7/21/2019 APRESENTACAO DA AVALIAÇÃO DOS DADOS OBTIDOS NAS SETORIZAÇÕES DE RISCO REALIZADAS NO ESPÍRITO SANTO
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AVALIAÇÃO DOS DADOS OBTIDOS NASSETORIZAÇÕES DE RISCO REALIZADAS
NO ESPÍRITO SANTO
Lazaretti, Andrea Fregolente – [email protected];
Pinho, Deyna – [email protected];
Silveira, Maria Cecília Medeiros – [email protected];
Antonelli, Tiago – [email protected];
dos-Santos, Luiz Fernando – [email protected] ;
Deslizamentos e Corrida de Detritos –
Baixo Guandu,ES – Dezembro de 2013.
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INTRODUÇÃO
Desde novembro de 2011 o Serviço Geológico do Brasil – CPRM vem atuando no Estado do Espírito Santo,realizando mapeamento de riscos geológicos considerando os graus Alto a Muito Alto para processosde movimentos de massa, inundações e enchentes, emmetodologia própria (Sampaio et al. 2013), adaptada de
Carvalho, C.S; Macedo, E.S.; Ogura, A.T; 2007 .Até janeiro de 2015, o SGB/CPRM mapeou em todo o
Brasil 860 municípios. O Espírito Santo conta com 59 destes municípios, cobrindo 76% do estado.
Municípios setorizados pela CPRM entre 2011 e abril de 2015 em todo oterritório nacional.
Já atingimos 1.050!
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RELAÇÃO ENTRE GEOLOGIA E
PROCESSOS
Nos gnaisses-migmatitos, em geral rochas muitodescontínuas e de grande anisotropia mecânica, ocorremais facilmente o desplacamento das rochas em grandesblocos ou lascas bem como queda destes, na presença de
solos, mesmo pouco espessos, são locais mais favoráveisa ocorrência de deslizamentos e corridas. Já nas regiõesde granitoides, também há a ocorrência de blocos e solo com grande potencial natural erosivo e, nas áreas decoberturas mesozoicas e cenozoicas representada pelasformações sedimentares, por vezes bastante friáveis,com avançada ação de intemperismo físico e químico.
Exemplo da Formação Barreiras em corte de estrada, com alto grau deintemperismo (A) e dos granitoides sustentando os relevos mais altos, comfeições de escorregamentos (B), na região de Aracruz – ES (Fonte: Tiago
Antonelli / CPRM, 2014).
A B
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MUNICÍPIOS SETORIZADOS
Estes 59 municípios, representam cerca de 9,16% dapopulação brasileira em áreas de risco (310.350 mil pessoas), em65.906 moradias (8,16% do total nacional), para um total de 757
setores de risco Al to e Muito Alto.
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ESTATÍSTICAS DOS PROCESSOS
Processos Al to % Alto Muito Alto
%Muito Al to
Total
Inundação 91 75 31 25 122Queda e
rolamento de
blocos
50 43 67 57 117
Erosão 30 51 29 49 59Deslizamentos
em taludes80 53 70 48 150
Deslizamentosplanares
55 19 224 82 279
Deslizamentosrotacionais
0 0 5 100 5
Rastejo 3 20 12 80 15Ravinamentos 2 40 3 60 5
Sulcos 0 0 1 100 1Solapamento de
margens3 75 1 25 4
A predominância no estado é por processos do tipo
deslizamentos (434 setores em todos os municípios),seguido pela inundação (122 setores em 49 municípios),pela Queda/Rolamento de Blocos (117 setores em 19municípios) e, pela Erosão (59 setores em 8 municípios)
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ESTATÍSTICAS DOS PROCESSOS
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CONCLUSÕES
Comparando-se todos os dados quantitativos dasocorrências geológicas aqui expostas, com a geologia doestado do Espírito Santo pode-se notar que a tipologia dosprocessos de movimento de massa está intrinsicamenteligado à formação geológica do local e, porconsequência, com o tipo de solo presente. A altasuscetibilidade natural a movimentos gravitacionais demassa somada a ocorrência de chuvas intensas eocupações sem o devido planejamento, configuram-se nocenário atual de áreas de risco geológico de graus Altoe/ou Muito.
Diante disto, podemos concluir que a ação antrópica,tanto por construções irregulares edificadas sem os devidoscuidados geotécnicos, quanto pelo rápido avanço dodesmatamento, é um fator que aumenta e potencializa aprobabilidade de deflagração desses e consequentementeprincipal fator agravante de risco geológico.
Sendo assim, é de extrema importância à divulgaçãodestes dados para os gestores em todas as escalas, bem
como estudos detalhados de mapeamento (cartasgeotécnicas, de aptidão e outras) em escalas adequadas aoplanejamento urbano para o correto dimensionamentodas intervenções estruturais onde necessário, e auxílionos planos de expansão dos municípios, evitando-se novosdesastres e para que a Defesa Civil execute seu trabalhode monitoramento e prevenção, como parte das .
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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BERTONE, P. & MARINHO, C. 2013. “Gestão de Riscos e Resposta a Desastres
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CPRM 2012. Geologia e Recursos Minerais da Folha Nova Venécia *SE-24-Y-B-IV escala1:100.000, Ministério de Minas e Energia, Brasília.
CPRM 2013. Atlas de Rochas Ornamentais do Estado do Espírito Santo, Projeto Geologiae Recursos Minerais de Estado do Espírito Santo, Ministério de Minas e Energia, Brasília.
PEDROSA-SOARES A.C., NOCE C.M., WIEDEMANN C., PINTO C.P. 2001 The Araçuaí-WestCongo Orogen in Brazil: An overview of a confined orogen formed duringGondwanaland Assembly. Precambrian Research, 110 (1-4): 307-323 p.
PEDROSA-SOARES, A. C., NOCE, C. M., ALKMIM, F. F., SILVA, L. C., BABINSKI, M.,CORDANI, U., CASTAÑEDA, C 2007. Orógeno Araçuaí: Síntese do Conhecimento 30anos após Almeida 1977. Geonomos 15(1): 1 - 16 p.
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NOCE, C.M.; PEDROSA-SOARES, A.C.; DA SILVA, L.C.; ALKMIM, F.F 2007. Oembasamento arqueano e paleoproterozóico do Orógeno Araçuaí. Geonomos, v.15, No.
1, p. 17-23.SAMPAIO, T. Q., PIMENTEL, J., SILVA, C. R., MOREIRA, H. F. 2013. “A Atuação doServiço Geológico do Brasil – CPRM na Gestão de Riscos e Resposta a DesastresNaturais.” In: Congr. do Conselho Nac. de Secretários de Estado da Adm. – CONSAD deGestão Púb., VI, Brasília, DF.
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