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ARBORIZAO DE CALADASNDICE AJUDE A TORNAR NOSSA CIDADE MAIS BELA E AGRADVEL

Introduo....................................................................................... .2 Benefcios....................................................................................... 3 Planejamento da arborizao urbana............................................. 3 Curiosidades................................................................................... 4 Educao ambiental........................................................................ 4 Critrios de plantio.......................................................................... 5 Recomendaes para a arborizao nas caladas......................... 6 reas Verdes................................................................................. 10 Espcies Indicadas......................................................................... 10 Como plantar.................................................................................. 13 Como cuidar................................................................................... 15 Poda............................................................................................... 16 Por que podar?.............................................................................. 16 Tipos de poda................................................................................ 17 Tcnicas de poda.......................................................................... 17 Ferramentas adequadas para o servio de poda.......................... 19 Ferramentas no recomendadas para a poda............................... 20

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Ferramentas no recomendadas para a poda............................... 20 Equipamento de Proteo Individual EPI................................... 21 O que considerado dano rvore................................................. 22 rvores doentes............................................................................. 22 Corte de rvores urbanas.............................................................. 22 Situaes em que necessria a autorizao do poder

INTRODUOA arborizao, alm de tornar a cidade mais bonita, promove uma melhoria significativa na qualidade de vida da populao . As rvores fornecem sombra, amenizam o calor e servem de abrigo e alimento a vrias espcies de pssaros e outros pequenos animais. A vegetao tambm diminui a propagao do rudo, retm poeira e microorganismos patognicos, evitando a disperso de doenas e auxiliando na manuteno da limpeza da cidade. Devido a sua complexidade, a paisagem urbana vem sofrendo diversas alteraes, tornando-se fundamental um planejamento adequado, que resulte em conservao paisagstica, convivncia harmoniosa dos habitantes com os componentes urbanos e melhoria da qualidade de vida. O sucesso da implementao de um programa de arborizao diretamente proporcional ao comprometimento e participao da populao local.

pblico........................................................................................... 23 Situaes em que no necessria a autorizao do poder pblico.......................................................................................... 23 O que fazer com os resduos do manejo da arborizao urbana.......................................................................................... 24 Infraes...................................................................................... 24 Onde conseguir mudas................................................................ 24 Orientaes tcnicas.................................................................... 24 Referncias Bibliogrficas............................................................ 25

Voc deve ser a mudana que voc quer ver no mundoMahatma Gandh

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BENEFCIOS funo paisagstica proteo contra os ventos diminuio da poluio sonora absoro de parte dos raios solares sombreamento ambientao aos pssaros melhoramento do solo por meio das razes e folhas diminuio da fora da gua da chuva que cai no solo absoro da poluio atmosfrica, neutralizando os efeitos na populao. conforto para as moradias criam lugares agradveis para encontros, descanso e brincadeiras...

PLANEJAMENTO DA ARBORIZAO URBANA

Anlise da vegetao Utilizar espcies recomendadas para arborizao urbana e que apresentam crescimento e vigor satisfatrios. Anlise do local necessrio compatibilizar a arborizao com fiao eltrica ou telefnica, entrada de garagem, postes de iluminao e de sinalizao de trnsito. Envolvimento da comunidade Para a proteo e preservao das rvores, necessrio que a comunidade tenha conscincia na implantao e manuteno. Crimes contra a arborizao Quem destri ou danifica, lesa ou maltrata, por qualquer modo ou meio, plantas de ornamentao de logradouros pblicos ou em propriedades privadas alheias, comete crime ambiental penalizado nos termos do art.49, da Lei 9.605/98.

Enfim, as rvores melhoram a qualidade de nossas vidas. Porm, para serem saudveis, as rvores da cidade tm que conviver bem com caladas, pedestres, asfalto, tubulaes, alicerces, paredes, nibus, caminhes, sinalizaes de trnsito, fios eltricos e telefnicos, por isso seu plantio deve ser planejado.

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CURIOSIDADES Uma rvore de grande porte, isolada, se estiver em boas condies pode transpirar at 400 litros de gua em um dia, enriquecendo a umidade do ar. Pesquisas apontam que a diferena de temperatura entre uma rua arborizada e uma sem rvores no mesmo bairro e na mesma altitude pode chegar a 2,5 graus centgrados. Estima-se que um pequeno macio de rvores de copas frondosas pode gerar um ambiente sombreado com at 30 C a menos de temperatura em relao ao redor. A vegetao gera menos aquecimento do ar e de objetos prximos porque reflete apenas 10 a 20% da radiao, enquanto que as superfcies artificiais podem refletir at 50% da radiao incidente. A presena de 3 rvores frondosas pode reduzir o consumo de energia para o ar condicionado em at 50%, devido ao sombreamento de um edifcio e diminuio da temperatura em seu interior. Macios de rvores so at 40% mais eficientes do que campos gramados para funcionar como zonas de amortecimento, ou seja, barreiras contra a disperso de poluentes. Cientistas sociais e eclogos comprovaram que as famlias passam mais tempo de folga juntas e tm mais relaes sociais com seus vizinhos quando moram prximas a reas verdes

EDUCAO AMBIENTAL A Educao Ambiental desenvolve a relao entre meio ambiente e a cidadania, fortalecendo a conscincia de que o ambiente um patrimnio pblico comum e sua defesa um direito de todos os cidados.

A Educao Ambiental tem um papel fundamental na mudana de paradigmas, encorajando posturas de comprometimento, trabalhando tambm com valores indispensveis para despertar no ser humano a necessidade de buscar novos caminhos de realizao, atravs da: Divulgao de conhecimentos e informaes sobre a importncia da arborizao urbana, da preservao e manuteno do patrimnio pblico, assim como da recuperao ambiental. Sensibilizao de empresrios, funcionrios pblicos e grupos comunitrios para estabelecimento de parcerias.

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CRITRIOS DE PLANTIO No h uma espcie ideal de rvore e o importante a maior variedade possvel de espcies na arborizao da cidade, para atrair uma diversidade maior de animais, o que permite um reequilbrio na cadeia alimentar do ambiente urbano. O maior nmero de espcies de rvores embeleza a cidade pela variedade de formas e cores. Na arborizao urbana classificamos as rvores em pequeno, mdio e grande porte, com a funo de orientar o plantio nas caladas para evitar conflitos com redes de fiao, edificaes e com fluxo de pedestres e veculos. PEQUENO PORTE Espcies que em fase adulta atingem, no mximo, 6 metros de altura e que possuem um dimetro de copa de 5 metros, em mdia.

As espcies preferencialmente devem: Dar frutos pequenos; Ter flores pequenas; Ter folhas coriceas ou pouco suculentas; No apresentar princpios txicos perigosos; Apresentar rusticidade; Ter sistema radicular que no prejudique o calamento; No ter espinhos.

MDIO PORTE Espcies que na fase adulta atingem, no mximo, 12 metros de altura e cujo dimetro da copa , em mdia, de 7 metros.

Evitar espcies que: GRANDE PORTE Espcies com altura a 12 metros e com dimetro de copa superior a 10 metros. Tornem necessria a poda freqente; Tenham cerne frgil ou caule e ramos quebradios; Sejam suscetveis ao ataque de cupins e brocas; Sejam suscetveis ao ataque de agentes patognicos.

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RECOMENDAES PARA A ARBORIZAO NAS CALADAS As caladas so espaos que acompanham as ruas e avenidas da cidade e que devem ser arborizadas de acordo com o espao areo e subterrneo disponvel. As principais questes que interferem na escolha das espcies a plantar em caladas so: A largura das caladas; Presena ou ausncia de fiao area; Tipo de fiao area (convencional, isolada ou protegida); Recuo frontal das edificaes. Algumas das principais questes que interferem na localizao e distanciamento entre mudas so: Localizao da rede de gua e esgoto; Rebaixamento de guia; Postes; Sinalizao de trnsito; Distanciamento das esquinas.

Arborizao para caladas com largura em torno de 2m. rvores de convencional pequeno porte: quando houver fiao

rvores de mdio porte: quando houver recuo predial de no mnimo 3m e fiao ausente, protegida ou isolada.

Para caladas com largura de no mnimo 2,50m at 3,40m: rvores de pequeno porte: quando convencional ou no houver recuo predial. houver fiao

rvores de mdio porte: quando houver recuo predial inferior a 3m e fiao ausente, protegida ou isolada;

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rvores de grande porte: quando houver recuo predial superior a 3m e fiao ausente, protegida ou isolada. Para caladas com largura a partir de 3,5m: rvores de pequeno porte: apenas se todas as fiaes de energia forem convencionais; rvores de mdio porte: apenas se houver recuo predial, mesmo com fiao ausente protegida ou isolada; rvores de grande porte: quando houver recuo predial de no mnimo 3m e fiao ausente, protegida ou isolada.

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Para conciliar a presena de rvores saudveis com a passagem segura de pedestres, bem como, com a conservao dos equipamentos urbanos, as caladas no devem ter menos que 2 metros de largura, de forma que difcil promover a arborizao nas caladas mais antigas e estreitas da cidade.

Tambm recomendado manter a base da copa da rvore adulta com altura mnima de 2m.

DISTNCIAS MNIMAS ENTRE AS RVORES E OS EQUIPAMENTOS URBANOS EXISTENTES NAS CALADAS Como regra geral pode ser adotada as seguintes dimenses mnimas: Espaamento entre mudas/rvores 5,00 6,00m Distncia de esquinas Distncia de postes de fiao Distncia de postes de iluminao Distncia de postes de sinalizao de trnsito Distncia de entrada de garagem Distncia da muda sarjeta 15,00m 4,00m 6,00m 4,00m 1,50m 0,50m

Quando a testada do lote tiver a guia toda rebaixada, plantar uma rvore a cada 7 metros, aproximadamente. Quando houver sobreposio de distncias recomendadas, considerar a maior.

VOCABULRIO TCNICO Dimetro de copa: o comprimento entre dois pontos extremos da copa de uma rvore. O comprimento dessa linha o dimetro de copa. Gema apical: protuberncia no caule ou nos ramos de uma planta, que d origem a folhas, flores e a outros ramos. Pode ser lateral ou apical. Neste caso se refere ponta do caule em formao. O mesmo que brotao ou broto

Para segurana e conforto do pedestre, deve ser mantida, conforme lei, uma faixa livre para passeio de 1,20m, no mnimo, independente da largura da calada.

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possvel e recomendado a presena de rvores em caladas com guias rebaixadas

Distncias recomendadas das rvores em relao ao meio-fio, boca-delobo e a guias rebaixadas.

Distncias recomendadas das rvores em relao s esquinas, s sinalizaes de trnsito e aos postes de iluminao

VOCABULRIO TCNICO Fiao area convencional ou cabo nu: fios da rede eltrica, telefonia e/ou tv a cabo sustentados por postes. Fiao area isolada/multiplexada e protegida/compacta: os fios de transmisso eltrica podem ser isolados totalmente por cobertura emborrachada especial ou podem ser compactados com distanciadores ocupando menos espao areo e com maior proteo do que a fiao convencional. Esse tipo de fiao no entra em curto circuito quando em contato com galhos de rvores. Recuo frontal: distncia entre a edificao e o limite do terreno com a calada.

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REAS VERDES PBLICAS (AVP) PREVERVAO PERMANENTE (APP)

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REAS

DE

INDICAES DE ESPCIES Algumas espcies consideradas indicadas para plantio em caladas sob fiao area: PEQUENO PORTEEspirradeira Marinheiro

reas Verdes Pblicas (AVP) Praas e parques so os lugares mais adequados para rvores de grande porte. So importantes para diminuir os riscos de enchentes nas cidades. Seus grandes espaos com solo vegetado permitem a infiltrao e o amortecimento da fora das guas de chuva que escoam pela superfcie do solo. reas de Preservao Permanente (APP) Esto associados aos percursos de crregos e rios, lagos, nascentes, aos topos de morro, encostas ngremes, restingas e outras reas frgeis. Devem ser conservadas em seu estado natural para a proteo dos cursos dgua e na estabilidade do solo, evitando desmoronamentos.

Nome Cientfico: Nerium oleander Altura Mdia da rvore: 4 - 6 m Florao: poca - Out a Abr Cor - Rosa, Vermelha e Branca Dimetro Mdio da Copa: 3 m Obs: Planta Extica e possui toxicidade. Calistemo

Nome Cientfico: Trichilia cathartica Altura Mdia da rvore:4 - 6 m Florao: poca - Mai a Jul Cor - Branca Dimetro Mdio da Copa: 4 m Obs: Planta Nativa. Murta

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FOTO MATA DO IP

Nome Cientfico: Callistemon atrinus Altura Mdia da rvore:3 - 5 m Florao:poca - Set a Nov Cor - Vermelha Dimetro Mdio da Copa: 2 m

Nome Cientfico: Callistemon atrinus Altura Mdia da rvore:3 - 5 m Florao:poca - Out a Jan Cor -Branca Dimetro Mdio da Copa: 4 m Obs: Planta Extica.

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Grevilha An Ip Mirim Resed

Astrapia

Nome Cientfico: Stenolobium stans Altura Mdia da rvore:5 - 7 m Florao:poca - Jan a Mai Cor - Amarela Dimetro Mdio da Copa: 4 m Obs: Planta Nativa. Hibisco

Nome Cientfico: Lagerstroemia indica Altura Mdia da rvore:4 - 6 m Florao: poca - Out a Abr Cor Branca, Rosa e Lils Dimetro Mdio da Copa: 3 m Obs: Planta Extica. Candelabro

= Nome Cientfico: Grevilea banksii Altura Mdia da rvore: 3 - 5 m Florao: poca - Set a Abr Cor - Vermelha Dimetro Mdio da Copa: 3 m Obs: Planta Extica. Flamboyant Mirim

Nome Cientfico: Dombeya wallichii Altura Mdia da rvore: 4 - 6 m Florao: poca - Jul a Set Cor - Rosa e Branca Dimetro Mdio da Copa: 4 m Obs: Planta Extica. Jasmin Manga

Nome Cientfico:Hibiscus rosa-sinensis Altura Mdia da rvore: 3 - 5 m Florao: poca - Jan a Dez Cor - Rosa, Vermelha, Amarela e Branca Dimetro Mdio da Copa: 3 m Obs: Planta Extica.

Nome Cientfico: Erytrina speciosa Altura Mdia da rvore: 4 - 6 m Florao: poca - Jun a Set Cor - Vermelha Dimetro Mdio da Copa: 5 m Obs: Planta Nativa.

Nome Cientfico: Caesalpinia pulcherrima Altura Mdia da rvore: 3 - 5 m Florao: poca - Set a Mai Cor - Rosa, Vermelha, Amarela e Branca Dimetro Mdio da Copa: 3 m Obs: Planta Nativa.

Nome Cientfico: Plumeria rubra Altura Mdia da rvore: 6 - 7 m Florao: poca - Out a Abr Cor - Rosa, Vermelha e Branca Dimetro Mdio da Copa: 3 m Obs: Planta Extica.

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Algumas espcies consideradas indicadas para plantio em caladas sem fiao: MDIO PORTECssia Chuva de Ouro Escumilha Africana

Choro

Ip Cascudo

Nome Cientfico: Cassia ferruginea Altura Mdia da rvore: 7 - 9 m Florao: poca - Dez a Mar Cor - Amarela Dimetro Mdio da Copa: 6 m Obs: Planta Extica. Quaresmeira

Nome Cientfico: Lagerstroemia speciosa Altura Mdia da rvore: 7 - 9 m Florao: poca - Out a Mar Cor Rosa e Lils Dimetro Mdio da Copa: 6 m Obs: Planta Extica. Canafstula

Nome Cientfico: Schinus molle Altura Mdia da rvore: 5 - 8 m Florao: poca - Ago a Nov Cor - Branca Dimetro Mdio da Copa: 4 m Obs: Planta Nativa. Fedegoso

Nome Cientfico: Tabebuia chrysotrichia Altura Mdia da rvore: 6 - 8 m Florao: poca - Ago a Set Cor - Amarela Dimetro Mdio da Copa: 6 m Obs: Planta Nativa. Aleluia

Nome Cientfico: Tibouchina granulosa Altura Mdia da rvore: 6 - 8 m Florao: poca - Dez a Jul Cor Roxa e Rosa Dimetro Mdio da Copa: 5 m Obs: Planta Nativa.

Nome Cientfico: Cassia fistula Altura Mdia da rvore: 7 - 9 m Florao: poca - Dez a Abr Cor - Amarela Dimetro Mdio da Copa: 4 m Obs: Planta Nativa

Nome Cientfico: Senna macranthera Altura Mdia da rvore: 6 - 8 m Florao: poca - Dez a Abr Cor - Amarela Dimetro Mdio da Copa: 5 m Obs: Planta Nativa.

Nome Cientfico: Senna multijuga Altura Mdia da rvore: 6 -10 m Florao: poca - Dez a Mar Cor - Amarela Dimetro Mdio da Copa: 5 m Obs: Planta Nativa.

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Unha de Vaca

Canela

COMO PLANTAR Local Escolha a espcie e o local de plantio, de acordo com as orientaes das pginas anteriores. O canteiro ou rea livre de impermeabilizao ao redor da muda importante para que as razes da rvore respirem e retirem gua e nutrientes do solo. A dimenso recomendada dessas reas , no mnimo: 1 m para rvores pequenas e mdias; 2 m para rvores grandes. Cova Faa-a com 60 centmetros de dimetro e igual profundidade devendo conter, com folga, o torro. A cova deve ser aberta de modo que a muda fique centralizada, prevendo a manuteno da faixa de passagem de 1,20 m. Todo entulho decorrente da quebra de passeio para a abertura de cova deve ser recolhido. O permetro da cova deve receber acabamento aps o trmino do plantio. Lado do canteiro de plantio 0,60m Largura da faixa de grama 0,50m 0,30m 0,3m

Nome Cientfico: Bauhinia blakeana Altura Mdia da rvore: 6 - 8 m Florao: poca - Mai a Jul Cor Roxa e Branca Dimetro Mdio da Copa: 5 m Obs: Planta Extica. Oiti

Nome Cientfico: Ocotea pretiosa Altura Mdia da rvore: 7 - 9 m Florao: poca - Ago a Set Cor - Amarela Dimetro Mdio da Copa: 7 m Obs: Planta Nativa. Calicarpa

Nome Cientfico: Licania tomentosa Altura Mdia da rvore: 8 -15m Florao: poca - Jun a Ago Cor - Amarela Dimetro Mdio da Copa: 6 m Obs: Planta Extica.

Nome Cientfico: Callicarpa reeverti Altura Mdia da rvore: 6 - 8 m Florao: poca - Fez a Abr Cor - Roxa Dimetro Mdio da Copa: 5 m Obs: Planta Extica.

Lado da cova Profundidade da cova

Preparo da muda Rasgue o saquinho onde est a muda (caso contrrio, a raiz no se desenvolver), retirando a muda com o torro de terra, sem quebrar o torro.

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Preparo da cova A cova deve ser aberta de modo que a muda fique centralizada, prevendo a manuteno da faixa de passagem de 1,20 m. O solo de preenchimento da cova deve estar livre de entulho e lixo. O solo inadequado, ou seja, compactado, subsolo, ou com excesso de entulho, deve ser substitudo por outro, com constituio, porosidade, estrutura e permeabilidade adequadas ao bom desenvolvimento da muda plantada. O solo ao redor da muda deve ser preparado de forma a criar condies para a captao de gua. Coloque metade da mistura de terra e composto de volta na cova. Plantio A muda deve ser retirada da embalagem com cuidado e apenas no momento do plantio. A muda deve ser amparada por tutor, quando necessrio. O colo da muda deve ficar no nvel da superfcie do solo. Introduza a muda com o torro na cova e preencher o resto do buraco com a mesma mistura. A muda deve ser fixada ao tutor por amarrio de sisal ou similar, em forma de oito deitado, permitindo, porm, certa mobilidade. A muda deve ser irrigada at sua completa consolidao. Acabamento Para finalizar, pressione um pouco o cho do local plantado para deixar a muda firme. COMO CUIDAR

Vocabulrio Tcnico Torro: poro de terra que contm as razes que so formadas no viveiro em lata ou num saco plstico. No momento do plantio o que enterrado exatamente o torro. Colo: parte intermediria entre o tronco e as razes da rvore, que fica em contato com a superfcie do solo.

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COMO CUIDAR Tutor O tutor uma estaca de bambu ou madeira utilizada para conduzir a muda evitando que o vento quebre-a durante o seu crescimento. O tutor no deve prejudicar o torro onde esto as razes, devendo para tanto ser fincado no fundo da cova ao lado do torro. A muda deve ser fixada ao tutor por amarrio de sisal ou similar, em forma de oito deitado, permitindo, porm, certa mobilidade. Esse tutor deve apresentar altura total maior ou igual a 2,30m ficando, no mnimo, 0,60m enterrado. Deve ter largura e espessura de 0,04m x 0,04m 0,01m, podendo a seco ser retangular ou circular, com a extremidade inferior pontiaguda para melhor fixao ao solo.

Protetor O protetor, cuja utilizao preconizada em reas urbanas para evitar danos mecnicos - principalmente ao tronco da rvore at sua completa consolidao. Deve atender s seguintes especificaes: Altura mnima, acima do nvel do solo, de 1,60 m; rea interna deve permitir inscrever um crculo com dimetro maior ou igual a 0,38 m; As laterais devem permitir os tratos culturais; O protetor deve permanecer, no mnimo, por 02 (dois) anos, sendo conservado em perfeitas condies;

Irrigao: A rega necessria principalmente no desenvolvimento inicial da muda: No vero, jogue gua a cada dois dias, caso no esteja chovendo. Na estao seca, jogue gua todos os dias. Procure aguar pela manh ou no final da tarde. Evite o excesso de gua, pois pode ser prejudicial. O controle de pragas e doenas deve ser efetuado se necessrio.

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Sugesto para o canteiro ou rea de impermeabilizao: PODA Faa o canteiro no mesmo nvel da calada para que as guas das chuvas que escorrem pela calada possam infiltrar no solo, suprimindo as necessidades da rvore na poca das chuvas. A poda consiste na eliminao de ramos ou partes de ramos de uma planta, com o objetivo de proporcionar uma estrutura adequada planta e equilibrar sua frutificao e seu crescimento vegetativo.

POR QUE PODAR A confeco da mureta inviabiliza a infiltrao das guas das chuvas para o reabastecimento do lenol fretico. A poda recomendada para reduzir os conflitos da rvore com a rede eltrica ou telefnica. Diminuir a brotao de ramos epicrmicos, conseqentemente a intensidade de podas posteriores. e

VOCABULRIO TCNICO Mesofauna: invertebrados habitantes do solo, de tamanho intermedirio entre a microfauna e a macrofauna. So responsveis por fazer a decomposio inicial da matria orgnica (folhas, galhos, fezes de animais, etc) existente no solo. Exemplos: minhocas,pequenos besouros, formigas, vermes de vida livre, etc. Microorganismos: organismos microscpicos como bactrias, fungos e protozorios que no solo exercem a funo de decomposio final da matria orgnica, tornando disponvel os nutrientes qumicos (nitrognio, fsforo, potssio, magnsio, clcio, sdio, etc) para as razes das plantas. Coroamento: capina ao redor da muda com pequeno rebaixamento do nvel do solo para acmulo de gua.

Ramos epicrmicos

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Quantidade permitida da poda Em qualquer tipo de poda, no podero ser removidos mais que 30% (trinta por cento) do volume total da copa, sendo o descumprimento considerado infrao leve a mdia. A adoo de poda drstica, pela remoo de mais de 70% da copa, constitui infrao mdia a grave.

A futura rvore dever ter os galhos situados sempre acima de 2,0 m. Assim, evitaremos que seus galhos atrapalhem a passagem de veculos e de pedestres e, alm disso, posteriormente sero desnecessrias podas drsticas para corrigir a sua forma.

TIPOS DE PODA

Poda de formao

Poda de limpeza e manuteno

Visa basicamente conferir rvore uma forma adequada durante o seu desenvolvimento, compatibilizando sua presena com os equipamentos urbanos.

Visa eliminar ramos mortos, danificados, doentes ou praguejados.

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Poda de emergncia Poda de adequao

Antes

Depois

Visa remover partes da rvore que colocam em risco a segurana das pessoas.

Poda de raiz

Poda de conteno

Antes

DepoisDeve ser evitada, quando preciso deve ser acompanhada por profissional habilitado Visa reduo da altura da copa para mant-la abaixo da fiao eltrica

Visa remover partes da rvore que interferem ou causam danos incontornveis s edificaes ou aos equipamentos urbanos.

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Poda drstica

TCNICAS DE PODA

A poda drstica ocorre quando h o corte total da copa, restando apenas o tronco da rvore; quando h o corte de grandes galhos deixando a rvore em desequilbrio; e ainda, quando h a retirada de mais de 70% da copa. Esse tipo de poda no recomendado e s ser efetuado em condies de emergncia. A poda drstica crime ambiental, constitui infrao mdia a grave.VOCABULRIO TCNICO VOCABULRIO TCNICO Caducidade das folhas: diz-se da planta ou vegetao que perde as folhas em determinada poca do ano, geralmente na estao seca ou inverno. Crista: parte superior da insero de um galho no tronco, com papel importante na cicatrizao da base do galho podado. Colar: parte inferior da insero de um galho, que tambm exerce funo importante na cicatrizao da base do galho podado. Pode apresentar Salincia, indicando preparo da rvore para perda do galho.

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FERRAMENTAS ADEQUADAS PARA O SERVIO DE PODA Para que a poda seja bem feita, importante utilizar ferramentas adequadas e profissionais qualificados. As ferramentas mais utilizadas nos servios de poda so:

FERRAMENTAS NO RECOMENDADAS PARA A PODA Jamais devero ser usados faces, foices, machados, pois alm dos cortes com essas ferramentas serem imprecisos, existe um risco maior de acidente envolvendo o podador, constituindo infrao leve.

Serras manuaisa) Serra lmina rgida b) Serra de arco

Tesouras de poda

Tesouras de poda de cabo longo e podo

Motosserra

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EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL EPI Equipamentos de proteo individual (EPI) devem ser usados por todos os operadores que estiverem trabalhando na manuteno da rvore para evitar acidentes. Os equipamentos mnimos so: Capacete de segurana com fixao no queixo; Roupas apropriadas; culos de proteo; Luvas de couro; Sapatos de solado reforado e rgido; Cinto de segurana com ala de comprimento varivel, para subir em rvores; Coletes refletores, principalmente em local onde houver trnsito de veculos; Quando houver motosserra, necessrio protetor auricular.

Equipamentos acessrios Escada: necessria para o acesso copa da rvore. Devem ser: De madeira ou alumnio De dois corpos Altura de 6 a 9 metros Antiderrapantes Base larga Apoio nico na rvore Flexvel Antideslizante

Cordas: indispensvel em qualquer operao na copa das rvores. Auxilia no transporte de ferramentas Atua na segurana do operador. Usada no direcionamento do galho cortado.

Para isolamento da rea de trabalho: devem ser usados Cones de sinalizao Cavaletes Fitas plsticas zebradas ou coloridas Placas de sinalizao

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CORTE DE RVORES URBANAS O QUE CONSIDERADO DANO RVORE Cortar ou usar inadequadamente a vegetao de porte arbreo que, por qualquer modo ou meio, comprometa seu ciclo biolgico natural; Pintar, pichar, fixar pregos, faixas, fios eltricos, cartazes, anncios, lixeiras ou similares, na vegetao de porte arbreo, para qualquer fim; Desviar ou lanar guas de lavagem com substncias nocivas que comprometam a sanidade das rvores; Prejudicar seu pleno desenvolvimento atravs da aplicao intencional de produtos fitotxicos. Ser permitido o corte de rvores em logradouros pblicos com a prvia autorizao expedida pela Secretaria do Meio Ambiente e devidamente referendada pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente, somente quando:

o estado fitossanitrio da rvore justificar; a rvore, ou parte dela, apresentar risco de queda; a rvore constituir risco segurana das edificaes, sem que haja outra soluo para o problema; a rvore estiver causando danos comprovados ao patrimnio pblico ou privado, no havendo alternativa para soluo; o plantio irregular ou a propagao espontnea de espcies impossibilitarem o desenvolvimento adequado de rvores vizinhas; se tratar de espcie invasora, txica e/ou com princpio alergnico, com propagao prejudicial comprovada; da implantao de empreendimentos pblicos ou privados, no havendo soluo tcnica comprovada que evite a necessidade da supresso ou corte, implicando no transplante ou reposio; a rvore constituir obstculo fisicamente incontornvel ao acesso de veculos e pessoas.

Suprimir ou danificar mudas plantadas em logradouros pblicos considerado infrao leve.

RVORES DOENTES O controle da sade das rvores deve ser feito regularmente. Os problemas mais freqentes so formigas, cochonilhas, pulges, lagartas, fungos e cupins. Caso voc detecte algum problema nas rvores prximas da sua casa, procure orientao de tcnicos habilitados que indicaro o procedimento adequado para cada caso.

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A poda e/ou corte podero ser executadas por terceiros, pessoa fsica ou jurdica, desde que credenciados pela Secretaria do Meio Ambiente. As reposies indicadas so de cumprimento obrigatrio, constituindo-se infrao leve a sua no observncia. As despesas decorrentes da reposio de espcimes suprimidos irregularmente, inclusive decorrentes de acidentes de trnsito, correro por conta do responsvel pela infrao ou fato, sem prejuzo das demais sanes legais cabveis.

SITUAES EM QUE NECESSRIA A AUTORIZAO DO PODER PBLICO Extraes de rvores na rea urbana necessitam de autorizao da Prefeitura Municipal SEMAM nos seguintes casos: quando localizadas em logradouros pblicos, inclusive caladas; quando isoladas em terrenos ou glebas particulares, na zona urbana.

O servio de extrao de rvores em logradouros pblicos de responsabilidade da Prefeitura Municipal. J em rea particular, o servio de extrao de responsabilidade do proprietrio, com prvia vistoria tcnica.

SITUAES EM QUE DISPENSVEL A AUTORIZAO DO PODER PBLICO: VOCABULRIO TCNICO Fitossanitrio: diz respeito s condies de sade das plantas. Controle biolgico: controle pela presena e ao natural de outros seres vivos, no fazendo uso de produtos qumicos estranhos quele ambiente. Controle mecnico: retirada da praga fazendo uso das mos ou de ferramentras. Em situaes emergenciais que envolvam segurana pblica, onde so necessrias poda ou supresso, dispensase a autorizao referida no artigo anterior ao corpo de bombeiros e s concessionrias de servios pblicos credenciadas, devendo estes comunicar a interveno devidamente justificada, posteriormente, Secretaria do Meio Ambiente. Para a extrao de espcimes de palmeiras nativas e exticas para fins de consumo alimentar de palmito desde que caracterizado seu plantio para esse fim.

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O QUE FAZER COM OS RESDUOS DO MANEJO DA ARBORIZAO URBANA As sobras das podas e das remoes de rvore do meio urbano podem receber uma destinao ecolgica, no sentido de serem transformadas em matria-prima para produo de adubo orgnico. INFRAES Causar danos, derrubar, suprimir sem autorizao, ou causar morte s rvores constitui infrao nos seguintes termos: at 04 (quatro) rvores: infrao leve; de 05 a 10 (cinco a dez) rvores: infrao mdia; acima de 10 (dez) rvores: infrao grave a gravssima. A multa ter seu valor triplicado com relao ao estabelecido no 3 do Cdigo Municipal de Meio Ambiente, para cada um dos seguintes itens: se o corte ou derrubada atingir rvore declarada imune de corte; se atingir vegetao protegida por legislao especfica; se atingir vegetao pertencente a Unidades de Conservao urbanas. ONDE CONSEGUIR MUDAS Horto municipal 0800 942 3090 Rua Joo Nascimento, Jardim Tringulo. IEF Instituto Estadual de Florestas 3312 2057 Rua Rodolfo Machado Borges, 283. Viveiros e floriculturas especializados

CREDENCIAMENTO NA SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE I Para pessoa fsica: a) apresentao de documento, devidamente reconhecido, que ateste habilidades e competncias para desempenho da atividade; b) apresentao de termo de responsabilidade referente ao gerenciamento dos resduos; II Para pessoa jurdica: a) documento que ateste responsabilidade legal para atividades desenvolvidas pela pessoa jurdica; b) documento, devidamente reconhecido, que ateste habilidades e competncias dos executores das atividades; c) apresentao do PPRA Programa de Preveno de Riscos Ambientais. III Outros documentos podero ser solicitados a critrio da Secretaria do Meio Ambiente. A execuo de poda por pessoas no credenciadas ou a no observncia de princpios tcnicos para essa execuo, constituem infrao leve a grave.

ORIENTAES TCNICAS Secretaria Municipal do Meio Ambiente Av. Dom Lus Maria Santana, 141, Bairro Santa Marta Fone: 3318 0310 E-mail: [email protected]

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REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS COMPANHIA ENERGTICA DE MINAS GERAIS Manual de arborizao. Belo Horizonte: 2001. 40 p. Ilust. LORENZI, H. Plantas ornamentais no Brasil: arbustivas, herbceas e trepadeiras. 2. ed. rev. ampl. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 1999. 1088 p. PREFEITURA DO MUNICPIO DE SO PAULO Manual Tcnico de Arborizao Urbana. Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. SEITZ, R.A. A poda de rvores urbanas. Fupef-UFPR. Srie Tcnica no. 19, Curitiba-PR, 41p. 2003. Vamos arborizar Ribeiro Preto / Perci Guzzo, Regina Maria Alves Carneiro. Secretaria Municipal do Meio Ambiente, 2008

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RECOMENDAES PARA A ARBORIZAO NAS CALADAS As caladas so espaos que acompanham as ruas e avenidas da cidade e que devem ser arborizadas de acordo com o espao areo e subterrneo disponvel. As principais questes que interferem na escolha das espcies a plantar em caladas so: A largura das caladas; Presena ou ausncia de fiao area; Tipo de fiao area (convencional, isolada ou protegida); Recuo frontal das edificaes. Algumas das principais questes que interferem na localizao e distanciamento entre mudas so: Localizao da rede de gua e esgoto; Rebaixamento de guia; Postes; Sinalizao de trnsito; Distanciamento das esquinas.

Arborizao para caladas com largura em torno de 2m. rvores de convencional pequeno porte: quando houver fiao

rvores de mdio porte: quando houver recuo predial de no mnimo 3m e fiao ausente, protegida ou isolada.

Para caladas com largura de no mnimo 2,50m at 3,40m: rvores de pequeno porte: quando convencional ou no houver recuo predial. houver fiao

rvores de mdio porte: quando houver recuo predial inferior a 3m e fiao ausente, protegida ou isolada; rvores de grande porte: quando houver recuo predial superior a 3m e fiao ausente, protegida ou isolada.

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Para caladas com largura a partir de 3,5m: rvores de pequeno porte: apenas se todas as fiaes de energia forem convencionais; rvores de mdio porte: apenas se houver recuo predial, mesmo com fiao ausente protegida ou isolada; rvores de grande porte: quando houver recuo predial de no mnimo 3m e fiao ausente, protegida ou isolada.

Para conciliar a presena de rvores saudveis com a passagem segura de pedestres, bem como, com a conservao dos equipamentos urbanos, as caladas no devem ter menos que 2

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metros de largura, de forma que difcil promover a arborizao nas caladas mais antigas e estreitas da cidade.

DISTNCIAS MNIMAS ENTRE AS RVORES E OS EQUIPAMENTOS URBANOS EXISTENTES NAS CALADAS Como regra geral pode ser adotada as seguintes dimenses mnimas: Espaamento entre mudas/rvores 5,00 6,00m Distncia de esquinas Distncia de postes de fiao Distncia de postes de iluminao Distncia de postes de sinalizao de trnsito Distncia de entrada de garagem Distncia da muda sarjeta 15,00m 4,00m 6,00m 4,00m 1,50m 0,50m

Quando a testada do lote tiver a guia toda rebaixada, plantar uma rvore a cada 7 metros, aproximadamente. Quando houver sobreposio de distncias recomendadas, considerar a maior.

VOCABULRIO TCNICO Dimetro de copa: o comprimento entre dois pontos extremos da copa de uma rvore. O comprimento dessa linha o dimetro de copa. Gema apical: protuberncia no caule ou nos ramos de uma planta, que d origem a folhas, flores e a outros ramos. Pode ser lateral ou apical. Neste caso se refere ponta do caule em formao. O mesmo que brotao ou broto

Para segurana e conforto do pedestre, deve ser mantida, conforme lei, uma faixa livre para passeio de 1,20m, no mnimo, independente da largura da calada. Tambm recomendado manter a base da copa da rvore adulta com altura mnima de 2m.

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Distncias recomendadas das rvores em relao ao meio-fio, boca-delobo e a guias rebaixadas.

Distncias recomendadas das rvores em relao s esquinas, s sinalizaes de trnsito e aos postes de iluminao.

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possvel e recomendada a presena de rvores em caladas com guias rebaixadas

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INDICAES DE ESPCIES Algumas espcies consideradas indicadas para plantio em caladas sob fiao area: PEQUENO PORTEEspirradeira Marinheiro

Ip Mirim

Resed

Nome Cientfico: Nerium oleander Altura Mdia da rvore: 4 - 6 m Florao: poca - Out a Abr Cor - Rosa, Vermelha e Branca Dimetro Mdio da Copa: 3 m Obs: Planta Extica e possui toxicidade. Calistemo

Nome Cientfico: Trichilia cathartica Altura Mdia da rvore:4 - 6 m Florao: poca - Mai a Jul Cor - Branca Dimetro Mdio da Copa: 4 m Obs: Planta Nativa. Murta

Nome Cientfico: Stenolobium stans Altura Mdia da rvore:5 - 7 m Florao:poca - Jan a Mai Cor - Amarela Dimetro Mdio da Copa: 4 m Obs: Planta Nativa. Hibisco

Nome Cientfico: Lagerstroemia indica Altura Mdia da rvore:4 - 6 m Florao: poca - Out a Abr Cor Branca, Rosa e Lils Dimetro Mdio da Copa: 3 m Obs: Planta Extica. Candelabro

Nome Cientfico: Callistemon atrinus Altura Mdia da rvore:3 - 5 m Florao:poca - Set a Nov Cor - Vermelha Dimetro Mdio da Copa: 2 m

Nome Cientfico: Callistemon atrinus Altura Mdia da rvore:3 - 5 m Florao:poca - Out a Jan Cor -Branca Dimetro Mdio da Copa: 4 m Obs: Planta Extica.

Nome Cientfico:Hibiscus rosa-sinensis Altura Mdia da rvore: 3 - 5 m Florao: poca - Jan a Dez Cor - Rosa, Vermelha, Amarela e Branca Dimetro Mdio da Copa: 3 m Obs: Planta Extica.

Nome Cientfico: Erytrina speciosa Altura Mdia da rvore: 4 - 6 m Florao: poca - Jun a Set Cor - Vermelha Dimetro Mdio da Copa: 5 m Obs: Planta Nativa.

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Grevilha An

Astrapia

Algumas espcies consideradas indicadas para plantio em caladas sem fiao: MDIO PORTECssia Chuva de Ouro Escumilha Africana

= Nome Cientfico: Grevilea banksii Altura Mdia da rvore: 3 - 5 m Florao: poca - Set a Abr Cor - Vermelha Dimetro Mdio da Copa: 3 m Obs: Planta Extica. Flamboyant Mirim

Nome Cientfico: Dombeya wallichii Altura Mdia da rvore: 4 - 6 m Florao: poca - Jul a Set Cor - Rosa e Branca Dimetro Mdio da Copa: 4 m Obs: Planta Extica. Jasmin Manga

Nome Cientfico: Cassia ferruginea Altura Mdia da rvore: 7 - 9 m Florao: poca - Dez a Mar Cor - Amarela Dimetro Mdio da Copa: 6 m Obs: Planta Extica. Quaresmeira

Nome Cientfico: Lagerstroemia speciosa Altura Mdia da rvore: 7 - 9 m Florao: poca - Out a Mar Cor Rosa e Lils Dimetro Mdio da Copa: 6 m Obs: Planta Extica. Canafstula

Nome Cientfico: Caesalpinia pulcherrima Altura Mdia da rvore: 3 - 5 m Florao: poca - Set a Mai Cor - Rosa, Vermelha, Amarela e Branca Dimetro Mdio da Copa: 3 m Obs: Planta Nativa.

Nome Cientfico: Plumeria rubra Altura Mdia da rvore: 6 - 7 m Florao: poca - Out a Abr Cor - Rosa, Vermelha e Branca Dimetro Mdio da Copa: 3 m Obs: Planta Extica.

Nome Cientfico: Tibouchina granulosa Altura Mdia da rvore: 6 - 8 m Florao: poca - Dez a Jul Cor Roxa e Rosa Dimetro Mdio da Copa: 5 m Obs: Planta Nativa.

Nome Cientfico: Cassia fistula Altura Mdia da rvore: 7 - 9 m Florao: poca - Dez a Abr Cor - Amarela Dimetro Mdio da Copa: 4 m Obs: Planta Nativa

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Unha de Vaca Choro Ip Cascudo

Canela

Nome Cientfico: Schinus molle Altura Mdia da rvore: 5 - 8 m Florao: poca - Ago a Nov Cor - Branca Dimetro Mdio da Copa: 4 m Obs: Planta Nativa. Fedegoso

Nome Cientfico: Tabebuia chrysotrichia Altura Mdia da rvore: 6 - 8 m Florao: poca - Ago a Set Cor - Amarela Dimetro Mdio da Copa: 6 m Obs: Planta Nativa. Aleluia

Nome Cientfico: Bauhinia blakeana Altura Mdia da rvore: 6 - 8 m Florao: poca - Mai a Jul Cor Roxa e Branca Dimetro Mdio da Copa: 5 m Obs: Planta Extica. Oiti

Nome Cientfico: Ocotea pretiosa Altura Mdia da rvore: 7 - 9 m Florao: poca - Ago a Set Cor - Amarela Dimetro Mdio da Copa: 7 m Obs: Planta Nativa. Calicarpa

Nome Cientfico: Senna macranthera Altura Mdia da rvore: 6 - 8 m Florao: poca - Dez a Abr Cor - Amarela Dimetro Mdio da Copa: 5 m Obs: Planta Nativa.

Nome Cientfico: Senna multijuga Altura Mdia da rvore: 6 -10 m Florao: poca - Dez a Mar Cor - Amarela Dimetro Mdio da Copa: 5 m Obs: Planta Nativa.

Nome Cientfico: Licania tomentosa Altura Mdia da rvore: 8 -15m Florao: poca - Jun a Ago Cor - Amarela Dimetro Mdio da Copa: 6 m Obs: Planta Extica.

Nome Cientfico: Callicarpa reeverti Altura Mdia da rvore: 6 - 8 m Florao: poca - Fez a Abr Cor - Roxa Dimetro Mdio da Copa: 5 m Obs: Planta Extica.

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COMO PLANTAR Local Escolha a espcie e o local de plantio, de acordo com as orientaes das pginas anteriores. O canteiro ou rea livre de impermeabilizao ao redor da muda importante para que as razes da rvore respirem e retirem gua e nutrientes do solo. A dimenso recomendada dessas reas , no mnimo: 1 m para rvores pequenas e mdias; 2 m para rvores grandes. Cova Faa-a com 60 centmetros de dimetro e igual profundidade devendo conter, com folga, o torro. A cova deve ser aberta de modo que a muda fique centralizada, prevendo a manuteno da faixa de passagem de 1,20 m. Todo entulho decorrente da quebra de passeio para a abertura de cova deve ser recolhido. O permetro da cova deve receber acabamento aps o trmino do plantio. Lado do canteiro de plantio 0,60m Largura da faixa de grama Lado da cova Profundidade da cova 0,50m 0,30m 0,3m

Preparo da cova A cova deve ser aberta de modo que a muda fique centralizada, prevendo a manuteno da faixa de passagem de 1,20 m. O solo de preenchimento da cova deve estar livre de entulho e lixo. O solo inadequado, ou seja, compactado, subsolo, ou com excesso de entulho, deve ser substitudo por outro, com constituio, porosidade, estrutura e permeabilidade adequadas ao bom desenvolvimento da muda plantada. O solo ao redor da muda deve ser preparado de forma a criar condies para a captao de gua. Coloque metade da mistura de terra e composto de volta na cova. Plantio A muda deve ser retirada da embalagem com cuidado e apenas no momento do plantio. A muda deve ser amparada por tutor, quando necessrio. O colo da muda deve ficar no nvel da superfcie do solo. Introduza a muda com o torro na cova e preencher o resto do buraco com a mesma mistura. A muda deve ser fixada ao tutor por amarrio de sisal ou similar, em forma de oito deitado, permitindo, porm, certa mobilidade. A muda deve ser irrigada at sua completa consolidao. Acabamento Para finalizar, pressione um pouco o cho do local plantado para deixar a muda firme.

Preparo da muda Rasgue o saquinho onde est a muda (caso contrrio, a raiz no se desenvolver), retirando a muda com o torro de terra, sem quebrar o torro.

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O tutor no deve prejudicar o torro onde esto as razes, devendo para tanto ser fincado no fundo da cova ao lado do torro. A muda deve ser fixada ao tutor por amarrio de sisal ou similar, em forma de oito deitado, permitindo, porm, certa mobilidade. Esse tutor deve apresentar altura total maior ou igual a 2,30m ficando, no mnimo, 0,60m enterrado. Deve ter largura e espessura de 0,04m x 0,04m 0,01m, podendo a seco ser retangular ou circular, com a extremidade inferior pontiaguda para melhor fixao ao solo. COMO CUIDAR

COMO CUIDAR Tutor O tutor uma estaca de bambu ou madeira utilizada para conduzir a muda evitando que o vento quebre-a durante o seu crescimento.

Vocabulrio Tcnico Torro: poro de terra que contm as razes que so formadas no viveiro em lata ou num saco plstico. No momento do plantio o que enterrado exatamente o torro. Colo: parte intermediria entre o tronco e as razes da rvore, que fica em contato com a superfcie do solo.

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Protetor O protetor, cuja utilizao preconizada em reas urbanas para evitar danos mecnicos - principalmente ao tronco da rvore at sua completa consolidao. Deve atender s seguintes especificaes: Altura mnima, acima do nvel do solo, de 1,60 m; rea interna deve permitir inscrever um crculo com dimetro maior ou igual a 0,38 m; As laterais devem permitir os tratos culturais; O protetor deve permanecer, no mnimo, por 02 (dois) anos, sendo conservado em perfeitas condies;

O controle de pragas e doenas deve ser efetuado se necessrio. Sugesto para o canteiro ou rea de impermeabilizao: Faa o canteiro no mesmo nvel da calada para que as guas das chuvas que escorrem pela calada possam infiltrar no solo, suprimindo as necessidades da rvore na poca das chuvas.

A confeco da mureta inviabiliza a infiltrao das guas das chuvas para o reabastecimento do lenol fretico.

Irrigao: A rega necessria principalmente no desenvolvimento inicial da muda: No vero, jogue gua a cada dois dias, caso no esteja chovendo. Na estao seca, jogue gua todos os dias. Procure aguar pela manh ou no final da tarde. Evite o excesso de gua, pois pode ser prejudicial.

VOCABULRIO TCNICO Mesofauna: invertebrados habitantes do solo, de tamanho intermedirio entre a microfauna e a macrofauna. So responsveis por fazer a decomposio inicial da matria orgnica (folhas, galhos, fezes de animais, etc) existente no solo. Exemplos: minhocas,pequenos besouros, formigas, vermes de vida livre, etc. Microorganismos: organismos microscpicos como bactrias, fungos e protozorios que no solo exercem a funo de decomposio final da matria orgnica, tornando disponvel os nutrientes qumicos (nitrognio, fsforo, potssio, magnsio, clcio, sdio, etc) para as razes das plantas. Coroamento: capina ao redor da muda com pequeno rebaixamento do

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nvel do solo para acmulo de gua.

Ramos epicrmicos

PODA A poda consiste na eliminao de ramos ou partes de ramos de uma planta, com o objetivo de proporcionar uma estrutura adequada planta e equilibrar sua frutificao e seu crescimento vegetativo.

POR QUE PODAR A poda recomendada para reduzir os conflitos da rvore com a rede eltrica ou telefnica. Diminuir a brotao de ramos epicrmicos, conseqentemente a intensidade de podas posteriores. e

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