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APLICAÇÃO DAS FERRAMENTAS DA

GESTÃO DA QUALIDADE: UM ESTUDO

DE CASO APLICADO EM UM

LABORATÓRIO UNIVERSITÁRIO DE

MICROBIOLOGIA

ADRIANO MATOS DE OLIVEIRA (UFCG )

[email protected]

Ana Carla da Fonseca Ferreira (UFCG )

[email protected]

Lucas Rodolfo Inacio da SIlva (UFRGS )

[email protected]

Jessica Moreira Batista da Silva (UFCG )

[email protected]

Elielson Rafael Barros (UFCG )

[email protected]

A Qualidade é fundamental para o desenvolvimento de modelos

gerenciais comprometidos com a eficiência e eficácia organizacional.

Para isso, empresas e organizações como um todo, têm buscado

desenvolver programas de qualidade. No ambiente unniversitário, em

particular, no âmbito de conhecimento prático (laboratórios), se faz

necessário a utilização de ferramentas da Qualidade como forma de

preservação de ensino e pesquisa com excelência. Este estudo justifica-

se pela necessidade de implementação de uma gestão eficiente que

venha a corroborar para diferenciação e agregação de valor às

atividades desenvolvidas no Laboratório de Microbiologia Geral da

Universidade Federal de Campina Grande, Campus Sumé, Paraíba.

Diante disso, objetivou-se a aplicação de sete ferramentas da

qualidade no laboratório anteriormente citado, e análise qualitativa

das melhorias alcançadas após implantação. Foi utilizada metodologia

de pesquisa qualitativa por meio de observações, entrevistas e visitas,

que serviu de base para aplicação do método PDCA, através de

ferramentas como Folha de verificação, Gráfico de Pareto,

Brainstorming, Diagrama de Ishikawa, Fluxograma e Plano de Ação

(5W2H). A aplicação dessas ferramentas trouxe um resultado imediato

de organização do setor, gestão visual, controle dos materiais, prazos

de validade e correções de problemas indesejáveis com experimentos

avaliada através da redução do número de ensaios contaminados.

Palavras-chave: Ferramentas da qualidade, gestão da qualidade,

organização

XXXVII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO “A Engenharia de Produção e as novas tecnologias produtivas: indústria 4.0, manufatura aditiva e outras abordagens

avançadas de produção” Joinville, SC, Brasil, 10 a 13 de outubro de 2017.

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1. Introdução

Qualidade é um conceito espontâneo e intrínseco a qualquer situação de uso de algo tangível,

a relacionamentos envolvidos na prestação de um serviço ou a percepções associadas a

produtos de natureza intelectual, artística, emocional e vivencial (Isnardetal, 2010).

Como conceito, conhece-se a qualidade há milênios. No entanto, só recentemente ela surgiu

como função de gerência. Originalmente, tal função era relativa e voltada para inspeção; hoje,

as atividades relacionadas com a qualidade se ampliaram e são consideradas essenciais para o

sucesso estratégico (Garvin, 2002).

Neste contexto de ampliação da abrangência de qualidade nas atividades organizacionais,

também percebidas em responsabilidades que se agregaram à área, como qualidade ambiental

e qualidade de vida, ética e valores, hoje imprescindíveis e objeto de regulamentações

nacionais e internacionais, bem como de diversas normas, como a série de normas ISO

(International Organization for Standardization) que oferece um modelo padrão para

implantação do sistema de gestão de qualidade, sendo no Brasil compostas pela sigla NBR.

Além disso, pode-se mencionar as normas de segurança, essenciais para o desenvolvimento

de certas atividades, especialmente as realizadas nos Laboratórios de Pesquisa, Ensino e

Extensão das Universidades Federais do país.

Desta maneira, esses laboratórios são confrontados com a necessidade de se implantar um

sistema de gestão de qualidade e, concomitantemente, preservar suas funções de ensino e

pesquisa com excelência acadêmica. Entretanto, considerando a limitação de recursos e a

diversidade das atividades desenvolvidas, essa conciliação não é simples e exige um sistema

da qualidade flexível, cujos procedimentos devem assegurar a qualidade dos trabalhos

realizados e a acessibilidade ao conhecimento desenvolvido (Gomes et al., 2000).

O presente trabalho teve por objetivo aplicar sete ferramentas da qualidade em um laboratório

de pesquisa e ensino, analisando qualitativamente as melhorias alcançadas após sua

implantação.

2. Referencial Teórico

2.1 PDCA

Para que exista a metodologia PDCA, deve haver a definição de uma meta a ser atingida.

Segundo Campos (1996), o PDCA é um caminho para se atingirem as metas pelo método de

gerenciamento de processos e/ou sistemas.

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As letras que compõe o nome do método, PDCA, em seu idioma de origem Plan, Do, Check,

Action, significam planejar, executar, verificar, atuar. São passos que foram inicialmente

concebidos por Shewhart e posteriormente popularizados por Deming.

De acordo com Isnardet al., (2010), o desdobramento do PDCA para análise de problemas

envolve os seguintes passos:

1 – Identificação do Problema: Selecionar o problema a ser solucionado;

2 – Observação: Levantar histórico e frequência para entender o problema;

3 – Análise: Identificar as causas mais prováveis do problema;

4 – Plano de Ação

5 – Ação: Divulgar o plano, executando e acompanhando a ação e registrar os dados.

6 – Verificação: Comparar resultados com metas alcançadas e julgar necessidade de

realizar novamente algum passo anterior;

7 – Padronização: Elaborar um padrão;

8 – Conclusão: Registrar avanços e discutir visando melhoria futura.

2.2 Brainstorming

O processo de Brainstorming consiste na exposição de ideias, livre de críticas, por um grupo

de indivíduos num espaço curto de tempo com o propósito de detalhar estas ideias com um

certo enfoque (ISNARD, et al., 2010).

2.3 Folha de Verificação

A folha de verificação é um formato usado para coletar dados de forma organizada. Tem

como finalidade coletar dados para validar um problema, uma causa ou para verificar o

progresso durante a implementação de uma solução.

Folhas de verificação podem vir em diferentes formas e tamanhos e os membros do círculo

(indivíduos) devem ser capazes de projetá-los para atender às suas necessidades

(FEIGENBAUM, 1983).

2.4 Gráfico de Pareto

Um gráfico de Pareto é uma forma gráfica de barras com elementos colocados em ordem

decrescente para identificação dos fatores contribuintes para um problema. Um gráfico de

Pareto nos mostra que pontos defeituosos devemos priorizar para resolvê-los, afim de otimizar

o processo. Este tipo de diagrama foi batizado pelo Dr. Joseph M. Juran, devido à sua

semelhança com o trabalho realizado na Pareto VilfridoCentury. Este tipo de diagrama é uma

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das ferramentas mais utilizadas no contexto de Estatísticas de Controle de Qualidade (KUME,

1985).

2.5 Diagrama de Ishikawa

O diagrama causa-efeito de Ishikawa, nomeado em reconhecimento de Kaouru Ishikawa,

engenheiro japonês que o introduziu e popularizou com sucesso na análise de problemas em

1943, na Universidade de Tóquio durante uma de suas sessões de treinamento para

engenheiros de uma empresa metalúrgica, explicando que vários fatores relacionados podem

ser agrupados. Esta ferramenta é também conhecida sob os nomes de cadeia de causa-

consequência ou "espinha de peixe". O diagrama de Ishikawa é um método gráfico usado para

fazer um diagnóstico de possíveis causas de determinados efeitos, que podem ser controladas

(KANJI e ASHER, 1993).

Figura 1. Modelo esquemático do Diagrama de Ishikawa

Fonte: Portal do Administrador (2010)

2.6 Fluxograma

Para Oliveira (2009), fluxograma é uma técnica de representação gráfica que se utiliza de

símbolos previamente convencionados, permitindo a descrição clara e precisa do fluxo ou

sequência de um processo, bem como sua análise e redesenho.

Os aspectos principais de um fluxograma, segundo Oliveira (2002) são os seguintes: (i)

Padronizar a representação dos métodos e os procedimentos administrativos; (ii) Maior

rapidez na descrição dos métodos administrativos; (iii) Facilitar a leitura e o entendimento;

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(iv) Facilitar a localização e a identificação dos aspectos mais importantes; (v) Maior

flexibilidade; (vi) Melhor grau de análise.

Quadro 1. Simbologia de fluxogramas utilizados para processos industriais

Fonte: Peinado e Graemi (2007)

Símbolo Processo Descrição

Início/Final Identifica os pontos de início ou conclusão de

um processo.

Operação Ocorre quando se modifica intencionalmente um

objeto em qualquer de suas características físicas

ou químicas.

Transporte Ocorre quando um objeto ou matéria-prima é

transferido de um lugar para outro.

Espera Ocorre quando o material é deixado em posição

estática, aguardando processamento.

Inspeção Ocorre quando um objeto ou matéria-prima é

examinado para sua identificação, quantidade ou

condição de qualidade.

Armazenagem Objeto ou matéria-prima é armazenada em área

específica na forma de estoque.

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2.7 Plano de ação

Segundo Vergara (2006), o plano de ação 5W2H é utilizado principalmente no mapeamento e

padronização de processos, na elaboração de planos de ação e no estabelecimento de

procedimentos associados e indicadores. É de cunho basicamente gerencial e busca o fácil

entendimento através de definição de responsabilidade, métodos, prazos, objetivos e recursos

associados. O 5W2H, conforme mostrado abaixo, representa as iniciais das palavras em

inglês, Why (porquê), What (o que), Where (aonde), When (quando), Who (quem), How

(como) e Howmuch (quanto custa). A ferramenta 5W2H foi desenvolvida para ajudar na

utilização do ciclo PDCA, principalmente na fase de planejamento, que é de extrema

importância.

Figura 2. Ferramenta 5W2H utilizada como Plano de Ação

Fonte: Campos (2004)

3. Materiais e Métodos

3.1 Metodologia de Pesquisa

A pesquisa realizada neste trabalho trata-se de um estudo de caso seguido da aplicação de sete

ferramentas da qualidade e posterior observação das melhorias alcançadas por tal

implantação. O estudo de caso foi aplicado diretamente à professora responsável pelo

Laboratório de Microbiologia da Universidade Federal de Campina Grande, com Campus em

Sumé-PB. O método utilizado para a realização deste estudofoi a pesquisa qualitativa, que

segundo Andrade (1993), visa analisar e correlacionar os fatos por meio de observação e

registros, baseando-se na documentação indireta, ou seja, nas técnicas de observação, nas

entrevistas e visitas ao local.

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O referente trabalho ocorreu em meados do mês de setembro, com duração de 1 (uma)

semana. De forma preliminar, realizou-se um levantamento teórico com o objetivo de melhor

entendimento dos conceitos relacionados com as ferramentas da qualidade. Em seguida,

buscou-se realizar o estudo de caso no intuito de extrair o máximo de informações possíveis

sobre as principais problemáticas do referido laboratório. A partir deste, juntamente com a

aplicação do Brainstorming, foi possível identificar o principal problema existente no local de

estudo, com posterior aplicação de medida corretiva, iniciada pela implementação de um dos

métodos de qualidade mais empregados, o ciclo PDCA.

Para aplicação do PDCA, a coleta de dados foi realizada através do uso de folhas de

verificação, seguido da construção do gráfico de Pareto, com o intuito de se determinar as

frequências de ocorrência das causas do problema já identificado, por meio do Brainstorming.

Posteriormente, foi aplicado o Diagrama de Ishikawa, agrupando as causas por categoria e

associando-as com a ocorrência do problema.

Com relação aos trabalhos realizados em laboratório, o processo de repicagem de fungos ou

outros microrganismos é o que está mais sujeito a ocorrência de contaminação. Dessa forma,

determinou-se o fluxograma do referido, detalhando-se as etapas imprescindíveis para o

mesmo, de forma a facilitar a visualização do processo como um todo e consequentemente as

etapas mais susceptíveis a contaminação. Para finalização do Ciclo PDCA, foi proposto o

Plano de Ação 5W2H, como medida corretiva.

4. Resultados e Discussões

4.1 Brainstorming

Por meio da aplicação do estudo de caso, seguido da exposição de ideias por diferentes

pessoas envolvidas no uso do Laboratório de Microbiologia, foi possível identificar

“Contaminação dos experimentos” como principal problema do referido laboratório.

4.2 Folha de Verificação

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Quadro 2. Folha de verificação para frequência de ocorrência das possíveis causas da contaminação dos

Experimentos no Laboratório de Microbiologia Fonte: Ferreira (2017)

4.3 Gráfico de Pareto

Figura 3. Gráfico de Pareto associado as frequências absoluta e acumulada das possíveis causas de contaminação

dos experimentos

Fonte: Ferreira (2017)

17,5

35

52,5

7075

92,597,5 100

0

20

40

60

80

100

120

0

1

2

3

4

5

6

7

8

Freq

uên

cia

Acu

mu

lad

a (%

)

Freq

uên

cia

Ab

solu

ta

C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8

Gráfico de Pareto

Categoria das Reclamações Semana: Setembro Total

7

7

7

7

2

7

2

1

1. Falta de água de qualidade

2. Falta de técnico de laboratório

3. Limpeza não realizada das vidrarias

4. Falta de armários

5. Falta de reagentes

6. Desorganização

7. Descarte inadequado do material

8. Rotatividade excessiva de pessoas

Total40

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4.4 Diagrama de Ishikawa

Figura 4. Diagrama de Ishikawa para contaminação dos experimentos no laboratório

Fonte: Ferreira, 2017

4.5 Fluxograma do Processo de Repicagem

Figura 5. Fluxograma do processo de repicagem de fungo comumente realizado no laboratório de microbiologia

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Fonte: Ferreira, 2017

4.6 Plano de Ação (5W2H) Quadro 3. Plano de Ação proposto como medida corretiva do problema identificado

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O que

(What)

Quem

(Who)

Quando

(When)

Onde

(Where)

Por que

(Why)

Como

(How)

Custos

(Howmuch

)

Pré-

tratamento da

água

Adriano

(Técnico)

Segundas

(Semanalm

ente)

Lab.

Biologia

Falta de água

de qualidade

Através da

redução da

dureza da

água

A definir,

dependend

o do

método de

tratamento

Contratação

de novos

técnicos

Daniel

Medeiros

05 de

outubro

Setor

Administr

ativo

Controle na

execução das

atividades

laboratoriais

Por meio de

processos de

licitação para

formalização

do contrato

A definir

Aquisição de

novos

armários e

reagentes

Daniel

Medeiros

05 de

outubro

Setor

Administr

ativo

Falta de

organização e

limitação na

realização de

experimentos

Através de

licitações

para

aquisição

destes

materiais

A definir

Fonte: Ferreira, 2017

5. Conclusões

No decorrer da execução deste trabalho, concluiu-se que a iniciativa de aplicação das

ferramentas da qualidade em um laboratório de pesquisa e ensino pode encontrar dificuldades

devido a possíveis mudanças de cultura e resistência dos funcionários, especialmente os

técnicos de laboratórios.

O plano de ação ou 5W2H foi a ferramenta utilizada como medida corretiva para as causas

relacionadas com problema identificado, nos quais as melhorias alcançadas por esta

implementação foram visivelmente significativas, já que esta contribuiu para a organização,

facilidade e melhor desempenho das atividades do laboratório, avaliadas através da redução

do número de experimentos com contaminação.

6. Referências Bibliográficas

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