1. Introdução
2. Metodologia
3. Coleta de dados
4. Análise dos dados
5. Resultados
6. Indicações
Apresentação
Minas Gerais ‐ BR‐116
Lat. 20º 50’ 01’’ S ‐ Long. 42º 19’ 19’’ O
Avaliar a conservação das rodovias pavimentadas brasileiras, segundo os aspectos perceptíveis aos usuários, quanto ao nível de segurança existente.
Principais propostas:
• Difundir informações sobre a malha rodoviária brasileira e subsidiar estudos que promovam o desenvolvimento do transporte rodoviário de cargas e passageiros;• Identificar as deficiências, os pontos críticos e as infraestruturas de apoio disponíveis à margem das vias.
Objetivos
Histórico
2010 ‐ 2011+ 1.802 km
Metodologia
Planejamento
Treinamento da equipe de campo
Coleta de dados
Análise dos dados
Relatório da Pesquisa CNT de Rodovias
• 17 equipes • 39 dias de coleta em campo• 92.747 km pesquisados
63.531 km de rodovias federais29.216 km de rodovias estaduais15.374 km de rodovias concedidas
Coleta de dados
• Unidade de pesquisa: trechos de até 10 Km• Características observadas:
Pavimento Geometria da Via
ESTADO GERALESTADO GERAL
Sinalização
Coleta de dados
MODELO CNT DE CLASSIFICAÇÃO DE RODOVIAS
Formulário de Entrada de Dados
Análise dos dados
Sistema de Informações Geográficas ‐ CNTAssociação da base de dados e fotos aos mapas
Análise dos dados
Características avaliadas
PAVIMENTOVelocidade devido ao pavimento
Condição da superfície
Pavimento do acostamento
Ponto Crítico
Pavimento ‐ Condição da Superfície
Resultados
36,0%
42,9%
15,6%
4,7%
0,8%
Afundamentos, ondulações / buracos
Trinca em malha / remendos
Totalmente perfeita
Desgastada
Totalmente destruída
São Paulo ‐ SP‐294Lat. 22º 06' 00’’ S ‐ Long. 50º 14' 13’’ O
Ponto crítico
Resultados
Maranhão ‐MA‐006Lat. 06º 12' 31’’ S ‐ Long. 46º 11' 17’’ O
Placas de interseção
Faixas centraisFaixas laterais
Placas de limite de velocidadePlacas de indicação
Visibilidade das placas
Legibilidade das placas
SINALIZAÇÃO
Características avaliadas
Sinalização horizontal
Sinalização vertical
Defensas
Sinalização ‐ Faixas Laterais
Resultados
59,2%
16,4%
24,4%
Pintura das faixas visível
Pintura das faixas desgastada
Pintura das faixas inexistente
Piauí – BR‐316Lat. 06º 32' 46’’ S ‐ Long. 41º 43' 54’’ O
Sinalização ‐ Faixa central
Resultados
67,4%
7,4%
25,2%
Pintura das faixas visível
Pintura das faixas desgastada
Pintura das faixas inexistente
Espírito Santo – BR‐259Lat. 19º 30' 41’’ S ‐ Long. 41º 01' 52’’ O
Sinalização ‐ Placas de Limite de Velocidade
Resultados
27,8%
72,2%Presente
Ausente
Paraná BR‐369Lat. 23º 42' 09’’ S ‐ Long. 51º 43' 31’’ O
Sinalização ‐ Placas de indicação
Resultados
35,2%
64,8%Presente
Ausente
Goiás BR‐352Lat. 17º 22' 15’’ S ‐ Long. 48º 14' 47’’ O
Sinalização ‐ Visibilidade das placas
Resultados
82,1%
9,3%
4,3%
4,3%
Inexistência de mato cobrindo as placas
Algum mato cobrindo as placas
Mato cobrindo totalmente as placas
Inexistência de placas
Tocantins BR‐242Lat. 11º 47' 29’’ S ‐ Long. 49º 41' 52’’ O
Sinalização ‐ Legibilidade das placas
Resultados
67,4%
30,5%
2,1%
Totalmente legíveis
Desgastadas
Totalmente ilegíveis
Santa Catarina BR‐158Lat. 27º 09' 00’’ S ‐ Long. 53º 12' 52’’ O
Geometria da via
Características avaliadas
Tipo de rodovia
Condição da faixa adicional de subida
Curvas perigosas
Faixa adicional de subida
Condição das curvas perigosas
Obras de arte (ponte/viaduto)
Geometria da via – Tipo de rodovia
Resultados
0,2%
8,5%
2,2%
0,8%
88,3%
Pista dupla com canteiro centralPista dupla com barreira centralPista dupla com
faixa central
Pista simples de mão dupla
Pista simples de mão única
Bahia BR‐020Lat. 12º 49' 05’’ S ‐ Long. 45º 57' 26’’ O
ResultadosGeometria da via – Condição da faixa adicional de subida
85,7% da extensão pesquisada não possui faixa adicional de subida
Faixa adicional destruída
Faixa adicional em estado deficiente
Faixa adicional em boas condições
0,1%
89,3%
10,6%
Minas Gerais BR‐135Lat. 18º 40' 11’’ S ‐ Long. 44º 26' 37’’ O
ResultadosCondição das Curvas Perigosas
Com curvas perigosas COM placas legíveis e defensas completas
Com curvas perigosas SEM placas e COM defensas completas
Com curvas perigosas COM placas legíveis e SEM defensas
Com curvas perigosas SEM placas e SEM defensas completas 46,1%
6,9%
13,1%
33,9%
Rio Grande do Sul BR‐153Lat. 28º 57' 41’’ S ‐ Long. 52º 38' 08’’ O
36,4% possui
ResultadosGeometria da via – Acostamento
57,9%
42,1%
Com acostamento
Sem acostamento
Amapá BR‐156Lat. 00º 39' 12’’ N ‐ Long. 51º 20' 56’’ O
Classificação Geral
Pesquisa CNT de Rodovias 2011
Extensão Total
92.747 km 92.747 km
30,0%
5,5%
26,5% 19,0%
46,6%16,6%
4,2%12,6%
27,3%28,7%33,9%30,5%
17,5%14,3%11,2%18,1%
32,0%
13,9%2,8%8,8%
Estado Geral Pavimento Sinalização Geometria da Via
42,6% 43,1%52,1%23,2%
57,4% 47,9%56,9% 76,8%
Extensão sob Gestão Pública
77.373 km 77.373 km
28,2%5,3%
24,2% 18,0%
5,6%40,1% 1,3%9,8%
24,3%32,3%37,9%34,2%
19,2%13,3% 17,0%21,5%
37,2%3,4% 16,7%10,5%
Estado Geral Pavimento Sinalização Geometria da Via
33,8% 34,0%45,4%19,3%
66,2% 54,6%66,0% 80,7%
Extensão Concedida
15.374 km 15.374 km
38,9%
6,0%
38,0%24,3%
48,0%
79,2%
50,9%
18,8%
12,0% 13,6% 10,2%
42,3%1,1% 0,8%1,2%
8,4%
0,1%
6,2%
Estado Geral Pavimento Sinalização Geometria da Via
86,9% 88,9%85,2%
43,1%
13,1% 14,8% 11,1%
56,9%
Extensão Federal
63.531 km63.531 km
36,3%
5,8%
28,6% 22,6%
10,6%53,6% 14,7%
31,0%31,8%31,9%33,0%
3,3%
17,1%14,1%6,9%15,5%
26,0%10,8%
1,8%
4,6%
Classificação Geral Pavimento Sinalização Geometria da Via
46,9% 43,3%59,4%25,9%
53,1% 40,6%56,7%
74,1%
Resultado Geral por Região
22,7%
40,7%
30,7%
33,0%
12,7%
30,0%
35,0%
26,3%
28,2%
32,8%
31,4%
30,5%
26,7%
10,7%
13,2%
17,7%
31,8%
18,1%12,6%
6,4%
19,7%
24,6%
3,8%
0,8%
9,1%
8,8%
23,2%
12,7%
3,3%
2,6%
Centro‐Oeste
Sul
Sudeste
Nordeste
Norte
Brasil
Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo
Posição Nome Rodovias Classificação Concedida
1° São Paulo SP ‐ Itaí SP ‐Espírito Santo do Turvo SP SP‐255, SP‐280/BR‐374 Ótimo Sim
2° São Paulo SP ‐ Limeira SP SP‐310/BR‐364, SP‐348 Ótimo Sim
3° Ribeirão Preto SP ‐Borborema SP SP‐330/BR‐050, SP‐333 Ótimo Sim
4° Bauru SP ‐ Itirapina SP SP‐225/BR‐369 Ótimo Sim
5° Barretos SP ‐ Bueno de Andrade SP SP‐326/BR‐364 Ótimo Sim
6° São Paulo SP ‐ Uberaba MG BR‐050, SP‐330/BR‐050 Ótimo Sim
7° Limeira SP ‐ São José do Rio Preto SP
SP‐310/BR‐364, SP‐310/BR‐456, SP‐330/BR‐050 Ótimo Sim
8° Catanduva SP ‐ Taquaritinga SP ‐ Ribeirão Preto SP
SP‐322, SP‐322/BR‐265, SP‐323, SP‐330/BR‐050, SP‐351 Ótimo Sim
9° Araraquara SP ‐ São Carlos SP ‐ Franca SP ‐ Itirapuã SP
SP‐255, SP310/BR‐364, SP‐318, SP‐334, SP‐345 Ótimo Sim
10° Rio Claro SP ‐ Itapetininga SP SP‐127, SP‐127/BR‐373 Ótimo Sim
Ranking – 10 melhores ligações
Posição Nome Rodovias Classificação Concedida
109° Belém PA ‐ Guaraí TO BR‐222, PA‐150, PA‐151, PA‐252, PA‐287, PA‐447, PA‐475, PA‐483, TO‐336 Péssimo Não
108° Rio Verde GO ‐ Iporá GO GO‐174 Ruim Não
107° Marabá PA ‐WanderlândiaTO BR‐153, BR‐230, PA‐153/BR‐153 Ruim Não
106° Marabá PA ‐ Dom Eliseu PA BR‐222 Ruim Não
105° Brasília DF ‐ Palmas TOBR‐010, DF‐345/BR‐010, GO‐118, GO‐118/BR‐010, TO‐010, TO‐050, TO‐050/
BR‐010, TO‐342Ruim Não
104° Manaus AM ‐ Boa Vista RR ‐ Pacaraíma RR BR‐174 Ruim Não
103° Barracão PR ‐ Cascavel PR BR‐163, PR‐163/BR‐163, PR‐182/BR‐163, PR‐582/BR‐163 Ruim Não
102° Natividade TO ‐ Barreiras BA BA‐460, BA‐460/BR‐242, TO‐040, TO‐280 Ruim Não
101° Jataí GO ‐ Piranhas GO BR‐158 Ruim Não
100° Teresina PI ‐ Barreiras BA BR‐020, BR‐135, BR‐235, BR‐343, PI‐140, PI‐141/BR‐324, PI‐361 Ruim Não
Ranking – 10 piores ligações
Impacto Econômico daQualidade das Rodovias
Estudo
Simulação: escoamento de 40 ton de soja em bitrem de Lucas do Rio Verde (MT) a Paranaguá (PR);
Distância: 2.586 km.
Resultado
Custo adicional por carreta: R$ 1.540,00 (R$ 38,5 / t);
13% do valor do frete nesse deslocamento é prejuízo incorporado ao produto.
O caso da soja
Custo operacional adicional: 16,7% devido ao pavimento na rota estudada
14,1183,3TOTAL
Ocorrências (milhares)
Custo Total (R$ bilhões)
Sem vítima 112,9 2,6Com ferido 62,3 7,4Com morte 7,1 4,1
• Prejuízo no Brasil (2010) devido a acidentes rodoviários: R$ 14,1 bi = 0,4% PIB;
• Investimento federal em rodovias (2010): R$ 9,85 bi = 0,26% PIB
Custo Econômico dos Acidentes Rodoviários 2010
Em 2010, foram registradas 8.516 mortes em rodovias. Entre 2008 e 2010: 10,03 milhões de veículos (aproximadamente 38.114 km X 657 km de rodovias)
Evolução do investimento em infraestrutura rodoviária (total pago)
Investimento Federal em Infraestrutura de Transporte
Acumulado em rodovias 2002‐2010: R$ 41,7 bilhões;Projetos prioritários em infraestrutura rodoviária: R$ 177,6 bilhões.
13,20
9,85
Total de investimentos em transporte Investimentos em infraestrutura rodoviária
Recursos não investidos da CIDE são suficientes para duplicar 6.511 km, ou pavimentar 18.234 km, ou adequar 24.083 km ou restaurar 46.903 km (>44.479 km de rodovias que apresentam deficiências)
CIDE ‐ Destinação e Recursos
64,35
32,3
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
R$
bilh
ões
Arrecadação Acumulada CIDE Investimento Acumulado CIDE
Recursos não
utilizados em
transporte:R$ 32 bilhões
Situação atual das rodovias gera impactos negativos:
• Aumento médio de 24,8% do custo operacional dos caminhões;
• Acréscimo de até 5% do consumo de combustível;• Queda de velocidade operacional;• Maior emissão de poluentes; • Investimentos em transportes / PIB em 2010 = 0,36%
Análise Socioeconômica das Rodovias
Consulte a Pesquisa CNT de Rodovias 2011: www.cnt.org.br
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