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    APOSTILA DE HOMILTICA 1.Introduo A pregao um milagre duplo. O primeiro milagre Deus usar um homem imperfeito, pecador e cheio de defeitos para transmitir Sua perfeita e infalvel Palavra. Trata-se de um Ser perfeito usando um ser imperfeito como seu porta-voz. S um milagre pode tornar isso possvel. O segundo milagre Deus fazer com que os ouvintes aceitem o porta-voz imperfeito, escutem a mensagem por intermdio do pecador e, finalmente, sejam

    transformados por essa mensagem. Esse o grande milagre da pregao.

    As tcnicas so indispensveis para uma boa pregao. Embora todas as tcnicas ajudem o pregador, porm, no fazem dele um pregador. Par ser um bom pregador preciso ter a tcnica e algo mais. Esse algo mais o milagre do Esprito Santo. O pregador deve orar, meditar e se colocar inteiramente nas mos de Deus, para ento, depois disto, pregar.

    A leitura uma parte importante do sermo. Ela deve ser bem feita, observando as pontuaes estabelecidas, com suas pausas e mudana de personagem. O pregador precisa manter o contato com o pblico atravs do olhar, se fazendo prximo dos ouvintes.

    2. DEFINIO DOS TERMOS O termo Homiltica derivado do Grego "HOMILOS" o que significa, multido assemblia do povo, derivando assim outro termo, "HOMILIA" ou pequeno discurso do verbo "OMILEU" conversar. O termo Grego "HOMILIA" significa um discurso com a finalidade de Convencer e agradar. Portanto, Homiltica significa "A arte de pregar". Vejamos algumas definies que envolve essa matria: Discurso - Conjunto de frases ordenada faladas em pblico. Homiltica :

    a cincia ou a arte de elaborar e expor o sermo.

    " a arte de pregar sermes", "a cincia da pregao", "arte de fala religiosa". Oratria - Arte de falar ao pblico. Pregao :

    Ato de pregar, sermo, ato de anunciar uma notcia.

    " a comunicao da verdade por um homem a outros homens."

    " a comunicao verbal da verdade divina com o propsito de persuadir." Retrica - Conjunto de regras relativas a eloquncia; arte de falar bem. Sermo - Discurso cristo falado no plpito.

    Objetivo da homiltica Ajudar na confeco de sermes para uma pregao mais eficiente. Isto porque beneficia o pregador (torna mais fcil a pregao do sermo) e beneficia o auditrio (um sermo homileticamente preparado mais assimilvel). Muitos sermes falham por ser absolutamente sem ordem. As idias so confusas e a pregao perde o sentido, por completo.

    A homiltica no : a) Substituta da vida espiritual; b) Substituta do Esprito Santo; c) Uma garantia de ministrio eficiente.

    A homiltica :

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    a) Um auxiliar no estudo e anlise do texto; b) Um auxiliar na exposio de idias; c) Uma compreenso de que o sermo tem muito a ver com o pregador. O pregador o sermo. d) Uma compreenso de que Deus colocou no mundo recursos que devemos aproveitar. Inclusive os da cincia da comunicao verbal.

    3. A ELOQUNCIA

    um termo derivado Latim Eloquentia que significa: Elegncia no falar, Falar bem, ou seja, garantir o sucesso de sua comunicao, capacidade de convencer. a soma das qualidades do pregador. No gritaria, pularia ou pancadaria no plpito. A elocuo o meio mais comum para a comunicao; portanto deve observar o seguinte:

    1. Voz - A voz, o principal aspecto de um discurso. Audvel Todos possam ouvir. Entendvel Todos possam entender. Pronunciar claramente as palavras. Leitura incorreta, no observa as pontuaes e acentuaes. 2. Vocabulrio - Quantidade de palavras que conhecemos. Fcil de falar - comum a todos, de fcil compreenso - saber o significado Evitar as grias, Linguagem incorreta, Ilustraes imprprias. 3.ALGUMAS REGRAS DE ELOQUNCIA - Procurar ler o mais que puder sobre o assunto a ser exposto. - Conhecimento do publico ouvinte. - Procurar saber o tipo de reunio e o nvel dos ouvintes. - Seriedade pois o orador no um animador de platia. - Ser objetivo, claro para no causar nos ouvintes o desinteresse. - Utilizar uma linguagem bblica. - Evitar usar o pronome EU e sim o pronome NS. 4.QUALIDADES DO PREGADOR 1 Fidelidade a Deus; 6 Observao; 11 Bom vocabulrio; 2 Carter; 7 Capacidade de sntese 12-Humildade. 3 Entusiasmo; 8 Imaginao e criatividade; 4 Determinao; 9 Memria;

    5 Sensibilidade; 10 Boa aparncia; 5.A POSTURA E O AUDIOVISUAL DO PREGADOR muito importante que o orador saiba como comportar-se em um plpito ou tribuna. A sua postura pode ajudar ou atrapalhar sua exposio. A fisionomia muito importe pois transmite os nossos sentimentos, Vejamos : - Ficar em posio de nobre atitude. - Olhar para os ouvintes. - No demonstrar rigidez e nervosismo. - Evitar exageros nos gestos. - No demonstrar indisposio. - Evitar as leituras prolongadas. - Sempre preocupado com a indumentria. ( Cores, Gravata, Meias ) - Cabelos penteados melhora muito a aparncia. - O assentar tambm muito importante. Lembre-se que existem muitos ouvintes, e esto atentos, esperando receber alguma coisa boa da parte de Deus atravs de voc.

    a) Quanto ao audiovisual: O corao alegre aformoseia o rosto... (Provrbio 15.13a) 1 Expresso corporal;

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    2 O olhar e a expresso fisionmica: O grande orador romano Ccero (106-43 a.C.) declarou: na locuo, em seguida voz e eficcia, vem a fisionomia; e esta dominada pelos olhos. O poder da expresso do olhar humano to grande que, de certa maneira, ele determina a expresso do semblante todo; 3 O sorriso; 6 O volume; 4 Tom de voz; 7 A velocidade; 5 A dico (s, r, l); 8 A respirao. 3. PORQUE PREPARAR SERMES? "Sermo Deus quem d". Por que h nveis diferentes de sermes? Por que h pregadores melhores que outros? Todos os sermes e todos os pregadores deveriam ser uniformes. Quase todos os pregadores se acham bons e no gostam de ser corrigidos. Corrigir um pregador no significa duvidar de sua vocao. H pregadores que encaram o preparo do sermo como descrena no poder espiritual deles. 4.1. OBJETIVO GERAL DO SERMO O objetivo geral o propsito geral do sermo, a categoria a que ele se encaixa em termos de fim ltimo. O que se pretende com um sermo? Ocupar o espao no culto? Dar algum material para o povo pensar? Os ouvintes de um pregador ou so salvos ou so perdidos. A quem se destina o sermo? A nfase no seu contedo se para os salvos, se para os perdidos, o que determina o seu objetivo geral. So seis os objetivos gerais do sermo, a saber: evangelstico, doutrinrio, devocional, consagrao, tica (ou moral) e alento (pastoral). Destina-se a crentes e no crentes. 4. OS GNEROS DE SERMES: Os gneros de sermes nada mais , do que classes de assuntos bblicos de uma mesma natureza. o contedo propriamente dito do sermo. 5.1. Evangelstico: o gnero de sermo que leva o ouvinte face a face com Cristo, com o filho de Deus e o convence a aceit-lo como Salvador e Senhor, (Jo. 3:16; Is. 1:18; Rm. 3:23-24). Sua finalidade persuadir os perdidos a aceitarem Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Infelizmente, os sermes evangelsticos so, hoje, repletos de frases feitas: "Deus te ama", "Voc pode morrer esta noite", "Vem agora", etc. No entanto, um sermo evangelstico pode ter um bom contedo (O evangelista no necessita de pobreza de idias no cumprimento de sua misso). Quatro verdades devem se delinear no sermo evangelstico: a) O homem natural est perdido; b) A obra redentora de Cristo; c) As condies pelas quais o homem se apropria da obra redentora de Cristo; d) A necessidade de uma deciso, se no pblica, pelo menos no ntimo. 5.2. Doutrinrio ou Teolgico: o gnero de sermo que interpreta uma ou mais verdades crists com fins prticos, Este gnero de sermo apela tanto para a mente como para o corao. Este gnero exige do pregador um preparo muito grande em termos de conhecimento teolgico. Sua finalidade instruir os crentes sobre as grandes verdades da f e como aplic-las, portanto, didtico. O sermo doutrinrio atende quatro funes na vida da igreja: a) Atende o desejo de aprender que existe na vida do crente; b) Previne contra as heresias; c) D embasamento aco; d) Contribui para o crescimento dos ouvintes e do prprio pregador. 4.3. tico: Assemelhasse, s vezes, ao Doutrinrio, s que este se relaciona com o dever, enquanto o outro diz respeito verdade em si mesma. Sua finalidade orientar os crentes para pautarem suas condutas dirias e relaes sociais de acordo com os princpios cristos. Assuntos que cabem aqui: Matrimnio, adultrio, divrcio, justia social, racismo, dignidade da pessoa.

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    5.4.Pastoral, ou Inspirador: o gnero de sermo que encoraja, fortifica, anima, renova as foras e as esperana do crente. Este gnero conhecido como inspirador ou devocional, (Is. 40:1 ; 29:31; 41:10; Sl. 23:13). Sua finalidade fortalecer e alertar os crentes no meio de crises pessoais ou comunitrias. Focalizam o cuidado de Deus para com o seu povo e o livramento que o Senhor opera. 5.5.Cerimonial: o gnero usado para cerimnias especiais, tais como: Sepultamento, Casamento, Inaugurao "de Templos, Aniversrios e outros, etc, (IRs. 8:22-27; Lc. 2:21-35; Jo.2:1-12; 11:17-28). 5.6. O Sermo Devocional Sua finalidade desenvolver nos crentes um sentimento de amorosa devoo para com Deus, despertando sentimento de louvor. 5.7. O Sermo de Consagrao Sua finalidade estimular os crentes a dedicarem talentos, tempo, bens, influncia, vida, etc, ao servio de Deus. Estimula a igreja para vocao, abertura de novos trabalhos, ofertas missionrias, etc. 5. OBJETIVO ESPECFICO DO SERMO a aplicao do objetivo geral a uma determinada congregao. (Primeiro se encontra o objetivo geral e depois o objetivo especfico). H duas consideraes aqui: a) Para formular o objetivo especfico necessrio compreender as necessidades da congregao; b) A formulao do objetivo especfico delimita o assunto do pregador, define o rumo em que ele vai seguir. II- CLASSIFICAO DOS SERMES QUANTO A ESTRUTURA Geralmente os sermes pertencem a uma dessas trs categorias: 1 - TEXTUAL: As divises correspondem de modo mais perfeito as frases e clusulas do texto. As divises do sermo so iguais s divises do texto escolhido. Tem como caracterstica principal, a confeco do sermo centralizado unicamente em um s versculo. 2- OS SERMES TEXTUAIS DIVIDEM-SE EM: 2.1.Textual Fraseolgicas ou Literais: aqueles cujo as divises correspondem exatamente as prprias frases do texto. Exemplos: Exemplo 1: "s graas permanentes" (I Corntios 13.13) I - A F II - A ESPERANA III O AMOR Exemplo 2: "s expresses do mundanismo" (I Joo 2.16) I - A CONCUPSCNCIA DA CARNE II - A CONCUPSCNCIA DOS OLHOS III A SOBERBA DA VIDA Exemplo 3: "Cristo, o nico mediador entre Deus e o Homem" (Joo 14.6) I - O CAMINHO II - A VERDADE III A VIDA Na confeco do sermo pode se fazer perguntas ao texto: Quem? Que? Como? Por que? Para que? Exemplo 1: "A busca do reino de Deus" (Mateus 6.33)

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    O que? (buscar) I O REINO E A SUA JUSTIA Quem? (deve buscar) II - VS, OS CRENTES Quando? (buscar) III EM PRIMEIRO LUGAR Por que? (buscar) IV - TODAS AS COISAS VOS SERO ACRESCENTADAS. Exemplo 2: "Dai graas" (Efsios 5.20) A quem? I - A DEUS, O PAI Como? II - EM NOME DE NOSSO SENHOR JESUS Quando? III - SEMPRE Em que circunstncias? IV - POR TUDO Mais Exemplos: a) Tema: "O homem Feliz". Ref.: Salmo 1:1. No anda no conselho dos mpios; No se detm no caminho dos pecadores; Nem se assenta na roda dos escarnecedores. b) Tema: "A Fases da Tribulao". Ref.: IICor.4:17. Nossa Tribulao; Leve Tribulao; Momentnea Tribulao; O Fim da Tribulao. c) Tema: "O Caminho Certo". Ref.: Lc. 9:23. Se algum quiser vir aps mim: Negasse a si mesmo. Se algum quiser vir aps mim: Tome cada dia a sua cruz. Se algum quiser vir aps mim: Siga-me. 2.2.Textual Tpico ou Livre: As divises correspondem s frases textuais, mas no so expressas nas palavras do texto. Utilizasse as mesmas divises do texto, mas com outras palavras sinnimas. Exemplos: Exemplo 1: "A purificao dos pecados" (I Joo 1.7) - OBRA DIVINA (de Jesus Cristo) II - OBRA PRESENTE (nos purifica) III OBRA PESSOAL (nos purifica) IV - OBRA PERFEITA (de todo o pecado) H uma expresso chave nas quatro divises, qual ? Exemplo 2: "As Escrituras Sagradas" (Osias 8.12) I - SEU AUTOR (Eu lhes escrevi) II - SEU CONTEDO (As grandes coisas da lei) III SUA REJEIO (Coisas estranhas) Observe: a) O ttulo muito geral b) H uma palavra chave nas divises c) O sermo negativo, deve exigir grande esforo do pregador para dizer algo construtivo. Mais Exemplos: a) Tema: "Um Visitante Desejvel". Ref.: Apoc.3:20. I Eis que estou a porta e bato; II Se algum ouvir e abrir a porta; (Textual Fraseolgico)

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    III Cearei com ele e ele comigo. b) Tema: Um Carteiro Especial . Ref.: Apoc. 3:20. I Ele quer entrar; II Ele esta chamando; (Textual Tpico) III Ele entra em sua vida. 2.3.Textual Inferente As divises so inferidas das frases textuais. usado poucas vezes por sua dificuldade de elaborao. As oraes textuais reduzidas a uma expresso sinttica ou palavra que encerra o contedo, sendo portanto, a essncia da frase ou declarao. Esta modalidade prestasse a anlise de textos que no podem ser divididos naturalmente. Exemplos: a). Tema: "Como Procurar a Cristo". Ref.: Jer. 29:13. I No Procurar com Palavras; II No Procurar com Gestos; III No Procurar com a Aparncia. Concluso: Procurar com o Corao Sincero. 3 - VANTAGENS DO SERMO TEXTUAL: a) Quanto ao ouvinte:

    Fixa a ateno do ouvinte numa parte das Escrituras; mais fcil para o ouvinte seguir o sermo no texto; muito apreciado pelo ouvinte e pelo povo; Leva o ouvinte um maior contato com a bblia.

    b) Quanto ao pregador:

    Era usado pela igreja primitiva; Exige do pregador um conhecimento profundo das Escrituras; Obriga o pregador a estudar a bblia constantemente; o que mais se presta no doutrinamento dos cristos; o que mais se adapta ao pregador de cultura mediana, mas com vasto conhecimento das

    Escrituras e de certos tratados teolgicos; Obriga o pregador a levar uma vida de orao; E mais fcil de preparar.

    4- DESVANTAGEM DO SERMO TEXTUAL: Limitasse a uns poucos textos (um versculo); O texto pode conter mais idias que o pregador possa explicar; Corre o risco de tornar o sermo artificial, porque s vezes o pregador no tem o trabalho de estudar o sermo e orar pelo resultado. 5 - EXPOSITIVO: uma exposio bblica com base num texto com dois ou mais versculos. Sermo expositivo aquele em que uma poro mais ou menos extensa da Escritura interpretada em relao a um tema ou assunto. A maior parte do material deste tipo de sermo provm diretamente da passagem, e o esboo consiste em uma srie de idias progressivas que giram em torno de uma idia principal. 1 - Principais diferenas de sermo expositivo para o sermo textual: Tratamento de um texto mais longo, dois ou mais versculos; O sermo passa a ser interpretativo do texto; Tratamento ou exposio de assuntos especficos; Maior dificuldade de preparo em relao ao textual.

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    2- Caractersticas do sermo expositivo: No e um mero comentrio de textos bblicos e, sim, uma anlise pormenorizada e lgica do

    texto sagrado; Prestasse melhor a exposio continua de um livro bblico inteiro ou de uma doutrina; de grande valor para o desenvolvimento do poder espiritual e da cultura teolgica do pregador

    e de sua congregao; Inclinasse mais a interpretao natural das Escrituras do que a alegrica; o mtodo mais difcil, apreciado pelos que se dedicam a leitura e ao estudo dirio e constante

    da bblia. 3.Suas limitaes a) difcil manter a unidade e a concatenao das idias b) Os assuntos no so tratados de um modo lgico e completo. 4.Suas vantagens:

    a) Foi o mtodo dos tempos apostlicos b) Exige estudo srio da palavra de Deus ( beno para o pregador e bno para a igreja a

    melhor maneira de edificar a igreja) c) Obriga-se a tratar de assuntos que de outra forma ficariam esquecidos. d) Presta-se a uma srie de sermes bblicos. Aplica-se uma srie de passagens doutrinrias,

    devocionais, evanglicas, parbolas, milagres, incidentes histricos e sries de sermes. e) E eficiente na doutrinao (ensino) e edificao da Igreja; f) Enriquece a experincia bblica e espiritual do pregador; g) Honra as Escrituras; h) mais fcil manter a unidade do sermo.

    5.Suas exigncias: a) necessrio determinar o texto. O texto precede o sermo. Diferena de um sermo temtico e um expositivo, neste sentido. b) necessrio a exegese do texto. D mais trabalho c) preciso descobrir o assunto principal ou a lio principal d) As divises devem se relacionar com o tema principal e) Deve-se evitar a multiplicao de mincias, de detalhes desnecessrios f) No gastar tempo demasiado explicando pontos difceis g) No multiplicar a citao de passagens paralelas. 6.DESVANTAGENS DO SERMO EXPOSITIVO: mais difcil de preparar. Mal preparado no interessa ao ouvinte; Pode tornar-se demasiadamente longo; Pode tornar-se montono devido a extenso do sermo. 7.O SERMO EXPOSITIVO DIVIDEM-SE EM: a) Analtico: Analisa o texto versculo por versculo. E o sermo narrativo ou interpretativo do texto lido; b) Sinttico: E uma sntese de todo o texto ou livro. Exemplos: Exemplo : "O remdio para a condio humana" - ( Ef 2.1-10) I - A condio espiritual do homem natural est descrita em nosso texto sob trs figuras: 1. O homem natural est morto - "morto em delitos e pecados" 2. O homem natural est preso por uma trindade infernal: a) Segue o curso deste mundo b) Vive nos desejos da carne c) Obedece ao prncipe das potestades do ar 3. O homem natural um ru condenado - "filho da ira"

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    II - Para esta terrvel condio Deus proveu um remdio adequado que nosso texto descreve em trs maneiras: 1. um remdio de amor "pelo seu muito amor com que nos amou." 2. um remdio de poder "nos ressuscitou juntamente com Ele." 3. um remdio de graa "porque pela graa sois salvos." Concluso a) Este remdio nos oferecido somente em Cristo b) Este remdio pode ser nosso pela f. c) Os resultados da aplicao deste remdio sero motivo de contemplao e de louvor a Deus por toda a eternidade (Veja v. 7) d) Deve por isso, ser aceito agora mesmo. Observe: a) Bom ttulo (que pode ser melhorado) b) Nas sub-divises, as palavras chaves c) A boa estrutura da concluso Mais Exemplos: 1.Tema: "A Viso de um Jovem", Ref.: Isaias 6:1-8 I A viso que um jovem tem de Deus; II A viso que um jovem tem do pecado; III A viso que um jovem tem da purificao; IV A viso que um jovem tem do servio. 2.Tema: "As Revelaes de Jesus", Ref.: Jo. 9:35-41. I Revelao de Jesus aos cegos; II Revelao de Jesus aos religiosos; III Revelao de Jesus ao mundo. 3 - Uma anlise sintetizada do Texto de Efsios 6:10-18: Paulo aqui trata da batalha espiritual do crente. Do versculo 1013, o apstolo anima o crente a ser corajoso e firme em face dos inimigos avassaladores (espirituais); Os versculos 1417, lidam com as diferentes partes da armadura que o senhor providenciou para os santos em face do inimigo sobre-humano; No versculo 18, ele diz que o crente vestido com a armadura deve entregar-se a vida de orao e intercesso pelos santos. 4 - Aspectos da guerra espiritual relatada pelo apstolo Paulo: Tema: "As caractersticas do crente" I A firmeza do crente vs.10-13; II A armadura do crente vs.14-17; III A vida de orao do crente v.18. 5 - Examinando mais profundamente estes versculos, poderemos acentuar outros, aspectos importantes ensinados no texto. Tema: "A Boa Luta da F". Assunto: Aspectos relacionados com a guerra espiritual do crente. I A moral do crente vs. 1-014; Deve ser el,evada v.10; Deve ser firme vs.11-14. II A armadura do crente vs. 14b.17. Deve ter carter defensivo vs.14b-17a; Deve tambm ter carter ofensivo v. 18b.

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    6 - Temtico: Analisa um tema especfico. As vezes pode tornar uma expresso muito repetida na sua exposio e significao. "Spurgeon, fez um sermo sobre a palavra "pequei" explicando a significao em sete lugares das Escrituras. Pode ser um tema doutrinrio, didtico, devocional ou as narrativas histricas e as biografias bblicas. Exemplo 2: "Coisas a esquecer" (Filipenses 3.13) I - VITRIAS II - DERROTAS III - PECADOS IV - RIXAS V - SOFRIMENTOS. Tema: "De mos cheias.., a bno no vem", Ref.: Mc. 10:28-30. I Para quem tem as mos cheias das coisas do mundo; II Para quem tem as mos ocupadas com os cuidados do mundo; III Para quem tem as mos acomodadas com os prazeres do mundo. Tema: "Cristo, o centro da vida", Ref.: Fl 1.1:21-22. I Vida fsica; II Vida espiritual. 7- Exemplos de textos ou assuntos prprios a pregao expositiva: Os milagres, as parbolas, os livros da bblia, os salmos e oraes.. 8 - SERMO TPICO OU TEMTICO: E o que baseia num texto, pequeno ou no, numa palavra ou expresso. Sermo Tpico / temtico e aquele cujas divises principais derivam do tema, independentemente do texto, elaboradas pelo prprio pregador. 8.1.Caractersticas Principais: 1 - O texto s proporciona o pensamento para o assunto, mais depois de escolhido o texto j no e a base principal da anlise. As divises so provenientes do assunto e no do texto; 2 - O pregador o responsvel pela elaborao das divises. 8.2.Exemplos de Sermo Tpico / Temtico: A Bblia e uma fonte inesgotvel de temas, onde o pregador pode selecionar material abundantemente para qualquer ocasio ou condio em que as pessoas se encontrem. Mediante o garimpar constante o pregador descobrir um vasto tesouro para a sua prpria edificao e da sua Igreja. Exemplos: "A palavra divina a verdade" (Joo 17.17). Na introduo o pregador mostrou como podemos crer na bblia. Ela tem sido comprovada pelos sculos. A argumentao seguiu a partir daqui: A palavra de Deus a verdade e isto est provado. Surgiram as trs divises: I PELA HISTRIA HUMANA II PELA CINCIA III PELO SEU PODER Observe cinco coisas: 1. Acertadamente, a idia mais forte a do ltimo tpico. Grave bem isto. 2. As divises nada tm a ver com o texto. 3. As divises nada tm a ver com exposio. 4. As divises derivam-se do tema ou tpicos. 5. As divises so aleatrias, acidentais, arranjadas.

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    Tema: "As marcas de um crente dedicado", Ref.: GI. 6:17. I Como o escravo, o crente dedicado: Leva a marca da posse do Mestre a quem ele pertence, (I Co. 6:1920; Rm. 1:1). II Como o soldado, o crente dedicado: Leva a marca da devoo ao comandante a quem serve, (11Tm. 2:3; II Co. 5:15). III Como o devoto, o crente dedicado; Leva a marca de adorador do Mestre, a quem venera, (Fp. 1:20; II CO. 4:5). Tema: "A Esperana do crente". I E uma esperana viva; II E uma esperana salvadora; III E uma esperana segura; IV E uma boa esperana; V E uma esperana invisvel; VI E uma esperana bendita; VIl E uma esperana eterna. 9 - SUGESTES PARA MENSAGENS TPICAS / TEMTICAS: a) Ttulos Gerais: Retratos do homem (Jesus) Perfeito; O amor de Jesus. O rosto de Jesus; As lgrimas de Jesus; A cruz de Jesus; O sangue de Jesus; O nome de Jesus. b) O pregador pode falar sobre "Os Enganos Espirituais Comuns": O Engano dos Testemunhas de Jeov; O Engano do Mormonismo; O Engano do Adventismo do Stimo dia; O Engano do Espiritismo. c) O Pregador pode tratar da "Vida em planos mais elevados": A Vida Disciplinada; A Vida Consagrada; A Vida de Orao; A Vida Abundante. d) O Pregador e sua mensagem sobre "O Lar Cristo": O fundamento do Lar Cristo; O Real Relacionamento da Esposa com o Marido e com Cristo; Privilgios da Paternidade; Disciplina no Lar; Devoes Familiares; Ameaas ao Lar Cristo; Vida Familiar Feliz. O pregador criativo e de vida com Deus nunca faltar inspirao para a elaborao de sua mensagem e nunca cansar a Igreja com sermes repetitivos, insolveis, intragveis, etc. 10 - VANTAGENS DO SERMO TPICO / TEMTICO:

    E o de diviso mais fcil. E mais fcil dividir um tema do que um texto, visto que este e mais complexo;

    E o de ordem mais fcil, que melhor serve a observao da ordem e da harmonia das partes; Conserva melhor a unidade;

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    Permite ao pregador discutir qualquer assunto que julgue necessrio, seja: moral, evangelstico, doutrinrio, ocasional, etc;

    E uma excelente oportunidade para o aperfeioamento retrico do discurso; Agrada muito as pessoas intelectuais, por seu apelo ao raciocnio, a lgica e a razo. Possibilita o aperfeioamento da retrica. o sermo tpico dos grandes oradores; fcil de se elaborar, porque a unidade construda conforme o desejo do pregador; Possibilita que se esgote o assunto ou que se o encerre de modo completo.

    11 - DESVANTAGENS DO SERMO TPICO / TEMTICO:

    Pode conduzir a negligncia da Palavra de Deus. Usa-se o texto como pretexto, sem se importar com uma exegese completa e exata; No cultiva no povo o desejo de estudar a Palavra de Deus; O ouvinte tem sua ateno despertada para o pregador em detrimento da Palavra de Deus; Encoraja o secularismo, e pode ficar muito na filosofia, na criao intelectual, satisfazendo

    apenas o ego humano; No alimenta o povo com a Palavra de Deus, exceto se internamente estiver recheado pelas

    Escrituras; Pode afastar o pregador das Escrituras fixando-o em temas seculares; Escolher a forma de acordo com o pblico: Forma Retrica A Fidelidade de Deus; Forma Lgica Deus Fiel. O ouvinte mais culto prefere a forma retrica, o mais simples prefere a forma lgica.

    Perigos no uso do sermo temtico ou tpico.

    a) Negligenciar a exegese da palavra de Deus no aplicando-a; b) Atrair a ateno para o pregador. a inteligncia, argumentao e oratria dele que funciona; c) Pode levar a alegorizao.

    Cuidados na confeco do sermo temtico ou tpico a) O tema deve ser claro, especfico e expressivo, pois tudo depender dele; b) Os argumentos devem vir em ordem progressiva. Inverta as divises I e III do exemplo 1 e veja o que acontece; c) Esquematize as divises em uma das seguintes maneiras: explanao, prova, argumentao, aplicao. Esta a melhor progresso. 12 - SERMO HEGELIANO: E o sermo baseado em uma conjuno: Aditivas: e, nem, mas tambm, mais ainda; Adversativa: mas, porm, contudo, todavia, entretanto; Alternativa: ou, ta, quer, ora; Conclusiva: pois, logo, portanto; Explicativa: porque. Exemplo: I O salrio do pecado a morte; Il Mas, Cristo quer salvar o pecador. 13.A ESTRUTURA DO SERMO: A estrutura de um sermo nada mais , do que as partes componentes do sermo propriamente dito. No basta armazenar material para o sermo, e necessrio saber utiliz-lo bem na construo do discurso. Como acontece ao corpo humano, a uma casa, etc, o Sermo possui suas partes componentes que devem ser colocados nos seus devidos lugares, ou seja o material do sermo deve ser disposto em ordem. Isto exige talento e treino. necessrio a imaginao construtiva. Mas, uma estrutura indispensvel. 1. A importncia da estrutura

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    a) Para o pregador: Por os pensamento nos lugares devidos. A falta de ordem leva digresso, a repetio e falta de clareza. b) Para os ouvintes: Uma boa estrutura ajuda: A compreenso - o que foi mesmo que o pastor pregou? c) A aceitao - convincente d) A reteno - fcil de lembrar. 2. As caractersticas de uma boa estrutura a) Unidade: Uma s mensagem de cada vez. Geralmente preciso decidir o que omitir. b) Ordem: As idias devem ter uma seqncia. Devem caminhar para um clmax. c) Equilbrio: Deve haver proporo ou simetria entre as partes. As vezes, no d tempo para concluir. d) Progresso: O caminho para o clmax linear cclico. 3. Elemento componente da boa estrutura Dependendo do estilo do sermo, os componentes sofrem variaes. Em regra geral, so: a) Introduo (exrdio) - apresentar o assunto e tambm a linha de raciocnio. b) Proposio ou tema: O que vai ser discutido. KEI: sentena de transio. c) Divises. d) Concluso (preparao, desafio) e) Apelo 14- TITULO OU TEMA O ttulo da mensagem especifica o assunto de modo especfico sobre o qual o pregador ira falar. O tema delimita o assunto de modo mais geral. Sempre que fr elaborar um ttulo tem que sempre lembrar o objectivo do sermo, fazendo sempre esta pergunta: Qual a meta que eu espero? A definio do ttulo de um sermo deve ser uma das primeiras coisas a serem elaboradas na mensagem. O ttulo do sermo o nome do sermo. o condensado de um ttulo, numa expresso. No aconselhvel esboar todo o esqueleto da mensagem e depois definir o ttulo, pois as divises so amarradas ao tema. 1. Fontes para o assunto do sermo a) As Escrituras - Durante o estudo pessoal ou assunto devocional, textos procurados para servir de base a assuntos previamente escolhidos. b) A experincia do povo e do pregador. Problemas humanos concretos. c) Calendrio da igreja, da denominao, do pas. d) Momento histrico: - Fatos relevantes acontecidos no mundo. " em quem votar? " (Js 24.15) . "A eleio do rei" ( Dt. 17.14-20) do Pr ber Vasconcelos. 2. A necessidade de um ttulo a) Auxilia o pensamento do pregador na preparao do sermo b) Auxilia a congregao a entender o que o pregador quer dizer. bom que o povo saiba para onde vai andar. 3.PRINCPIOS BSICOS NA ELABORAO DO TTULO:

    a) O TTULO deve ser pertinente ao texto ou a mensagem; b) O Ttulo deve ser interessante. Deve despertar a ateno ou a curiosidade dos ouvintes; c) No esforo de despertar a ateno dos ouvintes, alguns pregadores extrapolam e comentem

    erros com temas extravagantes, sensacionais, rudes, irreverentes, e que s vezes escandalizam os ouvintes.

    3.1. Qualidades de um bom ttulo a) Clareza - Deve permitir que o ouvinte saiba o que vai ser tratado. O que significa "Prolegmenos pneumatolgicos " ? b) Especfico - No deve ser genrico. Salvao, Deus, universo, etc. c) Brevidade - De duas a sete palavras

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    d) Adequado ao plpito - Considere-se o que a pregao o que o plpito e qual o ambiente em que se prega. e) Relevncia - Deve ter relao com a vida do povo. Qual o melhor "A vida de Jos" ou "A fidelidade de um jovem crente?" O que nos diz mais respeito "como Abrao se portou" ou "Porque devemos obedecer a Deus" ? f) Originalidade - Um bom: "O direito de rejeitar a Cristo" (Tiago Lima). No confunda com sensacionalismo, irreverncia ou vulgaridade. 3.2.Exemplos de ttulos negativos:

    a) "O homem que perdeu a cabea num baile" (Joo Batista) b) "Raposas com lanterna traseiras acesas" (Sanso) c) "O pecador est frito" (o rico Lzaro) d) "O homem que caiu do cavalo" (a converso de Saulo) e) Vinho, Mulheres e Cano"; f) "Deve o marido bater na esposa?"; g) "O espertalho"; h) "O grande maricas"; i) "O Chifrudo".

    Ttulos como estes so fantsticos, rudes ou irreverentes, e inteiramente fora dos propsitos da tarefa sagrada de ministrar os orculos de Deus aos homens. Embora procuremos criar interesse usando um tema atraente, preciso manter sempre a dignidade devida a Palavra de Deus. 3.4.Como redigir o ttulo a) Ter em mente que o ttulo vai ser "dividido". Deve haver um elemento "divisvel" no ttulo. b) Tornar o ttulo em uma preposio. Exemplo: Sermo em Lc 9.23 ( preciso morrer), um sermo sobre o discipulado. 3.5. Como formular o titulo a) Quais mtodos podem ser usados para conseguir um ttulo agradvel? b) Usando o sistema de palavras-chaves. Uma palavra que d rumo discusso. Em cada diviso, a palavra-chave deve aparecer. Exemplo 1 "O poder do evangelho" - Rm 1.16 I - O evangelho poder divino II - O evangelho poder salvador III - O evangelho poder universal Exemplo 2 "Os efeitos do companheirismo de Jesus" At 4.13 I - O companheirismo com Jesus humilha II - O companheirismo com Jesus transforma III - O companheirismo com Jesus capacita IV - O companheirismo com Jesus ilumina V - O companheirismo com Jesus imortaliza 3.6. Formulando o ttulo em uma interligao - Uma pergunta expressa o ttulo. As divises iro respond-la. Exemplo 1: "Por que amamos a Deus"? Sl 116.1-8 I - Porque nos escuta quando clamamos por Ele II - Porque nos tem livrado da morte III - Porque nos consola nas tribulaes IV - Porque nos guarda do tentador

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    3.7. Formulado o ttulo de forma imperativa. O ttulo uma ordem. Um mandamento. Esta ordem vai estabelecer o rumo da discusso. H quatro caminhos a seguir quando se usa um ttulo imperativo. 1) O que significa a ordem. "Tem cuidado da doutrina" (I Tm 4.16) I - Ter cuidado da doutrina significa defend-la II - Ter cuidado da doutrina significa ensin-la . Observe: a ordem, se invertida, melhorar a argumentao. 2) As razes pela quais se deve obedecer ordem dada. "Sede Santos" (I Pe 1.13-21) I - Devemos ser santos por lealdade ao nosso Pai II - Devemos ser santos por temer o juzo III - Devemos ser santos por amor ao salvador 3) Como Cumprir a ordem. " Fazei discpulos de todas as naes" Mt 28.19 I - Podemos faze-lo se somos fiis no testemunho pessoal no lugar em que o Senhor nos colocou. II - Podemos faze-lo se somos fiis em orarmos por avivamento mundial. III - Podemos faze-lo se somos fiis em contribuio para o sustento da obra missionria. 4) O sermo como o ttulo imperativo pode ter uma combinao dos mtodos descritos. "Crescei na estatura espiritual" - II Pe 3.18 (abreviado sem sub-divises) I - O que significa crescer espiritualmente ? II - Porque devemos crescer espiritualmente ? III - Como devemos crescer espiritualmente ? 3.8.Formulando o ttulo em forma de proposio. O ttulo uma declarao. H caminhos pelos quais o pregador pode enveredar. 1) O que a proposio significa. "Ao Senhor pertence a salvao" - Jn 2.9 I - A origem da salvao pertence ao Senhor II - A execuo da salvao pertence ao Senhor III - A aplicao da salvao pertence ao Senhor IV - A sustentao da salvao pertence ao Senhor V - O aperfeioamento da salvao pertence ao Senhor 2) Provar que a proposio certa." A ordem constante do povo do Senhor : adiante !" Ex 14.15 I - Ir adiante na obra do Senhor e um dever iniludvel II - Ir adiante na obra do Senhor uma necessidade imperiosa III - Ir adiante na obra do Senhor possibilidade gloriosa 3) Uma combinao dos dois mtodos anteriores. " Nada h perigoso como cristianismo falso" - Hb 5.1-11 I - Vejamos o que o cristianismo falso ( seguem-se 3 sub-divises ) II - Vejamos o que faz o cristianismo falso ( idem) 3.9. Como enunciar o ttulo a) Antes da leitura bblica b) Aps a leitura bblica c) Aps a introduo. 4.O TEXTO BIBLICO: Definio: Texto a passagem bblica que serve de base para o sermo. 1. Necessidade e vantagens do uso do texto a) Est de acordo com a natureza da pregao: ensinar a palavra. b) vantajoso para o povo: ouvir a palavra.

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    c) D autoridade ao pregador: vai falar da Bblia d) Valoriza o pregador: conhecedor da Bblia. e) Auxilia na variao de assuntos : "garantia de estoque inesgotvel de assuntos" f) Auxilia na determinao da estrutura do sermo g) Leva o povo a crescer no conhecimento da Bblia 2. Escolhendo o texto 2.1 Quatro regras negativas:

    a) Evite o uso de texto de autenticidade duvidosa : Jo 8.1-11, At 9.6, I Jo5.7 b) Cuidado com textos obscuros ou contravertidos: Rm 7.10-11, I Pe 3.18-20. Escolha textos claros

    e simples sobre os quais voc pode falar. Se usar texto obscuro e contravertido, estude-o muito e fale claramente. Explique e aplique. Sua funo esclarecer e no obscurecer.

    c) Cuidado com textos repugnantes : Jz 3.24, II Pe 2.22 e Ap 3.16 d) Cuidado com textos cuja traduo seja disputada: Jo 5.39, no caso de usar o verbo no

    imperativo. e) Evite escolher: f) Textos longo: Cansam os ouvintes. ( Salmo 119 ) g) Textos obscuro: Causam polmicas no auditrio. ( I Cor. 11:10 Vu) h) Textos difceis :Os ouvintes no entendem. ( Ef. 1:3 Predestinao ) i) Textos duvidosos: " E Deus no ouve pecadores" ( Joo 9:31 )

    3. Seis regras positivas:

    a) Escolha um texto que tenha falado ao corao do pregador b) Delimitar o texto de tal forma que contenha um unidade completa de pensamento c) Ter em mente as necessidade dos ouvintes d) Seguir o calendrio cristo na medida do possvel e) Usar textos de todos os livros da Bblia f) Via de regra, limitar-se a um s texto para cada sermo. Em caso excepcional, mais de um.

    Manter a unidade de pensamento. g) O texto deve ser claro e com sentido; h) No evite os textos simples e conhecidos, antes prefira-os; i) E prefervel um s texto para cada sermo.

    4. O texto e a idia do sermo O texto bem escolhido aquele que apresenta a idia central do sermo em uma sentena clara e definida. A idia do sermo pode ser tirada diretamente do texto. Por exemplo: Em Joo 3, "A necessidade do novo nascimento". Que idia voc tiraria para o Salmo 23 e em Joo 20? A idia do sermo pode ser achada por referncia. Quando Paulo fala sobre carne sacrificada aos dolos. "A importncia da influncia crist". Pode ser analogia. Mt 18.15-17 uma passagem sobre relacionamento pessoal, mas pode ser usada para falar sobre "Como evitar a guerra?". 5. O texto e o planejamento da pregao Deve haver orao e dependncia do Esprito Santo. Estabelecer um programa de ensino. A pregao eclesistica contempornea dispersiva quanto aos temas. O plano pode ser mensal, trimestral ou anual. Pode-se usar o calendrio cristo, da igreja ou denominao. Deve-se ter em mente a situao da comunidade e do mundo. Pode relacion-los com assuntos da Escola Bblica Dominical. Estabelecer uma srie de sermes sobre um assunto, uma vez por ano. Pode ser sobre um livro da Bblia, uma srie de passagens, etc... (Crane 263) 6. A interpretao do texto Definio : " Interpretao o esforo de uma mente em seguir as processos mentais de outra mente por meio de smbolos que ns chamamos linguagem". 6.1 - Passos na interpretao do texto

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    a) Conhecer o autor e sua situao - Salmos 32 e 51, de Davi. b) Usar dicionrio bblico. c) Os leitores e o meio ambiente - Cartas s igrejas do Apocalipse, o gnosticismo. d) A ocasio e o propsito do autor - Tiago e Pedro sobre Abrao. e) As condies geogrficas, polticas, econmicas e sociais - Maria era noiva de Jos mas

    chamada de esposa. f) No modifique o sentido do texto para acomod-lo a um pensamento particular. g) Estude o a luz do contexto; h) Obtenha uma impresso slida do texto. i) Leia o texto em voz alta diversas vezes. j) Leia as diferentes verses bblicas. k) Memorize o contedo principal ou at todos os versculos. l) Anote o que precede o texto. m) Observe o que segue o texto. n) Verifique qual e o tema dominante dos contextos. o) De ateno as figuras de linguagem que podem ocorrer no texto ou contexto, Ex.: Gn. 4:11

    (prosopopia). p) Interprete a luz das verdades centrais das Escrituras. No isolar o texto. q) Observe as referncias, pois elas ajudaro no entendimento da passagem.

    7. O texto e seu contexto a) Prximo - O imediato, antes ou depois b) Remoto - O livro, a Bblia sobre o assunto. c) Principio da revelao progressiva. (do pouco claro ao muito claro) 8. O texto e sua anlise a) preciso conhecer os sentidos das palavras. poesia? Linguagem figurada ? O uso de dicionrios e lxicos. Fee & Stuart, Entendes o que ls? b) preciso recriar, tanto quanto possvel, a vivncia da passagem. Conhecer aquela cultura. d) preciso entender a relao entre as palavras. Graa e f, por exemplo. 9. O texto e suas verdades a) Enunciar a verdade central em uma proposio clara e correta b) Fazer uma lista das verdades significativas do texto c) Ordenar as verdade em grupos comuns d) Aplicar essas verdades s necessidades dos ouvintes. (Ver Robison, em A Pregao Bblica, p. 19.) 10. O texto e seu estudo a) Estudar o texto em vrias tradues em portugus (VR, BLH, ERAB, BJ, BV, BL) b) Examinar outras tradues c) Examinar o texto grego ou hebraico d) Dar sua prpria interpretao e) Examinar outros recursos na biblioteca, inclusive comentrios f) Relacionar com a vida de hoje 11. VANTAGENS DO USO DO TEXTO: a) Quanto ao pregador:

    Falo lembrar que a sua tarefa e comunicar a vontade e ensino de Deus; D-lhe autoridade e confiana para ensinar e esperar uma deciso positiva; Conduz-lhe a orao, visto que a leitura da Bblia e a orao esto intimamente ligados; Ajuda-lhe em seu crescimento espiritual, intelectual e de poder; Facilita-lhe o desenvolvimento do tema, e o impede de desviar abertamente dos temas e

    doutrinas escritursticas. b) Quanto ao ouvinte:

    Proporciona mais oportunidade de se aprender das Escrituras;

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    Alimenta o ouvinte com a palavra de Deus; A exposio bblica fala mais ao corao do ouvinte, (Lc. 24:32); mais fcil o ouvinte compreender o sermo.

    5. A INTRODUO OU EXRDIO Tudo neste mundo tem uma introduo: entrada, prtico em casa, pea musical, o prefcio de um livro. Voc nunca tm uma segunda chance de causar uma primeira impresso...

    A introduo o aperitivo da refeio; A introduo deve ganhar a simpatia do ouvinte e despertar interesse pelo tema, desafiando o

    pensamento do ouvinte. Se o pregador no conseguir isso na introduo quase impossvel consegui-lo depois.

    Obs.: Evite falatrios ou anncios. Evite longas histrias. Seja claro e objetivo, evitando piadas, expresses rotineiras etc. Num sermo existem quatro qualidades principais:

    Unidade:no sermo o pregador deve ter um s tema e concentrar todo o seu argumento, ilustra,ces...com o objectivo de reforar o ttulo.

    Ordem: Saber colocar cada aspecto do sermo no seu devido lugar. Proporo: colocar cada aspecto do sermo no devido tempo e segundo a ordem de

    importncia. Progresso: Um sermo no deve mover-se continuamente volta do assunto, mas deve mover-

    se em direco ao clmax, ou seja, o ponto mais alto do sermo. 5.1. OBJECTIVOS DA INTRODUO OU EXRDIO:

    a) Conquistar a ateno dos ouvintes e despertar o seu interesse pelo tema da prdica. A introduo tem a finalidade de tornar os ouvintes benvolos, atentos e dceis.

    b) na introduo que o pregador conquista a platia. c) Preparar o ouvinte para receber a mensagem. Os ouvintes esto frios e despreparados. d) Preparar o ouvinte para entender o assunto e o propsito do sermo. A "introduo introduz" o

    assunto do sermo. 5.2. PRINCIPIOS PARA UMA BOA INTRODUO OU EXRDIO:

    Em geral, deve ser breve: Como o objetivo da pregao e apresentar aos homens a Palavra de Deus, convm que o pregador passe logo a parte principal da mensagem.

    Deve Provocar o Interesse: Os primeiros minutos do sermo so muitssimo importantes. aqui que o pregador ganha ou perde a ateno do ouvinte. Se inicialmente for montono, marcante ou trivial, provavelmente afetar a recepo da mensagem pelos ouvintes.

    Por isso, deve empreender um esforo para atrair a ateno e cativar os ouvidos do povo a sua mensagem.

    Procure despertar a curiosidade nas pessoas e evite as repeties, comeando todo sermo do mesmo modo. Empregue tratamento diferente em cada sermo.

    Outra maneira de chamar a ateno, e relacion-lo a situaes da vida. A introduo deve visar diretamente ao assunto.

    5.3. AS FONTES DE INTRODUO OU EXRDIO:

    O texto s vezes uma referncia ao auto das palavras lidas ou uma explicao do texto. O contexto o que est dito antes ou depois do texto lido. O assunto do sermo pode se explicar as vantagens em considerar o assunto ou sugerir o fim

    prtico do discurso. A ocasio talvez uma das melhores maneiras de se fazer uma introduo. A ilustrao que se relaciona bem com o assunto, ocasio, etc. Emprica usando a experincia ou fatos da vida. Citao notvel Algo que esteja acontecendo em novela, etc. Geografia Bblica acerca de rios, lagos, montes, cidades, etc.

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    Histrica histria bblica, da Igreja, Ptria, etc. Declarao direta Ex. "Regresso Disciplina" O nosso mundo hoje enfrenta uma necessidade

    elementar: a necessidade da disciplina. Manchete dos jornais pode inclusive mostrar o recorte. Psicologia. Fatos da vida a fila de chapa, os mendigos, as crianas abandonadas, etc.

    5.4. CARACTERISTICAS DE UMA BOA INTRODUO OU EXRDIO:

    1. Interessante, porm no estapafrdia, nem sensacional e nem exagerada 2. Brevidade a introduo demasiadamente elaborada mata o sermo. Portanto, no faa as

    pessoas esperarem muito tempo no porto, ainda que seja um porto bem bonito. 3. Apropriada ocasio, mensagem. Deve ter estreita relao com o texto e o tema do sermo 4. Cordial, porm no bajuladora 5. Clara, sem antecipar os fatos. No dizer demais logo no incio 6. Modesta, no prometer demais. No adornar demais e procure manter o equilibrio entre a

    introduo e o corpo. 7. Simplicidade, evitar o exibicionismo de qualquer forma. 8. Unidade uma idia principal e suficiente com as demais que se agrupam ao redor. 9. Naturalidade, deve-se falar em voz deliberada e clara. A linguagem deve ser natural e

    inteligvel.Ou seja, no fale em voz muito alta, sensacional ou emocional, porque ainda cedo para apelar as emoes

    10. Modstia impresso egosta na introduo do sermo mata o efeito de todo o discurso e cria antipatia ao pregador. Deve-se evitar referncias pessoais.

    11. Sugestiva seu bom pensamento, narrativa interessante, descrio bem feita, so elementos fundamentais para estimular a imaginao e por os ouvintes a pensar antes de chegarem ao corpo do sermo.

    5.5. TIPOS DE INTRODUO a) Introduo textual. Pode preceder a leitura do texto. Se um sermo textual, pode e deve ser repetido o texto. Explicao de fatores de importncia relacionados com o texto. b) Introduo contextual. Os antecedentes, por exemplo. O caso da parbola do filho prdigo: so trs parbolas sobre a alegria de Deus Introduo descritiva. A descrio dramtica. Sermo sobre Bartimeu. Introduo do tpico ou assunto. Anncio do assunto e talvez definio de palavras do texto. c) Introduo de problema. todo sermo deve Ter como objetivo a soluo de um problema humano, vital e importante. d) Introduo de objetivo. Sermo sobre "Regresso disciplina": "O nosso mundo hoje nos confronta com pelo menos uma necessidade elementar: A necessidade de disciplina" e) Introduo de citao ou uma declarao marcante. Citao notvel da bblia, dos jornais, de conversas, da literatura, de poesia, etc. f) Introduo de ilustrao. Leonardo da Vinci: O quadro da ceia do senhor Introduo de manchetes. As manchetes de jornais. g) Introduo de experincia. Experincia pessoal do pregador, de outrem. Carta ou entrevista. h) Introduo de perguntas. "O que querem vocs aqui?" i) Introduo de ocasio especial referncia a ocasio especificada. j) Introduo de estatstica. (Cuidado com "chutes") Obs.: Nunca usar introduo com declarao geral, generalidade. "O mundo est em crise". Evite a banalidade. k)Atravs de uma histria curta, verdadeira ou inventada, mas no falsa l)Um acontecimento na comundade ou no mundo m)Um objecto:um ramo, uma vela, um barquinho n)Uma estrofe ou frase de um hino 5.6. Orientao prtica a) Ao iniciar, no pea desculpas. b) No procure ser engraado. "Sabem porque Pedro traiu a Jesus?"

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    c) No "rasgue ceda" Agradecimentos e salamaleques parte d) No comece com tom fortssimo e) No comece sempre da mesma forma. Gaste tempo no preparo de uma boa introduo. Seja caprichoso. Fuja da frases feitas f) Seja breve ao referir-se "ao prazer de estar aqui" g) Evite a introduo "tamanho nico" (serve para qualquer sermo) h) Cuide bem das primeiras frases. Ou se ganha ou se perde a ateno aqui i) Concluda sua introduo, mencione claramente o tema ou proposio do sermo. j) No discuta, na introduo, o assunto do sermo. Introduza o assunto. k) Deixe a forma final da introduo para a parte final da preparao do sermo. 6. PROPOSIO OU TESE: A proposio bblica a apresentao, explicao e desenvolvimento das grandes idias doutrinrias, ticas e espirituais das Escrituras, de forma simples e convincente, que estimule o ouvinte. Normalmente a parte de transio da introduo ao corpo do sermo. Exemplos: Baseados no que temos visto e lido nas manchetes de jornais, chegamos a concluso que: "O homem natural no entende nada das coisas de Deus". Baseados nestes fatos expostos da vida real, conclumos que: "Todo homem nasce pecador". Em face da vida de f e louvor dos homens de Deus, expressos nas pginas sagradas, temos a certeza que a verdadeira adorao uma questo de esprito e verdade. 7.O CORPO DO SERMO:

    Unidade absoluta; A escolha de um tema exige bastante estudo: Escolha do texto sobre o qual voc deseja falar (no escolha textos complicados); Faa uma boa pesquisa sobre este assunto; Estabelea a idia central, nica, que vai governar a construo do sermo; Tenha propsitos claros; Divises paralelas; Progresso das idias.

    Obs.: Nunca deixe de fazer um esboo do sermo. Esta parte do sermo recebe vrios nomes, tais como: discusso, argumento, desenvolvimento do sermo. O corpo do sermo exige uma ateno especial, visto que o que precedeu foi um preparo para este momento, e o que vir aps ser uma questo apenas de fechamento do assunto. 7.1.DEFINIO DAS DIVISES: Divises so as sees principais do corpo de um sermo bem ordenado (esboo). Quer sejam enunciadas durante a entrega, quer no, um sermo corretamente planejado ser dividido em partes distintas que contribuiro para sua unidade. Exemplos: Efeitos "O que a incredulidade ocasiona?" Nm 14. 1-11 1 - A incredulidade denigre o carter de Deus 2 - A incredulidade envilece o carter do homem 3 - A incredulidade prejudica a obra de Deus 4 - A incredulidade provoca a ira de Deus

    Meios para alcanar um fim "Os requisitos do crescimento espiritual" II Pe 3.18 1 - Primeiro requisito do crescimento espiritual o de uma alimentao adequada. 2 - Segundo requisito do crescimento espiritual o de uma atividade apropriada.

    Significado de algo "Uma vida digna do evangelho" Fp 1.27-30

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    1 - Uma vida digna do evangelho uma vida de paz 2 - Uma vida digna do evangelho uma vida de combate 3 - Uma vida digna do evangelho uma vida de f 4 - Uma vida digna do evangelho uma vida de amor.

    Perguntas: Que, Quem, Como, Quando, Onde, Por que? Exemplo: "Nossa ordem de marchar" Ex 14.15 1 - Por que devemos marchar? 2 - Como devemos marchar? 3 O que nos espera em nossa marcha?

    Justaposio de dois conceitos: contrastes ou complementao "Uma pergunta importante e uma resposta certa" At 16. 25-34 5.7.1 - A pergunta importante foi "que devo fazer para ser salvo?" 5.7.2 - A resposta certa foi: "cr no Senhor Jesus Cristo e sers salvo"

    Aspectos do texto. "Ao fato central da histria do mundo" Gl 4. 4-5 1 - Ele nos diz que o tempo escolhido por Deus para enviar Seu Filho ao mundo foi um tempo propcio. 2 - Ele nos diz que o mtodo adotado por Deus para enviar Seu Filho ao mundo foi um mtodo apropriado. 3 - Ele nos diz que o propsito com que Deus enviou Seu Filho ao mundo foi um propsito adequado.

    Desenvolvimento cronolgico. "Deus, o nosso libertador" Rm 11.26. 1 - No passado 2 - No presente 3 - No futuro. 7.2.CARACTERSTICAS GERAIS:

    a) Quanto ao pregador: O corpo do sermo deve ser arquitetado de acordo com um plano ou esboo definitivo. No se

    pode denominar de sermo aquilo que no apresenta um plano definitivo; As divises devem ser claras e simples, livres de pontos obscuros, idias vagas ou expresses

    indefinidas, assim como de qualquer preocupao com efeitos sensacionalistas; As divises devem promover a unidade de pensamento. A unidade essencial a construo da

    mensagem; As divises ajudam o pregador a descobrir o tratamento Correto de um assunto;

    Ex.: (01). Jo. 19:1718. Tema: "O Lugar' Chamado Calvrio". Esboo: I Era Lugar de Crucificao; II Era Lugar de Separao; III Era Lugar de Exaltao. Ex.:(02). ITs. 2:4. Tema: "A Viso Mundial de Deus". Esboo: I a Viso da Humanidade; II a Viso da Eternidade; III a Viso da Verdade. As divises principais devem observar a "Lei do Progresso Gradativo LPG", os pontos devem ser colocados, em escala ascendentes; Devesse conduzir o sermo ao clmax no momento exato.

    b) Quanto ao ouvinte:

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    H pelo menos duas grandes vantagens: As divises esclarecem os pontos do sermo. muito mais fcil para o ouvinte falada, quando

    as idias principais esto acompanhar e entender uma mensagem ordenadas e proferidas claramente;

    As divises ajudam a recordar, recapitular, os aspectos principais do sermo. Muitas vezes, as pessoas que se dizem abenoadas pelo sermo, quando perguntadas pelo teor da mensagem j no se lembram, ou apenas vagamente. Pode at ser falha de memria, no entanto, na maioria dos casos foi falta de didtica do pregador.

    8. AS TRANSIES OU PONTES:

    o elemento preparatrio para se passar de uma diviso para outra, de um assunto para outro; O ouvinte no tem diante de si, um esboo do sermo para segu-lo, e seu nico meio de

    acompanhar a seqncia da mensagem o pensamento do pregador e suas prprias palavras; A transio deve ser feita de modo a permitir a passagem suave e fcil de idias de uma parte

    para outra parte do sermo; A transio pode ser feita com uma palavra, ou uma sentena breve, ou o anncio da prxima,

    diviso: Ex.: Agora, por conseguinte, novamente, ademais, vejamos, ponto seguinte, ou enumerando as divises, como: primeiro, segundo, terceiro..., etc.

    A transio tambm pode ser caracterizada pela mudana do tom de voz, gestos com as mos, respirao, silenciando-se, etc.

    9. A CONCLUSO OU PERORAO: De grande importncia. Pe abaixo ou salva o sermo. onde se chega a uma deciso. Muitas vezes o auditrio v o sermo se esfumaar no fim. No deve ser um amontoado de frases, mas o clmax do sermo. O ponto alto. A concluso sem dvida, o elemento mais poderoso de todo o sermo. Se no for bem executada pode enfraquecer ou at mesmo destruir as partes anteriores da mensagem. Alguns pregadores se esquecem da importncia da concluso e, como resultado, seus sermes fracassam no ponto crucial. Em vez de concentrarem o material num ponto (foco) de calor e poder, permitem que a corrente de pensamento no final se dissipe em observaes fracas, vagas ou sem importncia. 9.1. CUIDADOS A TOMAR

    Prepare-se, no neglicencie. Esboo visto! "concluso: O que vier na hora". Pode se esperar algo do pregador preguioso?

    No anuncie a concluso; Tenha cuidado para no se alongar muito; Conclua na hora certa; No inclua matria estranha. Evite a pobreza mental e fuja do medo de levar os ouvintes deciso Evite a "concluso de afogado": "batendo no ar", para todos os lados O tempo: No mais de 10% do sermo No acrescente matrias novas, idias diferentes No pea desculpas. ruim no incio e pior no fim No conte piadas. o momento mais srio do sermo Cuidado com gestos que distraem: olhar o relgio, fechar a Bblia, recolher o esboo, falar

    enquanto folheia o hinrio, buscar um hino a ser cantado, etc Varie as concluses, evite monotonia. No fechar a biblia, juntar os papis, tirar os culos, ou mesmo olhar para o relgio antes de

    terminar a mensagem. Tendo chegado ao fim da mensagem, PARE.

    9.2. Qualidades de uma boa concluso.

    Ter unidade. No ser mltipla Deve ser clara e breve

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    Deve ser pessoal, personalize o sermo. Cada ouvinte deve saber que est se falando para ele. Deve o ouvinte se perguntar: "Muito bem, luz disto, que devo fazer?". Evite o festival de banalidades: "que possamos ser crentes melhores", "que Deus nos abenoe". Isto no quer dizer nada.

    Deve ser positiva Deve ser vigorosa (No quer dizer violenta, agressiva). Deve ter vida, mas deve ser amorosa. A concluso deve ter uma finalizao natural e apropriada ao sermo como um todo. Por

    isso devesse evitar toda e qualquer matria nova ou estranha. Deve ser precisa, definida e clara nos pensamentos e na expresso. Se h uma parte do

    sermo que exija maior clareza e conselhos definidos e objetivos, justamente a concluso. 9.3. Caractersticas Gerais da Concluso:

    Retrica, psicolgica e espiritualmente a Concluso , a parte mais vital do sermo. No a parte que se adiciona ao sermo, e sim parte orgnica dele, ou seja, completa a forma e

    o efeito do mesmo; a reunio das vrias idias e impresses de mensagem para um impacto final sobre o esprito e as emoes dos ouvintes; Em muitos casos ela o lugar em que sermo atinge o clmax; Como parte vital do sermo deve ser cuidadosamente preparada; Deve adaptar-se perfeitamente com o Corpo do sermo.

    9.4. Relao da Concluso com os vrios elementos ligados a ela:

    Quanto ao sermo o,seu propsito levar o tratamento do assunto a um final adequado. Quanto aos ouvintes o seu propsito relacionar a verdade de forma esperanosa e permanente

    em suas vidas. Quanto ao pregador o adeus, em que ele deixa nas mos dos ouvintes pensamentos vitais e

    eternos para que se decidam depois do que ouviram. 9.5. Formas de Concluso: Recapitulao - No basta repetir as divises, e necessrio reviv-las. A introduo mostra "onde vamos". A concluso "onde fomos". A Recapitulao um sumrio das divises do sermo. Aplicao Prtica - a indicao daquilo em que a verdade pregada afecta a vida dos ouvintes, de modo particular ou algum ponto especial; O sermo deve vir todo ele, em seu desenvolvimento sendo aplicado. Aqui na aplicao estaria fortemente colocada na mensagem. Apelo Direto - O pregador dirige-se individualmente ao ouvinte; Histria ou Ilustrao - uma maneira muito atrativa de terminar uma mensagem;A histria tem que unir todas as partes do sermo. uma boa maneira de terminar a mensaem, mas no fcil. Poesias, hinos, etc No pode contradizer o sermo 9.6.Caractersticas Especficas da Concluso:

    Amorosa Toda concluso deve ser feita em tom de ternura e amor, nos gestos, nas palavras e na voz;

    Segura sem desculpas ou tropeos; Sincera sem piadas ou gracejos de mau gosto; Positiva devesse acentuar o positivo mesmo que o sermo tenha tratado do negativo; Breve devesse evitar, contudo, a precipitao; Simples compreensvel; Pessoal sem ser egosta ou exibicionista.

    10.O APELO E EXORTAO O apelo no faz parte propriamente do sermo, porm, e um convite ao ouvinte a aceitar e decidir em favor do que foi apresentado na pregao. Obs.: Cuidado para no explicar demais, entrando em mincias desnecessrias que no coadunam com o propsito do sermo. 10.1.CARACTERISTICAS GERAIS:

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    Deve ser breve e objetivo; Deve ser honesto nos propsitos e meios; Deve ser simples e claro.

    10.2. ERROS A SEREM EVITADOS: As caudas nos sermes alheios. At onde possvel, o prprio pregador deve fazer o apelo; As falsas manifestaes de arrependimento; Os gritos e ameaas com a finalidade de forar o ouvinte a decidir; Evitar o ar de juiz e saber que no mximo o pregador e um advogado, sendo que sua posio correta e a de intercessor; Evitar gestos de ira, orgulho, desalento, frustrao, etc; Evitar os truques. 10.3. AS PRINCIPAIS CLASSES DE APELO: 1- Indireto Fala a congregao em geral; Ex.: "Se porventura h algum que ainda no aceitou a Jesus como Salvador, eu o convido a vir a frente e faz-o" (Apelo congregacional). 2- Direto Fala aos descrentes diretamente; Ex.: "Convido aos que ainda no fizeram um compromisso com Deus a faz-lo nesta oportunidade"; 3 - Pessoal Dirigi-se a uma pessoa em particular, geralmente pessoa conhecida. Deve-se tomar o cuidado para no constranger a pessoa ou faz-la sentir se humilhada ou forada; 4 - Especfico aos crentes em geral, para curas, vitrias, etc. 10.4. ILUSTRAES 1. Necessidade. 1.1 - So um meio pedaggico eficiente. 1.2 - Auxiliam a memria. O povo se lembra mais das ilustraes do que das argumentaes. Um pastor pediu a vinte pessoas que escrevessem sobre o que se lembravam do sermo que pregara. Um ou dois se lembraram do esboo; quase todos se lembraram da histria final. 1.3 - Foi o mtodo usado por Jesus para ensinar. A projeo da parbola do filho prdigo 1.4 - Ajudam a convencer...2Sm.2.1-8 1.5 - Despertam reao emotiva. H histrias que convm evitar "apelaes". 2. Tipos de ilustraes 2.1 - Linguagem pictrica, Metafrica, Alegorias. Exemplo Jr 2.12-17 2.2 - Histrias ou narrativas. Um fato histrico. Um incidente, uma experincia, uma parbola, etc 2.3 Poemas. 3. Fontes de ilustraes 3.1 - A Bblia. Material abundante, familiar, de autoridade, de valor permanente 3.2 - A literatura, Biografias, Autobiografias, Fices, Drama, Poesia, Fbula, Mitos e Lendas 3.3 - Experincia pessoal do pregador 3.4 - A histria secular, a histria eclesistica, a histria da teologia, a histria contempornea, os jornais e as revistas 3.5 - A cincia 3.6 - As artes. Histrias de hinos, citaes de livros, versos, estrofes, pinturas, etc 3.7 - Imaginao do pregador 3.8 - Arquivos de ilustraes. 4. Cdigo de tica para ilustrao 4.1 - "Eu resolvi nunca usar uma ilustrao do gabinete de aconselhamento" 4.2 - "Eu resolvi usar ilustraes que envolvam minha famlia com muita cautela e considerao" 4.3 - "Eu resolvi evitar a ilustrao muito usada"

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    4.4 - "Eu resolvi evitar piadas e histrias que so irreais" 4.5 - "Eu resolvi fugir de engrandecer a mim mesmo nas minhas pregaes" 4.6 - "Eu resolvi nunca pregar muitas ilustraes" 4.7 - "Eu resolvi apresentar ilustraes honestas" 4.8 - "Eu resolvi me esforar para dar o devido crdito a uma ilustrao" 5. Qualidades de uma boa ilustrao. 5.1 - Facilmente entendida, compreensvel 5.2 - Pertinente ou apropriada. Ilustra o ponto em questo ou no? 5.3 Atual, o mais possvel 5.4 - Digna de crdito 5.5 - Breve, geralmente o mximo de 100 palavras 6. Sugestes prticas 6.1 - No usar nmero excessivo de ilustraes. Qualidade, no quantidade 6.2 - Variar a natureza das ilustraes 6.3 - Cultivar a arte de contar histrias 6.4 - Ser preciso. Cuidado com nomes, fatos e datas 6.5 - No exagerar. No "aumentar" a ilustrao 6.6 - Preparar a ilustrao com cuidado 6.7 - No abusar das ilustraes do Toninho, da Mariazinha, da Menininha, etc CONCLUSO A felicidade de qualquer nao depende, fundamentalmente da influncia que o Verdadeiro Deus exerce sobre as pessoas, as famlias, e as instituies que a formam. Quando se buscam deuses falsos ou quando no buscam a deus nenhum, quando desconhecida a Lei de Deus e so ignorados os ensinos de Jesus, transmitidos pelos seus mensageiros, a nao no pode ser feliz, harmoniosa e forte. Cresce assustadoramente o ndice de criminalidade e se multiplica a violncia, viver em nossos dias, nas grandes cidades torna-se, a cada dia que passa, um terrvel pesadelo. Os jovens esto sendo atacados pelas hostes infernais, atravs das drogas que lhes desfibram a sade mental, fsica e espiritual, a imoralidade e o alcoolismo campeiam-se. A famlia, que a criao divina, este sendo destruda, deteriorando os, valores ticos e espirituais da nao. O que e que esta faltando na humanidade? A resposta : "Jesus". Diante desse quadro sombrio,

    necessrio que tenhamos homens com compromisso de vida crist, para levar mensagens puras e

    genunas do nosso Deus aos coraes que gritam como um grito mudo, que somente Deus pode ouvir e

    todos conheam e temam e amm ao Deus Verdadeiro.

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    CONSELHOS AOS MEUS ESTUDANTES

    BONS HBITOS NA PREGAO A pregao no apenas o sermo: tambm o pregador. Alguns maus hbitos podem comprometer o sermo. O pregador deve tomar cuidado para evitar tais costumes e maneirismo. 1. Postura ereta. No se deite sobre o plpito nem se acorcunde. 2. Cuidado com a aparncia: O uso de culos escuros em recinto fechado e noite, triste. O pregador descabelado, com barba por fazer, colarinho virado, sapatos enlamiados, meia verde? 3. Cultive o idioma: A pregao comunicao oral. Conhea pelo menos o seu idioma. sua ferramenta 4. Cuidado com regionalismo: "Boto, mucidade, cruis de Jesuis, dolze, irrael, etc" etc. 5. Use seu prprio estilo: Seja voc mesmo. No copie. O uniforme de Saul no coube em Davi. 6. Fale toda a palavra: No engula os "r" e os "s" no engula as slabas finais. Evite as sujeies "eles to" ao invs de "eles esto". 7. Aprenda a ler: Pratique a pontuao correta, d entonao, viva os dilogos do texto. 8. Fale s pessoas: Olhe para elas. Paredes, bancos, teto e cho no se convertem nem aprendem. 9. Fale com o corpo: Use expresso facial condizente. Evite a "cara de mau". Use ambas as mos. No oscile o corpo para trs e para a frente. To pouco se levante constantemente na ponta dos ps. Evite o dedo indicador apontando para o ouvinte. 10. Module a voz: Deve ser de acordo com o ambiente. No o grito. a consistncia e convico. 11. Evite os vcios de linguagem: - "n", "into", " interessante notar", "a", etc 12. Evite chaves: Como acompanhar um sermo de 30 minutos com mais de 60 "aleluias" e "glrias a Deus?"

    PRECIOSOS PERTINENETES A PREGADORES 1. Descanse bem todas as noites e barbei-se todas as manhs. 2. Mantenha um corao puro e renove o colarinho limpo. 3. Em sua vida brilhe a luz do evangelho e em seus ps sempre brilhe os sapatos. 4. No deixe passar oportunidades, mas mande passar seu terno. 5. O mar Cspio fica bem entre a Europa e sia, mas a caspa fica mau na gola do seu palet. 6. Seja pobre de esprito, mas no de vocabulrio. 7. Procure a casa dos homens para que os homens procurem a casa de Deus. 8. Contente-se com o que tem, mas no com o que . 9. Perdoe as dvidas dos seus devedores, mas no se endivide e ganhe os seus credores. 10. Unhas esmaltadas podem ser criticadas, mas sujas so sempre apontadas. 11. Ir frente melhor do que empurrar para frente. 12. A consistncia mais forte do que a eloquncia. 13. Busque a Deus antes, para estar vivo diante dos homens.

    COMO PREGAR O QUE INTERESSA 1. Conhea seu objetivo; 2. Conhea seus ouvintes; 3. Preparar a pregao de acordo com o ambiente: jovens, idosos, mulheres , homens, crentes,

    no crentes, aniversrio etc Idade, sexo, ambiente sociocultural.

    NO PREGUE NO ESCURO O melhor orador aquele que transforma os ouvidos em olhos

    O QUE DEVE SER EVITADO NA PREGAO a) Grias; b) Muita gesticulao; c) Desrespeitar o auditrio;

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    d) Jogar indiretas para algum; e) Tomar cuidado com a falsa humildade; f) A arrogncia; O plpito lugar de pregar a Palavra de Deus.

    CUIDADO COM OS SERMES QUE ATRAPALHAM O CULTO 1. Sermo sedativo (faz dormir); 2. Sermo inspido (sem sabor); 3. Sermo indiscreto (fala de coisas apropriadas para qualquer ambiente, menos para a igreja,

    onde as pessoas esto famintas do po da vida); 4. Sermo reportagem (fala de tudo, menos da Bblia); 5. Sermo marketing ( usado para promover e divulgar projetos da igreja); 6. Sermo metralhadora (atira para todos os lados).

    APROVEITE O MEDO 1. Pesquisa

    Uma pesquisa feita pela revista Veja, com trs mil pessoas, com o ttulo: de que voc tem mais medo?, revelou o seguinte: Falar em pblico: 41%; medo de altura: 32%; insetos: 22%; problemas financeiros: 22%; guas profundas: 22%; doena: 19%; morte: 19%; viagem area: 18%; solido: 14%; cachorro: 11%; dirigir ou andar de carro: 9%; escurido: 8%; elevadores: 8% e escada rolante: 5%

    2. Como lidar com o medo Lembre-se de que voc no o nico; No tenha medo do medo. Se no tiver medo do medo, voc ter um medo a menos. Isto , o

    medo se reduz pela metade. Basta pr na cabea que o medo faz parte da natureza humana; Aproveite seu medo. O medo e o nervosismo indicam que o seu corpo est se preparando para

    entrar em ao; Resolva correr o risco. No tenha medo de fracassar. Diz um pensamento: o risco do fracasso

    o preo do sucesso. S obtm sucesso quem corre o risco de fracassar. E se cometer alguns erros ou mesmo chegar a fracassar algumas vezes, qual o problema? Perder uma batalha no significa perder a guerra. Tente outra vez. Assuma o fato de que falar importante e necessrio para voc, ainda que cometa erros.

    Abrao Lincoln um exemplo tpico de sucesso construdo em cima de fracassos: - Perdeu o emprego em 1832; - Derrotado na legislatura de Linois em 1834; - Fracassou nos negcios pessoais em 1833; - Morre-lhe a eleita do corao em 1835; - Sofreu de uma enfermidade em 1836; - Derrotado novamente na legislatura de Linois em 1838; - Derrotado na indicao para o Congresso em 1844; - Perdeu a segunda indicao em 1848; - Derrotado para o Senado em 1854; - Derrotado para a indicao de vice-presidente em 1856; - Novamente derrotado para o Senado em 1858; - Eleito presidente dos Estados Unidos em 1860!

    3. Use a descontrao Alguns exerccios antes de falar podem ajudar. Use a respirao profunda, vrias vezes; Procure descontrair os ouvintes usando uma boa pitada de humor; Conta-se que Abrao Lincoln estava muito nervoso ao participar de um debate poltico. Seu

    oponente, que o antecedeu, acusou-o com sarcasmo de ter duas caras. Assim que o rival terminou, Lincoln levantou-se para falar. Como tinha a fama de ser muito feio, Lincoln comeou o discurso com estas palavras: acham vocs que se eu tivesse duas caras iria aparecer em

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    pblico logo com essa? A risada foi geral, e, dizem, que Lincoln comeou a ganhar o debate com essa frase;

    Prepare-se. O melhor remdio contra o medo e o nervosismo estar bem-preparado e saber o que vai dizer;

    Mantenha pensamentos positivos. O auditrio no est ali para v-lo fracassar, mas, sim, para ouvi-lo. Se no acreditassem em voc, no ficariam para escut-lo;

    Seja perseverante. O exemplo mais clssico o de Demstenes. Conta-se que a primeira vez em que ocupou uma tribuna deixou-a sob as vaias da platia, porque tinha cacoetes e problemas de dico. Mas, mesmo derrotado pela tribuna, no foi derrotado por si mesmo. Para corrigir os cacoetes, discursava em casa com uma espada pendurada apontada para o ombro, e cada vez que o ombro se erguia nevorsamente, era ferido pela espada, at que o reflexo condicionado corrigiu o defeito. Para corrigir a dico, discursava com a boca cheia de seixos (fragmento de pedra ou roxa), para aprender a controlar a lngua. No foi por acaso que se tornou o maior orador de todos os tempos;

    Esteja aberto as crticas e persevere at o fim. Minha Oferta: 1 Corntios 12.12-27 Introduo: Valorizao do corpo. Importncia da sade: academia, caminhada, dietas etc. H tambm a valorizao da beleza (aparncia). A pessoa valorizada pelo que aparenta; Explicao:

    Paulo pega a figura do corpo humano (pessoa) para ilustrar a unidade na Igreja, assim tambm com respeito a Cristo (v.12); este no divide, congrega, em Cristo somos unidos;

    A questo do corpo (e suas partes) importante para a teologia de Paulo, no sentido de instruir uma Igreja com srias dificuldades de relacionamentos;

    A cidade de Corinto segue uma relao hierrquica: autoridade e subordinao. Qualquer alterao era considerada revolta. O homem determinava a religio da esposa, filhos e escravos;

    O cristianismo muda essas relaes e traz a valorizao das pessoas e suas relaes. A comunidade crist sofre tenses diante do esforo de fazer todas as pessoas parte do corpo de Cristo; TTULO: Ns fazemos parte do corpo de Cristo 1 Porque fomos includos neste corpo

    Houve uma incluso das pessoas na Igreja, quando foram batizadas, quer judeus, quer gregos (v.13);

    Deus nos incluiu e no nos excluiu. No entanto, parece que ns nos exclumos (quando nos afastamos da Igreja);

    Paulo coloca a questo do batismo como entrada no corpo de Cristo (na Igreja). Calvino diz: atravs do batismo somos enxertados no corpo de Cristo, de modo a vivermos unidos e nutrindo-nos de uma s vida;

    Ele est falando do batismo de crentes, o qual se torna eficaz pela ao da graa do Esprito. Contudo, para que ningum suponha que isso efetuado pelo smbolo externo, o apstolo acrescenta que ele obra do Esprito santo;

    A questo fundamental que somos unidos a Cristo, pela incluso em seu corpo (a Igreja). Por isso, devemos permanecer unidos (includos) e no excludos (afastados); 2 Embora sejamos diferentes

    O corpo um organismo vivo, contendo muitas partes distintas, que unidas umas as outras fazem parte do todo; muitos e diferentes, porm iguais diante de Deus. A diferena no nos exclui da comunidade, mas precisa completar e enriquecer;

    Como pessoas temos nossas diferenas. Como criaturas de Deus somos iguais. Diferentes em funes desempenhadas, mas iguais na f partilhada. Se fossemos iguais, onde estaria a diferena. Ser diferente tambm normal (Propaganda da sndrome de Dwal);

    Convivemos com pessoas: com suas histrias, suas angstias, seus sonhos etc. Cada sonho vivido junto, na comunidade, torna-se real;

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    No v. 18 Paulo diz que mas Deus disps os membros... Ele quem fez a boca, a mo etc. Deus, atravs do Esprito quem nos deu o dom para trabalhar na Igreja. Essas diferenas no podem nos atrapalhar. Qualquer membro que fica descontente com sua prpria posio est travando guerra com Deus. Devemos aceitar sua vontade e fazer a nossa funo: quer seja de boca, mo, p, olho, corao etc. Cada membro deve viver contente com sua posio e no com inveja ou dizendo que no faz parte do corpo (da Igreja) (v.15 no sou do corpo...); 3 Para cooperar com este corpo

    Enquanto a Igreja existir os membros devem cooperar com o seu desenvolvimento (crescimento); O corpo nico (v.20) e deve haver cooperao para ter desenvolvimento (v.21), pois um precisa

    do outro; Os membros inferiores so to necessrios quanto os superiores (v.24). Os membros devem

    cooperar uns com os outros (v.25); Ex.: o crebro emite uma ordem para os ps andarem, as mos pegarem o alimento, a boca

    mastigar, o estmago digerir, as veias conduzirem o alimento e nutrir todo o corpo. Se o p no quiser fazer, a mo no pegar, a boca no comer etc., todo o corpo sofre (v.26);

    A Igreja caminha quando todas as partes se movimentam e colaboram neste andar. Quando um sofre todos sofrem e no torcem pelo sofrimento do outro. Concluso

    Reviso do tema e dos pontos; Aplicao: Qual a sua funo no corpo? Seja qual for, coopere sempre.

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    TRABALHO PARA EXERCITAO Desenvolver o sermo abaixo com as divises j definidos. Tema: O Cristo que no muda Texto: Hebreus 13:8 Jesus o mesmo ontem, hoje e eternamente. I - O que no muda em Cristo ? II - Por que no h mudana em Cristo ? Desenvolver o sermo abaixo com o tema e texto definido. Tema : O Cristo Maravilhoso Texto : Isaias 9:6 E o seu nome ser Maravilho. 2. Sermo Textual Como j estudamos, o sermo textual aquele cuja as divises e derivada do texto. Uma forma lgica e prtica para o desenvolvimento utilizar as divises do prprio texto. A entrada Joo 10:9 Eu sou a porta, se algum entrar por mim, salvar-se- I - Eu sou a porta. A ) Da Salvao B ) Da felicidade C ) Estreita II - Se algum entrar por Mim A ) No h acepo de pessoas B ) A nica entrada III - Salvar-se- A ) Uma deciso prpria B ) Da perdio eterna Desenvolver o sermo abaixo com as divises j definidos. A postura do cristo Salmo 1:1 Bem-aventurado o varo que no anda segundo o conselho dos mpios, nem se detm no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. I - Bem-aventurado II - O varo que no anda segundo o conselho dos mpios III - Nem se detm no caminho dos pecadores IV - Nem se assenta na roda dos escarnecedores Desenvolver o sermo abaixo com o tema e texto definido. Tema : Olhar para Jesus Texto: Hebreus 12:2 Olhando para Jesus, autor e consumador da f... 3. Sermo Expositivo Como j estudamos, o sermo expositivo aquele cuja as divises esto inseridas no fato narrado. Uma forma lgica e prtica para o desenvolvimento de um sermo a descrio do episdio. O encontro com a vida Lucas 7:11-17 I - A multido que seguia a Jesus A ) Pessoas desejosas B ) Pessoas com esperanas C ) Pessoas alegres II - A multido que seguia a viva

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    A ) Pessoas entristecidas B ) Pessoas sem esperanas C ) Pessoas inconformadas III - O encontro da vida com a morte A ) A vida uma autoridade B ) A morte se curva ante a vida IV - O resultado do encontro A ) A ressurreio do jovem B ) A alegria da multido entristecida C ) A edificao da multido que seguia Jesus D ) A converso de muitos Desenvolver o sermo abaixo com as divises j definidoS . A mulher Samaritana Texto: Joo 4:1-42 I - O encontro com a mulher II - O dilogo III - O testemunho da mulher IV - O resultado do testemunho Desenvolver o sermo abaixo com o tema e texto definido. Tema : A cura de Naam Texto : II Reis 5:1-14 Referncias bibliogrficas Marinho, Robson Moura. A Arte de Pregar: a comunicao na homiltica. 1 edio, So Paulo-SP, Vida Nova, 1999, 192p. Gouveia, Herculano. Jr. Lio de Retrica Sagrada. Seminrio do Sul, Campinas, So Paulo-SP, 1974, 99p.

    Assembleia de Deus Ministrio Zona Norte de Macap Pastor Presidente Dimas Leite Rabelo

    Depto de Ensino Religioso Pr Gesiel Oliveira

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