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ARQUITETURAVerde

Gestão AmbientalProfessor Peixoto

Osvaldo Rui Felix

VERTICAL

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Trabalho baseado nas pesquisas de:

* SuperInteressante – Ed. 244 – outubro/2007

* Folha Universal – Ed. 905 – Agosto/2009

* Isto É Dinheiro - Janeiro/2010

* Portal Terrawww.noticias.terra.com.br/ciencia

* Época Negócios – 04/07/2009

* Site Globo Ruralwww.revistagloborural.globo.com/GloboRural

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Ano 2050* 9,2 bilhões de habitantes, sendo 80% vivendo em cidades superpopulosas;

* Falta de água e volume de tratamento;

* Escassez de eletricidade;

* Temor generalizado do desempregoe da falta de dinheiro;

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Consequências

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Racionamento hídrico e elétricotrará conflitos na administração

pública e na sociedade.

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Busca por qualificação profissional metropolitanadeixará atividades rurais sem mão-de-obra.

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Áreas urbanas dominarão o planeta e latifúndios serão ocupados legalmente

ou por construções irregulares.

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e sem mais espaço...

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.

Construções Verticais serão ainda maisessenciais para acomodar os urbanosnessa grande densidade demográfica.

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“Os edifícios de 3 ou mais andares consomemquase metade da energia gerada no mundo,porém a maioria das pessoas mora, trabalhae realiza atividades de lazer neles, o que fazcom que o impacto dos edifícios no futuro

seja muito menor.”

Marcelo de Andrade Romero, diretor daFaculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP.

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Foram com esses alarmes que surgiram as

FAZENDASVERTICAIS

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Foram com esses alarmes que surgiram as

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FAZENDAS VERTICAISPrática agrícola tradicional (na terra):

* Em larga escala, devasta ecossistemas,como florestas e pântanos;

* Riscos de transmissão de infecções,como a febre amarela e dengue;

* Exposição a agroquímicos tóxicos;

* Traumas pelo trabalho do campo;

* Entre outros.

* Hoje: 40% do solo do planeta. 2050: mais o tamanho do Brasil.

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A agricultura, ocupadora de grandes áreas horizontais,vem a ser “cortada” em blocos e “empilhada”.

FAZENDAS VERTICAIS

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FAZENDAS VERTICAISA agricultura, ocupadora de grandes áreas horizontais,

vem a ser “cortada” em blocos e “empilhada”.

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FAZENDAS VERTICAISA agricultura, ocupadora de grandes áreas horizontais,

vem a ser “cortada” em blocos e “empilhada”.

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FAZENDAS VERTICAIS

São projetos de prédios inteiramente autossustentáveis,com alguns destinados a agricultura e até a pecuária.

A agricultura, ocupadora de grandes áreas horizontais,vem a ser “cortada” em blocos e “empilhada”.

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A principal característica para que asFazendas Verticais sejam possíveis etão visadas como solução viável é a

HIDROPONIAVídeo

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Projetistas

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Dickson Despommier

Professor de saúde pública daUniversidade de Columbia, Estados Unidos.

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Pyramid Farm* Para ser construída em Dubai;

* Abrigaria ecossistemas completos,com até reprodução de peixes;

* Sistema de aquecimento e pressurizaçãoque converte esgoto em água e carbono;

* Sistema para converter em gotículasde água o vapor que as plantas exalam.230 milhões de litros por ano ou 315.000.

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Dickson Despommier

Vincent Callebaut

Arquiteto franco-belga, de 33 anos, com por volta de50 projetos autossustentáveis e mais de 300 publicações.

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Dragonfly* Projetado para ocupar a Ilha Roosevelt,na cidade de Nova York;

* Projetado no formato da asa da libélula;

* 132 andares em 600 metros de altura;

* Estrutura em tubos de aço e vidro;

* 28 diferentes plantações, além de laticíniose outros produtos alimentícios;

* Caso seja construído, ocupará uma área de 350mil metros quadrados (35 campos de futebol);

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Dickson Despommier

Vincent Callebaut

Cristiana Favretto e Antonio Girardi

Arquitetos italianos de 35 anos, proprietários doStudiomobile, um escritório com sede em Veneza.

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Seawater Greenhouse* Desenvolvido para suprir a necessidade de água“doce” da cidade de Dubai, nos Emirados Árabes;

* Coletores captam a água do mar até umreservatório que utiliza tecnologia para dessalinizá-la.

* Cada cápsula é destinada a uma cultura.

* Tubos sugam o ar quente e seco do deserto,que é umedecido e resfriado pela água;

* O vapor d’água é usado para resfriar o ambiente.

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Vincent Callebaut

Cristiana Favretto e Antonio Girardi

Gordon Graff

Estudante de Mestrado de Arquitetura daUniversidade de Waterloo, em Ontário, no Canadá.

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Skyfarm*Projeto para a cidade de Toronto, no Canadá;* 743.200m² de área para plantação “empilhada”,aprox. 75 campos de futebol, em 59 andares;* Capacidade de alimentar 35.000 pessoas por ano;* Consumo de 82 milhões de quilowatts-horaao ano, o mesmo que 20.000 famílias;* Promessa de autossuficiência, com 50% vindos dosrecursos comuns e 50% através do lixo da cidade;* Retiraria água do Lago Ontário para a hidroponia.

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Vincent Callebaut

Cristiana Favretto e Antonio Girardi

Gordon Graff

Jung Min NamArquiteto Coreano

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Urban Epicenter* Projetado para ser construído em Nova York;

* Abrigará residências, áreas comerciais, ummercado da plantação e áreas na produçãoreservadas para visitação do público;

* A água utilizada nas casas e escritórios serárecolhida, tratada e reutilizada na plantação;

* Braços mecânicos se encarregam da colheita,através de um aparelho chamado reflectômetro.

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Cristiana Favretto e Antonio Girardi

Gordon Graff

Romses AchitectsEscritório de arquitetura

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Harvest Green Tower* Para ser construída em Vancouver, no Canadá;

* Na base fica o campo para a produção degado um viveiro para pássaros;

* Janelas tratadas com um produto químicoque bloqueia poluentes e as impermeabiliza;

* Possui 3 tipos de geração de energia:eólica, solar e biogás;

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Dickson Despommier

Vincent Callebaut

Cristiana Favretto e Antonio Girardi

Gordon Graff

Romses Achitects

Valcent Products

Empresa especializada em soluções ecológicas, comescritórios nos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido.

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VertiCrop* A revista Times elegeu a tecnologia entreas "50 melhores invenções do ano“;

* Projeto para ser vendido a qualquer investidor;

* A primeira VertiCrop foi comercializada einstalada num zoológico do Reino Unido;

* Reduz o consumo de água para 5%;

* Custa US$500 para cada 100m²;

* Estão fechando a venda de seis VertiCrop;

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Críticasdiscutíveis...

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Custo elevado A economia em transporte dos produtos,outro dos grandes trunfos do conceito, nãoseria suficiente para cobrir os gastos extrascom energia, infraestrutura e equipamentos,o que não traria competitividade econômicacom fazendas tradicionais.

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Variedade de cultivo Plantação de arroz, milho e trigo, por exemplo,não seria interessante verticalizada, por suascaracterísticas e necessidade de grande quantidade,o que ocuparia um edifício inteiro, não sendotanto um problema, mas talvez perdendo oconceito, a ideologia.

Custo elevado

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Uso de energia A iluminação natural dos campos seriasubstituída por 30, 50 ou mais andaresde luz complementar. Energia paraaquecedores seria tanta que no invernoos prédios teriam que parar a produção.

Custo elevadoVariedade de cultivo

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Poluição LuminosaFotoperiodismo: iluminação da plantaçãodurante toda a noite. Áreas horizontais já causam problemas aos vizinhos pelo“clarão”. 30 andares “brilhando” em área densamente populosa seria pior ainda.

Custo elevadoVariedade de cultivoUso de energia

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Poluição Luminosa

Custo elevadoVariedade de cultivoUso de energia

Mais argumentos discutíveis...

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Poluição Luminosa

Custo elevadoVariedade de cultivoUso de energia

Mais argumentos discutíveis...

* Poluição sonora

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Poluição Luminosa

Custo elevadoVariedade de cultivoUso de energia

Mais argumentos discutíveis...

* Poluição sonora* Falta de CO2

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Conclusão* Após a Revolução Industrial e o “boom” decrescimento e destruição, a sociedade iniciouo pensamento de recuperação ambiental, emvários casos independentemente do custo.

* A valorização comercial daqueles que praticamatividades autossustentáveis causará umaproliferação da conscientização na hora da compra.

* Fazendas Verticais serão sim consideradas,seguindo fielmente aos projetos ou não,ainda mais com tecnologia para barateamento.

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Fugindo do assunto...mas dentro do conceito.

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