CRONOGRAMA
Obs.: Todas as PALESTRAS serão realizadas
no AUDITÓRIO DA REITORIA e os debates de
GRUPOS DE TRABALHO (GT’s) nas SALAS DA
DIDÁTICA VI – TÉRREO.
Sobre a Participação:
As inscrições do evento são gratuitas e realizadas
apenas online, todos os participantes precisam estar
inscritos, inclusive os que não enviarem artigos.
As inscrições serão realizada no site:
engpect.wordpress.com
Durante o evento não haverá inscrição.
As inscrições só poderão ser realizadas online e antes
do evento (Prazo final 04.08.2017)
Prof.ª Dr.ª Alexandrina Luz Conceição
Coordenação Geral
REALIZAÇÃO:
APOIO:
“O fim do pensamento crítico reflexivo? A negação do humano e a banalização da teoria”
Universidade Federal de Sergipecampus São Cristóvão
09 A 11 DE AGOSTO DE 2017
É com grande satisfação que realizamos o IV
ENCONTRO NACIONAL (ENGPECT) e IX FÓRUM do
Grupo de Pesquisa Estado, Capital, Trabalho/GPECT),
nosso tema para esta edição do encontro está pautado
na seguinte argumentação:
Embora o discurso da crise de paradigmas tenha sido
posto na Europa a partir dos finais dos anos sessenta,
só a partir de meados da década de 1980 e início dos
noventa, é que se consolida um discurso homogêneo do
fim da história, pela defesa da superação dos
paradigmas da modernidade, do iluminismo, da razão. O
tempo “lento” da indústria fordista, de massa, do
trabalho passa a ser visto como o tempo a ser superado,
pela fluidez, pela mobilidade volátil do capital, o que
significa nos discursos pós modernos a perda da
centralidade do trabalho. O “novo” século XXI é
anunciado como ruptura do século da indústria, do
pensamento homogêneo revolucionário, da superação
do socialismo e da afirmação do capitalismo como o
sistema insuperável. Prega-se o anistórico sob a
compressão da velocidade do tempo, de sua fluidez, da
sua volatização. O tempo da velocidade, da fluidez das
múltiplas determinações não permite mais: a certeza, o
tempo da longa duração; do progresso; do sentido da
história, da existência, da permanência. Tempo de curta
duração, da indeterminação; da obsolescência; do
imediato; da incerteza; da instabilidade; da
indeterminação; do imprevisível/ o acaso. Onde
utilizando a expressão de Paulo Rouanet: o “novo” já
nasce velho. O que implica na negação da evolução, do
progresso, do que está para vir, do futuro como
perspectiva transformadora, de realização das utopias.
Nega-se a teoria crítica. Há um abandono da leitura dos
chamados intelectuais críticos reflexivos, dentre esses:
Karl Marx, F. Engels, I. Lenin, Eric Hobsbawm, Antônio
Gramsci que estabelecem o dialogo na compreensão da
ciência e da própria realidade, na leitura do método a
partir da categoria totalidade. O que resulta no
esvaziamento dos conteúdos e das práticas sócio
espaciais, da visão acrítica, da negação do humano e da
banalização da teoria.
MESA ABERTURAO FIM DO PENSAMENTO CRÍTICO REFLEXIVO? A
BANALIZAÇÃO DA TEORIA E A NEGAÇÃO DO
HUMANO–CONFERENCISTA: Prof.º Dr. Sérgio Lessa
(CCHLA/UFAL/Departamento de Filosofia)
–COORDENADORA: Prof.ª Dr.ª Alexandrina Luz
Conceição (PPGEO/UFS/GPECT)
MESA 01: A DESUMANIZAÇÃO DAS CIÊNCIAS
HUMANAS: UMA CRÍTICA DO CONCEITO DE
HUMANO NA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO– PALESTRANTES:
Prof.º Dr. Frederico Costa (UECE)
Prof.ª Dr.ª Rogata Soares Del Gaudio (IGC/UFMG)
– DEBATEDOR: Prof. Msc. Leônidas de Santana Marques
(UFAL/GPECT)
MESA 02: POSTURAS E IMPOSTURAS NAS
CIÊNCIAS HUMANAS: UMA QUESTÃO DE MÉTODO– PALESTRANTES:
Prof.º Dr.ª Christiane Senhorinha Soares Campos
(DEE/UFS)
Prof.º Dr. Manoel Fernandes de Sousa Neto
(PPGH/FFLCH/USP)
Prof. Dr. Paulo Roberto Teixeira de Godoy
(IGCE/UNESP/Rio Claro)
–DEBATEDOR: Prof.º Dr. Wagnervalter Dutra Junior
(DG/UESB/GPECT)
MESA DE ENCERRAMENTOO CAMINHO DA CRÍTICA E A DIALÉTICA DA
PRODUÇÃO SOCIAL DO ESPAÇO–CONFERENCISTA: Profª Dr.ª Ana Fani Alessandri Carlos
(PPGH/FFLCH/USP)
– COORDENADOR: Prof. Dr. Sócrates Oliveira Menezes
(DG/UESB/GPECT)
GRUPOS DE TRABALHO (GTs)
Os Grupos de Trabalho (GTs) constituem momentos
de exposição, reflexão, análise, discussão, diálogo e,
especialmente, de socialização e contribuição de
experiências de produção científica, atuação em
projetos, trabalhos de campo etc. Reunião de grupos
de pesquisadores (estudantes, professores e demais
sujeitos envolvidos no debate), com trabalhos
previamente enviados e com proximidade temática a
partir dos eixos do Encontro. Os GTs não se
constituem uma ocasião de simples apresentação de
trabalhos, mas de debate entre os participantes a
partir das pesquisas e experiências, norteadas pela
temática central. Reitera-se a participação de todos
que desejam discutir sobre a temática específica de
cada GT, tanto os que apresentarão pesquisas,
quanto os que discutem e trabalham com o tema.
EIXOS TEMÁTICOS
GT1: Natureza e Sociedade.
GT2: Estado, Território e Políticas de
Desenvolvimento.
GT3: Gênero, raça e classe social.
GT4: Campesinato e Agronegócio.
GT5: Movimentos Sociais e estratégias de resistência.
GT6: Educação: formação, ensino e prática docente.
GT7: Trabalho, flexibilização e precarização.
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