3. www.acasadoconcurseiro.com.br Portugus Professor Carlos
Zambeli
4. www.acasadoconcurseiro.com.br 7 Portugus Acentuao Grfica
ACENTUAO Toda palavra tem uma slaba que pronunciada com mais
intensidade que as outras. Essa slaba chamada de slaba tnica. Pode
ocupar diferentes posies e, de acordo com essa colocao, ser
classificada como:oxtona, paroxtona, proparoxtona e monosslaba
tnica. Regras de acentuao 1. Proparoxtonas todas so acentuadas.
Simptica, proparoxtona , lcida , cmodo 2. Paroxtonas Quando
terminadas em a) L, N, R, X, PS, I, US :amvel, hfen, reprter, trax,
bceps, tnis, vrus. b) UM, UNS, , S, O, OS, EI:lbum, m, rgo. c)
Ditongo crescente (SV +V):crie, polcia, histria. 3. Oxtonas Quando
terminadas em EM, ENS, A(S), E(S), O(S): a) A, AS: est, guaran,
compr-la. b) E, ES: jacar, voc, faz-los. c) O, OS: av, palets. d)
EM: armazm, ningum. e) ENS: parabns, armazns. 4. Monosslabos tnicos
A, AS, E, ES, O, OS: ms, p, j.
5. www.acasadoconcurseiro.com.br8 Antes da reforma Depois da
reforma U, I, I idia, colmia, bia, Os ditongos i, i e u s continuam
a ser acentuados no final da palavra (oxtonas) cu, constri cu, di,
chapu, anis, lenis. Desapareceram para palavras paroxtonas. boia,
paranoico, heroico e levam acento se estiverem sozinhos na slaba ou
com S (hiato). sada, sade, mido, a, Arajo, Lus, Piau Nas
paroxtonas, I e U no sero mais acentuados se vierem depois de um
ditongo: baiuca, bocaiuva, cauila, feiura, Sauipe Hiatos em OO (s)
e as formas verbais terminadas em EE(m) recebem acento circunflexo:
vo, vos, enjos, abeno, perdo; crem, dem, lem, vem, prevem. Sem
acento: voo, voos, enjoos, abenoo, perdoo; creem, deem, leem, veem,
releem, preveem. 8. Verbos ter e vir Ele tem e vem Eles tm e vm a)
Ele contm, detm, provm, intervm (singular do presente do indicativo
dos verbos derivados de TER e VIR: conter, deter, manter, obter,
provir, intervir, convir); b) Eles contm, detm, provm, intervm
(plural do presente do indicativo dos verbos derivados de TER e
VIR). Acentos diferenciais Antes Depois Ele pra Eu plo S existem
ainda O plo, os plos A pra (= fruta) Pde (pretrito) Pr (verbo) Pde
(pretrito) Pr (verbo)
6. Portugus Acentuao Grfica Prof. Carlos Zambeli
www.acasadoconcurseiro.com.br 9 Trema Antes Depois gue,gui,que,qui
quando pronunciados bilnge Pingim Cinqenta O trema no mais
utilizado. Exceto para palavras estrangeiras ou nomes prprios:
Mller e mlleriano... 1. Classifique as palavras destacadas, de
acordo com a posio da slaba tnica: a) Ningum sabia o que fazer. b)
Era uma pessoa sbia. c) Vivo querendo ver o tal sabi que canta nas
palmeiras. d) Anos antes ele cantara no Teatro So Pedro. e)
Anunciaram que ele cantar no teatro. f) No contem com a participao
dele. g) Ele alega que nosso projeto contm erros. h) Tudo no passou
de um equvoco. i) Raramente me equivoco. 2) Marque as opes em que
as palavras so acentuadas seguindo a mesma regra. (regras antigas)
a) ( ) magnfico - bsica b) ( ) portugus - sa c) ( ) gacho renncia
d) ( ) eliminatria platia e) ( ) rpido assdio f) ( ) cip aps g) ( )
distribudo sasse h) ( ) realizar invs i) ( ) europia sis j) ( )
algum tnel l) ( ) abeno pr m) ( ) nsia - aluguis n) ( ) prevem -
soubsseis o) ( ) imbatvel efmera
7. www.acasadoconcurseiro.com.br10 3. Acentue ou no a) Sauva ,
sauvinha, gaucha, gauchinha, viuvo, bau, bauzinho, feri-la,
medi-la, atrai-los; b) sos, le-la, reu, odio, sereia, memoria,
itens, pires, tenue; c) America, obito, coluna, tulipa, cinico,
exito, panico, penico; d) pendulo, pancreas, bonus, impar, item,
libido, ravioli, traduzi-la, egoista.
8. www.acasadoconcurseiro.com.br 11 Portugus Ortografia Os
Porqus 1. Por que Por qual motivo / Por qual razo / O motivo pelo
qual / Pela qual Por que no me disse a verdade? Gostaria de saber
por que no me disse a verdade. As causas por que discuti com ele so
srias demais. 2. por qu = por que Mas sempre bate em algum sinal de
pontuao! Voc no veio por qu? No sei por qu. Por qu? Voc sabe bem
por qu!
9. www.acasadoconcurseiro.com.br12 3. porque = pois Ele foi
embora, porque foi demitido daqui. No v, porque voc til aqui. 4.
porqu = substantivo Usado com artigos, pronomes adjetivos ou
numerais. Ele sabe o porqu de tudo isso. Este porqu um substantivo.
Quantos porqus existem na Lngua Portuguesa? Existem quatro porqus.
HOMNIMOS E PARNIMOS Homnimos Vocbulos que se pronunciam da mesma
forma, e que diferem no sentido. Homnimos perfeitos: vocbulos com
pronncia e grafia idnticas (homfonos e homgrafos). So: 3 p. p. do
verbo ser. Eles so inteligentes. So: sadio. O menino, felizmente,
est so. So: forma reduzida de santo. So Jos meu santo protetor. Eu
cedo essa cadeira para minha professora! Eu nunca acordo cedo!
10. Ortografia Portugus Prof. Carlos Zambeli
www.acasadoconcurseiro.com.br 13 Homnimos imperfeitos: vocbulos com
pronncia igual (homfonos), mas com grafia diferente (hetergrafos).
Cesso: ato de ceder, cedncia Seo : corte, subdiviso, parte de um
todo Sesso: Espao de tempo em que se realiza uma reunio Parnimos
Vocbulos ou expresses que apresentam semelhana de grafia e
pronncia, mas que diferem no sentido. Cavaleiro: homem a cavalo
Cavalheiro: homem gentil Acender: pr fogo a Ascender: elevar-se,
subir Acessrio: pertences de qualquer instrumento; que no principal
Assessrio: diz respeito a assistente, adjunto ou assessor Caado:
apanhado na caa Cassado: anulado Censo: recenseamento Senso: juzo
Cerra: do verbo cerrar (fechar) Serra: instrumento cortante;
montanha; do v. serrar (cortar) Descrio: ato de descrever Discrio:
qualidade de discreto Descriminar: inocentar Discriminar:
distinguir, diferenciar Emergir: sair de onde estava mergulhado
Imergir: mergulhar Emigrao: ato de emigrar Imigrao: ato de imigrar
Eminente: excelente Iminente: sobranceiro; que est por
acontecer
11. www.acasadoconcurseiro.com.br14 Empossar: dar posse Empoar:
formar poa Espectador: o que observa um ato Expectador: o que tem
expectativa Flagrante: evidente Fragrante: perfumado Incipiente:
que est em comeo, iniciante Insipiente: ignorante Mandado: ordem
judicial Mandato: perodo de permanncia em cargo Ratificar:
confirmar Retificar: corrigir Tacha: tipo de prego; defeito; mancha
moralTaxa - imposto Tachar: censurar, notar defeito em; pr prego
emTaxar - determinar a taxa de Trfego: trnsito Trfico: negcio
ilcito Acento: inflexo de voz, tom de voz, acento Assento: base,
lugar de sentar-se Concerto: sesso musical; harmonia Conserto:
remendo, reparao Deferir: atender, conceder Diferir: ser diferente,
distinguir, divergir, discordar Acerca de: Sobre, a respeito de.
Falarei acerca de vocs. A cerca de: A uma distncia aproximada de.
Mora a cerca de dez quadras do centro da cidade. H cerca de: Faz
aproximadamente. Trabalha h cerca de cinco anos Ao encontro de: a
favor, para junto de. Ir ao encontro dos anseios do povo. De
encontro a: contra. As medidas vm de encontro aos interesses do
povo.
12. www.acasadoconcurseiro.com.br 15 Portugus Semntica e
Vocabulrio Semntica A semntica lingustica estuda o significado
usado por seres humanos para se expressar atravs da linguagem.
Dependendo da concepo de significado que se tenha, tm-se diferentes
semnticas. Polissemia Apolissemia o fato de uma
determinadapalavraou expresso adquirir um novosentidoalm de seu
sentido original, guardando uma relao de sentido entre elas.
Exemplos de polissemia: Eu adoro comer laranja. Pintei a parede de
laranja. Esse era o laranja do grupo. Depositei o dinheiro neste
banco. Preciso sentar em um banco. Essa fruta chama-se manga.
Rasguei a manga da minha camiseta. Palavra + contexto da frase +
contexto do pargrafo + ideia do texto A soma dessa equao chama-se
CONTEXTO! Sinonmia Sinnimo a palavra que tem significado idntico ou
muito semelhante ao de outra. Edgar passou um trabalho fazendo a
prova de Portugus. Edgar passou um sufoco fazendo a prova de
Portugus. Edgar passou um aperto fazendo a prova de Portugus.
13. www.acasadoconcurseiro.com.br16 Tenho muita esperana com
esse concurso! Tenho muita descrena com esse concurso! S escuto
verdades no discurso dele. S escuto falsidades/ fantasias no
discurso dele. Ele vive uma realidade estranha. Ele vive um sonho
estranho. Ambiguidade Aquilo que pode ter mais de um sentido ou
significado. aquilo que apresenta indeciso, hesitao, impreciso,
incerteza, indeterminao. Papa abenoa fiis do hospital. Edgar
encontrou a esposa em seu carro. A cachorra da minha colega linda.
Os alunos viram o incndio do prdio ao lado.
14. www.acasadoconcurseiro.com.br 17 Portugus Classes de
Palavras (Morfologia)/Flexo Nominal e Verbal A morfologia est
agrupada em dez classes, denominadas classes de palavras ou classes
gramaticais. So elas: Substantivo, Artigo, Adjetivo, Numeral,
Pronome, Verbo, Advrbio, Preposio, Conjuno e Interjeio. Substantivo
(nome) Tudo o que existe ser e cada ser tem um nome. Substantivo a
classe gramatical de palavras variveis, as quais denominam os
seres. Alm de objetos, pessoas e fenmenos, os substantivos tambm
nomeiam: lugares: Brasil, Rio de Janeiro... sentimentos: amor,
cimes ... estados: alegria, fome... qualidades: agilidade,
sinceridade... aes: corrida, leitura... Destaque zambeliano
Concretos: os que indicam elementos reais ou imaginrios com
existncia prpria, independentes dois sentimentos ou julgamentos do
ser humano. Deus, fada, esprito, mesa, pedra. Abstratos: os que
nomeiam entes que s existem na conscincia humana, indicam atos,
qualidades e sentimentos. vida (estado), beleza (qualidade),
felicidade (sentimento), esforo (ao). Dor, saudade, beijo, pontap,
chute, resoluo, resposta
15. www.acasadoconcurseiro.com.br18 Sobrecomuns Quando um s
gnero se refere a homem ou mulher.a criana, o monstro, a vtima, o
anjo. Comuns de dois gneros Quando uma s forma existe para se
referir a indivduos dos dois sexos. o artista, a artista, o
dentista, a dentista... Artigo Artigo a palavra que, vindo antes de
um substantivo, indica se ele est sendo empregado de maneira
definida ou indefinida. Alm disso, o artigo indica, ao mesmo tempo,
o gnero e o nmero dos substantivos. Detalhe zambeliano 1
Substantivao! Os milhes foram desviados dos cofres pblicos. No
aceito um no de voc. Detalhe zambeliano 2 Artigo facultativo diante
de nomes prprios. Cludia no veio. / A Cludia no veio. Detalhe
zambeliano 3 Artigo facultativo diante dos pronomes possessivos.
Nossa banca fcil. A Nossa banca fcil.
16. Emprego das Classes de Palavras/Morfologia Portugus Prof.
Carlos Zambeli www.acasadoconcurseiro.com.br 19 Adjetivo Adjetivo a
palavra que expressa uma qualidade ou caracterstica do ser e se
"encaixa" diretamente ao lado de um substantivo. O querido mdico
nunca chega no horrio! O aluno concurseiro estuda com o melhor
curso. Morfossintaxe do Adjetivo: O adjetivo exerce sempre funes
sintticas relativas aos substantivos, atuando como adjunto
adnominal ou como predicativo (do sujeito ou do objeto). Detalhe
zambeliano! Os concurseiros dedicados estudam comigo. Os
concurseiros so dedicados. Locuo adjetiva Carne de porco (suna)
Curso de tarde (vespertino) Energia do vento (elica) Arsenal de
guerra (blico) Pronome Pessoais a 1 pessoa: aquele que fala (eu,
ns), o locutor; a 2 pessoa: aquele com quem se fala (tu, vs) o
locutrio; a 3 pessoa: aquele de quem se fala (ele, ela, eles,
elas), o assunto ou referente. As palavras EU, TU, ELE, NS, VS,
ELES so pronomes pessoais. So denominados desta forma por terem a
caracterstica de substiturem os nomes, ou seja, os
substantivos.
17. www.acasadoconcurseiro.com.br20 Vou imprimir uma apostila
da Casa do concurseiro para dar no dia da inscrio da Ana. Vou
imprimir uma apostila da Casa do concurseiro para dar no dia da
inscrio dela. Os pronomes pessoais classificam-se em retos e
oblquos, de acordo com a funo que desempenham na orao. RETOS:
assumem na orao as funes de sujeito ou predicativo do sujeito.
OBLQUOS: assumem as funes de complementos, como o objeto direto, o
objeto indireto, o agente da passiva, o complemento nominal. No
sei, apenas cativou-me. Ento, tu tornas-te eternamente responsvel
por aquilo que cativa. Tu podes ser igual a todos outros no mundo,
mas para mim sers nico. Indefinidos Algum material pode me ajudar.
(afirmativo) Material algum pode me ajudar. (negativo). Outros
pronomes indefinidos: tudo, todo (toda, todos, todas), algo, algum,
algum (alguma, alguns, algumas), nada, ningum, nenhum (nenhuma,
nenhuns, nenhumas), certo (certa, certos, certas), qualquer
(quaisquer), o mesmo (a mesma, os mesmos, as mesmas),outrem, outro
(outra, outros, outras), cada, vrios (vrias). Demonstrativos Este,
esta, isto perto do falante. ESPAO Esse, essa, isso perto do
ouvinte. Aquele, aquela, aquilo longe dos dois. Este, esta, isto
presente/futuro TEMPO Esse, essa, isso passado breve Aquele,
aquela, aquilo passado distante Este, esta, isto vai ser dito Esse,
essa, isso j foi dito RETOMADA Edgar e Zambeli so dois dos
professores da Casa do Concurseiro. Este ensina Portugus; aquele,
Matemtica. Possessivos Aqui est a minha carteira. Cad a sua?
DISCURSO
18. Emprego das Classes de Palavras/Morfologia Portugus Prof.
Carlos Zambeli www.acasadoconcurseiro.com.br 21 Verbos As formas
nominais do verbo so o gerndio, infinitivo e particpio. No
apresentam flexo de tempo e modo, perdendo desta maneira algumas
das caractersticas principais dos verbos. Tempo e Modo As marcas de
tempo verbal situam o evento do qual se fala com relao ao momento
em que se fala. Em portugus, usamos trs tempos verbais: presente,
passado e futuro. Os modos verbais, relacionados aos tempos
verbais, destinam-se a atribuir expresses de certeza, de
possibilidade, de hiptese ou de ordem ao nosso discurso. Essas
formas so indicativo, subjuntivo e imperativo. O modo indicativo
possui seis tempos verbais: presente; pretrito perfeito, pretrito
imperfeito e pretrito mais-que-perfeito; futuro do presente e
futuro do pretrito. O modo subjuntivo divide-se em trs tempos
verbais: presente, pretrito imperfeito e futuro. O modo imperativo
apresenta-se no presente e pode ser afirmativo ou negativo. Advrbio
a classe gramatical das palavras que modificam um verbo, um
adjetivo ou um outro advrbio. a palavra invarivel que indica as
circunstncias em que ocorre a ao verbal. Ela reflete muito sobre
acordar cedo! Ela nunca pensa muito pouco! Ela muito charmosa. O
advrbio pode ser representado por duas ou mais palavras: locuo
adverbial ( direita, esquerda, frente, vontade, em vo, por acaso,
frente a frente, de maneira alguma, de manh, de sbito, de propsito,
de repente...) Lugar: longe, junto, acima, atrs Tempo: breve, cedo,
j, dentro, ainda Modo: bem, mal, melhor, pior, devagar, (usa,
muitas vezes, o sufixo-mente). Negao: no, tampouco, absolutamente
Dvida: qui, talvez, provavelmente, possivelmente Intensidade:
muito, pouco, bastante, mais, demais, to Afirmao: sim, certamente,
realmente, efetivamente
19. www.acasadoconcurseiro.com.br22 Preposio Preposio uma
palavra invarivel que liga dois elementos da orao, subordinando o
segundo ao primeiro, ou seja, o regente e o regido. Regncia verbal:
Entregamos aos alunos nossas apostilas no site. Regncia nominal:
Somos favorveis ao debate. Zambeli, quais so as preposies? a ante
at aps com contra de desde em entre para per perante por sem sob
sobre trs. Lugar: Estivemos em Londres. Origem: Essas uvas vieram
da Argentina. Causa: Ele morreu, por cair de um guindaste. Assunto:
Conversamos muito sobre poltica. Meio: Fui de bicicleta ontem.
Posse: O carro de Edison. Matria: Comprei po de leite. Oposio:
Corinthians contra Palmeiras. Contedo: Esse copo de vinho. Fim ou
finalidade: Ele veio para ficar. Instrumento: Voc escreveu a lpis.
Companhia: Sairemos com amigos. Modo: nas prximas eleies votarei em
branco. Conjunes Conjuno a palavra invarivel que liga duas oraes ou
dois termos semelhantes de uma mesma orao. As conjunes podem ser
classificadas em coordenativas e subordinativas Edgar tropeou e
torceu o p. Espero que voc seja estudiosa.
20. Emprego das Classes de Palavras/Morfologia Portugus Prof.
Carlos Zambeli www.acasadoconcurseiro.com.br 23 No primeiro caso
temos duas oraes independentes, j que separadamente elas tm sentido
completo: perodo composto por coordenao. No segundo caso, uma orao
depende sintaticamente da outra. O verbo espero fica sem sentido se
no h complemento. Coordenadas aditivas, adversativas, alternativas,
conclusivas, explicativas. Subordinadas concessivas, conformativas,
causais, consecutivas, comparativas, condicionais, temporais,
finais, proporcionais. Curiosidade Das conjunes adversativas, "mas"
deve ser empregada sempre no incio da orao: as outras (porm,
todavia, contudo, etc.) podem vir no incio ou no meio. Ningum
respondeu a pergunta, mas os alunos sabiam a resposta. Ningum
respondeu a pergunta; os alunos, porm, sabiam a resposta Numeral
Cardinais: indicam contagem, medida. o nmero bsico. Ex.: cinco,
dois, duzentos mil Ordinais: indicam a ordem ou lugar do ser numa
srie dada. Ex.: primeiro, segundo, centsimo Fracionrios: indicam
parte de um inteiro, ou seja, a diviso. Ex.: meio, tero, trs
quintos Multiplicativos: expressam ideia de multiplicao dos seres,
indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada. Ex.: dobro,
triplo, quntuplo, etc. Interjeio
21. www.acasadoconcurseiro.com.br24 Classifique a classe
gramatical das palavras destacadas (substantivo, adjetivo, advrbio)
A cerveja que desce redondo. A cerveja que eu bebo gelada. Andr
Vieira um professor exigente. O bom da aula o ensinamento que fica
para ns. Carlos est no meio da sala. Leu meia pgina da matria.
Aquelas jovens so meio nervosas. Ela estuda muito. No faltam
pessoas bonitas aqui. O bonito desta janela o visual. Vi um bonito
filme brasileiro. O brasileiro no desiste nunca. A populao
brasileira reclama muito de tudo. O crescimento populacional est
diminuindo no Brasil. Nmero de matrimnios cresce, mas gachos esto
entre os que menos casam no pas. Classifique as palavras
destacadas, usando este cdigo 1. numeral 2. artigo indefinido a) (
) Um dia farei um concurso fcil! b) ( ) Tu queres uma ou duas
provas de Portugus? c) ( ) Uma aluna apenas capaz de enviar os
emails. d) ( ) Zambeli s conseguiu fazer uma prova? e) ( ) No tenho
muitas canetas. Ento pegue s uma para voc! f) ( ) Ontem uma
professora procurou por voc. g) ( ) Escrevi um artigo extenso para
o jornal! h) ( ) voc tem apenas um namorado n?
22. Emprego das Classes de Palavras/Morfologia Portugus Prof.
Carlos Zambeli www.acasadoconcurseiro.com.br 25 Preencha as lacunas
com os pronomes demonstrativos adequados: a) A grande verdade
___________: foi o Zambeli o mentor do plano. b) Embora tenha sido
o melhor plano, ele nunca admitiu _________ fato. c) Ningum
conseguiu provar sua culpa, diante _____________, o jri teve de
absolv-lo. d) Assisti aula de Portugus aqui no curso. Uma aula
_________ indispensvel para mim! e) Por que voc nunca lava
_________ mos? f) Ana, traga ____________ material que est a do seu
lado. g) Ana, ajude-me a carregar _______ sacolas aqui. Classifique
a classe gramatical das palavras numeradas no texto extrado do
jornal Zero Hora. Cincia mostra que estar s pode trazer benefcios,
mas tambm prejudicar a sade fsica e mental As (1) pessoas preferem
sofrer a ficar sozinhas e desconectadas(2), mesmo que por poucos
minutos. Foi isso(3) que mostrou um recente(4) estudo realizado por
pesquisadores(5) da Universidade de(6) Virginia, nos Estados
Unidos, e publicado este(7) ms na revista cientfica(8) "Science".
Colocados sozinhos em uma sala(9), os voluntrios do experimento
deveriam passar 15 minutos sem fazer(10) nada, longe de seus(11)
celulares e qualquer outro estmulo, imersos em seus pensamentos.
Mas(12), caso quisessem, bastava apertar um boto(13) e tomariam um
choque(14) eltrico(15). 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13.
14. 15.
23. www.acasadoconcurseiro.com.br 27 Portugus Sintaxe da Orao
(Anlise Sinttica) Frase: o enunciado com sentido completo, capaz de
fazer uma comunicao. Na frase facultativo o uso do verbo. Orao: o
enunciado com sentido que se estrutura com base em um verbo.
Perodo: a orao composta por um ou mais verbos. SUJEITO o ser da
orao ou a quem o verbo se refere e sobre o qual se faz uma
declarao. Que (me) que? Teus sinais me confundem da cabea aos ps,
mas por dentro eu te devoro. (Djavan) Existem aqui bons alunos,
boas apostilas e exemplares professores. Discutiu-se esse assunto
na aula de Portugus da Casa. Casos especiais Sujeito indeterminado
quando no se quer ou no se pode identificar claramente a quem o
predicado da orao se refere. Observe que h uma referncia imprecisa
ao sujeito. Ocorre a) Com o verbo na 3 pessoa do plural, desde que
o sujeito no tenha sido identificado anteriormente. Falaram sobre
esse assunto no bar do curso. Um dia me disseram que as nuvens no
eram de algodo. b) Com o verbo na 3 pessoa do singular. (VI, VTI,
VL) + SE Precisa-se de muita ateno durante a aula. Dorme-se muito
bem neste hotel. Fica-se muito louco quando apaixonado.
(Freud)
24. www.acasadoconcurseiro.com.br28 Inexistente (orao sem
sujeito) ocorre quando h verbos impessoais na orao. Fenmeno da
natureza Venta forte no litoral cearense! Deve chover nesta
madrugada. Haver - no sentido de existir, ocorrer, ou indicando
tempo decorrido. "No haver borboletas se a vida no passar por
longas e silenciosas metamorfoses. (Rubem Alves) Havia muitas
coisas estranhas naquele lugar. Deve haver bons concursos neste ms.
Devem existir bons concursos neste ms. Fazer indicando temperatura,
fenmeno da natureza, tempo. Faz 18C em Porto Alegre hoje. Deve
fazer 40C amanh em Recife. Fez calor ontem na cidade. Faz 3 anos
que eu trabalho na Casa do Concurseiro. Est fazendo 10 meses que ns
nos vimos aqui. Ser impessoal quando se refere a Horrio, Data e
Distncia. A concordncia ser feita com o predicativo. Hoje so 29 de
abril. Hoje dia 29 de abril. Eram dezessete horas em Braslia. Daqui
at Porto Alegre so 229 km.
25. Portugus Sintaxe da Orao (Anlise Sinttica) Prof. Carlos
Zambeli www.acasadoconcurseiro.com.br 29 Sujeito Oracional Estudar
para concursos muito cansativo. necessrio que vocs estudem em casa.
Parecia que era minha aquela solido. Praticar exerccios
frequentemente bom para a sade. Seria interessante se voc estudasse
pela Casa. TRANSITIVIDADE VERBAL 1. Verbo Intransitivo (VI) verbo
que no exige complemento. O poeta pena quando cai o pano, e o pano
cai. (Teatro Mgico) Meu corao j no bate nem apanha. (Arnaldo
Antunes) 2. Verbo Transitivo Direto (VTD) verbo que precisa de
complemento sem preposio. O Eduardo sugeriu uma lanchonete, mas a
Mnica queria ver o filme do Godard. (Legio Urbana) Por onde andei
enquanto voc me procurava? (Nando Reis) 3. Verbo Transitivo
Indireto (VTI) verbo que precisa de complemento com preposio.
"Cuida de mim, enquanto no me esqueo de voc (Teatro Mgico)
Acreditar por um instante em tudo que existe. (Legio) 4. Verbo
Transitivo Direto e Indireto (VTDI) precisa de 2 complementos. (OD
e OI) A Mnica explicava ao Eduardo coisas sobre o cu, a terra, a
gua e o ar. (Legio) Plantei uma flor no corao dela, e ela me deu um
sorriso trazendo paz. (Natiruts) 5. Verbo de Ligao (VL) no indicam
ao. Esses verbos fazem a ligao entre 2 termos: o sujeito e suas
caractersticas. Estas caractersticas so chamadas de predicativo do
sujeito. O sonho a realizao de um desejo. (Freud) Tu ests cansado
agora? ser, viver, acha, encontrar, fazer, parecer, estar,
continuar, ficar, permanecer, andar, tornar, virar
26. www.acasadoconcurseiro.com.br30 ADJUNTO ADVERBIAL o termo
da orao que indica uma circunstncia (dando ideia de tempo,
instrumento, lugar, causa, dvida, modo, intensidade, finalidade,
...). O adjunto adverbial o termo que modifica o sentido de um
verbo, de um adjetivo, de um advrbio. Advrbio X Adjunto Adverbial
Hoje eu prometo a voc uma taa de vinho na minha casa alegremente!
Ontem assisti aula do Zambeli na sala confortavelmente APOSTO X
VOCATIVO Aposto um termo acessrio da orao que se liga a um
substantivo, tal como o adjunto adnominal, mas que, no entanto
sempre aparecer com a funo de explic-lo, aparecendo de forma
isolada por pontuao. Vocativo o nico termo isolado dentro da orao,
pois no se liga ao verbo nem ao nome. No faz parte do sujeito nem
do predicado. A funo do vocativo chamar o receptor a que se est
dirigindo. marcado por sinal de pontuao. Edgar, o professor de
matemtica, tambm sabe muito bem Portugus! Sempre me disseram duas
coisas: estude e divirta-se. No chore, meu amor, tudo vai melhorar
(Natiruts) Adjunto adnominal o termo que caracteriza e/ou define um
substantivo. As classes de palavras que podem desempenhar a funo de
adjunto adnominal so adjetivo, artigos, pronomes, numerais, locuo
adjetiva. Portanto se trata de um termo de valor adjetivo que
modificara o nome ao qual se refere. Artigo O preo do arroz subiu.
Adjetivos A poltica empresarial deve ser o grande debate no
seminrio. Pronome Algumas pessoas pediram essas dicas. Numeral Dez
alunos dedicados fizeram o nosso simulado. Locuo adjetiva A aula de
Portugus sempre nos emociona muito! Complemento Nominal o termo
preposicionado que completa o sentido de um nome (adjetivo,
substantivo ou advrbio).
27. Portugus Sintaxe da Orao (Anlise Sinttica) Prof. Carlos
Zambeli www.acasadoconcurseiro.com.br 31 Temos necessidade de
ajuda. Estamos confiantes na vitria. OBS.: o complemento nominal
pode ser representado por um pronome oblquo. Aquela atitude lhe era
prejudicial. Distino entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal
a) Somente os substantivos podem ser acompanhados de adjuntos
adnominais; j os complementos nominais podem ligar-se a
substantivos, adjetivos e advrbios. Logo, o termo ligado por
preposio a um adjetivo ou a um advrbio s pode ser complemento
nominal. b) O complemento nominal equivale a um complemento verbal,
ou seja, s se relaciona a substantivos cujos significados
transitam. Portanto, seu valor passivo, sobre ele que recai a ao. O
adjunto adnominal tem sempre valor ativo. CN Adjunto Adnominal
Sempre preposicionado; Nem sempre preposicionado; Completa
substantivo, adjetivo ou advrbio; Refere-se a substantivo abstrato
ou concreto; Sentido passivo. Sentido ativo. A vila aguarda a
construo da escola. A autora fez uma mudana de cenrio. Observamos o
crescimento da economia. Assaltaram a loja de brinquedos. Sujeito X
Objeto Direto Existiram algumas reclamaes nesta semana. Ouvi
algumas reclamaes nesta semana. Bastam trs gostas do remdio.
Tomaram trs gostas do remdio.
28. www.acasadoconcurseiro.com.br32 Objeto Direto X Objeto
Indireto Gostamos de todas as matrias! Estudamos todas as matrias!
Assisti aos vdeos no sbado. Vi os vdeos no sbado. Objeto Indireto X
Complemento Nominal O livro resistiu ao tempo. O livro ofereceu
resistncia ao tempo. Tenho necessidade de algum tempo livre.
Necessito de algum tempo livre. Predicativo do sujeito X Adjunto
Adverbial Eu estava nervoso. Eu estava na rua. Edgar anda rpido.
Edgar anda estressado. Classifique os elementos sublinhados das
oraes abaixo. a) O aluno voltou da prova. b) Fatos impressionantes
relatou-nos aquele professor. c) O professor do curso ofereceu-lhe
um lugar melhor na sala. d) Procurei-a por toda a cidade. e)
Assaltaram a gramtica, assassinaram a lgica... f) Talvez ainda haja
questes difceis.
29. Portugus Sintaxe da Orao (Anlise Sinttica) Prof. Carlos
Zambeli www.acasadoconcurseiro.com.br 33 g) Taxa de homicdio cresce
em 15 anos no pas. h) A prova foi interessante. i) Hotel oferece
promoes aos clientes. j) Contei-lhe uma historia verdadeira!
30. www.acasadoconcurseiro.com.br Portugus 35 Concordncia
Verbal Regra geral O verbo concorda com o ncleo do sujeito em nmero
e pessoa. A renncia progressiva dos instintos parece ser um dos
fundamentos do desenvolvimento da civilizao humana. (Freud) Os
concurseiros dedicados adoram esta matria nas provas. As alunas
dedicadas estudaram esse assunto complicado ontem. 1. Se a) Pronome
apassivador o verbo (VTD ou VTDI) concordar com o sujeito passivo.
Compraram-se alguns salgadinhos para a festa. Estuda-se esse
assunto na aula. Exigem-se referncias do candidato. Emplacam-se os
carros novos em trs dias. Entregou-se um brinde aos alunos durante
o intervalo. b) ndice de indeterminao do sujeito o verbo (VL, VI ou
VTI) no ter sujeito claro! Ter um sujeito indeterminado. No se
confia em pessoas que no estudam. Necessita-se, no decorrer do
curso, de uma boa reviso. Assistiu-se a todas as cenas da novela no
captulo final. 2. Pronome de tratamento O verbo fica sempre na 3
pessoa (= ele/eles). Vossa Excelncia merece nossa estima. Sua obra
reconhecida por todos.
31. www.acasadoconcurseiro.com.br36 3. Haver No sentido de
existir ou ocorrer ou indicando tempo ficar na terceira pessoa do
singular. impessoal, ou seja, no possui sujeito. Nesta sala, h bons
e maus alunos. Avisaram agora que a sala est desarrumada porque
houve um simulado antes. H pessoas que no valorizam a vida. Deve
haver aprovaes desde curso. Devem existir aprovaes desde curso. 4.
Fazer Quando indica tempo, temperatura ou fenmenos da natureza,
tambm impessoal e dever ficar na terceira pessoa do singular. Faz 3
dias que vi essa aula no site do curso. Fez 35 graus em Recife! Faz
frio na serra gacha. Deve fazer 15 dias j que enviei o material. 5.
Expresses partitivas ou fracionrias Verbo no singular ou no plural
(parte de, uma poro de, o grosso de, metade de, a maioria de, a
maior parte de, grande parte de...) A maioria das pessoas aceita/
aceitam os problemas sociais. Um tero dos candidatos errou/ erraram
aquela questo. 6. Mais de um O verbo permanece no singular: Mais de
um aluno da Casa passou neste concurso. Se expresso aparecer
repetida ou associada a um verbo que exprime reciprocidade, o verbo
dever ficar no plural: Mais de um deputado, mais de um vereador
reclamaram dessa campanha. Mais de um jogadorse abraaramaps a
partida.
32. Concordncia Verbal e Nominal Portugus Prof. Carlos Zambeli
www.acasadoconcurseiro.com.br 37 7. Que x Quem QUE: se o sujeito
for opronome relativo que, o verbo concorda com o antecedente do
pronome relativo. Fui eu que falei. (eu falei) Fomos ns que
falamos. (ns falamos) QUEM: se o sujeito for o pronome relativo
quem, o verbo ficar na terceira pessoa do singular ou concordar com
o antecedente do pronome (pouco usado). Fui eu quem falei/ falou.
Fomos ns quem falamos/falou. 1. preciso que se _________ os acertos
do preo e se ___________ as regras para no _____ mal-entendidos. (
faa- faam/ fixe- fixem/ existir existirem) 2. No ________ confuses
no casamento. (poderia haver - poderiam haver) 3. _________de
convidados indesejados. (Trata-se - Tratam-se) 4. As madrinhas
acreditam que _______convidados interessantes, mas sabem que
_______ alguns casados. (exista- existam / podem haver- pode haver)
5. ______vrios dias que no se ________casamentos aqui; ________
alguma coisa estranha no local. (faz- fazem/ realiza - realizam/
deve haver- devem haver) 6. No ______ emoes que ______esse momento.
(existe - existem/ traduza-traduzam) 7. ______ problemas durante o
Buffet. (aconteceu aconteceram) 8. Quando se _____ de casamentos,
onde se _______trajes especiais, no _____ tantos custos para os
convidados.(trata- tratam/ exige- exigem/ deve haver- devem haver)
9. _____ s 22h a janta, mas quase no______ convidados. (Iniciou-se-
Iniciaram-se/ havia- haviam) 10. No Facebook, ______fotos bizarras
e ______muitas informaes inteis. (publica-se - publicam-se/
compartilha-se - compartilham-se) 11. Convm que se ______nos
problemas do casamento e que no se ____ partido da sogra. (pense
pensem / tome tomem) 12. Naquele dia, _____________37 C na festa.
(fez - fizeram)
33. www.acasadoconcurseiro.com.br38 13. __________aos bbados
todo auxlio. (prestou-se - prestaramse) 14. No se ____ boas festas
de casamento como antigamente. (faz fazem) 15. No Sul, _______
invernos de congelar. (faz - fazem) 16. preciso que se ____ aos
vdeos e que se ______ os recados. (assista assistam / leia leiam)
17. Convm que se ________ s ordens da sogra e que se _________ os
prometidos. (obedea obedeam / cumpra cumpram) 18. As acusaes do
ex-namorado _____ os convidados s lgrimas. (levou / levaram) 19.
Uma pesquisa de psiclogos especializados _______ que a maioria dos
casamentos no se _______ depois de 2 anos. (revelou / revelaram
mantm / mantm) 20. A maior parte dos maridos _____ pela esposa
durante as partidas de futebol. ( provocada / so provocados) 21.
Mais de uma esposa ___________ dos maridos. (reclama reclamam)
Concordncia Nominal Regra geral Os artigos, os pronomes, os
numerais e os adjetivos concordam com o substantivo a que eles se
referem. Casos especiais Adjetivo + substantivos de gnero
diferente: concordncia com o termo mais prximo. Aquele professor
ensina complicadas regras e contedos. complicados contedos e
regras. Notei cadas as camisas e os prendedores. Notei cada a
camisa e os prendedores. Notei cado o prendedor e a camisa.
34. Concordncia Verbal e Nominal Portugus Prof. Carlos Zambeli
www.acasadoconcurseiro.com.br 39 Substantivos de gneros diferentes
+ adjetivo: concordncia com o termo mais prximo ou uso do masculino
plural. A Casa do Concurseiro anunciou a professora e o funcionrio
homenageado. A Casa do Concurseiro anunciou a professora e o
funcionrio homenageados. A Casa do Concurseiro anunciou o
funcionrio e a professora homenageada. 3. Anexo Seguem anexos os
valores do oramento. As receitas anexas devem conter comprovante.
4. Obrigado adjetivo Muito obrigada, disse a nova funcionria
pblica! 5. S O impossvel s questo de opinio e disso os loucos
sabem, s os loucos sabem. (Choro) Eu estava s, sozinho! Mais
solitrio que um paulistano, que um canastro na hora que cai o pano
Bateu de frente s tiro, porrada e bomba. (Valesca Popozuda)
Observao! A locuo adverbial a ss invarivel. 6. Bastante Adjetivo =
vrios, muitos Advrbio = muito, suficiente Entregaram bastantes
problemas nesta repartio. Trabalhei bastante. Tenho bastantes razes
para estudar na Casa do Concurseiro!
35. www.acasadoconcurseiro.com.br40 7. TODO, TODA qualquer TODO
O , TODA A inteiro Todo verbo livre para ser direto ou indireto.
(Teatro Mgico) Todo o investimento deve ser aplicado nesta empresa.
8. bom, necessrio, proibido, permitido Com determinante = varivel
Sem determinante = invarivel Vitamina C bom para sade. necessria
aquela dica na vspera da prova. Neste local, proibido entrada de
pessoas estranhas. Neste local, proibida a entrada de pessoas
estranhas. 9. Meio Adjetivo = metade Advrbio = mais ou menos
Comprei meio quilo de picanha. Isso pesa meia tonelada. O clima
estava meio tenso. Ana estava meio chateada. 10. Menos e Alerta
Sempre invariveis Meus professores esto semprealerta. Tayane
temmenosbonecas que sua amiga.
36. Concordncia Verbal e Nominal Portugus Prof. Carlos Zambeli
www.acasadoconcurseiro.com.br 41 1. Complete as lacunas com a opo
mais adequada: a) _________ (proibido OU proibida) conversa durante
a aula. b) _________ (proibido OU proibida) a conversa durante a
aula. c) No ______ (permitido OU permitida) a afixao de
propagandas. d) Sada a qualquer hora, neste curso, no _____
(permitido OU permitida). e) No curso, bebida no _____ (permitido
OU permitida). f) Crise econmica no ____ (bom OU boa) para o
governo. g) Bebeu um litro e ________ (meio OU meia) de cachaa. h)
Respondeu tudo com __________ (meio OU meias) palavras. i) Minha
colega ficou ___________ (meio OU meia) angustiada. j) Ana estava
___________ (meio OU meia) estressada depois da prova. k) Nesta
turma h alunos _________ (meio OU meios) irrequietos. l) Eles
comeram ______________ (bastante OU bastantes). m) Os alunos saram
da prova _________ (bastante OU bastantes) cansados. n) J temos
provas _______ (bastante OU bastantes) para incrimin-lo. o) Os
alunos ficam _____ (s OU ss).
37. www.acasadoconcurseiro.com.br 43 Portugus Regncia Verbal e
Nominal Transitivos Diretos exigem um complemento sem preposio,
chamado de objeto direto. O carro atropelou um pedestre.
Transitivos Indiretos exigem um complemento preposicionado, chamado
de objeto indireto. Concordo com o professor Zambeli. Transitivos
Direto e Indireto exigem um objeto direto e um objeto indireto.
Escrevi uma carta ao presidente! DICA ZAMBELIANA as preposies
essenciais so: a, ante, aps, com, contra, de, desde, em, entre,
para, perante, por, sem, sob, sobre, trs. No caso de voc hesitar em
classificar em verbo como transitivo direto ou indireto,lembre-se
de que S os diretos tm passiva. bom lembrar que os pronomes oblquos
O, A, OS, AS funcionam como objeto direto. Regncia de Alguns Verbos
1. Agradecer VTDI: OD coisa; OI pessoa prep. (A) Agradeceu a
preferncia aos fregueses! 2. Aspirar a) respirar, cheirar VTD. No
aspire essa poeira. b) desejar, pretender VTI. No aspiro A esse
cargo! Observao: no aceita lhe: no aspiro a ele.
38. www.acasadoconcurseiro.com.br44 3. Assistir a) ver VTI. S a
menina estava perto e assistiu a tudo estarrecida. b) ajudar VTD.
Assistindo a criatura que morria, perdeu-lhe o dio! 4. Agradar a)
ser agradvel, contentar VTI. O governo estadual tomou medidas que
agradaram populao. b) fazer carinho VTD. Quando a me agradou o
filho, ns nos emocionamos. 5. Esquecer/lembrar a) quando
desacompanhados de pronome oblquo, so VTD Esqueci aqueles cadernos.
Lembramos o problema. b) quando acompanhado de pronome oblquo, so
VTI Tu te esqueceste do compromisso. Lembro-me daquela triste
histria! 6. Implicar a) acarretar, causar VTD. Vrias crendices
implicam comportamentos e gestos especiais para a passagem do ano.
b) embirrar, ter implicncia. VTI. Implicas pouco com teus colegas,
n?
39. Regncia Verbal e Nominal Portugus Prof. Carlos Zambeli
www.acasadoconcurseiro.com.br 45 7. Pagar/perdoar a) Paga-se o que
se deve. Perdoa-se alguma coisa. O prefeito paga suas contas. S
perdoou a briga porque eram amigas! b) Paga-se a quem se deve.
Perdoa-se a algum. Paguei o po ao padeiro! (VTDI) 8. Preferir
Prefere-se A a B ( no "mais A do que B) Prefiro leite a caf. 9.
Atender a) VTD quando se refere a pessoas Atendemos os clientes! b)
VTI- quando se refere a pessoas ou coisas Atenda ao telefone!
Atendemos aos clientes! 10.Obedecer/ desobedecer VTI = prep. A
Obedeo ao professor. 11.Responder VTI = responde-se A alguma coisa.
Voc j respondeu ao meu bilhete? 12.Informar Informou os colegas
DE/SOBRE sua deciso. Informou aos colegas sua deciso. 13.Querer a)
VTD = no sentido de desejar Eu quero uma casa no campo...
40. www.acasadoconcurseiro.com.br46 b) VTI = no sentido de
gostar de, amar, querer bem Ele quer a seus colegas. 14.Chegar/ ir
VI no precisa de complemento; ao significarem deslocamento de um
lugar a outro, por meio de movimento prprio, so regidos pela
preposio "a". Cheguei ao colgio! 15.Visar a) VTD quando significa
mirar O caador visou a testa do animal! b) VTI quando significar
pretender, almejar, ter por objetivo Visamos ao bem da nao! c) VTD-
quando significa assinar O cnsul visou nosso passaporte. Regncia
Nominal o nome da relao existente entre um substantivo, adjetivo ou
advrbio transitivos e seu respectivo complemento nominal. Essa
relao sempre intermediada por uma preposio. Deve-se considerar que
muitos nomes seguem exatamente a mesma regncia dos verbos
correspondentes. Conhecer o regime de um verbo significa, nesses
casos, conhecer o regime dos nomes cognatos. Por exemplo, obedecer
e os nomes correspondentes: todos regem complementos introduzidos
pela preposio a: Obedecer a algo/a algum; obedincia a algo/a algum;
obediente a algo/a algum; obedientemente a algo/a algum. admirao a,
por horror a atentado a, contra impacincia com averso a, para, por
medo a, de bacharel em, doutor em obedincia a capacidade de, para
ojeriza a, por devoo a, para com, por proeminncia sobre dvida
acerca de, em, sobre respeito a, com, para com, por
41. www.acasadoconcurseiro.com.br Portugus 47 Crase Eles foram
praia no fim de semana (A prep. + A artigo) A aluna qual me refiro
estudiosa (A prep. + A do pronome relativo A Qual) A minha blusa
semelhante de Maria (A prep. + A pronome demonstrativo) Ele fez
referncia quele aluno (A prep. + A pronome demonstrativo Aquele).
Ocorre crase 1. Substitua a palavra feminina por outra masculina
correlata; em surgindo a combinao AO, haver crase. Eles foram
praia. O menino no obedeceu professora. Sou indiferente s crticas!
2. Substitua os demonstrativos Aqueles(s), Aquela(s), Aquilo por A
este(s), A esta(s), A isto; mantendo-se a lgica, haver crase. Ele
fez referncia quele aluno. Aquele: Refiro-me quele rapaz. Aquela:
Dei as flores quela moa! Aquilo: Refiro-me quilo que me contastes
3. Nas locues prepositivas, conjuntivas e adverbiais. frente de;
espera de; procura de; noite; tarde; esquerda; direita; s vezes; s
pressas; medida que; proporo que; toa; vontade, etc. Pagamos a
vista / vista. Tranquei a chave / chave. Estudaremos a sombra /
sombra.
42. www.acasadoconcurseiro.com.br48 4. Na indicao de horas
determinadas: deve-se substituir a hora pela expresso meio-dia; se
aparecer AO antes de meio-dia, devemos colocar o acento, indicativo
de crase no A. Ele saiu s duas horas e vinte minutos. (ao meio dia)
Ele est aqui desde as duas horas. (o meio-dia). 5. Antes de nome
prprio de lugares, deve-se colocar o verbo VOLTAR; se dissermos
VOLTO DA, haver acento indicativo de crase; se dissermos VOLTO DE,
no ocorrer o acento. Vou Bahia. (volto da). Vou a So Paulo (volto
de). Observao: Se o nome do lugar estiver acompanhado de uma
caracterstica (adjunto adnominal), o acento ser obrigatrio. Vou a
Portugal. Vou Portugal das grandes navegaes. 6. Crase com os
Pronomes Relativos A Qual, As Quais A ocorrncia da crase com os
pronomes relativosa qualeas quaisdepende do verbo. Se o verbo que
rege esses pronomes exigir a preposio"a",haver crase. So regrass
quaistodos os funcionrios devem obedecer. Esta foi a concluso
qualPedro Kuhn chegou. A novela qualassisto passa tambm na
internet. 7. Crase com o Pronome Demonstrativo"a Minha crise
ligadados meus irmos Suas lutas no se comparam as dos jovens de
hoje. As frases so semelhantessda minha ex-namorada. 8. Se a
palavra "distncia" estiver determinada, especificada, o "a" deve
ser acentuado. Observe: A cidade fica distncia de 70 km daqui
(determinada). A cidade fica a grande distncia daqui
(no-determinada).
43. Crase Portugus Prof. Carlos Zambeli
www.acasadoconcurseiro.com.br 49 Crase Opcional 1. Antes de nomes
prprios femininos. Entreguei o presente a Ana (ou Ana). 2. Depois
da preposio AT. Fui at a escola. (ou at escola). 3. Antes de
pronomes possessivos femininos adjetivos no singular. Fiz aluso a
minha amiga (ou minha amiga). Mas no fiz sua. No ocorre crase 1.
Antes de palavras masculinas. Ele saiu a p. Barco a vapor. 2. Antes
de verbos. Estou disposto a colaborar com ele. Produtos a partir de
R$ 1,99. 3. Antes de artigo indefinido. Fomos a uma lanchonete no
centro. 4. Depois de preposio diferente de A Eles foram para a
praia. Ficaram perante a torcida aps o gol. 5. Antes de alguns
pronomes Passamos os dados do projeto a ela. Eles podem ir a
qualquer restaurante. Refiro-me a esta aluna. A pessoa a quem me
dirigi estava atrapalhada. O restaurante a cuja dona me referi
timo.
44. www.acasadoconcurseiro.com.br50 6. Quando o A estiver no
singular e a palavra a que ele se refere estiver no plural.
Refiro-me a pessoas que so competentes. Entregaram tudo a
secretrias do curso. 7. Em locues formadas pela mesma palavra.
Tomei o remdio gota a gota. A vtima ficou cara a cara com o ladro.
Utilize o acento indicativo de crase quando necessrio. a) Chegamos
a ideia de que a regra no se refere a pessoas jovens. b) A todo
momento, damos sinais de que nos apegamos a vida. c) Ela elevou-se
as alturas. d) Os alunos davam valor as normas da escola. e) As
duas horas as pegaramos a frente da escola. f) Ele veio a negcios e
precisa falar a respeito daquele assunto. g) Foi a Bahia, depois a
So Paulo e a Porto Alegre. h) Eles tinham a mo as provas que eram
necessrias. i) Graas a vontade de um companheiro de trabalho,
reformulamos a agenda da semana. j) Refiro-me a irm do colega e as
cunhadas, mas nada sei sobre a me dele. k) Aderiu a turma a qual
todos aderem. l) A classe a qual perteno a nica que no far a visita
aquela praia. m) No podemos ignorar as catstrofes do mundo e deixar
a humanidade entregue a prpria sorte. n) Somos favorveis as
orientaes dos professores. o) O ser humano levado a luta que tem
por meta a resoluo das questes relativas a sobrevivncia. p) Sou a
favor da preservao das baleias. q) Fique a espera do chefe, pois
ele chegar as 14h. r) A situao a que me refiro tornou-se complexa,
sujeita a variadas interpretaes. s) Aps as 18h, iremos a procura de
auxilio. t) Devido a falta de quorum, suspendeu-se a sesso. u) As
candidatas as quais foram oferecidas as bolsas devem apresentar-se
at a data marcada.
45. Crase Portugus Prof. Carlos Zambeli
www.acasadoconcurseiro.com.br 51 v) Dedicou-se a uma atividade
beneficente, relacionada a continuidade do auxlio as camadas mais
pobres da populao. w) Se voc for a Europa, visite os lugares a que
o material turstico faz referncia. x) Em relao a matria dada, d
especial ateno aquele caso em que aparece a crase. y) Estaremos
atendendo de segunda a sexta, das 8h as 19h. z) A pessoa a quem me
refiro dedica-se a arte da cermica.
46. www.acasadoconcurseiro.com.br 53 Portugus Sintaxe do perodo
Coordenativas: Ligam oraes independentes, ou seja, que possuem
sentido completo. 1.Aditivas: Expressam ideia de adio, soma,
acrscimo. So elas: e, nem,no s... mas tambm, mas ainda, etc. A
alegria evita mil males e prolonga a vida. (Shakespeare) No
banquete da vida a amizade o po, e o amor o vinho No avisaram sobre
o feriado, nem cancelaram as aulas. 2.Adversativas: Expressam ideia
de oposio, contraste. So elas: mas, porm, todavia, contudo, no
entanto, entretanto, no obstante, etc. O que me preocupa no o grito
dos maus, mas o silncio dos bons. (Martin Luther King) Todos caem;
apenas os fracos, porm, continuam no cho. (Bob Marley)
3.Alternativas: Expressam ideia de alternncia ou excluso. So elas;
ou, ou... ou, ora... ora, quer... quer, etc. Toda ao humana, quer
se torne positiva, quer negativa, precisa depender de motivao.
(Dalai Lama) Ora estuda com disposio, ora dorme em cima das
apostilas.
47. www.acasadoconcurseiro.com.br54 4.Conclusivas: Expressam
ideia de concluso ou uma ideia consequente do que se disse antes.
So elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, assim, de modo
que, em vista disso ento, pois (depois do verbo) etc. Apaixonou-se;
deve, pois, sofrer em breve. S existem dois dias no ano que nada
pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanh,
portanto hoje o dia certo para amar, acreditar, fazer e
principalmente viver. (Dalai Lama) 5.Explicativas: A segunda orao d
a explicao sobre a razo do que se afirmou na primeira orao. So
elas: pois, porque, que. No faas da tua vida um rascunho, pois
poders no ter tempo de pass-la a limpo. (Mario Quintana) Prepara,
que agora a hora do show das poderosas. (Chico Buarque #sqn) Edgar
devia estar nervoso, porque no parava de gritar na aula.
Subordinativas: ligam oraes dependentes, de sentido incompleto, a
uma orao principal que lhe completa o sentido. Podem ser
adverbiais, substantivas e adjetivas; neste caso, estudaremos as
conjunes que introduzem as oraes subordinadas adverbiais.
1.Causais: Expressam ideia de causa, motivo ou a razo do fato
expresso na orao principal. So elas: porque, porquanto, posto que,
visto que, j que, uma vez que, como, etc. Choramos ao nascer porque
chegamos a este imenso cenrio de dementes. (Willian Shakespeare)
Que eu possa me dizer do amor (que tive): que no seja imortal,
posto que chama. Mas que seja infinito enquanto dure. (Vinicius de
Morais) 2.Comparativas: Estabelecem uma comparao com o elemento da
orao principal. So elas: como, que (precedido de mais, de menos, de
to), etc. Como arroz e feijo, feita de gro em gro nossa felicidade.
(Teatro Mgico) Esses padres conhecem mais pecados do que a gente...
(Mario Quintana)
48. Sintaxe do Perodo Portugus Prof. Carlos Zambeli
www.acasadoconcurseiro.com.br 55 3.Condicionais: Expressam ideia de
condio ou hiptese para que o fato da orao principal acontea. So
elas: se, caso, exceto se, a menos que, salvo se, contanto que,
desde que, etc. Se tu me amas, ama-me baixinho No o grites de cima
dos telhados Deixa em paz os passarinhos Deixa em paz a mim! Se me
queres, enfim, tem de ser bem devagarinho, Amada, que a vida breve,
e o amor mais breve ainda... (Mario Quintana) A preguia a me do
progresso. Se o homem no tivesse preguia de caminhar, no teria
inventado a roda.. (Mario Quintana) 4.Consecutivas: Expressam ideia
de consequncia ou efeito do fato expresso na orao principal. So
elas: que (precedido de termo que indica intensidade: to, tal,
tanto, etc.), de modo que, de sorte que, de maneira que, etc. O
poeta um fingidor. Finge to completamente Que chega a fingir que
dor A dor que deveras sente. (Fernando Pessoa) A gente to cmplice
um do outro que nem precisa se olhar! 5.Conformativas: Expressam
ideia de conformidade ou acordo em relao a um fato expresso na orao
principal. So elas: conforme, segundo, consoante, como. Os homens
estimam-vos conforme a vossa utilidade, sem terem em conta o vosso
valor (Balzac) Como tnhamos imaginado, a Casa do Concurseiro sempre
a melhor opo. 6.Concessivas: Expressam ideia de que algo que se
esperava que acontecesse, contrariamente s expectativas, no
acontece. So elas: embora, conquanto, ainda que, se bem que, mesmo
que, apesar de que, etc. A vida a arte do encontro, embora haja
tanto desencontro pela vida. (Vinicius de Moraes) sempre amor,
mesmo que mude. sempre amor, mesmo que algum esquea o que passou.
(Bid ou balde)
49. www.acasadoconcurseiro.com.br56 7.Finais: Expressam ideia
de finalidade. So elas: a fim de que, para que, que, etc. Para ser
grande, s inteiro; nada teu exagera ou exclui; S todo em cada
coisa; pe quanto s No mnimo que fazes; Assim em cada lago, a lua
toda Brilha porque alta vive. (Fernando Pessoa) As pessoas devem
estudar para que seus sonhos se realizem. 8.Proporcionais:
Expressam ideia de proporo, simultaneidade. So elas: medida que,
proporo que, ao passo que, etc. Ao passo que o tempo corre, mais
nervoso vamos ficando. 9.Integrantes: Introduzem uma orao que
integra ou completa o sentido do que foi expresso na orao
principal. So elas: que, se. Mas o carcar foi dizer rosa que a luz
dos cristais vem da lua nova e do girassol. (Natiruts) Eu no quero
que voc esquea que eu gosto muito de voc (Natiruts) 10.Temporais:
expressam anterioridade, simultaneidade, posteridade relativas ao
que vem expresso na orao principal. So elas: quando, enquanto,
assim que, desde que, logo que, depois que, antes que, sempre que,
etc. Quando o inverno chegar, eu quero estar junto a ti . (Tim
Maia) S enquanto eu respirar, vou me lembrar de voc. (Teatro
Mgico)
50. www.acasadoconcurseiro.com.br Portugus 57 Pontuao Emprego
da Vrgula Na ordem direta da orao (sujeito + verbo + complemento(s)
+ adjunto adverbial), NO use vrgula entre os termos. Isso s ocorrer
ao deslocarem-se o predicativo ou o adjunto adverbial. As pessoas
desta turma enviaram as dicas de Portugus aos colegas no domingo.
As pessoas desta turma enviaram aos colegas as dicas de Portugus no
domingo. Dica Zambeliana = No se separam por vrgulas predicado de
sujeito = Restam, dvidas sobre a matria! objeto de verbo =
Informei, ao grupo, o srio problema. adjunto adnominal de nome = A
prova, do concurso, estava acessvel! Entre os termos da orao 1.
Para separar itens de uma srie. (Enumerao) Na pscoa, preciso comer
tambm alface, rcula, brcolis, cenoura, tomate, chocolate! Tempo um
recurso raro, valioso e no renovvel. 2. Para assinalar supresso de
um verbo. Ele v filmes no youtube; eu, no cinema.
51. www.acasadoconcurseiro.com.br58 3. Para separar o adjunto
adverbial deslocado. "O preo que se paga, s vezes, alto demais" No
prximo domingo, farei meu concurso! O tomate, em razo da sua
abundncia, vem caindo de preo. Observao: Se o adjunto adverbial for
pequeno, a utilizao da vrgula no necessria, a no ser que se queira
enfatizar a informao nele contida. Ontem comemoramos o seu
aniversrio. 4. Para separar o aposto. Sempre dei dois conselhos:
viva muito e seja feliz! So Paulo, considerada a metrpole
brasileira, possui um trnsito catico. 5. Para separar o vocativo.
Colega, voc pode me emprestar esta caneta? 6. Para separar
expresses explicativas, retificativas, continuativas, conclusivas
ou enfticas (alis, alm disso, com efeito, enfim, isto , em suma, ou
seja, ou melhor, por exemplo, etc.). As indstrias no querem abrir
mo de suas vantagens,isto ,no querem abrir mo dos lucros altos.
Preciso estudar, ou seja, adeus final de semana. Entre as oraes 1.
Para separar oraes coordenadas assindticas. No me falta cadeira, no
me falta sof, s falta voc sentada na sala, s falta voc estar.
(Arnaldo Antunes)
52. Pontuao Portugus Prof. Carlos Zambeli
www.acasadoconcurseiro.com.br 59 2. As oraes coordenadas devem
sempre ser separadas por vrgula. Oraes coordenadas so as que
indicam adio (e, nem, mas tambm), alternncia (ou, ou ... ou, ora
... ora), adversidade (mas, porm, contudo...), concluso (logo,
portanto...) e explicao (porque, pois). Todos os alunos gostaro
dessa dica, no entanto no h chances de ser cobrada na prova. 3.
Para separar oraes coordenadas sindticas ligadas por e, desde que
os sujeitos sejam diferentes. As pessoas assistiam ao protestos
pacificamente, e a polcia respeitava a todos. Os sentimentos podem
mudar com o tempo e as pessoas no entendem isso! 4. Para separar
oraes adverbiais, especialmente quando forem longas. Em determinado
momento, ele ficou bastante estressado, porque no encontrava vaga
para estacionar. 5. Para separar oraes adverbiais antepostas
principal ou intercaladas, tanto desenvolvidas quanto reduzidas.
Como pretendia retirar-se logo, aproximou-se da porta. Nossas
intenes,conforme todos podem comprovar, so as melhores. 6. Oraes
Subordinadas Adjetivas Podem ser: a)Restritivas: Delimitam o
sentido do substantivo antecedente (sem vrgula). Encerram uma
qualidade que no inerente ao substantivo. As frutas que apodreceram
foram descartadas no lixo. Os protestos que ocorreram em 2013 podem
voltar! As rosas que so vermelhas embelezam o planeta.
53. www.acasadoconcurseiro.com.br60 b)Explicativas: Explicaes
ou afirmaes adicionais ao antecedente j definido plenamente (com
vrgula). Encerram uma qualidade inerente ao substantivo. A
telefonia mvel, que facilitou a vida do homem moderno, provocou
tambm situaes constrangedoras. Os cachorros, que so peludos, devem
ser bem tratados neste canil. As rosas, que so perfumadas,
embelezam o planeta. Emprego do Ponto-e-Vrgula 1. Para separar
oraes que contenham vrias enumeraes j separadas por vrgula ou que
encerrem comparaes e contrastes. Os jogadores estavam suados,
nervosos, procurando a vitria; os espectadores gritavam,
incentivavam o time, exigiam resultados; o treinador angustiava-se,
projetava substituies. 2. Para separar oraes em que as conjunes
adversativas ou conclusivas estejam deslocadas. As pessoas
educadas, todavia, no suportaram aquela atitude. Considere-se,
portanto, livre deste compromisso. Esperava encontrar todos os
contedos na prova; enxerguei, porm, apenas alguns 3. Para alongar a
pausa de conjunes adversativas (mas, porm, contudo, todavia,
entretanto, etc.), substituindo, assim, a vrgula. Gostaria de
estudar hoje; todavia, s chegarei perto dos livros amanh. Emprego
dos Dois-Pontos 1. Para anunciar uma citao. Lembrando um poema de
Vincius de Moraes: "Tristeza no tem fim, Felicidade sim." 2. Para
anunciar uma enumerao, um aposto, uma explicao, uma consequncia ou
um esclarecimento. Sempre tive trs grandes amigos: Edgar, Pedro e
Srgio. No h motivo para preocupaes: tudo j est resolvido.
54. www.acasadoconcurseiro.com.br 61 Portugus Identificao da
Ideia Central Trata-se de realizar compreenso de textos, ou seja,
estabelecer relaes com os componentes envolvidos em dado enunciado,
a fim de que se estabeleam a apreenso e a compreenso por parte do
leitor. Interpretar x Compreender INTERPRETAR COMPREENDER Explicar,
comentar, julgar, tirar concluses, inferir. APARECE ASSIM NA PROVA
Atravs do texto, infere-se que... possvel deduzir que... O autor
permite concluir que Qual a inteno do autor ao afirmar que
Inteleco, entendimento, percepo do que est escrito. APARECE ASSIM
NA PROVA sugerido pelo autor que De acordo com o texto, correta ou
errada a afirmao O narrador afirma Procedimentos Enunciados
Possveis Qual a ideia central do texto? O texto se volta,
principalmente, para Observao de 1. Fonte bibliogrfica; 2. Autor;
3. Ttulo; 4. Identificao do tpico frasal; 5. Identificao de termos
de aparecimento frequente (comprovao do tpico); 6. Procura, nas
alternativas, das palavras-chave destacadas no texto.
55. www.acasadoconcurseiro.com.br62 EXEMPLIFICANDO Banho de mar
energizante? Embora no existam comprovaes cientficas, muitos
especialistas acreditam que os banhos de mar tragam benefcios sade.
A gua marinha, composta por mais de 80 elementos qumicos, alivia
principalmente as tenses musculares, graas presena de sdio em sua
composio, por isso pode ser considerada energizante, afirma a
terapeuta Magnlia Prado de Arajo, da Clnica Kyron Advanced Medical
Center, de So Paulo. Alm disso, as ondas do mar fazem uma massagem
no corpo que estimula a circulao sangunea perifrica e isso provoca
aumento da oxigenao das clulas, diz Magnlia.
Existeatumtratamento,chamadotalassoterapia(dogregothalasso,quesignificamar),surgido
em meados do sculo IX na Grcia, que usa a gua do mar como seu
principal ingrediente. Graas presena de clcio, zinco, silcio e
magnsio, a gua do mar usada para tratar doenas como artrite,
osteoporose e reumatismo. J o sal marinho, rico em cloreto de sdio,
potssio e magnsio, tem propriedades cicatrizantes e antisspticas.
Todo esse conhecimento, no entanto, carece de embasamento
cientfico. No conheo nenhum trabalho que trate desse tema com
seriedade, mas intuitivamente creio que o banho de mar gera uma
sensao de melhora e bem-estar, diz a qumica Rosalinda Montoni, do
Instituto Oceanogrfico da USP. Revista Vida Simples. 1. Fonte
bibliogrfica: revista peridica de circulao nacional. O prprio nome
da revista Vida Simples indica o ponto de vista dos artigos nela
veiculados. 2. O fato de o texto no ser assinado permite-nos
concluir que se trata de um EDITORIAL (texto opinativo) ou de uma
NOTCIA (texto informativo). 3. O fato de o ttulo do texto ser uma
pergunta permite-nos concluir que o texto constitui-se em uma
resposta (geralmente, nos primeiros perodos). 4. Identificao do
tpico frasal: percebido, via de regra, no 1 e no 2 perodos, por
meio das palavras-chave (expresses substantivas e verbais): no
existam / comprovaes cientficas / especialistas acreditam / banhos
de mar / benefcios sade. 5. Identificao de termos cujo aparecimento
frequente denuncia determinado enfoque do assunto: gua marinha /
alivia tenses musculares / pode ser considerada energizante /
terapeuta / ondas do mar / estimula a circulao sangunea / aumento
da oxigenao das clulas / talassoterapia / gua do mar / tratar
doenas / conhecimento / carece de embasamento cientfico. 1. Qual a
ideia central do texto acima? a) Os depoimentos cientficos sobre as
propriedades teraputicas do banho de mar so contraditrios. b)
Molhar-se com gua salgada energizante, mas h necessidade de
cuidados com infeces. c) O banho de mar tem uma srie de
propriedades teraputicas, que no tm comprovao cientfica. d) Os
trabalhos cientficos sobre as propriedades medicinais do banho de
mar tm publicaes respeitadas no meio cientfico. e) A gua do mar
composta por vrios elementos qumicos e bactrias que atuam no
sistema nervoso.
56. Identificao da Ideia Central Portugus Prof. Carlos Zambeli
www.acasadoconcurseiro.com.br 63 Concluso 1. Ideia central =
palavra-chave 1 e 2 perodos. 2. Comprovao = campo lexical. 3.
Resposta correta = a mais completa (alternativa com maior nmero de
palavras-chave destacadas no texto). Campo Lexical Conjunto de
palavras que pertencem a uma mesma rea de conhecimento. Exemplo:
Medicina: estetoscpio, cirurgia, esterilizao, medicao Concurso,
prova, gabarito, resultado, candidato, gabarito EXEMPLIFICANDO
Trecho do discurso do primeiro-ministro britnico, Tony Blair,
pronunciado quando da declarao de guerra ao regime Talib. Essa
atrocidade (o atentado de 11/09, em NY) foi um ataque contra todos
ns, contra pessoas de todas e nenhuma religio. Sabemos que a
Al-Qaeda ameaa a Europa, incluindo a Gr- Bretanha, e qualquer nao
que no compartilhe de seu fanatismo. Foi um ataque vida e aos meios
de vida. As empresa areas, o turismo e outras indstrias foram
afetadas, e a confiana econmica sofreu, afetando empregos e negcios
britnicos. Nossa prosperidade e padro de vida requerem uma resposta
aos ataques terroristas. 2. Nessa declarao, destacaram-se
principalmente os interesses de ordem a) moral. b) militar. c)
jurdica. d) religiosa. e) econmica. Gabarito:1. C2. E
57. www.acasadoconcurseiro.com.br 65 Portugus Estratgia
Lingustica Que que isso? Genericamente, estratgias textuais,
lingusticas e discursivas seriam "tticas", "escolhas" do falante/
escritor com relao ao modo como ele se utiliza da linguagem. As
estratgias textuais dizem respeito especificamente construo do
texto oral ou escrito , considerando que o texto uma tessitura de
linguagem que se enquadra em determinada esfera e gnero, que detm
sentido para o falante e para o interlocutor, e que depende de
certas caractersticas (como coeso e coerncia) para ser
adequadamente construdo e apropriadamente chamado de texto. As
estratgias lingusticas esto mais diretamente ligadas linguagem em
sua acepo estruturalista/formalista: lxico, sintaxe, prosdia. As
estratgias discursivas dizem respeito linguagem enquanto discurso,
ou seja, interao, envolvendo sujeitos, contexto, condies de produo.
(Gazeta do Povo, online. 05.03.2009)
58. www.acasadoconcurseiro.com.br66 1. Palavras Desconhecidas =
Parfrases e Campo Semntico Parfrase a reescritura do texto,
mantendo-se o mesmo significado, sem prejuzo do sentido original. A
parfrase pode ser construda por vrias formas: substituio de locues
por palavras; uso de sinnimos; mudana de discurso direto por
indireto e vice-versa; converso da voz ativa para a passiva;
emprego de antonomsias ou perfrases (Machado de Assis = O bruxo do
Cosme Velho; o povo lusitano = portugueses). EXEMPLIFICANDO 1. Como
o interior uma regio mais ampla e tem populao rarefeita, a expresso
se dissemina est sendo empregada com o sentido de se atenua, se
dissolve. Como regra, a epidemia comea nos grandes centros e se
dissemina pelo interior. A incidncia nem sempre crescente; a mudana
de fatores ambientais pode interferir em sua escalada. ( ) Certo (
) Errado Epidemia: manifestao muito numerosa de qualquer fato ou
conduta; proliferao generalizada. Disseminar: espalhar(-se),
difundir(-se), propagar(-se). 2. Supondo que a palavra ecltico seja
desconhecida para o leitor, a melhor estratgia de que ele pode
valer-se para tentar detectar o seu significado ser O sucesso
deveu-se ao carter ecltico de sua administrao. Pouco se lhe dava
que lhe exigissem sua opinio. Sua atitude consistia sempre em tomar
uma posio escolhida entre as diversas formas de conduta ou opinio
manifestadas por seus assessores. a) aproxim-la de outras palavras
da lngua portuguesa que tenham a mesma terminao como poltico e
dinmico. b) consider-la como qualificao de profissionais que atuam
na administrao de alguma empresa. c) associ-la s palavras sucesso e
carter, de forma a desvendar o seu sentido correto, que ofusca, que
obscurece os demais. d) observar o contexto sinttico em que ela
ocorre, ou seja, trata-se de um adjunto adnominal. e) atentar para
a parfrase feita no segundo perodo.
59. Estratgia Lingustica Portugus Prof. Carlos Zambeli
www.acasadoconcurseiro.com.br 67 2. Observao de palavras de cunho
categrico: Advrbios & Artigos 3. Seria mantida a coerncia entre
as ideias do texto caso o segundo perodo sinttico fosse introduzido
com a expresso Desse modo, em lugar de De modo geral Na verdade, o
que hoje definimos como democracia s foi possvel em sociedades de
tipo capitalista, mas no necessariamente de mercado. De modo geral,
a democratizao das sociedades impe limites ao mercado, assim como
desigualdades sociais em geral no contribuem para a fixao de uma
tradio democrtica. ( ) Certo ( ) Errado 4. Por meio da afirmativa
destacada, o autor Os ecos da Revoluo do Porto haviam chegado ao
Brasil e bastaram algumas semanas para inflamar os nimos dos
brasileiros e portugueses que cercavam a corte. Na manh de 26 de
fevereiro, uma multido exigia a presena do rei no centro do Rio de
Janeiro e a assinatura da Constituio liberal. Ao ouvir as notcias,
a alguns quilmetros dali, D. Joo mandou fechar todas as janelas do
palcio So Cristvo, como fazia em noites de trovoadas. a) exprime
uma opinio pessoal taxativa a respeito da atitude do rei diante da
iminncia da Revoluo do Porto. b) critica de modo inflexvel a
atitude do rei, que, acuado, passa o poder para as mos do filho. de
modo inflexvel loc. adverbial c) demonstra que o rei era dono de
uma personalidade intempestiva, que se assemelhava a uma chuva
forte. d) sugere, de modo indireto, que o rei havia se alarmado com
a informao recebida. e) utiliza-se de ironia para induzir o leitor
concluso de que seria mais do que justo depor o rei. mais do que
justo expresso adverbial 5. Do fragmento Foi o outro grande poeta
chileno, infere-se que houve apenas dois grandes poetas no Chile. H
cem anos nasceu o poeta mais popular de lngua espanhola, com uma
obra cuja fora lrica supera todos os seus defeitos. Sem dvida, h um
problema Pablo Neruda. Foi o outro grande poeta chileno, seu
contemporneo Nicanor Parra (depois de passar toda uma longa vida
injustamente sombra de Neruda), quem o formulou com maliciosa
conciso. ( ) Certo ( ) Errado 6. Assinale a opo correta. Mas, como
toda novidade, a nanocincia est assustando. Afinal, um material com
caractersticas incrveis poderia tambm causar danos incalculveis ao
homem ou ao meio ambiente. No ms passado, um grupo de ativistas
americanos tirou a roupa para protestar contra calas
nanotecnolgicas que seriam superpoluentes. a) Coisas novas costumam
provocar medo nas pessoas. b) Produtos criados pela nanotecnologia
s apresentam pontos positivos. c) Os danos ao meio ambiente so
provocados pela nanotecnologia. d) Os ativistas mostraram que as
calas nanotecnolgicas provocam poluio.
60. www.acasadoconcurseiro.com.br68 3. Marcadores Lingusticos
expresses que indicam soma ou alternncia: no s... mas tambm, ou,
etc.; expresses de acrscimo, de progresso, de continuidade ou de
incluso: at, alm disso, desde, etc.; preposies: at (incluso ou
limite), com (companhia ou matria), de (diversas relaes: tempo,
lugar, causa, etc.), desde (tempo, lugar, etc.), entre (intervalo,
relao, etc.), para (lugar, destinatrio, etc.), etc.; Exemplos
matemticos: lanado do alto / lanado para o alto; nmeros de 12 a 25
/ nmeros entre 12 e 25. EXEMPLIFICANDO 7. Assinale a alternativa
que encontra suporte no texto. Profetas do possvel At que ponto
possvel prever o futuro? Desde a Antiguidade, o desafio de
antecipar o dia de amanh tem sido o ganha-po dos bruxos, dos
msticos e dos adivinhos. Ainda hoje, quando o planeta passa por
mudanas cada vez mais rpidas e imprevisveis, h quem acredite que
possvel dominar as incertezas da existncia por meio das cartas do
tar e da posio dos astros. Esse tipo de profecia nada tem a ver com
a Cincia. Os cientistas tambm apontam seus olhos para o futuro,
todavia de uma maneira diferente. Eles avaliam o estgio do saber de
sua prpria poca para projetar as descobertas que se podem esperar.
Observam a natureza para reinvent-la a servio do homem.
Superinteressante a) O articulador at indica o limite de
previsibilidade do futuro. b) A partir da Antiguidade, prever a
sorte passou a ser a ocupao de msticos de toda ordem. c) Profecias
e Cincia so absolutamente incompatveis. d) Alm das cartas de tar e
da posio dos astros, os crdulos atuais buscam saber o futuro por
meio da consulta a bruxos. e) Os cientistas no s observam a
natureza como o fazem os msticos , mas tambm buscam mold-la s
necessidades humanas, considerando o estgio atual do conhecimento.
Gabarito:1. E2. E3. E4. D5. C6. A7. E
61. Estratgia Lingustica Portugus Prof. Carlos Zambeli
www.acasadoconcurseiro.com.br 69 Estratgia lingustica 2 (agora vai)
1. Observao de palavras de cunho categrico: Tempos verbais
Expresses restritivas Expresses totalizantes Expresses enfticas
Tempos Verbais 1. irrelevante que entrem na faculdade, que ganhem
muito ou pouco dinheiro, que sejam bem- sucedidos na profisso. O
emprego das formas verbais grifadas acima denota Os pais de hoje
costumam dizer que importante que os filhos sejam felizes. uma
tendncia que se imps ao influxo das teses libertrias dos anos 1960.
irrelevante que entrem na faculdade, que ganhem muito ou pouco
dinheiro, que sejam bem-sucedidos na profisso. O que espero, eis a
resposta correta, que sejam felizes. Ora, felicidade coisa
grandiosa. esperar, no mnimo, que o filho sinta prazer nas pequenas
coisas da vida. Se no for suficiente, que consiga cumprir todos os
desejos e ambies que venha a abrigar. Se ainda for pouco, que
atinja o enlevo mstico dos santos. No d para preencher caderno de
encargos mais cruel para a pobre criana. a) hiptese passvel de
realizao. b) fato real e definido no tempo. c) condio de realizao
de um fato. d) finalidade das aes apontadas no segmento. e)
temporalidade que situa as aes no passado. 2. Provoca-se incoerncia
textual e perde-se a noo de continuidade da ao ao se substituir a
expresso verbal vem produzindo por tem produzido. Na verdade, a
integrao da economia mundial apontada pelas naes ricas e seus
prepostos como alternativa nica vem produzindo, de um lado, a
globalizao da pobreza e, de outro, uma acumulao de capitais jamais
vista na histria, o que permite aos grandes grupos empresariais e
financeiros atuar em escala mundial, maximizando oportunidades e
lucros. ( ) Certo ( ) Errado
62. www.acasadoconcurseiro.com.br70 Expresses Restritivas 3.
Depreende-se da argumentao do texto que o autor considera as
instituies como as nicas caractersticas fixas aceitveis de
democracia. Na verdade, o que hoje definimos como democracia s foi
possvel em sociedades de tipo ca- pitalista, mas no necessariamente
de mercado. De modo geral, a democratizao das socie- dades impe
limites ao mercado, assim como desigualdades sociais em geral no
contribuem para a fixao de uma tradio democrtica. Penso que temos
de refletir um pouco a respeito do que significa democracia. Para
mim, no se trata de um regime com caractersticas fixas, mas de um
processo que, apesar de constituir formas institucionais, no se
esgota nelas. [...] Renato Lessa. Democracia em debate. In: Revista
Cult, n. 137, ano 12, jul./2009, p. 57 (com adaptaes). ( ) Certo (
) Errado 4. Considerado corretamente o trecho, o segmento grifado
em A colonizao do imaginrio no busca nem uma coisa nem outra deve
ser assim entendido: Posterior, e mais recente, foi a tentativa,
por parte de alguns historiadores, de abandonar uma viso
eurocntrica da conquista da Amrica, dedicando-se a retra-la a
partir do ponto de vista dos vencidos, enquanto outros continuaram
a reconstituir histrias da instalao de sociedades europeias em solo
americano. Antroplogos, por sua vez, buscaram nos documentos
produzidos no perodo colonial informaes sobre os mundos indgenas
demolidos pela colonizao. A colonizao do imaginrio no busca nem uma
coisa nem outra. (Adaptado de PERRONE-MOISS, Beatriz, Prefcio edio
brasileira de GRUZINSKI, Serge, A colonizao do imaginrio:
sociedades indgenas e ocidentalizao no Mxico espanhol (sculos XVI-
XVIII)). a) no tenta investigar nem o eurocentrismo, como o faria
um historiador, nem a presena das sociedades europeias em solo
americano, como o faria um antroplogo. b) no quer reconstituir nada
do que ocorreu em solo americano, visto que recentemente certos
historiadores, ao contrrio de outros, tentam contar a histria do
descobrimento da Amrica do modo como foi visto pelos nativos. c) no
pretende retraar nenhum perfil dos vencidos ou dos vencedores nem a
trajetria dos europeus na conquista da Amrica. d) no busca
continuar a tradio de pesquisar a estrutura dos mundos indgenas e
do mundo europeu, nem mesmo o universo dos colonizadores da Amrica.
e) no se concentra nem na construo de uma sociedade europeia na
colnia quer observada do ponto de vista do colonizador, quer do
ponto de vista dos nativos , nem no resgate dos mundos
indgenas.
63. Estratgia Lingustica Portugus Prof. Carlos Zambeli
www.acasadoconcurseiro.com.br 71 Expresses Totalizantes 5. De
acordo com o texto, no tratamento da questo da biodiversidade no
Planeta, A biodiversidade diz respeito tanto a genes, espcies,
ecossistemas como a funes e coloca problemas de gesto muito
diferenciados. carregada de normas de valor. Proteger a
biodiversidade pode significar: a eliminao da ao humana, como a
proposta da ecologia radical; a proteo das populaes cujos sistemas
de produo e de cultura repousam num dado ecossistema; a defesa dos
interesses comerciais de firmas que utilizam a biodiversidade como
matria prima, para produzir mercadorias. a) o principal desafio
conhecer todos os problemas dos ecossistemas. b) os direitos e os
interesses comerciais dos produtores devem ser defendidos,
independentemente do equilbrio ecolgico. c) deve-se valorizar o
equilbrio do ambiente, ignorando-se os conflitos gerados pelo uso
da terra e de seus recursos. d) o enfoque ecolgico mais importante
do que o social, pois as necessidades das populaes no devem
constituir preocupao para ningum. e) h diferentes vises em jogo,
tanto as que consideram aspectos ecolgicos, quanto as que levam em
conta aspectos sociais e econmicos. 6. A argumentao do texto
desenvolve-se no sentido de se compreender a razo por que Quando
algum ouve que existem tantas espcies de plantas no mundo, a
primeira reao poderia ser: certamente, com todas essas espcies
silvestres na Terra, qualquer rea com um clima favorvel deve ter
tido espcies em nmero mais do que suficiente para fornecer muitos
candidatos ao desenvolvimento agrcola. Mas ento verificamos que a
grande maioria das plantas selvagens no adequada por motivos bvios:
elas servem apenas como madeira, no produzem frutas comestveis e
suas folhas e razes tambm no servem como alimento. Das 200.000
espcies de plantas selvagens, somente alguns milhares so comidos
por humanos e apenas algumas centenas dessas so mais ou menos
domesticadas. Dessas vrias centenas de culturas, a maioria fornece
suplementos secundrios para nossa dieta e no teriam sido
suficientes para sustentar o surgimento de civilizaes. Apenas uma
dzia de espcies representa mais de 80% do total mundial anual de
todas as culturas no mundo moderno. Essas excees so os cereais
trigo, milho, arroz, cevada e sorgo; o legume soja; as razes e os
tubrculos batata, mandioca e batata-doce; fontes de acar como a
cana-de-acar e a beterraba; e a fruta banana. Somente os cultivos
de cereais respondem atualmente por mais da metade das calorias
consumidas pelas populaes humanas do mundo. Com to poucas culturas
importantes, todas elas domesticadas milhares de anos atrs, menos
surpreendente que muitas reas no mundo no tenham nenhuma planta
selvagem de grande potencial. Nossa incapacidade de domesticar uma
nica planta nova que produza alimento nos tempos modernos sugere
que os antigos podem ter explorado praticamente todas as plantas
selvagens aproveitveis e domesticado aquelas que valiam a pena.
(Jared Diamond. Armas, germes e ao)
64. www.acasadoconcurseiro.com.br72 a) existiria uma dzia de
excees dentre todas as espcies de plantas selvagens que seriam
monoplio das grandes civilizaes. b) to poucas dentre as 200.000
espcies de plantas selvagens so utilizadas como alimento pelos
homens em todo o planeta. c) algumas reas da Terra mostraram-se
mais propcias ao desenvolvimento agrcola, que teria possibilitado o
surgimento de civilizaes. d) a maior parte das plantas utilizada
apenas como madeira pelos homens e no lhes fornece alimento com
suas frutas e razes. e) tantas reas no mundo no possuem nenhuma
planta selvagem de grande potencial para permitir um maior
desenvolvimento de sua populao. Expresses Enfticas 7. A afirmativa
correta, em relao ao texto, Ser a felicidade necessria? Felicidade
uma palavra pesada. Alegria leve, mas felicidade pesada. Diante da
pergunta "Voc feliz?", dois fardos so lanados s costas do
inquirido. O primeiro procurar uma definio para felicidade, o que
equivale a rastrear uma escala que pode ir da simples satisfao de
gozar de boa sade at a conquista da bem-aventurana. O segundo
examinar-se, em busca de uma resposta. Nesse processo, depara-se
com armadilhas. Caso se tenha ganhado um aumento no emprego no dia
anterior, o mundo parecer belo e justo; caso se esteja com dor de
dente, parecer feio e perverso. Mas a dor de dente vai passar,
assim como a euforia pelo aumento de salrio, e se h algo
imprescindvel, na difcil conceituao de felicidade, o carter de
permanncia. Uma resposta consequente exige colocar na balana a
experincia passada, o estado presente e a expectativa futura. D
trabalho, e a concluso pode no ser clara. Os pais de hoje costumam
dizer que importante que os filhos sejam felizes. uma tendncia que
se imps ao influxo das teses libertrias dos anos 1960. irrelevante
que entrem na faculdade, que ganhem muito ou pouco dinheiro, que
sejam bem-sucedidos na profisso. O que espero, eis a resposta
correta, que sejam felizes. Ora, felicidade coisa grandiosa.
esperar, no mnimo, que o filho sinta prazer nas pequenas coisas da
vida. Se no for suficiente, que consiga cumprir todos os desejos e
ambies que venha a abrigar. Se ainda for pouco, que atinja o enlevo
mstico dos santos. No d para preencher caderno de encargos mais
cruel para a pobre criana. (Trecho do artigo de Roberto Pompeu de
Toledo. Veja. 24 de maro de 2010, p. 142) a) A expectativa de
muitos, ao colocarem a felicidade acima de quaisquer outras situaes
da vida diria, leva frustrao diante dos pequenos sucessos que so
regularmente obtidos, como, por exemplo, no emprego. b) Sentir-se
alegre por haver conquistado algo pode significar a mais completa
felicidade, se houver uma determinao, aprendida desde a infncia, de
sentir-se feliz com as pequenas coisas da vida. c) As dificuldades
que em geral so encontradas na rotina diria levam percepo de que a
alegria um sentimento muitas vezes superior quilo que se supe,
habitualmente, tratar- se de felicidade absoluta.
65. Estratgia Lingustica Portugus Prof. Carlos Zambeli
www.acasadoconcurseiro.com.br 73 d) A possibilidade de que mais
pessoas venham a sentir-se felizes decorre de uma educao voltada
para a simplicidade de vida, sem esperar grandes realizaes, que
acabam levando apenas a frustraes. e) Uma resposta provvel questo
colocada como ttulo do texto remete constatao de que felicidade um
estado difcil de ser alcanado, a partir da prpria complexidade de
conceituao daquilo que se acredita ser a felicidade. Geralmente, a
alternativa correta (ou a mais vivel) construda por meio de
palavras e de expresses abertas, isto , que apontam para
possibilidades, hipteses: provavelmente, possvel, futuro do
pretrito do indicativo, modo subjuntivo, futuro do pretrito (-ria)
etc. EXEMPLIFICANDO 8. Acerca do texto, so feitas as seguintes
afirmaes: No Brasil colonial, os portugueses e suas autoridades
evitaram a concentrao de escravos de uma mesma etnia nas
propriedades e nos navios negreiros. Essa poltica, a multiplicidade
lingustica dos negros e as hostilidades recprocas que trouxeram da
frica dificultaram a formao de grupos solidrios que retivessem o
patrimnio cultural africano, incluindo-se a a preservao das lnguas.
Porm alguns senhores aceitaram as prticas culturais africanas e
indgenas como um mal necessrio manuteno dos escravos. Pelo
imperativo de convert-los ao catolicismo, alguns clrigos aprenderam
as lnguas africanas [...]. Outras pessoas, por se envolverem com o
trfico negreiro [...], devem igualmente ter-se familiarizado com as
lnguas dos negros. I os portugueses impediram totalmente a
concentrao de escravos da mesma etnia nas propriedades e nos navios
negreiros. II a poltica dos portugueses foi ineficiente, pois
apenas a multiplicidade cultural dos negros, de fato, impediu a
formao de ncleos solidrios. III Apesar do empenho dos portugueses,
a cultura africana teve penetrao entre alguns senhores e clrigos.
Cada um, bem verdade, tinha objetivos especficos para tanto. Quais
esto corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas III. d) Apenas
II e III. e) I, II e III. 9. Considere as afirmaes feitas acerca do
texto: Macaco Esperto Chimpanzs, bonobos e gorilas possuem uma funo
cerebral relacionada fala que se pensava exclusiva do ser humano.
Isso sugere que a evoluo da estrutura cerebral da fala comeou antes
de primatas e humanos tomarem caminhos distintos na linha da
evoluo. O mais perto que os primatas chegaram foi gesticular com a
mo direita ao emitir grunhidos.
66. www.acasadoconcurseiro.com.br74 I de acordo com o segundo
perodo, a evoluo da estrutura cerebral da fala est diretamente
relacionada ao fato de esta ser atribuda to somente aos humanos. II
os seres cujos caminhos tornaram-se distintos durante o processo
evolutivo possuem ambos funo cerebral relacionada fala. III a
estrutura cerebral dos primatas e dos humanos, em relao fala, teria
um ponto em comum. Quais esto corretas? a) Apenas I. b) Apenas II.
c) Apenas III. d) Apenas II e III. e) I, II e III. Gabarito:1. A2.
E3. E4. E5. E6. C7. E8. C9. D
67. www.acasadoconcurseiro.com.br 75 Portugus Inferncia Que que
isso? INFERNCIA ideias implcitas, sugeridas, que podem ser
depreendidas a partir da leitura do texto, de certas palavras ou
expresses contidas na frase. Enunciados Infere-se, Deduz-se,
Depreende-se, Uma inferncia incorreta conhecida como uma falcia.
Observe a seguinte frase: Fiz faculdade, mas aprendi algumas
coisas. O autor transmite 2 informaes de maneira explcita: a) que
ele frequentou um curso superior; b) que ele aprendeu algumas
coisas.
68. www.acasadoconcurseiro.com.br76 Ao ligar as duas informaes
por meio de mas, comunica tambm, de modo implcito, sua crtica ao
ensino superior, pois a frase transmite a ideia de que nas
faculdades no se aprende muita coisa. Alm das informaes
explicitamente enunciadas, existem outras que se encontram
subentendidas ou pressupostas. Para realizar uma leitura eficiente,
o leitor deve captar tanto os dados explcitos quanto os implcitos.
1. O tempo continua ensolarado, Comunica-se, de maneira explcita,
que, no momento da fala, faz sol, mas, ao mesmo tempo, o verbo
continuar permite inferir que, antes, j fazia sol. 2. Pedro deixou
de fumar Afirma-se explicitamente que, no momento da fala, Pedro no
fuma. O verbo deixar, todavia, transmite a informao implcita de que
Pedro fumava antes. 1. A leitura atenta da charge s no nos permite
depreender que a) possvel interpretar a fala de Stock de duas
maneiras. b) Wood revela ter-se comportado ilicitamente. c) h vinte
anos, a sociedade era mais permissiva. d) as atividades de Wood
eram limitadas. e) levando-se em conta os padres morais de nossa
sociedade, uma das formas de entender a fala de Stock provoca riso
no leitor. 2. Observe a frase que segue: preciso construir msseis
nucleares para defender o Ocidente de um ataque norte-coreano.
Sobre ela, so feitas as seguintes afirmaes: I O contedo explcito
afirma que h necessidade da construo de msseis, com a finalidade de
defesa contra o ataque norte-coreano. II O pressuposto, isto , o
dado que no se pe em discusso o de que os norte-coreanos pretendem
atacar o Ocidente. III O pressuposto, isto , o dado que no se pe em
discusso o de que a negociao com os norte-coreanos o nico meio de
dissuadi-los de um ataque ao Ocidente.
69. Inferncia Portugus Prof. Carlos Zambeli
www.acasadoconcurseiro.com.br 77 Quais esto corretas? a) Apenas I.
b) Apenas II. c) Apenas I e III. d) Apenas I e II. e) I, II e III.
Inferncia Verbal X No-verbal Os pressupostos so marcados, nas
frases, por meio de vrios indicadores lingusticos como a) certos
advrbios: Os convidados ainda no chegaram recepo. Pressuposto: Os
convidados j deviam ter chegado ou os convidados chegaro mais
tarde. b) certos verbos: O desvio de verbas tornou-se pblico.
Pressuposto: O desvio no era pblico antes.
70. www.acasadoconcurseiro.com.br78 c) as oraes adjetivas
explicativas (isoladas por vrgulas): Os polticos, que s querem
defender seus interesses, ignoram o povo. Pressuposto: Todos os
polticos defendem to somente seus interesses. d) expresses
adjetivas: Os partidos de fachada acabaro com a democracia no
Brasil. Pressuposto: Existem partidos de fachada no Brasil.
Costuma-se acreditar que , quando se relatam dados da realidade, no
pode haver nisso subjetividade alguma e que relatos desse tipo
merecem a nossa confiana porque so reflexos da neutralidade do
produtor do texto e de sua preocupao com a verdade objetiva dos
fatos. Mas no bem assim. Mesmo relatando dados objetivos, o
produtor do texto pode ser tendencioso e ele, mesmo sem estar
mentindo, insinua seu julgamento pessoal pela seleo dos fatos que
est reproduzindo ou pelo destaque maior que confere a certos
pormenores. A essa escolha dos fatos e nfase atribuda acertos tipos
de pormenores d-se o nome de vis. 3. Infere-se do texto que a) o
ato de informar pode ser manipulado em funo da defesa de interesses
pessoais de quem escreve. b) a ausncia de vis compromete a carga de
veracidade de dados da realidade. c) a atitude de neutralidade meio
indispensvel para a boa aceitao de uma notcia. d) o escritor
tendencioso pe em risco sua posio perante o pblico. e) o bom
escritor tem em mira a verdade objetiva dos fatos. 4. Infere-se
ainda o texto que a) uma mensagem ser tanto mais aceita quanto
maior for a imparcialidade do escritor. b) o escritor, fingindo
neutralidade, ser mais capaz de interessar o leitor. c) o interesse
da leitura centraliza-se na anlise dos pormenores relatados. d) o
vis introduz uma nota de humor na transmisso de uma mensagem. e) o
leitor deve procurar reconhecer todo tipo de vis naquilo que l.
Gabarito:1. C2. D3. A4. A
71. www.acasadoconcurseiro.com.br 79 Portugus ANLISE DE
ALTERNATIVAS/ITENS COMPREENSO DE TEXTOS Estabelecimento de relaes
entre os componentes envolvidos em dado enunciado. Assinalar a
resposta correta consiste em encontrar, no texto, as afirmaes
feitas nas alternativas, e vice- versa. PROCEDIMENTOS DE APREENSO
DO TEXTO 1. Leitura da fonte bibliogrfica; 2. leitura do ttulo; 3.
leitura do enunciado; 4. leitura das afirmativas; 5. destaque das
palavras-chave das afirmativas; 6. procura, n