o bem. Sendo assim, o trabalho
voluntário está quase sempre ligado a valores
religiosos, à caridade e ao assistencialismo.
Figura 1. Fatores motivacionais para a realização de trabalho voluntário.
Conclusões
Conhecer a motivação que leva o voluntariado a
aderir ao projeto foi fundamental para a sua gestão
considerando ainda as estratégias de atração de
novos voluntários. A resposta escolhida demostra
que o perfil do voluntário do projeto de extensão
VoluntárioS.A. tem sua motivação voltada para o
altruísmo, mas também para a valorização do ego
ao passo que estará colaborando com uma
sociedade melhor. Essa afirmação reflete o
interesse de estar envolvido em uma parcela da
sociedade capaz de promover mudanças.
Agradecimentos
Agradecemos às nossas orientadoras e à Unesp, Câmpus de Tupã.
do projeto. Para estruturar o questionário a pesquisa
baseou-se na concepção do conceito funcionalista
proposto por Clary et al. (1998) de que a motivação
que leva ao trabalho voluntário pode ser encontrada
no altruísmo do voluntário, na oportunidade de
GARAY, A. B. S. Voluntariado empresarial: modismo ou elemento
estratégico para as organizações. Revista de Administração, São Paulo, v. 36, n. 3, p. 06-14, 2001.
CLARY, E.G. et al. Understanding and assessing the motivations of
volunteers: A functional approach. Journal of Personality and Social
Psychology,74(6), 1516-1530. 1998.
II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã
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PROJETO CoDAF – CRIANDO OPÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS DIGITAIS EM AGRICULTORES FAMILIARES
Thiago Talon de Oliveira Carreira, Pedro Henrique dos Santos Bisi, Fábio Mosso Moreira e Fernando
de Assis Rodrigues (autores), Ricardo Cesar Gonçalves Santana (orientador), Campus de Tupã,
Administração, [email protected]. PROEX.
Palavras-Chave: Projeto CoDAF, Agricultura Familiar, Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).
Introdução A carência informacional encontrada em comunidades de agricultores familiares é resultado de fatores
econômicos, sociais e tecnológicos enfrentados por estes produtores ao longo de um processo de
desenvolvimento apoiado em um modelo que privilegiava latifúndios e culturas voltadas à exportação. Com
a consolidação de um novo paradigma técnico-econômico, a ampliação do acesso à informação tornou-se
um requisito para o desenvolvimento social e econômico também em pequenas comunidades rurais. Em
função do crescente volume de recursos e possibilidades de utilização de Tecnologias da Informação e
Comunicação (TIC), ampliou-se a necessidade de reduzir a assimetria informacional nas relações
comerciais, com destaque especial para a perceptível posição desfavorável dos agricultores familiares.
Atualmente, cresce o interesse de governos, ONGs e instituições privadas na introdução de conhecimentos
e práticas no uso de TIC para agricultores familiares. Os esforços são direcionados na formulação de
programas e oficinas de conscientização sobre o uso de TIC, criação de centros de acesso público à
Internet e no desenvolvimento de portais e aplicações web. Neste cenário, também são encontradas
iniciativas acadêmicas como o Competências Digitais para Agricultura Familiar (CoDAF), projeto de
extensão da UNESP - Tupã, que por meio da integração de ações geradas no ensino e na pesquisa busca
contribuir para a identificação de necessidades e desenvolvimento de competências digitais para
agricultores familiares.
Objetivos Os objetivos estão coordenados em dois eixos orientadores do Projeto CoDAF: o primeiro relacionado à
formatação e aplicação de cursos para o desenvolvimento de competências digitais para agricultores
familiares e o segundo vinculado a criação e manutenção de um portal web com informações gerais sobre a
Agricultura Familiar e também sobre os produtores, buscando diminuir a distância entre as propriedades e
o mercado consumidor.
Material e Métodos A principal diretriz no desenvolvimento deste projeto está baseada nos conceitos da Informática
Comunitária, e em sua principal característica que é a adoção do ponto de vista da comunidade e de suas
necessidades na construção de soluções baseadas em TIC.
Resultados e Discussão O CoDAF atua em dois eixos: o primeiro baseado na elaboração de cursos e material de apoio que
buscam desenvolver competências para que agricultores familiares possam utilizar-se de TIC como meio de
acesso a informações sobre mercado, inovações, tecnologias de produção, ações do governo e tudo que
possa ampliar a eficiência e competitividade. Entre os cursos já desenvolvidos destacam-se quatro
módulos, que abrangem temas como aspectos básicos de informática, noções básicas para acesso à
Internet e utilização de buscadores, opções de fontes de acesso a informações agrícolas e sobre a
utilização de planilhas eletrônicas para controle de custos de produção. O segundo eixo, está baseado na
elaboração de um portal web, que é desenvolvido a partir do contato direto com produtores e busca traduzir
suas necessidades de divulgação de informações tais como dados de sua propriedade, localização, cultivos
e eventuais diferenciais. Este portal busca, ainda, divulgar informações sobre os produtos, conteúdos sobre
agricultura familiar, como programas governamentais, notícias, eventos, aspectos legislativos e divulgação
das atividades realizadas pelo projeto.
Conclusões A divulgação de informações através do Portal CoDAF não gera custos ao produtor, e por se propor como
fonte de informações específicas do setor, pode se tornar alternativa importante no fornecimento de
informações e fomento ao desenvolvimento de competências digitais para agricultores familiares. Estas
competências também podem são desenvolvidas através dos cursos ofertados pelo projeto, que ao
proporcionar conhecimento e habilidades na utilização de TIC, gera condições que tornam possível o
acesso e utilização das TIC no acesso a informações relevantes a este público específico.
II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã
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O perfil recente da terceira idade no Brasil
Carla Regina Baptista Castelan, Giuliana Aparecida Santini Pigatto (O), Pedro Fernando Cataneo (C), Vinícius Cainelli (C), Campus de Tupã, Administração, [email protected], BAAE II.
Palavras Chave: Terceira idade, perfil, população.
Introdução Com uma população de 190 milhões de habitantes, o Brasil possui 20,5 milhões de pessoas na terceira
idade, ou cerca de 10% de sua população1. Desses,
4% são homens e 6% mulheres, concentrando principalmente a faixa etária de até 79 anos. Segundo estudo do IBGE
2, desenvolvido a partir de
resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), no período de 1999 a 2009, o peso relativo dos idosos no conjunto da população passou de 9,1% para 11,3%. Nesse contexto, a Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP) vem desenvolvendo um projeto de extensão universitária nas últimas duas décadas, voltada para a terceira idade. O desenvolvimento de um projeto de extensão da UNATI em um Campus instalado em 2003 veio firmar ainda mais o compromisso social da Universidade com a sociedade local, na medida em que mais um grupo - da terceira idade - teve a oportunidade de vivenciar as vantagens obtidas a partir da instalação de uma universidade pública na região.
Objetivos
Caracterizar a terceira idade no Brasil, em termos de
distribuição geográfica, gênero, escolaridade e
rendimento financeiros. A justificativa é a
importância que a terceira idade possui sobre os
novos padrões de vida do brasileiro.
Material e Métodos
Os conteúdos trabalhados aqui são resultantes de uma abordagem de pesquisa qualitativa, juntamente com os dados obtidos pelo IBGE e nos relatórios da Instituição.
Resultados e Discussão
Em termos de resultados, pode-se afirmar que a população da terceira idade não se encontra distribuída uniformemente no território nacional, concentrando-se em algumas regiões. As regiões sudeste e nordeste concentram, respectivamente: 42% e 27,8% da população nacional; e 46,4% e 26,5% da população idosa do país
3. As mulheres
são a maioria (55,8%), assim como os indivíduos da raça branca (55,4%), no grupo da terceira idade
4.
Apesar de a maior parte dos idosos no Brasil serem aposentados (57,9%), os mesmos recebem reduzido rendimento salarial (até 72,2% do grupo recebem até dois salários mínimos) e representam a pessoa de referência no domicílio. Outra informação
que chama a atenção é o de escolaridade, pois a grande maioria (82,5%) realizaram somente até 8 anos de estudo, o que indica somente o ensino fundamental. Mais uma vez, nesse quesito, há uma diversidade entre as regiões do país, pois a média mais alta se aplica à região sudeste (5 anos) e à região sul (4,6), sendo para as demais, abaixo de quatro anos. Em relação à utilização de recursos financeiros na terceira idade, no Brasil, 77,4% dos idosos encontra-se na condição de aposentadoria (57,9%), de pensionistas (11,4%) ou de aposentados e pensionistas (8,1%), o que tem aumentado significativamente suas responsabilidades pelo rendimento familiar
1. Para o
município de Tupã (estado SP), estima-se uma população de 62.819 habitantes, com um percentual de 18% referente à terceira idade. As mulheres acima de 60 anos representam 57% desse total, enquanto os homens, aproximadamente 43%.
5
Conclusões
Conclui-se, portanto, que a terceira idade é um estrato da população de significativa importância para o Brasil, em termos absolutos e também em termos educacional e financeiro; conhecer esta realidade permite ao projeto UNATI da UNESP de Tupã, oferecer atividades mais específicas às suas necessidades.
Agradecimentos
À PROEX e Fundunesp.
1.INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA
(IBGE). Censo demográfico 2010. 2010. Disponível em:< http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/calendari o.shtm>. Acesso em out. 2013. 2.INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA
(IBGE). Síntese de Indicadores Sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira. Rio de Janeiro, 2010a. Disponível em:<http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida /indicadoresminimos/sinteseindicsociais2010/SIS_2010.pdf>. Acesso em out. 2013. 3. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Primeiros dados do Censo 2010. Rio de Janeiro, 2010b. Disponível em: <http://www.censo2010.ibge.gov.br/primeiros_dados_divulgados/index. php?uf=35>. Acesso em out. 2013.
4. INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA E APLICADA (IPEA).
Brasil está a um passo de se tornar supervelho. Notícias. 29. Nov. 2010. Disponível em: <http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view= article&id=6361:o-dia-online-rj-brasil-esta-a-um-passo-de-se-tornar- supervelho&catid=159:clipping&Itemid=75>. Acesso em jun.2012. 5.INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Cidades. Disponível em:< http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/populacao.php?lang=&codmun= 355500&search=sao-paulo|tupa|infograficos:-evolucao-populacional-e- piramide-etaria>.Acesso em out. 2013.
II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã
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REAP: OS CAMINHOS INICIAIS PERCORRIDOS E SUAS AÇÕES NO EXTREMO OESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO
Larissa Albuquerque de Castro, Angélica Góis Morales, Kimberli Terumy Sato, Guilherme de Andrade
Ussuna, Evilin Nataly Orestes Magalhães, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho,
Campus de Tupã, Administração, [email protected], bolsista da PROEX-BAAE II
Palavras Chave: Rede, Educação Ambiental, dinâmicas interativas.
Introdução
No Brasil, as redes de educação ambiental
ganharam força a partir da década de 1990
Martinho¹ cita como exemplo a Rede Brasileira de
Educação Ambiental (REBEA) e a Rede Paulista de
Educação Ambiental (REPEA) que foram
organizadas a partir da RIO-92. Nessa dinâmica de
redes, e na busca de vivenciar forma de
organização horizontal e descentralizada por meio
da multiliderança¹, organizou-se a Rede de
Educação Ambiental da Alta Paulista (REAP) no
intuito de somar esforços, articular e promover as
ações em EA na região da Nova e Alta Paulista,
localizada no extremo oeste do estado de São
Paulo.
Objetivos
Com a finalidade de reunir esforços para o
desenvolvimento de programas e projetos de EA,
esse trabalho tem como objetivo descrever os
caminhos iniciais já percorridos pela REAP e suas
ações no extremo oeste paulista.
Material e Métodos
A partir dessa primeira etapa da organização da
REAP, elaborou-se um plano de ação para 2013
com as seguintes metas: 1) definição de princípios,
objetivos e termo de convivência da REAP de forma
coletiva; 2) potencialização dos meios de discussão
e de comunicação da REAP, moderação da lista de
discussão, atualização do blog e socialização das
ações em educação ambiental que está ocorrendo
na região; 3) Ações de sensibilização do Campus da
UNESP Tupã; 4) Tecendo ideais com a REAP; 5)
Requisição de materiais para a biblioteca da REAP;
6) Parceria com a Associação Amigos da Natureza
da Alta Paulista (ANAP) na organização do evento
científico intitulado “Fórum Ambiental da Alta
Paulista” e 7) Curso de Aquecedor solar.
Resultados e Discussão
definições de rede, além da intenção da organização
da REAP para região, bem como a socialização dos
trabalhos educativos na área socioambiental que
cada um realiza em sua cidade. Dessa participação,
18 pessoas concordaram em se cadastrar na REAP;
2ª) 05/07/2013 no qual foi acordada coletivamente a
carta de princípios, os objetivos e o acordo de
convivência. Atualmente, contamos com 50
participantes cadastrados na REAP e observamos
que alguns participantes da mesma cidade não
tinham conhecimento dos outros educadores
ambientais e suas ações, o que revelou um impacto
positivo. As demais ações estão ocorrendo, mas
ainda estão em desenvolvimento. Conforme
Martinho (2003), as redes possuem uma das
características marcantes que é a dinâmica da
conectividade, que são as ligações estabelecidas
entre os participantes e a forma que eles constituem
essas relações. Nesse quesito, a REAP conta hoje
com quatro meios de socialização: o e-mail, o blog,
a fanpage e a lista de discussão e esses meios de
comunicação contribuem para a socialização de
conhecimentos e discussões sobre EA.
Conclusões
Considera-se que a REAP, por meio da organização
em rede, busca por um ambiente horizontal que
promova a parceria entre pessoas que possuem um
objetivo em comum: a difusão e o fortalecimento da
Educação Ambiental na região da Nova e Alta
Paulista. As ferramentas de discussão utilizadas
pela rede possibilitam a facilidade na comunicação
entre os membros, mas, ainda é um desafio para
rede, pois muitas pessoas estão em fase de
aprendizagem. Por fim, espera se que a REAP, por
meio de dinâmicas interativas, possa contribuir cada
vez cada vez mais na difusão da EA na região.
Agradecimentos
Agradecemos a todas pessoas que fazem parte da
REAP, que contribuíram direta e indiretamente para
a organização da rede.
A REAP iniciou seu processo de elaboração no 1MARTINHO, Cássio; Redes: uma introdução às dinâmicas da ano de 2012, e até o momento, realizaram-se duas
reuniões presenciais: 1ª) dia 21/08/2012 com a
participação de 29 pessoas, sendo abordadas as
conectividade e da auto-organização. Brasília: WWF-Brasil, 2003.
II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã
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Comunicação e Meio Ambiente: Relatos de Experiência do Programa
Olhar Ambiental
Luana Ferreira Pires, Lucas Balthazar Etruri, Laiz Eritiemi de Moura Hiraga , Angélica Góis Morales,
Cristiane Hengler Corrêa Bernardo, Campus de Tupã, UNESP, Curso de Administração,
lua na f.p@hotma il.com Bolsa: PROEX (BAAE I e II).
Palavras Chave: educação am b iental, comunicação televisiva O projeto de extensão “Programa Olhar Ambiental” já
Introdução As questões ambientais, cada vez mais, são temas
recorrentes veiculados pela mídia e, a sociedade, de
forma gradativa, tem reconhecido a relevância dessa
temática, de modo a incentivar a disseminação de
informações socioambientais pelos variados meios de
comunicação. Nesse contexto, foi constituído o
Programa televisivo intitulado “Olhar Ambiental”, fruto
de um projeto de extensão da Universidade Estadual
Paulista (UNESP), Câmpus de Tupã.
Objetivos
O presente trabalho tem como objetivo geral
apresentar e divulgar projetos na área ambiental
desenvolvidos na região do município de Tupã- SP,
promovendo discussão e reflexão dessa temática
com o público da região da Alta e Nova Alta Paulista.
Como objetivos específicos, visa difundir diferentes
opiniões sobre a temática ambiental, valorizando a
pluralidade de ideias e, contribuir na formação do
acadêmico do curso de Administração com o
exercício da redação de roteiros, comunicação e
postura profissional, além do aprendizado na área
ambiental.
Material e Métodos
Os meios de comunicação adotados para o programa
Olhar Ambiental são a mídia televisiva, o blog e a
página em rede social, transmissores informativos de
maior acessibilidade e alcance. A metodologia
empregada é a pesquisa-ação, intensiva da
participação dos sujeitos envolvidos (alunos e
docentes do Câmpus de Tupã e profissionais da TV
Universitária (Canal 30), que trabalham em todas as
etapas de produção desde a seleção do tema
ambiental e elaboração do roteiro de pauta do
programa até a edição e postagens nos canais da
Internet. Para formação técnica da equipe, foram
ministrados cursos na área de comunicação,
realizadas visitas técnicas e contínuas pesquisas
bibliográficas que alicerçam o conteúdo apresentado
sobre a temática ambiental.
Resultados e Discussão
veiculou seis edições entre agosto de 2012 a
setembro de 2013 e, em todos programas editados,
buscou-se a pluralidade de opiniões e a abrangência
da temática ambiental, por meio de uma visão mais
integradora e sistêmica, privilegiando os fatores
sociais, econômicos, culturais, naturais entre outros,
o que justifica o slogan adotado - “todo ponto de vista
é a vista de um ponto”.¹ Cada programa é exibido
numa periodicidade mensal na TV Universitária (Canal
30), sendo exibido de duas a três vezes por semana
durante um mês. Apresenta duração de 30 minutos e
é dividido em dois blocos temáticos, sendo que o
primeiro divulga projetos da região na área ambiental
e no segundo traz debates acerca de um tema
ambiental atual, buscando conhecer a opinião de
representantes de diferentes segmentos sociais e
instituições, bem como dos cidadãos, por meio do
quadro “Fala Povo”. As experiências do Programa,
por meio da elaboração de pauta e edição, além da
criação do blog e da rede social, pelo seu caráter
educativo, social, científico e técnico, permite a)
alcançar um público variado, b) democratizar os
conhecimentos na área ambiental; c) socializar os
projetos da UNESP, com a comunidade local e, d)
contribuir com a formação constante dos alunos
envolvidos no projeto pelo aprendizado teórico-prático.
Conclusões
O Programa Olhar Ambiental viabiliza o
desenvolvimento de competências que integram
campos de conhecimento interligados, como
comunicação e meio ambiente. Portanto, esse
trabalho desenvolvido com os alunos do curso de
Administração apresenta um caráter educativo,
social, científico e cultural, na busca constante de
incorporar o conhecimento oriundo do senso comum
ao conhecimento científico por meio da mídia
televisiva.
Agradecimentos
Agradeço a PROEX e a TV Universitária
1 BOFF, L. Saber cuidar: ét ica do humano: compaixão pela T erra.
Pet rópolis: Vozes, 1999.
II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã
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UNATI – Empreendedorismo
Lucas Aranha Fialho ([email protected]), Amanda Di Paula Rodrigues
([email protected]), Lucas Aparecido Martins Frühling ([email protected]),
Charles Angelo de Oliveira ([email protected]). Orientador: Timóteo Ramos Queiroz
([email protected]). Campus de Tupã, Curso de Administração. Bolsistas de extensão.
Palavras Chave: Empreendedorismo, idosos, ensino
Introdução
As atividades junto a UNATI tiveram início no campus de Tupã com o intuito de inserir o idoso no contexto acadêmico, sendo compostas por módulos que envolvem atividades motoras e cognitivas, como: módulo de informática, história da arte, oficina de leitura, origami, artesanato e culinária.
Tendo em vista tais atividades, o Programa de Educação Tutorial, PET, propôs um curso com o tema “Empreendedorismo”.
Objetivos
A atividade tem a intenção de propiciar aos participantes da UNATI o contato com temas do eixo empreendedorismo. A atividade proporciona ao PET exercer a vertente de ensino do programa e maior participação nos programas da sociedade local.
Material e Métodos
Para a realização desta parceria, os alunos do PET entraram em contato com a organização da UNATI- Tupã com o intuito de instruir sobre o empreendedorismo e suas vertentes aos idosos participantes desta atividade. As ações se deram em treinamentos presenciais, por meio de encontros semanais, distribuídos em quatro módulos de 2 horas, totalizando 8 horas de atividades. As aulas foram expositivas, com a utilização de recursos audiovisuais e materiais didáticos.
Os temas foram propostos em parceria entre a UNATI e o PET-Empreendedorismo. Os módulos foram conduzidos pelos 12 membros do PET (alternando em grupos de quatro integrantes).
Resultados e Discussão
apresentação do grupo PET, aulas teóricas para ensiná-los sobre as etapas necessárias para iniciar um negócio com noções básicas de marketing, contabilidade e planejamento. O conteúdo ministrado proporcionou aos idosos um maior conhecimento em relação às finanças pessoais o qual pode ser aplicado no dia a dia, tornando possível a utilização de métodos que podem auxiliar a saúde financeira dos mesmos e, consequentemente, melhorando a qualidade de vida.
Conclusões
A compreensão do empreendedorismo é fundamental para entender a influência dos conteúdos abordados no cotidiano dos envolvidos de modo a criar um diferencial e estimular o processo criativo. Ser empreendedor vai além de querer criar um empreendimento, sendo que esta é uma característica que deve ser estudada, aprendida e aplicada para que a pessoa possa ter as habilidades necessárias para gerir um negócio. Neste sentido entender as limitações do público alvo e contornar as dificuldades foram importantes, tanto para o essas pessoas, como para o processo de desenvolvimento local, uma vez que explicitou-se que a comunidade possui potencial para criação e gestão, possibilitando usufruir dos seus recursos próprios. Assim, o incentivo as ações conduzem à visão empreendedora, fator imprescindível para a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas.
Agradecimentos
Agradecimentos aos idosos pela participação ativa
nos encontros e aos coordenadores da UNATI pela
disposição e colaboração ao longo das atividades.
Segundo Castro et AL., 2009, quando o idoso está comprometido em um programa de atividade regular e bem planejado contribui para a minimização do sofrimento psíquico do idoso deprimido, oferecendo oportunidade de envolvimento pessoal, elevação da autoestima e implementação das funções cognitivas, fatores que são considerados muito importantes para a esta faixa etária da população. Nos encontros foram realizadas dinâmicas de integração e autoconhecimento para os idosos,
1 CASTRO, J.C. et al. Níveis de qualidade de vida em idosos ativas
praticantes de dança, musculação e meditação. Revista brasileira de geriatria e gerontologia, v.12, n.2, p.255-265, 2009.
II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã
19
A internacionalização sob o contexto da Distância Psíquica Andrei Golfeto do Santos (A), Giuliana Aparecida Santini Pigatto (O), Campus de Tupã,
Administração, [email protected], PIBIC/reitoria.
Palavras Chave: Internacionalização, América do Norte, Europa.
Introdução Desde a década de 1990, principalmente, intensificou-se o processo de internacionalização das empresas brasileiras, com uma expansão importante dos investimentos diretos. O investimento direto é realizado quando as empresas investem ou adquirem fábricas, equipamentos ou outros ativos fora de seu país de origem.
1 O volume
de Investimento Brasileiro Direto (IBD) passou de US$ 1 bilhão (média ano), a partir da segunda metade da década de 1990, para US$ 6,2 bilhões no período 2001-2011
2.
Objetivos O objetivo geral da pesquisa (base) deste resumo é o de análise do processo de internacionalização das empresas brasileiras nas regiões da América do Norte e Europa, no período recente. Uma vez que a pesquisa se iniciou em agosto de 2013, este resumo tem como objetivo apresentar a evolução dos IBDs para essas regiões e as contrições da Teoria da Distância Psíquica, que se relaciona com o Modelo de Uppsala, conhecido como o processo de internacionalização baseado no aprendizado.
Material e Métodos Pesquisa de caráter qualitativo, por envolver uma análise das informações de IBDs (a partir de fontes secundárias), bem como a realização de levantamento da teoria que fornece subsídio à pesquisa, como a importância da “distância psíquica” na trajetória internacional das empresas.
Resultados e Discussão Grande parte dos estoques de IBD está localizada em países considerados paraísos fiscais (que possuem regimes fiscais privilegiados), como mostra a figura 1.
3 No entanto, do mesmo modo
como foram e têm sido importantes os investimentos em países da América do Sul, tem sido crescente o investimento em regiões mais desenvolvidas, como América do Norte e Europa, inclusas em demais países (figura 1). Figura 1 - Destino dos IBDs no mundo.
3
É possível observar que de 2001 para 2006 os IBDs diminuíram na América do Sul e, em contrapartida, aumentaram em outras localidades, o que de certa forma comprova as contribuições do Modelo de
Uppsala, no tocante à distância psíquica. Os autores expoentes
4inicialmente definiram a distância
psíquica entre dois países em termos de fatores que impedem ou restringem o fluxo de informação entre os agentes fornecedores e os clientes. Para a avaliação dessa distância, os autores utilizaram de indicadores, de desenvolvimento econômico e educação, diferenças na “linguagem dos negócios” e a existência de canais de comércio. A ideia básica era de que as firmas primeiramente se desenvolvessem em mercados domésticos e que a internacionalização fosse consequência de uma série de decisões incrementais, assumindo que os maiores obstáculos para a internacionalização sejam a falta de conhecimento e de recursos. Devido ao menor conhecimento à respeito dos países externos e à uma tendência a reduzir os riscos, as firmas iniciariam suas operações (primeiramente por meio das exportações) com países que fossem comparativamente bem conhecidos e similares em termos de práticas de negócios.
4Contribuições mais recentes para o
entendimento das trajetórias internacionais das multinacionais brasileiras sinalizam que o termo distância psíquica pode ser compreendido por um conjunto amplo de fatores, como o cultural, estruturais (ou elementos do negócio), que derivam de diferentes sistemas administrativo, econômico e legal, tão bem como de diferenças de língua e religião.
5
Conclusão Os volumes de IBD’s vêm aumentando consideravelmente nas regiões em questão deste resumo. As teorias que surgem pelos teóricos de Uppsala são comprovadas na prática ao se analisar os dados e a internacionalização das empresas recentemente.
Agradecimentos
PIBIC/ Reitoria (bolsa de IC).
¹ KEEGAN, W. J. Marketing global. Tradução Adriano de Jorge, Maurício de Andrade. 7 ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005. 2.BANCO CENTRAL DO BRASIL. Série histórica do balanço de pagamentos. 2013. <Disponível em: http://www.bcb.gov.br/?SERIEBALPAG>. Acesso em jan. 2013.
3.SANTINI, G. A. ; PIGATTO, G. . Direct Brazilian Investment: the role of the countries of South America. In: XV World Economy Meeting, 2013, Santander/ Spain. XV World Economy Meeting, 2013. 4. JOHANSON, J.; VAHLNE, J. E. The internationalization process of the firm: a model of knowledge development and increasing foreign market commitments. Journal of International Business Studies, v.8, n.1, p. 23-32, 1977. 5. CYRINO, A. B.; BARCELLOS, E. P.; TANURE, B. International trajectories of Brazilian companies: empirical contribution to the debate on the importance of distance. International Journal of Emerging Markets, v. 5, n. 3/4, 2010.
II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã
20
Aplicação do método VSM em um processo produtivo de estamparia automotiva.
Aluno-autor: Bruno Henrique Rodrigues ([email protected]), Filipe Bueno Teixeira
([email protected]), Wilson Levi Palma ([email protected]), Faculdade de Jaguariúna,
Engenharia de Produção. Orientador: Eduardo Guilherme Satolo ([email protected]), Campus de
Tupã, UNESP - Univ Estadual Paulista.
Palavras Chave: Administração da produção, gestão da produção, melhoria processo produtivo.
Introdução
O Mapeamento do Fluxo de Valor (da tradução do
inglês Value Stream Mapping - VSM) é uma
ferramenta que permite a compreensão do estado
atual dos processos produtivos em uma organização
ajuda a visualizar todo o fluxo de um processo,
encontrar os desperdícios, ajuda na tomada de
decisões junto com o plano de implementação, e
também se consegue verificar uma relação entre o
fluxo de informações e de materiais2.
O VSM tem por objetivo agregar valor aos produtos
com ações identificadas por meio dos processos
produtivos e eliminar as atividades que não agregam
valor, ou seja, que geram perdas.
Objetivos
O objetivo deste trabalho é apresentar a
implantação do VSM no processo produtivo de uma
empresa de estamparia automotiva, localizada na
cidade de Limeira, Estado de São Paulo e a partir de
seu mapa atual, aplicar métodos para melhoria do
processo produtivo, a partir da identificação dos
pontos críticos da empresa e da melhoria de layout,
na redução do lead time do sistema, da redução do
estoque e a eliminação de desperdícios no
processo.
Material e Métodos
Este trabalho foi realizado por meio de um estudo de
caso, conforme etapas sugeridas por Miguel1.
Resultados e Discussão
Para a elaboração do VSM deve-se inicialmente
selecionar a família de produtos, ou seja, grupos de
produtos que passam pelos mesmos processos.
postos de trabalhos, É necessário também
identificar o fluxo de material e de informações, os
estoques em processo e conhecer demandas de
clientes. Por meio do estudo do mapa atual realiza-se a proposição de melhorias no processo de produção, a ser implantada ao longo do tempo. Esta melhoria é executada de modo a atender ao Mapa do Estado Futuro (Figura 1).
Figura 1. Resultados Mapeamento Estado Futuro
Conclusões
A implantação do plano futuro do VSM no processo
produtivo de estamparia trouxe benefícios, entre os
quais: aumento da produtividade, reduções do
tempo de transporte, de mão de obra, de lead time e
redução de estoques intermediários.
Em termos quantitativos, a empresa obteve
melhoras no layout da linha produtiva, que
proporcionou uma redução de 4,5 dias de estoque,
minimização de 150 metros de movimentação e
uma redução de 6 colaboradores na linha produtiva, obtendo um ganho de R$ 13.797,27 mensais.
Definida esta etapa desenvolve-se o estado atual
por meio de coletas de informações do processo
operacional, como, por exemplo; disponibilidade do
equipamento (tempo disponível da máquina para
produção), tempo de setup (tempo da máquina
parada para ajuste), lead time da peça (tempo de
fabricação desde o inicio da peça até sua
conclusão), takt time da peça (corresponde ao ritmo
necessário da produção para atender a demanda),
1 Javed, A.; Manarvi, I.A; Rizvi, S.Z.R. Value Stream Mapping and
Process Optimization Strategy: A Case Study of Public Sector Organization.Concurrent Engineering Approaches for Sustainable Product Development in a Multi-Disciplinary Environment. 2013, pp 981-992. 2Miguel, C.A.C. Metodologia de pesquisa em engenharia de
produção e gestão de operações, São Paulo: Elsevier, 2 ed., 2011.
II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã
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Estratégias de internacionalização de empresas brasileiras: contribuições teóricas
Fernanda Bergamo Calderari, Giuliana Aparecida Santini Pigatto (O), Campus de Tupã,
Administração, nanda_bergamo@hotmail.
Palavras Chave: Internacionalização, empresas brasileiras, estratégias
Introdução Empresas de países emergentes têm marcado a ‘terceira onda’ de internacionalização no mercado
mundial1. Dentre as regiões mais receptoras de
investimentos de empresas brasileiras está a
América do Sul (e América Latina de modo mais
amplo), onde há maior concentração nos segmentos
de bens industriais processados e de serviços2,
entretanto, a partir de 2004, mercados mais
desenvolvidos e distantes geograficamente, como
Europa e América do Norte, passaram a ser destino
para a expansão de mercado de companhias
brasileiras, apesar de representar maiores riscos às
mesmas1. Assim, a questão de investigação da
pesquisa (base) deste resumo é de quais foram (ou
quais são) as estratégias utilizadas pelas empresas
brasileiras para o alcance desses mercados?
Objetivos
Uma vez que a pesquisa (base) encontra-se em
estágio inicial (agosto 2013), este resumo objetiva
avaliar os tipos de estratégias de
internacionalização de empresas, sob o enfoque
teórico, por meio de um quadro resumo.
Material e Métodos
Este trabalho é fundamentado em uma pesquisa qualitativa, com o desenvolvimento de uma revisão bibliográfica em torno do tema de Estratégias de Internacionalização, com autores da área de administração estratégica. A pesquisa qualitativa
Quadro 1. Estratégias de internacionalização
Estratégias de
internacionalização
Definição
Exportações
Produção efetuada em um
país e vendida a compradores
de outros países2.
Licenciamento
Acordo para que empresa
estrangeira tenha direito de
fabricar e vender produtos
dentro do país anfitrião4.
Franquias
Direito do franqueado em abrir
uma loja no varejo utilizando-
se da marca do franqueador5.
IDE
Aquisição de fábricas,
estabelecimento de
subsidiárias da matriz fora do
país de origem ou joint-
venture6.
Conclusões
Conclui-se que para o alcance de mercados mais
distantes, as empresas podem optar por diferentes
estratégias, que serão escolhidas de acordo com o
perfil e objetivo organizacional de cada companhia.
Agradecimentos
À professora orientadora deste trabalho pelo apoio e
suporte, e à UNESP/Campus de Tupã pelo incentivo
à pesquisa científica (projeto de IC submetido à
Fapesp em set. 2013). preocupa-se em analisar e interpretar aspectos mais profundos, descrevendo a complexidade do comportamento humano, fornecendo análise mais detalhada sobre as investigações, hábitos, atitudes, tendências de comportamento etc
3.
Resultados e Discussão
Internacionalização pode ser compreendida como movimento de expansão da economia pelo envolvimento das empresas em atividades além de seu país de origem, visando vantagem competitiva através da ampliação do alcance geográfico, que pode ser atingida por meio de estratégias como exportação, licenciamento, aberturas de franquias, Investimento Direto Estrangeiro (IDE), dentre outras. Essas estratégias são definidas no quadro 1.
1.Fleury, A.; Leme Fleury, M. A.; Reis, G. G. El camino se haceal
andar: latrayectoria de lasmultinacionalesbrasileñas. Universia Business Review, n. 25, p. 34-55, 2010.
2. Souza, A. T. L. M. O investimento direto externo de empresas
brasileiras na América do Sul. Marília: UNESP, 2012, 205 p. Dissertação (mestrado). Programa de Pós-graduação em Ciências
Sociais. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Faculdade de Filosofia e Ciências, Marília, 2012.
3. Marconi, M. A.; Lakatos, E. M. Metodologia científica. 4ª ed. São
Paulo: Atlas, 2004.
4. Hitt, M. A.; Ireland, R. D.; Hoskisson, R. E. Administração Estratégica.Trad.Eliane Kanner, Maria EmiliaGuttilla e AllTasks. 2ª ed.
São Paulo: Cengage Learning, 2008.
5. Pham, T. H. N. Strategies for Internationalization: A Comparative Study of Thai and Vietnamese Companies in Two Industries. 2008. 198
p. Tese (Doutorado em Economia e Ciências Sociais). Faculdade de
Economia e Ciências Sociais da Universidade de Friburgo, Friburgo, 2008 6. Keegan, W. J. Marketing global.Tradução Adriano de Jorge, Maurício de Andrade. 7 ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005.
II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã
22
Inovação ambiental no setor de serviços: a redução no consumo de água e o seu impacto no desempenho econômico
Gustavo Antiqueira Goes, UNESP, Campus de Tupã-SP, [email protected], Karoline
Ferreira Kinoshita, REGES, Campus de Dracena-SP, [email protected], Angélica Góis Morales,
UNESP, Campus de Tupã-SP, [email protected]
Palavras Chave: gestão ambiental, inovação ambiental, prestação de serviços.
Introdução
Cada vez mais, o setor de serviços vem ganhando
destaque na economia. Para sobreviver em um
mercado altamente competitivo, as organizações em
serviços precisam inovar e, nesse contexto, a
questão ambiental torna-se fundamental para o
processo de inovação.
Objetivos
O objetivo desse trabalho é analisar se a inovação
ambiental em serviços no setor hoteleiro, com
relação a ações para redução do consumo de água,
contribui com o desempenho econômico da
empresa.
Material e Métodos
O método de pesquisa escolhido é o estudo de caso único. A justificativa para a escolha do caso é que ele deve ser representativo ou típico³. O caso escolhido para a análise é a Rede de Hotéis ibis, selecionada pelo fato de ser a primeira rede de hotéis brasileira a receber uma certificação ambiental, a ISO 14001. Além disso, a Rede ibis é líder no mercado europeu e uma das primeiras redes de categoria econômica do mundo, com mais de cento e cinco mil apartamentos e 879 hotéis, estabelecidos em 45 países, incluindo 53 hotéis somente no Brasil. Atualmente, a ibis é líder europeia em redes de categoria econômica e a quarta maior do mundo.
Resultados e Discussão
A ibis é uma marca de hotéis de categoria econômica, que faz parte do Grupo Accor. Em 2000, o grupo lançou um projeto com o objetivo de propor ações que minimizem os impactos ambientais dos empreendimentos. Em junho de 2004, a rede recebeu a certificação ISO 14001 que trata do
prática de troca de roupas de cama ou toalhas somente com o pedido do hóspede, utiliza redutores de fluxo em chuveiros e torneiras, e possui sanitário com baixo volume de descarga. Mais recentemente, foi implantado no ibis Batel, em Curitiba, um sistema que conta com o reaproveitamento da água dos chuveiros e pias¹. Captadas por uma cisterna, após filtragem e tratamento visual e olfativo, as águas voltam a ser utilizadas para as descargas e, estima-se que 27% das águas utilizadas nos apartamentos sejam consumidas nas descargas sanitárias. Foram implantados também economizadores de água nos chuveiros e pias, com arejadores de ar. Com esse sistema, o consumo médio do chuveiro e da pia cai de 720 para 468 litros/dia. A implantação dos economizadores gerou uma redução de 35% do consumo de água no hotel. Os dois sistemas agregados (reuso de água e economizadores) mensalmente representam uma redução de 50% em relação aos demais hotéis da rede que não os possuem. No ibis Centro Cívico, também em Curitiba, para uma ocupação de 70%, o custo da água é de R$ 7 mil por mês, enquanto no ibis Batel, é de aproximadamente R$ 4 mil, apresentando uma economia de custo de R$ 3 mil reais. O custo do investimento da Rede Accor, R$ 46 mil para o reuso e R$ 6.300 para os economizadores, foi inferior a 1% do total da obra e pagou-se em 18 meses¹.
Conclusões
A utilização da inovação ambiental em serviço,
relacionada às ações para redução do consumo de
água, contribui com o desempenho econômico da
empresa. No caso da Rede de Hotéis ibis, ações
como o reaproveitamento da água dos chuveiros e
pias, dentre outras, proporcionaram uma economia
de 35% do consumo de água, diminuindo os custos
da empresa e, ainda, reforçando a imagem
empresarial frente à responsabilidade ambiental.
Sistema de Gestão Ambiental, e controla o impacto das atividades nas áreas de hotelaria e alimentação sobre o meio ambiente. Especificamente no Brasil, os hotéis da rede possuem um mecanismo de coleta e reutilização da água de chuveiros, pias de banheiro e água de chuva para uso, por exemplo, em jardins. Esse sistema resultou em uma economia de 20% de água dos hotéis². Além desse mecanismo, o hotel adota a
¹ RIGO, R. Papo de obra. Disponível em: <http://papodeobra.com.br/2008/12/reuso-de-guas-servidas-agora- lei.html>. Acesso em: 20 jan. 2013. ² SETRI SUSTENTABILIDADE. 2009. Disponível em:<http://setrisustentabilidade.com.br/2009/11/hotel-ibis-no-processo- da.html>. Acesso em: 24 jan. 2013. ³ YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010.
II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã
23
Canal de Distribuição no Setor de Serviço de Alimentação: análise do relacionamento comercial das empresas de food service (restaurantes) e seus fornecedores de hortaliças
Gustavo Oliveira Lemos (A), Gessuir Pigatto (O), Campus Experimental de Tupã, Curso de
Administração, [email protected]. PIBIC/Reitoria
Palavras Chave: Food Service, Relacionamento Comercial, Canal de distribuição
Introdução
Mudanças da economia e da sociedade levam os segmentos econômicos a constantes alterações, conduzindo ao surgimento de novos formatos de negócios. No Brasil verifica-se um significativo crescimento dos serviços, como consequência do processo de reestruturação produtiva, resultado das transformações tecnológicas. Os segmentos que oferecem alimento fora do domicílio, classificados como serviços (PAS/IBGE) desfrutam desse mesmo crescimento.
Objetivos
Este artigo tem como objetivo analisar o relacionamento comercial das empresas que atuam no setor de serviço de alimentação, mais especificamente pequenos restaurantes comerciais, localizados no interior do Estado de São Paulo e os produtores rurais que fornecem hortaliças.
Material e Métodos
Foi realizada uma pesquisa bibliográfica acerca do serviço de alimentação e dos canais de distribuição utilizados pelo segmento de serviços de alimentação, além da teoria de Relacionamento Colaborativo, que serviram de base para o entendimento das questões investigadas. A técnica de coleta de dados estabelecida foi o questionário semi-estruturado, aplicado na forma de entrevista pessoal, em estabelecimentos selecionados por conveniência. Após o levantamento e análise dos dados, foi possível avaliar a fonte de suprimentos dos restaurantes e o seu relacionamento com os mesmos fornecedores
Resultados e Discussão
Apesar de estabelecimentos de pequeno porte, a maioria dos restaurantes tem preocupação com a qualidade das hortaliças servidas e procuram adquirir, quando possível, os produtos diretamente de produtores rurais da região. A estratégia mais comum é possuir um único fornecedor para o conjunto de hortaliças adquiridas diretamente do produtor rural, que é responsável pela entrega do produto, de acordo com a demanda do restaurante. Apesar de indicadores como “fornecedor dedicado”, a relação comercial entre os dois elos da cadeia
possui características que se posicionam mais próximas do mercado concorrencial - pagamento a vista, inexistência de planejamento de demanda, oportunidade. O surgimento de novos fornecedores (mesmo que esporádicos) e promoções feitas por distribuidores supermercadistas ou atacadistas surgem como uma frequente ameaça ao relacionamento comercial entre os dois agentes. Da mesma forma, a queda na produção de determinada hortaliça pode deslocar parte da produção que o produtor rural deveria entregar ao parceiro para outros estabelecimentos (supermercados) que ofereçam um preço maior. A assinatura de um contrato, onde ficariam explícitas as atribuições de cada uma das partes, infelizmente não é a solução ideal para “travar” este tipo de relacionamento. Além dos custos atrelados ao contrato, o porte dos agentes comerciais e as características dos agentes, leva a conclusão quer relacionamento possui maiores ganhos quando mantido informal, do que quando atrelado a um contrato comercial. Alguns entraves podem ser apontados como barreiras à construção de um relacionamento mais colaborativo entre os dois agentes. O porte do produtor rural - que não tem condições de produzir uma diversidade grande de produtos para atender toda a demanda do restaurante por hortaliças; a sazonalidade na produção das hortaliças; o baixo custo das hortaliças no custo total dos restaurantes; a preocupação dos estabelecimentos comerciais em não ficarem presos a um mesmo fornecedor; a dificuldade em perceber ganhos em termos de qualidade e diferenciação que um relacionamento mais colaborativo pode trazer para o restaurante
Conclusões
Muitos desses entraves podem ser minimizados ou até mesmo eliminados caso ocorra uma mudança de postura por parte dos estabelecimentos comerciais e dos produtores rurais. A percepção dos ganhos futuros, em substituição aos custos da proximidade é a principal mudança. A partir do momento em que os agentes perceberem que podem obter outros benefícios, que simplesmente receber o produto na quantidade certa e no dia certo, é possível criar uma relação mais próxima entre o produtor rural e o restaurante
II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã
24
CONSUMO DE PRODUTOS VERDES NO VAREJO SUPERMERCADISTA: A INTENÇÃO DE COMPRA versus A COMPRA DECLARADA
Jaqueline Caleiras Magalhães, Sergio Silva Braga Junior (orientador), Universidade Estadual
Paulista, Campus de Tupã, Administração, [email protected].
Palavras Chave: Consumo Verde, Varejo, Comportamento do Consumidor .
Introdução
A preocupação com as questões ambientais está
fazendo as atividades empresariais procurarem
alternativas de redução ou eliminação de possíveis
impactos ambientais e sociais, tornando a gestão
ambiental um investimento e não mais um custo
(BARBIERI, 2007).
Tal movimento se deve à emergência da
preocupação que atingiu as empresas e o grande
público a respeito do impacto causado pelo atual
consumismo das sociedades industrializadas. Este
fato viabilizou o lançamento de produtos verdes pela
adesão das empresas a um mote sensível e de
grande empatia para os consumidores (PORTILHO,
2010).
Já é possível verificar um crescente espaço para
produtos denominados verdes que simbolizam ao
mesmo tempo, o empenho do fabricante e do
varejista em seguir as recomendações de melhorar
as questões sociais e ambientais e a necessidade
de atender a nova expectativa dos consumidores.
Baseado no contexto, estudos voltados para o
varejo supermercadista com o propósito de verificar
se o consumidor percebe as práticas ambientais e
sociais tornam-se relevantes, pois, é no consumo do
produto final que está à possibilidade de avaliar se
as práticas ambientais e sociais das empresas são
reconhecidas, por meio da preocupação do
consumidor com o meio ambiente que é
transformada em intenção de compra e posterior
declaração de compra.
Objetivos
O objetivo geral é avaliar se o consumidor está
reconhecendo e efetivamente declarando que
compra produtos verdes no varejo. Neste sentido,
serão trabalhados os seguintes objetivos
específicos:
- Analisar a existência de uma relação entre a
Preocupação com o Meio Ambiente, a intenção de
compra e compra declarada de produtos verdes no
varejo.
- Avaliar a relação entre intenção de compra e
compra declarada para produtos verdes no varejo.
Material e Métodos
Será realizado de um estudo exploratório de
natureza quantitativa, por meio de um survey junto a
uma amostra de respondentes coletados em duas
capitais brasileiras: São Paulo/SP e Rio de
Janeiro/RJ. A escolha destes locais deve-se por
questões de facilidade de acesso por parte dos
pesquisadores, pela realização de outras pesquisas
já realizadas nestes locais e pela representatividade
destas cidades no contexto econômico brasileiro.
Os dados coletados permitirão validar e concluir as
relações propostas na pesquisa.
Resultados Esperados
Pretende-se demonstrar a não existência de uma
relação direta entre a preocupação ambiental e a
ação de compra dos consumidores para produtos
verdes no varejo, sendo que, esta relação deve
passar obrigatoriamente pela intenção de compra
conforme Braga Junior et al (2013) que,
demonstraram que o consumidor não está
comprando produtos verdes no varejo na mesma
proporção que se comprometem através das
respondas dados nas pesquisas sobre o assunto,
isto é, as respostas fornecidas apresentam uma
tendência para a desejabilidade social.
Conclusões
Após o desenvolvimento da pesquisa e comprovada
a falta desta relação direta, a contribuição cientifica
está na abertura de novas fronteiras teóricas sobre
o assunto assim como uma nova linha de avaliar e
montar as pesquisas de marketing junto ao
consumidor. Esta contribuição cientifica, tem como
base a comprovação estatística dos dados que se
pretende coletar diretamente nos supermercados
das cidades objeto de pesquisa.
PORTILHO, F. Sustentabilidade Ambiental, Consumo e Cidadania, 2ª edição. São Paulo: Cortez, 2010.
BARBIERI, J. C. Gestão ambiental empresarial : conceitos, modelos e
instrumentos. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2007. BRAGA JUNIOR, S. S. ; SILVA, DIRCEU DA ; LOPES, EVANDRO
LUIZ ; GASPAR, M. A. A preocupação ambiental é transformada em intenção de compra para produtos verdes no varejo?. Revista de Gestão
Ambiental e Sustentabilidade, v. 2, p. 3-27, 2013.
II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã
25
Certificação Adotada
Fruta
Hortaliça
Legumes
Outros Produtos
Total geral
Certificação de terceira
parte
17,05%
6,82%
3,41%
26,14%
53,41%
Certificação de terceira parte em
grupo
18,18%
6,82%
1,14%
10,23%
36,36%
Certificação Participativa
6,82%
1,14%
1,14%
1,14%
10,23%
Total geral 42,05% 14,77% 5,68% 37,50% 100,00%
Caracterização da certificação orgânica no Brasil
Aluno-autor: Jéssica de Fátima Coltro, Orientadora: Andréa Rossi Scalco
Campus de Tupã, Curso de Administração. Email: [email protected]. Bolsa FAPESP.
Palavras Chave: Perfil, agricultores, orgânicos.
Introdução
A área destinada à produção de orgânicos no Brasil
chega a 1,77 milhões de hectares, o que representa
um dos cinco países com maior extensão de terras
destinada ao manejo orgânico em 2011¹. Porém é
recente o processo de regularização do setor de
orgânicos em que tornou compulsória a certificação
dos produtos que utilizam o sistema orgânico.
Objetivos
Identificar os sistemas de certificação para produtos
graduação e ensino superior, enquanto que a certificação de terceira parte em grupo é mais representada pelo 2° grau e 1° grau incompleto. Categorizando por tipo de produtos (frutas, legumes e verduras), a certificação por terceira parte é representativa em todos os grupos de produtos, conforme mostra tabela 1.
15,00%
10,00%
5,00%
0,00%
orgânicos adotados, bem como relacioná-los com variáveis tais como estados da federação, tipos de produtos, composição de renda e perfil do produtor.
Material e Métodos
Trata-se de uma pesquisa do tipo descritiva, de
caráter quantitativo. O instrumento para a coleta de
dados foram questionários constituídos de
perguntas fechadas e a técnica de amostragem
utilizada foi à probabilística. A amostragem foi
aleatória sistemática conforme o banco de dados
gerado na pesquisa (Cooperativas e Associações
de produtores rurais de orgânicos). Foram enviados
900 questionário, com uma porcentagem de 23,88%
De respostas obtidas. Os dados foram analisados
usando ferramentas de estatística descritiva
(medidas descritivas, tabelas e gráficos) e de
estatística inferencial (estimação intervalar).
Resultados e Discussão
Por meio da amostra da pesquisa verificou-se que a certificação de terceira parte individual (45,85%) predominou em maior percentual em relação aos demais tipos de certificação (Certificação de terceira parte em grupo 33,02% e a Certificação Participativa 21,86%). A maioria dos estados apresenta mais de um tipo de certificação entre os agricultores, conforme mostra Gráfico 1. Foi verificado também por meio das Variáveis “renda” e “tipo de certificação adotada” que a maior parte da renda proveniente da produção orgânica está concentrada em propriedades com certificação de terceira parte individual (37,80%), enquanto que a menor renda proveniente da produção orgânica é do tipo participativo (5,26%) Cruzando as variáveis “Nível de escolaridade” e “tipo de certificação adotada”, verifica-se que a certificação de terceira parte é expressiva mais nos níveis de pós-
BA CE GO MT MS MG PR PB PA PE PI RJ RS RO SC SP
Certificação de terceira parte Certificação de terceira parte em grupo
Certificação Participativa
Gráfico 1: Tipo de certificação por estados Fonte: elaborado pelo próprio autor
Tabela 8: Nível de escolaridade e tipo de certificação adotada Fonte: elaborado pelo próprio autor
Fonte: elaborado pelo próprio autor
Conclusões
O sistema de certificação adotado predominante foi a Certificação de terceira parte que constitui também a maior parte da renda proveniente desse tipo de certificação entre os agricultores. A certificação de terceira parte também é representada pela maioria com nível de escolaridade superior e pós-graduação, que constitui um grupo de produtores que podem arcar com os altos custos desse sistema de certificação, não importando a categoria de produtos, uma vez em todas as categorias de FLV, é o sistema mais representativo..
Agradecimentos
Agradeço a Deus, à minha orientadora e à FAPESP que juntos foram essenciais para desenvolver essa pesquisa WILLER, H.; KILCHER L. (Org.): The World of Organic Agriculture 2011: Graphs and Maps. Disponível em:
<http://www.organic-world.net/yearbook-2011- graphs.html>. Data de acesso: 14 jul 2
Curtis, M. D.; Shiu, K.; Butler, W. M. e Huffmann, J. C. J. Am. Chem. Soc. 1986, 108, 3335.
II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã
26
Os meios de comunicação como instrumentos para a escolha da
Instituição de Ensino Superior
Autor: Jéssica dos Santos Leite Gonella; Orientadora: Cristiane Hengler Corrêa Bernardo;
Colaborador: Diego Cassiano Silveira Costa, Campus de Tupã, Curso de Administração,
[email protected] PIBIC, S/B.
Palavras Chave: Instituições de ensino Superior, Escolha, Meios de comunicação.
Introdução A escolha por uma instituição de ensino superior
(IES) leva em consideração muitos fatores
decisórios, como por exemplo, qualidade e
reputação da instituição, custos, formação dos
docentes, localização do campi e até mesmo
formação educacional dos pais. Para tanto, os
estudantes recebem e buscam informações em
diversas fontes para fortalecer a sua escolha. Os
veículos de comunicação são importantes
instrumentos para a obtenção dessas informações,
uma vez que são, na atualidade, os principais
fomentadores da opinião pública e meios de
divulgação sobre o desempenho das IES nas
avaliações que recaem sobre estas. Dessa forma,
esta pesquisa parte do princípio que se torna de
fundamental importância para as IESs aferirem qual
o meio de comunicação mais utilizado pelos
estudantes para receber informação sobre a
instituição que pretende escolher. Essa escolha
pode apontar para um direcionamento da
comunicação para determinados veículos,
propiciando uma economia para a instituição em
termos publicitários e uma maior eficiência em
atingir o público-alvo.
Objetivos
Objetivo Geral: identificar o veículo de comunicação
mais utilizado pelos estudantes para receber
informações da IES. Objetivos específicos: oferecer
um direcionamento para a comunicação das IESs
de acordo com o interesse do público-alvo; analisar
a necessidade de distribuir a comunicação em mais
de um meio.
Material e Métodos
Pesquisa bibliográfica de caráter quali-quantitativa
com aplicação de questionário estruturado junto aos
Campi Experimentais da Unesp (responderam ao
questionários os Campi de Dracena, Ourinhos,
Registro, São João da Boa Vista e Tupã)
Resultados e Discussão
Por meio da análise do resultado do questionário
aplicado para os 141 discentes ingressantes no
vestibular do ano de 2012 nos campi da Unesp, foi
possível identificar que o meio de comunicação mais
utilizado para acessar informações referentes as
IESs foi o site da Universidade. Tal constatação
evidencia o interesse do candidato em fontes de
informações de origem confiável que assegure a
veracidade dos dados e deste modo, diminua a
probabilidade de erro na escolha pela Instituição. Figura 1. Principais meios de comunicação utilizados para
receber informações sobre a IES.
Conclusões
A pesquisa demostra que cerca de 38,30% dos
estudantes priorizam a busca por informações da
IES em meios de comunicação disponibilizados pela
própria Universidade. Essa preferência reflete a
busca pela aproximação do candidato com a
realidade da Instituição, por meio da observação de
dados de natureza segura, bem como a facilidade
de acesso ao ambiente digital. Entretanto, há uma
quantidade significativa de candidatos, cerca de
36,88%, que recorrem a veículos de comunicação
como guia de profissões e propaganda, fato que
corrobora a necessidade da diluição da
comunicação para tais meios.
Agradecimentos
Agradeço a minha orientadora pelo auxílio e suporte
no desenvolvimento da pesquisa e a Universidade
pelas condições para a pesquisa.
II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã
27
Análise descritiva comparativa do perfil socioeconômico dos produtores rurais dos assentamentos do município de Rancharia-SP
Luana Possari Maziero, Sandra Cristina de Oliveira, Leonardo de Barros Pinto, Campus de Tupã,
Curso de Administração, [email protected], FAPESP.
Palavras Chave: assentamentos rurais, agricultura familiar, perfil socioeconômico.
mão de obra utilizado nos dois assentamentos é a Introdução
A agricultura familiar é representada principalmente
pelos assentamentos rurais, que são responsáveis
por 84,4% dos estabelecimentos rurais do país. O
estado de São Paulo é o maior representante de
assentamentos rurais e a região oeste paulista é a
que mais se sobressai, com destaque para o Pontal
do Paranapanema, onde o município de Rancharia
está inserido1. Neste município encontram-se os
assentamentos Nova Conquista (NCo) e São Pedro
(SPe), que representam cerca de 3% da área total
de assentamentos desta região2.
Objetivos
Apresentar uma análise descritiva sobre o perfil socioeconômico e a infraestrutura produtiva dos produtores rurais dos assentamentos do município de Rancharia-SP, indicando ainda a origem de eventuais restrições à obtenção de crédito rural.
Material e Métodos
A coleta de dados foi feita mediante formulário, sendo que o tamanho amostral do assentamento SPe foi de 28 lotes e do NCo de 38 lotes, considerando uma margem de erro de 10% e um nível de confiança de 95,5%. A seleção destes lotes foi feita de forma aleatória, preservando a identidade dos responsáveis por estes. O perfil dos produtores rurais foi obtido por meio de variáveis de caracterização socioeconômica e produtiva e de variáveis de caracterização de acesso e de restrição ao crédito. Tais variáveis foram analisadas por meio de técnicas de estatística descritiva.
Resultados e Discussão
Observou-se que nos dois assentamentos existe a presença significativa de pessoas na faixa etária de 50 anos ou mais que possuem baixo nível de escolaridade (no máximo 2º grau completo) e que, especificamente no SPe, a dependência da renda obtida com as atividades desenvolvidas dentro do lote (78%) é maior que no NCo (66%), onde a incidência de trabalho em atividades fora do lote é
própria, mas no SPe aparece uma pequena frequência da permanente. Dos que tiveram acesso ao crédito rural desde o ingresso no lote, o SPe possui maior número de produtores que acessaram este recurso. Na totalidade, os produtores ingressaram principalmente pela modalidade investimento do PRONAF e, o índice de produtores do SPe que acessaram esta (44%) foi quase duas vezes maior que o do NCo (29%), uma vez que os produtores deste último aderiram a uma maior variedade de financiamentos. Dentre os que acessaram crédito, observou-se um índice de 4% a mais de produtores com anotações restritivas no NCo. No que diz respeito à procedência de tais anotações, 93% dos produtores do SPe atribuíram o motivo a não quitação dos recursos acessados (PRONAF, FEAP ou outro programa) e apenas 60% dos produtores do Nco relataram que esta foi a origem das restrições. Dentre os principais motivos alegados para a não quitação dos recursos obtidos têm-se o baixo preço de comercialização dos produtos e a ocorrência de adversidades climáticas que comprometeram a safra. Quanto à qualidade da assistência técnica, os produtores do NCo se mostraram mais satisfeitos do que os do SPe (no qual mais da metade dos pesquisados a classificaram como regular ou ruim). Finalmente, ressalta-se que houve a iniciativa do produtor de renegociar a sua dívida (nos dois assentamentos), pois este reconhece que é um importante passo para permanecer na atividade e no lote e, principalmente, para melhorar a infraestrutura produtiva, aumentar a produtividade e a qualidade do seu produto e, consequentemente, a sua renda.
Conclusões
A análise descritiva proporcionou resultados
importantes sobre os produtores assentados e
apontou, ainda que de forma preliminar, alguns
motivos para anotações que os restringia à
obtenção de crédito.
Agradecimentos
À FAPESP pela bolsa de IC (Proc. 2010/17647-9). mais frequente, principalmente para pessoas de 30 a 39 anos. A principal atividade geradora de renda nos dois assentamentos é a pecuária de leite. Tanto no SPe quanto no NCo destaca-se a pastagem natural, no entanto, observou-se que no NCo existe cerca de 3% a mais de pastagem plantada. Para o manejo das atividades do lote, o principal tipo de
1BERGAMASCO,S.M.; NORDER,L.A.C. O que são assentamentos
rurais. São Paulo: Brasiliense,1996. 2INCRA. Área do Projeto, Capacidade de Assentamento, Número de
Famílias Assentadas. São Paulo, 2009.
II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã
28
Software de avaliação da massa corporal de quaisquer rebanhos bovinos utilizando sistemas fuzzy.
Luana Possari Maziero, Luís Roberto Almeida Gabriel Filho, Fernando Ferrari Putti, Camila Pires
Cremasco. Campus de Tupã, Administração, [email protected]. FAPESP.
Palavras Chave: índice de massa corporal, lógica fuzzy, rebanho.
Introdução A avaliação do rebanho ainda é feita pelo produtor
com base em fatores empíricos, o que envolve
maior risco na tomada de decisão sobre o momento
ideal do abate do animal. Uma das ferramentas que
pode ser utilizada é o IMC que ao medir a razão
entre massa e altura permite a associação sobre a
qualidade da carne do animal1. A fim de melhorar a
ferramenta propõe-se a utilização da lógica fuzzy,
que diferentemente da teoria clássica dos conjuntos,
permite que um valor assuma respostas em dois
conjuntos distintos com graus de pertinência
diferentes.
Figura 2: Classificação dos animais da Fazenda 2
Objetivos
Obter um sistema fuzzy que classifique cada
rebanho individualmente, por meio do IMC Fuzzy
gerado pelo software desenvolvido.
Material e Métodos
Para a elaboração do sistema desenvolvido, a coleta
de dados foi realizada na Fazenda 1 localizada em
Santa Rita do Pardo-MS, com 147 vacas; na
Fazenda 2 situada em Presidente Bernardes-SP,
com 45 bezerros e na Fazenda 3 estabelecida em
Tupã-SP, com 95 bezerros. A análise dos dados foi
realizada utilizando ferramentas de estatística
descritiva e lógica fuzzy.
Resultados e Discussão
A análise de estatística descritiva realizada utilizou
tabelas com valores de desvio padrão, mínimos,
máximos e quartis dos dados obtidos. A partir
dessas informações do software desenvolvido e do
MatLab realizaram a classificação dos rebanhos.
Figura 1: Classificação dos animais da Fazenda 1
Figura 3: Classificação dos animais da Fazenda 3
Ao analisar o coeficiente de correlação de Pearson os resultados são de 0,92, 0,42 e 0,89, respectivamente, para as Fazendas 1, 2 e 3, mostrando forte relação entre o IMC Fuzzy e o IMC convencional. Além disso, os resultados apresentam tendência de crescimento, assim a medida que a altura aumenta a massa também aumenta.
Conclusões
O método proposto é adequado ao cálculo
convencional de IMC, pois ambos estão
correlacionados. Assim, o método é um facilitador
de tomada de decisão e não seu substituto, uma vez
que a medida que o rebanho se torna homogêneo a
classificação se torna inverídica.
Agradecimentos
A FAPESP pela bolsa de iniciação científica e a Marcelo Chacur e Giovani Bertoni pelos dados utilizados.
1 CHACUR, M.G.M.; ARAÚJO, M.C.; KRONKA, S.N. Aspectos
seminais e anatômicos do aparelho reprodutor da raça Canchim aos 14 e aos 48 meses de idade. Congresso Brasileiro de Reprodução Animal, 17, 2007, Curitiba, PR. Anais ... Belo Horizonte, MG: CBRA, 2007.
II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã
29
Comercialização de produtos pela agricultura familiar no município de Tupã/SP
Mara Elena Bereta de Godoi Pereira (autora), Ana Elisa Bressan Smith Lourenzani (orientadora), Câmpus de Tupã, [email protected].
Palavras Chave: agricultura familiar, comercialização.
Introdução
O município de Tupã possui 1.114 Unidades de
Produção Agropecuária (UPA)1. Destas, 986 UPAs
são menores ou iguais a 4 módulos ficais, o que
caracteriza o município com um grande número de
pequenos produtores. A agricultura familiar no Brasil
possui papel relevante na produção de alimentos,
principalmente para o mercado interno. Acredita-se
que a tecnologia e a comercialização na agricultura
contribuem para o alívio da pobreza e melhoram a
segurança alimentar uma vez que estimulam o
crescimento, geram oportunidades de emprego e
aumentam a oferta de alimentos2.
A comercialização na agricultura familiar tende a
ser praticada de forma tradicional, o que consiste
num importante gargalo para o seu crescimento. Por
produzir em escalas menores e muitas vezes não
contar com espaço físico adequado para
armazenamento, o produtor familiar tem dificuldade
em acessar um valor justo. Considera-se ainda a
perecibilidade dos produtos não processados, o que
pode dificultar a comercialização devido à
especificidade temporal.
Visando diminuir os efeitos negativos das falhas de
mercado, o Governo Federal instituiu instrumentos
de políticas públicas que proporcionam à agricultura
familiar acesso ao crédito e aos mercados, proteção
e melhoria da renda e incremento da produtividade
como o Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar, o Seguro da Agricultura
Familiar, Programa de Garantia de Preços da
Agricultura Familiar, o Programa Nacional de
Alimentação Escolar (PNAE), o Programa de
Aquisição de Alimentos (PAA), entre outros3.
Objetivos
Considerando a importância da comercialização
para a agricultura familiar e da participação do
Estado nesse processo, buscou-se verificar a
diversidade de canais utilizados pelos agricultores
apoiados por um programa público, o PAA, no
município de Tupã.
Material e Métodos
O método utilizado consistiu em uma pesquisa de
dados secundários extraídos de fontes oficiais e
aplicação de um questionário semiestruturado como
ferramenta para coleta de dados primários. Estes
foram aplicados durante as entregas do PAA, no
mês de dezembro de 2013, para um total de 25
agricultores familiares.
Resultados e Discussão
Os principais produtos produzidos pelos
agricultores entrevistados são alface, maracujá,
tomate, berinjela, cebolinha, mandioca e manga.
Durante as entrevistas, detectou-se que no
município de Tupã os principais canais de
comercialização para os produtores familiares são
os supermercados, as feiras livres e também os
chamados “atravessadores” ou “intermediadores”
que compram os produtos dos pequenos produtores
e revendem para a CEAGESP (Companhia de
Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo). No
caso da mandioca também foi citado as fecularias.
Além destes, incluem-se os programas
governamentais como PNAE e PAA. A participação
nesses programas pode ser reforçada pelas
características dos produtos, em sua maioria frutas,
legumes e verduras (FLV), cuja especificidade
temporal tráz incertezas ao processo de
comercialização.
Conclusões
Pode-se concluir que os agricultores familiares
utilizam-se necessariamente do mercado local para
o escoamento de seus produtos. Os programas
governamentais, em especial o PAA, são
importantes no escoamento dos excedentes
produzidos. Contudo, a agricultura familiar no
município sofre com o baixo poder de barganha e
com dificuldade de agir através de ações coletivas.
1 SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Agricultura e Abastecimento.
Coordenadoria de Assistência Técnica Integral. Levantamento censitário de unidades de produção agrícola do Estado de São Paulo - LUPA 2007/2008.São Paulo: SAA/CATI/IEA, 2008. Disponível em: <http://www.cati.sp.gov.br/projetolupa>. Acesso em: 11 fev.2013. 2 Braun, J.V. Improving Food Security of the Poor: Concept, Policy, and Programs. Washington: Food Policy Research Institute, 1992. 3 BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Agrário. Plano Safra da Agricultura Familiar 2012/2013. Disponível em: <http://www.mda.gov.br/plano- safra/arquivos/view/Cartilha_Plano_Safra.pdf>. Acesso em: 24 fev.2013.
II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã
30
ANÁLISE DAS VANTAGENS ECONÔMICAS E AMBIENTAIS ATRAVÉS DA LOGÍSTICA REVERSA PARA VAREJO SUPERMERCADISTA
Renata Borini Marcondes e Santos, Sergio Silva Braga Junior (orientador), Universidade Estadual
Paulista, Campus de Tupã, Administração, [email protected].
Palavras Chave: Logística Reversa, Varejo, Gestão de Resíduos.
Tendo em vista o objetivo do projeto, será realizada
Introdução
O conceito de logística reversa consiste no fluxo de
produtos e embalagens que não são consumidas
nas lojas e retornam aos distribuidores ou
fornecedores, conforme Barbiere e Dias (2002).
Desde estabelecimentos de pequeno porte até
grandes redes de hipermercados, o varejo
supermercadista é um meio de distribuição que
estabelece contato direto com os consumidores
expandindo a capacidade de suprir as necessidades
destes, por meio do fornecimento de produtos de
forma unitária com cada vez mais variedade. Assim
constata-se que quanto mais se consome, maior é o
volume de embalagens a serem descartadas no
meio ambiente. Através desta lógica entende-se que
este setor é responsável em grande parte por reunir
quantidades relevantes de materiais recicláveis, os
quais são descartados pelo consumidor final e pelo
próprio varejista. O descarte incorreto de resíduos
gera um forte impacto ambiental, sendo este, um
dos motivos que fortalece a importância da logística
reversa. Neste sentido, os supermercados separam
os resíduos que serão vendidos para que os
mesmos retornem à indústria como matéria-prima
secundária e, assim, fechando a cadeia logística.
Este método permite ao varejista explorar recursos
indiretos para investir em projetos socioambientais e
garantir o retorno desses materiais ao processo
produtivo. Outros motivos que leva a realização da
logística reversa no varejo é legislação ambiental e
a cobrança por parte dos consumidores que
passaram a valorizar a responsabilidade
socioambiental das empresas, segundo Figueiredo
et. al. (2009).
Objetivos
Mensurar as vantagens econômicas e ambientais
geradas pela logística reversa para empresas do
uma pesquisa exploratória de natureza qualitativa
caracterizada por um estudo multicasos junto a
varejistas de médio porte localizados a cidade de
Tupã e Marilia no Estado de São Paulo. Quanto a
natureza quantitativa, procurará mensurar a
vantagem econômica e ambiental da
implementação da logística reversa no
supermercado, através do método desenvolvido
pelo Instituto Wuppertal que permite mensurar o
impacto do fluxo de material processado em um
sistema. Para a coleta de dados, serão coletados
entre os meses de setembro/13 e março/14.
Resultados e Discussão
Espera-se demonstrar que as práticas de Logística
Reversa aplicadas no varejo aumentem a
quantidade de produtos reutilizados como matéria-
prima dentro do processo.
Como também os recursos financeiros levantados
sejam aplicados com o proposito de aumentar a
capacidade de negócio do varejista que passaria a
gerar recursos fora de sua atividade principal.
Conclusões
Espera-se observar os ganhos econômicos e
ambientais gerados pelas empresas objeto de
estudo da presente pesquisa através da logística
reversa. Pretende-se, com o presente estudo gerar
artigos para que outros setores da economia sejam
incentivados a realizar ações em prol da
sustentabilidade, tendo como motivação a
possibilidade de ganhos econômicos e ambientais
na implementação da logística reversa no controle e
destinação correta de resíduos sólidos. Desta
forma, a logística reversa passa a auxiliar na
redução do acumulo de materiais em aterros
sanitários, lixões ou em até mesmo em áreas
públicas.
varejo supermercadista do interior do Estado de São
Paulo e comparar se o tamanho da cidade onde o
supermercado está situado interfere nas
oportunidades geradas para o varejista.
Material e Métodos
FIGUEIREDO, K. F.; FLEURY, P. F.; WANKE, P. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento do fluxo de
produtos e dos recursos. 1. ed. – 5. reimpr. (Coleção Coppead de
Administração). São Paulo: Atlas, 2009. BARBIERI, J. C.; DIAS, M. Logística reversa como instrumento de
programas de produção e consumo sustentáveis. Tecnologística, São Paulo/SP, n. 77, 2002, p. 58-69.
II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã
31
Estudo sobre o uso adequado dos computadores por educadores em sala de aula.
Rodrigo da Silva Costa, Eliane Vendramini de Oliveira, Presidente Prudente – SP, Faculdade de
Tecnologia (FATEC), [email protected].
Palavras Chave: Informática, educação, professores.
Introdução Atualmente a informática está cada vez mais
presente no cotidiano, como uma ferramenta de
trabalho, pesquisa, laser, comunicação e educação.
Mas o computador é uma máquina que não trabalha
sozinha, é preciso ter professores e funcionários
capacitados e treinado para garantir que todos os
recursos estejam sendo utilizado corretamente.
A ferramenta computacional está para facilitar e
ajudar os alunos, abrindo um campo maior de
pesquisas e ferramentas que irão auxiliar no
aprendizado. Por tanto o uso da informática está
cada vez mais crescente nas escolas de todo o
mundo como também no Brasil, mas nem sempre
dispõe de profissionais capacitados na área, tendo
muitas vezes que o próprio aluno orientar o
professor em determinadas tarefas.
O uso da tecnologia hoje está disponível e estimula
todos os profissionais que querem tirar proveito
dela, como professores e etc. Por tanto é visto que
nas escolas muitas pessoas da área acadêmica
utilizam o computador de forma precária ou muito
básica.
Objetivos
O objetivo geral desse trabalho é mostrar a
utilização dos computadores no meio educacional,
ajudando assim, em um aproveitamento eficaz os
professores menos preparados, orientando os que
costumam utilizar computadores como parte de
suas aulas.
Resultados e Discussão
Como resultado prévio dos questionários aplicados com alunos e professores das escolas da cidade de Quatá – SP; nota-se que segundo os professores, 53,85% dos alunos entrevistados mostram interesse em aulas no laboratório de informática e 46,15% tem opinião indiferente. Quando a questão é o resultado esperado dos professores com aulas no laboratório de informática, 92,31% ficaram satisfeitos com os resultados; mas apenas 7,69% dos professores disseram utilizar o computador como ferramenta auxiliar em suas aulas, apesar de 46,15% dos profissionais se considerarem portadores de um conhecimento intermediário sobre a informática. De acordo com os questionários, os alunos também afirmaram que 40,71% utilizam o computador de forma regular para os estudos e 31,79% utilizam frequentemente o computador; e 63,93% dizem utilizar o laboratório da escola para realizar trabalhos.
Conclusões
Pode concluir-se que a maioria dos professores
concorda que os alunos se interessam mais em
aulas no laboratório de informática, e que suas
experiências no mesmo foram de maneira muito
satisfatória. Mas apesar dos dados e opiniões
mostrarem essa ideia, a prática não está
acontecendo dessa maneira, principalmente por
falta de capacitação profissional e estrutura escolar.
Agradecimentos Material e Métodos
O método de base investigativa escolhido será o
dedutivo, pois o trabalho está fundamentado em
publicações da área existentes. Para buscar a
solução desse problema será utilizada a pesquisa
pura ou básica.
A forma de abordagem usada será qualitativa e
quantitativa. Porque foi escolhido utilizar
questionários com perguntas e respostas para
serem respondidos por professores e alunos de 1º a
3º série do ensino médio, tendo caráter exploratório
que estimula os entrevistados pensar livremente
sobre o tema.
Quero agradecer toda a minha família pelo apoio
dado em toda minha vida acadêmica.
Quero agradecer especialmente minha orientadora
Eliane Vendramini por guiar esse trabalho e por
toda paciência e disponibilidade a essa pesquisa.
1 BRANDÃO, Edemilson Jorge Ramos. Informática e educação, uma
difícil aliança. Passo Fundo, RS: UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO, 1993. 2 COX, Kenia Codel. Informática na educação escolar: Polemica do
nosso tempo. Campinas, SP: AUTORES ASSOCIADOS, 2003. 3 NASCIMENTO, João Kerginaldo Firmino do. Informática aplicada à
educação. Brasília, UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, 2007.
32
Ajuste de valores de corrente e potência geradas por sistemas solares
fotovoltaicos utilizando curvas com diferentes graus de pertinência de
conjuntos fuzzy.
Anderson Magalhães Freitas, Luís Roberto Almeida Gabriel Filho, Camila Pires Cremasco, Daniel
Vias Neto, Fernando Putti– Campus Experimental de Tupã – Administração – [email protected]
–
Bolsista PIBIC-CNPQ
Palavras Chave: Energia solar, painéis fotovoltaicos, Potencia máxima, Logica fuzzy.
Introdução
A Terra recebe anualmente 1,5.1018 kWh de energia solar, o que corresponde a 10.000 vezes o consumo mundial de energia nesse período. Esse fato vem indicar que, além de ser responsável pela
célula solar fotovoltaica. A tabela 1 apresenta os resultados obtidos e o erro entre ambas. Tabela 1:Comparações dos valores característicos
nos pontos de potência máxima da célula
fotovoltaica nas condições STC.
manutenção da vida na Terra, a radiação solar
constitui-se numa inesgotável fonte energética, havendo um enorme potencial de utilização por meio
Valores Caract.
Espec. pelo
Modelo Matemático
Erro
de sistemas de captação e conversão em outra forma de energia (CRESESB, 1999).
Desta forma, este projeto de pesquisa teve como objetivos estabelecer estimativas da potência
Célula fabricante
Tensão 0,494 0,4862 - 1,58% Corrente 4,8 4,8915 1,91%
máxima gerada por sistemas fotovoltaicos através de modelos matemáticos e derivações de funções, utilizando medições dos sistemas fotovoltaicos do
Potência Máxima
2,373 2,3783 0,22%
Laboratório de Energização Rural do Departamento de Engenharia Rural (FCA/UNESP), e realizar simulações no sistema fotovoltaico construído no Campus de Tupã. Também visou realizar divulgações do projeto para a comunidade rural.
Material e Métodos
De modo a simular e aplicar o modelo matemático a qual está sendo desenvolvido, utilizou-se medições de campo obtidas no Laboratório de Energização Rural do Departamento de Engenharia Rural da UNESP, Faculdade Ciências Agronômicas, Fazenda Experimental Lageado. Para tanto está sendo utilizado três módulos fotovoltaicos de silício monocristalino de 100 Wp cada instalados em paralelo e constituindo o painel fotovoltaico do sistema.
Os estudos numéricos e experimentais que estão sendo propostos neste projeto estão sendo desenvolvidos no Laboratório de Conforto Ambiental (LCA) pertinente ao Campus Experimental de Tupã. .
Resultados e Discussão
Para um resultado mais real, calculou – se a potência máxima de acordo com as especificações dos valores característicos do módulo fotovoltaico fornecidos pelo fabricante na condição padrão de operação e do modelo matemático que está sendo apresentado no trabalho. Para o resultado deste
Estes erros são advindos dos procedimentos analíticos utilizado no modelo descrito, pois as equações presentes na literatura que foram utilizadas para o desenvolvimento dos teoremas demonstrados já possuem hipóteses que não consideram certos fenômenos elétricos.
Conclusões
A metodologia apresentada até o momento teve como objetivo demonstrar a determinação de curvas e pontos de ocorrência da potência máxima. Os métodos e teoremas dos sistemas fotovoltaicos apresentados podem servir de auxilio a futuros estudos e aplicações desses sistemas, uma vez que a potência máxima calculada garante um limite de fornecimento da energia gerada. Vale ressaltar que a aplicação da lógica Fuzzy no presente estudo foi de extrema importância para se chegar a conclusões com maior exatidão.
Como relatado nos objetivos, foi realizado exposições do projeto para a comunidade rural. As mostras foram seguidas de explicações sobre a instalação de tais aplicações, sempre visando incentivar a implantação destes sistemas.
Agradecimentos
Os autores agradecem ao CNPQ pela concessão de Bolsa de iniciação científica concedida
último utilizou-se a determinação do erro entre os . .
dados das Condições de Teste em Campo e os obtidos pelos modelos matemáticos que serão determinados os pontos de potência máxima da
1 CENTRO DE REFERÊNCIA PARA ENERGIA SOLAR E EÓLICA
SÉRGIO DE SALVO BRITO. Manual de engenharia para sistemas fotovoltaicos. Rio de Janeiro, CRESESB, 1999. 2 MACIEL, N. F.; LOPES, J. D. S.; LIMA, F. Z. Energia Solar para o
Meio Rural – Fornecimento de Eletricidade. CPT, Viçosa, 2008.
33
Serviços de alimentação de rua: estrutura de custos na street food
Aluno-Autor: Andrei Golfeto dos Santos, Orientador: Gessuir Pigatto, Câmpus de Tupã, Curso de
Administração; e-mail: [email protected], bolsa PIBIC/Reitoria.
Palavras Chave: Custos, Street Food, Alta Paulista
Introdução O setor de serviços de alimentação foi impulsionado
pela mudança nos padrões de alimentação da atual
sociedade, relacionadas à demanda por praticidade,
redução do tempo para o preparo e facilidade de
consumo. Tudo isso resultou no crescimento do setor
de alimentação dos tipos fast food, self-service e street
food, voltado principalmente para as classes baixa e
média¹. O ramo alimentício necessita de forma
significativa do fluxo eficiente de informações ao longo
da rede produtiva, para compreender o que o
consumidor demonstra em termos de preferência
alimentar e, consequentemente, como e o que irá
comprar, em virtude de um ambiente externo mais
competitivo. Assim, a partir do estudo dos fatores que
compõem os custos de um microempresário, é
possível adotar a racionalidade econômica e tornar o
negócio mais rentável, o que se torna vital na street
food, pois os microempreendedores lidam com
recursos financeiros limitados2.
Objetivos
Este artigo tem por objetivo desenvolver uma estrutura
de custos para pequenos vendedores de street food
(carrinho de lanches), identificando os custos
existentes para a manutenção do negócio e aquisição
de matéria-prima.
Material e Métodos
Para o desenvolvimento do trabalho foi montada uma
revisão bibliográfica sobre o setor de serviços de
alimentação, alimentação de rua, estratégias de
compra, custos e definição de preços. As etapas de
desenvolvimento foram: 1) criação de uma planilha
envolvendo os custos dos insumos, com base em uma
entrevista com os vendedores de comida de rua; 2)
preenchimento da planilha pelos vendedores em uma
visita única; 3) análise e comparação das informações
objetivando identificar falhas e melhorias para a
planilha; 4) correção e nova aplicação, acompanhando
os gastos de um empreendedor durante 4 semanas,
com o preenchimento semanal da planilha por parte do
bolsista; 5) nova planilha foi analisada e comparada
com as anteriores; 6) definição da estrutura.
temperos e condimentos, saladas e vegetais, pães,
material de consumo, embalagens, e bebidas, todas
identificadas com base nas informações coletadas
sobre a street food.
Resultados e Discussão
Os insumos que mais se destacaram no
acompanhamento foram às carnes e embutidos, e
os pães. A tabela 1 mostra a comparação entre a
média na vista única e os valores obtidos no
acompanhamento durante quatro semanas.
Tipo de Insumo
1ª visita
2º período
1. Carnes e Embutidos 48,2% 50,95%
2. Temperos e condimentos 7,8% 4,50%
3. Saladas e vegetais 3,8% 5,78%
4. Pães 12,4% 18,07%
5. Material de consumo 3,0% 1,21%
6. Embalagens 3,2% 1,44%
7. Bebidas 20,6% 18,05%
Tabela 1. Comparação entre os custos por tipo de insumo
Não houve grandes diferenças entre os resultados
obtidos, o que demonstra que os vendedores
conseguem ter uma noção dos seus custos com base
na experiência no ramo, apesar de não realizar registro
de controles na maioria dos casos. Custos de
manutenção, depreciação e bens públicos não
puderam ser mensurados em função da dificuldade de
cálculo e característica do setor.
Conclusões
Com base nas entrevistas com os empreendedores da
comida de rua, foi possível identificar tipos de custos
em comum entre esses vendedores e elaborar uma
planilha de controle dos mesmos. Os principais custos
envolvem as compras de carnes e embutidos, que
pode ser justificado pelo fato desse tipo de insumo ser
mais caro que os demais, e os vendedores - na sua
maioria -, optarem por produtos de qualidade e marcas
renomadas, seguidos pelos pães - que são
características essenciais para as confecções dos
lanches e são o principal diferencial entre os
vendedores.
Para a construção do modelo teórico de estrutura de
custo, foram levadas algumas variáveis como tipo de
insumo utilizado, unidade de medida, marca e preço
em consideração. A planilha desenvolvida levou em
conta oito tipos de classes, as carnes e embutidos,
1 NISHIMURA, J. R.; PIGATTO, G. O Perfil do Empreendedor no
Serviço de Alimentação de Rua. In: XXXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 2012. 2
FONSECA, M. T. Tecnologias gerenciais de restaurantes. 2. ed. São Paulo: SENAC, 2002.
II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã
34
Comportamento Verde Branca Vermelha Azul
F. Comer 13AB 14,42 A
11,83 AB
9,13 B
F. beber água 4,58 7 7,08 7,42 F. sem atividade 16,21 14,92 17,54 17,83 F. Ninho 0,5 1,08 1,54 0,5 T comer (s) 6,35 6,7 6,69 5,62 T.beber água (s) 16,21 14,92 17,54 17,83 T. sem atividade 6,31 6,05 6,93 6,92
Bem estar e comportamento de poedeiras em função de diferentes fontes de iluminação monocromáticas.
Bartira de Oliveira Tavares, Danilo Florentino Pereira, Gabriela Fagundes da Silva, Leda Gobbo
Freitas Bueno. Unidade de Tupã, curso de Administração, [email protected], Bolsista de
Iniciação Científica CNPq.
Palavras Chave: comportamento animal, iluminação Led, zootecnia de precisão.
Introdução
Grande parte das aves de postura é criada comercialmente em ambientes de luz artificial. O manejo da iluminação em granjas de postura compõe grande ferramenta para regulação da saúde e no comportamento das aves a otimização da produção (Etches,1996) 1.
Objetivos
O objetivo deste trabalho foi comparar diferenças no comportamento de poedeiras criadas em ambiente enriquecido sob quatro diferentes fontes de iluminação monocromáticas.
Material e Métodos
Experimento realizado no campus da UNESP de
Tupã em um galpão em escala reduzida, dividido
em quatro compartimentos enriquecido com poleiro,
ninho e cama de maravalha. Em cada
compartimento foi instalada iluminação de LED nas
cores azul, verde, vermelho e branco. Ajustou-se
para que todas as fontes de iluminação emitissem
intensidade luminosa entre 25 a 65 lux. O
comportamento das poedeiras foi observado em
vídeos de 1h, duas vezes ao dia, três vezes por
semana, durante quatro semanas consecutivas. Os
fatores compartimento, período do dia e semana
foram considerados secundários e não avaliou-se
as diferenças entre seus níveis.Observou-se a
freqüência e o tempo de duração dos
comportamentos, beber água, comer, e sem
atividade de 32 poedeiras da linhagem Dekalb
White com 80 semanas de idade no início do
experimento. As aves foram distribuídas em pares
aleatórios e permaneceram nas condições
experimentais por uma semana depois foram
substituídas por outras mantidas em galpão de
espera.
Resultados e Discussão
A Tabela 1 mostra as médias e as medianas obtidas
para cada um dos comportamentos nos
tratamentos.
Tabela1. Medianas das frequências e tempos de expressão dos comportamentos em cada tratamento de iluminação.
Tratamentos de iluminação
Letras diferentes entre as colunas indicam diferença significativa pelo teste de kruskal-wallis a 5% de significância.
Apenas o comportamento de frequência de
comer, apresentou distribuição normal e diferenças significativas entre os tratamentos.
O tempo de duração de beber água não apresentou distribuição normal e não apresentou diferença significativa pelo teste de kruskal-wallis.
Os comportamentos de frequência de beber água e sem atividade e os tempos de duração de comer e sem atividade, apresentaram distribuição normal mas não apresentaram diferença significativa na análise de variância.
Os dados de frequência e tempo de duração de uso do poleiro e do ninho não possibilitaram aplicar teste estatístico pela pouca frequência de ocorrência nas amostras de vídeo registradas.
Conclusões
A exposição a lâmpadas monocromáticas afetaram o comportamento “comer” das aves. Expostas a luz verde, poedeiras apresentaram maior frequência deste comportamento, quando comparado com a luz azul.
Agradecimentos
À Granja Yoshikawa de Bastos, a granja Recanto Alegre de Tupã, à FAPESP pelo financiamento a pesquisa e ao programa PIBIC pela bolsa de IC concedida.
1 ETCHES, R. J. 1996. Reproducción Aviar. 3rd ed. Acribia, Zaragoza,
España, 339pp.
II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã
35
R
i m i
i
Análise da confiabilidade de uma rede social fictícia com enfoque nas arestas
Aluno-autor: Beatriz Barbero Brigantini ([email protected]). Orientador: Sandra Cristina de Oliveira ([email protected]). Campus Experimental de Tupã, Curso de Administração. Bolsista da FAPESP.
Palavras Chave: Confiabilidade de redes, grupos de pesquisa, coautoria, teoria dos grafos, vértices confiáveis.
Introdução Confiabilidade é a probabilidade de um item
o no
de subgrafos conexos de G contendo i arestas. Para arestas com probabilidades distintas de
desempenhar satisfatoriamente uma função funcionar p , a confiabilidade da rede p é G
requerida sob condições específicas de operação. Redes são sistemas físicos, biológicos ou sociais caracterizados por um conjunto grande de entidades bem definidas que interagem dinamicamente entre si. O termo confiabilidade de rede está relacionado ao cálculo da confiabilidade de qualquer configuração geral de itens, dada a confiabilidade dos itens individuais, ou seja, é a probabilidade da rede continuar funcionando mesmo quando uma falha acarretar na remoção de um ou mais componentes (arestas e/ou vértices)1. A proposta do trabalho consiste na análise da confiabilidade de uma rede fictícia, a qual representará uma rede social formada por pesquisadores, ou seja, um grupo de pesquisa. Os vértices do grafo que modela a rede serão os pesquisadores e as arestas serão as ligações entre esses agentes (existência de trabalhos em coautoria). Serão consideradas ainda arestas não confiáveis ou propensas a falhas (uma ou mais ligação(ões) entre pesquisadores pode(m) deixar de existir) e vértices perfeitamente confiáveis.
Objetivos Estudar a medida de confiabilidade de uma rede
social fictícia, com enfoque nas arestas, ou seja,
obter a confiabilidade da rede (probabilidade do
grupo de pesquisadores permanecer em atividade),
considerando as arestas com probabilidades de
funcionar iguais e distintas.
Material e Métodos
calculada de forma similar, ou seja, obtidos os subgrafos conexos de G contendo i arestas, deve-se calcular a probabilidade de cada estado de funcionamento da rede e somar tais resultados2.
Resultados e Discussão Dada uma rede de pequisadores fictícia modelada pelo grafo G da Figura 1 com k = 6 vértices (pesquisadores) e m = 6 arestas (relações de coautoria). Primeiramente considera-se que cada aresta i possui uma probabilidade de funcionar p. Assim, foi feita uma simulação para diferentes valores de p, cujos resultados estão na Tabela 1.
G=(V,E)
Figura 1. Rede de pesquisadores fictícia.
Tabela 1. Confiabilidade da rede (arestas com
probabilidades iguais de funcionar).
Valores de p
Confiabilidade da rede
Valores de p
Confiabilidade da rede
0,9 0,708588 0,4 0,022528
0,8 0,458752 0,3 0,005832
0,7 0,268912 0,2 0,000832
0,6 0,139968 0,1 0,000028
0,5 0,062500
Para arestas com probabilidades distintas de
Uma rede social pode ser modelada por um grafo funcionar pi , i 1,2,...,6 , tais
que,
p1 0,6 ;
simples não orientado G=(V,E), onde V é um p2 0,8 ; p3 0,9 ; p4 0,7 ; p5 0,5 e p6 0,8 , a
conjunto finito e não vazio cujos elementos são os vértices (com k elementos); E é um conjunto de subconjuntos de dois elementos de V chamados arestas (com m elementos). Para a rede estar em funcionamento (ou em atividade), em um dado tempo t, todo par de vértices deve estar conectado por pelo menos um caminho. Cada aresta i ( i 1,2,...,m ) possui uma probabilidade de funcionar
confiabilidade da rede é igual a 0,21648.
Conclusões O estudo da confiabilidade de redes de coautoria
científica permite identificar quais são confiáveis,
sob diferentes enfoques (vértices e/ou arestas), de
acordo com a participação dos pesquisadores e da
intensidade das relações de coautoria existentes. p i (confiabilidade da aresta i). Se todas as arestas
possuem a mesma probabilidade de funcionar, denota-se apenas por p. Para arestas com
Agradecimentos A FAPESP pela bolsa de IC (Proc. 2012/01690-8).
probabilidades iguais de funcionar p, a confiabilidade
da rede é dada por
pRG
m
i k 1
Si p (1 p)
onde
S i é
1 LYRA, T. F.; OLIVEIRA, C. S. Um estudo sobre confiabilidade de redes e medidas de centralidade em uma rede de coautoria. Rev. PODES, v. 3, n. 2, p. 160-172, 2011.
36
II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã
2 BOAVENTURA NETTO, P. O.; JURKIEWICZ, S. Grafos:
Introdução e Prática. São Paulo: Edgard Blucher, 2009.
II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã
37
As relações entre a cultura organizacional e a cultura local: um estudo
sobre a unidade da Petrobras na Bolívia.
Bruna Ferrarezi de Oliveira Brito, Renato Dias Baptista, Daiane Bueno Lyra, Universidade Estadual Paulista, Câmpus de Tupã, Administração, [email protected]
Palavras Chave: Internacionalização, Cultura Organizacional, Bolívia.
Petrobras realiza investimentos em educação,
Introdução
A década de 1990 marcou uma mudança no processo de internacionalização de empresas brasileiras. O Boston Consulting Group (2009) apud Fleury, Fleury e Germano (2010), classificou 14 empresas brasileiras entre as 100 novas concorrentes globais. Além de essas empresas destacarem no processo de internacionalização, elas também ganham força e espaço no mercado. A Petrobrás, empresa estudada, compõe essa relação e é uma das líderes do setor de petróleo e gás. Ela está presente em mais de 25 países das 3 Américas, Europa, África e Ásia, sendo a 7ª maior empresa de petróleo do mundo. (PETROBRAS, 2013). O conceito de internacionalização é definido por Welch e Loustarinen (1988) apud Manfio e Cunha (2012), como um processo de envolvimento em operações internacionais. Dentre inúmeros fatores, esse processo influencia os modelos de gestão de pessoas e, consequentemente, a cultura organizacional. Para Wagner III e Holllenbeck (1999), a cultura organizacional reflete a percepção dos colaboradores, as normas e os valores, além de absorver muitos aspectos da cultura local. Para enfatizar essa temática o presente estudo apresenta as interfaces entre cultura local e organizacional da Petrobras na Bolívia.
Objetivos
Apresentar as interfaces entre a cultura local e a
cultura organizacional da Petrobras/Bolívia.
Material e Métodos
Para realização desse resumo foi realizado uma
pesquisa bibliográfica, que segundo Gil (2002, p.44),
é aquela “desenvolvida a partir de material já
elaborado, constituído principalmente de livros e
artigos científicos”.
Resultados e Discussão
O processo de internacionalização de uma empresa envolve inúmeros fatores, dentre eles está a cultura. A instalação da Petrobras na Bolívia levou em conta inúmeras análises. A Bolívia, país onde há grande riqueza em recursos naturais, tem sido alvo de investimentos estrangeiros, mas segundo os dados da ONU (Organização das Nações Unidas), apresenta um IDH de 0,675. De acordo com a
cultura, saúde, respeitando a diversidade humana e cultural, não permitindo o trabalho infantil e escravo, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e a redução da desigualdade social. Entre os projetos, a empresa possui projetos que visam o respeito aos valores dos grupos que entornam suas plantas produtivas. Dessa forma, além de gerar impactos positivos para os negócios, os investimentos geram grandes benefícios para a população local.
Conclusões
A internacionalização da Petrobras na Bolívia está delineada por inúmeras variáveis culturais. As plantas produtivas estão localizadas em regiões ocupadas por povos oriundos do altiplano e por indígenas da etnia Wenayec. Esses aspectos têm sido levados em conta pela empresa que, segundo dados coletados, leva em conta as culturas desses grupos e integra-as nas estratégias de gestão de pessoas e, por sua vez, na cultura da organização. Os dados revelam que o investimento em projetos sociais e o respeito à cultura local é de grande importância no processo de internacionalização da Petrobras. A estratégia da organização é incentivar as políticas de responsabilidade social e ambiental que visem diagnosticar as necessidades desses grupos indígenas e a geração de investimentos que contribuam na manutenção dos valores locais e na preservação dos recursos naturais.
Agradecimentos
Agradeço à UNESP, câmpus de Tupã e ao orientador Renato Dias Baptista.
FLEURY, A.; FLEURY, L.; TEREZA, M; REIS G., GERMANO. El
camino se hace al andar: La trayectoria de las multinacionales brasileñas Universia Business Review, N. 25, 2010, p. 34-55. GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2002. p. 42-44. INFORME SOCIAL Y AMBIENTAL PETROBRAS BOLÍVIA. 2011.
MANFIO, F; CUNHA, J, C. Internacionalização dos institutos de pesquisas tecnológicas. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/read/v18n1/v18n1a09.pdf. Acesso em: 23 de jul de 2013.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Disponível em: <http://www.onu.org.bo/>. Acesso em: 02 de jul. 2013.
PETROBRAS. Quem somos: Perfil. Disponível em : http://www.petrobras.com.br/pt/energia-e-tecnologia/fontes-de- energia/petroleo/?gclid=CIChjZXzwbgCFQsV7AodLUUABw. Acesso em: 20 de jul. de 2013. WAGNER III, JHON A.;HOLLLENBECK, JOHN R. “Comportamento
Organizacional criando vantagem competitiva”. Capítulo 13: Cultura, Mudança e Desenvolvimento Organizacional, p.365-397. Saraiva, edição 3, 1999, Bauru- SP.
II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã
38
O processo de internacionalização produtiva e as interfaces com a cultura: um estudo sobre a Votorantim na Bolívia. Daiane Bueno Lyra. Renato Dias Baptista, Bruna Ferrarezi de Oliveira Brito, Universidade Estadual
Paulista, Câmpus de Tupã, Administração, [email protected], Bolsista PROPe/Unesp Palavras Chave: internacionalização, cultura, Bolívia.
Introdução A indústria brasileira apresenta um crescente processo de internacionalização, porém, ainda enfrenta obstáculos para que isso ocorra, como, por exemplo, a dificuldade para se obter financiamento para a unidade no exterior, as diferenças culturais entre os países, a dificuldade de acesso ao mercado financeiro local, entre outros. Nos anos 90 houve uma mudança no processo de internacionalização diante das mudanças de governo, abertura de mercado e o aumento da entrada de produtos. Nesta época as empresas não levavam em conta a cultura do país e fabricavam seus produtos sem considerar os gostos dos clientes (Adler, 2002). No processo de internacionalização, Penrose (2006) apud Santos (2008) afirma que o crescimento da empresa é determinado pela aquisição de conhecimento, sendo este evolutivo baseado nas experiências acumuladas. Para Johanson; Vahlme, apud Santos (2008), à medida que a empresa adquire conhecimentos básicos sobre os mercados atendidos, ela tende a aumentar seu grau de envolvimento no exterior, com a instalação de escritórios comerciais e de unidades produtivas. Os autores vinculados à Escola de Uppsala apud Santos (2008) defendem que a incerteza das empresas com relação ao mercado aumenta na proporção da distancia psicológica ou psíquica (diferenças aos níveis de desenvolvimento, culturais, educacionais, de idioma, sistemas políticos). Pode-se considerar que a proximidade cultural tem disso um fator importante na expansão de empresas nacionais, pois a maioria tem operações na América Latina, Europa, Portugal e Espanha, mostrando assim, que há uma preferencia por operar em mercados superficialmente semelhantes ao brasileiro. No presente trabalho, iremos considerar a
internacionalização da Votorantim na Bolívia. A
Bolívia é um país com menos mão de obra
qualificada e um dos mais pobres da América do
Sul. No entanto, a Bolívia é um país rico em
recursos naturais. Nesse país, a Votorantim iniciou
suas atuações no final da década de 90, atuando
com a unidade de cimentos.
Objetivos
O objetivo do presente resumo foi identificar os
fatores que levam a internacionalização das
empresas brasileiras. Neste caso, foi estudada a
Votorantim, focando em sua internacionalização na
Bolívia. Junto a isso, houve o objetivo de esclarecer
a relação cultural neste processo.
Material e Métodos
Foi utilizada a pesquisa bibliográfica e dados do
instituto de pesquisa da Votorantim.
Resultados e Discussão
A Votorantim apresenta uma rápida resposta na
internacionalização com avanços mundiais em
ramos oligopolizados. Ela é líder nos vários ramos
em que atua, com exceção apenas dos negócios
voltados à siderurgia. Assim, segundo Santos
(2007), a Votorantim está, atualmente, entre os
maiores grupos do Brasil e da América Latina. A
Votorantim vem expandindo a sua atuação na
América do Sul. Na Bolívia, a empresa possui uma
unidade de cimentos e tem prevista para 2013/2014
a construção de uma nova unidade produtiva para
atender a demanda boliviana. A empresa possui
uma visão global sobre negócios, bem como
direciona esforços para uma leitura da cultura local
no estabelecimento de suas estratégias de
negócios.
Conclusões
A análise da cultura local está inserida nas
estratégias da Votorantim, visto que é um fator que
influencia nas tomadas de decisões, principalmente
diante em relação às variáveis de um processo de
internacionalização produtiva. Esse fator foi
constatado nos estudos realizados sobre a empresa
e demonstrou estar alinhado às estratégias de
expansão no continente.
Agradecimentos
Meus agradecimentos à PROPe pela concessão de
bolsa de iniciação cientifica.
_________________
ADLER, J. A. International dimensions of organizational behavior. Toronto: South-Western, 2002 SANTOS, L. B. Reestruturação, internacionalização e novos territórios de acumulação do grupo Votorantim. Presidente Prudente, 2008. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Tecnologia. Disponível em: < http://www4.fct.unesp.br/pos/geo/dis_teses/08/leandrobruno.pdf> Visualizado em 05/07/2013. VOTORANTIM. Relatório Anual. Disponível em:
<http://www.mzweb.com.br/votorantim/web/arquivos/Votorantim_RA_PT B_2007.pdf> Acesso em: 04/07/2013
II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã
39
A
V
Análise geométrica e diferencial de sistemas fotovoltaicos para aplicações na irrigação Daniel dos Santos Viais Neto, Luís Roberto Almeida Gabriel Filho, Camila Pires Cremasco Gabriel,
Deyver Bordin. Campus de Botucatu, Faculdade de Ciências Agronômicas, Programa de Pós
Graduação em Agronomia: Irrigação e Drenagem, [email protected].
Palavras Chave: células fotovoltaicas, potência máxima, dimensionamento.
Introdução
A quantidade de energia que o sol fornece à Terra é
considerada muito grande, sendo que, em apenas
Resultados e Discussão
Para condições quaisquer de operação de uma célula, é preciso considerar um valor arbitrário g
uma hora, chega em nosso planeta energia superior para a irradiância e TA para a temperatura
à que é consumida pela humanidade durante um
ano. Além disso, o sol é uma fonte de energia
ambiente. Utilizando o Método de Newton e TONC igual a 47 ºC e, pode-se obter a tensão no ponto de
renovável, gratuita, e que não polui o meio
ambiente. Em zonas rurais, a energia elétrica é
essencial para alimentação de motores para
potência máxima Vmp em função de g e TA :
irrigação, e se gerada por meios alternativos, em
especial, a energia solar, chega a custos
Vmp 0 ,0000621.g 0 ,00184. TA 0 ,526
7 ,82.g 46. T A 13150 competitivos quando comparadas com a instalação 5
de linhas de transmissão até o local desejado ou por 10 . (0,29086.g 8,618. TA 2354,1) . ln
5,919.g 175,4. T 54954 .
motores movidos a combustíveis fósseis. Para a
conversão direta da energia solar em elétrica, são
utilizadas células fotovoltaicas, que associadas
5,919.g 175,4. TA 54954
0 ,29086.g 8 ,618. TA
2354,1
constituem um módulo fotovoltaico, e esses por sua
vez quando agrupados, formam painéis
fotovoltaicos. Uma das grandes aplicações da
energia fotovoltaica é o bombeamento de água,
5,628.g 166,76. TA 57308
Portanto, a potência máxima da célula em condições quaisquer de operação é dada por:
representando solução às famílias residentes em 327.g. V 2
pequenas propriedades em regiões áridas e semiáridas.
Pmp
mp .
5
Objetivos
0,29086.g 8,618. TA 2354,1 10 .Vmp
O objetivo desse trabalho é realizar uma análise dos dados elétricos e meteorológicos, desenvolver um modelo matemático para o cálculo da potência
O quociente dos volumes abaixo fornece o índice de eficiência do sistema bombeamento fotovoltaico para irrigação instalado no NEAR.
máxima gerada e criar um índice para determinar o desempenho do sistema fotovoltaico instalado no
550,59 V 0,0029.g25,397 Pmp dt dg 1584,24
NEAR localizado na FCA/UNESP. 1
347,59 659,12
0,0029.g13,393 0,0029.g25,397
Material e Métodos V2 347,59 0,0029.g13,393
Pmp dt dg 2668,11
Foram analisados dados referentes a um período de um ano de aferições de dados elétricos e meteorológicos coletados no NEAR. Para a determinação da função potência máxima produzida
Portanto, i fot
V1
2
59,37% .
pelo sistema fotovoltaico instalado, utilizou-se as leis Conclusões
de formação das potências dada por P V I e
o
Na análise foi considerado cerca de 95% dos dados
Método de Newton no cálculo da tensão e da corrente que produz tal potência. A partir desta função, criou-se uma superfície e calculou-se volumes desta nas regiões estabelecidas por métodos estatísticos e um índices comparativo foi desenvolvido a partir destes volumes calculados.
coletados. A função potência máxima e o índice de eficiência representam métodos que podem ser utilizados para avaliar outros sistemas fotovoltaicos que possuem características semelhantes ao analisado. Este índice, à medida que se aproxima de 100%, revela que o sistema se encontra em locais cuja amplitude de irradiância é pequena.
II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã
40
Fuzzy Energy - Sistema de avaliação da eficiência do consumo de energia elétrica
Deyver Bordin, Camila Pires Cremasco Gabriel, Helenice de Oliveira Florentino Silva, Luís Roberto
Almeida Gabriel Filho, Daniel Viais Neto. Univ. Estadual Paulista, Campus de Presidente Prudente,
Tupã e Botucatu, e Faculdade de Tecnologia de Presidente Prudente,
Palavras Chave: modelagem matemática, agronegócio, energia elétrica.
Introdução O objetivo deste projeto foi elaborar um software para auxiliar as empresas a administrar de forma mais racional e eficiente o uso de energia elétrica através de comparações mensais.
Material e Métodos
O Sistema denominado Fuzzy Energy em questão foi desenvolvido com o ambiente de desenvolvimento integrado Delphi e com recursos visuais orientados a objetos. O software faz uso de um Sistema gerenciador de banco de dados de código aberto pelo fato de não haver necessidade de aquisição de licenças, facilitando assim sua distribuição. O Sistema utiliza as variáveis de entrada “fator de carga” e “fator de potência”, e as variáveis de saída “Situação da empresa”, a fim de determinar o fator fuzzy que é a situação do uso de energia elétrica da empresa, como mostra a Figura 1.
Figura 1. Modelo do Sistema baseados em regra
fuzzy.
Resultados e Discussão
O software inicialmente atualiza as modalidades tarifarias de acordo com o estabelecido pela Aneel. A interface do Sistema está mostrada na Figura 2.
Figura 2. Sistema “Fuzzy Energy”
A função de pertinência saída que indica a situação da empresa, o mapa de contorno e outros gráficos podem ser gerados pelo Sistema Fuzzy Energy. O mapa de contorno (Figuras 3) foi gerado em cores pastel, em que o laranja indica que a situação da empresa está ruim enquanto a cor azul refere-se a uma situação muito boa, facilitando assim a visualização dos usuários.
Figura 3. Mapa de contorno gerado pelo Sistema
Fuzzy Energy.
Conclusões
1. O software desenvolvido apresenta de maneira fácil e clara a situação da empresa em relação à utilização de energia elétrica. 2. Os resultados testados apresentaram 100% de precisão de acordo com Cremasco (2008). 3. O principal objetivo que era melhorar a análise da situação energética em qualquer mês do ano para facilitar o controle do faturamento foi alcançado.
Agradecimentos
Os autores agradecem o Programa de Pós- Graduação em Biometria – IBB/UNESP/Botucatu pelo suporte científico e estrutural disponibilizado. ____________________ 1. COMPANHIA ENERGÉTICA DE SÃO PAULO – CESP: Estrutura tarifária horo-sazonal. São Paulo (1990) 2. CREMASCO, C. P.: Aplicação da Lógica Fuzzy para Avaliação do Faturamento do Consumo de Energia Elétrica e Demanda de uma Empresa de Avicultura de Postura. Tese de Doutorado, UNESP/FCA (2008)
II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã
41
Critério ARMA (4,5) ARCH (4)
Akaike (AIC) -13.085,94 -13.917,86
Schwarz (SBC) -13.023,30 -13.878,00
Log verossim. 6.553,96 6.965,93
Estimativa da volatilidade estatística do Dow Jones Industrial Average Index sob a Modelagem ARMA-ARCH Aluno-autor: Diego Garcia Angelico ([email protected]). Aluno-autor: Eduardo Yuji Nakazawa ([email protected]). Orientador: Sandra Cristina de Oliveira ([email protected]). Campus Experimental de Tupã, Curso de Administração. Bolsistas do PIBIC-Reitoria Palavras Chave: modelos ARMA-ARCH, Dow Jones Industrial Average Index, volatilidade estatística
Introdução A análise de séries financeiras revela que estas
apresentam uma elevada taxa de mudança da variância
condicional no tempo. A raiz quadrada desta taxa (desvio-
padrão) é chamada de volatilidade. Nesse contexto
insere-se o Dow Jones Industrial Average Index (DJIAI),
por ser considerado o principal benchmark acionário do
mundo.
Figura 1. FAC e FACP dos retornos do DJIAI
O melhor ajuste encontrado para a série foi ARMA (4,5).
Objetivos
Realizar as modelagens da média e variância da série em
questão, baseados nos modelos de Box e Jenkins e nos
processos ARCH, respectivamente.
Material e Métodos
Os retornos foram calculados por meio da expressão:
Figura 2. Gráfico Q-Q Plot da série residual (à
esquerda) e FAC/FACP dos resíduos ao quadrado
O melhor ajuste de heterocedasticidade condicional
aplicado aos resíduos foi o ARCH (4). A Tabela 2 mostra
os critérios para cada ajuste do trabalho.
zt ln pt pt 1 P t Pt 1 . Os ajustes ARMA foram Tabela 2. Critérios dos ajustes ARMA-ARCH aplicados aos retornos, e são representados por:
B zt B at . Os ajustes ARCH, aplicados aos
resíduos, são representados por: at ht t ; 2 2 2
ht 0 1at 1 2 at 2 ... q at r
A primeira classe de modelos tem como objetivo a
remoção da auto-correlação da série. Já os ajustes
ARCH são responsáveis pela estimação da volatilidade
estatística.
Resultados e Discussão
A Tabela 1 mostra o teste de raiz unitária KPSS para as
séries, demonstrando a presença desse comportamento
apenas para a série em nível.
Tabela 1. Teste KPSS para séries do DJIAI
Série Estatística do teste
Valor Crítico 5%
Valor Crítico 1%
Em nível 0,807795 0,148 0,218
Retornos 0,103592 0,461 0,743
A Figura 1 mostra a Função de auto-correlação (FAC) e Função de auto-correlação parcial (FACP) dos retornos da série, mostrando a presença de auto-correlação.
Conclusões
Entende-se que volatilidade inerente aos retornos do
DJIAI foram devidamente estimados pelo modelo ARMA-
ARCH, demonstrando a eficácia do mesmo. A série
apresentou uma alta variância heterogênea,
comportamento típico de índices acionários. Ressalta-se
que tais ajustes são extremamente importantes na
previsão destes retornos.
Agradecimentos
Ao PIBIC/Reitoria, pelo suporte financeiro. À Profª
Sandra, pela transferência de conhecimento.
1BOX, G. E.; JENKINS, G. M.; REINSEL, G. Time Series Analysis:
Forecasting and Control. Third Edition. Englewood Cliffs: Prentice Hall, 1994. 2BUENO, R. L. S. Econometria de Séries Temporais. São Paulo: Cengage, 2008. 3DEGIANNAKIS, S., XEKALAKI, E. Autoregressive Conditional Heteroscedasticity (ARCH) Models: A review. Quality Technology and Quantitative Management, 1, 271-324, 2004. 4ENGLE, R. Autoregressive Conditional Heteroscedasticity with Estimates of the Variance of UK Inflation. Econometrica, 50, 987-1007, 1982. 5NYSE – New York Securities Exchange. Disponível em: <nyse.nyx.com>. Acesso em: 15 de abril.2013.
II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã
42
TEM
PO
TO
TA
L
FR
EQ
UEN
CIA
Influência da iluminação monocromática na preferência de poedeiras criadas em ambiente enriquecido
Gabriela Fagundes da Silva, Danilo Florentino Pereira, Bartira de Oliveira Tavares, Leda Gobbo de
Freitas Bueno. UNESP, Campus de Dracena, zootecnia, gabriela,fag@hotmail,com, bolsista pibic. Palavras Chave: Preferência pela cor de uma lâmpada, zootecnia de precisão.
Introdução Nos últimos anos, pesquisas sobre a relação entre
a iluminação e o comportamento de aves poedeiras
tem sido exploradas a fim de determinar a luz
ambiente mais adequada para o bem-estar e a
produção comercial das aves (Kristensen, 2006).
Objetivos
Analisar a preferência de poedeiras criadas em
ambientes enriquecidos , em função de quatro
fontes de iluminação monocromática.
Material e Métodos
A pesquisa foi realizada em um galpão de escala
reduzida, dividido em quatro compartimentos
idênticos e com uma abertura na parte central
(Figura 1 a, b, c ).
posteriormente aplicou-se o teste de kruskal-wallis
ao nível de 5 % de significância.
Resultados e Discussão
Os resultados das análises de preferência não
mostraram evidências para rejeitar a hipótese de
que as aves têm preferências iguais para todos os
tratamentos de iluminação. As Figuras 2 e 3 a seguir
apresentam gráficos de distribuição de frequências
do número de visitas e tempo de permanência das
aves em cada cor de lâmpada.
Boxplot of FREQUENCIA
100
80
60
40
20
0
azul
branca
COR
verde
vermelha
c) Figura 2. Gráfico de distribuição de frequência de visitas das aves nos ambientes.
a) Boxplot of TEMPO TOTAL
700
600
500
b)
Figura 1. a) fachada do galpão experimental, b) presença de ninho e de poleiro, c) abertura central.
400
300
200
100
0
azul branca COR
verde vermelha
Quatro repetições com sete dias cada;
Oito aves por repetição;
Compartimentos enriquecidos com ninho e poleiro;
Uma cor de iluminação LED em cada
compartimento: vermelho, verde, azul e
branco.
O comportamento das aves foi avaliado por
vídeos, com duração de uma hora no período da
manhã e uma hora à tarde, em três dias de cada
semana experimental.
A preferência das aves foi avaliada por número de
visitas e tempo de permanência de cada ave nos
compartimentos
Fez-se uma análise exploratória por meio de
diagramas de caixas (boxplot) e
Figura 3. Gráfico de distribuição de frequência de tempo de permanência das aves nos ambientes.
Conclusões
As aves não mostraram preferências pelos
ambientes com iluminação monocromática verde,
vermelho, azul e branco.
Agradecimentos
11 Kristensen , H.H. Applied. Animal Behaviour Science. 2006, 103, 7589.
II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã
43
Utilização do Facebook e Twitter pelas 50 maiores empresas do agronegócio brasileiro: uma análise comparativa dos anos 2012 e 2013
Karen Gimenez Garzon, João Guilherme de Camargo Ferraz Machado, UNESP/ Câmpus de Tupã,
curso de Administração, [email protected], bolsista PIBIC/RT
Palavras Chave: Comunicação, Estratégias de Marketing, Mídias Sociais.
Introdução Segundo Carvalho (2009), com a evolução da
Internet e dos recursos tecnológicos, diversificam-se
as possibilidades de interagir, de relacionar e de
comunicar. Telles (2011) destacou que as empresas
utilizam as mídias sociais para criar um canal de
comunicação direta com o consumidor, criando
assim um vínculo que gera confiabilidade. Para
Objetivos
O objetivo dessa pesquisa foi analisar o uso do
Facebook e do Twitter por empresas do
agronegócio. Mais especificamente, foram
comparados os resultados de 2013 com os obtidos
no ano anterior, verificando a evolução do uso
desses canais pelas empresas do setor e o
conteúdo publicado pelas mesmas.
Material e Métodos
Essa pesquisa utilizou a técnica da análise de conteúdo, por meio da observação e interpretação das postagens feitas durante 30 dias seguidos pelas 50 maiores empresas classificadas no Guia Exame Melhores e Maiores 2011, na categoria ‘Agronegócio’. Para essa análise foram criadas 07 categorias: institucional; informação; conversação; propaganda; promoção; Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC); e outras.
Resultados e Discussão
Apenas 24 possuíam perfis oficiais no Facebook
e/ou no Twitter: Souza Cruz, JBS Brasil (Friboi),
BRF, Sadia, Unilever, Nestlé, Basf, Case New
Holland, Kraft Foods, Suzano, Fibria, Pepsico do
Brasil, Heringer, DuPont, Syngenta, Duratex, Seara,
Amaggi, Aurora Alimentos, Sotreq, Itambé, Garoto,
Cooxupé e Monsanto. Alguns perfis representavam
marcas específicas ou a matriz internacional, outros
estavam desatualizados e, por isso, não foram
incluídos na análise, como a Souza Cruz e BRF.
Observou-se um significativo aumento no uso do
Facebook em 2013 (729 posts versus 286 em
2012), enquanto a quantidade de tweets se manteve
praticamente a mesma (802 em 2013 versus 805
em 2012). No Twitter, a categoria mais frequente foi
a informação, com 34% do total de tweets, e a
empresa que mais utilizou esta mídia foi a DuPont,
com 13% dos tweets. A categoria menos frequente
foi a conversação, com 6% das postagens. Já no
Facebook, a categoria mais frequente também foi a
informação, com 37% das postagens, e a Garoto foi
a empresa que mais postou (18% do total
analisado). A Figura 1 illustra o total de postagens
no Twitter e no Facebook em 2013, nas categorias
analisadas.
Figura 1. Total de postagens em cada categoria.
Conclusões
Conclui-se que as empresas desse setor continuam utilizando pouco as mídias sociais para comunicação com seus diversos públicos, uma vez que apenas 48% delas possui um perfil ativo. Contudo, houve uma significativa melhora: 118% no número de empresas que utilizam uma das mídias, e de 155% no uso do Facebook, quando comparados os resultados com o ano anterior, sugerindo a importância do uso desses canais na comunicação entre empresa e consumidor.
Agradecimentos
Os autores agradecem à Pró-Reitoria de Pesquisa
da Unesp pela concessão da bolsa de iniciação
científica, possibilitando a execução dessa pesquisa.
¹ CARVALHO, J. H. D. de. O blog corporativo e as redes sociais estabelecem um novo paradigma de comunicação nas organizações no ciberespaço? In: III Simpósio Nacional ABCiber, 2009, São Paulo. Anais... Brasília: Universidade Católica de Brasília, 2009.
² TELLES, A. A Revolução das Mídias Sociais. São Paulo: M.Books do Brasil Editora Ltda., 2011.
II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã
44
Levantamento das redes de educação ambiental no Estado de São Paulo
Lais Regagnan Dias, Angélica Góis Morales, Campus de Tupã, Administração, [email protected],
PIBIC - Reitoria
Palavras Chave: Mapeamento, Atividades, Profissionais.
Introdução A Educação Ambiental (EA) busca por meio de um
saber socioambiental pensar, refletir e agir na
sociedade de maneira a valorizar a relação ser
humano e natureza de modo intrinsecamente
interdependente (MORALES et al., 2010). Nessa
tentativa de pensar e agir dentro de um olhar
sistêmico e complexo, observa-se que a sociedade
contemporânea vem se organizando em redes,
propiciando dessa forma uma maior flexibilidade e
autonomia, potencializando o fluxo dinâmico, as
conexões e permitindo acompanhar a velocidade
acelerada de informações a cada dia, fugindo assim
da organização piramidal e hierárquica
(MARTINHO, 2004).
Objetivos
O objetivo é diagnosticar as redes de EA atuantes
no Estado de São Paulo a fim de elaborar um
mapeamento das atividades em para compreender
melhor o trabalho dessas redes. Ainda que tem
como objetivo identificar os sujeitos envolvidos
diretamente com essas redes, considerando a
localização geográfica, a sua formação e atuação.
Material e Métodos
Essa pesquisa é de cunho qualitativo, por ter os interesses centrais direcionados para o significado conferido aos atores sociais (MYNAIO, 1996). O diagnóstico realizado teve como delimitação espacial a área de abrangência o Estado de São Paulo, no qual foram mapeadas as redes ativas no ano. Para a obtenção dos dados foi realizado um questionário semi-estruturado e para o estudo dos dados adotou-se o método de análise de conteúdo.
Resultados e Discussão
Por meio da pesquisa e análise dos dados foram
identificadas 8 redes que atuam em EA no Estado
de São Paulo. Estas estão localizadas em diversas
partes do Estado, observando-se uma concentração
maior no litoral paulista como se afere na Figura 1.
Os sujeitos envolvidos nessas redes são em sua
maioria educadores, pesquisadores e universitários,
revelando que a graduação influencia de maneira
positiva no pensamento dos estudantes sobre a
temática em questão. Tal fato é observado ao levar
em conta que, muitas dessas redes de EA surgiram
pelas vias de projetos de extensão nas
universidades, sempre com alunos participantes.
Embora as redes estejam localizadas em diferentes
espaços, seus objetivos e atividades são muito
semelhantes e variam desde reuniões presenciais
entre os membros das redes, listas de discussão
por meio digital, sensibilização da população até
cursos de formação de educadores.
Figura 1. Localização das Redes de São Paulo
Fonte: Os autores.
No entanto, algumas limitações foram identificadas,
como por exemplo, a falta de conhecimento sobre o
funcionamento e o conceito de redes por parte dos
próprios participantes. Esse problema pode ser
resolvido com a formação constante sobre as
dinâmicas da rede e da EA, promovendo o diálogo e
reflexão entre os participantes.
Conclusões
Concluiu-se que as redes, algumas em dormência, outras em atividades, ainda estão passando por um momento de expansão e cada vez mais, busca-se por meio destas, as conexões e integrações entre pessoas que vêm atuando com essa temática e querem de forma coletiva pensar e agir em sua região ou local de atuação.
Agradecimentos
Agradeço a Pró-Reitoria pela bolsa de IC.
1MARTINHO, C. Redes: uma introdução às dinâmicas da conectividade e da auto-organização. Brasília: WWF Brasil, 2004. 2MORALES, A. G. et al. Ação extensionista fortalecendo a Rede de
Educação Ambiental do Paraná. Revista Conexão UEPG, v. 6, p. 40- 46, 2010.
³MYNAIO, M.C.S. Pesquisa social: teoria, método e criatividade.
Petrópolis,RJ: Vozes, 1996.
II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã
45
Análise da educação ambiental nas empresas do setor agronegócio com certificação 14001 nos municípios de Tupã e Marília-SP
Matheus Prevelato Gantus, Angélica Góis Morales, UNESP Campus de Tupã, Administração,
[email protected], PIBIC/RT.
Palavras Chave: Sistema de Gestão Ambiental, educação ambiental empresarial, política ambiental.
Introdução O processo de gestão ambiental é considerado uma prática adotada por muitas organizações. Neste sentido, a gestão ambiental tende a ser uma das mediadoras na (re)construção das relações de (re)apropriação do mundo, o que implica em ações coletivas acompanhadas de discurso político em torno das questões socioambientais e de uma racionalidade produtiva alternativa¹. Frente a isso, é possível notar que a gestão ambiental tem ganhado força no meio empresarial, com a criação da certificação ISO 14000, que é uma série de normas de gestão ambiental². Neste contexto, a educação ambiental, aos poucos, também adentra em diversos setores e, inclusive nas negociações empresariais.
Objetivos
Investigar a presença de programas e/ou projetos de educação ambiental nas empresas do setor agronegócio que possuem certificação ISO 14001:2004, localizadas nos municípios-sede Tupã e Marília, no extremo oeste paulista. Analisar o enfoque da politica ambiental que norteia essas empresas.
Material e Métodos Essa pesquisa possui abordagem qualitativa. Elaborada por meio de um estudo exploratório, com o auxílio da pesquisa bibliográfica e investigação focalizada, foi possível a realização de um diagnóstico das empresas do setor agronegócio nos municípios de Tupã e Marília, Estado de São Paulo. Numa primeira etapa, realizou-se um levantamento das empresas com enfoque no agronegócio, totalizando 27 empresas em Tupã e 87 em Marília. Com o foco nas empresas que estão nos elos, principalmente, de produção e processamento, o número de empresas participantes passou a ser de 13 em Tupã e de 16 em Marília. Para coleta de dados nessa etapa, adotou-se um questionário para buscar informações sobre a certificação e atividades
A cidade de Tupã possui uma economia voltada, predominantemente, às atividades agropecuárias, porém, não existem empresas que possuem certificação ISO 14001 no município atualmente. Contudo, 48% das empresas participantes da pesquisa possuem ações de educação ambiental, sendo este número um dado superior em relação ao município de Marília, no qual 25% das empresas estudadas trabalham com educação ambiental. Nota-se que essa inserção da educação ambiental é demonstrada em atividades e/ou ações pontuais decorrentes de datas comemorativas ou produções de materiais informativos e/ou cartilhas. Já a cidade de Marília possui duas empresas certificadas pela ISO 14001:2004, (uma empresa de alimentos e outra de bebidas), e ambas desenvolvem atividades em educação ambiental. Observa-se que a educação ambiental é desenvolvida, principalmente, por meio da comunicação interna das empresas, com análise e atividades periódicas. Ainda são recorrentes os treinamentos para os colaboradores e, o enfoque da política ambiental nas empresas, está mais direcionado à preservação dos recursos naturais e a redução do consumo e dos impactos relacionados à água e energia.
Conclusões
Conclui-se que as empresas focam suas atividades de educação ambiental em aspectos ainda estanques, voltados mais para a ecoeficiência. Torna-se, desse modo, importante o aprimoramento da educação ambiental no ambiente empresarial, na tentativa de assumir um caráter mais permanente de educação. Considera-se também, que a formação dos profissionais responsáveis pela gestão e educação ambiental nas empresas, é uma tentativa de ir além do treinamento, a fim de contribuir com a cidadania no ambiente empresarial.
Agradecimentos
Agradeço a minha orientadora pela dedicação, paciência e oportunidade e a PROPE pelo auxílio e os participantes que cooperaram com a pesquisa.
em educação ambiental. Na segunda etapa, após a constatação da certificação ISO 14001:2004, realizou-se uma entrevista semiestruturada com os responsáveis da área ambiental nas empresas que possuíam a certificação.
Resultados e Discussão
¹ MORALES, A.G. O profissional educador ambiental: reflexões, possibilidades e constatações. Ponta Grossa: UEPG, 2009. ² VALLE, C.E. Como se preparar para as normas da ISO 14000. São Paulo: Pioneira, 2000.
II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã
46
As estratégias de gestão de pessoas utilizadas por empresas de pequeno porte
pertencentes ao setor varejista do município de Tupã/SP.
Rodrigo Kiyoshi Okamura Ferro, Renato Dias Baptista, Amanda Di Paula Rodrigues, Líria Yukari Yahamada, Talita de Souza Nardi, UNESP, Câmpus de Tupã, Administração, [email protected] e bolsa PET-Empreendedorismo.
Palavras Chave: Liderança, Gestão de Pessoas, Estratégias.
Introdução
A competitividade organizacional tem impulsionado
grandes mudanças no cenário econômico,
tecnológico, social e cultural. Uma dessas
mudanças está direcionada para a área de gestão
de pessoas que é considerada um sistema que
integra inúmeras estratégias, entre elas as políticas
motivacionais, sistemas de remuneração, carreira,
capacitação, seleção e avaliação. (DUTRA, 2004),
(ROBBINS, 2005), (ARAUJO, 2009), Todos esses
fatores são dependentes de um modelo de gestão
que valorize os colaboradores conforme os estudos
de Lacombe (2008), Spector (2009) e Marras
(2011). A presente pesquisa visa identificar o papel
da gestão de pessoas em empresas de pequeno
porte pertencentes ao setor varejista da cidade de
Tupã/SP. A importância da pesquisa está
relacionada ao papel histórico que empresas desse
porte possuem no município de Tupã/SP (Prefeitura
Municipal de Tupã, 2002), além de representar uma
alternativa de emprego para uma grande parcela da
força de trabalho (IBGE, 2003).
Objetivos
O objetivo da pesquisa foi identificar as estratégias
de gestão de pessoas das empresas de pequeno
porte pertencentes ao setor varejista do município
de Tupã.
Material e Métodos
Este trabalho utilizou pesquisas bibliográficas sobre
gestão de pessoas e uma pesquisa em duas
empresas, selecionadas de modo aleatório,
pertencentes ao setor varejista do município de
Tupã. Os dados foram coletados por meio de um
questionário composto de 15 perguntas de
característica qualitativa direcionadas aos gestores
das empresas.
Resultados e Discussão
Os dados revelaram que os empresários
pesquisados buscam, de forma mais acentuada,
desenvolver uma política de gestão que permite
gerar a participação de seus funcionários nos
objetivos da empresa, realizar treinamentos
técnicos, comportamentais e proporcionar um bom
ambiente de trabalho. Contudo, nas questões
direcionadas para o fator salários e benefícios,
foram localizados os maiores entraves. As
empresas pesquisadas reconhecem que possuem
limitações nessas ações e não identificam meios de
curto prazo para solucioná-las.
Conclusões
Ao analisar as empresas pesquisadas, verifica-se a
preocupação em inserir técnicas que permitam um
bom ambiente de trabalho, entretanto essas
inserções ainda estão aquém das efetivas práticas
de gestão de pessoas apresentadas na bibliografia.
Os salários e benefícios são reconhecidos como
entraves que, por sua vez, impactam na efetiva
aplicação de um modelo de gestão de pessoas.
Esse fator, segundo os dados, se deve
principalmente pela escassez de recursos
financeiros para investir num modelo de gestão da
remuneração da equipe e que passam a interferir
nas ações já implementadas. A pesquisa também
proporcionou a compreensão de que as estratégias
de gestão de pessoas em empresas de pequeno
porte devem integrar os estudos dos profissionais de
administração tradicionalmente direcionados para as
médias e grandes corporações. Finalmente, e dentro
das perspectivas futuras da pesquisa, objetiva-se
ampliar a amostra de empresas para consolidar os
dados obtidos.
Agradecimentos
Agradecemos à UNESP, câmpus de Tupã, ao PET-
Empreendedorismo e ao orientador Prof. Dr. Renato
Dias Baptista.
ARAÚJO, L. G. Gestão de Pessoas: estratégias e integração organizacional. São Paulo: Atlas, 2009.
DUTRA, J. S. Competências: Conceitos e Instrumentos para a Gestão de Pessoas na Empresa Moderna. Editora
Atlas 2004;
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Coordenação de Serviços e Comércio. As micro e pequenas
empresas comerciais e de serviços no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2003.
LACOMBE, F. Recursos Humanos: princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2008. PREFEITURA
MUNICIPAL DE TUPÃ. Município de Tupã 1929 – 2002: 74 anos de fundação seu reencontro com o
desenvolvimento. Disponível em: http://www.tupa.sp.gov.br/?:=municipio&tt=atd&c=1. Acesso em: 18 jan. 2013.
ROBBINS, S. P. Comportamento Organizacional. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
SPECTOR, P. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2009.
MARRAS, J.P. Administração de recursos humanos: do operacional ao estratégico. São Paulo: Futura, 2011.
II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã
47
Medidas de centralidade na avaliação da confiabilidade de uma rede social fictícia.
Aluno-autor: Taiane de Paula Ferreira ([email protected]), Orientador: Sandra Cristina de
Oliveira ([email protected]). Campus Experimental de Tupã, Curso de Administração. Bolsista
do PIBIC/CNPq.
Palavras Chave: Medidas de centralidade, grupos de pesquisa, coautoria, teoria dos grafos, arestas confiáveis. (pesquisadores) e m=6 arestas (relações de
Introdução Redes são sistemas físicos, biológicos ou sociais caracterizados por um conjunto grande de entidades bem definidas que interagem dinamicamente entre si. Um grupo de pesquisa pode ser considerado como uma rede social, a qual pode ser modelada por um grafo; os pesquisadores que compõem essa
coautoria).
G=(V,E)
rede podem ser interpretados como seus vértices, e as ligações entre esses agentes podem ser consideradas suas arestas. As medidas de centralidade podem ser utilizadas para verificar o quanto um vértice de uma rede é mais importante relativamente em relação aos demais, bem como para indicar qual(is) nova(s) aresta(s) pode(m) ser inserida(s) para que haja maior aumento possível da confiabilidade desta rede.
Objetivos
Apresentar duas medidas de centralidade de vértices que auxiliarão na identificação de situações onde a inserção de uma aresta (ligação entre dois ou mais pesquisadores destes grupos) pode aumentar a confiabilidade de uma rede social de pesquisadores fictícia (ou seja, um grupo de pesquisa).
Material e Métodos
Uma rede social pode ser modelada por um grafo simples não orientado G=(V,E), onde V é um conjunto finito e não vazio cujos elementos são os vértices (com k elementos); E é um conjunto de subconjuntos de dois elementos de V chamados arestas (com m elementos). Dentre as medidas de centralidade existentes, serão consideradas: 1) medida de proximidade, que relaciona a distância total de um vértice aos demais vértices da rede; e, 2) medida de grau de informação, que atribui relevância a um vértice em função do número de ligações diretas que este estabelece com os demais vértices da rede. Assim, o vértice que obtiver a menor medida de proximidade será considerado o mais central da rede, e o vértice que obtiver a maior medida de grau de informação será considerado o que mais tem contato direto com os demais vértices.
Resultados e Discussão
Figura 1. Rede de pesquisadores fictícia.
A Tabela 1 mostra as referidas medidas de
centralidade calculadas para os vértices do Grafo G.
Tabela 1. Medidas de centralidade dos vértices do grafo G da Figura 1.
Vértices do
grafo G Medida de
proximidade Medida de grau
de informação 1 10 1
2 6 4
3 7 3
4 8 2
5 11 1
6 10 1
Observa-se que o vértice mais central do grafo G é o “2”, ou seja, com maior velocidade de acesso e maior efeito de influência nos demais vértices. Portanto, se o vértice ou pesquisador “2” fosse retirado do grupo (por algum motivo), a rede ficaria menos conectada e, consequentemente, com a confiabilidade sensivelmente diminuída, visto que alguns caminhos deixariam de existir. Os menos centrais são os vértices ou pesquisadores “5”, “1” e “6”, respectivamente. Logo, se o intuito é tornar a rede mais confiável com a inserção de uma nova aresta, pode-se pensar na ligação entre os vértices “1” e “5” ou “5” e “6”.
Conclusões
O cálculo da confiabilidade de uma rede é bastante desgastante de ser executado, quer seja manualmente ou computacionalmente. Logo, a utilização de medidas de centralidade mostra-se uma alternativa viável, auxiliando na análise do aumento da confiabilidade de uma rede1.
Agradecimentos
Ao PIBIC/CNPq pela bolsa de IC.
Dada uma rede de pesquisadores fictícia modelada 1 1 LYRA, T. F.; OLIVEIRA, C. S. Um estudo sobre confiabilidade de pelo grafo G da Figura 1 com k=6 vértices
redes e medidas de centralidade em uma rede de coautoria. Rev. PODES, v. 3, n. 2, p. 160-172, 2011.
48
R
i k i
i
II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã
Análise da confiabilidade de uma rede social fictícia com enfoque nos atores ou vértices
Aluno-autor: Taiane de Paula Ferreira ([email protected]), Aluno-autor: Jessica Katty
Uehara. Orientador: Sandra Cristina de Oliveira ([email protected]). Campus Experimental de
Tupã, Curso de Administração. Bolsistas do PIBIC/CNPq e da FAPESP.
Palavras Chave: Confiabilidade de redes, grupos de pesquisa, coautoria, teoria dos grafos, arestas confiáveis.
Introdução
Para vértices com probabilidades distintas de
Confiabilidade é a probabilidade de um item funcionar p , a confiabilidade da rede p é G
desempenhar satisfatoriamente uma função requerida sob condições específicas de operação. Redes são sistemas físicos, biológicos ou sociais caracterizados por um conjunto grande de entidades bem definidas que interagem dinamicamente entre si. Logo, o termo confiabilidade de rede está relacionado ao cálculo da confiabilidade de qualquer configuração geral de itens, dada a confiabilidade dos itens individuais, ou seja, é a probabilidade da rede continuar funcionando mesmo quando uma falha acarretar na remoção de um ou mais componentes (arestas e/ou vértices)1. A proposta deste trabalho consiste na análise da confiabilidade de uma rede fictícia, a qual representará uma rede social formada por pesquisadores, ou seja, um grupo de pesquisa. Os vértices do grafo que modela a rede serão os pesquisadores e as arestas serão as ligações entre esses agentes (existência de trabalhos em coautoria). Serão considerados ainda vértices não confiáveis ou propensos a falhas (um ou mais vértice(s) pode(m) deixar de pertencer à rede) e arestas perfeitamente confiáveis.
Objetivos Estudar a medida de confiabilidade de uma rede
social fictícia, especificamente de pesquisadores,
com enfoque nos vértices, ou seja, obter a
confiabilidade da rede (probabilidade do grupo de
pesquisa permanecer em atividade), considerando
os vértices ou pesquisadores com confiabilidades iguais e distintas.
calculada de forma similar, ou seja, obtidos os subgrafos conexos de G contendo i vértices, deve- se calcular a probabilidade de cada estado de funcionamento da rede e somar tais resultados2.
Resultados e Discussão Dada uma rede de pequisadores fictícia modelada pelo grafo G da Figura 1 com k = 6 vértices (pesquisadores) e m = 6 arestas (relações de coautoria). Primeiramente considera-se que cada vértice i possui uma probabilidade de funcionar p. Assim, foi feita uma simulação para diferentes valores de p, cujos resultados estão na Tabela 1.
G=(V,E)
Figura 1. Rede de pesquisadores fictícia.
Tabela 1. Confiabilidade da rede (vértices com
probabilidades iguais de funcionar). Valores
de p Confiabilidade
da rede Valores
de p Confiabilidade
da rede
0,9 0,819882 0,4 0,328192
0,8 0,677888 0,3 0,239058
0,7 0,568498 0,2 0,139328
0,6 0,482112 0,1 0,045802
0,5 0,40625
Para vértices com probabilidades distintas de
funcionar pi , i 1,2,...,6 , tais que, p1 0,6 ;
Material e Métodos p2 0,7 ; p3 0,8 ; p4 0,9 ; p5 0,5 e p6 0,8 , a
Uma rede social pode ser modelada por um grafo simples não orientado G=(V,E), onde V é um conjunto finito e não vazio cujos elementos são os vértices (com k elementos); E é um conjunto de subconjuntos de dois elementos de V chamados arestas (com m elementos). Para a rede estar em funcionamento (ou em atividade), em um dado tempo t, todo par de vértices deve estar conectado por pelo menos um caminho. Cada vértice i
( i 1,2,...,k ) possui uma probabilidade de funcionar
confiabilidade da rede é igual a 0,64768.
Conclusões O estudo da confiabilidade de redes de coautoria
científica permite identificar quais são confiáveis,
sob diferentes enfoques (vértices e/ou arestas), de
acordo com a participação dos pesquisadores e da
intensidade das relações de coautoria existentes.
Agradecimentos p i (confiabilidade do vértice i). Se todos os vértices
possuem a mesma probabilidade de funcionar, denota-se apenas por p. Para vértices com
Ao PIBIC/CNPq e a FAPESP pelas bolsas de IC.
OBS: Trabalho apresentado na 1º Fase e selecionado para a 2º Fase do XXV CIC da Unesp.
probabilidades iguais de funcionar p, a confiabilidade
da rede é dada por
pRG
k
i 2
S i p (1 p)
onde S i é 1 LYRA, T. F.; OLIVEIRA, C. S. Um estudo sobre confiabilidade de redes e medidas de centralidade em uma rede de coautoria. Rev. PODES, v. 3, n. 2, p. 160-172, 2011.
o no
de subgrafos conexos de G contendo i vértices.
49
Análise do perfil empreendedor em negócios independentes e franquias, utilizando a teoria de David McClelland.
Thábata Carrion Mendes de Oliveira¹, Charles Angelo de Oliveira, Lucas Aparecido Martins Fruhling,
Lucas Aranha Fialho.
Orientador: Prof. Dr. Gessuir Pigatto² Câmpus de Tupã, Administração. ¹UNESP, Tupã-SP, Administração [email protected] (Bolsista PET) ²UNESP, Tupã-SP, Administração [email protected]
Palavras Chave: Empreendedorismo, perfil empreendedor, franquia.
Introdução Considerando a importância do perfil empreendedor,
avaliou-se o comportamento de proprietários de
negócios independentes e franquias, verificando se
estes possuem as características que compõem o
perfil empreendedor, apresentadas por David C.
McClelland.
Objetivos
Diante disto, o presente trabalho tem como objetivo
testar, segundo as características empreendedoras
de McClelland, se o empreendedor individual e o
franqueado possuem perfil empreendedor
semelhante.
Material e Métodos
Foram avaliados os comportamentos dos
proprietários de negócios independentes e
franquias, utilizando uma base teórica, e esses
comportamentos foram relacionados com as
características presentes no perfil empreendedor,
para determinar quais deles melhor se encaixam no
perfil.
Resultados e Discussão
Figura 2. Características do perfil empreendedor em
proprietários de negócio independente e franquia.
Conclusões
Conclui-se que somente os proprietários de
negócios independentes possuem todas as
características do perfil empreendedor, os
franqueados possuem apenas três delas:
persistência, comprometimento e estabelecimento
de metas.
Figura 1. Relação entre as características elencadas por McClelland e o comportamento dos proprietários, segundo Hofmann e Alberton (2005).
Agradecimentos
[1] Fontenelle, C. J. S. O perfil empreendedor na franquia de confecção infantil brasileira e sua influência no desempenho do negócio. 2004. [2] Filion, L. J. Empreendedorismo: empreendedores e gerentes empresários de pequenos negócios. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 34, n. 2, p. 5-28, abr./jun. 1999. [3] Hofmann, J; Alberton, L. Análise custo/benefício entre negócios independentes e o sistema de franquias. IX Congresso Internacional de Custos – Florianópolis, SC, Brasil, 2005. [4] McClelland, David. A sociedade competitiva: realização e progresso social. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, 1972.
[5] Schumpeter, J. A. Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juros e o ciclo econômico. São Paulo: Abril Cultural, 1982.
II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã
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