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Page 1: Apresentação VI enecult Rodrigo

A indústria da Sétima Arte no Brasil: uma

análise dos efeitos da Lei do AudiovisualRodrigo C. Michel

Ana Paula Avellar

UFU – Programa de Pós Graduação em Economia

VI ENECULT – Encontro de Estudos

Multidisciplinares em Cultura

Salvador

Maio/2010

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Objetivos

Traçar algumas considerações acerca da

estrutura da indústria do cinema no Brasil;

Analisar alguns dados referentes à Lei do

Audiovisual;

Mostrando o desempenho na cadeia

produtiva do cinema.

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Economia da Cultura

Campo da ciência econômica que tem a

cultura como objeto de estudos;

Economia Industrial;

Dois tipos de setores: culturais (trabalham

a cultura) e criativos (utilizam a cultura

como input na produção);

Culturais : atividades de consumo imediato e

sem reprodução, e atividades com reprodução.

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Indústria do cinema

Setor cultural, com reprodução em massa;

Questão dicotômica entre arte e indústria;

Conceito econômico de Indústria e

empresa;

Ainda existe certo estranhamento por

parte dos economistas.

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Cadeia Produtiva do cinema

Indústria do Audiovisual

Produção DistribuiçãoInfra-estrutura Exibição

Bastante

pulverizado,

pequenas

empresas. É

onde se encontra

o maior risco da

cadeia

Primeiros a

receber a receita

das bilheterias.

Em 2006 apenas

9% dos

municípios. Líder

de marcado é

Cinemark.

Segmento

concentrado.

A produção de

um filme utiliza

aluguéis de

equipamentos.

Empresas de

médio e pequeno

porte,

concentradas no

Rio ou SP.

Segmento é

concentrado e

dominado pelas

majors, com

market share de

66% dos filmes

nacionais. Logo

as distr.

Nacionais são

pequenas e

pouco

estruturadas

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Indústria do Audiovisual

Mercado de cinema nacional - número de salas nos países em

2007: EUA - 38.974, Índia - 10.189 o Brasil conta com pouco mais

de 2.000 salas

Tabela – Percentual dos municípios brasileiros com equipamentos culturais

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Indústria do Audiovisual

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Indústria do Audiovisual

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Financiamento da Produção

Mecenato no Brasil se dá de forma

praticamente exclusiva do Estado desde

1810 até 1948 (criação do MAM);

Políticas industriais x Indústria do Cinema;

Ausência de uma agenda de política

industrial que contemple os setores

culturais;

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Financiamento da Produção

Início dos anos 90, Governo Collor,

dissolução do aparato institucional;

Nos períodos posteriores vê-se uma

melhora no cenário, como a criação da

ANCINE em 2001;

Ação interministerial

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Análise dos efeitos da Lei do Audiovisual

Criada no dia 20 de julho de 1993;

Vale-se de incentivos fiscais para a

produção cinematográfica. Através dos

artigos 1º e 3º

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Análise dos efeitos da Lei do Audiovisual

Art. 1o Até o exercício fiscal de 2010, inclusive, os contribuintes poderão deduzir do imposto de renda devido às quantias referentes a investimentos feitos na produção de obras audiovisuais cinematográficas brasileiras de produção independente, mediante a aquisição de cotas representativas de direitos de comercialização sobre as referidas obras, desde que estes investimentos sejam realizados no mercado de capitais, em ativos previstos em lei, e autorizados pela Comissão de Valores Mobiliários, e os projetos tenham sido previamente aprovados pela Ancine, na forma do regulamento.

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Análise dos efeitos da Lei do Audiovisual

Art. 3o Os contribuintes do Imposto de Renda incidente nos termos do art. 13 do Decreto-Lei no 1.089, de 1970, alterado pelo art. 2o desta Lei, poderão beneficiar-se de abatimento de 70% (setenta por cento) do imposto devido, desde que invistam no desenvolvimento de projetos de produção de obras cinematográficas brasileiras de longa metragem de produção independente, e na co-produção de telefilmes e minisséries brasileiros de produção independente e de obras cinematográficas brasileiras de produção independente.

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Análise dos efeitos da Lei do Audiovisual

Desde sua implantação alguns avanços

são percebidos;

Earp e Sroulevich (2009) mostram a

produção cinematográfica em 3 períodos:

Era de Ouro (1971 a 1987) – média 84,25,

Anos de Chumbo (1988 a 1995) – média 10,57

Retomada (1996 em diante) -

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Análise dos efeitos da Lei do Audiovisual

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Análise dos efeitos da Lei do Audiovisual

Recursos Arrecadados e número de filmes

• Deve-se levar

em

consideração o

delay que existe

entre a captação

e a finalização

do filme.

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Análise dos efeitos da Lei do Audiovisual

Entre os anos de 1995 a 2005 um total de 432

empresas produtoras captaram recursos. De

acordo com a tabela abaixo, percebe-se

concentração dos recursosRanking das empresas que mais captaram recursos da Lei Audiovisual no período 1995 – 2005

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Análise dos efeitos da Lei do Audiovisual

De acordo com alguns autores o que se

percebe é que existem algumas empresas

produtoras mais consolidadas no mercado

e conseguem assim um número maior de

recursos.

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Considerações Finais

Ao analisar os dados e as referências teóricas sobre a produção cinematográfica nacional e dos valores arrecadados através da Lei do Audiovisual, percebe-se que esta foi e está sendo de grande importância para a indústria cinematográfica brasileira.

Entretanto, alguns fatores devem ser levantados, políticas focalizadas em determinados setores da cadeia produtiva poderiam ser pensadas a fim de trazer uma maior competitividade e auto-suficiência às empresas dessa indústria.

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OBRIGADO

Rodrigo Michel

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