WALKER EVANSDaniele Caroline Müller
Fotografia de ArquiteturaProfessor Fernando Pires
• Nasceu em 3 de novembro de 1903, em Saint Louis, nos Estados Unidos
e faleceu em 1975.
• De uma família abastada, pôde seguir sua veia artística sem restrições.
Chegou a morar em Paris por um ano, mas retornou à Nova York em
1926. Nessa época, iniciou no mundo da fotografia. Em 1935, ele já tinha
fotografias suas em publicações editoriais e literárias.
• Nesse mesmo ano, aceitou o emprego que consolidaria sua identidade:
contratado pela F.S.A. (Farm Security Administration), passou a
documentar os resultados de um programa de redução de pobreza no
interior de seu país, que acabava de sair da Grande Depressão (crise
agrícola que estourou em 1929). Porém, o resultado das imagens ficou
longe do que o presidente esperava - ficaram evidentes a tristeza e a
miséria dos moradores daquela região.
• Evans deixou a F.S.A. em 1938, ano em que o Museu de Arte Moderna
de Nova York (MoMA) honrou sua obra com uma exposição - a primeira
mostra individual do museu dedicada a um fotógrafo.
• No mesmo período, passou a esconder uma Contax 35mm em seu
casaco para fotografar pessoas nos metrôs nova-iorquinos. O objetivo
era mostrá-las sem disfarces, expostas e indefesas. Oitenta e nove
dessas fotografias seriam transformadas em um livro, algumas décadas
depois.
• Em 1945 passou a fazer parte da equipe da revista Time. Pouco depois
tornou-se editor na Fortune, onde permaneceu até 1965 - ano em que
se tornou professor de Design Gráfico na Universidade de Yale.
• Nas fotografias de Evans, cada detalhe parece estar repleto de
significados. Isso faz com que seja considerado o fotógrafo que aplicou
de forma mais eficiente os conceitos da semiótica.
• Walker Evans é considerado um dos grandes nomes da fotografia
documental e também do cubismo na fotografia.
Esquina em Nova Orleans, Louisiana, 1936.
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