Anais da XVIII FETEC Feira de Conhecimento Tecnológico e Científico 28 e 29 de agosto de 2019
ANAIS
XX FEIRA DO CONHECIMENTO
TECNOLÓGICO E CIENTÍFICO – FETEC
28 a 29 de agosto de 2019
Rio do Sul – SC
Anais da xx FETEC Feira de Conhecimento Tecnológico e Científico
28 e 29 de agosto de 2019
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Instituto Federal de Educação, Ciência
e Tecnologia Catarinense
Sônia Regina de Souza Fernandes
Reitora do IF Catarinense
Fernando José Garbuio
Pró-Reitor de Extensão
Josefa Surek de Souza
Pró-Reitora de Ensino
Cladecir Alberto Schenkel
Pró-Reitor de Pesquisa e Inovação
Ricardo Kozoroski Veiga
Diretor Geral-Campus Rio do Sul
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XX FEIRA DO CONHECIMENTO TECNOLÓGICO
E CIENTÍFICO – FETEC
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Organização
Instituto Federal Catarinense
Campus Rio do Sul
Coordenações de Ensino, Extensão e Pesquisa
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Coordenação Geral: Orlando Cristofolini, Neiva Hoppers
de Araujo, Ricardo Kozoroski Veiga, Andre da Costa, Cláudio
Keske, Paula Andrea Grawieski Civiero, Ruan Carlos Borges
Montibeller.
Inscrição, avaliação e certificação: Paula Andrea
Grawieski Civiero, Fatima Peres Zago de Oliveira, Isabel
Cristina Muller, Jonas Dodge, Denise Fernandes, Rita de
Cássia Tenfen, Lucas Guerra Leite, Ruan Carlos Borges
Montibeller, Gustavo Cunha, Cristina Maxemovitch, Eduarda
Binni, Fabiano F. Maciel Guimarães, Emerson Montagna,
Clovis Cristiano Brignoli, Sandra Leticia Graf Ferreira, Rachel
Comachio Zago, Bruna Muller, Elisângela Melz, Morgana
Scheller, Marília Zabelê e Bruno Misse.
Revisão Científica e Anais: Andre da Costa, Paula
Andrea Grawieski Civiero, Fatima Peres Zago de Oliveira,
Cristina Maxemovitch, Carlos Vieira.
Infraestrutura, Montagem, Desmontagem,
Alimentação, Saúde e Transporte: Valderi Perreira Valente,
Helmuth dos Santos, Sarita Martins Camina Reinicke, Mário
César Alexandre Júnior, Andre Andrade, Antonio Tramonttin,
Maurício Machado, Fabiano F. Maciel Guimarães, Clóvis
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Cristiano Brignoli, Antonio Alves, Nadia Machado, Fatima
Saraiva.
Recepção e Divulgação Interna no Câmpus: Aline
Tomazia Seemann, Itamare Regina, Talita Deane Ern, Ana
Gabriela Barros de Lima, Dominique Calixto Martins, Irlei
Brandl Tiscoski Da Silva, Tiago Madruga da Silva, Ruan Carlos
Borges Montibeller, Fabiano Francisco Maciel Guimaraes,
Eurico da P. Pittaluga Neto, Antônio Alves, Edemir José de
Oliveira, Sergio Campestrini, Fabio Poffo, Giovana Pinto,
Patricia Traple, Lucas de Souza
Execução Financeira: Cláudio Keske,
Marco Antonio Imhof, Adelar Benetti
Programações Culturais: Daniel Schwambach
Divulgação e motivação: Orlando Cristofolini
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SUMÁRIO
PROJETOS DO ENSINO SUPERIOR ...................................................................... 22
PESQUISA ................................................................................................................ 22
ADAPTABILIDADE DA CULTURA DO GLADÍOLO NA REGIÃO DO ALTO VALE DO
ITAJAÍ, SC................................................................................................................. 22
ANÁLISE DE CRESCIMENTO DE PLANTAS DE FRAMBOESA COM DIFERENTES
NÍVEIS DE ADUBAÇÃO ORGÂNICA ....................................................................... 30
ANÁLISE DE GERMINAÇÃO DAS SEMENTES ORIUNDAS DE MILHO CRIOULO 37
ANÁLISE DE RENDIMENTO DE NOZES DE TRÊS VARIEDADES DE NOGUEIRA
PECAN PARA A REGIÃO DO ALTO VALE DO ITAJAÍ-SC ...................................... 43
ATIVADORES DE RESISTÊNCIA NO CONTROLE DA PODRIDÃO PARDA E ....... 49
CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA EM FRUTOS DE PÊSSEGO NO ALTO VALE DO
ITAJAÍ, SC................................................................................................................. 49
CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DE PÊSSEGOS TRATADOS COM ÓLEO
ESSENCIAL DE CAPIM-LIMÃO ................................................................................ 56
DESENVOLVIMENTO DE SISTEMA DE MEDIÇÃO DE VAZÃO POR VERTEDOR
TRIANGULAR MICROCONTROLADO ..................................................................... 63
EFEITO DOS BIOESTIMULANTES NO CRESCIMENTO DE TOMATEIROS .......... 70
EFEITOS DO ENSACAMENTO NA QUALIDADE DOS FRUTOS DE GOIABA-
SERRANA ................................................................................................................. 76
EFICIÊNCIA DO ENSACAMENTO DOS FRUTOS NO CONTROLE DA MOSCA-
DAS-FRUTAS EM FRUTOS DE GOIABA-SERRANA PRODUZIDSAS EM SISTEMA
AGROECOLÓGICO .................................................................................................. 82
EFEITO DA APLICAÇÃO DE BIOESTIMULANTES NAS CARACTERISTICAS
QUIMICAS DE TOMATE DE MESA .......................................................................... 88
DURABILIDADE DE HATES FLORAIS DE GLADÍOLO ARMAZENADOS EM
DIFERENTES TEMPERATURAS ............................................................................. 93
UTILIZAÇÃO DE BIOESTIMULANTES NA PRODUÇÃO DE TOMATE DE MESA .. 99
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VALIDAÇÃO DE UMA ESCALA DIAGRÁMATICA PARA A QUEIMA BACTERIANA
DO ALHO ................................................................................................................ 105
VALIDAÇÃO DE SISTEMA DE PREVISÃO PARA A QUEIMA DAS PONTAS
(Botrytis squamosa) EM MUDAS DE CEBOLA ....................................................... 110
VEÍCULO AUTO GUIADO PARA A AQUISIÇÃO E TRANSPORTE DE CARGA ... 115
VIABILIDADE DE UM SISTEMA DE PREVISÃO PARA O MÍLDIO (Peronospora
destructor) DA CEBOLA: ANÁLISE ESPACIAL EM LINHA DE PLANTIO .............. 122
AS ABORDAGENS DO ENSINO HÍBRIDO DIANTE DA CULTURA ESCOLAR:
Limites e possibilidades .......................................................................................... 128
ANÁLISE DA QUALIDADE DE FRUTOS DE MACIEIRA SUBMETIDOS A
TRATAMENTOS ALTERNATIVOS PARA SUPERAÇÃO DE DORMÊNCIA. ......... 134
EFEITO DA APLICAÇÃO DE PÓ DE ROCHA NAS PROPRIEDADES FISICAS DO
SOLO NA CULTURA DO MILHO ............................................................................ 137
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE) PARA ALUNOS COM
TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH):
INTERAÇÕES E MEDIAÇÕES PEDAGÓGICAS .................................................... 143
AVALIAÇÃO DE Rhizophagus clarus NO DESENVOLVIMENTO DE MUDAS DE
LARANJA VALÊNCIA, TAGENRINA PONKAN E LIMÃO TAHITI ENXERTADAS
COM PORTA ENXERTO CITRUMELO SWINGLE ................................................. 146
AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DA CULTURA DA BETERRABA SOB
MANEJO DIFERENCIADO DE IRRIGAÇÃO: COMPARANDO CARACTERÍSTICAS
................................................................................................................................ 151
AVALIAÇÃO DE EXTRATO DE CEBOLA COMO BIOESTIMULANTE NA
GERMINAÇÃO DE ESCLERÓDIOS DE Stromatinia cepivora, AGENTE CAUSAL DA
PODRIDÃO BRANCA DO ALHO E DA CEBOLA ................................................... 157
COMPATIBILIDADE FÍSICO-QUIMICA DE MISTURAS DE AGROTÓXICOS,
ADJUVANTES E FERTILANZES FOLIARES EM TANQUE DE PULVERIZAÇÃO
PARA CULTURA DA SOJA .................................................................................... 162
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COMPORTAMENTO SINTOMATOLÓGICO TEMPORAL DA QUEIMA DAS FOLHAS
DA CENOURA EM FUNÇÃO DA FLUTUAÇÃO POPULACIONAL DE ESPOROS DE
Alternaria dauci NO AR: ANÁLISE ESPACIAL EM LINHA DE PLANTIO ............... 169
AS CONCEPÇÕES DO BRINCAR NAS DIRETRIZES CURRICULARES DA
EDUCAÇÃO INFANTIL ........................................................................................... 174
CONSIDERAÇÕES INICIAIS SOBRE EDUCAÇÃO BANCÁRIA EM PAULO FREIRE
................................................................................................................................ 179
DEPOSIÇÃO DE CALDA DE APLICAÇÃO NA CULTURA DA CEBOLA EM
FUNÇÃO PONTA DE PULVERIZAÇÃO E DA PRESSÃO DE TRABALHO Influência
da pressão e do tipo de ponta de pulverização no controle químico de plantas
daninhas na cultura da cebola ................................................................................. 184
DESENVOLVIMENTO DE SENSOR DE VELOCIDADE DE ARAME ..................... 191
DESENVOLVIMENTO DE SISTEMA MODULAR DE OSCILAÇÃO DE TOCHA
PARA O ESTUDO DA TÉCNICA SWITCH BACK .................................................. 197
EDUCAÇÃO INFANTIL E AS ORIENTAÇÕES CURRICULARES DE RIO DO SUL
NA PERSPECTIVA DA INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA .............. 204
EFEITO RESIDUAL DA APLICAÇÃO DE PÓ DE ROCHA EM PARÂMETROS
BIOMÉTRICOS DA CULTURA DO FEIJÃO............................................................ 209
EFEITO DA APLICAÇÃO DO PÓ DE ROCHA NOS ATRIBUTOS QUÍMICOS DO
SOLO NA CULTURA DO MILHO ............................................................................ 216
Efeitos da aplicação de remineralizador de solo na produtividade de centeio ........ 223
EFEITO DA APLICAÇÃO DE COBALTO E MOLIBDÊNIO VIA FOLIAR E VIA
SEMENTE NO CULTIVO DA SOJA NO ALTO VALE DO ITAJAÍ, SC: Aplicação de
micronutrientes na nodulação e produção da soja .................................................. 230
EFEITO DO INTERVALO ENTRE A APLICAÇÃO E A PRECIPITAÇÃO NO
CONTROLE DE ARROZ-DANINHO COM GLYPHOSATE ISOLADO OU
ASSOCIADO À UREIA ............................................................................................ 236
EFEITO ALELOPÁTICO DE AZEVÉM (Lolium multiflorum) SOBRE GERMINAÇÃO
DE SEMENTES DE PICÃO-PRETO (Bidens pilosa) .............................................. 242
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EFEITO DO FERTILIZANTE FOLIAR MISTO (CULTIVA) SOBRE AS
CARACTERÍSTICAS QUANTITATIVAS DE DIFERENTES ESPÉCIES DE TOMATE
................................................................................................................................ 249
EFEITO DA APLICAÇÃO DO PÓ DE ROCHA NOS ATRIBUTOS QUÍMICOS DO
SOLO NA CULTURA DO FEIJÃO ........................................................................... 254
EFEITO RESIDUAL DA APLICAÇÃO DE PÓ DE ROCHA EM PARÂMETROS
BIOMÉTRICOS DA CULTURA DO MILHO ............................................................. 261
EFEITO RESIDUAL DA APLICAÇÃO DE PÓ DE ROCHA EM PARÂMETROS
QUÍMICOS DO SOLO - FEIJÃO ............................................................................. 268
EFEITO DA TEMPERATURA E DO FOTOPERÍODO NA ESPORULAÇÃO in vitro
DE Botrytis squamosa, AGENTE CAUSAL DA QUEIMA DAS PONTAS DAS
FOLHAS DA CEBOLA ............................................................................................ 275
ENSAIO DE UMA SEMEADORA-ADUBADORA DE FLUXO CONTÍNUO EM
DIFERENTES VELOCIDADES OPERACIONAIS E PROFUNDIDADES DE
SEMEADURA NA PRODUÇÃO DE AVEIA PRETA (Avena strigosa) ..................... 280
ESTUDO DE TECNOLOGIAS PARA IMPRESSÃO DE TINTAS CONDUTIVAS
PARA IMPRESSÃO DE CIRCUITOS ELETRÔNICOS ........................................... 284
EFEITO DE EXTRATO DE CEBOLA COMO BIOESTIMULANTE NA GERMINAÇÃO
DE ESCLERÓDIOS DE Botrytis squamosa, AGENTE CAUSAL DA QUEIMA DAS
PONTAS DAS FOLHAS DA CEBOLA .................................................................... 290
FÍSICA NUCLEAR: REPRODUÇÃO DO EXPERIMENTO DE GEISSLER ............ 297
IMPACTO DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS SOBRE A METABOLIZAÇÃO DE
HERBICIDAS EM ARROZ IRRIGADO .................................................................... 303
A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL ................................... 308
IMPACTOS DO USO DE AGROTÓXICOS NA SAÚDE DE AGRICULTORES DO
ALTO VALE DO ITAJAÍ – SC: ESTUDO PRELIMINAR .......................................... 313
A INCLUSÃO DE ESTUDANTES COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
NO ENSINO REGULAR .......................................................................................... 318
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INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA NO PLANALTO CATARINENSE – SC:
EFEITO NOS ATRIBUTOS FÍSICOS DO SOLO ..................................................... 324
INTERFERÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DA CEBOLA
CULTIVADA EM SISTEMA DE SEMEADURA DIRETA NAS CONDIÇÕES DO ALTO
VALE DO ITAJAÍ, SC .............................................................................................. 330
MAPEAMENTO DAS PRODUÇÕES DE MODELAGEM MATEMÁTICA NA
EDUCAÇÃO MATEMÁTICA .................................................................................... 336
METALOGRAFIA DA SOLDAGEM Análise microscópica de aço submetido ao
processo de soldagem MIG/MAG ........................................................................... 343
DESENVOLVIMENTO DE UM MODELO CLIMÁTICO PARA PREVISÃO DA
QUEIMA DAS FOLHAS DA CENOURA .................................................................. 348
A ARTE DO ORIGAMI COMO POSSIBILIDADE PEDAGÓGICA PARA ALUNOS
COM TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH) NA
REDE MUNCIPAL DE EDUCAÇÃO DE RIO DO SUL (UM ESTUDO DE CASO) .. 353
O PAPEL DO PEDAGOGO ESCOLAR NA REDE DE ENSINO DO MUNICÍPIO DE
RIO DO SUL (SC) ................................................................................................... 358
PARAMETROS BIOMÉTRICOS PARA CULTIVARES DE COUVE FOLHA........... 363
EFEITO DA APLICAÇÃO DE PÓ DE ROCHA NAS PROPRIEDADES FISICAS DO
SOLO NA CULTURA DO FEIJÃO ........................................................................... 368
PROGRESSO TEMPORAL DA QUEIMA BACTERIANA DO ALHO (Pseudomonas
marginalis pv. marginalis) EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA E DA DURAÇÃO DO
MOLHAMENTO FOLIAR ......................................................................................... 372
PROGRESSO TEMPORAL DA QUEIMA DAS FOLHAS EM DIFERENTES
GENÓTIPOS DE CENOURA .................................................................................. 377
Quebra de Dormência de gemas de pessegueiro com produtos alternativos no Alto
Vale do Itajaí ........................................................................................................... 383
REDE DE SENSORES SEM FIO PARA MONITORAMENTO DE UMIDADE DO
SOLO EM CAMPO .................................................................................................. 390
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REVOLUÇÃO 4.0 E MATEMÁTICA: REFLEXÕES SOBRE AS IMPLICAÇÕES
SOCIAIS .................................................................................................................. 395
Implicações na sociedade contemporânea ............................................................. 395
DESENVOLVIMENTO DOS SENTIDOS EM BEBÊS: FUNDAMENTOS PARA A
PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR .......................................................... 401
SEVERIDADE DA CERCOSPORIOSE DA BETERRABA EM FUNÇÃO DE
DIFERENTES REGIMES DE PULVERIZAÇÃO ...................................................... 406
SOBREVIVÊNCIA DE Pseudomonas marginalis pv. marginalis NO SOLO, AGENTE
ETIOLÓGICO DA QUEIMA BACTERIANA DO ALHO ............................................ 411
SOFTWARE DE PROCESSAMENTO DE IMAGEM PARA SENSORES DE
TRIANGULAÇÃO LASER PARA SOLDAGEM COM TRANSFORMADA DE HOUGH
................................................................................................................................ 416
DETERMINAÇÃO DO TEOR DE NITROGÊNIO NO GRÃO DE CULTIVARES DE
SOJA (Glycine max): UTILIZAÇÃO DA METODOLOGIA DE QUANTIIFICAÇÃO DE
NITROGÊNIO PARA COMOPARAÇÃO DE CULTIVARES DE PLANTAS DE SOJA
(Glycine max) .......................................................................................................... 420
Testbed da Indústria 4.0 do IFC .............................................................................. 427
USO DE IMAGENS AÉREAS OBTIDAS POR DRONE NO MONITORAMENTO DO
DESENVOLVIMENTO DA CULTURA DO MILHO: CARACTERÍSTICAS DE
DESENVOLVIMENTO DA CULTURA ..................................................................... 432
EXTENSÃO ............................................................................................................. 439
A CONCESSÃO DE BOLSA PARA AUXÍLIO À COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO
DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE-CAMPUS RIO DO SUL ..................... 439
ORIENTAÇÃO TÉCNICA SOBRE AS LEIS AMBIENTAIS, SEUS BENEFÍCIOS E
POSSIBILIDADES A PRODUTORES RURAIS DE RIO DO SUL ........................... 442
Leis ambientais e a sustentabilidade no âmbito rural .............................................. 442
APRENDER NÃO TEM IDADE: IDOSOS ONLINE ................................................. 448
DO APRENDER AO ENSINAR MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS EM 2018/2019
................................................................................................................................ 452
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BASTIDORES DO PROJETO DE FORMAÇÃO, APOIO À ORGANIZAÇÃO E
PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES E ALUNOS EM FEIRAS DE MATEMÁTICA,
CIÊNCIA E TECNOLOGIA. ..................................................................................... 459
CURSO DE EXTENSÃO: PRINCÍPIOS DE SANIDADE E MÉTODOS DE
DETECÇÃO DE PATÓGENOS EM CAMARÕES DE CULTIVO ............................. 465
LABORATÓRIO DE DEMONSTRAÇÃO E ENSINO DE FÍSICA ............................ 471
PRESTAÇÃO DE DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS DE PLANTAS ENCAMINHADAS
PELAS SECRETARIAS MUNICIPAIS DE AGRICULTURA, CASAS
AGROPECUÁRIAS E PRODUTORES RURAIS DA REGIÃO DO ALTO VALE DO
ITAJAÍ/SC EM 2018/19 ........................................................................................... 477
#IFCQualificaAltoVale: Extensão profissional na área de Eletroeletrônica &
Automação/Mecatrônica com cursos de curta duração para o Arranjo Produtivo Local
e Social do Alto Vale do Itajaí .................................................................................. 481
TERAPIAS ALTERNATIVAS COMO MÉTODOS DE REINSERÇÃO SOCIAL DE
DEPENDENTES QUÍMICOS .................................................................................. 486
UNIDADE DE REFERÊNCIA TECNOLÓGICA EM PASTAGENS PERENES DE
VERÃO (SAFRA 2018/19) EM OTACÍLIO COSTA-SC ........................................... 490
Unidade Demonstrativa e produção de mudas de videira de qualidade no Alto Vale
do Itajaí ................................................................................................................... 496
ENSINO................................................................................................................... 502
OS DESAFIOS ATUAIS PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES NA
EDUCAÇÃO ESPECIAL.......................................................................................... 502
ENSINO DE ASTRONOMIA.................................................................................... 507
CONCESSÃO DE BOLSAS PARA AUXÍLIO ÀS COORDENAÇÕES DE PESQUISA
NOS CAMPI DO IFC Atividades desenvolvidas em 2018 pelo bolsista do Campus
Rio do Sul. ............................................................................................................... 513
OS CONCEITOS DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NAS VOZES DE
PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE RIO DO SUL ............... 518
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COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA: Uma perspectiva de atuação na Educação
Profissionalizante .................................................................................................... 525
PROTÓTIPO DE LANÇADOR ANGULAR DE DISCO ADAPTADOS DE CURLING
................................................................................................................................ 532
MOSTRA ................................................................................................................. 537
EFEITO DA BAIXA TEMPERATURA NA GERMINAÇÃO DE PLANTAS MUTANTES
DE ARROZ (Oryza sativa)....................................................................................... 537
MAPEAMENTO, IDENTIFICAÇÃO E DETERMINAÇÃO DE INDIVÍDUOS ELITE
PARA A FORMAÇÃO DE BANCO DE GERMOPLASMA DE NOGUEIRA-PECÃ
(Carya illinoinensis) ADAPTADAS AO ALTO VALE DO ITAJAÍ. ............................. 538
Alfabetização matemática para alunos do Ensino Fundamental Anos Finais ......... 539
CLUBE DE MATEMÁTICA: RaXa KuCa ................................................................. 540
projetos do ensino MÉDIO ...................................................................................... 541
PESQUISA .............................................................................................................. 541
QUADRO VIVO AUTOMATIZADO: CULTIVO EM ESPAÇOS REDUZIDOS.......... 541
USO DO LEITE NO TOMATE ................................................................................. 548
PRODUÇÃO DE CONDICIONADOR DE SOLOS PARA A UTILIZAÇÃO EM
HORTAS VERTICAIS DESTINADAS A PEQUENOS ESPAÇOS ........................... 552
CYPERWETLANDS - EFICÁCIA DE UMA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE
EFLUENTES DOMÉSTICO EM ÁREAS RURAIS UTILIZANDO-SE CYPERACEAES
CONSORCIADAS A SUBSTRATOS FILTRANTES ................................................ 559
UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA DE APROVEITAMENTO INTEGRAL DE ALIMENTOS
NA COZINHA DO IFC- RIO DO SUL ...................................................................... 566
ESCADA PIANO: Arte e tecnologia para o bem da saúde e sustentabilidade ........ 569
TACÓGRAFO INTELIGENTE: Mecanismo para acompanhamento da localização e
velocidade de veículos nas estradas em tempo real ............................................... 573
SENSOR DE UMIDADE DO SOLO PARA MONITORAMENTO DO CULTIVO DE
CEBOLA .................................................................................................................. 579
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BRAINYWATER: Sistema de Monitoramento de Água e Captação de Água da
Chuva ...................................................................................................................... 583
COMIGO NINGUÉM (PÓ)DE: DISPOSITIVO DE SEGURANÇA PARA MULHERES
VÍTIMAS DE ASSÉDIO ........................................................................................... 589
SMARTGLOVE: LUVA PARA AUXÍLIO NO ENSINO DA LÍNGUA BRASILEIRA DE
SINAIS .................................................................................................................... 594
ADAPTAÇÃO MULTIPLATAFORMA DO PORTAL EDUCACIONAL DE ENSINO DA
FÍSICA NA MÚSICA ................................................................................................ 599
MONITORAMENTO DE TEMPERATURA PARA CÂMARA DE VACINA ............... 604
A PERCEPÇÃO SOBRE PSICOPATOLOGIAS NA ADOLESCÊNCIA ................... 609
PRODUÇÃO DE ALFACE UTILIZANDO COBERTURA MORTA E ESTERCO DE
PERU NO ALTO VALE DO ITAJAÍ ......................................................................... 615
PRODUÇÃO DE ALFACE UTILIZANDO DIFERENTES DOSES DO ADUBO 4-14-08
NO SISTEMA FLOATING ....................................................................................... 619
SOFTWARE DE VERIFICAÇÃO DE PGP E SHA256Sum ..................................... 624
SISTEMA DE VOTAÇÃO ONLINE .......................................................................... 627
PROTÓTIPO DE SISTEMA PARA AUTOMAÇÃO DE CÁLCULOS PARA
PRODUÇÃO DE CERVEJAS ARTESANAIS .......................................................... 632
WEBSITE PARA COMPARTILHAMENTO DE OPINIÕES SOBRE OBRAS DE ARTE
................................................................................................................................ 636
Cultivo de alface no sistema aquapônico ................................................................ 640
SUBSTRATOS ALTERNATIVOS PARA PRODUÇÃO DE MUDAS OLERÍCOLAS 646
EFEITO DO ESTERCO DE AVES, ROCHAGEM E CALAGEM NOS
COMPONENTES DE RENDIMENTO DO FEIJOEIRO CRIOULO .......................... 652
Germinação e viabilidade em aquênios de girassol de diferentes tamanhos
multiplicados EM RIO DO SUL - SC ....................................................................... 658
Germinação e vigor de sementes de milho crioulo multiplicadas EM RIO DO SUL -
SC ........................................................................................................................... 662
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AVALIAÇÃO DE VARIEDADE DE MILHO CRIOULO BRANCO NOS MUNICÍPIOS
DE RIO DO SUL E CANOINHAS - SC .................................................................... 665
Desenvolvimento do Hemarthria altissima adubada com dejetos líquidos de bovino,
suíno e de marreco. ................................................................................................ 671
USO DE IMAGENS AÉREAS OBTIDAS POR DRONE NO: MONITORAMENTO DO
DESENVOLVIMENTO DA CULTURA DO MILHO .................................................. 676
AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DA CULTURA DA BETERRABA SOB
MANEJO DIFERENCIADO DE IRRIGAÇÃO. ......................................................... 682
ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DE UMA INCUBADORA ARTESANAL ........................ 688
MODELOS ALTERNATIVOS DE PRODUÇÃO DE HORTALIÇAS: PRODUÇÃO
HIDROPONICA DE HORTALIÇAS ......................................................................... 694
QUADRO VIVO AUTOMATIZADO: CULTIVO EM ESPAÇOS REDUZIDOS.......... 697
EFEITO DO FERTILIZANTE FOLIAR MISTO (CULTIVA) SOBRE A PRODUÇÃO E
A HASTE OCA NO BRÓCOLIS .............................................................................. 704
ESTERCO DE PERÚ NA NUTRIÇÃO DE MUDAS DE ALFACE ............................ 707
PRODUÇÃO DE MUDAS DE ALFACE NO SISTEMA FLOATING COM SOLUÇÃO
ORGÂNICA ............................................................................................................. 711
USO DO LEITE NO TOMATE ................................................................................. 717
ANÁLISE DO DESCARTE DO LIXO RECICLÁVEL PELOS ALUNOS DO ENSINO
MÉDIO NO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE - CAMPUS RIO DO SUL ...... 721
ESTUDO DE MÉTODO DE CONTROLE DO GAFANHOTO (CAELIFERA) POR
MEIO DE ONDAS SONORAS: Atração do gafanhoto por ondas sonoras .............. 727
A influência do esporte na vida dos estudantes do Instituto Federal Catarinense-
Campus Rio do Sul ................................................................................................. 732
Indução de poliploidia via aplicação de colchicina em (Rubus imperilais) a campo.
................................................................................................................................ 737
USO DE PÓ DE ROCHA (ARDÓSIA) NO ALTO VALE DO ITAJAÍ-SC: EFEITOS NO
SOLO E NA CULTURA DA CEBOLA ...................................................................... 744
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ESTUDO COMPARATIVO DE TRÊS DIFERENTES GENÓTIPOS DE BETERRABA
DURANTE A FASE DE PRODUÇÃO DE MUDAS. ................................................. 751
Avaliação da adubação foliar no crescimento da alface em bandeja. ..................... 756
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE MILHO CRIOULO BRANCO CULTIVADO
COM REMINERALIZADOR DE SOLO .................................................................... 761
Efeitos de caldas alternativas no controle dos insetos na cultura da couve-chinesa
(Brassica pekinensis) .............................................................................................. 766
USO DO PÓ DE ROCHA (ARDÓSIA) EM UM ARGISSOLO DE TROMBUDO
CENTRAL-SC: EFEITOS NO SOLO E NAS CULTURAS DE GRÃOS: Safra
2018/2019 – Segundo ano de avaliação ................................................................. 771
Identificação das Fórmulas Estruturais dos Agrotóxicos mais usados pelos
agricultores nos municípios de Alfredo Wagner e Imbuia ....................................... 777
AÇÃO DA MINHOCA CALIFORNIANA Lumbricus rubellus E DA MINHOCA DO
ESTERCO Eisenia foetida SOBRE O SOLO: Efeitos sobre a estrutura e
decomposição de material vegetal .......................................................................... 780
EFEITO DA ADUBAÇÃO NITROGENADA NA PRODUÇÃO DE ALFACE ............. 787
Avaliação do Uso da Internet no Cotidiano dos Alunos do Curso Técnico em
Agropecuária do IFC – Campus Rio do Sul............................................................. 793
DIFERENTES SUBSTRATOS PARA PRODUÇÃO DE MUDAS DE ALFACE
AGROECOLÓGICO ................................................................................................ 797
BIOTECNOLOGIA E SEUS IMPACTOS BIOÉTICOS ............................................ 802
POTENCIAL DE UTILIZAÇÃO DAS MACRÓFITAS AQUÁTICAS PARA
RECUPERAÇÃO DE AMBIENTES HÍDRICOS CONTAMINADOS COM DEJETOS
SUÍNOS................................................................................................................... 807
A RELAÇÃO ENTRE QUANTIDADE DE RESÍDUOS SÓLIDOS RECEBIDA PELO
ATERRO SANITÁRIO SERRA SÃO MIGUEL E OS ÍNDICES DE
DESENVOLVIMENTO HUMANO ASSOCIADA À MÉDIA SALARIAL PER CAPITA
DOS MUNICÍPIOS QUE FAZEM PARTE DO CONSÓRCIO .................................. 813
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CURATIVOS DE ALGINATO DE SÓDIO INCORPORADOS COM EXTRATO DE
CAMOMILA E ALOE VERA..................................................................................... 818
AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO E PRODUTIVIDADE DE AZEVÉM, AVEIA-PRETA
E DO SEU CONSÓRCIO SUBMETIDOS AO REGIME DE CORTES NO MUNICÍPIO
DE RIO DO SUL-SC: Avaliação de gramíneas forrageiras de inverno em cultivo
solteiro e consorciado ............................................................................................. 824
REMEMORAÇÃO DE BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS DA INFÂNCIA DOS
IDOSOS DO ALTO VALE DO ITAJAÍ (SC) ............................................................. 830
MÉTODO DE AGRICULTURA ALTERNATIVA: Agrofloresta e Sustentabilidade ... 835
AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE SUBSTITUIÇÃO DA MASSA FLORESTAL POR
BIOGÁS ORIUNDO DOS DEJETOS SUÍNOS PARA O PROCESSO DE CURA DO
FUMO ...................................................................................................................... 840
A UNIÃO DE SACOLAS E SEMENTES VISANDO A SUSTENTABILIDADE ......... 847
CIDADES SUSTENTÁVEIS: A APLICAÇÃO DE SISTEMAS SUSTENTÁVEIS NAS
CIDADES ................................................................................................................ 852
APLICAÇÃO E PROCESSO DE CRIAÇÃO DE TIJOLOS DE ADOBE ................... 857
COMPARATIVO DE IGUALDADE DE ACESSO A SERVIÇOS PÚBLICOS
ESSENCIAIS NO ESPAÇO URBANO E RURAL .................................................... 862
AVALIAÇÃO DE TRÊS MÉTODOS DE PROPAGAÇÃO DA MANDIOCA-SALSA
(Arracacia xanthorriza Bancroft) NO ALTO VALE DO ITAJAÍ ................................. 869
ABELHAS SEM FERRÃO: Análise de espécies nativas sem ferrão em Salete e Mirim
Doce ........................................................................................................................ 874
TRATOR-ESCOLA: CONSTRUÇÃO E AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA E
ERGONOMIA .......................................................................................................... 878
Obtenção de novas cultivares citrícas a partir da polinização cruzada adaptada as
condições do Alto Vale do Itajaí-SC. ....................................................................... 883
MAPEAMENTO DAS PRODUÇÕES DE MODELAGEM MATEMÁTICA NA
EDUCAÇÃO MATEMÁTICA .................................................................................... 887
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DESIDRATAÇÃO DE FOLHAS, SEMENTES E FRUTAS A PARTIR DE UM
DESIDRATADOR A ENERGIA SOLAR .................................................................. 892
DIVERSIVIDADE DE ARTRÓPODES EM DIFERENTES SISTEMAS DE CULTIVO
................................................................................................................................ 899
ALTERNATIVAS DE MANEJO DA ADUBAÇÃO NO SISTEMA DE INTEGRAÇÃO
LAVOURA-PECUÁRIA (iLP) NO PLANALTO SERRANO DE SC: Produtividade da
pastagem e soja na safra 2018/2019 ...................................................................... 904
MELHORA DA FUNCIONALIDADE DE MEMBRO SUPERIOR, ATRAVÉS DA
ESCOVAÇÃO EM CAVALOS TERAPEUTAS: ESTUDO DE CASO ....................... 911
SISTEMA E/S FLUX: Gerenciador de Fluxo de Alunos .......................................... 916
LIXEIRA INTELIGENTE: Desenvolvimento de um dispositivo separador de materiais
recicláveis................................................................................................................ 920
TaipaEstock – ARMAZENAMENTO DE GRÃOS UTILIZANDO TAIPA DE MÃO ... 926
GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA COM RODA D‘ÁGUA .................................. 932
INFLUÊNCIA DOS JOGOS ELETRONICOS NA VIDA DOS JOVENS: DECISÕES E
COMPORTAMENTOS ............................................................................................ 938
A INTERFERÊNCIA DAS FASES LUNARES NA CULTURA DA BATATA-DOCE
(IPOMOEA BATATAS) NA REGIÃO DO ALTO VALE DO ITAJAÍ (SC) .................. 941
PRODUÇÃO DE CONDICIONADOR DE SOLOS PARA A UTILIZAÇÃO EM
HORTAS VERTICAIS DESTINADAS A PEQUENOS ESPAÇOS ........................... 946
EXTENSÃO ............................................................................................................. 953
CTG RINCÃO DOS GURIS ..................................................................................... 953
PROJETO DE EXTENSÃO EQUOTERAPIA ALIANÇA: cavalo transformando vidas
................................................................................................................................ 961
PROJETO DE EXTENSÃO ZOOTERAPIA: animais proporcionando saúde .......... 967
ANÁLISE QUANTITATIVA DO CONHECIMENTO EMPÍRICO DE ASTRONOMIA
OBSERVACIONAL .................................................................................................. 972
DOALL: Sistema municipal de doações de produtos .............................................. 976
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Introdução da Agroecologia nas escolas de ensino fundamental do Alto Vale do Itajaí
................................................................................................................................ 981
ENSINO................................................................................................................... 985
Aplicativo Gabaritado .............................................................................................. 985
Gaia: Rede Social Sustentável ................................................................................ 986
SISTEMA CONTROLE DE ALTITUDE COM ARDUINO ......................................... 987
TELHADO VERDE .................................................................................................. 988
TRABALHO VOLUNTÁRIO: A IMPORTÂNCIA DESSE SIMPLES ATO ................. 989
ALIMENTADOR AUTOMÁTICO DE PETS ............................................................. 990
MANEJO DO SOLO NAS PROPRIEDADES RURAIS DO ALTO VALE DO ITAJAÍ
................................................................................................................................ 995
QUÍMICA.BY: Site de Cálculos e Informações de Elementos Químicos ............... 1001
PARTICLUB: Site de Partituras ............................................................................. 1007
MOSTRA ............................................................................................................... 1011
Enraizamento de Estacas Semilenhosas de Mírtilos Brasileiros (Leandra australis e
Clidemia hirta) Sob o Efeito de Diferentes Promotores de enraizamentos alternativos
.............................................................................................................................. 1011
PEDE SERVIÇO - Aplicativo para Celular............................................................ 1014
SISTEMA CONTROLADOR DE DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS ....................... 1015
ANALISE DO USO DO CARNEIRO HIDRÁULICO NO INSTITUTO FEDERAL
CATARINENSE CAMPUS RIO DO SUL ............................................................... 1016
MEDICINA E CANNABIS NO BRASIL: Possibilidades legais do uso dos princípios
ativos da cannabis para fins medicinais e seus benefícios ................................... 1017
EFEITO ALELOPÁTICO DE EXTRATOS DE ACÍCULAS DE PINUS NA
GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE AVEIA PRETA. ............................................ 1018
EFEITO DA TEMPERATURA DA SOLUÇÃO NUTRITIVA SOBRE ALGUMAS
VARIÁVEIS QUALITATIVAS E QUANTITATIVAS DA ALFACE ........................... 1019
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EFEITO DA TEMPERATURA DA SOLUÇÃO NUTRITIVA SOBRE ALGUMAS
VARIÁVEIS QUALITATIVAS E QUANTITATIVAS DA ALFACE ........................... 1020
FILOSOFEI: FILÓSOFOS E SUAS FILOSOFIAS ................................................. 1021
Monitor de Áudio: caixa de som ............................................................................ 1022
OBTENÇÃO E UTILIZAÇÃO DE BIOFERTILIZANTE ORGÂNICO FOLIAR A BASE
DE CHORUME ...................................................................................................... 1023
PRODUÇÃO DE ENERGIA COM O VENTO GERADO PELO TRÁFEGO ........... 1024
PROTÓTIPO DE APLICATIVO PARA AUXILIAR PESSOAS COM ALZHEIMER 1025
SISTEMA CONTROLE DE ALTITUDE COM ARDUINO ....................................... 1026
SOFTWARE PARA OTIMIZAÇÃO DA OFERTA DE SERVIÇOS DOS POSTOS DE
COMBUSTÍVEL NO MUNICÍPIO DE RIO DO SUL ............................................... 1027
SOFTWARE PARA OTIMIZAÇÃO DA OFERTA DE SERVIÇOS DOS POSTOS DE
COMBUSTÍVEL NO MUNICÍPIO DE RIO DO SUL ............................................... 1028
TELHADO VERDE ................................................................................................ 1029
SISTEMA CONTROLADOR DE DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS ....................... 1030
GESTÃO AMBIENTAL DOS RESÍDUOS PRODUZIDOS NO IFC - CAMPUS RIO DO
SUL ....................................................................................................................... 1031
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PROJETOS DO ENSINO SUPERIOR
PESQUISA
ADAPTABILIDADE DA CULTURA DO GLADÍOLO NA REGIÃO DO ALTO VALE
DO ITAJAÍ, SC
David Pires de Azeredo Neto1; Fernanda Gonçalves Brogiatto2; Eduardo Afonso
Jung3; Alexandra Goede de Souza4; Marcio Rampelotti5
1Estudante de Graduação em Agronomia, IFC - campus Rio do Sul. E-mail: [email protected]
2Estudante de Graduação em Agronomia, IFC - campus Rio do Sul. E-mail: [email protected]
3Estudante de Graduação em Agronomia, IFC - campus Rio do Sul. E-mail: [email protected]
4Orientador Alexandra Goede de Souza, IFC - campus Rio do Sul. E-mail: [email protected]
5 Co-orientador , técnico Agricola, IFC - campus Rio do Sul. E-mail: [email protected]
RESUMO
O consumo de flores no Brasil está em crescimento exigindo técnicas mais adequadas de produção de gladíolos.O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de gladíolos em diferentes locais do município de Rio do Sul, SC. Para realização do experimento foram plantados 100 cormos de 4 cultivares de gladíolo em canteiro. O delineamento foi inteiramente casualizado com 2 tratamentos e 12 repetições. Foram avaliados os atributos de altura média total das plantas, comprimento médio total da haste floral e espessura média das hastes florais. Os dados de altura total das plantas, comprimento das hastes floris floral e espessura das hastes apresentaram valores superiores naquelas cultivadas em propriedade rural, quando comparadas as plantadas no IFC. No entanto, em ambos locais de cultivo, os valores médios de comprimento das hastes atende as exigências para comercialização, com valores médios de 68 e 72 cm, respectivamente, para as hastes produzidas em propriedade rural e no IFC.
Palavras-chave: Gladiolus x grandiflorus Hort. Phenoglad mobile-SC. Flor-de-corte.
INTRODUÇÃO
O mercado brasileiro de flores tem apresentado elevado crescimento nos
últimos anos (IBRAFLOR, 2015) e representa uma das principais atividades
geradoras de emprego e renda para pequenos produtores. A sazonalidade de
consumo, focado principalmente em datas comemorativas como o dia das mães,
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finados e dia dos namorados é uma característica do mercado brasileiro
(JUNQUEIRA; PEETZ, 2008). Essa característica mostra a grande necessidade de
planejamento e agendamento da produção de flores pelo produtor (CHEN et al.,
2010) para atender esses picos de demanda.
O gladíolo (Gladiolus x grandiflorus Hort.) é uma importante flor de corte
comercializada no Brasil, especialmente no dia de finados (SCHWAB et al., 2015),
porém com potencial para ser comercializada em outras datas comemorativas além
da possibilidade de uso na composição de jardins.
O agendamento da produção de gladíolo é importante porque as hastes
florais somente são comercializáveis se apresentarem algum florete aberto, caso
contrário terão valor de venda reduzido ao serem comercializadas após o pico de
consumo (FISCHER; LIETH, 2000). Para a cultura do gladíolo, recentemente foi
desenvolvido o modelo PhenoGlad que simula a data de ocorrência dos estádios de
desenvolvimento e alerta o usuário sobre a ocorrência de danos por altas e baixas
temperaturas (UHLMANN et al., 2017), tendo sido utilizado como ferramenta na
realização deste trabalho.
Segundo (Barros, 2015), grande parte dos pequenos produtores rurais
buscam uma fonte de renda extra em suas propriedades como forma de prevenção
ao endividamento ou em caso de uma emergência a propriedade não venha a
perecer. O objetivo deste trabalho foi produzir e divulgar a cultura do gladíolo aos
produtores rurais do Alto Vale do Itajaí, SC, visando uma opção extra de renda aos
pequenos produtores rurais além de fornecer flores de menor custo aos
consumidores.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
O experimento foi instalado em dois locais distintos, primeiro na área
experimental do Instituto Federal Catarinense - Campus Rio do Sul, SC (latitude 26º
12‘ 51‘‘ S, longitude 49º 38‘ 35‘‘ W e altitude de 693,7 m) no dia 9 de março de 2018.
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e depois em propriedade rural do município de Rio do Sul, SC no dia 01 de agosto
de 2018. Os cormos (também conhecidos como bulbos) de gladíolos foram
plantados em sistema de cultivo convencional. Os canteiros foram preparados com
auxílio de um encanteirador nas dimensões de 10 m de comprimento e 1 m de
largura e abertas linhas com 15 cm de profundidade.
Foi realizada adubação de base nas linhas com 180 g de NPK (4-14-8) e os
cormos plantados em espaçamento de 40 cm entre linhas e 20 cm entre plantas.
Cada cultivar recebeu 100 cormos. Os cormos utilizados no experimento foram
fornecidos pela UFSC/Curitibanos, SC em parceria com a UFSM, RS. Para evitar o
tombamento, as plantas foram tutoradas com fita plástica esticada nos canteiros
quando apresentaram sete folhas e no início do espigamento.
Foram avaliados as cultivares White Goddess, Red Beauty, Jester Gold e
Rose. Em cada tratamento foi avaliado a altura total das plantas, comprimento e
espessura da haste floral. As medidas de altura foram realizadas com uma trena e
da espessuara com paquímetro digital.
O delineamento estatístico utilizado foi inteiramente casualizados, com 2
tratamentos (locais de cultivo), 4 cultivares e 12 repetições, cada repetição composta
por uma planta. Os dados foram submetidos à análise da variância (ANOVA) e as
médias dos tratamentos comparadas pelo teste de Tukey 5%.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A altura total das plantas apresentou diferenças significativas nos diferentes
locais de cultivo, com valores médios de 115 cm e 125 cm, respectivamente, para as
plantas cultivadas no IFC e na produtora rural (Figura 1). Altura de planta é uma
característica influenciada pela variedade e pelas condições edafoclimáticas
(CARVALHO-ZANÃO et al., (2017), indicando que as condições ambientais e de
solo influenciam o desenvolvimento desta planta. Para cultivar White Goddess foram
reportados em trabalhos anteriores, altura total da planta de 108 cm para as
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condições do IFC (STANCK, 2019), valores inferiores aos valores médios das quatro
cultivares obtidas neste trabalho.
Figura 1. Comprimento médio total das plantas (cm) de quatro cultivares de
gladíolo cultivados em diferentes locais no município de Rio do Sul, SC.
As hastes florais de gladíolos tem sua principal aplicação como flor de corte,
sendo o comprimento da haste uma característica importante (SCHWAB et al.,
2015). As plantas cultivadas no IFC apresentaram altura média das hastes de 68
cm, significativamente inferior à altura das hastes produzidas pela produtora, com
média de 72 cm (Figura 2). Esses resultados indicam que as plantas cultivadas nas
condições da produtora rural apresentaram valores muito superiores aos cultivados
as cultivados no IFC. Stanck (2019) reportou para a cultivar White Goddess,
comprimento médio da haste floral produzida em áreas do IFC de 68 cm,
corroborando com os resultados obtidos neste estudo. Além disso, os valores de
comprimento da haste floral atendem as exigências de classificação brasileira de
comercialização de gladíolos (Veiling Holambra) (STANCK, 2019).
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Figura 2. Comprimento médio total das hastes florais (cm) de quatro cultivares
de gladíolo cultivados em diferentes locais no município de Rio do Sul, SC.
Quanto a espessura da haste floral, as plantas cultivadas em áreas do IFC
apresentaram valores médios de 0,6 cm, enquanto as produzidas pela produtora
rural apresentaram valores médios de 0,7cm (Figura 3). Espessuras maiores
atribuem maior resistência a quebra das hastes florais, sendo também considerado
um fator importante na produção de gladíolos (CARVALHO-ZANÃO et al., 2017).
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Figura 3. Espessura médio total das hastes florais (cm) de quatro cultivares
de gladíolo cultivados em diferentes locais no município de Rio do Sul, SC.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os resultados de altura da planta, comprimento do pendão floral e espessura
das hastes apresentaram valores excelentes em ambos os locais de cultivo, com
destaque para a propriedade rural, atingindo as exigências do padrão de
comercialização.
As plantas cultivadas pela produtora rural no município de Rio do Sul
apresentaram qualidade de haste floral superiores às produzidas no IFC.
A produção de gladíolo se mostrou viável para as condições do Alto Vale do
Itajaí, SC com produção de hastes florais de qualidade comercial, se apresentando
como uma opção de agregação de valor às propriedades rurais da região.
REFERÊNCIAS BARROS, E.S.; XAVIER, L.F. ENDIVIDAMENTO AGRÍCOLA: QUÃO COMPROMETIDOS SÃO OS PRODUTORES DO POLO PETROLINA-JUAZEIRO FRENTE A SUAS DÍVIDAS?. Economia Aplicada, v. 19, n. 1, 2015. CARVALHO-ZANÃO, M.P.; VILLA, F.; JÚNIOR, L.A.Z. Gladiolus production and nutritional status as a function of silicon application to the substrate. Pesquisa Agropecuária Tropical, v.47, n.2, p.178-185, 2017. CHEN, J.; FUNNELL, K.A.; MORGAN, E.R. A model for scheduling flowering of a Limonium sinatum x Limonium perezii hybrid. HortScience, v.45, n.10, p.1441-1446, 2010. FISCHER, P. R.; LIETH, J. H. Variability in flower development of Easter lily (Lilium longiflorum Thunb.): model and decision-support system. Computers and Electronics in Agriculture, v.26, p.53-64, 2000. IBRAFLOR. Instituto Brasileiro de Floricultura. Boletim Ibraflor. São Paulo, 2016.Disponível em: JUNQUEIRA, A. H.; PEETZ, M. S. Mercado interno para os produtos da floricultura brasileira: características, tendências e importância socioeconômica recente. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental, São Paulo, v.14, p.37-52, 2008.
http://www.ibraflor.com/publicacoes/vw.php?cod=256http://www.ibraflor.com/publicacoes/vw.php?cod=256
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SCHWAB, N.T., STRECK, N.A., BECKER, C.C., LANGNER, J.A., UHLMANN, L.O., RIBEIRO, B.S.M.R. A phenological scale for the development of Gladiolus. Annals of Applied Biology, v.166, p.496-507, 2015. STANCK, L.T. Produção de flores e avaliação estrutural de folhas de gladíolos em sistema de manejo do solo em Santa Catarina. Dissertação de mestrado em Ecossistemas Agrícolas e Naturais. Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. 108 p. 2019 UHLMANN, L.O.; STRECK, N.A.; BECKER, C.C.; SCHWAB, N.T.; BENEDETTI, R.P.; CHARÃO, A.S.; RIBEIRO, B.S.M.R.; SILVEIRA, W.B.; BACKES, F.A.A.L.; ALBERTO, C.M.; MUTTONI, M.; DE PAULA, G.M.; TOMIOZZO, R.; BOSCO, L.C.; BECKER, D. PhenoGlad: A model for simulating development in Gladiolus. European Journal of Agronomy, v.82, p.33-49, 2017.
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ANÁLISE DE CRESCIMENTO DE PLANTAS DE FRAMBOESA COM
DIFERENTES NÍVEIS DE ADUBAÇÃO ORGÂNICA
Edilson Malikoski1; Marino Jubanski2; Leonardo Oliveira Neves3; Jonas Linzmeyer4;
Carla Maria Gesser5
1 Estudante de Graduação em Agronomia, IFC - campus Rio do Sul. E-mail: [email protected]
2 Estudante de Graduação em Agronomia, IFC - campus Rio do Sul. E-mail: [email protected]
3 Orientador, Doutor e Professor do IFC - campus Rio do Sul. E-mail: [email protected]
4 Estudante de Graduação em Agronomia, IFC – campus Rio do Sul. E-mail: [email protected]
5
Estudante de Graduação em Agronomia, IFC – campus Rio do Sul. E-mail: [email protected]
RESUMO
O objetivo deste trabalho foi analisar o crescimento de plantas de framboesa (Rubus idaeus L.) com diferentes níveis de adubação orgânica, na região do Alto Vale do Itajaí. Atualmente esta se buscando uma forma de adaptação da cultura em nosso clima, pois é uma planta que exige um grande número de horas frio (NHF) para passar de seu estágio vegetativo para o reprodutivo. O presente trabalho foi realizado na área experimental do PET Agroecologia, no Instituto federal Catarinense, no ano de 2019. As plantas utilizadas foram às plantas da variedade Heritage, sendo quatro tratamentos com cinco repetições com as doses de adubação orgânica (esterco de peru) respectivamente 0,0 Kg, 0,5 Kg, 1,0 Kg, 1,5 Kg. A adubação foi feita antes do transplante das mudas, colocadas nas covas de 0,40 x 0,40 m. Após o desenvolvimento das plantas foi começado a fazer as devidas análises feitas mensalmente, tirando dados de altura em (cm), e diâmetro de caule (mm). Os dados obtidos foram aplicados o teste de Tukey, onde conclui se que entre o Tratamento 3 e 4 são os melhores em altura de planta, já em diâmetro de caule não há diferença significativa entre os tratamentos.
Palavras-chave: Crescimento vegetativo. Framboesa. Adubação. Orgânicos.
INTRODUÇÃO
A framboesa (Rubus idaeus L.) é uma planta pertencente à família rosaceae,
do gênero Rubus.
As principais cultivares implantadas no mundo atualmente são: Heritage,
September, Berkeley, Malling Exploit, Citadel, Autumn Bliss, dentre várias outras,
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distribuídas em vários países. A principal cultivar implantada atualmente no mundo é
a cultivar Heritage, e é uma das principais cultivares dos grandes produtores como
Estados Unidos e Chile, e também é uma das principais cultivares conhecidas no
Brasil.
A produção de framboesa chegou ao Brasil com a chegada de imigrantes
alemães, onde eram cultivadas nos fundos dos quintais das casas para consumo
familiar, para confecção de geleias e doces. A produção no Brasil em escala
comercial começou inicialmente em Campos do Jordão em São Paulo para atender
pequenas agroindústrias da região, se espalhando ao passar do tempo pela região
Sul do Brasil e Minas Gerais (KRETZSCHMAR; RUFATO; PELIZZA, 2013).
O cultivo da Framboesa é restrito para algumas regiões do Brasil, como Sul e
Sudeste por causa da exigência de temperaturas abaixo de 7,2 °C para atingir a
brotação e fazer a frutificação, e também necessitam de precipitações entre 700 e
900 mm anuais para completar seu ciclo desde o plantio até a sua senescência
(FIGUEREDO et al, 2003).
A produção interna de Framboesa não atende toda a demanda, por isso parte
da matéria prima para as indústrias é importada do Chile para a fabricação de sucos,
iogurtes, geleias, gelatinas dentre outros (KRETZSCHMAR; RUFATO; PELIZZA,
2013).
O cultivo da Framboesa não encontra se difundido no Brasil, mas vem
mostrando resultados em regiões de grandes altitudes e temperaturas baixas, tais
como a região sul e a serra da Mantiqueira em Minas Gerais, uma alternativa de
renda para produção artesanal de doces, e consumo in natura em propriedades
voltadas ao turismo rural (MATHIAS; PIO; BUENO, 2015).
A cultura da framboesa requer uma boa fertilização, ou seja, precisa de uma
grande demanda de nutrientes. A adubação orgânica vem propiciando a
disponibilidade destes nutrientes, pois incrementa matéria orgânica, além de
melhorar a estrutura do solo para o seu desenvolvimento vegetativo
(KRETZSCHMAR; RUFATO; PELIZZA, 2013).
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Diante disso, o objetivo deste trabalho foi analisar o crescimento de plantas
de Framboesa com diferentes níveis de adubação orgânica, na região do Alto vale
do Itajaí.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
O presente trabalho foi realizado no Instituto Federal Catarinense – Campus
Rio do Sul: (27°
11‘ 14.3―S; 49° 39' 45.8"W e Alt. 690 m). A FIGURA 01 mostra o preparo das
covas para o plantio das mudas de Framboesa. Segundo a Köppen e Geiger (1999)
‗‘o clima é classificado como Cfa, tem uma temperatura média de 19,3 °C, e a
pluviosidade média anual de 1529 mm.‘‘
FIGURA 1 - Preparo das covas para o plantio das mudas (acervo próprio).
As mudas foram transplantadas no dia 08 de março de 2019, e mantido em
sistema agroecológico, sendo que a adubação utilizada foi esterco de peru no
momento do plantio das mudas. Foram utilizadas 20 mudas de cultivá-la Heritage.
O experimento foi realizado em no modelo estatístico DIC, sendo que foi
quatro tratamentos e cinco repetições, sendo denominados os tratamentos em T1,
T2, T3 e T4 o tratamento T1 era a testemunha, o T2 tinha a dose de 0,5 Kg, T3 tinha
a dose de 1,0 Kg e T4 dose de 1,5 Kg de esterco de peru.
O sistema de condução das mudas foi o utilizado a Treliça de cruz dupla
(Double cross-arm trellis) um sistema de condução muito utilizado no Brasil e no
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Chile, que consiste em fixar palanques e fixar duas cruzetas em cada palanque e
colocar um arame liso para sustentar as plantas, proporcionando uma melhor
distribuição da radiação para as plantas para fazer seus processos metabólicos
(KRETZSCHMAR; RUFATO; PELIZZA, 2013).
As análises foram feitas mensamente nos meses de março, abril, maio e
junho de 2019, sendo tirados dados de altura de plantas em (cm) e diâmetro de
caule em (mm), após o levantamento dos dados foi aplicado o teste de Tukey ao
nível de 5% de probabilidade, pelo programa Assistat.
RESULTADOS E DISCUSSÂO
A TABELA 01 apresenta as médias dos tratamentos em relação a altura de
planta. Observase que as médias seguidas pela mesma letra não diferem
estatisticamente ao nível de 5% de probabilidade. Durante o levantamento dos
resultados do experimento observou-se que em relação à altura de plantas (cm)
houve diferença significativa entre os tratamentos, onde os tratamentos T3 e T4
foram melhores porem não se diferem do T2 e o T2 não se difere do T1.
TABELA 01. Médias dos tratamentos em relação à altura de planta.
ALTURA DE PLANTA (cm)
Tratamentos Médias dos tratamentos
1 42,50 b
2 61,50 ab
3 78,80 a
4 76,25 a
CV (%) 15,86
Em relação em diâmetro de caule, observa-se na TABELA 02 que não há
diferença significativa entre os tratamentos conforme o teste de Tukey, ou seja, não
há influencia da adubação no diâmetro de caule.
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TABELA 02. Médias dos tratamentos em relação ao diâmetro de caule.
DIÂMETRO DE CAULE (mm)
Tratamentos Médias dos tratamentos
1 4,95 a
2 5,38 a
3 7,20 a
4 6,68 a
CV (%) 25,35
Para o desenvolvimento da maioria das culturas, no solo é indispensável à
presença de matéria orgânica, para isso é recomendada a incorporação de esterco
aviário no contexto orgânico, onde através dessa incorporação faz se o incremento
da matéria orgânica, melhorando assim os atributos físicos do solo. A matéria
orgânica de origem animal, quando colocada em doses corretas faz o incremento na
produção e no desenvolvimento das culturas, pois melhora tanto a parte química
como física do solo (GOULART et al., 2015).
A utilização de esterco aviário diminui custos de produção e melhora a
fertilidade do solo, melhorando o processo de infiltração no solo em regiões de
pluviosidade alta, diminuindo assim os processos erosivos do solo (GLOBO RURAL,
2016).
Apesar da adubação não ter dado grandes diferenças significativas no
experimento, vale salientar a grande importância que se tem a adubação orgânica,
pois proporciona uma produção mais sustentável, tanto para a produção de frutas
como de outras culturas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
No final da realização do experimento a adubação que respondeu melhor a
adubação e altura de plantas foi os tratamentos T3 e T4. Pelo teste de Tukey ao
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nível de 5% de probabilidade houve diferença significativa entre os tratamentos em
relação à altura de planta, já em diâmetro de caule não houve diferenças
significativas, conforme o programa estatístico, ou seja, não há influência da
adubação no diâmetro de caule.
Entretanto precisa se de mais avaliações futuras, pois se trata de uma cultura
que esta em processo de adaptação em nossas condições climáticas, a fim de obter
resultados mais fidedignos no que se diz respeito à interação de clima e adubação.
AGRADECIMENTOS
Ao FNDE (Fundação Nacional de Desenvolvimento da Educação) pelo apoio
financeiro.
REFERÊNCIAS
FIGUEIREDO, M. B. et al. Ocorrência de ferrugem em framboesa no estado de São Paulo. 2003. Disponível em: . Acesso em: 02 jun. 2019. GLOBO RURAL. Adubo orgânico é opção lucrativa. 2016. Disponível em: . Acesso em: 15 jul. 2019. GOULART, E. C. et al. USO DE CAMA DE AVES NA ADUBAÇÃO DA CULTURA DO MILHO. 2015. Disponível em: . Acesso em: 15 jul. 2019 KRETZSCHMAR, A. A.; RUFATO, L.; PELIZZA, T. R. Pequenas Frutas. Florianópolis: Udesc, 2013. 194 p. MATHIAS, J.; PIO, R.; BUENO, S. C. S. Framboesa: Ideal para o cultivo em regiões montanhosas, a fruta é boa fonte de renda para o agricultor pelo fácil cultivo e pela possibilidade de preparo de geléias caseiras. 2015.
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Disponível em: . Acesso em: 15 jul. 2019.
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ANÁLISE DE GERMINAÇÃO DAS SEMENTES ORIUNDAS DE MILHO CRIOULO
Sergio Ieler1; Orlando Bara2; Jonas Lizmeyer3; Leonardo de Oliveira Neves4; Jamille
Santos5
RESUMO
Na atualidade, a substituição de variedades locais por espécies agrícolas de grande valor comercial vem gerando uma padronização genética, perda da variabilidade genética e a consequente diminuição da agro biodiversidade natural, mesmo assim, muitos produtores familiares ainda utilizam estas variedades para subsistência. O objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade de sementes de milho crioula (Zea mays), através do teste de germinação, sendo elas o milho amarelo e o milho roxo. O experimento foi realizado no laboratório de sementes do Instituto Federal Catarinense (IFC), Campus Rio do Sul, no ano de 2019. Foi avaliada a germinação, e uma avaliação visual de anormalidade das plântulas. Através da análise estatística a variedade de milho amarelo apresentou germinação significativa, cerca de 97,50%, em relação a variedade de milho roxo, que obteve germinação de 87,50%.
Palavras-chave: Variedade, crescimento, emergência.
INTRODUÇÃO
A semente é um dos insumos mais importantes na agricultura, sendo
elementar para a promoção de agro biodiversidade (COSTA e CAMPOS, 1997). No
Brasil, as variedades locais ou tradicionais vêm sendo progressivamente substituídas
por espécies agrícolas de grande valor comercial e de ampla utilização em
ambientes homogêneos. Em contraste a este processo de padronização genético e
diminuição da biodiversidade natural, foi aprovada a Lei n° 10.711, de 2003, que tem
por objetivo ―garantir a identidade e a qualidade do material de multiplicação e de
reprodução vegetal produzido, comercializado e utilizado em todo o território
nacional‖ (BRASIL, 2003). Através desta Lei, as sementes crioulas passam a ser
oficialmente reconhecidas e incentivadas em todo o país. Devido a isso, muitos
agricultores ainda utilizam variedades crioulas de milho, sendo uma importante forma
de conservação desses materiais de grande variabilidade genética, e também
estratégicas para a conservação da agro biodiversidade, assim como, para o
melhoramento genético da espécie (CATÃO et al. 2010).
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O milho, em função dos usos na alimentação humana e animal, potencial
produtivo, composição química e valor nutritivo, constitui-se em um dos mais
importantes cereais cultivados e consumidos no mundo (FANCELLI e DOURADO
NETO, 2008).
A planta pode chegar a 2,5 metros, o caule tem aparência de bambu e as
juntas estão geralmente a 50 cm de distancias umas das outras. A fixação da raiz é
relativamente fraca, a espiga é cilíndrica e costuma nascer na metade da altura da
planta. Os grãos têm tamanho que varia de acordo com a variedade e estão
dispostos em fileiras regulares presas no sabugo, que formam a espiga. As
dimensões, peso e textura são variáveis, cada espiga contém entre 200 e 400 grãos.
Dependendo da espécie os grãos tem cores variadas, podendo ser amarelos,
brancos, vermelhos, pretos, azuis ou marrons (AGROLINK,2018).
No Brasil o milho já era cultivado pelos índios antes mesmo dos portugueses
chegarem, mas, foi com a chegada dos colonizadores que houve um aumento
considerável do cereal no Brasil, passando a integrar o hábito alimentar da
população (APROSOJA,2014).
Santa Catarina é o maior comprador de milho do país, embora sua produção
esteja aumentada nos últimos anos, contendo cerca de 380,6 hectares plantados. As
condições climáticas favoráveis combinadas com o uso de alta tecnologia e ao
aumento da produtividade fazem com que a produção chegue a média de 141,6
sacas de milho por hectare, fazendo com que o estado diminua seu déficit. Santa
Catarina se destaca na compra de grãos pelo fato de se destacar na produção de
carnes e leite, afinal 75% da ração animal é formada por grão. (ESALQ,2015)
Visando esse aumento da produtividade, é de extrema importância obter
uma semente de boa qualidade e de alta taxa de germinação para que o produtor
obtenha ótimos resultados e diminua seu prejuízo. Sendo assim este trabalho tem
por objetivo avaliar a germinação de sementes de duas variedades de milho,
amarelo e roxo.
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FIGURA 01: sementes de diferentes genótipos de milho e feijão. FONTE: autoral
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
O trabalho foi realizado no laboratório de sementes do Instituto Federal
Catarinense (IFC), Campus Rio do Sul. As sementes utilizadas foram coletadas na
área experimental do PET agroecologia no período de safra 2018/2019. (FIGURA
01).
As sementes foram homogeneizadas e tiradas para amostra 200 sementes
de cada variedade (200 sementes amarela e 200 sementes roxa), onde foram
levadas ao laboratório de sementes para dar início ao procedimento.
A bancada utilizada foi esterilizada com álcool 70% para evitar qualquer tipo
de contaminação. Foram utilizadas folhas de papel Germobox umedecidas com água
destilada para a realização do teste. Foi utilizado 04 repetições de cada variedade,
tendo 50 sementes cada repetição. As sementes foram distribuídas uniformemente
em 05 linhas com 10 sementes em cada linha. Após as sementes serem cobertas
por outra folha Germobox umedecida, foram colocadas dentro de saco plástico em
forma de rolinhos e postas na estufa a uma temperatura de 26,5°C, onde
permaneceram durante 04 dias até a primeira avaliação, depois de contadas as
sementes voltaram para a estufa onde ficaram mais três dias até a segunda
avaliação, totalizando um total de 07 dias até encerrar o período de germinação.
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Os dados foram submetidos a análise de variância e os resultados
comparados pelo teste de Tukey a 5% de significância com auxílio do programa
SASM - Agri (CANTERI et al., 2001).
RESULTADOS E DISCUSSÂO
Na TABELA 01 estão representados os resultados de germinação e
anormalidade das plântulas. Houve diferença significativa para germinação das
avaliações de 4 a 7 dias, não teve aumento da germinação entre as avaliações,
sendo que a variedade amarela (97,50 %) teve maior germinação que a variedade
roxa (87,50 %).
A variedade de milho amarelo obteve maior número significativo de plântulas
normais na avaliação de 04 dias, já na avaliação de 07 dias não houve diferença
significativa entre as variedades. Teve um decréscimo na quantidade de plântulas
normais com o passar do tempo para a variedade amarela e teve um
comportamento contrário para variedade roxa, aumentando o número de plântulas
normais com o passar do tempo (do primeiro ao sétimo dia). A quantidade de
plântulas anormais é inversamente proporcional ao número de plântulas normais.
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TABELA 01. Resultados de germinação (%), sementes normais e anormais das
variedades de milho amarelo e roxo.
Avaliações Variedade Germinação (%) Normais Anormais
04 Dias Amarelo 97,50 a 45,50 a 3,25
Roxo 87,50 b 17,75 b 30,25
CV (%) 3,90 6,83 15,32
07 Dias Amarelo 97,50 a 31,00 a 23,25
Roxo 87,50 b 26,75 a 12,75
CV (%) 3,90 11,38 15,96
*Valores seguidos de mesma letra na coluna, não diferem entre si pelo teste de Tukey (p˂0,05). CV (%): coeficiente de variância.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Dentre as duas variedades testadas a que apresentou melhor resultado foi a
semente de milho amarelo, onde germinou em menos tempo e obteve mais
germinações normais em seu ciclo germinativo. Assim chegamos à conclusão que
essa semente será mais viável para o plantio, pois terá menos perdas.
Entretanto são necessárias mais avaliações, pois, a campo a semente se
comportará diferente, variando a região que é implantada.
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AGRADECIMENTO
Ao FNDE (Fundação Nacional de Desenvolvimento da Educação) pelo apoio financeiro.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição (2003). Lei nº 10.711, de 05 de agosto de 2003. Dispõe Sobre O Sistema Nacional de Sementes e Mudas e Dá Outras Providências. Disponível em: . Acesso em: 26 mai. 2019. CANTERI, M.G.; ALTHAUS, R.A.; VIRGENS FILHO, J.S.; GIGLIOTI, E.A.; GODOY, C.V. SASM - Agri: Sistema para análise e separação de médias em experimentos agrícolas pelos métodos Scoft - Knott, Tukey e Duncan. Revista Brasileira de Agrocomputação, v.1, n.2, p.18-24, 2001. CATÃO, H.C.R.M.; COSTA, F.M.; VALADARES, S.V.; DOURADO, E.R.; JUNIOR, D.S.B.; SALES, N.L.P. Qualidade física, fisiológica e sanitária de sementes de milho crioulo produzidos no norte de Minas Gerais. Ciência Rural, v.40, n.10, out, 2010. COSTA, J.G.; CAMPOS, I.S. Recomendações básicas para produção de sementes de milho no nível da pequena propriedade rural. Acre: EMBRAPA, 1997. (Instrução técnica, n.4). . Acesso em: 26 mai. 2019. (AGROLINK,2018). APROSOJA, Associação dos Produtores de Soja e de Milho do Estado do Mato Grosso, a história do milho, 2014. Disponível em: http://www.aprosoja.com.br/sojae-milho/a-historia-do-milho. ESALQ, Visão Agrícola, USP, 2015. Disponível em: < https://www.esalq.usp.br/visaoagricola/sites/default/files/Esalq-VA13-Milho.pdf>
https://www.expressodoeste.com.br/noticia/15559/santa-catarina-e-o-maior-comprador-de-milho-do-brasil.htmlhttps://www.expressodoeste.com.br/noticia/15559/santa-catarina-e-o-maior-comprador-de-milho-do-brasil.htmlhttps://www.expressodoeste.com.br/noticia/15559/santa-catarina-e-o-maior-comprador-de-milho-do-brasil.htmlhttp://www.aprosoja.com.br/soja-e-milho/a-historia-do-milhohttp://www.aprosoja.com.br/soja-e-milho/a-historia-do-milhohttp://www.aprosoja.com.br/soja-e-milho/a-historia-do-milhohttps://www.esalq.usp.br/visaoagricola/sites/default/files/Esalq-VA13-Milho.pdfhttps://www.esalq.usp.br/visaoagricola/sites/default/files/Esalq-VA13-Milho.pdf
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ANÁLISE DE RENDIMENTO DE NOZES DE TRÊS VARIEDADES DE NOGUEIRA
PECAN PARA A REGIÃO DO ALTO VALE DO ITAJAÍ-SC
Orlando Bara1; Raul Cota2; Sérgio Ieler3; Leonardo Neves4; Claudio Keske5
1 Estudante de Graduação em Engenharia Agronômica, IFC -
campus Rio do Sul. E-mail: [email protected] 2 Estudante de Graduação em Engenharia Agronômica, IFC - campus Rio do Sul. E-mail: [email protected]
3 Estudante de Graduação em Engenharia Agronômica, IFC - campus Rio do Sul. E-mail:
[email protected] 4 Orientador, Professor tutor PET Agroecologia, IFC - campus Rio do Sul. E-mail:
[email protected] 5 Co-orientador, Docente Colaborador do grupo PET Agroecologia, IFC - campus Rio do Sul. E-mail:
RESUMO
O objetivo deste trabalho foi analisar o rendimento de nozes de três variedades de nogueira pecan, na Região do Alto Vale do Itajaí. Atualmente, os produtores recebem pelas características da noz e pelo rendimento de amêndoa. O experimento foi realizado no Instituto Federal Catarinense (IFC), Campus Rio do Sul. Foram analisadas nozes de três variedades: Imperial, Barton e Melhorada. As nozes foram colhidas e mantidas por um período de 30 dias em sombra para padronizar a umidade, foram analisadas 50 nozes de cada variedade, onde foram medidos os diâmetros transversais e longitudinais além de ser feita a pesagem com casca e descascada e posteriormente obtendo o rendimento de amêndoas de cada variedade. A variedade melhorada apresentou maior diâmetro longitudinal e transversal, além de ter maior massa das nozes tanto com casca como também descascadas, seguida pela variedade Imperial e posterior Barton. Do mesmo modo a Melhorada apresentou maior rendimento que as demais, acima de 52%, onde a media nacional para a variedade é de 49%. A cultivar melhorada tem se destacado em sua adaptação na região, porém são necessários mais estudos do comportamento das cultivares avaliada.
Palavras-chave: Noz. Colheita. Beneficiamento. Lucratividade.
INTRODUÇÃO
A Nogueira-pecã (Carya illinoensis [Wangenh.] K. Koch) é uma espécie da
família Juglandaceae, ocorre de forma natural as margens do rio Mississipi no sul
dos Estados Unidos e em vastas áreas do México (GOMES, 1973).
A árvore possui folhas caducas, pode atingir grande porte superando os 40
metros de altura e 40 metros de diâmetro de copa. A longevidade pode superar os
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200 anos, entretanto, apesar da alta longevidade, existem variedades melhoradas
que iniciam sua produção ainda nos primeiros anos de desenvolvimento, geralmente
no quinto ano de forma comercial (DIVINUT, 2016).
As principais cultivares de Nogueira pecã plantadas no Brasil são oriundas
dos Estados Unidos e as mais importantes são: Mahan, Frotscher, Schley,
Success, Moneymaker Barton, Shawnee, Cape Fear, Chickasaw e Choktaw,
Desirable,
Melhorada, Imperial, Importada, Burkett, Chpecear e Shoshone (AGROLINE, 2010).
No Brasil é cultivado na Região Sul, chegando até o estado de Minas Gerais,
compreendendo uma área 2,4 mil hectares. A produção comercial de nozes na safra
2010/2011, chegou a aproximadamente 4,5 mil toneladas (IBGE, 2010), atendendo o
mercado interno, sendo ainda parte exportada para o mercado europeu e
norteamericano (JOLY, 1985).
Em Santa Catarina, na região do Alto Vale do Itajaí, cerca de 12 municípios
concentram uma área da 60 ha de pomares de nogueira pecã cultivadas. A
pecanicultura vem sendo indicada como uma opção viável para a agricultura familiar
da região. Entretanto são necessárias pesquisas que avaliam o desempenho das
diferentes cultivares levando em conta a sua adaptação, crescimento, e
característica das nozes uma vez que o produtor recebe um preço pago pelo seu
produto variando com as características quantitativas e qualitativas (GOMES. P,
2007).
Diante da vasta oferta de variedades de nogueiras para iniciar uma produção
o agricultor tem sentido incertezas quanto as principais variedades a serem
escolhida. Atualmente o mercado consumidor da preferencia a nozes grandes, com
casca fina que seja fácil de quebrar, coloração da amêndoa mais clara, para o
produtor uma das principais características de importância é o rendimento das
amêndoas, uma vez que receberá de acordo com o rendimento no momento da
venda (Hamann, etal 2018).
Diante disso, é de extrema importância socioeconômica estudos que
viabilizem a implantação de pomares na região do Alto Vale do Itajaí, no estado de
Santa Catarina bem como quais variedades apresentam as características de nozes
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desejadas pelo mercado consumidor e que apresentem maior rendimento para o
agricultor.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
O trabalho foi realizado na Unidade Experimental do Instituto Federal
Catarinense – Campus Rio do Sul: (27° 11‘ 14,3―S; 49° 39' 45,8"W e Alt. 690 m)).
(FIGURA 01). Segundo (Köppen, apud Vianello e Alves, 1991) a classificação
climática é Cfa (Clima subtropical úmido com verão quente. As temperaturas são
superiores a 22ºC no verão e com mais de 30 mm de chuva no mês mais seco).
FIGURA 01: Área experimental da nogueira pecan.
Em um primeiro momento as nozes foram colhidas separadamente de cada
variedade (Melhorada, Imperial, Barton), com o auxilio de um coletor adaptado de
outras culturas, acoplado a um cabo de 4 metros para facilitar a colheita na parte
superior da planta (FIGURA 2a).
FIGURA 02: (a) Coletor adaptado de outras culturas para colher noz pecan. (b)
ponto de colheita da noz pecan
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As nozes foram colhidas quando apresentavam sinais de maturação
características como abertura do carpelo e liberação da noz, coloração do carpelo
amarelado, coloração do endocarpo marrom e fácil desprendimento da noz da planta
(FIGURA 2b).
Após a colheita, as nozes foram mantidas em bandejas plásticas por um
período de 30 dias fora do alcance da luz, para terminar de secar e manter um
padrão de umidade. Em seguida foram realizadas as medições de diâmetro
longitudinal e transversal de 50 nozes de cada variedade com o auxilio de um
paquímetro digital, ainda foi realizada a pesagem das mesmas com a casca
(FIGURA 3a). As nozes foram descascadas de forma manual separadamente cada
variedade, em seguida efetuou-se uma nova pesagem das nozes, agora
descascadas, efetuando as analises de rendimento de amêndoa (FIGURA 3b).
FIGURA 03: (a) nozes com casca sendo pesadas. (b) nozes já descascadas sendo
pesadas.
RESULTADOS E DISCUSSÂO
A TABELA 01 apresenta os valores de peso com casca e sem casca de 50
nozes de cada variedade avaliada, além dos diâmetros transversal e longitudinal,
bem como o rendimento, e o número de nozes necessárias para obtermos um
quilograma. Pode ser observado que para os valores de peso da noz com casca
novamente a variedade melhorada se sobrepõe as demais seguida da imperial e
Barton com valores de 537, 362, 291 gramas, respectivamente. O mesmo ocorre
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com o peso das nozes já descascadas o que prova que o tamanho esta relacionado
com o peso final e o rendimento.
Para o parâmetros analisados dímetro transversal da noz a variedade
Melhorada obteve os maiores valores seguidos da variedade Barton e Imperial, já
para características de diâmetro longitudinal a variedade melhorada imperial
superou a Barton evidenciando uma noz mais longa, porem a variedade melhorada
foi a que obteve os maiores valores médios tanto em diâmetro longitudinal como
também no diâmetro transversal, que caracteriza a noz como a melhor dentre as
variedades analisadas pois apresenta um tamanho superior que proporciona maior
tamanho de amêndoa e melhor aceitação pelo mercado consumidor.
Quanto ao rendimento das nozes as cultivares Imperial e Barton
apresentaram rendimento abaixo de 50% valores estes inferiores aos citados por
(HAMANN, et al., 2018), quando encontrou valores de rendimento de 52%. Já a
variedade melhorada obteve um rendimento de 52,51% superiores a média do brasil
que é de 49%. Característica essa que torna a variedade ideal para cultivo na região
do Alto Vale do Itajaí pelo bom rendimento de amêndoas e por serem amêndoas
com diâmetros superiores que são mais atrativos aos consumidores. Assim o
produtor precisará de um número menores de nozes da variedade melhorada
quando comparadas as outras variedades analisadas para um quilograma tendo um
maior rendimento e maior lucratividade.
TABELA 01 - Diâmetro transversal médio (Ø), diâmetro longitudinal médio (Ø), peso com casca (g), peso sem casca (g), rendimento de amêndoas (%) e numero de nozes para um quilograma(kg),de três cultivares de noz pecã1.
VARIEDADE Φ
TRANSVERSAL MEDIO (mm)
Φ LONGITUDINAL
MEDIO (mm)
PESO COM
CASCA (g) PESO SEM
CASCA (g) RENDIMENTO
(%)
NÚMERO DE NOZES PARA
UM (kg)
BARTON 21,12 39,89 291 138 47,40 171,8
IMPERIAL 20,77 41,60 362 161 44,47 138,1
MELHORADA 22,94 49,72 537 282 52,51 93,1
MÉDIA 21,61 43.73 396,6 193,67 48,13 134,33
CV (%) 5,37 12,01 1,00 1,26 8,45 0,92
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A variedade melhorada é a mais indicada para o plantio na região do alto vale
do Itajaí quando comparada as out
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