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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
HOSPITAL PEQUENO PRÍNCIPE: UMA HISTÓRIA DEAMOR À CRIANÇA
O Hospital Pequeno Príncipe é o maior complexo hospitalarexclusivamente pediátrico do Sul do Brasil e hoje oferece atendimentoa 32 especialidades de saúde.
Composto pelos hospitais pediátricos César Pernetta e PequenoPríncipe, iniciou sua história em 1919 com a Cruz Vermelha e apartir de 1956 passou a ser gerido pela Organização NãoGovernamental Associação Hospitalar de Proteção à Infância Dr.Raul Carneiro.
O atendimento oferecido pelo Pequeno Príncipe inclui desdeatendimentos ambulatoriais até procedimentos de alta complexidade,como transplantes de rim, fígado e coração, sessões de quimioterapiae hemodiálise, cirurgias cardíacas para correção de problemascongênitos e cirurgias ortopédicas.
Institucional
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Em 2008, o Pequeno Príncipe realizou:• 294.614 atendimentos ambulatoriais;• 24.555 internações;• 16.167 cirurgias;• 569.271 exames;• 5.844 sessões de hemodiálise;• 5.200 sessões de quimioterapia;• 14 transplantes de fígado;• 15 transplantes de rim;• 2 transplantes cardíacos;• 99 transplantes de tecido ósseo.
O Hospital é referência em:• Atendimento clínico e cirúrgico de Urgência e Emergência I;• Atendimento às crianças vítimas de violência sexual e maus tratos;• Atendimento ambulatorial e/ou hospitalar à saúde da populaçãoindígena;• Atendimento ambulatorial de AIDS;• Atendimento a osteogênese imperfeita;• Atendimento de recém-nascido de alto risco;• Transplante de fígado;• Transplante de coração;• Transplante de rim;O Pequeno Príncipe oferece à comunidade 340 leitos, sendo 62 emUnidades de Terapia Intensiva (UTI). Desde o início de sua existência,a instituição pauta sua atuação em três princípios básicos:• o atendimento humanizado, que reflete o amor à criança,
Institucional
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• o aprimoramento técnico-científico, que demonstra a busca pelaexcelência,• e a democratização da informação, que se traduz na multiplicação doconhecimentoEstes princípios são fortemente assumidos por toda a equipe do PequenoPríncipe, formada por médicos, enfermeiros, psicólogas, fisioterapeutas,assistentes sociais, fonoaudiólogas e técnicos, entre outros, que buscamformação permanente e atualização científica, fomentando adiversificação das especialidades, a modernização dos meios diagnósticose a humanização dos serviços.
Institucional
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Comissão de Antimicrobianos• Farm. Alba Luísa Negrello• Dr. Fábio de Araujo Motta• Dra. Heloisa Ihle Garcia Giamberardino• Dr. Ismar Strachman• Dr. Paulo Ramos Davi João• Dr. Vitor Horácio da Costa Souza Junior• Dr. Waldecir Vedoato• Dr. Wilmar Mendonça Guimarães
Direção Clínica:Dr. Donizetti Dimer Giamberardino Filho
Guia de Antimicrobianos
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
Índice
ÍNDICE
1 - Prefácio ..................................................................................................... 9
2 - Uso racional de antimicrobianos ............................................................... 103 - Recomendações para o uso prudente de vancomicina ................................ 10
4 - Passos a serem seguidos para uma escolha adequada do antimicrobiano .... 135 - Amplo espectro X espectro limitado .......................................................... 15
6 - Associação de antimicrobianos ................................................................. 157 - Antimicrobiano empírico em sépsis .......................................................... 18
8 - Tempo médio de tratamento com antimicrobiano ...................................... 199 - Escolha do antimicrobiano por agente etiológico ....................................... 20
10 - Escolha do antimicrobiano pelo sítio de infecção ..................................... 2511 - Custo médio dos antimicrobianos ........................................................... 29
12 - Controle de antimicrobianos ................................................................... 3113 - Dose dos antimicrobianos para crianças maiores de 28 dias ..................... 32
14 - Dosagem dos antimicrobianos na pré-adolescência e na adolescência ........ 38
15 - Dosagem dos antimicrobianos no período neonatal ................................. 4316 - Quimioprofilaxia para meningites bacterianas ........................................... 48
17 - Quimioprofilaxia para meningite meningocócica ....................................... 4918 - Classificação dos antimicrobianos, nomes comerciais e apresentações ...... 50
19 - Profilaxia cirúrgica ................................................................................... 5620 - Tempo de meia vida ............................................................................... 62
21 - Antibióticos na insuficiência renal ........................................................... 6522 - Aminoglicosídeos em regime de dose única diária ................................... 67
23 - Guia para profilaxia do tétano no manejo de ferimentos ........................... 6824 - Penetração liquórica dos principais antimicrobianos .................................. 70
25 - Toxicidade dos antimicrobianos para o lactente ........................................ 7226 - Interações medicamentosas .................................................................... 75
27 - Interação dos antimicrobianos e quimioterápicos entre si e outrassubstâncias ou condições de ph ..................................................................... 76
28 - Conduta frente a acidente com material biológico .................................... 86
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29 - Bactérias multiresistentes (orientação de prevenção e tratamento) ............. 8830 - Antivirais (doses e indicações) ................................................................ 93
31 - Antiparasitários (doses e indicações) ....................................................... 9532 - Antifúngicos sistêmicos (doses e indicações) ........................................... 99
33 - Referências ........................................................................................... 103
Índice
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
A 6ª edição do Antimicrobianos Guia Pediátrico do Hospital PequenoPríncipe vem ampliada de 5 novos capítulos:
• Bactérias hospitalares multirresistentes: MRSA, VRE, Pseudômonasaeruginosa, grupo AmpC CESP e bactérias produtoras de ESBL• Conduta frente a acidente com material biológico.• Antiviriais Doses e Indicações• Antiparasitários Doses e Indicações• Antifúngicos Doses e Indicações
A lista de antimicrobianos foi atualizada, acrescentados novoscomponentes.
A Comissão de Antimicrobianos cresceu com o ingresso do Dr. VictorHorácio de Souza Costa Júnior
O objetivo continua sendo o de oportunizar ao Corpo Clínico do HospitalPequeno Príncipe, um guia prático para consulta rápida, naquelas situaçõesem que o uso de um antimicrobiano se impõe, respeitando os princípiosque norteiam a prescrição destes medicamentos: melhor escolha parao paciente com enfoque na eficácia, tolerância, espectro de ação, efeitoscolaterais, minimização da seleção de cepas resistentes e menor custo.
Esperamos que este guia seja útil no atendimento aos pacientes nasunidades de internação e nos ambulatórios.
Estamos receptivos a sugestões para a próxima edição.
PREFÁCIO
Prefácio
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Os antimicrobianos estão entre as drogas mais utilizadas nos ambienteshospitalar e ambulatorial. O uso indiscriminado e incorreto dos mesmostem provocado o surgimento de microrganismos multiresistentes, falhasterapêuticas, aumento da morbidade e mortalidade, riscos desuperinfecções, seleção da microbiota natural do paciente e do ambientehospitalar, além de acarretar gastos excessivos e desnecessários, tantopara pacientes, como para a Instituição. Portanto, buscando preservar opaciente e as Instituições, é necessário racionalizar o uso dosantimicrobianos e nos questionarmos sobre sua real indicação.
RECOMENDAÇÕES PARA O USO PRUDENTE DEVANCOMICINA
A partir do aparecimento do Enterococo resistente avoncomicina (ERV)o “CDC” iniciou campanha sobre o uso racional da vancomicina.Apresentaremos a seguir as situações em que o uso da vancomicina éaceito e situações em que seu uso é desestimulado:
Uso Aceitável ou Apropriado da Vancomicina• Tratamento de infecções sérias causadas por bactérias gram-positivasresistentes aos beta-lactâmicos.
• Alternativa para tratamento de infecções causadas por bactérias gram-positivas em pacientes com hipersensibilidade grave aos beta-lactâmicos.
USO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOS
Prefácio
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• Tratamento da colite associada ao uso de antimicrobianos, em caso defalha terapêutica ao metronidazol.
• Profilaxia em situações bem definidas, em procedimentos de alto riscopara prevenção de endocardite, em pacientes com lesões altamentepredisponentes.
• Profilaxia cirúrgica em procedimentos maiores, envolvendo implantede próteses ou dispositivos, em situações com elevada ocorrência deestafilococos resistentes à oxacilina. Neste caso, o tempo de profilaxianão deve ser superior a 24 horas.
Situações em que o Uso da Vancomicina deve ser Desestimulado• Profilaxia cirúrgica de rotina, em situações não previstas nas condiçõesanteriormente discutidas.
• Terapêutica inicial em neutropênico febril, a não ser que haja evidênciassugestivas de infecção estafilocócica em instituição com incidência elevadade MRSA.
• Tratamento de isolado único de S. epidermidis em hemocultura(provável contaminação) a não ser que haja evidências de infecçõescausadas por este microorganismo.
• Uso empírico continuado em pacientes em que não se confirmam asevidências de estafilococos resistentes.
• Profilaxia sistêmica ou local para colonização ou infecção relacionada acatéteres.
Prefácio
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• Descontaminação seletiva de trato gastrointestinal.
• Erradicação de MRSA.
• Tratamento primário da colite associada a antimicrobianos.
• Profilaxia rotineira de recém-nascidos de baixo peso (< 1,5 kg).
• Profilaxia rotineira em diálise peritoneal.
• Tratamento (por conveniência) de infecção estafilocóccica em pacientesrenais.
• Uso tópico, em solução ou irrigação.
Prefácio
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1º PASSOExiste infecção?Devemos sempre analisar se a infecção é viral ou bacteriana.Febre não é sinônimo de infecção.
2º PASSOOnde se localiza a infecção?• SNC - devem-se utilizar drogas que ultrapassem a barreira hemato-
encefálica.• Abcessos e infecções em tecidos desvitalizados com má perfusão
necessitam debridamento e drenagem, pois as drogas não atingemconcentrações adequadas no local.
3º PASSOQual o agente etiológico provável?Devemos analisar se a infecção é comunitária, isto é, a infecção com aqual o paciente foi admitido no hospital, ou se é infecção nosocomial(hospitalar), adquirida após a admissão no ambiente hospitalar.
• Característica clínica da doença.• Topografia da infecção.• Condições clínicas do paciente (idade, estado nutricional, função renal,
uso prévio de antibiótico, doença de base, estado geral do paciente,fatores de risco associados, catéteres, drenos).
• Epidemiologia local.
PASSOS A SEREM SEGUIDOS PARA UMAESCOLHA ADEQUADA DO ANTIMICROBIANO
Passos a Serem Seguidos para Uma Escolha Adequada do Antimicrobiano
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4º PASSOForam solicitadas culturas?• Previamente ao início ou mudança do antimicrobiano, devem-se
solicitar culturas.• Culturas positivas de líquidos estéreis (sangue, líquor, líquido sinovial,
urina) têm maior valor diagnóstico.• Culturas de secreções de feridas e cateteres devem ser avaliadas com
cautela porque podem apenas demonstrar microbiota colonizante enão o verdadeiro agente etiológico. Nos casos de culturas de pontasde cateteres, deve-se ter cuidado na interpretação, pois o métodoqualitativo, aquele que apenas identifica o microrganismo, tem poucoou nenhum valor. O método mais recomendado para identificarinfecção é o método quantitativo através da contagem do número deunidades formadoras de colônias (UFC). Quando maior que 15 UFC,indica infecção, caso o paciente apresente clínica sugestiva.
“Não tratar o exame laboratorial, pois a melhora clínicasobrepõe-se ao exame laboratorial, ou seja, a clínica é soberana.”
5º PASSOQual a droga de escolha?Devemos considerar:• Conhecimento do mecanismo de ação da droga (algumas drogasalcançam maior penetração em determinados orgãos e tecidos)• Toxicidade• Via de administração• Custos
Passos a Serem Seguidos para Uma Escolha Adequada do Antimicrobiano
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De maneira geral, prefere-se usar antimicrobiano de espectro limitado,se seu uso for apropriado. Com isto procura-se proteger a microbiotado indivíduo, evitando surgimento de infecções por germesmultiresistentes ou fungos.Nos pacientes neutropênicos febris, mesmo que seja isolado apenasum germe nas culturas, prefere-se usar antibiótico de largo espectro.Esses pacientes podem contrair infecção por outros germes durante otratamento.
AMPLO ESPECTRO X ESPECTRO LIMITADO
Amplo Espectro X Espectro Limitado | Associação de Antimicrobianos
ASSOCIAÇÃO DE ANTIMICROBIANOS
O tratamento ideal de uma infecção bacteriana deve ser com o uso deum único antimicrobiano. Porém, em face da gravidade de alguns casos,o médico necessita optar por mais de um antimicrobiano para garantir acobertura contra um agressor desconhecido.O uso combinado de antimicrobianos é um assunto que apresentaopiniões e resultados contraditórios.Na prática clínica, a associação está justificada nas seguintes situações:
1) Urgências infecciosas:O tratamento imediato de infecções graves, que não permitem a esperada identificação etiológica, constituem a principal indicação de associações.
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Associação de Antimicrobianos
Exemplos:• Meningoencefalites em crianças menores de 3 meses• Pneumonias em crianças menores de 3 meses• Sepse• Paciente imunodeprimido
2)Uso de associações em infecções mistasExemplos:• Peritonites por ruptura de visceras ocas• Enterobactérias + Anaeróbios (B. fragilis)
3) Uso de associações visando o sinergismoExemplos:• Tuberculose (esquema RIP)• Endocardite pelo Streptococcus viridans e enterococo (Penicilina +Estreptomicina e Ampicilina + Gentamicina respectivamente)• Sepse por Pseudomonas aeruginosa (Ceftazidime + Gentamicina ouAmicacina)• Infecções estafilocóccicas – Oxacilina + Aminoglicosideos
OBS.: Infecções sistêmicas por bacilos gram-negativos• De acordo com meta-análise publicada na revista “The Lancet InfectiousDisease (vol 4/Agosto 2004)” sugere-se que não exista benefício nacombinação de terapia antibiótica para bacteremia por Gram-negativo,exceto em situações com suspeita de infecções por Pseudomonasaeruginosa ou outros bacilos Gram-negativos multiresistentes, quando ouso de mais de uma droga, seria desejado para garantir susceptibilidadea no mínimo um agente.
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
Em qualquer idade:1- Pneumonia intersticial considerar o uso de SMT-TMP e Macrolídeo.
2- Nos casos em que há isquemia intestinal ou peritonite, associarMetronidazol ou Clindamicina para cobrir anaeróbios.
3- Pacientes em uso de cateter central, NPT, antibiótico de amploespectro por tempo prolongado, paciente neutropênico ouplaquetopênico, lembrar a possibilidade de infecção fúngica e associarAnfotericina.
4- Nos casos em que se isolar bactérias produtoras de ESBL (ExtendedSpectry B-lactamase), deve-se utilizar Carbapenêmicos ouCiprofloxacina, conforme o antibiograma.
5- Nos casos em que se isolar Pseudomonas aeruginosa, recomenda-se usar Ceftazidima + Aminoglicosideo (amicacina), mudando de acordocom sensibilidade antimicrobiana local e o antibiograma quando houver.
6- Em relação aos Carbapenêmicos, quando há história de convulsãoou infecção do SNC recomenda-se utilizar Meropenen.
7- A piperacilina-tazobactan também é uma opção para infecção hospitalarde foco respitatório, principalmente pneumonia associada a VentilaçãoMecânica e foco abdominal. A escolha inicial empírica entre cefepime ea piperacilina deve obedecer a prevalência dos germes do local e suasensibilidade aos antimicrobianos.
8- As quinolonas devem ser utilizadas quando o antibiograma mostraser a escolha mais adequada em pacientes com risco de vida.
Associação de Antimicrobianos
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Antibiótico Empírico em Sépsis
ANTIMICROBIANO EMPÍRICO EM SÉPSIS
Faixa Etária Infecção Infecção Infecção Infecçãodo Hospedeiro Comunitária Comunitária Hospitalar Hospitalar
Foco resp. ou Foco digestivo Foco respiratório Foco digestivoindeterminado ou urinário ou indeterminado ou urinário
RN Ampicilina+ Ampicilina+ Vancomicina + Gentamicina ouGentamicina ou Gentamicina ou Cefpime ou Amicacina +Cefotaxima Cefotaxima Amicacina Cefepime ou
Piperacilina/Tazobactan
1m a 3m Ampicilina ou Ceftriaxona+ Vancomicina + Cefepime+Penicilina* Gentamicina Cefpime Amicacina ou+ Gentamicina** Piperacilina/
TazobactanConsiderarImipenen
Após 3 meses Ampicilina ou Ceftriaxona Vancomicina Cefepime+Penicilina* + + Cefpime Amicacina ouGentamicina** Piperacilina/
TazobactanConsiderarImipenen
Após 7 anos Penicilina* + Ceftriaxona Vancomicina Cefepime +Gentamicina + Cefpime Amicacina ou
Piperacilina/Tazobactan
* Oxacilina se há suspeita de estafilococo ** Usar Cefalosporina de 3ª geração se há meningite
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Infecções do SNC:Meningococo 5 a 7 diasHaemophilus 10 a 14 diasPneumococo 10 a 14 diasEstreptococo B 14 a 21 diasEstafilococo 14 a 21 diasOutros Gram Negativos 14 a 21 dias
Pnemonias sem derrame pleural 07 a 10 diasPneumonias com derrame pleural 14 a 21 diasSepticemias 10 a 14 diasSinusites agudas não complicadas (ambulatorial) 10 a 14 diasOtite média aguda (não complicada) 07 a 10 diasFaringite estreptocócica 10 dias
TEMPO MÉDIO DE TRATAMENTO COMANTIMICROBIANOS
(Hospitalar + Ambulatorial)
Tempo Médico de Tratamento com Antimicrobianos
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Aeromonas hidrophila Fluorquinolona, Imipenem, Cotrimoxazol,Cefalosporina 3ª Ger. Aminoglicosídeo
Acinetobacter sp Imipenem, ou Ampicilina-SulbactamMeropenem
Bacteroídes fragilis Metronidazol Clindamicina,Imipenem/ Meropenen,Ticarcilina-clavulanato
Bordetella pertussis Eritromicina Cotrimoxazol, OutrosMacrolídeos
Borrelia burgdoferi Ceftriaxona, Cefuroxima axetil, CefotaximaAmoxicilina
Burkholderia cepacia SMT/TMP, Imipenem, Cipro CloranfenicolCampylobacter jejuni Eritromicina FluorquinolonasChlamydia pneumoniae Eritromicina Eritromicina
FluorquinolonasCitrobacter freundi Cefepime Fluorquinolonas, ImipenemClostridium perfringens Penicilina G + Clindamicina Doxiciclina, CefazolinaClostridim difficile Metronidazol VancomicinaEnterobacter Cefepime Ticarcilina-Clavulanato ou(aerogenes, cloacae) Cipro, Imipenem, Carbenicilina
+ AminoglicosídeoEnterococcus faecalis Ampicilina + Gentamicina Vancomicina + GentamicinaEnterococcus faecium Ampicilina + Gentamicina Linezolida
ESCOLHA DO ANTIMICROBIANO POR AGENTE ETIOLÓGICO MAIS
FREQUENTEMENTE ISOLADO EM NOSSO MEIO
BACTÉRIA PRIMEIRA ESCOLHA ALTERNATIVA
Escolha do Antimicrobiano por Agente Etiológico mais Frequentemente Isolado em nosso meio
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Enterococcus resistente Oxazolidinona, Quinopristim-Dalfopristimà VancomicinaE. Coli Penicilina, Cefalosporinas,
Fluorquinolonas, Cotrimoxazol,Aminoglicosídeo, NitrofurantoínaImipenem. A escolha depende dosítio de infecção: Ex.: meningiteCefalosporina de 3ª Geração
Haemophilus influenzae Epiglotite (Cefuroxima, Ampicilina+ CloranfenicolCeftriaxonaou Cefotaxima)Meningite (Cefalosporina de3ª geração) Outros (Cefuroxima, Amoxicilina- Clavulanato,Cotrimoxazol)
Klebsiella pnemoniae Aminoglicosídeo, Ticarcilina-(produtora ESBL) Imipinem, Ciprofloxacina Clavulanato ou Amoxi-
ClavulanatoLegionella sp Eritromicina+Rifampicina Cotrimoxazol ou PefloxacinaListeria monocytogenes Ampicilina + Gentamicina CotrimoxazolMoraxella catarrhalis Amoxicilina-Clavulanato Cefalosporina de 2ª geração,
Cefalosporina de 3ª geração,Azitromicina, Claritromicina,Cotrimoxazol
Morganella sp Cefepime Aztreonam, AmicacinaImipenem, Ciprofloxacina
Mycoplasma penumoniae Eritromicina, Claritromicina ou DoxiciclinaAzitromicina
BACTÉRIA PRIMEIRA ESCOLHA ALTERNATIVA
Escolha do Antimicrobiano por Agente Etiológico mais Frequentemente Isolado em nosso meio
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Neisseria meningitidis Penicilina G Ceftriaxona, Cefotaxima,Cloranfenicol
Pasteurella multicida Penicilina G Amoxicilina-Clavulanato,Cefalosporina de 2ª geração,Ceftriaxona
Proteus Mirabilis Indol - Ampicilina Cotrimoxazol, Penicilinassintéticas penicilinaseresistentes
BACTÉRIA PRIMEIRA ESCOLHA ALTERNATIVA
Proteus Vulgaris Indol + Cefepime ou Amiglicosídeos, Imipenem,Fluorquinolonas Aztreonam
Pseudomonas aeruginosa Ceftazidima, Imipenem, Ciprofloxacina, Cefalosporina deMeropenem, Carbenicilina + 4ª geração, Aztreonam,Aminoglicosídeo Ticarcilina/Clavulanato
Providencia sp Cefepime Cotrimoxazol, Carbenicilina +Amicacina, Imipenem,Ciprofloxacina
Salmonella Ceftriaxona, Ciprofloxacina Cloranfenicol, CotrimoxazolAmoxicilina
Serratia sp Cefepime Aminoglicosídeo, CiprofloxacinaTicarcilina/Clavulanato,Imipinem
Shigella Cefalosporina de 3ª geração, Cefalosporina de 4ª geração,Cotrimoxazol, Ciprofloxacina Ácido Nalidíxico
BACILOS GRAM NEGATIVOS PRIMEIRA ESCOLHA ALTERNATIVA
Escolha do Antimicrobiano por Agente Etiológico mais Frequentemente Isolado em nosso meio
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Staphylococcus aureus Oxacilina Cefalosporina de 1ª geração,sensível à Oxacilina Vancomicina, Clindamicina,
Eritromicina, Amoxicilina-Clavulanato
Staphylococcus aureus Vancomicina Teicoplamina, Rifampicina +resistente à Oxacilina Cotrimoxazol, Ácido FusídicoStaphylococcus Vancomicina Vancomicina + Rifampicinaepidermidis Cefalosporina de 1ª geração, ou
outra Penicilina resistente àPenicilinase, caso seja sensível,mas 75% são resistentes
Stenotrophomonas Cotrimoxazol Ticarcilina-Clavulanato,maltophilia Ciprofloxacina, Ceftazidima,
MinociclinaStreptococus anaeróbio Penicilina G Clindamicina, Eritromicina,(Peptostreptococcus) Doxiciclina, VancomicinaStreptococcus pneumoniae Vancomicina Cefalosporina de 3ª geração,resistente à Penicilina Cefalosporina de 4ª geração,
Imipenem, CloranfenicolStreptococcus pyogenes Penicilina G ou V (alguns Todos os beta-lactâmicos,(grupo A,B,C,G,F) acrescentam Gentamicina Eritromicina
para infecções mais graves por estrep. B)
Vibrio cholerae Doxiciclina, Ciprofloxacina SMT-TMPYersinia enterocolítica Cotrimoxazol, Cefalosporina de 3ª geração,
Aminoglicosídeo Ciprofloxacina
BACILOS GRAM NEGATIVOS PRIMEIRA ESCOLHA ALTERNATIVA
Escolha do Antimicrobiano por Agente Etiológico mais Frequentemente Isolado em nosso meio
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
Citomegalovírus Ganciclovir FoscarnetHepatite A ou B Interferon Alfa 2A ou 2B -Herpes simples Aciclovir FoscarnetVaricella zoster Aciclovir FoscarnetVírus sincicial respiratório Ribavirina -
Candida albicans Anfotericina B FluconazolPneumocystis carinii SMT-TMP Pentamidina
VIRUS PRIMEIRA ESCOLHA ALTERNATIVA
VIRUS PRIMEIRA ESCOLHA ALTERNATIVA
Escolha do Antimicrobiano por Agente Etiológico mais Frequentemente Isolado em nosso meio
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
VIAS AÉREAS SUPERIORES PRIMEIRA ESCOLHA ALTERNATIVAS
ESCOLHA DO ANTIMICROBIANO PELO SÍTIO DE INFECÇÃO
Faringite bacteriana exudativa Amoxicilina Penicilina BenzatinaAmigdalite purulenta Penicilina V oral
EritromicinaClaritromicinaCefalosporina de 1ª geração
Traqueíte (quadro tóxico) Oxacilina Cefalosporina de 1ª geraçãoVancomicina
Laringite - Viral Tratamento sintomático -
Laringite - Bacteriana Amoxicilina + Ampicilina+Sulbactamác. clavulânico Cefaclor
CefuroximeCefprozil
Epiglotite Ceftriaxona Amoxicilina + ác.clavulânicoAmpicilina + CloranfenicolCefaclorCefuroximeCefprozilClaritromicina/CeftriaxonaCeftriaxona
Escolha do Antimicrobiano pelo Sítio de Infecção
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VIAS AÉREAS SUPERIORES PRIMEIRA ESCOLHA ALTERNATIVAS
Otite Média Aguda Amoxicilina Ampicilina+SulbactamAmoxicilina +ác.clavulânicoCefaclorCefuroximeCefprozilAzitromicinaClaritromicina
Sinusite Amoxicilina Ampicilina+SulbactamAmoxicilina +ác.clavulânicoCefaclorCefuroximeCefprozilAzitromicinaClaritromicina
Escolha do Antimicrobiano pelo Sítio de Infecção
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TRATO RESPIRAT. INFERIOR PRIMEIRA OPÇÃO ALTERNATIVA
Pneumonia - TraqueobronquiteAté 30 dias de vida Ampicilina + Gentamicina Oxacilina + Amicacina
Vancomicina (S. aureus resist./Pneumococo resist.)Cefotaxime
30 dias à 2 meses Penicilina G + Gentamicina Oxacilina + AmicacinaCeftriaxona (H. influenza)Vancomicina (S. aureusresist./Pneumococo resist.)
> 2meses à 5 anos Penicilina G Cristalina Oxacilina + AmicacinaCeftriaxona (H. influenza)Vancomicina (S. aureusresist./Pneumococo resist.)
Adolescentes Penicilina G Cristalina Macrolídeo (Mycoplasma)Pneumonia com Penicilina G Cristalina Cefalosporina de 3ª Ger.derrame pleural Oxacilina + Genta Vancomicina
(Se S. aureus) (S. aureus resist./Pneumococo resist.)
APARELHO LOCOMOTOR PRIMEIRA OPÇÃO ALTERNATIVAOsteomielite / Artrite séptica0 a 6 meses Oxacilina +Gentamicina Cefalosporina de 3ª Ger. ou
Vancomicina + Amicacina, Teicoplanina
> 6 meses Oxacilina Cefalosporina de 1ª Ger. ouVancomicina, Teicoplanina
TRATO URINÁRIO PRIMEIRA OPÇÃO ALTERNATIVAInfecção Urinária recorrente SMT- TMP Cefalexina ou Ácido nalidíxico
Gentamicina
Escolha do Antimicrobiano pelo Sítio de Infecção
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Escolha do Antimicrobiano pelo Sítio de Infecção
Infecção Urinária baixaInfecção Urinária baixaInfecção Urinária baixaInfecção Urinária baixaInfecção Urinária baixa Cefalexina ou Ac. Nalidíxico Gentamicinaou Pielonefr i teou Pielonefr i teou Pielonefr i teou Pielonefr i teou Pielonefr i te Amoxicilina + Ac.(tratamento ambulatorial) Clavulânico
Cefalotina + GentamicinaAmpicilina + SulbactamCefotaxime
Infecção UrináriaInfecção UrináriaInfecção UrináriaInfecção UrináriaInfecção Urinária Ceftriaxona ou Cefotaximecomplicada complicada complicada complicada complicada (internamento) GentamicinaOBS: Verificar antibiogramaTRATO GASTRO INTESTINAL PRIMEIRA OPÇÃO ALTERNATIVAPeritonite Espontânea Cefalosporina 3ª geração Clindamicina
Ticarcilina/clavulanatoImipenem
GECA Bacteriana Ac. Nalidíxico ou SMT+TMP Gentamicina(Bactéria enteropatogênica) (tratamento ambulatorial)
CeftriaxonaOBS.: GECA Bacteriana na maioria dos casos é auto-limitada e Eritromicinanão necessita de antimicrobiano (Compilobacter pilori)SNC (MENINGITES) PRIMEIRA ESCOLHA ALTERNATIVASNeisseria meningitides Penicilina G Cristalina CeftriaxonaStreptococcus pneumoniae Penicilina G Cristalina Ceftriaxona
VancomicinaHaemophylus influenza Ceftriaxona Ampicilina +
CloranfenicolMENINGITES, QUANDO NÃO HÁ AGENTE ETIOLÓGICO IDENTIFICADOTRATAMENTO EMPÍRICOFAIXA ETÁRIA TRATAMENTO0 - 4 semanas Ampicilina + Cefotaxime4 semanas - 3 meses Ceftriaxona Cefotaxime
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
NOME QUÍMICO MARCA REFERÊNCIA R$ / FRAciclovir 250 mg inj Zovirax 88,62Amicacina 500mg inj Novamin 22,35Amoxicilina + ác. clavulânico 250 mg Clavulin 50,53Amoxicilina 250 mg Amoxil 39,47Ampicilina 1 g inj Amplacilina 9,32Anfotericina b 50 mg compl. lipídico Abelcet 2.140,20Anfotericina b 50 mg compl.lipídico Amphocil 908,03Anfotericina b 50 mg inj Fungizon 23,91Anfotericina b 50 mg lipossomal Ambisome 1.395,83Aztreonam 1 g inj Azactam 140,54Caspofungina 50 mg inj Cancidas 2.401,09Cefalexina 250 mg Keflex 54,78Cefalotina 1 g inj Keflin 5,76Cefazolina 1 g inj Kefazol 12,34Cefepima 1 g inj Maxcef 64,49Cefotaxima 1 g inj Claforan 58,85Ceftazidima 1 g inj Fortaz 56,56Ceftriaxona i v 1 g inj Rocefin 44,79Ciprofloxacina 200 mg inj Cipro 107,52Clindamicina 300mg inj Dalacin 8,89Fluconazol 150 mg inj Zoltec 210,29Gentamicina 80 mg inj Garamicina 11,81
CUSTO MÉDIO DOS ANTIMICROBIANOS
Custo Médio dos Antimicrobianos
3 meses - 5 anos Ceftriaxona> 5 anos Ampicilina
Ceftriaxona
30
ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
Custo Médio dos Antimicrobianos
NOME QUÍMICO MARCA REFERÊNCIA R$ / FRImipenem 500 mg inj Tienan 116,17Linezolida 600 mg inj Zyvox 258,31Meropenen 1 g inj Meronen 240,14Oxacilina 500 mg inj Staficilin 8,47Pen. G Benzatina 1.200.000 UI inj Benzetacil 10,13Pen. G Cristalina 5.000.000 UI inj Benzil.Penic.Potássica 6,70Pen.G Procaína 400.000 UI inj Despacilina 6,51Piperacilina+tazobactan 2,25 g Tazocin 75,75Quinupristina+dalfopristina 150+350 Synercid 342,86Sulbactam+ampicilina 1,5 g inj Unasyn 29,81Teicoplanina 200 mg inj Targocid 263,28Ticarc.+ác. clavulânico 3,1 g inj Timentin 51,08Vancomicina 500 mg inj Vancocina 31,82Voriconazol 200mg inj Vfend 981,41
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
CONTROLE DE ANTIMICROBIANOS
Controle de Antimicrobianos
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
DOSE DOS ANTIMICROBIANOS PARA CRIANÇAS MAIORES DE 28 DIAS
FUNÇÕES HEPÁTICA E RENAL NORMAIS
ANTIMICROBIANO DOSE USUAL DOSE MÁXIMA INTERVALO E VIAAciclovir < 1 ano 30mg/kg/dia 8/8h I.VAciclovir > 1 ano 750mg/m2/dia 1.800mg/dia 8/8h I.VAciclovir > 1 ano 10-20mg/kg/dia 800mg/dia 5x ao dia V.OÁcido Nalidíxico 55mg/kg/dia 4.000mg/dia 6/6 V.OAmicacina p/ meningitee Fibrose Cística 20-30mg/kg/dia 1.500mg/dia 12/12 ou 24/24 I.V /I.Mpara outras ind. 15mg/kg/dia 1.500mg/dia infusão 60 min.Amoxicilina 30-50mg/kg/dia 3.000mg/dia 8/8h-12/12h V.OAmoxicilina 75-90mg/kg/dia 3.000mg/dia 8/8h-12/12h V.ODoses maiores para infecções graves ou causadas por pneumococo pouco sensível à penicilinaAmoxicilina + 30-40mg/kg/dia 1.500mg/dia 8/8h V.O ou 12/12hAc. Clavulânico V.O (Amoxicilina)Amoxicilina + 90mg/kg/dia 1212h V.OAc. Clavulânico ES 600Amoxicilina + 90-120mg//kg/dia 3.000mg/dia 6/6h ou 8/8h I.VAc. Clavulânico I.V (Amoxicilina)Amoxicilina Sulbactam 50mg/kg/dia 1.500mg/dia 8/8h V.O
60-150mg/kg/dia 4.500mg/dia 8/8h I.M./I.V.Amoxicilina 25-45mg/kg/dia 1.750mg/dia 12/12h V.OClavulanato BD (Amoxicilina)Ampicilina p/ meningite 400mg/kg/dia 12.000mg/dia 4/4h ou 6/6h I.Vpara outras ind. 100-200mg/kg/dia 12.000mg/dia 4/4h ou 6/6h I.V
50-100mg/kg/dia 4.000mg/dia 6/6h V.OAmpicilina - Sulbactam 100-150mg/kg/dia 12.000mg/dia 6/6h I.V
25-50mg/kg/dia 12/12h V.O
Dose dos Antimicrobianos para Crianças Maiores de 28 dias
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
Anfotericina B 0,25-1mg/kg/dia 2 a 4g (dose total 24/24h I.Vno tratamento) infusão 2 a 6 horas
Anfotericina B + 1 a 4mg/kg/dia em infusão de 1mg/k/h I.VComplexo Colesteril Sulfato(dispersão Coloidal) AmphocilAnfotericina B + 5mg/kg/dia infundidos em 2h I.V.Complexo Lipídico (Abelcet)Anfotericina B 1 a 5mg/kg/dia infundidos em 1-2h I.V.Lipossomal (Ambisome)Anidulafungina (Ecalta)A partir de 2 anosDose de ataque 1,5 a 3mg/kg/dia 200mg dose única I.V.Dose de manutenção: 0,75 a 1,5mg/kg/dia 100mg c/24h I.V.Diluição para uma concentração de 3,33mg/ml em Soro Fisiológico ou S. Glicosado 5%Perfusão: 1,1mg/minutoAzitromicina 10mg/kg/dia 500mg/dia 24/24h V.OAztreonam (Em Fibrose 90-200mg/kg/dia 4.000mg/dia 6/6 ou 8/8h E.VCística usar dose máxima)Caspofungina 1mg/kg/dia ou I.V(Cancidas) 50mg/m2/dia:
O FDA não liberou o uso em crianças, mas existem trabalhos publicados em que se usou emcrianças febris com neutropenia, a partir de 02 anos de idade
Cefaclor 20-40mg/kg/dia 4.000mg/dia 8/8h V.OCefadroxil 30mg/kg/dia 2.000mg/dia 12/12h V.OCefalexina 25-100mg/kg/dia 4.000mg/dia 6/6h V.OCefalotina 80-160mg/kg/dia 12.000mg/dia 4/4 ou 6/6h I.VCefazolina 25-100mg/kg/dia 6.000mg/dia 6/6 ou 8/8h I.V / I.M
ANTIMICROBIANO DOSE USUAL DOSE MÁXIMA INTERVALO E VIA
Dose dos Antimicrobianos para Crianças Maiores de 28 dias
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
ANTIMICROBIANO DOSE USUAL DOSE MÁXIMA INTERVALO E VIA
Cefepime (Maxcef) 100-150mg/kg/dia 6.000mg/dia 8/8 ou 12/12h I.V/I.MCefotaxima p/ Meningite 200mg/kg/dia 12.000mg/dia 4/4 ou 6/6h I.Vpara outras ind. 50-180mg/kg/dia 12.000mg/kg 4/4 ou 6/6h I.V/I.MCefoxitina 80-160mg/kg/dia 12.000mg/dia 4/4 ou 6/6h I.V/I.MCefprozil 30mg/kg/dia 1.000mg/dia 12/12h V.OCeftazidima 100-150mg/kg/dia 6.000mg/dia 8/8h I.V ou I.Mem Fibrose Cística 200mg/kg/dia 6.000mg/dia 6/6h I.V ou I.MCeftriaxona p/ Meningite 75mg/kg/ dose ataque
100mg/kg/dia manunten. 4.000mg/dia 12/12h I.V/I.Mpara outras ind. 50-100mg/kg/dia 2.000mg/dia c/ 12 ou 24h I.M/I.VCefuroxima (Zinacef) 50-240mg/kg/dia 9.000mg/dia 6/6 ou 8/8h I.VCefuroxima-axetil 30-40mg/kg/dia 500mg/dia 12/12h V.O(Zinnat) <2 anos 125mg 250mg/dia 12/12h V.O
>2 anos 250mg 500mg/dia 12/12h V.OCetoconazol <2 anos 3,3
a 6,6mg/kg/dia 200mg/dia 24/24h V.O>2 anos 5-10mg/kg/dia 400mg/dia c/ 12 ou 24h V.O
Ciprofloxacina 30-45mg/kg/dia - 8/8h E.V/V.O*Obs. usar após esgotadas outras alternativasClaritromicina 15mg/kg/dia 1.000mg/dia 12/12h V.OClindamicina 10-40mg/kg/dia 5.000mg/dia 6/6 ou 8/8h I.V/I.M
8-30mg/kg/dia 5.000mg/dia 6/6 ou 8/8h V.OEritromicina 30-50mg/kg/dia 2.000mg/dia 6/6h V.OErtapenem (Invanz)A partir de 3 meses 30mg/kg/dia 1g/dia 12/12h I.V.Diluição em SF 09%, no máximo 20mg/ml Infusão em 30min
Dose dos Antimicrobianos para Crianças Maiores de 28 dias
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
ANTIMICROBIANO DOSE USUAL DOSE MÁXIMA INTERVALO E VIA
Dose dos Antimicrobianos para Crianças Maiores de 28 dias
Espiramicina (Rovamicina) 50mg/kg/dia 2.000mg/dia 6/6 ou 8/8h V.Opara Toxoplasmose 100mg/kg/dia 4.000mg/dia 6/6 8/8 12/12h V.OFlucitosina (Ancotil) 100 a 150/kg/dia 06/06h V.OFluconazol (Zoltec) 3-12mg/kg/dia 400mg/dia 24/24h I.V ou V.O
infusão 60 a 120 min.Ganciclovir Indução 10mg/kg/dia 8/8 ou 12/12h I.V
(14 a 21dias) Manutenção 5mg/kg/dia (suspender 24/24h I.V
tratamento c/neutrófilos infusão em 60 min.<500/ml)
Gentamicina 5-7,5mg/kg/dia 300mg/dia 12/12 I.V ou I.Mem Fibrose Cística 7-10mg/kg/dia 300mg/kg/dia 12/12 ou 24/24
I.V/I.M infusão 60 min.Imipenem-Cilastatina 60-100mg/kg/dia 4.000mg/dia 6/6h I.Vem Fibrose Cística usar dose máximaLinezolida (Zyvox) 30mg/kg/dia 1.200mg/dia 8/8h I.V/V.OMeropenem (Meronem) 60 a 120mg/kg/dia 08/08h I.V
usar dose máximapara Meningite
Metronidazol p/Giardíase 15-35mg/kg/dia 750mg/dia 8/8h V.O p/Amebíase 35-50mg/kg/dia 1.250mg/dia 8/8hV.O p/Infec.sistem. 30mg/kg/dia 4.000mg/dia 6/6h I.VMiocamicina 30-40mg/kg/dia 1.800mg/dia 8/8h V.ONitrofurantoína 5-7mg/kg/dia 400mg/dia 6/6h V.OOxacilina 50-200mg/kg/dia 8.000mg/dia 4/4 ou 6/6h I.V
36
ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
Penicilina G Benzatina 50.000 U/Kg/dia 2.400.000U/dia dose única I.M<10Kg: 300.000U 10-25Kg: 600.000U>25Kg: 1.200.000U
Penicilina G Cristalinapara Meningite 200.000-400.000U/kg/dia 20.000.000U/dia 4/4 ou 6/6h I.Vpara outras ind. 100.000-200.000U/kg/dia 20.000.000U/dia 44/ ou 6/6h I.VPenicilina G Procaína 25.000-50.000U/Kg/dia 4.800.000U/dia 12/12 ou 24/24h I.MPenicilina V 25.000-100.000U/Kg/dia 6.000.000U/dia 4/4 6/6 ou 8/8h V.OPiperacilina+Tazobactam (Tazocin)frasco-ampola de 2,25g e 4,5g (2g e 4g de Piperacilina e 0,25 e 0,50 de Tazobactam respectiv.)
100-300mg/kg/dia de Piperacilina 4 a 6h I.VPolimixina BAbaixo de 2 anos 25 a 40.000 U/kg/dia 2.000.000 U/dia 6/6h I.M.
15 a 45.000 U/kg/dia Infusão contínua ou 12/12h I.V.20.000 U/dia 3 a 4 dias, depois 25.000 U em dias alternados até 2 semanasapós negativação da cultura do LCR Intra-tecal
2 anos ou mais 25 a 30.000 U/kg/dia 2.000.000 U/dia 6/6h I.M.15 a 25.000 U/kg/dia Infusão contínua ou 12/12h50.000 U/dia 3 a 4 dia, depois em dias alternados até 2 semanas apósnegativação da dultura do LCR Intra-tecal20 a 25.000 U/kg/dia máximo de 100.000 U/ml Inalatória 6/6h
Quinupristina- 7,5mg/kg/dose 08/08h I.VDalfopristina (Synercid)Rifampicina 10-20mg/kg/dia 600mg/dia 12/12 ou 24/24h V.ORoxitromicina 5mg/kg/dia 300mg/dia 12/12h V.OSulfadiazina 100-150mg/kg/dia 6.000mg/dia 4/4 ou 6/6h V.OSulfadiazina-Trimetoprim 20,5mg/kg/dia de Sulfa 820mg/dia 12/12 ou 24/24h V.O
ANTIMICROBIANO DOSE USUAL DOSE MÁXIMA INTERVALO E VIA
Dose dos Antimicrobianos para Crianças Maiores de 28 dias
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
Sulfametoxazol- 40mg/kg/dia VO de Sulfa - 12/12h V.O (>2m.)Trimetoprim 100mg/kg/dia EV de Sulfa 6/6h I.V (>2m.)Teicoplanina 5-10mg/kg/dose 1º 4 dias 800mg/dia 12/12h I.M ou I.V
após 4 dias 5-10mg/kg/dose 24/24h I.M ou I.VTicarcilina-Clavulanato 200-300mg/kg/dia 24.000mg/dia 4/4 ou 6/6h I.V
(Ticarcilina)em Fibrose Cística 250-450mg/kg/dia 24.000mg/dia 4/4 ou 6/6h I.VVancomicina 40-60mg/kg/dia 2.000mg/dia 6/6h I.V/ V.Oem Fibrose Cística Infusão em 60 min.usar dose máxima 2.000mg/diaVoriconazol (Vfend) – somente para maiores de 12 anos.I.V:I.V:I.V:I.V:I.V: dose inicial de 6mg/kg e 12h depois, manutenção com 3mg/kg cada 12h, para infecçõesgraves por Cândida e 4mg/kg cada 12h, para infecções graves outros fungos.Ora l :Ora l :Ora l :Ora l :Ora l : > 40kg dose inicial de 400mg e 12h depois: 200mg de 12/12h
< 40kg dose inicial de 200mg e 12h depois: 100mg de 12/12hOBS.: Os antimicrobianos incluídos nesta tabela não estão necessariamente padronizados noHospital Pequeno Príncipe. Conferir com “Guia de Medicamentos Padronizados do Hospital PequenoPríncipe”.
Dosagem dos Antimicrobianos na Pré-Adolescência e na Adolescência
38
ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
ANTIMICROBIANO DOSE USUAL DOSE MÁXIMA INTERVALO E VIAÁcido nalidíxico 0,5-1g 4g/dia 6/6h V.OAciclovir 15mg/kg/dose E.V 4-6g/dia 8/8h E.V (herpes simples)
30-45mg/kg/dose E.V 8/8h E.V (herpes zooster)200mg V.O 5x/dia herpes simples mucotâneo
Ácido pipemídico 800mg/dia - 12/12h V.O ou c/ 24hAmicacina 15mg/kg/dia 1,5g/dia c/ 24h
*Fibrose Cística infusão30-40mg/kg/dia 60 minutos ou IM 1x /dia
Amoxicilina 1.500mg/dia 3g/dia 8/8h V.O ou 12/12hAmoxacilina BD 875mg 1750mg 12/12h V.OAmoxacilina ES 1.750mg 3g/dia 8/8h ou 12/12hAmoxicilina- 1.500mg/dia 1500mg 8/8h V.O ou 12/12hClavulanatoAmoxicilina- 875mg 1750mg 12/12h V.OClavulanato BDAmoxicilina+ac. 90mg/kg/dia (até36kg) 12/12h V.OClavulânico ES Obs.: Não existe experiência clínica, até o momento, para cças > 40kg e adultosAmoxicilina Sulbactam 500mg 3g/dia 8/8h V.OAmpicilina 1-4g/dia 12g/dia 6/6h ou 4/4h
infecções graves = até 12g/diaObs. Cada 1g de ampicilina contém 3mEq de Sódio
Ampicilina Sulbactam 1,5 a 3g 12g I.V c/ 6 a 8h375 a 750mg V.O 12/12h
Anfotericina B 0,5-1mg/kg/dia 2-4g/dose total 1x/dia E.Vno tratamento infusão 2 a 6 horas
DOSAGEM DOS ANTIMICROBIANOS NA PRÉ-ADOLESCÊNCIA E NA
ADOLESCÊNCIA (>30 KG)
FUNÇÕES HEPÁTICA E RENAL NORMAIS
Dosagem dos Antimicrobianos na Pré-Adolescência e na Adolescência
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
ANTIMICROBIANO DOSE USUAL DOSE MÁXIMA INTERVALO E VIAAnfotericina B+ 1-4mg/kg/dia - 1x/diaComplexo colesterilSulfato (Amphocil)Anfotericina B 1-5mg/kg 1x/diaLipossomal infundir em 30’(Ambisome)Anfotericina 5mg/kg/dia 1x/diaComplexo lipídicol(Abelcet)Azitromicina 1º dia 500mg 500mg 1x/dia V.O durante 5 dias
Após 250mg/diaAztreonam 1-2g 8g/dia 6/6h ou 8/8h E.VCaspofungina 700mg EV no 1º dia 1x/dia
após 50mg/dia/EV(Somente para crianças > 12 anos)
Cefaclor 10-15mg/kg/dia 4g/dia 8/8h V.OCefadroxil 500mg a 1g 2g/dia 12/12h V.OCefalexina 500mg 4g/dia 6/6h V.OCefalotina 0,5-2g 12g/dia 4/4 ou 6/6h E.VCefazolina 0,5 a 1,5g 6g/dia 6/6h E.VCefepime 1-2g 6g/dia 12/12h E.V ou I.M
infec. graves 2g 8/8hCefixime 200mg 400mg/dia 12/12 ou 24/24h V.OCefotaxime 1-2g 12g/dia 6/6 ou 8/8h E.V ou I.M
infecções graves = 2g 4/4h E.VCefoxitina 1-2g 12g/dia 6/6 ou 8/8h E.V ou I.M
Dosagem dos Antimicrobianos na Pré-Adolescência e na Adolescência
40
ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
ANTIMICROBIANO DOSE USUAL DOSE MÁXIMA INTERVALO E VIACeftazidima 0,5-2g 6g/dia 8/8h E.V
Fibrose cística 6/6hCeftriaxona 0,5-2g 4g/dia 12/12 ou 24/24h
E.V ou I.MCefuroxima 0,5-1,5g 9g/dia 6/6 ou 8/8h E.VCefuroxima-Axetil 250-750mg - 12/12h V.OCiprofloxacina 250-750mg 1.500mg V.O 12/12h
400-500mg 1.500mg E.V 12/12hClaritromicina 250 à 500mg 1g/dia 12/12h V.OClindamicina V.O 150 a 450mg - 6/6h
EV 1800 a 2700mg/dia - 6/6h ou 8/8hCloranfenicol 250mg V.O 4,8g/dia 6/6h V.O
500mg E.V 6/6h E.VCetoconazol 200-800mg/dia - Dose única-diária V.OErtapenen 1g - 24h/IM/EVEritromicina 250mg à 500mg 2g/dia 6/6h V.OFluconazol 50-400mg 400mg/dia 1x dia E.V ou V.O
infusão 60 a 120 minGentamicina 3-5mg/kg/dia 300mg/dia 12/12 ou 24/24 EV ou
I.M infusão 60 min.Imipenem-Cilastina 0,5-1g 6/6h E.V 4g/dia 6/6 ou 8/8h E.VLincomicina 500mg 8/8h V.O
600mg 12/12h I.MLinezolida 400-600mg/dia EV ou VO 12/12hMeropenen 0,5 a 1g EV EV 8/8h
Dosagem dos Antimicrobianos na Pré-Adolescência e na Adolescência
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
ANTIMICROBIANO DOSE USUAL DOSE MÁXIMA INTERVALO E VIAMetronidazol dose ataque 15mg/kg/dose 4g/dia 6/6h I.V
após =7,5mg/kg/doseNitrofurantoína 50-100mg 400mg/dia 6/6h V.OOxacilina 4-12g/dia 12g 4/4 ou 6/6h E.VPenicilina Benzatina Faringite/amigdalite 2.400.000U/dia Dose única I.M
estreptocócica=1.200.000USífilis = 2.400.000U
Penicilina G - Cristalina 6-20 milhões/dia 20 milhões 4/4 ou 6/6h E.V* Obs. Cada 1 milhão de unidades contém 1,7 mEq de Potássio
Penicilina G - Procaína 400.000U/ dia 4.800.000U/dia 12/12h I.MPenicilina V 500.000U 6.000.000U 4/4 ou 6/6h V.OPiperacilina - 2,25 a 4,5g/dia - EV 6/6h ou 8/8hTazobactamPolimixina B 15 a 25.000 U/kg/dia 2.000.000 U 12h/12h EVQuinupristina – 7,5mg/kg/dose - EV 8/8hDalfopristinaRoxitromicina 150mg 300mg/dia 12/12h V.OSulfadiazina 2-4g/dia 6g/dia 6/6h V.OSulfadiazina + 500mg 1g/dia 12/12h V.O ouTrimetroprin 24/24 hSulfametoxazol + 800mg V.O (sulfa) - 12/12h V.OTrimetroprin 75-100mg/kg/dia (sulfa) - 6/6h E.V(pneumocistis)Teicoplanina 200-400mg/dia 800mg/dia 12/12h I.M ou E.V
*infecções graves após 4º dia 24/800mg/dia 24 E.V
Ticarcilina- 3g/dose 24g/dia 4/4 ou 6/6h E.VClavulanato
Dosagem dos Antimicrobianos na Pré-Adolescência e na Adolescência
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
ANTIMICROBIANO DOSE USUAL DOSE MÁXIMA INTERVALO E VIAVancomicina 500mg à 1g/dose 4g/dia 6/6h E.V
infusão em 60 min.Voriconazol dose ataque = 6mg/kg/dose (1dia) EV 12/12h(Vfend) após = 3-4mg/kg/doseObs.: dose varia conforme o tipo de infecção fúngica
Obs.: Os antimicrobianos incluídos nesta tabela não estão necessariamente padronizados noHospital Pequeno Príncipe. Conferir com o “Guia de Medicamentos Padronizados do HospitalPequeno Príncipe”.
Dosagem dos Antimicrobianos na Pré-Adolescência e na Adolescência
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
Ampicilina (E.V) < 29 0-28 25-100 12/12> 28 25-100 8/8
30 - 36 0-14 25-100 12/12> 14 25-100 8/8
37 - 44 0-7 25-100 12/12> 7 25-100 8/8
> 45 Todos 25-100 6/6Amicacina (E.V) 1ª Semana de Vida I Gest Dose IntervaloInfundir em semanas (mg/kg/dose)EV horas60 minutos < 27 18 48
28-30 18 3631-33 16 36>34 15 24
(mg/kg/dia)Após 1ª Semana de Vida <2000g 15 12/12 ou 24/24 EV
>2000g 20 12/12 ou 24/24 EVAztreonam (E.V) < 29 0 - 28 30 12/12
> 28 30 8/830 - 36 0 - 14 30 12/12
> 14 30 8/837 - 44 0 - 7 30 12/12> 45 Todos 30 6/6
ANTIMICROBIANO DOSE IDADE PÓS IDADE PÓS DOSE INTERVALOCONCEPC. NATAL(mg/kg/dose) (semanas) (dias) (mg/kg/dose) (horas)
DOSAGEM DOS ANTIMICROBIANOS NO PERÍODO NEONATAL
FUNÇÕES RENAL E HEPÁTICA NORMAIS
Dosagem dos Antimicrobianos no Período Neonatal
44
ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
ANTIMICROBIANO DOSE IDADE PÓS IDADE PÓS DOSE INTERVALOCONCEPC. NATAL(mg/kg/dose) (semanas) (dias) (mg/kg/dose) (horas)
Anfotericina B (E.V) Dose Inicial - - - 12-480,25-0,5mg
Infundir em 2 a 6 horas - Dose Manuntenção = 0,5 - 1mg 24-48Cefazolina (E.V) < 29 0 - 28 25 12/12
> 28 25 8/830 - 36 0 - 14 25 12/12
> 14 25 8/837 - 44 0 - 7 25 12/12
> 7 25 8/8> 45 Todos 25 6/6
Cefepime 150mg/kg/dia 8/8 E.VCefotaxime < 29 0 - 28 50 12/12* Infundir em 30 > 28 50 8/8minutos EV ou I.M 30 - 36 0 - 14 50 12/12
> 14 50 8/837 - 44 0 - 7 50 12/12
> 7 50 8/8> 45 Todos 50 6/6
Ceftazidime <29 0-28 30 12/12*Infundir EV em > 28 30 8/830 minutos 30 - 36 0 - 14 30 12/12
> 14 30 8/837 - 44 0 - 7 30 12/12
> 7 30 8/8> 45 Todos 30 8/8
Dosagem dos Antimicrobianos no Período Neonatal
45
ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
ANTIMICROBIANO DOSE IDADE PÓS IDADE PÓS DOSE INTERVALOCONCEPC. NATAL(mg/kg/dose) (semanas) (dias) (mg/kg/dose) (horas)
Ceftriaxone Sépsis 50mg/kg - - - 24/24* Infundir EV em Meningite ataque=30 minutos 100mg/kg/dose Após
=80mg/kg/dia - - - 24/24Ciprofloxacina 30-45mg/kg/dia 8/8 ou 12/12 EVCloranfenicol 20mg/kg - - - 12/12Clindamicina (E.V) <29 0-28 5 - 7,5 12/12
>28 5 - 7,5 8/830-36 0-14 5 - 7,5 12/12
>14 5 - 7,5 8/837 - 44 0 - 7 5 - 7,5 8/8
> 7 5 - 7,5 6/6> 45 Todos 5 - 7,5 6/6
Eritromicina (V.O) 10mg/kg/dosePertussis 12,5mg/kg/dose - - - 6/6
(14 dias)Gentamicina (E.V) 1ª Semana de Vida I Gest Dose IntervaloInfundir em 60 minutos semanas (mg/kg/dose) horas
< 29 5 4830-33 4,5 4834-37 4 36>38 4 24
Após 1ª Semana de Vida (mg/kg/dia)5 12/12 ou 24/24h6
Imipenem/Cilastina (E.V)20 - 25 mg/kg/dose - - - 12/12 Infusão em 30 minutos
Dosagem dos Antimicrobianos no Período Neonatal
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
ANTIMICROBIANO DOSE IDADE PÓS IDADE PÓS DOSE INTERVALOCONCEPC. NATAL(mg/kg/dose) (semanas) (dias) (mg/kg/dose) (horas)
Metronidazol (E.V) Dose inicial=15mg/kg < 29 0 - 28 7,5 48/48Infundir em Manut.=7,5mg/kg > 28 7,5 24/2460 minutos 30 - 36 0 - 14 7,5 24/24
> 14 7,5 12/1237 - 44 0 - 7 7,5 24/24
> 7 7,5 12/12> 45 Todos 7,5 12/12 8/8
Oxacilina 25 - 50mg/kg/dose EV < 29 0 - 28 25 - 50 12/12> 28 25 - 50 8/8
30 - 36 0 - 14 25 - 50 12/12>14 25 - 50 8/8
37 - 44 0 - 7 25 - 50 12/12> 7 25 - 50 8/8
> 45 Todos 25 - 50 6/6Penicilina G (E.V) Meningite: < 29 0 - 28 Dose conforme 12/12
75.000 à 100.000 U/kg/dose > 28 patologia 8/8Estreptococco Grupo B: 30 - 36 0 - 14 Dose conforme 12/12
200.000 à 400.000 U/kg/dia > 14 patologia 8/8Sífilis congênita: 37 - 44 0 - 7 Dose conforme 12/12
50.000 U/kg/dose (14 dias) > 7 patologia 8/8> 45 Todos Dose conforme 6/6
patologia
Dosagem dos Antimicrobianos no Período Neonatal
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Vancomicina EV I Gest Dose Intervalosemanas (mg/kg/dose) horas< 29 20 2430-33 20 1834-37 20 1238-44 15 8>45 10 6
ANTIMICROBIANO DOSE IDADE PÓS IDADE PÓS DOSE INTERVALOCONCEPC. NATAL(mg/kg/dose) (semanas) (dias) (mg/kg/dose) (horas)
Dosagem dos Antimicrobianos no Período Neonatal
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
QUIMIOPROFILAXIA PARA MENINGITES BACTERIANAS
Recomendações aos Profissionais de Saúde para o atendimento depacientes com suspeita ou diagnóstico de meningite• Utilizar máscara.• Punção lombar - Paramentação: avental + máscara + gorro + luvas
estéreis e óculos de proteção.• Evitar contato com secreções respiratórias do paciente. Ex.: tosse,
perdigotos, espirros, etc.
Medidas de controle para contatos de caso - índice de meningitemeningocócica e por Haemophilus inflluenza tipo b
Indicações para Quimioprofilaxia:• Contatos intradomiciliares, escolares e de creche, ou seja, pessoas
que permaneceram por cerca de 4 h/dia durante 5 a 7 dias com odoente, no período da incubação da doença.
• Profissionais de saúde que participaram de manobras de reanimaçãoou receberam secreções respiratórias do paciente em suas mucosasantes do início da antibioticoterapia efetiva.
• Paciente: tão logo possa receber medicação V.O, com objetivo dedescolonizar orofaringe, exceto se fizer uso de Ceftriaxona.
• Não se recomenda quimioprofilaxia indiscriminadamente para todasas pessoas, que atenderam o paciente, a fim de evitar-se odesenvolvimento de cepas resistentes de Meningococos sp eHaemophilus sp.
Quimioprofilaxia para Meningites Bacterianas
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QUIMIOPROFILAXIA PARA MENINGITE HIB/INFECÇÃO INVASIVA HIB
FAIXA ETÁRIA DOSE DURAÇÃORifampicinaMenores de 1 mês 10mg/kg/dia 4 dias1 mês à 12 anos 20mg/kg/dia 4 diasAdultos 600mg/dia 4 dias
QUIMIOPROFILAXIA PARA MENINGITE MENINGOCÓCICA/INFECÇÃO
INVASIVA MENINGOCÓCICA
FAIXA ETÁRIA DOSE DURAÇÃO EFICÁCIA % PRECAUÇÕESRifampicina*<1 mês 5mg/kg VO 2 dias
12/12 horas> 1 mês 10mg/kg VO 2 dias 72-90 Pode interferir na eficácia de
12/12h anticoncepcionais orais ealguns medicamentos como: para
Adultos 600mg VO prevenção de crises convulsivas12/12 horas e anticoagulantes. Pode tingir
lentes de contato gelatinosas.Ceftriaxona< 12 anos 125mg IM Dose única 97
> 12 anos 250mg IM Dose únicaCiprofloxacino*>18 anos 500mg VO Dose única 90-95 Não é recomendado para
gestantes.*A Utilização por grávidas não é recomendada
A profilaxia (bloqueio) dos contatos não hospitalares deverá ser realizadapela Vigilância Epidemiológica/S.M.S.
Meningite Meningocócica/Infecção Invasiva Meningocócica
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
CLASSIFICAÇÃO DOS ANTIMICROBIANOS,
NOMES COMERCIAIS E APRESENTAÇÕES
NOME CIENTÍFICO NOME COMERCIAl APRESENTAÇÃO
DERIVADOS DA PENICILINA
Amoxicilina Amoxil, Amoxi-ped, 125mg/5 mlHiconcil, Novocillin 250mg/5 ml - 500mg/5 ml
500mg/cpAmoxicilina BD *Amoxil BD 5ml/200mg
5ml/400mg875mg/cp
Amoxicilina + ácido Clavulin, Novamox 125mg/5 mlclavulânico 250mg/5 ml - 500mg/ cpAmoxicilina + ácido *Clavulin BD, Novamox 5ml/200 mlclavulânico BD 2x (400) 5ml/400mg
875mg/cpAmoxicilina + ácido Clavulin ES 600mgclavulânico ESAmoxicilina Sulbactam Trifamox IBL 250 e 500mg p/ 5ml
500 e 1000mg p/ comp.Ampicilina Amplacilina 250mg/5 ml
500mg/cap500mg/cp
Ampicilina Sulbactam Unasyn 1,5g/frasco 3g/frascocomp. 375mg - susp. 250mg/5ml
Oxacilina Staficilin N 500mg/frasco-ampolaPenicilina G. benzatina Benzetacil, Longacilin 600.000 U/frasco-ampola
1.200.000 U/frasco-ampola2.400.000 U/frasco-ampola
Classificação dos Antimicrobianos, Nomes comerciais e Apresentações
51
ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
NOME CIENTÍFICO NOME COMERCIAl APRESENTAÇÃO
Penicilina G cristalina Penicilina G Cristalina 5.000.000 U/frasco-ampolaPenicilina G procaína Despacilina 400.000 U/frasco-ampolaPenicilina V Pen-Ve-Oral 400.000 U/5 ml(fenoximetilpenicilina potássica) 500.000 U/cpPiperacilina+Tazobactam Tazocin 2,25g / 4,5 g frasco-ampolaTicarcilina+ácido clavulânico *Timentin 3g ticarcilina + 100mg ác. Clav.
frasco-ampolaCEFALOSPORINAS DE 1ª GERAÇÃO
Cefadroxil *Cefamox 250mg/5 ml500mg/cp
Cefalexina Keflex 100mg/ml (gotas)250mg/5ml500mg/drg
Cefalotina Keflin 1g/frasco-ampolaCefazolina Kefazol 250 - 500mg/frasco-ampolaCEFALOSPORINAS DE 2ª GERAÇÃO
Cefaclor Ceclor, *Faclor 125mg/5ml250mg/5ml - 375mg/5ml250mg/cap.500mg/cap.
Cefoxitina Mefoxin 1 g/frasco-ampolaCefuroxima axetil *Zinnat 125 mg/5ml e 250mg/5ml
125 - 250 - 500mg/cap.Cefuroxima sódica *Zinacef 750 mg/frasco-ampolaCefprozil *Cefzil 250mg/5ml
Classificação dos Antimicrobianos, Nomes comerciais e Apresentações
52
ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
NOME CIENTÍFICO NOME COMERCIAl APRESENTAÇÃO
CEFALOSPORINAS DE 3ª GERAÇÃO
Cefotaxima Claforan 500mg - 1g/frasco-ampolaCeftazidima Fortaz, Kefadim 1g/frasco-ampolaCeftriaxona Rocefin 250 - 500mg/frasco-ampola
1g/frasco-ampolaCEFALOSPORINAS DE 4ª GERAÇÃO **
Cefepime *Maxcef 1g/frascoCefepime Maxcef 500mg/1g/2g/ frasco-ampolaMONOBACTÂMICO
Aztreonam *Azactam 500mg - 1g/frasco-ampolaCARBAPENÊMICOS
Ertapenem Ivanz 1g/frasco-ampolaImipenem - Cilastatina Tienam 500mg/frasco-ampolaMeropenem Meronem 0,5g/frasco-ampola
1g/frasco-ampolaAMINOGLICOSÍDEOS
Amicacina Novamin 100mg/ampola250mg/ampola500mg/ampola1g/ampola
Gentamicina Garamicina, Gentamicina 10 -20 - 40 - 60 - 80 -120 - 160 - 280mg/ampola
MACROLÍDEOS
Azitromicina *Zitromax,*Novatrex 200mg/5ml*Azitromin (600mg/900mg)
250mg/cap
Classificação dos Antimicrobianos, Nomes comerciais e Apresentações
53
ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
NOME CIENTÍFICO NOME COMERCIAl APRESENTAÇÃO
Claritromicina *Klaricid 125mg/5ml250mg/5ml250mg/cp500g/frasco-ampola
Eritromicina Estearato: Pantomicina 125mg/5mlEstolato: Eritrex, Ilosone 250mg/5ml
250g/drg - 500mg/cpRoxitromicina Rotran/Rulid 500mg/100mg/150mg
300mg/cpQUINOLONAS
Ciprofloxacina Cipro 200mg/frasco-ampolaProcin 250 e 500mg/cp
Ácido nalidíxico Wintomylon 250mg/5 ml500mg/cp
Ácido pipemídico Balurol, Pipram, Pipurol 200 - 400mg/cápsulaSusp. 200mg/ 5ml
STREPTOGRAMINAS
Quinupristina+ Synercid 500mg/ frasco-ampolaDalfopritinaOxazolidinonas Zyvox 20mg/mlLinezolida 600mg/cpSULFONAMIDAS
Sulfadiazina - Trimetoprima *Triglobe 45mg-Trimetoprima205mg - Sulfadiazina/5ml
Sulfametoxazol-Trimetoprim Bactrim, Infectrim, 40 mg - TMP(Cotrimoxazol) Assepium, Trimexazol, 200mg - SMZ / 5ml
Espectrin 400mg/cp - 800mg/cp
Classificação dos Antimicrobianos, Nomes comerciais e Apresentações
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GLICOPEPTÍDEOS
Vancomicina Vancocina 500mg/frasco-ampolaTeicoplanina *Targocid 200 - 400mg/frasco-ampolaOUTROS
Clindamicina Dalacin C 300mg/cp300-600mg/ frasco-ampola
Sintomicetina 1g frasco-ampolaMetronidazol Flagyl 40mg/ml
250mg/cp400mg/cp
Rifampicina Rifaldin 300mg/cp100mg/5ml23
Nitrofurantoína Macrodantina 100mg/cápsulaHantina susp. 5mg/iml
Polimixina B Polimixina 500.000 U (50mg)(Proteger da luz) frasco/ampolaANTIFÚNGICOS
Anfotericina B Fungizon 50mg/frasco-ampolaAbelcet 100mg/ frasco-ampolaAmbisome 50mg/ frasco-ampolaAmphocil 50mg frasco-ampola
100mg/ frasco-ampolaCaspofungina Cancidas 50 mg/ injetável
70mg/ frasco-ampolaCetoconazol Nizoral 200 mg/ cpFluconazol Zoltec 50 - 100 - 150mg/cap
2mg/ml (EV)5ml/50ml (VO)
Classificação dos Antimicrobianos, Nomes comerciais e Apresentações
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NOME CIENTÍFICO NOME COMERCIAl APRESENTAÇÃO
Voriconazol Vfend 50 mg/ cp200mg/cp200mg/frasco-ampola
ANTIVIRAIS
Aciclovir Zovirax 250mg/ frasco-ampolaGanciclovir *Ganciclovir / Cymevene 500mg/frasco-ampola
500mg/frasco-ampolaZidovudina - AZT *Retrovir 10mg/ml (Sol. Oral)
Classificação dos Antimicrobianos, Nomes comerciais e Apresentações
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PROFILAXIA CIRÚRGICA
A profilaxia antimicrobiana em cirurgia, embora tenha aspectoscontroversos em determinados tipos de procedimentos, deve quandoutilizada, seguir alguns princípios. Deve ser inciada trinta minutos antesda incisão cirúrgica, isto é, na indução anestésica, em dose suficientepara atingir concentração plasmática adequada durante e após oprocedimento.A seguir alguns princípios básicos:
a) ESPECTRO: visa a microbiota bacteriana encontrada em cada sítioanatômico.
b) TOXICIDADE: deve ser considerada no momento da profilaxia, emcaso de alergia às cefalosporinas, uma opção seria a associação deaminoglicosídeo e glicopeptideo.
c) RISCO DE ALTERAR A MICROBIOTA BACTERIANA: esta é aprincipal condição que favorece a resistência bacteriana. Indicam-seantibióticos de primeira linha.
d)FARMACOCINÉTICA: devemos levar em consideração aconcentração inibitória mínima, meia vida, metabolização, vias deexcreção e dose inicial. O intervalo para repetição de doses durante oato cirúrgico deve ser de uma a duas vezes a meia vida da droga, assimsendo, manteremos nível máximo de antimicrobiano durante o traumacirúrgico.
e) DURAÇÃO: o tempo máximo é de 24 - 48 horas. O antibiótico éineficaz quando utilizado três horas após o início da cirurgia.
Profilaxia Cirúrgica
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f) CUSTO: não se deve levar em consideração o preço da medicaçãoprofilática; no entanto deve-se optar por medicamentos de menor custoem esquemas de eficácia semelhante. A dosagem em profilaxia cirúrgicaé a mesma da terapêutica.A droga de escolha para a profilaxia cirúrgica é a cefazolina, que propiciacobertura antimicrobiana para cirurgias de até três horas de duração,podendo ser repetida quando exceder este período; sua meia vida é deduas horas, seu espectro é amplo, atingindo bactérias de interessecirúrgico; uma nova administração é feita três horas após o início do atocirúrgico.A cefalotina apresenta efeito similar, mas sua meia vida curta de 28minutos, obriga-nos a aumentar o número de doses a cada hora,elevando o custo. A sua indicação seria para os tratamentos prolongadosde infecções cirúrgicas ou clínicas.O metronidazol é indicado em associação, na presença de anaeróbios.A cefoxitina tem sua indicação principal na profilaxia de processos queenvolvem bactérias gram-negativas associadas a anaeróbios.O cloranfenicol não deve ser utilizado para profilaxia, pois sua maisgrave complicação (aplasia medular) não é dose dependente, e seu custoé similar aos de outras drogas de menor toxicidade.
NOTAS:1. A droga selecionada para profilaxia não deve ser recomendada para otratamento das infecções estabelecidas.2. A utilização inadequada do antibiótico profilático eleva o índice deinfecção e induz a um custo desnecessário.3. Cirurgias laparoscópicas: recomenda-se o mesmo esquema deantibioticoprofilaxia utilizado para cirurgias convencionais.
Profilaxia Cirúrgica
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
4. A utlização de antibióticos profiláticos nas cirurgias limpas oupotencialmente contaminadas não diminui a taxa de infecção da feridacirúrgica. Os critérios da indicação de antibióticos profiláticos são osseguintes:
a) Cirurgias limpas e potencialmente contaminadas, em que o risco deinfecção da ferida cirúrgica é de 5% e 10%, respectivamente, não háindicação do uso de antibióticos profiláticos, exceto nas seguintessituações:• paciente acima de 70 anos;• desnutridos;• imunodeprimidos;• urgência;• implante de prótese;• esplenectomia (hipertensão porta);• pacientes portadores de doença reumática, diabetes descompensado,
obesidade mórbida, hérnia multirrecidivadas, radioterapia prévia,uremia, hepatopatia, pneumopatias;
• hernioplastia incisional.b) O uso de antimicrobiano fica reservado para as cirurgias contaminadase infectadas, cujo risco de infecção é de 20 e 40%, respectivamente.Contudo, não indicamos o uso de antibiótico em cirurgias proctológicasorificiais em pacientes clinicamente estáveis, submetidos a drenagens deabcessos únicos, bem definidos, mesmo de localização intraperitonial.c) Outra situação, que não necessita do uso de antibiótico, é a cirurgiaeletiva conservadora do estômago em pacientes com úlcera duodenal,pois a hiper-acidez gástrica diminui de maneira significativa a densidadebacteriana.
Profilaxia Cirúrgica
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
d) Nas cirurgias infectadas o uso de antimicroniano é (preemptivoterapêutico) e não profilático.
Notas:nota I: Um dos erros freqüentes é a utilização de drogas de últimageração, acreditando ser de um espectro mais amplo para cobrir germesimprováveis em determinadas situações clínico-cirúrgicas para conferirmaior proteção ao paciente. Isto não ocorre e leva a um maior riscocom possibilidade de efeitos colaterais e seleção da microbiota
NOTA II: A eficácia da droga profilática é sua utilização antes da incisãoda pele via intravenosa (na indução anestésica) para que a droga estejano pico no momento da incisão.
NOTA III: Quando a cirurgia for prolongada (mais de quatro horas), emcaso de grande perda sanguínea ou quando for usado um agenteantimicrobiano com meia-vida curta, são aconselháveis uma ou maisdoses de antibiótico profilático durante o procedimento.
Profilaxia Cirúrgica
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
CIRURGIAS RECOMENDADO DOSES DURAÇÃO ALTERNATIVA
Neurocirurgia• limpas s/ prótese Cefazolina 20mg/kg dose única Cefalotina ou
Vancomicina• com acesso por Clindamicina + Clinda - 10mg/kg 1 dia Cefazolina + mucosas Gentamicina Genta - 2,5mg/kg Metronidazol• derivação Cefazolina 20mg/kg 3 doses Cotrimoxazol liquórica (taxa IH>5%)Cirurgia Cardíaca Cefazolina 20mg/kg 6 doses Cefalotina ou
VancomicinaGentamicina
Cirurgia Ortopédica• limpa Cefazolina 20mg/kg 3 doses Cefalotina• fratura exposta Cefazolina 20mg/kg 2-10 dias Clindamicina +
terapêutico Gentamicina• amputação Clindamicina + Clinda - 10mg/kg 2 dias Cefoxitina
Gentamicina Genta - 2,5mg/kgCabeça e pescoço Cefazolina 20mg/kg Dose única Cefalotina ou
Clinamicina +Gentamicina
Cirurgia torácica Cefazolina 20mg/kg 3 doses Cefalotina ouCefoxitina
Profilaxia Cirúrgica
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CIRURGIAS RECOMENDADO DOSES DURAÇÃO ALTERNATIVACirurgia urológica• urina estéril no Cefazolina 20mg/kg 3 doses Cefalotina pré-operatório• com abertura de Clindamicina + Clinda - 10mg/kg 3 doses víscera oca Gentamicina Genta- 2,5mg/kg 1 dia• urina não estéril AB terapêutico 05
dias pré-operatório(antibiograma) +profilaxia 48h no
pós-operatórioCirurgia gastro Cefazolina 20mg/kg Dose única Cefalotinaduodenal-biliar ou (máximo
3 doses)Cirurgia de cólon Preparo mecânico: VO 3 doses Clindamicina +• Eletiva Neomicina +Eritromicina Gentamicina ou
+ Gentamicina + CefoxitinaMetronidazol E.V
• Emergência Gentamicina + Genta-2,5mg/kg 3 doses Clindamicina +Metronidazol E.V Metro-10mg/kg 3 doses Gentamicina ou
CefoxitinaApendicectomia Cefazolina 20mg/kg dose única Cefalotina+não supurada CefoxitinaApendicite Gentamicina + Genta-2,5mg/kg 3-5 dias Cefoxitina +supurada Metronidazol Metro-10mg/kg tratamento Gentamicina oucomplicada Clindamicina
+Gentamicina
Profilaxia Cirúrgica
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
Aciclovir 1 3 – 4Ácido clavulânico 6 21Ácido nalidixico 1,4 a 23 1,7 a 150Amicacina 0,9 a 23 5 a 20Amoxacilina 20,8 a 1,5 7 a 20Ampicilina 24 inalteradaAnfotericina 10 a 6,0 não há dados
clínicosAzitromicina 1,7 a 2,9 6 a 8Aztreonan 1 3Ceflacor 1,4 a 22 1,4 a 2,2Cefadoxil 0,7 16Cefalexina 0,5 a 1 3 a 18Cefalotina 1,4 a 1,8 18 a 36Cefazolina 2,2 18Cefepime 1 15Cefotaxima 1 13 a 23
CIRURGIAS RECOMENDADO DOSES DURAÇÃO ALTERNATIVA
Traumatismo Clindamicina + Clinda- 10mg/kg 3 a 7 dias Cefoxitina+Abdominal CefalotinaPerfurante Gentamicina Genta-2,5mg/kg tratamento Gentamicina +
Metronidazol
TEMPO DE MEIA VIDA
ANTIMICROBIANO MEIA VIDANORMAL INS. RENAL
HORAS
Tempo de Meia Vida
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
Cefoxitina 1,7 6Cefprozil 1,2 13 a 25Ceftazidima 7 a 9 12 a 24Ceftriaxona 1,2 17Cefuroxina axetil 1,5 a 3,3 3,3Cetoconazol 3 a 6 6 a 9Ciprofloxacin 2,3 a 6 não ha dados
clínicosClaritromicina 2 a 4 3 a 5Clindamicina 1,6 a 3,3 3 a 7Clorafenical 1,4 5 a 6Eritromicina 22 desconhecidaFluconazol 3,6 30Ganciclovir 1,8 20 a 60Gentamicina 1,5-3 50-70*Imipenem 4 a 5 4Lincomicina 1,1 10 a 20Meropenem 6 a 14 6 a 8Metronidazol 6 a 14 7 a 21Netilmicina 1 a 3 35 a 72Nedmicina 2,5 110Nitrofurantoina 0,5 1Oxacilina 0,5 0,5 a 1Penicilina G 0,5 6 a 20Piperocilina Tazobactan 1-1,5 2-6
ANTIMICROBIANO MEIA VIDANORMAL INS. RENAL
HORAS
Tempo de Meia Vida
* Referência em adultos
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
Rifampicina 1,5 a 5 1,8 a 11Sulbactam 1 10 a 21Sulfadiazina 17 34Sulfatometoxazol 10 20 a 50Teicoplanina 33 a 190 62 a 230Ticarcilina 1,2 11 a 14Vancomicina 6 a 8 200 a 500Vidarasina 1,5 desconhecidaTicarcilina 1,2 11 a 16Zidovudina (AZT) 1,1 a 1,4 1,4 a 3
ANTIMICROBIANO MEIA VIDANORMAL INS. RENAL
HORAS
Tempo de Meia Vida
Observações:Observações:Observações:Observações:Observações:Vários antimicrobianos possuem diferentes valores de tempo de meia vidaconforme a faixa etária. (Farmácia Clínica HPP)
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
AminoglicosídeosAmicacina 60-90% 12h 30-80% 12-18h 20-30% 24-48hGentamicina 60-90% 8-12h 30-70% 12h 20-30% 24-48hTobramicinaNetilmicina 50-90% 8-12h 20-60% 12h 10-20% 24-48hCEFALOSPORINAS
Cefalotina 100% 6h 100% 6h 75% 8hCefazolina 100% 8h 70% 12h 35% 24-48hCefotaxima 100% 8h 70% 12h 35% 24hCefoxitina 100% 8h 70% 12h 35% 24-48hCeftazidime 100% 8h 35% 24-48h 35% 48hCeftriaxone 100% 24h 100% 24h 100% 24hPENICILINAS
Ampicilina 100% 6h 100% 6h 50% 12hPenicilina G 100% 4-6H 75% 4-6h 20-50% 4-6hPiperacilina 100% 4-6h 50% 8h 35% 12hTicarcilina 100% 4-8h 50% 8h 35% 12hQUINOLONAS
Ciprofloxacin 100% 12h 50-75% 12h 50% 12hOfloxacin 100% 24h 50% 24h 25-50% 24h
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ANTIBIÓTICOS NA INSUFICIÊNCIA RENAL
ANTIBIÓTICOS AJUSTE DAS DOSES DE ACORDO COM O CLEARANCE DE CREATININA (ml/min)> 50 10 - 50 < 1 0
Dose/Dia I* Dose/Dia I* Dose/Dia I*
Antibióticos na Insuficiência Renal
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
OUTROS
Aztreonam 100% 8h 50-75% 8h 25% 8hClindamicina 100% 6h 100% 6h 100% 6hCloranfenicol 100% 8h 100% 8h 100% 8-12hImipenem 100% 6h 50% 6h 25% 12hMetronidazol 100% 6h 100% 6h 50% 6hSMZ + TMP 100% 12h 100% 18h 100% 24hTeicoplanina 100% 24h 100% 48h 100% 72hVancomicina 100% 12h 50% 1-4dias 50% 4-7dias
ANTIBIÓTICOS AJUSTE DAS DOSES DE ACORDO COM O CLEARANCE DE CREATININA (ml/min)> 50 10 - 50 < 1 0
Dose/Dia I* Dose/Dia I* Dose/Dia I*
* - Intervalo entre as dosesAutor: Dra. Elizane Wladika - Nefropediatria - Hospital Pequeno Príncipe
Antibióticos na Insuficiência Renal
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
AMINOGLOCOSÍDEOS EM REGIME DE DOSEÚNICA DIÁRIA
Estas são algumas das vantagens do uso dos Aminoglicosídeos em doseúnica diária:1. É um regime tão eficaz quanto o método tradicional de múltiplas doses;2. Pode diminuir, mas não eliminar, o risco de netroxicidade/otoxicidadeinduzida pela droga;3. É mais simples, mais econômico que o regime de doses múltiplas econsome menos tempo;4. Deve ser rigorosamente infundido num intervalo de 60 minutos nomicrofix;5. Não recomendamos seu uso nas seguintes situações:a) Asciteb) Choquec) Queimaduras severasd) Pancreatitee) Neutropênico febrilf) Endocardite por cocos gram-positivos
Exemplo de diluiçãoPaciente com 10 kg fará uso de Amicacina na dose de 15 mg/kg/dia 1vez ao dia. Lembramos que a concentração máxima final da droga deveser de 5 mg/ml logo: 10 kg x 15 mg = 150 mg/dose = 30 ml. Portantoprescreve-se: 5Amicacina 150 mg + 30 ml de Soro Fisiológico ou Soro Glicosado nomicrofix, EV à 30 mgt/min. O número de microgotas (mgt) é igual aovolume, portanto no caso: 30 ml = 30 mgt/min ou 30 ml/hora.Recomendamos sempre especificar na prescrição o volume de soropara diluição e o tempo de infusão, como acima descrito.
Aminoglocosídeos em Regime de Dose Única Diária
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
GUIA PARA PROFILAXIA DO TÉTANO NO MANEJO DE FERIMENTOS
HISTÓRIA DE
VACINAÇÃO PRÉVIA FERIMENTOS COM RISCO FERIMENTOS COM ALTO
COM TÉTANO MÍNIMO DE TÉTANO RISCO DE TÉTANOVacina SAT/IGHAT Outras condutas Vacina SAT/IGHAT Outras condutas
Limpeza e desin- Desinfecção,fecção, lavar com lavar com sorosoro fisiológico e fisiológico e
Incerta Sim* Não substâncias Sim*** Sim substânciasou menos oxidantes oxidantes oude 3 doses ou antissépticas e antissépticas
debridar o foco de e remover corposinfecção estranhos e
tecidosdesvitalizados.Debridar oferimentoe lavar com águaoxigenada.
3 doses ou mais,sendo a última dose Não Não - Não Não -há menos de 5 anos
3 ou mais doses,sendo a última dose Não Não - Sim Não**** -há mais de 5 anos (1 reforço)e menos de 10 anos
3 ou mais doses,sendo a última dose Sim Não - Sim Não**** -há 10 anos ou (1 reforço)mais anos
Fonte: Guia de Vig. Epid. 2006, M.S.
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
* Ferimentos superficiais, limpos, sem corpos estranhos ou tecidosdesvitalizados.
** Ferimentos profundos ou superficiais sujos, com corpos estranhos outecidos desvitalizados; queimaduras; feridas puntiformes ou por armasbrancas ou de fogo; mordeduras; politraumatismos e fraturas expostas.
*** Vacinas e aprazar as próximas doses, para complementar o esquemabásico. Esta vacinação visa proteger contra o risco de tétano po outrosferimentos futuros. Se o profissional que presta o atendimento suspeitaque os cuidados posteriores com o ferimento não serão adequados,deve considerar a indicação de imunização passiva por SAT e IGHAT,concomitantemente, devem ser aplicados em locais diferentes.
**** Para pacientes imunodeprimido, desnutrido grave ou idoso, alémdo reforço com a vacina está também indicado IGHAT ou SAT.
Observações:Observações:Observações:Observações:Observações:Tanto a vacina como a imunoglobulina podem ser aplicadas em até 3 diasdo ferimento. A imunoglobulina deve ser administrada para pacientescom SIDA e ferimentos suspeitos, independentemente do seu estadovacinal.
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
PENETRAÇÃO LIQUÓRICA DOS PRINCIPAIS ANTIMICROBIANOS
Nome Antibiótico Nível terapêutico % concentração liquórica/sérica++ +/ 0
Aciclovir (a) X -Aminoglicosídeo (a) X 10 a 20Ampicilina (a) X 35Anfotericina B (a) X 0Aztreonan (a) X 8 a 40Cefotaxima (a) X 6 a 27Cefoxitina (a) X 3 a 50Ceftazidima (a) X 20 a 40Ceftriaxona (a) X 4 a 16Ciprofloxacina (b) X 5 a 37Fluconazol (a) X > 70 a 80Ganciclovir (e) X -Imipenem – Cilastatina (c) X 10 a 40Meropenen (a) X 6 a 42Metronidazol (a) X 30 a 100Penicilina G (a) X 3 a 5Piperacilina (d) X 30Ticarcilina (d) X 40Trimetoprim (a) X 30 a 35Vancomicina X 7 a 30
Penetração Liquórica dos Principais Antimicrobianos
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
Observações:a) O percentual da concentração liquórica/sérica se refere as meningesinflamadas. Em geral para efeito bactericida adequado a concentraçãoliquórica deve ser, no mínimo, 10 vezes a CBM (ConcentraçãoBactericida Mínima);b) Concentrações inadequadas para pneumococo e experiência limitadaspara enterobactérias;c) Evitar em meningites pelo risco de convulsõesd) Concentrações liquóricas limítrofes para a maioria das enterobactériase inadequadas para Pseudomonas.e) Os níveis liquóricos, requeridos para a eficácia terapêutica, não sãoestabelecidos.
Terminologia Farmacodinâmica:MIC: Concentração inibitória mínimaTAM: Tempo acima do MICCBM: Concentração bactericida mínima
Penetração Liquórica dos Principais Antimicrobianos
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
TOXICIDADE DOS ANTIMICROBIANOS PARA O LACTENTE
- Classificação da Segurança Neonatal (conforme HEGG R. e cols., Usode fármacos na lactação, Revista Brasileira de Medicina, vol 45 (4), pág112-117, 1988):
I= fármacos não passam para o leite;II= fármacos passam para o leite, mas não parecem afetar o lactentequando utilizados em doses terapêuticas;III= fármacos passam para o leite numa quantidade suficiente paratoxicidade, quando administrados em doses terapêuticas.IV= fármacos cuja passagem para o leite é pouco conhecida.
Aminoglicosídeos:• Amicacina, estreptomicina, gentamicina.
Segurança Neonatal: IIIAminopenicilinas:• Amoxicilina, ampicilina.
Segurança Neonatal: IIAnfotericina B:• Segurança Neonatal: IIAntivirais:• Aciclovir, didanosina, estavudina, zalcitabina, zidovudina.Segurança Neonatal:• Aciclovir e zidovudina: II;• Estavudina, didanosina e zalcitabina: indefinida.
Toxicidade dos Antimicrobianos para o Lactente
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Carbapenens:• Meropenem, imipenem.
Segurança Neonatal: IICefalosporinas de 1ª geração:• Cefalotina, cefazolina, cefalexina, cefadroxil.
Segurança Neonatal: IICefalosporinas de 2ª geração:• Cefuroxina, cefaclor, cefoxitina, cefprozil.
Segurança Neonatal: IICefalosporinas de 3ª geração:• Ceftriaxona, cefotaxima, ceftazidima, cefixina, ceftamet pivoxil.
Segurança Neonatal: IICloranfenicol e Tianfenicol:
Segurança Neonatal: IIIDerivados 5 - Nitroimidazólicos:• Metronidazol, tinidazol.
Segurança Neonatal: IIIDerivados Imidazólicos:• Cetoconazol, fluconazol, itraconazol.
Segurança Neonatal: indefinidaGlicopeptídeos:• Teicoplanina e vancomicina.
Segurança Neonatal: indefinidaLincosamidas:• Clindamicina e lincomicina.
Segurança Neonatal: indefinida.
Toxicidade dos Antimicrobianos para o Lactente
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Macrolídeos:• Azitromicina, claritromicina, eritromicina, espiramicina, roxitromicina.
Segurança Neonatal: II (o estolato de eritromicina é contra indicadopor sua toxicidade materna).
Monobactâmicos:• Aztreonam
Segurança Neonatal: IINitrofurantoína:• Segurança Neonatal: IIOxacilina:• Segurança Neonatal: IIPenicilina G:• Segurança Neonatal: IIQuinolonas:• Ácido nalidíxico, ciprofloxacin, ofloxacin, norfloxacin, perfloxacin etc.
Segurança Neonatal: IIIRifampicina:• Segurança Neonatal: IISulfonamidas:• Segurança Neonatal: indefinida.Tetraciclinas:• Segurança Neonatal: IITrimetoprim:• Segurança Neonatal: IIITuberculostáticos:• Isoniazida, etambutol, etionamida, pirazinamida.
Segurança Neonatal: indefinida.
Toxicidade dos Antimicrobianos para o Lactente
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
A interação medicamentosa é um assunto em continuo progresso deconhecimento, visto que, a indústria farmacêutica sempre lança novosmedicamentos no mercado. Sendo assim, para manter o pleno domínioda terapêutica em sua área de atuação, deve o médico adquiririnformações sobre as novas drogas entre as quais as possíveisinterferências medicamentosas.A interação de drogas pode ser classificada em três tipos: interaçãofarmacêutica, interação farmacocinética e interação farmacodinâmica. Aprimeira resulta de interferências físico-químicas que afetam a estabilidadeda substância antes da sua introdução no organismo. Tal interação ocorrepor incompatibilidade entre o fármaco e o seu veículo de administraçãoou com outras drogas administradas em associação ou em resultado daatuação de fenômenos físicos sobre o medicamento a ser administrado.A interação farmacocinética consiste na interferência na absorção, difusão,metabolismo e/ou excreção de uma droga provocada por outraadministrada simultaneamente, disto podendo resultar modificações emsua eficácia. A interferência farmacodinâmica é aquela que resulta daação de duas drogas sobre o mesmo local.Estes tipos de interações de drogas podem ocorrer, igualmente, com osantimicrobianos e são apresentados a seguir e resumidos ao lado:
Interações Medicamentosas
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
Interação dos Antimicrobianos e Quimioterápicos entre si e outras substâncias ou condições de ph
Penicilinas e outros Aminoglicosídeos Sinergismo de ação contra germesbeta-lactâmicos sensíveisPenicilinas e outros Tetraciclinas Antagonismo em germes sensíveisbeta-lactâmicos CloranfenicolPenicilinas Probenecida Aumentam a concentração sérica
Fenilbutazona das penicilinas, por competir nasua ligação protéica e secreçãotubular
Penicilinas Ácido acetilsalicílico Aumenta a concentração séricadas penicilinas, por competir emsua ligação protéica
Penicilinas Solução glicosada contendo Inativaçãobicarbonato (pH alcalino 8)
Penicilinas Álcool Degradação das penicilinas, por açãoindutiva enzimática do álcool
Ampicilina Solução contendo succinato InativaçãoCarbenicilina de hidrocortisonaMeticilinaPenicilina G Procaína Retardam a absorção muscular da
Benzatina penicilinaPenicilina G potássica Solução contendo complexo Inativação
B e vitamina C e aminofilinaPenicilina V Neomicina Diminui a absorção da penicilina oral
Antimicrobiano ou Substância ou condição de pH EfeitoQuimioterápico ou outras que interfere em sua açãodrogas e substâncias
INTERAÇÃO DOS ANTIMICROBIANOS E QUIMIOTERÁPICOS ENTRE
SI E OUTRAS SUBSTÂNCIAS OU CONDIÇÕES DE ph
A – Interferência na Atividade do Antibiótico ou Quimioterápico
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
Cefalosporinas Probenecida Aumentam a concentração sérica dasFenilbutazona cefalosporinas, por competirem na
sua secreção tubularCefalosporinas Álcool Pode ocorrer intolerância ao álcool
(principalmente com cefalosporinada 3ª geração)
Cefalotina Aminoglicosídeos Aumentam nefrotoxicidadePolimixinasÁcido etacrínicoFurosemida
Cefalotina sódica Soluções de Ringer-lactato Inativaçãoe aminofilina
Cefaloridina Furosemida Aumentam a nefrotoxicidadeÁcido etacrínico
Aminoglicosideos Beta-lactâmicos Sinergismo contra germes sensíveisAminoglicosideos Polimixinas Aumentam a nefrotoxicidade
VancomicinasAminoglicosideos Ácido etacrínico Aumentam a ototoxicidadeAminoglicosideos cefalotina Aumentam a nefrotoxicidadeGentamicina Soluções contendo penicilina Inativação da gentamicina
G, carbenicilina ou ampicilinaVancomicina Aminoglicosídeos Aumentam a nefrotoxicidadePolimixinas Aminoglicosídeos Aumentam a nefrotoxicidade
CefalotinaCefaloridina
Antimicrobiano ou Substância ou condição de pH EfeitoQuimioterápico ou outras que interfere em sua açãodrogas e substâncias
Interação dos Antimicrobianos e Quimioterápicos entre si e outras substâncias ou condições de ph
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
Antimicrobiano ou Substância ou condição de pH EfeitoQuimioterápico ou outras que interfere em sua açãodrogas e substâncias
Anfotericina B Solução de cloreto de sódio Precipitaçãoa 0,9%
Anfotericina B Corticóides Aumentam a depleção de potássioCloranfenicol Soluções contendo complexo Inativação
B e vitamina C e aminofilinaEritromicina Teofilina Aumenta concentração destas drogas
Carbamazepina no sangueCiclosporinaWarfarina
Macrolídeos Derivados do ergot Risco de ergotismo e arritmias pelo aTerfenadina cúmulo tóxico da terfenadina
Macrolídeos Bromocriptina Intoxicação dopaminérgica, comaumento da ação antiparkinsoniana
Macrolídeos Anticoncepcionais orais Risco de icterícia e prurido, poraumento da ação estrogênica
Lincosamidas Macrolideos Antagonismo de ação contra germes(lincomicina e sensíveisclindamicina)Lincosamidas Bloqueadores Prolongamento do bloqueio
neuromusculares neuromuscularClindamicina Metronidazol Sinergismo contra anaeróbiosClindamicina Soluções contendo ampicilina Inativação da clindamicina
ou aminofilina ou barbitúricosou difenil-hidantoína ougluconato de sódio ou sulfatode magnésio
Interação dos Antimicrobianos e Quimioterápicos entre si e outras substâncias ou condições de ph
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
Antimicrobiano ou Substância ou condição de pH EfeitoQuimioterápico ou outras que interfere em sua açãodrogas e substâncias
Rifampicina Anticoagulantes orais Redução na ação destas drogas,Anti-diabéticos orais por indução de enzima microssomaisCiclosporinasMetadonaTeofilinaBarbitúricosCoricosteróidesDigitálicosQuinidinaVerapamilaPropanololRifampicina Anticoncepcionais orais Redução do efeito anticoncepcional,
com risco de gravidez indesejadaRifampicina Cetoconazol Diminuição da ação do cetoconazol,
por aumento de seu metabolismoGriseofulvina Fenobarbital Diminuição da atividade da
griseofulvina, talvez por diminuir suaabsorção intestinal
Griseofulvina Álcool Intolerância ao álcoolMetronidazol Warfarina Potencializa o anticoagulanteMetronidazol Álcool Intolerância ao álcoolSulfonamidas Fenilbutazona Aumentam a concentração sérica das
Probenecida sulfas, por competirem na suaÁcido acetilsalicílico ligação proteica
Interação dos Antimicrobianos e Quimioterápicos entre si e outras substâncias ou condições de ph
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
Sulfonamidas Mandelato de metenamina Aumentam a concentração sérica dasSulfinpirazona sulfas, por competirem na sua
secreção tubularSulfonamidas Álcool Intolerância ao álcoolIsoniazida Ácido aminosalicílico Aumenta a concentração sérica da
isoniazida, por competir em seumetabolismo hepático (inibiçãoenzimática)
Isoniazida Álcool Metabolização maior da isoniazida eintolerância ao álcool
Ácido aminosalicílico Ácido acetilsalicítico Intoxicação pelo ácidoaminossalicílico, por elevação de suaconcentração sérica, por competir naligação protéica
Cetoconazol Antiácidos orais Diminui absorçãoIsoniazidaCetoconazol Cimetidina e outros Diminui a absorção dos antifúngicosItraconazol inibidores H2
FluconazolCetoconazol Rifampicina Diminui nível sérico do cetoconazol,
por aumentar seu metabolismoCetoconazol Terfenadina Intoxicação pela terfenadina, com
risco de arritmiasCetoconazol Ciclosporina Aumenta toxicidade da ciclosporinaItraconazol Anticoagulantes cumarínicos e ação anticoagulanteFluconazol
Interação dos Antimicrobianos e Quimioterápicos entre si e outras substâncias ou condições de ph
Antimicrobiano ou Substância ou condição de pH EfeitoQuimioterápico ou outras que interfere em sua açãodrogas e substâncias
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
Cetoconazol Fenotoína Aumenta concetração plasmática dasAzteomizol drogas
Rifampicina Alimentos Aumenta a concentração sérica, porEritromicina facilitar a absorção das drogasAmpicilinaOxacilinaDicloxacilinaPenicilina VCefaclorLincomicinaDidanosinaGriseofulvina Alimentos Aumenta a concentração sérica, porCetoconazol facilitar a absorção das drogasItraconazolMebendazolNitrofurantoínaDapsonaQuinolonas Teofilina Aumento da concentração da
teofilina, com risco de intoxicaçãoQuinolonas Antiácidos orais com Redução na absorção da quinolona
cálcio e magnésioDidanosina (ddl) Quinolonas Diminui a absorção das quinolonas e
Tetraciclinas tetraciclinas, devido aos sais dealumínio e magnésio contidos naapresentação da ddl
Antimicrobiano ou Substância ou condição de pH EfeitoQuimioterápico ou outras que interfere em sua açãodrogas e substâncias
Interação dos Antimicrobianos e Quimioterápicos entre si e outras substâncias ou condições de ph
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Zidovudina (AZT) Paracetamol Aumenta o risco de neutropenia, porreduzir o metabolismo
Zidovudina Ganciclovir Toxicidade hematológica sinérgicaZidovudina Probenecida Aumenta a concentração e prolonga a
ação da AZT, por diminuir suaexcreção renal
Tolbutamida Sulfonamidas Hipoglicemia, por aumentarem aClorpropamida Cloranfenicol concentração sérica da tolbutamida,
por competirem na sua ligaçãoprotéica e secreção tubular oucompetir no metabolismo hepático
Clorpromida Tetracilinas Aumenta efeito hepatotóxicoDigitálicos Neomicina oral Diminui a absorção dos glicosideosVitamina B12 digitálicos e da vitamina B12
Digitálicos Anfotericina B Intoxicação digitálica porhipocalemia
Digitálicos Eritromicina Aumento da concentração sérica dedigoxina
Digitálicos Rifampicina Diminuição da concentração sérica dedigitálicos
Metotrexate Sulfonamidas Intoxicação pelo metotrexato, porTetraciclinas competirem na sua ligação protéica e
secreção tubular
Interação dos Antimicrobianos e Quimioterápicos entre si e outras substâncias ou condições de ph
Antimicrobiano ou Substância ou condição de pH EfeitoQuimioterápico ou outras que interfere em sua açãodrogas e substâncias
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Warfarina e outros Sulfonamidas Sangramento, por aumetarem aanticoagulantes orais Metronidazol concentração sérica dos
Eritromicina anticoagulantes, por comeptirem emCetoconazol sua ligação protéica ou noFluconazol metabolismo hepático
Warfarina Griseofulvina Diminuem a concentração sérica dosFenindiona Rifampicina anticoagulantes, por estimular seuHidroxicumarina metabolismo hepático (estimulação
enzimática), diminuindo o efeitoanticoagulante
Bilirrubina Sulfonamidas Risco de Kernicterus, poraumentarem a concentração séricadas bilirrubinas em recém-natos, porcompetirem na sua ligação protéica
Bilirrubina Novobiocina Icterícia do recém-nato, porCloranfenicol aumentarem a mesma concentraçãoSulfonamidas sérica da bilirrubina, por competirem
em seu metabolismo hepático(inibição enzimática)
Difenil-hidantoína Sulfonamidas Intoxicação pela difenil-hidantoína,Cloranfenicol por competirem em seu metabolismoCetoconazol hepático (inibição enzimática)IsoniazidaCiclosserinaÁcido aminossalicílico
Interação dos Antimicrobianos e Quimioterápicos entre si e outras substâncias ou condições de ph
Antimicrobiano ou Substância ou condição de pH EfeitoQuimioterápico ou outras que interfere em sua açãodrogas e substâncias
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Bis-hidroxicumarina Sulfonamidas Sangramento por aumentarem aconcentração sérica da cumarina, por
competirem em sua ligação proteica Bis-hidroxicumarina CloranfenicolSangramento, por aumentarem sua Cetoconazolconcentração sérica, por competirem Ácidoaminossalicílico em seu metabolismo hepáticoErgotamina e outros Macrolídeos Intoxicação pelos alcalóides do ergot,alcalóides do ergot por competir em seu metabolismo
hepático, com intensa vasoconstriçãoe risco de necrose de extremidades
Bromocriptina Macrolideos Aumento do nível da bromocriptina,com risco de discinesias
Ciclosporina A Macrolideos Inibição do metabolismo daCetoconazol ciclosporina, com risco de intoxicaçãoFluconazolItraconazol
Anestésicos gerais e Aminoglicosideos Prolongamento do efeito anestésicobloqueadores Polimixinas e do bloqueio neuromuscularneutromusculares LincosamidasAnticoncepcionais Rifampicina Diminuição do efeito anticonceptivo,orais Tetraciclinas por aumento do metabolismo
hepático
Interação dos Antimicrobianos e Quimioterápicos entre si e outras substâncias ou condições de ph
Antimicrobiano ou Substância ou condição de pH EfeitoQuimioterápico ou outras que interfere em sua açãodrogas e substâncias
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
Coricosteróides Rifampicina Diminuição do efeito das drogas, porQuinidina aumento do metabolismo hepáticoDifitálicosBarbituricosAminofilinaFluotano Isoniazida Risco de intoxicação hepática agudaHalotano Rifampicina graveÁlcool e Bebidas Isoniazida Intolerância pela terfenadina, comalccólicas Metronidazol risco de arritmias
CetoconazolGriseofulvinaSulfonamidasCloranfenicolCefalosporinas
Terfenadina Eritromicina e outros Intoxicação pela terfenadina, commacrolideos risco de arritmiasCetoconazol
Carbamazepina Eritromicina Aumento da concentração davarbamazepina
Teofilina Eritromicina Aumento da concentração daAminofilina Quinolonas teofilina e aálogosPropanolol e outros Rifampicina Diminuição do efeito bloqueadorbloqueadoresbeta-adrenérgicos
Interação dos Antimicrobianos e Quimioterápicos entre si e outras substâncias ou condições de ph
Antimicrobiano ou Substância ou condição de pH EfeitoQuimioterápico ou outras que interfere em sua açãodrogas e substâncias
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CONDUTA FRENTE A ACIDENTE COM MATERIAL BIOLÓGICO
• Devem ser tratados como emergência médica• Profilaxia para HIV e HVB devem ser iniciadas logo após o acidente:maior eficácia• Adotar as PPPPPrecauções Básicas ou Precauções Básicas ou Precauções Básicas ou Precauções Básicas ou Precauções Básicas ou Padrão:adrão:adrão:adrão:adrão: medidas de prevençãoque devem ser utilizadas para todos os pacientes na manipulação desangue, secreções e excreções e contato com pele não íntegra (videfigura)
Procedimentos recomendados pós-exposição:• Cuidados locais:
-Pele : lavagem exaustiva com água e sabão-Mucosas: lavagem exaustiva com solução fisiológica
• Medidas específicas contra HIV-Sorologia do paciente fonte(quando conhecido)-Avaliação crítica ( Manual Ministério da Saúde)
-Tipo do acidente-Tipo de material-Se uso de anti-retroviral o ideal é iniciar 1 a 2hsapós o acidente (em geral AZT + 3TC), durante 4semanas-Gravidade dependerá: volume de sangue equantidade de vírus (viremia)
• Imunização e/ou Imunoglobulina-Hepatite B : vacinação contra Hepatite B completa (3doses).Ideal testar soroconversão(efetiva qdo anti-HBs> ou= 10mU/ml , 6 meses após a 3ª dose da vacina)
Conduta frente a acidente com material biológico
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-Hepatite A : vacina efetiva como prevenção se realizada até96h após exposição.
• Acompanhamento sorológico: 0- 3 - 6 meses
Conduta frente a acidente com material biológico
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MRSA MRSA MRSA MRSA MRSA (((((Staphylococcus aureus meticil ina / Staphylococcus aureus meticil ina / Staphylococcus aureus meticil ina / Staphylococcus aureus meticil ina / Staphylococcus aureus meticil ina / oxacil inaoxacil inaoxacil inaoxacil inaoxacil inares is tente)res is tente)res is tente)res is tente)res is tente)• O MRSA hospitalar é mais comumente transmitido via mãos deprofissionais da saúde.• A higiene das mãos é considerada uma medida essencial para reduzira disseminação deste patógeno.• O paciente com isolamento de MRSA deverá permanecer emprecauções de contato.• Deve-se implementar um Programa de vigilância ativa para identificaçãode pacientes colonizados com MRSA, através da pesquisa de Swab denarina anterior ou orofaringe, de acordo com o programa de vigilânciada instituição.• No Hospital Pequeno Príncipe, essa vigilância ativa é realizada empacientes internados nas UTI's provenientes de outras instituições atravésda coleta de swab nasal.Bibliografia (7,8,10)
Ac ine tobac te rAc ine tobac te rAc ine tobac te rAc ine tobac te rAc ine tobac te r• Desenvolve resistência rapidamente a diferentes classes de antibióticos.
• Desde 2005 a publicação do programa Mystic em mais de 100 centrosem todo mundo, mostrou que as únicas drogas com atividade aceitávelcontra o Acinetobacter foram a tobramicina (92% de susceptibilidade) ecarbapenens (86 a 92% de susceptibilidade)
BACTÉRIAS MULTIRESISTENTES
(ORIENTAÇÕES DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO)
Bactérias multiresistentes
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
• Um relato de caso publicado em 1998 mostrou um aumento daresistência ao meropenem, durante o curso do tratamento, maior doque quando comparado ao imipenem. Sendo assim, sugerimos que sedê preferência para o uso do imipenem quando se isolar Acinetobacterspp.• Polimixina B é uma droga reemergente para o tratamento deAcinetobacter e outros organismos altamente resistentes. Não existemensaios clínicos randomizados atestando a eficácia da polimixina B, porser reservada para tratar organismos resistentes. A droga tem sido usadacom sucesso para tratamento de pneumonia, bacteremia e meningitepor Acinetobacter.• Tigeciclina tem atividade in vitro contra isolados de Acinetobacter,incluindo cepas resistentes a cabarpenens e polimixina. Teste desusceptibilidade a Tigeciclina deverá ser realizado se considerá-lo comoagente terapêutico.• Monoterapia com Rifampicina não é recomendado por desenvolverresistência rápida. Apesar disso, Rifampicina tem sido efetiva quandodado em combinação com polimixina B.• Controle de Infecção:1) Adesão à higiene das mãos é fundamental.2) Isolamento (precauções de contato) e coorte de pacientes colonizadose infectados até culturas negativas.3) Usar precaução de barreira de forma consistente.4) Limpeza apropriada das superfícies do ambiente.5) Equipamentos que estarão em contato com membrana mucosa oupele não íntegra (itens semi-crítico) deverão ser submetidos à desinfecçãode alto nível.Pseudomonas aeruginosaPseudomonas aeruginosaPseudomonas aeruginosaPseudomonas aeruginosaPseudomonas aeruginosa
Bactérias multiresistentes
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• Trata-se de um dos mais comuns bacilos gram-negativos aeróbicosconsiderados no diagnóstico diferencial de prováveis infecções por gram-negativos.• Princípios de tratamento:1) Atraso do tratamento se correlaciona com aumento de mortalidade.2) Todo cateter infectado deve ser removido e sempre que possível,abscessos e obstruções devem ser drenadas ou removidas.3) Associação de antimicrobianos está indicada em alguns pacientes dealto risco e em infecções severas (Pneumonia, meningites, bacteremiaem pacientes neutropênicos, quando sinais de choque séptico estãopresentes, quando não há resposta terapêutica com monoterapia em48h).4) Os antibióticos que podem ser usados com segurança para tratamentode Pseudomonas aeruginosa são: Penicilinas antipseudomonas cominibidores de beta-lactamase (ticarcilina + clavulanato e piperacilina +tazobactam), cefalosporinas de 3ª geração (cefatzidime), cefalosporinade 4ª geração (cefepime), monobactam (aztreonam), carbapenem(imipenem e meropenem), fluoroquinolona (ciprofloxacina).5) Os aminoglicosídeos (gentamicina, amicacina e tobramicina) sãofreqüentemente usados em associação com os beta-lactâmicos paratratamento de infecções graves, não sendo recomendados comomonoterapia, exceto para tratamento de infecção do trato urinário.6) Rifampicina pode ser utilizada em combinação com outrosantimicrobianos antipseudomonas nos casos de bacteremia refratária.Enterococos Resistente a VEnterococos Resistente a VEnterococos Resistente a VEnterococos Resistente a VEnterococos Resistente a Vancomicina (recomendações paraancomicina (recomendações paraancomicina (recomendações paraancomicina (recomendações paraancomicina (recomendações para
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o uso prudente de Vo uso prudente de Vo uso prudente de Vo uso prudente de Vo uso prudente de Vancomicina)ancomicina)ancomicina)ancomicina)ancomicina)O Enterococo resistente à vancomicina (ERV) é uma enterobactériaque vem trazendo sérios problemas em hospitais nos Estados Unidos.No Brasil, o primeiro caso de Enterococo resistente à vancomicina foidetectado em Curitiba em 1996. A partir de 1998, o ERV tornou-se um patógeno de importância relevanteem diversas instituições, sendo nas últimas décadas isolado com maiorfreqüência, principalmente em infecções sistêmicas graves. Estemicrorganismo já possui uma resistência intrínseca (natural) a algunsantimicrobianos como, por exemplo, as cefalosporinas e recentemente,vem adquirindo resistência aos glicopeptídeos (Vancomicina eTeicoplanina).A infecção por Enterococcus pode dar-se a partir da microbiota endógenae por transmissão cruzada (mãos dos profissionais e/ou equipamentoscontaminados).
Os pacientes com maiores riscos para infecção pelo ERV são: pacientesgraves em UTI, paciente em uso de imunossupressores, pacientessubmetidos a cirurgias abdominais ou cardio-torácica, sondagem vesicalou catéter central.
E S B LE S B LE S B LE S B LE S B LExtended Spectrum Beta - Lactamases (beta - lactamase de espectroestendido), são enzimas que conferem resistência a maioria dosantibióticos beta- lactâmicos, incluindo penicilinas, cefalosporinas emonobactâmico (aztreonam). Infecções com organismos produtores deESBL são associadas a desfechos graves. Uma consideração adicionaldeve ser feita pela dificuldade que se tem hoje de se identificar esses
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microrganismos na rotina laboratorial. Com isso, acredita-se que suaprevalência seja subestimada. Para esses casos, os antimicrobianos deescolha são os Carbapenêmicos (Inipenem ou Meropenem). Outrasalternativas de tratamento como Ciprofloxacina e Aminoglicosídeos, sódevem ser utilizadas com base no antibiograma.
Bactérias do grupo “CESP”Bactérias do grupo “CESP”Bactérias do grupo “CESP”Bactérias do grupo “CESP”Bactérias do grupo “CESP”(mecanismo de resistência Amp C)(mecanismo de resistência Amp C)(mecanismo de resistência Amp C)(mecanismo de resistência Amp C)(mecanismo de resistência Amp C)São bactérias que fazem parte do grupo dos gram-negativos entéricosque possuem o gen conhecido como Amp C. Trata-se de um gen quepermanece reprimido em algumas bactérias, e após o uso de algunsantimicrobianos , esse gen é desrepremido e inicia-se uma produçãointensa de beta-lactamase propiciando assim, falha terapêutica com ouso de alguns antimicrobianos, durante o tratamento. Até o momento,os mais reconhecidos na indução desse fenômeno, têm sido ascefalosporinas, em especial as de 3ª geração. E as bactériasreconhecidamente possuidoras desse gen são: CCCCCitrobacter spp,EEEEEnterobacter spp, SSSSSerratia spp, PPPPProteus indol positivo e ainda aMarganella Morganii. Sendo assim, diante de pacientes infectados comessas bactérias, deve-se evitar o tratamento com cefalosporinas de 3ªgeração, mesmo que sensíveis no antibiograma e iniciar com cefalosporinade 4ª geração ou piperacilina-tazobactam, antimicrobianos menosindutores desse fenômeno.
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Antivirais
ANTIVIRAIS
Aciclovir VO 0,2 0,2 a 0,8 4 4Zoovirax IV 25 a 50 5 a 12/dia 8 8Ganciclovir IV 10 10 12 12CymeveneValaciclovir VO - 500 8 a 12 8 a 12ValtrexFamciclovir VO - 125 a 750 8 a 12 8 a 12Vidarabina IV 10 a 15 10 a 15 12 12Foscarnet IV - 60 8 8FoscavirCidofovir IV - 5 1x/sem 1x/semAmantadina VO 5 200mg/dia 12 a 24Mantidan idosos
10mg/diaRimantadina VO 5 200mg/dia 12 a 24 -
idosos100mg/dia
Oseltamivir VO 150mg/dia 12 -TamifluZanamivir inalatório 200mg/dia 12 -Relenza
NOME VIA DE POSOLOGIA INTERVALO
ADM CRIANÇA ADULTO (H)
(MG/KG/DIA) (G) > 8 0
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Aciclovir 4 4 24 Sim Repetir doseZoovirax 8 12 a 24 24 - -
2,5 a 6Ganciclovir 12 24 24 Sim 1,25mg/kgCymevene 2,5g 2,5g 1,25g 24h
Valaciclovir 8 a 12 12 a 24 24 Sim 0,5 a 1gValtrexFamciclovir 8 a 12 12 a 24 24 a 48 - -Vidarabina 12 12h 10mg/kg/12h Sim Repetir doseFoscarnet 8 - - - -FoscavirCidofovir 1x/sem Não usar Não usar - -Amantadina 100 a 150 0,1 a 0,2g 0,1 a 0,2gMantidan mg/dia 2 a 3 x/sem g/semRimantadina - - 0,1 g/sem - -Oseltamivir - 75mg/dia Evitar - -TamifluZanamivir - - - - -Relenza
NOME AJUSTE DE DOSE NA IR REMOÇÃO SUPLEMENTAR
(H) PÓS - HD PÓS - HD
80 A 50 50 A 10 < 1 0
ANTIVIRAIS
Antivirais
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Antiparasitários
ANTIPARASITÁRIOS
ALBENDAZOLDose:2 anos até adultos:400mg em dose única.
CAMBENDAZOLDose:5mg/kg(dose única após o jantar)2-6 anos:10ml da suspenção7-12 anos:1 ½ compr ou 20 ml da susp>12 anos:2 comprimido
CLEFAMIDACrianças:40mg/Kg/dia dividido em 3 doses por 10 dias.Adultos:500 mg/dose x 3 /10dias .
CLOROSALICILAMIDAAbaixo de 2 anos :500mgEntre 2 a 8 anos:1000mgAcima de 8 anos:2000mg
ETOFAMIDA< 40kg :25mg/kg/dia dividido em 5 ou 100mg por dose x 5por 5 dias. > 40kg :200mg/dose x 5 por 5 dias.
FURAZOLIDONA5 a 8mg/kg/dia dividido 2-4 por 7 dias.Menores de 6 anos :50mg x 2.De 7 a 12 anos :100mg x 2.Acima de 12 anos e adultos:200mg x 2.
IVERMECTINADose oral única:150 a 400 mcg/kg.
LEVAMISOLVO em dose única:Menores de 2 anos :20-40mg
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Entre 2 a 8 anos:40-80mgAcima de 8 anos:80-150mg
MEBENDAZOLCrianças e adultos:100 mg duas vezes por dia por 3 diasNa Teníase usar dose dobrada:200 mg duas vezes por diapor 3 dias.
METRONIDAZOLAmebíase:35-50 mg/kg/dia dividido 2-3(5-10 dias) Adultos:250mg x 3 por 10 dias repetir após 20 dias.Giardíase: 15-20 mg/kg/dia dividido 2-3 ( 7 a 10 dias).Adultos:250mg x 3 por 5 dias .Repetir após 20 dias.Tricomoníase:2 gramas em dose única ou 250mg x 3 por 5dias .Ingerir junto com alimentos.
NIMORAZOLCrianças:15-20 mg/kg/dia dividido 2-3 por 5 a 7 dias.Adultos:Giardíase:500mg /dose x 2 p/2 dias . Amebíase, Tricomoníasee vaginite: Dose única de 2 gramas à noite ou 1 grama à noitee 1 grama pela manhã .
OXAMINIQUINECrianças até 30 kg:20 mg/kg em dose única ou 2 tomadascom 3 horas de intervalo, após a refeição. Acima de 30 kg eadultos: 15 mg/kg em dose única .Dose máxima :1250 mg.
PIPERAZINACrianças :50-75 mg/kg/dia dividido 1-2Adultos:3,5 g em dose única diária.
PIRVÍNIODose única em jejum :10mg/kg . Máximo:700mg.
Antiparasitários
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
PIRANTELPara crianças e adultos mesma dose:Ascaridíase e oxiuríase:10 mg /kg (Máximo 1 g)Ancilostomídeos:20mg/kg/dia por 3 dias.
PRAZIQUATELEsquistossomose:20mg/kg x 2-3 com intervalo de 4 horasentre as doses.Teníase:10-15 mg/kg(dose única)2 a 6 anos:150mg6 a 12 anos:300mg12 anos e adultos:600mgHimenolepíase:25 mg/kg(dose única)2 a 6 anos:300mg6 a 12 anos:600mg12 anos e adultos:900mgCisticercose cutânea:30 mg/kg/dia dividido 3Neurocisticercose: 50mg/kg/dia dividido 3 por 7 dias na cutâneae 15-21 dias na neurológica(associar dexametasona).
SECNIDAZOLCrianças:30mg/kg/dia(máximo de 2 gramas) em dose única.Adultos:Dose única de 2 gramas à noite.Amebíase hepática: Crianças: 30mg/kg/dia dividido 3 (5 a 7dias)Adultos:1500 mg/dia dividido 3(5 a 7 dias).
TECLOSANA<40kg: 7,5 mg/kg/dia dividido 3 por 5 dias1 a 3 anos:20mg/dose x 3.4 a 7 anos:40mg/dose x 3.8 a 12 anos :50mg/dose x 3.
Antiparasitários
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Acima de 40 Kg e adultos:100mg/dose x 3 por 5 dias(ou500mg cada 12 hs por 3 doses).
TETRAMISOLVO em dose única:Menores de 2 anos:40mgEntre 2 a 8 anos:80mgAcima de 8 anos:150mgRepetir após 3 semanas.
TIABENDAZOLCrianças e adultos: 50 mg/kg/dia dividido 1 ou 2 doses durante3 dias, após as refeições. Dose máxima diária :3000mg.Estrongiloidíase disseminada:500mg/dia por 25 a 30 dias.Larva migrans: usar a pomada sobre o local duas vezes ao diapor 5 dias.
TINIDAZOL50mg/kg em dose única diária (máximo de 3 g)Amebíase: 25 a 45 mg/kg em dose única diária (máximo de3g) por 2 dias.Giardíase:50 a 60mg/kg/dia dividindo 2 doses por 5 dias.
Antiparasitários
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
ANFOTERICINA BCrianças: dose inicial 0,25 a 0,50 mg/kg/dia em infusão lenta(2a 6 hs)aumentar progressivamente(0,25 mg/kg cada dia) até1,0 mg/kg/dia. Na manutenção pode-se usar doses dobradasem dias alternados (máximo de 1,5mg/kg cada dose).Dose total acumulada :20-30 mg/kg ou 1 a 3 gramas em 6 a12 semanas.Calazar resistente:30-50 mg/kgBlastomicose disseminada ou resistente a sulfas:0,25 a 1,0mg/kg/dia.Dose acumulada =30mg/kg.Micoses sistêmicas muito graves em imunodeprimidos :iniciarcom 1 mg/kg/dia. Doses de até 7 mg/kg/dia. Doses de atémg/kg/dia já foram usadas(risco é grande).
ANFOTERICINACrianças e adultos: Lipossomal:3-5 mg/kg/dia 1 vez ao dia.Infundir em um mínimo de duas horas. Diluir em SG para0,2 a 0,5mg/ml.Complexo Lipídico:2,5-5 mg/kg/dia.Infundir em um mínimo de duas horas. Diluir em SG para1mg/ml.Calazar resistente: 4mg/kg/dose (Ambisome) emdoses com intervalos de 3 dias . Ou com Amphocil na dosede 20 mg/kg/dia por 7 dias apenas (só para maiores de 5anos). Agitar o frasco suavemente até desaparecer todo osedimento do fundo.
ANTIFÚNGICOS SISTÊMICOS
Antifúngicos sistêmicos
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CETOCONAZOLCrianças > 2 anos:3-6 mg/kg/dia 1 vez ao dia:< 20kg:50mg/dose x 120-40kg:100mg/dose x 1>40kg:200mg/dose x 1Adultos: 200mg 1 vez ao dia.Em casos mais graves usar400mg/dia. Não usar por mais de 4 semanas.Blastomicose:3 a 15 mg/kg.
FLUCITOSINA (não mais disponível no Brasil)Recém-nascidos:50-100mg/kg/dia divididos 1-2Crianças e adultos:50 a 150 mg/kg/dia divididos 4 doses.Ajustar dose na insuficiência renal:CI:<10: intervalo de 6p/ 24 horasCI:10-50: intervalo de 6 p/ 12 horas.
FLUCONAZOLDose EV é a mesma usada por via oral. Usar dose dobradano primeiro dia.Candidíase orofaríngea e esofágica:3 mg/kg/dia divididos por14 e 21 dias respectivamente.Adultos :100 a 400mg/dia (14 e 21 dias respectivamente).Meningite criptocócica: 6 a 12 mg/kg/dia até 12 semanasdepois da normalização do liquor.Máximo:150 mg/dia.Crianças e recém-nascidos > de 14 dias: 6 a 12mg/kg/diapor 28 dias.Máximo:150mg/diaPrematuros < 29 semanas de idade gestacional:5 a 6 mg/kg/dose a cada 48-72 hs.
Antifúngicos sistêmicos
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ANTIMICROBIANOS - GUIA PEDIÁTRICO
Prematuros 30-36 semanas de idade gestacional:3 a 6 mg/kg/dose a cada 48 hs.Adultos :200 a 400mg/dia por 28 dias.Blastomicose:2 a 7 mg/kgCandidíase vaginal:150mg dose única.Por via venosa a infusão deve ser feita ao longo de 2 horas.Máximo: concentração de 2mg/ml e velocidade de 200mg/hora. Ajustar dose na insuficiência renal :CI:20-50: usar metade da dose.CI:10-20: usar um quarto da dose.Hemodiálise: nova dose após diálise.
GRISEOFULVINACrianças :10-30 mg/kg/dia divididos 1-4 .de 15-25kg:125 a 250mg/dia.25 kg:250-500 mg/diaApós as refeições por 4 a 6 semanas para tineas capitis ouungueum, 2 a 4 semanas para tinea capitis e 4 a 8 semanaspara tinea pedis.Adultos :500mg/dia para tinea corporis e cruris e 750 a1000mg/dia para onicomicoses e tinea pedis.Dose máxima:1000mg/dia.
ITRACONAZOLCrianças :3 a 5mg/kg/dia divididos 1Profilaxia de Aspergilus na doença granulomatosa crônica:5 a10mg/kg/dia.Profilaxia na AIDS:2-5 mg/kg/diaBlastomicose:3 a 6 mg/kg/diaAdolesc(20-40kg):50-100mg/dia x 1
Antifúngicos sistêmicos
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Adultos :100 a 200 mg/dia divididos 1 ou 2.Micoses sistêmicas:100-200mg/diaCandidíase oral:100mg/dia /15 diasCandidíase vaginal:200mg 2x/dia/2diasPtiríase versicolor:200mg/dia p/ 5 dias.Tineas corporis , cruris , pedis:100mg/dia por 15 dias.Tinea ungeum:5mg/kg/dia 1 vez ao dia por 2 meses paramãos ou 3 meses para pés.
MICONAZOLEV:Crianças ano:20-40mg/kg/dia divididos 2-3 doses.
NISTATINACandidíase oral:Prematuros:100.000 Ux4Lactantes:200.000 Ux4Crianças:400.000 Ux4 metade em cada canto da bocaCandidíase intestinal:usar dose dobrada ou triplicada.
TERBINAFINAEvitar em crianças pequenas.Crianças de 12 a 18 kg:62,5mg/dia x 1Crianças de (18 a 25 kg):125mg/dia x 1Adolescentes e adultos:250mg/diaTempo de tratamento :6 semanas para onimicose de mãos e3 meses para pés.
Antifúngicos sistêmicos
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Referências
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ANOTAÇÕES
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