MANUAL TCNICO TIGRE
Orientaes Tcnicas sobre Instalaes Hidrulicas Prediais
TRADIO
QUALIDADE
CONFIANA
INOVAO
TECNOLOGIA
MANUAL TCNICO TIGREOrientaes Tcnicas sobre Instalaes Hidrulicas Prediais
TIGRE. A qualidade por trs dos melhores projetos.
Joinville/2013
Manual Tcnico
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MANUAL TCNICO TIGRE
Orientaes Tcnicas sobre Instalaes Hidrulicas Prediais
5. edio, junho/2013
COPYRIGHT Tigre S.A. - Tubos e Conexes
Todos os direitos de reproduo ou traduo reservados a Tigre S.A. -
Tubos e Conexes.
TIGRE S.A. TUBOS E CONEXES
Rua Xavantes, 54
Joinville - SC, Brasil
CEP: 89203-900
www.tigre.com.br
M294 Manual tcnico Tigre : orientaes tcnicas sobre instalaes
hidrulicas prediais / Tigre S. A. Joinville : Tigre, 2010.
188p. :il.
ISBN: 978-85-60873-00-5
1. Instalaes hidrulicas. 2. Plsticos Indstria Histria. 3. gua Uso.
4. Instalaes hidrulicas e sanitrias. I. Tigre.
CDU: 696.1
Catalogao na publicao por: Onlia Silva Guimares CRB-14/071
As informaes tcnicas contidas neste manual traduzem conhecimentos adquiridos em nossas experincias prticas ao longo dos anos. importante frisar que os conceitos aqui emitidos so meramente elucidativos. A existncia de direitos de terceiros, porventura confl itantes com as descries e as apresentaes feitas neste manual, no representa nenhum compromisso ou responsabilidade de nossa parte. do nosso maior interesse prestar sempre os esclarecimentos necessrios, avaliar sugestes e estudar as necessidades de novas aplicaes dos nossos produtos.
AGRADECIMENTOS
Aos engenheiros da assistncia tcnica, PD&E e gerncia de produtos, que com comprometimento e alto profi ssionalismo foram responsveis
por mais este importante material tcnico TIGRE.
NDICEA TIGRE
A HISTRIA E A IMPORTNCIA DOS PLSTICOS
O CONSUMIDOR E SUA OBRA
O HABITAT HUMANO
SEU MANUAL - VEJA COMO FACIL
SISTEMAS PREDIAIS
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
GUA FRIA
Sistema Predial de gua Fria
Solues TIGRE para Sistemas Prediais de gua Fria
Dimensionamento das Instalaes de gua Fria
Instrues Gerais
GUA QUENTE
Sistema Predial de gua Quente
Solues TIGRE para Sistemas Prediais de gua Quente
Dimensionamento das Instalaes de gua Quente
Instrues Gerais
ESGOTO
Sistema Predial de Esgoto
Solues TIGRE para Sistemas Prediais de Esgoto
Dimensionamento das Instalaes de Esgoto
Instrues Gerais
GUAS PLUVIAIS E DRENAGEM
Sistema Predial de guas Pluviais e Drenagem
Solues TIGRE para Sistemas Prediais de guas Pluviais e Drenagem
Dimensionamento do Sistema de guas Pluviais
Instrues Gerais
SOLUES PARA OS PRINCIPAIS PROBLEMAS HIDRULICOS
APNDICES
Planta Baixa e Esquemas de Instalao
Tabelas para Dimensionamento
Smbolos e Abreviaturas para Projeto
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Histria
A histria da TIGRE feita de superao, inovao e de pessoas
transformando sonhos em realidade. Comeou em 1941, quando
o jovem empreendedor Joo Hansen Jnior adquiriu uma pequena
fbrica de pentes de chifre de boi chamada TIGRE, localizada
em Joinville. J no ano seguinte veio a diversifi cao - alm dos
tradicionais pentes TIGRE, a empresa passava a produzir tambm os
cachimbos Sawa. Logo chegou ao Brasil uma das mais revolucionrias
novidades: o Plstico. Ao invs de encarar o novo material como uma
ameaa ao chifre de boi, a TIGRE passou a utiliz-lo na confeco de
pentes, piteiras, copos, pratos, brinquedos e leques. No fi nal dos anos
50, Joo Hansen investiu foras em um produto absolutamente novo
para a poca: Tubos e Conexes de PVC para instalaes hidrulicas.
O plstico para a poca parecia frgil para substituir os tubos de ferro
galvanizados, mas este desafi o foi o grande combustvel da TIGRE, que
a partir deste momento no parou mais de buscar o novo e usar de
criatividade para lanar no mercado as mais inovadoras aes.
A TIGRE sempre foi tambm modelo de Assistncia Tcnica inovadora
e Capacitao dos profi ssionais de seu mercado. Desde a sua criao
em 1967, as EATs - Escolas de Aperfeioamento TIGRE - foram um
sucesso. Em 1978 havia escolas em 15 regies metropolitanas, alm
A TIGREde unidades mveis que atuavam no interior. Os formados pela
TIGRE passaram a ser referncia no mercado, sendo a preferncia
das construtoras que utilizavam tubos e conexes de PVC. Com
considerveis investimentos em pesquisa e em marketing, a TIGRE
manteve-se sempre como referncia de mercado no desenvolvimento
de novos sistemas. Inclusive o conceito de Linha Completa, hoje j
muito difundido, foi uma inovao proposta pela TIGRE e que prevalece
at hoje em produtos de qualidade incontestvel, que racionalizam a
obra e facilitam a vida do consumidor.
A TIGRE hoje
A TIGRE a multinacional brasileira lder na fabricao de tubos,
conexes e acessrios no pas e uma das maiores do mundo. Referncia
nos mercados Predial, de Infraestrutura, Irrigao e Indstria, a TIGRE
reconhecida tambm pela sua cultura de valorizao das pessoas. Tem
nove plantas no Brasil, incluindo fbrica de pincis (Pincis Tigre), perfi s
de PVC (Claris) e acessrios (Plena) e 13 no exterior (Argentina (2),
Chile (3), Colmbia, Equador, Peru, Estados Unidos, Paraguai, Uruguai).
Conta com aproximadamente sete mil funcionrios e fabrica mais de
450 mil toneladas de produtos anualmente. A receita bruta em 2011
foi de R$ 2,9 bilhes.
Joo Hansen Jnior Escola de Pintura na dcada de 40
Instalaes da TIGRE nas dcadas de 40 e 50 Instalaes da TIGRE na dcada de 60
Unidades TIGRE - Brasil
Tigre - Joinville (SC) - Centro AdministrativoRua Xavantes, n 54 | Bairro AtiradoresCep 89203-900 | Joinville (SC)Fone: +55 (47) 3441 5000www.tigre.com.br
Tigre - Joinville (SC) CENTRO OPERACIONALRua dos Borors, n 84 | Distrito IndustrialCep 89239-290 | Fone: +55 (47) 3441 5000www.tigre.com.br
Tigre - Rio Claro (SP) Avenida Brasil, n 4233 | Distrito IndustrialCep 13505-600 | Fone: +55 (19) 2112 9600www.tigre.com.br
Tigre - Camaari (BA) Rua dos Pigmentos, n 285rea Industrial Leste Complexo PetroqumicoCep 42810-000 | Fone: +55 (71) 2108 6400www.tigre.com.br
Claris portas e janelas - Indaiatuba (SP)Rua Francisco Lanzi Tancler, n 133 | Distrito IndustrialCep 13347-370 | Fone: +55 (19) 2107 0900www.clarisportasejanelas.com.br
Pincis Tigre - Castro (PR) - Centro Operacional Avenida Tigre, 660 | Vila Santa CruzCep 84168-215 | Fone: +55 (42) 3232 8100www.pinceistigre.com.br
Pincis Tigre - So Paulo (SP) EscritrioAvenida Dr. Cardoso de Melo, 1750 10 Andar - Vila Olmpia CEP: 04548-902 - So Paulo - SP Telefone: +55 (11) 2109-0300http://www.pinceistigre.com.br/
Plena acessrios - Pouso Alegre (MG) Rodovia Ferno Dias, BR 381 s/n Km 862,5 | Bairro AlgodoCep 37550-000 | Fone: +55 (35) 2102 7100www.plenaweb.com
Tigre - Escada (PE) BR 101 Sul - Km 130 s/n | Distrito IndustrialCep 55500-000 | Fone: +55 (81) 3534 8400www.tigre.com.br
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Unidades TIGRE - Exterior
TIGRE ARGENTINACalle 12 n70 | Parque Industrial PilarPcia. de Buenos Aires | Pilar | Fone: +54 (2322) 4970000800 999 8447www.tigre.com.ar
TIGRE BOLVIA | PLASMARParque Industrial Ramn Dario Gutirrez PI-22Santa Cruz de la Sierra | Fone: +591 (3) 346 3095www.tigre.com.bo
TIGRE PARAGUAY | TUBOPARAvenida Cacique Lambar, 2244 c Acosta Lambar | Fone: +595 (21) 905452www.tigre.com.py
TIGRE CHILEAvenida La Montaa, 754 | Bairro Industrial los LibertadoresColina | Santiago | Fone: +56 (2) 444 3900www.tigre.cl
TIGRE USA Inc.2315 Beloit Avenue | Janesville, WisconsinZip Code 53546 | Fone: 001-608-754-4554www.tigre.com/usa
TIGRE ECUADOR | ECUATIGREPanamericana Norte km 12 y El ArenalComplejo Industrial DeltaQuito | Fone: +593 (2) 242 2628www.tigre.com.ec
TIGRE PERUAv. Castanera, 1690 | San Miguel | Lima Fone: +51 1 410 6730www.tigre.com.pe
TIGRE COLOMBIA SAKm2, Via Siberia - Cota | Parque Ind. Lebbos Bodegas 7 y 8Cota | Cundinamarca | Fone: 57 1 742 6465www.tigre.com.co
TIGRE URUGUAI | TUBCONEXRuta Nacional, n 1 | Km 46,2 | C.P.: 80.100Libertad | San Jose | Fone: (598) 3453511 | 0800 8343www.tigre.com.uy
A inovao est no DNA da TIGRE desde o seu surgimento, em
1941. Com a viso pioneira do fundador Joo Hansen Jnior, a TIGRE
introduziu o PVC na construo brasileira, em substituio aos canos
de ferro galvanizados. Como um dos pilares do desenvolvimento da
empresa, a inovao permeia todos os ambientes da organizao. Na
TIGRE, o processo de inovao no comea somente com o surgimento
de uma nova ideia, mas com a identifi cao de uma oportunidade
e com a defi nio do que poder ser oferecido ao mercado como a
melhor soluo. Na condio de lder de mercado, a TIGRE busca,
atravs da proximidade e relacionamento com os profi ssionais da
construo, entender e antecipar-se s necessidades do consumidor,
desenvolvendo solues que contribuam para aprimorar os processos
construtivos e melhorar o lugar onde as pessoas vivem.
INOVAO TIGRE PARA OS MERCADOS DE ATUAOAtravs do planejamento, gesto e controle das atividades de
pesquisa e desenvolvimento de produtos, o departamento de P&D da
TIGRE garante o suporte expanso internacional, atravs da busca
de informaes de mercado, especifi caes tcnicas e normativas,
bem como o desenvolvimento de solues inovadoras que visam o
atendimento a um nmero maior de mercados, respeitando sempre as
suas peculiaridades.
Solues Completas
A TIGRE oferece ao mercado as linhas mais completas do segmento,
com solues para instalaes prediais, industriais, infraestrutura e
irrigao. So mais de 65 mil pontos de venda em todo o pas.
Predial Solues que racionalizam ao mximo a construo da casa prpria, um dos maiores sonhos das pessoas. Da gua ao esgoto, da energia eltrica telefonia, os produtos da TIGRE reduzem o tempo, os riscos e os custos das construes.
Infraestrutura A qualidade de vida das pessoas depende da qualidade da infraestrutura do seu entorno. A TIGRE desenvolve solues inovadoras e sustentveis tambm para Infraestrutura. So sistemas completos para distribuio de gua, coleta de esgoto, drenagem pluvial e dutos para linhas de energia, telecomunicaes e gs.
Irrigao Os sistemas de Irrigao incorporam inovaes tecnolgicas voltadas para a economia de gua e de energia, aumentando a produtividade do agronegcio e preservando o meio ambiente.
Indstria As aplicaes industriais trazem solues baseadas nas mais modernas tecnologias disponveis no mundo para conduo de fl uidos, levando em conta suas especifi cidades, presso, temperatura e demais caractersticas.
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Engenheiros de Assistncia Tcnica
Profi ssionais que realizam visitas tcnicas a construtoras, instaladoras
e projetistas. Prestam ainda apoio a estes pblicos na soluo de
problemas. Os engenheiros
tambm atuam com palestras
tcnicas em universidades,
construtoras, companhias
de saneamento, varejos e
distribuidores especializados em
atendimento s construtoras.
Para a TIGRE no existe nada mais valioso que o futuro. Por isso, a
empresa busca entender e antecipar as necessidades de seus clientes e
mercados, desenvolvendo linhas de produtos completas, competitivas,
inovadoras e de qualidade assegurada que facilitem a construo e
que considerem o ciclo de vida dos materiais, contribuindo com a
preservao ambiental e a reduo dos impactos ambientais.
NA TIGRE, A INOVAO NO PARA
167 patentes registradas nos ltimos 15 anos;
15% da receita provm de produtos lanados nos ltimos 5 anos;
Cerca de 100 profi ssionais dedicados especialmente pesquisa e
desenvolvimento;
Cerca de 1% da receita operacional bruta investida anualmente em
pesquisa e desenvolvimento, visando lanamento ou melhoria de
produtos e processos.
NO CAMINHO DA SUSTENTABILIDADE, A MARCA NA SOCIEDADE
Um dos princpios desde a sua fundao a forma tica e responsvel
de conduzir seus negcios, respeitando a diversidade cultural e os
interesses dos diversos pblicos. A cada ano, inmeras aes promovem
o desenvolvimento econmico do pas, do mercado e, ao mesmo tempo,
melhoram a qualidade de vida das pessoas.
Investimento na reduo do dfi cit habitacional e na universalizao
do saneamento;
Mais de 100 mil profi ssionais da construo civil capacitados
atravs de diversos cursos e palestras oferecidos gratuitamente;
Mais de 820 mil crianas e adolescentes benefi ciados em programas
direcionados sade, educao, esporte e cultura, patrocinados
pelo Instituto Carlos Roberto Hansen (ICRH) desde a sua fundao,
em 2003;
Programas de capacitao e desenvolvimento garantem
crescimento contnuo e novas oportunidades para os colaboradores
da empresa.
Em respeito ao meio ambiente, busca de forma contnua a reduo
dos impactos das operaes industriais, atravs de uso sustentvel dos
recursos e do aumento da efi cincia da produo, ao mesmo tempo
em que aperfeioa as tcnicas de avaliao, controle e tratamento de
emisses, efl uentes e resduos.
Gesto ambiental nos processos evolutivos (ecoefi cincia);
Utilizao de iluminao natural nos centros de distribuio e
galpes;
Renovao tecnolgica de equipamentos para reduzir o nvel de
consumo de energia eltrica;
Gerenciamento das emisses de veculos que fazem a logstica dos
seus processos e produtos.
assim que a TIGRE cresce, olhando para o amanh. Consciente
de que inovao e sustentabilidade fazem parte do negcio. Uma
empresa que, inspirada no futuro, desenvolve solues pioneiras no
mercado, aprimora os processos construtivos e valoriza suas pessoas
e comunidades.
UM FUTURO MELHOR, ESSA NOSSA INSPIRAOPara movimentar o ponto de venda
SERVIOS AO MERCADO
Tigre Mvel*
Uma equipe de promotores de merchandising visita as revendas T IGRE
dando um verdadeiro banho de loja, com arrumao dos produtos e
instalao dos materiais de ponto de venda para vender mais!
Suporte TcnicoTeleTigre 0800 70 74 700
Atendimento tcnico ao profi ssional e
consumidor para solucionar dvidas sobre
instalao, utilizao ou manuteno dos
produtos.
Aes Promocionais
A TIGRE est sempre inovando
com campanhas criativas e de
resultado, estimulando a venda
junto aos pblicos da revenda e
consumidores fi nais. As campanhas
TIGRE distribuem centenas de
prmios por todo o Brasil!
Painis de Fachada*
A exposio cooperada em
fachadas outro benefcio
oferecido aos clientes TIGRE,
que tm acesso a diferentes
modelos de painel, conforme
perfi l e necessidade da revenda.
exposio garantida e mais
vendas na certa!
Proximidade e bom relacionamento
Programa
de Relacionamento Mundo Tigre
O maior programa de relacionamento do setor, o Mundo Tigre oferece
benefcios e servios exclusivos para seus participantes. Os profi ssionais
tm acesso capacitao tcnica, informaes de mercado, eventos
e superpremiaes. Alm disso, os clientes participantes do programa
tambm tm acesso um cardpio com aes exclusivas de marketing
e servios diferenciados de atendimento para vender mais e melhor.
O objetivo do programa criar relacionamento de valor com seus
parceiros. Faa parte deste mundo. Para saber mais, acesse: www.
mundotigre.com.br
Materiais de Ponto de Venda
Est comprovado: a comunicao no ponto de venda orienta
o consumidor, promove os produtos e faz vender mais!
por isto que a TIGRE conta com diversas opes em
materiais de PDV adequados aos diferentes tipos de
revenda e portflio de produtos.
A
A
com
res
pr
midade e bom relaacccccccccccccccccccccccionamento
ma
cionamento Mundo Tigre
Tigre Resolve
Servio de soluo de problemas para o consumidor
fi nal. O servio executado por instaladores
hidrulicos altamente treinados.
O contato com o cliente feito em no mximo 36
horas aps o registro no TeleTigre.
Manual Tcnico Manual Tcnico
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ATENDIMENTO COMERCIALTeleServios
0800 70 74 900
Atendimento comercial para
informaes a respeito de
preos, posio de pedidos,
saldo de entrega e condies comerciais.
SERVIOS ON-LINESite Completo
A TIGRE possui um site completo com todos os seus produtos. Interativo
e dinmico, oferece informaes diversas sobre os produtos da TIGRE,
como, por exemplo, as fi chas tcnicas, vdeos de instalao, imagens
3D, entre outras.
Tigro
As unidades mveis de
treinamento, ou os caminhes
Tigro, viajam pelo Brasil
oferecendo cursos gratuitos
de capacitao para formao de
profi ssionais na rea de hidrulica.
Simulador
Atravs do Simulador da TIGRE fi cou muito mais fcil dimensionar e
indicar produtos da TIGRE. Com esta ferramenta, que voc encontra
no nosso site, possvel fazer simulaes de produtos TIGRE e assim
sugerir o mais adequado para a necessidade de seu cliente.
Equipe Comercial
Atendimento personalizado atravs de profi ssionais de vendas
especializados. A Fora de Vendas TIGRE avalia o mix de produtos na
revenda, apoia o cliente TIGRE na gesto de categoria e garante as
melhores condies para ampliar os negcios do cliente. Tudo isto com
o suporte de aes de relacionamento, capacitao e comunicao no
ponto de venda.
Tigre CAD
Ferramenta on-line integrada ao sistema BIM, que otimiza o tempo e o
trabalho de projetistas e compatvel com Autocad e Revit. Disponvel
com os produtos para Sistemas de Esgoto Predial, gua Fria e Quente,
Eletricidade e Drenagem, o Tigre CAD oferece ainda benefcios como
Canal no Youtube
A TIGRE possui um canal exclusivo no Youtube com diversos vdeos de
dicas de instalao e manuteno de produtos da empresa. O canal
da TIGRE j recebeu mais de 1 milho de visualizaes. Conhecendo
um pouco mais sobre estes produtos da TIGRE, a venda ser feita com
mais qualidade e segurana e ainda podero ser fornecidas dicas de
instalao e manuteno aos clientes fi nais.
E-Tigre
A TIGRE oferece a seus clientes um portal de informaes para facilitar a
gesto comercial. Com o e-Tigre possvel consultar pedidos de venda,
notas fi scais e duplicatas, tudo de um jeito muito simples e rpido.
Cadastrando-se, voc j pode aproveitar os seguintes benefcios:
Comodidade: consulta dos dados da carteira de forma on-line, 24
horas, 7 dias por semana.
Rapidez: busca das informaes de forma simples, por diversos fi ltros
de pesquisa.
Facilidade: possibilidade de exportar pedidos, notas fi scais e ttulos
para PDF ou Excel.
Integrao: consulta de dados de todas as empresas do grupo TIGRE.
Atualizao: voc sempre por dentro das novidades lanadas pela
TIGRE.
AGREGANDO CONHECIMENTOCursos e Palestras*
A capacitao de mercado um dos pilares da marca TIGRE, e por isto
que a empresa dispe de um grupo de profi ssionais focado na realizao
de palestras tcnicas e cursos ministrados em revendas, associaes
Centros de Treinamento*
As cidades de Joinville, Rio Claro e Rio de Janeiro contam com centros
de treinamento equipados para realizao de cursos profi ssionalizantes,
de forma gratuita, que formam centenas de profi ssionais todos os anos.
T
Visita Fbrica
Os clientes, profi ssionais tcnicos
da obra e da revenda tm a
oportunidade de conhecer as
fbricas da TIGRE e ver de perto
todo o processo de fabricao
das solues lderes de mercado.
e escolas tcnicas. Os temas
abordados passam por curso
de Sndicos e Zeladores, Curso
para Mulheres, Instalaes
Hidrulicas e Eltricas, entre
outros.
a insero de modelos 3D dos produtos TIGRE dentro do projeto e a
sincronizao de projetos conforme so realizadas alteraes.
Pea Tigre
Com o Pea Tigre possvel criar uma lista de
produtos para oramento e pedido de compra.
Acessando o site da TIGRE, pode-se selecionar
os produtos, gerar e imprimir a lista ou ainda
envi-la ao seu vendedor TIGRE por e-mail.
Acesse o site www.tigre.com.br e utilize as ferramentas digitais.
Manual Tcnico Manual Tcnico
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Quem poderia imaginar que um simples saco plstico pudesse conter a
chave para se enviar seres humanos a Marte? Cientistas perceberam que
os plsticos se mostravam excelentes na proteo das mais perigosas
formas de radiao espacial. Est em desenvolvimento um novo tipo de
plstico mais resistente e mais leve do que o alumnio utilizado.
Plstico nas roupas? Isto mesmo: o nylon logo substituiu a seda no
vesturio feminino, alm de fi os cirrgicos, materiais variados como
telas de arame, guarda-chuvas e paraquedas.
A HISTRIA E A IMPORTNCIA DOS PLSTICOS
Alm de todas estas aplicaes, o plstico h mais de 50 anos tem se
mostrado a melhor matria-pima para fabricao de tubos e conexes
para a conduo de gua fria, gua quente, esgoto e guas pluviais,
como veremos neste manual.
Ainda podemos encontrar materiais plsticos nas embalagens dos
alimentos, nas bolsas de coleta de sangue, seringas e invlucros
de medicamentos. Por ser atxico e ter boa resistncia a produtos
qumicos, o plstico especialmente adequado para estas aplicaes.
A primeira experincia registrada sobre o surgimento dos plsticos foi com o americano de origem belga Leo Hendrik Baekeland, que produziu,
em 1909, a primeira substncia plstica sinttica: a baquelita, material de excelente rigidez e resistncia ao calor. Foi usada inicialmente na
fabricao de bolas de bilhar, substituindo o uso do marfi m dos elefantes neste tipo de aplicao. Aps vrios anos de pesquisas e descobertas,
surgiram inmeros tipos de plsticos, que em funo de suas propriedades esto presentes nas mais nobres aplicaes.
Todo consumidor tem necessidades especfi cas, que se refl etem no
momento da compra de qualquer produto. Para saber exatamente
o que oferecer, necessrio realizar um trabalho de pesquisa do
consumidor que se vai atender. Por exemplo, procurar conhecer se ele
est construindo ou reformando, quem est fazendo o servio, onde
ele mora, qual o tipo de obra, quantos cmodos tem a obra. Se essa
pesquisa no acontecer, corremos o srio risco de no entendermos o
que ele de fato precisa, e ainda no nos fazermos entender. Quando
um consumidor comea uma obra nova ou reforma, geralmente no
tem experincia e nem conhecimento sobre o assunto. Por isso,
importante sabermos orient-lo, dedicando nossa ateno para ajud-
lo a realizar o seu sonho de conforto, beleza e segurana. Ser que
estamos preparados para isto? O que importante sabermos para
melhor orientar os consumidores? Todo profi ssional precisa ter uma
viso sistmica da obra. Mas o que isto? conhecer a obra no seu
total, todas as etapas que ela ter, saber identifi car as suas necessidades
para oferecer as melhores solues, que iro trazer benefcios para os
usurios. Precisamos olhar o todo, e no s uma fase isoladamente.
Vamos conhecer um pouco mais sobre os tipos, padres, funes e
fases da obra.
O CONSUMIDOR E SUA OBRA
Tipos e Padres de Obra
Residencial
Funes da Obra
Comercial
Infraestrutura
Industrial
Horizontal
popular
Vertical popular
Horizontal
mdio
Vertical mdio
Horizontal luxo
Vertical luxo
Manual Tcnico
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Manual Tcnico
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Como que a gua chega at as nossas casas? Para onde ela vai
depois que utilizada? Nas cidades existe todo um sistema que capta
a gua das fontes naturais, como represas e rios, e ela vai para uma
Estao de Tratamento de gua, onde passa por diversos processos que
a tornam prpria para o uso humano.
Aps passar pela ETA, encaminhada at os reservatrios das cidades
e distribuda para a populao atravs de uma rede de tubulaes
subterrneas, que vai at as residncias, comrcios e indstrias. Aps
ser utilizada, a gua captada e conduzida atravs das tubulaes de
esgoto prediais.
O HABITAT HUMANO
Projeto:Nele, os desejos do consumidor so transformados em algo concreto, por isso a fase mais importante da obra, na qual se garante a especifi cao dos produtos que sero aplicados nas fases seguintes.
Infraestrutura:Nesta fase realizada toda a preparao do terreno: aterros, cortes, a construo do barraco para guardar os materiais que sero utilizados na execuo da obra, etc. nesta etapa que feito tambm o pedido das ligaes provisrias de gua e energia eltrica, necessrios para o andamento da obra.
Fundao:So os alicerces da edifi cao, que so as estacas, sapatas, vigas baldrames, etc.
Estrutura:So as vigas, colunas e lajes que formam a estrutura da obra.
Vedaes: o que chamamos de fechamento e diviso dos cmodos da edifi cao, normalmente de alvenaria, de concreto ou ainda de placas de gesso acantonado chamadas de Dry Wall.
Cobertura: a construo da cobertura da edifi cao (telhados, etc).
Acabamento: a fi nalizao da obra: revestimento cermico, pintura, instalao dos aparelhos sanitrios (vaso sanitrio, lavatrio), instalao do sistema de coleta de guas pluviais.
NO SUSTENTVEL
Fases da Obra:
Manual Tcnico Manual Tcnico
1918
O MANUAL TCNICO TIGRE foi produzido para servir como um guia
prtico que vai ajudar voc na soluo de problemas na rea de
instalaes hidrulicas e sanitrias prediais. Escrito de forma simples
e acessvel e bem ilustrado, fcil e agradvel de se ler. composto
de pginas completas de textos, fi guras, desenhos tcnicos e fotos,
tudo feito para aprimorar a sua formao profi ssional. Est subdividido
em 7 captulos, que tratam dos conceitos bsicos de hidrulica e
saneamento, as solues TIGRE para instalaes prediais de gua fria,
quente, esgoto, guas pluviais e drenagem, dimensionamento prtico
dos sistemas hidrulicos, instrues tcnicas conforme as normas
brasileiras e dicas prticas baseadas em nossa experincia.
Veja como fcil consult-lo:
ndice
Cada uma das capas dos captulos deste manual possui uma cor de
referncia no rodap para voc localizar facilmente o assunto que
deseja conhecer:
Dicas do HufenO Seu Hufen o especialista da TIGRE em instalaes de gua
quente, fria, esgoto e tudo mais relacionado aos produtos TIGRE.
Para aproveitar seu conhecimento e experincia, ele trouxe para este
manual vrias dicas e lembretes importantes sobre obras e projetos.
SEU MANUAL - VEJA COMO FCIL
Conceitos Fundamentais
gua Fria
gua Quente
Esgoto
guas Pluviais e Drenagem
Solues para os principais
problemas hidrulicos
Apndice
Em muitas cidades brasileiras, este esgoto pode ser conduzido at
um sistema individual de esgoto que basicamente despeja-o no
meio ambiente, passando por um processo de fi ltragem bem restrito.
Esta falta de tratamento vem apresentando prejuzos para o meio
ambiente contaminao dos solos e lenis freticos e para a
sociedade doenas, desnutrio, etc. A esse sistema denominamos
NO SUSTENTVEL. Em um sistema sustentvel, este esgoto sai dos
ramais prediais e coletado por uma rede pblica de tubulaes at
uma Estao de Tratamento de Esgoto (ETE), onde recebe o tratamento
adequado antes de ser lanado na natureza.
SUSTENTVELAproveite as dicas do Hufen!
Manual Tcnico
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TIGRE na internetA TIGRE tem uma surpresa pra voc na internet! As etapas de instalao
de produtos que voc encontra neste manual tambm podem ser vistas
nos catlogos e Fichas Tcnicas e, ainda, nos vdeos disponveis em
nosso site: www.tigre.com.br
Sempre que voc encontrar a imagem abaixo, consulte nosso site!
www.tigre.com.br
Planta Baixa e Esquemas de Instalao
Traz as plantas baixas de instalaes hidrulicas e desenhos em corte,
detalhando a instalao de vrios dispositivos que compem o sistema
hidrulico. Tambm acompanha a relao dos produtos utilizados.
Solues para os principais problemas hidrulicos
Contedo exclusivo que rene os principais problemas hidrulicos das
obras. Para cada problema, voc encontra as suas causas provveis, o
que deve ser verifi cado e como solucion-los.
Tabelas
As tabelas de dimensionamento dos sistemas hidrulicos que aparecem
nos exemplos prticos no seu manual tambm podem ser consultadas
mais rapidamente no Apndice.
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ConceitosFundamentais
Manual Tcnico
ConceitosFundamentais
Manual Tcnico
Fora, Presso e Perda de Carga
Quando uma fora aplicada sobre uma rea, ocorre o que chamamos
de presso. Imagine um reservatrio com 10 metros de altura,
completamente cheio de gua. Qual a fora, ou presso, que teremos
sobre o fundo deste reservatrio? Ser de 10 metros de fora em cada
cm do seu fundo, no importando qual seja o seu dimetro.
Obs.: rea uma superfcie plana, geralmente medida em cm, m ou
km, que se calcula multiplicando a medida de cada lado. Por exemplo,
para saber a rea do retngulo abaixo, basta calcularmos:
A gua contida em um tubo tem um determinado peso, o qual exerce
uma determinada presso nas paredes desse tubo. Qual essa
presso? Olhando para os dois copos, A e B, em qual dos dois existe
maior presso sobre o fundo? No copo A ou no copo B? A primeira
ideia que nos vem a cabea de que existe maior presso no fundo
do copo A.
No entanto, se ligarmos os dois copos, como mostra a fi gura abaixo,
observaremos que os nveis permanecem exatamente os mesmos.
Isto signifi ca que: se as presses dos copos fossem diferentes, a gua
contida no copo A empurraria a gua do copo B, que transbordaria.
As presses, portanto, so iguais em ambos os copos! isto mesmo o
que ocorre na prtica. Esta experincia chamada Princpio dos Vasos
Comunicantes.
Agora, se adicionarmos gua no copo A, inicialmente ocorre um
pequeno aumento da altura hA. O nvel do copo A, ento, vai
baixando aos poucos. Com a adio de gua, houve um aumento de
presso no fundo do mesmo, a qual tender a se igualar com a presso
exercida pela gua do copo B.
CONCEITOS FUNDAMENTAIS Como podemos medir a presso
Como vimos, presso uma fora exercida sobre uma determinada
rea. Sendo assim, sua unidade de medida quilograma fora por
centmetro quadrado - kgf/cm.
Existem outras formas de expressarmos as unidades de medida de
presso:
Veja a correspondncia destas unidades: 1 kgf/cm a presso exercida
por uma coluna com 10 metros de altura, ou seja, 10 metros de coluna
dgua (m.c.a.), ou 100.000 Pa.
Se voc mora em um edifcio de 10 andares e algum lhe pede para
medir a presso na torneira do seu lavatrio, como voc poderia
fazer esta medio? Bastaria substituir a torneira do lavatrio por um
manmetro* e efetuar a leitura. Voc poderia saber qual exatamente
o desnvel entre a torneira e a superfcie da gua no reservatrio?
Sim! Atravs do valor que o manmetro estaria marcando. Se este
manmetro indicasse, por exemplo, 2 kgf/cm, isto signifi caria que esta
altura de 2 kgf/cm x 10 = 20 metros de coluna dgua. Ou
seja, 20 metros de desnvel.
m.c.a: metros de coluna dgua
Pa: Pascal
CONCLUSO
A presso que a gua exerce sobre uma superfcie qualquer (no nosso
caso, o fundo e as paredes dos copos) s depende da altura do nvel da
gua at essa superfcie. o mesmo que dizer: a presso no depende
do volume de gua contido em um tubo, e sim da altura. Nveis iguais
geram presses iguais. A presso no depende da forma no recipiente.
Dentro do sistema de abastecimento e da instalao predial, a gua
exerce uma fora sobre as paredes das tubulaes. A esta fora damos
o nome de presso. Nos prdios, o que ocorre com a presso
exercida pela gua nos diversos pontos das tubulaes o mesmo
que no exemplo dos copos. Isto : a presso s depende da altura do
nvel da gua, desde um ponto qualquer da tubulao at o nvel da
gua do reservatrio. Quanto maior for a altura, maior ser a presso.
Se diminuirmos a altura, a presso diminui. No esquema abaixo,
observamos que a presso no ponto C maior que em A, pois ali a
altura da coluna da gua maior que a coluna do ponto A.
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ConceitosFundamentais
Manual Tcnico
ConceitosFundamentais
Manual Tcnico
Presso Esttica, Dinmica e de Servio
Nas instalaes prediais, devemos considerar trs tipos de presso:
Presso esttica:
Presso da gua quando ela est parada dentro da tubulao. O seu
valor medido pela altura que existe entre, por exemplo, o chuveiro e o
nvel da gua no reservatrio superior. Se for instalado um manmetro
no ponto do chuveiro e a altura at o nvel da gua no reservatrio for
de 4 metros, o manmetro marcar 4 m.c.a.
Com relao presso esttica, a norma NBR 5626 de instalaes
prediais de gua fria diz o seguinte:
Em uma instalao predial de gua fria, em qualquer ponto, a presso
esttica mxima no deve ultrapassar 40 m.c.a. (metros de coluna
dgua). Isto signifi ca que a diferena entre a altura do nvel da gua
no reservatrio superior e o ponto mais baixo da instalao predial
no deve ser maior que 40 metros. Como ento fazer uma instalao
de gua fria em um edifcio com mais de 40 metros de altura? A
soluo mais utilizada, por ocupar menos espao, o uso de vlvulas
redutoras de presso, normalmente instaladas no subsolo do prdio.
Presso esttica Presso dinmica Presso de servio
Veja esquema abaixo:
Presso dinmica:
a presso verifi cada quando a gua est em movimento, que pode
ser medida tambm atravs de um manmetro. Esta presso depende
do traado da tubulao e dos dimetros adotados para os tubos. O
seu valor a presso esttica menos as perdas de carga distribuda e
localizada.
Presso de servio:
Esta representa a presso mxima que podemos aplicar a um tubo,
conexo, vlvula ou outro dispositivo, quando em uso normal. Neste
caso, citamos o seguinte trecho da norma NBR 5626: o fechamento
de qualquer pea de utilizao no pode provocar sobrepresso em
qualquer ponto da instalao que seja maior que 20 m.c.a. acima da
presso esttica neste ponto. Isto quer dizer que a presso de servio
no deve ultrapassar a 60 m.c.a. pois o resultado da mxima presso
esttica (40 m.c.a.) somada mxima sobrepresso (20 m.c.a.).
importante seguir estas recomendaes para evitar danos
nas tubulaes, como os casos de rompimento de conexes,
estrangulamento de tubos, etc, que trazem transtornos aos usurios.
IMPORTANTE
Alguns profi ssionais que executam instalaes em prdios com
grandes alturas utilizam tubos metlicos, pensando que estes so
mais fortes e que resistem a maiores presses. Na realidade, a norma
no faz distino entre os materiais de fabricao das tubulaes das
instalaes. Dessa forma, a presso esttica mxima de 40 m.c.a. deve
ser obedecida em qualquer caso, independentemente dos materiais
dos tubos. Tanto faz se for PVC, cobre ou ferro.
Golpe de arete
Existe um fenmeno que ocorre nas tubulaes dos sistemas hidrulicos
conhecido por golpe de arete. Este nome se originou de uma antiga
mquina de guerra utilizada para arrombar portas e muralhas. Era
formada por um tronco que tinha numa das extremidades uma pea
de bronze, semelhante a uma cabea de carneiro. Nas instalaes
hidrulicas ocorre algo semelhante quando a gua, ao passar em
velocidade elevada pela tubulao, bruscamente interrompida.
Isto provoca golpes de grande fora (elevaes de presso) nos
equipamentos da instalao.
EXPLICANDO MELHOR
Se um lquido estiver passando por uma calha e de repente
interrompermos a sua passagem, seu nvel subir rapidamente,
passando a transbordar pelos lados. Se isto ocorrer dentro de um
tubo, o lquido no ter por onde escapar e provocar um aumento de
presso contra as paredes do tubo, causando srias consequncias na
instalao.
Situao 1 - Vlvula fechada: temos apenas a presso esttica da
rede (presso normal).
Situao 2 - Vlvula aberta: a gua comea a descer, aumentando
gradativamente sua velocidade dentro do tubo. A presso contra as
paredes se reduz ao mximo.
Situao 3 - Fechamento rpido da vlvula: ocorre interrupo
brusca da gua, causando violento impacto sobre a vlvula e demais
equipamentos, alm de vibraes e fortes presses na tubulao.
Alguns tipos de vlvulas de descarga e registros de fechamento rpido
provocam o efeito do golpe de arete.
O que se deve fazer para reduzir os golpes de arete?
Utilizar vlvulas de fechamento lento. Existem algumas marcas de
vlvulas de descarga que possuem dispositivos antigolpe de arete, que
tornam o fechamento da vlvula mais suave. Principalmente em prdios,
prefervel utilizar caixas de descarga, pois alm de consumirem menor
quantidade de gua, no provocam golpe de arete.
Em locais com vlvulas j instaladas, procure antes verifi car se possvel
regul-las para que fechem lentamente. Caso no seja possvel, opte
pela troca desta vlvula.
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ConceitosFundamentais
Manual Tcnico
ConceitosFundamentais
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Perda de Carga
Inicialmente afi rmamos que s podemos aumentar a presso se
tambm aumentarmos a altura. Como explicar o fato de que podemos
aumentar a presso em um chuveiro se fi zermos o traado da tubulao
mais reto ou aumentarmos o seu dimetro?
Em laboratrios, pode se verifi car que o escoamento da gua nos tubos
pode ser turbulento (desorganizado). Com o aumento da velocidade da
gua na tubulao, a turbulncia faz com que as partculas se agitem
cada vez mais e acabem colidindo entre si. Alm disso, o escoamento
causa atrito entre as partculas e as paredes do tubo. Assim, as colises
entre partculas, alm do atrito entre essas partculas e as paredes dos
tubos, difi cultam o escoamento da gua, gerando a perda de energia.
Podemos dizer ento que o lquido perdeu presso, ou seja: houve
perda de carga.
Tubos com paredes lisas permitem um escoamento da gua com
menos turbulncia, o que reduz o atrito. Ou seja, assim teremos menos
choques entre as partculas da gua e, portanto, menor perda de carga.
Tubos com paredes rugosas aumentam a turbulncia da gua, pois
geram maior atrito. Assim, teremos mais choques entre as partculas da
gua e, portanto, maior perda de carga.
importante lembrar que na prtica no h escoamento em tubulaes
sem perda de carga. O que deve ser feito reduzi-la aos nveis
aceitveis. Os tubos de PVC, por terem paredes mais lisas, oferecem
menores perdas de carga.
Classifi cao das Perdas de Carga
Distribuda: aquela que ocorre ao longo da tubulao, pelo atrito da
gua com as paredes do tubo. Quanto maior o comprimento do tubo,
maior ser a perda de carga. Quanto menor o dimetro, maior tambm
ser a perda de carga.
Localizada: nos casos em que a gua sofre mudanas de direo,
como nos joelhos, redues, ts, ocorre ali uma perda de carga
chamada de localizada. Isto fcil de entender se pensarmos que
nestes locais h uma grande turbulncia concentrada, a qual aumenta
os choques entre as partculas da gua.
por isto que quanto maior for o nmero de conexes em um trecho
de tubulao, maior ser a perda de presso neste trecho ou perda de
carga, diminuindo a presso ao longo da rede.
1- Supondo que o registro esteja fechado, em qual nvel
estar a gua no tubo 1?
A ( ) B ( ) C ( )
Resposta: pelo princpio dos vasos comunicantes, o nvel da gua do
tubo 1, estando o registro fechado, estar no mesmo nvel da gua do
reservatrio, ou seja, na letra B.
2- Abrindo-se o registro, o nvel da gua ir para:
A ( ) B ( ) C ( )
Resposta: se o registro for aberto, ocorrer um movimento da gua
pelo tubo e, consequentemente, haver choques e atritos entre as
partculas da gua entre si, e com as paredes da tubulao.
De E at D, o escoamento sofrer perda de carga distribuda, devido
ao comprimento da tubulao. A perda de carga localizada se dar nos
joelhos 45 existentes no trecho E e D.
Em outras palavras, haver uma perda de carga na rede. Isto ocorrendo,
a presso tender a diminuir no ponto D, reduzindo-se ento o nvel
de gua do ponto B para o ponto C. Ou seja, o nvel da gua baixar
para o ponto C.
Diferenas entre as siglas DN e DE
Muitas vezes vemos em catlogos ou em apostilas tcnicas as siglas
DN ou DE. Mas o que elas signifi cam? A sigla DN signifi ca Dimetro
Nominal, ou seja, apenas um dimetro de referncia dos tubos e
conexes. Ele no representa o dimetro exato da pea. J o DE, ou
Dimetro Externo, representa exatamente o dimetro externo de
determinada pea, como mostra a fi gura abaixo.
Obs.: Nas conexes, o dimetro externo medido pelo lado interno das
bolsas, pois ali que se encaixa o dimetro externo dos tubos.
TRADIO
QUALIDADE
CONFIANA
INOVAO
TECNOLOGIA
SistemaGUA FRIA
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gua FriaManual Tcnico
gua FriaManual Tcnico
Sistemas de Distribuio
Distribuio Direta: a gua vem diretamente da rede pblica de
abastecimento para o sistema predial, sem o uso de reservatrio.
Este sistema mais econmico, porm a edifi cao corre o risco de
fi car sem gua nas eventuais faltas de abastecimento pblico. Deve
ser utilizado apenas onde a concessionria garanta o abastecimento
contnuo.
Historicamente a rede pblica submete os sistemas prediais a
presses maiores do que as previstas, diminuindo seu desempenho.
Recomendamos evitar esta situao ou prover a instalao de vlvulas
que reduzem estas presses, com autorizao da concessionria.
Distribuio Indireta sem Bombeamento/por Gravidade:
quando utiliza-se reservatrio superior para alimentar o sistema
predial. Neste caso, a garantia de abastecimento contnuo de gua
maior, porm em alguns locais a presso na rede da concessionria no
sufi ciente para fazer a gua chegar ao reservatrio.
formado pelas tubulaes, reservatrios, dispositivos de utilizao e
outros componentes que permitem o abastecimento de gua fria e o
uso de cada um dos pontos de consumo, como: chuveiros, lavatrios,
bacias sanitrias, banheiras, etc.
SISTEMA PREDIAL DE GUA FRIA Sistemas de Abastecimento
Existem trs sistemas atualmente utilizados para o abastecimento das
edifi caes:
Pblico: a alimentao da edifi cao feita atravs de rede de gua
da concessionria.
Particular: a alimentao feita atravs de fontes como poos
artesianos, etc.
Misto: onde utiliza-se o sistema de abastecimento pblico e particular
ao mesmo tempo. Neste caso, o rgo que gerencia recursos hdricos
deve ser consultado.
Ramal predial normalmenteexecutado de PVC, porm, devido a
grandes variaes de presso da redepblica, recomendava utilizar tubos
e conexes de CPVC.
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gua FriaManual Tcnico
gua FriaManual Tcnico
MOTOBOMBA
ATENO: A escolha do conjunto motobomba, do dimetro da tubulao e demais dispositivos necessrios devem ser baseados em projeto de instalaes.
Tratamento da guaAntes de chegar nas casas, prdios, comrcios, etc, a gua que fornecida pelas concessionrias (sistema pblico) captada das fontes naturais e
passa por um tratamento adequado que tem a importante fi nalidade de torn-la prpria para o consumo humano. Este tratamento feito nas Estaes
de Tratamento de gua - ETA. Vamos ver como elas funcionam.
COMO FUNCIONA UMA ETA:A gua, antes de chegar aos reservatrios de nossas casas, captada na superfcie (em barragens, rios e lagos) e passa por uma srie de etapas que
iro purifi c-la, para que possa ser consumida. As guas retiradas da superfcie so tratadas nas chamadas ETAs (Estaes de Tratamento de gua).
Podemos dizer que estas etapas de tratamento so: coagulao, decantao, fi ltrao e desinfeco, como mostra o desenho.
1) A gua bombeada at um tanque, onde se processam as fases do
tratamento. Na fase de coagulao, adicionado um produto qumico
chamado sulfato de alumnio na gua bruta do tanque. O sulfato
provoca uma atrao entre as impurezas que esto suspensas na gua,
o que vai formando pequenos fl ocos.
2) medida que esses fl ocos vo fi cando mais pesados, tendem a se
depositar no fundo, tornando ento a gua mais clara. Esta a fase
de decantao.
3) A gua, a seguir, passa por outro processo, chamado de fi ltrao,
e que nada mais do que um fi ltro que retm os fl ocos que no
decantaram, as bactrias e demais impurezas em suspenso na gua.
4) Por ltimo, na etapa de desinfeco, adicionado o cloro, que tem
a propriedade de eliminar as bactrias que ainda conseguiram passar
pelos fi ltros. Essas bactrias, que so pequeninos seres vivos, muitos
dos quais nos causam graves doenas, so mortas pela ao do cloro.
Aps estas quatro fases, a gua tratada bombeada por meio de uma
tubulao denominada de adutora de gua tratada, e conduzida at
um grande reservatrio. A este reservatrio, normalmente localizado
em um morro prximo, ligada outra tubulao, que conduzir a gua
at as nossas casas. Essa tubulao, chamada de rede de distribuio,
passa por debaixo de todas as ruas e avenidas da cidade.
Em frente a cada um dos prdios, residncias e comrcios, efetuada
uma ligao a outro tubo de pequeno dimetro e que denominado
de ramal predial. Este tubo est ligado diretamente ao hidrmetro que
responsvel por medir o consumo de gua da edifi cao. Depois, a
tubulao segue at alimentar o reservatrio, que se encarregar de
abastecer as torneiras, mquinas de lavar roupas, chuveiros, atravs da
rede predial de distribuio. Nestes trechos eventualmente enterrados,
sugerimos o uso de curvas de raio longo e recomendamos que a vala e
reaterro sejam executados com esmero.
Rede Predial de Distribuio O conjunto de tubulaes que se destina a levar gua aos pontos de utilizao de uma edifi cao chamado Rede Predial de Distribuio.
Ela formada pelos seguintes elementos:
1) Reservatrio: tanque que se destina a reservar a gua a
ser consumida pelos usurios da
edifi cao. Deve ser coberto para
evitar a entrada de insetos ou sujeira
que possa contaminar a gua.
2) Barrilete: tubulao que sai do reservatrio e se divide em
colunas de distribuio, quando o
tipo de abastecimento indireto.
No abastecimento direto, pode ser
a tubulao que est diretamente
ligada ao ramal predial ou a fonte
particular de abastecimento.
3) Coluna de distribuio: tubulao que deriva do barrilete e
se destina a alimentar os ramais.
Distribuio Indireta com Bombeamento: utiliza-se um reservatrio inferior, de onde a gua elevada at o reservatrio superior, atravs de um conjunto motobomba acoplado s tubulaes de recalque e suco.
Distribuio Mista: parte da alimentao da rede de distribuio feita diretamente pela rede pblica de abastecimento e parte pelo reservatrio superior da edifi cao.
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gua FriaManual Tcnico
gua FriaManual Tcnico
eliminando impurezas e gorduras.
Passo 3: Distribua uniformemente o Adesivo Plstico TIGRE com um
pincel ou com o bico da prpria bisnaga nas bolsas e nas pontas a
serem soldadas. Evite excesso de adesivo.
Passo 4: Encaixe de uma vez as extremidades a serem soldadas,
promovendo, enquanto encaixar, um leve movimento de rotao de
de volta entre as peas, at que atinjam a posio defi nitiva. Remova
o excesso de Adesivo Plstico TIGRE e espere 1 hora para encher a
tubulao de gua e 12 horas para fazer o teste de presso.
OBSERVAES:
1) No utilize adesivo de PVC nas roscas das conexes. Para isto existe
a Fita Veda Rosca TIGRE.
2) Para dimetro acima de 50 mm, recomenda-se utilizar o adesivo
AQUATHERM. Nesse caso no necessrio lixar nem tampouco aplicar
Soluo Preparadora.
4) Ramal: tubulao que deriva da coluna de distribuio, normalmente na horizontal, alimentando os sub-ramais.
5) Sub-ramal: trecho de tubulao que liga o ramal aos pontos de utilizao.
6) Dispositivos de controle: componentes como registros de
SOLUES TIGRE PARA SISTEMAS PREDIAISDE GUA FRIA
NORMAS DE REFERNCIA
A norma da Associao Brasileira de Normas Tcnicas que rege a
fabricao dos tubos e conexes de PVC rgido a NBR 5648 - Sistemas
prediais de gua fria - Tubos e Conexes de PVC 6,3 , PN 750 kPa com
Junta Soldvel. Para a instalao, deve ser seguida a norma NBR 5626-
Instalao Predial de gua Fria.
Execuo das Juntas Soldveis
Passo 1: Corte o tubo no esquadro utilizando arco de serra e lixe as
superfcies a serem soldadas. Observe que o encaixe deve ser bastante
justo, quase impraticvel sem o adesivo plstico, pois sem presso no
se estabelece a soldagem.
Passo 2: Limpe as superfcies lixadas com Soluo Preparadora TIGRE,
Disponvel nos dimetros deDisponvel nos dimetros deDE 20 a 110 mm.DE 20 a 110 mm.
A Linha Soldvel TIGRE formada por tubos e conexes de PVC rgido,
na cor marrom, desenvolvida especialmente para a conduo de gua
em temperatura ambiente (20C).
Caractersticas Tcnicas
Fabricados de PVC - Cloreto de Polivinila, cor marrom;
Temperatura mxima de trabalho: 20C;
Dimetros disponveis: 20, 25, 32, 40, 50, 60, 75, 85, 110;
Presso de servio (a 20C):
- Tubos: 7,5 Kgf/cm (75 m.c.a.)
-Conexes entre 20 e 50 mm: 7,5 Kgf/cm (75 m.c.a.)
-Conexes entre 60 e 110mm: 10,0 kgf/cm (100 m.c.a.);
Tubos ponta-bolsa, fornecidos em barras de 6 ou 3 metros.
Benefcios
Facilidade de instalao:
- as juntas so soldadas a frio por meio do adesivo prprio,
dispensando o uso de ferramentas e equipamentos especfi cos;
- leveza do material;
Resistncia maioria dos produtos qumicos (consultar TeleTigre);
Excelente durabilidade, no sofrendo corroso.
Linha Soldvel TIGRE
Veja no site www.tigre.com.br
USE ADESIVOPLSTICO E SOLUO
PREPARADORATIGRE
presso e vlvulas que controlam a vazo e/ou a passagem da gua, sendo instalados nas colunas de distribuio, ramais e sub-ramais.
7) Dispositivos ou peas de utilizao: so os registros e torneiras de banheiros, cozinhas, reas de servio e outros ambientes semelhantes, que nos permitem utilizar a gua, sendo conectados aos sub-ramais.
Linha formada por tubos e conexes de PVC rgido, na cor branca, para
conduo de gua fria (20 C).
Caractersticas Tcnicas
Fabricados de PVC - Cloreto de Polivinila, cor branca;
Temperatura mxima de trabalho: 20C;
Dimetros disponveis: , , 1 , 1 , 1 e 2;
Presso de servio (a 20C): 7,5 Kgf/cm (75 m.c.a.);
Tubos fornecidos em barras de 3 e 6 metros, com as pontas
roscveis.
Alm destes dimetros, a TIGRE tambm fabrica 2 , 3 , 4 , 5 ,
6, porm, para aplicaes diferentes das instalaes prediais de
gua fria. Consulte o TeleTigre (0800 70 74 700) para obter mais
informaes de presso por dimetro, bem como recomendaes de
outras linhas de produto.
Benefcios
Por terem maiores espessuras de paredes, apresentam
vantagens em instalaes aparentes, contra eventuais choques
ou impactos que possam ocorrer;
O sistema Roscvel facilita a desmontagem e o remanejamento
das instalaes nos casos de redes provisrias;
Possui excelente resistncia qumica.
NORMAS DE REFERNCIA
A norma utilizada pela TIGRE para a fabricao dos tubos e conexes
de PVC roscveis a pecp 34 (para tubos) e NBR 5648 (para conexes).
As roscas so fabricadas conforme NBR ISO 7/1. Para a instalao, deve
ser seguida a norma NBR 5626 - Instalao Predial de gua Fria.Linha Roscvel TIGRE
Disponvel nos dimetros deDisponvel nos dimetros de a 6 a 6
Veja no site www.tigre.com.br
3938
gua FriaManual Tcnico
gua FriaManual Tcnico
IMPORTANTENo faa aperto excessivo, nem utilize ferramentas. Isto no garante vedao e rompe a conexo. No utilize Adesivo Plstico para PVC nas roscas. Utilize sempre Tarraxas TIGRE. Os cossinetes usados para tubos de ao no devem ser utilizados nos tubos TIGRE.No utilize outros materiais como sisal, zanco, vedajunta, etc, que podero danifi car os tubos e conexes e ainda comprometer a potabilidade da gua.
Linha PBS
Funo e Aplicao
A linha PBS/F TIGRE desenvolvida para conduo de gua em
temperatura ambiente (20C), para aplicao em instalaes industriais,
piscinas e obras verticais de grande porte, visto as opes de classes de
presso e dimetros disponveis, alm das fl anges para uso em redes
que necessitam de desmontagem para manuteno.
Benefcios
Segurana: sistema soldvel que garante estanqueidade ao
sistema, e selo identifi cador de procedncia.
Facilidade de instalao: junta soldvel com adesivo e leveza do
material.
Operaes de montagem e desmontagem facilitadas graas
opo de junta com fl anges.
Caractersticas Tcnicas
Tubos
Fabricados de PVC, com marrom;
Temperatura mxima de trabalho: 20C;
Dimetros disponveis: DE 60, 75, 85, 110, 160, e 200;
Extremidades com ponta e bolsa soldvel;
Classes de presso:
Classe 12:6kgf/cm (60 m.c.a.)
Classe 15:7,5kgf/cm (75 m.c.a.)
Classe 20: 10kgf/cm (100 m.c.a.)
Execuo das Juntas Roscveis
Passo 1: Para efetuar o corte no tubo, fi xe-o em uma morsa. Evite que
ele seja ovalizado, o que resultaria numa rosca imperfeita.
Passo 2: Corte o tubo no esquadro e remova as rebarbas, medindo em
seguida o comprimento mximo da rosca a ser feita, para evitar uma
rosca muito grande.
Passo 3: Encaixe o tubo na Tarraxa TIGRE pelo lado da guia, girando 1
volta para a direita e de volta para a esquerda, repetindo a operao
at que a ponta do tubo alcance o fi nal do cossinete. Desta forma se
obtm o comprimento de rosca ideal.
Passo 4: Limpe o tubo e aplique a Fita Veda Rosca TIGRE sobre os
fi letes, em favor da rosca, de tal modo que cada volta transpasse a
outra em meio centmetro, num total de 3 a 4 voltas em mdia. Por fi m,
rosqueie a conexo no tubo.
Execuo de Junta com Flange
Passo 1: Limpe a ponta do tubo e a bolsa do fl ange com uma estopa
branca.
Passo 2: Coloque o fl ange livre no tubo, aplique o Adesivo Especial
TIGRE na bolsa do fl ange e na ponta do tubo.
Passo 3: Com o auxlio de uma pea de madeira e um martelo,
introduza o bocal do fl ange no tubo at atingir seu encosto.
Passo 4: Coloque a junta de vedao tipo oring na posio.
Passo 5: O alinhamento dos furos facilmente alcanado, visto que
os fl anges so livres.
Passo 6: O aperto dos parafusos dever ser gradual, procurando-se
fi xar sempre aquele diametralmente oposto ao fi xado.
Furao e Parafusos
Por ocasio da montagem dos fl anges, indispensvel o uso de
parafusos e arruelas de dimenses apropriadas.
Quanto furao, apresentamos uma tabela com dimenses dos
fl anges fornecidos pela TIGRE e fabricados de acordo com a NBR 7669
da ABNT.
Sob consulta, podero ser fornecidos outros tipos de furao, tais como
ANSI e DIN.
Fixao dos Flanges
No que se refere fi xao, recomenda-se a observao de dois
aspectos:
Posio dos furos: a furao dos fl anges deve fi car simtrica em relao
aos eixos principais.
Aperto: o aperto dos parafusos dever ser gradual, procurando-se fi xar
sempre aquele diametralmente oposto ao fi xado.
4140
gua FriaManual Tcnico
gua FriaManual Tcnico
Bitola dos tubos
DE (mm)DN Ref. (pol.)
Bitola dos
fl anges ABNT
(DN)
Dimetro
do disco
(mm)
Espessura
do disco
(mm)
Dimetro
da furao (mm)
Quantidade
de parafusos
Dimetro do furo
por parafuso (mm)
Bitola dos
parafusos
(mm)
60 2'' 50 165 16 125 4 20 1675 2 1/2'' 60 175 16 135 4 20 1685 3'' 75 194 17 154 4 20 16110 4'' 100 220 18,5 180 8 20 16160 6'' 150 285 24 240 8 24 20200 8'' 200 340 40 295 8 24 20
Caixas dgua TIGRE
As Caixas dgua TIGRE so destinadas para uso como reservatrio
de gua em obras residenciais e comerciais, podendo ser utilizadas
tambm na agricultura, piscicultura ou qualquer outra atividade que
necessite de armazenamento de gua potvel temperatura ambiente.
Fabricadas de polietileno, material que proporciona s caixas
durabilidade, leveza e atoxidade, ou seja, no contaminam a gua.
Caractersticas Tcnicas
Matria-prima: PEMD - Polietileno de Mdia Densidade.
Processo de fabricao: Rotomoldagem.
Travamento da tampa atravs de simples encaixe. Acompanha manual
de instalao e marcao para furao.
2.000 litros RT
1.500 litros RT
1.000 litros RT
750 litros RT
500 litros RT
310 litros RT3.000 litros RT
5.000 litros RT
BenefciosFacilidade de instalao:- rebaixos planos na lateral, gabarito para instalao das tubulaes e manual de instrues;- leveza;Facilidade de limpeza:- superfcie interna lisa que evita incrustaes;- sua baixa altura facilita acesso ao seu interior;No contaminam a gua, pois a matria-prima totalmente atxica;Durabilidade: resiste a intempries.
Fixar e suportar adequadamente registros e tubulaes para que
no sofram os efeitos da vibrao da tubulao de entrada.
O dimetro do extravasador deve ser de 50 mm e no pode colocar
registro.
obrigatrio respeitar o gabarito de furao da Caixa dgua,
bem como as demais ilustraes do manual de instrues que
acompanha o produto.
Volume (litros)
Modelo Espessura(mm)Vol. Nominal
(L)Vol. Efetivo
(L)Peso com Tampa
(Kg)310 RT 2,4 310 336,1 7,5500 RT 2,4 500 522,0 10,0750 RT 2,7 750 741,5 13,81000 RT 2,8 1000 969,4 17,21500 RT 3,0 1500 1450,7 24,42000 RT 3,6 2000 1895,9 34,73000 RT 4,1 3000 3061,1 54,75000 RT 6,3 5000 5100,7 113,4
Instalao das Tubulaes
As tubulaes essenciais para a instalao adequada da Caixa dgua
so:
de entrada (para alimentao da Caixa).
de sada (para distribuio da gua para a edifi cao).
extravasor (para permitir escoamento de eventual excesso de
gua, evitando transbordamento).
de limpeza (para escoamento da gua aps a limpeza da Caixa
dgua).
1
2
3
4
Dicas do Hufen
NORMAS DE REFERNCIASo fabricadas de acordo com a norma NBR 14799 - Reservatrio poliolefnico para gua potvel de volume nominal de at 2000 litros Requisitos. E para reservatrios acima de 2000 litros, de acordo com a norma NBR 15682 Tanque estacionrio rotomoldado em polietileno (PE) para acondicionamento de guas Requisitos.
Dimenses (mm)
Cotas 310 500 750 1000 1500 2000 3000 5000D1 1039,0 1212,0 1309,1 1440,0 1702,2 1821,5 2155,0 2334,0D2 810,3 978,3 1053,9 1145,7 1419,4 1520,3 1721,7 1823,6H1 657,6 729,2 861,7 951,4 988,5 1113,7 1380,0 1905,0H2 533,4 583,6 702,7 775 783,2 892,8 1124,1 1620,0
*Valores Aproximados
4342
gua FriaManual Tcnico
gua FriaManual Tcnico
Instalao em locais aparentes
Caixa de 310, 500, 750, 1000, 1500, 2000, 3000 e 5000
litros:
Para a fi xao da tampa base de assentamento, utilize tirantes
que se fi xem ao piso.
Cruze os tirantes sobre a tampa, de forma que fi quem conforme
indicado no desenho abaixo:
Base de assentamento
Os tirantes devem fi car cruzados perpendiculares um ao outro,
e se prendam aos relevos estruturais da tampa alinhando-os em
lados opostos da parte sobressalente.
Caso seja de madeira, as tbuas devero ser de mesma espessura
e resistncia, sem espaamento entre elas e completamente
niveladas.
IMPORTANTE
A base deve ter resistncia compatvel com o peso da caixa cheia
(ex.: 1000 litros = 1000 kg) e deve ser maior do que o dimetro
do fundo da caixa.
Furao
O furo para colocao da tubulao de sada dever ser feito
sempre no rebaixo plano inferior existente na lateral da caixa,
atravs de serra-copo.
Ao furar, utilize a marcao correspondente bitola do adaptador.
Sempre d acabamento na furao executada com uma lima.
O furo para colocao da tubulao de entrada dever ser feito
no rebaixo plano superior.
Ao furar, utilize a marcao existente considerando-a como o
centro do furo.
Base de concreto
Base de madeira Registros e Vlvulas TIGRE
A TIGRE possui uma gama completa de registros para atender todas as
necessidades das obras. Veja:
REGISTRO BORBOLETA TIGRE
Registro de esfera utilizado nas ligaes prediais e na tubulao de
entrada das Caixas dgua. Fabricado de PVC nas bitolas de e .
Resiste presso de 7,5 kgf/cm temperatura ambiente.
Este registro deve ser instalado com Fita Veda Rosca ou Veda Rosca
Lquido nas extremidades roscas-macho.
As tubulaes ligadas ao registro devem estar alinhadas, para no
transmitir esforos mecnicos. Deve ser utilizado totalmente aberto ou
fechado, nunca semiaberto, para no danifi car as vedaes. Realizar
somente aperto manual. No deve ser embutido em paredes.
REGISTRO DE ESFERA VS TIGRE
Registro de esfera de PVC, utilizado em barriletes de prdios, tubulao
de distribuio em caixas dgua, piscinas, irrigao, mquinas de lavar,
piscicultura, saneamento, indstria, agricultura e outros. simples e
fcil de operar, bastando dar apenas de volta.
Instalao do Registro VS
Passo 1: Determine o alinhamento da tubulao e faa a soldagem
do corpo do registro. Quando o registro for instalado em trecho largo
de tubulao, faa liras ou mudanas de direo logo aps o registro,
para que ele no seja danifi cado pelo efeito da dilatao ou contrao
da tubulao.
Passo 2: Coloque a porca do registro na tubulao e faa a soldagem
da extremidade do registro (colarinho).
Obs.: Cuidado ao aplicar adesivo na bolsa do corpo do registro, evitando
que o adesivo escorra para dentro e danifi que a esfera e as vedaes.
Passo 3: Faa o ajuste apertando a porca com as mos, com o registro
na posio fechada. No use ferramentas.
Dimetros disponveis:
, .
Presso de servio:
Presso mxima de 7,5 kgf/cm (a 20C).
Dimetros disponveis:
Soldvel: 20, 25, 32, 40, 50,60 mm; Roscvel: , , 1, 1 , 1 , 2.
Presso de servio:
At 16 kgf/cm (dimetros de , ,1, 20, 25, 32 mm);
At 10 kgf/cm (dimetros de 1, 1, 2, 40, 50, 60 mm).
Veja no site www.tigre.com.br
4544
gua FriaManual Tcnico
gua FriaManual Tcnico
O registro no deve ser utilizado como unio. Deve ser utilizado
totalmente aberto ou fechado, nunca semiaberto, pois isso danifi ca as
vedaes. No deve ser embutido em paredes.
REGISTRO DE ESFERA COMPACTO TIGRE
O Registro de Esfera Compacto TIGRE simples de instalar, utilizado
para controlar o fl uxo do lquido que passa pela tubulao em
residncias, barriletes de prdios, piscinas, mquinas de lavar,
piscicultura, construo naval, etc. simples de operar, bastando dar
apenas de volta, e sem riscos de vazamento por no possuir porcas.
Instalao do Registro VS Compacto
Passo 1: Por meio de uma lixa dgua, tirar o brilho das superfcies a
serem soldadas (bolsa e ponta do tubo), objetivando aumentar a rea
de ataque de adesivo.
Dimetros disponveis:
Soldvel: 20, 25, 32, 40, 50,60 mm; Roscvel: , , 1, 1 , 1 , 2.
Presso de servio:
At 16 kgf/cm (dimetros de , ,1, 20, 25, 32 mm);
At 10 kgf/cm (dimetros de 1 , 1, 2 , 40, 50 ,60 mm).
Passo 2: Limpar as superfcies lixadas com Soluo Preparadora TIGRE,
eliminando impurezas e gorduras. Distribuir uniformemente o Adesivo
Plstico TIGRE com pincel ou o bico da prpria bisnaga nas superfcies
tratadas.
Obs.: Cuidado ao aplicar adesivo na bolsa do corpo do registro, evitando
que o adesivo escorra para dentro e danifi que a esfera e as vedaes. Ao
cortar os tubos que sero unidos ao registro, no esquecer de adicionar
ao seu comprimento a medida da profundidade das bolsas do registro.
Passo 3: Encaixar as partes e remover qualquer excesso de adesivo.
O registro deve ser utilizado totalmente aberto ou fechado, nunca
semiaberto, pois isso danifi ca as vedaes. No deve ser embutido em
paredes.
REGISTRO DE CHUVEIRO TIGRE
Registro de PVC para instalaes prediais de gua fria, especialmente
desenvolvido para aplicao em chuveiros residenciais. A praticidade
deste registro um de seus diferenciais: basta um giro de apenas meia
volta para abrir ou fechar a passagem da gua.
fabricado nas verses:
So 5 opes de acabamento TIGRE:
Cromado, branco, areia,
cinza e branco com detalhe
cromado.
Para facilitar a instalao na parede, ele acompanha uma
capa protetora, que contm a marcao do nvel de reboco.
Caso necessrio, possvel substituir o mecanismo
interno atravs do Kit de Reposio comercializado
separadamente.
Registros para acabamento metlico
Registros compatveis com os acabamentos metlicos dos principais
fabricantes do mercado (Consulte a Assistncia
Tcnica da TIGRE para
saber quais os modelos de
acabamentos compatveis).
Instalao do Registro de Chuveiro
Escolha o modelo de registro adequado ao tipo de tubulao de
sua instalao (soldvel ou roscvel) e siga a instalao conforme
orientaes a seguir:
Passo 1: Faa a instalao da base do registro utilizando Adesivo
Plstico TIGRE (modelo soldvel) ou Fita Veda Rosca TIGRE (modelo
roscvel). Observe a fl echa indicativa do fl uxo da gua sobre o corpo
do produto.
Dimetros disponveis:
Soldvel: 20, 25 mm; Roscvel: , .
Presso de servio:
Suportam uma presso de servio de at 7,5kgf/cm a 20C, seguindo as exigncias
das normas de instalaes prediais.
Passo 2: O registro pode ser embutido na parede at a marcao do
reboco que existe na capa protetora. Considere esta marcao como
nvel do reboco. Assim garante-se altura sufi ciente do registro para
posteriormente colocar o acabamento. A capa protetora dever ser
retirada apenas quando for montado o acabamento do registro.
Para instalar o acabamento, siga os seguintes passos:
1. Retire a Moldura (A) e guarde o parafuso (B).
2. Encaixe a Canopla (E) e fi xe-a utilizando o Preme (D).
3. Encaixe o Volante (C) no mecanismo (F) e fi xe-o com o parafuso (B).
4. Recoloque a moldura (A) no volante (C) tomando o cuidado de
encaixar corretamente nas guias.
AB
C
D
E
4746
gua FriaManual Tcnico
gua FriaManual Tcnico
Registro de Gaveta TIGRE
Registro de PVC para instalaes prediais de gua fria, usado como registro
geral em ambientes como cozinhas, banheiros, reas de servios, permitindo
bloqueio de fl uxo da gua para manutenes na rede. fabricado nas verses:
- Soldvel: 25mm | Roscvel:
Presso de servio: 7,5 kgf/cm a 20C
Instalao do Registro de Gaveta
Escolha o modelo de registro adequado ao tipo de tubulao de
sua instalao (soldvel ou roscvel) e siga a instalao conforme
orientaes a seguir:
Passo 1: Proceda a instalao da base do registro (H) utilizando
Adesivo Plstico para PVC Tigre (modelo soldvel) ou Fita Veda Rosca
(modelo roscvel).
Passo 2: Baseie-se na marcao da Capa Protetora (l) para auxiliar na
determinao da profundidade de embutimento, considerando o limite
do nvel do reboco.
A capa protetora dever ser retirada apenas quando for montado o
acabamento do registro.
Para instalar o acabamento, siga os seguintes passos:
Passo 1: Retire a Moldura (A) e reserve o parafuso (B).
Passo 2: Encaixe a Canopla (E) e fi xe-se utilizando o Preme (D).
Passo 3: Encaixe o Volante (C) no mecanismo (F) e fi xe-o com o parafuso (B).
Passo 4: Recoloque a moldura (A) no volante tomando o cuidado de encaixar
corretamente nas guias.
Manuteno do Registro de Gaveta
Sendo necessria a substituio do mecanismo de acionamento, siga o
seguinte procedimento:
Passo 1: Desencaixe a Moldura (A) e reserve o parafuso (B). Em
seguida, solte o volante (C) e desrosqueie o Preme (D) para liberar a
Canopla (E).
Passo 2: Com o auxlio de uma chave de boca, solte o Castelo (G) e
saque o mecanismo danifi cado (F) da base (H).
Passo 3: Coloque o novo mecanismo no interior do registro,
obedecendo ao correto alinhamento.
Passo 4: Faa a remontagem dos demais componentes no sentido inverso.
IMPORTANTE: Ao recolocar a Moldura (A) no Volante (C), observe as
guias de encaixe.
HI
AB
CD
EF
Vlvulas Ventosa, de P com Crivo e de Reteno TIGRE
Fabricadas de PVC, so solues
muito mais econmicas, leves e
de simples instalao e operao
do que as existentes no mercado.
Alm disso, tm elevada
durabilidade, graas matria-
prima da conexo e dos anis
de vedao. Vamos conhecer
detalhadamente cada uma delas.
Obs.: recomendado que
entre a bomba e a tubulao
seja inserido um mangote de
borracha para absorver as
vibraes da bomba.
VENTOSA TIGRE
Esta vlvula serve para permitir a sada do ar que tenha fi cado ou
entrado na tubulao, principalmente nos pontos mais altos que
tenham formato de sifo invertido. Tambm serve para permitir a
entrada de ar onde ocorre reduo de presso em pontos altos,
facilitando o esvaziamento da tubulao. Isto evita que ela se rompa
caso haja formao de vcuo.
A vlvula possui um obturador no seu interior, e este componente que
bloqueia a sada dgua depois que o ar sai da tubulao.
Dimetros disponveis:
Soldvel: 25, 32, 50 mm; Roscvel: , 1, 1.
Presso de servio:
Suportam presso at 10 kgf/cm a temperatura de 20C.
OBTURADOR
VENTOSA
VLVULA DE RETENO
VLVULA DE P COM CRIVO
importante lembrar sempre que, para esta vlvula funcionar
perfeitamente, a rede deve ter uma presso esttica mnima de 1
m.c.a., com uma vazo de no mnimo 0,03 l/s. Ou seja, preciso que
passe pela tubulao, a cada segundo, 0,03 litros de gua. Nesta
condio, a gua conseguir empurrar o obturador da ventosa para
cima, expulsando o ar e vedando a passagem da gua corretamente.
Para a derivao do ponto de instalao da vlvula, utilize a conexo
T da respectiva linha e, se necessrio, redues das linhas soldvel
e roscvel.
Posio da Vlvula
Verifi que a melhor posio para a instalao da Vlvula Ventosa TIGRE,
normalmente nos pontos mais altos das tubulaes. Esta vlvula deve
ser usada na vertical, com a porca para cima, conforme seta indicativa
existente em seu corpo.
4948
gua FriaManual Tcnico
gua FriaManual Tcnico
Instalao da Vlvula Ventosa
Passo 1: Lixe a superfcie da tubulao e a bolsa da vlvula para retirar
o brilho das superfcies. Em seguida, limpe as superfcies utilizando a
Soluo Preparadora TIGRE.
Passo 2: Distribua o Adesivo Plstico TIGRE primeiro na bolsa da
vlvula e depois na superfcie do tubo, em seguida faa o encaixe
das partes, girando-as de volta. Limpe o excesso de adesivo. Libere
a instalao para uso aps 12 horas. Verifi que o funcionamento do
sistema.
Obs.: Se utilizar a verso roscvel, aplique Fita Veda Rosca TIGRE na
rosca macho da tubulao. Passe trs ou quatro voltas observando o
sentido dos fi os da rosca. Faa aperto manual, sem uso de ferramentas
na montagem.
USE ADESIVOPLSTICO PARA
PVC TIGRE
USE FITAVEDA ROSCA
TIGRE
VLVULA DE RETENO TIGRE
muito utilizada nas tubulaes que alimentam as caixas dgua
superiores de prdios, onde a gua bombeada. Quando a bomba
desligada, a gua que estava sendo bombeada para cima tende
a descer. A vlvula automaticamente segura o retorno desta gua,
evitando assim que ela cause grande impacto na bomba.
Pode ser utilizada na posio vertical e horizontal.
Nas tubulaes de alimentao de reservatrios superiores com altura
acima de 20 metros, ou em tubulaes horizontais que excedam a
200 metros, no caso de recalque horizontal, deve-se utilizar mais de
uma vlvula. A vlvula funciona somente nas instalaes com presso
mnima de 0,8 m.c.a. Caso a presso seja menor que este valor, ela
permanecer fechada.
Instalao da Vlvula de Reteno
Esta conexo fornecida com uma pelcula de PVC para proteo do
seu interior no momento da aplicao do adesivo. Portanto, ele deve
ser removido somente aps a instalao. Siga os mesmos passos 2 e
Dimetros disponveis:
Soldvel: 25, 32, 40, 50, 60 mm; Roscvel: , 1, 1, 1, 2.
Presso de servio:
Suportam presso at 10kgf/cm temperatura de 20C.
4 da instalao da Vlvula Ventosa, lembrando de verifi car a melhor
posio para a instalao da Vlvula de Reteno TIGRE, respeitando
o sentido de passagem da gua,conforme seta indicativa no corpo da
vlvula.
Retire a pelcula protetora somente 2 minutos aps a soldagem. Essa
pelcula assegurar que no haver escorrimento de adesivo para o
interior da vlvula, o que poderia acarretar vazamentos.
VLVULA DE P COM CRIVO TIGRE
A Vlvula de P com Crivo TIGRE indicada para uso nas tubulaes de
suco de gua em cisternas ou poos, para:
Manter o tubo de suco cheio de gua, evitando que entre ar na
bomba;
Evitar a entrada de resduos que possam danifi car a bomba, atravs
do crivo.
necessrio uma presso mnima de 0,1 kgf/cm2 para que a vlvula
funcione perfeitamente,ou seja, para que haja peso sufi ciente sobre o
obturador para vedar a passagem de gua.
CRIVO
Dimetros disponveis:
Soldvel: 25, 32, 40, 50, 60 mm; Roscvel: , 1, 1, 1, 2.
Presso de servio:
Suportam presso at 10kgf/cm, temperatura de 20C.
Instalao da Vlvula de P com Crivo
Siga os mesmos passos 2 e 3 da instalao da vlvula ventosa,
lembrando de verifi car o correto posicionamento da tubulao de
suco e da vlvula, observando a seta indicativa do fl uxo da gua
existente em seu corpo.
Obs.: Instale a Vlvula de P TIGRE no mnimo a 30 cm acima do fundo
do reservatrio, isto evita a suco de impurezas ou detritos. Esta vlvula
deve ser usada totalmente imersa, ou seja, debaixo dgua. Procure
fi xar a extremidade da tubulao, evitando vibraes prejudiciais ao
sistema. Libere a instalao para uso aps 12 horas.
MATERIALANTICORROSIVO
30 CM
5150
gua FriaManual Tcnico
gua FriaManual Tcnico
Dimensionamento o ato de determinar dimenses e grandezas.
As instalaes de gua fria devem ser projetadas e construdas de
modo a:
Garantir o fornecimento de gua de forma contnua, em quantidade
sufi ciente, com presses e velocidades adequadas para que o
sistema de tubulaes e peas de utilizao (chuveiro, torneiras,
etc) funcionem perfeitamente;
Preservar rigorosamente a qualidade da gua do sistema de
abastecimento;
Garantir o mximo de conforto aos usurios, incluindo a reduo
dos nveis de rudo nas tubulaes.
O dimensionamento das instalaes prediais de gua fria envolve
basicamente duas etapas:
Veremos a seguir exemplos prticos sobre como dimensionar os
reservatrios e as tubulaes para conduo de gua fria.
NORMA TCNICA DE PROJETO
A norma que fi xa as exigncias quanto maneira e aos critrios para
projetar as instalaes prediais de gua fria, atendendo s condies
tcnicas mnimas de higiene, economia, segurana e conforto dos
usurios, a NBR 5626 - Instalao Predial de gua Fria.
Dimensionamento dos Reservatrios
Reservatrios Inferior e Superior
De acordo com a norma NBR 5626, existe uma maneira para defi nir o
tamanho certo dos reservatrios inferior e superior. A funo da caixa
dgua ser um reservatrio para dois dias de consumo (por precauo,
para eventuais faltas de abastecimento pblico de gua), sendo que o
reservatrio inferior deve ser 3/5 e o superior 2/5 do total de consumo
para esse perodo. No caso de prdios, ainda deve-se acrescentar de 15
a 20% desse total para reserva de incndio.
DIMENSIONAMENTO DAS INSTALAESDE GUA FRIA
Por exemplo: vamos supor um prdio com reservatrio superior de 5000
litros. Neste caso teramos 1000 litros para reserva de incndio, ou seja:
Vamos acompanhar um exemplo para entender melhor estes clculos.
Qual a capacidade da caixa dgua de uma residncia que ir atender
5 pessoas? De acordo com a tabela de estimativa de consumo predial
dirio, uma pessoa consome em mdia 150 litros de gua por dia. Este
dado pode ser obtido atravs da tabela AF 01:
IMPORTANTE
Quando no se sabe quantas pessoas vo morar na casa, devemos
utilizar os dados da tabela AF 02:
dimensionamento dos reservatrios
dimensionamento das tubulaes
5000 x 20% = 1000 litros5000 x 20/100 = 1000 litros
Tipo de construo Consumo mdio (litros/dia)
Alojamentos provisrios 80 por pessoa
Casas populares ou rurais 120 por pessoa
Residncias 150 por pessoa
Apartamentos 200 por pessoa
Hotis (s/cozinha e s/ lavanderia) 120 por hspede
Escolas - internatos 150 por pessoa
Escolas - semi internatos 100 por pessoa
Escolas - externatos 50 por pessoa
Quartis 150 por pessoa
Edifcios pblicos ou comerciais 50 por pessoa
Escritrios 50 por pessoa
Cinemas e teatros 2 por lugar
Templos 2 por lugar
Restaurantes e similares 25 por refeio
Garagens 50 por automvel
Lavanderias 30 por kg de roupa seca
Mercados 5 por m de rea
Matadouros - animais de grande porte 300 por cabea abatida
Matadouros - animais de pequeno porte 150 por cabea abatida
Postos de servio p/ automveis 150 por veculo
Cavalarias 100 por cavalo
Jardins 1,5 por m
Orfanato, asilo, berrio 150 por pessoa
Ambulatrios 25 por pessoa
Creches 50 por pessoa
Ofi cinas de costura 50 por pessoa
Ambiente Nmero de pessoas
Dormitrio 2 pessoas
Dormitrio de empregado (a) 1 pessoa
5 pessoas x 150 litros/dia = 750 litros por dia de consumo de gua na casa
Assim, deveremos multiplicar:
Lembrando que o reservatrio dever atender a casa por dois dias, esse
valor dever ser multiplicado por 2. Ou seja:
Neste caso, o consumidor pode optar por uma caixa de 1500 litros, ou
uma de 1000 litros e uma segunda caixa de 500 litros.
Obs.: Recomendamos o uso do bom senso nos casos onde a capacidade
calculada da caixa ultrapassar as condies fi nanceiras do consumidor
e as condies tcnicas da obra (estrutura, por exemplo), que dever
resistir ao peso da caixa. Lembre-se que 1000 litros = 1000 kg.
Na situao do exemplo, como o clculo foi feito para 2 dias e em
eventuais faltas de abastecimento de gua o consumidor j tem por
hbito economizar gua, pode-se decidir pelo uso de uma caixa de
menor capacidade, que atenda o consumo de pelo menos 1 dia, que
neste exemplo de 750 litros. Um reservatrio de 1000 litros seria o
sufi ciente.
Com base no valor calculado de 1500 litros, vamos dimensionar as
capacidades dos reservatrios inferior e superior.
Reservatrio Inferior:
Para calcular o tamanho da Caixa dgua inferior, devemos achar o
valor correspondente a 3/5 de 1500 da seguinte forma:
Nesse caso, como no se encontra no mercado uma Caixa dgua com
esse volume, deve-se instalar a Caixa dgua TIGRE de 1000 litros.
Reservatrio Superior:
Para a caixa dgua superior, o valor que devemos encontrar de 2/5
do consumo, ou seja, 2/5 de 1500:
Tambm neste caso no encontramos no mercado caixa dgua com
600 litros, portanto deve-se instalar a Caixa dgua TIGRE de 500 litros.
750 x 2 = 1500 litros para 2 dias de consumo para 5 moradores da casa
3 / 5 x 1500 = 900 litros
2 / 5x 1500 = 600 litros
Dimensionamento das Tubulaes de gua Fria
As primeiras informaes que precisamos saber para o dimensionamento
das tubulaes de gua fria so:
O nmero de peas de utilizao que esta tubulao ir atender;
A quantidade de gua (vazo) que cada pea necessita para
funcionar perfeitamente.
Esta quantidade de gua est relacionada com um nmero chamado
de peso das peas de utilizao.
Esses pesos, por sua vez, tm relao direta com os dimetros mnimos
necessrios para o funcionamento das peas. Portanto, para que
possamos determinar os dimetros dos barriletes, colunas, ramais e
sub-ramais, devemos seguir os passos:
Passo 1: Calcule a soma dos pesos das peas de utilizao para cada
trecho da tubulao. Estes pesos esto relacionados na tabela AF 03:
Passo 2: Verifi que no baco luneta qual o dimetro de tubo
correspondente ao resultado desta soma:
Aparelho sanitrio Pea de utilizaoVazo de
projeto L/sPeso
relativo
Bacia sanitria Caixa de descarga
Vlvula de descarga
0,15
1,70
0,30
32
Banheira Misturador (gua fria) 0,30 1,0
Bebedouro Registro de presso 0,10 0,1
Bid Misturador (gua fria) 0,10 0,1
Chuveiro ou ducha Misturador (gua fria) 0,20 0,4
Chuveiro eltrico Registro de presso 0,10 0,1
Lavadora de pratos ou de roupas
Registro de presso 0,30 1,0
Lavatrio Torneira ou misturador(gua fria)
0,15 0,3
com sifo integradoMictrio sem sifo cermico integrado
Vlvula de descarga
Caixa de descarga, registro de presso ou Vlvula de descarga para mictrio
0,50
0,15
2,8
0,3
Mictrio tipo calha Caixa de descarga ou registro de presso
0,15 pormetro de calha
0,3
Pia Torneira ou misturador (gua fria)
Torneira eltrica
0,25
0,10
0,7
0,1
Tanque Torneira 0,25 0,7
Torneira de jardim ou lavagem em geral
Torneira 0,20 0,4
5352
gua FriaManual Tcnico
gua FriaManual Tcnico
Exemplo:
Vamos determinar os dimetros das tubulaes da instalao da fi gura
a seguir, que ilustra uma instalao hidrulica bsica de uma residncia.
Temos a diviso desse sistema em vrios trechos: AB, BC, DE, EF e FG.
O clculo deve ser iniciado partindo do reservatrio, ou seja, trechos AB
e DE. Vamos iniciar calculando o trecho AB e os ramais que o mesmo
atende.
Trecho AB
A vazo que passa por esse trecho correspondente soma dos pesos
de todas as peas alimentadas por esta tubulao, portanto: A vazo
de gua que passa pelo trecho AB (1 barrilete), corresponde ao peso
da vlvula de descarga que atende o vaso sanitrio. Olhando na Tabela
AF 03, encontramos o peso relativo de 32.
Com esse valor, vamos procurar no baco luneta qual o dimetro
indicado para o trecho AB, que neste caso corresponde a 40 mm (para
tubulao soldvel) ou ou 1. (para tubulao roscvel).
Trecho BC
A vazo de gua que passa pelo trecho BC (coluna) igual ao trecho
AB, pois serve ao mesmo aparelho: a vlvula de descarga.
Sendo assim, o trecho BC ter o mesmo valor de peso relativo que o
trecho AB:
Tambm nesse caso, verifi cando no baco luneta, conclumos que a
tubulao indicada de 40 mm (para tubulao soldvel) ou 1.
(para tubulao roscvel).
Obs.: Como os dimetros das vlvulas de descarga nem sempre
acompanham os dimetros dos tubos, a TIGRE disponibiliza adaptadores
soldveis curtos para transio. Normalmente em residncias so
utilizadas vlvulas de descarga de 1.1/2. Dessa forma, o tubo soldvel
40 mm do exemplo acima pode ser interligado na vlvula atravs de
um Adaptador Soldvel Curto com Bolsa e Rosca para Registro de 40
mm x 1.1/2, ou pode-se adotar o dimetro de 50 mm nas tubulaes,
dispensando o uso do Adaptador.
Agora partimos para o clculo do trecho DE.
Trecho DE
Vamos calcular agora o dimetro necessrio para a tubulao do trecho
DE, ou seja, o ramal que abastecer a ducha higinica, lavatrio, chuveiro
eltrico, mquina de lavar loua, fi ltro, pia e tanque.
Primeiramente, ento, devemos somar os pesos dessas peas de
utilizao, obtidos atravs da tabela AF 03:
Somando todos os pesos, chegamos a um total de 3,1.
Com esse valor, vamos procurar no baco luneta qual o dimetro
indicado para esse trecho de tubo.
Esse nmero est entre 1,1 e 3,5. Portanto, os dimetros correspondentes
so: 25 mm (para tubulao soldvel) ou (para tubulao roscvel)
para o trecho DE.
Clculo dos Trechos EF e FG
A vazo de gua que passa pelos trechos EF (coluna) e FG (ramal)
igual soma dos pesos dos aparelhos atendidos pelo trecho DE.
Peso = 32
Ducha higinica = 0,4Torneira de lavatrio = 0,3
Chuveiro eltrico = 0,1Mquina de lavar loua = 1,0Pia (torneira eltrica) = 0,1
Filtro = 0,1 Tanque = 0,7
Torneira de jardim = 0,4
Logo, pode-se utilizar o mesmo raciocnio utilizado para o clculo
do trecho DE, onde a soma dos pesos igual a 3,1 e o dimetro
correspondente de 25 mm (para tubulao soldvel) ou (para
tubulao roscvel).
Clculo dos Sub-ramais
Vamos calcular agora os sub-ramais, que so os trechos de tubulao
compreendidos entre o ramal e a pea de utilizao.
Para
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