ARTE NA COMUNIDADE 2
Pesquisa sobre as cidades
I ETAPA: Janeiro de 2014
– Visita exploratória, com registro fotográfico de alguns aspectos das quatro cidades. Objetivo
primário foi observar o cotidiano local e os aspectos evidentes da história dos municípios e dos
hábitos de seus habitantes.
– Segunda viagem aos quatro municípios para a realização de entrevistas com representantes
do poder público e artistas locais, além de registros fotográficos.
– Visita à instituições culturais, museus, bibliotecas, escolas e praças.
II ETAPA: Fevereiro a Abril de 2014
Levantamento bibliográfico da história do Pontal do Triângulo com ênfase nas cidades
visitadas pelo projeto. Resultados das referências consultadas:
Referências
BORGES, Benedito Antônio Miranda Tiradentes. 1996. Povoadores do Sertão do Rio da
Prata.Uberaba-MG. Editora Vitória Ltda
Nabut, Jorge Alberto. Desemboque: Documentário Histórico e Cultural, (Org.). Editora do
autor.
________________ Corredor dos Boiadeiros, edição da Câmara Municipal de Uberaba, 2014.
BARBOSA, Waldemar de Almeida. 1985. Dicionário da Terra e da Gente de Minas. Belo
Horizonte – MG. Imprensa Oficial
História Antiga de Ituiutaba.4ª Edição. Ituiutaba – MG
NUNES, Pe. José. História Religiosa e Política de São Francisco de Sales – MG – Triângulo
Mineiro. Divinópolis-MG. Editora Sidil
TAUNAY, V. de. A Retirada de Laguna, Ediouro.
TEIXEIRA, Edelweiss. 1953. “Evolução Histórica de Ituiutaba (1810 – 1902)”. In: Revista Acaiaca.
Belo Horizonte – MG. Imprensa Oficial p. 195.
Sites
– A vocação mineira do Triângulo, Antonio de Paiva Moura, in:
http://www.asminasgerais.com.br/?item=CONTEUDO&codConteudoRaiz=93
– Desemboque e seus muitos filhos, Iara Fernandes, in:
http://www.sertaopaulistano.com.br/2008/06/desemboque-e-seus-muitos-filhos.html
– Histórico do Triângulo Mineiro, O Pontal do Triângulo Mineiro, História de Ituiutaba,
Quilombo do Ambrózio, História de Capinópolis, in:
http://scarparoclaudio.br.tripod.com/id15.html (Serviços Técnicos Especializados em proteção
do patrimônio cultural e natural)
– AS BASES DA FORMAÇÃO TERRITORIAL DO TRIÂNGULO MINEIRO: subsídios para
compreender o espaço agrário, Heitor Nascimento Mendes, in:
http://www.egal2013.pe/wp-content/uploads/2013/07/Tra_Heitor-Nascimento-Mendes.pdf
– A MINERAÇÃO NA REGIÃO DO TRIÂNGULO MINEIRO E ALTO PARANAÍBA, por Rita de Cássia
Martins de Souza, Diego Henrique Moreira e Antônio de Souza Pedrosa in:
http://www.unifal-
mg.edu.br/simgeo/system/files/anexos/Rita%20de%20Cassia%20Martins%20de%20Souza.pdf
Como resultado desse trabalho, temos resumidamente
A pesquisa estudou a região onde o projeto ARTE NA COMUNIDADE 2 aconteceu: Canápolis,
Ituiutaba, Monte Alegre de Minas e Prata. Trata-se de municípios do estado de Minas Gerais,
localizados nas microrregiões Ituiutaba e Uberlândia e que, por sua vez, inserem-se no pontal
do Triângulo Mineiro, no planalto central do Brasil.
A constituição territorial da região do Triângulo Mineiro – também conhecida como Sertão da
Farinha Podre – e seu povoamento estão diretamente relacionados ao ciclo do ouro no Brasil.
A expedição que partiu, em 1722, da Vila de São Paulo, sob o comando de Bartolomeu Bueno
da Silva, filho de Anhanguera, marca o início da interiorização e ocupação territorial do país. A
busca por metais e pedras preciosas e a captura e aprisionamento de índios nortearam o
caminho das bandeiras paulistas.
A descoberta de ouro e de diamantes em Mato Grosso, em 1719, e, posteriormente, em Goiás,
em 1725, intensificaram o fluxo de mineradores e de tropeiros pelo Triângulo Mineiro. Área de
circulação entre os núcleos de mineração e São Paulo, a região teve como experiência pioneira
de povoamento as aldeias compostas pela população indígena de Goiás e Mato Grosso,
instituídas pelo colonizador, ao longo da estrada do Anhanguera, com a função defensiva.
Apesar de sua inegável relevância estratégica para a Metrópole, o Triângulo Mineiro tornou-
se, neste período, um simples ponto de apoio, de guarida e de pouso para os núcleos da
mineração.
Somente com o breve êxito da mineração na região, entre as décadas de 1740 e 1790, que o
processo de povoamento se intensifica. Na entrada de Desemboque, vilarejo que outrora foi
ponto de concentração de bandeirantes que se dirigiam ao sertão, é anunciada sua relevância
histórica: “Homens de extrema bravura, desterrados do seu próprio mundo fundaram no
Sertão da Farinha Podre, em 1743, a capela de Nossa Senhora do Desterro, dando início ao
povoado de Desemboque, marco inicial da colonização do Brasil central”.
Foi deste vilarejo que partiu, em 1807, a bandeira responsável por cunhar o termo “Sertão da
Farinha Podre”. Diz-se que Januário Luis da Silva, José Gonçalves Heleno, Manuel Francisco,
Manuel Bernardes Ferreira, entre outros, penduraram nas árvores bruacas de couro cru com
farinha, para na volta, aproveitá-la. Entretanto, neste trajeto, encontraram apenas farinha
deteriorada pelo tempo.
A ocupação mais efetiva do Triângulo Mineiro foi favorecida pelo declínio da mineração na
região central de Minas Gerais e também em Goiás e Mato Grosso, ainda no final do século
XVIII. Desse período em diante, desenvolveram-se atividades potenciais visando à posse do
território, sendo, portanto, preterida a simples condição de área de passagem.
Criadores e roceiros oriundos do centro-sul da província mineira avançaram sobre áreas de
cerrado desenvolvendo a pecuária, que se beneficiava das condições oferecidas pela natureza
– como as pastagens naturais e as fontes naturais de água salgada -, e a agricultura de
subsistência.
Em função desse processo, surgiram alguns povoados próximos às picadas de Goiás Velha, de
Goiás Nova e do Desemboque, dentre eles: São Domingos do Araxá e Nossa Senhora do
Patrocínio, cujas fundações foram anteriores a 1810; e Santana do Pouso Alegre do
Curimandela (Coromandel) e Carmo da Bagagem (Monte Carmelo), cujas fundações ocorreram
entre os anos de 1810 e 1820. Mais a oeste, processo semelhante, também associado à
migração geralista, intensificou o surgimento de outros arraiais, dentre eles: Santíssimo
Sacramento (Sacramento), Farinha Podre (Uberaba), Nossa Senhora das Dores do Campo
Formoso (Campo Florido), Nossa Senhora do Carmo dos Dois Morrinhos (Prata) e Monte
Alegre de Minas, cujas fundações também ocorreram entre os anos de 1810 e 1820.
No início do século XIX, destaca-se o surgimento de outros agrupamentos de garimpeiros, nas
proximidades do rio da Bagagem. Essa forma de ocupação propiciou o surgimento de arraiais
que, de imediato, prosperaram, transformando-se em focos de atração de população.
Uberabinha, atual Uberlândia, São José do Tejuco, atual Ituiutaba, e Campo Belo, atual
Campina Verde, entre outros arraiais, formaram-se na primeira metade do XIX.
De maneira geral, do ponto de vista de sua organização socioeconômica e espacial, a região é
homogênea, sobressaindo apenas a cidade de Ituiutaba, pelo seu porte e pela influência (pólo
da microrregião Ituiutaba) que exerce na estruturação das atividades produtivas da região.
Esta homogeneidade está baseada em pequenas propriedades rurais e pelas heranças
culturais da população.
As sedes dos 4 municípios se configuram como centros de importância regional,
principalmente no setor agropecuário e agroindustrial. O cerrado mineiro, em especial esses
municípios, atualmente assentam suas economias em torno de uma das agriculturas e
agroindústrias mais dinâmicas do país, integradas ao segmento de cereais, grãos, óleos, rações
e carnes, de sucos e vegetais tropicais e de segmentos sucro-alcooleiros.
As cidades integrantes do projeto estão diretamente ligadas entre si e são dependentes das
atividades agrícolas, por meio das quais se representa a inter-relação do mundo rural e
urbano. Na maioria dessas cidades, é o campo que comanda a vida econômica e social do
sistema urbano.
CANÁPOLIS
Canápolis é um município que faz parte da região do Triângulo Mineiro, tendo divisa com as
cidades de Ituiutaba, Capinópolis , Centralina e entroncamento da MG 226 com a BR 153.
A história deste município tem origem em 14 de julho de 1934, quando José de Paula Gouveia,
proprietário da fazenda Córrego do Cerrado, localizada no Município de Monte Alegre de
Minas, doou à Prefeitura local cinco hectares para que neles fosse fundado um novo povoado.
Seus primeiros habitantes foram moradores da própria fazenda.
Os desbravadores constituíam pessoas residentes na referida fazenda e redondezas, que viram
consolidados seus interesses diante do gesto do fazendeiro. Isto porque a região, pela
fertilidade de suas terras e magnífica topografia, experimentava um desenvolvimento notável
e animador.
Outro fator que caracterizou a ocupação do território foi o loteamento e venda de áreas
localizadas ao redor do novo povoado, promovido pelo próprio Sr. José de Paula Gouveia e
atraindo, desta feita, inúmeros forasteiros que ali se instalaram e deram curso a várias
atividades econômicas.
Recebeu o nome de Canápolis que quer dizer: “Cidade da cana”, devido às inúmeras
plantações de cana-de-açúcar existentes no território Municipal.
Destaca-se no setor sucro-alcooleiro (produção da cana-de-açúcar), e no cultivo e
beneficiamento de abacaxi. Na pecuária possui um rebanho expressivo de bovinos e em
segundo lugar de galináceos.
ITUIUTABA
Conforme informações da Prefeitura Municipal de Ituiutaba (PMI), a cidade teve vários nomes
no decorrer de sua história: Campanhas do Tejuco, Capela do São José do Rio Tejuco (1833),
Distrito de São José do Tejuco (1839), Vila Platina (1901) e, por fim, tuiutaba (1915) que, em
uma das línguas indígenas locais significa “povoação do rio Tijuco”.
Distante 698 km da capital Belo Horizonte e 516 km de Brasília, possui uma área total e
2.587,339 km², fazendo divisa com os municípios de Capinópolis (40 km), Ipiaçú (81 m),
Gurinhatã (91 km), Campina Verde (181 km), Prata (111 km), Monte Alegre de Minas (75 km) e
Canápolis (83 km).
Os principais rios que banham o Município são os rios Prata, Tijuco e Ribeirão São Lourenço.
O início de sua colonização se deu a partir de expedições ao interior do Sertão da Farinha do
Podre – atual Triângulo Mineiro – que chegaram à região seguindo os cursos dos rios Prata e
Tijuco, no início do século XIX. Após seu reconhecimento, este território passa a ser
paulatinamente demarcado por sesmarias, à medida que seus antigos habitantes, os índios
caiapós, vão se deslocando para as regiões de Goiás e Mato Grosso.
O ano de 1820 marca a iniciativa que mais tarde propiciou o surgimento do núcleo de
povoamento da localidade: a constituição do patrimônio da Capela de São José do Tejuco.
Em 1830 chegou à região o padre Antônio Dias Gouveia, em companhia de seus sobrinhos.
Empenhou-se em concretizar a construção da capela e do cemitério com o apoio dos
moradores da região.
Por volta de 1832 foi edificada a primeira capela em honra a São José, e em torno dela nasce o
Arraial São José do Rio Tijuco, pertencendo ao município de Prata.
Em 1839, a capela e os seus primeiros moradores transferiram-se para um ponto mais alto, nas
cercanias do córrego do Carmo sendo o povoado elevado a distrito do município de Uberaba.
Entre o final do século XIX e início do século XX, a localidade foi alvo da emigração de pessoas
de vários locais do país, bem como de italianos e sírio-libaneses que vieram atraídos pelo
potencial de desenvolvimento da região, pela disposição de fronteiras e pelo excelente solo de
terra roxa. Este movimento migratório aumentou a produção agropecuária e o número de
casas comerciais e de serviço.
O núcleo urbano se emancipou em 1901 e chamou-se de Vila Platina, sendo elevado a
categoria de cidade em 1915 com a denominação de Ituiutaba.
Em 1935 começa na região o ciclo do garimpo e do diamante contribuindo para o
desenvolvimento econômico da cidade. Quando este ciclo se esgota, dá lugar ao ciclo do arroz
na década de 50 e 60, ficando a cidade conhecida como a “capital do arroz”.
No final do século XX, o município continuou a se desenvolver por meio do melhor
aproveitamento e produtividade da área rural com o melhoramento do rebanho leiteiro e de
corte e da mecanização agrícola, bem como de novos investimentos e diversificação da
indústria, resultado também do crescimento gradativo da população.
Ituiutaba é considerado um pólo de desenvolvimento regional, atendendo com serviços
variados, a região do Pontal do Triângulo Mineiro. Te. De maneira geral sua economia é
voltada ao agronegócio (agricultura da Soja e Milho e pecuária de Corte e leite), e na prestação
de serviços (comércio variado, advocacia, assessoria e consultoria de informática, etc). Possui
grandes empresas instaladas no Município tanto no setor comercial quanto de serviços, muitos
deles ligados as atividades do campo. Dentre as empresas, podemos destacar: Nestlé,
Syngenta Seeds, Bp America, Canto de Minas, Frigorífico JBS.
Destaca-se também o setor educacional, que tem boas escolas de ensino fundamental (1ª a 8ª
série), ensino médio e conta com faculdades e um Campus da Universidade Federal.
MONTE ALEGRE DE MINAS
O Povoado de São Francisco das Chagas de Monte Alegre foi fundado em meados do século
XIX, quando uma numerosa família mineira, na tentativa de apossar-se de terras devolutas no
Sertão de Goiás, seguia em caravana por um caminho que ligava parte da capitania das Minas
Gerais às terras goianas. No entanto, um dos membros da caravana adoeceu, obrigando a
realização de uma parada, que durou alguns meses, devido à falta de medicamentos para o
combate da enfermidade. O chefe da família, devoto de São Francisco de Chagas, fez a
promessa de doar um terreno para a construção de uma capela em seu louvor, caso o doente
recebesse o milagre da cura. Foi recebida a graça da cura e por este motivo a família não
seguiu viagem, ficando para a construção da capela, que havia sido prometida. Juntaram-se a
esta família outras famílias, dando origem ao Arraial de São Francisco de Chagas, hoje Monte
Alegre de Minas.
O Arraial de São Francisco de Chagas de Monte Alegre pertencia ao município do Prata.
Apenas em 16 de setembro de 1870, foi elevado à categoria de Vila o distrito da Paróquia de
São Francisco de Chagas de Monte Alegre, o qual tornou-se um novo município em 1880, com
o nome de Toribaté. A atual denominação foi dada em 1948.
Segundo antigos moradores, a cidade chama-se Monte Alegre, pois os primeiros habitantes se
reuniam na Serrinha, região mais alta da cidade e localizada na sua entrada principal, sempre
com muita alegria, para programar os trabalhos rurais, pagodes comemorativos e rezas de
terços.
Monte Alegre de Minas faz fronteira com seis municípios: Uberlândia, Tupaciguara, Prata,
Canápolis, Centralina e Ituiutaba. Atualmente, possui três povoados: o povoado dos Garcias, o
povoado do Trevo e o povoado do Xapetuba. Com uma área de 2.695 Km2, o município
apresenta condições de clima e relevo que propiciam o desenvolvimento agrícola.
Seu relevo é basicamente formado por chapadões e chapadas residuais de topos planos. Sua
rede hidrográfica é extensa, constituída principalmente pelos rios Tijuco, Babilônia, Piedade,
Bebedouro, Douradinho e Ribeirão Monte Alegre. Assim como o relevo, esta drenagem
favorece ao desenvolvimento da agricultura irrigada, pois, na maioria das propriedades rurais,
temos a presença de rios e córregos, sendo fácil o acesso à grande quantidade de água.
O Município destaca-se pela produção da soja e do abacaxi. Na pecuária possui um rebanho
expressivo de bovinos, produzindo leite e carne. O setor terciário também tem grande
importância na economia, pois a cidade tem um grande número de estabelecimentos
comerciais.
PRATA
A cidade de Prata está situada às margens da BR-153 (Transbrasiliana), no centro do Triângulo
Mineiro, tendo divisa com as cidades de Uberlândia, Ituiutaba, Monte Alegre de Minas,
Campina Verde, Comendador Gomes, Campo Florido, Itapagipe e Verissímo.
O início da colonização do atual município de Prata se deu a partir do povoado de Nossa
Senhora do Carmo, iniciado pelo comandante do distrito da Farinha do Podre, curador dos
índios e Sargento-Mor Antonio Eustáquio de Oliveira. A primeira capela foi construída por
volta de 1811 e, em 1840 tornava-se paróquia, com o nome de Nossa Senhora do Carmo de
Morrinhos. Tornou-se vila, em 1848, com o nome de Prata.
A localidade continuou progredindo e foi elevada à cidade em 15 de novembro de 1873. De
seu território original, delimitado em meados do século XIX, foram sendo formados inúmeros
municípios ao longo do tempo. Ainda assim, é atualmente o maior município em extensão do
Triângulo Mineiro.
Situado na bacia do rio Paranaíba e banhado pelos rios da Prata, Tijuco, das Pedras e
Douradinho, o município tem o solo fértil, constituído, em grande parte, pela famosa terra
massapé e dedica-se a agropecuária desde os seus primórdios. Entretanto, a partir do início do
século XX, a pecuária passa a atingir maior importância.
O município é conhecido nacionalmente como a “Capital do Leite”.
A economia de Prata tem por base a agropecuária, onde a agricultura se destacou até meados
do século XX, quando a pecuária passa a atingir maior importância. O Município tem solo fértil,
constituído em grande parte pela terra massapé. Os principais produtos agrícolas produzidos
são a soja, cana-de-açúcar, arroz em casca, e feijão. Na pecuária o gado é representado por
diversas raças. A suinocultura e os galináceos também se destacam em relação ao crescimento
da produção, fato que se deve principalmente, por parcerias feitas entre produtores e grandes
empresas destes setores. O setor de serviços e o uso florestal também são representativos. Há
no município uma indústria de extração de óleo de eucalipto e uma de fabricação de produtos
de madeira voltados para a produção de lápis – a Faber Castell.
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