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ANO XIV
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SÁBADO, 15 DE MAIO DE 1915 NUMERO 280
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ANTI-OLERIGAL E DE COMBATE
PUBLICA-SE AOS SAB A DOSRed. e adm.: Rua 11 de Agosto (ant. do Quartel), EO
Numero avulso: Da semana, $100; atrasado, $200A inserção de anúncios na 4.* pagina è feita ne liante preços convencionados
ENDEREÇO PARA A CORRESPONDÊNCIA:
CAIXA POSTAL N. 195 — S. PAULO (BRASIL)ENDEREÇO TELEORAFtCO : LANTERNA
PREÇO DF. ASSINATURA:Ano, pára todo o Brasil. io#ooq | Skmhstub, idem
Para o kstuangeiro, ano .... iSSoooO pagamento dove ser feito sempre adiantadamonto
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Papa ecristianismo
verdade»; ao espirito de todosos fieis que, até ao martírio,recusaram servir de armas namão e matar o próximo. Assimsucedeu durante os quatro pri-meiros séculos da nossa era.
Depois, o cristianismo mor-reu. A prece de Benedito XVenterra-o um pouco mais fun-do ainda.
A. Mignon.
sSKSXSXSXSXS-.Oí^SXSXS^iSíiS?
Lemos também a prece deBenedito XV, que suscitou osraios do governo da França, asrectificrções dos bispos france-ses e a aprovação sem analisedos católicos de olhos e ouvi-dos tapados.
E não compreendem os raiosnem as rectificaçoes — não fa-lemos duma cega aprovação queque não está nu tradição revo-lucionaria.
Da parte do governo francez,como ele logo o reconheceu,era supeiflua uma proibição,pois o papa limitou-se a reno-var um stoçkde velha quinqui- „m Di Juan d8 bat|na per-
Que santa devoção!
lharia, cujo curso é legal, seassim posso exprimir-me, sobo regimen da separação da Igre-ja do Estado.
As rectificaçoes dos preladosfranceses eram inúteis, equili-bradas como foram, são e hãodo ser pelas rectificaçoes, deordem semelhante emboaa con-traria, dos bispos católicos ale-mães e austríacos. Monsenhor
turbado na sua sagra-da função
Conta-nos A Tribuna, de Co-ritiba, Paraná, em data de 24do mez passado, esta santissi-ma proesa de um não menossanto D. Juan de batina:
«Eram 11.3o da manhã deante-ontem, quando, á porta da
Amette disse: Bom é, Ponti- casa de Maria Boqueirão, situa-fice, rezar pela paz, mas por j da junto á capela do Bom Je-uma paz que sirva a nossa cli- sus do Portão, chegou o sr.enteia, a clientela francesa. Em João de Almeida, pedindo aViena, em Pesth, em Berlim, chave da igrejinha para umdir-se-á: Oremos por uma paz padre.
RE POSTA FRANCA...
Cnf<mp1nn'o-lhe o vulto rnfneiro,Pobre alma do p tado feia esrava,F. qw.re do saber <om- pensava.Inquiri br tuhtmnt-aa» "conselheiro":
- Pir que. sc*ão xlustado, inla aceitevx,Como s- fora um pobre av nweiro,Diis 'revas süpoitariio o cativeiro.A tal ben(ã pip l qie lhe chegam.»
Respondeu me de pronto » nolr.e omiqo:«E pr. cito que o mundo s ib i e vejaQm de llonn a dóiUr na r-e1 o e tigo;
Não porme a ve>d-d: mia etsUj',Porfm para afastar grve per-coQue um povo traz em ai não tendo igreja.*
Rio de Janeiro.A. Silva.
cQp || cgp || C®3)| c@d li cgp II cQp
k PROPAGADA CLERICALFRANÇA
favorável á dupla aliançaEm todo caso, após a guer-
ra actual e a distribuição dasua «prece pela paz», Benedi-to XV já não pode declarar-serepresentante de Cristo e dadoutrina evangélica.
O Decalogo, outrora trovtja-do sobre o Sinai, «base de to-da a ié», como dizem os escri-tores cristãos, prescreveu clara-mente: «Não matareis-l».
À mulher se apressou em sa-tisfazer o pedido, e Almeida, dero-se da chave, abriu a igreja,retirando-se em seguida.
Momentos depois, vaiias pes-soas que de longe observavamesses movimentos, viram umasenhora, distintamente trajada,entrar na capela, deixando dolado de fora uma rapariguinhae uma criança.
Dez minutos depois apareciaNenhum contexto, nenhum)o refurido padie, o qual, en-
comentário, nenhum conside-rando, nenhuma glosa, nenhu-ma paráfrase ao quinto precei-to gravado nas tábuas de Moi-sés. «Não matareis!» Nadamais. O próprio geral dos je-suitas, que acaba de ser eleito,não acharia modo de sofismara coisa. O ttxio é claro.
Se o papa fosse cristão, seseguisse o espirito e a letra doEvangelho, já em agosto de1914 teria anatematizado oschetes de Estado culpados deter lançado homens contra ho-mens. Jorge V, Poincaré, Al-berto, Guilherme, Francisco Jo-sé Nicolau, Pedro, o micado,o tsar e o sultão estariam a es-tas horas excomungados. Nempor isso passariam peor desaude, mas o papa teria tidoprocedimento dejpapa, de cren-te, de cristão. Em vez disso,continua sendo apenas o repre-sentante branco da ignorâncianegra.
Benedito teria sido assim fielao espirito da primeira Igreja,
.cujos padres afirmaram a in-compatibilidade entre a doutri-na de Cristo e a existência das(forças armadas; ao espirito dosneofitos cristãos a-juem os pas-tores interdiziam qualquer ho-micidio, individual ou coletivo;ao espirito de Clemente de Ale-xandria, o platônico convertido,que opunha aos povos bélico-sos «a comunidade pacifica doscristãos»; de Orígene, o doutortorturado, que escreveu : cNãonos armamos contra povo ai-gum; nSo apreciamas a arte da.guerra; pois que, por JesusCristo, tornamo-nos filhos dapaz»; de,Tertuliano, cujo «gla-dio arrebatado pelo próprio Deusnão lhe permite guerrear»;,,deLactancio que, ha apenas quinze séculos, clamava que «ne
trando no templo, fechou aporta.
Esse facto, que passaria des-percebido aos moradores pro-ximos, que já estavam habituados a vêr essa visita á igrejaem horas determinadas do dia,deixou-os, entretanto, com acuriosidade açulada, atenta ademora, pois, tendo .para alientrado ao meio-dia, ás 4 ho-ras da tarde ainda não haviasaido
Fervilharam logo os comen-tarios; a novidade correu célerea vizinhança, e dentro empou-co um grupo de 3o a 40 pes-soas se aglomerava em lrente áigreja, em atitude hostil aopadre, ao qual prometiam chi-cotear, castigando-o por essaofensa á sua crença simples esincera de católicos, fezendo dacapela votada ao culto sagraco,um lugar de patifarias.
A instâncias do sr. EuclidesLoyola, guarda da Barreira, ede dois negociantes, é que de-ve o D. Juan não ter rece-bido o castigo pela profanaçãoda Casa do Senhor.
A's 4-3o, como a porta aindaestivesse hermeticainente fecha-da, o povo, fatigado com a es-pera, resolveu bater. Quandoum dos do grupo isto fez, nin-guem respondeu de dentro, mascom.pequena demora, ouviu-seo ruido da ohave, muito demanso; o grupo então avançoue abiiu a porta, deparando aícom o padre prostrado, em ar-dente devoção diante ao altar,enquanto a senhora, rigorosa-mente velada, fingia orar.
Então sairam; ele, em dire-cção á xarqueada, e ela paratomar o bonde, ambos debaixode enorme vaia.»
g E digam ainda que os padresnâo são mesmos uns virgens e
nhuma arma pode ser usada".puros santificadores das almasjpor um cristão, a não ser alpecadoras...
Os clericais franceses conti-nuam a aproveitar açodadamen-te o bom ensejo que a malditaguerra lhes propoiciona. Entreoutras manifestaçÕej, eis umcaso referido numa carta dumsoldado:
*... Estes dias, não cessei de es-tar encolerizado. As irmãs e o me-dico fizeram-me todas as arrelias quepuderam, porque náo vou á missa.Per isso, não os tolero e já brigueicom eles. Em conseqüência disso, omedico queria que eu voltasse paraa linha de fogo, com o braço amor-tecido. Requeri entíío transferenciapara outro hospital. Sofri um exameespecial e o major medico reconhe-ceu que eu não podia partir,
...Entretanto, herdei quinze diasde retenção por castigo. »
Este trecho de carta explicamuitas «conversões» e muitoscasos de devoção entre os sol-dados.
Vejamos ainda outra passa-gem duma carta escrita dastrincheiras por um professorprimário:
«A luta ha-de ser ardente. Os nos-so adversários não perdem um sóinstante, fazendo uma propagandaencarniçada por toda aparte. Recebe-mos jornais na frente: L'Echo de Pa-ris sobretudo é muito procurado comLe \tatin; ás vezes Le Petit Journalou Le Petit Parisien. Muito raramen-te Le Journal (e no entanto), LaCro'x tambenr circula facilmente. Emcerta ocasião até a distribuíram gra-tuitamente. Antes de abandonar estelugar, os «senhores padres» incum-biam-se da distribuição. E' escusadoprocurar comprar um numero deLHumanitè ou de La Bataille Syn-dica liste.
Nos hospitais, a Cruz Vermelha eos curas fazem propaganda clerical.
Aqui, a missa é dita regularmentepor um maquei-o (padre mobilizado),que é por isso dispensado de todos osserviços. O tenente-coronel assiste aela com regularidade («Demitiu sepor ocasião dos inventários das igre-jas, «endo então chefe de batalhão).Outro chefe de batalhão é irmão dobispo de...; comunga varias vezespor semana. Todos os oficiais vão ámissa. Não falo dos soldados; namaioria são... ou bretões e em na-da alteram os seus hábitos. O recru-tamento parisiense também 'dá umbom contigente de «crentes», ao me-rios para a ocasião. • -^L_
Vai haver, creio eu, uma rêcrudescencia de clericalismo... Os Barres,Bazin e outros estão de cima... Osradicais-socialistas estão desacredita-dos... e nós já não temos Jaurès.Quem, no lugar dele, agitará o povopara o levar a atravessar-se no cá-minho dos reaccionarios?
A tarefa ha-de ser dura.»Apesar disso, é necessário
executa-la, sem perder cora^gem, tanto na Europa como naAmerica. Os livres-pensadoresdirão se devem recuar e deixaremudecer a nossa yoz.
Entretanto, os clericais en-toam hinos de Júbilo e detriunfo.
Leão Daudét regozija-se comesta «ressurreição» do catolicis-mo: «As almas, assim como oscorpos, aprendem de novo aagrupar-se na jerarquia, a su-bordinar-se, a arregimentar-se.Estas belas palavras da mais
bela das línguas, servir, obedecer, recuperam o seu brilhe o seu poder.» Nada menos!
Bine;, esse descobre comalegria novas fontes de mi\ticismo.
Alfredo Opus não fica atr-'zem contentamento: «Sendo i<religião ha mais tempo e mai-intimamente ligada á histori.-do nosso psiz, o çátqljcisrniintegrou melhor do que qual-quer outra esses elementos misticos... O catolicismo, carregido de tantas recordações,cheio de tantas maravilhosa.^essências, já não tinha entrenós um papel proporcionado ásua estatura. Eis porque o equi-librio, em França, tanto custa-va a est-.belecer-se, tanto oequilibriu int-lectual e moralcomo o político.»
Veremos o que dirá o pro-letariado emancipado, depoisda guerra...;sxsxs>íS>;Sf;Sí-SKS>s>-s>;s>;s>
?V aspiração proletáriaJ r!^^y?y. MPW WBWWjÉawwBBgBMngM rnuBumaig—c himjmh ¦
n' ii ¦¦¦ li ¦ ¦ 1 11 ii 11—'•i'i'" :*'*^T,-T~air*rrri^'Tn-Trrft*-^i-i¥rTrr-f" m- 'fX^™1——»«——^—--mremm
De fracassoem fracasso
A guerra continua e as pre-ces redrobam em
favor da pazBispos, padres, frades e todo 0.
pessoal da grei: desde o santo esupremo ch<rfí do colos^ar exordto-do Vaticano a» mais humilde dn«ltotainas; dosdo o maior, e mais iii-pocrita dos carolas encadeados a •>
jmais ralé escoria da Santa Madre!Romana, estão niramente a postosentoando o misereri mti, Deus aquo Saneia desiderio, etc. em lon-vor ao misericordioso, para queEle se compadeça do morticíniobrutal e doshumano que de ha lon-!gos mezes a esta parte vem ensan-guentando a Europa inteira. - >
Milh5es e milhões de hóstias eoutros tantoã barris de bom vinhose tem devorado em holocausto aoscéus, para que a misteriosa mao daprovidencia venha deter essa bar-bára e horrorosa carnificina!
Entretanto, esse Deus quo a imagicação humana criou, e colocouno ceu para governar despotica-mente o mundo, conserva-se, comoé natural e justo, mudo e inezora-vei á todos esses rogos e sacrifícios.
N5<ré, pois, crivei nem racionaladmitir-se qne, se realmente exis-tisse um Deus absolutamente pode-roso, magnânimo e bom, e que ládo alto do seu esconderijo tudo observa, tudo ouve e sente, airidsmesmo que esse criador poseuisse.amais diminuta partícula dos beloBe grandiosos predicados que se lheatribue, nSo assi tiria impassível,cruel e frio ao impiedoso esfacela-mentó dè tantas vidas, ás lágrimase clamores da viuvez e da orfandadedesamparada.
A crença da existência real deum senhor absoluto e da influenciado sen poder sobre a vontade hu-maná, Vó teve razão de existir eadaptar-se ao cérebro do homemprimitivo. Firque este devido, aoestado quasi embrionário em quevivia, aceitava as'guerras, os co-metas, os raios, etc, como castiero»emanados da providencia enraive-cida.
Em conclusão: a paz nas guerrasé sempre imposta pelas forças dasarmas e nunca pelo poder de lati-norios e aguas-bentas.
S. José, S. Cattrina, B-i- 915.C. de Sippe.
Entre confessoreconfessada:.rr- S. Paulo, minha filha, di\
que ê bom casar, mas que êmelhor não o fa\er.— Pois, meu padre, contente-mognos com o bom e deixemoso melhor aos santos..
O triunfo da Paz no Trabalho
Benedito KV corfezaoe anti-evcináelico
> «d» (
A SUA FIGURA FÍSICA E MORALVamos revelar a figura do sumo
tonsurado.Num outro paiz a multidão te-
ria ido arranca-lo dü fundo do Va-ticano para o lançar ao Tibre.
Entre nós, ao contrario, conti-nua a viver no luxo sacerdotal.Nestes dias em que as nações sóteem dardos veibiis para o Kaiseralemão, o suposto Benedito XV fi-cou todo enternecido por um ge3-to imperial a favor dos padresem guerra. O Kaiser que vomita ointerno sobre as cidades que invade,encarregou o arcebispo de Colôniade transmitir ao vire deus em Ro-ma que os padres prisioneiros so-riam tratados como oficiais. E osucessor do antepassado Pedro, di-tou a Pietro Gasparri, o intituladosecretario de estado Vaticanesco,uma profusão de agradecimentosao mais cruel assassino imperialdos nossos tempos. 7
A aeçüo do pretendido papa óanti-cristã". O evangelho prescreveque em beneficência não deve I ha-ver diferenças. "Dai o supérfluoaos pobres", dizia aos ricos.
O : iutitulado vigário de Cristodevia recusar a graça imperial, edeclarar quo os sacerdotes prisio-neiros não podiam aceitar um tra-tamento' melhor do que os outrosprisioneiros. Más a cobardia sacer-dotal tolheu-p.
Afirmam que os brutos náo possouem belezas mentais. O supostoBenedito XV é bruto, física e intelectuálmente. Fisicamente, nüo écomo o puzeram em circulação osespeculadores dos postais ilustrados.Sentado na poltrona papal parece,um homem alto e forte., Eu, queescrevo, conhèço-o b im. Ele é maisbaixo que Viotor Manuel III. E'um móstrengo de sotaina.
Confidencialmente conto uma ane-dota.' No dia da eleição papal; o ai-taiate ponteficio prepara tres oüquatro vestuários de diferente ta-manho para o papa env3rgar, naocasião de ser eleito, o que melhorse lhe adapte, Quando da ultimaeleição havia só tros. Compreende-se que o alfaiate, não tivesse pre-visto que os conclavistas dessem ovoto ao anão, àquele que caminhacom o trazeiro quasi de ras tos.
Foi preciso suspender a cerimo-nia da vestidura para o alfaiate darum arranjo,ás vestes sacerdotais. Orei não coxeia. O papa sim. ParaPio X a presença do arcebispo deBolonha era odiosa.
Confessou-o a doía esposos que oforam visitar.
Chamava-o de malamanbado, umhorror. E tomia-o. Benedito tem oshombros do Spiombi. Um hombroinclina ou pende. O seu rosto não.é só um borrão humano; é tambéma firma do jesuíta. Usa óculos paraas ciladas do pensamento. ;
E' pálido como todos os mastur-badores. E avarento como um usu-rario judeu.
Duas anedotas para documenta-çâo. Os estranguladores e oa bea-tarrõos de Bolonha, um dia de fa-natismo religioso, reuniram-se parafestejar a apelidada sua eminênciapor não rocordo qual ocasião. Óideal cardinalicio é o automóvel.Os cardiais não sabem mais atole-rar os carros pnxidos a dois ca-valos, nemno campo!...
Os carolas, quando sô trata deaumentar o bem-estar do chefe daigreja da siu providencia. nJo tal-tam nunca com o dinheiro. Assima subscrição atingiu uma quantiaalém dos desejos.
Pagas as quatro rodai dos se,-nhores do nosio tempo, ficaramainda com um cheque valioso paraqualguer outro presente. Os beija-Cristas encarrogaram um dos seuspara interrogar o arcebispo, a pre-coito, como se costuma dizer, parasabor qual a coisa que mais lhe 'agradaria. O cardeal Dcdla Cliie3a,saltou os cumprimentos íraaoolo-gicos:"D.iimo o cheque, tenho semprenecessidade de dinheiro".
O papa ó do casta nobre. Uainobie do Gênova, muitas vtzas mi-liouario. amigo intimo do prelado,fo] ao Vaticauo para visita-lo o dar-lhe os parabons pela sua elevaçãoao tólio pontaficio e para oferecer-lho um serviço de' ouro ptra' mesa.O supremo jerarca requebrou-se en-lèiado, mas foi dizendo que o Vati-¦WWWmi.miWar—ii—iiiiiuij»'¦1*j«i i ¦ n ¦ i i ii i 11 w »u ¦«¦ m¦ ni im i ¦
EPIGRÂHA SUCROUm pio religiosoNuma qaaresma pregavaE;. lá do inferno; os tormentos.Gomo negras cores pintava.E's que de repente o padreNeste ponto se calou; CJaiçHJSDe modo que do sermSoDe nada mais se lembrou. .,'/--
«Coitado ! ¦ (diz um t iful,Que até ali o atendeu),«Tanto se meteu n > inferno. ¦Que ate por lá se perdeu!...»
Visconde de Araguaya.
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A LANTERNA
IP
GUERRA AJGULRRA!¦y_a_
iiarü vinte mil pes-oaii¦ Seria estimar, acrescentou." — Dz-nip, que dwjás tu?pertjnntju lhe o ric») ofertanto
_ Tirrpa mo um choque de cemmil liras, respondeu-lhe evangélica-mente o pretendido Benedito XV.
O genev-z nüo esperava assimuma extors-il* á qiuima roupa, masnao hesitou.
Sor lhe a tido cm conta. Alcan-cará as condecorações papais —
qnin-iiiillinrhs que se não podemassoalhar s-cnfto nas cerimoniaseclesiásticas e nr»s stfõ-s da bea-tarin. , .
A mania pelo d-nbero des ou-tro3, nosanií-a tambem Leão XIIIO papa intelectual espoliava os co-nhecidos, os adoradores, os ricaçosque chegavam até ele com a bolsicheia para o «prisioneiro'' do es-tado, com um distico latino oucom uma benevolência. Ele tmhaos gostos do tio Grandet. expen-mentava imensa alegria ao terouro em suas mãos. Nilo podendogasta-lo, escondiao, punha-o um
pouco por toda a parle sem co-nheeimento dos seus tesoureiros.Assim, quando faleceu, encontra-ram-se saquinhos de ouro atruz doslivros da sua b blioteca, macinhosde notas nos volumes, entre um» eoutra folha, detraz dos quadros, nasgavetas da sua roupa branca, dosseus moveis, etc. ¦{¦Disseram-me contídencialmente,que muitos daqueles que o rodea-vam e conheciam o seu vicio deavaro ee enriqueceram. Se é ver-dado, fizeram bsm. Roubando á
grande, aos glutões, alcança-se o
paraizo. E' uma verdade evangélica.O velho papa esquecia os esconde-rijos e os rolos, as bolsinhas, osestojos, o ouro e as notas desapa-reciam. , , , ,
Perguntei aos padres bjlonhe-zes se o intitulado Benedito XV,
quando era cardeal, trataria bem oseu clero. Picaram perplexos. Ne-nhum deles fez mais do que fazer-mo compreender com mas, com ser,etc, e só ouvi monosilabos negati-vos, acompanhados de anedotasEle, por exemplo, era armgante.E os seus períodos eram cheios deameaças. Desgraçado do que nãoobedecesse l Desprezava os interiores.Ao bisonho do campo fazia lhe sen-
' tir que estava na presença de umdescendente duma familia da maisalta arist icracia. Intolerante, maisferoz do que Leão X. ,
Verá que ele é mais temporalistaque Pio IX. Ele quer que o papa-
ipjmiM|ttepComícios e sessões de propaganda foram realizados em
muitas cidades do Brasila« ,1-, 1° An Maio I vidas humanas, procurando deter o
A comemoração do 1. de Maio vq cres'ce|;te do socialismo,
serviu esto ano para dar mais uma f^ternàcional em suas varias esc. Ias,!* " '" —que ia fazia periclitar o seu do- <minio nefasto para substitui-lo pelasociedade de igualdade econômica cs»>cial,~- arrastou para os campos damorte, em defesa dos seus interes-ses eguisticos, o povo trabalhador,obrigando-o a sacrificar-se numa lu-ta odiosa, por uma causa que nno ,é stin .
Dirigindo o seu fiaterno amplexoa todos quantos, só tendo razõespara se amarem, se encontram nestemomento nos campos de batalhamassacrando-se mutuamente, para.satisfazer os caprichos criminosa- imente infames dos embusteiros das <diplomacias' e a sua saudcçlo ás Imães, esposas e filhos daqueles que ;ucumbem na guerra, quando de-
viam fazer produzir os campos e asfabricas, proporcionando a abastança.para todos; '
Fazem votos para que as massasproletárias interna :ionais, reunindo
nova de que os trabalhadores doBrasil vao tomando lugar nas fi-feiras imensas e agitadas do prole-tariacíÒ internacional na luta peluconquista dos seus direitos.
Nao é uiãis somente em S. Paulo,no Rio, em Porto Alegre e em ai-gumas poucas cidades de mais un-portancia do nosso paiz que o mo-vimento operário so manile?ta onmtandose na tática do sindicalismo na sua verdadeira^ feição deluta de classes.
Ao contrario do que sucedia aténão ha muito tempo, não ioramsomente os trabalhadores dos pou-cos centros industriais mais im-•portantes já citados que deia-n ádata proletária o seu verdadeirocaracter de prcclatnuçâo dy direitoscospucados e de afirmação de piincipios.
E»te ano foram já muito os es-tados e numerosas as localidadesonde se comemorou o 1? do Maiocomo uma^data gonuinam^nte revo-lucionaria.
E' o que os leitores verão pelasnotas abaixo.
as suas forças, condigam, com umaacção enérgica e decisiva, pôr termoá h rrivel matança humana, vigiandoatentamente os conluios diplomáticospara que não imp çam mais umavez o desarmament > geral dos exer-citos, como base segura da paz uni-versai e do prog-esso que deve es-tabekcer o regimen racional do in-ternacionulismo e da equidade so-ciai 5
E. animado por esses sãos princi-pios, declara-se disposto a prestartodo o seu franco apoio á obra queestá desenvolvendo a C. I. C. aGuerra.» '
NA ESCOL\iMODERNAN.i
Esteve regularmente cnncor-rida a ses âo de propagandarealizada nesta escola.
F»» Ia ram sobre a comemora-
S_^-p_^^__9H---__âG_9_^^ \i&> f& >,_Í í---* *®Ss?_íEwm wBHÊSmJk - t^_&s8____EH1bI__11_I»I _P*yI> i 1 'l*ik_íilÍÉlͧliS_^i
IM^ffe WÈm ^^m^^mÊSSt-M^âiffl _L_I SS^_Mr__^»J^ jisfl^^m_w^___v.v ^-'>«€>«____[
_BRSSiP__l __i__l-v*__-i _^__A5_G-Hkr_»^*?fi_^ ___ \ \&&w$r - <W**5hE7'3
__R_9^RB_?E_Kk-_-át__k_r ,.aâ&!^s___^»»iBwi^^ii!_
Aspecto do comício do largo da Sé, em S. Panlo
to de protesto próprio da numfestação do dia, venceu um entusiasmo o comício,outro contra uma torpe misti- lida antes, como ficouficação que se pretendia levar seguinte*
beligerantes levados a terminar, nomais breve espnço de tcmp<">, a imen-sa, ruinosa e detestável matança queassoli as terrns da Europa.
A PASSEATATerminado o grande comício,
formou-se um longo cortejo,que percorreu as ruas centraisao canto da «Internacional» eaos gritos de: Abaixo a guer-ral, Viva a Internacional dos tra-balhndores!, V.va a P..z!, Abai-
| xo o militarismcl e Viva a Anar-quial, carregavam as bandeirasvermelh-is das agrupações e va-rios cartazes e estandartes comos diz^res: « abaixo a guerra!»—-«Viva a Internacional! » --« Queremos a paz ! » —-« Viverpara ser livre ou morrer paradeixar de ser escravo! » — « Pazentre nós, guerra aos senhores! »— «Bem estar e liberdade paratodos !» e outros.
O cortejo terminou â frenteda Federaçõo Operaria do Riode Janeiro onde ainda falaramvários companqeiros.
SESSÕES DE PROPA-GANDA
Nus féJe da Federação Ope-raria, União dos Estivadores,S. de R. dos T. em Trapichese C ifé e Associação dos Mari-nheiros e Remadores, realiza-
[ ram-se, á noite, proveitosas= [sessões de propaganda, com a
presença de representantes deTerminou no meio do maior j muitas .associações, que falaram• _ ..... _ ..... sendo! Sobre a data e a questão social
dito,
Em S. PauloOS COMIClOS DO CKNTRO E DOS
ARRABALDES — A REUNIÃO DA
Escola Mòdeana n. i
Correram regularmente ani-mados os comícios promovidospela Comissão Internacionalista!fo do dia os companheirosContra a Guerra, como fim de'João Penteado eJo<e Romero.acompanhar o movimento pá-1 As crianças agradaram bastan-cifista que se está operando em te com os seus cantos e reci-muitos paizes da Europa e da tativos.America.
De acordo com o que anun- BibetrâO Prelociámos, realizaram-se dois co- ¦"rhicíos preparatórios. . pelas 9 Boletins da Liga Operari» e dohora*»- d* manhã, no Bhz, <>n-de fdlar-tm os companheirosFrancisco Calvo e Antônio Nalepinski, e no Piques, no largodo Riachuelo, falando FoscoFardini e José Romero, de on-de os trabalhadores partiram,
que fio ia. _ie quer quo w yuy». em coiunas, precedidos de suasdo tome a rehaver Roma. A_ im- bandeiras e cantando hinos ope-«.«-«,« Pinrip.i*.l na.n sofreu amda os rari0S) para 0 larg0 da Sé.
Logo após á entrada dessesgrupos de proletários, foi dadoinicio, pelo camarada EdgardLeuenroth, ao meeting da es-planada do largo da Sé
Falaram a seguir, pela C. I.C. a G., os companheiros dr.Passos Cunha, a camarada Ma
prensa clerical nao sofreu amda os80U8 rancores. Não é tarde. Será
para ela um flagelo. Em tudo mais
que concerne á Igreja é á questãoclerical, ele fará remontar o cursoda historia sacerdotal a um séculoatraz. E' um atrasado dos mais im-
placaveis. Odeia o mundo profano.Desejaria a Itália toda selada comselos do Vaticano. Tem pola mo-narquia usurpa-lora do seu remo omesmo desprezo que dela UahaPio IX.
Esperem e verão.Milão, 915.
Paolo Valera.
NO PAIS DOS FRADES
DE JOSÉ* RIZAL
Um volume de i34 pa.ginvs Sfioo
Secção amena
Centro Libertário — Umaesplendida velad\ de
propagandaA comemoração do i.° dé
Maio levada a efeito em RibeirãoPreto, correu este ano anima-dissima. A Liga Operaria e oCentro Libertino fizeram dis-tribuirdois vibrantese enérgicosmanifestos.
A' noite, foi realizado umbem organizado espectaculo,com a repiesentação de peçassociais, na Sociedade Italiana,promovido pelo Grupo. D. Er-nèsto Noyelli. Agradou e entu-siasmou mesmo bastante ánumerosa assistência o seu bri-te 'lesempenho. Tramonto eAurora, peça da lavra do nos-so companheiro C. Trinci, foifreneticamente aplaudida por
disçuasos, foi lida a moção !to<jos 0s assistentes e o autor
a efeito naquela cidade.Julgando todos pelo estalão
do seu caracter debochado, pro-jectaram os tipos que vivem avida relaxada dos clubs de jo-go e de prostituição, e que sãobem um símbolo da actual so-ciedade, realizar uma passeatacarnavalesca no din proletário,pretendendo arrastar pçM- e^saglorificaçlo da infâmia algumastrabalhadoras, que deveriamsubstituir nos seus prestitos asdesgraçadas prostitutas.
Tal não se fará,, disséramostrabalhadores «pela voz revolta-da de suas associsçÕes. Não,não permitiremos que se come-ta essa ignomínia, ainda quetenhamos de lançar mão daforça em sua manifestação maisefectiva.
Di mte desta decisão, o che-fe de policia participou ao clubcarnavalesco quenão permitiriaa salda do prestito.
E venceu a vontade proleta--ria, que vibrou de entusiasmoem sua manifestação rebelde.
MOÇÃOConsiderando:qua a conlhgraçiío européia, pre-
parada, desde muito, pelos governos
Na casa de espectaculos Mai-son MoJerne, realizou-se umasessão diurna, onde os nossoscompanheiros tiveram ocasiãode fazer boa propaganda.
Os seus organizadores, poli-
O COMÍCIO
ria Antonia Soares, VittorioButtis e Eduardo H<»ff.Tieister,sendo dois em põrtuguez, umem italiano e outro em ale-mão. Encerrando a série dos
W Uma criança que^ promete itlonge como usurario:feO menino Henrique, lendo aHistoria Sagrada, chega ao pon-to em que José foi vendido pelosirmãos. .0
O que tens a di%er a isso/
perguntou-lhe o pai. Nãoteparece censurável o procedimentodos irmãos de José?
Certamente, replicou Hen-rique. Praticaram um grandeerro.
Qual? . ,Venderam-no muito barato.
Num exame de doutrina:^por que motivo Adão e
Eva foram expulsos do paraíso ?Por não pagarem aluguel.
Reunião operaria no Braz
apresentada pela citada comissão, recebendo a aprovação dagrande assistência por meio deuma calorosa salva de palmas.
Falou a seguir o jornalistaCarlos Cavaco, partindo depoiso povo trabalhador, em com-pacta massa, para a passeata.
PELO TRIÂNGULOCENTRAL
Com as suas bandeiras ver-melhas á frente, levadas pelascompanheiras do Grupo Femi-
muito felicitado. E com razão,pois aj peça é uma boa obrarevolucionaria contra os- po-tentados— «osf senhores da.ter-ra e das. vidas.»
No intervalo: de uma das pe-ças, o operário Charles Baldinirecitou a bela poesia de.iMario.Rapizardi—O canto dos minei:,7 ps, da qual o publico muitogOStOU. , )»q ípüoíí) aí !
Terminado o espectaculo'aocanto do Hino dos , Trabalha-dores, C. Trinci fez um bimmmmmm. mm-mmm
reu o centro da cidade, passando pelas ruas i5'de Novembro,Boa Vista, S. Bento e Direita,a volumosa massa proletária,cantindo hinos e dando vivasaos nossos ideais.
De volta ao largo da Sé, fa-laram ainda B. Scarmagnan eJosé Romero, respectivamenteem italiano e em põrtuguez,dando-se por terminada a ani-mada manifestação pró-paz,voltando, em grupos, os traba-lhadores do Braz, e os cantei-ros para a sua sede, no Piques.
A MOÇÃO APROVADAtO proletariado cosmopolita de S.
Paulo, reunido em comício, no Lar-go da Sé, para comemorar a data de1.0 de Mrtio, que simboliza a sua
sentando a seguir aos assisten-tes o nosso companheiro via-jante Antônio Àbianches di Ro-
Krrrã, que .pronunciou uma .pe-quena oração sobre, a dí\ta quese comemorava, não como umafesta mas com o caracter; doaltivo e enérgico protesto.
Findou a,animada,e.concor-rida velada de propaganda comum baile que se proTohgou'atétarde, correndo tudo no meiodo maior entusiasmo e har-monia. .... ,-.;,. yy- .
No Rioum grande comício é uma pas-
seata — Sessões de propa-GANDA—MaNIFÈSTO"E
"*'¦
BOLETINS_., ,, , universal batalha contra a explora
<7s/,o Salão Leale OberdanK, çâo e a tirania das quais é viti.Tia, -r* ve re.,i importância a coy.X.Y- . • _ ¦»/! -AL~A., Ç . -, sc « -».. Hivoitr. a uma vida l i•.._: .* . i.
de
i A.. — ,da manhã'. .. j JPulsa» a sua a^^co„tef.^„á
fACo Salão Leale Uberaann, çao e a tirania das quais é vitüna,A rua 'Brigadeiro Machado, 5, ¦ e afirmar o seu direito h UI"aj;»da ,lH",nor ção -evoluci nari.i do„ tua AOrt$.i trrande-de bem estar e liberdade comum incii.;». - v** tvil.a j . _, -.realça se amanha uma á"a"";._que está di-posto a conquistar;reunião operaria, as Q n -i u* » Afirmanviu a sua inais formal re
7 manhã pulsa, a sua absoluta condenação í.
Todos OS trabalhadores de- guerra com a qual o capitalismo,1 oaos ua (¦•""« n>;nr.iHvel de ouro e ae
vem a ela comparecer. sempre insaciável de ouro
1 ° de Mal" rsTàlfe-da pel»-s rios-jü> camaradas du R ò.
E' duplamente significativoesse sucesso. Alêmdomovlmeri-
Esteve concorridissimo o co-micio realizado no largo de S.Francisco e convocado pelaComissão Popular de AgitaçãoContra a Guerra.
Uma massa compacta enchia,quasi literalmente,, o largo.
Falaram os companheirosCândido Cjsm, L--bindo Vieira,Juana Buela, dr. Orlando Cor-rea Lopes, José Elias, e LealJúnior.
Falou em ultimo lugar, LealJúnior,, que deu por terminado
comício, lendo ao povo umamnção.
; 'Ç) 'comício, -como se sabe, foi
convocado, pão só para come-morar .o dia V.0 de.Maiò, comotambem para protestar contraa guerra européia.
[ Apenas' havia, terminado., ocompanheiro Lebíndo Vieira,quando assomou a figura sim-patica de Orlando Lopes; quepronunciou uma. vibrante ora-ção contra a guerra, merecendocalorosos aplausos.
j, Cândido Costa, depois de ver-zberar energicamente «a infâmiaque os coroados da Europa es-tão cometendo actualmente»,disse que os trabalhadores riãoteerri pátria e que todos, devemse unir Para ác.abar de uma vezcom a folia clerico-politico-mi-litar da burguesia. -
j" i O segundo orador terminouj o; seu «iiscurso com as palavrasi da- máxima, cuja origem se per-"Ide na noite dos temDÒs: —|>.Amal-vuN un-' a»'- nutr»".!>
Juana Buela, usand»> da palavra, disse lamentar que, doseu sexo, fosse a única que ahse encontrava para condenar aguerra européia.
Por sua vez, "José Elias ex-plicou ao povo, com grandeclareza} as causas mediatas eimediatas da guerra que assolaa Europa: —a-mistificação pa
parada, desde muno, pelos governos 1 . n-Q contavameuropeus, é uma conseqüência lógica | llHu J. ,a .....;.,..„ ,4n,e desejada da nefasta politica da j com essa atitude consciente dos«paz armada.; j representantes das sociedades
que a -paz armada-, conceito «! sindicalistas, noticiaram á suafacto contraditórios de «mesmos,' |á se passoü,na.l;' m-^ii sieríifka que uma f»»rmula "k11"-' *1 ^-E í^oeng»1n.»sa e velhas, por traz .ia qual contra o que protestaram ime-se desenvolveu e se concilidou o diatimente os delegados da re-mais brutal e o mais pesado milita- Jeração Operaria.rismo de terra e mar ;
que o miLijfi*rismo, constituído á \f . viTirtrcm T7 RH1 PTÍNScu-ta do suor do povo, tem por fim MANIFESTO E BUL-IUNSexclusivo manter, internamente, os . ¦ -„„ _,,. .„„„:«,,,privilégios das classes capitalistas e As agremiações quecompoemgovernamentais, e, externamente, ga- a C P. de A. C a (j. distri-rantir e dar forças á politica de «ex- buiram um longo e bem ela-pansáo econômica.,- borado manifesto, que procu-que a «expançno econômica», on-' . ,.' ¦— ' * „-11tr,-PAegin^da pela arr.bic.io dos poderosos raremos publicar em. númerose fruto - da má organização do tra- próximos.balho e da in'quia distribuição das Convidando o operariado ariquezas sociais, do que resulta parecer^ ao comício do largomonopólio, nas mã-<s de poucos, de J" t, TTn/WnrSntodas as industrias e de t<,do o co- de S. Francisco, a Federaçãomercij, só propoiciona benefícios aos Operaria publlCOU Um Dom DO-monopolizadores e estabelece uma Jetim.concorrência fatal entre os diversos pQj distribuÍdo um OUtro bo-paizes industriais , ».,- „„_ „m „ninn
que esta concorrência, criando ri- letim, subscrito por um^grupO-VaHdad.es de interesses, provoca e de SOCÍOS da Sociedade d^ Ke-prepara os confl tos internacionais, sistencia dos Trabalhadores emque a diplomacia, secreta ou não, ^laDiches e Café, reproduziu-alimenta e extende, p:r meio dc *'"f jj„^,;;„aõ a oe_alianças, e de tratados políticos e do trechos de discursos e es-militares; critos dos camaradas enloica-
que a diplomacia, arte por excelen- £jos eIji Chicago,ia da mentira e do embuste, reali-
O Congresso Internacionalde Ferrol— O assassina-
to do delegado ora-sileiro — Um 00-
micio de protestono RioSabem já os nossos leitores que,
ções proletárias e libertárias: destacidadç, resolve:
I io_Deixir' lavrado o seu solenee publico protesto contra o crimepremeditado e praticado pela burgue-sia eutjpjpeia ;..'¦-.
2° — lÜe-larar a su^ .suliJariedadeáo proletariado de t »do'' o mundo e.ao movimento-1 internacional contraa guerra e favorável ápnz, que nestemomento começa a agitar'os povi.s•dos. paizes. .neutráis ; e
3o—Goricitar as classes trabalha-^dòras e todos os homens livres doBrasil a manifestar-se no mesmbsentido, por todos os meios ^possi;veis, agitando, assim, a opinião pu-blica nacional e criando um ambiente
.de profunda hostilidade e formal" |.condenação.á guerra e aos guerreiros,
trioteira e a expansão Comer- jfjjáni que, obrigados por uíria pressão
*
A I
ciai-dos capitalistas
za, faz e desfaz tais süanças e trata>dos arbitrariamente, segundo a von-tade e os interesses dos seus amoscapitalistas e contra a vontade e osinteresses dos povos;
que, enfim, no men ipolio das ii-quezas; e dos meios: de trabalho, no!militarismo e na diplomacia, é quejestão as causas reais e verdadeirasdas guerras* modernas e, portantq,da guerra actual;
e considerando, por outro lado: '¦ .~r~ '" o- j- i:„t-n j„ •n*».^./»!*que as relações *de todas as espe- pelo Ateneu, Sindicalista de Ferrol,
cies.de nação para nação, são cada Espanha, íoi convocado um congressovez -nais estreitas e mais interdepen- pro pa2) cuja realização pela.,C0rjftdentes, estabelecendo uma inevitável jnaj aQ serviço do AÍODSOe cresc.nte comunidade ue interesses, * ^T 3 „:„,.,,»'?«».»;•/».1de. ideais e de sentimentos entre to- XIII. o degenerado rei que mandoud»js os povos civilizados Ue h-.je; assassinar Ferrer, foi impedida.
que a guerra actual prejudicando Grraves noticias trouxe-nos 0"te-e abalando os paizes em luta, preju-S^j re8peit0 dessa violência,dica e abala tambem os paizes cha-. »* a^-^iiífi: ,; ;„i„»,. ,.mados ntutrais, em virtude daquela; Do actp da proibição infame re-comun;da.de de interesses; jsultaram conflitos e deles a morte
que assim, os povos neutrais teem fo um (J0g delegados do Brasil,o direito' de na defeza dos seus in- p Drotestar contra' mais 63-teresses, • reclamar a paz, de exigir- . r, -„„.i.yj„ „iin,„!oi» mwque o* crime preparado e realizado se crime da jesmtada militarista quepelas classes d níiinantes dos paizes infelicita a Espanha, a .0. r. Ü6conflagrados tenha um fim; »^ Q a Q, lançou Um vibrante
e que uma paz durável e defini- * .|t convidando O povo parativa só e possível quando estab?lecida "^-""""r . Ma„1(.„v1n nA* Ae solidificada pela vontade activa e um comício, CUJO resultado_ nÓ3 édirecta do próprio povo de cada. contado pela a imprensa carioca,paiz; *considerando tudo isso, a grande " *, *»Jmassa popular reunida no largo de ReaiiZ0U.8e na -quãrta-teira á tar-S. Francisco de Pau'a, ás 4 horas . ™?.1;':;?. , ^ „.„ „.„„ „^,da tardc.de hoje, em comicio con-, dé, no largo de S. Francisco, m umvocado pela Comissão Popular de eo_ÍCÍ0; convocado' pela ComissãoAgitação Dontra a Guerra, represen- p0pUlar de AgitaçÜO Contra a Guer*tante de grande numero de associa- ra, formado de representantes de-
varias agremiações operárias daque-Ia cidade. :':
Abriu p • meeting", ás 5 horase pouco, o 'sr. João Gonçalves„d_Silva, que explicou os fins^"domesmo, que era protestar principal-mente contra a proibição feitapelo go verno espanhol á reuniãodo Congresso Internacional Pró-paVde Ferrol. '.;'r
Segairam-se com a palavra, ;emtermos ve ementes e enérgicos, ossrs]-'José Elias da Silva, e dr. Or-.lando Coirêa Lopes, atacando óbgovernos da Europa e mostrandoque-o proletariado ó o único a 'ôò-
para que, ODngauos por uuiu yiesaau ¦*-- r-~r j„_«„Jj.popular universal, sejam os governos lírer com a conflagração, devenio
.#•
A LANTERNA
-am
í
ele, portanto, contra a mesma re-belar-se e esforçar-se por lho porum paradeiro.
Falou depois a operaria JoanaBuéla, companheira de.João Casta-nheira, o operário vitima da sa-nha da policia dn Espanha. Pro-fundamente emocionada, Juana Bue-Ia, que lea o seu discurso, procla-mou bem alto e bem firme os seusideais revolucionários, que não es-mereceram com a morte daquelequo toi o seu companheiio de vida,antes mais se arraigam e mais seacentuara.
Por fim, ) sr. Leal Júnior, as-somando ao topo da escadaria daPolitécnica, usou da palavra en-cerrando o comicio e lendo antesa moção que mais abaixo publica-mos.
Terminado o "meeting", a ma^sade povo, que era bem grande, des-ceu pela rua do Ouvidor, dobrandoa Avenida e tomando á rua Gene-ral Câmara até ao largo do Oipim,onde fica a aéde da Federação Ope-raria do Rio de Janeiro, e ondese dispersou. '
Durante o comicio e a passeüdaque se seguiu, cantaudo-se í_ In-ternacional», foram erguidos gritosde: Abaixo a Guerra! — Viva aInternacional! —Viva a anarquia 1— Abaix-> as fronteiras! —MorraAffonso Xlil!, ttc.
EÍ3 a moçUo:«C nsiderando que o direito de
reunião e livre manifestação dn pen-samento é um direito primordial con-quistado, adquirido e reconhecido emtodo o mundo civilisado; e
cons-derando que o Congresso lu-ternacional pró-lJaz, convocaio pe-
Dft PORTO-. fipjM/gJiy-* M1-» "JMgf
Y™^ 1.1 rB.Fj Lj-ff^
RecordandoMais urna va vimos lembrar o
hediondo crime que levou o luto ea deaopporaçlo ao seio do proleia-
sanguinários mais próprioi d«* hio-nas quo de soves humano-.
Não satisfeita ainda, a I urg-i .dacom c heróico feito dos seus bons s« r-vldores, encarcera, torna uma loacomedia que se chama processo oassassina covarde e vilmente alguns
ACROBATISMOS ESuTÉRICOSAfinal de contas, tristezas
nã:> pagam dívidas; e nestestempos de tragédia, um inter-médio cômico, para aliviar oespírito, náo vem fora de pro-pó ito.
Iniciou-se a public ção duma«revista trimestral de litoratu-ra», Orfeu, destinada a Portu-gal e Brasil, que «é um exíliode temperamentos de arte quea querem como a um segredoou a um tórmento» e cujosfundadores pretendem «formar,em grupo ou idea, um nume-ro escolhido" de revelações empensamento ou arte, que sobreê->te princípio aristociático te-nham em Orfeu o séíi idealesotéáco e bem nosso de nossentirmos e conhecermo-nos.»
E vai daí, estes moços, emvez de se refugiarem em ses-soes secretas, missas negras einiciações esotéticas, sentindo-se e conhecendo-se recíproca-mente à sua vontade, sem es-cândalo público e sem desper-dício de excelente papel e ca- triunfal
Os jornais que se ocuparam:ê>tes moç «s aristocratas e eso-téricos afirmaram tratar-se deca-sos de ve^ânia bem caracteriza-dos. São psicopatas que podemandara solta. E cita-se o estudofeito há quinze anos por JuüoDantas, sob o título de Pintoresepoetas de Rilhafoles, chamando se também para o assuntoa atenção -do eminente psiquia-tra Júlio de Matos.
Eu, francamente, desconfioum tanto da queda profissionallos alienistas, dispostos a verem tudo uma manifestação deloucura.
E bem sei o que diria' a pro-pósito um desses robustos esangüíneos homens de bem,que pensam e precedem «à antiga portuguesa»:— Qual cveiâni;i» nem qualcarapuça 1 A maluquice lhes da-ria eu com um bom marrot-leiro nas costas!
Medicina, poiêm, demasiadamenti brutal e ineficaz, e por-ventura coniraproducente, poisque um deles, o sr. AMvaro deCampos, nos diz na sua Ode
|-e torturba o sono dos tirun >'.«•«xploradores, e era preciso üiuis -losl
riado de Chicago; roais uma vez *° uli^L „«- TímiL£l «. r,;ni,ft homens que se sobresaiam entre avimos com admiração e carinho \_.,_ ., ...j«Q« íwò_ A.™ q„k.„ „ ix.,„„ „„„' massa popular pela sua altivez edesfolhar flores sobie a lonza que, , ,,. * £ „ :• „_«gM,d. u ci»» da,0ító «r**. «***¦ »~^,.,
_,que souberam mostrar ao mundo 'que também os escravos teem di-gnidade e que o peso da ignóbilgleba nao consoguiu, apesar de lu-do, destruir os seus sentimento.)nobre3 e generosos.
No coração do infeliz filho dopovo existiu, existe e existirá "em-pre o amor grandioso e siib'imoque se estendo a todos os seus ir-mãos era sofrimentos e que ; b an-go toda a Humanidade. Esse amoro levou a praticar actos dVàbne-gação o sacrifícios heróicos, capazes«le abalarburguesia psol das bases e de 1« var aos seusamados irmílos de luta novos raiosde esperança e de vida.
Eles, os mártires sublimes, sur
# "Lanterna" em Bauruos tais defensores da pátria e
da familia em acoá') — üscrimes policiais —Assai.-
to ao Bliou TeatroDo pusjug m pirta 3 Piiulo, vindos
lo Tres Lagoas, E, do Mito Goieo,•iqni desembarcaram, nn tudo de S5dj p. p. mnz, vinte o poucos jiniza-ros, eoUUdos «li osoroit) do intro-pldo valor o brio, espccialmantjqiían-
_ , , , ,, ' ':,",li "l,,íf| Ido ei.tao sob od efeitos patriotioos daCobardes! Para rebater "s argti- piúga Nossa noito, funcionava o Bi-
mentos doa que pr••;¦ g >n ?d íjs jou-Teatro. Gomo exibisso fitas fan-por meio da palavra e da imprensa,recorreram â forca!
Insensatos! N_o viram que deatafurna davam mais impulso a essapropiganda, que a fi/.eram compre-ensivel até aos espiiitos mais obs-curos?
Quem, que tenha tflo somenteum pouco de sentimento humano,
^ a, r, „„„•„.-,i„ „..„ a nao se ÍDdignará contra as baibarastoda a socieoaio que a ., , . •»...„„;„ „-,*„.. „,.„«^ «~ vue3as de quo o povo tem sidoarecia estar assente em ... ^ n v
sempre vitima?O dia 1? do Maio tr..z-nos ainda,
outra dolorosa recordação.Qinndo, em Baenos Aires, no
gem á nossa mente ms horas de "o de 1900 o povo saiu á praça pu-1 , . . i _.j„_»„ „„_ blica a f-xorimir mais uma vez odesalento, e á sua recordação sentimis voltar-nos a coragem. E pen-sainoi eiitflo:
primiseu protesto contra o crime deC.icago, a já lao tristemente ceie-
los elementos prolcntios e revolu- racteres tipográficos, estes mo-cionarios de Ferro), Espanha, c ten- C0Sj que já por aí teem feitodo por fim combinar uma ,cçIo enj^ em extravagâncias ti-mnta dos proletnnos cia Europa e da! , . , . oAmerica no sentido, de uma afirma- j tciarias, a propósito <M a des-ção positiva e concreta contraria á propósito de Antônio N b e, OUguerra e favorável ao esubüieeimen- j em d,let i > 11 mo de monarqilis-to de uma paz real baseada na .soli- mo j-nU.„rílljsta à Charles Maur-danedade efetiva desse proletarindo, ' ,colimava um e-copo altrmente hu- j ras, estesmoços desatam a es-manitario e"de verdadeira defesa da crever coisas neste gosto'.
amassa/popular reunida em comi- ^ «*sa do café endoideceram feitascio organizado pela Comissão Popu- _, nk.. '\Àlar de8 Agitação Centra a Guerra Ca,u-me agora um braço Olh áreal zado no arso de S. Francisco ,, .. -, L i- ^ v;,lde Paula, ás 5 \oras da tarde de Vestido de casaca, nos salões do Vice-
I^IPlflSS « -ü*. 4»s«. ^Wfs-perseguindo e deportando os dele- L<*ngalnaao-.>gados ao mesmo idos de outros pai- fJão é um espectaculo banal,zes, e assassinando, pelo instrumento! r cert0. e 0 ST Mário deda sua policia, um dos delegados K, /-.„_„•' _„. »„:„ hokilifln.enviados por associações proletárias Sá-Cameiro, que tais hablllda-e libertárias do Brasil, o operário des possui, tem O seu futuroJoão Castanheira, como consta dos garantido COfllO funâmbulo, setelegramas publicados pela imprensa qujser escriturar se uuma com-desta cidade. !
panhia de cavalinhos, para re-Rio de Janeiro, 12 de maio de 1915.» r ¦
o 1 * u„„u„. ^. «m „n»ri bre pohcia -ortenha, comandadaSe elos nâo hesitar.im em sacri- , .' ,, , , ' . ,- . • pelo cnrouel Fiihón, seguindo oficar tu lo quanto possuíam: juven- F , , , . ' ,l 1 • - „ \..^,;n „\a« f» exemplo dado pelos seus cohgas detude, i::í-o)8 e a própria vida, te- ,„. ¦ 1 • t• „An.j;„ aX jaoü„L„. Chicago, massacrou t'aiçoeirainonte/emos iioi a cobardia de desanimar ?.' . .,-,-.,¦ t-.-..¦ tnr„„.,3 ~ 1 a „„. „ i„(o o povo, demostrando de.-ta formatao depressa e abandonar a luta * ..„ ' , . , ..
j p . , _ , ,. ,„„„ „ „. que tao bárbaros sao hoje as poli-quando ainda n3o dedicamos a ela ?. . J jhcias como foram anos passados.
M„tam-me debaixo dos comboios IEspanquem-me a bordo de navi s!Masoquismos através de maquinismoslSadismo de não sei quê moderno e
[eu barulho!Com esti fome de bordoada,
muito conhecida em patologiasexual, o marmeleiro agravariaa doença ; e se recebessem umavalente sova, os pobres moçoseram capazes de desatar a su-bir por «i acima ainda commaior desespero.
. O remédio vem talvez indi-c«do nestes versos do mesmoAMvaro de Campos:Se ao menos eu por fora fosse tãoInteressante como seu por dentro 1Vou no Maelstron, cada vez mais
[pro centro.Não fazer nada é a minha perdição!
mais aue um pouco de atenção, T „. ? . .R F. • . * Jamais, porém, um crime fica ira-coisa insienmcante, se e que n- 3 • 1. ».,. ? ; • J„j„5,„mn,,*n pune. Cinco meies depois, o bárbaronossa Idéia nos e verdadeiramente *„„„ni » - „„. a„f „,„ „„• , ¦., coronel cia por sua viz aniqui-^uer,(laf lado pela mão de um filho desse
Desde os tempos mais remotos, o povo que ele n3() he£,itara e n a8.povo vem demostraudo q-e nSo é sa88inttr) por uma cri:inça pois con-insepsivel á voz da Liberdade. tm apeni8 19 an03Ele de<:eja-a ardentemente. Ela cons- Si(nao Rad( wi>ki) na gna vingan.titue o sonho, o ideal que ele pen- ça justiceira, foi o interpretadorsa ver realizido um dia. I ^0 desejo que em todos os corações
Essa anciã de sor livre, nem piebeus se abrigava,sempre tem sido sufocada no seu, E em eata glorioáa data) na quaicoração, pois que ela, em momen- comemoramos os mártires sublimestos em que sente mais forte do que q,ie ne88e ,1^ ca(ram vititna.^ dessaa própria vontade, faz ferver o me8ma ganhaf geme ainda e8ge he.sangue nas veias do triste escravo roico jovem> qae todo3 admirarame recordando-lhe que é alguma coisa um dia, mas que muitos vieram amais do que um animal, e indu: ,e8quecer.zindo-oa reclamar o direito de exer-j 0 nosso dever é libertar Itado-cer a sua qualidade de Homem, 'wiüki!
Aquele memorável movimento ha-1 A-nossa conscieucia clama bemvido em Cbicago, que custou a,alto que é necessário vingar osvida àqueles quo hoje recordamos, nossos mártires!
taí-tioiis, os rlefunaoraB da pátria re-colvornm exibir uma real, dispensan-do o o meursii dn forçv aleotrioa eservindo-ae np<nad d» do álcool.
Diutruidus oom sempre andam, emlugar de so di igirem ao lugar reser-vado aos ayns snperiore^, visto per-tonoerem todoa á o.it g «ria de mante.nedores da ordem publica, pretende-ram barall.ur-se oom o povo, nas oa-dei ras, apesar de terem entrado «demeia cara».
O proprktaüo interveio, cbseryan-do qne nas cudoiras era impossível,visto o estudo guzoao «?m que se acha-vom o o perigo que poderism oansara si o ás ftmilius, no oaso de aoen-derem nm cigaTo, expl.àindo comotantas pipus de aloorl
Os briosos soldados revoltaram-se,a poli ii intervoiu e, ao som do chun-falho, levou os para a cadeia.
A fita, porém não estava acabada;cn'ros horois substituíram logo os «or-deiros» militares e a polioia de novotev.1 de iut rvir, apli-ando-lhes a mes-ma doie de rercedio e dando-lhes omenino flm que dera aos primeiros.
Tttmeudo qun a fita oontinnasse, apolivia fez um pandemônio : expulsoutodo o povo o fechou o Bijou, oomose ele foss» de sua propriedade.
B' para isso que o seu proprietáriopag<t pesadíssimos impo-tos e a Cons-tiiuioao lhe o noede liberdades e lhegaranta direitos?
LIGA ANTICLERICALDO RIO DE JANEIRO
galo de empresário em cata deatrações sensacionais. Maravi-lhosol Assombroso! Nunca vis-to I O famoso homem que sobepor si acima! Quem resistiria?
Porque o rapaz está realmen-te para a coisa, e tanto assim
Esta nossa associação de pro- que diz ainda, num soneto:paganda mudou a sua sede pa- Desci de mim. Dobrei o manto d'Astro,ra a rua dos Andradas, 87. Quebrei.a taça de cristal e espanto.
Talhei em sombra o oiro do meu'*"~~~~WM"~MM*~~~M~~~** [rastro...
«A IiANTEBWA> Findei... Horas-platina... Olor-bro-fcado...
Nesta oapital é vendida, ao preço de Luar-ânsia... Luz-perdáo... Orquí-100 réis, nos seguintes pontos [deas-pranto...
Agencia de jornais, do sr. Antônio O' pântanos de mim — jardim esta-Sdafnto, rna 1& de Novembro, 51. [gnado...
Justamente ! O mal todo des-ta pobre mocidade doente einútil é a ociosidade. Só o tra-balho útil a curaria e regene-raria.
E então se a colocassem nummeio social livre, do qual tives-sem sido banidos o privilégioe o ócio parasitário, ioda aquelamaluqueira lhe desapareceria,sem tempo para vir à supura-ção.. Se algum pobre moçoquisesse ainda trepar por si mes-mo, com riscos de se estatelardesastradamente, nS) haviam defaltar mãos amigas e serenaspara o reter e acalmar.
Lisboa, 25 de abril de 915.Neno Vasco.
Maria Antona S ares.prova nos claramente que a sub-missão do povo perante os poten-tados nao é mais que aparente. Nota. da Red. - Este artigo deveria
i ™„.„™ „ ;„,„.j. Aa nifn ter saído no nosso numero do diaAo reclamarem a jornada ae oito, l0 de Maiohoras de trabalho, n&o somente te-1 '
riam o Capitalismo na sua ilimita-j :
da ambição, mas abatiam também Matéria que ficao seu orgulho de tirano, a cuja
. ». __ II. --». Aí~..~r. A*.vontade nJo se lhe opôs diques denenhuma espécie.
Ao seu mando, a soldadesca fra
No dia 28, o Bijou estava destinadoa f er teatro de novas soenas polioiais.Enquanto funcionava a exibição dasÜU", um secreta, agente de segurança«Io delegado, oumplioe dum assaseiniodn na mulher grávida, tigo da mais bai-x» «stirpe humana, dirige-se ao sr.Eduardo Òôutmho e, oom gestos pre-voaant'8, pede-lho satisfação das no-tioiaa publicadas por todos os jornaislooais a respeito dos tioonteoimentoBda noite de í>5. E não se dando porsaM feito com as explioaQõaa, ameaçao er. Continho oom a prisão. Nestaaltura intervém nm ontro bandido qneocupa o cago de escrivão da polioia,tipo expulso da Sorocabana por des-respitar f.milias, saca de um pu-nhd e tenti o.ava-lono sr. Continho,proprietário do Bijou. Uma outra pes-soa desvia, p- rêm, o golpe; o povo seamotina, o escrivão da polioia, no aa-ge do sen banditismo, malta para den-tro do b ti^uim, apodera-se de garra-fas e oom ehtas fere a cabeça do ho-mem que pog* impostos pesadíssimospara manter os mantenedores da or-de<n.
Um panioo medonho se estabeleceentre o povo; todos abondonam otautrb o ningnesn paga o prejuiso des-se homem I
Telegramas f >ram passados ao Se«oretario da Segurança Fnblioa, ohefeanpremo dos mantenedores da desor-.dem, outras ao Supremo Arquiteto,
Tivemos de dexar para o proxi-mo numero uma c .rresponiencia de-Jihú, as noticias sobre o movimento í ~— -..-..-associativo operário e uma greve de ' eto O delegado looa' abriu inquérito,
A. DE ANDRADE SILVA
tfi^aÇmalacíou Y-o" somente o t^T^^I "^^J^™^0 "^ de ^ teBtemunha8>^9
povo que pedia algumas horaspara repousar do labor cotidiano,mas, principalmente, os escravos quese rebeleram contra a vontade deseus senhores.
A ordem iniame foi fielmentecumprida pelo3 selvagens gendar-mes que no sangue dos próprios ir-mãos saciaram oa seus instintos
ficadas contra os companheiros do tudo ficará por isso mesmo. A policiaPará, etc, etc.
Anti-clericais !Livre-pensadores !
Organizai os vossos gruposE' necessário fundar a Fede-
ração Brasileira do Livre-Pen-samento.
neoessita da bandidos para se fazertemer e respeitar. Depois, o exemplovem da oapital.
J. J.
* ¦>»^_t
SUA SANTIDADE(Comedia bufo-religiosa)
(Ver os ns. 276, 277, 278 e 279)
Arcebispo PatuscoCertamente. A mulher è sujeita, é propensaa crer, crer no que for que lhe pareça crença,e leva peia mão ao homem e o conduza qualquer religião — de Mahomet ou Jesus,poe-no fraco, incapaz de agir por si, redu-lo,com os recursos do amor, a um ser mesquinho e nulo.
Cardeal HipocrisiaA Igreja de Jesus é tão santa, e tão boaque aos discolos da fé gratifica e perdoa...
Pio Tuuáo .•,>;;*.'¦
Simplesmente porque não os pode devorar.
Cardeal TartufoSe o podesse fazer... que bpm, que bom jantar 1
Cardeal'Zomiuria (pára o Hipocrisia.)E ;chas pouco, Cardeal, o Inferno — esse aleijãoque a Igreja fabricou para o povo cristãoe onde o fogo destroi torpezas e pecadosque ficam num montão — de vez carbonisados;esse Interno imoral onde Deus se comprazem, firme, obedecer ao Grande Satanaz, , .e a sorrir, a sorrir dos tor mentos alheiosquer faze-los cessar, mas não descobre os meios;o Inferno dos tições e dos cornos brazentos
de cujos diabos vão se entulhando os conventose as igrejas, que ii~> a Interneira Divinadesses demônios vis de capuz ou batina;o cé i de todos nós — Criminosos Sagrados,a consciência a amontoar arrobas de pecados;o Inferno -r- esse primor fantasiado por Danteem verso original, sonoro e estrupidante,posto em uso por nós... achas pouco! E inda é boaA Igreja de Jesus e achas que ela perdoai...
(Sobre um ap.ir dor, riquíssimo relógio de prata representandoo coração de Maria apunhtlado por sete punhais de dor ede agonia, bate, compassado e sonoro, trez horas da fina*drogada.)
Cardeal Sinistro (consultando o seu relógio de ouro.)
Tres horas da manhã!
Cardeal Pantagrúel (lambendo os dedos sujos de gor-dura e olhando' sentidamente os pratos vastos.)
- - ••¦ E a comida acabou-se...,,.,
Cardeal Luxuria (despertando, ainda ebrio, levanta acabeça de sobre a mesa e chupa a ultima gota de vi-nho, lançando um olhar de tristeza e de saudade ás
d garrafas varias.)
Como é que se dá fim a uma coisa tão doce!
(Todos riem com estrondo, embriagados; a um canto, senta-do numa cadeira, de braços cruzados e a cabeça pendidasobre o peito, Jogral (o mordomo) aguarda ordens... ron-cando furiosamente, o estômago cheio de restos de bebidas,que lhe produziram desusada embriaguez,)
Pio TruÁo
Tres horas da manhã...
Cardeal Machiavello .; .Deixemos que amanheça.
Pio Truâo ,,;,; í; • .O que! Não 1 osso mais com o peso da cabeça.
Cardeal Viperino ( mirando-se escandalisado.)Em que estado estou eu!
Car:eal Capro , .
Que borracheira nobre! -
Cardeal Bandalho
Sinto um forte sabor de sulfato de cobre.¦ ... li I
'¦
Cardeal Zombaria '>.,.'¦'E eu tenho, podem crer, um mau presentimentode estar comendo breu...
Cardeal Escândalo i :
E eu, cera de convento.
Arcebispo Patusco
Oh! deixe-me dormir..;
Cardea'- Tartufo (de olhar vesgo.)\ , Nada enxergo r V *
Cardeal BandalhoE eu também. . .
Cardevl Madraço (numa vo\ sumida.)
Bemdito esse natal da Santidade i
Cardeal Hipocrisia (de olhos ao alto, uns olhos debebèdo e beato ),
Amen. ., .
; if (Assalta-os um pesado torpor de morte, um sono comatosoque os prosta... , r
, E se lhes apagam as inteligências ao mesmo tempo que as lu-zes cambiantes do salão.
FIMfio;
Alagoinhas (Estado da Bahia) — Brasil.
Aristóteles Feliciano de Andrade S1U
A LANTERNA
% Escola Moderna N. 1
PARA MENINOS E MENINASárua SALDANHA MARINHO, 66
5. PAULO (BELEMZ1NHO)
1
<¦&_
nstituto de educação e instrucçat-segundo o método racionalista,
mantido pela Sociedade EscolaM-.derna de S. Paulo
Presentemente instalada em prédioque reúne as condições exigidas pelahigiene, a Escola Moderna n. íacha-se funcionando com regularidade,tendo boa freqüência de alunos, cujainscriçíío para a matricula é feiiamediarite a contribuição mensal de38ooo para os de cartilha e de 4$ooopara os mais adiantado*.
Faz parte do objectivo desta escola,também, atrair a atenção dos paisdos alunos para _ obra de. educaçãoe instrução segundo o método racio-nalista, e nesse propósito são reali-zadas pelo respetivo professor, todosos mezes, festas escolares, constantesde conferências sobre assuntos edu-cativos e sociais, hinos e recitattvosescolares.
HORÁRIO
Aula diurna: das íi ás quatro horas da tarde.
Aos sábados a .aula termina á um-hora ou duas da tarde, logo apósvolta do passeio campestre feito peéos alunos.
Aula noturna: das sete ás nove danoite, todos os dias, menos aossábados.
PROGRAMA
O programa com que foram inic iados seus trabalhos consta de portu-guez, aritmética, geografia, historiae princípios de sciencias naturais.
O seu programa, todavia, como estádeterminado, será ampliado de acôr-do com as necessidades futuras e coma aceitação que o ensino racionalistafor merecendo da parte dos homenslivres da capital e do interior doEstado.
O director,Prol. Jo&o Penteado.
"DA PORTA DA EUROPA"FAOTOB _3 IDBIAB
A quent&o rolig-iosaA que-t&o polltic»
A quewtYo econômica
1911-1912
Colecção de crónicar Jo nosso cola-borador Neno Vasco:Apesar do titulo — que 6 o das
crônicas do nosso colaborador nestejornal — apenas um terço deste livroé que é constituído por algu nas dascartas enviadas para a Lanttrna. Oresto é desconhecido para os nossosleitores.
Preço, livre de porte, 2$500.
"A VIDA"Publicaçáo mensal anarquista
(aparece no dia ultimo de cada mez)
Hodftogilo o adminlatragilo :
Rua Uruguayana, 114 —(sob.)RIO DE JANEIRO
MENTIRAS DIVINAS
CARTAS AOS CRENTES
De Chacon Siciliani
Só com estudo e raciocinio se càe^a Averdade.
E' um excelente livro de proprgan-da antiolerical e antireligiosa, esorito(ra lingnagwii oUru e «ni forn il yior«¦¦_(.¦" Viizfndo na ..pa u na' expros-pivr* ilustração um tricomi».
(Jm Tolum. d. 112 pagiras, IS70).
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CATECISIO ATEI]Pelo correio:
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IDA E VOLTAEnviam-se 1.1.0 deftcs ecvclcpfs
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qii..nt;n dn 8$M'0 a IRMÃOS MA-SETTI: V.V.B- Piifiadeiro Toldas, 44,4(j e 48 - S. PAULO.
Estudos sociológicosQuestões operárias — Analise
comentários dos factos capitaisãa vida social c politica
do BrasilInquéritos para o conhecimento
do problema econômico c sosialda região brasileira
Desenvolvido noticiário ão movi-mento operai io internacional
Adualidades — Vulfjdri&içõisBiografias — Bibliognfii c critica
Numero avulso $200Assinatura anual
(pagam, adiant.) 5$000
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escusado é dizer-se quo esta . ¦única librica quis vondo scir
reserva de preços. S.us pri duelo5o conhecidos era trdo o
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Avtmda Rangel Pestana, 6o¦-. — S. Paulo —
TODO^O TRABALHADOR DEVELER E AUXILIAR
"A VOZ DO TRABALHADOR"Organi da Confederação Ope-
raria Brasileira
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Publicação quin.oual
Conta com a colaboraçlo dos mnisconhecidos militantes do campooperário do paiz e publica inque-ritos, relatórios e noticia* sobre oque de mais impoitante se passana viua das associações dos trnha-lhadons do Brasil e a sua obrade educação, de propaganda e dercivimUcaçáo. Ocupa-se ta: bem davida obreira internacional.
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Condição de assinatura : 1 ano5^000; 1 semestre, 3^000. Pa-
cotes, a 50 reis o exemplar
Endereço : Caixa Postal, 1417 —Rio de Janeiro.
(Pede-ae a reprodução deita publlcag-otoa Jornali amigos do pai*)
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morte =——das nlcBras
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Preços, livresdo porte do Correio
5oo exemplares 6<>S.oo3oo 418000100 » » i.-Sooo
5o » » '-SoooAvulso íoo
Escola Moderna N. 2
Biblioteca da "Lanterna,,
Só pedemos atender os pedidos que venham acompanhadospectivBs impor tan cir s
Retratos de Ferrar, em busto e corpo todo, 50 m 32, a . ...Retratw d3Gi0rd.no Brun- •
„ _ AmücareCipriani . ¦ . . ¦ . . . •''•;'•Alegoria com o retrato de Francisco Ferrer, a ./. .;;'i! .Retratos de Josó Nakens, cada uma . . ,.
' .... . .Uma dúzia'de postais anticlericais . . . . .... .
Engenho .StarmitoCom Cilindros sem engi enagem pa-
ia nioageiu dt oanna, oom salvaguar-da pari evitar deaaBtre.. Pii.ilegiadoe premiado eum diversas melalba. dobi-on.e, pretii e ouro. Progn.-ivamen-fce estêo «e «-.pulhando por este vaefc.ipaiz; já foran/ adquirido, por maiude 140D fu-eiideiroB i*u_ atentam autilidade de: te importante maohinaInventor e fabricante
RAFAEL ST AM A'COFilial: Kna da Cario.», 59 — Rio deJaneiro.
Fandioão e Mecânica: Rna do Oa-«.metro, n. 17 — 8 Paulo.
Essiuo BaclonallitaS_ientifi.cam.os ás famílias-que se
acha instalada no prédio da ruaOriente, 166 a Escola Moderna n.° i,criada sob os auspícios do Comitêpró Escola Moderna.
Esta Escola servir-se-ha do meto-do induetivo demonstrativo e objecti-vo, e basear-se-ha na esperimentação,nas afirmações scientiricas e racioci-•nadas, para que os alunos tenhamuma ideia clara do que se lhes querensinara
Matérias :As matérias a serem iniciadas, se-
gundo o alcance das faculdades decada aluno, constarão de — leitura, caUgrafia, gramática, aritmética, geometria,geografia, botânica, zoologia, mineralogia,física, química, fisiologia, historia, de-tenho, etc. »
Horário: das ia da manhã ás 4datarde.
A inscrição <ie alunos acha-se aber-ia das m ás 11 horas da manha cdos 4 ás 6 da tarde.
Com um especifico importante ora descoberto- PELA —
COMP. CHIffliCA THERAPEUTICA RADIUMQUANDO? Hoje e .empre.ONDE? Nas Pharmacias e Drogarias.QUEM? •S..NAT-PLAOA.-*.QUE E* TSTO? Pom.da.QUE FAZ? Cura qualquer chaga ou ferida.SO'? Assombra com a cura aos que padecom desses males.
E tu Io mediante a importância de 3$0 00Agora é que a Eucopa curvou-se ante o Brasil! ! !
A pomada K^nnat-Plaoa» oura radioalmente e oom effloaoia:chngaH, feridas, dirthos, .o-.'mas e erysipelas ohronioas ou recentese sejam el'as as mais reffuctiirhs.
Àn«lys.dn e lioenoiada pela Directoria Geral de SandePnblioa.IVÍ.Jioos, pliarm.c-utiooH o p:irtionlares attestam espontaneamente
sna effioiwia A miis bellt das propagandas está sendo feita de um»forma invejável polan pus-oa. qie a iêm usado.
Jüvkar ni grosseir.is imituçõesA' venda em todas as pharmacias e drogarias.
Laboratório: ESTAÇÃO SAMPAIO (E. de F. Central)Deposito Geral: 114, RUA URUaüAYANA, 114 (1.° andar)
Companhia Chlmica Therapeutica Badinm
RIO DE JANEIRO (BRAZIL) .
Depositários no Extrangeiro : PARIS: Qaston Triot, 61Rue de Provence. LONDRES: Brother Winster & Co.. 51 PercyStreet, W. S. — MILÃO : Ctiavani & C, 45, Via Roma.
fA
¦i
O Sagrado Coração de JesusE' nm folhito <lo -'nlisaitiv 1 iati
rfisse pur* a propagand* antl-olerioalNele se descrevem oom perfaio&o aaaluoinao.es histéricas daquela pobredoida que seeh»m.a Mari. Al.o.qie
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Os pedidos devem vir aoompanhvd( s das respectivas importâncias.
das ras
i$0001$5001$5001$0001$5001$200
EM PORTUGUEZ
Franca Delai-ti, "Os financeiros, os políticos e A Guerra» .-Gustavo Lnndener, "A Social Democracia na Alemanha* .Saint Barb, "Pequenas copias" . . ...... ;. , . . Vw^í;.Um pai de familia, "0 Baptismo8 . . , . . . • . .. •Luiz Bulfi, ftGreve de Ventres» . '•.•,*•' . • • , • •Brito Bitencourt, «Catecismo ateu» ' ^ ' . . . .. • •José Rizal, «Noli me tangere» . . . . • • • • ¦' •Saturnino Barbosa, «Ensaio do critica racionalista»-'¦-:-¦''¦':''.¦'•".Errico Malatesta,"Programasocialistaanarquista-revoluciopario"
«Entre camponeses» . . .' '. . .Neno. Vasco, «D_ Porta da Europa» . . . .' .. .,; .
» » «Giórgica3» (ao trabalhador rural) . . . .B. Peres G.ildós, «Eleetr.» (drama anticlerical em 5 actos )Mezza Botta, «0 Papa Negro » . . . • • • • •Carlos Dias, " Semeando para colher"Guerra Junqueiro, " A velhico do Padre Eterno " . . .Pedro Kropótkino, " 0 comunisco anárquica Chacon Siciliani, "Mentiras Divinas" (cartas aos crentes)Adolfo Lima, "0 ensino da Historia", 1 foi. de 63 pag. . .
„ "0 Teatro na Etcola*1 . . . ... • •Relat rio da Confederação Operaria Brasileira sobre o 1? o 2?
Congressos Operários Brasil iros . . . . . ,...^4.Cantos Sociais (diversos autores) . . . . . . . .Almanaque de "A Aurora", para 1913 . . '."" .--. '.:
Almanaque de "O Livro Pensador" .. , . ... . .Marco A. Pancte, "Giordanó Bruno» •Pedro de Melo, «Sonho dantesco» . . . •• • /-' ¦•' -;«Domingos Zípata, «As 67 celubres perguntas» ,;,v.,.v. .-,,, vI. A. Betoldi, "0 Livro da Verdade" . ... . '. .José Augusto de Castro, «Mensageiro da morte" (Poema anti-
jesuitico) .* . . , • • • • • •• • • • •Ex-padre Guilherme Di<is', «0 que é o celibato» . . . .Natanael Pt reira, "A i d ícaçào religiosa» . . . . . .Eugé>;e Pellttm, «A Inquisição» ........Dr. N. Rouby, «Ò Sagrado coração de Jesus» . . . .Eliseu Reclus, «Evolução, Revolução e Ideal Anarquista» . .
EM ESPANHOL.,
Francisco Gica, "Lo qu.e entiendo por libre pensamiento*.Por variós autores, "BI romaiue anticlerical* (primeiro tomo)Pey Ordéix, «El pueblo á Ia aristocracia"Ramon Chios, "A una madre" . . . . . . • • ;Potvin, "La democracia y Ia Jglesia* . . -:-:>\i >;-v <:-.'¦•:VE-imundo Gonzalez, "La libertad de ensenanza" . -'./v^vPor vários autores, "Sonetos Tiadosos* .; . --/-^i•;-?._•Pedro Kroptkine, "Em Volta dum. Vida", broch. Pierre Quiroulo, "Li Ciudad anarquista americana"Ramon Verea, "Cat-c:smo dei Libre pensador"•Diversos autores, "El cancioneiro revolucionário % Himnos, poe-
Bi|tí Cantares.del uuevo verbo,.en espafiol o Italiano .
$800$200$100$200$200$200$6001$000$100$200
2$500$1001$0002$000$2002$000$2001$700$700$400
1$200$2001$000$800$200$200$200,$500
$100$200$200$200$2001$500
¦'oúljítiv
E. Pataud y E. Pou^et, --Como haromus Ia Revolución", 2 vol.M. J. Nergal, "Evolucióa de I03 Muidoa" ene .Doctor Toubuse, "Como se forma una inteligência*, ene. . . .Nicolás Estévanez, "Resumen de li Historia' de Esp-iní, ene.Enrique Lluria, "Evolu.ióa super-organiea" ene.Emerson, "El hombre y ei mundo",E. Troilo, "El .misticismo moderno*Federico Nietzche, "El Antiori to"S. Pey y Ordeix, "Alma raligiosa"Augusto Dido. "La Revolución y los Revolucionários" ....E. Boutroux, "Las leyos hatürales*1 V. Delfino, "El Alcoholiamo y sus ef:ctoj en ei indivíduo, Ia
! familia y Ia sociedad"V. Delfino, "Fisiologia é Higiene de Ia Voz* 2 vol. . . ..E. Litrè, "Conservaeión y RbvoIucíóq"Pablo Mantogazzi, "Orden y Libjrtid"R. H. de Ibarreta, "La Religiód ai alcflncn du todos". . . . .Pedro Kroprtkine, "Memcrías do un revolucionarij" 2 vol. .
"Li conquista dei p;in*"Palabras de um rebelde"
E. Purny, "La .Guerra de les dioses" . .Birón de Holbach, "Si.tema de h Nnluralezs* 2 vol.
,$300$300$300$300$300$300
3$5002$õ00
$500
$300
„ "El Nuevo D.oa" Teologia pero razonablo .'•Pompeyo Gener, ;-"Li Muortí y ei Diabb* 2 vol. . . . /. .J. Novicrw, "L'. emancipacióa do Ia mujer" .Elias Reclus, "L;>s priniü/os" 2'vol. .-.,.....E. Miuisier, "Eufermedudes dei sentimionto religioso" 'José lliz.l, "El Filisbusterismc" 2 vol.Donato Luben, "El C.tolcisoio y sus lucliadcon ei Estido" 2 vol.Gáriüs Darvin, "El origem dei hombiv"
, "El p.sadò y ei porvenir de Ia Humanidud» .L. Arreat, "De frente ai ateismo* . ¦. . . . ;i . . •..'. 3' .'.C. Letorne:iu, * Ciench y Materialisino*. .'-. : ....'.P. J Praudlrm. "La ún:ca s.lvación" ( Filosofia Popular) . .E. Burnouf, "Li Ciência do Ias Relmones" 2 vol. ........ v.,H. Cliabanne, "La orgnnización dei trabajo" . . . ..'....•.•.P. CiiiniSíki. "El Confesior, Ia Confjsíón, Ia Confesada* .• . .L. Ferri, "La impiedad triunfmte* '. .E. Malatesta, "En ei^ café* . ., . . ...,...,. . ,.í..i,.-\ . .|_ „-"¦•"•' "Entre ckmpe.inos" ... ..1.. . . .", ....
Gustavo Herve, "La humanidad futura* ..;...;.¦.:..-Albeit Riáhaadi "Manual dei socialista"Juan Janrés, *La.;paz y !el socialismo" v . . . ... . . . ..Carlos Mal.tò,-"Desènvolviraiehto de Ia húmiinidad" . .-. . .Eurique Garcia, "El. contraste spciil" . Conde Leon Tul.tby! "El, derecho á Ia vida" . . ...,,.
„ „ . „. "Nuevas orientaciones" _..Proudon. *P-icolbgí.v da' Ia, revolución* .....Pedro Kropptldne, "El Estado" . '...
,... . .. .,...,.'..;.,;;...'»-'.Ç>.;Eliseo Reclus, "El pòrvenir do nuéatros hijos" ..,.',,,.. . .. .Samuel Smilea, "Li disciplina do Ia experiência*Ernest» Haeckel, "Marayillas de Ia vida* . , .. .t;.¦ i'.b". ¦.. ¦-.:;•-.;Max Nordau, "Ciítica contemporânea" jJ. Jaurés y P. Latavguò,' "El concepto de: Ia Historia" .. . .C. Darwin "L^. kcult des montaleai en ei homlre y én los animalesEoniüo Zola, "Estüdios.críticos",. . .'"., .'....-. .........Pabb Liíargne. "El derecho á Ia pereza" . .'•. . J. Novicow, "El porveuir de Ia razi blanca", 2 vol. . ... . .E. Vandorverde, "El socialismo agrícola"
2$0001$800
-1J8001$800í$8001$0001$0001$0001$0001$0001$000
150002$0001$0001$0001S0002$0001$0001$0001$0002$0001$0002$0001$0002$0001$0002$0002^0001$0001$000rSOOO1$000
EM ITALIANO
Vincenzo Vacirca, "D*.?ertore" (Romanzo sociale) 2$000Guido pV.dfeca, "II Sindicalismo^ $500Alceste de Ambris, "L'Argentina e l'Imigrazione Italiana" '$300Antônio Labriola, "Del Socialismo". . ..... $400Gaelano Zlbordi, " La istoria de Federico "..... $400Un laico, * La , política eelesiastica in Itália" . . . $300Giovarmi de Nava, " Delimiusnza e misticismo" \ . $200P.. Guariao, " Sole a scaechi "... $400Lnigi Ca_;polonghi, " Aaiout) sind.cale " . . . . . $300G. Stiavelli, " 11 Primo* Maggiq nella letteratura "... $400g! D'Araato, " Ai ragazzi fehce "... $200Paul Adam. "II Ügliuol pródigo * $200Francesco Puoci, " II dovere de organizzarci * . . . .- $200F. Nicolhii, "II pane gratuito" $200Máximo Gorki, « Interviste '. .. $600
. «II compagno . ; $200« I podrotti deiriudustria $200
w
1$0002$0001$000
;i$ooo
EM FRANCEZ
Jean Grave, "Si j'avais á parler aux electeurs* . ".
André Girard et M. Pierrot, "Le . paiiameutarisme1'Ation Ouvriéro"
Pedro Kro). .'tkine, "L9 Salariat" . . . . . ,".E. Malatesta, "Entre paysans" eu ,.-.- .i.« . -¦. r.n. .
contre
$300$200400400400200200400400400
, 40020o20o40o20ô40o' 40040o
: 40o80020o
$100
$100$200$300
Eliseu Reclus,[,'; w "I prodotti delia terra " . . . . .
Paul Laíarga, " IL dirittò all'ozie" . . . . . . •Dott. G. C. O, " Guerra áH'alcool " . . ; . ,
'-. .G. Pozzi, * Favola ed apologhi socialista" . , . . .Oroste RUfcori, " Polemiche suÍl'Aiiarchia * . . . .
I "Operai non bevete!* . .- .. •. .E.
"De Amices, * Con.igli o moniti * . . .;.;;....
E. Vondorvelde, " Le cittá Piovre"Costa Andréa, * Uu soguo ". . ,« ... .. . . .
_ «II ' sociali.mo " ... . . . .
C. Monticaii, «II primo giorno dei. socialismo •* . . •, » . * Lo sciopero " . . . . . . . ,.
E. Oiaccbi, "Ai contadinia . . . ... . . .r
'.'_ " Le nostro leghe Dott. Biel, "II socialismo per tutti " . . . . k .0. G. ViaUi, " Abbócedàrio deH'ecoiiomia sociale" .G. Reuard, * Agli .tudonte ¦Leopoldo de F_zio, " Çanzone ve?etale * . ., . »A. Valente, u Conferenío sociaíiib " ......G. Paoloni, " Primo Maçgio - . . .B. Carlantonio, " Le istituzione e Ia morele * . .Peari o Giccotci, "Contro b marina, militare " (discorsi)
„ " Per Ia ri.uzione delle spese militari "Resoonto dei 1? Con.resso^ dei lavoratori delia terraAvv. Emílio Bossi, " Ge3U Cristo non è mai esistito " .Almanacco deUa Ritfòluzione (1909) . . . . ., .
COLEÇÃO SOCIOLÓGICA
Jean Grave, "A Sociedade Muribunda e a Anarquia". ¦. .Saverb Merlino, "Formas e essências do socialismo" .Sebastião Faure, "A dôr universal". . . . . . . ..Henrique Leone, "0 Sindicalismo" . . .' . . .
' . .Carlos Man, "O captai" . '. •_ •¦••'Himnn, "Psicobgia do militar profissional" . . . ./i. ,.Alfredo Nacquct," "A caminho da união livre" . . .
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Kropótkine, "A conqui3ta-do:püo" ....»«• if"A Grande Revoluçüc" (2 volumes) . . . ."A moral anarquista'"• . ./'-". . . . • •
Carlos Malato e Jean-^Grave, "As teorias anarquistas", segui-do de •Declaração de Guerra", peça teatral om 1 actode C rios Malato . i v ''»¦> . .*'': "^' • '•.: "'.•'! v- ;.r>; ;¦
: : "> :. ¦¦' ':•.•:..',' ' '• ' -' '¦ "-¦ -!: BIBLIOTECA DEMOCRÁTICA ^- Dirigida por Tomaz da Fonseca
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I G. Andrec, "Os jasuitas*. bróe.m^'
II S. Morin, "A Confissão", broc.
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