I
ANEXO I
Detalhamento dos nove parâmetros da análise de IQA:
OD - Oxigênio dissolvido - Oxigênio é a substância indispensável à vida e a respiração dos animais e da maior
parte dos microorganismos que vivem da água. Diferente do ar, a água possui menos oxigênio, porque o gás não
é muito solúvel em meio aquático - entre 14,6 mg/L a 0°C a 7,0 mg/L a 35 °C (a 760 mmHg). Um rio considerado
limpo, em condições normais, apresenta normalmente, de 8 a 10 mg/L de OD. A quantidade pode variar em
função da temperatura e altitude. Aumenta em temperaturas mais baixas, ou quando a altitude é mais alta e vice
versa. Em águas paradas ou lentas a oxigenação também é lenta. Em ambiente que receba grande quantidade de
matéria orgânica ocorre a diminuição do oxigênio dissolvido, pois as bactérias que dissolvem essa matéria
consomem o oxigênio.
Técnica de coleta de OD:
� Tipo de frasco: vidro neutro, boca estreita, tampa esmerilhada;
� Volume para análise: 300 mL sem bolhas;
� Preservação da amostras;
� Adicionar a amostra 2 mL de solução de sulfato manganoso e 2 mL de reagente de alcali-iodeto de azida;
� Fechar bem, sem deixar bolhas de ar no interior;
� Prazo para análise: 4 à 8 h, à temperatura da coleta;
Coliformes totais - Corpos d’água em geral são habitados por vários tipos de bactérias, algas e peixes. As
bactérias são importantes porque se alimentam de matérias orgânicas e consomem a carga poluidora lançada na
água. Elas são as principais responsáveis pela autodepuração – limpeza do rio. Quando um corpo d’água recebe
esgoto, passa a ter outros tipos de bactérias que não são da água e o que pode causar doenças às pessoas que a
consumirem. Os coliformes são bactérias que vivem no interior do intestino dos animais de sangue quente e que
auxiliam a digestão. Peixes por sua vez, não têm coliformes. Os coliformes foram escolhidos para ser padrão em
análises principalmente por não se multiplicarem em ambiente aquático ou extra-intestinal, pois assim sua
presença não poderia ser de outra origem se não as fezes dos animais. As fezes de animais de sangue quente
contem cerca de 200 bilhões de coliformes. Eles dividem-se em dois tipos: Coliformes totais (aqueles presentes
no intestino dos animais) e fecais (também conhecidos como termo tolerantes ou termo resistentes, que além de
serem totais são potencialmente patogênicos, ou seja, podem causar doenças, como hepatites, cólera, entre
outras). A presença de ambos pode ser uma evidência de despejo de esgoto no local.
Técnica de coleta de Coliformes:
II
Os recipientes para a coleta são lavados, secos e, em seguida, adicionados de 0,1mL de tiossulfato de sódio
(Na2S2O3) a 10% para cada 100mL de água a ser coletada. A adição desse composto ao frasco tem por finalidade
impedir a ação do cloro residual. Os frascos são esterilizados a 121°C por 21 minutos.
pH - Potencial hidrogeniônico - O pH analisa o grau de acidez ou de alcalinidade presente em uma substância
através do balanço dos íons hidrogênio (H+) e hidróxido (OH-). Assim como o limão ou o vinagre, que são ácidos,
ou o leite que é alcalino, a água tem pH que pode variar de acordo com a presença de determinadas substâncias.
Essas substâncias podem ter origem natural como a grande quantidade de folhas que cai nos rios durante uma
chuva forte, como podem ter origem antrópica como o despejo do esgoto doméstico ou industrial. A escala da
medição do pH oscila entre 1 e 14. Quanto menor for o número observado na medição, mais ácida é a amostra.
Quanto maior for o número obtido como resultado da análise, mais alcalina é a substância. Uma amostra neutra
dará aproximadamente 7 como resultado. O normal da água na natureza está entre 6 e 9,5, ou seja, mais próximo
de neutro.
Técnica de coleta de pH:
� Tipo de frasco: vidro, polietileno e polipropileno;
� Volume necessário para análise: 200 mL;
� Medida em campo;
� Ligar o potenciômetro;
� Lavar o eletrodo de vidro com água destilada;
� Calibrar o aparelho com soluções tampão;
� Lavar novamente o eletrodo;
� Introduzir o eletrodo na amostra e fazer a leitura do pH;
� Lavar o eletrodo;
DBO - Demanda Bioquímica de Oxigênio (5 dias, 20°C) - Avalia a quantidade de Oxigênio Dissolvido (OD) em mg
O2/L que será consumida pelos organismos aeróbios1 para degradarem a matéria orgânica. O teste é realizado à
temperatura de 20°C durante cinco dias no escuro, sem fonte externa de OD, com diluições e semeadura
apropriadas A DBO divide-se em carbonácea (transformação do carbono em CO2) e nitrogenada (transformação
1 Organismos consumidores de oxigênio (O2).
III
dos compostos nitrogenados em nitritos e nitratos). Por meio da DBO estima-se a carga orgânica de corpos
d’água, de efluentes, e as necessidades de aeração para degradá-la em estações de tratamento de esgoto.
Técnica de coleta para DBO:
� Tipo de frasco: vidro, polietileno ou polipropileno;
� Volume para análise:
o 2 L até 5 L;
� Preservação:
o Refrigerar à 4oC;
� Prazo para análise:
o 24 horas;
Nitrogênio amoniacal total (NH4N) - Um dos elementos mais importantes à vida, em geral, muito escasso nas
águas. Suas principais fontes são: o ar (o nitrogênio pode ser retirado do ar por algumas algas e bactérias), os
adubos (como o NPK, muito usado na agricultura) possuem nitrogênio como principal componente devido à sua
importância e escassez no solo; ou a matéria orgânica em decomposição (folhas ou esgotos). No caso da
decomposição, o nitrogênio existente nos vegetais, animais ou nos esgotos, passa por uma série de
transformações. Nos vegetais e animais, o nitrogênio se encontra na forma orgânica. Ao chegar à água, ele é
transformado em nitrogênio amoniacal. Este por sua vez é transformado em nitritos (ou nitrogênio nitroso) e
enfim, em nitratos (ou nitrogênio nítrico). Essas duas últimas transformações ocorrem em águas que contenham
bastante oxigênio dissolvido. Ao se deparar com nitrogênio amoniacal na água, isso significa que existem matérias
orgânicas em decomposição e que o ambiente é provavelmente pobre em oxigênio. Isto é, pode haver presença
de esgotos, a não ser que as águas sejam paradas, com grande quantidade de folhas em decomposição e isso
pode ser facilmente verificado na vistoria local.
Técnica de coleta de Nitrogênio:
� Tipo de frasco: vidro, polietileno ou polipropileno;
� Volume para análise: 1000 mL;
� Preservação:
� Adicionar ácido sulfúrico (H2SO4) até pH
IV
Técnica de coleta para Fósforo:
� Tipo de frasco: vidro, polietileno ou polipropileno
� Volume para análise: 1000 mL
� Preservação: 4oC
� Prazo para análise: 7 dias
Turbidez - A turbidez mede a quantidade de material particulado em suspensão. A penetração da luz na água é
alterada por partículas em suspensão que provocam a difusão e absorção desta. A turbidez é a alteração da
penetração da luz provocada por diversos fatores: plâncton, bactérias, argilas, silte, poluentes, etc. A água pode
ser turva ou límpida. É turva quando recebe certa quantidade de partículas que permanecem, algum tempo, em
suspensão. Elas podem ser do próprio solo quando não há mata ciliar, ou provenientes de atividades minerais,
como exploração de argila; industrias, ou de esgoto das cidades. Por si só, a turbidez não causa danos, se for
natural. A turbidez é medida por um turbidímetro e a resposta é dada por unidades nefelométricas de turbidez
(UNT ou NTU). O disco de Secchi também é utilizado para medir a transparência de um corpo de água e consiste
de um disco de 20 cm de diâmetro, metálico, dividido em quatro partes com as cores preto e branco.
STD - Sólidos totais dissolvidos - Todas as impurezas da água, com exceção dos gases dissolvidos, contribuem
para a carga de sólidos presentes nos corpos d’água. Podem ser classificados em sedimentáveis, suspensão,
colóides e dissolvidos. Na prática, são dois grupos: suspensão e dissolvidos. A separação entre sólidos em
suspensão e dissolvidos é realizada filtrando-se a amostra em uma membrana filtrante com poro de 0,45 µm ou
de fibra de vidro (1 µm). A concentração de SDT em amostras de águas superficiais dá idéia das taxas de desgaste
das rochas por intemperismo. A salinidade também está incluída como sólidos dissolvidos totais. Usualmente, é a
parte fixa dos SDT que é considerado como salinidade.
Técnica de coleta de STD:
� Tipo de frasco: vidro, polietileno;
� Volume: 200 mL;
� Preservação: 4oC;
� Prazo de análise: 7 dias;
Temperatura - A temperatura influencia os processos biológicos, reações químicas e bioquímicas que ocorrem na
água e também outros processos como a solubilidade dos gases dissolvidos. A solubilidade dos gases decresce e
dos sais minerais cresce com o aumento da temperatura da água, e a maior parte dos organismos possui faixas de
temperatura ótima para sua reprodução. Este deve ser o primeiro dos parâmetros a ser medido, pois algumas das
análises terão seu tempo modificado em decorrência da temperatura do corpo d’água. Caso a água tenha pouca
V
correnteza, pode-se colocar o termômetro na água do rio. Porém em se tratando de água com correnteza, o ideal
é depositar a amostra da água coletada no Becker e imediatamente inserir o termômetro.
Técnica de coleta de temperatura (medida na superfície imediatamente após a coleta):
� Submergir o bulbo do termômetro no líquido estudado;
� O líquido estudado deve estar de preferência em movimento;
� Manter o bulbo do termômetro por alguns minutos em contato com o líquido;
� Realizar a leitura da temperatura com o bulbo submerso no líquido;
Na impossibilidade de se medir a temperatura diretamente no líquido em estudo, realizar a medida numa
amostra coletada;
VI
ANEXO II
Cálculo do Índice de Qualidade de Água - IQA
O IQA é medido de acordo com os dados obtidos em laboratório e comparado a tabelas de referência, mostradas
na Tabela 1 abaixo:
Tabela 1 - Quadros comparativos de IQA de domínio público. CETESB, 2008.
VI
O cálculo se baseia em elevar a medida obtida em laboratório pelo i-ésimo parâmetro (wi do gráfico
correspondente).
Os cálculos feitos com os resultados das análises foram:
� Coleta 1 - Ponto 1
IQA = 500,12 . 900,10 . 900,08 . 800,17 . 900,10 . 800,08 . 900,10 . 900,10 . 200,15 = 65
� Coleta 1 - Ponto 2
IQA = 500,12 . 900,10 . 900,08 . 800,17 . 900,10 . 800,08 . 900,10 . 900,10 . 400,15 = 72
� Coleta 2 - Ponto 1
IQA = 500,12 . 900,10 . 900,08 . 800,17 . 900,10 . 900,08 . 900,10 . 900,10 . 1000,15 = 82
� Coleta 2 - Ponto 2
IQA = 900,12 . 900,10 . 400,08 . 600,17 . 800,10 . 800,08 . 600,10 . 900,10 . 200,15 = 59
O teor de saturação de oxigênio dissolvido (OD) deve ser consultado na Tabela 2 abaixo para posterior
conferência na tabela de referência padrão da CETESB.
Tabela 2 - Teores de saturação de OD com base na altitude e temperatura.
VI
ANEXO III
Resolução 357 do CONAMA sobre águas doces:
A Resolução 357 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) dispõe sobre a classificação dos corpos
d’água em território nacional, competência conferida ao Conselho pela Lei Ambiental 6938/81. Ela estabelece
padrões de lançamento de efluentes bem como diretrizes ambientais para o enquadramento das águas.
No Art. 2° do Capítulo I, adota-se a seguinte definição para águas no Brasil:
I - águas doces: salinidade ≤ 0,05‰;
II - águas salobras: salinidade entre 0,05‰ e 30‰;
III - águas salinas: salinidade ≥ 30‰.
No Art. 3° do Capítulo II, adota-se a seguinte classificação para os corpos d’água doce:
I - classe especial: águas destinadas:
a) ao abastecimento para consumo humano, com desinfecção;
b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas; e,
c) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de proteção integral.
II - classe 1: águas que podem ser destinadas:
a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento simplificado;
b) à proteção das comunidades aquáticas;
c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, conforme Resolução CONAMA
nº 274, de 2000;
d) à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao solo e que sejam
ingeridas cruas sem remoção de película; e
e) à proteção das comunidades aquáticas em Terras Indígenas.
III - classe 2: águas que podem ser destinadas:
a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional;
b) à proteção das comunidades aquáticas;
c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, conforme Resolução CONAMA
nº 274, de 2000;
IX
d) à irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos de esporte e lazer, com os quais o
público possa vir a ter contato direto; e
e) à aqüicultura e à atividade de pesca.
IV - classe 3: águas que podem ser destinadas:
a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional ou avançado;
b) à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras;
c) à pesca amadora;
d) à recreação de contato secundário; e
e) à dessedentação de animais.
V - classe 4: águas que podem ser destinadas:
a) à navegação; e
b) à harmonia paisagística.
A Resolução estabelece também os níveis e padrões de qualidade de água para os usos supracitados no Capítulo
III, Seção II, utilizados no presente estudo:
� Materiais flutuantes inclusive espumas não naturais: virtualmente ausentes;
� Óleos e graxas: virtualmente ausentes;
� Substâncias que comuniquem gosto ou odor (que alteram as características organolépticas da água):
virtualmente ausentes;
� Corantes provenientes de fontes antrópicas: virtualmente ausentes;
� Resíduos sólidos objetáveis: virtualmente ausentes;
� Coliformes termotolerantes: para o uso de recreação de contato primário deverão ser obedecidos os
padrões de qualidade de balneabilidade, previstos na Resolução CONAMA nº 274, de 2000. Para os
demais usos, não deverá ser excedido um limite de 200 coliformes termotolerantes por 100 mL em
80% ou mais, de pelo menos 6 amostras, coletadas durante o período de um ano, com freqüência
bimestral;
� pH: 6,0 a 9,0.
� Turbidez até 40 unidades nefelométrica de turbidez (UNT);
� DBO, 5 dias a 20°C até 3 mg/L O2;
X
� OD, em qualquer amostra, não inferior a 6 mg/L O2;
� STD valor máximo de 500 mg/L;
� Fósforo total para ambiente lêntico, valor máximo de 0,020 mg/L;
� Nitrogênio total - 3,7mg/L para pH ≤ 7,5;
2,0 mg/L, para 7,5 < pH ≤ 8,0;
1,0 mg/L, para 8,0 < pH ≤ 8,5;
0,5 mg/L, para pH > 8,5;
XI
ANEXO IV
Parques Municipais implantados no município de São Paulo.
� ACLIMAÇÃO - 112.200 m2
� ALFREDO VOLPI - 142.400 m2
� ANHANGUERA - 9.500.000 m2
� BUENOS AIRES - 25.000 m2
� BURLE MARX - 138.279 m2
� CARMO - 1.500.000 m2
� CEMUCAM - 500.000 m2
� CHÁCARA DAS FLORES - 41.737,54 m²
� CHICO MENDES - 61.600 m2
� CIDADE DE TORONTO - 109.100 m2
� EUCALIPTOS - 15.447,57 m2
� GUARAPIRANGA - 152.600 m2
� IBIRAPUERA - 1.584.000 m2
� INDEPENDÊNCIA - 161.300 m2
� JARDIM FELICIDADE - 28.800 m2
� LINA E PAULO RAIA - 15.000 m2
� LIONS CLUBE TUCURUVI - 23.700 m2
� LUIZ CARLOS PRESTES - 27.100 m2
� LUZ - 113.400 m2
� NABUCO - 31.300 m2
� PIQUERI - 97.200 m2
� PREVIDÊNCIA - 91.500 m2
� RAPOSO TAVARES - 195.000 m2
� RAUL SEIXAS - 33.000 m2
� RODRIGO DE GÁSPERI - 39.000 m2
� SANTA AMÉLIA - 34.000 m2
� SANTO DIAS - 134.000 m2
� SÃO DOMINGOS - 80.000 m2
� SEVERO GOMES - 34.900 m2
� TRIANON - 48.600 m2
� VILA GUILHERME - 62.000 m2
� VILA DOS REMÉDIOS - 109.800 m2
ÁREA TOTAL - 14.620.000 m2 - cerca de 1% do município.
Fonte: DEPAVE-5/SVMA-SP.
XII
ANEXO V
Tabela dos períodos geológicos da Terra.
Os períodos geológicos agrupam eventos de grande relevância para a formação do planeta e para sua atual
configuração. Atividades como avanço e recuo de geleiras, períodos de aquecimento terrestre ou de separação de
continentes influenciaram para a atual configuração do planeta e dos territórios.
XII
ANEXO VI
Principais poluentes do ar do município de São Paulo.
NOx (óxidos de nitrogênio) - provém de motores a combustão, aviões, fornos, incineradores, do emprego
excessivo de certos fertilizantes, de queimadas e de instalações industriais. Pode provocar nevoeiros e em seres
humanos causa a redução da capacidade do sangue no transporte de oxigênio para as células, provocando ente
outras doenças, o enfisema e a redução das defesas do organismo contra as infecções. Pode ainda provocar
afecções respiratórias e bronquites em recém-nascidos.
SOx (óxidos de enxofre) - resultado da combustão do enxofre do petróleos ou carvão e de seus derivados, em
especial nos automóveis. Os países que os produzem em maior quantidade são Estados Unidos, Rússia, países da
Europa Oriental e Sul da África. Sua emissão está relacionada com a saúde respiratória da população, em uma
escala maior nos Estados Unidos e Europa. Uma das piores propriedades dos óxidos de enxofre é que podem se
transformar em óxido sulfúrico, e com a umidade da atmosfera, se transformar em ácido sulfuroso (SO2 e NO2).
Estes elementos são os que geram a chuva ácida, quando sobem à atmosfera combinam- se com a umidade do ar
e se precipitam em forma seca ou úmida. Produzem efeitos diretos sobre os seres humanos, plantas e animais, já
que muda o pH do ambiente. Produz dermatites e alergias nos seres humanos e animais, danifica edifícios,
veículos, monumentos, entre outros, que se deterioram mais rápido.
O3 (ozônio) - é um gás instável, uma forma alotrópica do oxigênio, além de ser um poderoso agente oxidante. Por
ser altamente reativo, ele se torna em um elemento tóxico capaz de atacar a produção de proteínas e de alterar o
crescimento dos vegetais. À temperatura ambiente é de coloração azul. é produzido naturalmente na estratosfera
pela ação fotoquímica dos raios ultravioleta sobre as moléculas de oxigênio. Esses raios são suficientemente
intensos para separar os dois átomos que compõem a molécula de O2 produzindo assim o oxigênio atômico. A
produção de ozônio é realizada numa etapa imediatamente posterior, resultando da associação de um átomo de
oxigênio e uma molécula de O2 na presença de um catalisador. Na estratosfera, o ozônio age como uma barreira
contra os raios ultravioleta do sol. Porém, no nível do mar e do ar das pessoas, ele é tóxico e a incidência do gás é
maior em cidades como São Paulo, onde a fumaça produzida pelas indústrias, automóveis, ônibus e caminhões
polui o ar com uma grande quantidade de gases oxigenados. Esses gases servem de base para o O3, que se forma
naturalmente na atmosfera na presença da luz solar.
CO2 (dióxido de carbono) - combustão de produtos carbonados diversos que podem ocorrer em usinas elétricas,
industriais e no aquecimento doméstico. A acumulação desse gás poderia elevar a temperatura da superfície
terrestre a um ponto perigoso e provocar catástrofes ecológicas e geoquímicas. Em função de seus efeitos sobre o
ambiente, o CO2 pode, a longo prazo, tornar a Terra imprópria à vida humana, pelo aquecimento excessivo que
poderá provocar.
Material particulado - são partículas muito finas de sólidos ou líquidos suspensos num gás. Variam entre menos
de 10 nanometros a mais de 100 micrometros de diâmetro. Existem fontes naturais e antropogênicas. Entre as
naturais estão os vulcões, a poeira e os incêndios florestais. Aerossol marítimo também é uma fonte de
particulados que caem perto de onde são emitidos. As maiores fontes antropogênicas de particulados por sua vez
são a queima de combustíveis fósseis em motores de combustão de veículos, usinas e indústrias termoelétricas e
as poeiras de construção e de áreas onde a vegetação natural foi removida, causada em especial pela erosão de
solos arenosos. O material particulado pode também se formar na atmosfera a partir de gases como dióxido de
enxofre (SO2), óxidos de nitrogênio (NOx) e compostos orgânicos voláteis (COVs), que são emitidos principalmente
em atividades de combustão, transformando-se em partículas como resultado de reações químicas no ar.
XI
ANEXO VII
Mapa geológico do município de São Paulo.
X
ANEXO VIII
Mapa de uso do solo do município de São Paulo.
X
ANEXO IX
Mapa de declividade do município de São Paulo.
X
ANEXO X
Mapa das unidades climáticas naturais do município de São Paulo.
X
ANEXO XI
Mapa das unidades climáticas do município de São Paulo.
XI
ANEXO XII
Mapa das áreas protegidas dentro da Região Metropolitana de São Paulo.
XX
ANEXO XIII
Mapa de distribuição territorial da população no município de São Paulo.
XX
ANEXO XIV
Mapa de favelas em setores de risco de escorregamento município de São Paulo.
Fonte: GEO São Paulo, 2004.
XX
ANEXO XV
Mapa de desigualdade ambiental no município de São Paulo.
Fonte: Alves, 2006.
XX
T E X T O - E Q U I P E U N I C S U L , 2 0 0 8
T E X T O F I N A L - A M A N D A H O E L Z E L
A R T E F I N A L - A M A N D A H O E L Z E L
R E V I S Ã O - C A R L O S E D U A R D O M A R T I N S , V I V I A N F I O R I , A M A N D A
H O E L Z E L
U N I C S U L , 2 0 0 8
Top Related