ARTE REAL – TRABALHOSMAÇÓNICOS
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Colectânea de textos Maçónicos
ANO 2013ANO 2013
(Jan-Jun, Jul-Ago, Set-Out, Nov-Dez)
Contents
TENTEMOS O AMOR 1
A FRATERNIDADE MAÇÔNICA UNIVERSAL 9
NUM MOMENTO DE RARA REFLEXÃO 15
O QUE É QUE DEVO FAZER PARA SER MAÇOM? 18
SOPHIA - SABEDORIA 22
O VERDADEIRO IRMÃO 32
“MAÇONARIA DE PAU”. 34
“QUANDO” 37
A CAMINHADA DO MAÇOM 42
O QUE SE OBTÉM SENDO MAÇOM 44
ELE É MEU IRMÃO! 46
LEO TAXIL - O INICIO DOS BOATOS E MENTIRASSOBRE A MAÇONARIA
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A SEMENTE DE CADA IRMÃO 55
MAÇONARIA BRASILEIRA - UM ALERTA! 58
FÉRIAS MAÇÔNICAS? VOLTEMOS AO TRABALHO! 61
APRENDENDO A PENSAR 66
BAPHOMETH 77
EGRÉGORA NA LOJA AZUL, NÃO CREIO! 80
XIBOLETE DENUNCIADOR 84
ALAVANCA SAGRADA 88
A ÁGUIA BICÉFALA 92
S I G I L O 96
A SALA DOS PASSOS PERDIDOS E O ÁTRIO 100
INSTRUÇÃO DA INSTRUÇÃO 104
A MAÇONARIA NA VISÃO DE UM INICIADO 113
ESCURIDÃO E A LUZ 119
O SABER LIBERTADOR - QUEM SOMOS? DE ONDEVIEMOS? PARA ONDE VAMOS?
123
A VISÃO EVOLUTIVA DO APRENDIZADO 136
RITO BRASILEIRO COMPLETA 45 ANOS DEREIMPLANTAÇÃO
142
MAÇONARIA E LIVRE ARBÍTRIO 147
VIDEO BIZARRO: O QUE SERIA ISSO ??? 150
OBRIGAÇÕES DO INICIADO 151
A TAÇA DA AMARGURA 157
SESSÃO MAÇÔNICA MOTIVADORA 162
CARTA A UM CONVIDADO: INGRESSO NAMAÇONARIA
169
AUTOCONHECIMENTO - O CAMINHO DA VERDADE 178
IDEÁRIO PARA UM DIRIGENTE MAÇÔNICO 185
FALANDO SOBRE A ORDEM 188
SINDICÂNCIA! EM NOSSA INSTITUIÇÃO 191
VOU FUNDAR UMA POTÊNCIA MAÇÔNICA 197
O LATIM NA MAÇONARIA 199
"CARTA A UN PROFANO CON DESEOS DEINGRESAR A LA MASONERIA"
204
CÂMARA DE REFLEXÕES 208
O MAÇOM 212
JURAMENTO MAÇÔNICO 215
DUZENTOS MIL ACESSOS 218
MAÇONARIA NÃO É UMA RELIGIÃO 220
O MESTRE MAÇOM PERANTE A LOJA 228
SOMOS MAÇONS 232
CINCO MOTIVOS PARA NÃO SER MAÇOM 236
SER LIVRE E DE BONS COSTUMES 242
O MESTRE MAÇOM PERANTE O APRENDIZ E OCOMPANHEIRO
246
O GRAU DE APRENDIZ - GRAU 1 251
SOBRE O SIGILO MAÇÔNICO 259
A MAÇONARIA É A VERDADEIRA MEDIDA DOHOMEM...
266
CÂMARA DE REFLEXÕES 270
A ESPIRITUALIDADE DA INICIAÇÃO MAÇÔNICA 279
AS ESPADAS NA MAÇONARIA 285
A CONTINUIDADE DO TRABALHO MAÇÔNICO 289
MAÇONARIA SOB ALERTA VERMELHO NAFRANÇA.
293
ADMISSÃO A MAÇONARIA 296
ORIENTE ETERNO 304
GRAVATA BORDÔ DO RITO BRASILEIRO 307
O APRENDIZ 315
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TENTEMOS O AMOR
January 02, 2013
Inicio esta peça parafraseando André Luiz/Francisco CândidoXavier, que nos diz:
“É sempre fácil examinar as consciências alheias, identificaros erros do próximo, opinarem questões que não nos dizemrespeito, indicar as fraquezas dos semelhantes, educar osfilhos dos vizinhos, reprovar as deficiências doscompanheiros, corrigir os defeitos dos outros aconselhar ocaminho reto a quem passa. Receitar paciência a quem sofre eretificar as más qualidades de quem segue conosco... masenquanto nos distraímos em tais incursões a distância de nósmesmos, não passamos de aprendizes que fogem levianos, àverdade e à lição”.
Na Maçonaria, como em qualquer outra instituição, quando as pessoas vivem em oposição e distanciadas umas das outras, não podem levar a cabo o grande empreendimento em comum que, no nosso caso, é o de construir uma sociedade mais justa e mais perfeita. Seus pontos de vista divergem demais. Nessas circunstâncias, é, sobretudo, importante que não se proceda
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com grosserias e ataques pessoais, pois isto só agravaria aoposição. A forma de agir, em tais circunstâncias, deve serestringir a uma influência gradual em aspectos menores.
Em geral a oposição aparece como um obstáculo, mas quandoela representa polaridades contrárias no interior de um todoque as engloba, tem uma função benéfica e importante. Asoposições entre o céu e a terra, o espírito e a natureza, entre ohomem e a mulher, promovem a criação e a multiplicação davida quando se descobre serem as diferenças complementaresentre si.
Devemos ter em mente, que o homem de caráter superiormantém sua individualidade em meio à multidão ou em meio àsua comunidade. Os dois elementos, óleo e água, mesmoquando estão juntos, nunca se misturam, porém, conservamsua natureza própria. Do mesmo modo, o homem superiortambém nunca se deixa levar à vulgaridade em virtude doconvívio e de interesses comuns com pessoas de índolediversa da sua.
Às vezes parece que tudo está contra agente. Vemos-nosbarrados e detidos em nosso caminhar em busca doprogresso, sentimo-nos insultados e feridos, dá-nos vontadede desistir, de cair fora, de abandonar tudo. Mas nós nãodevemos nos deixar confundir.
Apesar de toda a contraposição, é preciso que nosmantenhamos unidos àqueles com quem possuímosafinidades. Pois, agindo assim, acredito que apesar de umaparente mau começo, ao final tudo acabará bem, visto quesomos irmãos, ... ou não?
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"Viver em harmonia com as pessoas" parece ser um dos maisaflitivos problemas da vida para aqueles que admitem terproblemas. Relações humanas felizes e harmônicasconstituem, na verdade, objetivo elogiável para todas aspessoas. É normal divergirmos de outros em nossos contatosdiários, porém não é normal nem necessário nos tornarmosantagonistas de todas as pessoas que de nós divergem.
O progresso é conquistado e a verdade revelada apenas pelainstituição de absoluta liberdade de pensamento. De modogeral, sentimo-nos atraídos para outras pessoas quandodescobrimos que com elas temos alguma coisa em comum ouquando nos deleitamos com algo singular que nelas exista.Nosso conhecimento transforma-se em amizade; sentimosalegria em conviver com elas.
Então, à medida que conhecemos melhor sua personalidade,descobrimos que nossos amigos expressam característicasdiferentes da nossa maneira de viver e de nossa filosofia deser. Imediatamente, começa a se levantar uma barreira dedúvida, de suspeita, e a desconfianças urge para arruinarnossa boa amizade. Verificamos que nossos sentimentosestão divididos entre duas atitudes para com nossos amigos.
Que Fazer então?
Vez por outra, verificamos que nos tornamos "O sucesso nasreuniões" ou o centro das atenções e, sejamos honestos, comisso nos deliciamos.
Envaidecemo-nos e deleitamo-nos em receber tanta adulação. Em nossa vaidade, começamos a pensar que talvez sejamos algo diferente, um pouco melhores ou mais atraentes do que aqueles que nos circundam. E então, precisamente quando
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começamos a nos regozijar com o nosso estrelato, nossosvolúveis amigos transferem sua adulação para outra pessoa.
Ficamos aturdidos! Que fazer então?
Os mesmos amigos que se aperceberam de nossas qualidadessoberbas e nos colocaram no apogeu da popularidade passama nos abandonar sem uma palavra de explicação. Sentimo-nosaniquilados e isolados.
Que poderemos fazer para nos recuperar?
Quase todos nós, em uma ou outra ocasião, descobrimos quenos tornamos vítima inocente de mesquinhos mexericos. Pormilhares de razões, aqueles que estão escravizados pelainveja, pelo ciúme ou pela insegurança tentam compensarseus próprios problemas com o ataque àqueles que parecemnão entender essas mesmas queixas. Ao invés depesquisarem a causa da paz por outros desfrutados, eles seesforçarão para destruir essa paz e tornar as outras pessoastão infelizes quanto elas mesmas.
Uma maneira comum e covarde de alcançarem seus objetivosé espalharem mexericos e boatos, cuidadosa e sutilmente.Lamentavelmente, devido ainda à fraqueza humana, omexerico ou o boato quase sempre alcança sucesso em feriras pessoas, embora talvez não contenha um fiapo sequer deverdade.
Se estivermos absolutamente convictos de que temos sido sinceros e leais em nossas relações com os outros e notarmos que eles estão se tornando artificialmente polidos para conosco e não mais amigos, sempre apressados ou por demais ocupados para nos receber ou receosos de serem vistos junto a nós, estaremos provavelmente sendo vítimas de
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ataques traiçoeiros através dos boatos e mexericos. Se mais emais de nossos amigos passarem a nos evitar, fiquemosatentos contra os mexericos!
Que poderemos fazer para que esses nossos amigos alcancema visão espiritual para perceberem a verdade?
Quase todos os seres humanos passam por períodos dedepressão ou melancolia. Esses períodos são tão necessáriosquanto o respirar, porém nenhum de nós se contenta com eles.Apenas uns poucos estranhamente os apreciam. Contudo,somente poderemos reconhecer e apreciar nossos melhoresperíodos de alegria e felicidade se estivermos familiarizadoscom o outro lado da moeda, que é a tristeza e o desânimo.
Quando em estado de depressão mental, inclinamo-nos apensar que estamos sós e que os outros realmente não seimportam conosco. Podemos facilmente encontrar umaexplicação negativa para tudo que vemos e ouvimos, esuspeitamos de todos como se fossem nossos inimigos. Osenso comum e o raciocínio objetivo prontamente nosadvertiriam que estamos criando a confusão que queremosimputar a outros, mas, então, estaremos apenas pensando enão raciocinando.
Como poderemos superar tais períodos de depressão?
Para todos esses questionamentos, meus irmãos, só existeuma resposta:
Tentemos o amor!
Mas, Que é o amor?
Amor é a força que mantém o universo coeso. É a mais pura das energias positivas. É o conquistador inconquistável. O
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amor não é cego; vê muito mais claramente, e inspiracompaixão, tolerância e paciência. O amor não aceita adesesperança. O amor descobre algo de bom ou aproveitávelem todas as situações negativas. O amor é sempre leal ejamais se extingue. O amor é invencível!
Pode haver realmente uma força tão suprema? Ou é o amorsimplesmente o resultado de feiticeiros poderosos que nosfazem ver todas as coisas "através de lentes coloridas?"
Somente aqueles que já sentiram o amor em todas as suasformas poderão responder categoricamente. E eles já semanifestaram! O amor constitui o assunto mais corrente detodo o esforço literário. Na canção judáico-cristã Song ofSolomon, encontramos: "Grande quantidade de água não podeapagar o amor, nem podem as inundações extingui-lo”.
O chinês Lao-Tse disse:
"Por contingência da fortuna, um homem pode dominar omundo durante algum tempo, mas pela força do Amor elepoderá dominar o mundo para todo o sempre."
Emanuel Swedenborg escreveu:
"O amor, em sua essência, é fogo espiritual."
E o Mestre Giordano Bruno disse:
"Estamos rodeados pela eternidade e pela força unificadora doamor. Só há um centro do qual todas as espécies emanam,como raios de um sol,e para o qual todas as espéciesretornam."
O amor é, em realidade, tudo e todas as coisas que a seu respeito se têm dito e escrito, porém não podemos conhecer seu maravilhoso poder antes de tentarmos senti-lo. O amor é
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altruísta e abnegado; nada objetiva ganhar. O amor nos tornaparte do centro radiante e invisível a que se referiu GiordanoBruno. Portanto, devemos viver para doar; doar amor, doarfelicidade, doar paz, e doar de nós mesmos abundantemente!Se o nosso amigo e irmão for diferente de nós, - e certamenteé, - sejamos agradecidos. Aprendamos a apreciar adiversidade em todas as coisas, mesmo nas pessoas.
Amemos toda expressão individual como sendo única. Quandonossa estrela de popularidade cair, sejamos gratos por terretornado à "família do homem." Ninguém está isolado dosoutros; somos todos “um”, mesmo quando momentaneamentenos destacamos da multidão.
Precisamos de todos, do mesmo modo que eles de nósnecessitam. Amemo-los e eles nos amarão. Não nospreocupemos com a nossa popularidade. Preocupemo-nos,isso sim, se estamos demonstrando suficiente admiração eamor pelo esforço desenvolvido por todas as outras pessoas.
Para finalizar, devo acrescentar: Se pessoas medíocres einfelizes julgarem necessário espalhar mexericos, boatos eataques levianos a nosso respeito, não as ataquemos.Tentemos ajudá-las a solucionar seus problemas para quetambém elas possam ser felizes. Dispensemos-lhes atençãoespecial e amor, pois, com toda certeza, isso é precisamente oque lhes falta.
Sentimo-nos desanimados?
Busquemos muitas pessoas para amar e compreender efiquemos suficientemente ocupados para evitar a tristeza.
Quando tudo mais falhar, meus amados e diletos irmãos,...
Tentemos o Amor!
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Autor: Luiz Carlos Silva, M. I.
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A FRATERNIDADE MAÇÔNICA UNIVERSAL
January 06, 2013
O mundo todo é uma Fraternidade Universal onde cada naçãoé uma família e cada indivíduo um filho.
Lembrando o compromisso de estendermos e liberalizarmosos laços fraternais que nos unem “a todos os homensesparsos pela superfície da terra”, a inquebrantável eproverbial união dos maçons é produto da práticadesinteressada da fraternidade em nossas colunas e em todosos escalões maçônicos, alcançando o mútuo relacionamentoem sua totalidade.
A fraternidade humana é a origem da Ordem, é sua finalidademaior e é o meio de sobrevivência da Organização século apósséculo. O enfraquecimento do espírito fraterno levadiretamente à decadência da Loja ou do órgão maçônico emque se manifeste. O espírito de fraternidade garante aharmonia dos obreiros em torno do seu Venerável; a coesãodas lojas em torno do seu Grão-Mestre.
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Só a harmonia, a coesão e a união dos maçons podem formare manter, como têm mantido o bloco indissolúvel de homensvalorosos, livres e dotados de alta moralidade, capazes decongregados por um ideal, indicar o caminho a ser trilhadopela sociedade em busca de um mundo melhor.
Inimiga do “sectarismo político, religioso e racial”, a OrdemMaçônica reconhece o amor fraternal como o óleo preciosoque lubrifica toda a sua engrenagem, como o cimento que ligao coração dos Iniciados, mas também como a poderosaenergia interna que a unifica com a Humanidade.
Fraternidade - é uma associação fraterna usada parademonstrar que todos os homens podem conviver como sefossem Irmãos da mesma carne; designa o parentesco entreIrmãos; a união, a amizade, o afeto de Irmão para Irmão; oamor que deve unir todos os membros da espécie humana; aunião ou convivência como a de Irmãos; a boa amizade, aharmonia. A Maçonaria é uma fraternidade, uma associaçãofraternal, onde existe a união e a convivência como a deIrmãos. Portanto, tratar alguém de Irmão é tratar de igual paraigual, é querer para ele o mesmo que desejamos para nós, masé necessário que essa palavra Irmão saia do fundo de nossocoração e seja real, sincera e fraterna.
Ao estudarmos o conceito de Fraternidade, não deveremos considerá-lo isoladamente. Cremos estar sobreposto aos conceitos de Liberdade e Igualdade. A trilogia Liberdade, Igualdade e Fraternidade estão intimamente integradas. Portanto, limitados ao espaço de duas páginas, os conceitos
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Igualdade e Liberdade serão desenvolvidos posteriormente.
Pois o mais importante objetivo da Maçonaria, a Fraternidade éa condição na qual nos identificamos mutuamente comoIrmãos, agindo como se fizéssemos parte de uma mesmagrande família. Isto, no entanto, não é suficiente para quepossamos compreender o verdadeiro sentido da fraternidade.Ser membro de uma mesma família não nos tornaautomaticamente mais próximos e amorosos uns dos outros.Assim, o principal dever de um Maçom, em relação aos seusIrmãos em Maçonaria, é a amizade, o afeto, a união, o carinho,ou seja, tudo aquilo que a verdadeira fraternidade exige. Omesmo dever se aplica em relação a toda a humanidade, pois oamor ao próximo é um dos basilares preceitos maçônicos.
Em uma família numerosa, com muitos filhos, esses nãoconstituem uma Fraternidade, mas uma família, pois os paissão incluídos no grupo. Maçonicamente interpretando, aFraternidade apresenta-se de vários modos: a Fraternidade deuma Loja; a Fraternidade em uma Ordem; a FraternidadeUniversal. A Fraternidade Universal abrange os maçons emvida e os que já se encontram no Oriente Eterno, ou seja, osque " partiram ", os que " desencarnaram", os mortos.
A Ordem não se assemelha a qualquer sociedade profana,pois, para pertencer à Maçonaria o candidato deve passar poruma iniciação.
A Fraternidade requer um espírito elevado implicando em obrigações e direitos; a parte ética e de comportamento é
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muito importante. São admitidas pequenas rusgas, comosucede dentro de uma família, mas com a obrigação de serempassageiras. O maçom tem o dever de tolerar esses incidentese perdoar se eles tiverem sido mais intensos.
O maior objetivo da Maçonaria é apagar dentre os homens opreconceito de casta, distorções de cor, de origem, evitar ofanatismo, a discórdia e com isso extinguir as guerras echegar ao progresso universal, no qual cada ente humanotenha a liberdade de desenvolver toda a capacidade de que édotado. Unido pela afeição, a sabedoria, o trabalho e afraternidade, para que seja impossível para um Irmãoprejudicar outro.
Devemos abster-nos cuidadosamente de depreciar qualquerirmão, por maior que seja a sua falta, não devemos permitir emnossa boca uma só palavra contra nossos semelhantes. Paraalcançar a Fraternidade entre os homens, em que todos oshomens livres e de bons costumes, sejam quais forem àsdiferenças de credo político ou religioso, de nacionalidade,raça, cor ou condição social, transformando a Humanidade emuma Grande Fraternidade.
Efetivamente, na grande família humana, cada homem está, em relação aos seus semelhantes, na mesma situação de um irmão em relação a outro irmão no seio da mesma família. Tendo recebido a existência do mesmo Deus, tendo os mesmos deveres e direitos, visto terem sido criados com as mesmas faculdades, e obrigados a um mútuo concurso para levarem a sua natureza ao mais alto grau de perfeição de que
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sejam capazes, os homens devem, sem quaisquer dasdistinções que os dividem, ter uns para com os outros umafeto fraterno, auxiliando-se mutuamente no cumprimento desua tarefa.
A experiência nos ensina que somos todos solidários física emoralmente. A Maçonaria tornou a Fraternidade um de seusgrandes lemas.
A Ordem Maçônica se considera uma enorme Irmandade,espalhada sobre a superfície do globo e “como é bom e suavehabitarmos em Irmãos que vivem em união”.
Só convertendo os homens em Irmãos e praticando todos,diariamente, a autêntica Fraternidade, é como se poderiaalcançar a verdadeira solidariedade em que se radica aperfeição do homem. Esta ação mutua esta sublimeIrmandade, na qual cada um deve viver para com todos e todospara cada um, é um dos princípios fundamentais, que todoMaçom se obriga a não somente ensinar, mas aplicarpraticamente em sua vida.
Vivemos a verdadeira fraternidade maçônica quando, emprimeiro lugar, somos gratos por conviver em união comnossos Irmãos que nos ajudam através das Instruçõesritualísticas, a moldar nosso temperamento, estimular nossainteligência e nossos sentimentos, formar nossapersonalidade e caráter.
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Vivemos a fraternidade maçônica ainda mais quandoaprendemos a retribuir a companhia de tantos Irmãos de luta,oferecendo horas de lazer e convivência familiar em favor dobem de nossa Loja, comparecendo semanalmente às reuniões.Também somos fraternos quando guardamos para nósmesmos nossos problemas e aborrecimentos, para apenascompartilhar as alegrias e sucessos.
A fraternidade não é apenas um ideal coletivo a ser buscado.Benefícios pessoais são obtidos quando somos fraternos.Naturalmente estamos nos referindo a benefícios espirituais,especialmente o amadurecimento da alma que vive cada vezmais a identidade do "eu" com o "outro", o que nos colocanuma rota de aproximação direta com Deus.
E sendo todos Irmãos, primeiro por origem e depois por ideal,a fraternidade pode ser nossa bússola para a felicidade.
Busquemos meus caríssimos Irmãos, essa tão propalada,embora não tão praticada, Fraternidade, que só pode seralcançada se os Maçons forem Livres, sobretudo nas ideias, eiguais por se reconhecerem como extensões uns dos outros.O Livre e Igual será Fraterno, não por imposição estatutária,mas por vocação de sua abordagem filosófica face à vida.
Não devemos, porém, confundir Fraternidade com Perfeição. Ohomem pode ser fraternal e não ser perfeito, mas não poderáser perfeito sem ser fraternal.
Valdemar Sansão - M. '. M.'.
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NUM MOMENTO DE RARA REFLEXÃO
January 06, 2013
Dias atrás, fui procurado por um cidadão, até bem conhecido,sem ser amigo de verdade, nos seus aproximadamentecinquenta e cinco anos, com vida financeira bem definida e dacriação da família também já bem encaminhada e com todosos filhos muito próximo da definição de rumos, que meindagou sobre como é a maçonaria, o que maçons fazemdentro das lojas e fora delas, e eu, fui a cada indagaçãorespondendo a meu modo e meus limites, até onde pode seresclarecido para um profano.
A conversa ia decorrendo bem, num bate papo que até achei que ele queria propor-me apadrinhá-lo numa loja maçônica, até que meu interlocutor indagou finalmente, e acho que era onde queria chegar, qual eram as vantagens e regalias que uma pessoa leva ao entrar para a maçonaria. Exemplificou que em sua terra natal, Muriaé, todos os maçons da cidade eram pessoas de posses e com status, sendo pessoas admiradas e
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reconhecidas.
De bate pronto falei a ele que com este pensamento a melhorvantagem e regalia que uma pessoa leva da maçonaria é nãoparticipar dela, porque ali não se trata de vantagens pessoais,muito menos de regalias e favores e sim de favorecer, com seuempenho, dedicação, trabalho, inteligência para construir umasociedade mais justa e fraterna, criando e propagando osensinamentos de justeza, de cidadãos comprometidos com opaís e seu povo, lapidando seu eu, para tornar-se capaz deinduzir em seu meio de convivência um ambiente salutar de seviver e etc.
Disse a ele também, pedindo licença e desculpas pelas minhasposições, é claro, que não entendia o porquê de uma pessoacom a idade e a posse que já possuía, ainda procurava porinstituições e situações que o avantajasse de qualquer forma enão porque de dedicar seu tempo, trabalho, dedicação, apoiofinanceiro na proporção de não o comprometer, amor até, ainstituições que dedicassem a um bem qualquer que não sejapalpável como material, mas sim de retorno e felicidadeimensurável para o ego pessoal.
Após este entrevero, o assunto passou a não interessar maisao meu interlocutor e a conversa perdeu o rumo.
Ora, imaginem bem!!!
Um individuo com as qualificações acima citadas, ainda estar preocupada em levar vantagens ao participar de um grupo, sendo ele de crescimentos pessoal ou de serviços ou de qualquer outro, sabendo que onde quer que esteja ou atividade desenvolvida, onde alguém leva vantagem a contra parte fica em desvantagem, e isto não combina com o salutarismo do
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ambiente de convivência.Ademais, será porque é esteambiente promiscuo que boa parte das pessoas aindapreferem viver, será que é a disciplina que nossosantepassados nos passaram ou a cabecinha oca, provenienteda falta de cultura, fraternidade e o conceito de convivência emsociedade?
Não percebe ainda que leva desta vida é somente aquilo debom e precioso que se fez ou proporcionou a alguém fazer debom e que a grande memória que deixamos gravada emnossos entes e amigos são o que de felicidades, crescimentoem suas vidas de fraterno e sentimentos de afeto conseguimosimprimir neles.
Para finalizar perguntemos a nós mesmos, porque será quesomos tão interessados a adquirir tantos bens e às vezes nãoimporta a forma, esquecendo que somos parte de uma célulaonde o bem viver de cada um resulta na felicidade de todos.
PENSEM NISTO.
Escrito por Nilton Soares.
Num momento de rara reflexão.
Fonte: Site da GLMMG.ORG.BR
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O QUE É QUE DEVO FAZER PARA SER MAÇOM?
January 06, 2013
Se você conhece um Maçom, dirija-se a ele, é a melhor formade se bater as portas da Maçonaria.
Se não, não se preocupe, dirija-se a uma Loja e lá entre em contato com alguma autoridade, como Secretário da Loja, expondo suas razões e o seu desejo de ser Maçom. Procure a loja mais próxima da sua residência para que façam uma pesquisa sobre a sua pessoa, para isto, você deve lhes entregar um currículo com todos os seus dados pessoais, caso a loja verifique com a aprovação unânime de todos os seus membros que você deve ser contatado, isto se fará de forma pessoal, e por um dos Mestres Maçom da referida Loja.
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Esta pesquisa poderá demorar de um a dois anos, isto é, setudo correr bem. Pode ocorrer que exista alguma circunstânciaem sua vida, que deverá ser aguardado o seu desfecho antesde ser oficialmente contatado por um membro da LojaMaçônica. Espero ser convidado? Não. O interessado deve dar o primeiro passo. A loja e seusmembros poderão de uma forma sutil e sem ser demasiadoeloquentes, informar sobre a Maçonaria, porém, em nenhumcaso poderão tentar convencer-lhe que ingresse.
Querer ser Maçom deve nascer no coração do homem, nuncadeve ser imposto por outros que com ele se relacione.
Como se entra para a Maçonaria?
Recomendações do Grande Oriente do Brasil. Esta página édedicada a pessoas que procuram orientação para ingressarna maçonaria, com o intuito de esclarecê-las nos requisitosbásicos.
Maçonaria é uma Instituição milenar e tradicional. Já foi bemmais secreta.
Hoje em dia ela é, antes de tudo, discreta, embora vários deseus princípios permaneçam consagrados e imutáveis.
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A legítima e verdadeira Ordem Maçônica só pode admitir paraingressar em seus quadros, homens livres e de bonscostumes, civilmente capazes, de boa saúde física e mental,amado e amoroso em seu seio familiar, crente em um SerSuperior e com condições de acrescentar algo de útil a simesmo e à sociedade da qual faz parte.
Partimos do princípio que somente um verdadeiro maçomsaberá quem poderá ser também um verdadeiro maçom.
Assim, apenas o contato pessoal e direto, por prazorelativamente longo, poderá autorizar alguém a pleitear oexame de suas condições para eventual admissão naMaçonaria. Não acredite em convites feitos pelo correio, pelojornal, revistas ou até mesmo pela Internet, principalmenteaqueles que cobram alguma taxa ou valor em dinheiro comocondição para ser "iniciado".
Um amigo, colega de trabalho ou de estudo, que mostra umaconduta ilibada na vida pública e particular, pode ser umverdadeiro Maçom, discreto e atuante. Se você seguir-lhe osbons exemplos e se dedicar a aprimorar sua conduta, poderáser agradavelmente surpreendido com um convite paraingressar em nossa Sublime Instituição.
Buscamos sempre nos aprimorar e aperfeiçoar. E essa procura é infindável, incessante e difícil, mas também é para nós
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Maçons, extremamente estimulante!!! Continue honrado,atuante e livre de preconceitos, acreditando fielmente no Deusque habita em seu coração. Um dia as portas do seu Templo poderão lhe ser abertas. Enesse dia, nós teremos a grata emoção em lhe dizer: "Seja bem-vindo, meu querido Irmão!"
João B. de Araujo
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SOPHIA - SABEDORIA
January 12, 2013
Sabedoria (em grego Σοφ■ α, "sofía") é o que detém o "sábio" (em grego σοφ■ ς, "sofós"). Desta palavra derivam várias outras, como por exemplo filosofia ( φιλοσοφ■ α)= "amor à sabedoria" (filos/sofia). Há também o termo "Phronesis", usado por Aristóteles para descrever a "sabedoria prática", ou a habilidade para agir de maneira acertada". É um conceito diferente de "inteligência" ou de "esperteza". Mesmo para "sophia" há conceitos diferentes: os gregos faziam distinção entre a "sabedoria humana" e a "sabedoria divina".
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Sabedoria humana seria a capacidade que ajuda o homem a identificar seus erros e os da sociedade e corrigi-los. Sabedoria divina é a capacidade de aprofundar e vivenciar os conhecimentos humanos e elaborar as versões do Divino e questões semelhantes. Um dos grandes problemas do buscador é que ele compreende bem a mensagem libertadora que lhe é dirigida, mas nada faz com ela. A lentidão da consciência-eu é um obstáculo. Somente a ação transforma o saber em sabedoria. Quem tem Fé (Pistis), Fides, Fidelidade com o Cristo, (Em grego o substantivo Pistis, correspondente ao latim fides, tem o verbo pisteuein, que poderíamos traduzir por fidelizar, ou ter fé), estabelece perfeita sintonia de pensamentos, palavras e obras entre si e o Cristo Interno. Fidelizar ou ter Fé não é um superficial ato transitório, mas sim uma profunda e permanente atitude de todo o nosso ser, que é antes um estado de ser, do que um ato de fazer, é uma força visionária restauradora. Por meio da física quântica, hoje sabemos que uma fé inequívoca pode influenciar até mesmo as combinações moleculares.
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Paulo realmente não estava exagerando quando afirmou que "a fé pode remover montanhas". Em sua biografia, o cineasta, diretor e roteirista alemão Clemens Kuby também confirma isto: “Tudo é possível, até mesmo a cura total que se baseia em nada mais do que a fé na cura”. A todos os milagres de cura relatados no Novo Testamento aplicam-se as palavras-chave: “Tua fé te salvou”. A fé, na qualidade de relação íntima com o campo espiritual de Cristo ou “matriz do mundo absoluto” em nós e à nossa volta, é efetivamente uma força visionária. Sua ação criadora nos impulsiona à transformação e nos leva a abandonar o mundo onde tudo é relativo. De forma semelhante, nossas crenças atuais bastante arraigadas, crenças que ajudam nossa personalidade-eu a alimentar sua concepção de mundo e o que é evidente e inquestionável para ele, possuem uma força incrível. A ideia ilusória e trágica é que gostamos mais de nossa personalidade-eu perecível do que de nosso ser verdadeiro, justamente o que prende o ser humano a este mundo relativo. Desse modo nos impedimos de encontrar nosso ser verdadeiro e permanecemos longe de nossa autorrealização.
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Mas será que existe realmente uma maneira de transferir a direção de nossa vida para um ser interior eterno, pertencente a um mundo absoluto? Um dos grandes problemas do buscador é que ele compreende bem a mensagem libertadora que lhe é dirigida, mas nada faz com ela. A lentidão da consciência-eu é um obstáculo; ela o leva a fazer de si “um ouvinte, mas de modo algum um praticante da Palavra”, como o expressa Paulo. Somente a ação transforma o saber em sabedoria. Ignorância, apego e recusa são os três obstáculos que comprovadamente obscurecem a lucidez da mente e são conhecidos de todas as religiões que transmitem a sabedoria. Já no Antigo Testamento o profeta Oséias lamenta: "Meu povo é destruído por falta de conhecimento". Hermes também já verificava: "O único pecado do homem é que ele não conhece a Deus". Pesquisas recentes sobre o cérebro demonstraram que o apego constitui grande obstáculo para o crescimento espiritual.
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O condicionamento e a autoafirmação, pela incessante matraca da roda de orações de nosso eu que, sempre e de novo, reflete a tagarelice de nossa mentalidade, são certamente os maiores obstáculos a serem removidos. Nosso eu é realmente o único e grande fardo do qual temos de livrar-nos. A esse respeito, a autora budista Ayya Khema fala sobre esse assunto com leveza e experiência própria: “Sem o eu a vida é muito simples”. E podemos libertar-nos desse grande fardo por meio de discernimento e quietude, graças à grande ajuda que nos é oferecida pelo campo mediador de Cristo, essa matriz com uma vibração sempre crescente. A negação e a recusa de um desenvolvimento necessário, ou ainda a hostilidade contra outrem, reforçam os padrões e levam a um endurecimento de nossas construções mentais. Uma forte obstinação bloqueia nosso crescimento espiritual. Por isso, os grandes em espírito sempre se ativeram a essas palavras: “Tornai-vos silenciosos, interiormente silenciosos, abri-vos, e o Outro fará seu trabalho em vós”.
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No processo de “tornar-se silencioso”, a “verdadeira resignação” como a chama Jacob Boehme, na calma interior e na aceitação, vemos com acuidade cada vez que nosso “eu” quer manter-se ou persistir. Quando nossa mente alcança a quietude e o silêncio, então a ignorância, o apego e a recusa, assim como todos os outros obstáculos espirituais, se desintegrarão gradual e seguramente, e a compaixão, a lucidez e o espaço ilimitado da verdadeira natureza do espírito se revelarão. Nesse momento, as forças curativas do amor podem fluir, pois da fonte criadora de nossa alma emana, de modo espontâneo, uma compaixão ilimitada por todas as criaturas que sofrem na prisão de suas ilusões. A verdadeira alma não conhece a separação. O ser humano, pelo menos o buscador que está ganhando força de alma, começa a aplicar a regra áurea doevangelho: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Tudo aquilo que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles”. E para a pergunta hesitante “Quando, onde?”, há apenas uma resposta: “Sempre e em qualquer lugar”. O amor é o único bem que aumenta quando é espalhado e distribuído. Em seguida, ouvimos as palavras do Sermão da Montanha:
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“Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, E aquele que ouve estas minhas palavras e as não cumpre, compara-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia.” Além disso, no processo de se tornar silencioso descrito por Goethe como um voluntário “morrer e ser”, podemos sentir a grande promessa contida nas palavras de Cristo: “Quem perder a sua vida por amor a mim, achá-la-á.” Encontramos uma promessa semelhante no Corpus Hermeticum: “Quem vence a si mesmo vence o microcosmo e o macrocosmo, e transcende todos os limites”. E Buda expressa a mesma coisa: “Quem vence mil exércitos não é nada comparado a quem vence a si mesmo”. A Tradição sempre enfatiza que Cristo, o protótipo do homem espiritual perfeito, removeu a separação entre os dois mundos, conciliando-os. Cristo fez surgir, uma Gnose, que, como luz, como potencial inesgotável, não somente preenche o mundo absoluto, mas
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também penetra o mundo relativo. Seu espírito universal não está somente presente nas dimensões divinas do Verbo, da Vida e da Luz; além disso, ele construiu “uma ponte de libertação” capaz de inspirar diretamente os pensamentos, os sentimentos, as experiências e as ações dos seres humanos de modo espiritual. Os três aspectos superiores, ou seja, o Verbo, a Vida e a Luz, referem-se à consciência desperta do homem alma-espírito. Esse ser humano vive e respira nas vibrações de luz do mundo absoluto, já que nada mais pode alimentá-lo. A construção de um novo homem espiritual implica evidentemente na demolição da antiga personalidade terrestre. Esse processo de autorrealização desenvolve-se sob a direção da alma espiritual despertada em total conexão com as leis divinas da Fonte. Surgem então novas dimensões espirituais como “o novo pensar”, que substitui o mental condicionado do ego, removendo, assim, a barreira da ignorância. A nova sensibilidade espiritual substituirá também a antiga sensibilidade, desaparecendo, assim, a sede de viver, a busca pela satisfação dos desejos e os apegos.
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Equilíbrio, harmonia e paz preenchem então a alma. Uma novaforça vai aos poucos substituindo a antiga força, que antes eradesperdiçada no mundo da relatividade criado pelos sentidos. Do mesmo modo, vai surgindo uma nova percepção interior. Maravilhosas consequências não se fazem esperar: surge umanova atitude de vida, que vem naturalmente com as novasfaculdades, e também desaparece tudo o que possa impedir odesenvolvimento subsequente do processo. A força de amor de Cristo é a mediadora que torna possívelessa nova criação. Precisamos tomar consciência de como nossa época é plenade graças! De um lado, vemos as situações apocalípticas; deoutro, estamos no limiar de um salto quântico para umaconsciência espiritual. Este mundo da relatividade serve-nos de ponte que devemosatravessar. Ele capacita-nos a alcançar a consciência e a nobreza denosso verdadeiro ser. Mas não é sobre essa ponte que devemos construir nossamorada!
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O VERDADEIRO IRMÃO
January 18, 2013
O verdadeiro Irmão é aquele que interroga sua consciênciasobre seus próprios atos, pergunta a si mesmo se não violou alei da justiça, do amor e da caridade em sua maior pureza; senão fez o mal e se fez todo o bem que podia;
Os membros de nossa Ordem aprendem a destruir aignorância em si mesmo e nos outros; a serem corajososcontra suas próprias fraquezas, lutar contra seus própriosvícios e também contra a injustiça alheia.
São estimulados a praticarem um modo de vida que produza um nível elevado em suas relações com seus Irmãos, aos
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quais dedicam amizade sincera e devotada.
São fieis cumpridores de todo dever cujo cumprimento lhesseja legalmente imposto ou reclamado pela felicidade de suaPátria, de sua Família e da Humanidade. Jamais abandonarásua prole, seus Irmãos e seus amigos, no perigo, na aflição ouna perseguição.
Sobre o coração do Maçom está o símbolo do amor, daamizade, da razão serena e perseverante. O que o distingue navida profana é sua aversão à iniquidade, à injustiça, àvingança, à inveja e à ambição, sendo ele constante em fazer obem e em elogiar seus Irmãos.
Texto extraído do: O Reunificador
Circulação Nacional e Internacional
ANO XI – Nº 137 – Fevereiro – 2007
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“MAÇONARIA DE PAU”.
January 18, 2013
Palavras do Gr.'. Mestre, Pod.'. Ir.'. Louis Block, de Yowa, sobreo que ele chama “maçonaria de pau”:
“Muitos maçons que aprendem a recitar o ritual de maneiraautomática, não sabem que através de suas místicas palavrashá ocultos pensamentos e significados que bem merecem ser
descobertos”.
Semelhantes maçons estão aptos para viver mecanicamentebalbuciando frases ritualísticas, como alguns devotos
ignorantes cantam as rezas em latim, cujo real significadopouco, ou nada, conhece.
Uma coisa é estar apto para desempenhar e recitar um ritual, e outra é saber que o ritual tem um significado e conhecer qual é
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esse significado, aplicando-o á sabedoria, força e beleza, emnossa vida diária.
A Maçonaria não serve para cega e estúpida devoção,consagrada a ela por homens de pau, que não sabem por quea servem; o que ela ama é a inteligente lealdade de homens
que pensam e que têm uma razão para a sua fé.
Ela ocultou as suas lições em frases místicas, não com opropósito de que aprendamos um número de palavras de
estranhos sons, que sempre permanecerão para nós vazios edesprovidos de significado, mas com o fim de nos fazer
pensar.
Muitos recitam o ritual como se contivesse algum mágicoencanto, e, para esses, o simples fato de que não podem
entender o que ele diz, parece dar a suas frases misteriosasum poder milagroso.
Estes homens podem constituir boas máquinas, porém nuncaserão maçons.
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O Maçom que não consagra tempo para estudar e pensar, quenunca examina nem reflexiona, que só decora que não penetrano significado aparente da palavra para buscar o pensamento
real que se acha oculto no mais intimo desta, será sempremaçom, mas no nome, somente.
.
Traduzido do Boletim do Grande Oriente do Uruguay, denovembro de 1913.
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“QUANDO”
January 19, 2013
QUANDO irei assistir uma eleição, para Grão Mestre Geral ouEstadual diferente das eleições profanas?
QUANDO irei assistir uma eleição, em que o candidatoderrotado, vai até o candidato vencedor e diz: Conte comigo o
que eu mais quero é o crescimento de nossa Ordem?
QUANDO irei assistir uma eleição, em que o candidato A ou B,faça a sua campanha sem prometer o que realmente não pode
ou não vai cumprir?
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QUANDO irei assistir uma eleição, em que os que apóiam A ouB, falem, comentem ou divulguem somente o real e não seutilizem de manobras, para prejudicar o candidato oposto?
QUANDO irei assistir uma eleição, em que o candidato e osque o apóiam, não afetem a moral do candidato oposto? Afinal
de contas somos todos irmãos.
QUANDO irei assistir uma eleição, em que o candidato A, falesomente dos seus projetos sem atacar os projetos do outro?
QUANDO irei assistir uma eleição, em que o candidato A,vencedor, reconheça valores no candidato oposto e nos que oapoiavam, chamando aqueles com virtudes, para fazerem parte
da sua administração?
QUANDO irei assistir uma eleição, sem que o candidato A,vencedor, não haja com perseguição ao candidato B e aos que
o apoiavam?
QUANDO irei assistir uma eleição, em que os candidatos irãocumprir com o juramento feito no dia da iniciação?
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QUANDO irei assistir uma eleição, em que o candidato,realmente queira trabalhar e não somente queira o cargo pelas
alfaias?
QUANDO irei assistir uma eleição, em que os que apoiam ocandidato A ou B, trabalhem por um propósito e não somente
com segundas intenções?
QUANDO irei assistir uma eleição, sem impugnação?
QUANDO irei assistir uma eleição, em que o candidatoderrotado não irá buscar a justiça profana?
QUANDO irei assistir uma eleição, somente com candidatosLimpos e Puros?
QUANDO irei assistir uma eleição Justa e Perfeita? Ou pelomenos Justa, mas procurando a Perfeição?
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QUANDO irei assistir uma eleição, com o sentido de “UNIRSEMPRE, SEPARAR NUNCA”?
QUANDO irei assistir uma eleição, em que realmente sejavivido o salmo 133?
Quando, Quando, Quando, Quando, Quando, Quando, Quando,Quando, Quando, Quando, Quando, Quando, Quando, Quando,
Quando, Quando, Quando, Quando ...........................
Ó Grande Arquiteto do Universo, fonte fecunda de Luz, deFelicidade e de Virtude.
Quando os obreiros da Arte Real irão ter uma eleição Justa ePerfeita?
“Quando o Maçom parar de pensar como homem e pensarcomo Maçom”
CARLOS ALBERTO DE SOUZA SANTOS (M.I.) – CIM 209514
A.R.B.L.S.Deus e Universo nº 1653 –“ Com muito orgulho”
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A CAMINHADA DO MAÇOM
January 28, 2013
1º - Sei que minha caminhada tem um destino e um sentido,por isso devo medir meus passos, devo prestar atenção no
que faço e no que fazem os que por mim também passam oupelos quais passo eu...
2º - Que eu não me iluda com o ânimo e o vigor dos primeirostrechos, porque chegará o dia em que os pés não terão tanta
força e se ferirão no caminho, cansando-se mais cedo...
3º - Todavia, quando o cansaço houver chegado, que eu nãodesespere e acredite que ainda terei forças para continuar,
principalmente quando houver quem me auxilie...
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4º - É oportuno que, em meus sorrisos, eu me lembre queexistem os que choram e, assim, que meu sorriso não ofenda
os que sofrem.
5º - Quando eu tiver sede, que encontre a fonte no caminho; equando eu me perder, que eu ache a indicação, o sentido...Que eu não siga os que se desviam. Mas, e principalmente,
que ninguém se desvie seguindo os meus passos...
Lembre-se,
MAÇONARIA ALEGRE E CRIATIVA DEPENDE DE VOCÊ
(saber - querer - ousar - calar)
Rui Tinoco de Figueiredo – MM
ARLS 8 DE DEZEMBRO – 2285
GOB-SP/GOB Guarulhos - S.Paulo
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O QUE SE OBTÉM SENDO MAÇOM
January 28, 2013
Ao ser iniciado na maçonaria um grande fato ocorre a todosnós, o abandono da vida profana e o renascimento de uma
nova vida dentro da maçonaria.
Começando nossos estudos maçônicos o aprendiz passa aentender a vida e vê-la com outros olhos, pois seus valorespassam a ser combater os vícios, a tirania, a ignorância, os
preconceitos e os erros, ao mesmo tempo em que desenvolvesuas virtudes.
Desta forma nos aperfeiçoamos, passamos a buscar as raízesdo conhecimento, nos polindo a cada instante e deste modolevantando templos à virtude e cavando masmorras ao vício.
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Tendo uma nova vida que se torna visível aos olhosmaçônicos, porém nem sempre visível ao mundo profano,
demonstramos uma conduta reta e justa.
Deste modo, além da nova vida, dos aperfeiçoamentos, dosnovos conhecimentos, dos novos valores e diretrizes de vida,
passamos a reconhecer e ser reconhecido na irmandademaçônica, sempre nos lembrando do dever natural de
ampararmos nossos irmãos.
Através da maçonaria passamos a cultivar uma verdadeira esincera amizade entre os irmãos, cultivando
incondicionalmente o princípio da solidariedade humana edesta forma unindo a todos, independentemente de raças,
crenças, filosofias ou nacionalidades.
Resumindo, temos uma nova vida, a vida maçônica.
Irmãos: Douglas Ribas Busse, José Amilton Chemin, RenatoNickel, Roberto Dyninski Arruda e Roberto Rubens de Campos.
Grande Loja do Paraná.
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ELE É MEU IRMÃO!
January 31, 2013
Aconselho que todos IIr.'. leiam pacientemente este texto e meditem sobre o assunto, que é deveras pertinente.
Era uma reunião de uma Fraternidade séria, que se reunia de portas fechadas, e da qual só os membros da Fraternidade,
que se denominavam de Irmãos, podiam participar.
A reunião estava começando. Estava em andamento o ritual de abertura da Sessão, quando se ouviram batidas na porta, de
modo a se identificar que era um Irmão quem estava batendo.
O Presidente pediu que o Irmão que fazia o papel de Mestre de Cerimônias dessa reunião fosse verificar quem batia na porta
do salão. O Irmão foi até a porta, abriu-a, conversou com quem batia e voltou informando que era um Irmão do Quadro da
Fraternidade quem batia. Só que estava tão bêbado que não se
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aguentava em pé; disse que temia que o irmão caísse a qualquer momento e se machucasse, de tão bêbado que
estava.
O Presidente, diante da situação, meditou durante algum tempo, pensou da seguinte forma:
–"Se eu deixar meu Irmão lá fora, nesse estado, ele poderá cair
na rua, ser atropelado por algum veículo, ser acidentado gravemente na queda, ser roubado, etc.”
E tomou uma decisão que surpreendeu a todos: Mandou que o
Irmão que fazia o papel de Mestre de Cerimônias colocasse uma cadeira no fundo do salão, junto a outro Irmão, amparasse o Irmão embriagado e o colocasse sentado nessa cadeira, sob a assistência do Irmão que estivesse próximo a ele. A ordem
foi cumprida e o Irmão, tão logo foi colocado sentado adormeceu profundamente.
A reunião prosseguiu sem problemas, os assuntos da Ordem
do Dia foram tratados como de costume, e o Irmão embriagado continuava profundamente adormecido, quase em coma
alcoólico.
Chegou, então, o momento em que a palavra foi franqueada para tratar de qualquer assunto.
Aí vários Irmãos se manifestaram, uns criticando e
condenando a atitude do Irmão embriagado, achando que se
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tratava de uma falta gravíssima, passível de expulsão da Fraternidade. Uns pedindo imediata punição do mesmo com
severidade. Outros criticando abertamente a decisão do Presidente, declarando que ele errara ao dar acesso ao Irmão embriagado, que isto profanava o ambiente da reunião, que
não era admissível que um Presidente da Fraternidade tomasse aquela atitude que ofendia a todos.
A palavra continuou franqueada, todos fizeram uso da mesma
e chegou a hora do Presidente falar, vez que as normas da Fraternidade exigiam que ele fosse o último a se pronunciar.
O Presidente disse:
- Meus Irmãos:
Ouvi com atenção a todos os pronunciamentos. Estão todos
certos em não aprovar a atitude do Irmão, que veio a este local de trabalho embriagado.
Entretanto, vou contar um caso que certamente poderá a
aliviar o vosso julgamento, a respeito da decisão que tomei. Prestai atenção:
“Em um presídio havia um preso, condenado por crimes
terríveis alguns cometidos com requintes de perversidade; homicídios, assaltos e várias outras ações criminosas foram
cometidos por ele. Sua culpa tinha sido provada, sem margem de dúvidas, em julgamento legal e ele fora condenado a várias
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penas, que totalizavam mais que o seu tempo de vida futura. Podia-se dizer que fora condenado à prisão perpétua.
Esse condenado recebia com frequência quase diária, a visita
de uma jovem, que lhe levava roupa lavada, um lanche, um livro ou alguma utilidade. Já era conhecida pelos guardas do
presídio pela sua assiduidade e dedicação ao preso.
Um dia, a Direção do presídio foi mudada e o novo Diretor mandou que se fizesse um levantamento das pessoas que
frequentava com regularidade o presídio. A jovem em questão foi uma das pessoas notadas pela investigação. Fez-se uma
investigação da sua vida pessoal e familiar e nada foi constatado. Era uma pessoa trabalhadora, honesta e querida
por todos que a conheciam.
Num dia de visita, então, o Diretor do presídio mandou chamá-la ao seu gabinete e disse-lhe:
- Minha jovem. É muito estranho que você venha com frequência a este presídio e dê assistência com tanta
dedicação a um preso, pessoa que, quando em liberdade era perverso, verdadeiro monstro, cometia os mais atrozes crimes,
não tinha compaixão nem respeitava a vida do seu próximo. Porque você o assiste com tanta dedicação?
A jovem respondeu:
- Tudo o que o Senhor falou é verdade. Esse preso está
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pagando pelos crimes que cometeu. Mas há um motivo que mefará vir aqui sempre, se possível até o fim dos meus dias e
prestar-lhe minha assistência:
“ ELE É MEU IRMÃO “
S.'. F.'. U.'.
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LEO TAXIL - O INICIO DOS BOATOS E MENTIRAS SOBREA MAÇONARIA
February 06, 2013
Gabriel Jogang Pagés, francês nascido em 1854, com opseudônimo de Leo Taxil, tornou-se origem das acusações deluciferismo e cultos satânicos contra a Maçonaria, acentuando
a discordância entre esta última e o Clero.
Leo Taxil teve uma juventude turbulenta, estudando emdiversos colégios católicos dos Jesuítas, sendo expulso de
alguns deles e sai da casa paterna antes dos 16 anos.
Dedicado inteiramente ao jornalismo, em 1871 já com opseudônimo de Leo Taxil, para ludibriar seu severo pai,ingressa no “A Igualdade”; funda posteriormente o “La
Marote”, a “Jovem República” e em 1874 dirige “O Furacão”.
Em todas essas ocasiões, seus artigos eram uma sequência de folhetins anticlericais, dos mais violentos, sofrendo diversos
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processos por excesso de linguagem. Em 1876, foge para aSuíça, voltando posteriormente a Paris. Tinha 24 anos e
começa uma carreira vertiginosa uma vez que os republicanose anticlericais triunfavam. Em 1879 funda a Biblioteca
Anticlerical e alimenta a França com uma enxurrada depanfletos sensacionalistas. Ganhou, com o passar dos anos,
muito dinheiro e diversos processos movidos pelo Clero.
Em 1881, Taxil havia sido Iniciado na Loja Maçônica “OsAmigos da Honra Francesa”, da qual foi expulso após dez
meses, ainda na fase de Aprendiz.
O interesse pela sua literatura sensacionalista decai, asvendas sofreram brusca queda, o que fez que, em 1885, após
intensa atividade anticlerical, Leo Taxil declara-se“convertido”, repentinamente, sem transição alguma.
Confessa-se e passa a viver com os clericais frequentandobibliotecas religiosas e aplica um novo golpe: começa a
escrever contra a Maçonaria.
Assim, na condição de “católico penitente”, dedica-se, a partirde 1885 às publicações antimaçônicas. Seus livros descreviam
rituais maçônicos entremeados de fantasias mirabolantes,passando posteriormente, a inventar e descrever rituais
fantásticos, cultos luciferinos, satânicos. Esses livros eramdevorados pelos leitores ávidos de sensacionalismo,
tornando-se um grande e lucrativo negócio.
O negócio floresceu e chegou ao ponto culminante com a invenção de “Miss Diana Vaughan” no seu livro “As Irmãs
Maçons”, onde tal personagem era a sacerdotisa de um culto demoníaco feminino a que chamou de Palladismo. Tal
personagem queria livrar-se das garras do satanismo e voltar à
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Santa Igreja Católica, mas era impedida pelos Maçons.
As autoridades eclesiásticas apoiavam de público e através decartas as “revelações” do autor, chegando algumas delas a
oferecer auxílio à fictícia Diana Vaughan. Em visita aoVaticano, Leo Taxil foi cordialmente recebido por Cardeais e
teve uma entrevista pessoal com o próprio Leão XIII.
As obras de Taxil foram traduzidas em diversos idiomas e seusartigos publicados em revistas e jornais católicos. Outros
autores, influenciado pelo sucesso de Taxil, e tomando-o comoreferência, começaram também a explorar o mesmo tema.Durante doze anos toda essa miscelânea de imbecilidadesforjadas por Leo Taxil foi devorada por um público cativo.
Apesar da desconfiança de algumas autoridades de tudo nãopassar de um embuste, os livros de Taxil continuavam a ser
vendidos. Sua influência crescia também em outras nações, aponto de na Espanha e Bélgica serem formadas comissões
especiais para investigação da Maçonaria.
Até que finalmente, na Itália, em setembro de 1896, realizou-seum Congresso Antimaçônico em Trento, incentivado pelo Papa
Leão XIII. Lá, algumas manifestações de descrédito dosexageros de Taxil começavam a aparecer. O monsenhor
alemão Gratzfeld, provou que Miss Diana Vaughan era umembuste, mas não foi levado a sério.
Comissões foram criadas e aí começaram a aparecer dúvidassobre a veracidade dos escritos e das personagens.
Começava, assim, o fim de uma mistificação.
Depois de muito relutar, na Sociedade Geográfica de Paris, Taxil denunciou sua própria fraude, gabando-se de ter
conseguido iludir as autoridades eclesiásticas por doze anos.
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A reação às declarações de Taxil foi de tal ordem que ele tevede deixar o local sob proteção policial. Não mais se ouviu falar
sobre Taxil que veio a falecer em 1907.
Eleutério Nicolau da Conceição em Maçonaria RaízesHistóricas e Filosóficas - 1ª edição - São Paulo - Editora
Madras - 1998, esclarece: “todavia, aplica-se a este caso aconhecida figura do travesseiro de penas sacudido ao vento: éimpossível recolher todas as penas”. De tempos em tempos,aparecem livros antimaçônicos, inspirados nas idiotices de
Leo Taxil, ou de outro autor inspirado por ele.
E, assim, os Maçons norte americanos, que periodicamentesofrem campanhas movidas por igrejas fundamentalistas,
repisando sempre as mesmas teclas de Leo Taxil, referem-se àfraude como “The lie that will never die” – a mentira que nunca
morrerá.
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A SEMENTE DE CADA IRMÃO
February 07, 2013
"Eis que o semeador saiu a semear.E quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do
caminho, e vieram as aves, e comeram-na;E outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante,
e logo nasceu, porque não tinha terra funda;Mas vindo o sol, queimou-se, e secou-se, porque não tinha
raiz.E outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram, e
sufocaram-na.E outra caiu em boa terra, e deu fruto: um a cem, outro a
sessenta e outro a trinta.Quem tem ouvidos para ouvir, ouça."
(Mateus, XIII, 3 a 9)
Queridos IIr.’., comparo cada semente a um homem livre e de
bons costumes, que se encontrava nas trevas e ansioso
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desejava a “luz”... Após, cada semente é levada às Lojas, sendo que cada uma delas contém em seu interior a sua
própria genética, bem como cada novo IIr.’, que traz além de sua genética física, os conhecimentos interiores residentes em
sua personalidade alma.
Traz também os conhecimentos ocultos em seu mestre interior que poderá vir a ser acessado através do árduo trabalho, e em
seu devido tempo, J.’. e P.’., pois “quem sai andando e chorando enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os
seus feixes”(Salmo 126:6).
Devemos observar que apenas 25%(vinte e cinco) das sementes deram frutos, mas em quantidade “totalmente”
distintas. Uma parte da semente produziu apenas 30 (trinta), outra 60 (sessenta), e outra parte deu 100 (cem) por um. Tal
análise deveria nos levar a seguinte reflexão; qual é a fertilidade do solo que se encontram as Nossas Lojas.’.? O
porque da constante emissão de Q.’.P.’. nas Lojas.’.? O porque do abatimento das Colunas de inúmeras Lojas.’.?
Em Mateus observamos que as aves que comeram as sementes que caíram no caminho, representam o mal,
personificando e referindo-se ao ego humano. As que caíram por sobre a pedra sucumbiram, pois não havia a ”base”, e o alimento nutriente que é encontrado no solo. O próprio sol,
que é fonte de vida e luz, chegou a queimar algumas já fecundas. Outras, apesar de crescerem foram “sufocadas”
pelos espinhos, e as que deram frutos, deram em porcentuais
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diferentes.
Perguntemo-nos IIr; como se encontra o alimento quedeveríamos doar à nossa alma?(representado pelo esq.’). O
nosso ego é sufocado ou alimentado, possibilitando quesufoquemos futuros e valorosos IIr.’. Pedreiros? Observamosa personalidade alma de nossos IIr.’.? Alimentamos o solo de
nossas Lojas através da paz, da harmonia e da concórdia?
Creio queridos IIr.’., que deveríamos fazer uso das trêspeneiras de Sócrates, além de apontarmos as nossas espadas
a nós mesmos, antes de emitirmos qualquer opinião sobrenossos IIr.’., pois se assim agirmos teremos olhares,
pensamentos e sentimentos edificadores, objetivando aconstrução de um Novo Homem pois, “Deus criou o homem o
menos possível, para que o homem se possa criar o maispossível”
.
Paulo Santos - M.'.I.'. A.'.R.'.L.'.S.'. Verdadeiros Amigos 3902, GOSP/GOB - São
Paulo, Brasil
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MAÇONARIA BRASILEIRA - UM ALERTA!
February 13, 2013
A Maçonaria é uma instituição tradicional, cujas origens se perpetuam nas brumas do passado e até para os próprios
membros é motivo de calorosos debates e profundos estudos. Não temos nos registros históricos um "momento de
fundação", mas, temos registros da constituição da primeira Associação (ou, como chamamos, "Potência") Maçônica: a atual Grande Loja Unida da Inglaterra. A partir desta, cada Potência Maçônica só é reconhecida como tal através de
tratados internacionais de Reconhecimento e do atendimento a Princípios Fundamentais que garantem Regularidade.
No Brasil, a primeira e mais antiga das Potências Maçônicas é o atual GOB - Grande Oriente do Brasil, Potência Central que
abriga Potências Estaduais - os "Grandes Orientes Estaduais".
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Em 1927, através de uma cisão histórica, Lojas Maçônicas quesaíram do GOB originaram as Grandes Lojas, que hoje seassociam na Confederação Maçônica Simbólica Brasileira(CMSB). Em 1973, através de outra cisão histórica no GOB,
fundaram-se os Grandes Orientes Independentes, associadosna Confederação Maçônica do Brasil (COMAB).
Este espaço não se destina à discussão dos conceitos deRegularidade e Reconhecimento, mas, a deixar clara uma
afirmação: o termo "maçonaria" é de domínio público, mas,nem tudo que se diz "maçonaria" o é verdadeiramente.
Também não pretendemos dizer que só é "maçom" quem fazparte das três Associações Maçônicas acima, pois existemassociações que fazem trabalho sério baseado na filosofia
maçônica, mas, seja por vício de origem seja por nãoatenderem plenamente às Antigas Tradições, seus
membros NÃO SÃO ADMITIDOS NEM COMO VISITANTES NOGOB, NA CMSB, NA COMAB e nos Grandes Orientes e
Grandes Lojas espalhados pelo mundo.
Importante lembrar que NENHUMA DAS TRÊS ASSOCIAÇÕESMAÇÔNICAS acima ACEITA MEMBROS PELA INTERNET. Se
você recebeu algum convite para preencher um cadastroonline, pagar uma taxa em algum banco e marcar sua
admissão, ou para assistir palestras públicas em Associaçõesque se dizem maçônicas, mas não fazem parte do GOB, daCMSB ou da COMAB, saiba que pelas três você não será
considerado, sem juízo de valor sobre suas qualidades comopessoa ou cidadão, um verdadeiro Maçom.
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GRUPOS MAÇÔNICOS NÃO RECONHECIDOS NA CIDADE DESÃO PAULO
1. Academia Maçônica do Estado de São Paulo2. Academia Superior Maçônica do Brasil
3. Grande Loja do Brasil - GLOB4. Grande Loja Arquitetos de Aquário - GLADA
5. Grande Loja Brasileira - GLB6. Grande Loja Regular Brasileira - GLR
OBS: A Academia superior maçônica e um tal de Colégio sacromaçônico são uma espécie de agência de captação pelainternet que cobra até 3 mil reais por iniciação. Os que
promovem isso são ex- maçons expulsos da GLESP e do GOBseus mentores são conhecidos das autoridades das Potências
que infelizmente aceitam Lojas formadas por estes. É óbvioque os profanos iniciados por estes grupos não tem culpa e
podem ser ótimos maçons.
*Lojas e obreiros pertencentes a estes grupos não sãoreconhecidos pelo Grande Oriente do Brasil - GOB, pelaConfederação da Maçonaria Simbólica do Brasil - CMSB
(Grandes Lojas) e pela Confederação Maçônica do Brasil -COMAB (Grandes Orientes estaduais), No caso de São Paulo
não são reconhecidos pelo GOSP, GLESP e GOP.
Fonte:
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FÉRIAS MAÇÔNICAS? VOLTEMOS AO TRABALHO!
February 13, 2013
Mais um ano se foi e iniciamos nossas "Férias Maçônicas".
Mas, espere um pouco... Nosso trabalho é tão pesado assim,que exija que descansemos de tão "fatigante" labuta?
Permito-me transcrever trechos de um artigo publicado peloIr.’. José Castellani, insigne pensador maçônico. Mesmo que
não concordem, por favor, reflitam sobre suas considerações arespeito do assunto:
Segundo Castellani: "Férias maçônicas" é uma invençãobrasileira deste século e que vem sendo cada vez mais
"esticadas", para satisfação daqueles que creem que trabalhomaçônico é estafante.
No Grande Oriente do Brasil temos, ultimamente, o alentado período de 30 dias -- 20 de dezembro a 20 de janeiro –-para que
"cansados" maçons repousem de seu "pesado" trabalho ...
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simbólico de operário. Isso, todavia, nem sempre aconteceu.
A partir do final do século passado, algumas Lojas começarama fazer um pequeno hiato em seus trabalhos, da véspera de
Natal até ao dia de Reis, a 6 de janeiro. Posteriormente, porém,iria haver um aumento, em uma Obediência --- queria se
estender às demais e até ser esticado -- de forma pitoresca: A25 de janeiro de 1955, era inaugurado o edifício-sede do
Grande Oriente de São Paulo que, para os padrões da época,era um prédio opulento: 2.320 metros quadrados de
construção; quatro templos para trabalho de 24 Lojas e maisum templo nobre; um subsolo e mais três andares, servidospor elevador; templos aerificados, através de um sistema de
insuflação de ar fresco; dez instalações sanitárias completas;oito Câmaras de Reflexão, com dispositivo para ver-se, de fora,
o que se passa dentro, sem que, do interior, se perceba.”
Castellani prossegue: “Evidentemente, um prédio tão grande ecomplexo é de difícil manutenção; em menos de três anos
depois de sua inauguração, o edifício já necessitava dereparos. Diante disso, o Grão-Mestre Benedito Pinheiro
Machado Tolosa estendeu as férias maçônicas -- que, então,iam de 24 de dezembro a 6 de janeiro -- até ao dia 18 de janeiro,diante da necessidade de se proceder a reparos, limpeza geral
e pintura parcial do edifício-sede. Nos dois anos seguintes,pelo mesmo motivo, elas foram estendidas até ao dia 20.
E a coisa acabou, rapidamente, se tornando "tradicional", mesmo que os motivos tenham sido esquecidos e mesmo que nem se pense em reparos e pinturas, chegando, mesmo, até às
Constituições do Grande Oriente do Brasil, as quais, antigamente, eram omissas, não fazendo qualquer alusão a
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férias. Acabou, alem disso, chegando a outras Obediências,que, até, talvez adorando a ideia, esticaram mais ainda as tais"férias" e os maus exemplos, geralmente, frutificam; ou seja:
passarinho que anda com morcego acaba dormindo de cabeçapara baixo.
E, até hoje, não apareceu ninguém para extirpar essa prática,que é esdrúxula, porque o trabalho maçônico é constante e
ininterrupto, como o de outras entidades filosóficas,iniciáticas, assistenciais e de aperfeiçoamento do Homem
(seria, realmente, cômico, se a Igreja, por exemplo, entrasseem férias). Coisas como essa é que desgastam a Maçonaria
brasileira, reduzindo-a a condição de simples clube, ousociedade recreativa, o que contribui para corroer a sua
credibilidade pública.”
Castellani finaliza: “Como, notoriamente, o uso do cachimbofaz a boca torta, será difícil acabar com essa invenção, pois asjustificativas são muitas: Uns alegam que é preciso dar fériasaos funcionários das Lojas, esquecendo-se de que qualquerempresa, ou sociedade, dá férias aos seus funcionários, sem
fechar assuas portas.
Outros, no exercício do mais profundo egocentrismo, justificam as tais férias, com a necessidade de aproveitar as
férias escolares e viajar com a família, esquecendo-se -- intencionalmente, é claro -- de que, se os filhos têm três meses de férias escolares, qualquer trabalhador tem, no máximo, 30
dias, anão ser que seja um nababo miliardário, ou um desocupado crônico. “Alem disso, muitos maçons, já maduros
e sem filhos em idade escolar, gostariam de frequentar os trabalhos maçônicos, constantemente, mas são tolhidos pela
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ditadura egoísta dos que acham que, se eles não podemfrequentar os outros também não podem.”
Agora, digo eu:
É muito provável que meus mestres, com longos anos devivência na Ordem e já acostumados com este período de
recesso, argumentem: Mas como é que um Companheiro quechegou ontem aqui tem a petulância de insubordinar-se contra
algo já enraizado em nossos costumes?
Ocorre, meus IIr.’., que vivemos outros tempos; tempos queparecem correr mais depressa; tempos que sugerem ações
mais rápidas e eficientes.Vivemos numa época em que nossosinimigos não dormem (e, muito menos, tiram férias).
Não podemos nos dar ao luxo de baixar nossa guarda, defechar às portas de nosso templo de 19 de dezembro a 1º de
março. São quase 2 meses e meio de paralisação total denossas atividades.
Os tempos atuais não mais nos permitem tal condescendência.
Pelo exposto, peço que meus Mestres me perdoem pordiscordar da ordem vigente, mas, foi-me ensinado que deveria
trabalhar a Pedra Cúbica com Liberdade (liberdade paraexpressar meus pensamentos sempre que mandar minha
consciência); com Firmeza (firmeza que me permita arguir comelegância àqueles que não concordarem comigo); e, por fim,
com Dedicação (dedicação para defender a plena liberdade deexpressão do pensamento, como direito fundamental do ser
humano).
Por tudo isso, solicito que os IIr.'. reflitam se não haverá chegado o momento de revermos nossa posição sobre o
assunto e se não seria hora de nossa Administração voltar a
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ter o mandato de 2 anos e não pouco mais de 1 ano e meio,como está acontecendo hoje, se considerarmos os meses de
recesso.
VOLTEMOS AO TRABALHO!!!
Autor: C.’.M.’. Paulo César Fiuza Lima
B.’.A.’.R.’.S.’.L.’. Regeneração Catarinense n. 138
Florianópolis – Santa Catarina
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APRENDENDO A PENSAR
February 17, 2013
Normalmente a Maçonaria é explicada como sendo umainstituição essencialmente iniciática, filosófica, filantrópica,
progressista e evolucionista. Proclama a prevalência doEspírito sobre a matéria. Luta pelo aperfeiçoamento moral,
intelectual e social da humanidade, por meio do cumprimentoinflexível do dever, da prática desinteressada da beneficência e
da investigação constante da Verdade. Seus fins supremossão: Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
Tudo aí, filosofia. Essa explicação nos dá absoluta certeza deque nossa Sublime Instituição é, antes de tudo, um edifíciocujas bases são firmes e perenes, porque a argamassa que
une os elementos que as formam é de extraordinário valor desustentação. Esta argamassa é composta de dois ingredientes
insubstituíveis: verdade histórica e verdade filosófica.
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Na própria explicação do que seja maçonaria já se nota que sedeseja colocar em relevo a presença do SER. Os intuitos da
Maçonaria são todos fixados no ser humano. Por isso mesmo,quando a explicação fala que o espírito prevalece sobra amatéria, não há fugir, é sinal de que a filosofia ali estará
presente sobre todos os aspectos, de vez que o estudo que seprojeta sobre o íntimo da pessoa humana tem caráter
exclusivamente filosófico. Porque mesmo que se queiracatalogar a psicologia como ciência, haverá sempre algumacoisa na psique humana que fica ao arrepio de explicações
cientificas.
E tem mais: investigações filosóficas, em termos maçônicos,só podem ser feitas através da intuição filosófica.
Quando buscamos a verdade histórica em termos deMaçonaria, cresce e avulta a nossa admiração pelos
verdadeiros historiadores. É necessário ter sempre debaixodos olhos que os historiadores misturaram e misturam sempre
em seus trabalhos - e não podem deixar de misturar -considerações que incidem sobre a marcha dos sucessos
humanos.
É a filosofia da história que se projeta como uma verdadelatente, nascida do pensamento de que do conjunto dos fatoshistóricos se pudesse tirar uma lei geral do desenvolvimento
da humanidade.
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O maçom estudioso não pode ignorar que, no século XVIII,alguns filósofos com Bossuet, Voltaire, Montesquieu, Vico e
Herder fundamentaram os princípios sobre os quais se criou afilosofia da história. Bossuet em seu Discurso sobre a História
Universal pretendeu mostrar que toda a história dahumanidade era dirigida por designo providencial.
Voltaire no seu Ensaio sobre a Natureza se contrapõe aBossuet e, de maneira muito inteligente, procura mostrar que a
história depende de causas puramente humanas.
Montesquieu procurou estabelecer que todas asmanifestações da atividade humana, políticas, religiosas,
artísticas e intelectuais são solidárias entre si.
Certos ou errados esses filósofos colaboraram para que osestudos acerca da história se desenvolvessem de tal maneira
até chegar o que são hoje.
O certo é que se atribui a Vico a criação da filosofia da história com a publicação da obra intitulada Princípios de uma Ciência
Nova que deve ter sido publicada por volta de 1725. Nesta obra, Vico afirma que a unidade do desenvolvimento humano e
a identidade da lei que o rege-nos vários povos estão uniformemente sujeitos a passar pelas mesmas idades
sucessivas. Isto se parece com o que acontece com a gênese da linguagem cujos fenômenos se sucedem sempre da mesma
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maneira e sem a interferência da vontade do homem.
Pelo visto, se conclui que a verdade histórica não desmerece ogrande valor da filosofia. A história não dispensa a presença
da filosofia nos fatos que ela fixa e que retratam a vida dahumanidade sobre a Terra.
No momento em que a Europa passava por grandes mudançasque modificariam completamente o "modus vivendi" sobre a
Terra, surge a Maçonaria Moderna. E talvez nossa Ordem sejafruto dessas mudanças. O movimento denominado Ilustração
ou Iluminismo explodia por todos os lados, procurandomodificar o "status” então reinante.
Temos plena convicção de que a Maçonaria especulativasofreu influências marcantes do Iluminismo, na sua formaçãoideológica. Talvez tenha sido aí que a Maçonaria aprendeu que
a liberdade de pensamento, a liberdade são sagradas para ohomem.
- Mas vamos ao que nos foi proposto para esta conversa.
Expor um sistema filosófico, dar a conhecer esta ou aquela escola de filosofia, é coisa que se nos antolha fácil; todavia quando nos pomos a falar de filosofia maçônica, sentimos o peso da dificuldade, pois estamos diante de uma tarefa difícil
de ser realizada. Isso porque a filosofia maçônica não é o resultado da criação de um ou alguns maçons. Ela é filha de filósofos orientais e ocidentais. Isto faz com que realmente
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seja um duro trabalho distinguir onde entra o dedo deste oudaquele filósofo, uma vez que a Arte Real inclui em seusensinamentos, tudo o que de melhor foi produzido pelos
grandes avatares da humanidade.
O que se pretende, antes de mais nada, é mostrar, emlinguagem simples, que filosofar deve ser o empenho de todosaqueles que pretendem obedecer a tudo aquilo que julgam ser
matéria correspondente ao que, do maçom, exige a SublimeInstituição.
Por que a Arte Real não escolheu uma escola, um sistemafilosófico, entre tantos que existem e que nos foram legados
por verdadeiros gênios da humanidade?
Todos nós sabemos que a Maçonaria não se prende a umaescola ou a um determinado sistema porque isso seria tirar aliberdade de interpretação de seus membros, obrigando-os a
seguir um determinado caminho, o que seria negar a suaprópria pregação. Lavagem cerebral fica bem para instituição
verdadeiramente ditatorial.
Filosoficamente, a Maçonaria mostra ao homem-maçom queele tem um compromisso consigo mesmo, como o seu pensaro que fazer de sua própria existência. Pois, quando o homemprescinde de si mesmo, de seus deveres, quando o homem
abre mão da sua liberdade, da quantificação do seu próprio Eu,quando o homem se esquece de si próprio, está a negar-se
como ser, ele se nega como ente.
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É pensando em tudo isso que perguntamos alto e bom som, seo maçom que não estuda que não se dedica a buscar aqueles
conhecimentos que a Maçonaria lhe proporciona não seestaria negando a si mesmo com maçom?
É indubitável que a filosofia maçônica tem muita coisa tiradado esoterismo oriental e ocidental. Entretanto, após anos de
estudos, de pesquisas e de observações, chegamos àconclusão de que o conteúdo da filosofia maçônica tirada da
filosofia ocidental está livre de certas dificuldadesinterpretativas à filosofia dos grandes filósofos quer gregos,
quer europeus. Não se há de negar que existe séria influênciados grandes filósofos nos ensinamentos ministrados pelos
nossos Rituais. E onde está, então, esta espécie de libertaçãointerpretativa dos meandros filosóficos?
Chegar-se-á a esta conclusão ao verificar que a interpretaçãodo ideário maçônico se fez e se alcança através das alegorias
simples e das alegorias símbolos. Na maioria das vezes ainterpretação é feita de maneira subjetiva, faltando-lhe o rigor,a clareza que se exige numa exposição rigidamente filosófica.
Que não se pense que estejamos negando a presença degrandes filósofos, sobretudo aqueles da época do
Renascimento e do Iluminismo na doutrinação maçônica.
Quem se der ao prazer de ler "Maçonaria - Introdução aos
fundamentos sociológicos", ou "Maçonaria – uma Escola do
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conhecimento", do Irmão Octacilio Schüler Sobrinho, iráentender com grande facilidade aquelas nossas afirmativas.
Depois de anos e anos procurando mostrar o valor da filosofiaem nossos a ensinamentos, sentimo-nos, hoje, recompensado
em verificando já a presença de alguns novos, tentandomostrar a influência da filosofia, sobretudo grega, na
doutrinação da Arte Real, talvez muito mais pela influencia dobelo livro "O Mundo de Sofia", do que por influência nossa ede outros dedicados Irmãos que se entregam ao estudo da
metafísica e dos outros ramos da árvore filosófica.
Não importa se o escritor procura mostrar que no 1º Grau sefaz presente, do início ao fim do Ritual, a filosofia de Platão,
esquecendo-se de que ali o império é de Sócrates e dospitagóricos.
Não importa que, algumas vezes, topemos com citações deAristóteles como sendo de outros filósofos. Talvez porque tais
citações sejam feitas não por estudo direto, mas através deobras de historiadores românticos como é o caso de Édouard
Schuré.
O que importa é que irmãos nossos, filósofos legítimos, como - permitam-me a citação - como Ruy Oliveira, Octacílio Schuler Sobrinho, Darley Worm, Luiz Roberto, Campanhã, Antônio do
Carmo Ferreira, Se Um Ahn, Descartes de Souza Teixeira, Vidigal de Andrade Vieira. Leonardo Kwang Ahn, José Marcelo
Braga Sobral, Vanderley Freitas Valente, José Ramos Jr.,
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Ambrósio Peters, João Ribeiro Damasceno e FredericoGuilherme Costa, entre outros, verifiquem que todos os
esforços feitos na amostragem do valor da filosofia em nossosensinamentos começam a surtir efeito.
Estamos, em parte, de acordo com o filósofo chileno MussaBattal quando afirma: "Aproxima-se a filosofia maçônica do
socratismo e do aristotelismo e, mais ainda, do estoicismo, àsposições renascentistas e racionalistas; inviolavelmente adicta
e ilustra; ligada estreitamente ao criticismo kantiano, aoespiritualismo, ao positivismo e, particularmente, ao
evolucionismo..."
Gostamos de repetir que o 1° Grau é de caráter personalístico.Ali, o socratismo é bastante claro, basta que saibamos que
quase toda a doutrina desse Grau se arrima no conhecer-te a timesmo e no vence-te se desejas realmente vencer.
O reconhecimento de defeitos e deficiências, quando reais, se,para o profano, é caminho de desequilíbrio, de desânimo, decapitulação, para o Aprendiz-maçom é motivo de alegria, de
intensa satisfação.
O maçom-aprendiz (quem não é?), o maçom-aprendiz leva emconta as dimensões do quadro falho, como ponto de partidapara a busca da correlação daquilo que precisa ser corrigido.
Ele tem então consciência e admite o que precisa serextirpado, aceita o desafio, pois já percebeu a necessidade de
decidir, de reagir, de lutar...
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Ser aprendiz-maçom ou maçom-aprendiz não é amedrontar-sediante do problema, mas encher-se de coragem e de
disposição para a luta.
O homem, seja ele quem for, nunca chegará a ser maçom, naexpressão lata do termo, se não morre em sua qualidade de
profano para renascer em sua qualidade de iniciado.
Para os "estóicos", o único bem é a virtude e esta consisteunicamente na coragem do homem de praticá-la, isto é extirpar
de si tudo que não for o bem.
O pitagorismo está presente no 1° Grau, em vários momentosde doutrinação, sobretudo quando adverte o Aprendiz de que o
silêncio é necessário para meditar, para fazer o trabalho deintrospecção. Existe o velho adágio chinês que diz que o
homem tem dois olhos para ver, dois ouvidos para ouvir, masuma só boca para falar. Daí por que se diz que o silêncio é de
ouro e o falar e de prata. Em termos de Maçonaria não nosesqueçamos de que tudo é simbólico. Exigir que o habitanteda Coluna do norte permaneça em eterno silêncio é sandice
pura!
Para que se possa desbastar a Pedra-Bruta é preciso, antes detudo, de conhecimento próprio, de humildade e de muita
coragem.
Onde buscar a filosofia em que possamos apoiar nossos
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estudos? Em Sócrates, no seu "conhece-te a ti mesmo".
Através do estudo da filosofia socrática aprendemos que,antes de mais nada, a primeira coisa é aprender a pensar. Para
aprender a pensar é preciso saber ouvir, ouvir com atenção,buscando encontrar o sentido exato das palavras de quem
fala. Mesmo porque ao lado do desbaste das arestas daimperfeição, o aprendiz-maçom possui o inconsciente e o
inconsciente não é, como muitos pensam, um arquivo morto.O inconsciente não é um quarto de despejo onde se amontoam
trastes que para nada mais servem.
O inconsciente pode armazenar e depois filtrar experiênciasconstrutivas, como pode muito bem filtrar frustrações.
E Sócrates nos ensina que aprender a pensar é aprender aconhecer, é aprender a discernir, é aprender a concatenar os
pensamentos, é aprender a falar.
Esses ensinamentos, aplicados, sobretudo no 1° Grau são deextraordinária importância para a vida futura do maçom, pois,
ao cabo de contas, propiciar-lhe-ão os meios e modos que irãofacilitar-lhe o estudo, a busca, a pesquisa, aproveitando boa
parte de todo aquilo que a Maçonaria lhe proporciona para quecresça física, mental e espiritualmente.
AUTOR: Raimundo Acreano Rodrigues*
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(*)Renomado escritor maçônico e Editor do informativo "IOD".
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BAPHOMETH
February 17, 2013
A história em torno do Baphomet foi intimamente relacionadacom a da Ordem dos Templários, pelo Rei Filipe IV de França e
com apoio do Papa Clemente V, ambos com o intuito dedesmoralizar a Ordem, pois o primeiro era seu grande devedor
e o segundo queria revogar o tratado que isentava osCavaleiros Templários de pagar taxas à Igreja Católica.
A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo deSalomão, também conhecida como Ordem do Templo, foi
fundada no ano de 1118. O objetivo dos cavaleiros templáriosera supostamente proteger os peregrinos em seu caminho
para a Terra Santa. Eles receberam como área para sua sede oterritório que corresponde ao Templo de Salomão, em
Jerusalém, e daí a origem do nome da Ordem.
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Segundo a história, os Cavaleiros tornaram-se poderosos ericos, mais que os soberanos da época. Segundo a lenda, elesteriam encontrado no território que receberam documentos etesouros que os tornaram poderosos. Segundo alguns, eles
ficaram com a tutela do Santo Graal dentre outros tesouros datradição católica.
Em 13 de outubro de 1307, sob as ordens de Felipe, o Belo ecom a conivência do Papa Clemente V, os cavaleiros forampresos, torturados e condenados à fogueira, acusados de
diversas heresias.
O rei francês, nessa altura, acusava os templários de adorarem o diabo na figura do que eles chamavam Baphomet (a partir daí criou-se a crença de um demônio chifrudo), de cuspir na cruz,
e de praticar rituais de cunho sexual, inclusive práticas homossexuais aberrantes (embasado no símbolo da Ordem, que era representado por dois Cavaleiros usando o mesmo
cavalo). O Baphomet tornou-se o bode expiatório da condenação da Ordem pela Igreja Católica e da morte de
templários na fogueira que se seguiu a isto.
Desde os primórdios da Igreja Católica, em especial, a partir do Concílio de Niceia, algumas imagens de entidades ditas
"pagãs" foram "aproveitadas" como símbolos do Demônio ou Lúcifer, com o objetivo de incentivar a conversão dos Povos na Europa. Com a massificação da doutrina Católica e pelo
Poder Temporal da Igreja, o verdadeiro significado das
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deidades pagãs caiu no esquecimento. Posteriormente, com osurgimento da lenda da Maçonaria como acolhedora dos
Templários fugitivos e com a própria excomunhão da OrdemMaçônica, essas imagens começaram a ser associadas ao
culto satânico atribuído aos Maçons.
DARCI IGNACIO DA SILVA DISSE -
Pelo que diz a obra literária, ela é de cunho importante comoconhecimento. Em minha visão como pesquisador das
questões do espírito, preciso passar por todas as instâncias,digo, bem e mal, pois assim compreenderei o equilíbrio que em
mim deverá permanecer. A partir dai, começarei a amarfraternalmente e incondicionalmente, devolvendo a qualquer
ação dirigida a mim, esse sentimento e serei capaz de envolvero ódio no amor que aprendi a exacerbar no meu ser.
Cumprirei assim o propósito do Grande Pai das Alturas. Luz najornada e paz no caminho. Luz e Paz !!!
ANDRE LUIZ SIMOES DE ANDRADE
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EGRÉGORA NA LOJA AZUL, NÃO CREIO!
February 20, 2013
Queridos IIr.’. e CComp.’. na Arte, em minha ótica uma das melhores definições traçada sobre a Egrégora, de maneira
direta, objetiva, sintética mas profunda, corresponde à Papus que a definiu como sendo “ imagens astrais geradas por uma
coletividade.”
Particularmente não acredito que uma Loja Azul seja capaz de alcançar a Egrégora a ponto de haver a Lei da
Correspondência, como existe no caso da Ordem Rosa Cruz, principalmente às quintas-feiras, bem como junto à Ordem
Templária e outras raras.
Na maçonaria, em uma Loja Simbólica, há uma inúmera divisão de forças através dos Graus de Apr.’., Comp.’., MM.’. e MI.’. Há excesso de egos inflados, vaidade e falta de Humildade, sendo
a última uma das poucas chaves capaz de acessá-la. É fato que a maioria dos IIr.’. caminha por uma única estrada que é a
estrada visível e externa, ou seja o EXOTÉRICO. Incontestavelmente encontramos nesse grupo, grandes e
privilegiadas mentes.
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Outra ínfima parte caminha no sentido ESOTÉRICO. Como exemplo cito o Rito mais praticado em nosso solo, ou seja, o
REAA. Através da ritualística da formação da Cadeia de União, destinada exclusivamente para passagem da palavra
semestral. Sabemos que 90% dos IIr.’. segue a determinação ritualística do REAA., não fugindo a sua origem que é Deísta,
trabalhando portanto de forma J.’. e P.’. perante o Rito e a Potência.
Há outro grupo composto por aproximadamente 5% de IIr.’. ,
que realizam a Cadeira de União para outras finalidades. Observo que 80% desse grupo acha interessante outra
finalidade para formação da Cadeia de União, mas de certo modo uma total perda de tempo, com resultado inócuo.
O outro grupo restante também a realiza com outras
finalidades, com extrema pureza de intenção, mas sem se aperceberem que no próprio grupo há 04 (quatro) divisões de forças fragmentadas em diferentes frequências. Por melhor
intenção existente, não há como haver a convergência de uma única força vibratória de característica homogênea, ou seja, IGUALITÁRIA. Invariavelmente não houve o devido preparo anterior entre todos os IIr.‘. participantes, sendo que nesse
último grupo, apenas 30% do total possui o devido preparo e entendimento para tal.
Acrescento aos traçados de cunho Metafísico conjectural o fato histórico ocorrido no XXIº Concílio Ecumênico da Igreja
Católica, quando houve várias modificações e alterações
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ritualísticas, que em minha ótica, acabou por enfraquecer à sua Força Superior, cujo resultado produziu o surgimento de
várias igrejas de denominações neo pentecostais.
Em nossa amada Ordem além do Rito Schroder cito a tradição ritualística mantida pelo Rito de York que foi praticado de
forma inalterada através da Grande Loja dos Antigos (1751), e devidamente patenteado em 1797 E.’.V.’. por Thomas Smith
Webb.
Observo que não devemos confundir Rito de York com Ritual, dentre os quais o de Emulação praticado no Grande Oriente do
Brasil, surgido após o ano de 1813 E.’.V.’. quando se deu a fusão da Grande Loja dos Modernos (1717) com a Grande Loja dos Antigos (1751). Observo que o Ritual de Emulação de 1815
E.’.V.’. é um entre outros nove adotados pela GLUI.
Em suma, não creio que haja a possibilidade da formação da Egrégora em uma Loja Simbólica, exceto no Grau de MEM (Mui
Excelente Mestre) do Rito de York, em um capítulo devidamente composto por amigos e IIr.’., que tornaram-se
Companheiros, após terem dividido o pão e o vinho de forma igualitária.
Fiel e Sinceramente.
Paulo Santos – M.'.I.'. ARLS. Verdadeiros Amigos 3902/GOSP/GOB, São Paulo -
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Brasil
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XIBOLETE DENUNCIADOR
February 24, 2013
No país de Galahad viveu outrora um príncipe chamado Jeftéque muitas vitórias alcançaram contra os inimigos de seu
povo. Jefté era judeu e governava um povo judeu.
Aconteceu que outra tribo, também de judeus - a de Efraim -,movida por negra inveja e ambição resolveu apoderar-se dos
rebanhos e das terras de Galahad.
Informado de que os efraimitas haviam atravessado o Jordão einvadido os seus domínios, iniciando, desse modo, uma guerra
covarde e injusta, organizou Jefté uma aguerrida tropa deGalahad e marchou contra os invasores. Foram estes vencidos
e tiveram de fugir.
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Para impedir a fuga dos inimigos, ordenou Jefté que uma desuas colunas, postadas na margem oposta do Jordão, seapoderasse de todos os pontos em que esse rio pudesse
oferecer fácil passagem.
E, assim, os soldados de Jefté, por ordem do príncipe,vigiavam dia e noite todos os vaus do sinuoso rio.
Quando um desconhecido descia das terras de Galahadbuscando a margem oposta, os esculcas de Jefté o prendiam.Seria aquele homem um inimigo que abandonava Galahad ou
um aliado fiel que retornava à sua aldeia? Os soldados ointerrogavam: - Acaso és efraimita? - -Deixem-me passar. Sou
da tribo de Jefté, sou de Galahad!
A desconfiança atirava em todos as cinzas da incerteza.Estaria mentindo o homem?
Como apurar a verdade? O próprio Jefte, consultado pelosseus oficiais, não sabia como decidir. Um dia achava-se o
chefe vencedor em sua tenda de guerra quando um ancião deGalahad foi procurá-lo. Era um sábio, o homem. Estudara osdialetos das diversas tribos e conhecia os mil segredos do
linguajar dos povos.
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- Príncipe! - disse o sábio. - Existe em nosso idioma, ohebraico, uma palavra dotada de dom extraordinário. Essa
palavra pode revelar se uma pessoa qualquer pertence a nossatribo ou se perfila entre os inimigos que desejam a ruína e adestruição de Galahad. Jefté, sensato e inteligente, venerava
os sábios.
Perguntou-lhe, pois: - Que palavra e essa? - - É a palavra“xibolete” (*) - explicou o filólogo. - Um homem de Efraimpronuncia essa palavra de modo especial: "cibolete" (a
primeira sílaba denuncia logo a diferença!), ao passo que osnossos amigos articulam claramente: "xi-bo-le-te!
Nesse mesmo dia determinou Jefté que todos os suspeitosfossem interrogados pelos vigilantes que guarneciam as
passagens livres do rio.
- Acaso és efraimita? Respondia o interpelado com ousadia: -Ora, deixem-me passar! Sou de Galahad! Pois não veem? -
Dize, então: "xibolete"! E tudo ali mesmo se decidia.
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Se o interrogado falseava na pronúncia de "xibolete"(impossibilitado de articular bem a primeira sílaba), era logo
degolado.
E foram, assim, - afirmam os historiadores - por causa dessapalavra, sacrificados quarenta e dois mil prisioneiros!
Por causa do episódio famoso citado na Bíblia (Juízes 12:6) otermo "xibolete" passou a designar qualquer expressão que
possa servir para caracterizar a forma de falar de certa regiãoou Estado.
(*) Xibolete significa "espiga
Malba Tahan
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ALAVANCA SAGRADA
March 02, 2013
Quando a noite cai, muitos pensamentos me assaltam vindasde um ponto ao qual não ouso identificar. De um lado, um
sentimento de urgência, faz com que me debruce por sobrepáginas e páginas de Ordens Santas que existem ou outras
que deixaram de existir. Esta sensação me atrapalha o sono eme empurra sem compaixão para o papel e a caneta... E
começo a escrever.
No início nada me parece claro, então paro... Paro pararapidamente reiniciar. Sou resistente ao extremo ao influxo
destas ordens interiores. Estas que veem de um ponto que nãoouso identificar, mas que intimamente sei de onde veem.
Por outro lado, outro sentimento, qual seja o de ternura,atenua o movimento urgente. Parece que o mundo por alguns
momentos, esqueceu-se de mim e eu posso no resvalar daimpessoalidade serenar o traço e escrever, apenas escrever. Osono é conciliado e, pensando no amanhã tomo parte na dança
da noite de lua cheia, e durmo, durmo...
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Nesta noite, e quem sabe em quantas outras ás quais
simplesmente não recordo, nesta noite enxergo por detrás de grandes janelas pintadas (seriam vitrais?) uma estrela, uma
Estrela e grito simplesmente que Vi! Eu vi a Estrela que ostenta na fronte o nome do Indizível, do Inominado.
Noto, ao meu lado, observando atentamente, alguns bons
Homens, munidos cada um com uma alavanca. Percebo então, em minhas mãos, outra Alavanca. No imenso salão que
ocupamos no lado de disco solar, vejo outro ser humano, porém muitíssimo mais novo do que todos nós, ocupando um
trono.
Abandonando este Trono que ocupava, desce lentamente os degraus (serão 3 ou 7 ou ainda 10 degraus?) e caminha em
nossa direção.
Em suas mãos balança suavemente uma rosa vermelha quase de maneira desdenhosa. Próximo á nós, olha-nos nos olhos e, sem pronunciar palavra, desenha uma letra no ar, que tomando
uma cor escarlate, deixa um rastro de fogo. E a Estrela então se apaga...
No escuro sinto desejo de deixar-me cair ao chão, entretanto mãos me seguram e deitam-me carinhosamente num caixão.
Não estou morto penso eu, você esta morto, dizem muitas vozes.
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Por um momento, enxergo outros clarões, aqui e acolá, dandoinício a uma história que não entendo, pois a língua usada não
me é familiar. Sonho dentro do sonho e estou em pé,segurando uma alavanca, que finco firmemente por sob umagrande rocha. Faço, exerço força, aplico Vontade até que, do
interior brota a exata percepção de que ocupo os dois lados daalavanca sagrada. Sou Eu que exerço e aplico força e vontade
num dos lados, porém na outra extremidade, sou euadormecido e inacabado.
Tal percepção é uma revelação, penso eu e, cada vez que penso, a percepção se esvai, no sonho. Ao deixar livre a
percepção ela se faz forte. Diz-me que não deixe a razão falar, que apenas sinta com o coração esta nova dimensão, esta dupla condição de movimento e inércia, de vida e morte, de
clareza e confusão, do que movimenta e daquele que é movimentado.
Ao deixar-me ao acaso, a rocha na ponta da Alavanca já não
pesa e sinto que se move de maneira rápida. Sou o movimento e a capacidade de movimentar! Assim que esta percepção se
torna parte de mim, acordo e me encontro dentro de um caixão! Lembrei-me então que havia sido ali deitado antes do
sonho no sonho.
Agora as vozes eram claras e eu entendia perfeitamente a história que estava sendo contada. Sem mais demoras fui de lá removido e alegre percebi que o Sol havia nascido e ocupava o
centro da Rosa, na mão do Menino.
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Acordei e, suavemente, abri a janela para observar a Lua
Cheia, que ainda voava pelo céu escuro da madrugada. Restouapenas, em minhas mãos, uma Alavanca...
MARCELO MARSIGLIA SIDOTI M.'.M.'., Loja Ypiranga 83 - Cruz da Perfeição Maçônica, Brasil
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A ÁGUIA BICÉFALA
March 04, 2013
A águia bicéfala, representativa do Rito Escocês Antigo eAceito, talvez seja o símbolo maçônico mais conhecido depoisdo Esquadro e Compasso e do Delta Luminoso. Mas qual seria
sua real origem na Maçonaria?
Alguns autores insistem em relacionar a águia bicéfala doREAA com a águia de Galash, com Bizâncio e Constantino,
com o Império Romano, talvez querendo atribuir ao Rito umaantiguidade que não possui. Outros tantos autores a ■ rmamque a águia bicéfala é herança de Frederico, o Grande. Algo
ainda mais impossível, pois Frederico nada teve com o REAA eseu escudo de armas era de uma águia negra com apenas uma
única cabeça.
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Para que se compreenda a adoção de tal símbolo, é necessáriovoltar à origem do REAA, no Rito de Perfeição, então praticado
na França:
Na década de 50 do século XVIII, a maçonaria conhecida como“escocesa” estava se desenvolvendo rapidamente na França,dominando a política interna da maçonaria naquele país. Foi
então que, em 1756, surgiu o Conselho dos Cavaleiros doOriente, dirigido por maçons da classe média, com o intuito de
organizar os Graus Superiores.
Já os maçons da classe alta e da nobreza, não desejando■ car para trás e deixar os opositores ganharem poder, criaram
o Supremo Conselho de Imperadores do Oriente e doOcidente. Ora, um ”Supremo Conselho“ soa mais do que um
simples ”Conselho”, “Imperadores” são mais do que simples”Cavaleiros”, e ”Oriente e Ocidente“ é o dobro do que apenas
”Oriente”!
Dessa forma, esse Supremo Conselho conseguiu prevalecer,se tornando a “incubadora” do Rito de Perfeição, com seus 25graus, os quais posteriormente serviram de base para o Rito
Escocês Antigo e Aceito.
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Como emblema, o Supremo Conselho de Imperadores doOriente e do Ocidente buscou inspiração no Império
Romano que, em seu auge, governou o Oriente e o Ocidente eadotou um sistema de dois governantes simultâneos.
Nessa fase do Império, adotou-se a águia bicéfala parasimbolizá-lo. O Supremo Conselho encontrou na águia bicéfalao símbolo do “Oriente e Ocidente” e acrescentou uma coroa
sobre as cabeças das águias para simbolizar a realeza,a■ nal de contas, tratava-se de um Conselho de “Imperadores”.
Quando do surgimento do Supremo Conselho do Rito Escocêsem Charleston, EUA, com seu sistema de 33 Graus,
aproveitou-se o emblema do Rito de Perfeição, da águiabicéfala com a coroa, acrescentando acima dessa um triângulo
inscrito com o número “33”. Além disso, optaram pela típica“águia americana”, com as penas da cabeça e da cauda
brancas e o restante da plumagem marrom.
Já Lagash, alquimia, passado e futuro, bem e mal, Prússia,liberdade, Bizâncio e Constantino, espírito e matéria, fênix negra, tudo isso já é por conta da viagem de cada autor, nãohavendo relação alguma com o motivo da águia bicéfala ter
sido adotada como símbolo do Rito Escocês Antigo e Aceito.
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Fonte: No Esquadro
Autor: Kennyo Ismai
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S I G I L O
March 04, 2013
Eu já ouvi diversas explicações sobre o que é sigilo e o significado do sigilo maçônico. Quando as elucidações vêm por parte de um Maçom é completamente diferente da de um
profano. O Maçom, por menos que ele saiba e estude está próximo da realidade, pelo menos repete o que promete no
final da cada sessão: “Guardar sigilo de tudo quanto se passou na Loja” que é um dever de cada Maçom.
Os profanos cofundem segredo com sigilo, uma vez que não
tiveram uma instrução adequada sobre o assunto e baseiam-se em suposições e fantasias que os levam às mais variadas e
esdrúxulas suposições arquitetadas pela imaginação. Sigilo é fato ou circunstância mantidos ocultos que os impressionam mais. Segredo por ser a parte mais difícil ou essencial de uma arte, ciência ou negócio, falando-se em maçonaria passa longe
de sua cabeça entender.
O segredo com o significado de sigilo, como instituição nas confissões data do 4° Concilio de Latrão e depois foi ratificado
pelo Direito Canônico.
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O sigilo é um dos deveres fundamentais do Maçom. Todo o
ensinamento que ele recebe é esotérico, isto é, é transmitido em segredo e como tal deve ser conservado.
Muitos autores maçônicos têm escrito páginas esclarecedoras
sobre o mesmo. Infelizmente há certos maçons ou meios maçônicos que nunca penetraram no alto sentido do sigilo que
prometemos guardar com todo o rigor.
Segundo afirmam autores que merecem o nosso maior respeito à Maçonaria chegou aos nossos dias graças ao seu
caráter secreto, graças ao compromisso entendido e compreendido pelos verdadeiros Maçons. Pela história
sabemos que a Maçonaria esteve envolvida em profundas crises algumas de caráter interno e outras de caráter externo.
Sofreram perseguições de todos os tipos, algumas cruéis oriundas de inimigos implacáveis. Em todos estes vendavais que se abateram sobre ela sempre conseguiu sair incólume.
Uma das suas maiores ameaças é a ignorância ou o
obscurantismo, que tanto no passado como no presente encontra-se em muitos meios e instituições que se fazem
representantes divinos quando lhes falta o essencial de toda agremiação que se diz religiosa que é a fraternidade, a
caridade ou o respeito para com quem não segue a mesma linha de conduta ou crença.
Os maçons sempre e em toda parte levaram com a maior
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seriedade e às últimas consequências o juramento de sua iniciação. Com isso sobreviveram à desmoralização que as trevas arquitetaram para a sua destruição e a escuridão das
inteligências sem raízes sadias espalharam para seu desaparecimento.
Nós sabemos que a Maçonaria é qual mãe generosa a verter o
leite que alimenta o nosso espírito. Sua perenidade foi construída sobre o lema do sigilo e da fraternidade. Muitos de nós estamos cientes que no momento atual do mundo há um
processo de profanação de nossos mistérios pelos meios virtuais de comunicação. Diante disso é obrigação nossa
assumida na iniciação de cultivar o silêncio para o bem de nossa sobrevivência. A falta do sigilo é uma agressão
grosseira aos nossos princípios essenciais e uma regressão completamente alheia a tudo que se construiu de positivo a
favor da humanidade.
De pouco adianta falar ou escrever sobre o sigilo maçônico. Há uma necessidade premente de realizarmos treinamentos para
que as regras de preservação do sigilo maçônico se aprofundem em nós e criem raízes capazes de sustentar as
intempéries que se acumulam e podem vir como uma avalanche para sepultar o que temos de mais sagrado.
A Maçonaria não é um clube sociocultural ou de serviços, uma
vez que o segredo ou sigilo é a essência da sua estatura iniciática. É ensinado a todo o Maçom que a Maçonaria foi, é e
sempre será uma sociedade secreta. Esquecer-se disso é
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perder a qualidade de maçom. Os segredos fundamentais são:Toques, Sinais e Palavras. Jamais podem ser grafados ourevelados a profanos. Os símbolos e os termos maçônicos
trazem para nós, a cultura milenar da Ordem MaçônicaUniversal, assim como a caridade maçônica que também é
sigilosa.
O futuro da Ordem repousa na escolha correta dos candidatosà iniciação, capazes de compreender o sigilo maçônico e
guardá-lo intimamente com a maior veneração.
(*) Ivo Reinaldo Christ – MM.
Obreiro da A. R.C.B.L.M. Theodórica nº 154
Or.'. de Pequeri, MG
S.'. F.'. U.'.
Paulo Costa - Ap.'. M.'.
Obreiro da A.R.L.S. Amon-Ra 362
Or.'. de São Paulo, SP.
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A SALA DOS PASSOS PERDIDOS E O ÁTRIO
March 07, 2013
No edifício Maçônico, o Templo situa-se na parte mais internae vem separado da Sala dos Passos Perdidos pelo Átrio.
A denominação da Sala dos Passos Perdidos é poética;significa o mundo em que a humanidade transita sem rumo
certo, porque, se a vida é apenas uma fase passageira,raramente o homem planeja com acerto a trajetória que deve
seguir nos anos que lhe são determinados pela vontadeSuperior.
A Sala dos Passos Perdidos é a continuidade do espaçoprofano, em que subsiste a promiscuidade e perdura a
individualidade.
Não há qualquer seleção de cargos ou graus; todos sãoMaçons, todos são iguais.
É hábito o Maçom chegar à sua Loja um pouco antes dohorário previsto para o início dos trabalhos.
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Esse lapso é necessário para a “descarga” das pressões, para“purgação” dos efeitos resultantes da promiscuidade do
mundo e para a “limpeza” da área espiritual.
Pelo fato da Sala dos Passos Perdidos preceder o Átrio, elamantém a energia necessária para que os ímpetos profanos seamenizem, a fim de preparar a mente para o ingresso no Átrio.
Não é aconselhável a circulação na Sala dos Passos Perdidosdos Maçons já vestidos com suas insígnias, cada qual com
seu respectivo grau, pois as vibrações emanadas dasinsígnias, dos adornos, do Avental, do balandrau diferem uma
das outras gerando confusões e conflitos.
No templo de Salomão, esse espaço se situava ao ar livre,limitado por muros protetores.
Infelizmente, encontramos muitas lojas acanhadamenteconstruídas sem o planejamento da Sala dos Passos perdidose do Átrio. Evidentemente, a falha refletirá, bastante, no êxito
dos trabalhos e na preparação dos Maçons.
O Maçom ao entrar no Templo, dirigirá com segurança os seuspassos, não se perderá. No entanto, se não passar pelo Átriovindo da sala dos Passos perdidos, ele transformará o seu
trajeto dentro do Templo, seus passos se perderão. NaMaçonaria tudo tem razão de ser para existir!
O Mestre de Cerimônias, ao aproximar-se a hora para o iníciodos trabalhos, conduzirá os irmãos ao preparo adequado parao ingresso no Átrio. Chega o momento em que se deve cessar
o murmúrio.
Lentamente, um após o outro, os Maçons buscam a porta do Átrio e, silenciosamente se preparam colocando o seu
balandrau, quando é o caso, seu avental, seus adornos e joias
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e permanecem na expectativa do ingresso do VenerávelMestre.
O que se entende por Átrio? No grande Templo de Salomão erao vestíbulo no qual se encontravam as duas Colunas: B e J.
Sabemos que o Maçom tem plena certeza da existência de doisTemplos: Um Templo Material que é a sua Loja e o outro
Templo, o Espiritual que se encontra dentro de cada um. É namente que nós preparamos o trabalho espiritual. Essa é a parte
exotérica maçônica.
O que faz o Maçom no Átrio? Ele se prepara para ingressar noTemplo.
Por que esse preparo? Porque não se pode entrar no Templosem uma prévia preparação.
O Maçom que passa pelo Átrio sem se preparar, não estaráingressando no Templo, mas apenas passando pela porta queo conduz ao recinto sagrado. Dentro do Templo, ele não fará
parte da Egregora, será apenas “uma presença amorfa eneutra”, ninguém tomará conhecimento dessa presença,porque dela não emanam vibrações e fluidos. Portanto,
nenhum Maçom deve ignorar o modo como se preparar noÁtrio.
A preparação é mental, embora o pensamento possa serinduzido por intermédio de luminosidade adequada, de som
apropriado, do perfume do incenso.
Após minutos de meditação, silenciosamente, em fila dupla, osMaçons ingressam “em si mesmo”, dirigindo os seus passos
aos seus lugares.
Jorge Henrique Simões Porto
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MM – ARLS Cedros do Líbano 1688 – GOB-RJ
Bibliografia: O Mestrado Maçônico – Rizzardo da Camino
NR: Jesus falava para os ouvidos que eram capazes deentendê-lo.
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INSTRUÇÃO DA INSTRUÇÃO
March 11, 2013
Instrução – ação de instruir, ensino; lição; explicação ouesclarecimentos dados para uso especial; apontamento,
regimento, ordem, explicação que se dá a alguém encarregadode alguma função.
Instruir – ensinar, dar instrução a, doutrinar; informar,esclarecer; adquirir conhecimentos novos, desenvolver os
conhecimentos adquiridos; tornar-se sabedor.
Quando falamos em instrução na Ordem Maçônica, o que compreendemos como instrução? Considero como uma
diretriz importante e fundamental para que tenhamos um rumo temporário para nossos estudos. Temporário, pois, a
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compreensão pessoal do que estudamos ao longo dos graus,a nossa experiência pelo tempo de Loja e o que entendemos
com isso, acabamos por elaborar nosso próprio entendimentosobre os conhecimentos recebidos.
Nossa instrução pode ser histórica, repleta de dados
armazenados ao longo do tempo e que estão à disposiçãoatravés da literatura histórica concernente ao que desejamos,
abrangendo a própria Loja, outras Lojas, Orientes e ouliteratura maçônica internacional.
O desenrolar maçônico ao longo do tempo firma suas origenspelos dados compilados através dos anais das diversas Lojas
espalhadas pelo mundo, que por sua vez armazenouinformações de um passado em que as descobertas eramresguardadas como segredos que foram repassados cominteressantes anotações no contexto temporal dentro dos
diversos períodos históricos.
É fonte de conhecimento inesgotável e interessante. Proporciona o conhecimento da luta da Maçonaria por um
mundo melhor e mais esclarecido.
A instrução ritualística que trata sempre dos procedimentos dinâmicos em que trabalhamos, visa aprofundar a
compreensão desses procedimentos que produzem determinadas ações e alterando determinados
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comportamentos.
Os ritos pouco se alteraram ao longo do tempo. São sempreadequados às suas próprias épocas e sofrem pequenasalterações ocasionadas pela dinâmica do tempo e das
consciências (às vezes por conveniência). Só que observamosque essas alterações podem produzir um desvio do sentido
original quando de sua criação, pois, na época da suaelaboração, procuraram representar e firmar um conceito
importante para o homem de sua época preservando-o para ofuturo. Não podem ser desprezados ou alterados sem que as
razões que provocaram essa criação possam sercompreendidas em sua integridade. Faz-se necessário a
prudência ao rever nossos rituais.
A instrução que visa o comportamento moral (1) procuraensinar, lembrar, ou reforçar toda aquela experiência milenarque a humanidade vem acumulando em forma de normas epreceitos eficazes para a realização da pessoa humana embusca da perfeição. Podemos dizer que são as regras da
convivência social.
Revela-se como uma ciência normativa, não especulativa. Devemos lembrar que todos os membros de nossa Ordem são
cidadãos consolidados numa sociedade em constante mutação e reorganização, portando educação e
comportamento diferentes e por vezes conflitantes que
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necessita desbaste e melhor adequação, assim sendo, todaliberdade usada por qualquer Ir\ como forma de ação ou no
nível da consciência postula um risco pessoal implicando naresponsabilidade moral de seu uso.
A instrução sobre nossa simbologia (2) se reveste de grandeimportância para o maçom, pois, o símbolo tem a função de
provocar certos estados de consciência intelectuais eemotivos proporcionando uma compreensão e significado
mais profundo do objeto observado, sedimentando conceitosabstratos através de uma simples visualização.
O símbolo se manifesta e se revela no interior de cada um esua riqueza transparece pelo significado que ele representa
para aquele que o procura compreender, pois, cada umenriquece o conceito de determinado símbolo com sua
experiência de vida, revelando assim múltiplos significados deum mesmo conteúdo ampliando seu horizonte de
conhecimento. O símbolo transcende o conhecimento objetivoe histórico formal, proporcionando uma visão psíquica que
pode ultrapassar o espaço-tempo.
Avançando sobre o mais profundo objetivo de nossa ordem,deparamos com a instrução espiritual (3). Podemos falar em
instrução espiritual? Sim, precisamos nos preparar e enfrentaresse desafio que tem dificultado o processo maçônico quetrabalha com o ser humano e a humanidade como um todo.
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Temos na Constituição do GOB, Art.1º, parágrafo I – “proclamaa prevalência do espírito sobre a matéria” e no Art.2º como 1ºpostulado de nossa Instituição “a existência de um princípiocriador: o Grande Arquiteto do Universo”, e mais, no RGF,
Capítulo I falando da Admissão, em seu Art.1º item IX: “aceitara existência de um Princípio Criador” e no seu Art.2º: “a falta
de qualquer dos requisitos do artigo anterior, ou suainsuficiência, impede a admissão”.
O próprio texto de nossos regulamentam enfatizam o caráterespiritual do homem, e como poderemos espiritualizar o
homem sem dar a ele a consciência de sua natureza espiritual?
Assim exposto, será necessário abordar o horizonte espiritualdo ser humano que não deve e não pode ser confundido com
as práticas abordadas pelos sistemas religiosos que seapresentam como dogmas indiscutíveis.
Ou essas obrigações são meras formalidades, com as quaisnão devemos nos preocupar?
Mesmo com os dogmas ou as regras de comportamento como as constituições que defendem o Homem em seu caminho evolutivo dentro ou fora de nossa Ordem, à orientação que
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deve prevalecer é a reflexão pelo conhecimento, pois, ascircunstâncias estão em constante mutação acompanhando a
dinâmica de cada período.
E mais, a ciência e a tecnologia com seus avanços na pesquisafundamentada têm demonstrado e firmado que muito do que
era tido como fantasia, crendice ou superstição tem uma basecientífica e como toda organização humana é feita de
convenções, e quando estas são contrariadas, surge oinevitável conflito que pode ser contornado e ser recuperada a
harmonia quando as consciências são elevadas.
Os homens - a Humanidade - têm melhorado suas relaçõessociais e progredido na relação ao respeito, à
responsabilidade, a consideração, a aceitação do próximo, oamor filial (ou melhor, responsabilidade filial), a amizade e afraternidade, e, como Maçons e membros da família humana
corremos atrás desses conceitos pelo estudo, compreensão ededicação procurando entende-los e conscientizá-los como
patrimônio pessoal útil para uma vida em sociedade.
Como Aprendiz, Companheiro e Mestre Maçons, pedreirosconstrutores do edifício social, é preciso refletir, tornar claraas ideias, comparando-as, e como consequência formando
nossos próprios juízos de valor.
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Perguntamos: entendendo a maçonaria também como umaescola de comportamento, estamos inseridos num processoevolutivo ou ainda nos preocupamos em alcançar a condiçãode um “status” maçônico (que nos forneça projeção pessoal)
que nos confere a Ordem?
Claro é que não é este o objetivo, mas essa condição maçônica proporciona esse destaque e “seduz” uma grande
maioria de IIr\ que procuram projeção pessoal e reconhecimento, sendo assim inevitável, pois, temos vaidades
e paixões ainda não controladas.
Mas, o que vindes aqui fazer?
Ensinam nossos rituais que é necessário vencer nossas paixões e submeter nossa vontade. Como edificar templos à
virtude e enterrar os vícios se somos levados pela turbulência das paixões e lutamos ainda em prevalecer nossas vontades?
Em nosso aprendizado maçônico, de aprendiz à mestre
maçom, é extremamente relevante que isso pese em nosso comportamento. Quando alcançamos o domínio de nossas
paixões e de nossa vontade, já não fazemos parte das batalhas profanas, não é mais necessário o conflito. Isso não significa omissão, desleixo ou fraqueza de caráter, simplesmente não é
mais necessário, pois, compreendemos o Todo e com essa certeza e verdade sedimentada podemos sutilmente alterar e
redirecionar atitudes profanas incorretas e insuficientes.
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Para que todas essas considerações sejam alcançadas,
nossas instruções precisam ser objetivas e direcionadas atodos nós que aqui estamos em busca de mais luzes.
Todo trabalho ou instrução nunca é desperdiçado pelo fato deque acendemos luzes em nosso interior promovendo novas
ideias, preenchendo lacunas e gerando a vontade de progredirsempre. Será sempre possível e é necessário organizarmos
nossas instruções para auxílio de todos que participam dessaArte.
É responsabilidade dos Mestres facilitarem e auxiliarem os Aprendizes e Companheiros na compreensão dos trabalhos
maçônicos e sua dinâmica. Se não nos transformamos, como queremos que os que aqui chegam aprofundem sua maneira
de pensar e agir? Que exemplo esperamos dar?
Sempre enaltecemos a Ordem Maçônica e os trabalhos maçônicos, seus princípios, seus objetivos. Nosso ritual
esclarece com perfeição e transparência que “a Maçonaria no grau de Mestre é o laboratório espiritual, onde os iniciados de todas as partes do mundo se reconhecerão e trabalharão em
comum, visando solucionar a crise moral da Humanidade, assegurando ainda os direitos e deveres do Espírito”.
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José Eduardo Stamato, M.’.I.’.
ARLS Horus nº 3811 - Santo André - SP (Oriente de São Paulo)- Brasil
Notas:
Moral (da raiz latina “mores” como costumes, conduta,comportamento, modo de agir) - é o conjunto sistemático dasnormas que orientam o homem para a realização de seu fim
pelo exercício de sua responsabilidade.
Simbologia - estudo dos símbolos, o entendimento de umaimagem empregada para significar um conceito facilitando sua
compreensão.
Espiritual – que tem a natureza do espírito. Espírito –identifica-se com o que chamamos alma; também a sede dasatividades superiores do ser inteligente (os conhecimentos, a
erudição, o poder lógico, a capacidade intuitiva, o sensoartístico, a reflexão transcendente).
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A MAÇONARIA NA VISÃO DE UM INICIADO
March 12, 2013
Sabemos e não necessitamos de quem nos diga que a Maçonaria, tal como é conhecida hoje em dia, está muito longe da instituição original. Todos os seus trabalhos atuais não são
mais do que uma rememoração da Iniciação Antiga nos Mistérios de Osíris e, também, dos antigos druidas, fazendo dela, como todas as religiões, uma instituição composta e
modernizada de tempos em tempos, segundo a exigência das circunstâncias.
Todas as religiões têm por objetivo espiritualizar o homem e
fazer dele um super-homem, intelectual e espiritualmente, suprema autoridade do domínio de si mesmo, varrendo a
ignorância, o egoísmo e o medo. Chegar a super-homem, ou Mestre, é chegar a defrontar-se com Deus, com o Fogo
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Sagrado, com a Sarça de Horeb, e ouvir a voz interior que lhe grita: “Descalçai vossos pés, porque o solo que pisais é
sagrado!”
O Mistério do Fogo, na Maçonaria, está baseado numa lenda de Hiram Abiff, que relata o Terceiro Grau do Mestre Maçom. A lenda desse grau é uma adaptação de um relato simbólico; seu disfarce oculta a Grande Verdade da Iniciação Interna. A lenda é uma verdade disfarçada, porque a Verdade nua fere os olhos
dos débeis, e estes tratam de destruí-la, como sucede com todas as verdades religiosas, que foram descobertas ao
público. A verdade nua envenenou Sócrates, crucificou o Nazareno, queimou Savonarola e assassinou Gandhi.
A lenda do Terceiro Grau é uma verdade oculta. Os homens de boa vontade podem descobrir e descerrar seu véu, chegando à
sua compreensão por meio do estudo, da aspiração, respiração e meditação, como temos explicado nos graus anteriores. Sem esses requisitos, ninguém pode chegar a
levantar o Véu de Ísis. A lenda, com sua cerimônia enigmática, estimula, primeiro, a imaginação e, logo, converte-se em
motivo de visualização, que conduz à intuição e que nos abre a porta do Templo da Verdade, isto é, dá-nos o poder de
descobrir a Verdade para podermos contemplar sua beleza.
O motivo da lenda é a construção do Templo, para que nele habite o Deus íntimo e tenha sua completa liberdade de manifestação. O Templo é o corpo dominado, educado e
guiado por mandato do Espírito, que é a verdade e a virtude.
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O Templo de Salomão é o modelo do corpo humano. O
Templo, como o corpo humano, estende-se do Oriente ao Ocidente e do Norte ao Sul, o que quer dizer que o homem é
unidade indivisível como o Universo. Sua cabeça, que se eleva em direção a mundos superiores, converte-se, pela Sabedoria Espiritual, em Salomão, que levanta um Templo para glória do
Grande Arquiteto do Universo Íntimo.
Esse corpo-templo, maravilha das idades, foi construído e dirigido pelo poder, pelo saber e pela beleza. Apesar disso, no mundo inferior do homem, existem, sempre, certos defeitos e
vícios que o induzem a cometer barbaridades inauditas e indignas; esses defeitos são a ignorância, o medo e a ambição. A ignorância é um defeito que faz o homem crer que sabe, não desejando aprender nada; o medo elimina a fé do coração do
homem em seu Deus íntimo e em seus guias; a ambição é filha do egoísmo, que exige tudo para si, sem merecimento.
Essa trindade de vícios – ignorância, medo e ambição – no homem quer, sempre, obter o que não merece do mundo
espiritual e material. O simbolismo ou a lenda nos ensina que o Mestre Interno, que está trabalhando, sempre, pelo bem do homem, pelo seu progresso espiritual e anímico, é atacado pelos três defeitos, em princípio, qualidades ou caracteres
necessários ao homem. O desejo de progredir se converteu, por meio do intelecto, em ambição egoísta; o amor
desenfreado a si próprio tornou-se fanatismo estúpido, e, por sua ambição e ignorância fanática, o homem perdeu sua fé, e o
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Medo se apoderou dele.
Esses três grandes vícios matam, no homem: o Eu Superior, na parte Oriental; a Personalidade, na Ocidental; na parte Sul, o Intelecto. Em outras palavras: o Mestre Interno, Eu Superior, que é a Consciência; a Personalidade, Eu Individual, que é a
Vontade, e o Intelecto, ou Inteligência.
Como todas as lendas e fábulas escolhidas para transmitir uma verdade às gerações posteriores, seu significado é
múltiplo. Contudo, o único que importa ao Mestre Maçom é o significado interno e pessoal, ou individual.
Hiram é o Sol, é o Eu Superior, é o Espírito Divino dentro do
corpo do homem, é o Ideal de todo ser que vem a esse mundo. Enfim, é o homem. Esse homem-Deus se encontra,
continuamente, devido à sua mente objetiva, ameaçado pela Ignorância, pelo Fanatismo e pela Ambição, que o dominam e
impedem seu progresso. Todavia, o homem nasce e está obrigado a construir e a dirigir o Templo da Vida e a fazer dele o Templo de Deus Vivo, ou a levantá-lo para a glória do Grande Arquiteto do Universo, expressando, em sua obra, sabedoria,
poder e amor.
Porém, nossas baixas tendências e paixões estão sempre na expectativa e matam, dentro de nós, a voz da consciência, a
Voz do Íntimo, nosso único guia, e, assim, verifica-se, em nós, a simbólica “morte de Hiram”, ou o adormecimento do Eu
Superior, cujo Ideal Elevado dirige nossa vida a um fim
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superior. Quando nos entregamos às nossas paixões, nossos trabalhos de adiantamento ficam suspensos devido à perda do
guia ou do Eu Superior.
O Templo é o corpo do homem. A construção do Templo é a evolução e a elevação de esforços para um fim superior,
através do conhecimento da Verdade e da prática da virtude. O Templo de Salomão é o símbolo do corpo físico, Jerusalém
(cidade-paz) é o mundo interno. Os quatro pontos cardeais do Templo, no corpo, são: a cabeça, que corresponde ao Oriente; o baixo-ventre, ao Ocidente; o lado direito, ao Sul; o esquerdo,
ao Norte. Os construtores do Templo são os átomos construtores no corpo físico.
Os obreiros tinham três graus e se dividiam em três
categorias. Os Aprendizes trabalhavam na parte inferior do corpo, o ventre; os Companheiros na parte média, o tórax; os
Mestres, na parte superior, a cabeça. As duas colunas do Templo são os dois polos, passivo e positivo, representados pelas pernas esquerda e direita. A câmara do meio é o “Lugar Secreto”, ou o Mundo Interno do homem no coração ou peito. Apesar do grande número de obreiros dentro desse Templo,
todos trabalhavam, silenciosamente, na Obra do Grande Arquiteto, e não se ouve nenhum ruído, porque esse Templo
não foi nem é construído por mãos humanas, nem por instrumentos materiais e metálicos.
Sete anos durou a construção do Templo, porque o resultado da Genuína e Verdadeira Iniciação se obtém depois de sete
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anos, os quais são necessários para a limpeza dos átomosinferiores, para dar lugar aos superiores. O corpo é o Templode Deus Vivo. Deus pode se manifestar nesse corpo por meioda alma, que é fogo e luz no sexo, sempre, na sua presença. O
templo material, onde se celebrava a Iniciação, representa ocorpo-templo de Eu Sou Aquele. As cerimônias são evocações
que ajudam a encontrar o Fogo Sagrado e a Luz Interior. Foiisso que Jesus quis dizer: “O reino de Deus está dentro de
vós... Vós sois o templo do Espírito Santo...”.
Jorge AdoumEspecial para o Diário de Cuiabá
O presente artigo pode ser encontrado em toda a sua íntegrana Revista Arte Real, uma publicação e comercialização de
assinaturas da Grande Loja do Estado de Mato Grosso.www.glemt.org.br – [email protected] e
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ESCURIDÃO E A LUZ
March 16, 2013
Para que se possa compreender e se libertar das dicotomiasabsolutas e absurdas, para que possa se libertar do dogma, do
“tabu” e do senso comum, Luz e Trevas não são os clichêsque se costuma pensar.
A Luz não é o bem, e a Escuridão não é o mal. Não existe bemabsoluto na Luz nem o mal absoluto nas Sombras. A escuridãonada tem a ver com o Diabo dogmático (pois esse não existe)
nem com o mal que assola o mundo.
A escuridão simplesmente significa aquilo que está oculto, significa mesmo o próprio Oculto, o Mistério, aquilo que é
“proibido”, que é secreto, aquilo que é escondido como um
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tesouro.
Portanto, a iniciação (metafísica e espiritual) das Trevas é amais importante, pois o Mistério das Sombras é o mais secretoe o mais sagrado e o mais íntimo para um ser. Nas Sombras, o
iniciado se recolhe para desvendar tudo o que está oculto,para acessar conhecimentos “proibidos” e profundos.
Nesse sentido, Luz significa consciência, e Trevas significasubconsciência, o repositório de todo conhecimento oculto,esquecido e abandonado pela Luz, ou seja, pela consciênciaordinária, de vigília, pela personalidade que se manifesta no
dia a dia.
Por meio da introspecção nas sombras interiores, o indivíduopode então confrontar os elementos mais profundos,
“perigosos” e “proibidos” de sua subconsciência (Trevas) etrazê-los assim para a consciência, ou mente consciente (Luz),assimilando os conhecimentos mais secretos de seu Daemon
(Eu Superior, Logos, etc.)
A Luz verdadeira, portanto, é a consciência desenvolvida eexpandida após essa imersão nas Trevas, é o conhecimentoassimilado e consciente, percebido sobre o fundo negro no
qual essa Luz brilha e pode ser vista.
Pelo que precede a Luz sem as Trevas jamais poderia ser
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percebida. Sem o contraste entre Luz e Escuridão nadapoderia ser visto (ou seja, nada poderia se manifestar). Para
que a Luz possa se manifestar e iluminar, a Escuridão énecessária.
Em sentido filosófico e metafísico, Luz e Trevas, dia e noite, são a manifestação e a não manifestação, consciência e
subconsciência, inteligência e imaginação, razão e emoção… Em termos de individualidade humana, Luz é atividade,
intelecto, mente racional; e Trevas é inatividade, repouso, reflexão intuitiva, imaginação e instintos (quase sempre
elementos negados, rejeitados, reprimidos e menosprezados pela imposição dos dogmas e dos preconceitos sócio
religioso).
Podemos ilustrar essa questão com alguns exemplos: no ser humano, a Escuridão é o subconsciente repleto de forças
primais que trazem experiências interiores e sabedoria; é o útero psicomental do qual nasce à consciência superior; os seres vivos nascem da escuridão do útero de suas mães e
quando “morrem” voltam para as trevas da terra; os minerais e pedras preciosas se formam na escuridão da terra; as plantas brotam também do interior escuro da terra; o universo nasce
da escuridão do caos; as estrelas surgem na matéria escura do espaço e a incrustam com seu brilho visível, porque sem a
escuridão elas não poderiam brilhar; e o dia e a noite intercalam-se na manifestação do tempo em nosso mundo, do
mesmo modo que a vigília e o sono em nossa vida.
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Portanto, as Trevas não são o mal (como o conhecemos), e a
Luz não é o bem. Tal dicotomia não existe, pois a Luz e asTrevas são gradações que se manifestam em toda Existência.
Todo aquele que nega e menospreza a Escuridão está negando
a própria Luz que jaz nas profundezas de si mesmo, nacaverna escura que é o abrigo protetor do tesouro, da joia
brilhante que é a gnose, que é a Luz do conhecimento, que é aconsciência do Eu Superior.
fonte: Web
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O SABER LIBERTADOR - QUEM SOMOS? DE ONDEVIEMOS? PARA ONDE VAMOS?
March 18, 2013
O ditado “conhecer é poder” é confirmado diariamente na vidasocial. Aliás, o inverso também. E quanto ao conhecimento
gnóstico? É verdade que existe um conhecimento queultrapassa o entendimento humano?
Comecemos por dirigir nossa atenção para os conceitos de “saber” e “aprender”. Aprender significa normalmente adquirir
informações e armazená- las.
O saber obtido do exterior é guardado na memória, onde fica à nossa disposição em caso de necessidade, desde que
continue acessível.
Esse é um modo intelectual de aprendizagem. Ele traz um conhecimento limitado pelo tempo.
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O acúmulo de conhecimentos resulta das atividades do eu que, do berço ao túmulo, é voltado para o exterior e orientado
para este mundo.
É daí que provém a civilização materialista e também a política, a ciência, a vida social.
Esse tipo de saber inspira respeito e sua utilização eficiente nos relacionamentos com as outras pessoas dá poder sobre
elas.
Nesse sentido, o conhecimento é, de fato, um poder.
O saber limitado do eu, no entanto, podemos nos perguntar em vista da história da humanidade: pode esse conhecimento
auxiliar na resolução dos enigmas da existência?
Encontraremos a verdade aprendendo as respostas das principais perguntas?
Poderemos algum dia responder a perguntas do tipo: Quem
somos? De onde viemos? Para onde vamos?
A experiência não cessa de nos ensinar o quanto é limitado o saber que o eu adquire.
Sempre vemos os limites desse saber, mesmo quando temos a impressão de tê-los ultrapassado, por exemplo, com o uso de drogas, o que é uma ilusão, porque depois de todo prazer, a
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vida comum diária volta à tona, com todos os seus problemas.
Não é a vida com seus problemas nada mais que um percurso absurdo do combatente?
Ou há outra forma de saber que eleva o homem acima de suas
angústias e de suas preocupações cotidianas?
Um saber que é adquirido por meio de uma aprendizagem diferente; um saber que sempre acompanhou a humanidade ao longo de sua caminhada e sempre foi ensinado nos diversos e
seletos caminhos da Tradição.
Um saber que se apoia na rememoração e diz respeito ao homem em sua totalidade, um saber não restrito ao intelecto,
mas que se estende até à alma?
A alma é o princípio vital, o plano que serve de base para a existência humana. Um plano que abarca tudo e ultrapassa de
longe o entendimento normal; atravessa as fronteiras do espaço e do tempo e reconduz o homem à eternidade.
Hoje a alma está tão rebaixada que já não pode realizar seu
destino.
Por isso é preciso fazer a distinção entre a alma presa a terra, a alma natural e a alma ligada à vida divina, a alma divina e
imortal.
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A primeira busca o sentido da vida, a segunda o conhece.
A primeira mede a vida pelas sensações e com o auxílio do entendimento e da consciência - eu.
A segunda, tirada da eternidade, não tem o mínimo vínculo
com normas terrestres; ela contém o começo e o fim, como a semente encerra a planta inteira. Para ela, o tempo não existe; há somente fases de desenvolvimento que tornam possível o
desabrochar na eternidade.
As palavras “desenvolver” e “desabrochar” indicam que algo, que sempre existiu, entra em manifestação, se liberta.
A alma natural é um sistema muito complexo do qual a
inteligência pode apenas sondar algumas porções.
A alma imortal não pode de forma nenhuma ser captada pela inteligência da qual ela ultrapassa os limites.
Entretanto, todos os homens têm a capacidade de libertar a
alma imortal.
Todavia, o espaço e o tempo limitam a consciência natural e impedem a manifestação da alma imortal.
O ser humano é totalmente dominado pelo intelecto, que é
influenciado por simpatias e antipatias.
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Sua alma natural não permite nenhuma relação com a verdadeira vida.
Privado dessa relação, o homem permanece, apesar de toda
felicidade que pode viver insatisfeito e descontente.
Cada homem é um arquiteto que recebeu materiais de construção dos quais ignora a finalidade.
Ele conhece o sentido de sua existência? Estudou o plano
dessa existência?
A alma encerra o plano de vida descobrir o sentido de nossa vida, compreender nossa missão, exige que nos
desprendamos dos conhecimentos impostos e aprendidos, e que nos tornemos conscientes da alma original, pois ela
encerra o plano de vida, o plano de construção, assim como o conhecimento que permite a sua execução.
É preciso antes de tudo libertar esse conhecimento para poder
executar o plano.
Como proceder? Quem ainda está consciente da alma original e imortal?
Para muitos o conhecimento em questão está perdido.
O primeiro passo no caminho que liberta dos limites do
egocentrismo é compreender que a vida e a alma natural estão
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presas nos limites do espaço e do tempo.
É por isso que a Tradição recomendam a seus buscadores que busquem as leis e as forças que formam e regem o mundo e o homem, a fim de chegar ao verdadeiro conhecimento e voltar a
se lembrar da verdadeira vida.
O ser humano está totalmente restrito às imagens geradas pelo espaço tempo e está sob sua influência.
A existência se divide em ciclos, anos, semanas, horas,
segundos.
Sempre temos muito ou muito pouco tempo.
Estamos sempre presos aos limites de nossas lembranças e de nossos projetos futuros.
Muito raramente vivemos no presente.
Além disso, o homem está estritamente encurralado nas suas
experiências.
Seu corpo, sua família, seu trabalho, seu pequeno mundo, o mundo do universo. Não há nenhuma escapatória.
O espaço e o tempo são as fronteiras da existência.
No interior das fronteiras, tudo obedece à lei dos opostos: o
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acima supõe o abaixo; o grande implica o pequeno; a luz, as trevas; a inteligência, a tolice; o feminino, o masculino; a vida,
a morte; a guerra, a paz. A lista não tem fim.
Todas as flores que se abrem e florescem estão fadadas a murchar.
Os opostos estão em relação com o espaço-tempo, dimensões que são leis, e as leis criam a ordem. Não uma ordem teórica, mas uma ordem que se demonstra por uma força de correção
inelutável.
Como indivíduo ou como grupo, se negligenciamos ou rejeitemos essa ordem, deveremos aceitar as consequências,
esperando que sejam o resultado de uma justa avaliação!
Cada um de nós sabe que deve morrer um dia. És pó e ao pó voltará como é dito na Bíblia. Nada podemos contra essa lei.
Por que a morte causa um sentimento desagradável, embora
nos submetamos sem problemas a outras leis naturais?
Será que algo como uma reminiscência da vida original se reflete em nós?
Pressentimos que algo no mais profundo de nosso ser é
imortal?
Que algo continua a viver depois da morte física? Tentai
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relembrar: o que é a imortalidade, a eternidade?
Nada podemos dizer sobre isso, pois a fronteira entre o mortal e o imortal é intransponível.
No Novo Testamento é dito: "Meu reino não é deste mundo e A
carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus.”
A primeira proposição, Meu reino não é deste mundo, mostra que há dois reinos, o reino de Deus e o mundo material.
Há, portanto, duas leis ou ordens de natureza: por um lado, a lei do espaço-tempo, a lei da polaridade que se aplica a todos
os domínios deste mundo, incluindo ao amor “divino”; por outro lado, a lei da eternidade, a lei do amor divino verdadeiro.
Como reconhecer e experimentar a ordem da eternidade?
Para responder a essa pergunta é preciso buscar o sentido da
vida no espaço e no tempo.
Este mundo é a escola de aprendizagem da eternidade.
O homem aprende, aqui, pela experiência, que o amor humano não traz a realização. Essa constatação desperta nele o desejo
de um Amor que transcenda a forma mais elevada de amor terreno. É nele que estão inscritas as leis da eternidade.
A natureza é o manual de instrução de Deus. As leis da
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eternidade aí estão inscritas; e o homem está no meio delas, mas ele não se questiona, pois tem coisas mais importantes a
fazer...
Por que sempre nos focar na solução de nossos problemas? O que se interpõe no nosso caminho: o eu ou a alma? O que faz
que nos esquivemos da solução?
Quem nunca tem tempo de se aprofundar na lei divina?
Quem se sente limitado?
Quem tem medo da morte?
Não é o eu que retém a alma prisioneira? Resposta: pois é, eu sou como sou. Eu sou eu.
É assim que nos desvencilhamos de nossos erros e nossos
fracassos.
Então, é o eu a causa de todos os problemas!
Como o eu se forma? Ele se constitui a partir dos pensamentos, sentimentos e atos; é a soma dos três, no
presente e no passado, e é formado de todas as representações e percepções que ele mesmo desperta.
Ele é o resultado das ilusões que ele mesmo forja. Ele não tem
substância própria e se enraíza nas leis deste mundo
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dominando-as apenas por dádiva da eternidade, mas sem querer ou poder reconhecê-lo.
Sob as leis do domínio de vida original, ele derreteria como
neve ao sol.
Para alcançar a unidade, a eternidade, a verdade e o amor divino, o eu deve colocar-se em segundo plano.
E isso só é possível quando o identificamos em nós mesmos,
quando encontramos um ponto de vista exterior ao eu.
Nossa personalidade mortal não ama verdadeiramente a vida a não ser que tenha aceitado como única realidade a vida
imutável, cujo núcleo está em nós, e reconhecido que essa vida está mais próxima do que pés e mãos e reside no silêncio
do coração purificado.
A partir do momento em que nossos esforços obstinados e incansáveis
de autoconservação são vistos como aprendizagem da
eternidade, já existe uma brecha nos limites do espaço e tempo.
O caminho gnóstico é a vereda ao longo da qual o verdadeiro
conhecimento, a Gnosis, é revelado.
Pode levar tempo antes que as artimanhas secretas sejam
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descobertas, examinadas sem ideias preconcebidas e aceitas.
É uma via que exige uma vigilância absoluta.
A consciência crescente da alma verdadeira dá uma dimensão totalmente diferente à vida.
O auxílio necessário para se orientar nessa nova dimensão
chega sempre no momento certo.
Quem tem olhos para ver e ouvidos para ouvir percebe os segredos do plano de Deus graças à nova consciência.
Uma vida extraordinária se manifesta, uma vida eterna no
centro da existência transitória.
O homem é como um fruto que encerra uma semente.
Quando a semente da eternidade entra em manifestação, a vida eterna se torna um fato.
A sabedoria oriental denomina a semente que está em ligação
direta com o amor de Deus, a Gnosis, de “a joia no lótus”.
Ao abrir-nos a ela entramos na primeira fase dos mistérios cristãos: a da fé, que corresponde à experiência do toque da
eternidade no coração.
A segunda fase dos mistérios cristãos é a da esperança, na
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qual a nova alma é percebida. A semente começa a germinar. Uma nova faculdade se desenvolve, a do discernimento do
bem e do mal. O tenro broto transpassa as trevas terrenas, e estende-se para a Luz.
A esperança leva à terceira fase dos mistérios cristãos: a do
amor. A alma verdadeira renasceu; ela é a nova lei.
A lei dos opostos é reduzida a nada.
Deus e o homem são um. A semente deu nascimento a uma planta que agora floresce.
É assim que o homem retorna à perfeição divina.
A lei superior se realiza, a lei inferior desaparece.
O conhecimento original, a Gnosis, é revelado.
No prólogo de seu Evangelho, João diz: "aos que o aceitam ele
dá o poder de voltarem a ser filhos de Deus."
Aceitar esse broto, essa semente de eternidade, abrir-lhe o espaço de nosso coração, faz-nos receber a Gnosis, isto é, o
autoconhecimento, o conhecimento da existência, o conhecimento do objetivo da vida.
O conhecimento nesse sentido é um poder além de todo e
qualquer poder.
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Ele revela o amor verdadeiro que não é desse mundo.
A descoberta do Amor marca o início do retorno à onipotência
divina.
Na nova alma está inscrito o plano de nosso destino.
Ele começa no cruzamento entre o horizontal e o vertical. Aativação desse centro espiritual na força de Cristo dá início ao
processo de reviravolta, de reerguimento, ou seja, detransfiguração.
O eterno começa a desagregar o transitório.
A alma-eu mortal se dissipa na alma do homem verdadeiro, o
filho de Deus. A rosa floresce.
A reunião de Deus e do homem vence a “queda original” e apolarização.
Essa elevada missão que ultrapassa nosso entendimento
aguarda cada um de nós.
Fraternalmente - Jesus Mihu Omnia
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A VISÃO EVOLUTIVA DO APRENDIZADO
March 21, 2013
"...De fato, há poucas atividades mais estimulantes do queaprender coisas novas, conseguir perceber a LUZ onde só
havia trevas.
O aprendizado ocorre no cérebro. Durante muitos séculos, océrebro foi tratado como uma caixa-preta, à qual não podíamos
ter acesso direto, e cujas maquinações só poderiam serdepreendidas por meio de observação cuidadosa e perspicaz
do comportamento de pessoas...
Porém, desde a época da virada do século XIX para o XX, acompreensão que temos do cérebro fez grandes avanços, e a
neurociência está conseguindo ligar habilidades ecomportamentos humanos a áreas e processos cerebrais
específicos, abandonando o modelo “caixa-preta” por outroem que o cérebro é percebido como um órgão material, que
tem uma fisiologia, no qual agem células, neurotransmissoresetc.
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Uma das descobertas que essa ciência já conseguiu fazer éque, ao aprendermos, mudamos a própria arquitetura física do
órgão..., a formação de uma memória de longo prazo alteranossa rede neural em pelo menos duas maneiras: não só
aumenta a força do sinal da sinapse na área relevante comocria novas sinapses (as estruturas neurais que permitem apassagem de um sinal químico ou elétrico entre neurônios
vizinhos).....
...Como mostra o psicólogo cognitivo DanielWillingham em “Why Don’t Students Like School?” , o cérebropensa em duas situações: quando é estritamente necessário(não há procedimento na memória que nos ajude) e quandonós acreditamos que seremos recompensados por resolver
determinado problema.
A recompensa? Pequenas doses de dopamina, um poderosoneurotransmissor associado aos circuitos de prazer do
cérebro, liberado quando se resolve uma questão (e tambémdurante o consumo de cocaína). Para que a dopamina seja
liberada, o fundamental é calibrar a dificuldade do problema.
Se ele é fácil demais e o aprendiz já sabe a resposta antes depensar, não há pensamento nem, portanto, dopamina. Se ele é
difícil demais e a pessoa já pressente que não conseguiráencontrar a solução, o cérebro “ desliga-se ”; não havendo a
possibilidade de dopamina, não vale a pena gastar omaquinário neural.
Mas o que é, em termos neurológicos, pensar? Pensar écombinar informações de maneira diferente. Essas
informações podem vir do ambiente externo e/ou da memóriade longo prazo.
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A memória de longo prazo é aquela que armazenainformações e processos que estão fora de nossa consciênciaimediata. A tabuada, por exemplo, ela não estava na sua mente
antes de eu mencioná-la e desaparecerá de novo em algunsminutos, mas, sempre que você precisar fazer uma
multiplicação, ela virá, facilmente à sua mente. O local docérebro em que esse novo processamento de informações se
dá é a memória operacional (ou “de trabalho”, do inglêsworking memory ).
A memória operacional tem capacidade limitada... suacapacidade é determinada geneticamente. Pensar bem,
portanto, envolve quatro variáveis:
1ª) informações externas, do ambiente;
2ª) fatos na memória de longo prazo;
3ª) procedimentos na memória de longo prazo; e
4ª) tamanho do espaço disponível na memória operacional.
A primeira implicação dessa descoberta é que o domínio defatos não apenas ajuda no ato de pensar: ele é indispensável.
Como mostra Willingham, décadas de pesquisa em ciênciacognitiva revelam que, se você não domina as informações
básicas de determinado assunto, não conseguirá ter umraciocínio analítico/crítico a seu respeito.
Até a leitura se torna mais fácil se o cérebro já conhece oassunto em questão: a pesquisa mostra que uma pessoa com
ótima habilidade de leitura e pouco conhecimento de umassunto entende menos de um texto sobre aquele tema do que
outra pessoa que lê mal mas conhece o assunto.
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...Se a memória é importante, surge outra perguntafundamental: como o cérebro memoriza? Nosso cérebro ficariasobrecarregado se memorizássemos tudo o que aprendemos.
A maioria do que aprendemos passa para a memória detrabalho e é descartada, não chegando nunca à memória de
longo prazo.
Como decidimos o que é armazenado? Infelizmente isso nãodepende da nossa vontade de memorizar algo ou apenas da
quantidade de vezes que tenhamos tentado.
O cérebro decide da seguinte maneira: se você pensacuidadosamente sobre algo, é porque é importante para você e
provavelmente precisará ser pensado novamente – e, assim,deve ser retido. Na formulação feliz de Willingham, “ memória
é o resíduo do pensamento ”.
Se você pensar sobre algo e o entender, provavelmente vailembrar-se depois. Veja que essa compreensão deixa claro que
o processo do pensamento é cumulativo: quanto mais sepensa, mais se conhece – e, quanto mais se conhece, mais
fácil é o pensamento, e assim sucessivamente.
...E como um instrutor faz para que um aprendiz pense emalgo? Provavelmente a resposta mais comum dos instrutoresseja “ fazer com que aquele conteúdo tenha relevância para a
vida do aprendiz ”, apostando que a ligação emocional doassunto com a vida do aprendiz desperte sua atenção. A
ciência da cognição sugere que esta não é uma boa aposta:existe uma relação entre a emoção e memória, mas a emoção
precisa ser bastante forte para que tenha impacto namemória.......
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A chave para o aprendizado não está no que é ensinado, masem quem ensina e como. Deve haver uma conexão pessoal
entre o aprendiz e seu mestre, e para que haja essa ligação oinstrutor precisa ser percebido como uma pessoa do bem por
seus aprendizes e ter uma explanação bem organizada.
Se não existir essa conexão pessoal ou se o material a serensinado não estiver bem organizado, não haverá
aprendizagem. (Uma dica dos neurocientistas sobre comoorganizar o material: o cérebro humano adora histórias. Conte
uma história).
A última lição da ciência da cognição é sobre a importância darepetição. Repetir um aprendizado aumenta nossas chancesde dominá-lo. Primeiro, porque a repetição espaçada é um
antídoto contra o esquecimento.
Segundo, porque a repetição faz com que certosprocedimentos sejam automatizados e, assim, possam sair da
memória operacional e ir para a memória de longo prazo.Lembre-se: pensar ocorre quando combinamos novas
informações, vindas do ambiente e/ou da memória de longoprazo, e isso acontece na memória de trabalho.
Quanto mais espaço livre tiver na memória de trabalho equanto mais informação tiver na memória de longo prazo,melhor será nossa capacidade de pensamento. A prática
importa porque fazem as duas coisas: ao automatizarprocessos, libera espaço na memória de trabalho e enriquece a
memória de longo prazo...."
Uma transliteração de parte um Artigo de Gustavo Ioschpe, publicado na Revista VEJA de 20 de março de 2013, à pág. 94 a
96, que foi adaptado para nossa maneira de instruir e/ou
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aprender, na Maçonaria, a ARTE REAL; a ARTE DOPENSAMENTO.
Gustavo Ioschpe é Economista.
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RITO BRASILEIRO COMPLETA 45 ANOS DEREIMPLANTAÇÃO
March 22, 2013
Quando Álvaro Palmeira assumiu o seu mandato, em 1963, oRito Brasileiro apresentava o seguinte cenário:
a) Era um Rito reconhecido e incorporado ao Grande Orientedo Brasil, reconhecido, consagrado e autorizado pela
Soberana Assembleia e tinha a sua Constituição adotada eincorporada ao patrimônio legislativo do Grande Oriente;
b) Ocorreram duas tentativas para a sua implantação definitiva,uma em 1921, em São Paulo e outra em 1940, na antiga
Guanabara, com a publicação de alguns Rituais e fundação dealgumas Lojas;
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c) As lojas surgidas em diversos Orientes, tanto naqueleperíodo inicial e outras mais recentemente, fracassaram
pela falta de Rituais completos e ausência de governo nofilosofismo do Rito;
d) Dois Atos haviam sido baixados pelo Grão-Mestre, em1940, o de nº 1617, relacionado com a constituição do núcleodo Corpo Máximo do R:.B:. (Supremo Conclave), e o outro, o
de nº 1636, que designava uma comissão para suaregularização;
e) Vários IIr:. de relevo, depois de 1940, haviam sidoagraciados com o mais alto Titulo do Rito, mas o Supremo
Conclave, logo adiante, adormeceu;
f) Havia, nessa época, um interesse manifesto peloGrão-Mestrado, em promover uma reformulação na Maçonaria
no sentido de ela corresponder às exigências do momentovigente, e o Rito Brasileiro, por seu conteúdo, era o quepossibilitaria a interação da Maçonaria Contemplativa à
Maçonaria Militante, respeitando o alto conteúdo doutrinárioda Instituição. A igreja católica era o exemplo marcante de que
era possível a uma instituição que cultiva a tradição, serevolutiva no atendimento das necessidades conjunturais da
sociedade;
g) Em março de 1968, infelizmente, não havia nenhuma Lojado Rito Brasileiro do Grande Oriente do Brasil em
funcionamento, encontrando-se o Rito adormecido.
Assim, o Grão-Mestre Álvaro Palmeira, considerando o cenário existente, e o desejo insistente de numerosos IIr:. em vários
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Orientes, de trabalharem no Sistema do Rito Brasileiro, quevinham de encontro aos seus próprios anseios, e contandocom o apoio e a aprovação unânime dos IIr:. do ConselhoFederal da Ordem, desencadeia o processo de implantação
regular do Rito Brasileiro, ao baixar o decreto nº 2080, de 19 demarço de 1968, que teve o intuito de renovar os Superiores Objetivos do Ato nº 1617, de 03 de agosto de 1940, comomarco inicial da efetiva implantação do Rito Brasileiro, e
determina a constituição de uma Comissão Especial,composta por 15 Poderosos Irmãos, com a finalidade de
reverem, com plenos poderes, a Constituição do RitoBrasileiro, publicada pelo Grande Oriente do Brasil, em 1940,de modo a colocar o Rito rigorosamente em acordo com as
exigências Maçônicas da Regularidade Internacional, fazê-loUniversal, separar o Simbolismo, do Filosofismo, e tornando-oum verdadeiro veículo de renovação da Ordem, conciliando a
Tradição com a Evolução.
Participaram desta Comissão os EEm:.IIr:. Benjamim Sodré,Grão-Mestre Geral Honorário e Erasmo Martins Pedro,
Grão-Mestre Adjunto, e mais os PPod:.IIr:. Adhemar Flores,Adalberto Alves Sarda, Álvaro de Mello Alves Filho, Ardvaldo
Ramos, Cândido Ferreira de Almeida, Edgard Antunes deAlencar, Eugênio Macedo Matoso, Humberto Chaves, JorgeBittencourt, Jurandyr Pires Ferreira, Norberto Santos, Oscar
Argollo e Tito Ascoli de Oliva Maya.
O Professor Álvaro Palmeira se designou Assessor desta comissão, orientando seus trabalhos, inclusive na redação da nova Constituição do Rito, aprovada em 25 de Abril de 1968. Nela, os quatro Títulos de Honra, constantes na Constituição
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de 1919, transladaram-se para as quatro Oficinas Litúrgicas:Sublimes Capítulos – Mestres e Cavaleiros, Graus 4 a 18;Grandes Conselhos – Missionários, Graus 19 a 30; Altos
Colégios – Guardiões do Bem Público, e do Civismo, Graus 31e 32; e Supremo Conclave – Servidor da Ordem e da Pátria,
Grau 33.
A Comissão constituída se esforçou para por o Rito emordem, porque ele já era Legal, Regular e Legítimo.
A Magna Reitoria inicial tinha como Grande Primaz de Honra oIr:. Almirante Benjamim Sodré. O primeiro Grande Primaz deOfício foi o Ir:. Humberto Chaves, seguido pelos IIr:. AdhemarFlores, Cândido Ferreira de Almeida. O atual Grande Primaz
Nei Inocêncio dos Santos, assumiu o cargo, ao fim da décadaDe oitenta, com apoio de Álvaro Palmeira.
O cargo de Grande Instrutor do Rito foi desempenhado, em1968, pelo Ir:. Professor Álvaro Palmeira, responsável pelaregularidade Maçônica do Rito e pela exação dos Rituais.
Em 10 de junho de 1968, o Grão-Mestre do Grande Oriente doBrasil Álvaro Palmeira celebrou Tratado de Amizade e Aliançacom o Supremo Conclave do Rito Brasileiro, que foi ratificado
pela Assembleia Federal Legislativa, no dia 27 jul de 1968,definido, entre outras importantes deliberações, que as LojasSimbólicas do Rito pertencem à obediência do Grande Oriente
do Brasil e os Altos Graus são de responsabilidade doSupremo Conclave do Brasil.
Palmeira, como Grão-Mestre do GOB, moldou o Rito, na área doutrinária e intelectual, na esfera do conhecimento. Em 1968, ele deu estrutura ao Rito e escreveu todos os nossos rituais
Simbólicos e Filosóficos, exceto o do Grau 33, CUJO Rito
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próprio foi aprovado pelo Supremo Conclave, em 1999, escritode autoria do Ir:. Carlos Simões.
fonte: http://www.ritobrasileirogob.com.br/portal/mnuhistoria.html
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MAÇONARIA E LIVRE ARBÍTRIO
March 26, 2013
A vontade quer o bem. Mas os bens deste mundo são muitos,são imperfeitos e são diferentes; a vontade pode escolher
entre eles: daí o livre arbítrio de que é dotado o ser humano.Em geral, a liberdade é o poder de fazer ou deixar de fazer
alguma coisa.
Estar livre é estar isento de vínculos; daí, serem tantas asformas de liberdade quantos são as espécies de vínculos, quepodem ser classificados em físicos e materiais, que forçam à
inércia ou ao movimento, e em morais, que prescrevem certosatos e proíbem outros, sem tirar ao homem o poder de
omiti-los ou de executá-los; estas são as leis e as obrigações,ou deveres.
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O maçom precisa ser não só livre de vínculos, mas precisatambém ser de bons costumes.
O livre arbítrio é o poder que tem a vontade de se determinarpor si mesma, por sua própria escolha, a agir ou não agir, semser constrangida a isso por força alguma, externa ou interna.
Assim, entre dois ou mais pensamentos que nos solicita emsentidos opostos, o livre arbítrio decide qual deles seguirá. Do
mesmo modo que, em um litígio, as partes recorrem a umárbitro, assim também atua o livre arbítrio, que decide em favor
de uma ou de outra parte.
Ele – livre arbítrio – é prerrogativa essencial do ser humano; aviolência pode privá-lo da liberdade física e a autoridade poderestringir a sua liberdade moral; no entanto, o seu livre arbítrio
está acima de tudo; enquanto conservar a razão, ele serásempre livre para querer ou não querer.
AS PROVAS MORAIS
As provas morais da existência do livre arbítrio baseiam-se nofato da obrigação e da responsabilidade (o remorso e o mérito
são consequências da responsabilidade).
Com efeito, só nos sentimos moralmente responsáveis pelos
atos de que somos a causa livre, isto é, pelos atos cuja execução – ou não execução – só depende de nós. Os atos de que não podemos nos abster, podem se constituir em motivo
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de alegria ou de tristeza, mas não serão motivos de remorsoou de insatisfação moral.
AS PROVAS SOCIAIS
Todas as sociedades possuem sanções que têm por objeto arecompensa ou a punição de certos atos. O castigo só é justo,e a recompensa só é lisonjeira, quando são merecidos; por sua
parte, o mérito supõe o livre arbítrio.
Leibniz e os deterministas não admitem esta prova. Para eles,o castigo se justifica como meio de defesa para a sociedade e
como meio de intimidação para aqueles que pensam emprejudicá-la. Leibniz conclui que os castigos e as recompensas
seriam justificados, ainda que as ações do homem fossemmotivadas pela necessidade.
O livre arbítrio demonstra-se também pelas promessas e peloscontratos, por meio dos quais os homens se comprometem
mutuamente a cumprir certos atos em determinadascircunstâncias. É evidente, com efeito, que não podemos noscomprometer com antecipação a um ato, se não estivermoscertos de que esse ato depende da nossa livre vontade.(...)
Extrato de uma prancha de ANTÓNIO ROCHA FADISTA, M.'.I.'.,Loja Cayrú 762 GOB-RJ / GOB - Brasil
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VIDEO BIZARRO: O QUE SERIA ISSO ???
April 01, 2013
Se você já estava de saco-cheio das pregações da TV, e dospastores pedindo a sua colaboração e oferecendo "brindes" na
sua casa...
Veja agora quem está na TV fazendo a mesma coisa.
Este já foi um casal de pastores, ou é apenas uma impressãoerrada que eu estou tendo ao assisti-los?
Embedded File ()
Estão brincando com a Maçonaria!
E tem gente que defende essa aberração!
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OBRIGAÇÕES DO INICIADO
April 05, 2013
Ao animal basta-lhe desejar viver e obedecer aos impulsos desua natureza. Suas determinações são automáticas, sem a
necessidade de deliberar sobre seus atos. O mesmo estado deignorância encontra-se também na criança na qual ainda não
despertou a consciência que lhe vai permitir distinguir o bem eo mal.
Com o discernimento nasce à responsabilidade, e esta nosimpõe certos deveres que, por sua vez, aumentam cada vezmais, à medida que nossa inteligência se desenvolve. Quemcompreende mais perfeitamente é obrigado a conduzir-se de
maneira diferente do bruto dotado apenas de instinto.
Muito bem: o Iniciado tenciona penetrar certos mistérios queescapam ao vulgo; sua compreensão abarca muito mais, e
é-lhe, portanto, necessário submeter-se a certas obrigaçõesmenos indispensáveis ao comum dos mortais. Para conseguir
a Iniciação devemos conhecer estas obrigações especiais ecomprometermo-nos antecipadamente a uma escrupulosa
conformidade para com as mesmas. Quais são, pois?
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Em primeiro lugar, exige-se de todo candidato à Iniciação aestrita observância da lei moral. Deve-se compreender por issoque o futuro iniciado deve observar uma conduta irreprochável
e gozar da estima de seus concidadãos. De outra parte, amoral humana não tem regras absolutas e sofre variações
conforme o ambiente, de sorte que o iniciado deve seconformar aos usos correntes na sociedade. Seu dever
primordial é viver em harmonia com seus concidadãos eobservar escrupulosamente as leis que regulam a vida em
comum.
O iniciado não se comportará como um super-homemdesdenhoso da moral ordinária nem se considerará isento de
qualquer uma das obrigações que pesam sobre o homemsimplesmente honrado. Longe de querer alijar-se da carga
normalmente imposta a todos, conformar-se-á, ao contrário,com aumentá-la na proporção de suas forças, tanto morais
quanto intelectuais.
A Iniciação não nos instrui debalde nem sequer pelo gosto deinstruir-nos. Ilumina a quem quer trabalhar, a fim de que o
trabalho possa ser levado a cabo. Comecemos por aceitar umtrabalho, depois demos prova de zelo e de constância em seucumprimento, e teremos então direito à instrução necessária;mas nada receberá quem não tenha direito a essa instrução.
De nada servem as fraudes nessa matéria, e quem não merece a instrução não a recebe. Poderá, sem dúvida alguma,
imaginar haver aprendido, mas, neste caso, não será mais que miserável joguete do falso saber dos charlatões do mistério. A verdadeira Iniciação não quer deslumbrar as pessoas com um
brilho fictício. É austera, e ninguém pode obtê-la sem antes
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havê-la buscado na pureza de seu coração. Ao candidato éperguntado: Onde foste preparado para ser recebido
Franco-Maçom? Deve responder: Em meu coração. Com efeito,ele deve estar bastante resolvido ao sacrifício anônimo e não
desejar outra recompensa que a satisfação de colaborar com aMagna Obra.
Na verdade, o homem não pode aspirar maior satisfação, jáque, por sua participação na Magna Obra, tem consciência dedivinizar-se para fazê-la divina; eis aí o resultado a que tende a
Iniciação e, portanto, o mínimo que se pode exigir dopostulante é que observe, na vida, irreprochável conduta e
saiba permanecer honrado no lugar, — por modesto que seja,— que ocupa entre seus concidadãos.
Deverá justificar seus meios de existência, a lealdade de suasrelações e não se admitirá que engane ao próximo nem quetrate com leviandade as promessas feitas sob o império da
paixão. Sofrer honradamente as consequências de seus atossem se esquivar covardemente aos seus resultados é
conquistar a simpatia dos Iniciados e merecer sua ajuda paraevitar as dificuldades.
Uma vez satisfeitas às condições prévias de moralidade,garantidas pelo bom renome do candidato, sua primeira
obrigação formal concerne à discrição. Deve comprometer-sea guardar silêncio em presença de profanos, posto que a
Iniciação confia-lhe segredos que não devem ser divulgados.
Trata-se, em primeiro lugar, de um conjunto de tradições que não devem cair em domínio público. São, em sua maior parte,
sinais convencionais através dos quais os Iniciados se reconhecem entre si. Seria desonroso divulgá-los, e todo
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homem digno deve guardar os segredos que lhe foramconfiados. Além disso, o indiscreto resultaria culpado deimpiedade, a ponto de os verdadeiros mistérios não lhe
poderem ser confiados de maneira alguma.
Com efeito, os pequenos mistérios convencionais sãosimplesmente símbolos de segredos muito mais profundos, e
o Iniciado deve descobri-los conforme o programa daIniciação. Estamos agora muito distantes das palavras,
atitudes, gestos ou ritos mais ou menos complicados. Tudoquanto afeta nossos sentidos não pode, de maneira alguma,traduzir o verdadeiro segredo, e ninguém jamais o divulgou,
por ser de ordem puramente espiritual.
A força de aprofundar, o pensador concebe aquilo queninguém conseguirá penetrar sem observar certa disciplina
mental. Esta disciplina é a dos Iniciados. Através das alusõessimbólicas podem comunicar entre si seus segredos, mas
nada, absolutamente, poderá entender quem não estejapreparado para compreendê-los. De outra parte, nada é mais
perigoso que a verdade mal compreendida, daí a obrigação decalar imposta aos que sabem.
Ensinai progressivamente, de acordo com as regras daIniciação ou, do contrário, calai. Sobretudo, cuidai de não fazer
alarde de vosso saber. O Iniciado é sempre discreto: nãopontifica, foge ao dogmatismo e esforça-se em todas as
circunstâncias e em todo lugar para encontrar uma verdadeque têm consciência de não possuir.
Bem ao contrário das comunidades de crentes, a Iniciação não impõe nenhum artigo de fé e limita-se a colocar o homem
frente ao que pode ser comprovado, incitando-o a adivinhar o
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enigma das coisas. Seu método reduz-se a ajudar o espíritohumano em seus esforços naturais e espontâneos de
adivinhação racional. Opina, além disso, que o indivíduoisolado expõe-se a um fracasso ao aventurar-se com
temeridade no domínio do mistério.
Esta exploração é perigosa, o caminho está cheio deobstáculos e, de ambos os lados, sobejam os abismos. Quemsozinho empreende a viagem corre o risco de deter-se logo,mas deve-se levar em conta que ninguém ficará abandonado
às suas próprias forças se merecer assistência, porque amútua ajuda é o primeiro dever dos Iniciados.
Tende as crenças que melhor vos pareceis, mas senti-vossolidários com vossos semelhantes. Tende a firme vontade deser útil, de desenvolver vossa própria energia para revertê-la
em benefício de todos; sede completamente sinceros para comvós mesmos em vosso desejo de sacrifício e, então, tereis
direito a que os guias que aguardam no umbral sagradovenham a conduzir os legítimos solicitantes.
Todavia é preciso deixar-se guiar com confiança e docilidade,fortalecido por esta sinceridade que impõe o respeito e
também traz consigo responsabilidades de muita gravidade.Estabelece-se um verdadeiro pacto entre o candidato e seusiniciadores: se aquele preencher os requisitos, devem esteslhe dispensar sua proteção e preservá-lo dos tropeços que
podem afastá-lo do caminho da luz.
Tende muito em conta que os guias permanecem invisíveis e evitam impor-se. Nossa atitude interna pode atraí-los, e
acodem à chamada inconsciente do postulante, desejosos de suportar as cargas que a Iniciação impõe. Tudo depende de
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nossa coragem, não em sofrer algumas provas meramentesimbólicas, senão que para sacrificarmo-nos sem reservas.
Ninguém pode se iniciar lendo ou assimilando doutrinas porsublimes que sejam. A Iniciação é essencialmente operante;
requer pessoas de ação e rechaça os curiosos. É precisoconsagrar-se à Magna Obra e querer trabalhar para ser aceito
como aprendiz, em virtude de um contrato formal em realidade,como se levasse estampada vossa assinatura.
As obrigações contraídas são o ponto de partida de todaverdadeira iniciação. Guardai-vos, portando, de bater à portado Templo, se não houverdes tomado à decisão de ser, daquipara diante, um homem diferente, disposto a aceitar deveresmaiores e mais imperativos que os que se impõem à maioria
dos mortais.
Tudo fora ilusão e engano ao querer ser iniciadogratuitamente, sem pagar de nossa alma o privilégio de seradmitido a entrar em união fraternal com os construtores do
grande edifício humanitário, cujo plano traçou o GrandeArquiteto do Universo.
Oswald Wirth
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A TAÇA DA AMARGURA
April 05, 2013
Em seu Quadro da Vida Humana, Cebes, que nasceu emTebas, cidade da Beócia, no Século V a. C., descreve-nos umvasto recinto onde vivem seus habitantes. Uma multidão de
candidatos à vida aglomera-se à porta. Um gênio, representadopor um venerável ancião, dirige aos candidatos atilados
conselhos. Infelizmente, suas sábias advertências sobre aconduta que se deve observar perante a vida são de pronto
esquecidas pelas almas ávidas por viver.
Tão logo entram no fatal recinto, sentem-se obrigadas adesfilar diante do trono da Impostura, mulher cujo semblante é
de uma expressão convencional e que tem maneirasinsinuantes. Ela apresenta-lhes um copo. Não se pode entrarsem beber pouco ou muito. Para viver intensamente, muitos
bebem a grandes sorvos do erro e da ignorância; outros, maisprudentes, apenas provam a mágica beberagem e, em
consequência, esquecem menos os conselhos recebidos e nãosentem tanto apego à vida.
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Do mesmo modo, um cálice será apresentado ao neófito,quando ingressar na nova vida de Iniciado. O aspirante queacaba de sofrer a prova do fogo refrigera-se com esta águapura e refrescante. Mas, enquanto bebe a grandes goles, a
doce bebida torna-se amarga. Quisera então rechaçar o cálice,mas se lhe ordena que beba até as fezes. Obedece dócil edecidido a suportar a carga de sofrimento que o aguarda.
Bebe, mas, – oh! Milagre! – a fatídica beberagem volta ao seuprimitivo sabor!
Este rito nos inicia no grande mistério da vida que nos brindacom suas doçuras, mas que quer que saibamos aceitar
também seus rigores e crueldades.
Quando aceitamos a vida, nossa tendência é de provar tão sóo agradável e desejamos a felicidade como se pudéssemos
consegui-la gratuitamente sem havê-la merecido. Isso édesconhecer em absoluto a Lei do Trabalho que vale,
necessariamente, para toda a vida. Viver é, em suma, cumpriruma função e, portanto, trabalhar.
A Vida é a tal ponto inseparável do trabalho e do esforço, quenão se a pode conceber na inércia. Nossa existência é ação.
Descansamos para repor as forças, a fim de poder prosseguircom nossas atividades. Quem deixa de obrar renuncia àexistência: o descanso definitivo esteriliza e equivale à
anulação, à morte!
Para dizer a verdade, é possível, – valendo-se de artifícios, – fugir a toda pena e obrar de maneira que só nos proporcione satisfações. Mas essa tática não produz mais que engano, e a
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vida sabe vingar-se daqueles que não querem acatar suas leis.Quando menos, o fastio de viver será sua herança.
Para o Iniciado, impõe-se tanto mais a honra de viver, quantomais ambicione possuir os segredos que são, precisamente,
os da própria vida. A Iniciação ensina a viver uma vidasuperior, ou seja, em perfeita harmonia com a Grande Vida.
Compreender bem a vida: eis aqui o objetivo de todo aspiranteà sabedoria. Que nos importam os segredos da morte? Em seu
devido tempo, ser-nos-ão revelados, e não há por que sepreocupar com eles. Em troca, devemos viver, e viver de
acordo com as exigências da vida.
Estas exigências da vida poderão parecer tirânicas ao profanoque não tenha compreendido a existência; uma inexorávelnecessidade condena-o ao trabalho. Em meio a trabalhos e
penas, lamenta-se e revolta-se airoso contra a dor que lhe foiimposta. Esse suplício dura, enquanto não se determina aencontrar o paraíso, tão logo saiba renunciar ao mesmo.
Sofrer, trabalhar: significará isso, por acaso, decadência? Equem pode ser forte e poderoso sem antes haver sofridocruelmente? A alma que quer conquistar a nobreza e asoberania deve buscá-las nas fragas do sofrimento.
Isto não quer dizer, todavia, que seja indispensável buscar o ascetismo ou tormentos intencionais: a vida saberá nos proporcionar provas salutíferas e nos brindará o cálice,
convidando-nos a esvaziá-lo com firmeza, sem necessidade, de nossa parte, de aí acrescentarmos qualquer amargor. O Iniciado não teme a dor e sofre com coragem, mas não vive
obrigado a amar nem a se comprazer com o sofrimento. Tem fé na vida. Sabe-a misericordiosa, apesar de suas leis
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inexoráveis, e saboreia as doçuras que nos reserva comocompensação das penas que nos inflige.
O que devemos buscar é a harmonia, o acordo harmônico coma vida. Não podemos obtê-lo de golpe; é indispensável umapenosa aprendizagem da Arte de Viver, a Grande Arte porexcelência, a Arte que praticam os Iniciados. A vida é suaescola, onde não pode ser admitido aquele que não está
decidido a beber do cálice da amargura.
Sem embargo, a vida nos brinda felicidade. Todo ser acreditater direito a ela, e esta é sua constante aspiração. Vivemos deesperanças, e nos parecem mais leves as penas de hoje, se asponderarmos com as alegrias de amanhã. A vida corrente podetrazer para nós certas ilusões e tratar-nos como adolescentes,mas a vida iniciática considera-nos homens já maduros, pouco
dispostos, portanto, a deixar-se levar por ilusões.
A felicidade nos é assegurada, contanto que a saibamosbuscar nós mesmos. De nada somos credores sem
merecimento: se a vida nos é dada, é para que a utilizemoscomo é devido, não para desfrutar dela sem pagar tributo.Saibamos, pois, considerá-la sob seu verdadeiro aspecto.Entremos a seu serviço dispostos a consagrarmo-nos ao
estrito cumprimento de nossa obra de vida, que deve ser aMagna Obra dos Alquimistas.
Em todos os tempos, a Iniciação foi privilégio dos valentes,dos heróis dispostos a sofrer, dos homens com energia que
não pouparam seus esforços. É a glorificação do esforçocriador do sábio que chegou à plena compreensão da vida, a
tal ponto que, ao viver para trabalhar, consegue romper ascorrentes do presidiário condenado a trabalhar para viver.
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Diz o adágio: Trabalho equivale à Liberdade, e ainda seriamelhor dizer que nos libertamos da escravidão através denosso amor ao trabalho. É, portanto, questão de desejar o
trabalho, de buscar o esforço fecundo sem temor aosofrimento que possa acompanhar sua realização. Então a vida
será, para nós, amena, confortadora e bela.
Assim fica explicado o simbolismo da poção cuja amarguranão deve nos desanimar. Podemos devolver-lhe o primitivosabor, aceitando, simplesmente, a obrigação de beber, até o
fim, o Cálice Sagrado da Vida.
fonte: t recho do livro Ideal Iniciático.
Milton Cantos Lopes
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SESSÃO MAÇÔNICA MOTIVADORA
April 08, 2013
Sinopse: Considerações a respeito promoção de sessõesmaçônicas Motivadoras imprescindíveis para a sobrevivência
da Maçonaria. O objetivo do maçom em loja é participar desessão maçônica motivadora para realimentar sua alma na
vivência do dia-a-dia.
Sessões com assuntos administrativos reduzidos ao mínimopara sobrar mais tempo para degustar bons pensamentos em
animadas atividades que visam o crescimento e aautoeducação.
O tempo de instrução e estudos é a alma da sessão maçônica!Cabe apenas aos aprendizes e companheiros maçons a tarefa
de manterem acesa a chama do pensamento maçônico?
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Aprendizes e companheiros são pessoas sedentas deinformações e conhecimentos ou os instrutores nas sessões?
Instrução é dever do mestre maçom! Ultimamente osaprendizes e companheiros, e só estes, por obrigação
regimental, apresentam peças de arquitetura, trabalhos decunho intelectual visando aumento de salário.
Por que os mestres maçons não se encontram motivados paratal? Faltam provocações! Carecem de debates e conversasinformais dos assuntos da Maçonaria dentro e fora da loja.
Tristemente, são comuns os aprendizes e companheirosensinarem de forma proativa enquanto os mestres maçons
dormem!
Como aconteceu isto?
Porque o mestre maçom está tão desmotivado?
São as sessões maçônicas desmotivadoras! Ou o mestre desce do pedestal em que ele foi colocado em resultado de
sessões monótonas ou deixa de ser o eterno e motivado aprendiz ou deixa a ordem maçônica! Esta última é a realidade
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universal! Mestre motivador e motivado nasce do atrito com osoutros intelectos que o acompanham numa sessão maçônica,
daí a importância de debates.
A tarefa dos embates por pensamentos em animadasargumentações é arrancar lascas de imperfeição das pedras
uns dos outros, o polimento exige trabalho, atividade emequipe - não é assim que são formadas as pedras roladas dosfundos de rios? Uma pedra vai batendo na outra até que todasadquirem formas harmoniosas, quase lisas, nunca perfeitas,
apenas aperfeiçoadas.
São pancadas ora suaves ora bruscas, mas continuas! Oresultado são pedras diferentes umas das outras: grandes,
pequenas, achatadas, ovais, arredondadas, mas nuncaperfeitas. Cada pedra mantém sua forma própria e reflete a luzcom maior ou menor intensidade, dependendo de quanto elarolou em contado com outras pedras maiores e menores, até
com pedras tão pequenas como grãos de areia.
Todas se modificam pelo atrito constante. Não há necessidade de erudição elevada, apenas conhecimento médio já é
suficiente numa motivadora sessão maçônica, é semelhante à diversificação das pedras do fundo dos rios. Em verdade,
basta apenas uma mente sadia - qualquer mente humana! O objetivo deve ser o canteiro de obras movimentado onde cada
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obreiro é aprendiz, um eterno aprendiz, mesmo que sejaapenas um grão de areia em erudição ele vai influir no
pensamento de seu irmão.
Promover debate em loja é retornar à prática da Maçonariaespeculativa, que preconiza o filosofar, o estudo teórico, oraciocínio abstrato e investigativo, que usos e costumes
deturparam a ponto de descaracterizar as sessões maçônicas.
Urge despertar nos irmãos a salutar capacidade emdesenvolver o pensamento em animadas discussões das
coisas da sociedade e da ordem maçônica. O propósito centraldas sessões motivadoras é eliminar o inconformismo geradopelo comparecimento semana após semana em loja apenaspara ouvir o som seco, duro, impessoal dos malhetes, em
detrimento do trabalho no polimento das pedras chocando-seumas nas outras no exercício do pensamento.
Sessões sem debate e instrução mecânicas revelam perda detempo; são vazias e sem propósito; devem ser defenestradasdo templo. O obreiro da pedra deve terminar seu dia em loja
com algo novo e consistente dentro da mochila que ele leva devolta para casa.
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Urge acabar com a mente desocupada, oca, vazia, cheia delacunas em resultado de atividade passiva e deixar a
capacidade de pensar fazer sua parte na construção do temploideal da sociedade onde cada homem é apenas uma pedra.
Atividades motivadoras em loja levantam a egrégora, umcampo de força do pensamento em uníssono e vibrante, algo
revelado no brilho dos olhos dos participantes.
. Como é possível ver os olhos do irmão que dorme o sono dosanjos?
O objetivo da Maçonaria é despertar o equilíbrio da razão,emoção e espiritualidade - quando poderão fazer isto se suasmentes estão adormecidas pelo enfadonho e repetitivo som
monótono das mesmas ideias repetidas vez após vez?
O obreiro deve voltar à prática do salutar e edificante afiar daespada, a língua, e praticar o manuseio do maço e do cinzel,
dar tratos à capacidade de pensar, que há muito foi substituídopor outras atividades nada motivadoras; mesmices, tãoentediantes que apenas embalam o sono dos ouvintes
passivos.
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Urge incrementar a qualidade das sessões maçônicas de modoa torna-las motivadores de tal forma que estabeleçam contágiopara edificantes conversas entre irmãos, o que é de fato o realobjetivo da Maçonaria especulativa com sua filosofia e liturgia.Mestres maçons devem ser compelidos na confecção de peçasde arquitetura? Não! Ninguém é obrigado a fazer nada além do
determinado pelas leis que regem a loja.
O mestre maçom só confeccionará peças de arquiteturaquando estiver inspirado para isto. Tais construções surgemno canteiro de obras principalmente se esta for a sua vontadee depois do obreiro se ver provocado por novas inspirações
provindas em loja dos irmãos, das outras pedras, pedriscos egrãos de areia.
O salão é o mesmo, as músicas e o ritmo é que devem mudar.O baile será alegre e trará prazer aos dançarinos se a sessão
for motivadora e entusiasta! O que interessa é cada músico daro que tem de bom em si e animar o baile ao sabor de seus
pensamentos temperados com alegria.
O que se objetiva é alimentar com o sadio, construtivo econsistente alimento da filosofia maçônica.
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A sede de conhecimento maçônico deve ser aplacada para queo homem produza frutos.
O gênio da motivação vem do ritmo impelido pelos músicos emaestro, onde todos participam da orquestra e ao mesmo
tempo dançam ao som de seus pensamentos, sonhos e atédevaneios.
E assim, os dançarinos vão se movimentando na pista dotempo construído à semelhança de um rio e onde cada pedra
lustra a outra para honra e à glória do Grande Arquiteto doUniverso.
Ir.·. Charles Evaldo Boller
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CARTA A UM CONVIDADO: INGRESSO NA MAÇONARIA
April 08, 2013
Imagino tua perplexidade ao convite que te fiz. Afinal, nãodispor de nenhuma informação sobre o grupo a que estás
convidado a ingressar deve causar um desconforto e muitacuriosidade...
Caro Amigo:
Imagino tua perplexidade ao convite que te fiz. Afinal, nãodispor de nenhuma informação sobre o grupo a que estás
convidado a ingressar deve causar um desconforto e muitacuriosidade.
Pensando nisto é que me animo a te escrever algumas linhas. Elas não irão desvendar mistérios que existam ou que
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imaginas, até porque em aceitando o convite é que irá, pelo teuesforço, trabalho e estudo, pessoalmente desvendá-los.
Para facilitar teu entendimento, abordarei em tópicos o quepretendo, e posso te anunciar.
PERFIL DO GRUPO
Historicamente a sociedade humana tem se organizado porgrupos de interesse: religiosos, políticos, econômicos, etc…
Ao mesmo tempo em que um ou mais de um determinadointeresse caracteriza um grupo, origina também antagonismo
entre um grupo e outro.
A História é densa em exemplos de conflitos deste tipo. Opróprio caráter religioso protagonizou embates e incoerências
cruéis “em nome de Deus”.
Ora, que pensas de poder reunir homens que professam asmais variadas religiões, mas que aceitam “por acordo”
denominar o Ente Supremo como sendo o Grande Arquiteto doUniverso e que aceitem a partir deste ponto comum praticar atolerância e nunca tentar impor a outrem sua religião e seusritos? Já teremos aí dirimido um fator histórico de divisão
entre os homens! Concordas?
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Outro aspecto que te apresento para análise é a própriacomposição de um grupo. Normalmente eles são compostospor uma característica de afinidade entre seus componentes.Este de que te falo tem a proposta de multidisciplinaridade.
Sem que haja predominância de um matiz sobre outros sebusca médicos, dentistas, engenheiros, professores,
advogados, empresários, comerciários, operários. Enfim atônica é que a possibilidade de troca entre seus componentessejam propulsoras do aprimoramento individual e coletivo. Noentanto, cuidado não imagine que haja uma forma ou receitapara este aprimoramento. Já no início desta te alertei de que
dependerá de cada um estar atento às situações deaprendizado e crescimento delas maximizar seus resultados.
Este aprendizado deverá chegar aos limites do Livre Arbítrio,portanto de uma maturidade instalada e instrumentalizada para
estar permanentemente “à disposição” de atuar em prol deavanços, de progresso, de combate ao obscurantismo, decombate ao autoritarismo, em prol de direitos universais
individuais e coletivos, em busca incessante de justiça. Devesestar pensando quão difícil é compor um grupo de homens
que busquem estes princípios e que não estejam diferenciadose divididos na forma de buscá-los.
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Pois bem, é necessário aí novo acordo! Já ouviste algumacitação do tipo “… sou totalmente contrário ao que pensas,
mas defenderei com minha própria vida o direito que tens depensar assim”? Pois este é o acordo! Independente da
concepção política, econômica ou filosófica de um membro dogrupo este respeita o direito do outro pensar diferente.
Este respeito é originado pela convicção do outro. Possoimaginar que meu irmão esteja enganado, mas parto sempredo pressuposto de que ele está convicto e ao defender o quepensa o faz honestamente. Portanto só posso pretender umamudança pelo convencimento e para tanto deverei buscar a
forma e os argumentos adequados.
Vês, assim é possível funcionar com harmonia um grupoformado de homens que pertençam: a partidos políticos
diferentes, a times de futebol diferentes, a igrejas diferentes, aescolas de samba diferentes, etc…
Outra característica que deves conhecer é a de que esteshomens se tratam com fraternidade e buscam apoiarem-se
mutuamente para atingirem seus objetivos. Nada mais naturaljá que a luta de um é a luta de todos e em prol da sociedade.
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Cuidado novamente é preciso deixar claro que este auxíliomútuo não se aplica a outros objetivos que não sejam comuns.Está aí uma diferenciação transparente e definitiva de grupos
escusos e corporativos.
Através de caracteres próprios estes homens identificam-seem qualquer parte do mundo, reconhecem-se como irmãos e
se tratam como tal.
IMAGEM EXTERNA DO GRUPO
Pelo que já conversamos até aqui podes imaginar quanto desuperstição, de incorreções, de invencionices e de distorções
são propagadas a respeito deste grupo.
Imagina quantos interesses foram desestabilizados pela açãode homens livres. Libertação de nações, lutas libertárias,
movimentos abolicionistas, campanhas, etc. ação de homenslivres carreou a ira e a reação de monarcas, governantes,
igrejas e outros…
Portanto, a partir da ótica dos ameaçados de perder o poder discricionário era preciso combater, difamar e expor ao
ridículo com informações que, incorretas, mas assustadoras, pudessem convencer a opinião pública mantendo-a atrelada ao
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discurso dos difamadores.
Convenhamos aos que dominam por crendice e engodo umgrupo de homens livres, corajosos, libertários e coesos
representava, realmente, um sério risco.
CARÁTER SECRETO DO GRUPO
Penso que quase seria desnecessário comentar que por tudo oque já conversamos é evidente que este grupo de homens não
poderia andar circulando com crachá no peito em meio atantos obstáculos que hoje ainda perduram e que em outros
tempos foram muito mais perigosos.
Portanto, o grupo é fechado e não secreto. Suas ações e aidentificação pública de alguns de seus componentes
acontecem, quando acontece, vários anos ou décadas após osfatos. Até porque o anonimato é cultuado mais como uma
virtude que uma omissão ou fuga.
Assim a entrada de um novo membro é por decisão dos demais que observando alguém e suas ações na sociedade
convidam-no. Nunca alguém bate a porta e pede entrada. Isto funciona como um mecanismo de manutenção da qualidade de
recrutamento e, portanto manutenção da homogeneidade do
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grupo.
FATOS ATRIBUÍDOS AO GRUPO E PERSONAGENS PÚBLICOS
Para que analises as parcerias a que estarás submetido econheças algumas ações que nos são atribuídos posso citar:Revolução Francesa, Inconfidência, Independência do Brasil,
República, Movimento Abolicionista no Brasil e no Mundo.
Entre personagens públicos posso citar:
SIMON BOLÍVAR, BENJAMIN FRANKLIN, GARIBALDI,GOETHE, THOMAS JEFFERSON, ABRAHAM LINCOLN, FRANZ
LISZT, MOZART, SAN MARTIM, MARK TWAIN, GEORGEWASHINGTON, SALVADOR ALLENDE, NEILL ARMSTRONG,LORD BADEN POWELL, WISTON CHURCHILL, ALEXANDREFLEMING, FRANKLIN D. ROOSEVELT, JOSÉPHINE BAKER,
PROUDHON, JEAN MOULIN, FREDZELLER, MARIADERAISMES, ESQUIROL, MARAT, MONTESQUIEU, VOLTAIRE,
JOSÉ BONIFÁCIO, JOAQUIM GONÇALVES LEDO,TIRADENTES, BENTO GONÇALVES, RUY BARBOSA,…
Estes são apenas alguns, dos quais me recordo sem lançarmão de bibliografia.
AÇÃO PÚBLICA DO GRUPO
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Diferentemente do que pensam muitos os grupos não ageinstitucionalmente na sociedade. Com exceção de ações
filantrópicas e educativas, sempre anônimas, todas as demaisações são individuais e reflexos da postura consciente ecidadã de cada membro, mesmo que outros membros do
grupo estejam a apoiá-lo.
Lê-se que a independência do Brasil foi anunciada entre ogrupo antes mesmo de D. Pedro I, dar o grito. Isto não
significa, no entanto, que fosse uma ação institucional dogrupo. Significa apenas que muitos de seus membros
defendiam esta causa, tinham muitos outros a apoiá-los eestavam em posições estratégicas para levar adiante sua
consecução.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Bem, após toda caracterização, possível, é preciso que tenhasclaro uma condição definitiva e importante. Este grupo é umasociedade de HOMENS, especiais, mas HOMENS. Não é uma
sociedade de SEMIDEUSES como muitos se imaginam eoutros acreditam.
A condição humana, por mais que haja seleção, carrega contradições, imperfeições e isto se refletem nas ações
individuais dentro do grupo. A humildade está em reconhecer estas deficiências e buscar um constante aprimoramento
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capaz de superá-las e atingir os objetivos a que o grupo sepropõe.
Então? Estás mais seguro para tomar tua decisão? Espero quesim, pois até onde me é possível te explicitei minha visão a
respeito e minhas convicções.
Deves ter entendido porque te faço o convite e o quantoespero ter-te como parceiro nesta proposta.
Autor desconhecido
178
AUTOCONHECIMENTO - O CAMINHO DA VERDADE
April 14, 2013
"Ó homem, conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo eos Deuses."
A mensagem acima foi escrita há muito tempo em um Temploconsagrado ao deus Apolo, em Delfos, na Grécia. É atribuído
ao sábio filósofo Sócrates. Encerra uma grande verdadeconhecida pelos mestres hermetistas. A verdade de que
somos uma expressão individualizada e limitada do Universal,encerrando em nosso íntimo uma parcela da natureza de Deus.
Como um microcosmo, refletimos em proporção limitada aosnossos pensamentos e sentimentos, o poder Criador Dele.
Esse é o princípio em que se baseia a maioria dospesquisadores dos segredos da alma humana.
179
Podemos traduzir a mensagem acima a uma linguagem maisatual nos seguintes termos:
Conhece-te a ti mesmo e conhecerás os segredos do universoe a maneira de agir de Deus.
Quem alcançar um determinado grau de evolução espiritual,correspondente ao domínio e conhecimento de si mesmo
entenderá o sentido profundo e maravilhoso destas palavras.
"Buscai e encontrareis".
A busca por sabedoria, evolução e conhecimento acabamsempre levando o homem em um determinado momento ao
centro de tudo: seu próprio eu.
Consequentemente, inicia-se uma busca por um tipo deconhecimento cujo domínio e Compreensão, podem trazer luz
e direção à nossa vida. Trata-se do autoconhecimento; ou seja:o conhecimento de si mesmo.
180
A partir do momento em que o homem desperta para anecessidade dessa busca interior, inicia-se uma verdadeirajornada em sentido vertical rumo à evolução do seu ser. A
consequência disso se traduz em uma melhoria consistenteem sua vida como um todo.
Melhora-se a autoestima e tende-se valorizar a vida. Isso, noentanto, pode ser prejudicado se o caminho escolhido é
limitado por algum tipo de sectarismo místico-religioso radicalque tira a liberdade de escolha do iniciante.
Por isso, frisamos que o primeiro passo para a aquisição deuma consciência de si mesmo mais evoluída e livre de incisões
ideológicas impostas por terceiros, consiste em uma buscaassídua por conhecimento, através do estudo da experiência
humana em todos os tempos sem se deixar levar pelospreconceitos de natureza filosófica, mística ou religiosa.
A busca por autoconhecimento, assim como todas as coisasem nosso caminho, jamais será em vão. Pode começar de
muitas formas, mas ao final nos encontraremos em um localonde a verdade se manifesta em plenitude.
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Acreditamos que todo ser humano é um eterno aprendizmergulhado nos infindáveis mistérios da criação. Ninguém é
dono da verdade. Por isso; a prática do autoconhecimento nãopode jamais estar vinculada, unilateralmente a uma
determinada corrente de pensamento; seja esta de fundomístico, ideológico ou religioso.
O aprendiz deve ser crítico e estar disposto a separar comsabedoria o joio do trigo, com muito cuidado. Somente atravésda busca constante da sabedoria, somos capazes de penetrar
no mais secreto e oculto de todos os mundos - nosso euinterior – e descobrir o maior de todos os tesouros escondidos
debaixo dos céus.
Trata-se da centelha divina que trazemos dentro de nós quenos torna capazes de refletir aqui na terra, uma pequena fração
do poder e da glória do Grande Criador do Universo etransformar nossa personalidade para melhor mediante o
desenvolvimento da espiritualidade.
E aprender que, mudando a nossa personalidade para melhor, tudo à nossa volta se torna também melhor, exatamente como os velhos sábios ensinaram em escritos antigos de alquimia.
Diziam ter descoberto a pedra filosofal com a qual se pode
182
transformar qualquer metal em ouro.
Porque quando se lapida a alma com todo labor e persistência,eliminam-se as escórias de nossa personalidade,
representadas simbolicamente pelos metais inferiores e surgepolido e purificado o ouro espiritual ou a pedra filosofal dos
antigos alquimistas; ou ainda a pedra angular descrita naBíblia, já que ambos significam a mesma coisa.
O conhecimento da Arte Real pode ser estudado, mas nãopode ser assimilado sem que seja devidamente incorporado àpersonalidade através de uma prática metódica e constante.
A partir de então, conscientizei-me de que a fé é um podertremendo que qualquer pessoa pode utilizar para a realizaçãodos seus propósitos, independente da sua religião ou crença.
Pode ser utilizado tanto para edificar a espiritualidade, objetivomaior da vida humana, como para atingir objetivos puramente
materiais.
Entretanto, aqui está a diferença entre o profano e o iniciado: Quem utilizar esse imenso poder original de Deus para coisas
183
mesquinhas ou negativas pode descer aos abismos infernaisde acordo com a lei universal de ação e reação porque não a
usou com sabedoria. Quem usar o Poder Divino com cuidado esabedoria podem ascender aos céus inefáveis da consciência
espiritual.
Utilizar os segredos da 'Ciência Incomunicável' com sabedoriaconsiste simplesmente em utilizar o nosso poder criador para
desenvolver os nossos dons inatos e para a realização denossos ideais sublimes na vida.
Todos têm um nobre ideal na vida. Cada um possui dons quelhe são inerentes. Estes são os modos pelos quais se
manifesta a grandeza e a vontade de Deus entre os homens.
O poder criador é a centelha divina que trazemos dentro denós que nos torna capazes de refletir aqui na terra uma
pequena fração da força e da glória do Grande Arquiteto doUniverso.
Utilize-o!
"Multiplique os seus dons. Exatamente como nos ensina a Parábola dos Talentos proferida pelo divino Mestre Jesus."
184
Evangelho de Mateus cap. 25 vers. 14-29).
Ir.'. Luis Genaro Ladereche FigoliMembro da Loj:. Simb:. Palmares do Sul nº 213 - G:.L:.R:.G:.S:.
Artigo publicado no
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IDEÁRIO PARA UM DIRIGENTE MAÇÔNICO
April 14, 2013
Que tenha vontade, consciência e serenidade para o cargo;que possua bom conhecimento e disponibilidade de tempo;que seja independente econômica e financeiramente; queusufrua representatividade profissional, social e política.
Que assuma encargos sem preconceitos estabelecidos; quesaiba ouvir bastante e fale apenas o necessário; que esteja
atento à política e à economia da região e do país; que realce aprática de valores espirituais, morais e cívicos.
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Que estimule a boa formação do maçom a partir do ingresso;que implante um bom programa de instrução maçônica; que
promova mais o ritual litúrgico com cenários adequados; queconstitua um corpo de ensino com mestres qualificados.
Que incentive o desenvolvimento da cultura maçônica; quedestaques feitos significativos e importantes dos irmãos; queorganize palestras, conferências e seminários maçônicos; que
a aplicação dos recursos vise à utilização dos templos; queregionalize eventos administrativos, litúrgicos e culturais.
Que planos em longo prazo atendam só o interesse dainstituição; que intensifique as tarefas de campo de todos os
hospitaleiros; que compreenda as diferenças e as dificuldadesdos irmãos; que instale sistema de apoio institucional
independente.
Que reformule e flexibilize qualquer legislação leonina vigente;que acate fiscalização independente eleita pela assembleiageral; que permita a transparência em todas as contas da
instituição; que procure maior interação nos segmentos dacomunidade.
Que o exercício da ética supere a necessidade de outroscódigos; que o espírito do sentimento maçônico paire acimado material; que agregue os irmãos em harmonia, evitando
grupos ideológicos; que nunca pense em exercer ocontinuísmo administrativo.
187
Que sonhe e atue apenas com a realidade, jamais com arealeza; que não alimente o culto à própria personalidade e
vaidade; que em tempo algum confunda palácio com mausoléumaçônico.
Que seja, enfim, o exemplo de um bom, profícuo e honestoMaçom.
Publicado na Revista Acácia - nº 77
Antonio Ivan Silva Junior
188
FALANDO SOBRE A ORDEM
April 16, 2013
Existem Maçons que realmente sabem dar respostas sábias àsgrandes questões que envolvem a Maçonaria em seu
incansável trabalho de tornar feliz a humanidade. Aqui vai umpequeno resumo da entrevista com o notável
Grão-Mestre, Irmão Maximiliano Remhn.
Pergunta: O Maçom deve abdicar de si para trabalhar contra atirania, os preconceitos e os erros em um mundo tão
competitivo?
Resposta: Quanto mais conhecimentos conseguimosacumular, mais entendemos que ainda falta muito para
aprendermos. É por isso que sofremos. Trabalhar em excessoé como perseguir o vento. A felicidade só existe para quem
souber aproveitar agora os frutos do seu trabalho.
189
Segunda pergunta: Então, o Maçom do futuro deverá será umindividualista?
Resposta: Pelo contrário. O azar será de quem ficar sozinho,porque se cair, não terá ninguém para ajudá-lo a levantar-se.
Terceira pergunta: Que conselho o Irmão dá aos Maçons que,questionados por suas condutas, melindram-se e ameaçam
sair da Loja?
Resposta: É melhor ser criticado pelos sábios do que serelogiado pelos insensatos. Elogios vazios são como gravetos
atirados em uma fogueira.
Quarta pergunta: E para os Obreiros das Oficinas que temVeneráveis centralizadores e vingativos?
Reposta: Muitas vezes os justos são tratados pela cartilha dosinjustos, mas isso passa. Por mais poderoso que alguémpareça ser, essa pessoa ainda será incapaz de dominar a
própria respiração.
Última pergunta: Considerando a humanidade feliz, apanágioda Maçonaria, o que seria exatamente sucesso?
Resposta: É o sono gostoso. Se a fartura do rico não o deixadormir, ele estará acumulando, ao mesmo tempo, sua riqueza e
sua desgraça.
Belas e sábias respostas.
Eu só queria me desculpar pelo fato de que não existe nenhumGrão-Mestre Maximiliano Remhn. Eu o inventei.
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Todas as respostas, embora extremamente atuais, foramretiradas de um livro escrito há 2.300 anos: o ECLESIASTES,
passagem bíblica atribuída ao Rei Salomão que muitosMestres Maçons conhecem apenas alguns versículos, mais porobrigação litúrgica que por interesse pessoal cultural. Mas, seeu dissesse isso logo no começo, muitos Irmãos, talvez, nem
tivesse interesse em continuar lendo.
TFAPaulo Marinho
(Por inspiração a um comentário de Max Gheringer sobre omercado de trabalho).
191
SINDICÂNCIA! EM NOSSA INSTITUIÇÃO
April 17, 2013
As sindicâncias em nossa Ordem têm mostrado, em umaanálise profunda, sérios perigos à Maçonaria. Além da
existência de um ponto vulnerável, o APRENDIZ, que é assimconsiderado por se tornar presa fácil aos chamados
GOTEIRAS, surge, sem que o percebamos, outro tão maisperigoso que é o IRMÃO IRREGULAR.
Isso sim, nos preocupa, porque em alguns casos são ameaçasà Ordem. Mesmo sabendo que muitos não oferecem nenhum
risco aos nossos mistérios, devemos ter uma atençãocuidadosa, pois correm sérios riscos de serem divulgados
vulgarmente por alguém ou mesmo por sua família, queparticipava conosco das atividades maçônicas.
192
Como exemplo, podemos citar Cunhadas e Sobrinhos, a quemnunca foram dadas explicações, porque o seu “MARIDO / PAI”foi excluído da Maçonaria e passaram a ter verdadeira aversão,que acaba sendo gratuita, pela Maçonaria. Esses são ameaças,ou porque praticaram algo contra os princípios da Ordem (oucontra aos seus próprios), ou porque apenas, certificaram-se
de que aqui não é o lugar que pensavam ser e foramdesligados ou placetados.
Se forem excluídos por questões de ordem moral, ou dedesrespeito às Leis da Maçonaria e são inconformados com a
decisão da Loja, muito embora tenham o amplo direito,assegurado por lei, de defesa e não o fizeram, esses é umatemeridade para a Ordem; se a exclusão aconteceu, apenaspor fatos simples, como a indolência a inadimplência, esses
são inofensivos.
Agora, há outros que realmente não são confiáveis no aspectode informações, de divulgação dos nossos mistérios, da faltade respeito para conosco, para com nossas Cunhadas, enfim,para com a família maçônica geralmente trata-se de ser imoral,
de vida profissional e particular duvidosas. Esse, não sópreocupa como deve ser vigiado. Principalmente, se estiver
ingerindo bebidas alcoólicas.
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O interessante - se é que podemos assim dizer, é que, muitasvezes, quem mais usufrui quem mais tira proveito é esse a
quem chamamos de "MAU MAÇOM" (termo que nem deveriaexistir entre nós), porque está sempre envolvido em problemas
e sempre que recorre à Maçonaria é prontamente atendido.Resolvido seu problema, retorna a vida de antes, sem ligarpara a ajuda recebida. E, SUSTENTADO NESTE RELATO,
DESCREVO DOIS TÓPICOS ESSENCIAIS SOBRESINDICÂNCIA.
A Situação, Desagradável de irregularidade de vários IIr.·. que,por motivo ignorado, estão fora dos quadros das lojas.
Precisamos afinal, se não acabarmos pelo menos diminuirmosessas condições que se tornam para os ativos vergonha
quando não temos como explicar, convincentemente, aos queaqui chegarem sobre o que levaram esses Irmãos a estarem nairregularidade, se aqui lhes ensina que só há... "UM CULTO DE
AMOR AO PRÓXIMO, UMA CONSTANTE PRÁTICA DEFRATERNIDADE, TODA LOJA DEVE SER UM REINO DE
HARMONIA, DEVEMOS TER CONFIANÇA CEGA E ABSOLUTANO IRMÃO, O MODELO DE UM FUTURO MUNDO DE PAZ,
JUSTIÇA E IGUALDADE UNIVERSAL”.
É DIFÍCIL. Á luz do conhecimento, porém, quero aqui enfatizar(3) três perguntas que se faz necessário conhecer: Os Irmãos
irregulares, o que acham da Maçonaria, ou dos Irmãos aadministram?
194
Como emitem a sua opinião, em público, sobre a Maçonaria?Sentem-se injustiçados pela Maçonaria ou pelos Irmãos que a
compõem, em que se baseiam para tal?
São, pois questionamentos que inquietam que preocupam. Umcomentário inconveniente e tendencioso de UM MAÇOM, sobre
a Maçonaria em público, causa prejuízos irreparáveis eirremediáveis. Aí vem uma grande pergunta: Como atingir os
princípios morais e os objetivos da Maçonaria, se osintegrantes não são suficientemente selecionados para tal?
ATENÇÃO: É por tudo isso, que ficamos entre o dever deindicar e indicar bem, sob pena de vermos a Ordem em
decadência. É que em alguns casos, nem os nossos Irmãosconsanguíneos servem para serem nossos Irmãos Maçons! 2.
O PONTO IDEAL PARA EVITAR O PROCESSO DEIRREGULARIDADES, BROTA DA EXCELÊNCIA DA
“SINDICÂNCIA”.
COM RIGOR. Questões simples e fáceis, no entanto, partem daimportância de sermos criteriosos e voluntários.
Apropriando-se de minúcias corretamente, em curto prazo,teremos eliminado em torno de 75% (setenta e cinco) por cento
da debandada Maçônica e / ou da admissão de pessoas quenada têm a ver com a Ordem em seus princípios, ou que
vieram, apenas, matar a curiosidade.
195
Para isso, precisamos entender que para averiguarmos bem,não é necessário passarmos muito tempo com a sindicância
em nossas mãos ou vigiarmos o suposto candidato, e simaproximarmo-nos, conversarmos com o mesmo em família, emseu trabalho, buscando informações dos seus superiores, comseus amigos, vizinhos e possíveis inimigos, SPC, cartórios de
protestos de letras, etc.
Aliás, para tudo isto prover eficácia, é preciso que tenha o seupadrinho feito uma pré-sindicância detalhando os seus vícios,
virtudes, defeitos, generosidade, atividades (sombrio eembriagado, caso tome bebidas alcoólicas), personalidade (se
arrogante, nervoso e irascível), do seu apego com valoresmateriais, da sua coerência e hostilidade etc.
Ainda aconselha-se que se faça um trabalho consciente, comresponsabilidade, honestidade e, sobretudo com hombridade,deixando o julgamento para a LOJA. Também precisamos fixarem nossas mentes que estamos buscando um "cidadão", que
após ser iniciado será nosso Irmão e de outros milharesespalhados pela superfície da Terra.
CONCLUSÃO: É importante que conheçamos atentamente os "candidatos" que ora propomos iniciar em nossa Ordem.
196
Necessário é também que sejamos fortes e francos na decisãoda escolha de um suposto profano, ainda mais, se um dentre
esses for um parente ou amigo (bem próximo) e que em sua sãconsciência de sindicante, reconheça que o escolhido, nãosatisfatoriamente, preenche os quesitos que a Ordem nos
exige.
Ainda mais ser verdadeiros com as nossas própriasconsciências, pois decisões e escolhas precipitadas nos
reservarão para um futuro bem próximo, causar implicaçõesque tendem alterar a estrutura administrativa e incorpórea da
Loja. Deste modo, para não por em risco a Maçonaria Universaldevemos formar grupos de Irmãos, treinados e dedicados paratais fins em cada Loja. E consequentemente manter um ativo
intercâmbio, promovendo reuniões, debates e seminários.
Ir.·. José Amâncio de Lima - Ex-Venerável da ARLS Estrela deDavi II Nº 242
197
VOU FUNDAR UMA POTÊNCIA MAÇÔNICA
April 21, 2013
Estou pensando em ganhar algum dinheiro e ao mesmo tempomassagear meu ego e dar vazão a minha vaidade exacerbada.
Cansei de ficar só me dedicando a Loja Simbólica. Vou fundaruma Ordem, genuinamente brasileira, bem tupiniquim. O seu
nome será ORDEM HERMÉTICA DOS CAVALEIROS DEMACUNAÍMA.
É claro que serei o primeiro e eterno Grão-Mestre (cargovitalício).
Usarei uma capa verde, um terno branco, uma faixa azul e umacoroa amarela (As cores da bandeira do Brasil).
198
Terei um cetro feito de pau-brasil. Taxa de iniciação: R$5.000,00, com direito a alfaias (com chapéu de cangaceiro),ritual, uma belíssima medalha e um DIPLOMA, reconhecido
pelos nossos Irmãos das Ilhas Falklands ou, quem sabefuturamente Malvinas (não podemos nos esquecer do novo
Papa).
Já estamos alinhavando tratados de reconhecimento comtodas as organizações maçônicas no Brasil - até aquela que
inicia por correspondência -, o nosso negócio é faturar!Teremos apenas três graus, a saber: 10%, 20% e 30% .
Aguardo sugestões dos Irmãos. Os Irmãos que apresentaremas melhores sugestões serão liberados de interstício e colarão
direto o GRAU 30%.
Newton de Alcantara Filho
199
O LATIM NA MAÇONARIA
April 24, 2013
É muito comum na literatura maçônica o uso de lemas que designam preceitos, emblemas, sentenças, tanto no âmbito
das Lojas, como das Obediências. O lema define a finalidade da corporação, ou o ideal perseguido através de seu trabalho
e, de maneira geral, é uma frase latina ou de idioma estrangeiro, acompanhada ou não de alegorias gráficas; por exemplo: “Ordo ab Chao”, “Novae sed Antiquae”, etc., nem
sempre com tradução em português.
AD-HOC (pronúncia: adóc) – indica o que é designado ou arranjado especialmente para executar determinada tarefa.
Exemplos: “(Orador ad-hoc), Secretário ad-hoc, etc.. Na prática maçônica, designa o Obreiro que é especialmente indicado
para exercer a tarefa de um Oficial, na ausência deste, ou por exigência de momento. Uma lei ad hoc , uma feita para as
circunstâncias; um homem ad hoc, um homem especialmente competente na matéria de que se trata.
200
AD UNIVERSE TERRARM ORBIS SUMMI ARQUITECTI GLORIAM (A Glória do Grande Arquiteto do Universo) -é uma invocação bastante conhecida na Maçonaria, e o modo pelo qual os Maçons expressam sua fé e sua credibilidade em um
Ser Criador-Deus.
AD VITAM (Para a vida, para sempre…) , termo que se adiciona a um título, após o término do mandato, como uma
homenagem honorífica.
ALEA JACTA EST (Está lançada a sorte) - Palavras famosas atribuídas a Cesar (Suetonio, Caesar,32), quando se preparava para passar o Rubicon. Esta frase emprega-se quando se toma uma decisão enérgica e grave, depois de se ter hesitado muito.
AMICUS PLATO, SED MAGIS AMICAVERITAS (Estimo Platão,
mais estimo ainda mais a verdade) - Provérbio citado frequentemente para exprimir que a autoridade de um grande nome (como de Platão) não basta para impor uma doutrina,
uma opinião; é necessário que esta seja conforme a verdade para que a devamos aceitar.
CURRICULUM VITAE (Currículo, carreira da vida, dados
pessoais) - é uma composição de dados pessoais (nome, idade, estado civil, profissão, títulos, etc.) com uma destinação
própria ou específica. Nas informações colhidas durante as sindicâncias dos profanos é de suma importância a
apresentação dos dados pessoais do Candidato.
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DATA VÊNIA – Locução adverbial, que significa “dada permissão” – Trata-se de uma expressão respeitosa, com que se inicia argumentação discordante da de outrem. Além de ser utilizada nos meios jurídicos maçônicos, é também, usada em Loja e outros Corpos simbólicos, durante debates, por Maçons
eruditos (ou pseudos eruditos).
DEUS MEUMQUE JUS (Deus é meu direito) - Segundo Alec Mellor, exprime a relação reconhecida pelo Rito entre Deus e o homem, que são inseparáveis, mas o homem não pode impor, na sua qualidade de Maçom, nenhuma outra via em direção a
Deus que não a escolhida por sua própria consciência. A origem da divisão não é maçônica: figura nas armas da
Inglaterra desde Ricardo Coração de Leão.
DUBITANDO AD VERITATEM PARVENIMUS (Duvidando chegamos à verdade) - Frase de Cícero, que encerra em si o
germe da teoria de Descartes sobre a dúvida. Esta conduz-nos à verdade, ensinando-nos a não aceitar qualquer proposição ou doutrina senão depois de cientificamente demonstrada.
FIAT LUX (Faça-se a luz) - Alusão ao texto de Gênesis (1.3) – G.’.A.’.D.’.U.’.disse: “Faça-se a luz, e a luz foi feita”.É o ponto
culminante da Iniciação, ocasião em que o Candidato recebe a luz da sabedoria maçônica, posto que estivesse nas trevas do
mundo profano.
IN MEMORIAM - significa “em lembrança”. Diz-se, em Maçonaria, da homenagem, ou título dado ao Maçom, após a
202
sua morte, ou seja, a homenagem póstuma em lembrança do Obreiro desaparecido.
NEC PLUS ULTRA (Não mais além) – Serve para designar um
limite, além do qual não se deve passar. Em Maçonaria, a expressão está fixada: “o limite” nos landmarques.
NE VARIETUR (Para que não se mude) - Aparece sempre em
diplomas e outros documentos maçônicos, onde o interessado apõe sua assinatura, como forma definitiva, isto é, a maneira
de assinar deve ser constante, nunca diferenciada.
NOSCE TE IPSUM (Conhece-te a ti próprio) - Tradução latina da inscrição grega GNOTHI SEANTON, que se lia no frontão do
templo de Delfos.
ORDO AB CHAO - Expressão que significa “ordem no caos” e que é a máxima divisa do Rito Escocês Antigo e Aceito. Foi
criada quando da fundação do primeiro Supremo Conselho do mundo, a 31 de maio de 1801, em Charlesston, na Carolina do Sul (EUA), já que este foi implantado para concentrar o poder administrativo sobre os Altos Graus escoceses, pondo ordem
no caos em que haviam se transformado esses Graus.
PER CAPTA – Significa “por cabeça” - designando a parte média, que, numa quantidade total, cabe a cada pessoa participante dessa quantidade. Em Maçonaria, designa a
contribuição financeira pessoal de cada Obreiro: é a taxa per capta, ou de captação.
203
SANCTUM SANCTORUM – (O santo dos santos) - Equivalente
latino do nome que davam os Judeus ao lugar mais santo,mais retirado do templo. Aplica-se a qualquer lugar defeso aos
profanos.
SINE DIE (Sem o Dia) Emprega-se no sentido de adiamento. ALoja adiou a Sessão Magna de Iniciação (sine die), isto é, sem
fixar novo dia.
SINE QUA, NON (Sem o qual, não) – As frequências às nossassessões é a condição “sine qua non” (essencial, principal)para a regularidade maçônica, ou ainda, para elevação de
Graus.
SIC TRANSIT GLORIA MUNDI – (Assim passa a glória destemundo) Pensamento (talvez tirado da Imitação de Jesus
Cristo), para recordar ao neófito a fragilidade e todo o pseudopoderio humano.
VANITAS VANITATUM ET OMNIA VANITAS (Vaidade das
vaidades e tudo é vaidade) – Palavras do Eclesiastes sobre onada das coisas deste mundo e muito do conhecimento dos
Mestres Maçons.
204
"CARTA A UN PROFANO CON DESEOS DE INGRESAR ALA MASONERIA"
April 24, 2013
Teniendo noticias de su deseo de ingresar a nuestraInstitución y consciente de que a ciencia cierta desconoce lasbases y princípios que nos rigen, creo prudente informarle del
paso que pretende dar.
Posiblemente al enterarse del modo en que operamos cambiede parecer y decida no ingresar en nuestras filas.
Para principiar le diré que la Masonería no es un club, no esum partido político ni es una religión. No es un club, perorequiere de cuotas para su subsistencia. No es un partido
político, pero imparte conocimientos de la vida política querige nuestro país.
205
No es uma religión, pero exige la creencia en Dios; es decir unateo nunca será admitido. Tampoco es una beneficencia
pública, pero brinda ayuda desinteresada a aquel o aquellaspersonas que se encuentran em desgracia o desamparadas.
Las raíces de la Masonería están tomadas del lejano pasado;sus ideales y enseñanzas son puramente éticas, educacionales
y espirituales; las cuales al través del tiempo se hanconsolidado en un sistema de vida. A La Masonería no se debe
ingresar con la idea de obtener ganância monetaria, niutilizarla como trampolín para puestos públicos o por simple
curiosidad.
Aquel que ingresa con alguna de estas ideas, pronto se vedefraudado, encuentra todo lo contrario. La Masonería exige
dedicación, tiempo y dinero, es una Institución cuyosprincipios fundamentales están basados en la fraternidad quedebe de existir entre los hombres de buena voluntad y en Lafirme creencia de que existe un Ser Superior que nos rige a
todos.
De aquí la razón del énfasis que se le da a la practica de labondad, la tolerancia, la filantropía, la justicia y otras virtudes
que distinguen al hombre bueno y culto.
206
Se puede decir que La Masonería es una escuela donde seenseña el camino hacia La superación del hombre. Un caminolargo y espinoso donde hay que vencer los vicios y perjuicios
que el hombre trae consigo al nacer en este mundo. Un caminoque toma toda la vida en recorrerlo pero que al final convierte
al hombre neófito en un hombre inteligente, bueno y justo;además de prepararlo para el viaje eterno.
Sin embargo, la Masonería no pretende ser una fabrica parahacer hombres buenos; en efecto así es, ya que la Masoneríaexige que El pretendiente sea un hombre cabal y de buenascostumbres; sin distinción de religión, raza o inclinaciones
políticas. Es mentira que la Masonería sea una orden secreta;sus miembros son ampliamente conocidos; así como la fecha,
hora y lugar de reunión.
Sus únicos secretos consisten en ciertos signos y palabrasque se utilizan para identificarse en ocasiones de emergencia
para ayudarse mutuamente. A través de su historia, laMasonería há tomado como norma el que los pretendientes aingresar lo hagan por convicción y no por curiosidad, los que
ingresan por esta ultima razón salen desilusionados.
Es de vital importancia informarle que al ingresar a nuestra fraternidad contrae ciertas obligaciones monetarias,
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obligaciones que usted deberá estar en condiciones de cubrirsin afectar sus gastos familiares. También debo advertirle que
en ocasiones se le asignarán trabajos de colaboración.
Colaboración y tiempo que usted dedicará después de SUSocupaciones laborales y personales. Espero que la
información que le estoy proporcionando sea suficiente paradarse cuenta que La Masonería no va contraria a la moral, a lareligión o partido político alguno. Por todo lo anterior anotadoy sabedor de que a su esposa y su familia les gustaría saber aque organización desea Usted ingresar; seria aconsejable queles mostrara esta carta y escuchara la opinión de ellos antes
de decidirse a ingresar a nuestras filas.
Fraternalmente
Un amigo.
Erick Díaz
208
CÂMARA DE REFLEXÕES
April 29, 2013
A Câmara de Reflexões é a verdadeira chave da iniciação doneófito na Ordem Maçônica, tendo ela uma enorme
importância para o Maçom futuramente, pois é justamentenesse momento que o neófito reflete sobre toda a sua vida
profana e como deverá segui-la após adentrar na Maçonaria.
Em se tratando realmente do verdadeiro ponto crítico daIniciação, espera-se inspirar ao Candidato, dentro da Câmarade Reflexões, sentimentos de profundo respeito que hão delevá-lo a entregar-se a uma meditação profunda, através daqual o seu espírito purificado será levado a compreender o
valor das coisas terrenas e o valor inestimável dos bensespirituais. Sem essa meditação em lugar tão apropriado, a
verdadeira iniciação torna-se irrealizável.
A Câmara de Reflexões é realmente o primeiro contato que nós postulantes, temos com a Maçonaria. Para que melhor a
compreendamos, se faz necessário conhecermos o significado da palavra Iniciação, etimologicamente derivada do latim
“Initiare – initium” representa “início ou começo”, derivada de
209
“in tere” “ir dentro ou ingressar”. Em outras palavras,Iniciação é a porta que nos conduz a um novo estado moral ou
espiritual, a partir do qual se inicia ou começa uma novamaneira de ser ou de viver.
O símbolo fundamental da Iniciação é a Morte, como estadopreliminar à nova vida. Para tal, a Maçonaria nos oferece a
Câmara de Reflexões. Apartada como é do Templo, constitui aprova da Terra, a primeira das quatro que simbolizam os
elementos da natureza.
Encontramos um ambiente sombrio, com suas pretas paredes,figurando uma catacumba, adornado de emblemas fúnebres,
destacando frases marcantes e símbolos entre outros;revela-nos que cada símbolo, cada frase tem sua própria
explicação e importância isoladas, mas o conjunto é que nosoferecerá a ideia e a sensação da transitoriedade e
insignificância da vida. No entanto, devemos nos apegar aofato da Câmara de Reflexões possuir toda essa carregada
simbologia, mas no intuito de despertar a reflexão profunda aoprofano.
Neste local, somos levados a conceber novas ideias, introspectar, examinar e comparar tudo o que nos cerca.
Isolados do mundo exterior para nos concentrarmos no estado íntimo do mundo interior, aonde devemos dirigir nossos
esforços para chegar à Realidade. É o “gnothi seautón” dos iniciados gregos. É a fórmula hermética V.I.T.R.I.O.L; “Visita Interiora Terrae: Rectificando; Invenies Occultum Lapidem” cuja tradução literal é: “Visita o interior da Terra, retificando
encontrarás a pedra oculta”. Significando que devemos ingressar dentro da realidade do próprio mundo objetivo, não
210
contentando-nos apenas com o seu estudo ou examepuramente exterior: então, retificando constantemente nosso
ponto de vista, a nossa visão, e com os esforços da nossainteligência (como o demonstra a cuidadosa retidão dos trêspassos da marcha do Apr.’.), poderemos chegar ao uso do
compasso junto com o esquadro, isto é, o conhecimento daVerdade Livre da Ilusão.
Meus Iir.’., todos os dias, todo homem ao fechar os olhos, seacha em sua própria Câmara de Reflexões, aproveitemos parausufruir desta dádiva do G.’.A.’.D.’.U.’. para concentrarmo-nosno silêncio da alma, isolando todas as influencias exteriores;despojemo-nos dos nossos defeitos,erros, vícios e ilusões de
personalidade, para que possamos caminhar em direção a Luz,ir em busca da verdade e estabelecer no seu domínio o Reinoda Virtude, libertemo-nos cada vez mais de todas as sombrasque escurecem e impedem a manifestação desta Luz Interior,que deve brilhar sempre mais clara e intensamente, raiando e
destruindo as trevas.
Uma vez abertos nossos olhos, para esse estado superior deconsciência, teremos reconhecido também essa Luz que,
presente em cada um de nós, manifestar-se-áespontaneamente nos diversos empreendimentos de nossas
vidas, nos nossos pensamentos, palavras e ações.
Miguel Pereira, 27/04/2013.
Wilson Zacharias – M.’. M.’.
ARLS Cedros do Líbano n°1688 - Miguel Pereira/RJ - GOB-RJ
Bibliografia:
- Peça de Arquitetura do Ir.’. Sérgio Burzicheli Jr. (M.’.M.’.)ARLS Renascença Santista – Santos / SP
211
- Ritual 1º Grau – GOB
-Internet: cidademaconica. blogspot.com /formadoresdeopiniao.com. br
212
O MAÇOM
April 30, 2013
O Maçom é o homem que aspira a perfeição; é aquele cujo guiaé a ciência e cujo código é a atração universal: o amor.
Esclarecido pela ciência, animado pelo amor, apreciando ascoisas pelo sou justo valor, o verdadeiro maçom não se deixa
seduzir pelas aparências, nem arrastar pelas paixões; querjustiça e ordem.
Indulgente a respeito de todos os homens, o maçom sabe sersuperior aos acontecimentos; a desgraça não o desanima, nem
a prosperidade o exalta ou cega. Banindo o orgulhoimprudente e a falsa modéstia, passa a vida no trabalho.
Seja qual for a sua situação e as suas condições sabemanter-se na sua posição com a consciência de praticar o
bem.
213
Os preceitos da instituição ensinam ao homem este caminhoque tem de trilhar. A divisa do maçom é a liberdade e o amor
do próximo.
Ligado pelos princípios da fraternidade, guarda cauteloso osegredo do amigo, porque traindo-o trairia a sua própria
consciência.
Tomando por fundamento estes preceitos, o maçom devesempre trabalhar para o progresso do bem, para a instrução doseu semelhante, e finalmente deve procurar associar todos os
homens ao seu trabalho ativo, para que se possa por toda aparte derramar a luz da ciência.
A Maçonaria é a fé no futuro, é a ação e a felicidade. O maçommarcha constantemente para o seu fim, empregando todas as
forcas para destruir os obstáculos que encontra. Esta obra nãoé certamente interminável, mas para que se consiga, para que
os seus efeitos sejam salutares, é necessário atividade ededicação.
E se sucumbirmos antes do cumprimento desta elevadamissão, colham os nossos filhos algum fruto da nossa
perseverança. Sintam as gerações futuras o eco do nossotrabalho ativo.
(BOLETIM OFICIAL DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL. N.º 7,
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14° Ano, Setembro de 1889, p. 132)
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JURAMENTO MAÇÔNICO
May 05, 2013
Muito se fala sobre o juramento maçônico de não se divulgaros seus ensinamentos.
No início da era cristã, exigia-se que o testemunho fosseprecedido de juramento. Com o juramento, impunha-se um
dever religioso de dizer a verdade. Por isso, quem quebrasse ojuramento (perjurium), atentava contra Deus. Daí classificarem
o falso testemunho entre os crimes contra a religião.
A maçonaria foi uma instituição bastante perseguida, emalguns lugares ainda é, por sua filosofia da busca constante da
verdade.
Obedecendo a antigas fórmulas, a maçonaria adotou o
juramento com base religiosa, (...Por vossa honra e vossa fé, em presença do G.’. A .’. D .’. U .’. .... ou empregar outros
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quaisquer meios pelos quais possais divulga-los ... e se violaresta promessa, ... sendo eu declarado sacrílego para com
Deus,...).
Hoje, os tempos são outros, a liberdade é real, no Brasil, aConstituição Federal rege os direitos e garantias individuais,
Cap. 1- art. 5 – Todos são iguais perante a lei. II – ninguém seráobrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em
virtude da lei. IV- é livre a manifestação de pensamento, sedovedado o anonimato. IX – é livre a expressão da atividade
intelectual, artística, científica e de comunicação,independentemente de censura ou licença; Juramos, além de
tudo, ser cidadão submisso às leis do país.
Se antes tínhamos que resguardar a nossa filosofia, quesempre foi à prática das virtudes e a busca constante daverdade, o que contrariava os tiranos. Hoje, isto já não se
aplica, os nossos estatutos e regulamentos estão registradosem cartório, devemos estabelecer o bem que propagamos no
meio social em que vivemos.
Nada temos a esconder, temos é que nos orgulhar deseguirmos uma boa filosofia de vida, para nosso
engrandecimento espiritual.
Caro leitor, você ingressaria, em uma instituição que se recusasse a lhe fornecer informações em nome de um segredo
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que não existe?
A maçonaria atual é discreta e não secreta.
Que tudo nos uma, que nada nos separe.
PEDRO NEVES .’. M .’. I .’. GR .’.33PÉRICLES NEVES .’. M .’. I .’. GR .’. 33
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DUZENTOS MIL ACESSOS
May 07, 2013
Meus Irmãos.
Com muita honra informamos que atingimos a marca de200.000 acessos.
Nosso blog foi iniciado em 14/07/2011, ou seja, há exatos 22meses.
Nesse período foram publicados 757 artigos, temos hoje 325seguidores e recebemos a visita de irmãos de 96 países.
Através de artigos recebidos e busca na Internet, procuramos publicar trabalhos de qualidade visando à divulgação e se
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tornar uma fonte de pesquisa de nossa querida Ordem.
Por tudo isso, só podemos expressar: MUITO OBRIGADO e umTFA.
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MAÇONARIA NÃO É UMA RELIGIÃO
May 09, 2013
“ A religião deve ser tão graduada como a evolução senãofalhará em seu objetivo. Se uma religião não alcança e domina
a inteligência, se não purifica e inspira as emoções, teráfalhado em seu objetivo, tanto quanto a destinatário está em
causa. ” [Annie Besant]
A ordem tem sempre o cuidado de explicar que a Maçonarianão é uma religião. Ele negou o fato outra vez, e insistiu que
era uma loja ou fraternidade, e de modo algum foi intenção detomar o lugar da igreja na vida de um homem. Alega-se que aMaçonaria é universal, seus princípios de tal forma que elespodem ser subscritas por cristãos, judeus, muçulmanos e
budistas iguais, e todos podem reunir-se em fraternidade emseus altares.
Maçonaria tem sido muito cuidadosa em suas explicações? Muito veemente em suas negações? Tem que tão
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alto se proclama que não é uma religião que seus seguidoresforam levados a pensar que não é religioso? Tem sido com
medo de inadvertidamente pisar nos dedos do pé figurativosde algum credo, confundindo um credo para a religião?
A crença é definida como: “u ma confissão formalmenteformulada da fé; uma breve declaração resumindo a autoridadeda crença religiosa .” Como tal, certamente a Maçonaria não é
uma “ crença” , mas também um “credo ” não é “ religião “.
O que é religião? O dicionário define como: “ Oreconhecimento da relação do homem com um poder
sobre-humano divinas, a quem obediência e reverência sãodevidas, os atos e práticas de vida exteriores pelos quais os
homens indicam o reconhecimento de tais relações, deconformidade com os ensinamentos da Bíblia, e forte do
homem para atingir a bondade de Deus . “
O que é a Maçonaria? O Manual Maçônica de Missouri contémessa definição: “A Maçonaria é um belo sistema de moral,
velado em alegoria e ilustrado por símbolos Seus princípiossão amor fraterno, auxílio e verdade Suas virtudes cardinais
são Temperança, Fortaleza, Prudência e Justiça sua religião… ,se a religião pode ser chamado, é uma crença sincera em um
Deus vivo e verdadeiro. “
Em Moral e Dogma, Albert Pike, oferece a seguinte definição: “ A Maçonaria é a subjugação do Humano que está no homem
pelo Divino, a conquista dos apetites e paixões no sentido moral e a razão, uma luta contínua, o esforço e a guerra do
espiritual contra o material e sensual. Essa vitória, quando foi alcançado e garantido, e o conquistador habite em seu escudo
e usar os louros bem merecidos, é o verdadeiro Sacro
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Império .”.
O tempo chegou para a Maçonaria para reafirmar a suaposição clara, não só admitir, mas a declarar, que é religioso,
embora ela pode muito bem explicar que isso não é umareligião no uso indevido comumente aceito da palavra
“religião”.
Uma atitude contrária pode ter sido desculpável no passado,como a grande maioria dos maçons, ignorantes dos
ensinamentos esotéricos, foram igualmente ignorantes do fatode que esses ensinamentos constituem religião. Isso nunca foi
verdade dos grandes estudiosos maçônicos do passado,todos cujos escritos mostram o reconhecimento da religião na
Maçonaria.
O que é religião? “ A religião é o reconhecimento da relação dohomem com um poder sobre-humano divino, a quem
obediência e reverência são devidos .” O Manual Maçônicoafirma: “ a religião da Maçonaria, se a religião pode ser
chamada, é uma crença sincera na LIVING Deus único everdadeiro. “ A definição de religião continua: “ Os atos e
práticas de vida exteriores pelos quais os homens indicam oreconhecimento de tal relação. “
Paralelamente a isso, o manual maçônico continua: “ princípios [da Maçonaria] são amor fraterno, auxílio e verdad e”. Como
pode mais uma de “ atos e práticas exteriores ” indicam o reconhecimento do Supremo Arquiteto do Universo e na
relação com Ele, do que pela prática do amor fraterno, Socorro e Verdade? O reconhecimento de Deus como Pai de todos
exige o reconhecimento de todos os companheiros como um irmão, exigindo amor fraternal que engloba alívio quando
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necessário, e acima de tudo, a verdade.
Pode-se afirmar que ”há conformidade com os ensinamentosda Bíblia .” Há sempre um momento na Loja Maçônica, quandoa Bíblia é ignorada? É não abrir constantemente nos altares da
Maçonaria? Não é a atenção dos mais novos Aprendizesimediatamente direcionados para isso? Será que ele não disse:“ A Bíblia Sagrada nos é dada como regra e guia de nossa fé e
prática “?
Escritura é citada em cada grau, e a oração final é: “e com oestudo reverência e obedecer às leis que tens nos dado em
Tua Santa Palavra. “ Se a “ conformidade com as Chings chá daBíblia ” é o critério em que decidir se quer ou não a Maçonaria
é religião, o caso já está resolvido afirmativamente.
O que dizer da última parte da definição de religião: “ O esforçodo homem para atingir a bondade de Deus .”? “ A Maçonaria é a
subjugação do Humano que está no homem pelo Divino, aconquista dos apetites e paixões no sentido moral e arazão .” “Esforço do homem para atingir a bondade de
Deus.” Quem sabe a “bondade de Deus”? Como é que podeser medido pela mente finita? Foi dito, “o homem faz de Deus
em sua própria imagem.” Esta é a pronunciação do cínico,mas, estranhamente, em um sentido diferente do que a
observação ou ignal foi destinado, é verdade.
Com o Livro somos admoestados a estudar “com reverência” informa-nos que o homem é feito à imagem de Deus. Isso é
igualmente verdade. Deus primeiro criou o homem à Sua imagem e, desde então, o homem vem fazendo Deus à sua
própria imagem. Se a pessoa se senta entre dois espelhos que ele vê a sua imagem refletida no espelho um do outro,
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enquanto reflete a imagem da imagem.
Aqui o analógico material deve cessar, para que o homemcontinua a “f azer Verdade em sua própria imagem “, e cresce
espiritualmente para essa primeira semente, comparam a queaspira, sua concepção amplia e ele imediatamente faz de Deus
na imagem de si mesmo em sua nível espiritual recémalcançado, e assim por diante ad infinitum . A cada passo, a
“ bondade de Deus ” se aproxima de realização Eventualmente,o homem faz de Deus à sua imagem, e a imagem é
indistinguível do objeto. Que fez o que? O que importa? Sóque o final tenha sido atingido.
O Mestre, Jesus, já foi feita uma pergunta a intenção decolocá-lo em uma posição embaraçosa com as autoridades
romanas. “É lícito dar tributo a César, ou não? *** Mostrai-me amoeda do tributo. Eles trouxeram um centavo. E ele disse-lhes,cuja imagem e a inscrição é isso? Eles lhe dizem César. Entãodisse ele lhes fez, dai a César o que é de César ea Deus o que
é de Deus. “ Na época, foi a resposta de um psicólogoperspicaz colocar seu interlocutor “no local” destina-se a si
mesmo, mas como todas as suas respostas, não só resolveu aquestão no momento, mas tem vindo ao longo dos tempos,
estabelecendo-se as questões de gerações futuras.
Qual é o significado deste incidente para o nossoproblema? Chamar as coisas materiais da vida “César”, e doespiritual “Deus”. Volte para a definição da Maçonaria e leu:
“ Suas virtudes cardinais são temperança, firmeza, prudência ejustiça “ Jesus não aconselhou a desconsiderar César, ou omaterial, mas para tornar a ela seu apenas devido, tendo o
cuidado de prestar a Deus ou a sua devida espiritual também.
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“MODERAÇÃO” – temperamentos, não proibição das coisasmateriais, mas criteriosa utilização dos mesmos, a contenção
do excesso de indulgência.“ Sede vós em todas ascoisas .” Temperado no que você come, bem como o que vocêbebe. Temperado em suas observações e de fala. Temperado
em seu julgamento de seu companheiro, que “ a devidamoderação sobre os nossos apetites e paixões que tornam o
corpo manso e governável, e liberta a mente das seduções dosvícios .”
Novamente citando Morals and Dogma , a temperança é a“ conquista dos apetites e as paixões no sentido moral e arazão. “ É também a circunscrever os nossos desejos e à
manutenção de nossas paixões dentro dos devidos limites,não com um irmão Maçom sozinho, mas com toda a
humanidade.
“FORTALEZA” – é uma atitude de alma. De acordo com odicionário, é “ força espiritual para suportar o sofrimento e as
adversidades com coragem .” Mas pode suportar aadversidade, sem fé? A única razão pela qual o homem semanifesta fortaleza é o seu conhecimento intuitivo que a
fortaleza é compensado no lado espiritual da vida.
“Prudência” – “ nos ensina a regular nossas vidas e açõesconcordando com os ditames da razão, e é esse hábito peloqual nós sabiamente juiz e discretamente determinar sobretodas as coisas em relação ao nosso presente, bem como
felicidade futura “.
“JUSTIÇA” – é o princípio de lidar com retidão e justiça com os outros, independentemente da relação material que existe
entre nós. Justiça torna-vos cada um o seu devido,
226
independentemente de sua posição na vida, sem medo oufavor. O homem só é um homem justo, ele não pode ser deoutra forma. Quanto mais ele prevê “prudentemente” que a
justiça verdadeira, melhores serão suas ações. O homem sóserá aquele a quem Buda se referiu quando disse: “Ele é o
homem nobre que se é o que ele acredita que outros homenssh ould ser” É o final da justiça não esperar nada dos outros
que não estão dispostos a fazer ou ser nós mesmos.
Ao dar o material devida consideração, e na justiça prestação aela as coisas que são o material de mais lhes dando mais,
mantendo corretamente os nossos desejos e paixões entre ospontos longos das bússolas, que tornaram automaticamenteaté o espiritual as coisas que são espirituais. O homem não éuma “divisão”, mas uma “unidade” – Corpo, Alma e Espírito –e quando prestar a devida a qualquer parte indivisível temos
servido o todo. Não é esta a religião como descrito como “umesforço para atingir t ele a bondade de Deus”?
Nem a negação oficial nem confirmação pode mudar osfatos. É de pequena consequência ou não Maçonaria é
reconhecida como religião. O importante é como éPRATICADO. Desenhe o véu de alegoria do “belo sistema de
moral”, descobrindo assim as verdades espirituais maisprofundas de seu significado, ao mesmo tempo, seguindo as
advertências relevantes.
“Ilustrado por símbolos” cada símbolo aponta uma lição de moral e é usado como um exemplo para a vida material, mas
sempre há outras interpretações que têm referência ao espiritual. Até que um “procura e descobre que significado
mais profundo e aplica-lo espiritualmente a Maçonaria não é
227
religião”. Torna-se religião só para aquele que encontra areligião em que, para outros, ele permanece, mas ritual, e namelhor das hipóteses um sistema de moral. Ainda existe apromessa contida na “regra e guia da nossa fé e prática” –
“buscai, e achareis.”
Tradução: Ivair Ximenes Lopes
cap 2 - Maçonaria – seu sentido oculto por George H.Steinmetz
A interpretação espiritual do trabalho esotérico da lojamaçônica, analisa as palestras e símbolos dos três
graus. (1948)
228
O MESTRE MAÇOM PERANTE A LOJA
May 09, 2013
No meu entendimento, o termo que mais bem ilustra o quedeve ser o Mestre Maçom perante a Loja é "disponível".
Disponível para exercer os ofícios para que seja designado. Previamente a isso, disponível para aprender os deveres dos
ofícios que deve exercer.
Durante esse exercício, disponível para preparar e executar amelhor forma de exercer o seu ofício. Sempre disponível para
entender que o exercício de qualquer ofício em Loja - incluindoo de Venerável Mestre; particularmente o de Venerável Mestre -
não constitui o exercício de qualquer Poder, mas tão só umserviço, o cumprimento do dever de cooperar na
administração da Oficina.
Disponível para, quando cessado o período de exercício do ofício, deixar ao seu sucessor tudo o que a ele é inerente pelo
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menos em tão boas condições como as que recebeu -preferentemente, em melhores condições.
Disponível para ensinar e aprender.
Disponível para preparar e apresentar pranchas na Oficina.Não será pedir muito a um Mestre Maçom que, pelo menos dedois em dois anos, tenha uma prancha traçada pronta para serexibida perante a sua Oficina - e se todos os Mestres da Lojaassim procederem seguramente em todas as sessões de Loja
haverá trabalhos apresentados.
Disponível para ouvir os trabalhos dos demais e sobre elesponderar e deles aproveitar o que lhe seja útil.
Disponível para debater, trocar opiniões, não para "ganhardiscussões", mas para extrair de diferentes conceções os
pontos de convergência, as pontes de ligação, osdenominadores comuns, os patamares que permitam as
evoluções das posições expostas, os consensos atingíveis.
Disponível para as tarefas e projetos e iniciativas que a Oficinaleve a cabo. Para auxiliar na execução das muitas boas ideias
que surgem independentemente de quem as tem.
Sobretudo disponível para estar presente, não só fisicamente,mas com toda a sua diligência e atenção - porque só assim
será verdadeiramente útil à Loja e verdadeiramente a Loja lheserá útil a ele.
Finalmente, também disponível para, estando presente epronto para o que preciso for nunca impor, nem a presença
nem a disponibilidade, deixando que naturalmente todoscontribuam para todos.
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O Mestre Maçom integra, faz parte de uma Loja, não é "dono"nem "mentor", nem colonizador da sua Loja. Tão importante
como estar disponível para a sua Loja é ter a noção e oequilíbrio de que os demais também estão e que uma Lojasaudável recebe os contributos de todos, não só de alguns
mais assertivos em fazê-lo.
Há um tempo para fazer e um tempo para descansar e deixarque os demais também façam. Numa Loja equilibrada, não há
"estrelas" nem "seguidores", todos são "primas donas" etodos são "carregadores do piano" - a vez de ser uma ou outra
coisa chega a todos e deve ser por todos bem acolhida.
O Mestre Maçom que verdadeiramente o é tem a clara noçãode que a Loja deve ter todos disponíveis, mas ninguém
insubstituível - o cemitério, esse sim, é que está cheio deinsubstituíveis... e a vida continua...
Em suma, disponível para entender e praticar que integrar umaLoja maçônica é dar e receber. E, portanto, que se impõe estarsempre disponível para dar ao grupo colaboração, atividade,
solidariedade, atenção, o tempo, o esforço, que o gruponecessita e merece que se lhe dê, mas também saber estar
disponível para receber do grupo e de todos os demais que ointegram a ajuda, os ensinamentos, as críticas, as opiniões, assugestões, os contributos que o ajudarão a conseguir ser um
pouco melhor.
Ao contribuir para a Loja, para o grupo, está a juntar-lhe algoque fará do todo um grupo melhor. Quanto melhor for o grupo,
dele mais e com mais qualidade receberá e aproveitará.
E indivíduo e grupo mutuamente se vão fortalecendo, vão progredindo, vão melhorando, num virtuoso ciclo que só
231
depende de um pouco do esforço e da contribuição de cadaum.
Dar e receber. Estar disponível para ambas as ações. É, afinal,tão simples ser maçom...
Rui Bandeira
Texto originalmente publicado no blogue A Partir Pedra(a-partir-pedra.blogspot.pt)
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SOMOS MAÇONS
May 12, 2013
Nós não somos maus.
Nós não prejudicamos ou seduzimos pessoas.
Nós somos pessoas normais como você.
Nós temos famílias, empregos, esperanças e sonhos.
Nós não somos um culto.
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Nós não somos o que você acha que somos quando vê TV.
Nós somos reais.
Nós rimos, nós choramos.
Nós somos sérios.
Nós temos senso de humor.
Você não precisa ter medo de nós.
Nós não queremos converter você. E, por favor, não tente nosconverter.
Apenas nos dê o mesmo direito que nós damos a você: Viverem paz.
Nós somos muito mais similares a você do que você imagina. Somos Pais, filhos, irmãos, primos, vizinhos, amigos. Somos
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Católicos, Evangélicos, Espíritas, Muçulmanos, Judeus,Comerciantes, Empresários, Funcionários Públicos,
Funcionários de Empresas e de Comércios, Garçons,auxiliares de Escritórios, profissionais Liberais e etc. .
Todos unidos independentes de credo, raça, cor, religião oupartido político.
Somos uma instituição Associativa de homens esclarecidos evirtuosos, que se congregam entre si, como irmãos que somoscujo fim é viver em perfeita igualdade, intimamente ligados por
laços de recíproca estima, confiança e amizade,estimulando-se uns aos outros, na prática da virtude.
Estas definições não são perfeitas, apenas suficientes paranos convencer de que a Ordem Maçônica foi, é, e sempre
deverá ser a união consciente de homens íntegros, virtuosos,desinteressados, generosos e acima de tudo devotados.
Irmãos livres e iguais, ligados por deveres de fraternidade, quepelo exemplo e prática da virtude, buscam esclarecer os
homens e prepará-los para a emancipação progressiva dahumanidade.
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Uma verdadeira escola, não só de moral como também defilosofia social e espiritual, um sistema, revelado aos Maçonspor alegorias e ensinado através de símbolos, guiando seus
adeptos à prática e ao aperfeiçoamento dos seus maiselevados deveres.
Afugentando os baixos sentimentos de materialismo, desensualidade e de mundanismo e invocando sempre o
GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO, tornando-nos dignos desi mesmos, da Família, da Pátria e da Humanidade.
Somos Maçons
Com muito Orgulho e com muita Honra.
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CINCO MOTIVOS PARA NÃO SER MAÇOM
May 15, 2013
1. Influência política - Poder
Ao contrário do que muitos pensam a Maçonaria - pelo menos a maçonaria Regular; e, mesmo quanto à Maçonaria Liberal,
acho que são mais as vozes do que as nozes... - não tem mais influência junto do Poder Político do que qualquer outra
instituição social. A única influência que a Maçonaria pode exercer é apenas de ordem moral, pelo exemplo dos seus
membros através da aplicação dos seus princípios. Engana-se quem pensa que. Ao juntar-se à Maçonaria, terá acesso aos
corredores do Poder...
Aliás, uma das coisas de que o maçom rapidamente se dá conta, dentro da Ordem, é que é muito mais abrangente a
ilusão do Poder, do que este propriamente dito. Ao menos em ambiente democrático, cada um exerce apenas o Poder que os
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demais lhe reconhecem e admitem que exerçam.
Em Loja, o detentor do Poder, o condutor, o decisor, o que detém os símbolos do Poder é o Venerável Mestre. Pois bem:
como todos os que já se sentaram na Cadeira de Salomão rapidamente verificaram, a função de Venerável Mestre é
aquela em que, afinal, não se tem mais direitos do que o mais recente Aprendiz e se tem mais deveres do que os restantes
Mestres.
Portanto, quem busca o perfume do Poder, procure-o noutro lado, não na Maçonaria. Aqui apenas aprenderá o cumprimento
dos seus deveres.
2. Influência econômica - negócios e dinheiro
Quem pensar que a entrada na Maçonaria é uma porta aberta para obter contactos e negócios e o propiciar de condições
para "subir na vida", pensem outra vez, e pense melhor! Se for este o motivo que o faz desejar entrar na Maçonaria, poupe-se
ao trabalho e às despesas. Dentro da Maçonaria fará os mesmos negócios que faria fora dela. O que todos lhe pedirão
na maçonaria é que dê algo de si em prol dos outros.
Dos demais receberá o que efetivamente necessite e os demais lhe possam dar, não o que deseje ou egoisticamente pense que lhe convenha. Os negócios da Maçonaria são de índole moral e espiritual. Quem deseje entrar no Templo tem
que deixar os seus metais à porta deste.
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3. Influência social - honrarias e reconhecimento
Na Maçonaria usam-se aventais e colares e joias, é verdade.
Mas o maçom considera tudo isso como meros penduricalhos. A única diferença entre o mais rico, bonito, bordado e colorido
avental de Grande Oficial ou de Altos Graus e o simples avental branco de Aprendiz é que quem usa aquele pagou bem
mais caro por ele do que o que usa este.
Aliás, de todos os aventais que um maçom possa possuir aquele que para ele tem significado é precisamente o primeiro,
o mais simples, o avental branco de aprendiz. Esse é o que qualquer maçom, qualquer que seja o seu grau ou qualidade,
pode sempre usar e simbolicamente deve sempre usar.
Esse é o adorno que o maçom deve cuidar de manter sempre alvo e puro e, portanto, nunca conspurcado por ações
censuráveis ou indignas.
O maçom gosta de usar a joia de sua Loja, não porque seja bela ou valiosa, mas apenas e tão só porque é um dos
símbolos de sua Loja e o seu uso demonstra a todos os seus Irmãos o grupo fraterno em que se integra.
O maçom usa colar quando exerce uma função, não porque lhe fique bem, mas apenas e tão só como distintivo de que a está exercendo. Em bom rigor não é o maçom que usa o colar; é o
colar de função que usa o maçom...
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Nem na sociedade profana o estatuto de maçom atribui
qualquer privilégio que não o reconhecimento das eventuais qualidades de quem o seja, nem no interior da Maçonaria o
estatuto social, profissional, acadêmico ou de fortuna diferencia um maçom de outro; o mais jovem aprendiz só tem uma maneira de se dirigir ao Muito Respeitável Grão-Mestre
(apesar de formalmente lhe dar este tratamento): "meu Irmão"! E é esse mesmo o tratamento que recebe do Grão-Mestre.
Assim, aquele que porventura sonhe ser a maçonaria um local
ideal para obter ou reforçar reconhecimento social, não se engane a ele, nem engane os maçons: abstenha-se de
pretender ser maçom!
4. Beneficência - ajuda ao próximo
O bem intencionado que porventura procure na Maçonaria o instrumento para dar largas ao seu anseio de ajudar o
próximo, de ser beneficente, se é essa a principal razão que o move, se é isso que vê na Maçonaria, também está enganado.
Não que a Solidariedade e a Beneficência não sejam
prosseguidas pela Maçonaria. Claro que o são. Mas não é essa a razão de existir da Maçonaria. Não é por causa da
Solidariedade e da Beneficência que a Maçonaria existe. A Solidariedade e a Beneficência são simples consequências de
se ser maçon.
240
Em linguagem de "economês", por muito praticadas que sejam a Solidariedade e a Beneficência não fazem, no entanto, parte
do "core business" (essência) da Maçonaria.
Em linguagem de "industrialês", por muito importantes que sejam a Solidariedade e a Beneficência são simples
subprodutos da Maçonaria.
Portanto, se são a Solidariedade e a Beneficência que atraem o bem intencionado, e nada mais, e não essencialmente algo
mais, então o melhor que o bem intencionado tem a fazer é dar largas ao seu anseio através de outras organizações
especialmente vocacionadas para isso.
A Ajuda de Berço é uma boa opção. A Cruz Vermelha, também. Os Bombeiros, idem. O Banco Alimentar contra a Fome, a mesma coisa. E muitas mais organizações há que têm na
Solidariedade e na beneficência a sua razão de ser. E, mesmo sem se juntar a qualquer organização, certamente na sua rua ou na sua localidade encontrará alguém que necessita da sua
ajuda. Dê-lha!
5. Curiosidade - conhecer o "segredo maçônico”
Se é a curiosidade que o faz desejar ser maçom, não se iluda: naquilo que ela pode ser satisfeita, não precisa ser maçom
para o saber.
Quer conhecer as palavras de reconhecimento mútuo dos
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maçons? Por quem é não seja por isso, arme-se de um poucode paciência, leia uns livros, encontre umas obras onde estãotranscritos rituais antigos e faça favor! Nunca ouviu dizer que
os maçons preservam a Tradição? Então, basta tirar aconsequência: o que se fazia antigamente continua válido
agora... Mas, o quê? Ser maçom só para tomar conhecimentodessas palavras sem ter de ter o trabalho de procurar? Meu
caro, a Preguiça é um Pecado Mortal... Se for só por isso quequer ser maçom, os maçons não querem preguiçosos no seu
seio... E - acredite em mim! -, garanto-lhe que vai ter muitomais trabalho e demorar muito mais tempo para tomar
conhecimento dessas palavras, grau por grau, do que se lernos livros certos. Está tudo publicado!
Quer conhecer os sinais secretos dos maçons? Mau caro, o
You Tube preenche-lhe o anseio! Siga este atalho e ei-los, nãoao vivo e a cores, mas em filme e a preto e branco! Não lhe
garanto que tudo o que vir esteja certo, mas posso afirmar-lheque algo do que vir o está...
Portanto, caro curioso, se é a curiosidade que o move a ser
maçom, esqueça! Tem outros meios de satisfazê-la
Rui Bandeira Publicado originariamente no Blog: A Partir da Pedra
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SER LIVRE E DE BONS COSTUMES
May 17, 2013
SER LIVRE
Ser livre significa ser independente, ganhar o suficiente parasua própria subsistência e de seus dependentes, atender aosseus compromissos sem prejuízo de quem quer que seja, ter
consciência de seus deveres familiares, sociais, morais ereligiosos, e executá-los com seriedade. Não ter
compromissos com organizações que proíbam o acesso acorrentes espiritualistas.
Ser livre é possuir autonomia, é ter o direito de se reger.Deve-se, também, ser subjetivamente livre: de preconceitos,
superstições, maledicências e qualquer escravidão.
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Ser livre é não ficar preso a um padrão estabelecido. Existem,no entanto, duas escalas de liberdade: a física e a psicológica,sendo que o cerceamento da liberdade física não impede que oindivíduo não experimente a liberdade espiritual. Muitas vezes,
o conceito de liberdade é confundido.
Acreditando-se livre, o Homem é prisioneiro de si mesmo, dasua ignorância, preconceitos e arrogância. A Liberdade é umestado de espírito; é poder ir à busca do desconhecido sem
sentir-se preso a experiências passadas.
Livre é alguém que não sendo irresponsável ou escandaloso,agredindo a sociedade por sua vida condenável, não seja poroutro lado, joguete passivo das circunstâncias e das pessoasque o rodeiam. É alguém que sabe o que quer, não tem medo,
que possui liberdade de pensamento e condições psicológicaspara absorver determinados ensinamentos, através do estudo
e da reflexão, sem pré-julgamentos.
Ser Livre é ter coragem para criar, tendo sempre como objetivoo evoluir.
SER DE BONS COSTUMES
Ser de bons costumes é ter adquirido bons hábitos e salutares princípios que permitam conduzir-se a si mesmo em qualquer
condição e lugar. Ser de bons costumes é ser honrado,
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empenhando todos os seus esforços por se tornar melhor acada dia que passa.
Auxiliar, na medida do possível, aqueles que imploram pelasua benevolência. Abrandar o coração para com os seus
antagonistas. Deixar, por donde quer que passe, um rastro deluz benéfica que deve caracterizar todo o Verdadeiro Maçom.
Ser honrado, justo, de bom entendimento e rigorosamoralidade. Ser de bons costumes é ter hábitos sadios; ser
capaz de superar obstáculos naturais - discussõesinterpessoais, ambientes confusos, dificuldades financeira,
etc., através da coerência, do bom senso, da organização e doequilíbrio.
Bons costumes aplica-se, principalmente, a ética docandidato.
Mas a Ordem Maçônica espera tanto dos candidatos, como deseus integrantes, um espírito de verdadeira Fraternidade,
Cooperação e Altruísmo.
Portanto BONS COSTUMES, em Maçonaria, não devem ser encarados como se referindo apenas aos valores sociais consagrados. Deve, isto sim, ser entendido como um reto
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modo de vida, já que não há uma conotação meramentemoralista nesse termo.
Via Grupo Maçônico "O Orvalho de Hermon”
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O MESTRE MAÇOM PERANTE O APRENDIZ E OCOMPANHEIRO
May 17, 2013
Qual a palavra que melhor define o que deve ser o MestreMaçom perante o Aprendiz e o Companheiro?
Em minha opinião, não é "Mestre", nem "formador", nem "ensino". É certo que os Aprendizes e Companheiros estão em
período de formação, de aprendizagem e prática sobre símbolos e simbologia, valores, propósitos e objetivos. É
também certo que a formação de Aprendizes e Companheiros é enquadrada e proporcionada pelos Mestres da Loja. Aliás, no Rito Escocês Antigo e Aceito - e não só - existe um Mestre da
Loja com a específica responsabilidade de coordenar a formação dos Companheiros - o Primeiro Vigilante - e outro
com idêntica responsabilidade em relação aos Aprendizes - o Segundo Vigilante. Também é comum, e certo, o entendimento de que o Padrinho (isto é, o proponente da admissão do então ainda profano na Loja) tem o especial dever de acompanhar e
auxiliar o Aprendiz ou o Companheiro cuja entrada na Loja
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patrocinou, quer na sua integração no coletivo que é a Loja,quer na sua formação.
Mas, sendo tudo isto certo, sempre entendi e defendi que, embom rigor, a Maçonaria não se ensina, aprende-se, isto é, os
Mestres proporcionam os meios, propõem os conceitos, guiamos Aprendizes e Companheiros no seu trabalho, mas o
essencial está no trabalho do próprio Aprendiz ouCompanheiro, no seu esforço, no seu compromisso, perante si
próprio, de ser e fazer melhor, sempre melhor.
O trabalho do maçom é sempre e inapelavelmente individual,embora executado no seio e com o auxílio do grupo que é aLoja. Mas o determinante é o desbaste que o cinzel, sob a
pancada do malho, ambos empunhados pelo maçom, efetua napedra que está a ser desbastada, o próprio que maneja as
ferramentas de desbaste. Esse é o trabalho essencial, o quetem vero significado, o que importa. Esse é o trabalho que
mais ninguém executa, nem pode executar, senão o próprioem si mesmo.
Todo o resto é acessório. E, porque assim é não é o que seensina ou quem ensina, ou como ensina que releva. O que
releva é tão só o que se aprende.
No meu entendimento, a palavra que melhor define o que deve
ser o Mestre Maçom perante o Aprendiz e o Companheiro é "exemplo".
Precisamente porque aquele que está a aprender a aprender é influenciado, formado, preparado, mais do que pelas palavras,
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mais do que por lições, mais do que por explicações ouexposições, pelos atos de quem vê como mais antigo, mais
experiente, mais "sabedor", mais "qualificado". Em Maçonarianão vigora, não deve vigorar, seria inaceitável que vigorasse o
dito popular "Bem prega frei Tomás, faz o que ele diz, nãofaças o que ele faz" . A melhor pedagogia, a mais eficaz, a que
realmente vale a pena, é a do exemplo.
Não nos esqueçamos de que os Aprendizes e Companheiros,sendo jovens membros da Loja, não são, porém, imaturos
infantes na vida... Pelo contrário, são pessoas desenvolvidas,com as suas competências sociais inteiramente adquiridas,
com vida própria, princípios e valores de base adquiridos, comfamília, muitas vezes (seguramente na maioria dos casos) eles
próprios educando os seus filhos.
Não são bonitas palavras, elegantes conceitos, que marcam,convencem, ajudam a melhorar, adultos com vida e
personalidade próprias e marcadas e, evidentemente, com oespírito crítico que desenvolveram ao longo da sua vida.
Os Aprendizes e Companheiros são jovens na Loja, ainda apenas sabem soletrar a simbologia que lhes é presente, mas sabem muito bem, como adultos capazes e experientes que são distinguir entre a parra e a uva e, sobretudo, discernir
quando porventura alguém que lhes pretenda dar lições, afinal tenha muita parra e pouca uva e devesse no fim de contas dedicar-se a realmente aprender e executar as lições que
debita...
Só é verdadeiramente Mestre Maçom aquele que propicia a
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aprendizagem, a melhoria, o crescimento, dos Aprendizes e Companheiros, pelo seu EXEMPLO.
De muito pouco valem bonitas exortações, exuberantes
conceitos, profundas lições, se tudo isso não passar de meras palavras facilmente levadas pelo vento dos fatos, regularmente
desmentidas pelos atos praticados. Se o Mestre Maçom, apesar de pregar o trabalho, o esforço, a qualidade, se mostra
desinteressado, desleixado, impreparado, dificilmente inculcará no Aprendiz ou no Companheiro as virtudes que
proclama da boca para fora e trai nos seus atos.
Por isso, a postura do Mestre Maçom perante o Aprendiz e o Companheiro deve atender sempre a que tem de agir como o
exemplo daquilo que proclama, sem contradição, sem facilitismo. Ou muito mau Mestre será...
Afinal de contas, se acho que a Maçonaria não se ensina,
aprende-se, também acho que uma das melhores formas de aprender é diligenciar ensinar. E, tendo-se sempre presente que, em Maçonaria, a melhor forma de ensino é o exemplo, facilmente se adquire a noção de que, para se puder dar o exemplo, tem-se de, constantemente, dar o melhor de si
mesmo, fazer melhor, trabalhar mais esforçadamente, procurar sempre ser hoje melhor que ontem e amanhã melhor do que
hoje.
Basta, simplesmente, fazer aquilo que se proclama. Chega, afinal, ser efetivamente maçom em todos os atos e momentos.
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E assim poder ser reconhecido pelos demais de que érealmente Mestre Maçom, capaz de dar o exemplo aos mais
jovens de como se faz - sempre e até ao fim da vida!
Rui Bandeira
Publicado, originalmente, no Blog A Partir da Pedra
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O GRAU DE APRENDIZ - GRAU 1
May 19, 2013
A origem dos Graus Simbólicos é confusa, vez que, inexisteum documento que a descreva; tudo é suposição, argumento e
dedução.
A primeira fonte, é a Lenda de Hiram Abif que seguindo aorganização administrativa imposta pelo Rei Salomão,
dispunha de três classes de trabalhadores: Aprendizes,Companheiros e Mestres; o próprio Hiram era um Mestre
Arquiteto.
O evento trágico envolvendo a morte de Hiram foiprotagonizado por três Companheiros.
As Sagradas Escrituras, no Livro dos Reis, informampalidamente sobre a construção do Grande Templo e fala-se
em "trabalhadores" e "Chefes Oficiais", sendo o nome "servo"destinado ao próprio Salomão e a Davi, como "Servo de Deus".
Não encontramos classificação hierárquica dos trabalhadores,apesar das diversas tarefas, como os talhadores de pedras, os
carregadores e os artesãos.
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A divisão de Aprendizes, Companheiros e Mestres, é notadatão somente na Lenda de Hiram Abif que, como lenda, não
satisfaz e não preenche a lacuna; lenda é suposição baseadaem algum aspecto histórico.
Augusto Franklin Ribeiro de Magalhães nos relata:
"A primeira organização efetiva que se conhece data do ano704 a.C. quando Numa Pompílio estabeleceu em Roma um
sistema de vários colégios de artesãos, que possuía no ápice oColégio de Arquitetos e englobava os gregos trazidos da
África. Daí vieram os Colégios Romanos, similares àsorganizações gregas, de acordo com a legislação de Sólon.Tinham um regimento especial e celebravam suas reuniões
(Logias) a portas fechadas, em locais próximos ao do trabalho.
Conforme Pompier, seus componentes "estavam divididos emtrês grupos: aprendizes, companheiros e mestres e se
obrigavam por juramento ante as ferramentas e os utensíliosde seus ofícios e profissões a ajudar-se mutuamente e a não
revelar os segredos de suas agrupações aos estranhos”.Tinham o costume de admitir como membros de honra as
pessoas que não pertenciam a seus ofícios, porém que eramconsideradas úteis para os agrupamentos e se reconheciam
entre si por sinais e palavras secretas Suas assembleias erampresididas por mestres eleitos para período de cinco anos,
assessorados por dois inspetores ou vigilantes.
“Dedicavam-se à arquitetura religiosa, civil, naval e hidráulicae também dirigiam as construções militares, executadas por
soldados."
Esses Colégios perduraram até o ano, aproximadamente, 1200para dar lugar às "Guildas".
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Sem maiores explicações, desses Colégios sacerdoteslevaram a organização para os conventos, tomando a si o
encargo de construção dos conventos e das catedrais.
Se assim foi, pode-se afirmar que a incipiente Maçonaria,passara a um regime religioso, cuja influência (resquícios)
permanecem até hoje, nos Rituais Maçônicos.
Os monges, da Idade Média eram denominados de"Caementerii", "Latomii", e também de "Massonerii".
1. Simbologia Maçônica, Iº volume.
O "sigilo" não dizia respeito à organização em si, mas àprofissão, "os segredos de cada profissão", em especial dos
arquitetos que construíam as cúpulas, arcádias, alicercessuportando o peso da construção, o equilíbrio das traves e a
dificultosa ramagem dos telhados.
Os monges movimentando-se chegaram à Alemanha no séculoXII fundando a Corporação dos Steinmetzen que reuniu os"talhadores de pedra" com as Guildas; evidentemente, a
origem foram as construções romanas; os mongesaperfeiçoaram a organização administrativa e a chefia tinha
autoridade eclesiástica sobre os subordinados.
Pertencer a essas organizações constituía um privilégio, tentocomo meio de subsistência, como de proteção, pois aqueles"artífices" eram respeitados pelas autoridades e pelo povo;todos tinham uma auréola de misticismo, formalizada pelo
poder do clero.
Prossegue Magalhães:
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"Essa associação, que passou a denominar-se de"Confraternidade dos Canteiros de Estrasburgo", alcançounotoriedade. Erwin de Steinbach que a dirigiu, submeteu aobispo de diocese os planos para a construção da catedral deEstrasburgo e, ao mesmo tempo, que iniciava as obras, deu
aos seus operários uma organização que se tornou célebre emtoda a Alemanha. Em 1275, foi realizada uma convenção
histórica, talvez a primeira da Ordem. As Constituições deEstrasburgo, de 1459 as Ordenações de Torgau, de 1462, e o
Livro dos Irmãos, de 1563, tornaram-se as Leis e Fundamentosque serviram de regra a essas corporações, até o
aparecimento dos primeiros Sindicatos alemães. A entrada dosfranceses em Estrasburgo, em 1681, e o Decreto da Dieta
Imperial, de 1731. acabaram com a Fraternidade dosSteinmetzen".
As Corporações foram se ampliando, disseminando-se portoda a Europa, todas já desligadas dos mosteiros e tendo vida
própria.
As "Lojas" mantinham as tradições recebidas das Guildasanteriores e conservavam "um Ritual", rústico e simples
orientado para manter o agrupamento coeso. Esse Ritual,quiçá, tinha apenas um Grau: o do Aprendiz, mas, na evolução
natural, seguiu-se o de "Companheiro" para afinal,estabelecer-se o de "Mestre".
Não há documento que registre esse "nascimento". O Ritualnão passava de uma "adaptação" da organização dos monges.
Os rituais atuais do Simbolismo Maçônico dão ao Grau deAprendiz uma ênfase maior; é o Grau mais complexo e básico,
sustentáculo dos Graus posteriores.
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O Grau de Aprendiz, entre nós, é o mais divulgado de todos,vez que, nas centenas de Lojas que existem no País, os
trabalhos são realizados no I° Grau.
Praticamente, em cada Estado (e são 27) há uma Grande Lojae, com raras exceções, cada uma possui um Ritual
diferenciado.
Mesmo que essas diferenças sejam mínimas, não temos noRito Escocês Antigo e Aceito, uma uniformidade ritualística.
Já nos Graus Filosóficos, as diferenças são oriundas dosdiversos Supremos Conselhos existentes; quanto às Grandes
Lojas, os Rituais são idênticos, vez que, emitidos por um únicoPoder, o Supremo Conselho.
No entanto, apesar das "ligeiras" diferenças, o cerne é mantidoe nenhum Ritual desrespeita os Landmarks.
Nós, afirmamos que essas diferenças caracterizam a Loja econstituem a sua "personalidade".
Os maçons mais antigos, como nós, por exemplo, já com 50anos de Loja, enfrentamos algumas dificuldades quandovisitamos Lojas (e a nossa própria) vez que, encontramos
"inovações".
As alterações que os Grãos-mestres introduzem,aparentemente inócuas, na realidade, às vezes ferem a liturgia
e alteram o sentido da frase ritualística.
Frequentemente, os Rituais são renovados e assim, perdem oque a tradição deveria conservar.
"Eu aprendi assim", "no meu tempo se fazia assim", são afirmações muito comuns; a tendência é conservar a tradição,
mesmo que esse contenha erros vernaculares ou
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interpretações desusadas.
No entanto, as Lojas progridem e a Fraternidade cresce; talvezesses alterações sucessivas, porque feitas de boa-fé não
prejudiquem tanto o organismo em si; os prejuízos revelam-sena parte esotérica, que é a menos estudada.
A divisão simbólica em três Graus recorda a tríade: corpo,espírito e alma nas suas distintas fases: nascimento, vida e
morte.
São fases progressivas visando uma "construção" decorrendodaí que se fazem necessários um aprendizado, umacomunicação e um mestrado; esse como garantia de
perpetuação da construção; um edifício, depois de concluído,destina-se a alguma função e essa é permanente, sediada num
complexo bem realizado e permanente.
A trilogia representa a Deus, à Inteligência e à Virtude e essasfases influenciam a Vida.
Um nascimento e um estágio de companheirismo seriampróprios da juventude; todavia, a Maçonaria inicia a jornada
com o homem adulto, vendo nele o desenvolvimentocompleto; temos então, como se fosse um contrassenso, um
adulto nascendo novamente.
Uma "criança", ao mesmo tempo, adulta, recebendo o alimentopróprio para a criança.
O simbolismo esconde sigilos, mistérios e esoterismos.
O Iniciado é, simbolicamente, um recém-nascido e a vivência desse recém-nascido é realizada dentro da Loja e não no
mundo profano; sai da sessão de dentro de um Templo, para a Sala dos Passos Perdidos, não o recém-nascido, mas um
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adulto renovado; a sua inteligência compreenderá atransformação e o campo experimental, no mundo profano
será numa trajetória virtuosa.
A passagem pelo aprendizado objetiva a "União", o"Aperfeiçoamento" e a "Felicidade" da humanidade.
O "culto" exercitado dentro do Templo redunda em benefíciodo físico, do intelecto e da moral.
Portanto, a ação do Aprendiz, materializa-se beneficiando opróprio Corpo (o afastamento dos vícios) robustecendo o
intelecto, pelos novos conhecimentos através do estudo e doconteúdo de um catecismo.
O catecismo é o resumo da Doutrina, parte compreensível deimediato e parte dependente do raciocínio prolongado.
A Maçonaria fornece os "princípios" estáticos; o simbolismoauxilia na interpretação e a prática contribui para a evolução.
O Mistério maçônico surgirá das regras contidas nosprincípios e se revelará paulatinamente para o indivíduo
maçom.
Cada Grau (são 33) possui seus Mistérios; ultrapassado o Graude Aprendiz, os mistérios dos Graus terão sido assimilados e
ao final, chegado o maçom ao ápice da pirâmide, nenhumMistério existirá.
No entanto, as revelações serão individuais porque ficarãodependentes do estudo e da perseverança.
Como a solução dos mistérios é lenta e difícil, cada maçomconservará para si, e isso constituirá o "sigilo".
Dentro dos Graus Simbólicos, os "mistérios maiores"exaurem-se vencido o 3o Grau, ou seja, o Mestrado.
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O Grau do Aprendiz filosoficamente vem consagrado aodesenvolvimento dos princípios fundamentais de Sociedade
(Maçônica e profana) e ao ensinamento de suas leis ecostumes compreendidos nas seguintes expressões: Deus,
Beneficência e Fraternidade.
Deus , porque constitui um princípio consagrado; o Maçomdeve crer na existência de Deus, caracterizado historicamente
através das Sagradas Escrituras.
Beneficência, porque o coração do Maçom não pode permitirque um Irmão (membro de sociedade) padeça necessidades.
Fraternidade, porque todos os homens são filhos de Deus,portanto, simbólica, histórica e filosoficamente, nossos
Irmãos.
O Aprendiz cumpre esquadrejar a Pedra Bruta com trabalho,capacidade, persistência e fé.
Sem preparar a Pedra Bruta, não poderá o Maçom, entregar-seà construção do Edifício moral, físico e espiritual; essas três
fases resultam em construção de um edifício material eespiritual que é o corpo humano, compreendida a razão e a
vida.
A saída do estado de imperfeição somente é realizada atravésdo trabalho.
Esse trabalho, quanto ao Aprendiz é auxiliado pelos seusIrmãos de idade maior (2 o e 3o Grau).
O Maçom trabalha em um Templo onde se encontra a Loja quepor sua vez mantém uma Oficina.
Aprendiz - Grau 1
Rizzardo do Caminho
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SOBRE O SIGILO MAÇÔNICO
May 23, 2013
Na longa história da Maçonaria, nada causa tanta controvérsiacomo o compromisso da Ordem com o sigilo. Este único fatortem gerado rumores tão fantasiosos a ponto de se tornarem
mitos. Produzindo sátira, desconfiança e, por vezes, aexposição da Ordem ao ridículo. O sigilo leva a uma místicaque tanto ajuda quanto prejudica a instituição, de uma forma
tão subjetiva que só pode ser imaginada.
Infelizmente, esta mística não é inteiramente benigna.
Enquanto os Irmãos desfrutam da fraternidade, o público é deixado para imaginar o que se passa por trás das portas
fechadas do Templo. A imaginação é uma ferramenta poderosa, e por isso as características que tornam a
Maçonaria atraente para os seus membros dão origem a uma grande variedade de imagens fantásticas para o não iniciados.
Algumas pessoas que veem a Maçonaria do lado de fora
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acreditam tratar-se de uma organização sinistra. Nos EstadosUnidos, por exemplo, ainda é comum pessoas acreditarem quea Loja é um lugar onde o sussurro de uma reunião noturna setransforma em políticas de governo no dia seguinte e onde os
homens podem ganhar poder através do conhecimento da“palavra secreta”, e não através de eleições populares.
Esta visão não é difícil de entender. O simples fato de algumacoisa ser escondida aflora a curiosidade. E uma organização
que preserva o seu sigilo certamente evoca imagens deconspiração e atividades proibidas.
A questão é que a falta de explicação só provoca o leigo, que éentão, deixado para especular sobre o significado de nossas
vestimentas peculiares, os emblemas que as decoram enossos símbolos e alegorias.
Mas quando examinamos o fenômeno, começamos avislumbrar a real natureza do segredo maçônico: Como a
Maçonaria percebe a sua relação com o público em geral é ocerne da questão.
A partir da iniciação somos levados a entender os significadosdos símbolos e as tradições a que se referem, mas prestamos
pouca atenção ao aspecto singular do simbolismo.
E rapidamente tornamo-nos confortáveis com a situação, tãorápido quanto perdemos de vista o fato de que o grande
público vê tudo isso de uma forma diferente.
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Os símbolos são um ponto focal para a crença de muitaspessoas de que a maçonaria detém informações
”clandestinas”, para as quais o resto do mundo não temacesso.
Este tipo de percepção se manifesta de uma maneira tangível:Ao longo dos anos, a crítica à Maçonaria tem se tornado umaindústria. Existem diversos críticos dedicados a entregar sua
mensagem anti maçônica. Eles aparecem em televisão,escrevem cartas a editores, artigos e livros, todos voltadospara um público que muitas vezes parece fascinado pelos
contos sensacionalistas que são o estoque do comércio antimaçônico. Mas o que pensamos de tudo isso? Como seria de
se esperar, não passa despercebido.
Mas este tem sido um debate interno. Raramente divulgamosnossa preocupação. O leigo, ao não ouvir respostas, é
induzido ao erro pelo silêncio e pela indiferença.
No entanto, o debate é real e consciente.
Se por um lado podemos questionar a necessidade de mantero sigilo abrindo a Maçonaria à opinião pública, afinal o
mercado já é farto de material de livre acesso, por outro lado éimportante lembrar que o sigilo é parte integrante do ofício.
Os “segredos” da Maçonaria são elementos simbólicosintimamente envolvidos com os ensinamentos maçônicos.
Mudar isso alteraria a natureza básica da Ordem.
262
Isto porque somos ensinados a valorizar as tradiçõesrepresentadas por um elaborado sistema de símbolos e
alegorias.
A maior parte da mística, é claro, não tem nenhumasubstância. Ela surge a partir de uma confusa falta deinformação combinada com uma tentativa evidente de
escondê-la.
As pessoas sabem pouco sobre a Maçonaria, simplesmenteporque não sabem para onde olhar. Na realidade, a suspeita
que paira sobre a Maçonaria deve-se mais à falta depublicidade do que uma conspiração anti maçônica
deliberada.
Parece, então, que um breve estudo sobre qualquer uma das várias histórias gerais da Ordem seria suficiente para dissipar a maior parte do mal entendido que tem se edificado em torno
dela. Mas aí reside outro problema.
Um ou dois bons livros sobre Maçonaria seriam suficientes para esclarecer uma série de mal entendidos, mas apenas se o leitor entender e acreditar no que está escrito. Como sabemos
a boa literatura maçônica não basta ser lida, deve ser interpretada.
Outro ponto importante é que uma rápida pesquisa de livros
sobre maçonaria revela diferentes e contraditórias descrições
263
da organização. Um livro descreve a Maçonaria como umaorganização nobre que promove os mais elevados valores
morais. Outro a descreve como um sistema anticristão.
Obviamente nem tudo o que tem sido escrito sobre aMaçonaria pode ser verdade. Muitas obras devem ser
imprecisas, mesmo as que tentam explicar as origens daOrdem, visto que podemos encontrar literaturas que defendem
a evolução do ofício a partir das guildas de pedreirosmedievais, outras imputam o crédito aos Templários ou aos
Egípcios. Há até quem já tenha visto os primórdios damaçonaria no Jardim do Éden...
O fato é que qualquer um de nós, dos quais se esperaconhecer ao menos parte da verdade, será sempre duramente
pressionado para dizer qual é qual.
Durante séculos, as pessoas têm tentado descobrir as origensda Maçonaria. Talvez grande parte deste trabalho tenha sidoem vão por estarem procurando por uma organização antiga,que evoluiu para a fraternidade moderna. Mas a Maçonarianunca foi uma única organização. Ela sempre foi tradição.
Uma das características de uma alegoria é a de que ela nãofornece respostas. É, afinal, apenas um veículo de
comunicação por símbolos. E os símbolos apenas apontam aatenção na direção certa. O resto é com o indivíduo.
264
E sob este prisma, o Maçom é livre para interpretar as liçõesda Loja como quiser. O ritual convida-o a fazê-lo uma vez que é
repleto de lendas e, por vezes, situações que dão margem ainterpretações diferentes.
Assim, ao usar o livre arbítrio, qualquer indivíduo maçom podeconcluir que as lições são destinadas para separar ou unir,
que, por exemplo, nossos sinais, toques e palavras sãoconcebidos para receber um Irmão, ou simplesmente excluir
um não iniciado.
E isto é tanto uma lição quanto um aviso. Nós, Maçons modernos, temos o espírito e a reputação da Ordem em
nossas mãos. Assim, seremos os mocinhos ou os bandidos, dependendo da maneira como interpretamos o ritual e da
nossa capacidade (ou falta dela) de argumentar sobre a Ordem com o público em geral. A escolha é nossa.
O fato é que tanto o nosso compromisso com o sigilo quanto
os argumentos dos críticos são baseados em um ponto de vista comum. Esse ponto de vista liga o Maçom ao seu crítico
em um vínculo que talvez seja até mais forte que a ligação maçônica de fraternidade. Ele promove a intolerância e a
exclusividade. É o contraponto do espírito benevolente que a Maçonaria ensina desde os seus primórdios.
Infelizmente muitos dos que estão envolvidos com a
maçonaria, sejam maçons ou seus críticos, não se informam
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além do básico. Satisfeitos com o que encontram na superfíciedeixam de perceber o significado subjacente a tudo. E assim,um sistema que foi cuidadosamente construído para unir aspessoas é muitas vezes usado para mantê-las separadas (o
maçom do seu crítico).
Dizer a um homem alguma coisa, qualquer coisa, e entãoadverti-lo que é um segredo é a melhor maneira de separá-lo
das pessoas ao seu redor. Isto o obriga a escolher entreesconder seu conhecimento dos outros e trair aquele que o
deu a ele.
Seguros que estamos na crença de que não fazemos nada desinistro, não vemos razão para corrigir o que não
consideramos errado, mas no final, é provavelmente muitomelhor entender uma coisa e debater seus desdobramentos,
do que ser mistificado por ela.
Bibliografia:
- C. Bruce Hunter. Beneath the Stone, The Story of MasonicSecrecy (1992).
- George S. Eichhorn, Masons. Reticent like any family.- Anotações pessoais.
Rogério Alegrucci - M.´.M.´.
Trabalho apresentado na A.´.R.´.L.´.S.´. Manoel Tavares deOliveira, 2396 - GOB/GOSP em 13/11/2012 E.´.V.´.
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A MAÇONARIA É A VERDADEIRA MEDIDA DO HOMEM...
May 24, 2013
MAS QUE ELE SEJA MAÇOM DE FATO!!!
Mas não por sua riqueza ou fama, o que também é uma grandeenergia, a material, mas mediremos o homem Maçom por suas
ações, seu caráter, sua "verdade", já que essa nunca éabsoluta... Sua tolerância, e não seu conformismo ou suaconivência... Seu poder de Caridade, Confiança, Lealdade,Amizade e Amor pelos Seres Humanos... Eu disse SeresHumanos, e não isso que foram feitos a nossa imagem e
semelhança... kkkkk Uma cópia muito mal feita do homem,deve ser trabalho realizado por Maçons extraterrestres sem
nenhum preparo, desculpem pela brincadeira...
Damos o real valor para aquele Homem especial que faz a
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diferença. Consegue fazer uma mudança POSITIVA. Mesmoque, por num simples gesto de bondade...
PERGUNTEM HOJE PARA OS MAÇONS O QUE ÉILUMINISMO?
PERGUNTEM NA PAEL... Com muito respeito, pois essasituação já passou de todos os limites, legais e lícitos, sem
falar na Moral e na Ética... Isso não vai acabar bem! Voltemos...
Somos de fato ECUMÊNICOS, mas com uma fortereligiosidade... Não religião, mas conhecimento que enobrece
o Homem e faz dele, realmente, o ser mais especial dessePlaneta. Não por serem escolhidos, coitados, mas por poder
escolher o que é melhor para si. Conhecer e somente assim sepode escolher. Se não fizer isso você estará sendo levado,
você será uma cópia e não mais um ORIGINAL!!!
Nós somos Maçons!!! Somos Cavaleiros Templários, deMalta... Cavaleiros Benfeitores da Cidade Santa, tentamos
praticar e nos esforçamos, persistimos em praticar virtudesmorais e sociais... Essa é a Grande diferença em quem é
verdadeiramente iniciado dos demais Irmãos que ainda, porignorância, não vieram conhecer o caminho da LUZ
MAÇÔNICA.
Deus faz parte de nossas Vidas. Não aquele que está fora, mas a centelha Divina que vive dentro de cada um de nós e faz com
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que sejamos todos diferentes, porém feitos à semelhança denosso criador... E diante do Olho que tudo Vê, somos Pó... E
Ele saberá a medida certa que cada um de nós tem, por nossasverdadeiras ações, VIRTUDES. Não por palavras vazias,
pequenas, que enganam... Não! Ele não pode ser e não vainunca ser enganado...
Não se esqueçam... É POR NOSSAS VIRTUDES QUE SOMOS ESEMPRE SEREMOS MEDIDOS... ATITUIDES, MEUS IRMÃOS!!!
Não é no silêncio, não é pela inércia, É PELA ATITUDE!!!
TUDO ILUMINADO PELA NOSSA CONSCIÊNCIA... MANTENDOEQUILIBRADA NOSSAS PAIXÕES, DESEJOS EM SEUS
DEVIDOS LIMITES... MAS FAZENDO COM QUE A NOSSA"VONTADE" SEJA ATENDIDA.
Por isso é importante policiar nossos pensamentos...
Somos indivíduos que precisamos encontrar em nossoconsciente e inconsciente o Eu Sou. O que você realmente é!Não é a palavra, o toque, a senha, sinais... Isso é uma grande
mentira. E como somos buscadores da verdade, temos que terconsciência que ela está dentro de cada um de nós é pode ser
diferente, mas com um resultado fantasticamente IGUAL:AMOR.
A verdadeira Porta de retorno ao nosso LAR... Descobrir defato quem é você!!!
269
Comece por honrar SEUS JURAMENTOS, FEITOS TODOSSOBRE O LIVRO DAS ESCRITURAS SAGRADAS E PERANTE
UMA ASSEMBLEIA DE IRMÃOS. VOCÊ JÁ PAROU PARAPENSAR QUE VOCÊ SE AJOELHOU E JUROU, SE
COMPROMETEU E NÃO CUMPRIU. Como você consegue olharnos olhos daqueles que estavam na sua iniciação, elevação eexaltação... Nos demais graus e nas demais Ordens... Comovocê consegue olhá-los nos olhos? Quem é de fato você?
MEU IRMÃO FOI LHE DADO A CHANCE DE REPARAR SUASFALHAS E MOSTRAR DE FATO QUEM VOCÊ É.
FAZENDO PELO PRÓXIMO AQUILO QUE NOS FOI ENSINADOPOR VÁRIOS MESTRES...
FRATERNALMENTE,WAGNER VENEZIANI COSTA
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CÂMARA DE REFLEXÕES
May 29, 2013
2ª. PARTE – “O SIMBOLISMO DOS ELEMENTOS DA CÂMARA”
A VELA
A Câmara de Reflexões é iluminada apenas pela luz de umavela ou de uma lamparina. Há várias interpretações sobre este
símbolo.
Pode ser a primeira Luz da Maçonaria que o profano recebe, deinício fraca, para que o profano, através dos pensamentos queo ambiente lhe sugere, possa acostumar a sua visão espiritual
à luz deslumbrante das verdades que lhe serão reveladas.
A luz dessa vela é o reflexo e a representação da divindade noplano terrestre.
271
É ela o único asilo seguro contra as paixões e perigos domundo e que proporciona o repouso, o discernimento e a luz
da inspiração, quando a Ela se recorre.
Esse clarão simboliza então a lâmpada da razão, iluminando aCâmara que não é outra coisa senão o interior do homem,
dando-lhe assim a esperança de um mundo novo e diferente,que se abre a sua frente, mundo do qual ele não pode fazer
uma idéia precisa, mas que na iniciação haverá de descobrir.
O GALO
O Galo representa o Mercúrio, principio da Inteligência e daSabedoria.
Essa ave é, também, um símbolo de Pureza.
O Galo é um gerador da esperança, o anunciador daressurreição, pois seu canto marca a hora sagrada doalvorecer, ou seja, a do triunfo da Luz sobre as Trevas.
A sua presença na Câmara de Reflexões simboliza o alvorecer de uma nova existência, visto que o iniciante vai morrer para a
vida profana e renascer para a vida maçônica, sendo ele o
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signo esotérico da Luz que o Profano vai receber.
Também simboliza a Vigilância, que o iniciado deve manterrelativamente ao papel que desempenha na sociedade.
Também simbolizado por forças adormecidas que a Iniciaçãopretende realizar, esotericamente simbolizado pela “força
moral”, indestrutível, guiando os passos do Maçom dentro efora do Templo.
A BANDEIROLA
Colocada por baixo do Galo traz inscritas as palavrasVigilância e Perseverança. Consideradas do ponto de vista
etimológico, essas palavras podem significar “vigiarseveramente”.
Indicam ao Futuro Maçom que deve, a partir daquelemomento, prestar toda a atenção e investigar os váriossentidos que podem oferecer os símbolos, os quais só
conseguirá entender completamente, através de uma pacientePerseverança.
Assim, como o dever moral, que o Maçom deve colocar emprática dedicando-se a uma Vigilância constante.
273
É também a difícil tarefa de desbastar a Pedra Bruta que sóalcança algum sucesso, quando realizada com a mais firme
Perseverança.
O CRÂNIO
A presença de um Crânio pode despertar no profano algunspensamentos, através dos quais ele poderá imaginar a
representação, pela caixa óssea, da Inteligência e Sabedoria,da qual ela é símbolo.
A Sabedoria é tão importante para o nosso cotidiano como oconjunto de nossa existência e para as grandes decisões.
Pode ser vista como a Razão governando a prática pela teoria.
Assim, como na Câmara, os ossos são um mero complementodo Crânio como símbolos da Morte.
A AMPULHETA
Como é um instrumento para medir o tempo, é considerado na Maçonaria, um símbolo que mostra, pelo escoamento da areia,
o rápido transcorrer do tempo, e recorda ao profano a brevidade da existência humana, aonde têm um significado
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esotérico com diversas interpretações.
O tempo passa e voa, e a vida sobre a terra é semelhante aocair da areia.
Por isso é preciso saber aproveitá-la em coisas úteis eproveitosas para si próprio e também para a humanidade. Pois
uma vida dedicada ao acumulo de riquezas e ao gozo dosprazeres sensuais não contribui para a felicidade de ninguém,
é uma vida desperdiçada.
O iniciante deve lembrar que as pequenas porções do tempojuntam-se umas as outras e terminam no seio da Eternidade.
A FOICE
Símbolo muitas vezes não utilizado, mas que representa osímbolo da destruição e da morte, que em dado momento
perturba a vida de qualquer pessoa, sem distinção de classesocial.
Pode ser interpretada como também, um símbolo do tempo,mostrando-nos a curta duração de nossa existência terrena e
despertando-nos o medo.
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O PÃO E A ÁGUA
Tende a assemelhar a Câmara de Reflexões a uma masmorra,onde o profano deve ser recolhido.
Mas o Pão simboliza o laço de fraternidade entre os irmãos e aÁgua é o símbolo da purificação.
São emblemas da simplicidade que deverá reger a vida dofuturo iniciado, assim como alimentos do corpo e do espírito,os quais são indispensáveis, mas que não devem ser o único
objetivo da vida.
Sendo assim, é o elemento indispensável à vida, e o pão,provindo do trigo, simboliza a força moral e o alimento
espiritual.
O SAL
É o símbolo da mão estendida, representando a hospitalidade.
Os antigos Greco-Romanos o simbolizavam pela amizade,finura e limpeza da alma e da alegria.
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Seria como se fosse algum dizer de boas vindas ao iniciante,mostrando-lhe que ele será acolhido alegremente, com todo o
coração, e que ele há de se sentir em “sua casa”.
Assim, o profano, com o espírito livre, se entregaráinteiramente à conquista das verdades prometidas.
O MERCÚRIO
Representado pelo Galo, é um símbolo não apenas deVigilância e Coragem, como também de Pureza. Princípio
fêmeo, na alquimia, é considerado Hermeticamente como oprincípio da Inteligência e Sabedoria.
ENXOFRE
É considerado o princípio macho, na alquimia. É o símbolo doespírito e por isso simboliza o ardor.
“A pedra Filosofal é um Sal perfeitamente purificado, quecoagula o Mercúrio a fim de fixá-lo em um Enxofre
extremamente ativo. Esta fórmula sintética resume a GrandeObra em três Operações que são: a purificação do Sal, acoagulação do Mercúrio e a fixação do Enxofre”. (In “O
Simbolismo Hermético” de Oswald Wirth)
277
TESTAMENTO
É o ato que geralmente, na vida Profana, é praticado a aquelesque se encontram à beira da morte. Mas na Maçonaria éconsiderado como um testamento “filosófico”, e não um
testamento “civil”, como o dos profanos. No testamento, oiniciado irá “testemunhar” por escrito as suas intenções
filosóficas, assumindo, dessa forma, uma obrigação prévia.
Sua verdadeira finalidade não é somente responder asperguntas, mas sim, fazer com que o iniciado expresse sua
opinião sobre elas e escreva as suas últimas vontades, comose fosse mesmo morrer, no seu Testamento. O profanoexpressará seus últimos pensamentos e suas últimas
disposições, pois é sob influência da Câmara de Reflexões queele dirá a verdade.
Assim, por esse documento, em que a sua mente só dirá averdade, a Loja terá um conhecimento quase perfeito dos
verdadeiros sentimentos do Profano.
VI - CONCLUSÃO
Resumidamente, a Câmara de Reflexões nada mais é do que atransição da vida profana para a vida Maçônica, que usa de
seus elementos e simbolismos para preparar o iniciante paraessa nova e frutífera vida.
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Miguel Pereira, 25/05/2013
Wilson Zacharias – M.’. M.’.
Bibliografia:
- Ritual do Primeiro Grau – Aprendiz – GOB;
- ASLAN, Nicola, Comentários ao Ritual de Aprendiz – VADEMÉCUM INICIÁTICO, Editora MAÇÔNICA, Rio de Janeiro;
- WIRTH, Oswald – O Simbolismo Hermético.
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A ESPIRITUALIDADE DA INICIAÇÃO MAÇÔNICA
June 01, 2013
Ao analisarmos uma iniciação maçônica em sua gênese ecomplexidade ritualística, seríamos extremamente piegas e
desprovidos de sensibilidade esotérica, se não déssemos a talevento, uma conotação espiritual que é transcendente da vã
materialidade que norteia os ensinamentos que inúmeros“autores” escrevem sobre uma iniciação em diversos
“trabalhos” espalhados pela internet.
As emanações espirituais sobre o candidato começam a fazerem-se presentes no momento em que o mesmo toma
banho, se veste e se prepara para ir, com seu padrinho, para a loja onde se realizará o processo iniciático. A Egrégora já se
manifesta desde aquele momento. Já paira sobre o mesmo, os eflúvios emanados pelos irmãos, para que tudo se transcorra na mais perfeita Harmonia, na mais esperada PAZ e no maior
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sentimento de Concórdia.
Ao adentrar na LOJA, é vendado, desprovido de seus metais ejoias, semidespido do lado esquerdo, e deveria ficar descalço
e não com uma sandália, para que se manifestasse nele, o totalsenso de abandono da materialidade, dos apegos visuais,
olfativos, gustativos, do tato e auditivos.
É então encaminhado para uma caverna Lúgubre, com cheirode mofo, sem luz natural, apenas parcialmente iluminada porvelas, onde lhe é solicitado que preste seu testamento e suas
ultimas disposições. Ali, se desenrola a prova da TERRA, ondeseu olfato, tato e visão são exigidos, para integralização com
as energias do macro e microcosmo e como é umrecipiendário, lhe é facultado a retirada da venda para quepossa integralizar seu combalido espírito, que esta sendosujeitado às perguntas para avaliação de suas virtudes e
sentimentos benfazejos.
Agora, o QUINTO ELEMENTO, o Recipiendário, começa sua caminhada integrativa e lhe será facultado o ingresso no
templo, guiado pelo Irmão Sacrificador, que ao chegar a porta do mesmo, bate como profano. Estas vibrações sonoras
quebram parcial e temporariamente o equilíbrio da Egrégora que esta sendo manifestada no interior do templo, e tal fato é
fundamental para que se operacionalize e desencadeie
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intratemplo, a verdadeira integralização do processo Espiritualda Iniciação.
É recebido com a porta entreaberta e com a ponta de umaarma sobre o coração, para que o mesmo se sinta o mais
desamparado e desprovido de qualquer valor material comopessoa e como espírito que esta sendo doutrinado pela
iniciação.
Após adentrar no Templo, lhe é após alguma perguntassimples, lhe solicitado que participe de uma oração, que vai
ser dirigida ao Supremo Árbitro dos Mundos, o GADU, que emseu favor lhe vai ser ofertada, na busca de proteção para umasérie de dificuldades que o candidato será submetido, à duras
provas de sua determinação, não somente física, mas,sobretudo, esotéricas e espirituais. Assim, totalmente
submisso e ajoelhado com os dois joelhos é agraciado com opoder espiritual da sublime oração e somente após esta
preciosidade lhe é permitido sentar entre colunas e lhe sãofeitas novas perguntas para avaliação de suas virtudes epensamentos altruísticos para melhor conhecimento da
qualidades do Iniciando.
Após isso, lhe é solicitado a participar de um Juramento sobre a taça Sagrada, ou seja, a Taça da boa e má venturança, sendo
testado seu olfato, sua gustação e acima de tudo sua
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determinação espiritual, no aceite de novas situação que lheestão sendo impostas.
È retirado do templo, como um infiel, como um destemperadoe como um descumpridor de um juramento. Neste momento,aprende o quanto é importante saber gozar, com parcimônia
dos prazeres da vida profana e a expurgar, os deletériosefeitos de seus abusos e restos.
Passa-se a primeira viagem, onde se manifesta o segundoelemento, o AR, com suas meteóricas flutuações energéticas e
com ribombar dos trovões ativam o sentido da audição e o iniciando é transportado por meio de caminhos perigosos, mas
sente a força da serena energia do Irmão Terrível, que o guiapelos labirintos tenebrosos, conseguindo leva-lo incólume ao
altar do segundo vigilante, ao MEIO DIA, de quem recebe odireito de passar e transpor a linha do equador para o Norte,
seguindo o trajeto das energias Universais da terra(Lembre-se o Imã, que mede a resultante das energias, sempre
aponta para o norte).
Começa então a segunda viagem, onde o recipiendáriotambém aguça o sentido da audição, vem o tilintar de espadas
em Luta, trilhando por caminhos, menos inóspitos, mastambém com obstáculos e para no Altar do 1 VIG.:, onde é
submetido a purificação pelas águas.
Aqui cabe um parêntese, João Batista batizava pelas águas, e clamava que QUEM viria Após ELE, e que João não seria digno
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de amarrar as suas Sandálias e ELE (o CRISTO) iria Batizarcom o Fogo do Espírito Santo. Assim sendo a terceira e última
viagem é realizada em profundo silencio não se ouvindonenhum ruído e ao chegar ao altar do V.: M.:, passa pela
Purificação pelo Fogo, ultima forma de depuração das nódoasdo mundo profano.
Neste momento, fica claro que a iniciação não é apenas oBatismo de um profano para adentrar à Ordem, é muito maisque isso, é o processo de transformação material e espiritual
do Neófito, que morreu para as tradições profanas e mundanase nasceu para glorificar e praticar as virtudes, na eterna busca
do aperfeiçoamento da moral e dos bons costumes.
Vimos durante este transcorrer Ritualístico que o Espírito doneófito foi sendo gradativamente domado e transformado,
onde ocorreu a integração com a Egrégora da Oficina, que emúltima analise, representa a união das energias congregadas
no templo durante os trabalhos. Agora o candidato, estará aptoa realizar o seu Juramento ainda Vendado e desprovido deseus metais e de seus sentidos com o joelho esquerdo, que
simboliza o lado do espírito, que esta sendo iniciado. É entãoconduzido para fora do templo e antes de recompor-se vê um
perjuro Morto pelo descumprimento do sigilo que juroumanter tal passagem ainda persiste nas Grandes Lojas e no
COMAB, mas no Grande Oriente do Brasil foi abolida ocerimonial do Perjuro.
Volta ao interior do templo, recomposto, com seus pertences, mas permanece vendado até que possa ser agraciado pelo
recebimento da Verdadeira luz, sendo assim, o ultimo sentido, a Visão, sendo-lhe restituída, não mais para a materialidade
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das paixões, mas para “ENXERGAR através do templo doEspírito Santo, o NOVO CORAÇÂO, que foi purificado,
santificado e batizado como morada do Espírito Santo deDeus”.
Agora SIM, a visão, o olfato, a audição, o tato a gustação passam a ter nova identidade em um ser renascido. O quinto
elemento, passa a possuir fortes elos espirituais com oselementos Terra, Ar, Água e Fogo. Vai então praticar o seuJuramento de fidelidade a maçonaria, se ajoelhando com oJoelho Direito, que simboliza o lado racional, assumindo
compromisso perante a Ordem e os Irmãos sobre o Livro daLei e com o compasso (símbolo da justiça espiritual) sobre ocoração renascido, para fixação do juramento prestado, na
presença do GADU.
A viagem se completou. NASCEU um novo Homem materialcom um espírito purificado, e cabe agora o entendimento do
sentido Bíblico: DEUS , o supremo árbitro dos mundos, se fezcarne, através de Cristo, para que habitasse entre nós e nosmostrasse que pela graça. E não mais pelas leis seríamos
redimidos de todos os pecados. Jesus no último momento deseu Martírio na Cruz disse: PAI a TI entrego o meu Espírito.
Mostra-nos o quanto é importante a integração matéria-Espírito, mas são independentes, sendo uma finita e a outroinfinito, mas ambos podem ser transformados, numa busca
incessante do progresso e crescimento, na retidão dosprincípios que transformam o homem no caminhar de sua
viagem eterna na busca da perfeição.
Dario Angelo Baggieri
M.: I.:
285
AS ESPADAS NA MAÇONARIA
June 03, 2013
A verdade é que a espada não tinha presença tão forte e tãovariados papeis no Antigo Ofício. Nos rituais mais antigos só
há uma única espada na Loja: a do “ Tyler ”, do Cobridor.Espada Flamejante??? Nem pensar! E essa “escassez de
espada” ainda pode ser vista nas Lojas americanas e inglesas,mesmo quando no grau de Mestre Maçom.
Antes de alguém cogitar a ideia de achar estranho um MestreMaçom sem espada ou uma Loja sem Espada Flamejante,
raciocinemos: o que é “maçom”? Nossa MaçonariaEspeculativa originou-se do que?
Maçom é pedreiro. A Maçonaria Especulativa originou-se da Maçonaria Operativa, ou seja, das associações de artífices,
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sindicatos de pedreiros. Por um acaso os pedreiros usavamespada? Espada é uma ferramenta de trabalho de um
pedreiro?
Se você pensar bem, uma espada entre esquadro, compasso,régua, maço, cinzel, nível, prumo, alavanca, é um objeto umtanto quanto estranho e dissonante. Isso porque quem usa
espada não é pedreiro. É cavaleiro. E já está mais do que claroque Maçonaria Simbólica nada tem com Templários,
mesmo tendo desejado o contrário.
Então de onde surgiram essas espadas presentes no grau deMestre em tantos ritos?
Observa-se que a espada como acessório oficial do MestreMaçom está presente nos Ritos de origem francesa: REAA,Moderno, Adonhiramita. Isso porque, quando a maçonaria
surgiu na França, foram pelas mãos dos escoceses exiladosna França, os .
As primeiras Lojas eram compostas de nobres escoceses,nobres franceses e militares franceses. Todos esses usavamespadas e parece que elas acabaram adentrando aos templos
com certa facilidade.
287
É fácil entender o raciocínio desses pioneiros na França: eleseram nobres e militares. Combinaria mais com eles seremsucessores de cavaleiros medievais do que de pedreiros!Ramsay teria sido apenas o porta-voz da vontade desses
senhores.
E a espada flamejante?
Ela tem tudo a ver com isso. Quem se ajoelha para serrecebido e consagrado com uma espada sobre a cabeça
definitivamente não é o pedreiro, e sim o cavaleiro.
E numa Loja em que todos têm uma espada, a espada dasagração, visto ter exatamente o objetivo de “sagrar”, precisa
ser diferente, precisa ser sagrada, imaculada. Daí então, asSagradas Escrituras serviram de inspiração para a adoção
duma Espada Flamejante, cujo porte pelos querubins imprimeuma imagem sacra e o fogo simboliza purificação. Por isso,
esqueça aquela baboseira escrita por um dos grandes“sábios” da maçonaria brasileira, de que a espada flamejante éum “raio jupteriano” que fulmina o candidato se tocar em suacabeça. Pelo menos, aconteceu comigo na minha iniciação e
eu não morri!
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Foi assim que as espadas tiveram ingresso na MaçonariaSimbólica, fugindo da simbologia do Antigo Ofício, mas caindo
nas graças da burguesia que, até aquela época, não portavaespadas e não se sentava na mesma mesa que os nobres.Característica da cavalaria inclusa nas antigas tradições
maçônicas, vista por uns como aberração e justificada poroutros como evolução.
Kennyo Ismail
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A CONTINUIDADE DO TRABALHO MAÇÔNICO
June 07, 2013
“Um irmão mais novo deve ser instruído no trabalho, paraevitar a deterioração do material, por falta de juízo, e para
aumentar e continuar do amor fraternal.”
Um homem bom e verdadeiro dá a conhecer a um amigo seudesejo de tornar-se um maçom. Ele recebe um pedido para os
graus da Maçonaria, que ele preenche e apresenta a Loja. Érecebido, de uma comissão de investigação que é nomeada
para a função, de forma eficiente ou não, e, se aceito, os graussão conferidos no devido tempo. O recém-feito Mestre Maçom
senta-se entre os irmãos, está presente na atribuição dealguns graus, torna-se cansado da mesma rotina repetida umae outra vez e logo ele deixa de comparecer loja, exceto, talvez,em alguma ocasião especial, como um noite de exaltação do
Mestre, um banquete, ou possivelmente não comparece.
Mais de vinte e cinco anos de experiência na Maçonaria forçou a conclusão de que essa falta de interesse dos maçons na
Maçonaria é, em grande parte devido a uma falha por parte da Loja para ensinar a ciência e a filosofia da Maçonaria,
especialmente para os mais jovens, no momento em que a
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curiosidade é despertada e seu interesse está a arder.
A Maçonaria tem sido definida como um “sistema demoralidade velada na alegoria e ilustrado por símbolos “. O
lugar nenhum ritual explica adequadamente estes símbolos ealegorias, e não só esconde as verdadeiras explicações, mastambém, muitas vezes, na verdade engana. Para transformarirregulares em perfeitos, são obrigados a leitura, o estudo e ainstrução. Não se deve esquecer que apenas pedras capazesde serem formadas devem ser admitidas em nossa Venerável
Instituição, e que as qualificações internas devem sercuidadosamente analisadas.
Masters of Lodges, diretores e oficiais estão sendocontinuamente perguntas por aqueles de mente inquiridora
que são, muitas vezes, incapazes de responder. Asinformações necessárias podem ser obtidas somente a partir
do estudo contínuo e persistente dos escritos daquelesestudantes maçônicos que colocaram seus pensamentos epesquisas sobre a folha escrita, em conformidade, portanto,
com a advertência para os “irmãos bem informadas” paratransmitir conhecimento ao menos informados.
Neste livro o irmão Steinmetz criou um livro fundamental eguia para o estudo e compreensão dos significados esotéricos
da Maçonaria. Ele é “enanently ” – bem qualificado pararealizar esta tarefa, sendo bem versado nos Mistérios, um
estudante de hebraico, um pensador claro, lógico, percebendoa necessidade de educação continuada maçônica.
O Trabalho na Maçonaria: Cada um de nós possui seu pensamento e sua maneira própria de agir e interpretar. Somos diferentes; alguns possuem facilidades de expressão; outros
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de escrita e, os mais sábios, que conseguem tirar proveito detodos os conhecimentos apresentados.
Uma vez que se destina a uma utilização do principiante, e nãoao erudito maçônico, avançado, existem muitas citações do
trabalho de monitoria para facilitar a sua utilização. OSestudantes em nome da Maçonaria podem não concordar
inteiramente com as interpretações aqui estabelecidos. Mesmoestes, no entanto, irá beneficiar uma vez que será necessário
chegar logicamente a uma melhor explicação, e ao fazê-loavançar-se.
Um estudo cuidadoso deste livro vai implementar o aluno comexplicações adequadas e plausível de muitos dos símbolos e
alegorias contidas nos três graus, e vai estimulá-lo ainda maisa perseguir o estudo dos significados esotéricos mais
profundos da nossa riquíssimo ritual. Não se deve esquecerque, embora o sistema Grande Loja data do ano 1717, a
Maçonaria ou a instituição chamada “Maçonaria” tem existidodesde os tempos imemoriais.
Este instrutivo livro instigante deve estar nas mãos de todosfalando. O estudo e a posse do conhecimento contido nele
trará maior compreensão, companheirismo e fraternidade entreaqueles que têm o privilégio de serem membros desta
Instituição Honrosa.
HERBERT H. SCHULTZ MD., PM, 32 °
“A maioria dos santos e em nome do glorioso Senhor Deus, o Grande Arquiteto do Universo, doador de todos os dons e graças. Em teu nome nós montamos, e em teu nome que
desejamos prosseguir em todas as nossas ações Fazei com que os princípios sublimes da Maçonaria Pode assim subjugar
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toda paixão discordantes dentro de nós, assim harmonizar eenriquecer nossos corações com Teu próprio amor e bondade,
que a Loja neste momento pode refletir humildemente que aordem e a beleza que reinam para sempre diante de teu trono.
“
Maçonaria – seu sentido oculto
por George H. Steinmetz
A interpretação espiritual do trabalho esotérico da lojamaçônica analisa as palestras e símbolos dos três
graus. (1948)
293
MAÇONARIA SOB ALERTA VERMELHO NA FRANÇA.
June 08, 2013
- José Gulino, Grão-Mestre do Grande Oriente da França(GODF), primeira obediência maçônica do país, denunciou,
terça-feira, “um crescimento da violência da extrema direita”em “um clima perigoso”, ao qual “é preciso colocar um fim o
mais cedo possível”.
Gulino deu como prova disso a multiplicação dos atosantimaçônicos interpostos na semana passada, como a
manifestação de “alguns 200 doidivanas de extrema direita,que vieram gritar slogans hostis ao Grande Oriente,
sexta-feira, sob pretexto de que ele defende o casamentohomossexual”.
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Em uma ligação telefônica à AFP, o Grão-Mestre do GODFdenuncia da mesma forma os “slogans antimaçônicos
lançados (domingo) por grupelhos de extrema direita nocortejo conduzido pelo Instituto Civitas, que reuniu cerca de
2.800 integristas católicos e jovens nacionalistas”.
Ao longo de todo o percurso, os manifestantes cantaram “Nemlaica, nem maçônica, a França é católica”, ou “o Grande
Oriente tem que sair do governo”, após ter acusado as “forçasocultas” de sustentá-lo.
Para José Gulino, “eles reproduzem esquemas repugnantes,como o complô judaico-maçônico. Recordo que o primeiro
decreto tomado pelo governo de Vichy implicou na dissoluçãodo Grande Oriente da França”.
“Uma vez mais”, acrescentou ele, “não se sabe sair de umasituação difícil sem encontrar bodes expiatórios. Hoje, é o Islã
que substituiu os judeus. Estamos em um clima decrescimento do integrismo, do fascismo, do racismo”.
Este é um “clima perigoso”, alarma-se o Grão-Mestre. “Este crescimento do obscurantismo, estas violências verbais e físicas, temos de interrompê-las o mais rápido possível.
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Devemos dar segurança aos nossos locais, tomar precauções,fazer um trabalho de memória, repetir a História. 60% das
pessoas com menos de 24 anos não conhecem a palavra Veld’Hiv (Razia Velódromo de inverno, de 16 e 17 de junho de
1942, em Paris, onde houve o maior aprisionamento de massade judeus realizado na França durante a Segunda Guerra
Mundial).
Ele está igualmente indignado com a demissão do padrePascal Vesin, pároco da paróquia de Megève en Haute-Savoie,proibido pelo Vaticano de exercer sua missão em razão de sua
dupla pertença à Igreja e ao Grande Oriente.
“Tenho a impressão”, confiou ele, “de me achar no tempo daInquisição. Releio esta decisão como uma forma de
obscurantismo medieval, a um recuo do viver fraternalmente,dos valores humanos. Para nós, a liberdade de consciência é
absoluta”.
Para o Grão-Mestre do GODF, “há entre os políticos umaausência de reação forte. Mas quando a República está em
perigo, temos de preservá-la e defendê-la”.
FONTE:
296
ADMISSÃO A MAÇONARIA
June 13, 2013
A Maçonaria submete o candidato a um longo e rigorosoprocesso seletivo de análise e avaliação dele próprio, de seus
horizontes profissionais, sua identificação, seucomportamento, sua família, seu trabalho...
A todos os homens livres, que fazem da defesa da liberdadede consciência e da liberdade de pensamento, a luta constante
de suas vidas.
Maçonaria Moderna - O destino das grandes Instituições é decomeçar na humildade; o Cristianismo numa manjedoura, a
Maçonaria numa taverna.
297
As quatro Lojas Maçônicas que em 1717 realizaram ao queparece, uma reunião preparatória na Taverna da Macieira eresolveram criar a Grande Loja de Londres, que passou a
denominar-se Grande Loja da Inglaterra, quando se expandiualém do perímetro londrino. A reunião de 24 de junho de 1717,
da qual resultou a fundação da Grande Loja, teve lugar naCervejaria do Ganso e da Grelha.
Os “Deveres de um Maçom”, constantes do Livro dasConstituições de Anderson, substituída, nas Constituiçõesadotadas em 1815 pela Grande Loja Unida da Inglaterra, e
consubstanciada nesta frase: ”Um Maçom é obrigado pela suadependência a obedecer à lei moral; e se bem entender a Arte,
nunca será um estúpido ateu nem um irreligioso libertino.
De todos os homens, deve ele compreender melhor que Deusvê de maneira diferente do homem; pois o homem vê a
aparência exterior enquanto Deus vê o coração... Qualquer queseja a religião de um homem ou sua maneira de adorar, não
será excluído da Ordem, contanto que creia no gloriosoarquiteto do céu e da terra, e que pratique os deveres sagrados
da moral...”.
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Credo do Maçom – Embora não sendo uma religião, aMaçonaria também presta um culto à Divindade, ao SerSupremo admitido em todas as religiões. É a ExistênciaSuprema, Superior, Criadora e Indefinível, cujo estudo
constitui uma das bases da Maçonaria e ao quais os Maçonsdão a denominação de Grande Arquiteto do Universo. Segundo
vários autores, o credo de todo bom Maçom se reduz àseguinte profissão de fé: “ Creio em um só Deus, SupremoArquiteto do céu e da terra, dispensador de todo bem e juizinfalível de todo mal ”. Sem dúvida, o estudo de Deus deveconstituir um dos deveres do Maçom. Disse Farias Brito:
“ Deus é o que há de mais claro na Natureza. Deus é a Luz emtodos os seus sentidos ”. Com estas simples palavras, são
definido o Princípio Criador, segundo a concepção maçônica.
Cristo – Fundador da religião cristã e, por isso, personagemvenerado nos símbolos da Maçonaria. Cristianismo, religiãoque constitui a base da maçonaria. A Maçonaria Operativa eEspeculativa que lhe sucedeu, tendo surgido no Ocidente e,particularmente, na Inglaterra, seguiram, como é natural, astradições religiosas ocidentais. Contudo, a Maçonaria aceita
em seu seio homens de todas as religiões.
Ao admitir em seu seio homens de todas as religiões, de todas as nacionalidades, de todas as raças, de todos os partidos, a Maçonaria mostrou ao homem um caminho novo e um ideal
que, posteriormente, cristalizou-se na trilogia: Liberdade,
299
Igualdade, Fraternidade. Constituiu-se no cimento por meio doqual, e acima das religiões e dos partidos, os homens podem
se unir e se chamar Irmãos.
Esclarecendo – Assim como a Maçonaria submete o candidatoa um longo e rigoroso processo seletivo de análise e avaliação
dele próprio, de seus horizontes profissionais, suaidentificação, seu comportamento, sua família, seu trabalho,
seus rendimentos, sua profissão, seu estado civil, datas, seushábitos, suas reações, de suas atividades sociais e políticas,
para que possa ser irmão dos Maçons de todo o mundo, écompreensível que o Candidato exerça o adequado direito de
esclarecer suas dúvidas, respeitando a consciência individual,satisfazendo sua curiosidade (assim como a da esposa), o
exame e discussão de diversas questões que podemesclarecer seu espírito e, sobretudo, conciliar seu coração
com relação à Ordem, na medida do que for possível, isto é,tudo que não for secreto, para que não haja nenhummal-entendido a respeito da proposta de trabalho da
Maçonaria.
A Loja Maçônica é uma Escola que, por intermédio da observância e do estudo interpretativo dos Rituais (chama-se
Ritual, em Maçonaria, o livro que contem a Ordem, as fórmulas e demais instruções necessárias para a prática uniforme e regular dos Trabalhos Maçônicos em geral), procura como
finalidade primordial, preparar os Obreiros para a vida no lar e
300
na sociedade, de modo a que, conhecendo a si mesmos eanalisando o mundo, almejem a Paz e a Felicidade para a
coletividade, tornando-se, assim, úteis e de grandeaproveitamento para a comunidade em que vivem e, ao mesmo
tempo, para a Humanidade em geral.
Cada Loja tem o seu espírito especial; cada Maçom deveconservar e desenvolver as suas qualidades fundamentais.
A Loja é para o Maçom o local no qual pode se expressarlivremente perante um auditório atento e benevolente. A
confrontação das ideias faz-se sem choques e com cortesia.
A escolha do candidato – Para ingressar na Ordem maçônicaexistem certos requisitos indispensáveis e que consistem na
idade, estado de liberdade, recursos para a subsistência, moralidade, etc.
O ato de " escolhermos " um candidato à Iniciação naMaçonaria requer séria reflexão. Lembremo-nos que estamosescolhendo um irmão para conosco conviver fraternalmente,que terá ingresso em nossa casa, compartilhando de nossas
vidas, com nossas famílias.
301
O perfil ideal do candidato (entre outras exigências):
a) crer em um princípio criador (A Maçonaria não é umateologia dogmática, nem é sectária; ao contrário, mostra emmatéria de religião a mais ampla tolerância; porém exige de
todos aqueles que admite em seus templos a crença em Deuse na existência da alma).
b) ter o assentimento da esposa (sentimentos da companheiracom relação à Ordem).
c) ter vida familiar equilibrada (A divisa da Ordem Maçônica éo Amor Fraternal, na esperança de que o Amor a Deus, à
Família, à Pátria e ao Próximo, o mundo alcance a FelicidadeGeral e a Paz Universal).
d) ter princípios morais elevados (conduta ética, moral e socialilibada. Viver em harmonia dentro do organismo social; serbom, a fim de contribuir para tornar a humanidade melhor).
e) possuir cultura que possibilite compreender o simbolismo ea filosofia maçônicos (gosto pela leitura e pelo estudo, grau de
instrução necessário para cultivar sua razão).
302
f) possuir educação compatível com o ambiente que impera naMaçonaria; (disciplina e respeito à hierarquia).
g) ter "espírito maçônico" (fraterno, solidário, filantropo,cordato, pesquisador. O sentimento de interesse a respeito de
outro, para constituir uma verdadeira e fiel amizade. AMaçonaria, mais do que qualquer outra associação,
proporciona o ambiente propício para desabrochá-lo desinceras amizades).
h) comprovar (atestado médico) não ser portador de doençaou deficiência que impossibilite o bom desempenho da
atividade e ritualística maçônica.
Condicionantes Restritivas
Adulação - É a exploração sistemática e interesseira davaidade alheia. Ao supervalorizar as qualidades e ações dosoutros, o adulador, homem geralmente de espírito servil ou
ambicioso, espera obter deles favores indevidos. O adulador équase sempre mal visto em todos os grupos sociais, devendo
sê-lo particularmente entre os Maçons, pois a lisonja e aadulação representam uma diminuição da dignidade tanto de
quem as faz como de quem as recebe.
303
Avareza – É o apego demasiado e sórdido ao dinheiro ou aosbens econômicos, levando o homem a endurecer o coração emface dos sofrimentos de outros homens e das injustiças contra
os mesmos cometidas. Pela avareza, os bens materiaistransformam em um fim, de tal sorte que o avarento acaba por
negar a si mesmo as condições normais para uma vidacompatível com a própria dignidade humana. A Maçonaria, quetem a filantropia como uma das suas preferidas finalidades, eque estimula os seus adeptos na sua prática, não pode admitirem seu seio homens portadores desse vício tão contrário aos
objetivos da Instituição.
Ir.'. Valdemar Sansão - M.'.M.'.A.'.R.'.L.'.S.'. Arnaldo Alexandre Pereira - GLESP
Or.'. de São Paulo
Consultamos: Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria eSimbologia. (Nicola Aslan)
O Despertar para a Vida Maçônica (Valdemar Sansão) – Ed. “ATROLHA” Ltda.
304
ORIENTE ETERNO
June 16, 2013
Oriente Eterno é a designação que os maçons dão ao que nosaguarda depois da morte física. Por que Oriente e por que
Eterno?
Talvez a mais remota manifestação da crença humana numaEntidade Superior se encontre nos cultos solares. Cedo à
humanidade percebeu que o Sol era condição indispensávelpara a existência e manutenção da Vida, neste pequeno
planeta que todos habitamos. Cedo observou que o negrumeda noite era quebrado, primeiro pela luminescência da aurora,depois pela aparição do Astro-Rei, sempre a Oriente. Cedo seassociou o Oriente ao ponto cardeal de onde provém a luz. Da
constatação do fenômeno físico à consideração figurada deque a LUZ nasce, vem, existe, revela-se, no Oriente mede ou
apenas um pequeno passo.
Por outro lado, são condições imprescindíveis para se ser maçom regular, para além da condição de homem livre e de bons costumes e do efetivo propósito de aperfeiçoamento, a
crença no Criador e na vida depois da morte. O Grande
305
Arquiteto do Universo, por definição e à escala humana, éEterno. A LUZ que dele provém naturalmente que compartilha
dessa característica.
O Oriente Eterno é, assim, para os maçons o simbólico lugarde onde provém a LUZ, onde está o Grande Arquiteto do
Universo, onde o que resta de nós depois de tudo o que de nósé físico se extinguir tem lugar, se reintegra.
Não existe uma concessão, uma figuração, uma imaginação,comum aos maçons de como é o Oriente Eterno. Tal como é
deixada a cada um a pessoal concessão do Criador,exigindo-se apenas a efetiva crença na sua existência, tambémas condições e formas de vida após a vida são assunto do foroíntimo e pessoal de cada um. Em função da crença individual,
o Oriente Eterno pode ser associado ao Paraíso cristão, aoReino de Jehovah, ao Paraíso islâmico, ao Nirvana, ou àquilo
em que cada um crer.
A única certeza compartilhada pelos maçons regulares é que amorte física é apenas uma passagem do que de nós é
verdadeiramente essencial para outro estádio, outro plano. E,portanto, que incumbe a cada um de nós o dever de se
aperfeiçoar, de se polir, de melhorar, de se capacitar em todosos aspetos, para que, chegada a hora, esteja preparado e emcondições de se integrar no seu lugar nesse novo plano da
existência.
O que será, afinal, o Oriente Eterno, nenhum maçom o poderá, de ciência certa e segura, afirmar. Apenas que crê na sua
existência e que dedica a sua vida a preparar-se para o papel que ali desempenhará. Afinal, a Luz só é plenamente visível
depois de ultrapassada a cortina da morte física e superadas
306
as limitações do nosso corpo físico...
Rui Bandeira
307
GRAVATA BORDÔ DO RITO BRASILEIRO
June 16, 2013
O Significado Simbólico da G ravata Bordô do Rito Brasileiro
A gravata diferente daquela de cor preta correntemente usadano GOB, foi adotada no Rito Brasileiro como marca distintiva.
À semelhança da gravata branca adonhiramita, serve paradistinguir os obreiros pelo traje, possuindo importante objetivo
complementar: o de reforçar o espírito de corpo . Espírito deCorpo é o sentimento manifesto por certo orgulho em
pertencer a determinada instituição; é a comunhão dosmembros dessa instituição. Dele virtudes como a
solidariedade, fidelidade, firmeza de propósito, etc.
O bordô , que parte do fundamento de a cor do Rito ser o violeta - resultou de razões estéticas, ou seja, a elegância de sua combinação com o traje preto exigido no GOB, oposta à
estranheza provocada pela gravata de cor violeta em conjunto com o mesmo terno preto. A referência simbólica liga-se ao
significado de nobreza que se empresta à cor púrpura . Assim
308
o manto púrpura da Magna Reitoria ..
EXPOSIÇÃO
· 1. Em abril de 1985, quando o irmão NEI INOCÊNCIOassumiu a direção do Supremo Conclave do Brasil por morte
do Grande Primaz CÂNDIDO FERREIRA DE ALMEIDA, teveinício uma fase de remodelação doutrinária. Nesse contextoinovador, por exemplo, a adoção dos mantos cardinalícios
para os membros da Magna Reitoria (1994) e do manto níveo(branco como a neve) para o Grande Primaz. Ainda: aampliação do título atribuído ao Grau 33, não apenas
Servidores da Ordem e da Pátria , mas, agora, Servidores daOrdem, da Pátria e da Humanidade (1992, na Convenção doRito aqui no Rio de Janeiro) , a mudança da legenda Homo
Homini Frater ("Homem, um irmão para o homem" ) para HomoHominis Frater ("Homem, irmão do homem" ) (Constituição de2000). E tanto mais. Marcas da nossa geração, assinalada pela
gestão do Soberano irmão Nei.
· 2. Essa última década do Século XX foi de grandeefervescência ideológica no GOB. Discutia-se muito sobre
muitas coisas. Por exemplo, as cores: a cor do avental do RitoEscocês Antigo e Aceito. JOSÉ CASTELLANI e XICO TROLHA
afirmavam ser o vermelho e não o azul.
· 3. Sem qualquer ligação (pelo menos consciente) com esse vermelho do REAA, particularmente, aqui
no Supremo Conclave, sentíamos a necessidade de prover o Rito de um forte espírito de corpo que pudesse nos estimular no contexto dos outros ritos, principalmente em face de uma
permanente perseguição de alguns setores retrógrados e uma antiga imputação de irregularidade. Precisávamos reforçar a
309
personalidade do Rito e o orgulho de seus membros empertencerem ao Rito Brasileiro ( espírito de corpo ). Daí a
adoção da gravata de cor diferente. Seu uso, nos primeirosdias, significou uma espécie de desafio, orgulho por ser do
Rito, posto que houvesse, mesmo no GOB, gente importanteque se recusava a aceitar o Rito Brasileiro. O uso da gravatabordô era uma declaração pública ostensiva de adesão ao
Rito. Hoje é bonito; naquela época era censurável.
· 4. Bem, falamos em bordô, mas, naquela época,transição do século XX para o XXI, qual seria essa cor?
Evidentemente deveria ser a cor do Rito que, como se sabe, éo violeta . Sim, embora prescrito que, em cada país em que for
adotado sistema maçônico idêntico, no avental deMestre-Maçom haja, no canto superior direito, uma roseta de
um centímetro de diâmetro com as cores nacionais (entre nóso verde amarelo) - a cor do Rito Brasileiro não é a cor nacional
brasileira, mas, sim, o violeta .
· 5. Violeta é aquela cor da flor do mesmo nome. Algunsdizem: roxo . Muito parecida com a cor que recebe o nome
de púrpura .
Sobre as cores
· 6. A cor é uma impressão ótica. Um fenômeno luminoso ou da luz. A cor que percebemos em um objeto resulta dos
raios luminosos que nele incidem. Propriedades desse objeto determinam que alguns desses raios sejam absorvidos,
enquanto outros são refletidos ou transmitidos. A cor que se apresenta a nossos olhos é determinada justamente pela capacidade de o objeto absorver parte da luz incidente,
refletindo ou de outro modo transferindo os demais raios. Por
310
exemplo: um corpo sólido opaco branco indica que todos osraios de luz nele incidentes foram refletidos; se preto, poucaluz de qualquer comprimento de onda terá sido refletida; se ocorpo iluminado for vermelho, os comprimentos de onda queproduzem o estímulo ocular vermelho terão sido os refletidos;
assim por diante com cada cor. As possibilidades decombinação são inumeráveis; outrossim, a nomenclatura que
identifica as cores não tem fim.
· 7. Quando um raio de luz solar atravessa um prisma(sólido triangular de vidro ou de cristal), se decompõe em raiosdiversos de cores variadas (7 cores) que os físicos, com muita
exatidão, identificam pelo comprimento de onda oupela frequência . São as cores do arco-íris: violeta, anil, azul,
verde, amarelo, alaranjado e vermelho. Fenômeno ondulatório.Ondas eletromagnéticas vibrando com
diferentes frequências ou comprimentos de onda . Quantomenor o comprimento de onda maior a frequência . E vice
versa.
· 8. Nos limites desse espectro de ondas visíveis,situam-se o vermelho e o violeta. Ondas com frequência
maior (comprimento menor ) que o da luz violeta (ultravioletas)ou com frequência menor (comprimento maior ) que o raiovermelho (infravermelhas) não são visíveis. Tal explicação
encerra imensa complexidade quando objetivamenteobservamos os corpos e identificamos sua cor. Tudo
dependerá tanto da luz incidente como da capacidade deabsorção do corpo observado.
311
Os nomes
· 9. Os físicos, a indústria de alta tecnologia, possuempadrões para identificar e dar nomes a cores. A voz corrente
do povo, não. Assim, já dissemos, violeta é a cor das violetas.Mas alguns preferem dizer roxo . E até mesmo ocorre que,
observando diretamente as flores, se vê que algumas violetassão efetivamente roxas , uniformes, escuras; outras são mais
brilhantes, ou mais desbotadas, quase brancas. Variam.
· 10. Outrossim, há a cor que correntemente recebe onome de púrpura . Tal nome resulta do antigo processo de
obtenção da substância corante que a produz (pigmento). Algocomo um vermelho que os antigos obtinham de um caramujo(molusco) de nome múrice ou púrpura . A dificuldade nessaprodução do corante determinava o alto valor (raridade) dos
tecidos de púrpura o que contribuiu para a suasignificabilidade: os mantos de púrpura instituíram-se como
vestes reais, assim, no mesmo sentido, as vestescardinalícias, cardeais , príncipes da igreja.
· 11. Ademais, há a própria sugestão trazidapelo vermelho - que alguns dirão encarnado , cor da carne viva ,do sangue e daí, símbolo de vida, energia, heroísmo, martírio.
A cor do Manto de Cristo.
· 12. O nome vermelho deriva de vermezinho - do latim "vermiculus" - também referência ao processo produção.
O pigmento vermelho era obtido de um inseto (verme, em expressão dos antigos) chamado cochonilha . Variando o
tratamento dado ao pigmento assim obtido, o nome da cor seria escarlate - um vermelho muito vivo (lábios escarlates) ou carmim . A voz do povo é livre: púrpura e escarlatina , por
312
exemplo, identificam doenças que deixam manchas vermelhasnos seus pacientes. Em matéria popular de dar nome aos bois,
digo, às cores, há muita confusão.
· 13. Pois bem, em termos de significação simbólica, ossignificados de nobreza, dignidade e até mesmo sacralidade,misticismo, atribuídos à cor púrpura certamente contribuíram
para a seleção do violeta como a cor do Rito. Emboradiferentes, violeta, vermelho, púrpura,
escarlate são "primos-irmãos ". E há saudade na lembrança dedia feliz que passamos (Nei Inocêncio, Antônio Carlos Simões,
Elias, Mário Name, Castellani, outros, a memória é frágil) nosítio do saudoso João Roque nos arredores de Campinas (SP),andando lá pelos jardins, divertidos, identificando os diversos
tons de violeta, conforme as diversas flores que víamos. Jáhavia a decisão de adotarmos uma gravata distintiva, comonossos irmãos do Rito Adonhiramita. Estávamos decididospela cor do Rito (violeta) . Cor cardinalícia. Mas ali estava a
dúvida: vermelho, púrpura, violeta? Ademais:havia violetas para todos os gostos, desde as bem roxinhas ,
outras mais avermelhadas do que roxas (púrpuras ?), até umasdesbotadas, praticamente brancas. E mais, todos
concordavam que o roxo não combinava muito bem com oterno preto obrigatório. Combina?
· 14. De todo modo havia convicção (há) quanto à cor do Rito ( violeta = roxo ) o que nos levou mesmo (durante certo tempo) à adoção de um manto violeta (roxo) para a Magna
Reitoria (ainda tenho o meu em casa). A intenção (como ainda o é com o manto atual) era de suscitar a lembrança
da dignidade cardinalícia . Até um solidéu se usava, hoje
313
substituído por um barrete. Mais tarde, também, evoluiu para overmelho atual, com bastantes ornamentos. E se distinguiu oPrimaz com um Manto Níveo (branco, cor da neve), emblema
de pureza.
· 15. Entretanto, quanto à gravata propriamente dita,questões estéticas vedavam o uso do violeta, assunto que foisolucionado quando alguém trouxe (e isto era comum, trazer
gravatas roxas, vermelhas, etc., como amostras), alguémtrouxe, reitera-se, uma gravata bordô , no padrão, tom, etc. daatualmente usada. Agradou sobremaneira. Caiu no gosto. Foi
adotada experimentalmente. E após longo período deexperiência, quando se verificou que o povo do Rito aceitara
com entusiasmo a solução, foi providenciada a alteraçãodo Regulamento Geral da Federação , tornando legal o uso da
gravata na cor adotada pelo Rito (em nosso caso o bordô ).
O bordô (conclusão)
· 16. Bordô não é exatamente o violeta ou roxo (cor dasvioletas), nem o encarnado, vermelho (cor do sangue ou da
carne viva). Bordô é a cor do vinho tinto produzido nosarredores da cidade de mesmo nome do vinho, bordô, quenada mais é que um aportuguesamento para a fonética dofrancês bordeaux (leia-se, bordô ). A cidade (Bordeaux) em
português se diz, Bordéus - não confundir com bordéis , pluralde bordel , do francês bordel , "cabana, casinha ", termoempregado para identificar "casa de prostituição" , no
pressuposto de que em tais cabanas isoladas se instalavam asmeretrizes.
314
17. Enfim, b ordô é o vermelho como a cor do Vinho Bordeaux .Não é exatamente o violeta (roxo, cor das violetas), nem
o encarnado (cor de sangue ou de carne viva), não suscita tãoplenamente as ideais de nobreza, alta dignidade, sacralidade,
misticismo, tenacidade, heroísmo, martírio (como queiram)nessas duas classes de cores indicadas (o violeta e o
vermelho), mas, na família, é a cor que melhor combina para ouso de gravata com terno preto. Essa a razão.
Fernando de Faria, 33º .
315
O APRENDIZ
June 26, 2013
LIBERTANDO-SE DO EGO, DESENVOLVENDO A RAZÃO EADQUIRINDO CONSCIÊNCIA PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA
NOVA SOCIEDADE.
A Pedra Bruta possui uma carga muito grande de simbolismo, e talvez seja uma das lembranças mais vivas para o Maçom,
não somente para o recém-iniciado, mas, para todo o restante da nossa trajetória maçônica, como se a lembrar-nos sempre
do quanto é longo o caminho em busca da perfeição, ou o
316
quanto é difícil desvencilhar-se de todas as nossas impurezase defeitos.
O Aprendiz, a partir do momento aquele que sucedeu ao dasua Iniciação e de ter recebido a sua primeira lição, é
considerado apto a dar início ao trabalho esse que inaugura asua caminhada rumo à libertação do ego, com o desbaste
contínuo da sua pedra bruta, até então uma massa informe, e olugar onde residem as suas imperfeições, paixões e defeitos.
Trabalho somente para o Aprendiz?
Certamente pela sua condição de Aprendiz, o trabalho a queirá se dedicar deverá ser cumprido com uma maior
intensidade, movido pela máxima vontade e afinco, pois, oAprendiz é ainda um ser muito rústico, mais material e,
portanto, imperfeito do ponto de vista espiritual.
Mas, se o Aprendiz é assim imperfeito espiritualmente, aquelesque ultrapassaram essa e outras etapas podem ser
considerados perfeitos?
317
Claro que não, daí dizermos que o desbastar da pedra bruta irádiminuindo com certeza de intensidade ao longo do caminho,
mas, sempre haverá alguma aresta por apararmos, pois,somos Maçons, e somos humanos.
Talvez a pretendida evolução, ou o estágio mais avançado nabusca da perfeição possa definitivamente ser alcançado seformos donos de uma vontade férrea em nossos objetivos,pois, sem a vontade constante não conquistar consciência
para mudarmos.
Num mundo materialista e de individualismos exagerados,quem não sofre os reflexos desses comportamentos hoje tão
disseminados e até dissimulados em meio as nossas múltiplastarefas da vida profana?
E como ficar imune a tudo isso?
Porque é livre e de bons costumes, liberdade de pensamento, pedreiro-livre, liberdade, igualdade e fraternidade, são
expressões e conceitos afetos ao mundo maçônico, mas, como eles irão sendo assimilados, como eles irão sendo
entendidos pelo Aprendiz, e depois de digeridos totalmente, como serão devolvidos pelo Maçom, já um Mestre, e assim,
318
consciente de que a sua maior missão é mesmo colaborar paraa evolução da humanidade como um todo.
Como regular o seu livre-arbítrio, como ser livre para mudar oque tem de ser mudado, em meio a uma sociedade, a mesma
de onde ele é oriundo, e aquela que faz vigorar um conceito deliberdade “mais atual”, esticado a ponto de abrigar em seu
âmago, a ideia errônea e individualista de que ser realmentelivre, combina com a possibilidade de agir sem
necessariamente levar em conta os outros?
A nossa época é marcada pelo individualismo, e exatamente aíresidem muitos dos males atuais. Além do mais, o orgulho e o
egoísmo, nada constroem. Como extirpá-los, comoremovê-los, tão entranhados estão em nossa sociedade, ou,
por onde começar para minimizar seus efeitos nocivos,sabendo que as primeiras vítimas são as nossas próprias
crianças?
Quando o homem abre mão do seu egoísmo, ele está usando asua liberdade de forma universal, assim como, oferecendo o
melhor de si ao coletivo.
319
Como implantar essa ideia já defendida por um filósofoiluminista que foi Rousseau?
Ou de maneira mais aprimorada depois, por Kant?
A Maçonaria que propicia ao Aprendiz lições éticas deelevação para o ser humano, dá-lhe os instrumentos desde oprimeiro momento, para que trabalhando a sua pedra bruta
venha a despir-se do seu egoísmo.
Dá-lhe também o conhecimento das vertentes filosóficas parao devido discernimento, onde aí se inclui o mesmo Rousseau
foi um dos filósofos que mais se aprofundou no estudo daliberdade, para concluir que somente é possível ao homemdesfrutar de certo grau da própria liberdade, se souber abrir
mão dela em proveito do bem comum.
Após, Kant, colocou a liberdade como uma condição humanasurgida da razão, ou da sua capacidade racional.
O homem é um animal superior, está acima da natureza, e talcondição é que lhe dá a liberdade. Ou seja, liberdade sem
condições de desenvolvimento da razão, sem o aprendizadoda valorização do outro, sem o respeito para com o nosso
próximo, não faz muito sentido.
320
A Maçonaria propicia ao Aprendiz um novo nascimento, depoiso sólido aprendizado com as instruções e os exemplos,
ensina-o a usar das ferramentas necessárias para que, seaprimorando sempre, melhore, apare, e desbaste as asperezas
existentes na sua pedra bruta.
De posse do seu maço e cinzel empreenderá a sua tarefa, delibertação do ego, de construção do seu templo interior, só
finalizando quando estiver livre das paixões materiais.
Está lá no Ritual e Instruções: “Para elevar o Homem aospróprios olhos e para torná-lo digno de sua missão sobre a
Terra, a Maçonaria proclama que o Grande Arquiteto doUniverso deu ao mesmo, como o mais precioso dos bens, aLIBERDADE – patrimônio de toda a Humanidade, cintilaçãodivina que nenhum poder tem o direito de obscurecer ou deapagar e que é a fonte de todos os sentimentos de Honra e
Dignidade”.
A palavra liberdade é parte da vida e das especulações filosóficas do ser humano desde muito tempo. Com o estudo
ou leituras mais aprofundadas, podemos constatar que o conceito ou o sentido de liberdade sofreu mudanças no
transcorrer da história das mais variadas sociedades. O que
321
devemos ter em mente, nós os Maçons, é que devemostrabalhar para que a humanidade ganhe essa tal liberdade.
O homem que não é livre em todos os sentidos não pode serMaçom, conforme o que está disposto no verbete Liberdade doGrande Dicionário Enciclopédico de Nicola Aslan, e ainda ”não
pode ser Maçom, porque a liberdade, ou a consideração denão ser escravo, socialmente falando, e o livre uso das suas
ações, lhe são indispensáveis para poder, sem coação,cumprir os deveres da Ordem, e a irrepreensibilidade da
conduta social é a única garantia do êxito da missão que lhecabe dentro e fora da Instituição”.
Curioso, como esta descrição efetuada por Aslan vem deencontro ao pensamento de Rousseau que disse que somenteos homens realmente livres poderiam ter um comportamento
bom.
É a Maçonaria e o eco do Iluminismo reverberando. Outrapassagem que considero digna de ser assimilada por nóstodos, e que se aplica ao conjunto todo aqui, diz respeito à
tríade Liberdade, Igualdade e Fraternidade, título de umtrabalho do Irmão Felipe Spir, onde podemos ler o seguinte:(...) Os três princípios são solidários entre si, apoiando-se
mutuamente.
322
Sem a sua existência o edifício social fica incompleto, pois, aFraternidade praticada em sua pureza, necessita da Liberdade
e da Igualdade, sem as quais nunca será perfeita.
Com a Fraternidade o homem saberá regular o livre arbítrio.Estará sempre na ordem. Sem a fraternidade, a Liberdade
soltará a rédea às más paixões, que correrão sem freio. Semela, usará o livre arbítrio sem escrúpulos, originando a
licenciosidade e anarquia.
“A Igualdade sem Fraternidade conduz aos mesmosresultados, porque a Igualdade requer necessariamente a
Liberdade”.
Como possibilidade, hoje somos mais livres que nunca.Libertar-se de limites para ampliar possibilidades é o caminho
que o Maçom terá pela frente.
FONTES BIBLIOGRÁFICAS: Revistas: A Trolha - números 195e 287 Filosofia – números 62 e 65
Livros; GRANDE DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO DEMAÇONARIA E SIMBOLOGIA – Nicola Aslan –
323
Ed. A Trolha Ltda. - 2012 - O HUMANO, LUGAR DO SAGRADO -Vários Autores – Ed. Olho
D'Água – 1998 - RITUAL E INSTRUÇÕES DO GRAU DEAPRENDIZ-MAÇOM DO R.'.E.'.A.'.A.'. –
GORGS – 2010-2013
Ir.'. Jose Ronaldo Viega Alves - Loja Saldanha Marinho “AFraterna”
Or.'. de Sant'Ana do Livramento – RS.
Contents
O VELÓRIO NO ÁTRIO 1
ABÓBADA NO TEMPLO MAÇÔNICO - ORIGEM ESIMBOLOGIA
6
QUAL É A MELHOR RELIGIÃO? 12
POSTURA MAÇÔNICA 15
SER MAÇOM HOJE: RAZÃO E CORAÇÃO 25
A BUSCA DO CONHECIMENTO MAÇÔNICO! 29
SHEKINAH, VÉSPER OU ISHTAR E O CICLO DESOTHIS - PLANETA VÊNUS
32
VIVÊNCIAS DE COMPANHEIRO 40
O SIGNIFICADO DOS CINCO PONTOS DAPERFEIÇÃO.
44
POSICIONAMENTO DA MAÇONARIA PERANTE OPOVO BRASILEIRO
49
O PAVIMENTO MOSAICO 53
O TRABALHO ARQUITETÔNICO 58
OS SÍMBOLOS, OS MITOS E O APRENDIZ 61
SESSÃO MAGNA DE INICIAÇÃO NO RITOBRASILEIRO – ÁUDIO E MÚSICAS
68
O APRENDIZ 77
O LIVRO DA LEI 86
A SOLIDARIEDADE NO MUNDO DOS MAÇONS 93
A ORIGEM E O SIGNIFICADO DO TRIPONTO 100
OS ENSINAMENTOS MAÇÔNICOS DO GRAU 1 104
A PARTIR DA PEDRA BRUTA - A OBRA PRIMA 118
ATITUDES CORRETAS - SUSTENTÁCULOMAÇÔNICO
122
INSTERSTÍCIO MAÇÔNICO 131
O TROLHAMENTO 135
O MAÇOM DESERTOR 143
A JUSTIÇA SOB A ÓTICA MAÇÔNICA 150
POR QUE EU SOU MAÇOM? 154
QUITTE PLACET E O PLACET – EX- OFFICIO 162
RITUAL: QUEM PRECISA DELE? 168
O APRENDIZ 175
O QUE É “SER LIVRE E DE BONS COSTUMES” NACONCEPÇÃO MAÇÔNICA?
183
OS MAUS MAÇONS 188
TRECHOS DOS RITUAIS 192
RITOS MAÇÔNICOS 195
CIRCULAÇÃO COM A BOLSA DE PROPOSTAS EINFORMAÇÕES OU COM A BOLSA DESOLIDARIEDADE
211
1
O VELÓRIO NO ÁTRIO
July 01, 2013
Determinada Loja Maçônica estava em uma situação muitodifícil, era uma fase realmente crítica. Suas reuniões nãotraziam nada de novo e até as tradições estavam se perdendo.Era sempre a mesma coisa, ou seja, ar pesado e poluído, aenergia sempre negativa, os Obreiros apáticos edesmotivados, bem como a descrença em possíveis soluçõesimperava e os balanços financeiros, um horror, não saíam dovermelho.
A bem da verdade, tanto a sua Administração como as contasretratavam muito bem alguns países do Terceiro Mundo. Erauma verdadeira calamidade, levando a muitos valorososIrmãos se afastarem assustados e, ao mesmo tempo, tristespor não poderem contribuir para a solução dos problemasexistentes, até porque nem sequer eram ouvidos.
Efetivamente, esta situação não podia mais continuar como estava. Era preciso fazer alguma coisa para reverter o caos ali instalado. Todavia, nenhum Irmão estava disposto a reagir
2
contra aquele estado de coisas; não queria assumir suaparcela de culpa, muito menos oferecer soluções viáveis, masque poderia melindrar alguns Irmãos que insistiam em nãobuscar soluções.
Desta forma, a maioria dos Obreiros apenas reclamava e diziaque tudo estava ruim, não havendo qualquer perspectiva paramelhorar o astral ou a harmonia da Loja e, consequentemente,o progresso maçônico dos Irmãos ficava cada vez maisdistante de ser alcançado.
Acontece que, para uns poucos e valorosos Obreiros, nemtudo estava perdido. Todavia, era necessário abrir o coração edeixar a Luz do Amor Divino entrar e nele fazer sua morada.Acreditavam que a Administração da Loja, ou mesmo qualquerIrmão do Quadro, que fosse mais habilidoso e equilibrado,deveria tomar a iniciativa no sentido de reverter todo processode Decadência Fraternal, Espiritual e até mesmo Material, queabateu sobre os Irmãos e, consequentemente, vinhacontribuindo para o afastamento de grande parte dos membrosda Loja.
É também verdade que muitos deles, talvezinconscientemente, estivessem esquecendo os verdadeirosprincípios maçônicos, nos quais se assenta a Maçonaria, taiscomo: prevalência do espírito sobre a matéria, a busca doaperfeiçoamento moral e ético, a prática da fraternidade, atolerância, a solidariedade e tantos outros importantes àvirtude do Maçom.
Contudo, a grande surpresa estava para chegar e com ela, o desejo de alcançar novos progressos. O fato é que, certo dia, quando os Obreiros chegaram para o “trabalho”, encontraram
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na Sala dos Passos Perdidos, um imenso cartaz, todo coloridoe chamativo no qual estava escrito um comunicado, redigidoda seguinte forma:
“Acabou de passar para o Oriente Eterno, o Irmão que impediaa evolução e o progresso da Loja, bem como o crescimento detodos os Obreiros. Ele foi atingido por um grande mal, ou seja,pelo seu próprio veneno, mas nem por isso deixou de serconsiderado um Irmão. Agora você está convidado a prestar asua última homenagem àquele que na sua ascensão maçônicanão passou da Pedra Bruta; permaneceu nela até a suapassagem para o Oriente Eterno”.
Todos se mostraram muito tristes por causa do falecimento deum Irmão Fraternal. Após algum tempo, já refeitos do choqueinicial, os Irmãos ficaram ansiosos e impacientes paradescobrirem quem era o Obreiro que há muito tempo vinhaimpedindo que o equilíbrio e a harmonia fossem alcançados naLoja. A especulação também esteve presente e até o maissereno de todos os Irmãos perguntaria:
“Quem será o dito cujo?
Era um Irmão antigo ou novo?”.
A agitação e a curiosidade eram demais no recinto, gerando até certa confusão, uma vez que todos queriam entrar ao
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mesmo tempo para ver o defunto. Foi preciso que algunsIrmãos mais sensatos interviessem para organizar umapequena fila à entrada do Átrio, onde estava sendo feito ovelório. Assim, conforme os Irmãos iam se aproximando daUrna Funerária, a excitação aumentava cada vez mais.
Registra-se que o momento mais constrangedor do velórioocorreu quando um ilustre Irmão do quadro, muito exaltado,talvez tomado pela emoção, interrogava de forma contundente:“Quem seria o Irmão que estava atravancando o meuprogresso maçônico? Quem foi esse infeliz? Ainda bem que aJustiça Divina foi feita e agora vamos poder progredir.”.
Foi nesse clima que, um – a – um, os Obreiros aproximaram-seda urna, olhavam o “morto” através do visor e em seguida,geralmente pálido, engoliam em seco e se afastavam. Apósessa dura realidade, os Irmãos ficavam no mais profundo eabsoluto silêncio, dando a impressão de que o mais fundo desuas almas fora atingido e marcado para sempre.
Meus prezados Irmãos, certamente, depois dessa trágicanarrativa, todos vocês já perceberam que, no Visor da Urna,havia um espelho a refletir a mais pura e verdadeira imagemdaquele que vinha emperrando, mesmo queinconscientemente, o tão necessário e desejado progressomaçônico.
Bem, vocês já perceberam também que só existe uma pessoacapaz de limitar nossa evolução e nosso crescimento, sejamaçônico ou profano, seja interior ou exterior. Essa pessoa,em verdade, é você mesmo.
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Na verdade, a única pessoa que realmente pode fazer arevolução de sua vida pessoal, material e espiritual ou mesmoprejudicar a sua própria evolução é você mesmo. Você é aúnica pessoa que pode se autoajudar. Até porque é dentro doseu coração ou no mais profundo do seu subconsciente quevocê vai encontrar força e energia necessárias para setransformar no artesão da sua própria vida, seja ela maçônicaou profana.
Além do mais, o Irmão que desejar construir um verdadeiroTemplo deve visitar a si mesmo, no mais profundo do seu sere, aí então, executar um trabalho oculto e misterioso.
Tal como a boa semente que deve ser plantada no seio daTerra para que seja possível colher os melhores grãos oufrutos. Da mesma forma, quem ouve o chamado da suaconsciência ou do G.:A.:D.:U.:, liga o seu canal e ficasintonizado com Ele e, certamente obterá a mais sublimetransformação, ou seja, poderá encontrar a Pedra Filosofal queestá oculta em seu próprio interior, e que lhe possibilitará fazerdo carvão o diamante mais brilhante, do chumbo o puro ouro,da escuridão a luz mais reluzente e, por que não dizer, do ódioo amor.
Esta crônica se destina à nossa reflexão e qualquersemelhança com a vida real é mera coincidência. Contudo,estamos em um período de transição administrativa em nossasLojas, cabendo ressaltar que o momento é propício ao cultivode bons hábitos...
AILDO CAROLINO
SECRETÁRIO ESTADUAL DE GABINETE DO GOB-RJ
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ABÓBADA NO TEMPLO MAÇÔNICO - ORIGEM ESIMBOLOGIA
July 02, 2013
A anatomia dos templos maçônicos foi derivada de diversascorrentes místicas e filosóficas diferentes como a astrologia,alquimia, caballah hebraica e o rosacrucianismo, que,acrescentaram decoração preliminar a símbolos medievaisesotéricos de antigas civilizações.
A influência marcante da mística egípcia, por exemplo, referente ao culto solar e a astrologia, se destaca com a decoração do teto do templo com constelações, planetas, Sol e Lua, lembrando o teto do Templo de Luxor, que apresentava o firmamento todo estrelado – era a chamada ABÓBADA CELESTE. O templo maçônico representa a oficina de nosso interior, com
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seus pontos cardiais e seu firmamento que se estende denorte a sul e, do oriente ao ocidente. É o macrocosmo igual aomicrocosmo. O que está encima é igual ao que está embaixo.As duas colunas J:. e B:. situadas na entrada do templo,segundo CASTELLANI, parecem simbolizar a representaçãodos trópicos de Câncer e Capricórnio, sendo a linha imagináriaentre elas o Equador de nosso Planeta, cortando oquadrilongo.
Não se olvidando das doze colunas zodiacais, que além derepresentar as doze constelações pelas quais o Sol atravessaem sua passagem anual, representam também, em sua origemegípcia, as hastes dos papiros crescendo em direção ao céu.
A presença do Sol resplandecente na parte oriental daabóbada celeste, e a Lua em quarto crescente, entre as nuvense as trevas do ocidente, obriga o adepto meditar no início deseu caminho iniciático das trevas em direção à Luz que vem doLeste. Quando o neófito penetra no templo para ser iniciado, ofaz pelo ocidente, onde simbolicamente não há luz(representado no teto pelas nuvens escuras). Em suacaminhada mística, purificar-se-á pelas viagens (ar, água, fogoe terra) e irá passar pela parte menos atingida pelos raiossolares (hemisfério norte – aprendizes) e, posteriormente,receberá mais luz (hemisfério sul – companheiros) até chegarao Oriente. A matéria ainda prevalece na loja de aprendiz, daí arazão do esquadro estar sempre sobreposto ao compasso,símbolo da espiritualidade ainda latente.
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O teto dos templos maçônicos, representando simbolicamenteo firmamento, apresenta além de várias constelações, os sete“planetas” conhecidos da antiguidade. Os principais cargosdas dignidades da loja maçônica, também, estão ligados deforma geral [1] ao misticismo greco-romano através darepresentação dos astros, a saber:
- Venerável Mestre – representa o maior dos planetas: Júpiter(romano), ou Zeus (grego), principal deus pagão soberano domundo e que reinava no Monte Olimpo. Era o senhor doUniverso e dos fenômenos atmosféricos. Representa a figurado pai, do patriarca e por isso, simboliza e dirige a coluna dasabedoria (Oriente);
- 1o. Vigilante – representa Marte, deus romano da agriculturae da guerra. O planeta da força, da energia edificante, da forçacriadora do espírito. Simboliza e dirige a Coluna da Força(Norte). Representa também o lado masculino;
- 2o. Vigilante – representa Vênus, deusa romana do amor e dabeleza. Simboliza e dirige a Coluna da Beleza (Sul). Representao lado feminino;
- Orador – representa Apolo, deus do sol. Simboliza a luz doDireito, da Lei e da Justiça, sendo ela a luz que esclarece eorienta os obreiros. Responsável pela guarda da lei e pelaspeças de oratória;
- Secretário – corresponde à deusa Artemis, deusa da lua. Ooficial reflete nas atas, a Luz que vem do Orador;
- Mestre de Cerimônias – corresponde ao planeta Mercúrio, deus veloz e astuto. O oficial circula rapidamente pelo templo como elemento de ligação, recepção e condução, pois, imita o
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planeta que mais rapidamente circula em torno do sol(venerável);
- Tesoureiro – corresponde ao planeta Saturno que com seusinúmeros anéis, simboliza a riqueza;
- Hospitaleiro – simbolizado por Vênus, e representando oamor ao próximo, ajudando e assistindo os irmãosnecessitados;
Com relação às estrelas, devemos considerar a presença dogrande triângulo da verdade cósmica representado no céu dotemplo pela estrela Régulus (constelação de Leão), pela estrelaSpica (constelação de Virgem) pela estrela Arcturus(constelação de Bootes – pastor de ovelhas). Este triângulocaracteriza a divina eternidade da Virgem Maria, escolhida porDeus para gerir Yeshua – o filho de Deus, simbolizada pelapureza da lâ branca das ovelhas, no sincretismo católico,apostólico romano.
Acredita-se que a disposição estelar na abóbada represente océu do dia 21 de março quando o Sol cruza o equador celesteno chamado equinócio da primavera no hemisfério norte. Étambém o dia em que começa o calendário religioso hebraico.
Os trabalhos de uma Loja, simbolicamente, se iniciam ao meio-dia e se encerram à meia-noite. Meio-dia é a hora simbólica quando o Sol está culminante e os objetos não
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fazem sombra, portanto, é o momento da mais pura igualdade,pois, ninguém faz sombra a ninguém, concretizando um dospilares da Maçonaria, a Igualdade. Doze horas existem entre omeio-dia e meia-noite representados pelos doze signoszodiacais nas doze colunas do templo, cada um com suasimbologia e que, representam o caminhar dos aprendizes emdireção ao desbaste da pedra bruta, das trevas da ignorânciapara a luz da sabedoria que vem do oriente.
A influência das fases lunares que se renovam a cada sete diasnos recordam que a cada sessão maçônica semanalrecebemos a energia necessária para vencer mais uma faselunar, recarregando nossas baterias de forma esotérica, saindoainda mais fortalecidos através da Egrégora que potencializanossa reintegração à Consciência Cósmica Universal.
Neste Universo recriado no templo maçônico, e, no qual participamos da marcha divina do Sol, da passagem noturna das estrelas, dos períodos da Lua, dos equinócios e dos solstícios, onde estabelecemos uma reunião harmônica mágica entre esta pequena parcela terrestre e a imensidão celeste, interpenetrando o microcosmo com o macrocosmo, o aprendiz despoja-se das ilusões da personalidade, busca na Fé, na Esperança e na Caridade para com seus semelhantes o combustível da vida. Encontra na reflexão a vida da alma, fortificando o ressurgimento espiritual, fugindo ao passo escorregadio da vida sensitiva, afasta o mal, do eixo de sua existência, e como uma larva, que para chegar ao seu completo desenvolvimento, passa por sucessivas
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transformações, o aprendiz aguarda sereno no setentrião odiscernimento de espírito para continuar sua marcha.
Que a Paz Profunda a todos invada.
E Que assim Seja.
Marcelo Moreira
Bibliografia Consultada
A Maçonaria e sua Herança Hebraica O Templo do Rei Salomãona Tradição Maçônica - José Castellani – Editora A Trolha AlexHorne – Editora Pensamento
Maçonaria e Astrologia A Herança Espiritual do Egito AntigoJosé Castellani – Editora Madras Christian Larré – Ed.Biblioteca Rosacruz
Origens do Misticismo na Maçonaria Ministério doHomem-EspíritoJosé Castellani – Traço Editora Louis Claude Saint Martin - Ed.Biblioteca Rosacruz
O Esoterismo na Ritualística Maçônica - Eduardo CarvalhoMonteiro – Editora Madras
A Corrente da Fraternidade - Rizzardo Da Camino – ÍconeEditora
[1] Há variações na interpretação astrológica envolvendo ossete planetas e os cargos em loja.
Fonte: Amphitheatrum Sapientiae Aeternae
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QUAL É A MELHOR RELIGIÃO?
July 08, 2013
Breve diálogo entre o teólogo Leonardo Boff e Dalai Lama.
Leonard Boff explica:
" No intervalo de uma mesa-redonda sobre religião e paz entrepovos, no qual ambos (eu e o Dalai Lama) participávamos, eu,maliciosamente, mas também com interesse teológico, lheperguntei em meu inglês capenga:
-"Santidade, qual é a melhor religião?" (Your holiness, what'sthe best religion?)
Esperava que ele dissesse: "É o budismo tibetano" ou "São as religiões orientais, muito mais antigas do que o cristianismo". O Dalai Lama fez uma pequena pausa, deu um sorriso, me olhou bem nos olhos – o que me desconcertou um pouco, porque eu sabia da malicia contida na pergunta – e afirmou:
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"A melhor religião é a que mais te aproxima do desapego”. "Éaquela que te faz melhor".
P.ara sair da perplexidade diante de tão sábia resposta, voltei aperguntar;
-"O que me faz melhor?".
-Respondeu ele: - "Aquilo que te faz mais compassivo" (e aí senti a ressonância tibetana, budista, taoista de sua resposta), aquilo que te faz mais sensível, mais desapegado, mais amoroso, mais humanitário, mais responsável... Mais ético... A religião que conseguir isso de ti é a melhor religião... Calei maravilhado, e até os dias de hoje estou ruminando a sua resposta sábia e irrefutável... Não me interessa amigo, a tua religião ou mesmo se tem ou não religião. O que realmente importa é a tua conduta perante o teu semelhante, seus amigos, tua família, teu trabalho perante o mundo...
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Lembremos: “O Universo é o eco de nossas ações e nossos pensamentos". A Lei da Ação e Reação não é exclusiva da Física. Ela estátambém nas relações humanas. Se eu ajo com o bem,receberei o bem. Se agir com o mal, receberei o mal. Para muitos, ser feliz não é questão de destino. É de escolha. Pense nisso.
Recebido por e-mail
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POSTURA MAÇÔNICA
July 11, 2013
Convidado que fomos para apresentar uma pç.: de arq.:, para oseminário idealizado ao Or.: de Araxá-MG, sem nenhum fito oupretensão de uma pç.: literária, pois bem sabemos que amatéria é comum em nosso meio maçônico, e a concepção dotítulo é sobejamente decantada em nossos regulamentos,regimentos, leis e diretrizes, humildemente, na esperança deatingir às consciências dos IIr.: que ainda podem se instruirsobre a nossa postura, e às vezes precisam de melhoresesclarecimentos, razão pela qual nos dispusemos ao convite.
Sabemos que não podemos modificar ninguém. Podemos edevemos nos modificar, sempre que isso seja necessário. E écom a esperança de que algum Ir.: ou Iir.: possam se modificarem suas posturas maçônicas, que nos dispusemos a estetrab.:
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Quando falamos em postura maçônica, saibamos que o temaé vasto e infindo. Alguns procedimentos são básicos ebasilares para o renascimento do homem profano à luz etransformação em um homem maçom.
A nossa postura deve ser anterior ou deve preceder à nossainiciação, porque para tal, temos que ser escolhidos nasociedade profana, como elementos diferenciados, de razoávelcultura, para que possamos entender e assimilar às regras efilosofia maçônicas.
Depois do convite aos corpos de nossa Ord.:, firmamos umcompromisso solene, diante de uma assembleia maçônica,diante de Deus e diante de nossa consciência.
Temos que refletir sempre qual a nossa postura, pois sériossão os nossos compromissos.
Se, temos que nos modificar, em razão do que assumimos, então modifiquemos; ou então deixemos de lado todos esses compromissos e nos desertemos da Ord.:, que será mais digno, que permanecermos, fazendo parte de uma instituição,
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da qual não podemos inteiramente atender aos requisitosmínimos prometidos.
Dizer que é maçom, porque pertence ao quadro de uma L.:;porque paga suas contribuições pecuniárias em dia; porquevai a todas às festas e encontros festivos promovidos pelasLL.: MM.:; porque frequenta às reuniões, principalmente àsiniciáticas, e logo após aos ágapes que sempre sãooferecidos; está muito além da verdadeira concepção dapostura de um maçom.
Então é muito difícil ser maçom?
É sim.
Ser maçom não é somente isso.
É muito mais que isso.
Vamos refletir sobre algumas atitudes, que devem serconsideradas como posturas maçônicas, indispensáveis àrotulação de um bom homem maçom.
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Diga-se de passagem, que essas atitudes não foram impostasaos candidatos quando de suas iniciações.
Elas foram prometidas e juradas o cumprimento,incondicional.
Mas como ao longo do tempo vai-se relaxando, esquece-se doprometido e jurado, acostuma-se com as práticasinconvenientes, e o mais negativo de tudo isso é que, quemtem o dever de observar o severo cumprimento dessasposturas, não o faz. Isso porque, também não cumpre com oprometido e jurado. Então não tem capacidade moral paracobrar.
Não raro é presenciarmos em nossas reuniões o trabalho dedirigentes ou oficiais que não sabem nem ao menos ler o ritualdo grau em que está aberta a L:. Perdem-se na sequência dostrabalhos, quebrando a ritualística, desaparecendo assim onexo da filosofia desenvolvida. Torna a sessão numamontoado de palavras sem a seriedade necessária. Desfaz-sea egrégora, a união espiritual dos fluidos emanados em todo oorbe do templo.
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A compenetração aos trabalhos de uma L.: M.:, excluindo todoe qualquer pensamento alheio àquela hora é essencial paraque os objetivos programados e pleiteados tenhamefetivamente êxito.
Já foi dito que o silêncio é o alimento da alma. A capacidadede interpretação, de raciocínio, de aprendizado, está sempreligada à atenção e ao silêncio. As conversas paralelas, duranteas reuniões de trabalho, na exposição dos oradores queocupam o T.·. de Estudos, mesmo quando o M.·. de Harmoniaexecuta peças de profunda compenetração, comprometem aharmonia e bom desempenho dos trabalhos. Além do que, éuma grande falta de educação e ética, falar durante a atuaçãode qualquer outro ir.:
Os assuntos, mesmo pertinentes ao que se discute, a todos, édada ampla e total liberdade de expressão. Basta que cada umutilize a palavra com disciplina e na hora certa. E isso não seaplica somente nos meios maçônicos, mas sim em todas equaisquer ocasiões de nossa vida. É um princípio basilar deboa educação e de respeito ao nosso próximo.
Postura maçônica também é a maneira com que nos apresentamos às reuniões. A vestimenta de um maçom está
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determinada em cada rito, e é com o cuidado em nos vestirmose nos apresentarmos é que está a harmonia de uma L.: M.:.
É como se fôssemos nos incorporar a uma legião do exército eapresentássemos ao comandante sem o quepe, ou sem ocoturno, de forma a destoar e quebrar a disciplina. Disciplinaessa que temos a responsabilidade do cumprimento. Sãonossos compromissos de nos apresentarmosconvenientemente, como maçons.
Somos conhecidos como os “homens de preto”. Mas não sãosomente “homens de preto”. Ao nos vestirmos de preto, quecompenetremos que aquele uniforme indica ao mundoprofano, que ali está um homem correto, cumpridor de seusdeveres, diferenciado dos não iniciados, pois tem mais cultura,é mais estudioso, tem como meta a divulgação de nossaOrdem, pelo exemplo. Exemplos de caridade, de perdão, deamor ao nosso próximo, de esperança para muitos que jáestão desiludidos de tanta corrupção, de tantos roubos, detantos privilégios.
Os homens de preto se vestem convenientemente, pois nonosso visual também há diferença dos profanos. Somosmaçons e como tal devemos nos postar e nos apresentar.
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É sabido que o hábito não faz o monge; também o terno preto,com os demais acessórios, somente, não faz o maçom.
Mas um militar de qualquer grupamento ou força, não éreconhecido sem o seu fardamento.
Um aluno de uma escola também não é reconhecido sem o seuuniforme.
Numa loja comercial ou numa repartição pública, facilita-nosmuito o reconhecimento se todos estão uniformementevestidos.
Assim também é na Maçonaria.
Temos que usar o nosso uniforme, que é o terno preto e seusacessórios, com algumas modificações para cada rito.
O uso do balandrau é tolerável fortuitamente, oueventualmente.
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Essa indumentária também tem suas regras para o uso, o quedeve ser rigorosamente verificado pela autoridade responsávelem loja.
É como se fôssemos a um baile de gala, onde as damas estãorigorosamente compostas com vestidos longos, e oscavalheiros de bermudas e de camisetas.
É no mínimo um desrespeito, uma deseducação.
Ao se levantar, em L.: aberta, em especial, no G.: de AP.:Maçom, a postura deve ser de austeridade, da cabeça aos pés.
Não se pode admitir o maçom de pernas abertas, braço direitocaído, em atitude desleixada, e isso é o que mais vemos emnossas reuniões.
Principalmente, os que deveriam dar exemplos de postura aosAPP.:, são os mais relaxados, sem contar o modo de seassentarem, com as penas estendidas, cabeça escorada paratrás, além de outros trejeitos.
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Essas são algumas observações que todos nós vemos emnossas LL.: e que precisamos tomar consciência de que issonão está correto.
Para muitos seremos considerados intransigentes, petulantes,e outros adjetivos, pois para esses nada vai mudar.
Continuarão sempre os mesmos, nunca se modificarão.Também nunca serão vistos, pelo menos por nós e outros IIr.:que comungam com o nosso pensamento, como verdadeirosmaçons.
Farão sempre parte daqueles que acham que são maçons, masnunca a Maçonaria atingiu os seus corações.
Serão sempre profanos de aventais.
Lembremos que a nossa missão como maçons é muito séria.Temos que dar exemplos para as futuras gerações, emespecial para os Iir.: Apr.:, que são o futuro de nossas LL.:
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Os nossos Iir.: Apr.: devem ser forjados com posturasausteras, com imagens corretas, de procedimentoscompatíveis com a nossa Ord.:, pois eles serão oscontinuadores de uma tradição milenar, que nunca deverá sercorrompida, a Maçonaria.
Pensemos nisso.
Patrocínio (MG), 22 de outubro de 2011.
Daniel Araújo – M.: I.: CIM-096.286-GOB- Loja Maçônica Luz eHumanidade nº 1009
Or.: de Patrocínio (MG)
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SER MAÇOM HOJE: RAZÃO E CORAÇÃO
July 11, 2013
Embora este título possa ser considerado demasiadoambicioso, e será certamente, vou tentar desenvolver sobre omesmo, recorrendo a Kant e António Damásio.
A Revolução Francesa e a Independência Americana sãoprofundamente acarinhadas por Kant, que é um Pacifistaavesso a qualquer forma de chauvinismo. A ação moral e oprojeto histórico em que a sociedade está determinam todo opensamento moderno. Kant é a Razão Ilustrada como aconcebem os Iluministas.
O Iluminismo que leva o homem a sair das trevas. Só existeuma Razão para todos os povos, raças e culturas, além deRazão Crítica, ela é sempre tolerante. São célebres osconfrontos com os que Superestimam ou Subestimam o poderda mente.
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Como em qualquer corrente filosófica terá que se fazer umapergunta: Que poderemos esperar? Para a humanidade será aLiberdade garantida pela Constituição. Para o indivíduo aVirtude.
Voltando ao tema proposto pergunta-se: POR QUE SERMAÇOM HOJE? Porque sim é curto... Porque Escuto muito eVejo, ajuda, mas, não é suficiente, mas acima de tudo pelasuperioridade moral e também pela evidência doReconhecimento dos meus pares.
APRENDIZAGEM DO SILÊNCIO / PEDAGOGIA DO SILÊNCIO
Penso que a Aprendizagem do silêncio / Pedagogia do silêncioé fundamental. No tempo que vivemos, onde todos se sentemcapazes de tudo fazer e tudo opinarem, é extremamente difícilà virtude do silêncio. Ouvirmos tantos assuntos debatidos, ealguns com tal profundidade, que a tentação é de intervir.Sempre pensei que a contenção dá outra dimensão ao homem.O imediatismo mata a reflexão, que só é digna desse nome secumprir o tempo próprio, que às vezes é longo.
MAÇONARIA / PODER
Hoje somos acusados de ser ou ter um projeto de poder. QUEMAL HÁ NISSO? O poder, essa palavra mágica, o Viagra detodos os tempos, é para ser exercido. Só com poder associedades democráticas evoluem.
Bem sabemos que há um problema grave talvez genético entreos Portugueses é o poder. Algumas características do nossopovo são a especulação, a inveja a quem faz bem ou temsucesso, a falta de decisão a tempo, mas, sobretudo a aversãopatológica a quem muitas vezes em condições dificílimas temque decidir.
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Certamente que a nossa influência no exercício do poder,sê-lo-à no sentido virtuoso.
Meus Irmãos, só com ação determinada poderemos modificara nossa sociedade e dar cabal cumprimento aos nossosprincípios Libertadores, Solidários e fraternais. Estesprincípios tão simples e tão esquecidos na nossa sociedade.
Como poderei libertar-me? Como poderei ser solidário? Comopoderei ser fraterno? Todos sabemos como fazê-lo e qual omelhor caminho. Então perguntar-se porquê este mundo emque vivemos? Não tenho a pretensão da resposta certa, longedisso, mas deveríamos refletir na sociedade que tudo tornouRelativo. O Bem e o Mal passaram a ser conceitos abstratos,como se não tivéssemos nada a ver com eles. Enfim, é aespuma dos dias.
O maior sintoma de doença do nosso mundo é oRELATIVISMO MORAL. Por mim achei que o antibiótico é ocaminho que há pouco iniciei.
AGORA DEIXAI FALAR O CORAÇÃO: À proposição "Pensologo Existo", António Damásio e os neurocientistas dizem"Existo logo Penso”. Foi fundamental acreditarmos e até certoponto provarmos que o homem é acima de tudo EMOÇÃO.
Não me levem a mal uma referência pessoal, mas é com muitaemoção que neste momento recordo com muita saudadealguns familiares já desaparecidos, também eles nossosIrmãos comungavam o mesmo projeto de vida. Também eleseram homens livres, justos e bons. Como estariam hojeorgulhosos se pudessem com a sua presença testemunhareste momento.
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Porque vim até vós meus Irmãos? Seguramente pelapercepção que esta era a altura certa, seguramente peloaperfeiçoamento interior que é obra diária e inacabada,seguramente porque a nossa vida é somente o tempo que nosresta.
A exigência diária e a não pactuação com esta forma Modernade Relativismo Moral que é a INDIGNIDADE humana nas suasdiversas formas, é uma obrigação de cidadania. Seguramentetambém e acima de tudo porque as famílias não se Escolhem,mas há outras que se Adotam.
Disse Venerável Mestre
A:.G:. - A:. M:. - R:.L:.M:.A:.D:. - Maio de 6008
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A BUSCA DO CONHECIMENTO MAÇÔNICO!
July 16, 2013
Todo maçom deve perseverar na busca do seu próprioconhecimento, através de um processo de introspecção.
O conhecimento deve ser acima de tudo, um propulsor daevolução do maçom e, consequentemente, um inimigo datirania que busca escravizar a inteligência e o espírito dohomem.
Todos nós conhecemos a frase escolhida por Sócrates, grandefilósofo e pensador grego, a qual serviu de norte, tanto para asua trajetória, como para a sua pregação filosófica, que é:“CONHECE-TE A TI MESMO”.
A verdade é que a atividade de pensar confere asas ao maçompara mover-se, e raízes para aprofundar-se na realidade domundo em que vivemos.
René Descartes, grande filósofo francês, cunhou o seguinte pensamento: “Se duvido, penso; se penso, existo”, ou seja: “COGITO, ERGO SUM” – penso, logo existo. Portanto, não se
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alcançará o conhecimento sem a observância dessaspremissas, a qual precede até mesmo o primeiro passo.
Acreditamos que os maçons são os próprios sujeitos daformação do conhecimento maçônico.
Daí, a necessidade de serem feitas profundas reflexões sobreo seu conteúdo. As formulações da tese (preposição que sedifunde como verdadeira), da antítese (preposição que secontrapõe à tese, ou sua negação, gerando conflito) e dasíntese (resolução do confronto entre a tese e a antítese,através da fusão ou superação das oposições entre elas) sãoindispensáveis à aquisição e apreensão de todo e qualquerconhecimento, mormente no que se refere à Maçonaria.
O maçom é, sem dúvida alguma, o agente e ao mesmo temposujeito do seu próprio conhecimento. Ele não pode prescindirda verdade dos fatos, os quais nem sempre estão aparentes ouvisíveis.
Desta forma, a busca do conhecimento é, na verdade, umdever/direito de todo maçom, sendo muito mais dever do quedireito, uma vez que os deveres do maçom devem precedersempre os seus direitos.
O primeiro passo para a busca do conhecimento maçônicoresume-se, portanto, no CONHECE-TE A TI MESMO, ou seja, jáno primeiro estágio da Ordem deve-se aprender a pensar, poisdesta forma, aprende-se a conhecer, a discernir e a falar, atéporque quem melhor desbasta a Pedra Bruta, é quem melhorconhece a si mesmo.
Para finalizar, transcrevemos um pensamento do escritormaçônico Raimundo Rodrigues, que diz o seguinte:
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“Na Maçonaria não há sábio; na Maçonaria há de existirhomens estudiosos, buscadores da verdade. Na Maçonarianão há santos; na Maçonaria há de existir homens que façamda fraternidade o grande ideal de suas vidas.” Incluímos ainda,uma palavrinha que jamais deveria faltar entre nós, maçons.Tal palavrinha chama-se “URBANITATE” (urbanidade), quesignifica civilidade, cortesia, afabilidade, enfim, devemossempre oferecer aos Irmãos tratamento respeitoso e gentil.
Sejamos, portanto, buscadores do conhecimento maçônico,mas sem jamais deixarmos de ser corretos em nossas atitudese fraternos com os nossos Irmãos.
Finalmente, não nos esqueçamos de que a pro atividadepositiva é a garantia de sermos reconhecidos como Obreirosúteis e dedicados.
IR.: AILDO CAROLINO
SECRETÁRIO ESTADUAL DE GABINETE DO GOB-RJ
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SHEKINAH, VÉSPER OU ISHTAR E O CICLO DE SOTHIS -PLANETA VÊNUS
July 17, 2013
Meus IIr.’. Companheiros, quem é esta estrela flamejante? Porque a observamos ela desde os primórdios da raçahumana? Porque conhecemos como estrela de cinco pontas?Que é este astro? Ela é de conhecimento universal?
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Para iniciarmos a responder estas perguntas, podemos dizerque esta “Estrela de Cinco Pontas” recebeu seu nome emhomenagem à deusa do amor e da beleza, , o equivalente a naGrécia. Depois da , é o objeto mais brilhante do céu noturno,atingindo uma de (-) 4,6 o suficiente para produzir até sombras.
Como Vênus se encontra mais próximo do Sol do que a Terra,ele pode ser visto aproximadamente na mesma direção do Sol(sua maior é de 47,8°). Vênus atinge seu brilho máximoalgumas horas antes da ou depois do , sendo por issoconhecido como a estrela da manhã (Estrela D'Alva) ou estrelada tarde (Vésper); também é chamada de Estrela do Pastor.
Precisamos entender que Vênus gira sobre seu eixo a cada 243dias terrestres e é mais lenta sua rotação entre todos osplanetas. Um aspecto curioso da órbita e período de rotaçãode Vênus é que o intervalo médio de 584 dias entreaproximações sucessivas da Terra é quase exatamente igualhá cinco dias solar venusianos. Como viajamos no espaçocom uma velocidade superior ao de Vênus, um venusiano é,portanto, mais longo do que um ano venusiano (243 contra224,7 dias terrestres).
Entretanto, por causa da rotação retrógrada, a duração do emVênus é significativamente mais curta que o dia sideral.
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Nos períodos em que Vênus está mais brilhante pode ser vistodurante o dia, sendo um dos dois únicos corpos celestes quepodem ser vistos tanto de dia como de noite (sendo o outro, aLua). Vênus apresenta diferentes fases de uma forma parecidaàs da Lua. Vênus tem uma órbita parecida com um círculo, aocontrário dos outros planetas que exibem órbitas elípticas.
Os ciclos entre duas inclinações máximas duravam 584 dias(período sinótico). Depois de 584 dias, Vênus aparece numaposição a 72° da inclinação anterior. Depois de 5 períodos de72° em uma circunferência (5 x 584 = 2 920 dias), Vênusregressa ao mesmo ponto do céu, a cada 8 anos (8 anos de365 dias cada = 2 920 dias). Este período era conhecido noantigo Egito como o ciclo Sothis.
Vênus "ultrapassa" a Terra a cada 584 dias enquanto órbita oSol. Nessas ocasiões, ele muda de "Estrela Vespertina", visívelapós o pôr do sol, para "Estrela Matutina", visível antes donascer do Sol. Sua maior elongação máxima significa que ele évisível em céus escuros por bastante tempo depois do pôr doSol. Sendo o objeto pontual mais brilhante do céu, Vênus éfrequentemente citado pela mídia como "“.
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A órbita Venusiana é ligeiramente inclinada em relação à órbitada Terra; assim, quando o planeta passa entre a Terra e o Sol,ele normalmente não cruza a face do Sol. Entretanto, ocorremquando a conjunção inferior do planeta coincide com a suapresença no plano da órbita da Terra. Os trânsitos de Vênusocorrem em ciclos de 243 anos, sendo que o padrão atualconsiste de pares de trânsitos separados em oito anos, emintervalos de cerca de 105,5 anos ou 121,5 anos.
O trânsito mais recente aconteceu em junho de 2004 e opróximo será em junho de 2012.
Vamos deixar um pouco o lado astronômico deste astro evamos passar ao seu histórico. Por ser um dos objetos maisbrilhantes do céu, Vênus é conhecida desde os tempospré-históricos e, como tal, ganhou uma posição importante nacultura humana. Ele foi descrito em textos , como a placa deVênus de Ammisduqa, que relata observações quepossivelmente datam de 1600 A.C.
A Tábua refere-se à Vênus como Nin-dar-an-na, ou "brilhanterainha do céu". Os babilônios chamavam o planeta de (do ), apersonificação da feminilidade e deusa do amor.
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Os acreditavam que Vênus se tratava de dois corposseparados e conheciam a estrela da manhã como Tioumoutiri ea da noite como Ouaiti. Da mesma forma, os chamavam aestrela matutina de (latinizado como Phosphorus), “o que traza luz”, Eosphoros (latinizado como Eosphorus), “o que traz oamanhecer”.
A estrela da noite era chamada Hésperos (latinizada comoHesperus), a “estrela da noite”. No auge da antiga Grécia, osGregos compreenderam que os dois astros, na realidade era omesmo planeta, que eles a chamaram como a sua deusa doamor, (do Fenício ).
Hésperos traduzindo para o latim como Vésper e Phosphoroscomo (“Portador da Luz”), um termo poético que mais tarde foiusado para chamar o anjo caído expulso do paraíso. Os , quederivaram muito do seu panteão religioso da tradição grega,chamaram o planeta de , a partir da sua deusa do amor.
Na mitologia Iraniana, especialmente na , o planeta usualmentecorresponde à deusa . O planeta Vênus foi importante para a ,que desenvolveu um . Os Maias conheciam o período sinódicodo planeta e podiam calculá-lo dentro da centésima parte deum dia.
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O povo chamou o planeta de Kileken e tem uma sobre elechamada “O Menino Órfão”. Vênus é importante em muitasculturas aborígines australianas, como a do povo Yolngu naAustrália setentrional, que eles chamam Barnumbirr, para secomunicar com os seus antepassados.
Na cultura Indiana "Shukra" é o nome em sânscrito para Vênusum dos nove . As modernas culturas , , e Vietnamita referem-seao planeta literalmente como a “estrela de metal”, baseada nos.
O de Vênus é o mesmo utilizado em biologia para o sexofeminino: um círculo com uma pequena cruz em baixo e na sereferia ao metal .
Para encerrar vamos falar sobre o movimento do planetaVênus realiza em sua órbita em relação ao sol, ou seja, opentagrama formado pelas cinco posições de Vênus, numperíodo de oito anos terrestres, ao crepúsculo, nas cinco datasde elongação máxima, ou seja, de máximo afastamento do Sol.
Uma é que o maior afastamento aparente do planeta em relação ao Sol (por exemplo, ao início da noite), a chamada elongação, ao longo de oito anos, produz cinco posições que
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formam um pentagrama. Ou então fixando a posição de Vênusno céu crepuscular a intervalos de 584 dias, o período sinódicoentre as órbitas de Vênus e da Terra, por um ciclo de oito anos,também se obtém um pentagrama.
Conjunções inferiores sucessivas de Vênus se repetem numaressonância orbital muito próxima a 13:8 (a Terra órbita 08vezes para cada 13 órbitas de Vênus), criando uma sequênciade precessão pentagrâmica.
· Glossário:
Dia sideral Venusiano: 2915 dias terrestres para chegar aomesmo ponto no espaço.
· Bibliografia e fontes de referencias:
O livro de Hiram, Christopher Knight e Robert Lomas,impresso pela Editora Madras.
A Simbólica Maçônica, Jules Boucher (1996)
Rituais do 2º e 3º grau do Rito Brasileiro – GOB 2009
Wikipédia – www.wikipedia.com.br
"Oh, quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união.É como óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre abarba, a barba de Aarão e que desce a orla das suas vestes. Écomo orvalho de Hermon, que desce sobre os montes de Sião,por que ali, o Senhor ordena benção, e é vida para sempre”.
A.’.R.’.L.’.S.’. Arca da Aliança 2489 - G.’.O.’.B.’.R.’.S.’.
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Eduardo Bandeira Lecey M.’.M.’. - C.’.I.’.M.’. 250559 – I.’.R.’.B.’.5399
Porto Alegre – RS
VI/5771 Anno Mundi da V.’.L.’
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VIVÊNCIAS DE COMPANHEIRO
July 17, 2013
Depois de ter "Nascido" para a Maçonaria no silêncio deAprendiz onde comecei a Aprender a Trabalhar para o Meuprogresso e alisamento da pedra que e, percorrendo umcaminho interior onde tive que Vencer Medos, Dúvidas ePaixões cheguei a Companheiro.
Companheiro, que representa a segunda idade do Homem eresume o estudo dos meus deveres para com Deus, paraComigo próprio e para com os Meus semelhantes, resumindoum Trabalho especialmente Interior.
Trabalho esse orientado pelos princípios da Dignidade, e praticado com a Alegria do Crescimento Espiritual, dedicando-me à construção do Meu Templo, num processo contínuo, não esquecendo que como homem, com a capacidade de errar e transgredir, poderia facilmente pensar
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em formas nada saudáveis e recomendáveis de "trabalhos"distantes de qualidades duvidosas e não aceites.
Nunca encarei como um castigo este trabalho, tentandoultrapassar obstáculos e dificuldades, com alegria epensamentos positivos, permitindo-me tal opção escutar e verobras maravilhosas acontecerem, pelo exemplo e apoio dosmeus Irmãos, na mais pura essência da Fraternidade.
Pratiquei este trabalho com perseverança e entusiasmo,enterrando intolerâncias, ressentimentos, mágoas e medos,bem como outros sentimentos que não são e não devem serpróprios das virtudes perseguidas por um Maçon.
Este fato permitiu-me valorizar o Espírito de Grupo complenitude e ampliando a Visão Espiritual sobre a Vida Materialcom a ajuda do sempre presente do Grande Arquiteto DoUniverso.
O momento "Alto" e "Significativo" que me fez e faz sentir todaesta sensação de Crescimento e Alegria é no final dos nossosencontros a Cadeia de União.
O entrelaçar das mãos, com os braços entrecruzados, de todosos irmãos, à volta do quadro da Loja e das três Colunas(Sabedoria, Força e Beleza) momentos antes de encerrar ostrabalhos, são o sentir efetivo de que é realmente verdade osentimento de Amor e confirmação de que o Trabalho efetuadofaz sentido e tem um valor imensurável.
È neste momento que sinto a verdadeira Fraternidade, na qual estão sustentados os laços de harmonia e concórdia que ligam todos os Irmãos entre si, pois o amor, entendido no seu maior significado, fica presente, no entrelaçar de mãos e braços que evoca a imagem de uma estrutura fortemente coesa e
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organizada.
Ao juntarmo-nos, fundamentalmente, para dirigir uma prece ouinvocação ao Grande Arquiteto Do Universo sentimos que aideia do individual e do particular que cada um da cadeiapossa ter de si mesmo, desaparece, como tal para formar umsó corpo que vibra e respira a uma própria cadência rítmica.
É a "União", somos "UM", as mãos unidas de forma Fraternapermitindo-nos alcançar a "Paz Interior", uma maior"Criatividade", e maior "Sabedoria", e a integração de valores,em todos os campos da existência, permitindo atingir osucesso com harmonia.
A Cadeia de União ao simbolizar a igualdade mais estrita e afraternidade mais pura, que se estende do Oriente ao Ocidentee do Norte ao Sul do Templo, e da mesma forma como oprincípio da civilização se estende por todo o Mundo, criaassim um círculo mágico e sagrado, onde se concentra e fluiuma força que assimilada por todos os Irmãos permite-nosparticipar do verdadeiro Espírito Maçônico e da sua energiasalutar e regeneradora.
Esta Cadeia de União é Universal e eterna, como eternos euniversais é o Amor, a Bondade, e que todos os seresHumanos, agora e sempre, se unam e se abracem constituindouma só Cadeia de União interminável, envolvendo toda aesfera do mundo habitado.
È por estas razões e pela vivência com todos Vós Meus Queridos Irmãos e com a ajuda do Grande Arquiteto Do Universo que me foi possível chegar a este ponto maravilhoso, e que sinto que o Trabalho interior realizado me faz sentir duma forma fabulosa e de inexplicável descrição do prazer de
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Ser Maçon.
O Vosso Irmão Afonso D:.
Texto de Afonso D:. - C:. M:. - R:.L:.M:.A:.D:.
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O SIGNIFICADO DOS CINCO PONTOS DA PERFEIÇÃO.
July 17, 2013
No século XVII foi trazido para a América por lojas maçônicasmilitares Escocesas, o Rito da Perfeição “primitivo ouselvagem”, este rito possuía apenas dois graus, ou seja, o deA.’.M.’. e o de C.’.M.’., sendo que um dos Companheirosgeralmente o mais velho era escolhido para ser o Mestredaquela Loja. Salientamos que este rito foi a base para oR.’.E.’.A.’.A.’. e o de Heredom, entre outros.
Este rito, bem como outros, são anteriores a formação daGrande Loja Unida da Inglaterra, portanto neste ritual aodescrever a lenda de Hiram Abif, o momento da descoberta docorpo as tentativas de levantar o corpo era conhecido como oscinco pontos do Companheirismo.
Neste ritual e também no nosso esta passagem é descrita daseguinte forma:
Mão com mão, pé com pé, joelho com joelho, peito com peitotudo do lado direito e finalmente à mão esquerda sobre oombro direito nas costas.
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Mas o que significa? No Rito Brasileiro e nos demais Ritospraticados no G.’.O.’.B.’. esta passagem simbólica não nos éexplicada. Mackey escreveu que “a maçonaria é um sistema demoralidade desenvolvido e revelado pela ciência dosimbolismo”. Na maçonaria o simbolismo são os trêsprimeiros graus da escada de Jacó, aonde entramos comoaprendizes maçom e evoluímos até chegarmos a mestremaçom.
O Simbolismo transforma os fenômenos visíveis em uma ideia,e a ideia em imagem, mas de tal forma que a ideia continua aagir na imagem, e permanece, contudo, inacessível; e mesmose for expressa em todas as línguas, ela permaneceinexprimível.
Então qual é o real significado destes cinco pontos hojeconhecidos como da perfeição?
Podemos afirmar sucintamente que:
Mão com mão, eu o saúdo como Irmão. Pé com pé, eu oapoiarei em suas atitudes louváveis e em sua jornada. Joelhocom joelho, é a postura das minhas súplicas diárias que melembrarão de suas necessidades. Peito com peito, seussegredos, quando passados a mim, serão mantidos como semeus próprios. Mão nas costas, eu defenderei seu caráter emsua ausência como em sua presença.
Como existe todo um contexto muito especial nas palavrascitadas acima, gostaria de exemplificar detalhadamente:
· Mão com mão, quando as necessidades de um Ir.’. exigem amparo, nós não poderemos volta-lhe as costas se estivermos lhe apertando a mão, para lhe dar ajuda que pode salvá-lo de afundar, sabendo que este é merecedor e que não trará
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qualquer demérito a nós ou aos nossos entes queridos.
· Pé com pé, a indolência não pode fazer para a nossacaminhada de nossos pés lado a lado e muito menos a cólerapode nos afastar os nossos passos. É importante lembrar queo homem não nasceu para satisfazer-se sozinho, mas paraexercer benevolência, socorro e conceder assistência àsdemais criaturas e especialmente aos IIr.’. Maçons.
· Joelho com joelho, quando recomendamos o bem estardos nossos IIr.’. ao Supremo Arquiteto do Universo, devemosfazê-lo como se fosse para nós, assim com certeza estaremospedindo de um coração fervoroso, nossas preces sendoreciprocamente requeridas, para o bem estar de um ou deoutro, manteremos o nosso espírito fraternal.
· Peito com peito, um segredo licito de um Ir.’., quandoconfiado a nós, deve ser mantido como fosse nosso, pois trairum segredo depositado por um Ir.’. a outro deve ser a maiorinjúria que se poderia receber em vida; mais ainda, seria comoa vilania do assassino que encoberto pelas sombras, esfaqueiao coração de seu adversário quando esse esta desarmado esem suspeitar o perigo.
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· Mão nas costas, o caráter e a reputação de um Ir.’. devemser defendidos em sua presença ou ausência; não devemosinjuriá-lo, nem permitir que o façam.
Portanto podemos afirmar que a fraternidade pelo os cincopontos que hoje conhecemos como os cinco pontos daperfeição, obrigaram-nos a estarmos unidos em um sincero elode afeição fraterna, que será suficiente para nos distinguirdaqueles que é de fora à nossa Ordem Maçônica e podedemonstrar ao mundo em geral que a palavra Irmão entre osmaçons é muito mais que apenas uma palavra e possui umsignificado muito especial.
· Glossário:
Vilania: Ato Vil ou vilão, mesquinhez.
· Bibliografia e fontes de referencias:
O livro de Hiram, Christopher Knight e Robert Lomas,impresso pela Editora Madras.
A Simbólica Maçônica, Jules Boucher (1996)
Ritual do 3º grau de Mestre do Rito Brasileiro – GOB 2009
"Oh, quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união.É como óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre abarba, a barba de Aarão e que desce a orla das suas vestes. Écomo orvalho de Hermon, que desce sobre os montes de Sião,por que ali, o Senhor ordena benção, e é vida para sempre”.
A.’.R.’.L.’.S.’. Arca da Aliança 2489 - G.’.O.’.B.’.R.’.S.’.
Eduardo Bandeira Lecey M.’.M.’. C.’.I.’.M.’. 250559 – I.’.R.’.B.’.5399
Porto Alegre – RS
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07.07.2011 E.’.V.’.
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POSICIONAMENTO DA MAÇONARIA PERANTE O POVOBRASILEIRO
July 18, 2013
Representando mais de 126 mil maçons filiados as GrandesLojas Maçônicas de todas as Unidades Federativas do Brasil, aCONFEDERAÇÃO DA MAÇONARIA SIMBÓLICA DO BRASIL -CMSB, em sua XLII Assembleia Geral Ordinária, realizada noperíodo de 05 a 09 de julho de 2013, na Cidade de CampoGrande/MS e a GRANDE LOJA MAÇÔNICA DO ESTADO DOESPÍRITO SANTO, consoante as Declarações de Princípios quenorteiam a Maçonaria Universal e, Considerando os alertas eclamores constantes das proclamações que têm sidoreiteradamente divulgadas a Nação como resultado de suasAssembleias Gerais Ordinárias anuais, no mais das vezesignoradas pelos que representam os poderes do estado noBrasil.
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Considerando as mobilizações e campanhas que têm sidoempreendidas pela Maçonaria em todo o território nacionalpugnando "PELA ÉTICA NA POLÍTICA", "PELA MORALIDADENO TRATO DA COISA PÚBLICA" e na luta "CONTRA ACORRUPÇÃO E A IMPUNIDADE".
Considerando as recentes manifestações de indignações quetêm levado milhares de brasileiros as ruas e praças de nossascidades, externando claro desacordo com relação aodesempenho e o comportamento daqueles que deveriamtrabalhar pela causa do povo e que, particularmente no quetange à classe política, não honram o contrato social que lhesconcede tamanha autoridade, POSICIONA-SE perante asautoridades constituídas e a Nação Brasileira para EXIGIR:
1. IMEDIATA REFORMA POLÍTICA COM OS SEGUINTESOBJETIVOS:
a) Extinção de foro privilegiado para autoridades públicas eparlamentares;
b) Eleições únicas a cada quatro anos;
c) Extinção do cargo de suplente de Senador;
d) Adoção do voto distrital;
e) Proibir parlamentares de ocuparem cargos no PoderExecutivo e;
f) Redução do poder arrecadatório do governo federal com ofortalecimento das receitas dos municípios (NOVO PACTOFEDERATIVO).
2. IMPRESCINDÍVEIS AÇÕES NA ÁREA DA SAÚDE PÚBLICA:
a) Aprovação da PEC 29/2011, que destina no mínimo 10% das receitas correntes da União para ser aplicada exclusivamente
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na saúde pública;
b) Adequação da infraestrutura e melhoramento da formaçãoprofissional, com remuneração digna para os profissionais dasaúde.
3. CUMPRIMENTO DO PRECEITO CONSTITUCIONAL IMPONDOQUE A EDUCAÇÃO SEJA TRATADA COMO POLÍTICA DEESTADO, PROPORCIONANDO ENSINO GRATUITO E DEQUALIDADE EM TODOS OS NÍVEIS, COM A NECESSÁRIAVALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO.
4. REFORMULAÇÃO E ADEQUAÇÃO DA LEGISLAÇÃO PENALDANDO CREDIBILIDADE A SEGURANÇA PÚBLICA DE MODOA IMPEDIR IMEDIATAMENTE O CRESCENTE SENTIMENTO DEIMPUNIDADE QUE PAIRA SOBRE O POVO BRASILEIRO.
Finalmente, sedimentada nas exigências e nos princípiosacima declarados EXORTA:
a) A cada brasileiro a se envolver proativamente nestas lutase questões, repelindo violência, exercendo direitos ecumprindo deveres constitucionais, atentando para tudo o queestá acontecendo e rechaçando aqueles que não derematenção a esses clamores que visam apenas, a conquista deum país mais justo e igualitário e;
b) A todos os MAÇONS A NÃO SE OMITIREM, participandoefetivamente deste decisivo momento de legítimo exercício decidadania, cumprindo sua função de verdadeiro ConstrutorSocial.
Que Deus, o Grande Arquiteto do Universo, ilumine e proteja opovo brasileiro e que a paz e a concórdia sejam nossas fieiscompanheiras.
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Vitória/ES, 09 de julho de 2013.
AIDES BERTOLDO DA SILVA
Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado do EspíritoSanto
JORDÃO ABREU DA SILVA JÚNIOR
Presidente da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil
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O PAVIMENTO MOSAICO
July 19, 2013
Para iniciarmos a apresentação desta peça de arquiteturasobre o pavimento mosaico, temos inicialmente que descreverdo se trata, ou seja, é o piso das lojas Maçônicas ou de umaárea assim definida de um determinado templo, geralmente nocentro da loja.
O pavimento mosaico é formado por quadrados pretos ebrancos, intercalados, circundado por uma orla dentada, a quala sua origem é Sumeriana(1), provavelmente. Paraentendermos o seu real significado, teremos que analisar oque é o dualismo, pois para uma maior compreensão, vamoster que nos lembrar do trabalho do nosso Ir.’. Norberto Martins,apresentado no ano de 2008 da E.’.V.’. .
Para quase tudo que nós conhecemos, existe um oposto, ouseja, um dualismo, o bem nos remete ao mal, a virtude aovício, a tolerância à prepotência, a luz e as trevas, a união àdesarmonia, o amor do ódio, o preto do branco e assim pordiante, existem inúmeros exemplos e que todos nós jáconhecemos muito bem.
Gosto sempre de retroceder a minha iniciação, pois agora com um pouco mais de conhecimento adquirido, posso notar que este piso, com estas cores significavam as dificuldades que
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teríamos em nossa caminhada iniciática e também durante anossa vida profana.
Olhando mas atentamente, podemos também analisar que opiso esta unido por um cimento ou cola e que cada um dosquadrados, com as suas diferenças representam a união detodos os Maçons do planeta independentemente de raças,cores e credos pontos de vista políticos e religiosos.
Assim como símbolo do Yin e do Yang(2) da filosofia doTao(3), o nosso piso mosaico é representado por duas cores. O Yin é representado com uma cor mais escura, ou seja, opreto é feminino e representa escuridão, a passividade, a água,o frio, o impalpável, o pequeno e o calmo. Também remete aoódio, a intolerância, ao embotamento, ao sedentarismo, ainimizade, a inveja, a oposição e a dificuldade.
O Yang com uma cor mais clara o branco é masculino erepresenta a luz, a atividade, a montanha (pedra), o calor, oconcreto (palpável), o grande e o ruidoso.
Também remete ao amor, a tolerância, a criatividade, ainiciativa, a amizade, a admiração, a ajuda e a facilidade.
Juntos representam à união e o complemento entre osopostos. No meio da claridade do Yang existe um pequenocírculo de sombra de Yin e no meio da sombra do Yin existeum pequeno círculo claro de Yang.
Assim como ocorre em nossa orla dentada, os triângulosequiláteros(4) brancos com as pontas para fora e os pretosvoltados para dentro, simbolizam o movimento contínuo econstante da evolução dos atributos de um para os atributosdo outro.
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No meu ponto de vista acredito ser a melhor definição para opavimento mosaico com a sua orla dentada, o convíviofraternal que todos nós Maçons devemos ter não só dentro dasnossas oficinas, como no nosso dia a dia no mundo profano. Asua orla dentada, para muitos autores significam os Maçonsem uma eterna da cadeia de união.
Todos os símbolos da Maçonaria apontam para um objetivoem comum, lembrar e expirar a todos os Maçons a prosseguircom o seu trabalho de polir a sua pedra bruta. Buscando umequilíbrio entre a beleza a força e sabedoria, dentro e fora desuas lojas. O pavimento mosaico e sua orla dentada são maisque um símbolo que os nossos preceptores nos deixaram, eexpressam muito bem o nosso Salmo 133, pois prega a união ea fraternidade.
"Oh, quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união.É como óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre abarba, a barba de Aarão e que desce a orla das suas vestes. Écomo orvalho de Hermon, que desce sobre os montes de Sião,por que ali, o Senhor ordena benção, e é vida para sempre”.
Bibliografia e fontes de referencias:
1. Ritual de aprendiz Maçom, segundo o sistema do ritoBrasileiro de 2007, editora do Grande Oriente do Brasil.
2. A Maçonaria Simbólica de Jules Boucher, editoraPensamento.
3. Maçonaria Esotérica de Antonio Geraldo Buck, editoraCompanhia Mística.
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4. O Aprendizado Maçônico, Rizzardo da Camino, editora “ATrolha” de 1993.
5. A cartilha do aprendiz, José Castellani, editora “A Trolha”de 1992.
6. Site Brasil Maçom, www.brasilmacom.com.br
7. Site www.pedreiroslivres.com.br
8. O livro secreto da Maçonaria de Lourivaldo Perez Baçan.
9. A Bíblia Sagrada
Abreviaturas utilizadas:
• G.’.O.’.B.’.R.’.S.’., Grande Oriente do Brasil, Rio Grande doSul
• A.’.R.’.L.’.S.’., Augusta e Responsável Loja Simbólica
• Ir.’., Irmão
• A.’.M.’., Aprendiz Maçom
• C.’.I.’.M.’., Cadastro de Identificação Maçônica
• E.’.V.’., Era Vulgar
• “Visita Interiorem Terrae Rectificandoque Invenies Occultum Lapidem”, ou seja, Visita o interior da Terra
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rectificando e encontraras a pedra oculta.
• IIR.’., Irmãos
• V.’.L.’., Verdadeira da luz
Glossário:
(1). Suméria, na Mesopotâmia (terra entre rios) região da Ásiasituada entre os rios Tigre e Eufrates, atualmente os países deIrã e Iraque, que abrigou ao lado do rio Nilo, as mais antigascivilizações organizadas da Terra.
(2). Yin Yang é na Filosofia Chinesa uma representação dopríncipio da dualidade de Yin e Yang, o conceito tem suaorigem no Tao.
(3). Tao (ou Dao), base da filosofia e metafísica da culturadaquele país. Em chinês este conhecido símbolo querepresenta a integração de Yin e Yang é denominado como"Diagrama do Tai Chi" ( Taiji Tu ).
(4). Os Triângulo equilátero são os que possuem os trêsângulos iguais.
A.’.R.’.L.’.S.’. Arca da Aliança 2489 - G.’.O.’.B.’.R.’.S.’.
Eduardo Bandeira Lecey A.’.M.’. - C.’.I.’.M.’. 250559
Porto Alegre – RS- VII/5769 Anno Mundi da V.’.L.’
12.06.09 E.’.V.’.
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O TRABALHO ARQUITETÔNICO
July 22, 2013
“Os aprendizes, companheiros e mestres, estão empenhadosna construção do templo do homem e da humanidade. Aanalogia Homem-Pedra é reforçada várias vezes, mas a
proteção de tanta efervescência produtiva continua a ser aGlória Do Grande Arquiteto Do Universo”.
Livre interpretação da obra do pintor Di Prinzio, por PedroNeves.
Todo aquele que procura o aperfeiçoamento moral e espiritual,está sempre desbastando as suas imperfeições e aprimorando
as suas virtudes.
Ao erigirmos o nosso templo interior, estaremos contribuindopara a coletividade que formará então o templo da
humanidade.
O trabalho de aperfeiçoamento do ser humano é incessante.
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Dia a dia, temos de travar lutas contra os vícios, as maldades,os ódios, os desamores, enfim, contra tudo que nos avilta e
nos arrasta para o mal.
A analogia Homem-Pedra mostra que mesmo a rocha maisdura pode ser moldada, utilizando-se instrumentos
apropriados. Pois, não sabendo como utiliza-los corremos arisco de fazê-la desmoronar. Devemos ser sempre ciosos no
uso das ferramentas de trabalho de um pedreiro livre,utilizando-as de maneira adequada.
O Malho, símbolo da força de vontade, devendo a força serbem aplicada no desbastamento da pedra bruta.
O Cinzel, símbolo do juízo, que deve bem conduzir a força quevem do malho.
O Esquadro, símbolo da retidão. Com a utilização do seuângulo reto poderemos fazer uma o acabamento perfeito nas
pedras a serem utilizadas nas paredes do templo.
O Compasso representa a medida justa que bem aplicada, nosleva ao aperfeiçoamento das virtudes.
A Alavanca, também simboliza a força, é aquela que com umponto de apoio pode-se os maiores obstáculos.
A Régua, símbolo da medida certa, a ser utilizada em cadapedra polida na construção do nosso templo.
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A Escada, símbolo da passagem de um plano para outro, cadadegrau representa a aquisição de novos conhecimentos.
A Trolha (colher de pedreiro) é utilizada para um perfeitoacabamento das paredes do Templo.
O Cimento Místico é aquela massa constituída pelas virtudes.São elas que irão acabar com as imperfeições.
Somente com uma boa equipe de trabalho, com união,fraternidade e amor, conseguiremos construir o templo
dedicado ao Eterno.
No Templo justo e perfeito, não pode haver lugar paradesarmonias e discórdias.
Quando entendermos que somos todos irmãos que nuncadeve haver distinção de raça ou credo, poderemos ser felizes.
Quando o ser humano conseguir construir o seu Temploperfeito, teremos uma Humanidade mais justa e perfeita.
PEDRO NEVES .’. M .’. I .’. 33
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OS SÍMBOLOS, OS MITOS E O APRENDIZ
July 25, 2013
Meus Irmãos:
Ao fim de mais de ano e meio como Aprendiz, ao fazer a minhaprimeira prancha e logo no Solstício de Verão, sinto a
responsabilidade de demonstrar tudo aquilo que deveria ter,não só aprendido, como introjectado, do conhecimento
esotérico do Maçom que quero ser, na Maçonaria a que queropertencer. Poderei assim construir o meu templo tal comoconstruístes os vossos e formar a Cidade que é a nossa
Irmandade.
Pensei que seria fácil. Oh santa ingenuidade!
Pensei, como semi-profano que ainda era que me sentia "Maçom Operativo", pois devido à minha profissão, ao gostar de manusear os utensílios ou "ferramentas" que utilizava para
reconstruir "cirurgicamente" os Templos "corpóreos" dos
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meus semelhantes, era como que uma identificação com osprimitivos Maçons Operativos que construíam ou reconstruíamCatedrais e Igrejas com o seu saber, o seu aperfeiçoamento nalide com as ferramentas do seu ofício e na entre ajuda com asua equipa de construtores ou operários. Tal como eu fazia
com a minha equipa cirúrgica.
Nada disto era ser Maçom, como hoje é concebido.
Atualmente baseamo-nos especulativamente nestas equipasmedievais "Operativas" da construção dos Templos, comoSímbolos para efetuar uma construção muito mais especialque é tentar descobrir e erigir o nosso Templo espiritual, onosso Eu verdadeiro. Tarefa difícil, se não impossível. Paraisso baseamos nos conhecimentos ANTIGOS, SECRETOS e
PASSADOS, que nos foram transmitidos de boca em boca, desímbolo em símbolo, nessa língua secreta que alguns ainda"possivelmente" conhecem e transmitem, para que alguns a
apreendam e a possam transmitir a quem provarcompreendê-la.
Serei eu um dos possíveis escolhidos? Merecer-me-ei talescolha?
Ter-me-ei a potencialidade, hombridade e inteligência parapoder adquirir esse conhecimento para, mais tarde, o poder
ensinar a outros?
Bem o desejo, mas deveras duvido.
Penso que poucos serão os escolhidos, pois a responsabilidade é muita e o Conhecimento deverá só passar
para aqueles que conseguirem erigir o seu Templo devidamente bem estruturado, para só assim poderem ajudar
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os que necessitam de APRENDER.
Concebo os símbolos maçônicos ao meu nível de Aprendizcomo as letras de um abecedário, para mais tarde os poder
aprender a ler. Ao decorar os símbolos, decorarei as Letras etentarei com elas escrever ou falar os Mitos Maçônicos.
Começo assim a introjectar os símbolos para perceber osRitos das cerimônias Maçônicas, não só das sessões em Loja,como os de todos os passos da Aprendizagem. Parece fácil ao
escrever aqui aquilo que aprendemos com o 2.º Vig:. e noslivros da especialidade. Mas não é.
Quem está prático ao estudar cientificamente qualquer matériabaralha-se um pouco ao querer transferir o seu modo deestudar para estes ensinamentos, que, de uma maneira
pseudo-prático-científica nos levam aos símbolos espirituaiscomo ferramentas ou utensílios de construção de um Templo
Transcendental.
Bem percebo por que nos ensinam que, ao entrarmos noTemplo ou Loja, avancemos com os pés em esquadria,
marcando o ângulo e sempre com o pé esquerdo em direçãoao Oriente (Conhecimento), sendo o primeiro passo o mais
curto (simbolizando o passo menor e incerto do Aprendiz); osegundo passo um pouco maior e mais firme (o do
Companheiro que está mais seguro e identificado) e o terceiropasso maior e mais incisivo (o do Mestre, conhecedor e mais
empreendedor). Confirmo na realidade que o meu passo eainda incerto, curto e titubeante.
Depois, todo o simbolismo aprendido passo a passo, como o Avental que usamos branco e simples, do Iniciado Aprendiz, que indica o trabalho constante do Maçom na construção do
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seu Templo, que o protege de influências nocivas. As luvasbrancas, símbolo da pureza espiritual e que também evoca que
todos os Maçons devem sempre ter as mãos limpas e semmácula. O fato preto com gravata preta, simbolizando o Luto
pela morte de Hiram e, portanto o conceito de respeito que sedeve ter em Loja.
Depois todos os outros simbolismos Maçônicos dos diversosutensílios ou ferramentas:
§ O esquadro, símbolo estático ou passivo, indicando aretidão moral, fundamental para nos auxiliar a transformar a
pedra bruta, que somos ao iniciar a nossa Aprendizagem, empedra cúbica, ou seja, em hexaedro perfeito, para se poder
construir o nosso Templo com a perfeição desejada.
§ O compasso, símbolo ativo, móvel, portanto com uma açãoespiritual, que nos dá a indicação do sentido dos limites.
No grau em que estamos de Aprendiz, como é natural, aMatéria (simbolizada pelo Esquadro) ainda se sobrepõe aoEspírito (simbolizado pelo Compasso) e assim o Esquadro
coloca-se sobreposto ao Compasso em todas as sessões daLoja no Grau de Aprendiz.
Temos ainda a considerar o nível consagrado ao 1.º Vigilante eo prumo ao 2.º Vigilante. O nível simbolizará a igualdade
social, base do direito natural, ao passo que o prumo indicaráque o Maçom deverá possuir uma rectitude no seu julgamento,nunca influenciado por qualquer ação, seja de interesse ou de
afetividade.
O nível indica a horizontalidade, mas está ao mesmo tempo integrado com a vertical (prumo). Assim o nível será um
instrumento mais completo do que o prumo e, como tal, é o
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emblema do 1.º Vigilante.
Ao Aprendiz dão-lhe como ferramentas o malhete e o cinzel. Omalhete equivale à força controlada para bater no cinzel, quedeverá desbastar criteriosamente a pedra bruta até esta ficar
na pedra cúbica trabalhada e impecável para se poder encaixarno nosso Templo.
Como é óbvio, a pedra bruta simboliza nós próprios aindaprofanos, desconhecedores do saber esotérico, rudes e
imperfeitos.
Na pedra cúbica já estaremos aperfeiçoados moral eintelectualmente, talhada pelo nosso constante labor, que nosfoi ensinado, por um lado pelos nossos Mestres e, por outro,pela nossa perseverança, auxiliada pelo nosso espírito mais
aperfeiçoado. Para atingir a pedra cúbica encimada pelapirâmide, será atingir o impossível da Pedra Filosofal?
Poderemos simplificar esta última como que numa união doquadrado com o triângulo que a encima e a cada uma destas
figuras geométricas os respectivos símbolos.
Assim, ao triângulo seria o Céu, ao quadrado a Terra. Aotriângulo o Espírito, ao Quadrado a Matéria. Ao triângulo a
Alma, ao quadrado o Corpo.
Se de novo transformarmos este modelo geométrico plano em espacial ou tridimensional, consegue se materializar melhor o eixo que seria o prumo baixado do vértice da pirâmide para o meio da base do cubo. Seria o "Axis Mundi". E onde aparece por vezes enterrada no vértice da pirâmide um machado que
simbolizará o que cai do Céu e o que é lançado para o Céu; ou que penetra na Terra. É, portanto um sinal que faz a ligação do
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Céu a Terra. O machado simboliza assim aquilo que é lançadopelo Céu para abrir o conhecimento esotérico pelo "Axis
Mundi".
Falemos agora dos Mitos. Para definir o mito este poderáoferecer uma explicação de fenômenos naturais ou evocará
episódios supostamente dos nossos ancestrais. Faz parte dasreligiões e da magia e, como tal, utiliza os símbolos.
Segundo Thomas Moore: Um mito é uma história sagrada,passada num tempo e num espaço exteriores à história, que
descreve de uma forma ficcional as verdades fundamentais danatureza e da vida humana. Um dos significados da Mitologia éo modo como ultrapassa as diferenças individuais para atingir
os temas fundamentais da experiência humana .
O Mito pode ser uma guia indispensável no processo deautoconhecimento.
Ele permite aos homens situarem-se no tempo e ligarem-se aopassado e ao futuro. Mas também poderemos afirmar que o
mundo mítico está intimamente ligado ao mundo real. Tenta-secomo ele explicar a criação do mundo.
Mitos são histórias de valor simbólico, destinadas arepresentar concretamente as verdades profundas e a
explicação de fenômenos naturais e sociais. Do ponto de vistapsico-analítico, segundo Jung, que vê a expressão do Mito
como de um Inconsciente Coletivo, anterior ao InconscienteIndividual, impondo a este último os seus símbolos mais
profundos e mais carregados de emoção.
O Aprendiz, logo na cerimônia da iniciação, se apercebe do valor dos símbolos para criar o Mito do Renascimento, pois
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começa na morte do profano para o renascer do iniciado com aluz e o conhecimento. Das trevas da caverna, do interior da
terra, renasce-se para um novo ser espiritual. A porta doTemplo, ladeada pelas duas colunas, também simbolizará aentrada para o renascimento: Será o limite entre a Morte e o
Renascimento, entre a vida profana e a vida iniciática.
Também aqui podemos associar ao Mito do Bem e do Mal, doBranco e Preto do mosaico do pavimento da Loja, das Trevas eda Luz, do que é positivo e do que é negativo, do verdadeiro edo falso - enfim, do Mito do Equilíbrio da Natureza. O que estápara cima e igual ao que está para baixo, formando um todo -
conforme Hermes Trismegisto.
L:. R:. D:. - A:. M:. - R:.L:.M:.A:.D:.
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SESSÃO MAGNA DE INICIAÇÃO NO RITO BRASILEIRO –ÁUDIO E MÚSICAS
July 26, 2013
Enquanto a nossa memória nos permitir, deveremos semprenos lembrar da nossa iniciação na Maçonaria, principalmente
do momento em que solicitamos a LUZ e ela nos foi concedida.
Gostaríamos que os nossos IIr.’.recebeste este nosso trabalhodesenvolvido em conjunto, como uma ferramenta multimídia, aqual pensamos em desenvolver para colaborarmos com a loja,
no que entendemos ser a sua sessão mais importante, a deiniciação.
O Neófito passa por todo o processo de iniciação na maiscompleta escuridão, ultrapassa a câmara de reflexão e realizaas suas viagens sempre sem nenhum resquício de luz. O seuobjetivo na realidade é a procura da verdadeira luz, esta que o
V.’.M.’. irá conceder no momento oportuno.
Nós os Maçons, nos denominamos de “Os Filhos da Luz” eaos não iniciados, que ainda não receberam a luz,
consideramos que se encontram ainda nas trevas. Nãoestamos aqui propondo nenhum trabalho sobre a LUZ e sim
sobre o momento em que é concedida a LUZ no R.’.B.’..
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Todos sabemos que em dado momento o V.’.M.’. pergunta ao1º Vig.’. “O que se pede em favor do Neófito?”, recebendo
como resposta: Que lhe seja dada a Luz! Seguem-se então trêspancadas de Malhetes, repetidas três vezes e na última, a
venda é retirada dos olhos do Neófito, e então finalmente foilhe dada a Luz!
É neste momento em que o mestre de harmonia, o mestre decerimônia e seus auxiliares têm que trabalhar em perfeita
sincronia, como consta na página 233 do ritual de aprendiz doGOB de 2009.
Com a retirada da venda pelo M.’.C.’. e com a loja totalmenteiluminada o M.’.H.’. colocará a “Marcha da Coroação” da ópera
“O Profeta” de Giacomo Meyerbeer.
Sim meus IIr.’., o R.’.B.’. possui uma música própria para estemomento tão especial, é o único rito que no seu manual constaqual é o hino musical apropriado. Salientamos que em nossa
loja, doravante devemos seguir o ritual como ele foi publicado,pois é vedada a inclusão de cerimônias, palavras, expressões
e qualquer ato que não conste no mesmo.
Gostaria de falar um breve comentário sobre a “Marcha daCoroação” da ópera “O Profeta” de Giacomo Meyerbeer,
nascido com o nome Jakob Liebmann Beer. EsteJudeu-Alemão o qual adotou este nome Italiano, pois no meioartístico era comum os Italianos dominarem a cena das óperas
no século passado.
As suas óperas, “ Il crocciato in Egipto”, “ Esule de Granada", apresentadas em Milão entre outras, foram trabalhos muito
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bem sucedidos. Em Paris, apresentou com muito sucesso"Roberto, o Diabo", "Os huguenotes" e "O profeta", cuja a
marcha da coroação faz sucesso até hoje. Meyerbeer morreriasem ter assistido ao sucesso de sua última obra, "A africana".
O tema principal da ópera “Le Prophet” são as guerrasreligiosas do século 16 e baseada na história de Jean de
Leyden, que foi instalado como rei de Munster (1) na atualAlemanha em 1534 a qual os Anabatistas (2) chamavam de o
profeta.
Meyerbeer foi fortemente atacado por Richard Wagner, músicocontemporrâneo a ele, Anti-semita ferrenho escreveu sob
anonimato o livro “Os Judeus e a música”. Essa obra medíocretinha como alvo principal os compositores judeus, em especial
Giacomo Meyerbeer (Jakob Liebmann Beer), que reinavaabsoluto na Opera de Paris.
Não precisamos comentar que alguns anos depois, Wagner erao artista preferido de Adolf Hitler (3), pois ele simbolizava a
genialidade do músico que melhor representava a raça Arianae a submissão das demais raças.
Voltando ao momento em que a marcha é executada,precisamos saber por que da escolha de “O Profeta”. Com
todo o cuidado e sem avançarmos muito sobre este assunto,para não sairmos do grau 1, podemos apenas comentar que no
início do livro de Hebreus (1:1-4) lemos estas declaraçõessobre:
- O Profeta, esta é uma função que já estava predita no Velho Testamento. Os profetas são os porta-vozes de Deus, ou seja,
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os seus mensageiros.
- O Sacerdote, também predita no Velho Testamento, estafunção era representada por integrantes da tribo de Levi. OsSacerdotes eram os mediadores entre o Deus e os homens.
- O Rei, em muitos trechos do Velho Testamento encontra-semenção à majestade e ao reinado. Rei dos Reis é aquele que
vence o inimigo e assegura a vitória para si e para o seu povo!
Podemos enfim dizer que, “Há um só Deus e um só mediadorentre Deus e os homens” Dizer que este é Rei, Sacerdote eProfeta, significa que ele é o único mediador da salvação,
como diz a primeira carta a Timóteo (1 Tim 2º ao 5º).
Já que o estamos falando de ópera, vamos ao nosso prelúdio,ou seja, algo que antecede um evento maior, ou então que
introduz um evento mais importante. Vamos dizer as palavras"Esclaves et vassaux, il y a beaucoup de temps de genoux...Levez-vous, levez-vous, levez-vous ! Ressuscités à la vie! "
("Escravos e vassalos, há muito tempo de joelhos...Levante-se! Levante-se! Levante-se!. Ressuscita para a vida!”
Ritualística & Discografia:
· Abertura da Sessão Magna:
1. Entrada dos obreiros. Hino de abertura 1’36”.
2. Abertura dos trabalhos. Era, The Mass 3’40”.
3. Cerimônia das luzes. Música Reiki. Natureza 4’41”.
4. Transmissão da palavra sagrada. The Moodys Blues. Nightsin white satin, 4’15”.
5. Abertura do livro da lei. Ave Maria 3’59”.
6. Balaústre, expediente, propostas e informações.Somewhere 3’03”.
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7. Entrada dos visitantes. Era, Les Visiteurs 3’09”.
8. Ingresso das autoridades. Hino da Maçonaria 4’42
9. Pavilhão Nacional. Hino Nacional 3’38”.
• Iniciação:
1. Experto e o testamento. Era, Ameno 4’19”.
2. Ingresso do Neófito no templo. Enya. Tema de coraçãovalente.
3. Primeira prédica. Giorgio Moroder. Theme from midnightexpress, 4’43”.
4. Segunda prédica. Jean Michel Jarré, L’emigrant, 3’55”.
5. Leitura dos deveres. Era, Voxifera 4’21”.
6. A taça sagrada. Bob Dylan. Knocking on heavens door,2’30”.
7. Terceira prédica. Bohemian Rhapsody 6’18”.
Viagens:
1. Primeira viagem. Trovões 2’21”.
2. Segunda viagem. Espadas 2’07”.
3. Purificação no mar de bronze 49”.
4. Terceira viagem. Silêncio no ambiente.
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5. Purificação pelo fogo 1’55”.
6. Compromisso de adesão. Vangelis, L’Efant 5’01”.
7. Decisão da loja. Jean Michel Jarré. Chronologie, 3’33”.
8. Retorno do Neófito. Pink Floyd and Royal PhilarmonicOrchestra. Us & Then, 6’16.
9. Juramento. Hans Zimmer and Lisa Gerard. Gladiatorsoundtrack Theme, 1’36”.
• A Luz.
Marcha da Coroação da ópera “O Profeta” de GiacomoMeyerbeer, 3’52”.
1. A consagração. Enya. Now we are free, 4’13”.
2. A Investidura. Queen and Royal Philarmonic Orchestra. Weare the champions, 3’20”.
3. No Oriente. Carl Off. Carmina Burana, 5’19”
4. Primeira Instrução. Beatles and Royal PhilarmonicOrchestra. Yesterday 3’28”.
5. A Proclamação. Jean Michel Jarré. Gloria lonely Boy, 5’28”.
6. Distribuição de flores. Queen and Royal PhilarmonicOrchestra. You’re my best friend, 3’20”.
• Encerramento da Sessão Magna
1. Troco de beneficência. Luiz Gonzaga. Acácia amarela, 3’04”.
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2. Palavra relativa ao ato. Silêncio para escutar assolicitações.
3. Saudação ao Pavilhão nacional e retirada. Hino a Bandeira,4’22”.
4. Retirada das autoridades. Hino da Maçonaria, 4’42”.
5. Procedimentos preparatórios ao encerramento. GiorgioMoroder. Love theme, 5’38”.
6. Fechamento do livro da lei. Paco de Lucia. Danza ritual delfogo, 4’24”.
7. Amortização das luzes. Pink Floyd and Royal PhilarmonicOrchestra. Wish you where here, 4’25”.
8. Conclusão. Hino de saída, 1’52”.
Glossário:
1. Münster, região aonde ocorreu a revolução dos Anabatistasem que foi criada uma monarquia teocrática, sendo que os
bens desta cidade foi dividido entre seus membros, como sefosse uma espécie de comunismo.
2. Anabatistas, esta é umapalavra grega que significa“rebatizadores”, devido a sua rejeição do batismo infantil e
somente aceitando o batismo espontâneo tardio.
3. Adolf Hitler, líder Alemão do III Reich, certamente oprincipal responsável pela 2ª guerra mundial. As suas teses e
no período em que esteve no poder, grupos minoritáriosconsiderados indesejados, tais como , Eslavos, Poloneses, , , ,
e mentais, Maçons e - foram perseguidos no que seconvencionou chamar de .
Bibliografia, fontes de referencias:
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1. Ritual de aprendiz Maçom, segundo o sistema do ritoBrasileiro de 2007, editora do Grande Oriente do Brasil.
2. A Bíblia Sagrada
5. Novo ritual de aprendiz do Rito Brasileiro de 2009 em fasede publicação.
6. “Memorandum, Rei, Sacerdote, Profeta: historicidade,religiosidade e subjetividade” do Prof. Gilberto Safra,
publicado em 2001, doutor em psicologia, professor doInstituto de Psicologia da Universidade de São Paulo
PUC/SP.
7. Atualizado pelo ritual de aprendiz Maçom, do R.’.B.’. de2009 do G.’.O.’.B.’.
Abreviaturas utilizadas:
• G.’.O.’.B.’.R.’.S.’., Grande Oriente do Brasil, Rio Grande doSul
• A.’.R.’.L.’.S.’., Augusta e Responsável Loja Simbólica
• Ir.’., Irmão
• IIR.’., Irmãos
• AA.’.MM.’., Aprendizes Maçons
• A.’.M.’., Aprendiz Maçom
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• C.’.I.’.M.’., Cadastro de Identificação Maçônica
• E.’.V.’., Era Vulgar
• “Visita Interiorem Terrae Rectificandoque InveniesOccultum Lapidem”, ou seja, Visita o interior da Terra
rectificando e encontraras a pedra oculta.
• V.’.L.’., Verdadeira da luz
• M.’.C.’., Mestre de cerimônias
• Arq.’., Arquiteto
• 1º Vig.’., Primeiro vigilante
"Oh, quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união.É como óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a
barba, a barba de Aarão e que desce a orla das suas vestes. Écomo orvalho de Hermon, que desce sobre os montes de Sião,
por que ali, o Senhor ordena benção, e é vida para sempre”.
A.’.R.’.L.’.S.’. Arca da Aliança 2489 - G.’.O.’.B.’.R.’.S.’.
Eduardo Bandeira Lecey A.’.M.’. - C.’.I.’.M.’. 250559
João Mascarello dos Santos - C.’.I.’.M.’. 253407
Porto Alegre – RS
VIII/5769 Anno Mundi da V.’.L.’
21.08.09 E.’.V.’.
Atualizada em 06.05.2011 E.’.V.’.
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O APRENDIZ
July 29, 2013
LIBERTANDO-SE DO EGO, DESENVOLVENDO A RAZÃO EADQUIRINDO CONSCIÊNCIA PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA
NOVA SOCIEDADE.
A Pedra Bruta possui uma carga muito grande de simbolismo,e talvez seja uma das lembranças mais vivas para o Maçom,
não somente para o recém-iniciado, mas, para todo o restanteda nossa trajetória maçônica, como se a lembrar-nos sempre
do quanto é longo o caminho em busca da perfeição, ou oquanto é difícil desvencilhar-se de todas as nossas impurezas
e defeitos.
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O Aprendiz, a partir do momento aquele que sucedeu ao dasua Iniciação e de ter recebido a sua primeira lição, é
considerado apto a dar início ao trabalho esse que inaugura asua caminhada rumo à libertação do ego, com o desbaste
contínuo da sua pedra bruta, até então uma massa informe, e olugar onde residem as suas imperfeições, paixões e defeitos.
Trabalho somente para o Aprendiz?
Certamente pela sua condição de Aprendiz, o trabalho a queirá se dedicar deverá ser cumprido com uma maior
intensidade, movido pela máxima vontade e afinco, pois, oAprendiz é ainda um ser muito rústico, mais material e,
portanto, imperfeito do ponto de vista espiritual.
Mas, se o Aprendiz é assim imperfeito espiritualmente, aquelesque ultrapassaram essa e outras etapas podem ser
considerados perfeitos?
Claro que não, daí dizermos que o desbastar da pedra bruta irádiminuindo com certeza de intensidade ao longo do caminho,
mas, sempre haverá alguma aresta por apararmos, pois,somos Maçons, e somos humanos.
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Talvez a pretendida evolução, ou o estágio mais avançado nabusca da perfeição possa definitivamente ser alcançado seformos donos de uma vontade férrea em nossos objetivos,pois, sem a vontade constante não conquistar consciência
para mudarmos.
Num mundo materialista e de individualismos exagerados,quem não sofre os reflexos desses comportamentos hoje tão
disseminados e até dissimulados em meio as nossas múltiplastarefas da vida profana?
E como ficar imune a tudo isso?
Porque é livre e de bons costumes, liberdade de pensamento,pedreiro-livre, liberdade, igualdade e fraternidade, são
expressões e conceitos afetos ao mundo maçônico, mas,como eles irão sendo assimilados, como eles irão sendo
entendidos pelo Aprendiz, e depois de digeridos totalmente,como serão devolvidos pelo Maçom, já um Mestre, e assim,
consciente de que a sua maior missão é mesmo colaborar paraa evolução da humanidade como um todo.
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Como regular o seu livre-arbítrio, como ser livre para mudar oque tem de ser mudado, em meio a uma sociedade, a mesma
de onde ele é oriundo, e aquela que faz vigorar um conceito deliberdade “mais atual”, esticado a ponto de abrigar em seu
âmago, a ideia errônea e individualista de que ser realmentelivre, combina com a possibilidade de agir sem
necessariamente levar em conta os outros?
A nossa época é marcada pelo individualismo, e exatamente aíresidem muitos dos males atuais. Além do mais, o orgulho e o
egoísmo, nada constroem. Como extirpá-los, comoremovê-los, tão entranhados estão em nossa sociedade, ou,
por onde começar para minimizar seus efeitos nocivos,sabendo que as primeiras vítimas são as nossas próprias
crianças?
Quando o homem abre mão do seu egoísmo, ele está usando asua liberdade de forma universal, assim como, oferecendo o
melhor de si ao coletivo.
Como implantar essa ideia já defendida por um filósofoiluminista que foi Rousseau?
Ou de maneira mais aprimorada depois, por Kant?
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A Maçonaria que propicia ao Aprendiz lições éticas deelevação para o ser humano, dá-lhe os instrumentos desde oprimeiro momento, para que trabalhando a sua pedra bruta
venha a despir-se do seu egoísmo.
Dá-lhe também o conhecimento das vertentes filosóficas parao devido discernimento, onde aí se inclui o mesmo Rousseau
foi um dos filósofos que mais se aprofundou no estudo daliberdade, para concluir que somente é possível ao homemdesfrutar de certo grau da própria liberdade, se souber abrir
mão dela em proveito do bem comum.
Após, Kant, colocou a liberdade como uma condição humanasurgida da razão, ou da sua capacidade racional.
O homem é um animal superior, está acima da natureza, e talcondição é que lhe dá a liberdade. Ou seja, liberdade sem
condições de desenvolvimento da razão, sem o aprendizadoda valorização do outro, sem o respeito para com o nosso
próximo, não faz muito sentido.
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A Maçonaria propicia ao Aprendiz um novo nascimento, depoiso sólido aprendizado com as instruções e os exemplos,
ensina-o a usar das ferramentas necessárias para que, seaprimorando sempre, melhore, apare, e desbaste as asperezas
existentes na sua pedra bruta.
De posse do seu maço e cinzel empreenderá a sua tarefa, delibertação do ego, de construção do seu templo interior, só
finalizando quando estiver livre das paixões materiais.
Está lá no Ritual e Instruções: “Para elevar o Homem aospróprios olhos e para torná-lo digno de sua missão sobre a
Terra, a Maçonaria proclama que o Grande Arquiteto doUniverso deu ao mesmo, como o mais precioso dos bens, aLIBERDADE – patrimônio de toda a Humanidade, cintilaçãodivina que nenhum poder tem o direito de obscurecer ou deapagar e que é a fonte de todos os sentimentos de Honra e
Dignidade”.
A palavra liberdade é parte da vida e das especulaçõesfilosóficas do ser humano desde muito tempo. Com o estudo
ou leituras mais aprofundadas, podemos constatar que oconceito ou o sentido de liberdade sofreu mudanças no
transcorrer da história das mais variadas sociedades. O quedevemos ter em mente, nós os Maçons, é que devemos
trabalhar para que a humanidade ganhe essa tal liberdade.
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O homem que não é livre em todos os sentidos não pode serMaçom, conforme o que está disposto no verbete Liberdade doGrande Dicionário Enciclopédico de Nicola Aslan, e ainda ”não
pode ser Maçom, porque a liberdade, ou a consideração denão ser escravo, socialmente falando, e o livre uso das suas
ações, lhe são indispensáveis para poder, sem coação,cumprir os deveres da Ordem, e a irrepreensibilidade da
conduta social é a única garantia do êxito da missão que lhecabe dentro e fora da Instituição”.
Curioso, como esta descrição efetuada por Aslan vem deencontro ao pensamento de Rousseau que disse que somenteos homens realmente livres poderiam ter um comportamento
bom.
É a Maçonaria e o eco do Iluminismo reverberando. Outrapassagem que considero digna de ser assimilada por nóstodos, e que se aplica ao conjunto todo aqui, diz respeito à
tríade Liberdade, Igualdade e Fraternidade, título de umtrabalho do Irmão Felipe Spir, onde podemos ler o seguinte:(...) Os três princípios são solidários entre si, apoiando-se
mutuamente.
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Sem a sua existência o edifício social fica incompleto, pois, aFraternidade praticada em sua pureza, necessita da Liberdade
e da Igualdade, sem as quais nunca será perfeita.
Com a Fraternidade o homem saberá regular o livre arbítrio.Estará sempre na ordem. Sem a fraternidade, a Liberdade
soltará a rédea às más paixões, que correrão sem freio. Semela, usará o livre arbítrio sem escrúpulos, originando a
licenciosidade e anarquia.
“A Igualdade sem Fraternidade conduz aos mesmosresultados, porque a Igualdade requer necessariamente a
Liberdade”.
Como possibilidade, hoje somos mais livres que nunca.Libertar-se de limites para ampliar possibilidades é o caminho
que o Maçom terá pela frente.
FONTES BIBLIOGRÁFICAS: Revistas: A Trolha - números 195e 287 Filosofia – números 62 e 65
Livros; GRANDE DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO DEMAÇONARIA E SIMBOLOGIA – Nicola Aslan –
Ed. A Trolha Ltda. - 2012 - O HUMANO, LUGAR DO SAGRADO -Vários Autores – Ed. Olho
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D'Água – 1998 - RITUAL E INSTRUÇÕES DO GRAU DEAPRENDIZ-MAÇOM DO R.'.E.'.A.'.A.'. – GORGS – 2010-2013
Ir.'. Jose Ronaldo Viega Alves - Loja Saldanha Marinho “AFraterna”
Or.'. de Sant'Ana do Livramento – RS.
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O LIVRO DA LEI
July 29, 2013
Para iniciarmos esta peça de arquitetura sobre a definição de“Livro da Lei”, teremos que observar os primórdios da
Maçonaria Universal, procurando em seus Landmarks adefinição proposta pelo os nossos preceptores.
Os Landmarks publicados por Albert Galletim Mackey em 1858citam os 25 marcos, que são as fronteiras que não podem serultrapassadas e sempre obedecidas pelos Maçons. Citamos
alguns preceitos nos parágrafos abaixo:
• XIX - A crença no SUPREMO ARQUITETO DO UNIVERSO éum dos mais importantes Landmarks da Ordem. A negaçãodessa crença é impedimento absoluto e irremovível para a
Iniciação.
• XX - Subsidiariamente à crença em um ENTE SUPREMO, éexigida, para a Iniciação, a crença numa vida futura.
• XXI - Em Loja, é indispensável à presença, no Altar, de um LIVRO DA LEI, no qual se supõe, conforme a crença, estar
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contida a vontade do Supremo Arquiteto do Universo. Nãocuidando a Maçonaria de intervir nas peculiaridades da féreligiosa dos seus membros, o "Livro da Lei" pode variar
conforme o credo. Exige, por isso, este Landmarks que um"Livro da Lei" seja par indispensável das alfaias de uma
Loja Maçônica.
• XXII - Todos os Maçons são absolutamente iguais dentro daLoja, sem distinção de prerrogativas profanas, de
privilégios que a sociedade confere. A Maçonaria a todosnivela nas reuniões maçônicas.
No ritual dos M.’.A.’.L.’.A.’.do G.’.O.’.B.’., no grau de aprendizdo rito Brasileiro, na sua 1ª parte, na qual esta descrevendo o
templo, a loja e o traje, cita em sua página de nº. 20, noparágrafo de nº. 20 onde ocorre a descrição do altar dos
compromissos, a presença do Livro da lei da seguinte forma:
”... uma mesa triangular adornada com toalha bordô, comfranjas douradas, sobre a qual se encontram o Livro da lei, que
é a Bíblia, o esq.’. e o comp.’. este aberto em 45º, a espadaflamejante e três castiçais.”
Meus IIr.’., vamos observar que nos nossos Landmarks não écitado a palavra bíblia e simLivro da Lei, que pode variar deacordo com o credo dos membros ativos do quadro, a única
restrição é que o volume deve conter, realmente, as SagradasEscrituras de uma religião conhecida, e fazer referência à
Deus, o S.’.A.’.D.’.U.’.
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Todavia nos dias de hoje, devemos pensar porque a L.’.A.’.A.’.e o rito Brasileiro adotam a Biblia como livro da lei. Talvez
porque em nosso País a maioria das Lojas Macônicaspossuem a preponderância de filiados Cristã e a Biblia ser o
livro mas conhecido e vendido no mundo inteiro.
Em nossa L.’. coexistem IIr.’. de diferentes crenças, portantodeveríam estar disposto também os seus respectivos Livro da
Lei. Lembrando assim a todos os presentes que oS.’.A.’.D.’.U.’., se faz presente independentemente do modo
que os nossos IIr.’., o percebam e o adorem.
Como padronizarmos um Livro da lei que satisfaça a todos,talvez uma alternativa seria instituirmos a abertura do Livro da
Lei Moral Maçonica ou seja a constituição de Anderson de1723. E deixarmos os demais Livros da lei, de cada um Maçons
do quadro da loja ao seu lado, sendo abertos na ocasiões deum juramento. Visto que cada Maçom tem que jurar sobre o
livro da sua lei a qual ele tem como norte de sua vida.
Uma outra alternativa, seria utilizarmos o Pentateuco, ou sejaos cincos primeiros livros da Biblia que são: Genesis, Exodus,
Números, Levítico e Deuteronômio, que para o Judeuschamam de Torá, que foi revelado diretamente por Deus a
Moisés, mas também faz parte do Alcorão, que foi reveladopelo anjo Gabriel a Maomé e por fim faz parte da Biblia
católica. Isto visto que as três maiores religiões Monoteitas domundo, que acreditam em uma vida após a morte a utilizam.
Lembrando que fica claro que no Torá, Deus das as leis para serem cumpridas e Jesus confirma esta passagem em Mateus,
corrobarada pelo Corão na 3ª Surata em seu versículo 50. Pergunto aos meus IIr.’. aqui presente, se para nós nas nossas
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sessões normais, se já seria o suficiente que cada Ir.’.adentrarem ao templo com a sua religiosidade apenas dentro
do seu coração e seus livros estejam ali no altar exposto.
Voltando ao tema sobre a abertura do Livro da lei, salientamosque no Brasil, todas as Lojas usavam o Evangelho de São
João até 1952, quando as Grandes Lojas introduziram o Salmo133. Adecisão para a introdução da leitura do Salmo 133 noBrasil foi tomada na 1ª Mesa Redonda das Grandes Lojas,realizada no Rio de Janeiro em junho de 1952 E.’.V.’., sob opatrocínio da Grande Loja do Rio de Janeiro. Ao longo da
década de 1950-60 aleitura deste Salmo também foi adotadanas Lojas do R.’.E.’.A.’.A.’., federadas ao Grande Oriente do
Brasil.
A título de curiosidade, a Bíblia contém aproximadamente:3.560.480 letras; 1.176 capítulos; 31. 178 versículos, mas paranós Maçons menos de 40 letras nos fornecem o nosso rumo,
ou seja, a primeira linha do salmo 133 que passamosarelembramos lendo a seguir o parágrafo por completo.
" Oh! Quão bom e suave é que os irmãos vivam em união! Écomo o óleo precioso sobre a cabeça, o qual desce para a
barba de Aarão e desce para a gola de suas vestes. É como oorvalho do Hermon, que desce sobre os montes de Sião. Ali
ordena o Senhor a sua bênção e a vida para sempre".
Para nós Iir.’., o salmo 133, lido durante a cerimônia da abertura do livro lei e conhecido por todos nós, demonstra a filosofia maior da Maçonaria. Nele estão contidas a trilogia
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liberdade, igualdade e fraternidade.
Para finalizarmos lembramos que a Maçonaria é umasociedade dita filantrópica, fraternal e discreta, que seus
membros acreditam, em um ser supremo o S.’.A.’.D.’.U.’. edesde os seus primordios, vem absorvendo fontes das mais
diversas religões entre elas, a Egípicias, Cananitas,Babilônicas, Gregas, Judaícas, Cristã, Espírita, Rosacruz e até
dos conceitos hoje chamados de nova era, entre outras.
Portanto, devemos hoje avaliar se em nossa loja, estamostendo o respeito e verificar se estamos oprimindo ou
prejudicando algum Ir.’., fazendo o mesmo jurar sobre umLivro da lei que não é a sua inspiração de vida e não o utiliza
como referencia e modelo a ser seguido na sua vida.
Se em nosso templo há apenas Católicos devemos colocar aBiblia, mas se por outro lado existe uma diversidade de
crenças, devemos respeitar a todos e colocar os demais livrostambém em um altar, pois são os livros sagrados dos nossos
Iir.’. de loja.
Bibliografias e fontes de referencias:
1. Ritual de aprendiz Maçom, segundo o sistema do ritoBrasileiro de 2007, editora do Grande Oriente do Brasil.
2. A Constituição de Anderson de 1723.
3. Landemarks, de Luis Miranda Mc Nally, de 1999
4. Wikipédia on line
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5. Site Brasil Maçom
6. Arquivos dos XXI dos Landmarks de Albert Galletin Mackey
7. O livro da lei no Rito Moderno trabalho conjunto daA.’.R.’.L.’.S.’. Ordem e Trabalho nº. 0787 do G.’.O.’.B.’.S.’.C.’.
8. Regulamento geral da federação do G.’.O.’.B.’. de 2003.
9. Constituição do G.’.O.’.B.’. de 2001
10. Diversos sites Maçônicos pela internet
Abreviaturas utilizadas:
• G.’.O.’.B.’.R.’.S.’., Grande Oriente do Brasil, Rio Grande doSul
• A.’.R.’.L.’.S.’., Augusta e Responsável Loja Simbólica
• Ir.’., Irmão
• A.’.M.’., Aprendiz Maçom
• C.’.I.’.M.’., Cadastro de Identificação Maçônica
• E.’.V.’., Era Vulgar
• “Visita Interiorem Terrae Rectificandoque InveniesOccultum Lapidem”, ou seja, Visita o interior da Terra
rectificando e encontraras a pedra oculta.
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• IIR.’., Irmãos
• V.’.L.’., Verdadeira da luz
• M.’.A.’L.’.A.’., Maçons antigos livres e aceito
• Esq.’.. Esquadro
• Comp.’., Compasso
• R.’.E.’.A.’.A.’., Rito Escocês Antigo e Aceito
• S.’.A.’.D.’.U.’., Supremo Arquiteto Do Universo
Eduardo Bandeira Lecey A.’.M.’.
Loja Arca da Aliança 2489 - G.’.O.’.B.’.R.’.S.’.
Porto Alegre – RS
VII/5769 Anno Mundi da V.’.L.’
13.02.09
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A SOLIDARIEDADE NO MUNDO DOS MAÇONS
July 30, 2013
“O benevolente propósito da Instituição Maçônica é de alargara esfera da felicidade social e de promover a felicidade da raça
humana” (George Washington)
Iniciação Maçônica -
O primeiro contato do Candidato com a Maçonaria seestabelece através da Cerimônia esotérica da Iniciação. Por si
só, este fato demonstra a fundamental diferença existenteentre a Ordem Maçônica e as demais sociedades, quer
religiosas, quer sociais, do mundo profano no recrutamento deseus associados.
E na verdade, a Iniciação Maçônica não é uma simplesrecepção de novo membro e sua apresentação aos demais. É,
ao contrário, a execução de um cerimonial impressionantecomposto de vários Ritos iniciáticos, através do qual se
objetiva despertar no Candidato a percepção de um mundonovo.
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Transposto os umbrais de um Templo Maçônico, abre-se parao Neófito um caminho desconhecido que o levará, sem dúvidaalguma, a viver uma existência diferente. É como se nascesse
de novo.
Diferenças fundamentais
- A Maçonaria não é uma sociedade política, como algunspensam, nem uma associação de beneficência, como outros
supõem. E, efetivamente, a beneficência e a filantropia denenhuma forma constituem a finalidade específica da
Maçonaria, sendo apenas as consequências naturais dasdoutrinas que ensina. O objetivo de uma Loja Maçônica
consiste principalmente no aprimoramento moral e intelectualde seus Obreiros.
Empolgados pelas teorias científicas, políticas e sociais quesacodem o mundo profano, desconhecendo ou fazendo caso
omisso de ser a Maçonaria, antes de tudo, uma sociedadeiniciática. Há os que pretendem transformá-la em força atuante
no cenário político e social do país, seja através demanifestações políticas, seja por meio de grandes
empreendimentos sociais ou filantrópicos. Isso quando nãopensam em convertê-la em associação similar aos Rotary,
Lions, etc., sociedades fundadas por Maçons para a prática dacaridade com o auxílio de Profanos, e às quais a Maçonaria
serviu de modelo.
Os usos e costumes trazidos até nós pela tradição formam, no entanto, a inconfundível fisionomia da Maçonaria, e no dia em que for abolida, ela deixará de ser uma ordem iniciática, para
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cair no nível de tantas e tantas sociedades filantrópicas queproliferam no mundo profano.
Porém, a mais notável diferença entre tais sociedades,indiscutivelmente beneméritas, e a Maçonaria, é que aquelas
não se preocupam tanto com o comportamento moral de seusmembros como esta, cujo programa fundamental é de elevar
Templos à virtude e de cavar masmorras ao vício. E de fato, talé a principal tarefa de um Maçom, tarefa recomendada pelos
Rituais.
Política –
No que se refere à política, embora outrora, no Brasil, associedades secretas políticas interessadas na independência
do País, se convertessem posteriormente em Lojas Maçônicas,trata-se de uma atividade que não pode ser exercida pela
Ordem, como associação maçônica; no entanto, todo Maçom,individualmente, pode atuar na política por ser um direito
impostergável de todo cidadão. O Maçom pode ser político edeve exercer os seus deveres políticos, a Ordem não. A
associação é obrigada a manter a mais rigorosa equidistânciaentre os vários partidos, a fim de manter a harmonia em seus
quadros, que se compõem de seguidores de todos os partidospolíticos reconhecidos. Por esta razão, é rigorosamente
proibido falar de política em uma Loja Maçônica.
Objetivos –
Que pretende, pois, a Maçonaria ao Iniciar Candidatos? Exatamente o que todas as sociedades secretas iniciáticas da Antiguidade pretenderam: transformar Profanos em Iniciados.
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Tanto os mistérios antigos, como os mistérios cristãos, eramescolas cujos discípulos se empenhavam com todas as suas
forças ao seu próprio desenvolvimento, mas não em benefíciode seus próprios interesses; buscavam tornarem-se melhoresvisando tão-somente o benefício de seus semelhantes. Viam
no seu próprio desenvolvimento moral e intelectual a primeiracondição para que pudessem trabalhar para os outros.
Solidariedade maçônica -
Embora a Maçonaria não seja de nenhum modo uma sociedadede beneficência nem de socorros mútuos, como muitos
erradamente pensam o espírito de solidariedade, não obstante,não está alheio ao Maçom; deve, ao contrário, fazer parte de
sua própria natureza e condição de Maçom...
A Maçonaria põe em relevo, com um poder de lógica nãoalcançado por nenhuma outra doutrina, a fraternidade e asolidariedade. A verdadeira superioridade consiste nas
qualidades adquiridas e se traduz principalmente por umsentimento profundo dos nossos deveres para com oshumildes e os deserdados deste mundo. Há obrigações
devidas por todo Maçom aos seus irmãos, que assim podemosresumir: assistir um irmão em sua aflição ajudá-lo em suas
virtuosas empresas, fazer votos para o seu bem-estar,conservar os seus segredos, e defender a sua reputação tantona sua ausência como na sua presença. Em linguagem mais
extensa:
1º - Quando as necessidades de um irmão solicitarem o meu auxílio estarei sempre pronto para prestar-lhe tal assistência,
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para salvá-lo da ruína, enquanto não for prejudicial a mim ouàs minhas relações, se achá-lo merecedor disso.
2º - A indolência não será causa de minha hesitação, nem deminha indignação e não me farão desviar; mas esquecendoqualquer consideração egoísta, serei sempre pronto para
servir, socorrer e ser benevolente para um companheiro emaflição, e mais particularmente a um Maçom.
3º - Quando fizer votos ao Deus Todo-Poderoso para obem-estar de um Irmão, lembrá-lo-ei como se fosse eu próprio;
como as vozes das crianças e dos inocentes sobem para oTrono da Graça, assim com toda certeza as súplicas de um
coração fervoroso elevam-se até as mansões da benção, tantoquanto as nossas preces são certamente necessárias aos
outros.
4º - Guardarei como se fosse meu o segredo de um irmão amim confiado como tal; como se traindo esta confiança
poderia fazer-lhe o maior dano que seria capaz de sofrer nestavida mortal; não somente isto, mas seria semelhante à vilania
de um assassino, que se embosca na escuridão a fim deapunhalar o seu adversário, quando desarmado e não estando
preparado para enfrentar um inimigo.
5º - Suportarei o temperamento de um irmão em sua ausênciacomo o faria em sua presença; se estiver em meu poder, nãoinsultaria injustamente, nem permitiria que outros o fizessem.
O Irmão Plantagenet tem muita razão quando diz que a solidariedade não constitui para o Maçom um ideal ou uma
finalidade. O Maçom deve encará-la apenas como uma disciplina, como algo natural. É por este motivo que, em todas
as reuniões maçônicas, percorre a Oficina o Tronco de
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Solidariedade ou de Beneficência. Através dele, lembra-se oMaçom o espírito de solidariedade, o qual, para ele, deve
transformar-se em hábito.
Assim, quando numa circular, datada de 16 de outubro de1861, o Ministro do Interior de Napoleão III, Persigny,
pretendeu considerar a Maçonaria como uma associação debeneficência, assimilando-a as sociedades de São Vicente de
Paulo, os Maçons franceses protestaram, dirigindo ao Ministroas seguintes palavras: “Os nossos antepassados há muitosséculos, reuniram-se sob ritos antigos, não para exercer a
caridade, mas para procurar a verdadeira luz... A caridade éuma consequência das nossas doutrinas, e não a finalidade
das nossas reuniões”.
Para muitos Maçons que não distinguem a diferença entre asduas palavras, basta dizer que a caridade é um favor que se
presta, ao passo que a solidariedade é uma obrigação. Afinalidade das Lojas, de um lado, é facilitar a procura da
Verdade e, do outro, é ensinar o duro e penoso trabalho dodesbaste da Pedra Bruta.
Contudo, o que há de menos difícil é contribuir materialmente para o alívio dos infortúnios que podem ser socorridos. A
Maçonaria, desde os tempos mais remotos, impôs aos seus adeptos a obrigação de assegurar a existência das viúvas e dos órfãos da Confraria. O ancião impotente tampouco era abandonado; recebia cuidados convenientes e sabia que
funerais decentes lhes seriam reservados. Os Maçons modernos não se quiseram subtrair a estes tradicionais e sagrados encargos; assim toda Loja tem o seu tronco de beneficência, sem prejuízo de contribuições à caixa de
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socorros e outras obras de caridade: orfanatos, asilos, etc.
Valdemar Sansão – M.'. M.'.
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A ORIGEM E O SIGNIFICADO DO TRIPONTO
August 02, 2013
O triponto está presente nas abreviações contidas emdiplomas, pranchas, manuais e rituais do REAA e na
assinatura de todo maçom brasileiro que se preze. Mas qual éa origem desse costume e seu real significado?
Muitos se arriscam em chutar seu significado: os três graussimbólicos; o Esquadro e Compasso e o Livro da Lei; as
Colunas Jônica, Dórica e Coríntia; o Venerável e seus doisVigilantes; o triângulo superior da Árvore da Vida; as
pirâmides de Quéops, Quefren e Miquerinos; o Enxofre, oMercúrio e o Sal; Pai, Filho e Espírito Santo; ou mesmo
Prótons, Elétrons e Nêutrons; etc, etc, etc. Daí, em cima dosuposto significado, “deduzem” a origem: Grécia AntigaCabala, Egito Antigo, alquimistas, Igreja e até na Física.
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Temos que concordar que o tema colabora para o quaseinfinito número de interpretações, muitas sem pé nem cabeça,afinal de contas, o número 03 pode ser encontrado em todas
as culturas, épocas e religiões. Aliás, pode-se encontrarnessas qualquer número entre 01 e 09, basta um pouco de
criatividade! Os números acima de 09 não são tão popularesexatamente por dar mais trabalho encontrá-los.
Mas não é possível que continuemos a utilizar o triponto nasabreviações e até mesmo em nossas assinaturas sem saber a
real origem e significado do mesmo. Então, vamos ao queinteressa:
O triponto não está presente na Maçonaria Universal, e simapenas nos Ritos de origem francesa. Sua forte presença no
Brasil deve-se à supremacia do REAA no país. ConformeRangon, em sua obra “Ortodoxia Maçônica”, o triponto
começou a ser oficialmente usado nas abreviações a partir de12/08/1774, através de determinação do Grande Oriente da
França. Chapuis evidencia que o uso já era adotado poralgumas Lojas francesas anteriormente, como na Loja “A
Sinceridade”, de Besançon, em ata de 1764.
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O costume de abreviar as palavras surgiu com os gregos e foiextensamente explorado pelos romanos através das
“anotações tironianas” que, aliás, criaram a regra de duplicar aletra inicial quando da abreviação de termo no plural, regraainda existente na abreviação maçônica. Esse sistema de
abreviação do latim sobreviveu de tal forma na Europapós-romana que, para se ter uma ideia do uso e abuso das
abreviaturas na França, em 1304 o Rei Felipe IV, o Belo,publicou lei proibindo abreviações nas atas jurídicas.
Se sempre adotadas em atas e sinalizadas por traços, barrasou reticências é claro que nas atas maçônicas as abreviações
não ficariam de fora e ganhariam um sinal correspondente coma instituição: uma variação das reticências, lembrando osímbolo geométrico mais importante para a Maçonaria, o
Triângulo.
Não demorou para que, pelo costume da escrita eexclusividade do uso, o triponto ultrapassasse sua utilidade
caligráfica e alcançasse a assinatura dos Irmãos.
Por que os maçons ingleses e americanos não utilizam otriponto?
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Simplesmente porque a língua inglesa não é uma línguaneolatina, românica. Ocorrem abreviações, porém respeitando
outras regras e sem o uso de sinais.
Com a questão esclarecida, sejamos sinceros: a verdade ébem melhor do que imaginar que estamos desenhando
Quéops, Elétrons ou Enxofre quando assinamos!
KENNYO ISMAIL
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OS ENSINAMENTOS MAÇÔNICOS DO GRAU 1
August 04, 2013
Os ensinamentos maçônicos devem ser amplamentedifundidos entre todos os Maçons e sua metodologia deve serexplicada previamente aos que pretendem ingressar na Ordem
Maçônica.
Os Mestres deverão estar preparados para a missão devendoexpô-la quando da visita de avaliação prévia do pretendente.
Esta informação possibilitará ao pretendente saberantecipadamente o que a Ordem poderá lhe oferecer,
possibilitando-lhe analisar se realmente a metodologia e odirecionamento dos ensinamentos maçônicos são os que
buscam para a sua evolução pessoal.
O pretendente ao ingresso na Ordem deve estar convicto deque vai participar de uma sociedade voltada ao aprimoramento
individual e que os demais participantes tem a mesmapreocupação, o que não os inibe, ao contrário, prepara-os às
atividades coletivas.
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O desconhecimento desse fundamental objetivo dosensinamentos maçônicos poderá levar o pretendente, após o
seu ingresso, ao defrontar-se com posturas pessoaisdiscordantes das suas ou desiludir-se com o que pensou ser a
Ordem, desligar-se intempestivamente.
Os ensinamentos maçônicos devem ser transmitidos com aconstância e repetições necessárias para o seu perfeito
entendimento.
Características dos ensinamentos maçônicos:
1. – Exclusivamente individual;
2. – Repetitivo e paulatino; mostra o caminho, mas não exigea caminhada.
3. – O maçom é um voluntário;
4.
Os ensinamentos maçônicos devem ser constantes, paulatinose repetitivos para que sejam sempre oferecidos aos
recém-admitidos. Os maçons de antigamente não eramletrados e os procedimentos litúrgicos eram memorizados. As
funções dos administradores e dos auxiliares eram semprerepetidas no inicio de cada reunião para conhecimento detodos e para a sua preservação. Com o advento dos rituaisescritos, este procedimento passou a fazer parte integrante
das reuniões, o que perdura até os dias de hoje.
Os ensinamentos maçônicos também estão fundamentadosnas práticas cristãs, mas não tem a mesma metodologia deensino adotado pelas associações cristãs de evangelização.
Os ensinamentos maçônicos são voltados ao indivíduo, oferecendo a cada um a oportunidade de evolução pessoal. As
106
associações religiosas evangelizadoras procuram maximizaras suas atividades, priorizando a divulgação dos seusensinamentos através das pregações em massa. Sãometodologias de características diferentes e, se não
entendidas cada uma no seu contexto, podem tornar-seconflitantes no íntimo de cada estudioso, mesmo ambas tendo
o mesmo objetivo: a felicidade do homem.
Evangelização é a pregação do Cristão (a mensagem cristã) e,por extensão, qualquer forma de pregação e proselitismo, comfins de adquirir adeptos, produzir conversão ou mudanças dehábitos, crenças e valores. No cristianismo, a evangelização éo sistema, baseado em princípios e métodos apresentados no
Novo Testamento, pelo qual se comunica o Evangelho (BoaNova) Cristo a (todo) pecador sob a liderança e poder Espírito
Santo. Afirma o apóstolo Paulo: “Como crerão em Jesus seninguém lhes anuncia?” (Rom. 10,14). Está em Atos dos
Apóstolos, capítulo 14 14:21: “Depois de pregar a Boa Nova ali,e de fazer muitos discípulos, eles voltaram a…”
O processo de evangelização cristã sempre teve como foco “ooutro”. Os costumes, a moral e os valores sociais da
sociedade ocidental atual são decorrentes dessa forma depregação. No ocidente, quase a totalidade dos jovens tiveram a
sua formação com base na metodologia evangélica daspregações nas escolas paroquiais levando-os a analisar todosos acontecimentos dentro dessa metodologia, onde se avalia oque pode ser corrigido na atitude dos outros antes de avaliar o
que pode ser corrigido em si.
Assim formados desde a infância, não raro passam a avaliar mais como os outros estão agindo do que a suas próprias
107
ações. Na análise de suas convicções e interesses, surgemjulgamentos e conselhos para corrigir as atitudes dos outros,
conselhos que nem sempre são seguidos por quem aconselha.
Na máxima cristã “Ama o próximo como a ti mesmo” não estáimplícito que o “próximo” tenha que ser “como ti” para seramado. A fraternidade, o principal ensinamento do Mestre
Jesus, resumida na máxima: “Amai-vos uns aos outros”, nemsempre é priorizada nas atitudes. Por formação filosófica, a
sociedade ocidental é mais preocupada em oferecer aosoutros a oportunidade de corrigir-se do que em corrigir a si
própria.
A evangelização e os ensinamentos maçônicos não sãoconflitantes. A metodologia dos ensinamentos maçônicos évoltada ao aperfeiçoamento do indivíduo, trazendo a tona as
suas qualidades latentes e aumentando a sua autoestima,tornando-o consciente da sua capacidade de amar o “próximo”
como o “próximo é” e de, pela evangelização, levar-lhe acrença cristã.
O conteúdo dos ensinamentos maçônicos permite-nos afirmarque a Maçonaria é uma escola de aperfeiçoamento
exclusivamente individual. Este é o principal fundamento dosensinamentos maçônicos.
No Grau de Aprendiz, que é o primeiro contato da Ordem como recém-admitido, é apresentada toda a essência dos
ensinamentos maçônicos.
Todos os autores maçônicos referem-se ao simbolismo da“pedra bruta” que deve ser desbastada e preparada para suautilização na construção de uma sociedade mais justa, mais
igualitária e mais fraterna.
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É comum ouvir do Maçom a expressão: “Estou trabalhando aminha “pedra bruta”, quando se refere aos seus estudos e
práticas maçônicas. Dito dessa forma poderá dar margem aoentendimento de tratar-se de dois personagens distintos; o
Aprendiz e a “pedra bruta”. Este entendimento é divergente doensinamento maçônico, pois o Aprendiz é a “pedra bruta”. O
Aprendiz é o objeto a ser desbastado.
A direção que se deve dar ao cinzel é a si.
Em nenhum momento, nos rituais maçônicos, há indicaçãoque o cinzel deva ser voltado aos outros. Em si as pancadasno cinzel são dadas de acordo a sua sensibilidade; se nosoutros, o agente não colocará no maço o mesmo peso quecoloca quando desbasta a si mesmo, certamente seria mais
pesado. Não é atitude maçônica direcionar o cinzel paracorrigir imperfeições alheias.
Para a Maçonaria são escolhidos os “bons” nas mais diversasatividades humanas oferecendo-lhes a oportunidade de
tornarem-se “melhores”
Há diferença entre o aprendiz de pedreiro (maçom) operativo(que trabalhava nas atividades de construção) e o Aprendiz
Maçom. Este não tem necessariamente atividade nasconstruções. A representação do aprendiz de pedreiro
operativo é um jovem trabalhando para desbastar uma pedrabruta. Já, as esculturas e os desenhos clássicos
representando um aprendiz das escolas de mistérios sempremostram a figura de um homem esculpindo a si mesmo.
O Aprendiz Maçom, para esculpir a escultura do homem que deseja ser, terá que utilizar a matéria prima que recebeu por
desígnio da Providência, potencializar os recursos disponíveis
109
na Natureza e trabalhar com a Vontade representada pelo“maço e o cinzel” utilizados para aparar a arestas que
escondem no interior de seu ser o homem perfeito ali contido.
Na Maçonaria, esta confusão entre o aprendiz operativo e oaprendiz admitido por processo de Iniciação pode serobservada em trechos das cerimônias de recepção do
candidato. Em alguns rituais maçônicos, o Iniciando à Ordem,ao ser levado para executar a sua primeira lição no desbaste
da “pedra bruta”, é orientado para dirigir corte do cinzel àpedra disforme que faz parte da decoração templo, em vez de
direcioná-lo a si.
Este procedimento poderá induzi-lo, desde o seu primeiroaprendizado, a intuir que seu trabalho é desbastar o que vê a
sua frente (o outro) e não o que está em si. Tendo a pedrabruta do templo como uma representação simbólica de seuestado naquele momento, o Iniciando deveria direcionar o
cinzel sobre si e então trabalhar com o maço. A pedra brutaque se encontra na decoração do templo, bem como a pedra
polida e prancheta, são as joias fixas que devem estarpresentes para o funcionamento da Loja.
Um Maçom é um Obreiro da Arte Real que está concluindo aObra projetada pelo Grande Arquiteto do Universo, que é Deus.
Essa obra é “ele”. Trata-se de uma transformação individual,resultado do seu esforço e da sua vontade pessoal. Esta obra
só estará concluída quando ele transformar-se de “pedrabruta” em “pedra polida” e como tal for reconhecido pelos
“outros” (os Irmãos, a sociedade, etc..).
Não é ele que se avalia como pronto. São os outros que como tal o avaliam. As ferramentas simbólicas maçônicas são
110
instrumentos de uso específico para o desenvolvimentopessoal. Dependendo de como cada Obreiro preparou-se e de
acordo com o seu ajuste às necessidades dos projetos dacomunidade, será reconhecido pelos outros como adequado
àquele projeto. São os outros que avaliarão se a “pedra”poderá ser utilizada ou não nas obras a serem realizadas.
A “pedra” só estará pronta quando não houver necessidade domínimo ajuste nas pedras vizinhas para o seu perfeito ajuste.
Se houver necessidade de interferir no polimento ecaracterísticas das outras contíguas para o seu ajuste, ela não
está pronta. Permanecerá ao lado até que o trabalho deescultura seja refeito de modo que se ajuste às outras pedras,
sem que estas precisem de reparos. Se o desbaste estáincompleto, é apenas uma pedra no meio do caminho dos queprecisarão fazer manobras para evitar que as suas asperezas e
seus desajustes possam ameaçar o resultado da obradesejada. A “pedra” ainda bruta certamente ficara em um
canto qualquer da sociedade, causando-lhe instabilidade edesarmonia.
O maçom não propõe que os outros mudem para que ele sejafeliz, procura mudar o possível em si para que todos sejam
felizes. Esta é a essência do ensinamento maçônico.
Está subentendido nos ensinamentos maçônicos a máxima: “O que eu devo mudar em mim para que ele (o próximo) seja
feliz”, independente de se o outro é bom ou mau; réu ou julgador. Ser viciado ou virtuoso é uma escolha pessoal de
cada um, que ao Maçom não compete julgar ou tomar atitudes para obrigá-lo a proceder de acordo com os valores, sempre
pessoais, que crê serem os corretos. Pela lei da “causa e
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efeito” cada um é responsável por suas ações e pensamentos.
Maçonicamente cada um é responsável pessoal e único pelasua evolução. Os ensinamentos maçônicos oferecerão a
oportunidade de correção. Quando concluída será reconhecidacomo tal pelos outros. Nesta ideia está embutido o conceito deamor universal. O amor fraterno dará aos seus Irmãos maçonsa tolerância para aceitarem as tentativas de uma “pedra” aindabruta para ajustar-se à obra, orientando-a se assim ela desejar,
para o seu perfeito desbaste e ajuste.
Se as imperfeições permanecerem, a “pedra” não seráutilizada, mas sempre lhe será fraternalmente oferecida nova
oportunidade de reajuste.
A não ser quando em cumprimento de atividade e funçõesespecificamente instituídas na legislação da Ordem ou dacomunidade que pertence, o Maçom não julga e não critica
posturas pessoais de outrem.
Se solicitado, fará ponderações sobre o solicitante, jamaissobre terceiros. Não é uma atitude maçônica interferir na
postura pessoal dos outros, achando que estes devem ou nãofazer isto ou aquilo. A cada um cabe reconhecer os que estãoem condições de compartilhar projetos comuns e convidá-los.
O Maçom deve formar-se para depois colocar-se ao serviço dacomunidade. Aprender e praticar. O desconhecimento dosensinamentos maçônicos dificulta o relacionamento dos
maçons entre si e dos maçons com a Ordem. Quanto menor éo preparo individual, maior será a dificuldade na participação
das atividades da Ordem e mesmo fora dela.
Cada Maçom tem a sua individualidade respeitada: sua cultura, seus pontos de vista políticos, suas convicções religiosas e
112
suas características psíquicas. Todo maçom é um homemlivre, ciente da capacidade de realizações, um cidadão bemsucedido e respeitado por suas atividades profissionais e
sociais que o levam a ser convidado a ingressar na Ordem.
O maçom é um voluntário.
Não é obrigado a fazer qualquer coisa que seja. Ingressou naOrdem por livre vontade e com isso assumiu uma
responsabilidade financeira como em qualquer organização,sendo livre para sair a qualquer momento; até que caracterize
abandono, frequenta a Loja com a assiduidade que deseja;estuda se quiser; atinge os graus mais elevados se assim odesejar; ocupa cargos que aceitou por que quis: é eleito por
que se candidatou; pode mudar de Loja se assim julgarconveniente; nem as contribuições para benemerência são
obrigatórias se não aprovadas em assembléias de queparticipa.
Centralizados no aperfeiçoamento individual, os ensinamentosmaçônicos preparam o estudante para o convívio entre
diferentes num conjunto harmônico; prepara para a tolerânciacom os contrários; para o respeito pelas convicções
individuais e para a convivência entre atitudes divergentes.
Desbastado de suas imperfeições, o Maçom está pronto para servir à sua comunidade, oferecendo-se quando solicitado ou
apresentando sugestões para as mudanças que julgar necessárias para o bem estar e a harmonia da Ordem e ou da comunidade. Como sugestões são opiniões pessoais devem
ser tratadas como tal. Se traduzirem as aspirações dos
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envolvidos, a concretização terá o consenso espontâneo damaioria dos indivíduos e aquele que a propôs certamente será
convocado para liderar a sua implantação.
Não é fácil o comando onde os comandados são voluntários enão há recompensa financeira pelo trabalho realizado. Osucesso da empreitada está associado à capacidade deconseguir motivar a maioria para acompanhá-lo. Para a
administração de uma sociedade constituída por voluntárioshá necessidade de lideranças que aglutinem as ansiedades e
administrem as diversidades individuais, dirigindo suasenergias ao trabalho comum.
A principal característica do líder de voluntários é fazer o que ogrupo quer.
Nas sociedades constituídas por voluntários, são os operososque a fazem atingir os seus objetivos. São raros os casos das
organizações que conseguem uma participação efetiva damaioria de seus membros.
Geralmente os resultados obtidos são decorrentes deatividades isoladas de membros dedicados. São sempre os
mesmos que participam de quase todas as atividades. Acomunidade está habituada a conviver e a reconhecer a
dedicação daqueles que sempre participam.
É próprio da tradição maçônica o reconhecimento pelosIrmãos. Este é o salário do Obreiro da Arte Real: o
reconhecimento. Não há outro salário na Maçonaria. Para oMaçom é gratificante a satisfação da missão cumprida e de ser
reconhecido por isso.
Cada um dos Membros reconhece o novo integrante que ingressa na ordem. A Ordem reconhece o trabalho do Maçom
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que por isso, quando chega a Mestre, recebe um diploma euma medalha. Não foi sem méritos. O novo Mestre pode nãoter tido uma brilhante história, mas atingiu o que desejava.
Todos os Maçons sabem quais os que se dedicam efrequentemente os elogiam. É o reconhecimento dos membrosde suas Lojas ou de outras a que serviu. Esta é a recompensaque o Obreiro leva de retorno ao seu lar, com uma alegria nem
sempre entendida e participada pelos seus familiares.
Quando o trabalho do Maçom extrapola os limites da sua Lojaé reconhecido pelos Grandes Orientes com a concessão de
diploma ou medalha, como se, na entrega, em nome de todosseus membros aquele Grande Oriente afirmasse: “Como um
Maçom operoso os Maçons deste Grande Oriente oreconhecem”.
É próprio do ser humano desejar ser reconhecido pelos seusfeitos. O clube social reconhece seu membro pelos muitos
anos de apoio e trabalho com a entrega do diploma de SócioEmérito; o Poder Municipal, em nome de todos os munícipesque o reconhecem como um cidadão participante e premia-ocom a entrega do Diploma de Cidadania. Em cada diploma,
medalha ou troféu maçônico recebido está presente a máximamaçônica: “o reconhecimento de meus Irmãos”.
A falta de divulgação dos feitos que justificassem ahomenagem pode gerar uma interpretação duvidosa sobre o
seu merecimento. Não há casos da entrega de diploma emedalhas aos que nada fazem. A Maçonaria é uma sociedade
justa cuja assembléia é sábia.
Os maçons homenageados devem ostentar com altivez as suas medalhas para que os Aprendizes, os Companheiros e os
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novos Mestres o tenham como exemplo, solicitando-lhe contara história do conjunto de suas obras, que somado as de outros
Maçons “medalhados”, constituem a historia da Maçonaria.
A Maçonaria é o conjunto das ações de seus membros. É osomatório do que cada um dos seus membros é sem
representá-los individualmente.
Os Maçons que receberam distinções e homenagenscompreenderam o verdadeiro significado dos ensinamentosmaçônicos e aplicaram-nos e por isso foram reconhecidos
como tal.
Há aqueles que criticam os que ostentam nas Lojas as suasmuitas medalhas afirmando ironicamente: “eles andamarcados com o peso das medalhas”. Mas, vejamos: os
condecorados por seu trabalho voluntário e dedicado têmcomo alternativa ostentar ou não as medalhas por merecido
recebidas.
O pretendente a maçom é conhecido antes de ser convidado aparticipar da Ordem. A sua admissão é o reconhecimentopelos membros, da sua postura moral, da sua vontade de
aperfeiçoamento pessoal e da sua capacidade econômica efinanceira para sobreviver. Um conhecido jargão afirma: “Para
a Maçonaria são escolhidos os “bons” nas mais diversasatividades humanas oferecendo-lhes a oportunidade de
tornarem-se “melhores”.
Ao Companheiro Maçom, conhecedor de todas as ferramentassimbólicas, compete usá-las para construir.
Nos rituais maçônicos não há indicação de que as ferramentas simbólicas devam ser utilizadas para destruir. Se um projeto não atende aspiração pessoal de algum Membro, não quer
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dizer que não deva ser executado. Se há quem queira realizá-loe que encontra quem queira auxiliá-lo, certamente o projetoatenderá aspirações de seus executantes. Neste caso, quem
não concorda com o projeto, não deve atrapalhar ou impedir asua execução, respeitando a diversidade e a individualidadedas opiniões. Compete à assembleia da Loja a decisão final
dos assuntos conflitantes, geralmente resolvidos com justiça,dentro da maior harmonia possível.
O Mestre é o conhecedor dos ensinamentos maçônicos e estáapto a ensiná-los. O Mestre é o Companheiro que recebeu um
diploma de professor, sendo-lhe transmitidas as LendasMaçônicas que, como parábolas, serão o instrumento didático
adotado para a difusão dos ensinamentos.
A máxima de São Francisco de Assis “é dando que se recebe”representa a essência da responsabilidade do Mestre. Oensinamento esotérico contido nesta máxima refere-se à
Dualidade. Tudo o que entra deverá sair para abrir espaço paranovas entradas. A capacidade de aprender é aumentadaquando é ensinado o que se sabe. Só é “retido” o que é“doado”. O conhecimento fixa-se quando é ensinado.
Tudo o que se lê nem sempre é retido na memória, mas umavez ensinado, jamais será esquecido. Patrick Byrne, em seu
livro “O Ouro dos Templários” (Editorial Estampa –Lisboa-2007-pg. 257), cita o ditado que capta a essência do
conceito cabalístico: “Quando alguém se deixa penetrar pelaluz, mas não a liberta, cria-se uma sombra”.
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Recebendo sem distinções os intelectuais, cientistas,religiosos, livres pensadores, inventores e operários, jovens e
idosos, para um convívio comum, a Maçonaria tornou-se adepositária de todo conhecimento científico e oculto produzido
pelas civilizações em todos os tempos.
Instituição de caráter universal, seu Quadro é composto porprofissionais de todas as áreas da atividade humana, que
colocam os seus conhecimentos à disposição da Humanidade.Esse conhecimento pode ser encontrado nas atividades das
Lojas, seja apresentado individualmente por seus membros oucontido no simbolismo e alegorias de seus Graus e Ordens.
Compete ao maçom desvendá-los e praticá-los em benefício desua evolução pessoal e da Humanidade.
Autor: Ir∴ Edison Barsanti, 33º • M∴ I∴revista Universo Maçônico
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A PARTIR DA PEDRA BRUTA - A OBRA PRIMA
August 04, 2013
“Após a conclusão de seus trabalhos, ao mérito do aumentode salário, o aprendiz conhece boa parte do programa, após otempo de estudo e racionalidade, está pronto para entrar na
sua roupa interior. Para obedecer ao imperativo,“CONHECE-TE”.
Livre interpretação da obra do pintor Di Prinzio, por PedroNeves.
O Sol, corpo celeste mais rico em simbolismo; representa oespírito, princípio da vida e de todas as coisas, símbolo da
divindade por excelência. Emblema da geração, conservação esustentação da vida, força positiva, agressiva e dominadora. É
o princípio vital. Representado por um círculo (símbolo doespaço e do tempo infinitos) com um ponto no meio (símbolo
do espírito). O seu anjo é Zaraquiel.
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A Lua, a “Deusa da noite”, mãe universal, princípio feminino,representa a alma e a matéria. Força de caráter magnético.
Símbolo da imaginação. Representada por um crescente emforma de copa, simbolizando o lado receptivo da natureza
humana. O seu anjo é anjo Tsafiel.
Vênus para os gregos e romanos representa a figura da suaDeusa do amor e beleza, Afrodite. Amor espiritual e atraçãosexual. Natureza feminina. A sua cruz na parte inferior do
círculo, significa o espírito tentando se libertar da matéria. Oseu anjo é Hamaliel.
Júpiter o maior dos planetas, simboliza o pai, o patriarca, o rei,grandeza de espírito, sabedoria e generosidade. Representadopor uma meia-lua crescente (consciência da alma) unida a uma
cruz (matéria), natureza masculina, positiva. Seu anjo éGabriel.
Mercúrio “O mensageiro dos deuses”, representado por umcírculo com a meia lua em cima e a cruz embaixo, são a força
ativa do eu, a consciência da humanidade, o intelecto, naturezaandrógina. O seu anjo é Rafael.
Saturno simboliza o tempo, o terrível apetite para a vida,
devora todas as suas criações, poderoso e malévolo, devido à natureza sutil e imperceptível com que mina a vitalidade do organismo físico. Natureza lenta, paciente, furtiva e velada.
Representado pela cruz surgindo da meia-lua crescente,
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significa a manifestação da consciência. Positivo e masculino.Seu anjo é Micael.
Marte símbolo da força viril, da atividade e capacidadecriadora, “Deus da guerra”, destrói rápido como um raio.
Representado por um círculo com uma flecha na parte superiordireita, significando a força criadora do espírito. Seu anjo é
Ouriel.
O Diamante representa o “centro Místico irradiante”,conectado ao sol, é a luz, atributo das divindades,
simbolizando o poder divino. O diamante é a obra prima que seobtém da pedra bruta, sobre ele simbolizando o adepto que
alcançou o conhecimento está o homem, Acima dele arepresentação do infinito. Em torno do diamante a corda
simbolizando que tudo é possível através da união de todos.
A pedra cúbica tem em suas faces os instrumentos que foramusados no desbastamento da pedra bruta. O esquadro
representa a perfeição. O compasso, a medida justa. O malho éa força criadora. O cinzel o juízo que direciona a força. A trolha
símbolo do trabalho.
Tudo está justo e perfeito entre as colunas, que simbolizam avida e morte, o positivo e o negativo, o masculino e o feminino.
Na penumbra, diversos vultos, parecem admirar a obra prima,
eles ainda não atingiram a luz. Estão até mesmo fora do pavimento de mosaicos, símbolo da dualidade, amor e ódio,
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belo e feio, o bem e o mal, a vida e morte.
O trilhar do adepto sobre o pavimento de mosaicos é difícil, eledeve caminhar sempre entre o preto e o branco, é uma linha
muito fina para se atingir a perfeição.
PEDRO NEVES .’. M .’. I .’. 33
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ATITUDES CORRETAS - SUSTENTÁCULO MAÇÔNICO
August 06, 2013
O cuidado com a preservação de valores, usos, costumes etradições instituídos pela maçonaria deve ser encarado com
seriedade, sob pena de execração pública da instituição.
A quantidade de Lojas espalhadas pelo Brasil estádemonstrando que nem sempre quantidade denota qualidade.
No que tange à escolha do cidadão que vem a integrar oquadro de obreiro de lojas, muitas falhas estão ocorrendo por
culpa única dos próprios maçons que têm o arbítrio deescolher seus pares.
A estrutura de certas oficinas, criadas de afogadilho, deixamuito a desejar quanto à administração, faltando-lhes
instruções adequadas para o cumprimento das leis regula doda Instituição. Com obreiros sem condições de assimilar
regulamentos e leis, estas lojas nem sempre buscaminformações adequadas sobre aqueles a quem acabam
iniciando.
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Muitos absurdos são cometidos até mesmo pela cúpula daschamadas Potências Maçônicas.
Preliminarmente coloquemos em foco o velho problema daescolha do candidato a se tornar maçom centrado na
SIN-DICÂNCIA que a Loja deve fazer a respeito dapersonalidade do cidadão. A recepção do neófito e o preparo
do aprendiz só se efetivarão a contento, se a Loja tiver em seuquadro instrutores capazes, ou seja, maçons capacitados em
todos os níveis e graus.
Em foco, examinemos o caso de respeitável PotênciaMaçônica que instituiu para as Lojas a ela jurisdicionada um
questionário a ser preenchido pelo Sindicante. Nestequestionário estão inseridas verdadeiras aberrações.
È sabido que nosso Código Civil atual e em vigor aboliu oinstituto da chamada “outorga uxória” e, mesmo assim,
sindicantes maçônicos, seguindo requisitos de talquestionário a eles apresentado, atrevem-se a inquirir a
esposa do candidato sobre a concordância dela quanto aomarido ser iniciado na maçonaria.
Entendemos que, ao preencher uma proposta, ou mesmorequerer ingresso na maçonaria, o candidato informou-se ou
foi informado sobre a Instituição e, se casado, obviamente, deuconhecimento desta pretensão a sua consorte.
Sabe-se que, no Brasil de hoje, a instituição casamento, em grande parte, cedeu lugar à União estável entre um homem e uma mulher cada vez mais emancipada. O casal subsiste sem
que a mulher ou o homem tenha que dar satisfações sobre suas peculiaridades econômicas individuais. A separação judicial e o divórcio não são mais empecilhos para que o
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cidadão venha a ser iniciado maçom.
No entanto, muitos sindicantes puritanos e conservadores,seguindo questionários ultrapassados, chegam ao cúmulo de
comparecer na casa ou no trabalho do candidato à cata deindagações sobre a conduta dele. Imaginemos uma Juíza de
Direito, uma executiva, empresaria professora universitária ouqualquer profissional mulher ocupadíssimas, perdendo tempoinformando sobre o comportamento do marido em casa e na
sociedade.
Um maçom recentemente iniciado deu conhecimento a seuVenerável que esposa dele foi procurada em casa por
determinado indivíduo que se identificou como maçom e fez aela inumeráveis perguntas sobre a vida do casal. Verdadeiro
absurdo foi esse dito mestre maçom pedir que referidasenhora nada contasse ao marido sobre a visita.
Pessoa esclarecida, nossa hoje cunhada, tão logo chegou omarido em casa, desabafou: “Pelas perguntas indiscretas
feitas a mim por um cara que se apresentou no meu trabalhocomo maçom, fico muito preocupado com sua entrada nessa
maçonaria. Perdi um tem-pão fora do serviço e tive quejustificar com o chefe. Será que vale a pena você entrar nessa
instituição?” - Ele entrou e é excelente irmão.
Pior, ainda, o fato de outro maçom sindicante ter comparecidona residência do sindicado, levando consigo a esposa para
fazer verdadeira devassa na vida do candidato, inclusivecolocando toda a loja contra ele face às respostas inseridas no
famoso questionário.
Sem polemizar, condenamos veementemente uma pergunta inserida em polêmico questionário assim redigida: Quanto
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ganha mensalmente o candidato? E vem a segunda bomba:Pode o sindicante informar se o candidato tem outros
rendimentos?
Esqueceu esse inquisidor incompetente que hoje em dia, pelostermos da Constituição federal em vigor, todo cidadão é
honesto até prova em contrário e só se obriga a informar seusganhos à Receita Federal.
Sob nosso entendimento só pode o sindicante informar se osindicado tem emprego fixo ou meios de se manter,
juntamente com a família.
Apurar isto é obrigação dele. Mister que ele informe também seo cidadão possui condições de arcar com ônus aos cofres da
Loja maçônica sem sacrifício próprio ou da família. É de serepetir que, ao preencher um formulário proposta, visando à
possível admissão numa Loja Maçônica, o candidato oure-querente é informado sobre os gastos que deverá ter se for
aceito maçom.
Situações ridículas, equivocadas, conflitantes e ilegais estãofazendo com que os maçons mal iniciados e carentes de
cultura em todos os níveis denigrem a instituição.
Passemos à senda da interpretação gramatical de doisvocábulos, ambos os verbos da primeira conjugação, cujo
sentido denotativo o maçom não pode ignorar:
O verbo sindicar, empregado nos regulamentos maçônicos de todas as potências, difere do verbo entrevistar e, mesmo assim, questionários maçônicos anacrônicos e sem nexo inserem perguntas diretas ao candidato que só podem ser
respondidas por ele mesmo. Sindicantes mal instruídos e sem cultura têm entendido e insistido que sindicar é entrevistar o
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candidato, chegando mesmo a fazer tais entrevistasacompanhadas da esposa.
Em Loja, normalmente, três irmãos são escalados parasindicar o candidato. Entendemos que esses irmãos devem ser
escolhidos sem saber quem é quem para colher informaçõessob ângulos diferentes. Pode o Venerável, inclusive,substituí-los a qualquer tempo, ou mesmo ignorar asinformações por eles trazidas se assim lhe convier.
È condenável, sob todos os aspectos, o contato direto dosindicante com o candidato em verdadeiras entrevistas.
Qualquer contato com o candidato implica que o maçom sefaça dele conhecido, tornando-se, em caso de recusa, alvodireto de questionamentos e situações embaraçosas para aLoja e obreiros Face ao preenchimento de uma proposta de
admissão ou mesmo requerimento de iniciação, loja nenhumaassume obrigações para candidato(s).
Ao cidadão que quer ser maçom deve ser dado conhecimentode que informações serão colhidas sobre sua vida Ideal e
correto e legal é que ele declare aceitar que a Loja promovalevantamento(s) sobre seu caráter não assumindo para com
ele nenhuma obrigação de informá-lo sobre quaisquerobstáculos a sua aceitação na maçonaria.
O desvario imposto pelo desconhecimento de Leis, Normas,Rituais, Regulamentos Maçônicos e Constituições depotências está sendo consumado. Certas lojas estão
introduzindo em seus templos, durante as chamadas sessõeseconômicas, cidadãos vendados para sondar-lhes o espírito.
Depois de responderem a uma série de perguntas são eles retirados do templo para que os irmãos decidam se podem ou
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não ser iniciados.
Onde vamos parar com absurdos dessa natureza? Quem évendado é o neófito, jamais o candidato! O cidadão só pode
passar por provas de qualquer natureza e adentrar no templodepois de sua aprovação por escrutínio secreto.
Já existem lojas com essa absurda ilegalidade e eu assistipasmado, a esta prática defendida pelo Venerável mestre como
inovação da sua Loja.
Na condição de visitante protestei, mostrei o erro e, porespírito de tolerância, aguardei o momento próprio para
denunciar tal fato, tornando-me, a par disso, discípulo do“Palavras loucas, ouvidos moucos”.
Só para apimentar a questão imaginem se um desses homensvendados morre dentro de um templo maçônico sem ser
maçom e a família promove ação judicial contra a Loja. Seriauma ação judicial contra a Loja tal, da potência tal, ou uma
Ação Judicial contra a MAÇONARIA? - Penses-mos, oremos,meditemos...
Cumprindo a ritualística Iniciática, revestida de símbolosinvulgar, na recepção do avental, o venerável informa ao novoirmão que ele tem deveres e obrigações para com a maçonaria
e o maior deles é o compromisso do Silêncio.
Esse compromisso está sendo relegado a terceiro plano pordesleixo e comodismo, pois sequer está sendo informado ao
iniciando que rituais, aventais, livros e documentos maçônicosdevem ser preservados do conhecimento de terceiros.
O que se constata é que mesmo mestres maçons deixam documentos velados sobre maçonaria jogados em suas mesas de trabalho ao alcance de qualquer um ou mesmo entregues à
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guarda da esposa e filhos. Em face dessa atitude incorreta econdenável é que editoras estão faturando alto, tornando
público assuntos maçônicos.
Não adianta reclamar nem condenar, pois muitas dessaspublicações, com reportagens bem escritas, e demonstrando
maior conhecimento que muitos maçons são trabalhos decompetentes e jovens mulheres jornalistas.
Desleixos de toda natureza são cada vez mais observados,contando com a anuência daqueles que, em nome do
comodismo, das medalhas e dos galardões se calam ouomitem. Quando se trata de preservar valores, importa ao
maçom o dever de cumprir com os compromissos assumidosna iniciação e o maior deles é o completo silencio sobre o que
lhe é ensinado e deve ser praticado.
Resolver a questão do aprimoramento do quadro de obreirosdas Lojas com escolhas certas de homens certos e
comprometidos com a justeza e perfeição dos atos é o queimporta hoje e sempre. Do maçom exige-se instrução
constante, leitura e motivação.
A modernidade impõe ação e a tecnologia conhecimento. A ação maçônica mal ordenada perde importância à medida que
deixa de lado a capacidade crítica e desloca o filósofo especulador, transformando-o em mero repetidor de rituais
como um tambor que soa, mas é oco. As sociedades humanas se urbanizaram e o mundo se globalizou com as informações
circulando a velocidades incríveis. Atividades humanas corretas são hoje imprescindíveis com aplicação estratégica, visando à sustentabilidade de qualquer projeto ou instituição.
Embora muitos condenem e vejam como verdadeiro tabu a
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questão religiosa e política associados com maçonaria,verdade é que a atividade maçônica tem muito de natureza
política, pontificando a religião.
Nosso doutrinamento, se bem assimilado, é harmonicamentecoerente com a ação política, logo as Lojas Maçônicas devem
ser focos irradiadores da participação de seus membros napolítica nacional. Eleger para os diversos cargos públicos
homens sérios, com firmeza de caráter e moldados para a artede servir, é disseminar maçonaria.
A democracia está a exigir que a ética se imponha comosustentáculo num país atolado na corrupção. De todos oscantos da nação surgem manifestos, exigindo presença
maçônica participativa, evocando ecos e brados cívicos denossos ancestrais homens de avental. Omitir é acovardar-se, a
isto os maçons jamais se quedarão.
Escolher bem quem deve ser iniciado, capacitando o aprendiz,companheiro e mestre deve ser prioridade das Lojas e não
espelho retrovisor de altos cargos, medalhas e títulos, merossustentáculos de vaidades. A esteira do progresso de nossa
Instituição impõe missão de conhecimento e sabedoria,repetindo o salmo bíblico salomônico:
“Com a sabedoria edifica-se a casa; com a inteligência ela sefirma”.
O conhecimento dos fatos, a justeza dos atos e submissão à ética evidenciam o maçom como homem de bem revestido de Sabedoria, Força e Beleza. Verdadeiramente iniciado o maçom SABE, ENSINA E PROGRIDE, sem se envolver com corrupção
e honrarias de graus e altos cargos. A participação dos maçons nos destinos da sociedade sempre representou para a
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consciência brasileira uma referência valiosa em vista do seupapel de formadores e opinião e de nacionalidade.
A Pátria ordena que a maçonaria seja cada vez maisparticipativa.
MAÇONS ALERTA! SUSTENTEMO-NOS... OU PARTICIPAMOSOU SUCUMBIMOS...
* Irmão GERALDO RIBEIRO DA FONSECA M.I. Oriente deBarbacena - Minas Gerais.
Artigo elaborado para a XVI encontro de MembrosCorrespondentes – Loja Fraternidade Brazileira de PesquisasMaçônicas de Juiz de Fora Minas Gerais e Jornada Maçônica
de São Paulo. Encontro em São José do Rio Preto- São Paulo eJornada Maçônica de São Paulo-2011
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INSTERSTÍCIO MAÇÔNICO
August 09, 2013
Introdução:
Interstício significa um espaço, um intervalo entre dois pontos,dois segmentos, dois estágios. Relativo ao tempo significa
uma parada, uma pausa a ser dada. Numa escalada, significaum patamar, um tempo para o próximo estágio.
Desenvolvimento:
A Maçonaria tem nos seus interstícios um importantíssimopasso para o desenvolvimento do Maçom. Estes estágios,
entre os graus, ao contrário de ser uma “parada” têm comofinalidade dar-nos o tempo necessário para verdadeiramente
assimilarmos os conceitos que nos são inicialmentetransferidos quando das Elevações.
Quando somos Elevados a um determinado grau maçônico,logo após, antes do grau seguinte, muitos novos
conhecimentos devem ser exercitados, aprendidos,interiorizados e pelo trabalho do verdadeiro Maçom, devem ser
aplicados no intuito de construir um mundo melhor.
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Estes conhecimentos, assimilados adequadamente, passo apasso, fazem a construção interior do Maçom, fortifica aprocura constante de cada um no crescimento pessoal e
coletivo. Para isto, se faz necessário um tempo.
Cada Maçom deverá dedicar-se à leitura, à visitação, aotrabalho maçônico, confrontando o que foi verificado até
então, aprimorando seus conceitos, revendo cada ponto desua vida frente ao que lhe foi passado e que ainda poderá ser
visto.
Nada é estático: é dinâmico, não só frente ao que aprendeuanteriormente, mas também e fundamentalmente ao que deve
ser reavaliado e desenvolvido. Aprendemos sempre que aMaçonaria é a constante busca pelo ver da, acreditando que a
verdade atual, pode não ser a futura. Cabe a cada Maçom,revisando o que aprendeu o que lhe foi transmitido,
exercitando tudo, junto com todos, em Loja e fora, procurandoo verdadeiro caminho ao GADU.
O interstício entre graus deve ser utilizado de forma viva ecalorosa pelo Maçom, este que é ávido e desejoso pelo
aprendizado. Não devemos nos preocupar com o tempo e simcom o que devemos reavaliar. Muito deve ser novamente
reaprendido, de uma nova forma.
O tempo entre os graus é definido pelos regimentos eestatutos, mas muito mais do que isto, cada um não pode se
ativer somente a este período: devemos e temos que nosreciclar a todo o momento. Somos conhecidos pelos princípios
de sermos livres e de bons costumes. Para tal, nossa forçaestá neste reaprender e no trabalho conjunto e constante.
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Qual o interstício adequado? Não existe regra, masconsiderando que existe aquele tempo que foi estipulado. Esteo que foi definido é o mínimo necessário, salientando que apósas Elevações teremos a sessões de instruções. O novo grau, anova Elevação, revisita os conceitos anteriores e nos traz uma
nova visão a ser despertada. Sim, despertada, pois quemconstrói cada caminho, cada edifício é o Maçom, utilizando-sedas ferramentas que a maçonaria lhe propicia. Cada Maçom
utilizará este tempo ao seu modo e somente se sentirásatisfeito quando acreditar no muito ainda a ser aprendido.
Não devemos nos valorizar pelos graus que temos. Temos quenos valorizar pelo que aprendemos e que podemos dar aplicar
em nosso trabalho dedicado à fraternidade. Quandomencionamos que chegamos a que um determinado grau,tendo realmente utilizado adequada-mente os interstícios,
aplicando nossos conhecimentos no trabalho em benefício dahumanidade, estaremos sendo reconhecidos como
verdadeiros Maçons.
Conclusão:
Ser maçom é saber que para sermos os veículos de mudança,procurando a verdade, calcados nos princípios de Liberdade,
Igualdade e Fraternidade, devemos nos reciclarcontinuamente, defendendo o que aprendemos e externandoos sábios conceitos visualizados em cada grau, mesmo que
tenhamos chegado ao último grau.
Assim, cada interstício servirá para verdadeiramente enraizar oque nos foi transmitido, dando-nos o tempo necessário para
isto e muito mais, aplicá-lo em nossa vida.
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Cada grau nos trará novos ensinamentos. Cabe a cada um denós interná-los e saber como isto poderá nos tornar maiores,
livres e iguais, não em nosso benefício, mas de todos.
*Ir.·. Cleber Barros Cunha
A.·.R.·.L.·.S.·. Acácia de Acesita – GOB-MG
Or.·. de Timóteo – MG
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O TROLHAMENTO
August 09, 2013
S.’.M.’.?Já, de imediato, vem a indagação que me faz pensar - e muito -
profundamente antes de responder.
Qualquer Inic.’. saberia responder automaticamente estapergunta que se torna até simplória, mas se aprofundarmo-nos
nela, veremos o “peso” a que esta sentença se refere.
Partindo do princípio que sempre acreditei (que ninguém setorna M.’. e sim, nasce), esta pergunta mexe com o âmago doser e nos faz, ao responder, pensar ponderadamente e julgar
nós mesmos, para afirmar tal resposta ou apenas respondê-lade prontidão.
Quando o V.’.M.’. indaga o Ir.’. que se encontra entre CCol.’., o faz com toda a segurança e o Ir.’. que deve responder, sente a
intensidade das vibrações reverberando nestas CCol.’. e
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emanadas pelo povo Maç.’. presente, pois a egrégora já seformou e dali em diante o canal sinestésico e cinestésico daLoj.’. se encontra aberto e fecundo. Funestas conseqüências
poderão ocorrer caso quem se encontre entre CCol.’., porventura, não possua conhecimento necessário (isso é, seja um
dissimulado) para resolver tal questão com persuasão everacidade.
Adendo para EGRÉGORA proveniente do grego significandoenvolvimento, clima envolvente, estado de espírito resultante
de fatores externos e internos conjugados. Música, odor emisticismo, reverberação de mantras, mãos unidas,
pensamento unilateral, tudo isso, em suma, criam ouinterferem no indivíduo um estado emocional próprio, de fé, de
contemplação, de união.
É a plenitude induzida, podendo encaminhar quem se encontranesta egrégora para o éter. Pode se dizer que Egrégora é a
somatória de energias mentais, criadas por grupos ouagrupamentos, que se concentram em virtude da força
vibratória gerada ser harmônica.
Se realmente aquele que se encontra entre CCol.'. for um denós, nada interferirá em nossa egrégora.
Responderá (ou pelo menos, deveria, ao meu entender) com ocoração.
Como se fosse um confessionário da igreja católica, oindagado procurará dentro de si a resposta e proferirá com
sentimento e não apenas automaticamente.
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Ademais, a resposta a esta pergunta exige o mínimo doexercício de humildade, uma vez que sua resposta é prova viva
dele.
Quando a resposta é MM.’.IIr.’.C.’.T.’.M.’.RR.’., dá se tal prova,comprovando que o indagado não se acha um M\, mas sim (e
somente) é R.’. como T.’. pelos seus IIr.’..
Tal humildade demonstrada em simples palavras, mas quedeveria tocar profundamente o coração de quem profere-as.Palavras proferidas tem poder e quando nos encontramosentre CCol.’. somos uma espécie de filtro de energia, ou
peneira que de tão junta a trama, fica impossível ultrapassardeste crivo a menor das impurezas egoístas e não altruístas.
D.’.O.’.V.’.? é uma pergunta que assola a humanidade desdesua reconhecida existência. Textos e livros escritos por
pensadores de renome já trataram do assunto, sem que oresultado houvesse aprovação da maioria.
Cada qual tem sua restrita opinião acerca deste delicadíssimoassunto, pois a resposta deveria ser não diferente a que é, mas
com um contexto muito especial.
Entendo que uma Loj.’. de S.’. J.’. encerra em si os dois
aspectos básicos da Inic.’.: A Consciência = Água = Esq.’. e O Espírito = Fogo = Comp.’..
É, portanto, um local de Inic.’. plena, onde os OObr.’.
138
constroem o T.’. traçado pelo G.’.A.’.D.’.U.’.. Cito "Em verdade,te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode
entrar no Reino de Deus..." - João 3:5
Pode referir-se a Batista ou Evangelista, e de fato acredito ser,pois Batista é quem batiza o Cristo, na fábula bíblica católica,
representando assim a Água e Evangelista era o maishermético dos apóstolos e relaciona-se com a maturidade do
ser, por assim ser, com o fogo.
Quando responder esta segunda indagação, tenha certeza quede onde vindes não é um lugar comum, mas sim um local
especial e sagrado, abençoado pelos elementais onde fostespurificados pelos mesmos.
Ademais, analisando, viemos de um indefinido lugar.
Proviemos do criador incriado cujo devemos (e tentamos) reatar o caminho para a volta, unindo-nos, assim, ao princípio e tomando lugar onde nos é de direito. Somos todos deuses
pois temos o poder de criar (procriar) e destruir! Não só vidas, mas tudo a nossa volta. Isso nos dá uma vaga conotação do
poder que herdamos e muitos ainda não conseguem compreender que somente através da elucidação (ou da luz), poderemos encontrar o caminho de volta... De onde venho é
para onde vou.
Q.’,T.’.? Costume antigo ao visitar algum ente querido ou pessoa
distante era presenteá-lo com o que havia de melhor. Hoje
139
ainda, nós, ocidentais, temos este costume nas entrelinhas dacomemoração dos aniversários. É uma provação de ternura
para com o próximo, além, ainda de demonstrar o quão gratoficará ao ser tão bem recebido como é chegado. O que
levamos é o presente mais oportuno para tal ocasião, pois étambém, o que consolida nossa Frat.’. e torna uníssono nosso
clamor.
Sempre com nossa bolsa repleta de bons fluídos e vibraçõespositivas, nos encaminhamos à porta de um T.’., com intençãoreal de encontrar através daquela barreira, IIr.’. verdadeiros embusca da mesma e hegemônica senda. É conhecida a máxima
“É dando que se recebe”, portanto assim, trazendo, serábeneficiado com o mesmo, hermeticamente.
O.’.Q.’.M.’.T.’.?A saudação de seu superior imediato, fazendo valer todas suaspatentes e para fazer saber que não deixa de ser em momento
algum, o altruísta que sempre jurou ser.
O Ir.’. quando em Vis.’. é o representante legal de suaLoj.’.naquela Of.’., cabendo ônus e bônus caso intervenha de
qualquer forma na cerimônia. É a afirmação daresponsabilidade para com que veio. É o COMPROMETIMENTOcom a Ord.’. e principalmente com sua própria Loj.’.. Não nos
esquecendo que a saudação do V.’.M.’., cujo o Vis.’. estáportador, é T.’.V.’.T.’., resultando em um número cabalísticoque representa, também, a força centrípeta, delineada para
atrair bons influxos emanados em direções dispersas.
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O número 9 dentro da Alquimia representa o Arcano 9 do Tarô(o Eremita solitário). A Nona Esfera da Magia Sexual. Os 9
Céus e os 9 Infernos de Dante. É também símbolorepresentativo da força denominada Anabasis, que, em espiral,simboliza a constante invariabilidade que oscila nossa busca.
Em cima e em baixo, continuadamente.
Q.’.S.’.F.’.E.’.V.’.L.’.?Percebe-se aqui que o Trab.’. é fundamentalmente o mais
importante dentro de Loj.’.. Não só o Desb.’. da P.’. .’., mas alabuta com a conotação de movimento. Movimento é a fé! É o
estado embrionário no liquido amniótico, fecundando eevoluindo antes de receber a luz. É também, a liberdade
criativa, ou apenas a LIBERDADE.
Sois livre para fazer o que desejais. Mas o conceito deliberdade é um pouco disforme do que muitos acreditam ser.Liberdade é o direito de fazer o que a Lei permite. A Lei é a
verdade. Tudo isso com conotação esotérica, óbvio. Fazeis oque quereis, há de ser tudo da Lei! – frase mãe da Ord.’. Inic.’.
A.’.A.’.. Uma vez em Loj.’. aplicar seus conhecimentos nalabuta diária em vossa P.’., auxiliando na construção do T.’.virtuoso e, disseminando e destruindo todos os vícios que
ainda sobreviveram às purificações.
Q.’.V.’.F.’.A.’.?Como ousa interferir em nossos TTrab.’.? Sabeis, porventura o
seguimento desta união de homens LL.’. e de BB.’. CCost.’.,reunidos aqui?
141
Se, em Loj.’. Reg.’., tranqüilize-se pois o propósito é o mesmo.Sempre.
Em Vis.’. percebo muitos aspectos dos quais dois delesprecisam ser ressaltados:
1 – Um Ir.’. em Vis.’., apesar de ser um Ir.’., interfereincomensuravelmente na egrégora da Loj.’. visitada. Se o
V.’.M.’. e os demais IIr.’. que recebem o Ir.’. Vis.’. nãomantiverem a concentração, este simples Vis.’. pode dar por
fim toda a energia até então concentrada e destruir,literalmente, a egrégora harmônica daquela Of.’..
2 – Disposição. O Ir.’. Vis.’. precisa, além, estar disposto e demente e coração aberto para poder ingressar no T.’. em
TTrab.’. AAb.’., pois todos sabemos que lidamos com energiapura, podendo interferir com a harmonia do próprio ser, casotal energia se manifeste sobre o Ir.’. Vis.’. e este não estivertotalmente “aberto” e preparado para recepcionar tal força.
Tão imensa é esta energia que é conhecido por todos, frasescomo: “Saí da Loj.’. fortificado!” ou “Me sinto mais leve,
agora” ou ainda (e pior) “Entrei bem e sai mal... O que houve?”
Todas estas possibilidades são possíveis e tangíveis, uma vezque somos providos de canais que se abrem e fecham com
estímulos externos.
Quando é perguntado Q.’.V.’.F.’.A.’., melhor encontrar dentro de si a melhor resposta, mesmo que esta seja exatamente a
descrita no ritual de Ap.’.. Espero que seja!
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Q..’.D.’.?
Nada mais que o merecido. O lugar que almejas, é seu pordireito. Reconhecido e respaldado por Landmark, este lugar é
confiado por ser merecedor e assim como todos presentes, sertambém um operário embasado na busca constante da
evolução.
E por que entre vós, e não sozinho?
A somatização de energias dispersas, quando canalizadas, temo poder de manipular o universo. Poder de transmutar.
Alquimia pura! Induzir pontos fechados à abertura e fecharcanais, maléficos, permanentemente.
Sois dotado de energia pura que, uma vez amalgamada àsdemais, consolidam em força suficientemente grande paramover o mundo no sentido contrario. Podendo até, basta
acreditar, remover imensas montanhas. Se não as físicas, aomenos as que se encontrarem em nossos caminhos.
Meu sincero T.’.F.’.A.’.Leo Cinezi
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O MAÇOM DESERTOR
August 11, 2013
“Jamais o gelo pôde imitar o calor”
Se todas as grandes ideias têm seus apóstolos fervorosos edevotados, mesmo as melhores têm seus desertores. A
Maçonaria não podia escapar às consequências da fraquezahumana, tem os seus, e a esse respeito algumas notas não
serão inúteis.
Para aqueles que estimam, antes de tudo, a vida material, aMaçonaria é um sensor inoportuno e incômodo, que a muitos
põe de lado (os excluem). Nada há a lamentar nessesdesertores, porque as pessoas frívolas são por toda parte,
pobres auxiliares. Entretanto, essa primeira fase não foi tempoperdido, bem longe disso. Graças a esse disfarce, a idéia foicem vezes mais popularizada do que se tivesse revestido,
desde a origem (INICIAÇÃO), uma forma severa.
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Pelo atrativo da curiosidade, tornados uma admiração, àespreita do que é incógnito, na esperança de aí encontrar uma
porta aberta, olham a Maçonaria como uma Instituiçãomaravilhosamente explorável, e mais, sonham em dela fazeruma auxiliar de sua ambição, vendo, talvez nela uma variantede ascensão social, talvez um meio mais seguro de projeçãopolítica, etc, etc, porque, segundo a opinião dos mesmos, osMaçons são sinônimos de bom êxito, resultado feliz, em tudo
que tomam parte.
Desde que esses viram que a especulação escapava de suasmãos e os Maçons não vinham ajudá-los a fazer fortuna, lhes
dar uma boa e frutífera saída para seus problemas financeiros,suprindo sua ignorância e lhes dispensando do trabalho
material e intelectual, os maçons passam a não ser bons paranada, e suas manifestações não eram senão ilusões. Tantoenalteceram a Maçonaria enquanto tiveram a esperança dedela tirar um proveito qualquer, tanto passam a denegri-la
quando vem o desapontamento. Mas, de críticos que aridicularizam, a levariam às nuvens se lhes houvesse feitodescobrir um tio na América, ou ganhar na Bolsa. É a mais
numerosa categoria dos desertores, mas se concebe que nãose pode, conscientemente qualificá-los de Maçons.
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Essa fase tem igualmente a sua utilidade; manifestando o quenão se devia esperar do concurso dos Maçons, os fez
conhecer o objetivo sério da Maçonaria. Os Mestres sabemque as lições da experiência são as mais proveitosas; se,
encerrado na Câmara de Reflexões, aguardando o momento deser iniciado, o candidato houvesse entendido o que está
escrito nas paredes:
NO RITUAL DE GRAU 01 (EDIÇÃO 2009, PÁG. 227) DO RITOBRASILEIRO HÁ UMA PASSAGEM NOTÁVEL, QUE É DITA
PELO NEÓFITO, POR OCASIÃO DO COMPROMISSO DEADESÃO:
– Comprometo-me ainda a separar-me franca e lealmente daOrdem, do que nela continuar como Obreiro insincero,
indiferente, indisciplinado ou inútil.
Se tivesse meditado sobre o que obrigatoriamente deverá serlido, teria se retirado, porque assim, talvez, a Maçonaria fosse
por ele encarada de maneira diferente daquela como pormuitos, que não percebem o que de sério ela contém. A
Câmara de Reflexão, conforme o próprio nome diz, é preparadade tal modo que obriga os que são nela colocados, a refletir.
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Se, desde o princípio, os sindicantes, houvessem dito: “Nãopretendas tal ou tal coisa porque não a obtereis, talvez não osteriam decepcionado; foi porque deixaram de fazer, a verdade
saiu da observação. As verdades devem ser ditas paradesencorajar os parasitas que se retiram da Maçonaria, e nela,
permaneça só os adeptos sinceros”.
Todas as doutrinas e Instituições têm o seu Judas
; a Maçonaria não poderia deixar de ter os seus, e não lhefaltam. São os Maçons de contrabando, mas que têm também asua utilidade; ensinam o verdadeiro Maçom a ser prudente na
escolha de seus afilhados e os sindicantes a não se fiarem nasaparências.
Em princípio, é necessário desconfiar dos ardores muitofervorosos que, sempre, são fogos de palha, ou disfarçados,cópias grosseiras do homem de bons costumes, que suprem
aos atos pela abundância de palavras.
A verdadeira convicção é calma, refletida, motivada; ela se revela, como verdadeira coragem, pelos fatos, quer dizer, pela
firmeza, perseverança, e, sobretudo pela abnegação. O desinteresse material e a moral constituem a verdadeira pedra
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de toque da sinceridade. A Maçonaria nos revela que afalsidade não consegue jamais simular completamente.
Entre os adeptos convencidos, não há deserções na acepçãoda palavra, porque aquele que desertaria por um motivo de
interesse, ou qualquer outro, jamais teria sido Maçom sincero;Há sim, os que não renunciam, mas se esfriam; vivem para si e
não para os outros; quer muito se beneficiar da Ordem, mascom a condição de que isso não custe nada. Certamente,
aqueles que assim agem, podem “estar Maçons” , masinfalivelmente são Maçons egoístas, nos quais a Maçonarianão conseguiu colocar em seus corações o fogo sagrado dodevotamento e da abnegação. Fazem número nominalmente,
mas não se pode contar com eles.
Todos os outros são Maçons que merecem verdadeiramente este nome; aceitam por si mesmos, todas as conseqüências; e
não são reconhecidos pelos esforços que fazem para se melhorarem. Sem negligenciarem, senão com razão, os
interesses materiais são para eles (verdadeiros) o acessório e não o principal; não se desgostam nunca com os obstáculos
que encontram no caminho, as vicissitudes, as decepções são provas diante das quais não se desencorajam nunca, porque o repouso é o preço do trabalho; por isso, é que não se divisam,
entre eles, nem deserções, nem desfalecimentos e a certeza
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adquirida ao darem a resposta:
MM.’.IIr.’.C.’.\T.’.M.’.RR.’.;
Também os bons Maçons, protegem visivelmente aqueles quelutam com coragem e perseverança, cujo devotamento é
sincero e sem dissimulação; os ajudam a triunfar sobre osobstáculos, ao passo que abandonam, não menos
visivelmente, aqueles que os desprezam e sacrificam a causada verdade à sua ambição desmedida e pessoal de se porem
em evidência a captar a atenção para satisfazer ao seuamor-próprio e ao seu interesse pessoal!
Meus Irmãos trabalhem para compreender, para engrandecer anossa inteligência e o nosso coração; lutemos, mas lutemos
com abnegação. Que o amor ao próximo seja a nossa divisa; aprocura da verdade, de qualquer parte que venha, com o nosso
lema: LIBERDADE, FRATERNIDADE E IGUALDADE,afrontemos o descaso dos desertores. Se nos enganamos, nãoteremos o tolo amor-próprio de nos atordoar nas idéias falsas;mas nos princípios sobre os quais se está certo de jamais nosenganarmos; são os do amor ao bem, a abnegação, a renúncia
solene de todo sentimento de inveja e de ciúme. Estesprincípios são os nossos; vemos neles o laço de união que
nos deve unir, qualquer que seja a divergência de opiniões; sóo egoísmo e a má fé podem nos prejudicar e fazer danos.
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O reconhecimento da maioria faz esquecer a ingratidão e ainjustiça de alguns.
Se for justo lançar uma censura sobre aqueles que tentaramexplorar a Maçonaria, também, e muito, são culpados aqueles
que, depois de assimilar-lhe todos os princípios, nãocontentes, entre tantos dos quais mais esperávamos, causamalgumas perturbações momentâneas, a Instituição, porém, não
periclitará por isso.
Valdemar Sansão
Venerável Mestre da
ARLS Washington Pelúcio, 326
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A JUSTIÇA SOB A ÓTICA MAÇÔNICA
August 13, 2013
Justiça é um termo muito presente na Maçonaria,principalmente porque está diretamente ligada a um
personagem presente nas lendas maçônicas, Rei Salomão,tido como o rei mais sábio e justo de todos.
Mas a justiça não é algo natural, não é um elemento danatureza, encontrado em todos os lugares. A justiça é algoalcançado, conquistado. E assim como para se fazer a Luz
havia antes a Escuridão, ou não haveria necessidade da Luzser feita, para se fazer Justiça deve haver antes a Injustiça, ou
não haverá a necessidade de Justiça.
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Entendendo a ligação entre Injustiça e Justiça como início efim, ação e reação, causa e efeito, percebe-se a necessidadede um “fio condutor”, de um “combustível” que promova tal
mudança. E, nesse caso, é a Compaixão.
É muito fácil compreender o papel fundamental da Compaixão.Afinal de contas, mesmo num mundo inundado de Injustiças,
se não houvesse Compaixão, por que alguém desejaria ebuscaria promover a Justiça para outros? Faltaria o tal fiocondutor, o combustível. Compaixão é exatamente aquele
sentimento benévolo que domina o homem ao presenciar umainfelicidade ou mal alheio. Nós sentimos compaixão quando
vemos alguém sofrendo uma injustiça. Ou quando assistimospessoas passando fome e outras necessidades, não por
opção, mas pela falta de opção, pela injustiça socioeconômica.
O maçom deve ter os olhos abertos para os males dasociedade. Ele não pode fechar os olhos para o sofrimento dopróximo, pois o compromisso do maçom é buscar a felicidade
da humanidade. O maçom é um homem de atitude, queprocura construir templos às virtudes e cavar masmorras aos
vícios. Ele busca trabalhar de forma Justa e Perfeita. E acompaixão nada mais é do que um sentimento de quem se
incomoda com a infelicidade alheia, pois deseja a felicidade dahumanidade.
Nada mais é do que um sentimento de quem se irrita com as injustiças, pois tem um compromisso com o que é justo.
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Enfim, a Compaixão é um sentimento próprio do Maçom, quefaz parte do seu ser enquanto houver injustiças no mundo. É o
seu combustível, o mobiliza para seu objetivo como Maçom.
E quais são os caminhos que essa Compaixão nos leva, emdireção à Justiça? Podemos crer que, dentre tantos caminhos,o principal talvez seja a Caridade. Como um dos três pilares daEscada de Jacó, a Caridade pode ser interpretada como a ação
de um homem livre e de bons costumes quando sentecompaixão perante o sofrimento do próximo. Ele tenta reduzir
as injustiças com as quais se depara através de um ato deamor. Não há caminho melhor.
A compaixão é sentimento típico daqueles puros de coração,daqueles que amam ao próximo e não fecham seus olhos. E acaridade nada mais é do que a prática desse amor. A caridade
é a reação, o efeito da Compaixão.
A busca pela Justiça é um trabalho diário deauto-desenvolvimento. E esse aperfeiçoamento pessoal não
tem valor se não é voltado ao bem do próximo e dahumanidade. Albert Pike bem registrou que “O que fazemospor nós mesmos morre conosco. O que fazemos, fazemos
pelos outros e pelo mundo permanece e é imortal“.
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Vê-se que a Compaixão é parte fundamental em todo oprocesso de evolução maçônica, porque um maçom nunca sefaz de cego perante uma injustiça, ele a sente como se fosse a
si mesmo.
E se a evolução se alcança pelo amor ou pela dor, a compaixãoestá diretamente ligada a ambos. E o maçom, como construtorsocial, não se restringe a sentir a compaixão, ele age a partir
dela.
KENNYO ISMAIL
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POR QUE EU SOU MAÇOM?
August 15, 2013
Antes de qualquer especulação desnecessária, eu quero dizer que sou Maçom, porque pretendo edificar de modo sublime o
templo da minha própria existencialidade.
Sou um Companheiro Maçom, mas o pouco dos meus conhecimentos maçônicos, ao meio de tantos mestres e autoridades, tenho certeza de que não ignorarão minhas pesquisas na ânsia da busca por conhecimentos novos.
Tenho como objetivo de viver uma vida totalmente maçônica.
Tento me conduzi de forma reta, assim sendo, elegi a tríade maçônica LIBERDADE- IGUALDADE- FRATERNIDADE, para
dirigir a minha própria vida dentro desse contexto existencial.
Não sou um santo e nem procuro ser, mas a minha forma de ser e de existir é pautado na retidão maçônica.
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Eu sei que nessa Instituição Filosófica, Filantrópica e
Especulativa, não é um reduto de homens perfeitos, antes de tudo é um colegiado seleto de homens procurando a
superação humana.
Na Maçonaria se soubermos assimilar os seus princípios, a sua doutrina, logo, logo, encontraremos a completude
existencial.
A sua doutrina forja caracteres, imprimi princípios, nos liberta do dogmatismo tão funesto, alonga os nossos horizontes
sobre a teorética da vida.
Por isso, ela também é denominada de OFICINA, pois aqui burilamos o ser humano, de tal modo que, ele evolui e em
breve atingirá a semelhança das construções da Jerusalém Celestial.
Mas a Maçonaria é sábia e ela sabe que dessa forma, os seus
ensinamentos vão se sedimentando silenciosamente no inconsciente de cada obreiro, ensejando a arquitetura e a
feitura do caráter do Maçom.
Tenhamos paciência Irmãos!
Não seremos afoitos em querer arvorar-se em sábios da noite para o dia.
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Nunca tive este objetivo, mesmo crescendo em meios dedoutrinas maçônicas e amigos maçons.
Mas afinal de contas, reproduzo novamente o titulo deste
texto: POR QUE EU SOU MAÇOM?
A sabedoria é uma virtude que requer tempo, paciência, estudo e muita introspecção.
Nunca olhes os símbolos como um mero objeto decorativo,
mas olhe através do símbolo o simbolizado.
Não transformes o símbolo num ídolo, mas sim, o transforme num caminho que te levará à compreensão metafísica da
existência.
Não faças nunca da Maçonaria, um trampolim para na vida profana galgar posições, a Maçonaria tem o seu tráfego de
influência, use-a somente quando de fato for necessário, nessa ocasião saberás o que realmente é a FRATERNIDADE.
Prima sempre pela tua conduta dentro do Templo Maçônico e,
na vida profana, mostre no teu círculo de atividade, na tua família e aos teus amigos que és um Maçom verdadeiro.
A definição do que seja um Maçom abrange conceitos
variados, se levarmos em consideração as variadas espécies de Maçom.
No entanto, dentro da concepção atual, Maçom, além de ser o
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filiado na Instituição Maçônica é o idealista que busca o próprio aperfeiçoamento.
Ou seja, burilar de tal forma a “pedra” que ele representa, para torná-la apta a participar da construção do Templo; não de um edifício arquitetônico de alvenaria, mas do recinto dentro de si próprio, aonde possa estar em comunhão com o Criador e com
os seus Irmãos.
As metáforas maçônicas são empregadas com muita sensatez e são bem difundidas.
Aliás, as metáforas, são as mais altas manifestações da
sabedoria esotérica.
Mas os Maçons, por não estarem devidamente preparados não adota como premissas suas.
E, quando volta ao mundo profano não as aplica, e nem vive
uma vida verdadeiramente digna de ser um Maçom.
O ritual sem uma conceituação espiritual ou filosófica, passa a ser um exercício mecanicista que leva ligeiro ao enjôo e ao
cansaço.
Desta forma, não alcançando o seu real objetivo, que é o de sentir o simbolizado por meio do símbolo, enfim, a dialética maçônica sem um entendimento profundo do que se está
falando.
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Entretanto, a maioria dos Maçons não atina para o seu
significado transcendente, e nem os assimila para fazer parteintegrante da sua existencialidade.
O conhecimento profundo da simbologia maçônica é um
exercício de individuação espiritual.
Nesse exercício é praticado um envolvimento heurístico quevem abrir ou alargar as fronteiras para a compreensão do
próprio indivíduo, fazendo com que, ele entenda a suainserção no seio da humanidade.
Conhecer a Maçonaria como uma filosofia esotérica e mística é
dever de todos os Maçons, pois assim, a compreenderãomelhor, tendo um conhecimento profundo dos seus alicerces
no mundo da sapiência simbólica.
Devemos estudar Maçonaria, porque o que se tem notado éque, as alegorias maçônicas não inspiram ou informam aosobreiros o seu conteúdo esotérico ou, os Maçons, não estãopreparados para embeber-se na sabedoria hierofânica ou nãotêm sensibilidade para sentir a profunda filosofia maçônica.
O recado foi dado. Sabemos por oportuno definir o porquê ser
um maçom. “A lógica mais pura e retilínea, obriga-nos arejeitar o materialismo absoluto e proclamar a espiritualidade
universal do mundo”.
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Dito toda essa questão, recebi um texto pela internet e faço asseguintes perguntas, para a reflexão de cada um aqui
presente:
AS QUALIDADES DE MAÇONS
01 - O SÓCIO DO CLUBE - Só comparece às reuniões sociais eàs festas brancas porque acha as reuniões da Loja monótonas
e cansativas. Normalmente não está em dia com as suasobrigações financeiras. Não tem tempo para procurar os
irmãos.
02 - O SÓCIO CONTRIBUINTE - É aquele que paga para não serincomodado. Está sempre em dia com suas obrigaçõesfinanceiras e contribui com altas somas de metais para
campanha qualquer. Só não tem tempo para freqüentar a Lojae visitar os Irmãos ou mesmo dar-lhes um telefonema, mesmosabendo que um Irmão está acamado. Diz que faz Maçonaria
no mundo profano.
03 - O APROVEITADOR - Não freqüenta a Loja e não cumpre assuas obrigações financeiras, mas usa chaveiros e broches daMaçonaria. Anuncia em alto e bom som em qualquer lugar que
é maçom e só procura os Irmãos para pedir favores. Essaqualidade se divide em duas categorias bem conhecidas:
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A) a que procura a Maçonaria para lhe servir de ponta delança, com o fim de abrir caminho no mundo profano, com o
objetivo de ser alguém na vida.
B) a que procura a Maçonaria para lhe servir de escudo em sua defesa no mundo profano, devido às suas falcatruas, pois, na
verdade, nunca foi Livre e de bons costumes.
04 - O INICIADO - Freqüenta com assiduidade as reuniões da Loja e paga em dia as suas mensalidades. Recusa-se a
comparecer a qualquer reunião que não seja normal e nunca visita uma loja. Só tem contato com os Irmãos no dia da
sessão. Ao encerrarem-se os trabalhos, encerram-se suas obrigações maçônicas.
05 - O VERDADEIRO MAÇOM - Freqüenta com assiduidade e
pontualidade qualquer sessão ou reunião de sua Loja. Interessa-se pelas atividades e coisas da Ordem. Paga suas mensalidades em dia e contribui com boa vontade para as
campanhas da Loja.. Mantém contato com os Irmãos fora da loja e participa dos problemas deles. Está sempre pronto a
socorrer um Irmão. Prefere OCULTAR NO MUNDO PROFANO A SUA QUALIDADE DE MAÇOM. Não faz espalhafato nem
estardalhaço ao fazer ou em praticar uma caridade, preferindo que somente o Grande Arquiteto do Universo tome
conhecimento. Tenho certeza de que os irmãos da Monte Moriá se enquadram neste perfil!!
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06 - DIVIDIR PARA REINAR - Os que possuem ferozmente aânsia de mando, às vezes não possuem nenhuma capacidade
para o cargo pretendido; entretanto não têm o senso doridículo para entender tal coisa. Mas, para galgar tal cargo, fazcisma e dissidência, não importando a separação dos Irmãos e
que a loja venha a bater colunas. É o velho adágio popularmuito conhecido dos inconformados: DIVIDIR PARA REINAR,
para uso próprio.
07 - MAÇOM DE BANQUETE - É o velho conhecido dos Irmãosdas festas. Festas de "comes e bebes". Geralmente está
atrasado com as suas mensalidades, em muitos meses, quechega até a perder de vista. Comparece a qualquer loja queesteja realizando um banquete. Caso seja festa branca, leva
toda a sua família e a dos amigos e vizinhos para provar que émaçom.
Às vezes devemos repensar o intuito de virmos aqui nas
segundas-feiras, pensando o motivo pelo qual somos maçons.
TFA Walterleno Maifrede Noronha
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QUITTE PLACET E O PLACET – EX- OFFICIO
August 15, 2013
O Quitte Placet é um documento emitido pelaPotência/Obediência A PEDIDO do Obreiro (associado) quedeseja ter seu nome retirado do Quadro de Obreiros da Loja
(associação). Este desejo pode ser de fórum íntimo (nãoconcordar com o andamento dos trabalhos, estarem em
desacordo com as diretrizes da Loja, estar em desarmonia comalgum Irmão) ou por situações profanas (estudo, transferênciade oriente de trabalho, etc.); é um direito inalienável do Irmão.
A Loja pode e deve se reunir com o Irmão a procura de uma solução, isto se o pedido de Quitte Placet estiver calcado em
alguma adversidade. Estando o Irmão em dia com suas obrigações pecuniárias e não tendo deixado alguma situação pendente na Oficina, o pedido do Irmão é feito à Loja e esta
encaminha para o Grão-Mestre para a devida homologação. De posse do documento o Irmão pode procurar outra Oficina e se
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filiar naturalmente a ela. E se os Irmãos observarem bem, oQuitte Placet vale como uma “Carta de Apresentação”.
O outro documento; o Placet Ex Officio costuma gerar umimbróglio danado.
Primeiramente vamos entender as palavras sem entrar naorigem semântica, trataremos apenas de seu significado
prático: “quitte” tem o sentido figurado de se estar liberado deuma dívida ou compromisso (estou quite, estamos quites) e
também de se estar desobrigado de um dever moral, social oulegal (“estar quite com o serviço militar”).
Placet na prática é um número que lhe foi dado após seuassentimento (consentimento) que e permitiu fazer algo, ou
seja, foi sua “nomeação” a Maçom. O “Ex Officio” é umaexpressão latina que significa “por dever do cargo; por
obrigação ou regimento”. E aí entra a má interpretação dosIrmãos.
Toda Loja tem a PRERROGATIVA de PROPOR o desligamento definitivo DO SEU QUADRO DE ASSOCIADOS, o Obreiro que
se tornar inconveniente ou nocivo ao ambiente maçônico. Vamos com calma e entendendo a frase: PRERROGATIVA é o
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privilégio, o direito que a Loja tem promover ações que visemmanter a harmonia dos trabalhos, na verdade mais que um
direito é um dever da administração.
PROPOR: na verdade a Loja não emite o documento deimediato. Após apresentada e se aprovada pela maioria
absoluta dos Obreiros, a Proposta de Emissão do Quitte PlacetEx officio é encaminhada a Potência que fará ou não a emissão
do documento. Explico o motivo do “fará ou não”, nestemomento o Irmão pode se valer do 13º Landmark. “– O direitode recurso de cada Maçom das decisões de sua Loja para a
Grande Loja, ou Assembléia Geral dos Irmãos, é um Landmarkessencial para a preservação da Justiça e para prevenir aopressão”. PORÉM, muita atenção quando for acionar as
Câmaras de Justiça Maçônica! DO SEU QUADRO DEASSOCIADOS:
Então o Quitte Placet é um instrumento à disposição da Lojapara adequação do Quadro de Obreiros aos trabalhos e
harmonia no seio da Instituição. EX OFFICIO é um ato oficialque se realiza sem provocação das partes ou de uma das
partes. Não é negar o direito de defesa, pois até o “ne varietur"do Grão Mestre nada muda na vida maçônica do Irmão, todos
os seus direitos são assegurados por nossas Leis.
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O ponto crucial está nos motivos que levam as Lojas aproporem o QP Ex officio:
1) Ausência do Irmão aos trabalhos DA Loja - observem queescrevi DA Loja e não EM Loja - além de não ir às Sessões, oObreiro não responde e-mail, contatos telefônicos, não ajuda
nas Campanhas, não se faz presente junto aos Irmãos doentese necessitados. Se suas faltas não estão amparadas pela Lei(estudo, trabalho, doença), não há outra solução: Um abraço,
um beijo, um queijo e adeus.
2) Não cumprimento de suas obrigações junto à Tesouraria -neste ponto devemos ser bem flexíveis, todos nós podemos
passar por momentos em que o dinheiro é pouco. Se o Irmão éum atuante Obreiro e sua realidade financeira não permite
pagar as despesas, vamos colaborar cada um com mais umpouquinho, pois a vida é regida pela Roda da Fortuna (décimo
Arcano Maior do Tarô), agora se não paga porque não querpagar, lembro a todos que caixão não tem gaveta.
3) Tornar inconveniente ou nocivo ao ambiente maçônico - Oconceito de nocivo é subjetivo, mas real e determinado pelogrupo e o TODO SEMPRE SERÁ MAIOR QUE A SOMATÓRIA
DAS PARTES. Ás vezes o Irmão é prolixo e isto é consideradauma inconveniência para o grupo. Nas campanhas que a Lojapromove o Irmão não quer participar e fica trabalhando paraque outros Irmãos acompanhem sua imobilidade, isto é um
exemplo de nocividade às diretrizes da Loja.
166
Receber um Placet Ex Officio, não é uma punição, o Irmão nãoé expulso da Maçonaria e nem sua história apagada, é sim uma
oportunidade de retornar à Câmara de Reflexões, aplicar oVITRIOL e se a consciência lhe disser: - Não pare na Senda daLuz, procurar a Loja, regularizar sua situação, filiar-se a umaoutra e quando perceber que não há nódoas em seu coração
visitar a Loja Mãe.
Antes de encerrar este longo artigo, peço a atenção quanto àpossibilidade de o Irmão recorrer a Justiça Maçônica, é umdireito e ponto final. Mas pensem bem: se a Loja decidiu e a
Câmara de Justiça não concordar com a decisão qual oambiente este Irmão encontrará na Loja quando estiver
presente? Subjugar paixões e intransigências, à fiel obediênciados sublimes princípios da fraternidade, é o dever essencial de
um iniciado.
Peço aos Irmãos que procure no Ritual de Iniciação a fala doVenerável Mestre quando ele entrega o Avental ao novo
Aprendiz.
LÁ ESTÁ A REGRA MAGNA! ! !
167
Ir:.Abtino Berlanda Costa
168
RITUAL: QUEM PRECISA DELE?
August 17, 2013
A resposta é curta: “nós precisamos”. Explicar porque, requerum pouquinho mais.
Em um sentido muito real, é o ritual da Maçonaria que faz otrabalho da Maçonaria.
Ritual é o canal através do qual a Maçonaria ensina. Mas émais que isto. Porque o ritual é tão importante para a
Maçonaria, é valioso tomar um pequeno tempo para falaracerca da natureza do ritual em si mesmo e porque é tão
central para a vivência Maçônica.
169
Primeiro de tudo, ritual é uma virtual necessidade para todosos humanos, de fato para quase todos os animais. Isto é tãoverdadeiro que todos os cérebros humanos vêm “equipados
com circuitos” para responder à ritual.
(Maravilhoso, ao seu próprio modo. Muito poucas coisas emseres humanos são instintivas – quase tudo é comportamento
aprendido. Mas a resposta para ritual foi localizada poranatomistas na parte mais antiga e primitiva do cérebro, bem
acima da estrutura central do cérebro, na mesma área quecontrola a atenção e as emoções. É tão “natural” para nós
como o amor, ou a agressão, ou a cooperação).
Todos estamos engajados em ritual todo o tempo – nóssomente não o reconhecemos sempre. A maioria de nós temuma rotina matinal, por exemplo. Alguns de nós fazemos a
barba antes do banho, alguns fazem a barba após o banho ealguns se barbeiam enquanto se banham, mas, qualquer queseja o modo, usualmente fazemos sempre do mesmo modo.
• Ritual é uma ferramenta poderosa de ensinar.
De fato, foi provavelmente a primeira ferramenta de ensinar. Sabemos de rituais de caça entre algumas tribos, cujo
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propósito era ensinar os jovens como caçar efetivamente.Mnemônicos (frases ou logos que nos ajudam a lembrar coisas
através de associações) são rituais, como é aprender oalfabeto por cantar a canção do alfabeto. Os militares
desenvolvem muitos rituais (padrões de comportamentorepetidos) para ensinar os recrutas como manter armas.
• Ritual ajuda a nos dar um senso de identidade.
Pode parecer estranho, mas pessoas frequentemente definema si mesmo pelas suas ações (sou um vendedor, um mecânico,
um professor, projetista de moinhos, etc.) Isto não é limitadoao que fazemos para viver. Nossos rituais, nossas ações, dão
um senso destacado de realidade para nossas vidas.Sentimo-nos “certos” ou “completos” quando seguimos
certos rituais.
• Ritual ajuda o nosso preparo – nos ajuda a “entrar no clima”do que vem a seguir.
Se o evento é uma missa na igreja ou se é um jogo de futebol, a maioria dos eventos repetitivos tem um ritual de algum tipo que ajuda a dar o tom emocional. E nós podemos ter um forte sentido de “erro” se estes foram violados – se uma missa na
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igreja iniciou com uma banda de musica e dançarinas ou seum jogo de futebol começou com uma procissão litúrgica, por
exemplo.
• Ritual nos deixa condensar muito em pouco tempo.
Ritual enriquece uma vivência por concentrá-la. Ao invés deenvolver a exposição completa, como uma palestra, ritual faz
referências a coisas e nos deixa pensar acerca dela epreencher os detalhes por nós mesmos. Para ilustrar com umaporção do ritual da igreja, considere última linha da Doxologia
– “Louvar o Pai, o Filho e o Espírito Santo”.
O conceito de Trindade é um conceito muito difícil para a“fazer a cabeça”. Ao invés de dar muitas horas de discussão
que seria necessário para explorar este tópico, o ritualsimplesmente o menciona, e o deixa para nós elaborarmos o
pensamento se estivermos assim inclinados. O ritual daMaçonaria envolve tudo isto e mais...
• O ritual da Maçonaria – a abertura e o fechamento, os Graus,até o ritual de votar, organiza os eventos e assegura que tudo
aconteça como deveria.
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• Nos ajuda a definir nós mesmos como Maçons e estreita oslaços fraternais que nos unem como Irmãos. E este efeito éinternacional e transcultural. Sabemos que temos vivências
compartilhadas com Maçons de todo o mundo.
• É uma ferramenta de ensinar – as lições e os valores daMaçonaria são ensinados através do ritual e de símbolos.
• Ajuda a montar o tom e o clima da reunião – nos ajuda aremover da mente as preocupações do mundo exterior e
colocar foco nas grandes verdades de natureza humana eespiritual.
• Ritual Maçônico obviamente condensa vivência. Contémelementos que levantam questões importantes, mas que
deliberadamente são deixados inexplorados porque quer que oMaçom pense sobre eles através de si mesmo.
• Ritual Maçônico proporciona uma total extensão para osMaçons explorarem os seus próprios interesses. Muitos dosmeus melhores amigos amam aprender e apresentar o ritual.
Eu mesmo me interesso em lidar com a interpretação do rituale dos símbolos que usa, e especialmente com os efeitos que oritual é projetado para produzir nas mentes dos iniciados e os
modos nos quais estes efeitos são produzidos.
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Outros são especialmente interessados na história do ritual eos modos que ele mudou e se desenvolveu através dos anos.
Um Maçom que conheço é interessado no ritual do ponto devista de um antropólogo cultural, e tem prazer em traçar osmodos que o ritual se relaciona com as grandes tradições
iniciáticas da história. E o ritual é grande o bastante ecomplexo, o bastante para acomodar todos estes interesses e
muito mais.
Então, novamente, a resposta para a questão “De qualquermodo, quem precisa de ritual?” é “Todos nós precisamos”.
O ritual da Maçonaria atende muitas necessidades e muitosinteresses.
Não é a mesma coisa que Maçonaria.
- não mais quanto um sermão é a mesma coisa que uma igreja
- mas é um modo primário que nós ensinamos e aprendemos.
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É a cola (cimento) que nos mantém juntos. É importante.Faz-nos sermos, nós.
Por: Jeronimo Borges
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O APRENDIZ
August 19, 2013
LIBERTANDO-SE DO EGO, DESENVOLVENDO A RAZÃO EADQUIRINDO CONSCIÊNCIA PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA
NOVA SOCIEDADE.
A Pedra Bruta possui uma carga muito grande de simbolismo,e talvez seja uma das lembranças mais vivas para o Maçom,
não somente para o recém-iniciado, mas, para todo o restanteda nossa trajetória maçônica, como se a lembrar-nos sempre
do quanto é longo o caminho em busca da perfeição, ou oquanto é difícil desvencilhar-se de todas as nossas impurezas
e defeitos.
O Aprendiz, a partir do momento aquele que sucedeu ao da sua Iniciação e de ter recebido a sua primeira lição, é
considerado apto a dar início ao trabalho esse que inaugura a
176
sua caminhada rumo à libertação do ego, com o desbastecontínuo da sua pedra bruta, até então uma massa informe, e olugar onde residem as suas imperfeições, paixões e defeitos.
Trabalho somente para o Aprendiz?
Certamente pela sua condição de Aprendiz, o trabalho a queirá se dedicar deverá ser cumprido com uma maior
intensidade, movido pela máxima vontade e afinco, pois, oAprendiz é ainda um ser muito rústico, mais material e,
portanto, imperfeito do ponto de vista espiritual.
Mas, se o Aprendiz é assim imperfeito espiritualmente, aquelesque ultrapassaram essa e outras etapas podem ser
considerados perfeitos?
Claro que não, daí dizermos que o desbastar da pedra bruta irádiminuindo com certeza de intensidade ao longo do caminho,
mas, sempre haverá alguma aresta por apararmos, pois,somos Maçons, e somos humanos.
Talvez a pretendida evolução, ou o estágio mais avançado na busca da perfeição possa definitivamente ser alcançado se
177
formos donos de uma vontade férrea em nossos objetivos,pois, sem a vontade constante não conquistar consciência
para mudarmos.
Num mundo materialista e de individualismos exagerados,quem não sofre os reflexos desses comportamentos hoje tão
disseminados e até dissimulados em meio as nossas múltiplastarefas da vida profana?
E como ficar imune a tudo isso?
Porque é livre e de bons costumes, liberdade de pensamento,pedreiro-livre, liberdade, igualdade e fraternidade, são
expressões e conceitos afetos ao mundo maçônico, mas,como eles irão sendo assimilados, como eles irão sendo
entendidos pelo Aprendiz, e depois de digeridos totalmente,como serão devolvidos pelo Maçom, já um Mestre, e assim,
consciente de que a sua maior missão é mesmo colaborar paraa evolução da humanidade como um todo.
Como regular o seu livre-arbítrio, como ser livre para mudar o que tem de ser mudado, em meio a uma sociedade, a mesma
de onde ele é oriundo, e aquela que faz vigorar um conceito de liberdade “mais atual”, esticado a ponto de abrigar em seu
178
âmago, a ideia errônea e individualista de que ser realmentelivre, combina com a possibilidade de agir sem
necessariamente levar em conta os outros?
A nossa época é marcada pelo individualismo, e exatamente aíresidem muitos dos males atuais. Além do mais, o orgulho e o
egoísmo, nada constroem. Como extirpá-los, comoremovê-los, tão entranhados estão em nossa sociedade, ou,
por onde começar para minimizar seus efeitos nocivos,sabendo que as primeiras vítimas são as nossas próprias
crianças?
Quando o homem abre mão do seu egoísmo, ele está usando asua liberdade de forma universal, assim como, oferecendo o
melhor de si ao coletivo.
Como implantar essa ideia já defendida por um filósofoiluminista que foi Rousseau?
Ou de maneira mais aprimorada depois, por Kant?
A Maçonaria que propicia ao Aprendiz lições éticas deelevação para o ser humano, dá-lhe os instrumentos desde oprimeiro momento, para que trabalhando a sua pedra bruta
venha a despir-se do seu egoísmo.
179
Dá-lhe também o conhecimento das vertentes filosóficas parao devido discernimento, onde aí se inclui o mesmo Rousseau
foi um dos filósofos que mais se aprofundou no estudo daliberdade, para concluir que somente é possível ao homemdesfrutar de certo grau da própria liberdade, se souber abrir
mão dela em proveito do bem comum.
Após, Kant, colocou a liberdade como uma condição humanasurgida da razão, ou da sua capacidade racional.
O homem é um animal superior, está acima da natureza, e talcondição é que lhe dá a liberdade. Ou seja, liberdade sem
condições de desenvolvimento da razão, sem o aprendizadoda valorização do outro, sem o respeito para com o nosso
próximo, não faz muito sentido.
A Maçonaria propicia ao Aprendiz um novo nascimento, depoiso sólido aprendizado com as instruções e os exemplos,
ensina-o a usar das ferramentas necessárias para que, seaprimorando sempre, melhore, apare, e desbaste as asperezas
existentes na sua pedra bruta.
180
De posse do seu maço e cinzel empreenderá a sua tarefa, delibertação do ego, de construção do seu templo interior, só
finalizando quando estiver livre das paixões materiais.
Está lá no Ritual e Instruções: “Para elevar o Homem aospróprios olhos e para torná-lo digno de sua missão sobre a
Terra, a Maçonaria proclama que o Grande Arquiteto doUniverso deu ao mesmo, como o mais precioso dos bens, aLIBERDADE – patrimônio de toda a Humanidade, cintilaçãodivina que nenhum poder tem o direito de obscurecer ou deapagar e que é a fonte de todos os sentimentos de Honra e
Dignidade”.
A palavra liberdade é parte da vida e das especulaçõesfilosóficas do ser humano desde muito tempo. Com o estudo
ou leituras mais aprofundadas, podemos constatar que oconceito ou o sentido de liberdade sofreu mudanças no
transcorrer da história das mais variadas sociedades. O quedevemos ter em mente, nós os Maçons, é que devemos
trabalhar para que a humanidade ganhe essa tal liberdade.
O homem que não é livre em todos os sentidos não pode ser Maçom, conforme o que está disposto no verbete Liberdade do Grande Dicionário Enciclopédico de Nicola Aslan, e ainda ”não
pode ser Maçom, porque a liberdade, ou a consideração de não ser escravo, socialmente falando, e o livre uso das suas
181
ações, lhe são indispensáveis para poder, sem coação,cumprir os deveres da Ordem, e a irrepreensibilidade da
conduta social é a única garantia do êxito da missão que lhecabe dentro e fora da Instituição”.
Curioso, como esta descrição efetuada por Aslan vem deencontro ao pensamento de Rousseau que disse que somenteos homens realmente livres poderiam ter um comportamento
bom.
É a Maçonaria e o eco do Iluminismo reverberando. Outrapassagem que considero digna de ser assimilada por nóstodos, e que se aplica ao conjunto todo aqui, diz respeito à
tríade Liberdade, Igualdade e Fraternidade, título de umtrabalho do Irmão Felipe Spir, onde podemos ler o seguinte:(...) Os três princípios são solidários entre si, apoiando-se
mutuamente.
Sem a sua existência o edifício social fica incompleto, pois, aFraternidade praticada em sua pureza, necessita da Liberdade
e da Igualdade, sem as quais nunca será perfeita.
Com a Fraternidade o homem saberá regular o livre arbítrio. Estará sempre na ordem. Sem a fraternidade, a Liberdade
182
soltará a rédea às más paixões, que correrão sem freio. Semela, usará o livre arbítrio sem escrúpulos, originando a
licenciosidade e anarquia.
“A Igualdade sem Fraternidade conduz aos mesmosresultados, porque a Igualdade requer necessariamente a
Liberdade”.
Como possibilidade, hoje somos mais livres que nunca.Libertar-se de limites para ampliar possibilidades é o caminho
que o Maçom terá pela frente.
FONTES BIBLIOGRÁFICAS: Revistas: A Trolha - números 195e 287 Filosofia – números 62 e 65
Livros; GRANDE DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO DEMAÇONARIA E SIMBOLOGIA – Nicola Aslan – Ed. A TrolhaLtda. - 2012 - O HUMANO, LUGAR DO SAGRADO - Vários
Autores – Ed. Olho
D'Água – 1998 - RITUAL E INSTRUÇÕES DO GRAU DEAPRENDIZ-MAÇOM DO R.'.E.'.A.'.A.'. – GORGS – 2010-2013
Ir.'. Jose Ronaldo Viega Alves - Loja Saldanha Marinho “AFraterna”
Or.'. de Sant'Ana do Livramento – RS.
183
O QUE É “SER LIVRE E DE BONS COSTUMES” NACONCEPÇÃO MAÇÔNICA?
August 21, 2013
Livre e de Bons Costumes implica que, apesar de todo homemser livre na real acepção da palavra, pode estar preso a
entraves sociais que o privem de parte de sua liberdade e otorne escravo de suas próprias paixões e preconceitos. Assim
é desse jugo que se deve libertar, mas, só o fará se for deBons Costumes, ou seja, se já possuir preceitos éticos(virtudes) bem fundamentados em sua personalidade.
O ideal dos homens livres e de bons costumes, que nossa sublime Ordem nos ensina, mostra que a finalidade da
Maçonaria é, desde épocas mais remotas, dedicar-se ao aprimoramento espiritual e moral da Humanidade, pugnando pelos direitos dos homens e, pela Justiça, pregando o amor fraterno, procurando congregar esforços para uma maior e
mais perfeita compreensão entre os homens, a fim de que se estabeleçam os laços indissolúveis de uma verdadeira
fraternidade, sem distinção de raças nem de crenças, condição
184
indispensável para que haja realmente paz e compreensãoentre os povos.
Livre, palavra derivada do latim, em sentido amplo quersignificar tudo o que se mostra isento de qualquer condição,
constrangimento, subordinação, dependência, encargo ourestrição.
A qualidade ou condição de livre, assim atribuído a qualquercoisa, importa na liberdade de ação a respeito da mesma, semqualquer oposição, que não se funde em restrição de ordem
legal e, principalmente moral. Em decorrência de ser livre, vema liberdade, que é faculdade de se fazer ou não fazer o que sequer, de pensar como se entende, de ir e vir a qualquer parte,
quando e como se queira, exercer qualquer atividade, tudoconforme a livre determinação da pessoa, quando não haja
regra proibitiva para a prática do ato ou não se instituaprincípio restritivo ao exercício da atividade.
Bem verdade é que a maçonaria é uma escola deaperfeiçoamento moral, onde nós homens nos aprimoramos
em benefício de nossos semelhantes, desenvolvendoqualidades que nos possibilitam ser, cada vez mais, úteis à
coletividade. Não nos esqueçamos, porém, que, de uma pedraimpura jamais conseguiremos fazer um brilhante, por maior
que sejam nossos esforços.
O conceito maçônico de homem livre é diferente, é bem maiselevado do que o conceito jurídico. Para ser homem livre, nãobasta Ter liberdade de locomoção, para ir aqui ou ali. Goza deliberdade o homem que não é escravo de suas paixões, quenão se deixa dominar pela torpeza dos seus instintos de fera
humana.
185
Não é homem livre, não desfruta da verdadeira liberdade, quemesta escravizado a vícios. Não é homem livre aquele que édominado pelo jogo, que não consegue libertar-se de suas
tentações. Não é homem livre, quem se enchafurda no vício,degrada-se, condena-se por si mesmo, sacrifica
voluntariamente a sua liberdade, porque os seus baixosinstintos se sobrepuseram às suas qualidade, anulando-as.
Maçom livre é o que dispõe da necessária força moral paraevitar todos os vícios que infamam que desonram que
degradam. O supremo ideal de liberdade é livrar-se de todas aspropensões para o mal, despojar-se de todas as tendências
condenáveis, sair do caminho das sombras e seguir pelaestrada que conduz à prática do bem, que aproxima o homem
da perfeição intangível.
Sendo livre e por conseqüência, desfrutando de liberdade, ohomem deve sempre pautar sua vida pelos preceitos dos bonscostumes, que é expressão, também derivada do latim e usadapara designar o complexo de regras e princípios impostos pelamoral, os quais traçam a norma de conduta dos indivíduos em
suas relações domésticas e sociais, para que estas searticulem seguindo as elevadas finalidades da própria vida
humana.
Os bons costumes referem-se mais propriamente àhonestidade das famílias, ao recato das pessoas e a dignidade
ou decoro social.
A idéia e o sentido dos bons costumes não se afastam da idéiaou sentido de moral, pois, os princípios que os regulam são,
inequivocamente, fundados nela.
186
O bom maçom, livre e de bons costumes, não confundeliberdade, que é direito sagrado, com abuso que é defeito, crê
em Deus, ser supremo que nos orienta para o bem e nosdesvia do mal. O bom maçom, livre e de bons costumes, é leal.
Quem não é leal com os demais, é desleal consigo mesmo etrai os seus mais sagrados compromissos, cultiva a
fraternidade, porque ela é a base fundamental da maçonaria,porque só pelo culto da fraternidade poderemos conseguiruma humanidade menos sofredora, recusa agradecimentosporque se satisfaz com o prazer de haver contribuído para
amparar um semelhante.
O bom maçom, livre e de bons costumes, não se abate jamaisse desmanda não se revolta com as derrotas, porque vencerou perder são contingências da vida do homem, é nobre na
vitória e sereno se vencido, porque sabe triunfar sobre os seusimpulsos, dominando-os, pratica o bem porque sabe que é
amparando o próximo, sentindo suas dores, que nosaperfeiçoamos.
O bom maçom, livre e de bons costumes, abomina o vício,porque este é o contrário da virtude, que ele deve cultivar, é
amigo da família, porque ela é a base fundamental dahumanidade. O mau chefe de família não tem qualidades
morais para ser maçom, não humilha os fracos, os inferiores,porque é covardia, e a maçonaria não é abrigo de covardes,
trata fraternalmente os demais para não trair os seusjuramentos de fraternidade, não se desvia do caminho da
moral, quem dele se afasta, incompatibiliza-se com osobjetivos da maçonaria.
187
O bom maçom, o verdadeiro maçom, não se envaidece, nãoalardeia suas qualidades, não vê no auxílio ao semelhante umgesto excepcional, porque este é um dever de solidariedade
humana, cuja prática constitui um prazer. Não promete senão oque pode cumprir. Uma promessa não cumprida pode
provocar inimizade. Não odeia, o ódio destrói só a amizadeconstrói.
Finalmente, o verdadeiro maçom, não investe contra areputação de outro, porque tal fazer é trair os sentimentos defraternidade. O maçom, o verdadeiro maçom, não tem apego
aos cargos, porque isto é cultivar a vaidade, sentimentomesquinho, incompatível com a elevação dos sentimentos que
o bom maçom deve cultivar.
Os vaidosos buscam posições em que se destaquem; osverdadeiros maçons buscam o trabalho em que façam
destacar a maçonaria.
O valor da existência de um maçom é julgado pelos seus atos,pelo exercício do bem.
Klebber S Nascimento
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OS MAUS MAÇONS
August 25, 2013
As boas ações dos maçons ficam quase sempre - como ésuposto - no segredo do íntimo de cada um. Não é próprio de
um maçom alardear o bem que espalha em seu redor, ou,como diz o evangelho segundo Mateus, "não saiba a tua mãoesquerda o que faz a tua direita". Assim, os bons exemplos
daquilo que os maçons fazem nunca chegam a ser verdadeirosexemplos: desconhecidos de quase todos, é como se não
tivessem sequer ocorrido.
Não falam as bocas do mundo das boas obras deste oudaquele maçom, e se falam não mencionam o fato de ser
maçom - eventualmente de forma pública. Mas, se por acaso omencionam, não se diz nunca que foi "a maçonaria", porintermédio dessa pessoa, que fez bem; o bem é sempre e
quando muito, um ato individual.
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Já quando o nome de um suposto maçom cai na lama da praçapública, logo os clamores se erguem para estabelecer uma
suposta ligação entre um fato e o outro, e logo se toma a partepelo todo, atacando-se a totalidade dos maçons por causa de
uma acusação feita a um ou a uns poucos... De fato, adiscrição que caracteriza a maçonaria joga frequentemente em
seu desfavor.
Negar as evidências não é próprio de seres racionais ou depessoas inteligentes. Por isso começarei por afirmar: é claroque há maçons que fazem coisas mal feitas; venha o primeiro
dizer que nunca cometeu um erro. O fato de um maçomcometer erros só prova que cumpre um dos requisitos para ser
maçom: pretender aperfeiçoar-se.
Um maçom que cometa um erro pode contar com o apoio dosseus irmãos, e será tanto mais apoiado quando manifeste afirme vontade de se corrigir e aperfeiçoar. Por isto mesmo,
uma pessoa perfeita não teria lugar na maçonaria.
Mesmo os melhores fazem, por vezes, coisas mal feitas. Assim, não me assusta nem me incomoda nada que se diga que um maçom cometeu um erro. Preocupa-me, sim, saber
como reagiu ele a esse erro: evitou-o? Corrigiu-o? Remediou o mal feito? Ou persistiu no erro, acomodou-se a ele e voltou a
repeti-lo? E quando não são os melhores a errar? Quando são
190
os piores? Quando não é um ato mal cometido por alguém quetem uma história consistente de fazer o bem, mas um ato mau
de alguém que costuma fazer o mal?
Deixem que estabeleça um paralelismo. Tem-me chocado,como creio que a milhões de outros, saber do escândalo dos
abusos sexuais de crianças por padres católicos por essemundo fora. Choca-me tanto mais quanto fui criado no seio de
uma família católica, e toda a vida conheceu e privou commuitos padres. Por isso me repugna a ideia de que um padrepossa ser pedófilo. Como é possível que um padre - alguém
que eu tenho, em princípio, na melhor das contas - possatornar-se algo de tão odioso?
Um dia, de repente, apercebi-me de que estava a ver aocontrário: não eram os padres que se tornavam pedófilos, masos pedófilos que se tornavam padres. Se bem atentarem, é o
disfarce perfeito: não precisa explicar o fato de não viver comninguém, e pode estar quase sempre com crianças por perto.
Como evitar, então, os padres pedófilos? A meu ver,evitando-se que os pedófilos se tornem padres. Note-se que
isso não diminui o número de pedófilos, mas pode reduzir parazero, ou perto disso, o número de padres pedófilos.
Com a maçonaria e os maus maçons acontece fenômeno semelhante. Infelizmente, dos muitos que tentam juntar-se aos
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maçons para obter prestígio, benefícios e privilégios, algunsconseguem ser admitidos. Quando, por fim, se revela atravésdas suas más ações, o mal está feito. E, quando as suas más
ações são conhecidas, é toda a maçonaria que fica manchada.
Porque a maçonaria regular é cumpridora das leis de cada paísonde está estabelecida, e porque pretende, precisamente,
manter um distanciamento dessas práticas, caso um maçomseja condenado pela justiça pelo cometimento de crimes ou
ilícitos graves, só pode aguardar por um veredicto: a expulsão.
Mas melhor do que remediar é prevenir. Quando os processosde inquirição são adequadamente conduzidos minimiza-se o
risco de se admitir quem não deva sê-lo.
E é assim que deve ser.
Ir:.Paulo M.
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TRECHOS DOS RITUAIS
August 26, 2013
“...há séculos que o punhal tem servido de instrumentohomicida. Com ele, reis feriram suas vitimas e fanáticos
feriram os reis. Nunca, porém, serviu a Justiça e a Verdade.
Há séculos os nossos antepassados o traziam como símboloda luta, mas nunca o mancharam de sangue. Há muito,partidos políticos tem procurado infiltrar-se em nossos
Templos e seitas religiosas já tentaram dissimular, sob omanto da Maçonaria, seus preceitos e paixões.
Atos políticos, algumas vezes extravagantes, outras vezes criminosos, foram dados como inspirados pela
Maçonaria. Nunca essa calúnia pôde afastar a Maçonaria de sua linha de conduta – a Verdade, apesar de preceitos de cada
época e de interesses passageiros, porque a Maçonaria
193
sempre repudiou o mal, não só nos meios como nos fins...”
“A Maçonaria não se limita a despertar o pensamento e aincentivar o sentimento. Seu fim é também agir sobre a
conduta real do homem, impondo-lhe a fiscalização de sipróprio. O homem está exposto a agir mal, pensando fazer o
Bem.
O sentimentalismo confessional protege a ignorância eengendra o vicio.
O rigorismo religioso exalta a fé, mas muitas vezes é falho desinceridade e de generosidade. Homens políticos que,
sonhando com a perfeição se enxovalham na lama da vaidadee da concupiscência.
Todos têm sentimentos; poucos possuem princípios. Osentimento é uma impressão passageira, banal,
facilmente refletida, raramente dominante. A Maçonaria só sepreocupa com princípios. Aplaudir o direito e sentir o erro é a
historia do homem.
Quem, pois, preconiza a injustiça, a opressão, a avareza ou ainveja?
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Ninguém! Quantos, porém, são injustos, opressores, avarentose invejosos! Todos falam, em termos indignados,
da concupiscência e da infâmia! “Quantos, entretanto, sãocovardes diante de um sacrifício do menor prazer; avarentos,
se lhes pedir a menor parcela de seus bens...”
Postado por "Entre Colunas"
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RITOS MAÇÔNICOS
August 28, 2013
Denomina-se de rito maçônico um conjunto sistemático de cerimônias e ensinamentos maçônicos. Esses variam de
acordo com o período histórico, conotação, objetivo e temática dada pelo seu criador; muitos ritos existiram por breves
períodos de tempo e foram extintos, muitos mantém suas tradições inalteradas até hoje, estima-se que ao longo da
historia tenha existido mais de 140 ritos diferentes, os ritos hoje mais difundidos no mundo são: O rito de York, O rito
Escocês Antigo e Aceito, O rito Francês ou Moderno, O rito Schröeder, O Rito de Memphis-Misraim. No Brasil se exercem todos esses, mas se destacam também o Rito Brasileiro e o
Rito Adonhiramita.
RITO DE YORK
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Acredita-se ter sido criado por volta de 1743. Foi levado àInglaterra por volta de 1777. Inicialmente foi composto de
quatro graus, hoje possui 13 e atualmente é o rito maisdifundido no mundo. Até 1744 possuía apenas os três graus
simbólicos, quando foram introduzidos vários grausfilosóficos. Em 1813 reestruturou-se o Rito com 03 graus
simbólicos mais um grau filosófico o ROYAL ARCH. A datadessa unificação foi 27 de dezembro de 1813, dia de São João
Evangelista.
No Brasil dizemos Rito de York ao sistema maçônico quesegue estritamente as práticas inglesas, de um modo
particular observando-se as cerimônias tradicionais querecebem o nome geral de Emulation working ("trabalhos deEmulação"). Emulação é o sentimento que nos estimula asuperar algo, a sermos perfeitos. Em 1813, ao se unirem
Antigos e Modernos, na solene afirmativa do Act of Union foidito, e até hoje é mantido como declaração preliminar no livrodas Constituições da Grande Loja Unida da Inglaterra, que "apura e Antiga Maçonaria consiste de três graus e não mais, asaber, os de Aprendiz Registrado, Companheiro do Ofício eMestre Maçom, incluindo a Suprema Ordem do Santo Real
Arco.
Fica desse modo bastante claro que, conforme os princípios
ingleses (ou pelo menos da Grande Loja Unida), embora a complexa existência de círculos ou ordens além do grau três, tais manifestações não são consideradas como puras, nem o
Arco Real é tido como um grau extra, mas sim uma Ordem
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incluída nos três graus a que se reduz a dita pura AntigaMaçonaria. Paradigma estranho aos brasileiros, à medida que
estamos acostumados às diversas escalas da carreiramaçônica ou graus, assim, por exemplo, os prestigiosos 33
graus do Rito Escocês Antigo e Aceito (REAA).
RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO Derivou-se do Rito de Heredon. Em 1º de maio de 1786 foramfixadas as regras e seus fundamentos, composto até hoje de
33 graus. Atualmente é o rito mais difundido nos paíseslatinos. A origem do rito escocês antigo e aceito está
diretamente ligada as Cruzadas. Devia fazer-se sentir, não sóentre os artífices, mas ainda entre os nobres que também
conheceram na Palestina, formas de associações novas e, umavez de volta a Europa constituíram Ordens, semelhantes às do
Oriente, nas quais admitiram logo outros iniciados. É assimque em 1196, fundou-se na Escócia a "Ordem dos Cavaleiros
do Oriente", cujos membros tinham como ornamento uma cruzentrelaçada por quatro rosas. Dizem que essa Ordem trazidada Terra Senta, pelo ano de 1188 da Era Cristã, da qual o rei
Eduardo I da Inglaterra.
O Rito Escocês Antigo e Aceito resolveu definitivamente o problema que tinha por objetivo conservar na Maçonaria os ensinamentos filosóficos que, há séculos, se agruparam em
torno do pensamento primitivo e simples, em que a Maçonaria está estabelecida. Cada iniciação evoca a lembrança de uma
religião, de uma escola, ou de alguma instituição da Antigüidade. Estão em primeiro lugar as doutrinas judaicas.
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Vêem em seguida os ensinamentos baseados no cristianismoe representados, sobretudo pelos Rosacruzes, esses audazes
naturalistas que foram os pais do método de observação eprocura da verdade, de onde saiu a ciência moderna. Portanto,
as iniciações do Escocismo reportam-se aos Templários,esses cavaleiros hospitalares e filósofos nos quais os maçons
dos Altos Graus glorificam a liberdade do pensamentocorajosamente praticada numa época de terrorismo sacerdotal.
RITO FRANCÊS OU MODERNO
A história deste rito se inicia em 1774, com a nomeação deuma comissão para se reduzir os graus, deixando apenas ossimbólicos. No princípio houve uma forte oposição, então a
comissão decidiu deixar quatro dos principais grausfilosóficos. Com o decorrer do tempo, lojas adotaram o rito e
hoje em dia é muito praticado na França e nos países, queestiveram sob sua influência.
O rito, embora criado sob moldes racionais, seguia a orientação dos demais, em matéria doutrinária e filosófica,
baseada, entretanto, na primitiva Constituição de Anderson, com tinturas deístas, mas largamente tolerante, no que
concerne à religião. Em 1815, ocorreria a regressão dogmática, que tanto influiria nos destinos da Maçonaria francesa: a
Grande Loja Unida da Inglaterra, que surgira em 1813, da fusão da Grande Loja dos "Modernos" (de 1717) e a dos
autodenominados "Antigos", de 1751, alterava a primitiva Constituição de Anderson, tornando-a absolutamente
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dogmática e impositiva. Ou seja: ao liberalismo e à tolerânciada original compilação de Anderson, foram sobrepostos osteísmo pessoal, o dogmatismo e a imposição, incompatíveis
com a liberdade de pensamento e de consciência.
Apesar disso, quando o Grande Oriente promulgou, em 1839,seus primeiros "Estatutos e Regulamentos Gerais da Ordem",
estes conservavam o melhor da tradição da Maçonaria dosAceitos, dentro do espírito da original Constituição de
Anderson, de 1723. Em 1872, depois de estudos iniciados em1867, o Grande Oriente da Bélgica suprimia, de seus rituais, a
invocação do G.'.A.'.D.'.U.'.. Essa resolução aboliu a invocação,mas não a fórmula do G.'.A.'.D.'.U.'., como freqüentemente seafirma. Era a tolerância, elevada ao máximo, que motivava oGrande Oriente a rejeitar qualquer afirmação dogmática, na
concretização do respeito à liberdade de consciência e ao livrearbítrio de todos os maçons.
O Grande Oriente e a Grande Loja da França, porém, doutrinariamente, continuam a manter a fidelidade àqueles antigos usos, relativos ao respeito à liberdade absoluta de
consciência. A Maçonaria francesa, tendo muitos aristocratas em seus quadros, embora seu maior contingente fosse da
burguesia, que faria a revolta, ao implantar o uso de espadas em Loja, pretendia mostrar que ali todos eram iguais, não
havendo nobres ou plebeus, ricos ou pobres, ficando, as ainda inevitáveis diferenças sociais e econômicas para lá do limite
dos templos. O Rito Moderno, hoje, o único fiel ao texto original das Constituições de Anderson (1723), que traduziam
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os antigos usos e costumes da Maçonaria e que se tornaram o instrumento jurídico básico da moderna Maçonaria.
RITO SCHRÖEDER: Criado por Frederick Louis Schoröeder, em 1766 na Alemanha,
com a idéia de a Maçonaria conter apenas as suas características fundamentais iniciais, sem nenhum acréscimo. Estudou muito as origens maçônicas para compor este rito. Os Rituais de Schröder foram aprovados em 1801 pela Assembléia
dos Veneráveis Mestres da Grande Loja de Hamburgo, Alemanha, sendo praticados por alemães e seus descendentes
em diversos países. No Brasil, com a colonização germânica no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, o Rito
estabeleceu-se inicialmente no idioma Alemão. Mais tarde foi traduzido para o Português e hoje é reconhecido pelas
Grandes Lojas Estaduais- CMSB, pelo G. O. B. e pelos Grandes Orientes Estaduais Independentes - COMAB.
O Ir.'. Schröder entendia a Maçonaria como uma união de
virtudes e não, uma sociedade esotérica. Por isso, enfatizou no seu Ritual o ensinamento dos valores morais e a difusão do
puro espírito humanístico, dentro do verdadeiro amor fraternal. Preservando a importância dos símbolos e resgatando o
princípio que afirma ser "a verdadeira Maçonaria a dos Três Graus de São João". Pelo seu trabalho e exemplo, o Ir.'.
Schröder é venerado e respeitado hoje, como no passado, sendo homenageado pelas antigas Lojas alemãs e por Lojas e
Irmãos de todo o mundo. O Rito Schröder apresentou
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expressivo crescimento a partir de 1995, quando havia cercade 14 Lojas no Brasil. Por utilizar um Templo simples, com
poucos paramentos e cargos, torna-se muito mais fácil"trabalhar" em uma Oficina Schröder. Tudo isso contribui para
aumentar o número de Oficinas que adotam o Rito. Atento aeste movimento, o G. O. B. criou em 1999 o cargo de Grande
Secretário Geral de Orientação Ritualística-Adjunto para o RitoSchröder, não por acaso, ocupado por um dos integrantes do
Colégio de Estudos.
Alguns aspectos principais chamam a atenção de todos os Irmãos que entram em contato com o Rito: a simplicidade da Liturgia, que em nada diminui sua beleza e profundidade; as
palavras amáveis do V.M. ao iniciando e aos Irmãos; a valorização das qualidades morais do homem; o estímulo ao
autoconhecimento.
RITO DE MEMPHIS-MISRAIM Esta Obediência Maçônica, que celebrou seu bicentenário em 1988, surgiu quando os dois Ritos, de Memphis e de Misraim,
foram reunidos em 1881, por Giuseppe Garibaldi, que se tornou seu primeiro Grão-Mestre. O Rito de Misraim foi
fundado em Veneza em 1788. Sua filiação veio através de Cagliostro, que o erigiu com os Graus Menores da Grande Loja da Inglaterra e os Altos Graus da Maçonaria Templária Alemã. O Rito de Memphis foi constituído em Montauban em 1815, por
Franco-maçons que tomaram parte na Missão do Egito, com Napoleão Bonaparte, em 1799. A estes dois Ritos foram
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adicionados os Graus Iniciáticos que vieram de Obediências Esotéricas do século XVIII: o Rito Primitivo, o Rito dos
Philadelphos, entre outros.
O Rito de Misraim A primeira menção ao Rito foi feita em Veneza em 1788. Ele se difundiu rapidamente em Milão, Gênova e Nápoles e apareceu
na França com Michel Bedarride, que recebeu o Grão-mestrado em 1810, em Nápoles, do Irmão De Lasalle. De 1810 a 1813 os
três Irmãos Bedarride desenvolveram o Rito em França, de certa forma sob a proteção do Rito Escocês. Ilustres Maçons pertenceram a ele, como o Conde Muraire, Soberano Grande Comendador do Rito Escocês Antigo e Aceito, entre outros.
O Rito de Memphis
A maioria dos membros que acompanharam Bonaparte na Missão do Egito eram Maçons pertencentes a antigos Ritos
iniciáticos: Philalètes, Irmãos Africanos, Rito Primitivo e Grande Oriente de França. Tendo descoberto no Cairo uma sobrevivência gnóstico-hermética e no Líbano a Maçonaria
drusa, que Gérard de Nerval também encontrou, remontando à Maçonaria "operativa" que acompanhava os seus protetores,
os Templários, os Irmãos da Missão do Egito decidiram renunciar à filiação maçônica vinda da Grande Loja da
Inglaterra. E assim nasceu o Rito de Memphis em 1815, em Montauban, sob a direção de Samuel Honis e Marconis de Negre, com numerosas Lojas no exterior e personalidades
ilustres em suas fileiras, como Louis Blanc e Giuseppe Garibaldi, que em breve se tornaria o unificador de Memphis e
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de Misraim.
O Rito de Memphis-Misraim Os Ritos de Memphis e Misraim, até 1881, seguiam rotas
paralelas e concertadas no mesmo clima particular. Os Ritos começaram então a agrupar Maçons interessados no estudo do simbolismo esotérico da Maçonaria, gnose, cabala e até
mesmo o hermetismo e o ocultismo. O Rito de Memphis-Misraim perpetua sua Tradição na fidelidade aos
princípios de liberdade democrática e das ciências iniciáticas. Alguns outros ritos derivaram da formulação original do rito de
Menphis e Miram. Mênphis ou Oriental: Foi introduzido em Marselha(França) pelos Maçons Marconis de Négre e Mouret,
no ano de 1838; esse rito dirige seus ensinamentos como o de Mizraim para a tradição Egípcia, compões-se de 92 graus, dividido em 3 séries. Mênphis-Mizraim: Rito criado com a
reunião dos ritos de Mênphis e Mizraim em 1899 no Grande Oriente da França. Soberano Santuário: Termo específico do Rito de Memphis-Misraim. É a Direção do Rito como um todo,
seguindo antigas Tradições. Mizraim-Mênphis: Rito criado com a reunião dos dois ritos, com conotação mais voltada ao
Mizraim.
O RITO BRASILEIRO Alguns estudiosos falam de sua instalação em 1864 no Estado
de Pernambuco, com o nome de Maçonaria Especial do Rito Brasileiro. Oficialmente tem-se a data de 23 de dezembro de
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1944 como de sua criação, através do Decreto nº 500 do Soberano Grão-Mestre Lauro Sodré. Dos diversos ritos
praticados pela Maçonaria Regular, em todos os recantos da Terra, o Rito Brasileiro é um deles. O Rito Brasileiro há muito tempo é Regular, Legal e Legítimo. Acata os Landmarks e os
demais princípios tradicionais da Maçonaria, podendo ser praticado em qualquer país.
Teria sido o embrião do Rito Brasileiro o apelo feito por um irmão Lusitano, um Cavaleiro Rosa Cruz, no ano de 1864, dirigido aos Orientes Lusitano e Brasil, no sentido de que
fosse criado um Rito novo e independente, mantendo os três graus simbólicos, de acordo com a tradição maçônica, comum
a todos os ritos e, os demais, altos graus, fossem diferenciados com características nacionais. Em 1878, em
Recife surgiu a Constituição da Maçonaria do Especial Rito Brasileiro com aval de 838 obreiros, presidido pelo
comerciante José Firmo Xavier, para as Casas do Circulo do Grande Oriente de Pernambuco; Esta Constituição era
Maçonicamente totalmente irregular, pois a mesma além de se assentar sob os auspícios de sua Majestade Imperial Dom
Pedro II, Imperador do Brasil, da Família Imperial e sua Santidade Sumo Pontífice o Papa, nela estava incluído vários preceitos negativos, como por exemplo: A admissão somente de Brasileiros natos, e em seu artigo quarto afirmava que uma
das finalidades do Rito era defender a Religião Católica e sustentar a Monarquia Brasileira. Evidentemente o Rito não
prosperou, pois era Irregular.
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Atualmente o Rito Brasileiro é uma realidade vitoriosa. Possui organização e doutrina bem estruturada, que muito se diferencia da organização e doutrina incipientemente
propostas ao longo de sua história. Solidamente constituído é praticado por mais de 150 Oficinas Simbólicas distribuídas por
quase todas as unidades da Federação.
O RITO ADONHIRAMITA Criado pelo Barão de Tschoudy, ilustre escritor, em Paris, França, no ano de 1766. De caráter místico e cerimonial,
atualmente só está em funcionamento no Brasil; Este rito se originou em 1878 em Recife, com o primeiro movimento
maçônico brasileiro, ficou adormecido até que em 1976, por iniciativa de Lauro Sodré, Grão Mestre, deu o caráter de
regular, legítimo e legal para o rito. Este sofreu ainda atualizações, para a sua forma atual. Ao lado do Rito Moderno,
o Rito Adonhiramita foi um dos primeiros introduzidos no Brasil, precedendo, por pouco tempo, o primeiro, no início do
século XIX.
Embora, no início do século XIX, o rito tenha tido muita aceitação, ele acabaria, logo, sendo praticamente ignorado,
pois, quando, depois do fechamento do Grande Oriente Brasílico --- a 25 de outubro de 1822 --- foi reerguida a
Maçonaria brasileira, em 1830 e 1831, através de dois troncos, o Grande Oriente Brasileiro e o Grande Oriente do Brasil, respectivamente, nenhuma Loja adotou o rito. Ele só seria
reintroduzido em 1837, quando foi fundada a Loja "Sabedoria e
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Beneficência", de Niterói, regularizada a 16 de janeiro de 1838,na jurisdição do Grande Oriente do Brasil, vindo a abater
colunas em 1850. A segunda Loja "Firmeza e União" surgiriaem 1839, ano em que a Constituição do Grande Oriente doBrasil instituía o Grande Colégio de Ritos, para abrigar os
Altos Graus dos ritos então praticados: Moderno,Adonhiramita e Escocês Antigo e Aceito.
Em 1863, ocorreria uma dissidência, no Grande Oriente do
Brasil, liderada por Joaquim Saldanha Marinho, sendo criado oGrande Oriente do Vale dos Beneditinos --- que, depois de uma
fracassada tentativa de reunificação, passou a se denominarGrande Oriente
"Unido" --- em alusão ao seu local d funcionamento. Nesse Grande Oriente, o Rito Adonhiramita floresceu, chegando, o número de suas Lojas, a suplantar o do Grande Oriente do
Brasil: neste, foram fundadas as Lojas "Aliança", em 1869, e "Redenção", em 1872, perfazendo três Lojas do rito.
Em 15 de abril de 1968, era assinado, entre o Grão-Mestre do
Grande Oriente, Álvaro Palmeira, e o então Grande Inspetor do Sublime Grande Capítulo, Josué Mendes, um Tratado de
Aliança e Amizade entre as duas Obediências. Com a morte, em 1969, de Josué Mendes, Aylton de Menezes assumiu o
cargo de Grande Inspetor, tratando de alterar, totalmente, a estrutura administrativa do rito, que, há muito, não era mais praticado em qualquer outro país do mundo. Com isto, de acordo com sua Constituição, promulgada a 2 de junho de 1973, o Sublime Grande Capítulo passou a se denominar
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Excelso Conselho da Maçonaria Adonhiramita, enquanto o Grande Inspetor assumia o título de Magnífico Patriarca
Regente. Conforme os termos da Constituição, os poderes e autoridades do Sublime Grande Capítulo eram transmitidos ao
Excelso Conselho, embora o tratado de 1968, com o GOB, tivesse sido feito em nome do Grande Capítulo. Além da
alteração administrativa, os graus adonhiramitas eram, então, aumentados de treze para trinta e três.
Em 1973, por uma cisão no Grande Oriente do Brasil, surgiram os Grandes Orientes estaduais independentes, ou autônomos.
Alguns criaram Lojas adonhiramitas, mas não promoveram essa modificação estrutural, surgida no âmbito do Grande
Oriente do Brasil. Foi o caso da pujante Maçonaria Adonhiramita do Grande Oriente de Santa Catarina, depois transformada em Oficina Chefe do rito, em âmbito nacional,
para todos os Grandes Orientes independentes, que já promoveu diversos encontros estaduais e nacionais, com
pleno sucesso. Ali, a Oficina Chefe do Rito continua sendo o Sublime Grande Capítulo, é dirigida por um Grande Inspetor e adota o Rito Adonhiramita original, sem o acréscimo de graus.
Não foram feitos muitos rituais adonhiramitas dos graus simbólicos, no Brasil (menos ainda nos Altos Graus). Os
primeiros utilizados, na primeira metade do século XIX, eram, simplesmente, uma tradução feita da "Compilação Preciosa".
Somente em 1873, diante da iminente criação do Grande Capítulo Noachita, é que o Grande Oriente do Brasil editaria o Regulamento dos Graus de Aprendiz, Companheiro e Mestre.
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Esse regulador dos três graus simbólicos seria reeditado em 1916 e em 1938. Depois disso, surgiriam novas edições, com
mais freqüência. As práticas ritualísticas do Rito Adonhiramita são, seguramente, das mais belas, entre as dos diversos ritos praticados em nosso país. Se o Rito Schroeder é, sem dúvida nenhuma, o mais simples e objetivo, o Adonhiramita é o mais complexo e o de maior riqueza cênica, não só nas cerimônias
magnas de iniciação, elevação e exaltação, mas até nas sessões mais simples, quando nenhuma das práticas próprias
do rito é omitida.
OUTROS RITOS MAÇÔNICOS Além destes ritos que tem a sua presença de forma mais
marcante no mundo e no Brasil, existem mais de cem outros ritos, como por exemplo: Rito do Anel Luminoso: fundado em 1780 e tendo com visão reviver a escola de Pitágoras; Rito dos
Cavalheiros do Oriente: Sua origem remontava a maçonaria primordial baseada nas tradições egípcias; Rito dos Arquitetos
da África: surgiu na Áustria em 1787 e dedicava-se a investigações históricas sobre a maçonaria; Rito de Heredom:
surgiu na França em 1758 e tinha como foco os Cavaleiros Templários; Rito Platônico: Fundado em 1842 se espelhava na academia Platônica; Rito Eclético Lusitano : Foi uma tentativa
de constituir um rito próprio e exclusivo dos maçons portugueses. Foi elaborado em 1838 durou pouco mais de 23
anos e foi incorporado ao Rito Francês. Muitos outros ritos são conhecidos na história da maçonaria, muitos destes serviram
de alicerce para os ritos hoje largamente praticados.
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Muitos outros se perderam nas areias do tempo, masindependente dos ritos e obediências e por trás de todos elesestavam os nossos irmãos que defenderam e propagaram a
maçonaria pelos quatros cantos da terra e é em honra a estesirmãos que prestamos hoje homenagem nos filiando e
seguindo o nosso rito nos empenhando em nos tornarmospessoas melhores e tornar o mundo melhor para que
possamos contribuir na elaboração da obra cujo alicerce foiforjado há muitos anos atrás pelo suor e sangue dos
verdadeiros maçons.
Que o Grande Arquiteto do Universo, Supremo Reparador dosMundos, possa sempre nos iluminar em nossa obra e abrir a
nós as portas do conhecimento, e quando ao fim de nossa vidachegar possa permitir que nos unamos a sua luz de onde um
dia saímos.
Bibliografia: Apostila de Informações Preliminares.
Coleção da Maçonaria Simbólica do Rito Adonhiramita. CASTELLANI, José. Curso Básico de Liturgia e Ritualística. Ed.
A Trolha 2a. Ed. - 1997. CAMINO, Rizzardo da. Dicionário Maçônico. São Paulo. Ed.
Madras. 2001. SILVA, Pedro. História e Mistério dos Templários. Rio de
Janeiro Ed. Ediouro. 2001. ARDITO, João Antonio. Maçonaria Lendas Mistérios e Filosofia
Iniciática. Rio de janeiro. Ed. Madras. 2002.
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Gabriel Campos Oliveira
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CIRCULAÇÃO COM A BOLSA DE PROPOSTAS EINFORMAÇÕES OU COM A BOLSA DE SOLIDARIEDADE
August 29, 2013
Segundo JOSÉ CASTELANI em seu livro “Curso Básico deLiturgia e Ritualística – Editora Maçônica “A Trolha” Ltda. –
Pag. 39, 40 e 4, a Circulação do Tronco de Solidariedade (ou deBeneficência) e da Bolsa (ou Sacola, ou Saco) de Propostas e
Informações (nos ritos que a possuem, como Escocês,Adoniramita, Moderno e Brasileiro, já que nos Ritos de York e
Schroeder ela é inexistente), quando feito com as devidasformalidades ritualísticas, deve levar em consideração ahierarquia dos cargos em Loja e os Graus simbólicos.
A circulação mais simples é a que começa no Venerável, passapor todos os que se encontram no Oriente, depois pelo Sul e,
finalmente, pelo Norte (ou pelo Norte e depois, pelo Suldependendo do Rito). Essa circulação, todavia, não leva em
conta a hierarquia dos cargos e dos Graus simbólicos, além deser destituída de qualquer sentido esotérico, sempre presente
nas práticas maçônicas.
212
A circulação formal, que leva em consideração todos essesfatores, é a seguinte:
São atendidos, pela ordem: o Ven.´. Mestr.´. , o 1º Vig.´., o 2ºVig.´., o Orad.´., o Sec.´., o Cobr.´. Int.´. (G.´. do Temp.´.), o
Cobr.´. Ext.´. (se a Loja o tiver), os IIr.´. postados no Oriente eos MM.´. MM.´. da Coluna do Sul, os mm.´. MM,´, da Coluna do
Norte, os Ccomp.´. e, finalmente, os Aap.´..
Pode-se notar que no início dessa circulação é formada peloOficial circulante (Mestre-de-Cerimônias, ou Hospitaleiro), uma
estrela de seis pontas, com dois triângulos entrecruzados,sendo o de ápice superior, formado pelo Ven.´, e pelos dois
VVig.´., enquanto que o de ápice inferior é formado peloOrad.´., pelo Sec.´. e pelo Cobr.´.. Essa estrela de seis pontas
que no Rito de York é chamada de “Blazing Star” (EstrelaFlamejante) é um antiqüíssimo símbolo, que foi aproveitadopelos hebreus e foi sempre importante no judaísmo, sob onome de “Magsen David” (Estrela de David). Como símbolo
bem antigo, ela tem dupla interpretação esotérica:
a) – Os dois triângulos representam as duas naturezas humanas, masculina e feminina, que se interpenetram e se
harmonizam, formando uma figura inteiramente nova, embora ambos os princípios originais conservem a sua
individualidade. Graças a isso, a estrela (formada por dois triângulos eqüiláteros) é considerada como o símbolo do
matrimônio perfeito e, por extensão, a eternidade, pela perpetuação da espécie, já que simboliza o macho e a fêmea
que se unem para formar um novo ser (é a figura interinamente
213
nova, a estrela), sem perder a sua individualidade (os doistriângulos).
b) - Representa a relação Espírito-Matéria, como segue: otriângulo de ápice superior representa os atributos da
espiritualidade, enquanto que o triângulo de ápice inferiorsimboliza os atributos da materialidade.
Na administração de uma Oficina, o Ven.´. e os VVig.´.representam o triângulo da espiritualidade, pois a eles
compete a condução espiritual da Loja: o Orad.´., o Sec.´. e oCobr.´. (G.´. do Temp.´.) simbolizam o triângulo da
materialidade, pois a eles compete a execução das atividadesmateriais da Oficina (peças de arquitetura, interpretação da lei,redação dos balaústres, expediente e segurança do Templo).
Assim, ao atender, inicialmente, ao Ven.´., aos VVig.´., aoOrad.´., ao Sec.´. e ao Cobr.´. (G.´. do Temp.´.), o Oficial
circulante estará atingindo os três ângulos de cada triângulo eformando o antigo símbolo da estrela hexagonal.
Essa forma de Circulação é a praticada no Rito Escocês Antigoe Aceito, no GOB. Nas Grandes Lojas são poucas as
diferenças. Troca-se o Cobr.´. Inter.´. (G.´. do Templ.´.) pelo 1ºExp,´, e faz-se em cada uma das colunas, em primeiro lugar,os ocupantes dos cargos, depois os MM.´. MM.´., Ccomp.´. e
Aap.´.. Nesse caso, conforme poderemos observar nasequência da Circulação, a figura esotérica dos dois triângulos
fica prejudicada.
Já, na Grande Loja Maçônica do Distrito Federal, no Ritual dejulho de 1996 (anterior ao atual), consta a seguinte forma deCirculação com as Bolsas de Propostas e Informações e de
Solidariedade:
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“Começa pelo Ven.´. Mestr.´. e todos os que se acham noTrono.
Se o Grão-Mestre e/ou Grão-Mestre-Adjunto estiverempresentes, serão, na respectiva ordem os primeiros.
A seguir: 1º e 2º VVig.´., depois Orad.´. e Sec.´., Port.´. Band.´.,MM.´. MM.´. do lado Norte, 2º Diac.´., Port.´. Esp.´. , MM.´. MM.´.do lado Sul e Port.´. Estand.´. , Hosp.´., Chanc.´., 1º Exp.´.. 2ºDiác.´., Tes.´., M.´. de CCer.´., MM.´. MM.´. da Col.´. do Sul, 2º
Exp.´., M.´. de Harm.´., MM.´.MM.´. da Col.´. do Norte, Ccomp.´.,AAp.´., Cobr.´. G.´. do T.´. e, finalmente, o Ir.´. que se acha
circulando, entrega a Bol.´. ao G.´. do T.´., coloca a suaproposta ou óbolo, retoma a Bol.´., vai para entre CCol.´. e
anuncia.”
Essa é a forma de Circulação nas Lojas Jurisdicionadas àGrande Loja Maçônica do Distrito Federal, em vigor.
Além da beleza há algo mais na ritualística que a simplescirculação, e se assim não fosse, documentos e metais
poderiam ser entregues diretamente às autoridades da Loj.´.ou ao Tes.´.
Fonte:
Contents
PRIMEIROS MESTRES MAÇONS DA MAÇONARIA 1
O ESQUADRO E O COMPASSO NA MAÇONARIA 7
INTERPRETAÇÃO ESPIRITUAL DO TRABALHOMAÇÔNICO
12
BRASIL: RECONHECIMENTO & REGULARIDADE 19
A LENDA DE HIRAM 24
ABOBADA DE AÇO 28
ALGUMAS VERDADES CONTIDAS NOS RITUAISDO REAA
31
A MAÇONARIA INVISÍVEL 33
A COBERTO E A DESCOBERTO 37
A COMISSÃO DE SINDICÂNCIA 43
MAÇONARIA & FÉ 49
OS “TAUS” NÃO SÃO TAUS 52
O MOMENTO EM QUE A CARNE SE DESPREENDEDOS OSSOS
57
"O HOMEM E O SAGRADO" 62
TRONCO DA SOLIDARIEDADE 77
A CONQUISTA DO CÉU PELO INICIADO 82
A JUSTIÇA E A MAÇONARIA E OS LANDMARKS 90
A RESPEITÁVEL MAÇONARIA 93
O DESBASTAR DE SUA PEDRA BRUTA 98
O LIVRO DA LEI 101
O MAÇOM E O EXERCÍCIO DA CIDADANIA 108
OFICINA DE LUZ – O SEGREDO MAÇÔNICO 114
A ESCADA E O SONHO 119
PADRINHO: SEJA RESPONSÁVEL! 125
MAÇONARIA – SEU SENTIDO OCULTO 130
MAÇONARIA E INTERNET 132
HUZZÉ 136
PRIMEIRA IMPRESSÃO EM MINHA INICIAÇÃO 139
MAÇONARIA – GRANDE INSTITUIÇÃO SOCIAL 143
1
PRIMEIROS MESTRES MAÇONS DA MAÇONARIA
September 01, 2013
Sabe-se que na Maçonaria antiga até 1725 existiam apenasdois graus, o de aprendiz e o de companheiro. O grau deaprendiz praticamente nasceu com a Maçonaria. Os jovens quetrabalhavam na arte de construir eram aprendizes depedreiros, canteiros, pintores funileiros. Inicialmente aprendizera também uma função e não grau, mas com o desenvolver daMaçonaria Operativa foi o primeiro grau a aparecer. Existia afigura do mestre de obras que também não era grau e simfunção, que era o chefe que ensinava os aprendizes ecoordenava os trabalhos da construção.
Em 1717 quando foi fundada a primeira obediência maçônica, ou até antes desta época já se previa o aparecimento de mais um grau. As lojas já repletas de maçons aceitos, que começaram a ser recebidos desde há muito tempo. O primeiro a ser recebido no dia 08/06/1600 na Maçonaria Operativa, que não era ligado às construções e sim um abastado fazendeiro foi um Irmão de nome John Boswel, na Loja Capela de Santa Maria (Saint-Mary Chapell) de Edinburgh – Escócia – Portanto, 117 anos antes da fundação da Grande Loja de Londres. A
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Maçonaria Operativa estava decadente. Estava se renovando.
O grau de aprendiz uma vez criado como grau tinha umasituação estranha. Havia os aprendizes júniores (novosaprendizes) que tomavam assento ao Norte, ondesimbolicamente não havia luz e suas funções eram justamenteproteger a Loja dos Cowans e bisbilhoteiros e os aprendizessêniores (aprendizes mais velhos na Ordem) tomavam assentono Sul e suas funções eram atender, recepcionar e dar boasvindas aos estrangeiros. Havia no mesmo grau, umadescriminação de trabalho. Havia duas classes de aprendizes,os velhos e os novos cada qual com funções diferentes.
Pelo menos estas informações constam da “MaçonariaDissecada” (Masonry Dissected) de Samuel Prichard publicadono jornal londrino “The Dally Journal” nos dias 02, 21,23 e31/10/1730, causando estas informações um verdadeiroescândalo porque foram publicados para profanos oschamados segredos da Maçonaria. E Prichard publicou o ritualpraticado antes de 1717, mas com os acréscimos até 1730. Oscatecismos (futuros rituais) nas sessões não eram lidos e simdecorados. Prichard passou tudo no papel e publicou nojornal. Considerado traidor na época.
O grau de companheiro já tinha sido criado anteriormente.Fala-se dele desde 1598, mas com certeza com provadocumental foi criado em 1670. O Manuscrito de Sloane (3)(1640-1700) tem em seu conteúdo uma forma de juramento quesugere a existência de dois graus esotéricos, que seriam o deo de aprendiz e companheiro.
Em 1724 fundou-se em Londres, uma sociedade formada por mestres de obras e músicos que se reunia na Taverna Cabeça
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da Rainha. O número de homens que fundaram esta sociedadeera pequeno, mas tratava-se de pessoas muito cultas einteressadas em música e arquitetura. Foi denominada dePhilo Musicae et Arquitecturae Societas Apollini. Seusfundadores eram maçons pertencentes a uma loja, a qual tinhacomo venerável o Duque de Richmond, que foi em seguidaeleito Grão-Mestre da Grande Loja de Londres. Uma dascondições para pertencer á esta sociedade era justamente quetodos os associados fossem maçons. Esta Sociedade, duranteseus trabalhos culturais se transformava em determinada horaem uma loja maçônica simples como eram as sessões naépoca e fazia por conta própria, de forma irregular asrecepções (hoje iniciações) e as elevações.
A Sociedade apareceu poucos anos após da fundação daprimeira obediência, mais precisamente sete anos, aindaprevalecia a tradição “maçom livre em loja livre”. Adotaram umlivro de Constituições da Ordem, no qual hoje depositado naBiblioteca Britânica o qual consta na sua pagina um subtítulo –“Armas e Procedimentos de seus Fundadores”. Quando ummestre de obras exemplar ou um músico talentoso mesmosendo profano era convidado a pertencer a esta Sociedade,transformavam este local de reuniões profanas em uma lojatosca, muito simples e realizavam a Cerimônia de Recepção,que não era tão rebuscada como as atuais iniciações.
Todavia uma das regras da Sociedade era que nenhumapessoa que não fosse maçom fosse recebida como visitante.Na sua constituição estão relacionados todos os membrosfundadores da mesma, com detalhes de quando e aonde setornaram maçons.
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Esta situação causou problemas na novel Grande Loja deLondres, porque isto tudo que está sendo afirmado, estavaregistrado em atas e especialmente quando os estudiosospesquisassem as possíveis origens do terceiro grau ficariamsurpresos e na duvida. E esta forma de como surgiu o terceirograu certamente ocasionaria embaraços, mas toda estahistória aconteceu assim e está relatada e registrada naBiblioteca da Grande Loja Unida da Inglaterra.
Esta Sociedade, por sua conta própria em se consideroufundada em 18/02/1725.
Em 22/12/1724, mesmo antes da Sociedade Apollini serfundada oficialmente num encontro presidido pelo CondeRichmond já grão-mestre ele atuou como Mestre sendorecebido (iniciado) o profano Charles Cotton.
Em 18/02/1725 dia da fundação oficial da Sociedade foramelevados a companheiros Charles Cotton, Papillon Bul e M.Thomas Marschal.
Em 12/05/1725 foram elevados a Mestre os Irmãos CharlesCotton e Papillon Bull, assim consta das atas da Sociedade,mesmo que este terceiro grau fosse totalmente irregular, porter sido conferido em sessão de uma sociedade profana e nãouma loja. Foi enviada uma carta à Grande Loja de Londres comuma relação de sete Irmãos, principais fundadores da eOficiais da Societas Apollini. Parece que a Grande Lojaignorou a comunicação, mas a Sociedade recebeu visita do 2ºGrande Vigilante da Grande Loja de Londres em 02/09/1725 edo Primeiro Grande Vigilante em 23/12/1725 e ao que se sabeno mesmo ano que a Sociedade encerrou suas atividades noinicio de 1726.
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Mas de qualquer forma esta é a prova primaria doaparecimento dos primeiros mestres maçons do mundo. Nãose sabe qual foi critério usado para estes dois Irmãos setornarem mestres.
Há autores que afirmam ter tido o terceiro grau origem naFrança, mas não comprovam tal afirmação através dedocumentos.
A lenda de Hiran não existia. O primeiro ensaio sobre estalenda aparece no Manuscrito de Grahan, em 1726, como umalenda Noaquita em que se menciona a procura do corpo deNoé, pelos seus três filhos Sam Sem e Jafet para descobrirema palavra secreta da aliança de Noé com Deus.
Quando Prichard em 1730 publicou os propalados segredos daMaçonaria, já havia uma versão semelhante, com muitaanalogia, da versão que conhecemos hoje no terceiro grau.Apenas cinco anos após.
Assim de maneira estranha, porem relatada através das atasexistentes, é comprovado o aparecimento dos dois primeirosmestres do mundo.
O grau três foi finalmente incorporado ao ritual em 1738. Surgeuma dúvida. O Conde de Richmond era grão-mestre, mas eracompanheiro. E até 1738 os grão-mestres ainda eramcompanheiros oficialmente. Então como ele pode elevar osdois companheiros ao grau de mestre? Possivelmente isto foifeito de forma irregular, mas de qualquer forma estáregistrado, sendo uma prova primária indiscutível. Ela édocumental.
Se já havia outros mestres, estes não foram registrados em documentos hábeis. Mas presume-se que a partir de 1725
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começaram a usar o grau de mestre de fato, mas não dedireito. A partir de 1738 o grau de mestre foi oficializado.Possivelmente todos os fundadores da Sociedade, se fizerammestres desde 1725 e a Grande Loja de Londres regularassumiu aos poucos esta situação criada, incluindo seu usonos rituais oficiais. Afinal de contas naquela época já eranecessário que fosse criado o terceiro grau.
Hercule Spoladore – Loja de Pesquisas Maçônicas Brasil –LONDRINA- PR
Referências
CARVALHO, Francisco de Assis “A Maçonaria –Usos &Costumes. Volume 2
Cadernos de Estudos Maçônicos
Editora “A Trolha Ltda.” Londrina – 1955
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O ESQUADRO E O COMPASSO NA MAÇONARIA
September 02, 2013
O Esquadro e o Compasso unidos são um dos símbolos querepresentam a Maçonaria, os mais conhecidos por sinal,ambos são ferramentas do arquiteto, do engenheiro e sãoutilizados nas lojas Maçônicas como alegorias para oensinamento de todos os Maçons.
Representam a conduta Maçônica, pois todos devemosenquadrar nossas atitudes pelo quadrado da virtude,aprendermos a circunscrever nossos desejos e manter nossaspaixões, dentro dos limites da humanidade.
O Esquadro resulta da união da linha vertical com a linha horizontal, é o símbolo da retidão e também da ação do Homem sobre a matéria e da ação do Homem sobre si mesmo. Significa que devemos regular a nossa conduta e as nossas ações pela linha e pela régua maçônica, pelo temor de Deus, a
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quem temos de prestar contas das nossas ações, palavras epensamentos. Emite a ideia inflexível da imparcialidade eprecisão de caráter. Simboliza a moralidade.
O esquadro e o compasso simbolizam também a materialidadedo homem e sua espiritualidade.
Quando juntos e na sua apresentação representamrespectivamente e dependendo de como se arrumam as Lojase os trabalhos e ritual de Aprendiz, Companheiro ou Mestre.
Esquadro representa a retidão, a integridade de caráter,limitado por duas linhas, uma na horizontal e outra na vertical.
A linha horizontal representa o caminho que temos que percorrer na Terra, em nossas vidas, já a linha na vertical representa o caminho de evolução em direção ao cosmo, ao sagrado, uma evolução sem fim, eterna, que nos eleva ao infinito e a Deus. O Compasso por sua vez representa o equilíbrio, a justiça, a vida correta, este é o símbolo do espírito, do pensamento nas diversas formas de raciocínio, e também do relativo (círculo) dependente do ponto inicial (absoluto). Os círculos traçados
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com o compasso representam as lojas.
Uma comparação feita ao Compasso e o Esquadro, temos noprimeiro um instrumento flexível e o segundo rijo, destamaneira todo Maçom em diversos momentos de suas vidas,devem agir de forma rígida e, em outrora ser flexíveis, porémsem exasperar as ações conforme estes valiososinstrumentos, pois devemos ser precisos e exatos, conformepede a situação.
Entre estes importantíssimos símbolos encontramos a letra“G”, o que é o mais Augusto Símbolo segundo meu modo dever.
A Letra “G” é a sétima letra de qualquer um dos alfabetos queutilize o grafismo árabe e apresenta diversos significados.
Geometria ou a Quinta Ciência é o fundamento da ciênciapositiva, simbolizando a ciência dos cálculos, aplicada àextensão, à divisão de terras, de onde surge a noção da parteque nelas a nós compete, na grande partilha da humanidade edos direitos da terra cultivada.
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O “G” significa Gnose, que é o mais amplo conhecimentomoral, o impulso que leva o homem a aprender sempre mais eque é o principal fator do progresso, significa tambémgravitação, que é a força primordial que rege o movimento e oequilíbrio da matéria, também denota a palavra geração, que éa vida que perpetua a série dos seres a Força Criadora que seacha no centro de todos e de todas as coisas.
Temos também esta na palavra Gênio, que é a inteligênciahumana a brilhar com seu mais vivo fulgor, também estácontida no início de Grandeza, assim é o homem, na maior emais perfeita Obra da Criação, na palavra Gimel, uma palavrahebraica, que se entende pelos deveres do homem para comDeus e seus semelhantes.
O “G” é a sétima letra nos alfabetos mais comuns como citadoacima, e o sete é considerado o número da perfeição, como emvários exemplos se destaca o que Deus fez o mundo em setedias, o sete sempre é citado como o número divino.
No entanto, seguindo fielmente os diversos autores, oacrônimo "G" significa Geometria, tendo por base osensinamentos da Escola de Krotona de Pitágoras, ou mesmoGnosis (Gnose, Gnosticismo), considerando seus aspectosmístico, simbólico e vivencial.
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O Compasso e o Esquadro são alegorias, símbolos, mas paraos Maçons são mais que apenas símbolos, representam oorgulho, o amor, a Deus, uma parte do corpo, algo gravado nocoração na mente e na alma, algo que levaremos além destavida, algo que levaremos para a eternidade.
Autor Desconhecido
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INTERPRETAÇÃO ESPIRITUAL DO TRABALHOMAÇÔNICO
September 04, 2013
“Eu mesmo, quando jovem vi Doutores ansiosamentee, frequentemente Santos, e ouvi grande discussão sobre isso,mas sempre sai pela mesma porta onde eu entrei.”
Esta citação do Rubaiyat de Omar Khayyam é “velada naalegoria” , como é a Maçonaria, e é uma excelente descrição domeu estado mental, quando pela primeira vez comecei ameditar sobre os aspectos mais profundos da vida.
A citação me chamou a atenção, pois, como o Poeta, eutambém tinha ansiosamente frequentado tanto “Doutor esanto.” Doutor, versado em coisas materiais; Santo,supostamente aprendidas em assuntos espirituais. ComoKhayyam I, “saiu pela mesma porta onde eu fui” – nãosatisfeito nem esclarecido com as respostas me deu.
É inerente ao homem a buscar uma crença religiosa para a qual ele poderá se inscrever com fé sincera. Eu estava
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buscando essa fé e foi sincero em meu desejo de encontraruma crença religiosa. Mas meu intelecto exigiu que fosseconsciente com o conhecimento que eu possuía de histórianatural e ciência dos materiais.
Nessa busca estudei todas as religiões com as quais entrei emcontato. Como cantor em várias igrejas, e foi dada aoportunidade de ouvir as crenças das principais religiõesexpostas. Eu não excluo o catolicismo romano ou obudismo. Ambas contêm conceitos a elogiar, principalmente oúltimo, em sua forma esotérica. O estudo estava longe de serperda de tempo.
Nenhum desses credos, desde um sentido satisfatório da vida,a resposta à pergunta “Por que estou aqui?” que, em algummomento, cada indivíduo faz a partir da profundidade de seuser. A resposta, para toda a minha satisfação, finalmente veiocom uma compreensão mais completa da Maçonaria.
A maioria dos verdadeiramente grandes escritores maçônicosque lamentou a falta de conhecimento maçônico esotéricoentre o a maçonaria em geral. Mackey fala do ” PapagaioMaçom” , descrevendo-o como: “Aquele que se compromete aquestões de memória e as respostas das aulas de catequese, eas fórmulas do ritual, mas não presta atenção à história efilosofia da instituição ; chamado de papagaio Maçom porqueele repete o que aprendeu, sem qualquer concepção de seuverdadeiro significado”.
Ele também ironicamente descreve como os “Maçons Brilhantes” que são letra perfeita no ritual e continua: “mas o progresso da Maçonaria como uma ciência agora exige algo mais do que um mero conhecimento das
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palestras para constituir um erudito maçônico.”
Há muito tempo, JD Buck afirmou: “Em seu ritualismo e liçõesmonitorais, a Maçonaria ensina pouco da moral, na ciência, nareligião, ou em qualquer outro departamento do conhecimentohumano ou interesse humano, não ensinou em outras partesatuais formas de pensamento, ou pelos sábios do passado.Nessas direções que não tem segredos de qualquer tipo.
É nos antigos símbolos da Maçonaria que seus verdadeirossegredos jazem escondidos, e estes são tão densamentevelados aos Maçons como a qualquer outro, a menos que eletenha estudado a ciência de símbolo em geral, e símbolosmaçônicos em particular. *** os segredos mais profundos daMaçonaria não são revelados na loja. Eles pertencem apenas auns poucos.”
Buck também fez a declaração, que é tão verdadeiro hoje comoquando ele pronunciou pela primeira vez, anos atrás: “ Nuncahouve uma necessidade maior do que no presente momento,nunca tão grande uma oportunidade como agora para aMaçonaria assumir seu verdadeiro lugar entre as instituiçõesdo homem e reconhecimento vigor pelo simples poder doamor fraterno, Socorro e Verdade, com base em filosofia, comoem nenhum outro lugar existe fora de seus símbolos antigos.Se a maioria dos maçons não sabe o verdadeiro significado e ovalor de suas posses, é ainda mais necessidade para aquelesque fazem a falar, na cara de desânimo e detração, e fazer opossível para demonstrar a verdade .”
Albert Pike escreve em Moral e Dogma: “ Algumas lições rudimentares na arquitetura; algumas máximas universalmente admitidas da moralidade; algumas tradições sem importância,
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cujo real significado é desconhecido ou mal, não vai maissatisfazer o investigador sério da verdade maçônica .”
Em Pike Legenda 4 ° a 14 ° do Rito Escocês, ele afirma: “NosEstados Unidos, os Graus Azuis ensinam a moralidade. Só, serecusam a imiscuir com questões políticas ou religiosas, eexigem apenas uma crença em Deus, e, levemente, noimortalidade da alma, exceto medida em que declara a BíbliaSagrada a ser a regra e guia de conduta do homem, e a palavrainspirada de Deus, o que, se não fosse evitado na prática, pelaadmissão de Hebreus, faria o Maçonaria dos Estados Unidosuma associação cristã estritamente. No início do século 18, aMaçonaria era, para muitos de seus iniciados, o ensino dafilosofia hermética “.
Em uma de suas rajadas mais veementes de sarcasmo, de quePike era um mestre, quando ele considerou a ocasião exigia,ele refere-se às palestras Loja Azul com estas palavras: “T emsido objetado para nós, que em nossas palestras quesubestimam o que é absurdamente chamado “MaçonariaSimbólica”, como se qualquer Maçonaria não poderia sersimbólica . É bem verdade que não devemos valorizá-lo, se nósnão vimos nada nos símbolos da Loja Azul, além dos pretextosimbecis de interpretação deles contido na ordinária instruçãoestéril que devemos a Webb e seus predecessores “.
Há verdade em todas essas acusações. A média dos Maçons é lamentavelmente ignorante do verdadeiro significado da simbologia maçônica e sabe tão pouco do seu ensino esotérico. Por outro lado, deve-se admitir a existência de circunstâncias atenuantes. Este é um mundo ocupado e poucos são abençoados com o tempo, apesar de terem a
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inclinação, para adquirir tal conhecimento. Não há uma fonteonde um conhecimento geral pode ser adquirido, como amaioria dos escritores, lidar com fases específicas daMaçonaria.
Francamente falando, Pike, Mackey e até mesmo Waite, sãomuito recônditos para a média de Maçons, paraassim ganharem esclarecimento de sua escrita. A menos queele se aproxime de seu trabalho com um fundo considerável deconhecimento metafísico e filosófico, eles vão lucrar muitopouco.
Trata-se de colocar o máximo deste ensino comoaparentemente é aconselhável, uma forma mais acessível queeste livro tenha sido realizado. Os escritores sinceramente seesforçaram para escrever tão simples como a profundidade doassunto em si permite. O leitor é convidado a estar atento aofato de que, em um trabalho desta natureza não está incluída anão pequena desvantagem de serem forçados a aludirvagamente, mas, às vezes, as coisas que não podem sercometidos à escrita.
Tomei vários manuais impressos como meu precedentegarantindo nenhuma objeção pode ser oferecida para imprimiraqui tal ritual como a “Grand Lodge” ter autorizado a serimpresso nestes manuais. Onde parece vantajoso tenho,portanto, tomei a liberdade de citar livremente daí.
O único motivo para este livro é o cumprimento das obrigações do escritor, tanto morais e maçônico, para ajudar os outros a tal luz, como ele tem sido tão generosamente permitiu alcançar. O leitor é convidado a abordar o assunto com as palavras de Herbert Spencer como sua guia: “Há um
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princípio que é uma barreira contra todas as informações eque não pode deixar de manter um homem na ignorânciaeterna Esse princípio é a condenação antes da investigação.. “
Quando me pediram a Ordem Maçônica eu acreditava em umSer Supremo, pois a minha candidatura não era umadeturpação na medida em que afirmar a crença em um “DeusVivo e Verdadeiro.” Minha razão principal para a procura deadmissão foi que muitos dos meus colegas eram membros daOrdem; observação me convencido de que a maior parte damelhor classe de homens de negócios contatados erammaçons, e meu superior na organização com a qual eu estavaligado, e a quem eu muito admitiu, era “alta na Ordem.”
Estes, confesso, não são os mais dignos de motivos, masprovavelmente em um nível com os da maioria das pessoasque procuram membro da Loja Maçônica.
Em retrospectiva eu ■■ percebo que no começo eu obtivemuito pouco benefício da Maçonaria, nem alguém se torna umnadador após as primeiras vezes na água. É preciso práticaconstante para atingir a proficiência em qualquer arte.
Mais tarde, fui convidado a organizar um quarteto da loja ecomo membro do mesmo fui chamado a participar e ajudar nasiniciações. Ouvindo os graus conferidos várias vezes, muitasdas belas frases do ritual impressionaram minha mente. Eranatural que eu deveria ponderar sobre o seu significado.
Por causa de uma disposição curiosa eu atingi, e tenho feito progressos na Maçonaria. A primeira reflexão séria lembra-me dedicar a Maçonaria foi estimulado pelas instruções ao candidato em um determinado momento para orar por ele, juntamente com o lembrete de que anteriormente a Loja tinha
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orado por ele. Este parece ser importante, pois foi a primeiravez que o candidato não foi solicitado a dar uma respostaespecífica, ou disse exatamente o que fazer.
A resposta óbvia ocorrendo, é que, se a oração é para ser maiseficaz se deve orar por si mesmo, mas que parecia muitoevidente e não é totalmente satisfatória. A resposta a estapergunta é a “raison d’etre da Maçonaria”. No entanto, comotodas as lições secretas da Maçonaria a razão pela qual é tãoescondido que só quem busca sinceramente nunca vaidescobrir.
Quando a verdade desta lição foi realizada um descobre osfatos mais importantes da própria existência, então, também,ele descobre que a Maçonaria é uma religião bem.
Maçonaria – seu sentido oculto, capitulo I
por George H. Steinmetz
A interpretação espiritual do trabalho esotérico da lojamaçônica analisa as palestras e símbolos dos trêsgraus. (1948)
Tradução: Ivair Ximenes Lopes
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BRASIL: RECONHECIMENTO & REGULARIDADE
September 06, 2013
Quem é regular?
Para alguns maçons, uma Obediência Regular é aquela quetem reconhecimento da Grande Loja Unida da Inglaterra(GLUI), visto essa ser a 1ª Grande Loja da história, tida porisso como a Grande Loja Mãe do Mundo. Para esses, nãoimporta se uma Obediência possuir reconhecimento de outras200 Obediências Regulares nos cinco continentes ou atémesmo da própria Obediência a que eles pertencem. Se nãotiver o reconhecimento da GLUI, não é regular.
No Brasil, há atualmente apenas 05 Obediências com o tãodesejado reconhecimento da GLUI: GOB, GLESP, GLMERJ,GLMEES e GLMMS.
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O GOB conseguiu reconhecimento da GLUI em 1919, quase100 anos após sua fundação. Já as quatro citadas GrandesLojas, fundadas a partir de 1927, possuem tratados maisatuais. Como justificativa para a negativa de reconhecimento, aGLUI declarava que as Grandes Lojas brasileiras não poderiamser reconhecidas por terem recebido Carta Constitutiva de umSupremo Conselho do REAA, e não de uma ObediênciaSimbólica, como ditam suas regras (1º dos 8 Princípios deReconhecimento – A regularidade de origem: uma Grande Lojadeverá ser regularmente fundada por uma Grande Lojadevidamente reconhecida, ou por pelo menos três Lojasregularmente constituídas.).
Mas com o passar dos anos, a GLUI já reconheceu as 04mencionadas, e vem flertando com outras. A regra parareconhecimento mudou? Não. Mas trata-se apenas de uma“regra de conveniência”. Dessa forma, tudo indica que essenúmero de 05 Obediências brasileiras “regulares” perante aGLUI tende a aumentar.
Já sobre o Rito Escocês no Brasil, a história se complica um pouco mais e esse mesmo argumento de regularidade defendido por uns cai por simples incoerência. Muitos dos maçons reconhecidos pela GLUI são membros de um Supremo Conselho do REAA espúrio. Em contrapartida, muitos outros
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que ainda não têm reconhecimento da GLUI, são membros doSupremo Conselho do REAA reconhecido internacionalmente.
Acaba que aqueles que declaram que o reconhecimento daGrande Loja Mãe do Mundo é a única regularidade válida, nãose importam de serem membros de um Supremo ConselhoREAA que não tem o reconhecimento do Supremo ConselhoREAA Mãe do Mundo, o da Jurisdição Sul dos EUA, e de todosos demais Supremos Conselhos regulares do mundo. Emresumo: muitos dos defensores da “regularidade” nos GrausSimbólicos com base no reconhecimento são espúrios nosGraus Superiores do REAA. Contraditório, não?
A bagunça já começou e ainda nem entramos na discussão mais polêmica: a GLUI, que tem um pouco mais de 250 mil maçons, é realmente a regra? A primeira sempre manda? Ou será que os EUA, que possuem mais de 2,5 milhões de maçons, seria a regra? Aliás, a regra é realmente se balizar pelos outros? Isso não seria um tipo de “colonialismo”? Talvez o ideal não fosse haver um Conselho, uma Confederação, algo como uma ONU maçônica? Como fica as chamadas “Prince Hall”, que têm o reconhecimento da GLUI e não tem da maioria das Grandes Lojas dos EUA? São reconhecidas pelos estrangeiros, mas não são para muitos daqueles de seu próprio país. Ou duas Obediências mexicanas, que não se reconhecem, mas ambas têm o reconhecimento da GLUI? São regulares para a Inglaterra, mas
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não se consideram entre si. Enfim, quem é regular e quem nãoé?
Na verdade, regularidade e reconhecimento são coisasdiferentes, que não devem ser confundidas. A regularidade écom base em regras claras de origem e de funcionamento.Regras de origem: ser constituída por uma Grande LojaRegular ou por três Lojas Regulares, num territórioindependente, e ser soberana em sua administração.
Regras de funcionamento: crença num Ser Superior; sigilo;simbolismo operativo; divisão apenas em três graus: AprendizCompanheiro e Mestre; observar a Lenda do Terceiro Grau;juramento perante o Livro Sagrado; presença do LivroSagrado, Esquadro e Compasso; investigar a Verdade;proibição de discussões político-partidárias e religiosas. Seuma Obediência atende a essas regras, elaé indiscutivelmente regular. Já o reconhecimento é um atoadministrativo, de relações exteriores, e cada Obediência temautonomia para reconhecer ou não outra Obediência regular,assim como retirar esse reconhecimento quando quiser.
Se uma Obediência é soberana, ela é responsável pelos seus próprios reconhecimentos, independente de outrem. Então, quando se tratar de regularidade, preocupe-se se tal Obediência é reconhecida pela sua Obediência, e não se é para uma ou outra Obediência. Você como maçom, deve seguir as
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decisões da sua Obediência, e não da de ninguém. Da mesmaforma, a sua Obediência, seguindo os landmarks, deve sersoberana, não se subordinando às decisões de qualquer outra.
Enfim, quando se trata de Maçonaria Brasileira, desconfie dasafirmações.
Nada é tão simples quanto parece. A aberração de ontem podeser a tradição de amanhã e, algumas vezes, os princípios deigualdade e fraternidade ficam à mercê da vaidade ouprejudicados por uma história que não fomos nós queescrevemos. Mas o presente, esse sim está em nossas mãos.
Desconhecemos o autor desse trabalho.
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A LENDA DE HIRAM
September 08, 2013
Lenda é uma história romanceada. Normalmente partindo de um fato historicamente ocorrido ou referindo-se a um personagem que efetivamente existiu, constrói uma história mais rica, mais pormenorizada, mais interessante, que embeleza e enriquece o fato em que se baseia ou que engrandece ou particularmente qualifica o personagem que refere. Na lenda parte-se da realidade e vai-se para além desta. Parte-se do que foi e chega-se ao que se gostaria que tivesse sido. Vai-se do real para o surreal (mais do que o real; para além do real). A lenda é sempre mais interessante, mais bela, mais apelativa à nossa imaginação e à nossa afetividade do que a realidade. A lenda é melhor do que a realidade. Só assim se justifica. Só assim existe. Só assim persiste. A lenda é a melhor homenagem que a mente humana pode
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prestar à realidade. Um personagem valoroso, fora do comum,que se destaca, pode tornar-se um personagem lendário. Umacontecimento, porventura banal, quiçá trivial, mas queimpressiona o intelecto emociona a mente, desperta aimaginação, pode, com o passar do tempo, assumir umadimensão lendária. Porque a lenda vai para além da realidade, e, portanto é melhordo que a realidade, mais bela, mais apelativa, mais memorável,facilmente a lenda perdura mais do que o real. E representamelhor os mais nobres ideais do homem. Todas asorganizações humanas da maior relevância, mais tarde oumais cedo assumem uma dimensão lendária, umas vezescoexistindo com a realidade, outras vezes apropriando-sedesta e substituindo-a. Também a Maçonaria tem a suadimensão lendária, com especial relevância e particularimportância no seu ideário. A moderna Maçonaria Especulativa baseia o seu simbolismofundamental na Lenda de Hiram . Não vou aqui revelá-la,embora ela esteja profusamente publicada.
A Lenda de Hiram tem a sua origem no episódio da construção do Templo de Salomão, relatado na Bíblia, no Livro dos Reis e também referenciado nas Crônicas. Conforme se pode ler num interessante trabalho de Ethiel Omar Cartes González, maçom da Loja Guatimozín 66, da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo (Brasil), publicado na reconhecida , na Bíblia é mencionado Hiram como Hirão de Tiro, (Reis 7, 13) ou Hurão Abiú sendo Hurão, meu pai, (Crônicas 2,13) filho de uma
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mulher viúva, filha de Dã e que, junto com ser um homemsábio de grande entendimento, sabia lavrar todos os materiais.
Mas a Bíblia não credita a Hiram Abif o cargo de diretor dos trabalhos de construção do Templo e sim como um artífice encarregado de criar as obras de arte que iriam a causar admiração aos visitantes. (De passagem: é esta referência bíblica a origem da expressão filhos da viúva , com que os maçons se autodenominam.) A Lenda de Hiram , trave-mestra dos ensinamentos transmitidos num dos graus da Maçonaria Azul e pretexto de desenvolvimentos em vários dos Altos Graus, sejam do Rito de York, sejam do Rito Escocês Antigo e Aceite, é indubitavelmente uma peça central do ideário maçônico. Apesar de todos lhe reconhecerem a natureza de lenda, a mesma é pretexto e instrumento e ferramenta para extrair e trabalhar muitos símbolos fundamentais da maçonaria, muitos ensinamentos a obter e desenvolver. Um maçom, após lhe ser transmitida a Lenda de Hiram, pode - e deve! - levar muitos anos a estudá-la, a analisá-la, a compreender os significados dos símbolos por ela mostrados ou sugeridos, e disso tirar grande proveito pessoal, moral e espiritual. A Maçonaria não é só - longe disso! - a Lenda de Hiram . Mas a Lenda de Hiram , e os ensinamentos que possibilita e proporciona, é muito, muitíssimo, na Maçonaria. A propósito de lenda: também a Loja Mestre Affonso Domingues tem como trave-mestra da sua existência uma lenda: a lenda da Abóbada , incluída pelo grande Alexandre
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Herculano nas suas Lendas e Narrativas , na qual o escritor nosapresenta o personagem de Mestre Affonso Domingues (quehistoricamente é certo que foi um dos arquitetos do Mosteiroda Batalha), elevando-o à imortalidade lendária, com oepisódio do fecho da abóbada da Batalha e a subsequentemorte do velho Mestre, após três dias de isolamento sob esta,como prova de confiança de que a mesma não derrocaria e aemblemática tirada de que a abóbada não caiu; a abóbada nãocairá .
Também nós, esforçados maçons da Loja Mestre AffonsoDomingues nos honramos muito do nosso patrono e da suadimensão lendária e, confiantemente, declaramos que, emrelação à nossa querida Loja, nem a abóbada cairá, nem assuas colunas abaterão, enquanto existirem, pelo menos, setemembros da Loja à face da Terra.
(Este texto foi originariamente publicado no blog A PartirPedra em 21 de janeiro de 2009)
Rui Bandeira
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ABOBADA DE AÇO
September 10, 2013
Abóbada de Aço, também conhecida como “Abóbada deEspadas” é, no Rito Escocês Antigo e Aceito, a fileira(cobertura) de honra formada por uma série de espadaserguidas e cruzadas sobre a cabeça de um dignitário,acompanhado de palmas e/ou “malhetes batendo”, quando desua entrada no Templo Maçônico, para participar de uma Loja.
Esse costume não é de origem maçônica. Foi introduzido noséculo XVIII, imitando cerimonial de certas Ordens nobresmilitares da Cavalaria O seu caráter militar inspira-se nocostume, quando do casamento de um oficial, de formar umaabóbada de espadas acima do casal na saída da igreja (AlecMellor). A “Abóbada de Aço” tem um simbolismo eloquente.
Por ela, os Maçons indicam que põem a sua força e serviço dequem honram com este cerimonial e o teto formado pelasespadas cruzadas simboliza a proteção oferecida (NicolaAslan).
Devo lembrar, como complementação, que o Pavilhão Nacional é a maior autoridade dentro de uma Loja Maçônica, mas não devemos, jamais, formar a Abóbada de Aço. A Bandeira Nacional tem presença obrigatória nos Templos Maçônicos em
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todas as Sessões Magnas e, portanto, devemos lhe prestar ashonras previstas em nossa legislação.
O Pavilhão Nacional será introduzido no recinto do Templo,após a entrada da mais alta autoridade Maçônica presente àSessão.
Após o ingresso da Bandeira, ninguém mais entrará comformalidades, nem mesmo o Grão-Mestre Geral de acordo comRGF – GOB, a Bandeira será recebida por uma Comissãocomposta de 13 (treze) IIr:. MM:. MM:., armados de Espadas emunidos de Estrelas, e de uma Guarda de Honra, munida deEspadas, de três membros.
Estando tudo devidamente preparado, o M:.CCer:. faz comque primeiramente entre a Comissão de treze membros, em filadupla, ficando sete ao Norte e seis ao Sul, parados e voltadospara o eixo central do Templo, à Ordem (espada no punhodireito, na altura da cintura, ponta para cima), e Estrela na mãoesquerda.
Após a execução do Hino Nacional, a Comissão de recepçãoao Pavilhão, deverá fazer “Continência com a Espada” para apassagem da Bandeira.
Essa continência é feita apontando a espada para baixo, dolado direito do corpo, formando um angulo de 45º emprolongamento com o braço direito, voltando o olhar para aBandeira. Após o término do Hino Nacional, o Porta Bandeira,sempre com a Bandeira na posição vertical, rompe a marchacom sua guarda.
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A Comissão de treze membros deverá acompanhar com oolhar, a passagem da Bandeira, e quando esta passar peloúltimo membro, todos ao mesmo tempo, voltam à Ordem coma espada.
M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto
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ALGUMAS VERDADES CONTIDAS NOS RITUAIS DOREAA
September 15, 2013
Não chega a ser um Decálogo, mas a função é superior a um.
- A Maçonaria faz seus adeptos pensar e os transforma emapóstolos da verdade;
- A fecundação das idéias se faz no silêncio;
- Entre Deus e vossa razão não permitais que ninguém seinterponha;
- Nada sabereis, nada compreendereis, a não ser à custa devosso próprio julgamento, de vossa própria vontade deencontrar a Verdade;
- Ninguém tem nada a vos revelar sobre estas questões que,em todos os tempos, foram objeto de discussão entre oshomens;
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- Tendes a grandeza da Ciência, única justa;
- O orgulho de ter um Deus particular não é uma idolatria?
- A Maçonaria visa dois fins: encaminhar os crentes eencaminhar os de pouca fé;
- O Maçom não tem de prestar contas a ninguém;
- É preciso irmos para o mundo profano criar associaçõespolíticas, ligas de ensino, indústrias, etc.
Se eu conseguir alcançar a plenitude de apenas uma destasnove verdades, com certeza, já estarei feliz e saberei ter sidotransformado em um Perfeito e Justo Maçom! Um TFA.'.
Abtino Berlanda Costa, MM.'. da ARLM.'. José GuimarãesGonçalves, 120 - REAA - GLMERJ.
NINGUÉM AMA O QUE NÃO CONHECE.
CONHEÇA SUA MAÇONARIA.
ESTUDE-A!
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A MAÇONARIA INVISÍVEL
September 16, 2013
Nesta postagem pretendo abordar o tema proposto como umaverdadeira elucidação aos não maçons sobre o que estaAugusta ordem pratica dentro de seus portões “fechados”,tenho certeza de que será muito esclarecedor e quem desejacompreender mais da ordem será este muito claro e objetivo.
Maçonaria Visível e outra Invisível.
É muito comum não maçons enxergarem a Maçonaria comouma escola acadêmica, com grade curricular, onde conformeprogride aprende o iniciado mais conhecimentos detêm, sendoassim quando atingir o Grau 33 será este detentor de todos ossegredos e instruções da Ordem, porém não é isso queacontece, aliás, isto está muito longe da realidade.
Alguns artigos tentam descrever que dentro da ordem existem dois grupos, um visível que se dedica as atividades “fraternais,
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patrióticas, éticas, educacionais e humanitárias”, enquantooutro tido por invisível organização esta onde estão osverdadeiros Maçons (que estes seriam Satanistas), estes simseriam Augustíssimos, estes se dedicariam a trabalhosmisteriosos e preparariam o Anticristo.
Mas de onde teria surgido esta dedução?
Existiu um famoso e influente escritor chamado “Manly PalmerHall”, nasceu em Peterborough, Ontario, 18 de março de 1901— 29 de agosto de1990, Los Angeles, Califórnia) foi um místicoe autor canadense de mais de cem livros, dentre eles TheSecret Teachings of All Ages: An Encyclopedic Outline ofMasonic, Hermetic, Qabbalistic and Rosicrucian SymbolicalPhilosophy, que ele publicou aos 25 anos de idade.
Em 1934, Hall fundou a Philosophical Research Society, emLos Angeles, EUA, dedicada ao ideal de buscar soluções paraos problemas humanos.
Estes artigos usam uma citação feita por este autor parainterpretar e descrever esta divisão dentro da OrdemMaçônica, para que possam ter uma ideia melhor, coloco adisposição de todos dois conhecidos sites cristãos comoexemplo do assunto que abordo, sugiro que leiam um deles éo “”, o outro é o “”.
Explicarei algo que é triste, porém real e presente na Maçonaria. Existem dentro desta uma maioria de membros despreparados que desconhece o muito que a Ordem pode lhes oferecer, para contribuir a isto existe ainda uma estrutura das Grandes Potências Maçônicas que não oferece nada para mudar este quadro, e neste incluo o GOB, COMAB e CMSB, por isso anteriormente afirmo que deter o elevado Grau 33 não
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garante ao membro deter pleno conhecimento da Maçonaria.
Isso ocorre, pois embora haja a exigência da entrega de algunstrabalhos, estes não são passíveis de reprovação, ou seja, nãoexiste cobrança de um Grau para o outro, que não sejam estestrabalhos e a presença aos trabalhos.
O que acontece é que a cada grau avançado, entra o maçomem contato com uma nova ritualística, com novos símbolos,assim uma nova percepção da Filosofia Maçônica, mas não lheé fornecido um material explicativo, para que posteriormenteseja cobrado disto.
Com isso surgem diferenças entre os próprios maçons, unsconhecem muito o que praticam, outros não sabem quasenada e é isto que evidencia a estes escritores a existência deduas ordens uma dentro da outra, porém autônomas em atosentre si, pois membros parecem ser mais bem instruídos pelaordem invisível, enquanto outros participam do verdadeiroclube do bolinha, ou clubinho da cidade. Porém posso afirmarque a Maçonaria não ludibria a quem intenta o conhecimento,muito menos aos seus, mas depende muito sim, do interessede cada um dos iniciados deterem mais conhecimento, o quenão falta e não faltará é material de qualidade para se instruir,pois estes são aos montes.
Sobre isso falava o Maçom Manly Palmer Hall quando afirmouque existe uma “outra ordem” onde os maçons detinham osconhecimentos dos “verdadeiros arcanos”, estes são aquelesque estudam, debatem e frequentam as academias maçônicasde estudos se aprimorando nos estudos, rituais e simbolismosda Ordem.
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Este renomado escritor Maçom escreveu diversas coisassobre a Maçonaria e algumas delas são utilizadas paradesvirtuar os verdadeiros preceitos pelo mesmo utilizado, masespero com este ter-lhes mostrado o que significa a citação emalguns artigos como a “Maçonaria: Duas Organizações, UmaVisível, Outra Invisível”, esperem pelos próximos ainda temmuito assunto a ser tratado.
Um grande abraço à todos.
Autor Desconhecido
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A COBERTO E A DESCOBERTO
September 17, 2013
No texto "O Mestre Maçom perante a Sociedade" referi que oque importa é a contribuição que os maçons dão para aSociedade, quer a sua condição de maçom seja publicamenterevelada, quer por si se mantenha prudentemente reservada.
Por outro lado, também já várias vezes pontuei que a vertentedo segredo maçônico que obriga todos os maçons a nãorevelarem a condição de maçons dos seus Irmãos que não seassumiram publicamente como tal, para além de evidentes epertinentes razões de segurança, prementes em diversasépocas históricas, constitui um imprescindível ato de respeitopelo critério e pelas escolhas dos seus Irmãos.
Divulgar a sua condição de maçom ou manter a mesmapreservada do público conhecimento é escolha, decisão, quesó a cada um compete fazer e que os demais só têm derespeitar.
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Cada um sabe das razões da sua decisão. Isso é para mim umaevidência. No Brasil e, de uma forma geral no continenteamericano, como na Grã-Bretanha, é natural a divulgação dacondição de maçom. Na Europa Continental, e particularmentenas culturas de predominância católica, onde pontificou a ditaSanta Inquisição e mais eco tiveram, historicamente, as bulaspapais de condenação da Maçonaria, é mais corrente que osmaçons preservem publicamente a sua condição, seja portemerem represálias sociais ou profissionais sobre si ou sobrea sua família, seja por puro reflexo de preservação da suaintimidade. Compreendo e aceito - só posso fazê-lo! - a opçãode cada um.
Confesso, porém, que cada vez mais a prudência (legítima,repito) dos meus irmãos que preservam publicamente a suacondição de maçons se me afigura digna de reponderação.
Sou Mestre Maçom há mais de vinte anos e há mais de vinteanos que não escondo de ninguém a minha condição demaçom, que orgulhosamente afirmo ter a satisfação e a honrade ser reconhecido como maçom pelos meus Irmãos - e nuncanotei qualquer represália ou censura ou desconsideração poressa pública afirmação.
Bem sei que a minha situação profissional - exercício, em escritório próprio, da profissão de advogado - me isenta de preocupações com superiores hierárquicos ou competições na hierarquia laboral. Mas vivo e trabalho em sociedade. Os meus rendimentos dependem de ter clientes que me procurem e me solicitem que lhes preste serviços da minha profissão. Também sou tão vulnerável a preconceitos ou represálias como qualquer outro, na medida em que posso perder trabalho
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por preconceito de quem me sabe maçom. Mas, repito, nuncadei conta de que tal tivesse sucedido.
Acho que é tempo de os maçons reponderarem a questão dese manterem a coberto ou se afirmarem maçons. A Inquisiçãoe os seus atropelos à dignidade humana são, felizmente, jáapenas memória histórica.
Mesmo a proibição salazarenta da Maçonaria foi abolida há jáperto de quarenta anos. Não é, a meu ver, argumento válido ofato de ainda haver muito preconceito contra a Maçonaria,muitas disparatadas teorias de conspiração sobre "tenebrososdesígnios" e "subreptícias conspirações" dos maçons.Porque, se é certo haver esses preconceitos e essasdisparatadas posturas, não é menos certo que o fato de muitosmaçons esconderem a sua condição não só não ajuda nada àextinção ou diminuição desses preconceitos e disparates,como, em alguma medida, os alimenta, pois possibilita oraciocínio de que "se eles escondem o que são é porque nãosão coisa boa". E é forçoso reconhecer que este argumentopode ser filho do preconceito, mas não deixa de aparentaralgum sentido...
A imagem que ainda existe de que a Maçonaria encobre algode conspirativo, de que só existe para que os maçonsmanobrem na sombra em proveito próprio, é alimentada poralguns que, eles sim, se aproveitam da imagem distorcida quevoluntariamente dão da instituição para ganharem uns cobrescom umas "reportagens" e uns livros de "desvendamento" das"ocultas ligações", das "tenebrosas maquinações" que,insinuam, certamente serão a causa de todos os males destepaís.
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Os tais tenebrosos sujeitos que na sombra movem todos oscordelinhos para se alimentarem das dificuldades de todo umpaís e todo um povo, são perigosíssimos, organizadíssimos,escondidíssimos, poderosíssimos, mas não conseguiramresistir ao cuidadoso escrutínio e à formidável inteligência dosescribas que, quais super-heróis sem capa, colocam àdisposição dos olhares de todos "importantes" informações -mas um bocadinho de cada vez, para dar para vários artigos,que a imprensa está em crise e assim sempre se vendem maisuns exemplares de várias edições... E, bem coordenadas ascoisas, também sempre dá para lançar uma meia-duziazinha delivros que, bem publicitados pelo meio, sempre darão paraconseguir mais uns patacos...
Quem publica e alimenta esta imagem negativa da Maçonaria edos maçons tem o direito de fazê-lo (chama-se a isto Liberdadede Imprensa - e qualquer maçom que se preze preza-a também,mesmo que e, sobretudo quando a mesma é utilizada contra ainstituição em que se insere).
Cumpre-nos a nós, maçons, reconhecer que quando não nosassumimos como tal, quando nos escondemos (é o termo),estamos a alimentar as suspeitas, as desconfianças, as teoriasconspirativas, a deixar o campo aberto a todas asespeculações, a todas as invencionices. A má imagem daMaçonaria que a opinião publicada instila na opinião públicatambém, resulta, reconheçamo-lo, da nossa postura dereserva.
A Maçonaria é um meio e uma cultura de aperfeiçoamento do Homem - e isso não envergonha ninguém, pelo contrário. Sou maçom porque procuro, em cada dia, ser um pouco melhor do
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que na véspera, em todos os aspetos e todas as vertentes daminha vida. Na minha vida pessoal, na minha vida familiar, naminha integração social, na minha atividade profissional.
Não tenho, pois, qualquer receio de que os demais saibam quesou maçom. Não alimento preconceitos nem disparates.Proclamo alto e bom som, que sou maçom - e com muitahonra! Porque ter sido reconhecido pelos meus Irmãos comoum homem livre e de bons costumes me honra! Porqueprocurar ser melhor e ajudar os meus Irmãos a ser melhores émotivo de honra!
Ao ter, já há mais de vinte anos, assumido publicamente quesou maçom, eu sabia que me colocava sob o escrutínio detodos aqueles que, sabendo-o, lidavam, ou podiam lidar,comigo.
A primeira mensagem que tacitamente deixei a todos foi, pois,que não temia esse escrutínio. Que não temia que,sabendo-me maçom, me ajuizassem como homem, comomarido, como pai, como profissional. Sabendo que, se oresultado do escrutínio me fosse desfavorável, haveria o riscode se dizer: "pois, é maçom...".
Mas esperando que, merecendo bom escrutínio, uns quantosacabassem por concluir que, se ser maçom é ser o que eu souafinal os maçons não são tão maus como alguns os pintam... Efico feliz por poder dizer que, vinte anos passados, não perdiamigos, não perdi clientes, nunca fui desconsiderado por nãoesconder que sou maçom!
Se nós, maçons, queremos ser úteis à Sociedade também pelonosso exemplo, então é preciso e conveniente que aSociedade saiba que somos maçons...
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Termino como comecei: respeito intransigente ecompletamente o juízo de cada maçom sobre a divulgação ounão da sua condição. Mas insto a que cada um daqueles queopta pela posição prudente periodicamente reexamine se adeve manter ou alterar.
Porque quantos mais manifestarem o seu orgulho na condiçãode maçons, sem receio do escrutínio público das suas ações,melhor publicamente se compreenderá que os maçons nãosão o que alguns escribas procuram vender, pelo contrário sãohomens bons que procuram ser melhores, que reconhecem tervirtudes e defeitos e que procuram corrigir estes e aprimoraraquelas. E quantos mais forem exemplo, mais sementes selançam para que a Sociedade seja também melhor.
Rui Bandeira
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A COMISSÃO DE SINDICÂNCIA
September 18, 2013
Sabemos que a maçonaria é uma sociedade que se iniciou emtempos passados, que muito se tem discutido e pesquisadopara se chegar as suas reais origens, e que vem sobrevivendopor séculos, apesar das constantes mudanças ocorridas emnosso mundo.
Esta sobrevivência vem sendo garantida pela constanterenovação de seus membros, que mantêm seus segredos maiscarismáticos. Rituais, fundamentos e segredos vêm sendotransmitidos de geração para geração num ritual de confiançae fraternidade.
Sendo uma sociedade iniciática, tem o dever de primar pelaescolha de seus futuros membros e que darão continuidade àsua perpetuidade.
Se necessitarmos de membros ativos e conscientes paraperpetuá-la para as próximas gerações, é necessário quesejamos muito criteriosos nas escolhas de futuros obreiros eque esta tarefa seja entregue a quem efetivamente tenha asqualidades necessárias para o fiel cumprimento da mesma.
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Sem nenhuma dúvida a futuro de nossa Ordem estádiretamente ligado a escolha e análise das indicações feitaspor seus atuais Obreiros e que fica associada aos padrõesético-morais e intelectuais dos mesmos, principalmente ospadrões éticos.
De todos os trabalhos maçônicos destaca-se, em minha visão,um muito especial e, até diria, extraordinário, em cujodesempenho o maçom há de movimentar-se, tanto no interiordo Templo e especialmente fora dele, no mundo profano, que éa “SINDICÂNCIA”.
É, como dissemos, um trabalho especial que muito honra edignifica o Irmão encarregado do seu desempenho, uma vezque tem excepcional importância para a construção das basesde progresso de uma Loja.
É uma incumbência de grande vulto e estrita consideraçãopara o e com o Irmão escolhido pelo Venerável Mestre. Nãoestamos sendo nenhum pouco originais quando dizemos que,quando encarregados de fazermos uma “SINDICÂNCIA”,deveremos ser minuciosos e severos no exame doscandidatos, pois é de nosso desempenho na busca dasrespostas dos quesitos que vamos gerar o convencimento dosdemais Irmãos, na admissão de um profano em nossa Ordem.
Quando estamos examinando um candidato temos queexaminar muito mais do que as características indicados peloproponente e que giram em torno de boa convivência social,trabalhador, de moral reconhecida e honestidade.
Sem dúvidas são características necessárias para ser aprovado, mas perguntamos, são as únicas? Com toda a certeza temos outros valores e qualidades que têm que ser
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avaliadas, tais como ética, justiça, sabedoria, inteligência,liderança, perseverança e caridade. Quanto mais e precisas asinformações que trazemos para a Sindicância, muito menospossibilidades de nos errar na escolha de um novo membropara a Ordem.
Como vemos o momento mais importante de um processo deiniciação de um novo integrante da Ordem, é a“SINDICÂNCIA”. É neste momento que será montado overdadeiro perfil, com os valores e qualidades, do profano.
O Sindicante não pode, jamais, atuar com desleixo nestaatividade, não pode deixar-se levar por afinidades pessoais ouse preocupar em contrariar ou não o Mestre que fez aindicação ou qualquer membro da Loja. Se existiremproblemas com o Profano estes devem ser levados aoconhecimento da Assembleia.
Num clube social uma campanha de “mais um” o que interessaé o número. Na Maçonaria, onde os princípios e finalidadessão outros, bem diferentes devem ser os processos deadmissão deste “mais um”. O que conta, em nossa Ordem, é aqualidade e jamais a quantidade dos candidatos.
Como atingir este objetivo?
Esta seleção, sempre procurada, é conseguida a contentoatravés das “SINDICÂNCIAS” bem elaboradas e levadas aefeito pelos Irmãos escolhidos pelo Venerável Mestre e queprezam a distinção que lhe é dispensada ao seremselecionados para executarem honroso trabalho.
Em razão disso, a “SINDICÂNCIA” assume grau de importância imprescindível para o bom andamento das propostas de iniciação e a garantia de bons resultados nos trabalhos dai a
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deferência especialíssima da Loja para com o Irmão que forescolhido como Sindicante.
Ao contrário, àqueles que não apreciam no devido valor, aenorme importância e responsabilidade dessa missão, ou nãoestão dispostos há consumirem tempo em benefício doprogresso de sua Loja, fornecendo uma informaçãoconsistente e exata, é preferível que não aceitem tão honrosoencargo, devendo, delicada e honestamente, rejeitar essamissão, porque uma boa “SINDICÂNCIA” deve ser isenta dequalquer resquício de obrigatoriedade, protecionismo, semnenhum indício de optatividade e traçada com o intuito deiluminar os Irmãos que irão tomar parte da decisão que dela, a“SINDICÂNCIA”, advir.
O Venerável Mestre elege para tão valiosa e nobre tarefa aIrmãos que lhe merecem respeito, consideração e a maisabsoluta confiança. Estes formarão a Comissão deSindicância, confidencial, pois só o é e deve permanecer doconhecimento do Venerável Mestre, portanto desconhecidados demais Irmãos da Loja.
É importante afirmar que o Sindicante deve agir com a máximalisura e honestidade, jamais utilizando esta condição paraconstranger ou buscar favores ou Benefícios pessoais emfunção da condição do Sindicado e deixando de lado qualquerrelação com credo, raça ou ideologias nos seusquestionamentos ou julgamentos.
Não é por se eleger uma Comissão de Sindicância que os demais Obreiros da Oficina deixam de ter responsabilidade na admissão dos candidatos, pois são tacitamente havidos como sindicantes aditivos ou complementares, que tendo
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conhecimento de algum fato que venha em benefício ou emdesabono do candidato têm o dever de comunicar à Loja.
DA DEVOLUÇÃO DA SINDICÂNCIA
O meio mais discreto de fazer retornar a “SINDICÂNCIA” àsmãos do Venerável Mestre, a não ser a entrega direta, é o Sacode Propostas e Informações.
Há o prazo regulamentar que deve ser observado na íntegra, ese encontra estipulado no Regulamento Geral do GORGS, quedetermina como sendo de quinze dias, após o recebimento damesma pelo sindicante. Este prazo, entendemos, poderá serprorrogado por mais um período, a critério do VenerávelMestre, mediante solicitação por parte do sindicante.
É importante que nos conscientizemos da relevância dasinformações e da honra que nos é deferida no momento quepassamos a fazer parte de uma Comissão de Sindicância, poisde nosso desempenho depende, em muito, o progresso denossa Loja. Lutemos por sindicâncias feitas com qualidade,esclarecedoras e que efetivamente ajudem na decisão da Loja.
Para finalizar, transcrevo um trecho de LUIZ PRADO, cujo livro“ROTEIRO MAÇÔNICO PARA O QUARTO DE HORA DEESTUDOS” inspirou o desenvolvimento desta peça dearquitetura, e que diz o seguinte sobre o sindicante:
“É a própria Loja curiosa de saber o que ocorre com oscandidatos. Seu mister de garimpagem maçônicaassemelha-se aos cuidados empregados na escolha das“pedras” preciosas e diamantes embrionários que, tarde oucedo, irão ser transmutados por meio da lapidação, no caso oprocesso de iniciação”.
Marco Antonio Perottoni - M.·.I.·.
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Loja Cônego Antonio das Mercês - Membro Efetivo LojaFrancisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas - PortoAlegre – RS
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MAÇONARIA & FÉ
September 20, 2013
A Maçonaria tem como princípio a crença num Ser Supremo,ao qual denominamos “Grande Arquiteto do Universo”. Masqual seria esse Deus da Maçonaria, o GADU? Afinal de contas,existem tantos deuses, com tantos diferentes nomes e tantasdiferentes qualidades! Qual seria o verdadeiro?
Se a Maçonaria aceita e possui membros de qualquer religião,qual o Deus presente no Altar Maçônico? Ou se trata de umDeus específico, o Deus da Maçonaria, e todos ali estãorenegando seus próprios deuses? Seria então a Maçonariauma religião? Isso seria um prato cheio para os fanáticos deplantão!
Quando vários maçons estão presentes diante do Altar de um Templo Maçônico, onde se vê o Livro Sagrado de uma ou mais
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religiões, além do Esquadro e do Compasso, eles realizam umabreve oração.
Ali estão católicos, protestantes, muçulmanos, espíritas,budistas, judeus, etc.
Eles estão um do lado do outro, como irmãos. E ali, diante doAltar da Maçonaria, só há duas opções de entendimento aoIrmão: ou “eu estou orando para o Deus verdadeiro, e aquelesirmãos que professam outras crenças estão orando para falsosdeuses”; ou “nós estamos todos orando para o mesmo Deus,o Criador do Universo, visto de forma diferente conforme aspeculiaridades da religião e crença de cada um”.
É evidente que o entendimento do verdadeiro maçom é asegunda opção. Ora, se você chama o maçom que está ao seulado de “Irmão”, isso significa que você acredita que ambosnasceram do mesmo Pai, foram feitos pelo mesmo Criador,independente da fé professada.
O GADU pode ser chamado de vários nomes e títulos, conforme culturas, épocas, povos, religiões: Deus, Pai Celestial, Mestre Maior, Senhor do Universo, Alá, Jeová, Adonai, Zeus, Senhor, El Shadday, Oxalá, Brahma, Rá, etc. Até
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mesmo nos sistemas politeístas, sempre houve e há um SerSupremo, mais antigo, criador dos demais.
Da mesma forma, o GADU pode ser visto de diversas formas,também conforme as mesmas variáveis: Vingativo, Clemente,Misericordioso, Justo, Soberano, Sustentador, Providenciador,Organizador, Verdadeiro, Benevolente, etc.
Os homens deram nomes ao GADU conforme suas línguas eculturas. Eles apontaram qualidades ao GADU conforme ashistórias de seus povos e a pregação de seus profetas. Oúnico ponto comum em todas as religiões é esse: a existênciade um Ser Supremo, Criador do Universo. Se as diferenças nafé sempre foram combustíveis para preconceitos, tirania,atritos e guerras, então apenas o comum pode servir para uniros homens como irmãos.
Maçonaria é isso: ciente da dualidade das forças e respeitandoas diferenças, investe no que há de igual nos homens de bemem busca da felicidade da humanidade.
Kennyo Ismail
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OS “TAUS” NÃO SÃO TAUS
September 24, 2013
É comum ouvirmos designar as três formas geométricas quedecoram o corrente avental de Mestre Instalado por "Taus".Tau é a décima nona letra do alfabeto grego, graficamentemuito semelhante ao latino "T".
É claro que já tinha notado que as ditas formas geométricas noavental de Mestre Instalado estavam invertidas em relação àforma gráfica do Tau, apresentando o elemento vertical sobreo elemento horizontal, enquanto que na dita letra do alfabetogrego o elemento horizontal está sobre o elemento vertical.
Mas confesso que não dei grande importância ao assunto enão procurei aprofundar a razão da notada discrepância. Atéque recentemente li um excelente texto de um não menosexcelente e conhecedor maçom brasileiro, , publicado, jádesde outubro de 2011, no seu muito elucidativo blog , com otítulo .
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A tese exposta nesse texto pelo Irmão Kennio Ismail é que,afinal, as ditas formas geométricas não são Taus, não têmnada que ver com essa letra do alfabeto grego, antesreproduzem algo que tem diretamente muito mais que ver coma Maçonaria, uma ferramenta utilizada pelos maçonsoperativos, especificamente o Esquadro T (em inglês:T-square), também designado por Régua T, ferramenta que,além de se utilizar para desenhar ângulos retos, é útil paradesenhar retas paralelas.
Como se vê pela imagem de duas réguas T, também hádiferença em relação à representação no avental de Mestre
Instalado, não em relação à disposição dos elementoshorizontal e vertical (já que, a régua T pode ser posicionada emqualquer sentido), mas em relação à dimensão e proporção do
elemento vertical, sensivelmente maior na régua T que narepresentação no avental.
Mas o raciocínio exposto pelo Irmão Kennio Ismail parece-melógico: uma vez que a simbologia maçônica é inspirada na
Maçonaria Operativa e nas suas ferramentas, tem maiscabimento que se considere que no avental está triplamente
representada uma ferramenta do que uma letra grega...
Pontua seguidamente o referido Irmão que também ovulgarmente designado Triplo Tau do Arco Real
não é afinal um Triplo Tau, mas sim um "T" sobre um "H", siglade "Templum Hierosolymae", que em latim significa "Templo
de Jerusalém", ou seja, o Templo de Salomão.
Esta hipótese parece-me um pouco mais rebuscada. Ou seja, considero-a possível, mas não beneficiando da simplicidade da referência direta a uma ferramenta operativa que, e a meu
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ver com muito peso, suporta o argumento anterior. Com efeito,entre várias explicações possíveis, a experiência mostra-nos
que, na maior parte das vezes, a mais simples é a correta.
É isso que me faz propender para a aceitação da tese de queas formas geométricas no avental de Mestre Instalado
possivelmente representam réguas T e não Taus. Já no casodo Arco Real, a hipótese alternativa não só não tem a
vantagem da simplicidade como apresenta a dificuldade de opretenso "H" estar muito deformado, demasiado largo...
Não sou particularmente versado no Arco Real (a minha praia éo Rito Escocês Antigo e Aceito...) e assim abstenho-me de daropinião definitiva sobre esta segunda situação. A meu ver, a
melhor explanação sobre o assunto (ainda assim nãoconclusiva) é a que se encontra no artigo "", que encontrei no
também muito interessante síte , (administrado peloilustríssimo maçom Frederic L. Milliken) e de que traduzo a
passagem mais relevante, no meu entendimento:
A Cruz de Taus, ou Cruz de Santo António, é uma cruz naforma de um Tau grego. O Triplo Tau é uma figura formada portrês destas cruzes unidas pelas bases, assim se assemelhando
à letra "T" sobreposta na barra transversal de um "H". Estesímbolo, colocado no centro de um triângulo inscrito numcírculo - ambos símbolos da Divindade - constitui a jóia do
Arco Real, tal como praticado em Inglaterra, onde é tãoestimado que é considerado o "símbolo de todos os símbolos"
e "o grande símbolo da maçonaria do Arco Real".
Foi adotado nessa forma como emblema do Arco Real pelo Grande Capítulo Geral dos Estados Unidos em 1859. O
significado original deste símbolo tem tido variadas
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explicações. Alguns supõem que ele inclui as iniciais doTemplo de Jerusalém, "T" e "H", Templum Hierosolymae;
outros que é um símbolo da união mística do Pai e do Filho,"H" significando Jehovah e "T", ou a Cruz, o Filho. Um autorno Moore's Magazine engenhosamente considera-o ser umarepresentação de 3 Réguas T, aludindo às três joias dos três
Grão-Mestres (da Lenda da construção do Templo de Salomão:Salomão, Hiram, rei de Tiro, e Hiram Abif). Também tem sidodito ser o monograma de Hiram de Tiro; e outros sustentam
que é apenas a modificação da letra hebraica shin, que é umadas abreviaturas judaicas do Nome Sagrado .
Como se vê, interpretações há muitas... Quais são, nas duassituações, os significados corretos? No meu entendimento,também aqui se aplica o que eu considero dever ser a regra
básica da interpretação simbólica em Maçonaria: não hásignificados obrigatoriamente corretos. Cada um analisará,
tirará as suas conclusões, atribuirá a cada símbolo osignificado que entender mais adequado. O significado correto
para si é esse.
O que não impede que o significado correto para outro Irmão seja outro, total ou parcialmente diferente. Nos casos
referenciados neste texto, para o Irmão Kennio Ismail, os significados corretos são os que ele indica, a régua T no
avental e "T" sobre "H" no símbolo do Arco Real. Quanto a mim, e no meu atual entendimento (em matéria de
interpretação simbólica considero estar permanentemente em work in progress ), no avental concordo estar representada triplamente a régua T, mas, quanto ao símbolo do Arco Real, ainda me mantenho ao lado da interpretação mais difundida,
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do triplo Tau. E daí não vem qualquer mal ao Mundo: ainterpretação do Irmão Kennio Ismail é a correta para ele, a
minha é a que eu acho correta para mim.
E ambos, ora aqui concordando, ali debatendo, vamospercorrendo os nossos caminhos que, sendo diferentes, vão
na mesma direção e têm muitos trechos comuns.
Rui Bandeira
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O MOMENTO EM QUE A CARNE SE DESPREENDE DOSOSSOS
September 27, 2013
Só umas palavras antes que sigas teu caminho, te servirãoquando chegar ao momento de tua viagem final.
De todos os modos, a morte chegará para ti. Talvez aconteça
durante o sono, ou repentinamente, enquanto estás em atividade. No entanto é muito provável que parecerá perder a consciência e permanecerá nesse estado até que teu corpo
morra.
Primeiro veja a condição de teu corpo e entenda que tua morte é inevitável. Tudo está terminado, enfrenta-te com isso. Teu
corpo está acabado ou irreparável, não pode seguir. De todas as maneiras, foi somente uma refinada máquina que usaste
para existir. Todos os que morreram antes de ti, desde o começo dos tempos, se foram deste modo. Não tenhas medo,
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é completamente natural.
Morrer, como nascer, é um fato para ti. Quando começa te sentiras sustentado num processo. Não podes deter-lo do mesmo modo que não conseguiste parar as ondas em que nasceste tampouco as dores do parto de sua mãe. Se sois
uma mãe, sabes quão impotente estavas quando as contrações começaram em teu corpo. É assim com a morte, só
que as contrações não são fisicamente dolorosas.
Relaxa-te, quando iniciar não tentes olhar para fora. Observa todos os movimentos interiores e as sensações, focaliza ali
toda tua atenção. Sucederão muitas coisas extraordinárias que não poderias descrever ainda que pudesses falar. Deixa que o processo cuide de ti completamente, tu és o "bebe" desta vez
e está indo para um novo nascimento. Sente-se na primeira fila em teu interior, diante do assombroso espetáculo da morte de teu corpo e observe a mudança ainda mais assombrosa que
está acontecendo contigo, que está observando.
Entrega-te. Está tudo fora de tuas mãos. Ignora qualquer sentimento que tenhas de ter que fazer ou comunicar algo, te
causará tensão, e a tensão, tal como o medo, fará com que perdas o que está acontecendo lá dentro. Recorda-te, o propósito da morte, a arte de morrer, é que permaneças
consciente em teu interior todo tempo.
O medo e o pânico causam inconsciência, esta e a proteção da natureza, por isso desmaias. Mas, então, perdes muito da
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maravilha, da pura energia da experiência. Em cada vida tens uma só oportunidade de morrer. É um tempo precioso e é um
dom precioso, como verás. A morte é a experiência culminante do viver, a oportunidade última de perceber por ti mesmo a
verdade completa por trás da existência.
Quando pareces estar inconsciente para o mundo, ainda estás consciente de ti mesmo. Pode que percebas teu corpo e as
pessoas que estão no local, como descrito acima, mas gradualmente a cena diminuirá e desaparecerá e, de todo
modo já não estarás mais interessado nela.
Em seguida, há um período de sonhos, mas não podes ver a diferença entre o sonho e a realidade que conhecias tua
memória do mundo, agora se desvaneceu. Estás no subconsciente, por debaixo da memória, e é tão real como estar vivo de novo, só que é diferente. Podes voltar a viver
eventos de tua vida ou viver experiências associadas com os conceitos de céu e inferno, ou seus equivalentes.
Finalmente, farás a viagem através da morte. A morte é negra.
A morte é aterradora porque nela não há mais além de ti. Parece interminável porque não há movimento aparente. No
entanto, se estás em quietude, te darás conta de que sois mais forte, mais livre, mais dono de si mesmo, mais consciente que nunca da realidade de ti mesmo. Tu sabes que és o que és de
uma forma que nunca soubeste enquanto estava vivo.
A morte é uma longa e negra passagem para a vida, para a
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qual tudo o que viveu retorna. Se puderes encontrar suficienteamor ou consciência em ti mesmo, permanecerás consciente ete darás contas, na medida em que mais e mais te aprofundes,
que já estiveste aqui muitas vezes antes. No entanto, se teuamor não é suficiente para manter-te desperto, estarás
inconsciente. E quando a viagem através da morte se concluir,te despertarás em um mundo equivalente ao amor e a
consciência que és. Sentirás-te mais em casa que nunca antesem tua vida. De qualquer maneira que ides consciente ou
inconsciente, chegarás ao fim da viagem.
Então, te darás contas de que o amor é o que há de maisimportante na vida, e que o mundo dos vivos só existe para a
exteriorização de mais amor. Verás quão distante estás doamor e quererás dizer a todo mundo o que então descobriu.
Mas isso não será possível porque tens que descobrir-lo,declarar-lo e viver-lo enquanto estais vivo. Cada um deve
descobrir por si mesmo o segredo do amor, se não o faz antesde morrer, depois a ninguém pode ser dito.
Na medida em que amaste verdadeiramente aos outros sobre aTerra e eles a ti, serás capaz de chegar a eles e influenciá-los.
Mas encontrarás que o mundo dos vivos é um lugar muitomorto para tentar atravessar com a mensagem do amor
verdadeiro.
No entanto, segundo a força de teu amor, seguirás tentando, até que um dia no tempo da Terra, voltarás ao mundo dos
vivos em novo corpo físico, outra fina máquina, e passarás tua vida nele, tentando recordar a poderosa lição que aprendeste
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ao morrer: que o amor é tudo.
Alegra-te, enquanto estás indo, caminhando... Não há morte.
Ir.: Milton C. Lopes
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"O HOMEM E O SAGRADO"
September 29, 2013
Ivan Golub, um sacerdote croata, delicado poetacontemporâneo, escreveu recentemente:
"Deixa os caminhos ao por do Sol e calça as gastas sandáliasnegras.
A tudo que se diga, presta atenção e permanece atento; podeser Deus que te fala!
Abre-te ao Sol que nasce e, ao meio dia, junta as tuas mãos”.
“Os sinos chamam ao trabalho agora, também Deus temdesejos de falar”.
( Tradução de "Ocii" - " Os Olhos", ed. Naprije, Zagreb, 1995 )
Este homem, com a alma destroçada pelos horrores de umaguerra fratricida na ex Iugoslávia, guerra alimentada por
ferozes ódios raciais e religiosos, nos exorta a nosencerrarmos em n/ egoísmo ou em n/ medo, senão escutar a
palavra de Deus, "O Verbo" por antonomásia.
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Uma exortação que, como iniciados, compartilhamostotalmente.
De fato, nas Lojas Maçônicas, os trabalhos rituais não podemcomeçar senão depois que a Bíblia, aberta no Evangelho de
São João, tenha sido posta sobre o Altar. No primeiroversículo se lê: "No princípio era o Verbo", que se deveentender como "O Alento Divino, de tudo, O Criador " e
também como energia imanente e eterna da qual tudo provéme ao qual tudo retorna.
Segundo a etimologia latina, "verbum" significaessencialmente palavra e esta é algo mais que um simples
sopro, por que se articula em um ou mais sons que a compõee a qual define o conceito nas diferentes línguas, de modo que
ela constitui o principal e mais imediato instrumento decomunicação entre os homens.
Se nos aprofundarmos na sua análise, as três primeirasletras ver , podem conter o significado de primavera , a estaçãoque representa o renascimento da natureza depois da letargiainvernal, à progressiva regressão das sombras até o triunfo da
luz, quando começa o verão.
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Podemos dar-nos conta então, da união e da profundaafinidade entre muitos vocábulos, que sempre chamam à
mente, o conceito de criação como no momento sublime dapresença divina, a qual, manifestando-se através da luz e
iluminando tudo, dá significado à maravilhosa evolução davida.
Todas as sociedades iniciáticas – entre elas e em primeirolugar a Maçonaria – planejam seus rituais sobre a simbologiada luz, como conhecimento, verdade, crescimento e, por fim,
aperfeiçoamento espiritual , pressuposto fundamental doaperfeiçoamento material; não é casual, se do fogo purificador,o mais significativo dos quatro elementos primordiais – brotam
a luz e o calor.
De uma cuidadosa observação da Natureza – imutável em suasleis, às vezes, aparentemente cruéis mas, sempre admiráveis
por que correspondem a um projeto divino, ordenador douniverso, o homem aprendeu tudo isso que, segundo o graude civilização alcançado, o levou desde uma estática e quase
messiânica aceitação de eventos supinamente aceitos, porqueimpostos por um Ente Supremo, terrível e desconhecido, atéuma busca do por que e como de tais eventos e a maneira de
recria-los.
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As respostas da ciência, frutos de estudos e experimentossempre mais aperfeiçoados e muitas vezes, de geniais
intuições ou de causas de todo fortuitas, nos ajudaram muito anos aproximarmos do conhecimento de nossa essência, de
nossa origem e de nosso destino final.
Todavia, de uma parte, permanecem as interrogativas sobre oquando, como e por que o Verbo , que a Bíblia afirma, foi oprincípio, quis Ser e se materializou e, por outro lado, as
interrogações, sobre a duração de nossa aventura terrestre –únicos habitantes no momento – no espaço.
As escolas iniciáticas, como a Maçonaria, empenhadassempre, na resolução destes angustiosos enigma através deum estudo adogmático gradual e sistemático dos símbolos e
das alegorias, guiado por Mestres capazes, conduzem osadeptos, crentes num Ser Supremo, através de um largo e
dificultoso trabalho à escavação do próprio Eu para conhecera si mesmo, limpar-se de toda impureza e preparar-se à
compreensão dos grandes mistérios que o levam aoinescrutável, mas consolador projeto divino.
A elevação do homem até o sagrado se dedicam também as religiões, especialmente aquelas monoteístas que, sem dúvida,
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não admitem outro ensinamento senão aquele transmitido,sobretudo oralmente, por um daqueles Grandes Espíritos,iluminados por uma inspiração divina que, na historia do
mundo, se destacam na imponência de um Buda, um Confúcio,um Cristo, um Maomé.
A sociedade atual aparece impregnada por um profundo“materialismo”, por uma febre de conquista, bem estar, deêxito, do domínio econômico e político, custe o que custar,
com qualquer meio, sem limites para exercer a violência contratodos e sem nenhum remorso moral, como num perverso
fenômeno de multiplicação de exemplos negativos, favorecidopor um sistema de comunicações, dia a dia, veloz e penetrante
que se identifica com o nome de cidade-global.
Com tudo isto, também nas camadas menos sensíveis dapopulação mundial percebe-se haver chegado ao cume, umsentimento de insatisfação até àquelas, que há pouco tempo
se consideravam conquistas do progresso, mas que serevelaram, intenções atrevidas do Homem, que se
autoproclamou rei do universo, para submeter, ao seuinsaciável desejo de sobrepujar, as imutáveis leis da natureza.
E é agora, quando os progressos da técnica nos avizinham sempre mais a aterrissagem do primeiro homem em outros
planetas, para descobrir, sobretudo, outros seres originados
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pelo mesmo alento divino que nos criou que se tem umangustioso sentimento de solidão e às vezes de insegurançaque estimula uma busca com afã, da origem e do destino final
do homem.
Em todas as partes e sempre com maior intensidade seinterroga sobre o porquê estamos aqui – em que base e qual o
misterioso projeto e com qual finalidade: a necessidade deuma certeza que possa demonstrar a veracidade daspromessas da fé não favorece tão somente um novo
descobrimento das religiões, que sempre se apresentaramcomo caminhos da salvação indicados por Deus , favorecem
também a proliferação de seitas, de magos e de uma literaturaa miúdo, de duvidosa seriedade para não dizer perigosa.
Ao fim do primeiro milênio o terror do fim do mundo seapossou de uma humanidade inculta e supersticiosa,
convencida do inexorável castigo divino por todos os pecadoscometidos. Deus era considerado como um juiz implacável e
inalcançável.
Hoje, no umbral do terceiro milênio, uma humanidade mais madura e enriquecida pela evolução do pensamento e pelas conquistas da ciência, que tem revelado a incomensurável
inteligência do Ser Supremo na criação do Universo e desse maravilhoso microcosmo que é o homem, se apresenta
encantada e confiante em Deus para tentar captar a mensagem de luz e amor da qual sempre sente mais uma enorme
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necessidade.
Os iniciados, e, em particular os Maçons, tem sempre sededicado em todo o mundo na busca do Sagrado e não podemsenão congratular-se por este florescimento da espiritualidade,
à qual concorrem as religiões, sendo que a finalidade dostrabalhos da Loja é o melhoramento da Humanidade através da
elevação moral, espiritual do indivíduo.
E volvendo o olhar até nosso país (Itália), somosprofundamente contentes em constatar, que à 127 anos,
aquele fatídico 20 de Setembro de 1870 – considerado portodos os italianos, por que foi o início da unificação, eventoque contrapôs, vivamente, católicos e leigos – representa no
entanto a queda do poder temporal, quanto a benéficainstituição da mais apropriada missão pacificadora do gênero
humano, que tem sede de espiritualidade.
De outra parte, dos indômitos patriotas, celebrados Pais daPátria hoje, todavia, venerados em todo o mundo como
baluartes da fé, na liberdade e na dignidade do Homem, nãohaviam podido conceber e realizar tantos
memoráveis feitos, se não tivesse o culto de Deus e daVerdade.
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Nosso Grão Mestre Giuseppe Garibaldi , do qual recordamoseste ano o 190º aniversário de seu nascimento, deixou escrito:"Quem pode por limites aos tesouros concedidos por Deus aohomem, ou limitar também os seus portentosos mistérios? Ou
seja, minha alma é um átomo da alma do Universo.
Esta crença me enobrece, me eleva sobre o miserávelmaterialismo; me infunde respeito pelos outros átomos,
emanações de Deus, e me concita a meditar na multidão deátomos que me semeiam e que, com o exemplo, mais que com
a doutrina, devem fazer o bem por que, por essência,pertencem ao Eterno "Benefactor" e por que poderei terciúmes da mariposa, muito mais bela do que eu, se ao
Onipotente apraz dota-la de uma alma?
O outro grande italiano, Giuseppe Mazzini , do qual somentenós Maçons – ante a indiferença e no silêncio da Itália oficial –comemoramos solenemente em Março passado, um conclaveinternacional em Gênova, o 125º aniversário de sua morte- foium espírito verdadeiramente religioso, o mais alto dos temposmodernos. "A essência de toda religião, - escrevia, - está naforça, desconhecida da ciência pura, de induzir os homens a
traduzir os feitos, os pensamentos, a harmonizar a vida práticacom o conceito moral".
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Para Mazzini, toda fé – como observava Ugo Della Seta – giravaem torno de duas certezas transcendentais: a existência de
Deus e a imortalidade da alma . Mas seu Deus não é um Deusprisioneiro dos dogmas das diversas teologias; é um Deus de
vida e sua ação é incessante, sua revelação contínua e arevelação deverá assinalar na humanidade, um maior grau de
educação e de elevação espiritual.
Seguindo os passos do Maçom Lessing, o Deus de Mazzininão pede aos fieis a crença em algum dogma, nem a
participação em certos ritos; pede a santidade da vidatestemunhada pela santidade das obras.
Embora não se comprove a sua iniciação, Mazzini foi um dosmais sensíveis interpretes da moral do Maçom, esta que oIr.’. Johann Gottlieb Fichte capta tão eficazmente em suapeculiaridade de homem que deixa de ser religioso para
elevar-se à dignidade de homem universal que, sem dúvida,conserva sua própria religião.
O Grande Oriente da Itália, organizou em Roma (novembro de 1996) um grande Convênio Internacional sobre as respostas da ciência às três questões existenciais: Quem somos?, de onde
viemos?, para onde vamos?. No estado atual dos descobrimentos e das intuições, a ciência tem chegado à
identificação de partículas da matéria, sempre mais microscópicas, mas se interroga, todavia, por que, esta energia vital que está na origem do universo e por que,
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aquelas partículas estão em vertiginoso movimento.
Esta energia não deixa estupefato nem preocupado ao Maçom,por que através de incessante trabalho de busca interior
realizado no Templo, é capaz de acercar-se do mistério, que amilênios assombra o homem, fazendo evidente a existência de
Deus e chegando a isto, não por um ato de fé, mas por umaconvicção madura.
Não é por acaso que um dos maiores iniciados e pensadores,Pitágoras de Sam os, teórico da identidade do macrocosmos e
do microcosmos e da alma universal do mundo, da qual sesepara e à qual retorna a alma individual, depois da viajem noinvólucro mortal do homem, exortava a olhar o céu como fonte
de iluminação e sabedoria.
É esta sabedoria que nutre o ânimo do Maçom, conferindo-lheesta serenidade e força moral que o guiam em seus passos
pelo mundo profano. A incessante busca do sagrado, ao qualse dedica com exaustiva ânsia de melhoramento de si e dos
outros, o aperfeiçoa cada dia fazendo dele um ponto seguro dereferência e de comparação com todos os outros homens de
boa vontade.
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A ética que o envolve, leva o Maçom a repudiar acontaminação de tráficos ilícitos, do revanchismo, do
materialismo, do poder conquistado ilicitamente, privilegiandoao contrario, a dedicação desinteressada no próximo, maisainda se este é desgraçado e sofredor, e o enriquecimento
cultural, ligado ao desejo de conhecimento de si mesmo e dosoutros, para transferir no mundo profano esse extraordinário
patrimônio de beleza, bondade e verdade conseguidas duranteo caminho iniciático.
Seu espírito altruístico o torna particularmente sensível aocrescimento material e espiritual, mas, sobretudo à defesa da
liberdade de todos, por que se sente, enquanto filho de ummesmo Pai, irmão da humanidade inteira sem distinções de
raça, religião, sexo, idade ou condição social.
O Maçom que, sempre e mais que qualquer outro ser humano,está possuído de um espírito universalístico, pode e deve
acercar-se dos jovens, que são a certeza de um futuro melhor,para defendê-los da massificação atual, para infundir-lhes odesejo e o prazer da busca do sagrado que, como o difícil
caminho iniciático, a formação do homem verdadeiro, é umaconquista individual e garantia de autenticidade, embora se
esteja perdido em um mundo levado a uma globalizaçãoexaltada com excessivo entusiasmo.
Mas esta indispensável e urgente obra de educação e de preparação da juventude, às excepcionais responsabilidades
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que a esperam, não pode realizar-se senão seguindo umpercurso desde há tempos, indicado por nos: A Exaltação do
Espírito Humanitário.
A sensibilização aos valores fundamentais da liberdade, daigualdade, da irmandade, da tolerância e da difusão de umacultura interdisciplinar vivificada por um seguro substrato
ético.
O empenho dos Maçons do Grande Oriente da Itália do PalácioGiustianiani será, então, sempre mais concentrado na
potencialização, por um lado, de todos aqueles organismosfilantrópicos e solidários existentes como são os Abrigos
Noturnos de Torino, O Pão Cotidiano de Milão, a Assistênciaaos inválidos e enfermos em fase terminal, e de outro lado,
aquelas iniciativas culturais como a Liga Internacional para osDireitos do Homem, As Universidades Populares dispersas emtantas cidades Italianas, o Centro de Estudos e Investigações
da Universidade Internacional Pitágoras em Crotone,concebido precisamente para formação de dirigentes públicos
e privados, dotados da visão panorâmica dos problemasvisando a sociedade do Terceiro Milênio, A Revista "Maçonaria
Hoje", os convênios sobre personagens de reconhecidagrandeza moral e igualmente, sobre temas de particular
importância internacional, como aqueles da Liberdade e daMaçonaria em um mundo em evolução, e, com respeito aosjovens, as Ordens de Molay (p/ rapazes) Rainbow and Job's
Daugthers (p/ moças). Pensamos também em instituir escolase organizações de voluntários e de saúde.
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Não podemos concluir esta alocução celebrativa do Equinóciode Outono, para nós Maçons, tão rico de significados
esotéricos e de reativação dos trabalhos rituais, sem recordarque a fatídica data de 20 de Setembro representa também umevento fundamental na historia de nosso país: a invasão dos"bersaglieri"(*) através da Porta Pia , com a qual conquistou atão querida, suspirada e sofrida unidade, a custa das vidas de
tantos patriotas entre eles, numerosos Maçons.
Esta unidade que nos levou a categoria de Nação modernaindependente e respeitada, o significado que recordamos emDezembro de 1996 em Montecatini, no Convênio Organizadopelo Colégio de Veneráveis Mestres de Toscana, não pode
sofrer o ônus que algumas mentes obscuras, quiseram infligiraduzindo motivos substancialmente racistas e intolerantes e
por isso inadmissível, ligado à questão meridionalcronicamente esquecida, mas que se deve enfrentar comurgência e firme vontade de solução e com um espírito de
solidariedade e de valorização dos enormes potenciais do Sul.Também no setor, tão vital para o futuro de nosso país, cada
Maçom deve sentir-se permanentemente mobilizado.
A concepção maçônica de Pátria, raiz insuprimível de tradições comuns, etnias, civilização, é um patrimônio das consciências dos italianos. Até a igreja católica que julgou
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pernicioso aquele fatídico 20 de Setembro de 1870, hoje estácompacta e da parte de quem como nos, a defendemos contra
os atentados de nossa autenticidade.
A dívida de reconhecimento aos Pais da Pátria e daquelesirmãos que difundiram e defenderam os ideais imortais de
liberdade, igualdade e fraternidade, é inextinguível e deve serum legado as jovens gerações com a consciência de que,
graças a eles, a Itália se elevou à dignidade de Nação e que aMaçonaria regular pode e deve com todo o direito reivindicar
seu insubstituível papel de guia moral na defesa contraindevidas interferências em nossa amada Itália, livre, sã,
límpida, operosa, justa na Europa unida, para criar um mundosegundo os projetos divinos, vaticinados por Giuseppe
Mazzini e Giuseppe Garibaldi, em paz, progresso e fraternal.
Com a desventura do integralismo, que tantas vítimasinocentes fez em toda parte, junto com a indiferença, o
egoísmo, o ódio e a violência, nosso planeta corre o risco dese embrutecer sem remédio. Devemos conjurá-lo, tendo emconta as diversidades e através da tolerância o respeito da
liberdade e da dignidade do Homem, virtudes semprepraticadas por todos os Maçons.
Deixemos os caminhos ao pôr do sol que surgirá tímido no Solstício de Inverno e iluminará triunfante a Terra na pujante
primavera, escutemos tudo que digam os homens de boa
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vontade: é o Verbo, é Deus, é o Amor universal!
(*) Soldados de um corpo de caçadores, caracterizados pelamobilidade e rapidez das ações.
VIRGILIO GAITO
Copiado e traduzido p/ Ir.’.Josemar Pezzi M.’.I.’.- Gr.`. 33
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TRONCO DA SOLIDARIEDADE
September 30, 2013
O “Tronco da Viúva” é também designado por “Tronco daBeneficência” ou “Tronco da Solidariedade”.
Ao Tronco da Viúva são lhe atribuídas várias origens, pelo queuma das mais assumidas pela Maçonaria tem origem bíblica.
Hiram Abif, mestre construtor do Templo de Salomão era filhode uma viúva. Mestre esse, que foi assassinado por três
companheiros seus, por não querer divulgar os segredos deconstrução a que estava sujeito como mestre-de-obras.
Esse assassinato veio mais tarde a originar uma das maisimportantes lendas da Maçonaria; a qual está na base da
maioria dos ritos maçônicos atuais. Advindo dessa lenda, oepíteto de “Filhos da Viúva”, com que se costumam designar
os Maçons.
O fato de se designar por “tronco”, deve-se ao fato dos trabalhadores afetos à construção do Templo de Salomão, os Aprendizes e Companheiros, receberem os seus salários ao final do dia, junto às colunas do Templo. Para além de que etimologicamente, “caixa de esmolas” na língua francesa
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também se designar por “ tronc ”.
Sendo que o termo “Tronco da Viúva” simboliza também uma(caixa de) esmola para socorro e auxílio das esposas (e filhos
menores) de Irmãos falecidos.
Em Loja é o Mestre Hospitaleiro que está encarregado de fazercircular o Tronco da Viúva. Tronco esse, que em dado
momento litúrgico de uma sessão maçônica, circula pelosIrmãos para que possam efetuar o seu óbolo na medida em
que tal lhes seja possível.
Cabe ao Mestre Hospitaleiro e ao Mestre Tesoureiro, cuidarempara que ele se encontre numa situação-equilíbrio para que se
possa prestar o auxílio necessário a quem dele reclamar. Ecomo tal, o Tronco da Viúva não se quer nem muito cheio nem
muito vazio.
Se o mesmo se encontrar vazio, é porque as doações nãoserão significativas, correndo-se o risco, de se não se auxiliarquem dele necessitar numa situação imediata. Mas se ele seencontrar cheio, é porque quem necessitar de auxílio, não o
estará a receber na devida forma.
Sendo que um dos deveres do Mestre Hospitaleiro é o de bemaconselhar o Venerável Mestre sobre os fins a darem às
importâncias obtidas na circulação do Tronco da Viúva emLoja. A quem ou as quais sejam Irmãos ou Instituições Sociais
de que os necessitem.
Essa também é uma das funções sociais da Maçonaria. Ajudar outras instituições carenciadas que necessitem de auxílio; não
procurando o Maçom o reconhecimento de tais atos, pois a soberba não deve existir nas suas ações. O Maçom assim faz, porque simplesmente acha de que o deve fazer, não porque
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procura méritos ou benefícios com isso. Sendo que, por nãose procurar reconhecimentos ou assumir falsos méritos, é que
a caridade maçônica sob a forma de tronco é feita de formareservada, nunca devendo um Maçom mostrar o que deposita
no Tronco da Viúva.
Quem procurar reconhecimento deve procurar outro sítio parafazer a sua solidariedade, a sua caridade.
O Tronco em si mesmo, é uma forma de Solidariedade, elelembra ao Maçom, que a beneficência e a solidariedade devemestar presentes ao longo da sua vida, fazendo ambas as partedos deveres do Maçon. Além de que, na circulação do Tronco
da Viúva em Loja se relembrar ao Maçon. que ele deve sergeneroso e caritativo.
Por isso, quando um Maçom faz o seu óbolo, ele deve dar umpouco de si também. Mas nunca com o pensamento de que um
dia se necessitar, terá algo a que se “agarrar”. O Tronco daViúva não serve de ”almofada” para os Maçons.
Não devendo eles se aproveitar da sua existência, para maistarde o utilizarem sem razão aparente.
Quando um Maçom faz a sua entrega, a sua dádiva para oTronco da Viúva, a única coisa que deve ter em mente, é o departilhar um pouco de si mesmo e do que tem com os demais
Irmãos.
Mas apesar de não ser uma obrigação principal da Maçonaria,pois a mesma não é uma IPSS, cabe ao Maçom ter um espíritosolidário com quem dele necessite. Por isso mesmo, a missãodo Tronco da Viúva, é a de ajudar um Irmão que necessite de
auxílio.
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Mas para alguém puder ser ajudado, é também necessário queo Irmão em causa reconheça a sua necessidade de auxílio.
Mas, nem sempre quem precisa de ajuda, o solicita. Avergonha ou inclusive o orgulho, são em grande parte dos
casos, o “travão” pessoal à procura de auxílio.
Quem precisa de ajuda, deve por para “trás das costas” taissentimentos, pois agindo assim, corre o sério risco de perder
toda a ajuda que necessitar. E hoje em dia, devido à formaacelerada de como vivemos as nossas vidas, nem sempre nos
é possível perceber quem necessita da nossa ajuda.
Todos nós em certas alturas da Vida passamos por momentosem que fraquejamos ou que a nossa força mental não nos
consegue ajudar a suportar o dia-a-dia.
É principalmente nesses casos que o Maçom deve ajudar osseus Irmãos. Tentando se aperceber com a sua iluminação,
quem necessita mais dele. Mas essa ajuda nem sempre deveser (ou pode ser…) financeira, mas antes moral ou espiritual,pois nem todas as carências de um Irmão são pecuniárias ou
materiais.
Muitas vezes apenas alguém necessita de uma palavra deinspiração, uma “palmada nas costas” ou um simples gesto de
afeto e carinho. Tais gestos com certeza não podem serdepositados num saco, devem-no antes ser entregues
(pessoalmente) ao Irmão necessitado. É amparando o seuirmão, que o Maçom lhe demonstra a sua solidariedade e vive
o espírito de fraternidade que a Maçonaria lhe oferece.
Tal como afirmei anteriormente, a Maçonaria não é um INSS.
Antes é uma Instituição que promove a Solidariedade, a Beneficência, a Fraternidade. E como tal, a sua principal
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missão é ser solidária com os seus membros/Irmãos. Sendoassim, não deve uma Loja virar as costas a um Irmão que
esteja em apuros, devendo antes, correr em seu auxílio e oamparar na resolução dos seus problemas. E é para isso que
fundamentalmente existe o Tronco da Viúva.
A única obrigação que ele tem, é a de ser bem utilizado!
Gabriel Campos de Oliveira
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A CONQUISTA DO CÉU PELO INICIADO
October 03, 2013
Não basta aprofundar. Triste sabedoria a que consiste emretrair-se em si mesmo e desinteressar-se do mundo exterior.
A imersão nas trevas onde se desvanecem as aparências não éuma meta, é apenas uma etapa do itinerário que o Iniciado é
obrigado a seguir.
Se descermos, é para subir outra vez, e o nível que podemosatingir na subida depende justamente das profundezas quesoubemos sondar. Se fosse possível penetrar até o próprio
fundo do abismo infernal, seguramente, poderíamos chegar derebote até o céu, pois a força ascensional está na razão direta
da intensidade da queda.
O espírito superficial não sabe descer nem subir, apegado aosolo, há de seguir suas ondulações, sem poder chegar aconcepções profundas nem abraçar amplos horizontes.
Muito bem: o que, antes de tudo, distingue o Iniciado é aprofundidade de seu pensamento, como também o limitado de
suas visões.
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Livre já de todas as apreciações rasteiras do profano, devechegar a compreender o que existe, tanto por baixo, quanto
por cima das coisas que percebe na vida corrente, e asprimeiras provas iniciáticas fazem precisamente referência a
esse duplo campo de exploração.
Ao sair da tumba onde se encerrou para morrer de livre eespontânea vontade, o candidato sobe até o cume do monte
evangélico e dali pode divisar todos os reinos da Terra. Nem oacompanha o Diabo, nem lhe promete a posse do mundo, se
consente em adorá-lo. Para quem chegou a tais alturas, atentação está bem em fugir de todo o material. Mas este perigonão pode ameaçar ao futuro iniciado e, pela prova do ar, volta
de repente à realidade positiva.
Após descer tão profundamente como soube, para logoalcançar os mais sublimes cumes, deve voltar ao nível normalde equilíbrio, capacitado já, tanto por sua queda, quanto por
sua ascensão, para apreciar rigorosamente o mundo, teatro desua ação iniciática.
As profundezas complementam-se com as abstraçõesgeradoras das coisas. No segundo Fausto, Goethe nos fala das
terríveis divindades que chama de as Mães. Apesar de suadialética dissolvente, Mefistófeles não se atreve a aproximar-se
destas eternas criadoras de formas; nem as rodeia o espaço,nem as afeta o tempo.
Em seu isolamento coletivo, concebem as imagens criadoras, os arquétipos de tudo quando se vai construindo. Por
intermédio dessas deusas, o Ser brota sem descontinuidade da matriz tenebrosa do Nada. O pensador desejoso de
aprofundar pode fazer considerações acerca desse tema que a
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sutil poesia de Goethe lhe apresenta.
De outra parte, o inferno não é, em Iniciação, outra coisa que ocaminho do céu. Quem sondou o Nada descobre ali mesmo o
Todo. Quando descemos até o próprio fundo do abismo denossa personalidade, chegamos a descobrir nela a
personalidade que atua no Universo, então, somos capazes denos colocar acima de todas as contingências, para considerar
as coisas de um ponto de vista diferente: o da potência quegoverna o mundo. Para ver realmente as coisas do alto, é
necessário substituir-se, em espírito, ao próprio Deus.
E não digam que isso é ímpio; nada pode ser tão saudável paranosso ser moral como a ginástica mental da sublimação
filosófica preconizada pelos Hermetistas.
Segundo o sistema alegórico, o indivíduo que há de ser objetoda Magna Obra deve ficar encerrado em um ovo. Ali entra em
putrefação e, por fim, chega à cor negra, representativa damorte iniciática do candidato. De outra parte, a putrefação
libera o sutil que se desprende do grosseiro e sobe até o céudeste mundo em pequena escala simbolizado pela matriz
hermeticamente fechada com a massa que usa o alquimista.
Nas alturas, não se faz sentir a ação do fogo central (infernal),e as evaporações se condensam, para cair em forma de chuvasobre o cadáver do indivíduo. Este último experimenta de tal
sorte, uma série de lavagens, graças às águas em suasalternativas evaporação e condensação, até que, ao término
das abluções, apareça como testemunho a cor branca.
Do mesmo modo que desceu tão-só para subir mais alto logo depois, assim mesmo, o candidato sobe para cair outra vez em seu campo de atividade. Certos mitos antigos dão a entender
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que o sábio não deve iludir sua missão terrena. Como mortal,não deve desdenhar a Terra nem tem direito a burlar suas leis.
Ainda que divinizado em duas terças partes (e, porconseguinte, muito adiantado em Iniciação), Gilgamés, o herói
caldeu, teve de regressar a Ourouk para voltar à tarefa queabandonou no afã de conquistar a imortalidade. Podemos
aspirar ao sublime e fugir, por um momento, aos vínculos damatéria, mas nosso campo de ação é a Terra, e a ela devemos
voltar.
Tal é a moral comum a todos os mitos de ascensão. Os deAdapa e de Etana são muito característicos desse ponto de
vista.
Em sua qualidade de favorito de Ea, deus da SupremaSabedoria, Adapa beneficiava-se de um vasto entendimento,
todavia, não da Vida Eterna.
De outra parte, Adapa alimentava a cidade de Eridou comcereais, bebidas e peixes. Um dia, enquanto pescava o vento
sul arremeteu-se contra sua embarcação, afogando oprotegido de Ea que, lutando, sem embargo, conseguiu
destroçar as asas do vento inimigo. Logo, Anou, rei do céu,deu-se conta de que já não soprava o vento Sul e, indagando arazão disso, soube da façanha de Adapa e decidiu castigá-lo.
Chamado a comparecer à sua presença, Adapa encaminha-seao céu e chega à porta, cuja entrada guardam Tammouz e
Gishida. Estas duas divindades o acolhem com benevolência,e prometem-lhe interceder em seu favor junto a Anou,
advertindo-o de que o deus lhe oferecerá um alimento e umabebida de morte que Adapa deverá recusar.
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Durante seu interrogatório, sabe atrair os favores de Anou, e odeus, em seu desejo de conceder-lhe a imortalidade, oferece
ao benfeitor de Eridou um alimento e uma bebida de Vida. MasAdapa atém-se à advertência recebida que sabe emanada deEa; aceita unicamente a roupa que lhe oferecem e deixa-se
ungir com os sagrados óleos antes de voltar à Terra seguidopela vista benevolente de Anou.
Quanto à ascensão de Etana, verifica-se graças à amizade daáguia socorrida pelo eleito dos deuses.
Predestinado a reinar sobre os homens como pastor, Etana sópode encontrar no céu as insígnias de uma dignidade cujanatureza mais parece mágica ou espiritual. Enquanto isso,
Etana agita-se sobre a Terra, inquieto com sua obra emperpétuo estado de gestação. Em suas angústias, suplica a
Shamash, o deus Sol, que lhe indique a erva de parto (derealização), e Shamash responde-lhe: “Vá andando até chegar
ao alto do monte”.
Etana obedece e, por fim, chega um dia à borda de uma gretada montanha onde jaz, maltratada, uma águia com as asasferidas por uma serpente, cuja prole havia devorado. Etana
cuida do pássaro ferido que recupera as forças e sara pouco apouco. Ao cabo de oito meses, a águia recupera por completo
o uso de suas asas e propõe a Etana levá-lo ao céu, parajuntos prosternarem-se à entrada da porta de Anou, de Bel e
de Ea.
A águia conhece também a entrada da porta de Sin, deSamash, de Adad e de Isthar . Teve ocasião de contemplar adeusa em todo seu esplendor, sentada sobre seu trono com
uma guarda de leões.
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Etana aceita a proposta da águia e abraça estreitamente a ave,ombros contra peito, flancos contra flancos, braços
estendidos sobre as penas das asas. Carregada de tal sortecom um peso que se adere a ela exatamente, sem impedir
nenhum de seus movimentos, a águia vai subindo pelo espaçode horas e pergunta então a Etana que impressão lhe produz a
Terra: “Nem abarcando o mar parece maior que um simplespátio”.
Após duas horas de ascensão, a Terra e o Oceano parecem-sea um jardinzinho rodeado por um riacho. Sobem mais ainda e,
transcorridas outras duas horas, Etana, apavorado, perdecompletamente de vista a terra e o mar imenso.
Sua vertigem paralisa a águia que cai durante duas horas, econtinua a cair por outra e outra hora ainda. Por fim, a águia
estatela-se sobre o solo, e Etana parece transformado num reifantasma.
Sob o ponto de vista iniciático, este mito resulta muitoinstrutivo, apesar de parecer meio obscuro em razão de nãohaver chegado íntegro até nós. Ainda que seja verdade que,
para conquistar a dignidade real, o iniciado deva transcenderas baixezas humanas, seu reino não é deste mundo, mas do“astral”, como o de Etana, o sonhador inquieto, que busca a
maneira de realizar seus ideais.
Tanto se trate de conquistar o céu como de construir uma torresemelhante à de Babel, o simbolismo é o mesmo. Também
podemos ver como corresponde ao mito de Etana à chave doArcano XVI do Tarô, intitulada a Casa de Deus, que nos
representa a queda de dois personagens, um deles coroado.
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Para a maior parte das pessoas, isso alude às empresasquiméricas, como, por exemplo, a descoberta da Pedra
Filosofal que perseguiram os “sopradores”, esses alquimistasvulgares, incapazes de penetrar o esoterismo das alegorias
herméticas. Na realidade, a queda é uma das provas previstasem iniciação, e o candidato é elevado tão-só para cair de maior
altura.
Ao atravessar o ar, em sua queda, verifica-se a purificação; éoutro homem inteiramente diferente quando chega a terra,
maltratado, sim, mas capaz de erguer-se para prosseguir seucaminho.
Para chegar a ser dono de si mesmo, é de todo necessárioapartar a atenção do mundo exterior, para internar-se na noiteda personalidade verdadeira; logo, depois de haver-se fechado
em si mesmo, há que sair outra vez por meio da sublimaçãoiniciática. Além disso, não estamos destinados a viver em
nosso foro íntimo nem tampouco fora de nós mesmos.
Uma tarefa nos espera neste mundo objetivo do qual somosparte integrante e, para tanto, não podemos desaparecer numa
vida meramente interior e, por aí, absolutamente estéril. OIniciado deve descer a si mesmo, mas não perde tempo na
contemplação de seu umbigo, ao modo dos anacoretasorientais. Tampouco ignora o caminho da saída sublimatória,
mas tem muito cuidado em não permanecer no limbo e, aocontrário, abandona-se à queda salutar.
A Iniciação não tem por objetivo satisfazer curiosidades indiscretas. Não vem revelar os mistérios do inferno nem os do
céu; instrui-nos tão-só nos segredos da Magna Obra e limita-se a preparar, por uma educação prática, obreiros dóceis
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às diretivas do G.’.A.’.D.’.U.’..
Graças à sua queda, o candidato criou raízes nas profundezasde seu ser; sua força ativa estimula-o poderosamente e
infunde-lhe a indomável energia dos Ciclopes; depois, semromper seus vínculos infernais, sumamente elásticos e
extensíveis, empreende a subida e vai roubar o fogo do céu,capacitando-se a poder aplicar ao trabalho as potencialidades,tanto superiores quanto inferiores. Esta união interna dos dois
extremos estriba seu poder de Iniciado.
trecho do livro ideal iniciático
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A JUSTIÇA E A MAÇONARIA E OS LANDMARKS
October 07, 2013
A Maçonaria deve ser tratada e trajada como uma instituiçãoque está e deve está acima das paixões humanas.
Para o homem ser Maçom tem inicialmente de deixar amaçonaria entrar em si, não adianta participar de uma maior
potência, ou de participar de determinada loja e vestir-se comoMaçom, mas se não honrar o seu avental, a sua qualidade
como Maçom, não é Maçom, é apenas um homem vestido deavental.
A maçonaria tem de seguir Landmarks para ter validade emtoda a sua formação, pois Landmarks são princípios
Universais da Maçonaria.
Maçonaria não legitima o julgamento diferenciado dado a
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Jesus Cristo e a absolvição dada ao culpado Barrabás. Pois nomundo da liberdade aquele que Julga um inocente hoje,amanhã ele será Julgado, Condenado e Executado na
Guilhotina (como dizia nas entrelinhas realizadas na Rev.Francesa). Por isso homens como Hitler não deram certo na
Maçonaria.
Maçonaria é uma institui séria que deve ter regras máximas aserem seguidas pelos membros, não importa qual dos
membros seja, todos são nivelados no Prumo.
Para vestir um avental e ser Maçom na Maçonaria masculinatem que antes de tudo ser Homem e se portar como tal. A
instituição maçônica desde épocas passadas, desde épocascomo a que meu avo e bisavô participavam admitem apenasem seu meio comportamentos ilibados, pessoas com a mais
ampla moral.
O abatimento de Colunas surge quando uma Loja Maçônicanão consegue cumprir sua finalidade, quando os seus Maçons
membros fazem perder o sentido da instituição.
Acima de tudo, os homens quando estão a adentrar o Templodevem meditar, preparando para ingressar no templo de
dentro, mergulhar em um oceano de profunda tranquilidade,esquecer os dissabores da vida..
A Justiça na Maçonaria é seu principal fundamento, se ela nãofor acatada, perde-se a legitimidade.
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Ser Maçom é não se valer de fofocas, de grupos para objetivarcomportamentos comuns e vantagens, não se valer do nome
da instituição para aglomerar apoios pessoais.
Acredito que para ser perfeito, deve buscar a perfeição ecorrigir os comportamentos Falhos. A Justiça e a Maçonaria se
resumem em perfeição e busca desta.
Fardos e fatos são tacos que são jogados em redemoinho quetacados ao vento viram poeiras.
Por Max Araújo. Companheiro Maçom
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A RESPEITÁVEL MAÇONARIA
October 07, 2013
A Maçonaria é uma Associação de caráter universal. Por aqui, não a vemos, nem no bojo nem na periferia de escândalos, de
maracutaias ou de politicagens. Bom sinal. Dá – se ao respeito.
Não somos maçons. Temos amigos, de reconhecido valor, que o são. De longe, aprendemos a respeitá-la. Não sabemos,
exatamente, as razões desta deferência.
Seria função do mutismo grave e impenetrável da Associação?
Talvez em razão da névoa de mistério que envolve as suas atividades e as restrições para o ingresso naquela reservada e
seletiva Associação? Como se faz? Como se ingressa?
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Sabemos, por ouvir falar, de seus regulamentos, cerimoniais, hierarquias e trajes que denotam antes seriedade do que
pompa, antes compromissos e juramentos, do que acordos e acertos entre mal - intencionados.
Propositadamente, quase às escondidas, os maçons primam pelo anonimato, entendamos: não por agirem à sorrelfa ou à
margem da lei e das convenções, mas por hábito, pela força de suas tradições. De pronto, num contexto em que a maioria das
pessoas disputa a tapas seus quinze minutos de glória, até pela autoria das maiores barbaridades, eles merecem, pelo seu comedimento nas atitudes e pensamentos, no mínimo, a nossa
atenção.
Olimpicamente, mas em surdina, cumprem eles suas missões. Sem alarde, dedicam-se ao que fazem através dos séculos, pois seus membros cultivam a filantropia, a justiça social, o
aclassismo, a humanidade, os princípios da liberdade, da democracia e da igualdade, o aperfeiçoamento intelectual e a fraternidade, é, assim, uma associação iniciática, filosófica,
filantrópica e educativa.
Os maçons estruturam-se e reúnem-se em células autônomas, designadas por oficinas, ateliers ou (como são mais
conhecidas e corretamente designadas) Lojas, "todas iguais em direitos e honras, e independentes entre si", abrigando empresários, profissionais liberais, militares,... cidadãos.
Contudo, ultimamente, para o nosso Gaudio e renovada
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esperança, mesmo sabedores da independência de suas células, temos recebido contundentes manifestos de algumas
Lojas, que literalmente, e com clareza, demonstram e externam um repúdio e um desconforto com os rumos da nossa
desgovernança. Tal foi a mega-reunião ocorrida em Brasília, em 30 de março último, em que a Arte Real homenageou as
Forças Armadas e firmou com elas, uma indissolúvel aliança, em prol do Brasil! Tal foi à cruzada em defesa da Amazônia brasileira, cobiçada internacionalmente, desde sempre, que vem sendo desenvolvida por todos os maçons, em âmbito
nacional, já faz dois anos!
Nada mais natural, conforme reza o bom senso, que prestemos atenção quando a Maçonaria se pronuncia. Podemos entender que, condenando os rompantes e inverdades que fazem parte
do dia – a – dia de alguns líderes nacionais, ao pronunciar - se, prime sua palavras pelo siso e pela irrestrita obediência à
verdade.
Comprovamos, pela veemência de seus Manifestos e Campanhas, como nós, seus membros acreditam que estamos
mergulhando às cegas no caos. Denunciam que ao cabresto de aventureiros e inconsequentes rumamos para um regime
social – sindicalista, e que não estamos construindo uma grande nação, e sim, somos cobaias de um abjeto projeto de
poder. Acreditam que a construção de uma sociedade que mereça tal denominação, não pode ser edificada sob alicerces
forjados na manipulação e no engodo.
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Ressaltando uma unidade de pensamento e uma dignidade incomuns nas plagas nativas, repelem com vigor o caminho,
que com esmolas e às tontas, segue a nação brasileira.
Não somos, e certamente os maçons também não, a consciência nacional, entretanto, ficaremos roucos de tanto
denunciar e vaticinar que o despreocupado povo brasileiro não ficará impune às suas inconsequentes escolhas.
Aos maçons, convidamos, não para o banquete da vitória, mas
para a árdua luta de despertar uma sociedade alienada e amorfa. Uma missão quase impossível.
Que o nosso desconforto, nosso alerta, pouco a pouco
conscientize os cidadãos de bem, aos indivíduos responsáveis e que eles despertem de seu marasmo, e não se limitem à
cômoda posição de meros espectadores do descalabro, das ignomínias, das corrupções e da falta total de pudor e de
vergonha que assolam a Nação.
Conclamamos para a adoção de uma posição proativa, não pela força, mas pela denúncia, pela indignação, pela
perseverança, pelo esclarecimento, pela pressão, pelo alerta constante, esperando que o clamor de 16% seja tão
ensurdecedor, que mesmo o patife mais surdo, não possa deixar de ouvir.
Fujamos da aquiescência e do comodismo que embotam as mentes, e tenhamos a convicção de que o errado, o ilícito, a
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mentira e a trapaça não podem ser aceitos, mesmo quepraticados, apregoadas e admitidos como naturais pelas mais
cretinas autoridades.
Não interessam aos indivíduos de bem, a desvirtuação doscostumes, a deterioração do caráter, práticas que tornaram –
se a bandeira para o desmantelamento da sociedade brasileira,e que são praticados acintosa e explicitamente pelo
desgoverno, que sem oponentes, dominará os corações e as mentes dos acomodados.
Nos manifestos maçons temos encontrado idêntico desprezo
às praticas antiéticas adotadas para a tomada total do poder e,por isso, saudamos com vigor e admiração a coragem e a
determinação das Lojas desta respeitável Associação.
Ao que bradamos!
Felizmente, não estamos sós.
Brasília, DF, 23 de julho de 2009
Gen. Bda Ref. Valmir Fonseca Azevedo Pereira
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O DESBASTAR DE SUA PEDRA BRUTA
October 10, 2013
Neste sábado ao termino de um evento, estive me deparando com esta imagem, mas o que não havia pensado ainda era na
dolorosa ação de nós homens no desbastar desta nossa pedra bruta universal.
Por muitas vezes passamos a ter dores no desapego do
material, em rumo a vida espiritual, os apegos do mundo são perigosos em vezes se não tomarmos cuidado colocamos
nossa vida em xeque-mate.
Mas ao proceder na semeadura da semente, cuidamos para que esta possa semear bons frutos dia a pós dia, podemos
cuidar zelar, proteger, mas nada disso funcionará se não for lançados os bons fluídos de nossos pensamentos.
Lembremo-nos o Universo age através de energia ao qual somos como um átomo e assim temos o poder da Lei da
atração.
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Se pensarmos em problemas, atrairemos mais, logo ao
acontecer devemos mudar o foco e pensar em soluções parainibir os problemas é cortar o mal pela raiz e fim de papo.
Somente os adeptos da perseverança e prática desta
obediência com o seu eu interior, não importando sua crençaou dogma, consegue chegar a ser uma pedra Polida e ter o
auge de uma vida estável e espiritualidade em alta em nossouniverso nos dias de hoje.
Portanto se você esta neste caminho parabéns, esta
mensagem servirá como uma motivação para suacontinuidade.
Se você ainda não pegou esta estrada, esta servirá como umareflexão mude certos hábitos e aos poucos conseguira a vida
plena que tanto necessita.
Porém em todos os Casos sempre agradeça ao Universo e AoGrande Arquiteto do Universo por mais um dia em sua
existência, sendo assim as portas se abrem e estará sempreem harmonia consigo.
Por: Ir Daniel Martina FRC
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TFA/PP
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O LIVRO DA LEI
October 10, 2013
Para iniciarmos esta peça de arquitetura sobre a definição de“Livro da Lei”, teremos que observar os primórdios da
Maçonaria Universal, procurando em seus Landmarks adefinição proposta pelo os nossos preceptores.
Os Landmarks publicados por Albert Galletim Mackey em 1858citam os 25 marcos, que são as fronteiras que não podem serultrapassadas e sempre obedecidas pelos Maçons. Citamos
alguns preceitos nos parágrafos abaixo:
• XIX - A crença no SUPREMO ARQUITETO DO UNIVERSO éum dos mais importantes Landmarks da Ordem. A negaçãodessa crença é impedimento absoluto e irremovível para a
Iniciação.
• XX - Subsidiariamente à crença em um ENTE SUPREMO, éexigida, para a Iniciação, a crença numa vida futura.
• XXI - Em Loja, é indispensável à presença, no Altar, de um LIVRO DA LEI, no qual se supõe, conforme a crença, estar
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contida a vontade do Supremo Arquiteto do Universo. Nãocuidando a Maçonaria de intervir nas peculiaridades da féreligiosa dos seus membros, o "Livro da Lei" pode variar
conforme o credo. Exige, por isso, este Landmarks que um"Livro da Lei" seja par indispensável das alfaias de uma
Loja Maçônica.
• XXII - Todos os Maçons são absolutamente iguais dentro daLoja, sem distinção de prerrogativas profanas, de
privilégios que a sociedade confere. A Maçonaria a todosnivela nas reuniões maçônicas.
No ritual dos M.’.A.’.L.’.A.’.do G.’.O.’.B.’., no grau de aprendizdo rito Brasileiro, na sua 1ª parte, na qual esta descrevendo o
templo, a loja e o traje, cita em sua página de nº. 20, noparágrafo de nº. 20 onde ocorre a descrição do altar dos
compromissos, a presença do Livro da lei da seguinte forma:
”... uma mesa triangular adornada com toalha bordô, comfranjas douradas, sobre a qual se encontram o Livro da lei, que
é a Bíblia, o esq.’. e o comp.’. este aberto em 45º, a espadaflamejante e três castiçais.”
Meus IIr.’., vamos observar que nos nossos Landmarks não écitado a palavra bíblia e simLivro da Lei, que pode variar deacordo com o credo dos membros ativos do quadro, a única
restrição é que o volume deve conter, realmente, as SagradasEscrituras de uma religião conhecida, e fazer referência à
Deus, o S.’.A.’.D.’.U.’.
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Todavia nos dias de hoje, devemos pensar porque a L.’.A.’.A.’.e o rito Brasileiro adotam a Biblia como livro da lei. Talvez
porque em nosso País a maioria das Lojas Macônicaspossuem a preponderância de filiados Cristã e a Biblia ser o
livro mas conhecido e vendido no mundo inteiro.
Em nossa L.’. coexistem IIr.’. de diferentes crenças, portantodeveríam estar disposto também os seus respectivos Livro da
Lei. Lembrando assim a todos os presentes que oS.’.A.’.D.’.U.’., se faz presente independentemente do modo
que os nossos IIr.’., o percebam e o adorem.
Como padronizarmos um Livro da lei que satisfaça a todos,talvez uma alternativa seria instituirmos a abertura do Livro da
Lei Moral Maçonica ou seja a constituição de Anderson de1723. E deixarmos os demais Livros da lei, de cada um Maçons
do quadro da loja ao seu lado, sendo abertos na ocasiões deum juramento. Visto que cada Maçom tem que jurar sobre o
livro da sua lei a qual ele tem como norte de sua vida.
Uma outra alternativa, seria utilizarmos o Pentateuco, ou sejaos cincos primeiros livros da Biblia que são: Genesis, Exodus,
Números, Levítico e Deuteronômio, que para o Judeuschamam de Torá, que foi revelado diretamente por Deus a
Moisés, mas também faz parte do Alcorão, que foi reveladopelo anjo Gabriel a Maomé e por fim faz parte da Biblia
católica. Isto visto que as três maiores religiões Monoteitas domundo, que acreditam em uma vida após a morte a utilizam.
Lembrando que fica claro que no Torá, Deus das as leis para serem cumpridas e Jesus confirma esta passagem em Mateus,
corrobarada pelo Corão na 3ª Surata em seu versículo 50. Pergunto aos meus IIr.’. aqui presente, se para nós nas nossas
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sessões normais, se já seria o suficiente que cada Ir.’.adentrarem ao templo com a sua religiosidade apenas dentro
do seu coração e seus livros estejam ali no altar exposto.
Voltando ao tema sobre a abertura do Livro da lei, salientamosque no Brasil, todas as Lojas usavam o Evangelho de São
João até 1952, quando as Grandes Lojas introduziram o Salmo133. A decisão para a introdução da leitura do Salmo 133 noBrasil foi tomada na 1ª Mesa Redonda das Grandes Lojas,realizada no Rio de Janeiro em junho de 1952 E.’.V.’., sob opatrocínio da Grande Loja do Rio de Janeiro. Ao longo da
década de 1950-60 a leitura deste Salmo também foi adotadanas Lojas do R.’.E.’.A.’.A.’., federadas ao Grande Oriente do
Brasil.
A título de curiosidade, a Bíblia contém aproximadamente:3.560.480 letras; 1.176 capítulos; 31. 178 versículos, mas paranós Maçons menos de 40 letras nos fornecem o nosso rumo,
ou seja, a primeira linha do salmo 133 que passamosarelembramos lendo a seguir o parágrafo por completo.
" Oh! Quão bom e suave é que os irmãos vivam em união! Écomo o óleo precioso sobre a cabeça, o qual desce para a
barba de Aarão e desce para a gola de suas vestes. É como oorvalho do Hermon, que desce sobre os montes de Sião. Ali
ordena o Senhor a sua bênção e a vida para sempre".
Para nós Iir.’., o salmo 133, lido durante a cerimônia daabertura do livro lei e conhecido por todos nós, demonstra afilosofia maior da Maçonaria. Nele estão contidas a trilogia
liberdade, igualdade e fraternidade.
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Para finalizarmos lembramos que a Maçonaria é umasociedade dita filantrópica, fraternal e discreta, que seus
membros acreditam, em um ser supremo o S.’.A.’.D.’.U.’. edesde os seus primordios, vem absorvendo fontes das mais
diversas religões entre elas, a Egípicias, Cananitas,Babilônicas, Gregas, Judaícas, Cristã, Espírita, Rosacruz e até
dos conceitos hoje chamados de nova era, entre outras.
Portanto, devemos hoje avaliar se em nossa loja, estamostendo o respeito e verificar se estamos oprimindo ou
prejudicando algum Ir.’., fazendo o mesmo jurar sobre umLivro da lei que não é a sua inspiração de vida e não o utiliza
como referencia e modelo a ser seguido na sua vida.
Se em nosso templo há apenas Católicos devemos colocar aBiblia, mas se por outro lado existe uma diversidade de
crenças, devemos respeitar a todos e colocar os demais livrostambém em um altar, pois são os livros sagrados dos nossos
Iir.’. de loja.
Bibliografias e fontes de referencias:
1. Ritual de aprendiz Maçom, segundo o sistema do ritoBrasileiro de 2007, editora do Grande Oriente do Brasil.
2. A Constituição de Anderson de 1723.
3. Landemarks, de Luis Miranda Mc Nally, de 1999
4. Wikipédia on line
5. Site Brasil Maçom
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6. Arquivos dos XXI dos Landmarks de Albert Galletin Mackey
7. O livro da lei no Rito Moderno trabalho conjunto daA.’.R.’.L.’.S.’. Ordem e Trabalho nº. 0787 do G.’.O.’.B.’.S.’.C.’.
8. Regulamento geral da federação do G.’.O.’.B.’. de 2003.
9. Constituição do G.’.O.’.B.’. de 2001
10. Diversos sites Maçônicos pela internet
Abreviaturas utilizadas:
• G.’.O.’.B.’.R.’.S.’., Grande Oriente do Brasil, Rio Grande doSul
• A.’.R.’.L.’.S.’., Augusta e Responsável Loja Simbólica
• Ir.’., Irmão
• A.’.M.’., Aprendiz Maçom
• C.’.I.’.M.’., Cadastro de Identificação Maçônica
• E.’.V.’., Era Vulgar
• “Visita Interiorem Terrae Rectificandoque InveniesOccultum Lapidem”, ou seja, Visita o interior da Terra
rectificando e encontraras a pedra oculta.
• IIR.’., Irmãos
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• V.’.L.’., Verdadeira da luz
• M.’.A.’L.’.A.’., Maçons antigos livres e aceito
• Esq.’.. Esquadro
• Comp.’., Compasso
• R.’.E.’.A.’.A.’., Rito Escocês Antigo e Aceito
• S.’.A.’.D.’.U.’., Supremo Arquiteto Do Universo
Eduardo Bandeira Lecey A.’.M.’.
Loja Arca da Aliança 2489 - G.’.O.’.B.’.R.’.S.’.
Porto Alegre – RS
VII/5769 Anno Mundi da V.’.L.’
13.02.09
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O MAÇOM E O EXERCÍCIO DA CIDADANIA
October 13, 2013
O conceito de maçom, bem como o de cidadania, ao meu juízo,estão intimamente ligados à Educação.
A Educação pode ser conceituada como um processo dedesenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral doser humano, visando a sua melhor integração, seja individual,
coletiva ou socialmente.
Em conceito mais formal, a Educação nada mais é que umconjunto de normas e métodos pedagógicos aplicados ao
desenvolvimento geral do corpo e do nosso espírito.
Nesse sentido, a educação como aspecto da cidadania podeser compreendida, levando-se em conta três palavras:
PROMOÇÃO, DEFESA E CONTROLE.
Promoção: é aqui que devem ser formulados os projetos paraos vários seguimentos da vida social e maçônica; além disso,
é aonde se transformam as normas maçônicas escritas, empráticas usuais.
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Defesa: consiste em garantir a efetiva observância das normaslegais, responsabilizando aqueles que as transgredirem.
Controle: trata-se da fase de acompanhamento, da avaliação eda cobrança para que se efetivem a prática da cidadania, querdizer, é a fase na qual se pode ou deve sair da contemplação
para a ação, sem extrapolar, entretanto, os limites legais.
Com quanto, a Cidadania pode ser entendida como umprocesso histórico-social que tem como objetivo dotar aspessoas de certas condições básicas de consciência e deorganização, com o objetivo de transformá-las em sujeitos
condutores de seu próprio destino. Ou seja, é o conjunto dedireitos e deveres de um indivíduo em relação à sociedade em
que vive, levando-se em consideração os valores que adeterminam, ou a caracterizam.
Embora o exercício da cidadania seja positivado pela práticados direitos e deveres comuns a todos os membros de umadeterminada sociedade, ainda hoje é comum resumi-lo ao“direito-dever” de votar e ser votado, desconsiderando-se,com isso, os avanços e aperfeiçoa-mentos de proteção aosDireitos Humanos. Contudo, o “direito-dever” de votar e servotado, por si só, não garante o exercício da cidadania, uma
vez que representa apenas uma parcela mínima desseexercício, ou seja, garante somente uma “cidadania relativa”.
Este é o principal desafio a ser enfrentado por nós, maçons,uma vez que a cidadania para a maçonaria, a cidadania se
configura pelo seu exercício pleno e constante.
O exercício da cidadania passa, necessariamente por trêsfases, a saber: Normativo, Sociológico e Filosófico.
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Normativo: trata-se da observância das normas maçônicasvigentes, como por exemplo, a Constituição, o Regulamento
Geral da Federação, Rituais etc.
Sociológico: trata-se dos costumes, não os costumesnegativos, improdutivo, mas aqueles costumes saudáveis,
traduzidos como regras de boa convivência social.Geralmente, esses costumes devem estar de acordo com a
moral e a ética.
Filosófico: é o que podemos chamar de justiça, ou seja, estafase aponta para o que deve ser e não, necessariamente, para
o que é. Ela deve representar a busca por um ideal deperfeição.
Dessa forma, vale ressaltar que compete a nós, maçons, odever constante de exercitar a cidadania, pondo em prática os
compromissos que assumimos desde a nossa iniciação naOrdem, tais como:
Deveres para consigo mesmo, que consistem na obrigação deadministrar sua vida de acordo com os princípios da moral e
da razão;
Deveres com a família, que consiste na plena conscientizaçãode que sendo a família a célula mater da sociedade, todo amor
e carinho devem ser dispensados para a manutenção dessainstituição sagrada;
Deveres para com o próximo, que significa servir aos nossossemelhantes com consideração, bondade e respeito, ser
solidário e exemplo das grandes virtudes;
Deveres com a Pátria, que consiste em ser um cidadãohonrado, respeitar às leis, às autoridades constituídas, tudo
concorrendo para o seu engrandecimento;
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Deveres para com a humanidade, que significa trabalharincessantemente pela felicidade do ser humano e ser um elo
de paz para todos os membros da Comunidade humana, pois,somos todos filhos de Deus; e
Deveres para com Deus, que consiste em “Amar a Deus sobretodas as coisas” e “ao próximo como a nós mesmos”,
conforme reza a Bíblia Sagrada.
Assim, podemos refletir sobre alguns aspectos da cidadaniacuja compreensão poderá nos ajudar em nossa evolução
maçônica. São eles:
Aspecto econômico: aqui a pobreza espiritual pode estarpresente, se não ficarmos atentos, e nos desvirtuarmos do
verdadeiro sentido de ser maçom.
Aspecto político-participativo: significa que somente osinteressados se fazem cidadãos; só é possível alcançar a
cidadania se houver interesse em conquistá-la, uma vez quecidadania não se ganha, mas se conquista; da mesma forma
que, para ser um maçom de verdade, não basta ter sidoiniciado, é preciso muito mais.
Aspecto popular: geralmente este aspecto não leva em conta ocaráter incondicional do Direito acentado na justiça social,
mas, sim, no senso comum.
A reflexão sobre esses aspectos nos levam a acreditar que oconhecimento maçônico, assim como a cidadania, não são
eventos naturais, não caem do céu. É preciso conquistá-los.Conquistar a ambos passa pela vontade pessoal de cada umde nós, ou seja, se queremos ou não alcançar a plenitude da
cidadania, bem como do conhecimento maçônico.
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Nessa perspectiva, o Maçom e o exercício da cidadaniaencontram na Educação um elo. Uma vez que, a Educação,
como já definimos, promove o desenvolvimento dascapacidades física, intelectual e moral do ser humano,
integrando-o em sua sociedade. Dessa maneira, equivale dizerque essa Educação seria, para o Maçom, o alcance da
cidadania e de seu exercício, bem como do próprioconhecimento maçônico.
Portanto, devemos ser pró-ativos. Tomar a iniciativa e por emprática essa cidadania, pois, só assim poderemos conseguir o
que real-mente desejamos, e isso serve para tudo em nossavida. Todos nós temos o direito e o dever de pô-la em prática,
já que essa prática nos é inerente enquanto maçons.
Muita das vezes o conhecimento maçônico e da cidadania estáaí, bem próximos de nós. Às vezes não percebemos, outras,
não damos à mínima. Com isso, não alcançamos a cidadania emuito menos a evolução maçônica, uma vez que sem
conhecimento e sem sensibilidade não iremos muito longe.
Não podemos esquecer que nós nascemos, crescemos,vivemos e morremos aqui entre os terráqueos. Dessa forma,
todo e qualquer problema aqui ocorrido, em qualquer lugar ouregião, pertence também a todos nós; temos
co-responsabilidade coletiva de garantir um futuro positivo epróspero para toda a humanidade, a começar pelos mais
próximos, nossa família, e os mais necessitados.
Em resumo, a Educação para o exercício da cidadania entra nesse processo, porque ela deve estar em todo lugar e em
todo momento, ou em qualquer circunstância da vida humana, principalmente, para a vida maçônica. A Educação, nesse
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sentido, é o instrumento mais valioso e poderoso para aconquista da cidadania plena e o alcance da evolução
maçônica.
Finalmente, com isso, convidamos a todos os Irmãos aoexercício diário da cidadania.
Aildo Virginio Carolino
Chefe de Gabinete – GOB-RJ
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OFICINA DE LUZ – O SEGREDO MAÇÔNICO
October 13, 2013
A observação atenta e cuidadosa da prática ritualística numaSessão Maçônica só é possível em uma atmosfera de
respeitoso silêncio, pois assim despertamos na alma o desejode praticá-la também. E ao praticá-la em prol da coletividadede maçons presentes em Loja adquirimos afinidade com a
Consciência Superior, nos afastando do ego humano etornando-nos merecedores de continuar recebendo a Luz da
Verdade e da Sabedoria, para a qual todo ser humano foicriado.
Este é o verdadeiro segredo maçônico: o desejo de receber élegítimo, pois foi para isso que encarnamos, mas desde quesejamos merecedores. A oração de São Francisco de Assis
nos ensina que “é dando que se recebe, é perdoando que se éperdoado e é morrendo que se vive para a vida eterna”.
Doar, perdoar e morrer. Verbos são palavras que exprimem ação. O ato de perdoar nada mais é que uma resistência aos sentimentos de cólera e vingança que associado a atitude de
doar, no sentido de partilhar, proporciona ao indivíduo a condição de morrer para a uma vida imersa na materialidade e
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renascer para uma nova vida mais espiritualizada,permitindo-se, assim, se deixar iluminar. Depende apenas denosso firme propósito de praticarmos pequenos gestos quenos conduzem a Luz. Temos basicamente dois caminhos a
seguir:
Um em direção a Luz e outro em direção ao nosso próprio ego.“Faça se a Luz”. Fazer a Luz é “abrirmos as portas de nossocoração para a Luz do Céu entrar”. Estamos imersos neste
oceano de intensa Luz Divina e, no entanto, nos comportamoscomo um ponto de escuridão que caminha pela vida sem
deixar que Ela nos traspasse. Temos a chave nas mãos e não autilizamos para abrir as portas do coração. Por que será que
isso acontece?
Por que insistimos tanto em girar essa chave no sentidohorário, cerrando ainda mais esta porta e impedindo quequalquer fresta de Luz possa alcançar nosso Santuário
Interior? O mundo material no qual vivemos nos impõe umaexistência sub-humana, predominando um modo de vida que
super valoriza.
Valoriza os instintos de sobrevivência e reprodução, com umaeducação formal que não consegue nem preparar o indivíduoadequadamente para o mercado de trabalho e nem garantir
uma formação humanística a ele. Assim, o que acabaprevalecendo mesmo é a indecisão, favorecendo a difusão deidéias radicais que encarceram a alma em dogmas, ideologias
e comportamentos consumistas, que conspiram contra aliberdade de ação, tão necessária para a realização no mundoprofano das condutas retas e disciplinadoras depreendidas da
ritualística praticada nos Templos Maçônicos.
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Sem um norte seguro para prosseguir, preso a uma dinâmicafuga de si mesmo, o indivíduo vaga pelo mundo sem rumo esem perceber que sua vida poderia ser bem diferente e muito
melhor.
Em uma situação de quase caos em que vivemos hoje em dia,com um esgaçamento excessivo do tecido social, cabe ao
homem, enquanto indivíduo dotado de raciocínio lógico, tomartodo cuidado para construir uma “forma-pensamento” dirigidapara a doação, com a deliberada intenção de sintonizá-lo com
a Luz Divina e ajudá-lo a construir valores que o deixemblindado contra as investidas do mal. “Pensamos, logo
existimos”.
A forma correta ou incorreta de pensar é que nos determinauma existência próspera e produtiva ou cheia de privações e
excluída do meio social. Ao mesmo tempo em que semelhanteatrai semelhante, para se fazer cumprir a Lei de Causa e Efeito,
se conseguirmos transmutar as farpas desferidas sobre nóspor esses nossos semelhantes, primeiramente resistindo a
elas e num segundo momento, quase simultâneo, partilhandoe compartilhando afeto para exprimirmos gestos de boa
vontade, estaremos tendo a coragem de sermos prudentes ecriando assim as condições mínimas necessárias para
abertura das portas de nosso santuário interior, permitindoque a Luz Divina entre e ocorra a plena integração entre
Criador e criatura.
Esta é a iluminação e que todos vamos um dia alcançar, mais rapidamente ou mais devagar, dependendo exclusivamente de
nós mesmos. Porém um irmão mais desavisado poderia perguntar o porquê de se perseguir a iluminação, já que uma
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vida material sem sobressaltos seria o suficiente para termosuma existência tranqüila aqui na terra?
Para que então a iluminação? Para o deleite do espírito. Assimcomo uma vida financeira estruturada é garantia de uma
sobrevivência tranqüila para o corpo físico a iluminação é arealização total naquilo que todo mundo busca, consciente ou
inconscientemente: uma vida plena.
Como nos lembra o poema de Fernando Pessoa: “... o segredomaçônico... é um espírito, um sopro posto na Alma, e, porconseguinte, pela sua natureza... incomunicável.” A vida é
ação, mas somente a ação praticada com a disciplina de umaritualística espiritualizada como a maçônica, tem o condão de
por em nossa alma o entendimento que utilizaremos comouma espécie de Chave para decifrar não só o Simbolismo
Maçônico, mas, também os impenetráveis desígnios de Deuspara nossas vidas. Atingiremos a comunhão com aConsciência Superior e tornaremos um só com Ele.
Compreenderemos como pensa o Pai em relação ao seu filho ecomo a prática reiterada de um trabalho disciplinado em prol
da sociedade é a mola propulsora do progresso material eespiritual dessa sociedade e, também, do próprio indivíduo
que a realizou.
A busca da realização financeira e material através do trabalhohonesto e dedicado em favor da sociedade em que vivemos
nos proporciona a possibilidade de colocar em prática olegítimo direito de receber em troca uma recompensa: a
compreensão do plano divino para nossas vidas.
Passamos a entender melhor qual o nosso lugar no mundo quando temos a oportunidade de produzir um trabalho que nos
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gratifica e realiza. É assim a vida. Ação disciplinada eprodutiva em favor da libertação material e espiritual de todos.
E isso conseguimos aprender claramente dentro de um templomaçônico
através de sua ritualística. E, ao assimilarmos bem esteconhecimento e o colocarmos em prática no mundo profano,
estaremos dando uma enorme contribuição para nossaelevação moral e espiritual através da elevação moral e
espiritual do outro.
Esse é o exercício correto da dualidade, mesmo que nãotenhamos, ainda, consciência do que estamos fazendo,
intuitivamente percebemos que estamos no caminho certoquando ao proporcionamos oportunidades materiais,
educacionais e culturais a outros nos sentimos tomados deuma paz profunda e com a sensação do dever cumprido.
Se déssemos a devida atenção a esta profunda paz de espíritoque sentimos toda vez que ajudamos alguém a galgar mais um
degrau na escada de Jacó perceberíamos a Lei de Ação eReação em curso nos devolvendo, com abundância, tudo
aquilo que proporcionamos ao outro e seríamos muito maiscuidadosos com o que viermos a fazer ao próximo no futuro,
pois poderemos impedir, com atitudes egoístas, a nossaprópria evolução espiritual.
Assim meus irmãos, a prática deliberada do Bem em prol dooutro, encerra o uso racional de todos os elementos da
natureza que precisamos para colocar em prática os DezMandamentos, até que eles façam parte de nosso próprio ser.
Bráulio Castro Dutra
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A ESCADA E O SONHO
October 15, 2013
Jacó, filho de Isaac e Rebeca e irmão gêmeo de Esaú.
Narra a Bíblia que Isaac estava velho e sua vista se tinha de tal sorte enfraquecida que ele não podia ver nada. Chamou, pois, Isaac a Esaú, seu primogênito, e disse-lhe que pegasse suas armas e saísse à caça e, depois que tivesse apanhado algo,
que preparasse dela e levasse para ele comer e ser abençoado antes que morresse.
No entanto, ouviu Rebeca a conversa entre Isaac e Esaú e, tão
logo este saiu para a caça, chamou Rebeca a Jacó contando-lhe o que ouvira, aconselhando-o a ir até o rebanho e
trouxesse dois cabritos dos melhores para deles preparar a iguaria que sabia ser do gosto de Isaac e, poder assim, em
lugar de Esaú, receber a bênção do pai antes que este viesse a falecer. E assim foi feito.
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Todavia, para que Isaac não notasse a diferença entre os
irmãos, vez que Esaú era todo peludo, vestiu Jacó dos maispreciosos vestidos de Esaú e cobriu as mãos e o pescoço com
as peles dos cabritos.
Dando, pois, Isaac a bênção a Jacó, lhe disse: “Eis aqui ocheiro do meu filho, que é como cheiro de um campo bem
cheio, ao qual o Senhor abençoou. Deus te dê o orvalho do céue da gordura da terra, abundância de pão e de vinho.
Os povos te estejam sujeitos, e eles prostem-se diante de ti. Tusejas o senhor de teus irmãos, e os filhos de tua mãe seinclinem profundamente na tua presença. “Aquele que teamaldiçoar, esse seja amaldiçoado, e aquele que te bem
disser, seja cheio de bênçãos”.
Apenas Isaac tinha acabado de dizer estas palavras e Jacósaído, quando Esaú que, tendo apresentado a seu pai o quefizera cozer de sua caça lhe disse: “Levanta-te, meu pai, ecome da caça de teu filho, para tu de dares a tua bênção”.
Depois de esclarecidos os fatos, perguntou Esaú a seu pai? Etu, não reservaste também para mim alguma bênção?
Respondeu-lhe Isaac: “Eu o constituí a ele teu Senhor;
sujeitai-lhe todos os seus irmãos. Estabeleci-o na posse do trigo e do vinho. E depois disso, meu filho, que te posso eu
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fazer?”
Como Esaú chorava, movido de compaixão, lhe disse lsaac: “Atua bênção será na gordura da terra e no orvalho do céu, quecai lá do alto. Tu viverás da tua espada e serás sujeito a teuirmão. E lá virá o tempo que tu sacudas o seu jugo da tua
cerviz e te livres dele”.
Por causa desse episódio, conservou Esaú sempre um rancorcontra Jacó, que só estava a espera da morte de seu pai parase desfazer de Jacó. Como Receba ficou sabendo da intençãode Esaú, chamou a Jacó e lhe disse para que se retirasse paraHaran, onde assistia seu irmão Labão (irmão de Rebeca) e quepor lá ficasse algum tempo até que a ira de Esaú se aplacasse
e sua indignação passasse.
Jacó tendo partido de Bersabé, ia para Haran. E comochegasse após o por do sol a certo lugar, onde ele queriapassar a noite, pegou numa das pedras, que ali havia; e
tendo-a posto por baixo de sua cabeça, dormiu ali mesmo.Então viu em sonhos uma escada, cujos pés estavam fincados
sobre aterra, e o cimo tocava o céu; e os anjos de Deussubindo e descendo por esta escada.
Viu também ao Senhor firmado no cimo da escada, que lhe dizia: “Eu sou o Senhor Deus de Abraão, teu pai e o Deus de Isaac. Eu darei a ti e a teus descendentes a terra em que tu
dormes. A tua posteridade será numerosa, como o pó da terra;
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e tu te estenderás ao Ocidente, e ao Oriente, e ao Setentrião, eao meio dia; e todas as tribos da terra serão bendi¬tas em ti e
naquele que sairá de ti.
“Eu serei o teu condutor por toda a parte, por onde fores; e eute tomarei a trazer a este país; e não te deixareis, a menos que
não tenha executado tudo o que te prometi”.
Jacó tendo despertado depois do sono disse: “Em verdadeque o Senhor está neste lugar, e eu não sabia.
Verdadeiramente não é isso outra coisa, que a casa de Deus, ea porta do céu. Tendo-se, pois, levantado logo ao amanhecer,tomou a pedra que tinha posto por baixo da cabeça e a erigiu
em padrão, lançando-lhe azeite em cima.
E pôs o nome de Betel à cidade que antes se chamava Luz. Ao mesmo tempo fez ele Jacó este voto a Deus, dizendo-lhe: “Se
Deus for comigo, e me guardar no caminho, por que eu ando, e me der comer, e pano para me cobrir, e eu voltar felizmente para a casa de meu pai: o Senhor será o meu Deus. “E esta pedra, que erigi em título, será chamada Casa de Deus: e de
todas as coisas que vós me derdes, vos oferecerei o dízimo”.
A escada mística vista por Jacó simboliza singelamente o ciclo involutivo e evolutivo da vida, em seu perpétuo fluxo e refluxo, através de nascimento e morte, a desdobrar-se em hierarquias
de seres, potestades, mundos, e raças.
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Segundo as tradições maçônicas, a escada com esse
significado consta de catorze degraus; nos mistérios persas e indostânicos ela tinha grande importância e, por isso, em seus
templos se erigia uma escada de sete degraus, correspondentes também as sete cavernas iniciáticas. Mas, em
realidade, seus degraus são tantos quantos são as virtudes necessárias ao aperfeiçoamento individual e, das quais, as três principais são a Fé, a Esperança e a Caridade, ali simbolizadas
pela Cruz, a Âncora e o Cálice.
Contam ainda os antigos iniciados que a evolução da alma se operava numa série de sete globos, entre os quais se citavam Saturno, Mercúrio, Vênus, Júpiter, Marte, Lua e Sol. Assim, a chamada Escada de Jacó tinha e tem múltiplas implicações e correspondências, e sua presença na Maçonaria nos recorda perpetuamente a universal lei da evolução e a existência de
poderosas hierarquias cooperando maravilhosamente na sua execução através de milênios e milênios.
FÉ - ESPERANÇA- CARIDADE
O teto de um Templo Maçônico, é a representação da sua
própria altura, ou seja, têm o céu estampado em suas pinturas.. Todo maçom deve ter como objetivo, alcançar este
Céu, o ilimitado, o infinito a certeza de estar se atingindo a própria LIBERDADE. O ELO de ligação ou a estrada a ser
trilhada para alcançar tal pretensão, da ESCADA DE JACO. Cada degrau representa. uma etapa de aperfeiçoamento moral
124
e também um grau da Maçonaria Simbólica e Filosófica.
Três são os símbolos que o maçom deve ter sempre em seuscorações, e em mente, para se empenhar nessa caminhada..SÃO ELES: FE, ESPERANÇA E CARIDADE, representados
respectivamente pela CRUZ, ÂNCORA e TAÇA.
A Fé, representa o primeiro degrau da escada de Jacó, pois elaé a SABEDORIA do ESPÍRITO, sem a qual o Homem nada
levará a termo. A esperança, representa os degraus intermediários, pois elaampara e anima o espírito nas dificuldades encontradas no
caminho.
A Caridade, representa o último degrau, que só será atingidopraticando-a, pois ela é a própria imagem dos mais puros
sentimentos humanos.
José Lopes Canntos
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PADRINHO: SEJA RESPONSÁVEL!
October 16, 2013
O maçom que propõe um candidato à iniciação transforma-seem Padrinho desse candidato que, logo após iniciado, assume
a condição de seu mestre.
É bom saber que para a apresentação de um candidato pormeio de uma proposta colocada na bolsa das premiações ou
bolsa de propostas e informações, o proponente deve possuiro grau de mestre Maçom.
A decisão de apresentar um candidato deve ser bem avaliada eestudada e ter do candidato pleno conhecimento de seu viver,
pois a iniciação fará com que esse candidato passe a fazerparte da nossa família, a família Maçônica.
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A responsabilidade do proponente é moral, sua leviandadepoderá pôr em risco todo o grupo, não só a loja, mas como
também a própria ordem.
Para o bem geral de todos, você, proponente, deve avaliar bemo seu Candidato e imaginá-lo, olhando do Ocidente, como seu
Venerável Mestre, Venerável de sua Loja, dirigindo ostrabalhos e tomando decisões, e imaginar se ele tem
condições reais para isso.
Por outro lado, as sindicâncias feitas devem ser rigorosas e sósubmetidas à aprovação quando realmente o sindicato o
resultar plenamente apto para ingressar no grupo.
Não ficando o proponente aborrecido, chateado oumelindrado, caso seu Candidato não seja aprovado na
Sindicância.
Às vezes é melhor a loja explicar a um Irmão sobre as reaiscondições de um Candidato, do que este trazer problemas
sérios com insatisfação para todo o Grupo.
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Todo discípulo tem seu mestre; o padrinho passa a ser omestre “particular” do neófito e esse, por sua vez, deveráseguir os seus ensinamentos até que atinja o mestrado e
possa propor profanos e assim tomar o lugar de quem lhe foimestre, numa cadeia sucessiva e ordeira.
Dessa forma, o quadro da loja amplia-se e constitui o núcleoda ordem com solidez.
O afilhado Maçom deve empenhar-se ao máximo para que seumestre o oriente, deve ser ativo e colocar sempre as suas
dúvidas para que sejam esclarecidas e resolvidas.
É também condição exigida para que um profano ingresse namaçonaria por intermédio da iniciação.
Não basta o candidato ser politicamente livre, não basta ter umcomportamento moral comum, a Maçonaria proclama que a
sua filosofia tem base na tradição, nos usos e nos costumes.
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Portanto, costumes não é mero comportamento ou moral deconduta, mas sim um universo de práticas do bem que
conduzem o ser humano a uma vida espiritual e moral bemdefinida, no qual o candidato deve comparecer à iniciação comuma disposição quase inata de amar a seu futuro irmão como
a si próprio.
Isso exige um comportamento para com seu próprio corpo,para com sua própria alma e para com seu espírito. Ser livre e
de bons costumes constitui uma exigência de muito maiorprofundidade do que parece a primeira vista. Seria muito
cômodo aceitar um candidato que politicamente é livre, poisnão há escravidão no mundo, ou que, penalmente, não se
encontre preso, cumprindo alguma pena.
A liberdade exigida é ampla, sem compromissos que inibam ocumprimento das obrigações maçônicas, sem restrições
mentais.
Todo Maçom, mesmo antigo na ordem, tem o dever de semanter livre e de bons costumes, aprendizes, companheiros,
padrinhos, afilhados, mestres, mestres instalados,Grão-Mestre, enfim, todo maçom tem essa responsabilidade.
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E o padrinho deve passar ao afilhado toda segurança,perseverança e fé, para que o mesmo consiga desbastar a suapedra bruta para o aperfeiçoamento humano, e erguer em seu
íntimo o seu templo para a morada do Grande Arquiteto doUniverso.
Lembre-se sempre de imaginar o seu Candidato dirigindo suaLoja, que você com tanto carinho e dedicação a mantém, e não
vai querer de forma nenhuma que ela seja mal dirigida ouadministrada.
Naur Soares de Araújo, M.•.M.•.Obreiro da ARLS. Independência N°119 - Or.•. São Paulo
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MAÇONARIA – SEU SENTIDO OCULTO
October 21, 2013
“A imagem arquetípica do homem sábio, o salvador ouredentor, está enterrado e dormente no inconsciente do
homem desde os primórdios da cultura, que é despertadoquando os tempos são fora do comum e de uma sociedade
humana está comprometida com um erro grave” *
Na era atual, quando de fato, “os tempos são de conjunto”, aMaçonaria deve ansiosamente abraçar a oportunidade sagrada
de despertar a consciência entorpecida dos líderes dasmassas para as verdades reais da sabedoria maçônica. Esta éa minha oração e minha esperança, e esse desejo me inspirou
a apresentar neste tratado a elucidação daquelas verdadesmaçônicas como me foi dada a luz para vê-los.
Albert Gallatin Mackey, 33 anos, era natural de Charleston, Carolina do Sul, e um de pós-graduação da Faculdade de Medicina em Charleston. Ele era membro de St. Andrews
Lodge Nº 10, depois de filiar-se a Salomão Lodge Nº 1, que
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atuou como mestre em 1842.
Servindo como Grande Secretário da Grande Loja da Carolinado Sul 1842-1867, tornou-se um cavaleiro templário na Carolinado Sul Acampamento Nº 1 em 1842, o comandante em 1844, emais tarde foi feito honorário Past Grande Vigilante do Grande
Acampamento dos Cavaleiros Templários dos EstadosUnidos.
No Rito Escocês, ele foi coroado um Soberano GrandeInspetor Geral, em 1844, e nesse mesmo ano, tornou-se
secretário-geral do Antigo e Aceito Rito Escocês da Jurisdiçãodo Sul, cargo que ocupou em sua morte, em 1881.
* CG Jung homem moderno em busca de uma alma. Harcourt,Brace & Co.
Maçonaria – seu sentido oculto
George H. Steinmetz
A interpretação espiritual do trabalho esotérico da LojaMaçônica analisa as palestras e símbolos dos três
graus. (1948)
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MAÇONARIA E INTERNET
October 22, 2013
XExiste uma turma mais conservadora na Maçonaria que
acreditam ser a Internet a decadência da Maçonaria. Para esses, a Internet vem promovendo uma "banalização" da
tradição e ensinamentos maçônicos ao tornar acessível todo tipo de material literário maçônico que se possa imaginar,
abrindo os portais mágicos dos segredos ocultos.
Meus Iir.'., o engraçado é que a Internet popular é algo
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relativamente jovem (Uns 15 anos), tendo mal alcançado suamaioridade como a conhecemos.
Mas não se iludam, faz pelo menos três séculos (1717) que aMaçonaria tem enfrentado ataque, (Igreja Católica, Evangélica,
Reis, Governos, etc.), através principalmente de livrosespúrios e bulas papais.
A Internet é apenas um meio de comunicação. Não é a Internetque causa algum mal à Maçonaria, quem causa é: a ignorância,
a intolerância e o fanatismo dos homens. Fora os péssimosIrmãos que dão mau exemplo ma vida profana e os que estão
em Loja.
Faça um exercício simples: vá até um parente ou amigo quenão seja maçom e pergunte se ele já visitou algum site ou blog
de maçonaria. Provavelmente você escutará um não!
Isso não é um assunto de interesse dele ( possa ser futebol,novela, jogos, mulheres, etc.). Na Internet, assim como em
qualquer outro meio, a literatura não cai no seu colo, você temque procurar. E só procura por um tema aquele que se
interessa por ele.
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Aqueles que lêem sobre Maçonaria na Internet são quase queem totalidade, maçons. Os curiosos são pouquíssimos, e para
esses há também uma infinidade de livros nas livrarias ebibliotecas de todo o país, que vá à Saraiva do Shopping e
verá! A culpa definitivamente não é da Internet.
Há ainda outros pontos a serem considerados:
Sites, Redes Sociais, Facebook, Blogs, Instagram, Picasa, etc.
Se você não quer se expor, não se exponha!
Não publique fotos com copo de "pinga" na mão! Agarrado àsmulheres! Na zueira! Pelado! Etc. e tal! Você até esquece que é
Maçom! Se empolga!
O que o maçom de hoje precisa ter em mente é que esse é omundo em que vivemos.
O famoso e esperado Sec. XXI Era de Aquário, Nova Era, Oadmirável mundo novo! O mundo da tecnologia (celular, tablet
e internet).
Um curioso não descobrirá mais ou menos sobre maçonariacom um blog do que visitando uma livraria ou biblioteca
pública.
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Seja livro, blog, e-mail, lista, revista, site ou jornal, todos sãoescritores, e quase nunca se restringem a um único meio. Emuitas das informações publicadas são "fantásticas" para
"vender livros" e não verdades.
Maçonaria se VIVE! Não se lê em livros! Mas não há nada desegredos maçônicos publicados, não se preocupem.
Por isso, valorize seu Irmão. Valorize aquele Irmão que se
preocupam em compartilhar conhecimento maçônico com osdemais. O meio, pouco importa, desde que o conteúdo chegue
aos Irmãos, faça-os refletir e colabore em seusdesenvolvimentos.
E cuidado com as redes sociais, pois lá está o retrato da suavida! O pior, registrado e com fotos e comentários!
Ir.'. Denílson Forato , VMD, MI
Nota do blog: trabalho baseado no artigo de Kennyo Ismail ⋅.Blog No Esquadro
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HUZZÉ
October 27, 2013
A “palavra HUZZÉ tem origem hebraica, embora em árabe sejapronunciada “HUZZA”, para os antigos árabes ‘HUZZA” era onome dado a uma espécie de acácia consagrada ao sol, comosímbolo da imortalidade, e sua tradução significa força e vigor,palavras simbólicas que fazem parte da tríplice saudação feita
na Cadeia de União: Saúde, Força e Vigor. Na Inglaterra aaclamação “HUZZÉ” tem a pronúncia UZEI, tomada do verbo
TO HUZZA (aclamação) como sentido “viva o rei”.
Significados:
§ No pequeno Vademecum Maçônico do Ir.´. Ech Lemos:“Houzé” – Grito de alegria dos maçons do rito escocês .
§ No dicionário de maçonaria do Ir.´. Joaquim Gervasio deFigueiredo: Houzé – Grito de aclamação do maçom escocês.
§ No dicionário maçônico do Ir.´. Rizzardo da Camino, Huzzé é apresentado como uma corruptela de HUZZA, que seria a
expressão de alegria e louvor usada pelos maçons ingleses
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traduzida por “viva”.
§ Biblicamente, HUZZÉ era o nome de uma personagem.
Pronúncia: Deve-se pronunciar “HUZZÉ”, dando ênfase ao som da letra
“H”, a qual exige um sopro mais forte, e “ZZÉ” como afirmação, como que solfejando um Dó bem longo e
terminando em Fá, tendo a sensação de estar passando do escuro da noite para o alaranjado da manhã, da dúvida para a
certeza, da angústia para serenidade.
Em maçonaria, HUZZÉ é uma exclamação, e como tal, deve ser clamada com um sopro forte, quase gritado, em dois sons,
para que possa ser respeitada a harmonia musical do vocábulo, a fim de que se conserve todo efeito esotérico desta
saudação ao GADU.´., significando que Deus é sabedoria, força e beleza. HUZZÉ, HUZZÉ, HUZZÉ, ou seja, salve o
GADU.´. , salve o GADU.´. , salve o GADU.´.
O valor do HUZZE está no som, a energia provocada elimina as vibrações negativas. Quando em Loja, surgirem discussões
ásperas e o V.´.M.´. receiar que o ambiente possa ser ‘perturbado” suspenderá os trabalhos, e comandará a
expressão HUZZÉ, de forma tríplice, reiniciando os trabalhos, o ambiente será outro, ameno e harmônico.
Dentro de Loja, o V.´.M.´. comanda no início dos trabalhos a exclamação HUZZÉ, que deve ser pronunciada em uníssono. Essa exclamação prepara o ambiente espiritual, afastando os
resquícios de vibrações negativas trazidas para dentro do
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templo pelos IIr.´.
Ao término dos trabalhos é exclamado para “aliviar” astensões surgidas. Toda liturgia maçônica compreende os
aspectos místicos, físicos e psíquicos.
O HUZZÉ que provoca a expulsão do ar impuro, substituídopelo “Prana” que se forma no Templo, harmoniza o ambientenuma escala única, num nível salutar, capacitando o maçom
para receber em seu interior os benefícios da Loja.
Quando um maçom é solicitado a exclamação o HUZZÉ que ofaça conscientemente para obter, assim, os resultados
mágicos dessa manifestação física de seu organismo, portantodeve ser aprendida e ensinada, para que possas ser exercitada
com Sabedoria Força e Beleza.
Bibliografia: "Simbolismo do Primeiro Grau" – Rizzardo da Camino
Bíblia – Livros 2 – Samuel, cap. 06 "Dicionário Maçônico" - Rizzardo da Camino
"Dicionário da Maçonaria" – Joaquim Gervasio de Figueiredo
MANOEL JÚNIOR C.'.M.'., Loja Verdadeiros Amigos - São Paulo/SP, Brasil
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PRIMEIRA IMPRESSÃO EM MINHA INICIAÇÃO
October 27, 2013
Já imaginava que minha iniciação na Maçonaria seria um dos momentos mais marcantes de toda minha vida, seria como nascer de novo, um renascimento para uma nova vida, uma vida justa, de luz, uma vida de “Fraternidade e Evolução”.
Minha primeira impressão se deu início na data de minha
sindicância, quando tive o primeiro contato com meus futuros irmãos. Ir.’. Nicolas me transmitindo tranqüilidade durante todo
o processo com sua carisma, Ir.’. Luiz Sérgio efetuava a maioria das perguntas com seu sorriso fraterno, e por sua vez
nosso Ir.’. Alcides através de seu semblante me transmitia seriedade e respeito.
Tinha certeza de que isto seria apenas uma amostra dos sentimentos que encontraria em minha futura Augusta e
Respeitável Loja, porém será que seria aceito e recebido como Aprendiz Maçom?
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Passados alguns dias, mais precisamente ao vigésimo sétimo dia do mês de maio do ano de dois mil e oito às 17hrs, quando chega a minha residência meu padrinho Ir.’. Eliseu, me dizendo que havia chegado à hora e que tudo estava pronto. Seguimos até a porta do Cemitério ao final de minha rua, por ordem do Ir.’. permaneço lá dentro só, refletindo e me questionando. Como será dentro de alguns instantes...? O que sentirei...?
Após ser vendado e guiado até a loja, permaneço refletindo e aguardando com serenidade este momento único de minha
vida, sou recolhido até a câmara das reflexões onde sou obrigado mais uma vez a continuar refletindo sobre minha
vida, sobre este momento que estou vivendo e sobre a minha nova vida após ser aceito na Maçonaria.
Sentia-me tranqüilo e este local não se mostrava assustador,
todos esses momentos a pouco passados eu já havia presenciado em minha jornada DeMolay.
Reconhecia as vozes dos IIr.’., sabia que estavam presentes
irmãos de outras LLj.’., e até mesmo IIr.’. DeMolay’s, IIr.’. sussurravam em meus ouvidos: Fique tranqüilo, força e Boa
Sorte! Mais uma vez fui preparado para minha iniciação, despido de todos os metais, nem nu e nem vestido sou
conduzido até a porta do templo, andava em minha mente procurando sensações, cheiros, sons até que um profano
bater de porta rouba minha atenção...
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Após aquelas frases sou conduzido por um tortuoso caminho,e durante minhas viagens sinto vibrações, barulho de espadas,
trovões, calmaria, visualizava em minha mente um espaçomístico uma vez que nunca havia estado presente nesta loja.
O caminho que percorri de olhos vendados sem dúvida alguma
foi uma realização de um sonho de minha adolescência, umjovem DeMolay imaginando-se em sua iniciação Maçônica. Vivi
cada momento, cada pancada do malhete, cada prova, cadapergunta.
Com toda a certeza a curiosidade não era o que me trazia entre colunas, porém após sentir um forte amargo, amargo este que
me fez mais uma vez refletir sobre minha escolha, sou conduzido novamente ao átrio.
É chegada a hora de receber a Luz que estava oculta aos meus
olhos, sinto de imediato como um lampejo, de que essa maravilhosa dádiva estaria me iluminando de uma única vez
desde o primeiro momento em que fui anunciado aos IIr.’. ainda no átrio, como um profano livre e de bons costumes.
À G.’.D.’.G.’.A.’.D.’.U.’., agora, com muito orgulho Maçom,
recebo minha primeira instrução. Absorvo também algumas palavras vindas do Ir.’. 2º Vig.’., também um Sênior DeMolay,
de que devo guardar tudo que aprendi na DeMolay, que a Maçonaria é uma Ordem completamente diferente e com seus
respectivos rituais.
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Afinal, assim como referenciado em um pequeno textoredigido por um velho e sábio M.’.M.’. “Conhecimento qualquerum poderá adquirir e nunca será global. Sempre escutaremos
um tema que ainda não escutamos ou, então, para queescutar?”
Guilherme A. Tavares, A.’.M.’.A.’.R.’.L.’.S.’. Fraternidade e Evolução nº 3198, Or.’. de São
Paulo – SP / Brasil
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MAÇONARIA – GRANDE INSTITUIÇÃO SOCIAL
October 31, 2013
“O benevolente propósito da Instituição Maçônica é de alargara esfera da felicidade social e de promover a felicidade da raça
humana” (Washington).
Fraternidade – A Maçonaria se preocupa com a elevação dahumanidade a um estado de vida feliz, onde o amor fraternal
ligue todos os seres humanos esparsos sobre a superfície daterra. Deixando de lado, agora, as artificiais distinções de
posição e riqueza que são, contudo, necessárias no mundo oprogresso normal da sociedade, os seus membros reúnem-se
em suas Lojas sobre um comum nível de Fraternidade eIgualdade. O relacionamento entre Irmãos deve guardar o
sentimento de Fraternidade.
Somente as virtudes e os talentos constituem títulos emerecem ocupar lugar mais elevado, sendo o grande objetivo
de todos verem quem pode trabalhar e agradar mais.
A sua amizade e fraternal afeição são inculcados ativamente e assiduamente cultivados, e, sendo estabelecido este grande
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vínculo místico, distingue de maneira peculiar a sociedade.
Caridade - A Caridade é um dos primeiros deveres do Maçom,consignado nos mais antigos usos e costumes da Ordem.Desta forma, todas as Obediências maçônicas possuem
serviços de assistência, seja sob forma de simples auxíliomútuo, sejam através de fundações e manutenção de
hospitais, creches, dispensários, orfanatos, etc., sendo emalgumas delas grandemente desenvolvidos. Como em todas asreuniões entre Maçons deve correr o Tronco de Solidariedade,
ou Beneficência, há em todas as Oficinas um Oficialencarregado de fazê-lo circular, o Hospitaleiro.
Como uma das virtudes teólogas, a Caridade é recomendada eensinada em quase todas as práticas e símbolos da Maçonaria.
A Caridade é também uma das três bases ou colunas daMaçonaria, devendo resultar do êxito de todo trabalho
empreendido com fé e prosseguido com esperança. Todos osrituais encarecem o valor da prática da caridade, pois, como
dizia S. Paulo (I Cor. XII 13), ela é superior às outras duasvirtudes.
Considerando que a prática da Caridade predispõe a alma parao Bem, e consequentemente para a perfeição moral do homem,
a Maçonaria a incluiu entre os seus postulados. Deve seresclarecido, no entanto, que a caridade maçônica não se
exerce por meio de esmolas.
Os nossos antepassados, há séculos, reuniram-se sob ritosantigos, não para exercer a caridade, mas para procurar a
Verdadeira Luz... A caridade é uma consequência das nossasdoutrinas, e não a finalidade das nossas reuniões.
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Solidariedade maçônica - é o amor em crescimento íntimo,preparando-nos para a verdadeira fraternidade,
impulsionando-nos a outros objetivos de ação perante a vida.É despertar para o bem, consciencializando-nos interiormentepara as diretrizes novas. Ajudar é exercício de apoio legítimo.
Não só beneficia, mas, acima de tudo, desenvolve osentimento de solidariedade, ampliando o amor, a fraternidade.
O exercício desse sentimento engrandece e desenvolve aspossibilidades de crescimento interior, direccionando-o para a
verdadeira solidariedade, preconizada pelo Mestre dosMestres, do “ amai-vos uns aos outros ”, que devemos alcançar
em nossas experiências sucessivas de progresso interior.
Nada mais angustiante que sentir a impossibilidade desocorrer as necessidades de um Irmão desprovido de meios
de sobrevivência.
É com tacto e discrição que devemos ajudar os nossos Irmãos.Têm eles direito à nossa proteção, uma vez que aos que faltamdo necessário são os credores dos que gozam do supérfluo. Abeneficência é, pois, uma simples justiça. Deve ser realizada
como um dever de solidariedade, sem nunca fornecer pretextoa atos de ostentação ou de vaidade, fontes de orgulho para
aquele que dá e humilhação para quem recebe.
Todos podem ser úteis uns aos outros. Cada um temnecessidade de todos, e quem se recusar a socorrer o seu
semelhante, está se excluindo, por este fato, da comunhão dosIniciados.
Embora a Maçonaria não seja de nenhum modo uma sociedade de beneficência nem de socorros mútuos, como muitos
erradamente pensam o espírito de solidariedade não obstante,
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não está alheio ao Maçom; deve, ao contrário, fazer parte desua própria natureza e condição de Maçom.
Podemos, assim, por exemplo, observar perfeitamente o casotípico do Aprendiz que, sofrendo a influência das prescrições
de sua vida profana, considera ainda a palavra “solidariedade”como sinônimo demagógico de “caridade”. Ele a pratica porsuperstição, sem alegria, mas no sentido de assegurar-se a
benevolência daquele que o julgará, no momento de suamorte. Com os ensinamentos maçônicos não demorará em
admitir que a solidariedade não seja outra coisa senão oprolongamento, no plano moral, da interdependência
econômica e social dos homens que vivem em sociedade.
Há obrigações devidas por todo Maçom aos seus irmãos, queassim podemos resumir: assistir um irmão em sua aflição
ajudá-lo em suas virtuosas empresas; fazer votos para o seubem-estar; conservar os seus segredos; e defender a suareputação tanto na sua ausência como na sua presença.
Servir é a nossa melhor maneira de caminhar. O trabalhodignifica, engrandece e, acima de tudo, nos torna úteis. Querseja servil, intelectual ou sentimental, guardemos sempre oobjetivo puro de concorrer para o bem. Cabe-nos o dever decrescer em amor, sabedoria, enriquecendo os sentimentos,multiplicando potencialidades. Em linguagem mais extensa:
1. Quando as necessidades de um irmão solicitarem o nossoauxílio estaremos sempre prontos para prestar-lhe talassistência, para salvá-lo da ruína, enquanto não for
prejudicial a nós ou às nossas relações, se o acharmosmerecedor disso.
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2. A indolência não será causa de nossas hesitações, nem denossas indignações e não nos farão desviar; mas esquecendoqualquer consideração egoísta, seremos sempre prontos paraservir, socorrer e sermos benevolentes para um companheiro
em aflição, e mais particularmente a um irmão Maçom.
3. Quando fizermos votos ao Deus Todo-Poderoso para obem-estar de um Irmão, o lembraremos como se fosse nós
próprios; como as vozes das crianças e dos inocentes sobempara o Trono da Graça, assim com certeza as súplicas de um
coração fervoroso elevam-se até as mansões da bênção, tantoquanto as nossas preces são certamente necessárias aos
outros.
4. Guardaremos como se fosse nosso o segredo de um irmãoa nós confiado como tal; como se traindo esta confiança
poderíamos fazer-lhe o maior dano que seria capaz de sofrernesta vida mortal; não somente isto, mas seria semelhante àvilania de um assassino, que se embosca na escuridão a fim
de apunhalar o seu adversário, quando desarmado e nãoestando preparado para enfrentar um inimigo.
5. Suportaremos o temperamento de um irmão em suaausência como o faríamos em sua presença; se estiver em
nosso poder, não o insultaríamos injustamente, nempermitiríamos que outros o fizessem.
Para muitos Irmãos que não distinguem a diferença entre Caridade e Solidariedade, basta dizer que a caridade é um favor que se presta, ao passo que a solidariedade é uma
obrigação. A finalidade das Lojas Maçônicas, de um lado, é facilitar a procura da Verdade e, do outro, é ensinar o desbaste
de Pedra Bruta (necessidade de esquadrejamento); mas não
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somente aos Aprendizes.
O que há de menos difícil é de contribuir materialmente para oalívio dos infortúnios que podem ser socorridos. As Confrarias
do trabalho, desde os tempos mais remotos impuseram aosseus adeptos a obrigação de assegurar a existência das viúvas
e dos órfãos de sua Congregação. O ancião impotentetampouco era abandonado; recebia cuidados convenientes e
sabia que funerais decentes lhes seriam reservados. OsMaçons modernos não quiseram se subtrair a estes
tradicionais e sagrados encargos; assim toda a Loja tem seutronco de beneficência.
Valdemar Sansão – M:. M:.
Contents
A MAÇONARIA É DISCRETA OU SECRETA? 1
POR TRÁS DO JURAMENTO 4
A CONDUTA DE UM MAÇOM 13
OS CONSTRUTORES DA UTOPIA 22
A CORDA DE OITENTA E UM NÓS 26
A COMUNIDADE DE COMUNIDADES 34
TEMER OU NÃO TEMER? EIS A QUESTÃO - UMENSAIO SOBRE O MEDO NA INICIAÇÃOMAÇÔNICA
37
OS FRANCO-MAÇONS E A SOCIEDADE PROFANA 42
COMO SE PODE - OU NÃO - FALAR DE RELIGIÃOEM LOJA
47
AS FERRAMENTAS DO GRAU DE APRENDIZ 53
MEUS IRMÃOS! OS NOSSOS TRABALHOS VOLTAMA ADQUIRIR FORÇA E VIGOR.
57
MAÇONARIA BRASILEIRA É RECONHECIDA NOSEUA
66
O MAÇOM E A LIBERDADE DE PENSAMENTO E DEEXPRESSÃO
69
BODE VELHO SIM, MAS NÃO RABUGENTO 76
O INÍCIO DE UMA NOVA VIDA 79
O MAÇOM, A VIDA E A MORTE 87
O SINAL DO RITO BRASILEIRO 91
ÁGUIA BICÉFALA NA MAÇONARIA 95
O QUE É SER MAÇOM? 98
A LENDA DE HIRAM 103
TOLERÂNCIA - TEXTO MAÇÔNICO 117
DESABAFO CONTRA O PRECONCEITO AMAÇONARIA
124
O NASCIMENTO DAS RELIGIÕES 129
PEDREIRO LIVRE (Free Mason) 134
LETRAS MB 136
O MAÇOM E O EXERCÍCIO DA CIDADANIA II 138
O LIVRO SAGRADO (DA LEI) 143
A LOJA MAÇÔNICA IDEAL 146
DESBASTANDO A PEDRA BRUTA 151
A BALAUSTRADA 156
FELIZ NATAL 162
BALAÚSTRE ESPECIAL DE DEZEMBRO - SESSÃOMAGNA
163
CURIOSIDADES MAÇÔNICAS 166
1
A MAÇONARIA É DISCRETA OU SECRETA?
November 01, 2013
A Maçonaria é uma associação de homens livres, de bonscostumes, onde seus membros se dedicam aoaperfeiçoamento moral e social através de estudos filosóficos.
Muitos ainda acreditam que a maçonaria é uma sociedadesecreta, mas na verdade trata-se de uma sociedade discreta.
Não existe nenhum segredo misterioso que não pode serrevelado de jeito nenhum.
Séculos atrás, a Maçonaria era praticada sob o mais rigorososigilo, pois era perseguida pelos poderosos, por homens queescravizavam homens que ousavam defender a liberdade de
consciência.
As guerras religiosas estavam no auge e defendia-se a idéia de “quem não é por mim, é contra mim”. Ser maçom, pregar e
praticar a tolerância para com quem tinha ideias diferentes ou
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professava uma diferente fé, era perigoso.
Assim, esconder a condição de ser maçom era uma regraessencial para a segurança de todos, além de ser também um
elemento essencial do laço de fraternidade que unia osmaçons, pois tornava possível pensar de modo diferente, ouprofessar uma religião diferente ou até pertencer ao exércitoinimigo. Sim, ainda que porventura inimigos ambos fossem
essencialmente e, sobretudo, Irmãos. Ambos podiamcompartilhar o mesmo espaço, debater respeitosamente as
suas ideias e se confraternizar pacificamente. Por fim,descobriam que não eram tão diferentes em seus propósitosou em seus anseios. Todos buscavam uma sociedade mais
justa.
Atualmente, a maçonaria pode ser praticada livremente emquase todas as regiões, dedicando-se o maçom à evolução
intelectual e à assistência filantrópica. Por promover oacatamento às leis, aos governos legalmente constituídos,
nada tem a ocultar, mas conserva sua natureza discreta, comsinais, toques e palavras, como meio de reconhecimento
recíproco de seus membros, internacionalmente. Portanto,nada tem a Maçonaria de sociedade secreta.
Em muitos países identificar-se como maçom é consideradoum ato desejável.
Na Inglaterra é uma honra ser identificado como maçom. NosEstados Unidos, é uma forma natural de integração na
sociedade local e, para muitos, uma preservação da tradiçãofamiliar. No Brasil, apesar de algumas desconfianças, ser
maçom é natural e um motivo de orgulho.
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Em umas poucas regiões do globo, é perigoso ser maçom.Nestas, é sábio manter total discrição. Ainda outras regiões,como em Portugal, ser maçom não é propriamente perigoso,mas poderá trazer alguns prejuízos profissionais e sociais,
devido ao preconceito ainda existente. Mas muitos, e cada vezmais, maçons regulares não só se identificam publicamente
como tal, como o fazem com orgulho. Outros optam pormanter a discrição. Cabe a cada um a decisão de se assumir
publicamente.
Certamente, no dia em que deixar de existir tal preconceito,todos os maçons, de todos os cantos da terra, com alegria,poderão declarar pública e orgulhosamente a sua condição!
Cesar Guimarães
4
POR TRÁS DO JURAMENTO
November 03, 2013
Todos os maçons prestam, de tempos em tempos, juramentosà Ordem, como compromissos destinados a estabelecer eampliar os seus vínculos esotéricos com a Maçonaria. Aopronunciarem as palavras ritualísticas, eles receberam um
influxo de idéias que têm a intenção de excitar-lhes aimaginação e a mente, a fim de que, refletindo sobre cada
passagem dos compromissos, possa aperceber-se dos seussignificados ocultos, substância primordial e insubstituível da
sua imersão na Ordem.
Jura em vão aquele que jura falso, sem justiça e semnecessidade. Jurar falso é jurar contra o que um sente ou com
mentira. Jurar sem justiça é prometer com juramento fazercoisa injusta e má, como fazer algum mal ao próximo. Quem
jurou fazer uma coisa má não deve, nem pode cumprir ojuramento,
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porque se o cumpre, comete mais outro pecado.
Vamos nos ater, na nossa apreciação, às penalidadescominadas aos perjuros, anunciadas no juramento do
Aprendiz, tão divulgado na Internet e nos livros ao alcance dequalquer profano, que julgá-lo secreto é uma infantilidade.
*Compreender bem as conseqüências do perjúrio éconhecimento essencial e necessário para que outros
conceitos de igual importância e muito mais complexidadeesotérica tenham assento sólido e absorção plena na
consciência dos Iniciados.
Outros juramentos acompanham a vida do Maçom, na suasubida pela escada de Jacó, todos com interpretações
igualmente fascinantes e inspiradoras, mas nenhum com tantosignificado simbólico e esotérico como o que o neófito faz, um
pouco antes de ser recebido e constituído Aprendiz-Maçom.Cumpre, pois, acendermos as luzes necessárias para que,
dentro de cada Maçom, jamais fiquem obscuros osimportantes conceitos essenciais contidos no nosso primeiro
compromisso na Maçonaria.
Depois de um intróito que varia, de uma obediência para outra,o compromisso formal do Aprendiz declara. “ − Se eu for
perjuro e trair meu juramento, seja-me arrancada a língua, opescoço cortado e meu corpo jogado nas areias do mar, no
lugar onde o fluxo e o refluxo da maré me mergulhem emcompleto esquecimento”.
Tentemos, agora, entender o profundo e oculto sentido dessas frases aparentemente tão assustadoras quanto irreais.
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“Se eu for perjuro e trair meu juramento…”
O compromitente admite a possibilidade de perjurar e aconseqüente punição. O que está subjacente é a aceitação da
falibilidade da pessoa humana, capaz de faltar com seucompromisso pelas mais diferentes razões.
Ao admitir a sua falibilidade, o compromitente antecipa quereconhece não ser perfeito e se submete às penalidades
cabíveis. Isso, porém, não é o que se espera de um Iniciado naMaçonaria. Ao contrário, pretende-se que todos os Maçons
sejam fiéis depositários das tradições herdadas dosantepassados e mantenham-se incorruptíveis nos seus
princípios, atitudes e ações.
Para isso, manter-se-ão tão discretos e silenciosos quantopossível, a fim de que não se lhes escape, indevidamente,
qualquer segredo. Caso contrário…“… seja-me arrancada a língua…”
A língua tem, entre outras funções, como órgão articulador dafonação, por excelência, produzir a fala, combinando os seus
movimentos com os do maxilar e das faces, tocando osdentes, o palato e os lábios e provendo, assim, as palavras
sonoras que pronunciamos.
Alegoricamente, a língua é, ainda, o próprio idioma, sendo,nesta acepção, sinônimo de linguagem. Em ambas as
acepções, a língua caracteriza o símbolo da comunicação oral,verbal e física entre os seres humanos.
Ao afirmar que consente que lhe seja arrancada a língua, o neófito declara que, caso perjure, aceita a punição de que não mais possa pronunciar, maçonicamente, qualquer palavra ou
expressão, tornando-se estéril, do ponto de vista da
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comunicação verbal. Ou seja, a partir do momento em queperjura, ele se submete a não ter mais credibilidade maçônicaentre os seus Irmãos, pois a sua palavra – antes empregada
para assegurar a sua fidelidade aos nossos princípios –perdera o seu valor dentro da Ordem.
Quando se torna indiscreto e infiel, ele tem a sua línguaarrancada, quer dizer, ele perde a credibilidade maçônica da
sua palavra e as suas declarações deixam de significarqualquer valor para os Maçons. Sua voz não mais expressapensamentos que a Maçonaria possa aproveitar, seja como
informação, seja como ensinamento.
“… (seja-me…) o pescoço cortado…”Ao ser degolado, o corpo humano perde a sua força vital e
morre. Separada do corpo, a cabeça não mais lhe podecomunicar as suas ordens, decisões, reações e sensações.Essa dissociação da parte pensante e da parte executora docorpo sugere que, a partir da aplicação do castigo, o perjuro
não mais realizará qualquer ação maçônica, pois a sua cabeçanão mais representará um maçom vivo e o seu corpo não terácondições de praticar a Arte Real com propriedade, morta que
está a origem do seu saber.
Cortar o pescoço significa privar o Maçom da capacidade de agir em nome da Ordem ou a seu serviço, permanecendo, para sempre, profano irredimível. Este é um poderoso símbolo da
tragédia causada pela infidelidade, em que o Maçom abdica da sua Iniciação, substituindo os ensinamentos recebidos e o
desenvolvimento que tenha feito por práticas inaceitáveis pela lei maçônica. Assim sendo, ele deixa, efetivamente, de ser
Maçom, e, enquanto persistir e delinqüir, não poderá
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expressar-se ou agir como tal. “… (seja) o meu corpo atirado nas areias do mar…”
As areias representam os bilhões de grãos que forram o fundodo mar, sendo, alegoricamente, uma representação da imensapopulação da Terra. A imagem do corpo sem vida maçônica doperjuro, ao ser atirado às areias do mar, passa a se confundir
com essa população incógnita e não identificada,misturando-se às massas das quais havia saído, quando, ao
ser iniciado, ganhou o direito de percorrer o caminhodestinado aos iluminados pela razão e pelo discernimento.
Depois de perjurar, o iniciado desiste desse caminho e aceitaser, então, devolvido às suas origens profanas, onde Maçom
nenhum voltará a reconhecê-lo com tal, ficando, assim,ignorado pelos que foram seus irmãos, que a sua desídia lhe
permitiu trair.
O retorno à massa ignara, em termos de Maçonaria, reduz odelinqüente à condição profana da qual havia saído, à
pequenez do grão de areia, misturado aos bilhões de outrostão insignificantes, para a Ordem, quanto qualquer deles.Dessa forma, não mais poderá ser reconhecido pelos que
foram, antes seus Irmãos iniciados.
Esse símbolo do desprezo pela inconfidência caracteriza umapunição moral pesadíssima e uma sujeição a essa terrível pena
devolve o ex-Maçom à sua origem iníqua.“… onde o fluxo e refluxo da maré…”
O subir e descer alternado, ininterrupto, regular e constante das águas do mar, formando as marés, representa as
alternâncias da vida humana que, sem o apoio de uma filosofia pura, própria, forte e objetiva, representa as venturas e
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desventuras profanas, ao sabor dos acasos e sujeita àsvicissitudes de intensidade variável.
O perjuro, atirado ao mar, na linha da maré, volta a ser profano,sem as colunas da força e da beleza a lhe proporcionarem
proteção e defesa contra os infortúnios e sem lhe proporcionarentusiasmo e incentivo, nos êxitos. Ali, na areia do mar, a maréda vida o fará balouçar ao sabor da força das águas, atirando-o
a esmo, à esquerda e à direita, sem que a Ordem, que traiupelo perjúrio, tal possa impedir.
A sua vida deixa de ter o sentido de fraternidade coletiva quecada Maçom nutre pelos seus Irmãos, passando a ser vividacomo uma etapa insossa da sua existência temporal neste
mundo.
A alternância dos sentimentos e sensações, das venturas edesventuras; o vai-e-vem, das alternâncias da vida profana,
entre os bons e maus momentos, sem o amparo dos Irmãos eda Ordem, castiga o perjuro pela sua indiscrição, pela sua
traição aos nossos princípios e é a pena acessória queacompanha o seu expurgo do seio da Maçonaria.
“… me mergulhem no mais completo esquecimento…”
Finalmente, sem voz nem voto, sem o direito de ser acreditado,sem qualquer possibilidade de agir e proceder como Maçom
que deixou de ser, porque não respeitou a sua própria palavraempenhada à Ordem, o perjuro é abandonado à sua própria
sorte, ignorado pelos Irmãos que traiu vilmente, desconhecidopela Maçonaria que abandonou ao ferir o seu compromisso dehonra e riscado do rol de homens Livres e de bons costumes
para sempre.
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O mergulho no esquecimento se refere àqueles que antes oreconheciam como Irmão e que agora, frustrados e traídos,não mais o verão como tal, deixando-o entregue à própriasorte, no balouçar constante dos fados profanos. A sua
importância para a Ordem, reduzida à nulidade, atira-o noabismo do abandono, onde não mais poderá ofender a
maçonaria ou qualquer dos seus ex-irmãos. Esquecido eabandonado, o profano ex-maçom não tem mais o refúgio
seguro da sua Loja, da sua Ordem e dos seus Irmãos, pois ocrime que cometeu riscou-o do rol dos homens livres e de
bons costumes que formam a Maçonaria.
O juramento do Aprendiz contém como percebemos muitomais sentido do que podem sugerir as palavras que o
compõem, se entendidas pelo seu lado exotérico. Em vez demeras palavras alegóricas e teatrais, destinadas a
impressionar o neófito pela ameaça violenta que exprime ojuramento e o castigo pelo perjúrio ocultam um sentido muito
mais significativo, merecedor de permanente reflexão econstante observância.
Para perceber a extensão do castigo e a sua real aplicação, navida prática, é necessário que saibamos interpretar o profundo
significado esotérico do compromisso que, num momentoglorioso, o Maçom assumiu, como primeiro e mais importante
vínculo espontaneamente admitido com a Ordem.
Sob o ponto de vista iniciático, a relação existente entre o neófito e a Maçonaria tem início, exatamente, no momento em
que conclui a prestação do seu juramento sagrado, num momento solene e com o testemunho daqueles que são, a
partir daí, inseparavelmente ligados ao seu próprio destino. Tal
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compromisso, se quebrado, por infelicidade ou má-fé, tem oseu castigo terrível no corte, definitiva e permanentemente, de
todos os liames criados desde a iniciação.
Não se trata, portanto, de mera simbologia vazia de conteúdoou de manutenção, pura e simples, de um costume ancestral.
Menos, ainda, é ameaça real de ofensa física ou castigocorporal que possa intimidar, pelo seu sentido externo,
aqueles que o prestam.
Nas palavras do juramento do Aprendiz repousam as basesonde se hão de assentar, progressivamente, todos os seus
outros compromissos, a serem assumidos à medida queprogride na Senda da Maçonaria. A cada grau elevado, oMaçom acrescenta novos conceitos essenciais ao seu
compromisso e, com eles, a sua determinação de servir ahumanidade e aperfeiçoar-se, numa construção permanente e
interminável do ser perfeito que aspira ser.
Que o Grande Arquiteto do Universo nos ajude acompreendê-lo e cumpri-lo!
Fraternalmente,Or∴ de Brasília, 25 de Setembro de 2007
Jethro Bello Torres – Gr ∴ 3 – M∴ I∴ BIBLIOGRAFIA:
DOUTRINA MAÇÔNICA:
G∴ O∴ B∴ – RITUAL DO APRENDIZ MAÇOM –
HERMENÊUTICA E COMPOSIÇÃO FINAL:
José Prudêncio Pinto de SÁ – M. M. – ARLS “Hermes”, Or ∴ Santa Maria, RS.
Jethro Bello Torres – M ∴ M∴ – A∴ R∴ L∴ S∴ “ÁGUIA DO
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PLANALTO, e A ∴ R∴ L∴ S∴ “UNIVERSITÁRIA Ordem Luz eAmor” – Or ∴ Brasília – DF
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A CONDUTA DE UM MAÇOM
November 03, 2013
"Você possui apenas aquilo que não perderá com a morte;tudo o mais é ilusão". (Autor Anônimo)
Qual o estado de ânimo do maçom ao chegar a Loja?
1º - Cumprimentar seus irmãos com alegria e ser amável ao abraçar cada um, demonstrando a satisfação em participar
daquela reunião.
2º - Se necessário, ajudar na preparação da loja e aproveitar a oportunidade para ensinar aos aprendizes os porquês de cada
objetivo e seu significado.
3º - Procurar cumprir e estimular os Irmãos para que a reunião tenha início no horário previsto.
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4º - Abandonar os problemas ditos "profanos" antes de entrar na sala dos passos perdidos.
5º - Tudo o que for realizar, faça com amor e gratidão, pois
muitos desejariam estar participando e não podem.
Lembre-se: MAÇONARIA ALEGRE E CRIATIVA DEPENDE DE VOCÊ (SABER-QUERER- OUSAR-CALAR)
Você pretende ir à Loja hoje?
1º - Sua participação será sempre mais positiva quando seus
pensamentos forem mais altruísticos.
2º - Participação positiva será daquele que, com poucas palavras, conseguir contribuir muito para as grandes
realizações.
3º - Ao falar, passe pelo crivo das "peneiras", seja sempre objetivo e verdadeiro em seu propósito. Peneiras: 1) Verdade
2) Bondade 3) Altruísmo.
4º - Às vezes um irmão precisa ser ouvido; dê oportunidade a ele para manifestar-se.
5º - Falar muito quase sempre cansa os ouvintes e pouco se
aproveita. Fale pouco para que todos possam absorver algo de importante e útil que você tenha a proferir.
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Entendendo meus irmãos:
1º - Eu não posso e não devo fazer julgamentos precipitados daqueles que comigo convivem.
2º - Estamos todos na escola da vida aprendendo a
relacionar-nos uns com os outros, e o discernimento é diferente de pessoa para pessoa.
3º - Quanta diversidade existe nas formações individuais.
Desejar que o meu Irmão pensa como eu é negar a sua própria liberdade. Caso deseje fazer proposta, primeiro converse com
o secretário da Loja e verificar se o assunto é pertinente ao momento da Sessão.
4º - Temos a obrigação de orientar, ensinar, mas nunca impor
pontos de vista pessoais inerentes ao nosso modo de ver, sentir e reagir.
5º - Não é por acaso que nos é sempre cobrada à tolerância.
Devo aprender a ser tolerante primeiro comigo mesmo e, então, estende-la aos demais.
Dia de reunião! Você já sabe o que tem a fazer?
1º - Hoje é dia de reunião, vou dar uma lida no meu ritual para
não esquecer os detalhes!
2º - Mesmo que eu já saiba de cor o ritual, não devo
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negligenciar meu cargo ou minha função em Loja.
3º - Se o irmão cometer alguma falha corrija: se possível, com discrição, sem fazer disso motivo de chacota e gozação.
4º - Quando a cerimônia é desenvolvida por todos de forma
consciente e com amor, todo o ambiente reflete a atmosfera de paz e tranqüilidade entre todos.
5º - O ritual deve ser cumprido em todos os seus detalhes.
Quando participado com boa vontade, tudo fica mais belo, sem falhas, sem erros, proporcionando um bem estar geral.
Como devo me apresentar em loja?
1º - O templo é o lugar onde acontece a reunião dos Irmãos
imbuídos do desejo de evoluir e contribuir para a evolução dos demais.
2º - Valorizar a reunião apresentar-se com sua melhor roupa, ou seja: Despido de toda maldade, manter os pensamentos
nobres e altruísticos, valorizando cada Irmão e cumprindo com todas as regras existentes.
3º - Traje limpo, com bom aspecto, revela a personalidade de
quem o usa e influenciará diretamente no relacionamento entre os participantes daquela reunião. Tomemos cuidado, pois!
4º - Aquele que é fiel no pouco será fiel no muito, aquele que é
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infiel no pequeno será igualmente infiel no grande. Cuidado com os relapsos, eles não respeitam nem a si próprio!
5º - Bom seria que todos fossem responsáveis; cabe a cada
um de nós criticar construtivamente, visando sempre ao progresso do Irmão imaturo cujo comportamento nos causa
constrangimento.
Elegância.
1º - Como é gratificante constatarmos a elegância de um Irmão; verificar em seu comportamento a expressão de uma
educação fina e irrepreensível.
2º - É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado
diante de uma gentileza.
3º - A elegância deve nos acompanhar desde o acordar até a hora de dormir; devemos manifestá-la sempre, nos mais
simples relacionamentos, onde não existam fotógrafos nem câmeras de televisão.
4º - Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que
desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não
recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando para só depois mandar dizer se atende.
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5º - Se os amigos, os Irmãos, não merecem certa cordialidade, os inimigos é que não irão desfrutá-la. Educação enferruja por
falta de uso. E, detalhe, não é frescura. É A ELEGÂNCIA DO COMPORTAMENTO. ..
O Iniciado
1º - Quando vossos olhos se abriram para a verdadeira luz,
uma infinidade de objetos, novos para o vosso entendimento, atraiu a vossa atenção.
2º - As diversas circunstâncias que rodearam a vossa
recepção, as provas a que fostes submetidos, as viagens que vos fizeram efetuar e os adornos do templo em que vos
encontraste tudo isso reunido deveria ter excitado a vossa curiosidade, e para satisfazê-la não há outro caminho senão o
da busca do conhecimento e da verdade.
3º - A maçonaria, cuja origem se perde na noite dos tempos, teve sempre por especial escopo agremiar todos os homens de boa vontade que, convencidos da necessidade de render
sincero culto à virtude, procuram os meios de propagar o que a doce e sã moral nos ensina.
4º - Como esses homens desejam trabalhar nessa obra meritória com toda tranqüilidade, calma e recolhimento,
reúnem-se para isso nos Templos Maçônicos.
5º - Os verdadeiros Maçons trazem constantemente na sua
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memória não somente as formas gráficas dos símbolos maçônicos, como, e muito principalmente, as grandes
verdades morais e científicas que os mesmos representam. Sejamos então todos verdadeiros. Livre e de bons costumes.
1º - Para que um candidato seja admitido à iniciação, a
maçonaria exige que ele seja "livre e de bons costumes".
2º - Existindo os servos, durante a idade média, todas as corporações exigiam que o candidato a Aprendiz para
qualquer ofício tivesse nascido livre", visto que, como servo ou escravo, ele não era dono de si mesmo.
3º - De bons costumes por ter orientado sua vida para aquilo
que é mais justo, mais elevado e perfeito.
4º - Essas duas condições tornam o homem qualificado para ser maçom e com reais possibilidades de desenvolver- se a fim
de tornar-se um ser perfeito.
5º - Verdadeiro Maçom é: "Livre dos preconceitos e dos erros, dos vícios e das paixões que embrutecem o homem e fazem
dele um escravo da fatalidade.
O que não devo esquecer.
1º - A maçonaria combate a ignorância, de todas as formas com que se apresenta.
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2º - Devo cultivar o hábito da leitura para enriquecer em conhecimento, ajudar de forma consciente todos aqueles que
estão a minha volta.
3º - Estar atento e lembrar sempre a meus irmãos que um maçom tem de ter uma apresentação moral, cívica, social e
familiar sem falhas ou deslize de qualquer espécie.
4º - Não esquecer: as palavras comovem, mas os exemplos arrastam! Tenho como Maçom que sou, de servir sempre de
exemplo, em qualquer meio que estiver.
5º - Lutar pelo princípio da eqüidade, dando a cada um, o que for justo, de acordo com a sua capacidade, suas obras e seus
méritos.
O tronco de beneficência.
1º - Possui várias denominações, como: Tronco de solidariedade, de Beneficência, dos Pobres, da Viúva, etc.
2º - A segunda bolsa é conduzida pelo Hospitaleiro, que
também faz o giro, obedecendo à hierarquia funcional; oferece a bolsa aos Irmãos sem olhar para a mão que coloca o óbolo.
3º - Contribuir financeiramente para a beneficência é um dos
deveres mais sérios de todo maçom, uma vez que, junto com o seu óbolo, lança os "fluidos espirituais" que o acompanham,
dando afinal muito mais que os simples valores materiais.
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4º - "Mais bem aventurado é o que dá, do que o que recebe", éum preceito bíblico que deve estar sempre em nossa mente.
5º - Quando colocamos o nosso óbolo, devemos visualizar o
destinatário, enviando-lhe nosso carinho e votos deprosperidade.
Simples, não? Porque alguns complicam tanto a nossa
Sublime Instituição? Caso algum Ir.'. tenha a resposta, enviepor e-mail !
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OS CONSTRUTORES DA UTOPIA
November 04, 2013
Desde que, no século XVI, Thomas More inventou a palavra edela fez título de uma das suas obras que se designa por
Utopia a sociedade ideal, perfeita.
Em termos sociais, os maçons procuram contribuir para aconstrução dessa Utopia. Fazem-no desde logo procurando
melhorar a qualidade dos materiais de que se fazem todas associedades: os homens, suas ideias e suas ações.
Nenhuma sociedade organizada, qualificada e funcionandocom um exigível nível mínimo de organização, qualidade,
liberdade e eficiência podem assentar em pessoasdesqualificadas, seja em termos de conhecimentos e
preparação, seja do ponto de vista da Moral e dos Valoresinerentes a uma sã, agradável e produtiva vida em comum.
Não há Valores sociais que se fundem perenemente em homens de baixo caráter e inferiores qualificações pessoais e relacionais. Homens apenas primários, sem capacidade para
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ver e agir para além dos seus interesses pessoais egoísticos eimediatos não geram nem acalentam valores essenciais a
qualquer sociedade eticamente relevante.
As sociedades são compostas por pessoas. Quanto melhoresforem estas, melhores podem ser as Sociedades, os seus
valores, os seus níveis de organização e cooperação. Por isso,ao construir-se a si próprio, ao melhorar-se a si mesmo, cada
maçom está também a contribuir para a melhoria da sociedadeem que se insere, a favorecer um pequeno, quiçá quase
insensível, mas sempre significante avanço da sociedade emque se insere na construção da Utopia.
Mas a Utopia não se constrói apenas com os materiais, aspessoas. Essa construção necessita também de ferramentas,
os valores. Neste campo, muito se avançou, na parte maisdesenvolvida do Mundo: a Liberdade é reconhecida como
indispensável à existência de uma Sociedade digna dos seuscidadãos; a Igualdade é uma aspiração que se busca
concretizar mais e mais; a Fraternidade emerge como umacondição indispensável à coesão social; a Tolerância emergecada vez mais como uma necessidade; a Justiça consolida-secomo uma essencialidade; a Solidariedade aparece como um
elemento indispensável à reação comum ao infortúnio, aocataclismo ou simplesmente à adversidade.
Paulatinamente, estes e outros essenciais valores adquirem oestatuto da naturalidade e ascendem ao patamar da
indispensabilidade. Mas muito ainda há e haverá ainda a fazer,para que esses valores sejam efetivamente para todos tão
naturais como o ato de respirar.
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Porém, a construção social não se basta apenas com bonsmateriais e sólidas ferramentas. Há que limpar o espaço, queafastar tudo o que prejudique a edificação que se busca. Há,assim, que lutar com, afastar, remover, os preconceitos quetolhem o avanço comum - mas sem os substituir por novos
preconceitos, quiçá de sinal contrário. Também neste campomuito se avançou. Também aqui muito mais há ainda a fazer.
O racismo perdeu o estatuto de naturalidade que ainda hácerca de meio século (tão pouco tempo ainda; não mais deduas gerações...) detinha em sociedades tão importantes
como, por exemplo, alguns Estados dos Estados Unidos. Massubsiste teimosamente em muitas mentes e manifesta-se ainda
insidiosamente em demasiadas situações e abertamentenumas quantas delas!
A igualdade entre sexos evoluiu notavelmente no último maioséculo, mas ainda é, manifestamente, um valor ainda frágil,que muitos afastam sem rebuço à menor dificuldade social
(basta ver as diferentes taxas de desemprego e os nãocoincidentes níveis de remuneração entre os dois sexos).
A Igualdade afirmou-se quase universalmente como princípioabsoluto na teoria, mas é muito insuficientemente ainda na
realidade concretizada na prática, continuando - infelizmente! -ainda a ser válida a frase de O Triunfo dos Porcos , de GeorgeOrwell, de que "Todos são iguais... mas há alguns mais iguais
do que os outros". Os fundamentalismos existem, estão à vistade todos e não são extirpáveis por decreto.
Muito se andou, mas muito caminho está ainda por percorrer, se quiser ficar perto de ver ao longe uma Sociedade que possa
aspirar a comparar-se levemente com a Utopia... E esse
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caminho tem de ser percorrido passo a passo,incansavelmente, inabalavelmente, persistentemente, por cada
um que aspira à Utopia.
Ao dedicarem-se ao seu aperfeiçoamento, os maçons fazemesse caminho, dão o seu contributo à Sociedade para a
evolução desta. O que cada um dá é ínfimo, quaseimensurável, no contexto da imensidão do que é necessário.
Mas o conjunto do que todos proporcionam possibilita oavanço, ajuda a que a evolução se torne visível.
Os maçons são, por natureza, construtores da Utopia. Não seafirmam, nem pretendem ser os únicos. Todos não são
demais, que a tarefa é enorme e prolongada!
Rui Bandeira
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A CORDA DE OITENTA E UM NÓS
November 05, 2013
As sociedades místicas de modo geral adotam elementossimbólicos para sua difusão e entendimento dos iniciados que
ao leigo não são dados a conhecer.
A tais elementos simbólicos são atribuídos significadospróprios que ao serem ministrados aos Aprendizes, favorecem
a aprendizagem da filosofia, da ritualística e da liturgiamaçônica.
Na história da humanidade os símbolos são partes importantesno processo de evolução dos povos hoje eles são utilizados
em todas as áreas do conhecimento, e até mesmo napronuncia de uma simples palavra, estabelecem parâmetros
que ficam sujeitos a determinada interpretação.
Na prática da caminhada maçônica esta regra ocupa um lugar
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de destaque, senão vejamos, assim que adentramos aoTemplo nossos olhos são guiados espontaneamente a todosos símbolos presentes e dispostos de modo harmonioso, de
modo que em um simples relance conseguimos entender seussignificados, desde que estejamos preparados para isso.
Uma das possíveis origens da “corda de 81 nós”, ocorrequando em 23 de agosto de 1773, por ocasião da palavra
semestral em cadeia da união na casa "Folie-Titon" em Paris,tomava posse Louis Phillipe de Orleans, como Grão-Mestre da
Ordem Maçônica, na França, onde estavam presentes 81irmãos em união fraterna, e a decoração da abóbada celeste
apresentava 81 estrelas.
Assim a “corda de oitenta e um nós” é um símbolo presente namaioria dos Templos Maçônicos, ela é instalada circundandoas paredes do Templo entre o início de abóbada celeste e as
colunas zodiacais.
A corda, preferencialmente, será de sisal, com 81 (oitenta e um) nós dispostos da seguinte maneira: um nó central que é colocado no centro do Oriente sobre o trono de Salomão. A
corda conta ainda com quarenta “nós”, eqüidistantes, de cada lado que se estendem pelo Norte e pelo Sul; os extremos da corda terminam, em ambos os lados da porta ocidental de
entrada, em duas borlas, elas estão ali permanentemente como símbolos da à Justiça (ou Eqüidade) e a Prudência (ou
Moderação), que devem nortear os iniciados no caminho da perfeição muito embora existam
Em alguns templos da na França e nos painéis dos primeiros
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graus as cordas são representadas por doze “nós”representando os signos do Zodíaco.
A estrutura dos “nós” (melhor denominados “laços”)representados pelo o símbolo do infinito como símbolo da
perpetuação da espécie humana, pela sua forma simboliza apenetração macho/fêmea, dando a entender que a obra da
renovação é duradoura e infinita.
Este é um dos motivos pelos quais tais laços são chamados"Laços de Amor", por demonstrar a dinâmica Universal do
Amor na continuidade da vida. A Corda de 81 laços representaainda a união dos pensamentos e das ações no aprimoramentodo homem pelo homem em benefício da humanidade a laçada,
deve lembrar ao maçom que é preciso tomar muito cuidadopara não puxá-la transformando-a em nó apertado o que
significa a interrupção ou o estrangulamento da fraternidadeque deve existir entre os Irmãos.
O “nó” central dessa corda que deve estar acima do Trono deSalomão (cadeira do V.’.M.’.) e representa o número UM, aunidade, indivisível, princípio e fundamento do Universo.
Alguns estudiosos estabelecem que a abertura da corda, na
entrada do Templo simboliza o propósito de estar, a Maçonaria, sempre aberta para acolher novos membros, novos
candidatos que desejem receber a Luz Maçônica, no entanto podemos entender esta interrupção sendo a Ordem Maçônica
uma instituição dinâmica e progressista, estando, sempre aberta às novas idéias, venham contribuir para a evolução do
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Homem e para o progresso racional da humanidade, visto queo Maçom não pode ser aquele que rejeita as idéias novas, em
benefício de um conservadorismo rançoso, muitas vezesdogmático e, por isso mesmo, altamente deletério.
A corda tem um significado especial para a História daHumanidade; retrocedendo no tempo... na Grécia antiga as
cordas necessárias usadas na defesa das cidades eramconfeccionadas com os cabelos longos das mulheres. Já os
agrimensores egípcios usavam a cordas com “nós” paradeclinarem os terrenos a serem edificados, sendo que os
“nós” demarcavam os pontos específicos das construções,eles marcavam os pontos onde deveriam ser necessáriasaplicações de travas, colunas, encaixes, representando,
portanto, os pontos de sustentação.
Na Idade Média, a corda era aplicada como instrumento paramedir e demonstrar dimensões e proporções da cúpula que sedesejava construir Sua origem mais remota parece estar nos
antigos canteiros trabalhadores em cantaria, ou seja, noesquadrejamento da pedra informe medieval, que cercava o
seu local de trabalho com estacas, às quais eram presos anéisde ferro, que, por sua vez, ligavam-se, uns aos outros, através
de elos, havendo uma abertura apenas na entrada do local.
Contudo, encontramos ainda, na Sociedade dos Construtores (Maçonaria Operativa), considerado o embrião na Maçonaria como conhecemos hoje, a herança da “corda” está sempre
presente. Nos primeiros momentos ela era desenhada no chão com giz ou carvão, simbolizando a sacralidade daquele espaço
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no momento da realização dos trabalhos.
Depois de feita a análise da natureza dos símbolos, adisposição simbólica da “corda de oitenta e um laços” noTemplo, assim como sua origem nesta sublime Instituiçãovamos buscar o entendimento do significado filosófico da
adoção do número 81(oitenta e um), dos laços eqüidistantes,senão vejamos: Esotericamente, o significado dos “oitenta eum laços” nos mostra a perfeição da perfeição, pois 81 é oresultado de 33 (3 x 3 = 9 x 3 = 81) que é a representação daunião fraternal e espiritual, que deve existir, entre todos os
Maçons do mundo; representa, também, a comunhão de idéiase objetivos da Maçonaria, que evidentemente, devem ser os
mesmos, em qualquer parte do planeta.
Por outro lado encontramos em cada perna da corda 40(quarenta) nós que representam um número considerado
sagrado, pois esse número representa a realização de um cicloque conduz a mudanças radicais.
“O número 81 segue alguns princípios místicos apresentadospela Cabala senão vejamos:
• 81 é o quadrado de 9 que é o quadrado de 3, número perfeito e de alto valor místico para todas as antigas civilizações tendo
ele como base o número 3 : • Três eram os filhos de Noé – Sem; Cam e Jafé
• Três os varões que apareceram a Abraão • Três são os dias de Jejum dos Judeus desterrados
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• Pedro negou Cristo por 3 vezes • Três são as virtudes teolegais – FÉ, ESPERANÇA e AMOR
• Em todas as religiões existem tríades divinas o Sumérios = Shamash - Sin – Ichtar
o Egípcios = Osiris – Isis – Orus o Hindus = Brahma – Vishnu – Shiva
o Taoismo = Yang – Ying e Tao o Trindade Cristã = Pai – Filho – Espírito Santo.
• O número 40 – quarenta nós para cada lado, extraindo-se onó central -Número que representa a penitencia e a
expectativa
• Quarenta dias foram a duração do dilúvio
• Quarenta dias Moisés passou no Monte Sinai quando recebeuas tábuas da Lei
• Quarenta dias durou o jejum de Cristo no desertopreparando-se para a morte terrestre - que é representado
pelos laços da direita
• Quarenta dias Jesus esteve na terra após sua ressurreiçãoquando se preparava para a Eternidade estão representados
pelos 40 laços da esquerda.
Se buscarmos as justificativas nos princípios da cabala
veremos que: o número 81 representa o quadrado de 9, que, por sua vez, é o quadrado de 3, número Perfeito, bastante
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estudado em Escolas Esotéricas e de alto valor místico, paratodas as antigas civilizações; devemos associá-lo pois aonúmero Três, eram os filhos de Noé; Três os profetas queapareceram a Abraão; Três os dias de jejum dos judeus
desterrados; Três as negações de Pedro; Três as virtudesteologais (Fé; Esperança e Amor).
Além disso, as tríades divinas sempre existiram, em todas asreligiões dos povos da antiguidade: Shamash, Sin e Ichtar, dosSumérios - Osíris, Isis, Horus, dos Egípcios - Brahma, Vishnu eSiva, dos Hindus - Yang, Ying e Tao, do Taoismo - Pai; Filho e
Espírito Santo, da Trindade Cristã.
Também não poderíamos deixar de citar a tríplice argamassaque une nossas oficinas Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
Ainda, com relação às pessoas podemos analisá-las segundovalores numéricos, que lhe são próprios; o som que lhe é
próprio; e a figura que a caracteriza. Como temos novevariações comportamentais segundo a Psicologia, teremos 81
variações de comportamento.
Concluímos então em um estudo livre, que esta corda mostratambém os 81 comportamentos que uma pessoa pode ter emuma existência, sendo então a representação do indivíduo e
suas mudanças humorais.
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Em um dos graus filosóficos vamos encontrar outra explicaçãopara os 81 laços: Hiram Abiff tinha 81 anos quando foi
assassinado. No Estatuto do Supremo Conselho do REAAestabelece que para chegar ao grau 33 são necessários 81
meses de atividades maçônicas.
O estudo deste e dos outros símbolos que compõe a liturgiamaçônica é de grande importância para o entendimento do
conjunto do simbolismo maçônico, pois cada um dos símbolose alegorias faz parte do legado das tradições esotéricas dos
antepassados.
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A COMUNIDADE DE COMUNIDADES
November 06, 2013
O Maçom é um ser em constante aprimoramento, sendo que oRito Brasileiro prega a Tradição, mas com a Evolução. Osnossos desafios estão bem próximos de nós, ou seja, nas
nossas Lojas, ou podemos chamar de comunidades. Assimsendo, as Lojas ou comunidades convivem em seus Ritos, e
os grupos de comunidades formam um Grande Oriente.
A nossa evolução é responsável, portanto na “Comunidade deComunidades”.
A Loja ou comunidade é onde se busca o aprimoramento, elede ser feito através dos grupos de estudos, onde a atuação
dos Vigilantes e Venerável Mestre é imprescindível.
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A caminhada é longa e os passos são lentos, mas devemosnos desafiar, estabelecendo um planejamento por escrito, com
datas de aferição. È a necessidade de uma renovação!
Precisamos acompanhar as mudanças, principalmente,deixando de ser uma comunidade fechada em si mesma.
Podemos afirmar que o Venerável e Vigilantes, ao assumiremuma comunidade (Loja), exercem um trabalho importantíssimo,
com isto deixando de lado estruturas obsoletas, isto é,transformar a Loja em comunidade de comunidades.
Não tem a necessidade de terminar com as estruturas, mas épreciso reunir, Aprendizes, Companheiros e Mestres para lhes
dar formação e propor a estes um caminho novo para oengrandecimento da Loja. Será preciso uma conversão de
todos.
Assim a Loja (comunidade) poderá reunir e ser referência para a Comunidade de Comunidades o Grande Oriente, sem
esgotar todo o trabalho da comunidade (Loja).
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O grande objetivo da Comunidade (Loja), esta na escolha doscandidatos, e após no desenvolvimento dos mesmos, para
acolher e fazer o trabalho com união e concórdia.
Somente indo para as ruas, com este objetivo poderemos vir aser uma verdadeira Loja, prestando serviço a “Comunidade de
Comunidades”. Entre elas a nossa PAEL-RS ou GOB.
TFA.:
Ernesto Lecey
Deputado Estadual
ARLS Sentinela do Piratini 4271
Ex Venerável ARLS Arca da Aliança 2489
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TEMER OU NÃO TEMER? EIS A QUESTÃO - UM ENSAIOSOBRE O MEDO NA INICIAÇÃO MAÇÔNICA
November 10, 2013
A Maçonaria foi e ainda pode ser dividida dualmente de váriasdiferentes formas: Antigos e Modernos, Graus Simbólicos e
Graus Superiores, Regular e Irregular, etc. Mas outra dualidademuito clara que se tem na Maçonaria e ainda é poucoobservada, dualidade essa presente em sua estrutura
filosófica, está relacionada ao medo. Existe muito claramentena Maçonaria Ritos cuja Iniciação é baseada no medo e
aqueles que não o são.
O que define um maçom? O que difere um maçom de umnão-maçom? A Iniciação. Sendo a Maçonaria uma Escola
Iniciática, é a cerimônia de Iniciação que promove atransformação do indivíduo, de um não-maçom para ummaçom. Mesmo aqueles que se afastam da Maçonaria,
voluntaria ou involuntariamente, continuam sendo maçons.
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Podem ser chamados de maçons adormecidos (saídavoluntária) ou maçons excluídos (saída involuntária), mas não
deixam de serem maçons. Isso porque se considera que aIniciação é um ritual de renascimento, de passagem, que
modifica moral e espiritualmente o ser humano, não podendojamais ser desfeito. Não há, portanto, como “desiniciar” ummaçom, voltando-o ao homem que era antes de ser iniciado.
A iniciação pode ser compreendida pelo mito da caverna dePlatão. Após enxergar o mundo fora da caverna, não há como
voltar ao estado anterior daquela crença nas sombras e ruídos.Não há volta. Assim como na alegoria, a iniciação age sobre adualidade entre a ignorância e o conhecimento. O ignorante,
ao tomar conhecimento, deixa de ser ignorante naquilo.
Mesmo que ele não utilize do conhecimento adquirido, eleagora conhece e, portanto, não está mais submerso na
ignorância. Assim como não há retorno à caverna para oliberto, não há retorno à escuridão da ignorância para o
maçom. E com base nessa compreensão ontológica,entende-se que existe o maçom e o não maçom, não havendo
possibilidade de existência de ex-maçom, meio-maçom ousemi-maçom.
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Entretanto, a Iniciação na Maçonaria, apesar de possuir umnúcleo comum presente em todos os ritos, é composta de
diversos elementos que a diferem de um rito maçônico paraoutro, elementos esses ligados à proposta, história, culturas e
valores de cada rito. E nos ritos que possuem o medo comoum de seus princípios iniciáticos, muitos desses elementos
próprios refletem isso: os momentos pré-iniciação promovidostradicionalmente pelas Lojas; a câmara das reflexões, suas
frases, objetos e escuridão; os testes físicos durante ainiciação, com seus riscos simbólicos; etc.
Essas iniciações “amedrontadoras” são a base dos ritos quepodemos chamar de “latinos”, os quais sofreram forte
influência de outras escolas iniciáticas, místicas e esotéricas.Todos esses elementos presentes nesses Ritos, e que
claramente não são heranças da Maçonaria Operativa, servempara incutir no candidato o medo, testando sua coragem e
força de vontade. Muitos desses elementos têmsimbolicamente caráter eliminatório, ou seja, a reprovação
pode acarretar na não iniciação do candidato. Na verdade, sãoempréstimos feitos de outras Ordens, devidamente
modificados e “maçonificados” quando da construção de taisritos.
Trata-se de algo até de certa forma incoerente com a Maçonaria, uma fraternidade em que, tradicionalmente, os
candidatos são devidamente escolhidos, garantidos,
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aprovados e convidados antes da Iniciação, estando ali de livree espontânea vontade deles e de todos os maçons presentes,
não havendo motivo para testá-los.
O único conteúdo genuinamente maçônico que, de algumaforma, pode ser considerado como relacionado ao medo sãoas penalidades, essas similarmente presentes em todos os
ritos. Porém, não se trata de uma vivência de medo, como nassituações impostas nos ritos “latinos”, e sim da pura e simplesciência da existência de uma penalidade simbólica no caso de
infração. Em outras palavras, dá-se conhecimento de umcódigo de conduta a ser seguido e da penalidade simbólica
aos infratores. Esse é o único elemento que pode serconsiderado relativamente “amedrontador” nos ritos
maçônicos anglo-saxões, como o York e o Schroeder, porexemplo.
Para se ter uma ideia da preocupação de algumas GrandesLojas no mundo em realizar iniciações em que reine a
sensação de confiança, e não de medo, aproximando-se aindamais do espírito iniciático da Maçonaria Operativa, há alguns
anos atrás a Grande Loja Unida da Inglaterra tomou a iniciativade, mais uma vez, modernizar seus rituais, suprimindo taltrecho do juramento. Dessa forma, extinguiu-se dos rituais
ingleses qualquer passagem pela qual possa ser criada umasensação de medo no candidato.
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De qualquer forma, como registrado anteriormente, é aquelenúcleo comum que torna a iniciação verdadeiramente
maçônica, distinguindo-a das demais iniciações. E como umasociedade de pensadores livres, os grupos maçônicos
organizados e regulares tiveram a liberdade de, na devidaforma, construírem seus ritos, acrescentando a eles oselementos condizentes com os valores e crenças que
compartilhavam.
Resumindo, não há rito bom e rito ruim, não há rito melhor queo outro, e sim constructos diferentes sobre a mesma base
maçônica. Cabe ao maçom, como um verdadeiro pesquisadorda verdade, compreender tais formações epistemológicas,optando por aquela ou aquelas mais condizentes com suas
crenças, seu modo de pensar, e respeitando os princípios queas regem.
Com ou sem medo.
Kennyo Ismail ⋅
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OS FRANCO-MAÇONS E A SOCIEDADE PROFANA
November 13, 2013
Uma das questões que, recorrentemente, ousso colocar por parte de Mestres Franco-Maçons recentemente iniciados,
refere-se à participação da Maçonaria na sociedade profana. Existe uma urgência, facilmente entendível, por parte dos
nossos novos membros, no sentido de uma visibilidade da Maçonaria perante o sucedâneo de acontecimentos que o quotidiano nos vai transmitindo, bem como perante certa vertigem de afirmação dos nossos valores no exterior da
Nobre e Augusta Ordem Maçônica.
É claro que entendo perfeitamente esta "urgência", já que, quer os partidos políticos, quer a(s) igreja(s), através do(s)
seu(s) Papa(s) o fazem, como velocípedes escorrendo sobre mel.
Permito-me, contudo, questionar esta posição, obviamente empenhada e correta, mas não numa perspectiva Maçônica. Vejamos. Um Maçom é reconhecido pelos seus Irmãos. Não
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pela sua Obediência, não pela sua Loja, mas apenas pelos"seus Irmãos". Nisto reside, a meu ver, a essência da
Franco-Maçonaria Universal. São os meus Irmãos que mereconhecem e não uma qualquer Obediência, mais ou menos
"papista", mais ou menos "institucional".
Por outro lado, iniciado numa Loja Justa e Perfeita, qualquerMaçom se deve situar no seu seio, não de modo "obediente",
mas na plena consciência dos seus deveres e dos objetivos doseu trabalho: o trabalho sobre a pedra bruta, que nada mais édo que o seu aperfeiçoamento espiritual e, por conseguinte, oseu aperfeiçoamento como Homem, cidadão, agente e motor
imediato e mediático na comunidade profana.
Um Franco-Maçom é pela própria natureza do ato iniciático que o instituiu, um filantropo, naturalmente solidário com todos os seres humanos e com todas as manifestações da natureza e,
como tal, um participante instrutor, um cidadão lúcido e atuante.
Não se trata, assim, de verter a Maçonaria sobre uma atuação
no mundo (profano), mas, antes de mais, da criação de Maçons que, por serem já atores nesse mesmo palco, buscam o seu
aperfeiçoamento, que constituirá subsequente aperfeiçoamento da sociedade que frequentam e na qual
influem. A sua conduta no ecossistema que habitam e no qual agem, será obviamente a melhor forma de intervenção.
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É claro que os Maçons podem e devem ser interventores,nomeadamente nos hiatos criados pela sociedade profana,interagindo com eles, obturando os vazios que os poderespolíticos e econômicos vão esquecendo. Foi necessária a
criação de escolas quando o Estado as ignorava. Foinecessária a criação de faróis de valores, sempre que a "res"
pública os ignorou.
Num estado de direito atual como o nosso, caber-nos-á mais lembrar do que criar. Isto é, já não faz sentido à criação de instituições como o Internato de S. João ou a Sociedade Promotora de Escolas, em pleno Século XXI, em que os
cidadãos estão conscientes dos seus deveres e direitos nesta esfera. Fará, contudo, sentido, a participação dos Maçons
nestas competências do Estado e das restantes instituições, bem como a determinação de objetivos sistemáticos a cumprir
por parte das instâncias, públicas ou privadas que, para tal, estão orientadas.
Quero com isto dizer que o Grande Oriente Lusitano não deve
nem precisa de ter, por exemplo, escolas, mas sim professores Maçons aptos a nelas intervir no sentido dos nossos valores.
Çá, par exemple!
É na "conduta social dos Maçons", mais do que na capacidade organizativa da Obediência, que deve residir o nosso Trabalho.
E este, só pode ser formado e informado por um cada vez maior rigor na nossa formação, ou seja, no sistemático
trabalho sobre a pedra bruta que o Ritual de Loja significa e encarna.
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Mais importante do que a urgência e a "vertigem" de querer vertrabalho desenvolvido pela Obediência e pela Loja, é o rigor dodesempenho do Trabalho de cada Respeitável Loja, no sentidoda formação dos seus Obreiros. É preferível um bom punhadode Maçons de formação especulativa do que um ou dois maus
Maçons supostamente operativos!
Todo o Franco-Maçom instruído numa Loja rigorosa nos seustrabalhos se tornará um Maçom verdadeiramente operativo na
sua ação e inserção no mundo Profano.
Porque nos encontramos em ano de eleições para oGrão-Mestrado e porque este é um assunto sensível na nossacomo em todas as outras Obediências, gostaria de deixar aqui
bem clara a minha opinião sobre o assunto:
1. Um Grão-Mestre não é e não poderá nunca ser um Papa ouum líder de opinião, sob pena de contribuir para o
esvaziamento do sentido livre pensador da Maçonaria e dosMaçons;
2. A Franco-Maçonaria ou uma Obediência não deve nuncaemitir opiniões ou liderar ações. Compete aos Franco-Maçons,
como cidadãos, esse papel;
3. A Maçonaria ou as Obediências não devem, nunca, tomar
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iniciativas filantrópicas, solidárias, ou instrutivas junto dasociedade Profana. Isso é competência exclusiva dos
cidadãos, preferencialmente Maçons;
4. É competência das Obediências, dos seus Grão-Mestres edemais luzes velar pelo regular funcionamento das Lojas, para
que estas se constituam em verdadeiras instituiçõesformativas de cidadãos aptos a distinguir-se, no mundo
profano, pelo seu exemplo, pela sua ética pela sua profícuaação sócio-profissional.
Não é a Maçonaria que interage com a sociedade profana: sãoos Maçons que o fazem e devem fazer. Isto para mim é muito
claro.
A Maçonaria é, ou deverá ser uma ESCOLA, no verdadeiro,legítimo e último sentido do vocábulo!
Luis C.'.M.'.M.'., R.'.L.'. de S. João Convergência, GOL
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COMO SE PODE - OU NÃO - FALAR DE RELIGIÃO EMLOJA
November 14, 2013
A proibição de discussão religiosa em loja é assuntoreiteradamente debatido. Não há, todavia, como o exemplo
para ilustrar o princípio. Quando procurava uma ocorrência -real ou fictícia - que não soasse forçada, recebo um simpático
cumprimento feito por um leitor aqui num dos comentários:"Que o Senhor lhe conceda discernimento para encontrar a
verdade que liberta e está em Cristo Jesus!".
Nem de propósito. Este cumprimento, feito sem qualquerdúvida com a melhor das intenções, consubstancia,
precisamente, o tipo de discurso que, apesar de socialmenteadmissível fora de loja, não o é numa loja maçônica.
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Mas porque é que um simples cumprimento como este - queaté é auspicioso, traduzindo os desejos de que suceda ao seudestinatário uma coisa que o emissor tem por positiva - não éadmissível em loja? Vejamos com mais atenção o que se diz.
"Que o Senhor"... Até este início insuspeito pode gerarcontrovérsia; se, por exemplo, se pertencer a uma religião quedenomine a Divindade de outra forma, é quanto basta para que
se sinta a expressão como estranha.
Nesse sentido, não é difícil imaginar uma situação em quealguém interprete isto como sinônimo de "que o meu Deus -que não é o teu - te conceda isto e aquilo". "... a verdade que
liberta ...", esta sim, é uma quase certa fonte de discórdia, porcausa da sua menor palavra: "a". Referir-se "a" verdade que
liberta, especialmente junto de um nome comumenteassociado a certa religião, implica ser esta verdade algo de
único, que não há outra, e que muito menos há várias.
Referirmos a existência de um único caminho certo implica que quem não o percorra estará indo por caminhos errados - o
que é contrário à ideia de que cada um deva sentir ser respeitadas as suas crenças de forma que não haja
preponderância de quaisquer outras sobre estas - ou destas sobre quaisquer outras. Isto faz-nos chegar à última parte: "...
e está em Cristo Jesus". Se a todas as outras fórmulas se
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poderia, eventualmente, fazer "vista grossa" quando utilizadasem loja, esta última não é, de todo, passível de ser aceite, por
ser indiscutivelmente própria de uma religião, e por issosentida como estranha por quem professe uma fé diversa.
Cada religião tem uma terminologia própria para referir a(s)divindade(s) a quem presta culto. Forçar seguidores de várias
crenças a utilizar a terminologia de uma delas seria algo demuito pouco paritário. Para ultrapassar esta dificuldade, a
maçonaria decidiu adotar uma nomenclatura própria, alheia aqualquer crença ou religião - e por isso equidistante de todasestas - para designar a Divindade. Assim, em vez de um dizerElohim, outro Deus e outro Jesus Cristo; em vez de invocar
Allah ou Jeová, Krishina ou Zoroastro, Thor, Zeus - ou aDivindade por qualquer outro nome - os maçons dizem
"Grande Arquiteto do Universo".
Essa expressão designa não qualquer "deus maçônico" - poistal não existe - mas constitui apenas um mesmo nome atravésdo qual todos os maçons se referem cada um ao seu próprio
Deus.
De fora fica também, evidentemente, tudo o que é própriodesta ou daquela religião.
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Não faria sentido dizer-se "invoquemos Maria, mãe do GrandeArquiteto do Universo", ou "O Grande Arquiteto do Universo égrande, e Mohamed é o seu profeta". Assim, em loja, apenas
nos referimos ao "Grande Arquiteto do Universo". As pranchasmaçônicas - na maçonaria regular - começam sempre: "À
G.·.D.·.G.·.A.·.D.·.U.·. ", uma vez que todo o trabalho é feito "ÀGlória Do Grande Arquiteto Do Universo". Cada um dedica otrabalho que fez ao Deus da sua predileção, mas todos sob
uma "alcunha" comum. Um pouco como cada adepto se refereao receptivo clube como "o Glorioso"...
Um dos momentos altos de cada sessão é a Cadeia de União.Uma vez formada, um dos irmãos profere uma curta oração,
que não deve ser própria de nenhuma religião, e é, as mais dasvezes, espontânea. Pode ser algo como: "Agradeçamos ao
Grande Arquiteto do Universo a graça de estarmos todos aqui,juntos uma vez mais, e recordemos todos quantos já partiram
para o Oriente Eterno".
Dificilmente alguém poderá sentir-se posto de parte perante talfórmula, e é precisamente o que se pretende: fomentar a união,a identificação apesar da diversidade, e o foco naquilo que, de
fato, é comum a todos.
Não faria sentido, apesar de a esmagadora maioria dos maçons da nossa loja ser cristã, rezar-se um "pai-nosso" na
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cadeia de união - até porque um dos nossos irmãos é judeu, esentir-se-ia certamente desconfortável. E mesmo que todos
fôssemos cristãos, o princípio é para manter - basta recordarque recebemos frequentemente visitas de irmãos de outras
lojas, e nunca sabemos que fé professam...
Esta limitação de expressão pode tornar-se problemática paraos seguidores de certas religiões que tenham por princípio o
testemunho permanente perante os outros dos valores,princípios e verdades da sua religião - e, no limite, tentar
converter os demais para a sua fé, expondo as fraquezas deuma crença e exaltando a outra.
Quem sinta essa obrigação não poderá sentir-se bem namaçonaria, pois esta não lhe permite.
Apesar de tudo o que disse ser regra apenas vigente em loja eem sessão ritual, o que acaba frequentemente por suceder é -
por força do hábito por um lado, pela interiorização dosprincípios pelo outro, e por último pela generalização da sua
aplicação - desenvolver-se certo comedimento nas palavras, eacabar por se evitar a utilização de expressões
manifestamente próprias de uma ou outra religião,substituindo-as por outras menos passíveis de fazer o nosso
interlocutor sentir-se desconfortável. Assim, não posso senãoagradecer o cumprimento, e retribuir: "Que o Grande Arquiteto
do Universo lhe conceda o discernimento para encontrar - esaber manter - a Luz!"
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Paulo M.
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AS FERRAMENTAS DO GRAU DE APRENDIZ
November 15, 2013
Introdução
Quem é o aprendiz?
O aprendiz é a pedra bruta que foi escolhida na pedreira paraser desbastada e se tornar uma pedra de forma cúbica. A
pedra bruta representa a natureza humana no estado primitivo,ainda bruta, rude, rústica, não trabalhada, imperfeita e cheia de
arestas.
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É a imagem do homem sem introdução, com defeitos, vícios epaixões.
O aprendiz é simbolicamente comparado à pedra bruta antesde ser instruído nos mistérios maçônicos, devendo estudar
para adquirir o simbolismo do seu grau, sua aplicação einterpretação filosófica.
Deverá trabalhar constantemente para aperfeiçoar-seassimilando novos conhecimentos e consequentemente
buscando autoconhecimento, aparando as arestas do seuespírito.
Como maçom, desvencilhando-se dos defeitos e paixões, parase tornar pedra cúbica ou polida e concorrer à construção
moral da humanidade que é a verdadeira obra da maçonaria.
Quando conseguir desbastar a pedra bruta, o aprendiz terávencido a primeira batalha da sua carreira templária, vencendoa si mesmo e desfraldando a bandeira de sua evolução interior
sem perder de vista aquele fosco pedaço de granito e com ofim de diminuir as suas imperfeições, o neófito se propõe a
descobrir, de vez, seus defeitos, suas fraquezas seus deslizese suas vaidades.
Identifica-se, então, com o período de lapidação do seu ego,adaptando-se melhor aos costumes observados nas reuniõesde seus irmãos e vai tornando-se mais puro e mais apto parapugnar pela felicidade do gênero humano. É para realizar esta
tarefa que ele trabalha com as ferramentas do aprendiz.
As Ferramentas
As ferramentas do aprendiz são três:
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1. O esquadro,
2. o maço e
3. o cinzel.
O esquadro serve para verificar a exatidão dos ângulos retosda pedra cúbica. Além disto, o tem um significado simbólico
muito importante:
O esquadro é um quarto de cruz, justa posta a outros trêsforma uma cruz. Jesus na cruz, representa Deus no aspectomaterial na terra. Esotericamente representa a matéria ou o
corpo físico.
O esquadro simboliza a equidade, a justiça, a retidão decaráter. A retidão é a qualidade do que é reto, tanto no sentido
físico, quanto no moral ou ético.
Assim, a retidão física evidente no corpo do esquadrocorresponde simbolicamente à retidão moral, caracterizada
pelas ações que estão de acordo com a lei, com o direito, como dever, e pela intenção de segui-los retamente, sem desviar
da direção indicada pela equidade.
Graças a isso é que o esquadro é a jóia-símbolo do V.’. M.’. porque um M:., elevado ao cargo de dirigente máximo de uma Lj.’.,
deve manter-se inflexível no cumprimento do seu dever e tersempre em alta o sentido de equidade, ou seja, de igualdade
entre todos os seus II.’., perante a lei e o direito.
Como tiramos a imperfeição da pedra bruta?
Utilizando o maço e o cinzel.
O maço e o cinzel são imprescindíveis para transformar a P.’.B.’. em P.’. C.’., que, no entanto sempre estará longe de ser
perfeita. O maço é o símbolo da vontade de trabalhar.
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Esta vontade, guiada pela inteligência, habilita-nos a desejar obom e o justo, impulsionando-nos à ação.
O maço representa a força de vontade necessária paradominar as paixões e submeter à vontade de Deus.
O cinzel representa a inteligência, pois é o cinzel que direcionaa força do maço rumo às imperfeições da P.’. B.’.. Só a forçanão consegue tirar com perfeição os defeitos da mesma. É
necessário que o cinzel encaminhe esta força ao ponto exato earranque, com sua ponta contundente, a imperfeição percebida
pelo aprendiz.
O cinzel significa o livre arbítrio que é dotado o homem,manifestando-se nele na proporção do seu desenvolvimento
espiritual.
O homem se comporta de acordo com as concepçõesformadas em seu coração, e recebe o fruto de seus
pensamentos e de suas ações.
Este é o trabalho do aprendiz para se transformar de P.’. B.’.em P.’. C.’..
Estas são suas ferramentas e suas aplicações.
A Jorge
Bibliografia:
§ O Aprendiz de Maçom - Assis de Carvalho - Ed. A Trolha
§ Curso de Maçonaria Simbólica - Theobaldo Varoli Filho -Gazeta Maçónica
§ Cartilha do Aprendiz - José Castelani
§ Maçonaria, um Estudo Completo - Júlio Doin Vieira
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MEUS IRMÃOS! OS NOSSOS TRABALHOS VOLTAM AADQUIRIR FORÇA E VIGOR.
November 18, 2013
ESTANDO TUDO JUSTO E PERFEITO, VAMOS RECORDARALGUMAS REGRAS QUE NÃO DEVÍAMOS ESQUECER
NUNCA!
Qual o estado de ânimo do maçom ao chegar a Loja?
1º - Cumprimentar seus irmãos com alegria e ser amável aoabraçar cada um, demonstrando a satisfação em participar
daquela reunião.
2º - Se necessário, ajudar na preparação da loja e aproveitar aoportunidade para ensinar aos aprendizes os porquês de cada
objetivo e seu significado.
3º - Procurar cumprir e estimular os Irmãos para que a reuniãotenha início no horário previsto.
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4º - Abandonar os problemas ditos "profanos" antes de entrarna sala dos passos perdidos.
5º - Tudo o que for realizar, faça com amor e gratidão, poismuitos desejariam estar participando e não podem.
Lembre-se: MAÇONARIA ALEGRE E CRIATIVA DEPENDE DEVOCÊ (SABER-QUERER-OUSAR-CALAR)
Você pretende ir à Loja hoje?
1º - Sua participação será sempre mais positiva quando seuspensamentos forem mais altruísticos.
2º - Participação positiva será daquele que, com poucaspalavras, conseguir contribuir muito para as grandes
realizações.
3º - Ao falar, passe pelo crivo das "peneiras", seja sempreobjetivo e verdadeiro em seu propósito. Peneiras: 1) Verdade
2) Bondade 3) Altruísmo.
4º - Às vezes um irmão precisa ser ouvido; dê oportunidade aele para manifestar-se.
5º - Falar muito quase sempre cansa os ouvintes e pouco seaproveita. Fale pouco para que todos possam absorver algo de
importante e útil que você tenha a proferir.
Entendendo meus irmãos.
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1º - Eu não posso e não devo fazer julgamentos precipitadosdaqueles que comigo convivem.
2º - Estamos todos na escola da vida aprendendo arelacionar-nos uns com os outros, e o discernimento é
diferente de pessoa para pessoa.
3º - Quanta diversidade existe nas formações individuais.Desejar que o meu Irmão pensasse como eu é negar a sua
própria liberdade.
4º - Temos a obrigação de orientar, ensinar, mas nunca imporpontos de vista pessoais inerentes ao nosso modo de ver,
sentir e reagir.
5º - Não é por acaso que nos é sempre cobrada a tolerância.Devo aprender a ser tolerante primeiro comigo mesmo e,
então, estende-la aos demais.
Dia de reunião! Voasse já sabe o que tem a fazer?
Iº - Hoje é dia de reunião, vou dar uma lida no meu ritual paranão esquecer os detalhes!
2º - Mesmo que eu já saiba de cor o ritual, não devonegligenciar meu cargo ou minha função em Loja.
3º - Se o irmão cometer alguma falha corrija se possível, com
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discrição, sem fazer disso motivo de chacota e gozação.
4º - Quando a cerimônia é desenvolvida por todos de formaconsciente e com amor, todo o ambiente reflete a atmosfera de
paz e tranqüilidade entre todos.
5º - O ritual deve ser cumprido em todos os seus detalhes.Quando participado com boa vontade, tudo fica mais belo, sem
falhas, sem erros, proporcionando um bem estar geral.
Como devo me apresentar em loja?
Iº - O templo é o lugar onde acontece a reunião dos Irmãosimbuídos do desejo de evoluir e contribuir para a evolução dos
demais.
2º - Valorizar a reunião apresentar-se com sua melhor roupa,ou seja: Despido de toda maldade, manter os pensamentos
nobres e altruísticos, valorizando cada Irmão e cumprindo comtodas as regras existentes.
3º - Traje limpo, com bom aspecto, revela a personalidade dequem o usa e influenciará diretamente no relacionamento entre
os participantes daquela reunião. Tomemos cuidado, pois!
4º - Aquele que é fiel no pouco será fiel no muito, aquele que éinfiel no pequeno será igualmente infiel no grande. Cuidado
com os relapsos, eles não respeitam nem a si próprio!
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5º - Bom seria que todos fossem responsáveis; cabe a cadaum de nós criticar construtivamente, visando sempre ao
progresso do Irmão imaturo cujo comportamento nos causaconstrangimento.
Elegância.
1º - Como é gratificante constatarmos a elegância de umIrmão; verificar em seu comportamento a expressão de uma
educação fina e irrepreensível.
2º - É um dom que vai muito além do uso correto dos talherese que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado
diante de uma gentileza.
3º - A elegância deve nos acompanhar desde o acordar até ahora de dormir; devemos manifestá-la sempre, nos mais
simples relacionamentos, onde não existam fotógrafos nemcâmeras de televisão.
4º - Elegante é quem demonstra interesse por assuntos quedesconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é
quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, nãorecomenda à secretária que pergunte antes quem está falando
para só depois mandar dizer se atende.
5º - Se os amigos, os Irmãos, não merecem certa cordialidade,os inimigos é que não irão desfrutá-la. Educação enferruja por
falta de uso. E, detalhe, não é frescura.
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É A ELEGÂNCIA DO COMPORTAMENTO...
O Iniciado
1º - Quando vossos olhos se abriram para a verdadeira luz,uma infinidade de objetos, novos para o vosso entendimento,
atraiu a vossa atenção.
2º - As diversas circunstâncias que rodearam a vossarecepção, as provas a que fostes submetidos, as viagens que
vos fizeram efetuar e os adornos do templo em que vosencontrastes, tudo isso reunido deveria ter excitado a vossa
curiosidade, e para satisfazê-la não há outro caminho senão oda busca do conhecimento e da verdade.
3º - A maçonaria, cuja origem se perde na noite dos tempos,teve sempre por especial escopo agremiar todos os homensde boa vontade que, convencidos da necessidade de render
sincero culto à virtude, procuram os meios de propagar o quea doce e sã moral nos ensina.
4º - Como esses homens desejam trabalhar nessa obrameritória com toda tranqüilidade, calma e recolhimento,
reúnem-se para isso nos Templos Maçônicos.
5º - Os verdadeiros Maçons trazem constantemente na sua
memória não somente as formas gráficas dos símbolos maçônicos, como, e muito, principalmente, as grandes
verdades morais e científicas que os mesmos representam.
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Sejamos então todos verdadeiros.
Livre e de bons costumes.
1º - Para que um candidato seja admitido à iniciação, amaçonaria exige que ele seja "livre e de bons costumes".
2º - “Existiam servos, durante a idade média, todas ascorporações exigiam que o candidato a Aprendiz para
qualquer ofício tivesse nascido livre”, visto que, como servoou escravo, ele não era dono de si mesmo.
3º - De bons costumes por ter orientado sua vida para aquiloque é mais justo, mais elevado e perfeito.
4º - Essas duas condições tornam o homem qualificado paraser maçom e com reais possibilidades de desenvolver-se a fim
de tornar-se um ser perfeito.
5º - Verdadeiro Maçom é: "Livre dos preconceitos e dos erros,dos vícios e das paixões que embrutecem o homem e fazem
dele um escravo da fatalidade.
O que não devo esquecer.
1º - A maçonaria combate a ignorância, de todas as formascom que se apresenta.
2º - Devo cultivar o hábito da leitura para enriquecer em
conhecimento, ajudar de forma consciente todos aqueles que
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estão a minha volta.
3º - Estar atento e lembrar sempre a meus irmãos que ummaçom tem de ter uma apresentação moral, cívica, social e
familiar sem falhas ou deslize de qualquer espécie.
4º - Não esquecer: as palavras comovem, mas os exemplosarrastam! Tenho como Maçom que sou, de servir sempre de
exemplo, em qualquer meio que estiver.
5º - Lutar pelo princípio da equidade, dando a cada um, o quefor justo, de acordo com a sua capacidade, suas obras e seus
méritos.
O tronco de beneficência.
1º - Possui várias denominações, como: Tronco desolidariedade, de Beneficência, dos Pobres, da Viúva, etc.
2º - A segunda bolsa é conduzida pelo Hospitaleiro, quetambém faz o giro, obedecendo à hierarquia funcional; oferecea bolsa aos Irmãos sem olhar para a mão que coloca o óbolo.
3º - Contribuir financeiramente para a beneficência é um dosdeveres mais sérios de todo maçom, uma vez que, junto com oseu óbolo, lança os "fluidos espirituais" que o acompanham,dando afinal muito mais que os simples valores materiais.
4º - "Mais bem aventurado é o que dá, do que o que recebe", é
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um preceito bíblico que deve estar sempre em nossa mente.
5º - Quando colocamos o nosso óbolo, devemos visualizar odestinatário, enviando-lhe nosso carinho e votos de
prosperidade.
Autor desconhecido
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MAÇONARIA BRASILEIRA É RECONHECIDA NOS EUA
November 20, 2013
Como todos sabem, a Maçonaria brasileira pode ser divididaem três modelos administrativos distintos: os Grandes
Orientes Estaduais federados ao GOB, as Grandes Lojasconfederadas à CMSB, e os Grandes Orientes Independentes
confederados à COMAB. Somadas, essas Obediênciascorrespondem ao que podemos chamar de Maçonaria Regular
Brasileira.
(Lembre-se que os conceitos "regular" e "reconhecida" sãodistintos. Prova disso é que nenhuma dessas Obediências
possui o reconhecimento de todas as Obediências Regularesdo mundo).
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Com a chegada do "List of Lodges 2011", publicação anual dasLojas das Obediências Regulares do mundo que possuemreconhecimento de Grandes Lojas Americanas, tem-se o
número mais atualizado do tamanho da Maçonaria Brasileira:
O GOB possui 73.355 membros ativos, filiados a 2.496 Lojas.As Grandes Lojas possuem 106.112 membros ativos, filiados a
2.723 Lojas.
Os 21 Grandes Orientes Independentes confederados àCOMAB possuem aproximadamente 31.982 membros, filiados
em suas 1.383 lojas.
Alguns Grandes Orientes Estaduais filiados à COMAB que nãoconstavam em 2011 da "List of Lodges" agora em 2013
passaram constar o GOP (Grande Oriente Paulista), o GORS(Grande Oriente do Rio G. do SUL) e o GOMS (Grande Oriente
de Mato G. do Sul). Foram reconhecidos pela Grande LojaAmericana- Washington no ano passado.
Ultimamente tem-se prevalecido a convivência e os tratados deamizades no Brasil, fazendo esquecer as rugas das cisões
anteriores.
As três GOB- FEDERAÇÃO, COMAB-CONFEDERAÇÃO ECMSB-CONFEDERAÇÃO SÃO SIGNATARIAS DA
CONFEDERAÇION MASONICA INTERAMENRICANA- CMI
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maconariaunidasp
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O MAÇOM E A LIBERDADE DE PENSAMENTO E DEEXPRESSÃO
November 22, 2013
A liberdade de pensamento deve ser compreendida como oexercício do direito em processar ideias e pensamentos
livremente, para o qual não cabe censura.
A liberdade de pensamento, sob todos os aspectos e,consequentemente, para a vida plena é muito importante,sendo complexo o seu verdadeiro sentido. Desta forma,
podemos constatar que ela encerra inúmeras interpretações, oque leva muitos estudiosos do tema a divergirem quanto à sua
melhor conceituação.
Contudo, há um reconhecimento, de modo geral, que aliberdade de pensamento está estritamente ligada à formaçãoética, moral, cultural, intelectual, jurídica, religiosa e filosóficade cada ser humano. Assim sendo, é evidente que cada um denós tenderá a apreciar o tema em tela, conforme nossa própria
formação, o que é perfeitamente compreensível.
Lembremos que, o pensamento goza de liberdade absoluta, portanto, “pensar não é crime”, mas pode sofrer censura
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interna, uma vez que, o pensamento só deve satisfação aopróprio indivíduo.
Acreditamos que a liberdade é um dos bens fundamentaismais importantes na vida do ser humano. Podemos dizer que
ela é o estado da pessoa ou a sua condição para ser livre.Entretanto, só é possível ser livre aquele que acredita que é ou
que realmente pode sê-lo.
Sob o ponto de vista legal, a liberdade de expressão significa afaculdade que cada pessoa possui, e que pode ser conduzidade forma autônoma, respeitadas tão somente, os direitos dosdemais indivíduos e outras restrições impostas legalmente.
Portanto, nesse caso, não há que se falar em liberdadeabsoluta.
Juridicamente, podemos definir a liberdade como um conjuntode direitos garantidos pela Constituição a todas as pessoas a
ela jurisdicionadas ou, ainda, como o conjunto de direitosreservados as pessoas para agir nos limites estabelecidos pela
ordem pública.
A liberdade, tal como entendemos, deve ser vista, não só sob oaspecto do Direito Positivo (direito escrito), mas, também sobo ponto de vista do Direito Natural (direito consuetudinário),tendo como elementos básicos as questões éticas, políticas,
filosóficas, religiosas etc.
Consoante ao aspecto ético, disse Descarte, sobre a liberdade:“A liberdade consiste unicamente em, ao afirmar ou negar,
realizar ou enviar o que o entendimento nos prescreve, agimosde modo a sentir que, em nenhum momento, qualquer força
exterior nos constrange” .
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Esta afirmativa, não nos deixa dúvida de que a liberdade, sob oponto de vista ético, nada mais é do que o direito de escolha e
de agir da pessoa humana, independentemente de qualquerlimitação externa, ou seja, aqui o indivíduo há que respeitar
apenas o que ditar a sua consciência.
Contudo, não podemos esquecer que a liberdade implicatambém limites, isto é, a responsabilidade da pessoa em facede seus próprios atos. Por sua vez, a responsabilidade deve
ser proporcional à liberdade de cada um, daí a sua relatividade.
Sob o ponto de vista ético, todavia, temos que deixar patenteque a liberdade de pensar é um direito de escolha e de agir quetodo ser humano possui, independente de qualquer ingerênciaexterna e seu exercício significa a vitória contra o preconceito,
a ignorância e a superstição.
O Artigo I da Declaração Universal dos Direitos do Homemestabelece que:
“Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade edireitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em
relação uns aos outros com espírito de fraternidade”.
Diz ainda o mencionado Diploma Universal, relativo ao Direitodo Homem, em seu Artigo XVIII, o seguinte:
“Todo homem tem direito à liberdade de pensamento,consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar
de religião ou de convicção, bem como a liberdade demanifestar essa religião ou convicção, pelo ensino, pela
prática, pelo culto e pela observância, isolada oucoletivamente, em público ou em particular”.
Vale dizer que, com base nesta Norma Universal, podemos afirmar que, a liberdade de pensamento é livre, sem qualquer
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restrição externa, sujeita apenas, à censura de ordem interna.Contudo, a sua manifestação não está isenta de possível
responsabilização pelos excessos cometidos.
Segundo Voltaire, a liberdade do homem consiste no poder deagir e, não simplesmente, no poder de querer. E, disse mais:
“mesmo não estando de acordo com o que você diz, eu lutareiaté o fim para que você tenha o direito de dizê-lo”. Isto
representa, a meu juízo, a mais lúcida defesa da liberdade deexpressão do pensamento, haja visto que este pode ser
traduzido através de gestos e/ou palavras escritas e faladas.
Falando sobre a liberdade de pensamento, o mestre JoséAfonso da Silva, citando o jurista Sampaio Dória, diz o
seguinte: “a liberdade de pensamento é o direito de exprimir,por qualquer forma, o que se pensa em ciência, religião, arte,
ou o que for”.
Trata-se, portanto, de uma liberdade de conteúdo intelectual e,por isso mesmo, pressupõe o contato do indivíduo com seus
semelhantes, pelo qual esse mesmo indivíduo tenda, porexemplo, a participar a outros suas crenças e conhecimentos,
sua concepção de mundo, suas opiniões políticas oureligiosas e seus trabalhos sociais ou científicos.
Outro grande jurista, como foi Pimenta Bueno, também falou sobre a liberdade de pensamento. Disse ele: “a liberdade de
pensa-mento em si mesmo, enquanto o homem não o manifesta exteriormente, enquanto não o comunica, está fora
de todo poder social, até então é do domínio somente do próprio homem, de sua inteligência e de Deus”. E concluiu o
grande mestre: “o homem, porém, não vive concentrado só em seu espírito, não vive isolado, por isso, mesmo que por sua
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natureza é ente social. Ele tem a viva tendência e necessidadede expressar e trocar suas ideias e opiniões com os outros
homens, de cultivar mútuas relações, seria mesmo impossívelvedar esse comportamento, porque seria, para isso,
necessário dissolver e proibir a própria sociedade humana”.
É interessante lembrar que, a Constituição Federal de 1988,estabelece proteção às liberdades. Diz ela em seu inciso VI, doArtigo 5º: “é inviolável a liberdade de consciência e de crença,
sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos egarantida na forma da lei, a proteção aos locais de culto e suas
liturgias”. Vale dizer que, esta liberdade a que se refere anossa Constituição, diz respeito ao conjunto de princípios
morais que cada qual possui, acredita e aceita comoverdadeiro.
Entendemos que a simples liberdade de consciência, nãoprecisa ficar assegurada pela Constituição Federal, uma vez
que se trata de matéria pertencente ao foro íntimo de cada umde nós. Além do mais, a liberdade de consciência é um
princípio, sobretudo, de Direito Natural, consequentementeinerente ao próprio homem.
O inciso IV do referido Artigo 5º diz que: “é livre amanifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato”.
É oportuno lembrar que o pensamento, visto de maneirasimplificada, consiste em conhecer as coisas e suas relações
entre si, bem como a compreensão das mesmas, sem suaexteriorização.
Todavia, a liberdade de manifestação do pensamento, ao contrário do que ocorre com o pensamento, propriamente dito,
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enquanto não exteriorizado e, ainda confinado na mentehumana, terá que observar, somente a censura interna, pois,se exteriorizado, poderá sofrer as restrições legais, tendo em
vista que o interesse individual não pode se sobrepor aointeresse coletivo, uma vez que, o meu direito encontra limite
no direito alheio.
Em regra, as restrições a manifestação do pensamento, ocorreem virtude do seu caráter social e, ao mesmo tempo, visa
impedir que o mesmo venha prejudicar princípios ouinteresses individuais e coletivos protegidos.
Assim sendo, estamos convencidos de que a manifestação dopensamento é, na verdade, uma das principais liberdades
humanas. Contudo, deve ser ela uma liberdade que preserve erespeite os princípios de liberdade humanísticos, ou seja, é
imprescindível que os valores humanos em geral sejamrespeitados, não só o individual, mas principalmente, no que
tange ao coletivo.
É bem verdade que, não só o pensamento como também asações pertencem ao homem, sobretudo aqueles conscientes
de seu papel na sociedade, por outro lado, é sempre bomlembrar que quando respeitamos os outros estamos nos
respeitando também e isto, de certa forma, pode ser chamadode liberdade com responsabilidade.
Concluindo, podemos dizer que, a liberdade e a responsabilidade jamais poderão ser dissociadas uma da
outra, qualquer que seja o pretexto, pois, embora o pensamento só deva satisfação ao próprio indivíduo, a
liberdade de expressão é relativa, uma vez que, sua manifestação deverá respeitar os limites jurídicos, morais e
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sociais estabelecidos.
AILDO CAROLINO
Secretário Estadual de Gabinete- GOB-RJ
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BODE VELHO SIM, MAS NÃO RABUGENTO
November 26, 2013
Ó GADU, tu sabes melhor do que eu que estou envelhecendo acada dia e a cada reunião com os irmãos;
Ensina-me a maravilhosa sabedoria de saber controlar asminhas palavras, conceitos e crenças;
Não me permita falar banalidades, ensina-me a fazer silênciosobre minhas dores e minhas discórdias;
Já descobri que irmãos que falam de forma demasiada sãomaçantes e desagradáveis;
Não! não ouso pedir o dom de ser um ótimo ouvinte nas dificuldades alheias; seria pedir muito;
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Mas, ensina-me, GADU, a suportar e a ouvi-las com sabedoria,
paciência e tolerância...... mas ouvir;
Sendo assim, livra-me da tolice - eu achar que devo dizer algoem toda e qualquer ocasião;
Livra-me, também;
Deste desejo enorme que tenho de querer reparar e corrigircertos costumes de outros irmãos;
Ensina-me sim a olhar para os outros irmãos e a ajudá-los,sem jamais me impor sobre eles, mesmo considerando commodéstia a sabedoria que acumulei em todos estes anos de
Loja e que penso ser uma lástima não passar adiante;
Tu sabes, GADU, que para manter um bom relacionamento, enecessário limitar as intromissões;
Livra-me, também, GADU, da tolice de querer filosofar em tudoe dê asas à minha imaginação para voar diretamente ao ponto
que interessa;
Mas, sobretudo, GADU, nesta prece de envelhecimento, peço:Poupe-me, por misericórdia e mantenha-me o mais amável
possível.
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Amém!
Enviada por Rodrigo Otávio de Mattos MI
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O INÍCIO DE UMA NOVA VIDA
November 26, 2013
Agora, que estou prestes a alcançar meu primeiro aniversário de minha iniciação, tenho indagado meu coração se valeu à
pena ingressar na instituição maçônica. Em primeiro lugar é priori, para mim, fazer um exame de
consciência para verificar o que eu era antes de ser iniciado e o que sou hoje.
E esse exame é realmente necessário, uma vez que ao entrar na câmara de reflexão eu estava nas proximidades de meus trinta e oito anos de idade, sendo os últimos quinze anos já residindo nesta cidade. A qual constitui minha nova família.
Sabia, portanto, o que eu ia fazer e me perguntava qual a razão de não ter ingressado antes na sublime instituição, pois nada acontece por acaso. Hoje tenho consciência de que foi melhor que acontecesse da maneira como aconteceu. Depois de um
ano, dou um excepcional valor no fato de que a iniciação
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começa com a entrada do candidato na câmara de reflexão.
Antes de tudo, a câmara de reflexão surgiu diante de meus olhos como um lugar assombroso, hoje tenho ela como algo
de extraordinário valor simbólico. Em meu entender, nada existe de mais importante na simbologia maçônica do que a câmara de reflexão. É ali que se inicia a vida maçônica. É ali,
que o iniciado passa pela primeira prova a da terra e só depois de passar por essa prova é que se desenrolará toda a vida
maçônica do candidato.
Em meu entender, quando o candidato é introduzido naquele recinto deve-se-lhe alertar para que preste bastante atenção,
observando tudo o que ali se encontra. Isso fará com que, quando lhe for perguntado sobre o que observou ou pensou quando estava na câmara de reflexão,ele, certamente terá o
que dizer e não ficará atônito sem saber o que responder. Sem dúvida alguma é ali, na câmara de reflexão, que o ato iniciático
tem seu inicio.
Na ocasião, muita coisa me passou despercebido porque não pude manter intacta a atenção, por não saber por que me
colocaram ali naquele lugar, por não saber o que ia acontecer comigo. Tudo era dúvida. Tudo era surpresa, vindas do
desconhecido.
São tantas as inscrições distribuídas por aquelas paredes negras, são tantos objetos postos diante de nós, que uma
confusão enorme se estabelece em nosso espírito.
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Não sabe o que se pensar. Existe sim, a certeza que algo de
novo começa a acontecer. Ali naquela escura caverna nada há que não se revista de grande seriedade. Se a caveira e a
ampulheta nos põem diante dos olhos a lembrança de que a vida passa e que a morte chega, o galo nos traz à lembrança
que ele é o verdadeiro relógio a marcar os minutos do início de um novo dia.
Passado este tempo desde minha iniciação pude ver que
cresceu em mim a certeza de que o galo ali está como símbolo de despertar de uma nova consciência de vida, e muito mais
que isto, o início de uma nova vida, uma espécie de ressurreição com vistas a um aprimoramento tanto intelectual
quanto espiritual.
E logo meu pensamento se voltou para outro ângulo da verdade: estava sendo introduzido em algo que não podia
ainda atinar o que seria mais com certeza de que esse algo era muito importante.
Um copo d’água, um pedaço de pão, nada nos sugere?
O enxofre, este nos lembra a alquimia, lembra-nos a “tria
prima” de Paracelso. Imediatamente nos vem à mente o trio fundamental, quando se juntam o mercúrio e o sal.
E aquelas letras brancas, enfeitando o negro da parede “V.I.T.R.I.O.L.” Quando direcionei o olhar sobre elas não
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consegui atinar seu significado. Qual a razão de elas ali estarem se era possível que eu pudesse alcançar sua
significação naquele momento. Jamais me passou pela mente que aquelas letras fossem as iniciais das palavras que
compõem uma frase latina do mais alto significado filosófico. É de meu entender que, talvez, na iniciação, nada exista que supere a seriedade e, mesmo, a grandiosidade da câmara de
reflexão.
Nada enxergando com meus olhos vendados, pude voltar meus pensamentos para meu interior. Muitas coisas passam
pela nossa mente e vemos a lembrança do passado. Nem tudo do nosso passado pode ser revelado. Quantos erros, quantas ações que nos envergonham... Mas há também aquelas ações de que nos orgulhamos. Se, no passado, teve momentos de alegria, de felicidade até, momentos houve de tristezas e de
lágrimas.
Tinham-me pedido uma série de documentos que provasse minha honestidade. É claro que tais documentos mostraram que eu era um homem direito, sem acertos de contas com a
justiça. Mas e meu interior? Quantos acertos de conta tive que fazer comigo mesmo...
Ainda com meus olhos vendados e com aquele pé descalço,
não era fácil meu caminhar, pelas diversas viagens da qual eu era submetido. Mas era conduzido por um futuro irmão, que a cada novo passo me tornava mais confiante, e o certo que eu
viria depois que tudo aquilo tinha uma razão de ser.
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O caminhar pela estrada da filosofia maçônica não é fácil. É necessário ter muita força de vontade. É preciso estudar, é preciso estar atento às palavras dos mestres, a fim de que
nada passe despercebido ao nosso interesse de crescer tanto espiritual quanto moralmente. O desbaste da pedra bruta tem
que ser feito com muita atenção. Porque o nosso maior inimigo é o nosso próprio ego.
A iniciação tem o sentido exato do radical da palavra. É preciso começar, é um nascer de novo, um renascer de
esperanças novas, em busca da grande verdade.
Para ser um iniciado, nós devemos ser livres e de bons costumes. Livre, sim, porque muitos homens são escravos de si próprios, sem força para abandonarem seus vícios, sem a visão de suas próprias fraquezas, amarrados a uma vaidade tola, esquecidos de que tudo passa e só a virtude é digna de
morar na alma do homem.
A maçonaria está atenta a tudo a que possa prejudicar o desempenho do homem iniciado sobre a terra. Para ser
iniciado, o indivíduo precisa provar que age corretamente no dia-a-dia de sua vida no mundo profano.
Temos ainda que nos lembrar de algo também muito
importante é que, quando nos apresentamos para passar pelas provas iniciáticas, nós somos despojados de todos os metais.
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Alguns chegam a afirmar que os metais são impuros, daí que o neófito não pode portá-los durante a cerimônia de iniciação. É
certo que vários e muitos são os motivos e as razões que levaram a sublime instituição a adotar esse tipo de rigorosa
proibição. Talvez seja para alertar o iniciado que ele deve dominar a si mesmo quando aparecerem desejos de
enriquecimento fácil. Pode ainda simbolizar o abandono de toda e qualquer paixão, de toda e qualquer superstição.
E quando recebemos a LUZ? Ai passamos a ocupar o topo da
coluna do norte, onde a claridade é quase inexistente. Ai começa nossa caminhada maçônica, procurando limpar o
nosso interior de todas as arestas grandes ou pequenas, ao mesmo tempo devemos procurar ativar as belezas das virtudes
que devemos possuir.
O aprendiz é comparado a uma pedra bruta, isso é aquela pedra que não pode, por suas asperezas, fazer parte de uma construção de primeira grandeza. Existe nesta alegoria um
fundo de verdade, pois nós devemos trabalhar em nós mesmo, com constância, sem esmorecimento, voltando-nos para
nosso interior. Ai podemos observar toda força existente no lema adotado por Sócrates: Conhece-te a ti mesmo.
A maçonaria é uma escola, assim, para que o aprendiz-maçom
possa alcançar aquele estágio, onde se encontram os verdadeiros e autênticos maçons, além do desbaste da pedra
bruta, nessa luta por uma melhoria espiritual, temos que crescer também em sabedoria. Para isso recebemos o ritual
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onde assimilamos os conhecimentos da sabedoria maçônica. Além dos rituais, devemos estar atento ás explicações dos
mestres, captando deles todos os ensinamentos.
A iniciação não significa apenas “introdução de um novo elemento na maçonaria”. Iniciação significa muito mais. Se o novo maçom não tiver presente o verdadeiro sentido do ato
iniciático comete um sério engano. O verdadeiro e justo significado maçônico da iniciação é mudança.
Mudança no sentido moral e ético. Sobretudo, é bom lembrar que ser maçom é procurar ser melhor em todos os sentidos:
moral, intelectual e espiritual. Quem cumpre o que prometeu no altar dos juramentos, quem
cumpre suas obrigações profanas e maçônicas, é fiel com relação à própria família, é fiel para com a maçonaria e, é fiel
ao Grande Arquiteto do Universo.
Agora a quase um ano de minha iniciação, depois de ter muito estudado, há de concluir que valeu e muito a pena ter iniciado nesta ordem, da qual me orgulho de fazer parte. E, é certo, que continuarei estudando ainda mais, e continuarei a desbastar a
“pedra bruta” não só em beneficio próprio, mas, sobretudo, para a grandeza cada vez maior da nossa sublime instituição,
que é a maçonaria.
Fica aqui meus sinceros agradecimentos a todos obreiros dessa oficina, pela acolhida e o carinho a mim dispensado.
86
T.’.F.’.A.’. Ir.’. Alexsandro Luiz de Castro
A.R.L.S. “Verdade e Justiça” Nº 3.829-GOEMG-GOB Or.’. Visconde do Rio Branco-MG.
.
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O MAÇOM, A VIDA E A MORTE
November 28, 2013
Só pode ser admitido maçom regular quem seja crente numCriador, qualquer que seja a sua concepção Dele, e creia navida para além desta vida. Só assim faz sentido o processoiniciático maçônico, só assim é profícuo o labor de análise,interpretação e aprofundamento da simbologia maçônica,
alguma dela diretamente baseada em elementos extraídos detextos de natureza religiosa.
No seu processo de construção de si mesmo segundo ométodo maçônico, o estudo, a meditação, a associação livre, adescoberta de significados dos significantes que são, afinal,
os símbolos, o maçom, se bem fizer o seu trabalho,inevitavelmente que nalgum momento se confrontará com abusca do significado da Vida, do seu lugar no Mundo e na
Vida, com a Vida ela mesma e com a morte do seu corpo físico.
Se bem faz o seu trabalho, o confronto com a morte física, à luz da sua crença na vida para além da vida e dos elementos
colhidos nos seus estudos simbólicos, algo de muito positivo
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lhe traz: a perda do medo da morte!
Pausada, calma e profundamente analisada a questão, quaseque intuitiva é a conclusão de que a morte é simplesmente
parte da vida, do percurso que efetua a centelha primordial quenos anima e que é o melhor de nós, que é afinal o essencial denós, a Vida em nós, que permanece para além da deterioração,desativação e destruição do invólucro meramente físico a quechamamos corpo. Porventura adquirirá mesmo a noção de queessa morte física é indispensável ao processo vital, à essência
da vida, que é feita de energia e transformação e mudança.
A perda do medo da morte é uma imensa benesse conferidaàquele que dela beneficia, por isso que o liberta para apreciar
plenamente a Vida, vivê-la em pleno, colocando nos seusjustos limites tudo o que de bom e tudo o que de mau se lhe
depara.
A perda do medo da morte propicia enfim a Sabedoria paraapreciar a Vida da melhor forma que se tem para tal: vivendo-a,
sem constrangimentos, sem medos, sem dúvidas, seminterrogações sobre quanto durará o bem de que se desfruta
quanto se terá de suportar até superar o mal que se atravessa.
É a perda do medo da morte que nos ilumina para o essencialsignificado da Vida: ela existe para ser vivida, para ser
utilizada e modificada (na natureza nada se perde, nada se cria,tudo se transforma, disse-o, há muito, Lavoisier...), força
perene essencial que existe e prossegue existindo através dasua contínua transformação.
A perda do medo da morte assegura-nos a Força para continuamente persistirmos na nossa melhoria, na nossa
purificação, não porque interesse ao nosso corpo físico, mas
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porque disso beneficia a nossa centelha vital, que melhorevoluirá quanto mais beneficiar do que aprendemos, do queacrescentarmos eticamente a nós próprios e, portanto a ela.
A nossa melhoria, o nosso aperfeiçoamento ético liberta anossa consciência para alturas que as grilhetas do egoísmo,
da materialidade, dos vícios e paixões impedem que atinja. É anossa Força nesse combate que constitui o cais de partida danossa identidade para a viagem possibilitada pela purificação
da nossa essência, que terá lugar após a libertação do peso donosso corpo físico (será isto o Paraíso, a Salvação?).
Pelo contrário, a insuficiente libertação da nossa essência dopeso do vício e das paixões, do Mal enfim, inibirá essa nossa
essência de subir tão alto e ir tão longe como poderia ir seliberta, quiçá limitando o valor futuro da nossa vida que
permanece, quiçá impondo a continuação de esforços depurificação e transformação (será isso o Inferno, a Perdição?)
A perda do medo da Morte permite-nos enfim desfrutarplenamente da Beleza da Vida - sem constrangimentos, sem
temores, sem interrogações. Como diz a canção, o amorpoderá não ser eterno, mas que seja imenso enquanto dure.
Apreciar a Beleza da Vida sem temer ou lamentar a mudança,que algum dia inevitavelmente ocorrerá, permite a supremasatisfação de sentir realmente toda a beleza que existe naBeleza, toda a vida que há na Vida. Verdadeiramente. Um
segundo que seja que se consiga ter deste clímax vale portoda uma vida...
Encarar a morte à luz da Vida e, portanto, deixar de temê-la, liberta o nosso Ser para além dos constrangimentos da
materialidade, reduz o Ter à sua real insignificância, dá-nos
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finalmente condições para, se tivermos atenção no momentopreciso e irrepetível que antecipadamente desconhecemos
quando surgirá podermos entrever a Luz - a Luz dacompreensão do significado da Vida e da Criação, da sua
existência e da direção e objetivo do seu Caminho.
Poucos, muito poucos, ainda que tendo trabalhado bem, aindaque persistentemente tendo polido sua Pedra, têm a atençãofocada na direção certa quando esse inefável e intemporalmomento passa. Esses são os afortunados que de tudo se
despojaram e afinal tudo ganham ainda neste plano daexistência. Esses passam verdadeiramente pelo buraco da
agulha, porque o peso das suas paixões é inferior ao de umapena e nada os distraiu.
Esses aproveitam a Vida tão plenamente que o comum de nósnem sequer suspeita da possibilidade de existência desse
aproveitamento. Esses, sim, são templos vivos onde se acolheo mais essencial do essencial: tão só e simplesmente, a
essência da Vida (será isto afinal o elo ao divino?).
O maçom que faz bem o seu trabalho perde o medo da morte epode viver plenamente a Vida. Mais não lhe é exigível. O resto
que porventura venha, se vier, vem por acréscimo...
Rui Bandeira
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O SINAL DO RITO BRASILEIRO
December 01, 2013
Vamos iniciar definindo o que pode ser um sinal, maisespecificamente o sinal de um rito. Ele pode ser uma sucessão
de gestos, palavras, atos e cantos que são utilizadosgeralmente, em cerimônias.
Podemos dizer em outras palavras, que são símbolos quemarcam ou permitem a entrada de indivíduos em um
determinado grupo e estes símbolos podem ser feitoscoletivamente ou individualmente.
Existem inúmeros sinais de ritos pelo mundo, tais como ocorre no Quarup entre os índios Brasileiros, aonde cada tronco de arvore é pintado com um símbolo e estes relembram os seus antepassados de uma determinada tribo. Outro exemplo é a
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circuncisão que é praticada entre os Judeus, mas todos ossinais representam uma passagem ou uma saudação epossuem uma determinada organização a ser seguida.
Vindo um pouco mais para o nosso tema, atualmente existemmais de 150 ritos na maçonaria mundial, sendo que o rito
Brasileiro acata todos os Landmarks e demais princípios datradicional maçonaria universal e com isto pode ser praticado
em qualquer outro país inclusive.
No Grande Oriente do Brasil, são praticados oficialmente seisritos, sendo que o rito Brasileiro é o mais jovem desta
obediência. O nosso rito foi re-implantado em 1968 e seusprimórdios datam da segunda metade do século XIX, sendo
que no inicio de século XX foi fundado oficialmente através dodecreto 500.
Os seus idealizadores tinham como objetivo em adequar umrito respeitando os limites, sem se tornar uma heresia a
maçonaria universal. No Brasil o único rito que possui umsinal específico para saudar o seu rito, é o Brasileiro o qual
vamos passar comentar.
O rito Brasileiro além dos sinais convencionais possui tambémo sinal de obediência e o sinal rito. Como todo o sinal, os
obreiros do rito Brasileiros só podem efetuar em pé, parados ecom as mãos desocupadas, lembrando que sempre devem ser
feitos com a mão direita e com os calcanhares juntos, masvamos falar apenas deste último sinal do rito.
Como realizar o sinal do rito?
Este sinal foi criado para saudar e tem com ritualística, levar naturalmente a mão direita ao ombro esquerdo, depois ao outro ombro o da direita e após deixar cair naturalmente o
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braço à frente, formando esquadria, com a palma da mão paracima.
O que ele representa?
Ele é a garantia de amor e pedido de compreensão, além doapelo da fraternidade, deve ser apresentado entre colunas uma
única vez e nas sessões de aprendiz, quando o venerávelassim solicitar. O sinal identifica um Maçom do rito Brasileiro e
ele vale como um convite à comunhão fraternal e comosaudação que é dada a todos os irmãos.
Outra definição aceita a este movimento é que ele simboliza,pela pátria, pela ordem e pela fraternidade, que se olharmos asduas definições elas se complementam. Pelo o amor á pátria,pela compreensão da nossa ordem e finalmente pelo gesto
fraternal da mão amiga esticada, simbolizando uma promessae até um sinal de desculpa.
Irmãos, foi difícil achar maiores informações, mas é um temaser explorado em data futura, quem sabe, já e um grau
superior e com maiores conhecimentos, portanto era isto quetenho de informações pelo o momento.
Bibliografias e fontes de referencias:
1. O rito Brasileiro de Carlos Simões, editora “A GazetaMaçônica”.
2. Ritual de aprendiz Maçom, segundo o sistema do ritoBrasileiro de 2007, editora do Grande Oriente do Brasil.
3. Wikipédia on line
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4. Site Brasil Maçom
5. Diversos sites Maçônicos pela internet.
Eduardo Bandeira Lecey A.’.M.’.
Loja Arca da Aliança 2489
G.’.O.’.B.’.R.’.S.’.
Porto Alegre – RS
05/12/08
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ÁGUIA BICÉFALA NA MAÇONARIA
December 01, 2013
Antes que algum maçom venha supor que a “Águia Bicéfala”tenha sido definida e projetada como símbolo pela Maçonaria,vamos esclarecer algo sobre esse assunto, conforme relatado
abaixo:
A águia, uma ave de rapina, pelas suas características físicas etemperamento, tornou-se um símbolo adotado pela
humanidade, desde a mais alta antiguidade.
Os druidas a consideravam como emblema da DivindadeSuprema. Era símbolo no Egito, na Pérsia, Babilônia, Grécia,etc. É mencionada no Antigo Testamento e serviu de insígnia
de guerra aos antigos romanos.
É símbolo no Ocultismo e na Cabala.
Na Maçonaria, por estar aliada à força, a decisão, a superioridade e a inteligência, é tida como símbolo da
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grandeza, da sabedoria, da liberdade e do poder (N. Aslan).
A cabeça da Águia representava, nos primórdios, o poder deum Imperador sobre seu Império. Quando um Imperador tinhadois Impérios, seu poder era representado por uma águia deduas cabeças. Foi o caso do Imperador Romano que dividiu
suas áreas dominadas em dois impérios: o Império doOcidente e o Império do Oriente.
O Império do Ocidente, baseado em Carlos Magno e seusdescendentes, foi chamado de “Santo Império
Romano-Germânico” e o do Oriente, com a fundação deConstantinopla, foram chamados de Bizantino.
Outros impérios que igualmente se duplicaram, tambémusavam a “Águia Bicéfala” como símbolo ou emblema em seus
brasões.
Na Maçonaria, essa “Águia Bicéfala” foi adotada no inicio dadefinição do Rito Escocês Antigo e Aceito, na França,
possivelmente em 1758. O Corpo Maçônico que começou adesenvolver a base desse Rito era chamado de “Conselho dos
Imperadores do Oriente e do Ocidente” e adotou a “ÁguiaBicéfala” como Símbolo e, assim, ela continua sendo usada no
Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo eAceito.
Esse sistema “escocês”, conhecido como “Conselho dosImperadores do Oriente e do Ocidente”, ou, também conhecido
como “Soberana Loja Escocesa de São João de Jerusalém”criou um Sistema de Altos Graus, num total de 25 graus.
Em 1762, esse sistema foi oficializado e esses graus superiores foram chamados de “Graus de Perfeição” e essa
escala de 25 graus foi chamada de “Rito de Perfeição” ou “Rito
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de Héredom” foi levado para a América do Norte, onde sedesenvolveu de modo totalmente desorganizado.
Conforme Mestre Castellani, temos: “Diante desse caosexistente, um grupo de Maçons, reunidos a 31 de maio de
1801, na cidade de Charleston, no estado de Carolina do Sul,por onde passa o Paralelo 33 da Terra, resolveu acrescentaralguns graus e criar o “Supremo Conselho do Grau 33” que,por ser o primeiro do mundo, denominou-se “Mother Councilof the World”. “Marcando o inicio de uma fase de organização
e método de concessão dos Altos Graus.
“Esse primeiro Conselho adotou a divisa “Ordo ab Chao”, ocaos em que havia se transformado o emaranhado de AltosGraus, concedidos sem critério lógico, e sem que houvesse
um poder organizador e disciplinador”.
M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto
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O QUE É SER MAÇOM?
December 03, 2013
1. É subir a Escada de Jacó pelas Iniciações da Vida sem feriros Irmãos neste percurso;
2. É realizar o sonho de desbastar pelo pensamento e pelasações as arestas dos vícios e da insensatez;
3. É socorrer o Irmão nas dificuldades, chorar com ele as suasangústias e saber comemorar a seu lado as suas vitórias;
4. E reconhecer nas viúvas e nos órfãos a continuidade do
Irmão que partiu para o Oriente Eterno;
5. É ver na filha do Irmão a sua filha e na esposa do Irmão, umaIrmã, Mãe ou Filha;
6. É combater o fanatismo e a superstição sem o açoite daguerra, mas com a insistência da palavra sã;
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7. Ser modelo da eterna e universal j
8. É saber conservar o bom senso e a calma quando outros oacusam e o caluniam;
9. É ser capaz de apostar na sua coragem para servir aqueles
que o ladeiam, mesmo que lhe falte o próprio sustento;
10. É saber falar ao povo com dignidade ou de estar com reis epresidentes em palácios suntuosos e conservar-se o mesmo;
11. É ser religioso e político respeitando o direito da religião dooutro e da política oposta à sua;
12. É permitir e facilitar o desenvolvimento pleno dasconcorrências para que todos tenham as mesmas
oportunidades;
13 É saber mostrar ao mundo que nossa Ordem não é uma
Sociedade de Auxílios Mútuos;
14. É estar dominado pelo princípio maior da TOLERÂNCIAsuportando as rivalidades sem participar de guerras;
15. É abrir para si e permitir que outros vejam e o sigam, oCaminho do Conhecimento e da Iniciação;
100
16. É conformar-se com suas posses sem depositar inveja nosmais abastados;
17. É absorver o sacerdócio do Iniciado pela fé no Criador, pelaesperança no melhoramento do homem e pela caridade que se
abrirá em cada coração;
18. É sentir a realidade da vida nos Sagrados Símbolos daInstituição;
19. É exaltar tudo o que une e repudiar tudo o que divide;
20. É ser obreiro de paz e união, trabalhando com afinco para
manter o equilíbrio exato entre a razão e o coração;
21. É promover o bem e exercitar a beneficência, sem
proclamar-se doador;
22. É lutar pela FRATERNIDADE, praticar a TOLERÂNCIA ecultivar-se integrado numa só família, cujos membros estejam
envoltos pelo AMOR;
23. É procurar inteirar-se da verdade antes de arremeter-secom ferocidade contra aqueles que julga opositores
24. É esquivar-se das falsidades inverossímeis, das mentiras
grosseiras e das bajulações humanas;
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25. É ajudar, amar, proteger, defender e ensinar a todos osIrmãos que necessitem, sem procurar inteirar-se do seu Rito,
da sua Obediência, da sua Religião ou do seu PartidoPolítico;
26. É ser bom, leal, generoso e feliz, amar a Deus sem temor ao
castigo ou por interesse á recompensa;
27 E manter-se humilde no instante da doação e grandiosoquando necessitar receber;
28. É aprimorar-se moralmente e aperfeiçoar o seu espíritopara poder unir-se aos seus semelhantes com laços
fraternais;
29. É saber ser aluno de uma Escola de Virtudes, e Amor, de
Lealdade, de Justiça, de Liberdade e de Tolerância;
30. É buscar a Verdade onde ela se encontre e por mais dura
que possa parecer;
31 É permanecer livre respeitando os limites que separam aliberdade do outro;
32. É saber usar a Lei na mão esquerda, a Espada na mãodireita e o Perdão à frente de ambas;
102
33. É procurar amar o próximo, mesmo que ele esteja distante,
como se fosse a si mesmo.
O transcrito acima não responde a pergunta, "quem sou eu”, esim a um perfil que tento lapidar em mim mesmo, quem sabe
poderei dizer: “Este sou eu”.
103
A LENDA DE HIRAM
December 04, 2013
Morte e Ressurreição. A premissa básica de toda a mitologiareligiosa ou laica é a aplicação e o desenvolvimento de três
acontecimentos fundamentais para todos os povos ecivilizações: Nascimento, Morte e Renascimento, ou melhor, o
Ciclo da Vida em sua composição mais fundamental.
Faz-se necessário compreender que tal fundamentação nãocorresponde a uma exclusividade de apenas uma nação ou deuma cidade-estado pertencentes à Antigüidade, mas às todasas religiões indistintamente, sendo estas ainda praticadas ou
não.
Encontramos esses princípios desde o Egito dos faraós e deuses zoomórficos, através do Mito de Osíris e Ísis, até os
panteões greco-romanos, através de diversos relatos incluindo-se nestes os Mitos de Orfeu e Prosérpina;
104
encontramos nos mitos babilônicos, Epopéia de Gilgamesh eda História de Ishtar; nos mitos nórdico-germânicos de Odinou Wotan; na mitologia hindu e budista e percorrendo as três
maiores religiões do Ocidente – o Judaísmo através de Moisés,Ezequiel e Enoque; o Cristianismo através da paixão e
ressurreição de Jesus Cristo; e o Islã através de Maomé.
Dentro destes contextos, demonstram-se dois princípiosdistintos, sendo que o primeiro celebra a morte, através datraição por parte de seus iguais, como meio de expiação e
purificação para o engrandecimento ou glorificação de um atoou de uma pessoa; e o segundo celebra a morte como meio de
perpetuação de um princípio, seja este de caráter natural,religioso ou organizacional político, através da renovação
constante sem, contudo incluir-se neste caso o ato de traiçãocomo instrumento desta renovação.
Deste modo, podemos realizar duas qualificações míticasenvolvendo Nascimento, Morte e Renascimento: os mitos ou
lendas que envolvem o sacrifício para o aprimoramento de umestado ou situação e os que envolvem a contínua renovação
do mesmo estado ou situação.
A Lenda de Hiram foi criada dentro do contexto de Morte como instrumento de purificação e engrandecimento, desenvolvida através da traição por seus pares e se caracterizando como uma síntese das principais lendas da Antigüidade: a traição por seus pares, como no caso de Cristo; o assassínio por membros de seu convívio, existente em diversas lendas
gregas e nórdicas; a ocultação do cadáver e a marcha em
105
busca do corpo desaparecido como na Lenda de Osíris.Baseia-se no princípio natural da morte e ressurreição, como o
retratado no mito de Ceres e Prosérpina.
Sinteticamente, a Lenda de Hiram envolve a construção doTemplo, a morte do chefe dos trabalhos com a posteriorocultação do corpo, seu descobrimento e punição dos
assassinos, mas para se compreender melhor odesenvolvimento da Lenda do Terceiro Grau, faz-se necessárioprimeiramente descobrir e diferenciar a figura bíblica de Hiram
Abiff e a figura maçônica de Hiram.
A figura histórico-religiosa de Hiram Abiff, descrita em váriostrechos e livros da Bíblia e apresentado como hábil artífice da
corte de Hiram Rei de Tiro e aliado de Davi e Salomão,permanece envolta em contradições e mistérios, justamentepela falta de comprovação histórica e arqueológica de sua
existência, apesar dessa condição envolver quase a totalidadedos personagens bíblicos.
Hiram Abiff, segundo os relatos bíblicos, seria filho de umfilisteu chamado Ur, casado com uma das filhas da tribo de
Dan; existem também referências de que sua origemremontaria à tribo de Neftali, sendo “filho de uma viúva”. O
trecho referente à Construção do Templo de Jerusalémconstantes no Primeiro Livro de Reis demonstram a relação do
rei Filisteu com seu aliado israelita:
Primeiro Reis, 5, 15
106
No mesmo Livro de Reis, um capítulo inteiro é dedicado àdescrição das características do Templo e seus materiais:
1-No ano 480 depois do êxodo dos israelitas do Egito, noquarto ano do seu reinado em Israel, no mês de Ziv, isto é, no
segundo mês, Salomão começou a construir o templo doSenhor.
2-Este templo, que o rei Salomão construiu para o Senhor,tinha trinta metros de comprimento, dez de largura e quinze de
altura.
3-O vestíbulo na frente do recinto principal do Templo tinhadez metros de comprimento, no sentido da largura do templo,
e cinco metros, no sentido do comprimento do templo.
4-Além disso, o rei mandou abrir no templo janelas commolduras e grades.
5-Ao redor do muro do templo, em torno dos muros do recintocentral e do recinto dos fundos, e encostada na parede do
templo, construiu uma varanda, fazendo ao redorcompartimentos laterais.
6-O compartimento lateral inferior media dois metros e meio delargura, o compartimento lateral intermédio tinha três metrosde largura e o terceiro tinha três metros e meio de largura; é
que tinha mandado colocar reentrâncias nas paredes externasdo templo para evitar o encastelamento nas próprias paredes
do templo.
7-A construção do templo se ia fazendo com pedras jáesquadriadas na pedreira, de modo que durante as obras não
se ouviam no templo nem martelos nem cinzéis nem quaisquerinstrumentos de ferro.
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8-A entrada para o andar lateral intermédio se achava ao ladodo templo, e por escadas em caracol se subia ao andar
intermédio e deste para o terceiro.
9-Quando Salomão terminou a construção da casa, cobriu-acom vigamento e artesãos de cedro.
Primeiro Reis, 6, 1:9
Neste trecho, cabe ressaltar o fato de não se realizar trabalhosde cantaria no recinto do Templo, sendo estes realizados naspedreiras de Salomão e os blocos serem somente montados
em seus respectivos lugares.
Portanto, pode-se inferir que a realização de trabalhos dentrodo recinto sagrado do Templo era proibida por Salomão e seus
sacerdotes. Entretanto, a citação de Hiram Abiff, o supostomestre de obras do Templo, é encontrada de maneira
contraditória à defendida na essência da Lenda Maçônica, queo apresenta como um exímio mestre de obras e arquiteto. Nocapítulo 7° do Primeiro Livro de Reis e o que se apresenta noSegundo Livro de Crônicas no capítulo 2°, Hiram Abiff nos é
apresentado mais como um fundidor e metalúrgico:
Primeiro Reis, 7, 13:14
10- E Hiram, rei de Tiro, mandou a Salomão, por escrito, aseguinte mensagem: “Foi por amor ao povo que o Senhor te
fez reinar sobre ele.
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11-Pois bem, eu te envio um homem competente, Hiram Abiff.
12 -Ele é filho duma mulher danita e dum pai tírio. Éespecialista em trabalhos de ouro, de prata, de bronze, de
ferro, de pedra e de madeira, bem como de púrpura vermelha eroxa, de linho, de carmesim, como também em gravações dequalquer espécie e na execução de obras de arte, que se lhe
encomendam, em colaboração com os teus profissionais e osde teu pai Davi, meu senhor.
Segundo Crônicas, 2, 10:13
13 -O rei Salomão mandou buscar de Tiro, Hiram.
14-Ele era filho de uma viúva da tribo de Neftali, mas seu paitinha sido cidadão de Tiro e trabalhava em bronze. Hiram era
uma artífice muito hábil e inteligente, um profissional paraqualquer trabalho em bronze. Ele se apresentou ao rei
Salomão e executou todas as tarefas que o rei lhe confiou.
Primeiro Reis, 7, 13:14
15- Então Hiram, rei de Tiro, enviou seus servidores aSalomão, porque tinha ouvido que fora ungido rei em lugar de
seu pai Davi; é que Hiram tinha sido amigo de Davi durantetoda sua vida.
Segundo Crônicas, 2, 10:13
De onde advém então a descrição pormenorizada da Lenda da Construção do Templo que envolve o Ritual de Exaltação ao
Grau Terceiro, se o Hiram Abiff histórico não era um pedreiro e
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muito menos se desbastava a pedra dentro do recinto doTemplo?
A Maçonaria valeu-se de um personagem histórico e bíblicopara dar significado à passagem do Grau de Companheiro para
o Grau de Mestre, como meio de purificação eengrandecimento, consolidando-se nos moldes atuais nos
princípios do século XVIII, uma vez que nenhuma menção damesma pode ser encontrada nas Old Charges e no Poema
Regius.
Pode-se também entender a criação da Lenda de Hiram comoum marco de passagem entre a Operação e o Simbolismo de
nossos trabalhos. Uma das primeiras menções oficiais daLenda aparece no preâmbulo da Constituição de 1717,
copilado pelo Reverendo e Ir:. James Anderson, coincidindocom a criação da primeira Potência e marcando “teoricamente”
[1] o fim das atividades maçônicas operativas.
Pode-se, portanto inferir que a Lenda de Hiram demonstra essapassagem de Maçons Operantes para Maçons Simbólicos,
analisando-se certas passagens descritas da Lenda, uma vezque a morte de Hiram representaria a passagem da Operação
para o Simbolismo, da ação para a contemplação e daaplicação de conceitos para a revisão de posturas:
Templo se encontrava praticamente concluído: “Estando a construção quase completa, quinze CComp:. [...]”. Como o
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talhar de pedras dentro de recinto sagrado era proibidopodemos concluir que o trabalho dos AApr:. achava-se
concluído, uma vez que os mesmos eram responsáveis pelotrabalho bruto de cortar e aparar pedras, sendo este realizado
nas pedreiras do deserto da Judéia.
O fato de o crime ser cometido contra o chefe dos TTrab:.impossibilitando a conclusão do Templo em sua forma
definitiva, criando a necessidade da revisão de projetos,intenções artísticas e de palavras de reconhecimento dos
Graus, representa exatamente a passagem dos meiosoperativos para o Simbolismo professado pelos Aceitos, nos
primórdios da criação da Grande Loja.
Os assassinos pertenciam à classe dos CComp:. responsáveispela decoração e ornamentação e estes se encontravam no
Templo, o que se concluí que a construção se encontrava noestágio da duplicação de símbolos e adornos. A época da
criação do Terceiro Grau e da Lenda de Hiram, os Maçons sereuniam operativamente no Grau de Companheiro [2].
O relato bíblico e a Lenda de Hiram vinculam aFranco-Maçonaria aos sistemas congêneres religiosos e
lendários existentes nas civilizações do Crescente Fértil e aosantigos mistérios egípcios, hindus, greco-romanos e cristãos.
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Deste modo, podemos verificar que os nomes dos assassinos,com as devidas alterações existentes em alguns Ritos,
mantêm uma correlação com os Deuses do Bem e do Mal dosFilisteus – Yehu e Baal – como apontado por Albert Pike em
Morals and Dogma of the Ancient and Accepted Scottish Riteof Freemasonry, apresentando as devidas declinações latinas
para os três personagens. O nome dos assassinos derivaria deYehu-baal, a dualidade entre o bem e o mal, e as três silabas
finais dos nomes: a, o, um produz a palavra sagrada dosHindus A:. U:. M:. produzindo a Trindade Hindu – Vida dada,
Vida preservada e Vida destruída.
A Acácia mencionada como marco do túmulo de Hiramtambém se vincula à preservação da vida e a ressurreição dos
mártires maiores da Antigüidade: o esquife de Osíris forarealizado em madeira de acácia e este renasceu e floresceu nodelta do Nilo; e segundo a tradição cristã a madeira da cruz de
Cristo seria de acácia.
A autoria da Lenda de Hiram, ao longo dos anos e variando-sede autores a autores, tem percorrido os mais diversos eruditosmaçônicos, desde os filósofos Locke e Bacon, passando peloarqueólogo, historiador, Maçom e Rosa+cruz Elias Ashmole[3], pelos historiadores maçônicos Ramsay, Pike e Mackey,
Desaguliers, Wren e outros.
Os historiadores eruditos, desde a criação da Loja de Pesquisa Quatuor Coronati 2026 da Grande Loja Unida da Inglaterra, têm tentado trilhar o caminho da criação do Terceiro Grau, uma vez
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que quando da criação da Grande Loja da Inglaterra somenteexistiam os dois primeiros Graus como oficiais. Em 1730, o Ir:.
Samuel Prichard em sua obra Masonry Dissected jádemonstra a existência do Terceiro Grau, encontrando-se nelaa primeira referência à Lenda de Hiram. Um famoso historiador
escocês, conhecido por Murray Lyon, descreveu JohnTeophilus Desaguliers, um dos primeiros Grãos Mestres da
História Maçônica, como o “co-fabricante e pioneiro dosistema de Maçonaria simbólica”.
Em artigo publicado na Revista Engenho & Arte, o Ir:. LeoZanelli propõe que a criação do Terceiro Grau e a Lenda de
Hiram envolveria o contato de Desaguliers com seuscompanheiros da Royal Society of Arts and Sciences, entre
esses os rosa+cruzes John Locke, Isaac Newton e os maçonsChristopher Wren, arquiteto, e Andrew Ramsay. Não podemosdeixar de informar que a Royal Society derivou-se diretamente
do Colégio Invisível dos Rosa+cruzes, um conclave decientistas, filósofos e esotéricos existentes durante o período
conturbado da História da Inglaterra, caracterizado pelasrevoltas religiosas e conhecido como Restauração [4].
De certa forma, apesar do Ir:. Zanelli não concluir seus comentários, tudo levar a crer que a criação do Terceiro Grau e
a Lenda de Hiram envolveu a participação dos Aceitos no processo, de modo a criar um Grau elevado que se
diferenciasse dos Graus Operativos, um Grau onde as Palavras, Sinais e Toques se correspondessem com o fato da
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morte do mais operativo dos mestres, onde a ação operativadaria lugar a ação contemplativa e simbólica dos trabalhos
futuros.
Mas o mais importante de fato é o que representa o TerceiroGrau, o significado da Lenda de Hiram, a Theobaldo Varolli
Filho salientou em uma de suas obras:
“... é inútil buscar autorias individuais da lenda do terceirograu [...] Nada de admirar, se a lenda da paixão de Hirão Abi(sic) ainda seja narrada de maneiras diferentes nos diversosrituais espalhados pelo mundo. Cada alto corpo maçônico
adota uma ‘história tradicional’ (lenda). Cada Rito mantém suaprópria versão. Cabe o essencial da lenda e não o modo de
contá-la. Sabe-se, mais, que boa parte do ritualismo de Mestreadveio de uma segunda fase de antigos rituais de
Companheiro, antes de surgir o Mestrado.” (grifos nossos).
A morte maçônica de Hiram e a aplicação da justiça contraseus assassinos significam o triunfo da Verdade sobre a
Ignorância e o estabelecimento da restituição do corpo doMestre perdido ao local sagrado do Templo, fornecendo-lhe o
sepultamento adequado e merecido, proporcionando-lhe aimortalidade justa e virtuosa dentro da memória do mestrado
maçônico.
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Simboliza a pura tradição maçônica, isto é, a Virtude e aSabedoria, posta, constantemente, em perigo pela Ignorância,pelo Fanatismo e pela Ambição de Maçons que não souberamcompreender a finalidade da Franco-Maçonaria nem se devotarà Sublime Obra, pois sendo a Franco-Maçonaria um sistema demoral exposto em símbolos e alegorias, o verdadeiro Maçomdeve nesta e em outras passagens buscar o sentido místico,
mítico e moral dos personagens históricos e lendários,produzindo-se a verdadeira e vivente Iniciação através de
nossos perseverantes e desinteressados esforços.
Trabalho do Ir:. Fábio Rogério Pedro, M:. I:., CIM 188.163.
[1] Teoricamente, pois a corporação de ofício de pedreiroslivres, ou a Oficina, permaneceu atuando nos dois ramos – ooperativo e o simbólico. A construção da Catedral de Saint
Paul em Londres realizada no século XVIII, após a destruiçãoda anterior durante o grande incêndio de Londres de 1666, foirealizada por obreiros maçons o que pode ser atestado pelas
indicações deixadas nos materiais empregados e no túmulo doarquiteto e Ir:. Sir Christopher Wren, que se encontra no
recinto da Catedral.
[2] A palavra Companheiro, em inglês Fellowcraft, deriva dotermo britânico Fellow of the Craft, ou Companheiro de Ofício.
[3] Elias Ashmole, apesar de se ter difundido seu nome como oautor do Terceiro Grau, na verdade não participou da criação e
compilação do mesmo, uma vez que quando da adoção domesmo, em 1726, o notável Ir.'. a muito já passara ao Oriente
Eterno.
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[4] A Restauração Inglesa envolveu um conturbadíssimoperíodo na História Inglesa: após a morte de Charles I, católico
e Stuart, filho de James II da Inglaterra e Escócia queassumira o trono inglês após a morte de Elizabeth I, pelos
partidários de Cromwell, Lorde Protetor da Inglaterra, o paíspassa por uma série de regimes governamentais: “Reino
Ontem [sob os Stuart], República Hoje [sob Cromwell], ImpérioAmanhã [após a Restauração e domínio de 1/3 do planeta
pelos britânicos]”.
Bibliografia
CASTELLANI, José. O Rito Escocês Antigo e Aceito – História– Doutrina - Prática. Londrina: A Trolha, 1996 2ª edição.
FIGUEIREDO, José Gervásio. Dicionário de Maçonaria. SãoPaulo: Pensamento, 1981.
GRANDE ORIENTE DO BRASIL. Ritual do Grau de Mestre.Brasília: Gráfica do GOB, 1995.
PIKE, Albert. Liturgy of the Blue Degrees. Montana: KessingerPubl. Company, 1997.
____________ Morals and Dogma of the Ancient and AcceptedScottish Rite of Freemasonry. Charleston: Supreme Council of
the Southern Jurisdiction, 1871.
____________ The Porch and the Middle Chamber. Montana:Kessinger Publ. Company, 1997.
TRAWTEIN, Breno. A Lenda de Hiram. In A Verdade N° 408. SãoPaulo: GLESP. Novembro e Dezembro de 1998.
UNITED GRAND LODGE OF ENGLAND. Emulation Rite - MasterDegree Ritual. London: UGLE, 1997.
116
VAROLLI Filho, Theobaldo. Curso de Maçonaria Simbólica–Tomo III Mestre. São Paulo: Gazeta Maçônica, 1993.
____________. Ritual e Instruções de Mestre Maçom do RitoEscocês Antigo e Aceito. São Paulo: GOSP, 1974.
ZANELLI, Leo. Pura & Antiga. In Engenho & Arte na MaçonariaUniversal N° 3. Rio de Janeiro: Janela Editorial. Verão 1999.
117
TOLERÂNCIA - TEXTO MAÇÔNICO
December 09, 2013
A tolerância é uma das virtudes mais discutidas na Maçonaria.A palavra é bonita e usada com muita freqüência. Entretanto, a
sua prática é demasiadamente difícil. Não porque evitamospraticá-la, mas porque é terrivelmente complicada, a
demarcação dos seus limites, para sabermos onde ela termina,e onde começa a complacência ou mesmo a conivência.
Estabelecer esses limites não é fácil. Em cada caso, em queempregamos a tolerância, devemos analisar uma infinidade de
ângulos, nos quais sempre estão em julgamento osprocedimentos de Irmãos. Muitas vezes até a mudança de
comportamento de um Irmão, nos obriga a usar de maior oumenor tolerância. Daí se nota a existência de uma gradação datolerância. Como se estabelece ou situá-la, em determinados
problemas.
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É pôr este motivo, que não se pode colocar em cargos dedecisão. Irmãos sem um elevado grau de bom senso e vivênciamaçônica, pois somente com essas condições, pode o Maçom,
estabelecer o grau de tolerância, na gradação citada eadequada a cada caso.
O Venerável Mestre ou mesmo o Grão-Mestre, normalmenteresponsáveis pôr decisões deste tipo, têm o cuidado de
estabelecer parâmetros determinantes ou uma espécie decírculo imaginário, em que se circunscreverá a tolerância.
Digamos que esses Respeitáveis Irmãos estabeleçam umgrande círculo e nele circunscrevam dois círculos menores. Nomenor estará a tolerância, no médio a complacência e no maior
a conivência.
O cuidado para não sair do círculo menor, o da tolerância, é uma constante. Isto porque, um descuido na lapidação das
informações recebidas, pode dar a idéia de transigência com o erro, a permissão da violação do direito ou a conspurcação da
moral. Se, pôr outro lado, mesmo sabendo que o erro foi realmente cometido, que a transgressão dos ensinamentos
maçônicos foi verificada, temos que adicionar, como importante ingrediente para a tomada de decisão, os
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atenuantes inerentes ao faltoso.
Como assim? Atenuantes inerentes ao faltoso? Sabemos queo erro é próprio do homem. Determinadas circunstâncias
obrigam a pessoa humana, ao deslize do caminho correto. Seum Irmão sempre agiu corretamente e, de um momento para
outro, percebe-se um desvio em sua conduta, porque nãocolocarmos na balança, os dados positivos existentes em seu
favor, e que até outro dia era motivo de aplausos.
Esse passado bom representa um fator atenuante de suasfaltas. Pelo sentimento de tolerância e porque não dizer de
justiça, devemos considerar nesse julgamento, as coisas boasrealizadas.
Pela tolerância, também devemos procurar ouvir o Irmão.Saber o que está acontecendo com ele, Quais são os fatos
novos em sua vida, que o obrigam a descarrilar dos trilhos davirtude. Uns dizem que quando uma pessoa atinge idade
avançada, transforma-se em sábio, pelos conhecimentos evivência obtidos, mas alguns dizem que essas pessoas são
simplesmente velhas.
No meu conceito, algumas realmente, ficam simplesmente velhas. Isso acontece com pessoas que atingiram a velhice,
sem viver a vida, sem adentrar na arena, lutando pôr um ideal,
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procurando ser útil à coletividade a que pertence.
Esses são realmente velhos. Mas aquele idoso que lutou quenão se importou com a possível derrota, que soube
levantar-se, que analisou o motivo das quedas, que respeitouos seus adversários, que tirou proveito dos obstáculos
encontrados, que compreendeu o procedimento alheio, quedefendeu o seu ideal e o seu direito, que não se acovardou
diante do perigo, esse não se transformou num simples velhocom a idade avançada.
Este se transformou, realmente, num sábio. Na Maçonaria, osvelhos são respeitados como sábios. Porque o Maçom é um
líder. Na mocidade, eles trabalharam para nos legar estaOrdem, tão tranqüila e promissora. Esses velhos sábios têm o
conceito de tolerância muito nítido dentro de si.
Eles sabem aumentar o raio de círculo da tolerância, nas horasem que um Irmão é julgado.
Eles viveram o bastante, para se enriquecerem com inúmeros exemplos de comportamento o erro, no extrapolar o círculo da tolerância e algumas vezes, até aceitam uma pequena incursão no círculo da complacência, mas nunca admitem a entrada no
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círculo da conivência, que seria a degradação moral.
Falando nos velhos, lembro-me que certa feita fui visitar umaLoja muito antiga. Lá estavam nas cadeiras do Oriente, quatrovelhinhos. Verifiquei com a minha peculiar observação crítica,
que aqueles Irmãos, não faziam corretamente ossinais, cochilavam, conversavam, ficavam muito alheios aos
procedimentos ritualísticos.
Ao sairmos do Templo, o Irmão que me acompanhava naquelavisita comentou: "Você viu aqueles Irmãos do Oriente?
Conversavam o tempo todo, alguns dormiam, além do que,faziam tudo errado". Aquilo era um mau exemplo para os
Aprendizes e Companheiros que estavam presentes. Achavaele, que o Venerável Mestre exagerava na tolerância, pois devia
corrigir aquelas falhas.
Outro Irmão pertencente ao Quadro daquela Loja, e que nos acompanhava, respondeu, que um daqueles velhinhos que
cochilava, foi o fundador da Loja e Venerável em mais de uma administração. Os outros foram também, verdadeiros baluartes
no crescimento da Loja.
Representavam praticamente, a história da Loja. Um deles tinha cinqüenta anos de Maçonaria. Agora vejam só, a situação
do Venerável Mestre.
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Poderia ele chamar a atenção daqueles Irmãos? Pedir-lhes quenão viessem a Loja, que estavam dispensados? Privar esses
Irmãos, que tanto fizeram pela Loja, daquele convívio, que paraeles a sua própria razão de viver? É evidente que o Venerável,com todas a sua sabedoria, jamais faria qualquer coisa, que
viesse a aborrecer aqueles veneráveis Irmãos.
Os Irmãos Aprendizes e Companheiros, é que deveriam serinstruídos ou informados, da razão porque a Loja aceitava taiscomportamentos. (grifo nosso). Hoje nós vemos Irmãos, quequerem mudar tudo em Loja, porque tomaram conhecimento
através de livros maçônicos sobre os fundamentos dedeterminadas práticas Maçônicas ou mesmo sobre a
simbologia e ritualística.
Os Irmãos mais velhos, normalmente reagem a essasmudanças, mesmo ouvindo os fundamentados argumentos.
Isso é louvável, porque esse desejo de mudanças nos jovens eo desejo de permanência dos velhos provoca um equilíbrio,
fazendo com que as mudanças, que porventura venham a serfeitas, o sejam de forma racional e aceitas pôr todos, já que a
evolução deve existir entre os Maçons, como vemos nasimbologia existente na abertura da corda dos oitenta e um
nós.
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Portanto, meus Irmãos, a tolerância é o sentimento que tem opoder de propiciar a recuperação do culpado, conduzindo-o ao
caminho do bem, da justiça e do dever.
Extraído do livro "ACONTECEU NA MAÇONARIA" de AlciBruno Editora A GAZETA MAÇÔNICA - 1ª edição -
outubro/1996
-- Votos de Paz Profunda e Prosperidade no Amor de Deus Pai, e
de N.S.S.J.C.,Agora e Sempre !
Ir. Waldemartins Bueno de Oliveira" Omne nihil separat nos coniungit "
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DESABAFO CONTRA O PRECONCEITO A MAÇONARIA
December 10, 2013
Caros amigos.
Vou escrever um breve texto, espero que não seja muito"chato e extenso"... rsrsrs.
Há poucos dias vi uma postagem de uma pessoa altamenteeducada, inteligente, culta, elegante, "do bem", e infinitamente
respeitada (com todo mérito, e com toda a minhaconcordância, aliás!), em que foi citada a Ordem Maçônica, euma "proibição" de uma determinada vertente religiosa (quetem todo o meu apreço e o meu respeito, inclusive) de seus
membros pertenceram à Maçonaria.
125
Não vou entrar no mérito dessa "proibição", vou apenas meatrever a tecer alguns comentários... Bem, como alguns devem
saber, sou maçom há cerca de 7 anos, e vou dizer apenasalgumas breves palavras aqui sobre essa Ordem, e sobre seus
"conflitos" com religiões ao longo da história.
Em épocas remotas, as igrejas, principalmente a católicaromana, entraram em conflito radical contra a então "Ordemdos Pedreiros Livres", a Maçonaria. Havia uma intolerânciareligiosa, época da "Inquisição", e não vou me aprofundarnesta questão, para não me alongar mais ainda (há farta
literatura sobre o assunto).
O fato é que a Ordem teve que se manter "sigilosa eescondida" para sobreviver, pois foi cruelmente perseguida
como se seus componentes fossem "hereges". Muitos erros a"igreja oficial" cometeu, e hoje inclusive vê-se o Vaticano"pedindo perdão" por atrocidades cometidas durante suahistória, principalmente na época citada, da "Inquisição".
Como em tempos antigos, a Igreja e o Poder do Estado "se confundiam e se misturavam" no comando das nações, então
muitos governos também perseguiram a Maçonaria. A Maçonaria existe "oficialmente" desde o início de 1700, mas
126
seu verdadeiro início, segundo alguns estudos, pode remontara muitos séculos antes.
Trata-se, basicamente, de uma fraternidade de pessoassupostamente "do bem", de bons costumes e de retidão decaráter (embora esse julgamento de "quem é quem" é feito
pelo homem, e pode ser falho, assim como é falho o serhumano, e certamente existam maçons sem este perfil citado).
A principal exigência para que alguém seja admitido em nossaOrdem é "acreditar num Ser Supremo" (que nós chamamos deGrande Arquiteto do Universo, que é Deus). E também crer na
imortalidade da alma. Não somos uma religião, e nossosmembros (que chamamos de irmãos) são de várias vertentes
religiosas.
Reunimos-nos periodicamente para debater assuntos, trocaridéias, glorificar o Grande Arquiteto do Universo, semprepensando no bem da humanidade, seguindo nosso lema
histórico "Liberdade, Igualdade e Fraternidade".
Nada fazemos de mal, e hoje, sem as "perseguições" acima citadas, não há mais necessidade de nos mantermos
"escondidos". Há apenas uma "discrição" de nossa parte,
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muito até por questões culturais de "manter a tradição".
Nunca houve nada que denegrisse a imagem da Maçonaria,exceto "tresloucadas teorias de conspiração" espalhadas por
"anti-maçons" no decorrer da história (sem nenhumfundamento, e sem nenhuma confirmação histórica!). Pelo
contrário, nossa Ordem sempre esteve ligada a movimentosque ajudaram a mudar o rumo da humanidade, sempre comquestões altruístas e humanitárias (no Brasil, podemos citar
rapidamente a Inconfidência Mineira, a Independência e aProclamação da República).
Portanto, caros amigos, a intenção deste texto não é "bater defrente" com ninguém, nem criar nenhum tipo de polêmica. O
intuito é apenas ESCLARECER. Vivemos numa época em quepreconceitos estão caindo. Não há porque ter "preconceito"
contra a Maçonaria.
Observem seus membros. Observem seus atos. Reflitam. Nãoquero aqui convencer ninguém a querer entrar para a
Maçonaria.
Somos discretos e reservados, não fazemos isso. Quero apenas que as pessoas deixem seus preconceitos de lado,
128
preconceitos estes baseados em antigas "idiotices" que ahumanidade já superou.
Somos todos irmãos. Somos todos filhos do Pai.
Cléber Capella – MM – ARLS Cedros do Líbano, 1688 – MiguelPereira-RJ
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O NASCIMENTO DAS RELIGIÕES
December 11, 2013
As religiões surgiram pela necessidade do homem de explicara natureza e seus fenômenos, assim em sua ignorância
científica o homem passou a cultuar aquilo que erainexplicável, mas ele sentia que influenciava sua vida, então
ele passou a adorar os astros (astrolatria), nessa fase jásurgiram os primeiros espertalhões, os magos e sacerdotes,que através de mágicas e um conhecimento pouco maior da
própria natureza, passaram a viver à custa dos demais,influenciar sua tribo e seus lideres, assim passaram a dominarseu grupo e dando ênfase, muitas vezes, as suas sanguinárias
personalidades, passaram a dizer que os deuses exigiamsacrifícios humanos e/ou materiais.
Com o crescimento do conhecimento humano, os primeiros
ídolos se dissolveram no barro, e surgiram as fases da adoração aos animais, por suas características físicas e suas
130
capacidades de agirem na natureza, e/ou as divindadeshíbridas, uma mistura de formas humanas com formasanimais, ai também aparecem os magos e sacerdotes,
dominando, através de suas mágicas e truques, os grupos esociedades, passando a viver nababescamente a custa das
ofertas, sacrifícios e taxas pagas as divindades, essessacerdotes tiveram uma influência muito grande na vida das
comunidades e até no desenvolvimento do conhecimentohumanos, pois com seus truques criavam barreiras ao
entendimento da natureza, inculcando o medo e ospreconceitos entre o povo.
Com os fenômenos da natureza sendo cada dia maisentendidos, os fenômenos físicos estavam sendo explicados eentendidos, então o homem mergulhou novamente na busca
da explicação de fenômenos que transcendiam ascaracterísticas físicas na natureza, o homem voltou toda suaatenção ao que denominou de espiritual, tentando explicar
esse novo homem que demonstrava possuir em seu Ser, algomais que a simples forma física. Parte para, através da filosofia
e da teologia, explicar o que é o Ser não material, qual suaprocedência, imanência e perenidade, então novamente ohomem termina criando novos preconceitos e místicas,
criando uma divindade a que ele atribui todas as qualidadeshumanas, uma divindade que AMA e ODEIA que CRIA e
DESTRÓI que é uniciente, mas se surpreende com as ações eatitudes do homem que ela criou...
Na verdade a consciência humana não tem como entender ou
131
explicar DEUS e seus desígnios, ELE é inefável eincognoscível, então novamente um grupo de expertos surge
para se colocar, novamente, como interlocutores com adivindade, se colocam, por ignorância ou esperteza, como
portadores e executores dos desígnios Divinos, e dando vazãoas suas idiossincrasias, roubam, mentem, matam, enganam,
etc., a humanidade.
Muitos já morreram, estão morrendo e ainda vão morrer, emnome de Deus! Os preconceitos, o orgulho, a hipocrisia, etc.,
faz com que o homem acredite que o seu Deus é o único everdadeiro, que todas as formas de divindade são falsas e
mentirosas. Assim ele está pronto para morrer ou matar porum Deus que em princípio deveria ser vida! E não adianta ficar
tentando justificar nenhuma religião, pois todas elas sãoHUMANAS, todas elas foram criadas por HOMENS, que se
colocaram como mensageiros da Divindade, e todas elas, nopresente e/ou no passado usaram a força, a violência e
mataram em nome do SEU DEUS, eu disse todas elas, é sóestudar a história da humanidade, que vamos encontrar relatos
e mais relatos de guerras santas, violências praticadas emnome de Deus, genocídios, etc., etc., e sempre existiram osprofetas, sacerdotes, magos, teólogos e outras peças, para
induzir os homens a crerem no que eles acreditam ou fingemacreditar, para dominá-los e explorá-los.
Em nome de QUALQUER DEUS homens irão matar e morrer,
em NOME DE UM DEUS QUALQUER muitos espertalhões ainda irão viver e enriquecer! Claro que toda regra tem exceções e
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existem, alguns poucos, muito poucos, que ainda são movidospor bons preceitos e procuram dar ao Deus que eles crêem eaos outros amor, e dedicam suas vidas a sua causa, em geral,
essas pessoas morrem muito pobres e vivem longe, muitolonge, do dinheiro, do poder e das coisa materiais!
Deus não está na OPULÊNCIA, mas na HUMILDADE! Overdadeiro Deus não está fora do homem, em qualquer templo,
igreja, catedral, etc., seja ela riquíssima ou pobre, o nossoDeus está dentro de cada um de nós, e Ele é único, é pessoal,É SEU! SOMENTE SEU! E, portanto, ele só está em você, em
seu SER! Não adianta procurar Deus em qualquer igreja,religião ou seita, pois se você não encontrá-lo em si, nunca vaiachá-lo. As leis, normas, padrões, valores humanos, não são
normas divinas, a Divindade não toma parte da forma física dohomem, a matéria apenas encarcera o espírito, que sofre,
quando ele está desenvolvido, preso a matéria, que o faz sofrerpela ausência da liberdade.
O verdadeiro crescimento não é o material, mas aquele que transcende a matéria. Não estou dizendo que devemos
abandonar a vida material, ao contrário, acredito que devemos aproveitá-la e viver o mais intensamente que possamos, mais lembrando que Deus não está em nada material, que caixão não gaveta ou cofre forte, e que o importante e viver de tal forma que quando partirmos alguns possam sentir nossa
ausência e reconhecer - ele (a) era uma boa pessoa - o importante é que nossa vida possa ter contribuído de alguma
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forma, para transformar o mundo em algo melhor, quepossamos ter contribuído para o crescimento da humanidade,
que possamos ter contribuído para transformar a vida dealguém em uma vida melhor! O resto tudo e especulação e só
serve para alguns, como sempre, desde a pré-história, dominare viver a custa dos outros!
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PEDREIRO LIVRE (Free Mason)
December 12, 2013
Qual seria a origem desse nome?
Quando, onde e por que foi dado?
Algumas supostas respostas, dadas a seguir, foram baseadasno
conteúdo do livro do Ir.:Bernard Jones “The Freemason’sGuide and Compendium”.
Na verdade, muitas explicações são dadas sobre esse assunto.O que se sabe é que nos tempos das construções das
Catedrais, os Maçons eram divididos em duas categorias: osmaçons “rústicos”, quebradores de pedras, que extraiam os
blocos e davam uma preparação preliminar aos mesmos, e os“especialistas” cujo trabalho era o de “acabamento” das
referidas pedras, dando corte, formato e acabamento conformeo requerido na etapa final da construção.
Esses últimos eram os mais qualificados do grupo de Maçons.
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Podemos dizer que eram verdadeiros artistas na arte deacabamento em pedras.
Estes maçons é que foram chamados de “Freemasons”.Aparentemente esse nome foi usado nos primórdios dos
Operativos.
Bernard Jones esclarece que a palavra “free” tinha muitossignificados e é difícil precisar qual deles foi utilizado no termo
“Freemason”. Três deles serão dados a seguir:
1) “Free” pode indicar a pessoa que era imune a leis e regrasrestritivas, particularmente com a liberdade de ir e vir para
diversos lugares,
conforme a necessidade do seu trabalho.
2) Muitos Maçons de hoje acham que o termo foi aplicadooriginalmente, àquele fisicamente livre, que não era servo,
muito menos um escravo.
3) O “Freemason” seria talvez aquele que trabalhava na pedralivre (free stone) que é um tipo de pedra calcárea, fácil de
manusear, não muito
dura.
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LETRAS MB
December 15, 2013
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Considerações a respeito das letras M:.B:. do avental do M:.M:.
M – a mais sagrada de todas as letras, segundo o dicionário esotérico, pois é ao mesmo tempo masculino e feminino, isto é, uma letra andrógina. É uma letra mística em todos os idiomas, orientais e ocidentais. O nome sagrado de Deus emHebraico, aplicado a letra M, é “MeBorach”, que quer dizer o Santo ou o Bendito.
B – É uma clara expressão da dualidade dos princípios superpostos, que evidenciam a lei da polaridade. Mostra claramente a relação entre o superior e o inferior, o céu e a terra e o espírito e matéria. O lado curvo corresponde a involução ourevelação do espírito na matéria. O lado reto é o ascendente, que corresponde à evolução do Espírito na matéria. O lado reto mostra o domínio do homem, e o lado curvo o da matéria. A forma hebraica desta letra é Beth e tem uma relação com o
princípio da vida.
Em nossa pesquisa, encontramos várias interpretações para o M:.B:. do avental do M:.M:., umas até interessantes, que tentaremos reproduzir, e outras tão absurdas que não convém nem citá-las, por riscos de reproduzirmos o ridículo sem berçoe sem fundamento.
MohaBon
Respeitando as várias opiniões, já que existem muitas controvérsias sobre a origem do M:.B:., preferimos ficar com o que nos ensinou nossos mestres, que aliás é endossado pela convenção de “Lösane”, setembro de 1875, que afirma oseguinte: o avental do M:.M:. do Rito Escocês, Antigo e Aceito, será branco forrado de vermelho com as iniciais M:.B:. alusivas à palavra S:. do Grau. Quando fomos exaltados, aprendemos sobre a belíssima lenda do nosso mestre Hiran, e a parte quemais nos tocou, foi quando os irmãos encontraram o corpo, já em estado de putrefação, e ao tentar levantá-lo, exclamaram: “A carne se desprende dos ossos!” em hebraico M:.H:.B:., que foi adotada pela maioria dos ritos maçônicos, como a palavra
S:. do M:.M:.. É lógico que a tradução difere de acordo com o idioma, mas a essência é e será sempre a mesma em todos os ritos e potências.
Mak Benak
O manuscrito “The Graham”, do ano de 1726, fala sobre a lenda de Noé e seus três filhos “Sem, Cam e Jafet”, que encontramos nos antigos rituais. Noé teria recebido do GADU, a missão de construir a Grande Arca, que embora de madeira foraconstruída segundo a Geometria, e de acordo com as regras maçônicas. Diz a lenda que os três filhos foram até o túmulo do pai Noé, a fim de tentar descobrir o segredo que possuía o grande patriarca Bíblico. Quando tentaram levantar o corpo já em
avançado estado de decomposição, um dedo e um pulso se desprendeu, e só conseguiram levantá-lo, fazendo uso dos “Cinco Pontos Perfeitos”.
Um dos filhos teria dito: “Ainda há tutano neste osso!” [Marrow in the Bone] segundo alguns pesquisadores maçônicos, origem das iniciais M:.B:., que mais tarde se tornaria “Mak Benak”. Este é o único documento que se refere a lenda de Noé,com conexão com os C:.P:.P:. e com a palavra S:. do mestre. A lenda de Hiram ainda não era conhecida.
Moab Bem-ami
Jules Boucher, defende a teoria Moabita [“O que vem do Pai”], aliás interpretação aceita por muitos rituais antigos, que cita o incesto praticado pela duas filhas de Ló [Gênesis cap 19 vs. 30 a 38]. Ló vivia com suas duas filhas, num local onde nãoexistia nenhum outro homem. Para que se cumprisse a tradição do patriarcado, e a geração do genitor, e não havendo outra solução, elas resolveram embebedar o pai com vinho, e copularam com ele, totalmente embriagado. A primeira a cometer o
incesto foi a primogênita, que engravidou e deu a luz a um filho, dando lhe o nome de “Moab” [que vem do pai], em seguida a Segunda filha a imitou e deu a luz a “Bem-Ami” [pai do filho].
Desse fato surgiu na Maçonaria a estranha interpretação “Aquele que vem do pai” ou “geração do pai”. Maçons que aceitavam essa hipótese tentaram relacionar a imoralidade do incesto com podridão, putrefação etc. Adversários da Maçonariaaproveitaram-se disto para desmoralizar e denegrir a sublime ordem, como por exemplo o escritor antimaçonico Paulo Rosen em sua obra “Satan e Cia”.
Maugh Bin
Num apêndice da sua obra “Historiy of Free Masonary”, página 487, o Ir:. R. F. Gould reproduz uma publicação do jornal sensacionalista “Flying Post” [Correio Volante], impresso em Abril de 1723, descrevendo o que seria uma iniciaçãoMaçônica. Prossegue o articulista contando que ao candidato, entre outras coisas, era revelada a palavra “Maughbin”, a qual era transmitida de ouvido a ouvido ate chegar ao Mestre. Então o candidato era posto à ordem como o Mestre, e devia
recitar: [traduzido p/ o português]
Fui iniciado Maçom, Vi “B” e “J”.
Prestei o raríssimo juramento. Conheço a pedra o diamante e o esquadro. Conheço perfeitamente a parte do Mestre.
Como um probo “Maughbin” poderá dizer-vos.
Bons autores apontam a palavra MaughBin ou MachoBin, cuja tradução é algo parecido com “É ele, ele esta morto!”.
De qualquer modo isto está relacionada com “Putrefacto”, e o significado varia conforme o idioma. Em Francês, por exemplo, quer dizer “podre até os ossos” [la chair quitte les os].
Mac Benah
Os Jacobitas e a lenda de Hiram – vasta literatura sobre o Grau de mestre, levanta a hipótese de a lenda de Hiram ter surgido por inspiração política dos partidários dos Stuarts, os Jacobitas.
Em 30.01.1649, o Rei Carlos I dos Stuarts foi decapitado por decisão do parlamento Inglês. Após a morte do Rei os maçons Jacobitas, por segurança, acobertavam seu partidarismo por segredo. Assim, o filho do decapitado passou a representar oVerbo, a Palavra Perdida, e os maçons eram os filhos da viúva, alusão a rainha Henriette de França, viúva do finado Rei.
Mackey, na sua enciclopédia, definiu a palavra MacBenah como derivada do dialeto gaélico, significando “Filho Abençoado”, alusão ao príncipe filho de Carlos I. A nosso ver, os maçons Jacobitas apenas se aproveitaram da doutrina maçônica daépoca, em proveito de suas tendências de hegemonia dos Stuarts, mas é bom lembrar que a lenda do Mestre Hiram só viria a existir quase um século após.
Maçonaria Brasileira
Só a título de curiosidade, vamos citar o Ir:. Manuel Gomes no seu “Manual do Mestre Maçom”, pag. 321 a 334: “O manifesto Maçônico do primeiro G:.M:. do Grande Oriente do Brasil, José Bonifácio de Andrada e Silva, que entre outrasobservações, critica a disseminação de lojas estrangeiras, com rituais executados nos vários idiomas, menos no da nossa pátria, e conclama os maçons patriotas a usarem obrigatoriamente nos aventais de mestre as iniciais M:.B:., alusivo a
'Maçonaria Brasileira'”.
A bem da verdade, em nossa pesquisa encontramos uma infinidade de explicações e definições a respeito do M:.B:., porem por irrelevantes, citamos as que realmente interessam à Sublime Ordem.
Mak Benak – usada pelo Rito Adonhiranita, Mak origem Galica significa podridão, estar podre.
Mac Benac – Rito Moderno ou Francês, “Viver no Filho”.
MoaBom - Rito Schroeder, “O filho do Mestre está Morto”.
MohaBon – Rito E:.A:.E:.A:., “A carne se desprende dos Ossos”.
Mac-Benah – “Filho da Putrefação ou do Mestre Morto”.
Macheh-Bea [Beamacheh] – “Deus seja Louvado”.
Como se vê, não obstante as inúmeras definições e variações, a mensagem que fica é a mesma. A afirmação da imortalidade, a eterna ressurreição, é preciso morrer, apodrecer, a fim de renascer para o eterno ciclo cósmico. O Mestre exaltadotranspõe a materialidade da morte e assume a preponderância do espírito.
Meus irmãos, isto posto, concluímos que, antes e além de tudo, há algo especial na exaltação, qual seja: Exaltação vem do latim: EX – ALTARE, ou seja, além do altar, transpor o altar, mudar transcedentalmente de nível, quero dizer o Maçom,[com os três golpes que feriram o Mestre Hiran] deve destruir em si mesmo:
1 O coração – mudando seus sentimentos, do egoísmo para o amor ao próximo e a humanidade;
2 A garganta – aprimorando o seu verbo ou expressão, de modo a tornarem-se somente palavras úteis, verdadeiras, e sempre que possível agradáveis;
3 A cabeça – Pondo em sua mente um novo modo de pensar, elevando–se acima do material, temporal e finito para renascer sobre o símbolo da acácia imperecível, num nível superior de compreensão e consciência que o tornará um autentico edigno mestre.
Para finalizar, uma máxima mística para os Iir:. refletirem:
“NASCEMOS PARA MORRER, E MORREMOS PARA NASCER!”
Meus Irmãos, que o G:.A:.D:.U:., cuja sabedoria divina dirige suave e poderosamente todas as coisas, nos abençoe e nos ilumine para que possamos passar um pouco do nosso modesto conhecimento a todo irmão que queira fazer progresso nanossa “Sublime Ordem”.
Trabalho do Ir:. José Roberto Mira, CIM: 228.445, M:.M:.Gr:. IV - A:.R:.L:.S:. Renascer nº 3633 (G:.O:.P:.).
Livros e Autores Consultados:Curso de Maçonaria Simbólica – Theobaldo Varoli Filho
O Mestre Maçom – Francisco Assis Carvalho [Chico Trolha]A Simbólica Maçônica – Jules Boucher
Manual do Mestre Maçom – Manoel GomesMaçonaria e o Livro Sagrado – Zilmar de Paula Barros
Maçonaria Mística – Rizzardo da CaminoRitualística Maçônica – Rizzardo da Camino
Bíblia Sagrada
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O MAÇOM E O EXERCÍCIO DA CIDADANIA II
December 16, 2013
A cidadania é um dos mais importantes fundamentos daRepública Brasileira, conforme estabelece o inciso segundo,
do Artigo Primeiro da Constituição Federal.
Hodiernamente, a cidadania não se consuma apenas com odireito de votar e de ser votado (definição usada e aceita até
bem pouco tempo), uma vez que, o ato de votar, por si só, nãogarante nenhuma cidadania se não for acompanhado de certas
condições de nível político, econômico, social, cultural ejurídico.
Na verdade, a cidadania é muito mais abrangente do que sepossa imaginar, tendo em vista que suas ações encontram
respaldo nos princípios relativos aos Direitos Humanos.
Para fins de uma melhor compreensão acerca do tema, apresentamos, logo a seguir, alguns aspectos jurídicos de três
grandes áreas do Direito, no qual se assenta a cidadania, ou seja, Direitos Civis, Direitos Políticos e Direitos Sociais, cujos
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desdobramentos são:
No campo dos Direitos Civis, temos uma abertura para oDireito de dispor do próprio corpo; o Direito de locomoção (ir,
vir e ficar); e, também, o Direito à segurança.
Com relação aos Direitos Políticos, seus desdobramentos sãorelacionados aos Direitos às liberdades de pensamento e deexpressão; Direitos às práticas política, religiosa, associativa
etc.
Por fim, os desdobramentos dos Direitos Sociais estão ligadosao Direito ao trabalho digno; Direito à remuneração justa pelotrabalho; Direito à educação pública de boa qualidade; Direito
à saúde (assistência...); Direito à habitação.
A verdade é que, em regra, as pessoas estão a pensar acidadania como resultado do recebimento de apenas algunsdireitos oriundos do poder público, ignorando o fato de que
elas próprias são agentes desses direitos.
Esta situação contribui para o Estado (poder público)continuar negligenciando seus deveres e obrigações,
sobretudo no que tange ao papel jurídico-social.
Aqui, ao ser humano não basta ser um mero receptor, masacima de tudo, um sujeito daquilo que pode e deve serconquistado para o exercício de uma cidadania plena.
Portanto, ser cidadão é ser, ao mesmo tempo, sujeito dedeveres e direitos, isto é, ser súdito e soberano.
A observação dessa dicotomia pode cristalizar a justa medida,sem o que não há que falar em cidadania.
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Desta forma, ser cidadão não é apenas saber exigir os seusdireitos, mas primeiramente cumprir seus deveres. É isto que ocredencia a ser um verdadeiro cidadão. Portanto, fica patente
que o exercício da cidadania exige uma atitudecomportamental adequada, nos campos jurídicos, ético, moral
ou social, com vista a alcançar o ideal humanístico.
Todavia, estamos conscientes de que o ideal de cidadaniaainda estar muito longe, mas, também, não temos dúvidas de
que esse ideal poderá ser construído, principalmente pormaçons que acreditam em um mundo no qual a pessoahumana seja a verdadeira finalidade de todo e qualquer
progresso conquistado pela humanidade.
Contudo, todos nós sabemos que, embora possível, não seráfácil alcançar esse ideal, uma vez que, a maioria de nós estámais preocupada em consumir ou gastar as horas vagas emfutilidades, causando prejuízo à boa informação, ao debate
político, saudável e, consequentemente, ao exercício daprática efetiva da cidadania, que passa por uma
conscientização individual e coletiva.
Por outro lado, não podemos esquecer que a cidadania é, aomesmo tempo, a síntese de todas as conquistas dos direitos
obtidos pelos homens e mulheres ao longo da história,orientados, mais recentemente, por um princípio
constitucional, o qual diz, taxativamente, que todos são iguaisperante a lei, independente de raça, cor, sexo, religião e
nacionalidade.
É preciso lembrar que a cidadania é protegida pelo direito público subjetivo, ou seja, “nós já temos esse direito”, só que, em regra, para gozá-lo, é preciso reivindicá-lo. Portanto, faz-se
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necessário estarmos sempre atentos à ausência de ações quegarantam os meios e os instrumentos necessários ao alcance
da cidadania.
Exemplos:
Igualdade de oportunidade, trabalho, justiça social;
Educação de qualidade para todos;
Saúde, nutrição, habitação e outros como segurança etc.
Portanto, queremos enfatizar, mais uma vez, que os direitos docidadão são direitos subjetivos públicos e, por esta razão, seu
cumprimento não é um favor do poder público ou dasociedade civil, mas sim, o dever de todos respeitá-los,
oferecendo os instrumentos necessários capazes de promoverde fato o exercício pleno da cidadania.
Na verdade, esses instrumentos nada mais são do queestágios da cidadania plena, devendo os mesmos seremexaminados não isoladamente, mas, de forma integrada.
Exemplo de práticas da cidadania: observar os limites legais eéticos, cumprir os seus deveres e saber reivindicar os seus
direitos bem como respeitar a si mesmo e ao próximo.
Os estágios da cidadania aos quais nos referimos podem serrepresentados da seguinte forma: colocando três argolas comtrês tamanhos distintos, sobrepostas umas as outras: a menor
argola representa a limitação da cidadania pela Lei; a médiarepresenta a construção ou o avanço da cidadania pela
conscientização da sociedade ou comunidade; a argola maiorrepresenta o ideal humanístico, traduzido pela igualdade e a
justiça social, ou seja, aquilo que deve ser.
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Como já enfatizamos, a cidadania é a condição de cidadão,quanto ao gozo dos direitos civis, sociais e políticos,
assegurados pelo Estado; ao passo que cidadão é a pessoanatural no gozo desses mesmos direitos (civis, sociais e
políticos) de um Estado e a ele jurisdicionado.
Na verdade, cidadania é a síntese das conquistas dos direitosobtidos pelos homens e mulheres, orientados por um princípioconstitucional básico, o qual diz, taxativamente, que todos sãoiguais perante a Lei, independente de raça, cor, sexo, religião e
nacionalidade.
É inegável que, no último século, a pessoa humana teve umagrande evolução na conquista de seus direitos, como porexemplo, as mulheres que conquistaram a igualdade de
direitos em relação aos homens, como votar e ser votada,também, no caso de leis racistas que foram extirpadas de
nossa constituição; e, ainda, o fato dos trabalhadores teremconquistado proteção legal em relação as suas atividades
laborais.
Finalmente, é oportuno ressaltar que nos dias de hoje, overdadeiro conceito de cidadania está ligado à proteção de
ações que ganharam igualdade de oportunidades (meios e/ouinstrumentos), assegurando a todos, indistintamente,
educação de qualidade, saúde, nutrição, habitação e outrosque vejam todo ser humano como um cidadão pleno e não na
condição de um ser inferior.
Aildo Virginio Carolino
Secretário Estadual de Gabinete GOB-RJ
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O LIVRO SAGRADO (DA LEI)
December 17, 2013
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A Bíblia Sagrada (para os maçons: o Livro da Lei) é a principalcoleção de textos sagrados do Cristianismo.
Essa coleção está dividida em duas partes: o AntigoTestamento (Bíblia Hebraica, Escrituras Hebraicas ou AntigaAliança) e o Novo Testamento (Nova Aliança). As EscriturasHebraicas eram inicialmente confeccionadas pelos escribas
em rolos de pergaminhos feitos com peles de animais.
O Antigo Testamento, que foi escrito em hebraico e aramaico,é o conjunto de livros bíblicos anteriores aos Evangelhos.
Refere-se, em grande parte, à história, à filosofia e à cultura doantigo povo de Israel, cuja saga tem início com o seu primeiro
filho (Adão).
O Novo Testamento, que foi todo escrito em grego, é oconjunto dos livros bíblicos posteriores à morte de Jesus
Cristo e está dirigido exclusivamente aos cristãos.
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O Novo Testamento tem como temática central a pessoa JesusCristo, suas doutrinas e as histórias sobre sua vida
(Evangelhos). Didaticamente, os livros bíblicos podem serorganizados da seguinte forma.
Quando, no ano 70 da Era Cristã, os hebreus foram expulsosde seus territórios pelos romanos e espalhados para váriasregiões da Ásia e da Europa (Segunda Diáspora Judaica),
viram a necessidade de traduzirem o Antigo Testamento para alíngua universal daquela época: o grego.
Nessa tradução foram acrescentados alguns livros ao AntigoTestamento que não constavam na Bíblia Hebraica (Livros
Deuterocanônicos).
Essa é a única diferença entre a Bíblia Católica (com osacréscimos) e a Bíblia Protestante (sem os acréscimos), pois oNovo Testamento é igual nas versões católica e protestante do
Livro da Lei.
Por Ivan Cosme Pinheiro
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A LOJA MAÇÔNICA IDEAL
December 18, 2013
Trabalhamos em Loja com o objetivo definido da construçãoda Sociedade Humana.
Temos como alvo neste trabalho desenvolver comentáriossobre o estudo da LOJA MAÇÔNICA – sua forma, seu interior,sua representação simbólica, sua sustentação, seu teto, piso, -para ampliar os conhecimentos administrados pela 5ª. (Quinta)e parte da 2ª (segunda) Instrução do Ritual do Aprendiz Maçom
(1° Grau).
Chama-se Loja o local em que uma sociedade maçônica realizasuas Sessões e, por extensão, qualquer corporação maçônica(na realidade, prefere-se falar em Templo, para designar o local
de reunião, que é LOJA, a corporação maçônica, quando osseus membros reúnem-se num Templo; ao final de uma
Sessão, a Loja é considerada fechada ou “coberta”, mas oTemplo continua aberto, inclusive para outras Lojas.
Loja provém de Ioga, que em sânscrito significa mundo ou o universo. Efetivamente o Templo Maçônico é uma reprodução,
em ponto pequeno, do planeta, com sua abóboda azul, com
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seu sol, sua lua e suas constelações de astros que contamincessantemente a grandeza do Arquiteto incriado.
A universalidade da Instituição Maçônica, seu cosmopolitismo,sua moral e salutares princípios, eternamente belos como acriação, estão representados de maneira compreensível naLoja, cujos atributos e símbolos, falam sem cessar da alma
humana, do idioma da razão, do dever e do cumprimento exatode sua missão sobre a terra.
Só o ar livre, a luz do Sol que nos da vida entre as angústiastenebrosas da noite, pode representar o Templo Maçônico. Só
em sítio consagrado a representar a majestade do infinitocabem perfeitamente os homens de boa vontade, agrupados
para fazer sacrifícios de todo o gênero em prol de seussemelhantes.
É a Loja o retiro silencioso dos homens de boa vontade, oTemplo augusto da caridade, onde se cultiva a fraternidade
sinônima de amor sem condições, perdão sem restrições e daeducação cívica, onde se congregam os espíritos honrados
para elaborarem a redenção dos povos e o progresso dahumanidade em todas as suas manifestações.
Onde se afastam as lendas que nos ocultam a verdade,olvidam as preocupações, que se calam os receios, se
perdoam os agravos, se consolam os muitos sofrimentos e seavivam as esperanças. Ali se caminha sem curvas, se dedicauma recordação a todo o grande, derrama-se uma lágrima portodo o prazer legítimo, envia-se um prêmio ou um aplauso atoda ação nobre. Neste lugar se trabalha buscando o pão da
ciência, o prazer da caridade, o apoio desinteressado e ocarinho fraternal.
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Também ali se conciliam desencontradas idéias, interessesopostos, contrárias crenças, suavizando as asperezas da vidacom o bálsamo da temperança. Este lugar, portanto, não pode
ser a casa do homem, a igreja de mera religião errônea, umcassino ou teatro, nada mesquinho. Ali está o mundo,
laboratório permanente do bem, de meditação e de elevaçãoespiritual. Daí a ausência do luxo. Tanto assim que seus
Ornamentos, Paramentos e Jóias são simples. Porém ricos emsignificado e nas suas expressões.
A Loja é um centro de solidariedade, onde todos sofrem asaflições e comemoram o justo regozijo de cada um. A Loja élivre, que ajuda a libertar; é igual, onde todos realmente seigualam. O Pavimento Mosaico encerra uma grande lição.
Ensina-nos que não devemos olhar as “diversidades de corese raças, o antagonismo das religiões e os princípios que regem
os diferentes povos” e nos conclama a viver em perfeitafraternidade.
Na Loja se educam os caracteres, se aviva a inteligência e secultiva o espírito, onde todos juntos aprendem a compreender
os desígnios do Grande Arquiteto do Universo. É ela aondevamos todas as semanas, ouvir idéias e ouvir críticas àsnossas idéias em busca da paz da alma, onde cada Irmão
chora quando quiser e sorri com os olhos, o coraçãofranqueado à compreensão e à razão predispostas ao diálogo.
Onde se pode divergir e, assim, convergir no mesmo ideal. É aescola misteriosa que conduz aos Céus, sem nuvem em toda a
grandeza infinita. Ama-se a Loja porque ela é o símbolo dapátria. Ama-se a pátria porque ela é um pedaço desse todo
harmonioso que se chama Humanidade.
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Loja é o mundo. O Maçom é o homem em toda plenitude: afamília, a honra, a ciência, a liberdade; todas as grandes
concepções, todos os amores e todas as esperanças. Na Lojaestá Deus, que nos ensina a solidariedade mais pura e
fraternal com os que praticam o bem e sofrem os espinhos davida, a dar e não a pedir, sem justa necessidade.
Na Loja Maçônica ideal não prevalece apenas a vontade dealguns. A maioria respeita as convicções da minoria. Não é
uma Loja de maçons perfeitos, pois esses são os que nuncaerram, porque jamais acertam; nunca odeiam, porque jamaisamam. Nela há erros e acertos, há equívocos, contradições e,até mesmo, ilusões. Cada Irmão perdoa os defeitos alheios, na
mesma medida em que lhes são desculpados os própriossenões.
Todos a freqüentam pelo puro prazer de vir. Pode ser depequenas dimensões, uma Oficina humilde, mas de grandes
obras, onde um dia, possa fazer de meus filhos, de meusnetos, meus Irmãos.
A Loja Regular não pode funcionar sem a presença, nomínimo, de sete irmãos. Uma Loja regular é aquela que, sendo
justa e perfeita, obedece a uma Potência maçônica e quepratica, rigorosamente, todos os princípios básicos da
Maçonaria. Sete é o número que simboliza a harmonia, ajustiça e a prudência.
Além da forma, extensão e orientação próprias, ela deve conterornamentos (pavimento de mosaico, estrela flamígera, borda
dentilada), o Mobiliário (Volume da Ciência Sagrada, Esquadroe Compasso), e as Jóias que são:
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a) – as fixas: a prancheta da Loja, a Pedra Bruta e a PedraPolida;
b) - as móveis: o Esquadro, o Nível e o Prumo.
São necessários, no mínimo, sete Oficiais para se proceder aabertura dos trabalhos da Loja. Dizem os antigos rituais que
três Maçons formam uma Loja simples; cinco, uma Loja justa,e sete, uma Loja perfeita, ou seja, para que uma Loja seja justae perfeita, é preciso que três a governem, cinco a componham
e sete a completem.
Neste caso, os três da Loja simples são o Venerável e os doisVigilantes; os cinco da Loja justa são os três precedentes e
mais dois Mestres, e afinal uma Loja perfeita compreende maisum Companheiro e um Aprendiz. Só pode trabalhar a Loja que
é “justa, perfeita e regular”.
É justa se tem o Mobiliário devidamente colocado sobre oAltar; perfeita, se estão presentes sete ou mais membros, eregular, se possui a Carta Constitutiva outorgada por umaPotência regularmente investida de autoridade maçônica.
Oficinas azuis (ou simbólicas) são as Lojas que agrupam osMaçons do 1° ao 3° grau.
Loja-Mãe ou Mater. Loja onde um maçom recebeu suaIniciação.
Valdemar Sansão
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DESBASTANDO A PEDRA BRUTA
December 19, 2013
Alguém já disse que, em qualquer bloco de pedra ou tronco de madeira, esconde-se uma bela escultura, quem quiser vê-la
deverá remover os excessos, as partes que a escondem.
No mês passado tivemos aqui na loja, a apresentação de um belíssimo trabalho feito pelo irmão Carlos Alberto sobre a
pedra bruta. No trabalho ele falou sobre o simbolismo da pedra bruta e encerrou comentando sobre a relação da pedra bruta
com o homem.
A pedra bruta é ó bloco a que me referi acima. É uma massa disforme, compacta, dura que no seu interior esconde uma
escultura maravilhosa, mas para isso precisa ser desbastada.
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No tema que me foi dado deverei falar: o desbaste da pedra bruta. Confesso que, quando li o título, fiquei preocupado.
Preocupado pela importância que dou ao simbolismo, que é a base filosófica de nossa instituição.
Preocupado por ter que transmitir em um trabalho de instrução algo que considero da mais alta importância para nós maçons, o desbastar da pedra bruta é simplesmente a razão, o motivo da nossa iniciação, é o conhecimento adquirido quando, em
nossa iniciação, a partir do momento em fazemos nosso juramento e, que batemos por três vezes com o maço e cinzel sobre a pedra bruta, temos a obrigação de transformar a pedra
bruta em pedra polida.
A compreensão, o entender consciente do significado daquele simbolismo é o que vai determinar no iniciando o estar maçom
ou o ser maçom.
Quando um artista se propõe a fazer uma obra de arte ele parte de uma inspiração que o motiva a execução da obra. Este “in
site” que o leva a idéia da obra pode ser o mais variado, desde a escuta de uma peça musical, a leitura de poema ou até
mesmo um sonho. Criada a idéia o artista parte em busca do material no qual irá executar a obra.
A escolha do bloco de pedra para fazer a escultura irá facilitar
ou dificultar seu trabalho. Se o bloco de pedra bruta tiver semelhas com sua idéia será mais fácil, exigira menor
desbaste para chegar à forma final, mas seu ponto de partida
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será sempre a pedra bruta e o a ideia.
Podemos comparar a escolha da pedra, para a escultura, com o trabalho do MM ∴ ao indicar um profano para ser iniciado. Assim como o artista procura uma pedra que esteja, na sua rusticidade, o mais próximo de sua idéia, o MM ∴ irá indicar para ser iniciado alguém que já tenha as condições mínimas
para ser um maçom. Após a iniciação o aprendiz passará a ser o artesão que iniciará sua auto-escultura, irá desbastar a si
próprio.
Trabalho esse que será realizado com o maço, o cinzel e a régua de 24 polegadas e, como artesãos exigentes, todos nós
iniciamos um trabalho, mas nunca damos por concluído. Estamos constantemente descobrindo pequenas arestas que
nos levam a novos desbastes. Quanto mais exigente for o artesão melhor ficará a escultura.
Os instrumentos recebidos pelo aprendiz maçom, o maço, o cinzel e a régua de 24 polegadas têm um grande significado
simbólico e é com eles que o aprendiz irá fazer o seu trabalho de desbaste da pedra bruta.
O maço representa a força necessária para executar qualquer trabalho, força é energia, sem energia o mundo não existiria. Sem energia nada existe. A teoria mais aceita da origem do
universo, o big-bang, teria sido uma enorme explosão energética.
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Para vivermos nosso corpo necessita também de energia que adquirimos pela oxidação em nossas células. Mas a força que
precisamos para nossa auto-escultura é a força de vontade, é a coragem para admitir que existam coisas em nós que precisam ser mudadas. Ver defeito nos outros é fácil, mas admiti-los em
nós é bem mais difícil.
O cinzel é o instrumento de corte usado para remover, com o auxilio, do maço as lascas de pedra. O trabalho do cinzel
depende da força, nele aplicada, pelo maço. O cinzel deve ser para nós a capacidade de enxergar aquilo que precisamos
mudar, deve ser a nossa autocrítica que apoiada pela força de vontade que fará com que consigamos o desbaste necessário
de nossa PB.
A régua de 24 polegadas poderá ser usada como um instrumento de comparação, já que é um instrumento de
medida, servirá para comparar e aferir os desgastes necessários, evitando que os desbastes sejam exagerados ou
muito limitados. Será nossa consciência aliada a um bom senso nos guiando na realização do trabalho.
Este trabalho deverá ser consciente e racional, a emoção é
importante para dar ao homem sensibilidade necessária para admirar o belo, mas a razão deve frear suas impetuosidades e
dominar as explosões emocionais.
Para complementar e auxiliar em nosso trabalho devemos também usar de alguns recursos que estão a nossa disposição
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e, são da maior importância. O principal deles é o cultivo dafraternidade, base fundamental de nossa instituição. Não seesquecer de ter sempre em mente que a tolerância e a ética
são indispensáveis para o convívio em grupo.
Tudo isso associado à leitura de bons livros e nos fará crescerintelectualmente, dominar nossas paixões e fazer progresso na
maçonaria.
Jorge Otavio Daniel,M.'.M.'. - Loja Simbólica Dez de Junho - G.O.P, Foz do Iguaçu -
Paraná - Brasil
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A BALAUSTRADA
December 22, 2013
Muitos irmãos já divagaram sobre a origem e o simbolismo dabalaustrada, também chamada em alguns rituais de “grade darazão”. A imaginação chega a tanto que há quem defenda quea balaustrada é uma espécie de portal pelo qual o maçom, aoatravessar, sai do mundo do si mesmo e conquista o terreno
dos sonhos, do inconsciente, da espiritualidade, dos mistériose da magia.
Deve ser por isso que de vez em quando nos deparamos comirmãos dormindo no Oriente! Mas voltemos à vida real.
A balaustrada é formada por uma sequência de balaústres que suspendem um corrimão. Suas primeiras aparições foram
encontradas no que se sabe sobre os templos assírios. Balaustradas não estão presentes nas construções gregas e
romanas, mas reapareceram a partir do Século XV,
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inicialmente em palácios de Veneza e Verona, provavelmenteinfluência da cultura árabe, por conta da dominação
muçulmana na península ibérica.
Seu uso mais amplo na Europa teve início no século seguinte,sendo adotado por artistas como Michelangelo. No século XVI,
balaustradas foram largamente utilizadas na construção debasílicas e catedrais e, a partir daí, ganhou espaço na
ornamentação de igrejas, servindo como delimitador entre anave (ocidente) e o presbitério (oriente), num nível mais
elevado.
É junto da balaustrada que os fiéis recebem a comunhão.
Para compreendermos a razão da presença da balaustrada nostemplos maçônicos dos ritos de origem francesa e seusderivados (Escocês, Adonhiramita, Moderno, Brasileiro),
precisamos, inicialmente, realizar algumas consideraçõespertinentes sobre “templos” maçônicos.
Como é do conhecimento de todo maçom, a Maçonaria não surgiu em templos. As primeiras Lojas que se tem notícia não se reuniam em locais sagrados, mas sim em aposentos nos
fundos ou em cima de tavernas, botecos, hotéis, canteiros de
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obras, etc.
Enfim, locais não muito “sagrados”, bem distintos dos“templos” maçônicos que se tem hoje por aí, nos quais alguns
maçons conservadores não deixam nem mesmo um (a)profano (a) realizar a limpeza, por risco de profanar o solo
maçônico sagrado, colocando os Aprendizes para exercerem atarefa da limpeza.
Foi por volta da década de 60 do Século XVIII que surgiram osprimeiros imóveis construídos com objetivo exclusivo defuncionamento de Lojas Maçônicas, ainda na Inglaterra. Ainiciativa de tal movimento é creditada aos líderes maçons
William Preston, James Heseltine e Thomas Dunckerley. Masesses imóveis não foram chamados de Templos, nem
passaram por cerimônias de sagração. Aliás, até hoje não sãochamados de Templos e não são sagrados, porque mantém o
significado original dos locais de reuniões dos maçons.
São conhecidos por Lodge Room (Sala da Loja). Em outraspalavras, são apenas aposentos de reuniões maçônicas, assim
como eram quando em tavernas, por exemplo. A diferença éque, com as construções próprias, o local fica mais bemguardado dos não maçons e não precisa ser preparado e
desmanchado a cada reunião.
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Na mesma década, movimento similar teve início na Maçonariafrancesa.
Aparentemente, o primeiro local construído para usoexclusivamente maçônico na França foi em Marselha, a cidade
mais antiga daquele país, em 1765. A diferença entre omovimento de construções maçônicas na Inglaterra e EUA
para a França no Século XVIII foi a de que a França é um paíspredominantemente católico e a influência religiosa teve papelfundamental na concepção e ornamentação das construções.
A influência católica na Maçonaria francesa pode serobservada, por exemplo, no uso da nomenclatura “templo” eseu processo de inauguração. Baseado na Igreja, o local dereuniões maçônicas passou a ser considerado um templo,
necessitando, portanto, de passar por uma sagração, costumeesse comum à Igreja Católica Apostólica Romana, mas
inexistente em muitas outras igrejas. Reforçando, não se tratade uma prática originalmente maçônica, mas sim religiosa.
Tal influência também é explícita na arquitetura da Loja.
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Tradicionalmente, as portas que dão acesso à Sala da Loja(templo) devem ser angulares, pois uma entrada reta (no eixoda Loja, de frente ao Oriente) “não é maçônica e não pode sertolerada”. Assim é nas Lojas inglesas e norte-americanas, por
exemplo.
Porém, a Maçonaria francesa adotou uma porta central, assimcomo nas igrejas. Outra característica é quanto ao piso daLoja, originalmente com o Oriente e o Ocidente no mesmo
nível, tendo apenas as estações do Venerável, 1º e 2ºVigilantes contendo degraus. Entretanto, a Maçonaria
francesa, também copiando a arquitetura de igrejas, adotouoriente mais elevado, com balaustradas delimitando.
Outras influências católicas menos perceptíveis sãoevidenciadas no uso de incenso, ao denominar o posto do
Venerável Mestre de “altar”, na presença do “mar de bronze”para purificação, entre outras.
E a partir da presença física de tais influências em Loja,iniciou-se o “brainstorming” permanente dos ritualistas, umexercício eterno de imaginação para conferir interpretações
aos mesmos.
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Kennyo Ismail
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FELIZ NATAL
December 24, 2013
O Natal! A própria palavra enche nossos corações de alegria.
Não importa quanto temamos as pressas, as listas depresentes natalinos e as felicitações que nos fiquem por fazer.
Quando chegue no dia de Natal, vem-nos o mesmo calor quesentíamos quando éramos meninos, o mesmo calor que
envolve nosso coração e nosso lar.
FELIZ NATAL MEUS IRMÃOS E AMIGOS
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BALAÚSTRE ESPECIAL DE DEZEMBRO - SESSÃOMAGNA
December 25, 2013
Na última semana do mês de dezembro do ano 2013 da E.'.V.'.reuniram-se homens Livres e de Bons Costumes, no Templo
chamado Terra, cujas assinaturas estão presentes no coraçãoe consciência de cada um.
A entrada foi em família, sendo que os trabalhos foram abertose dirigidos pelo GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO, que
deixou a critério de cada um ocupar o cargo que suaconsciência designasse.
Por unanimidade, todos abriram mão de cargos.
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Não foi feita a leitura de Bal.'., Exped.'. ou Dec.'., haja vista amagnitude da Sessão.
A Bol.'. de PProp.'. e IInf.'. fêz seu giro e não produziunenhuma Col.'.Grav.'., recolhendo apenas votos de Paz, Saúde,
Gratidão e Felicidade.
A Ord.'.do Dia versou sobre paz, amor, harmonia e tolerânciaentre os povos deste planeta, bem como o G.'.A.'.D.'.U .'. falousobre o Livro da Lei, independente do título que cada Nação
adota, fazendo um apelo especial para que praticássemos osprincípios de Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
O Tr.'. de Solid .'. e/ou Benef.'. recolheu o despreendimento,força e vontade dos IIr.'. em socorrer enfermos e necessitados.
Usaram da Pal.'. todos os IIr.'. presentes que, em uníssonopensamento, solicitaram ao G.'.A.'.D.'.U.'. que incutisse nocoração de cada homem a prática da famosa frase “Paz na
Terra aos homens de boa vontade”.
Ato contínuo, solicitaram que continue derramando suas bênçãos sobre nós, proporcionando-nos um Feliz Natal e Ano
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Novo cheio de realizações.
Com um Golpe de Malhete, os trabalhos foram encerrados,retirando-se cada um dos IIr.'. com as energias renovadas e
conscientes de seu papel como Construtor Social.
Liberdade - Igualdade - Fraternidade
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CURIOSIDADES MAÇÔNICAS
December 29, 2013
O verdadeiro maçom não precisa dizer que é maçom, aondequer que ele esteja será reconhecido como tal.
Disseram-me um dia, como a muitos outros também deve tersido dito em algum momento da caminhada na vida maçônica,que dom Pedro, numa mesma data teria sido iniciado, elevado,
exaltado e conduzido ao Grão-Mestrado da Maçonaria noBrasil, e que teria adotado o nome simbólico de Guatimozim,em homenagem ao último Imperador asteca do México que
resistiu em 1522 ao conquistador espanhol Cortez.
O relato histórico das reminiscências desmistifica os “ditos” para conduzir ao real entendimento que dom Pedro de
Alcântara, iniciado em 02 de agosto de 1822, só foi guindado ao cargo de Grão-Mestre em 04 de outubro de 1822, e confirma que o então Príncipe Regente foi iniciado na Maçonaria com os rigores ritualísticos, adotou o nome de Guatimozim e que não
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ordenou o “fechamento” da Ordem Maçônica.
Fica aqui o nosso primeiro registro curioso. O nomeGuatimozim, entrementes, era o nome histórico adotado por
Martim Francisco Ribeiro de Andrade, irmão carnal e maçônicode José Bonifácio, e que perfilava ao lado de Falkland [Antônio
Carlos Ribeiro de Andrade], Tibiriçá [José Bonifácio deAndrade e Silva], Caramuru [Antônio Telles da Silva], Aristides
[Caetano Pinto de Miranda Montenegro] e Claudiano [FreiSampaio – Francisco de Santa Tereza de Jesus Sampaio] nasalas maçônicas e registros do Apostolado e da Nobre Ordem
dos Cavaleiros da Santa Cruz. Ademais, no Recife existia umaLoja Maçônica denominada Guatimosin, fundada em 1816 eque em 1821 mudou o seu nome para “Loja 6 de Marco de
1817”, em homenagem aos maçons sacrificados na gloriosaRevolução Pernambucana de 1817.
A historiagrafia maçônica, contudo, passa ao largo dapreferência de dom Pedro pelo nome heróico de Guatimozim.
Outro registro nos remete ao restabelecimento dos trabalhosmaçônicos na forma ordenada por dom Pedro I. E estes,contudo, não foram reencetados, haja vista que a 02 de
novembro de 1822, José Bonifácio determinou uma devassacontra os maçons do “Grupo do Ledo”, no episódio que ficou
conhecido como “Bonifácia”.
As razões ainda são pouco claras, ao que tudo indica o fato de dom Pedro ter sido aclamado Grão-Mestre numa sessão
presidida por Joaquim Gonçalves Ledo foi interpretado como um golpe maçônico ao “Grupo do Bonifácio”, e os ânimos entre os grupos [azul e vermelho] que se mostravam em acirramento crescente desde o episódio que resultou em
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repreensão ao Frei Francisco Sampaio [Pílades] mostravam-semais radicalizados com a eleição de dom Pedro para o cargo
de Grão-Mestre em substituição a José Bonifácio.
Devemos dizer que José Bonifácio efetivamente nãocompareceu a sessão em que dom Pedro tomou posse nocargo de Grão-Mestre, como de resto, não compareceu anenhuma sessão importante e até mesmo foi colocado no
cargo sem ser consultado, mas não foi totalmente tirado dadiretoria, porque ainda era ministro de dom Pedro e continuavaa exercer o cargo de Grão-Mestre Adjunto e Lugar-Tenente de
dom Pedro no Apostolado.
O clima realmente esquentou quando o “Grupo do Ledo”tentou impor a dom Pedro, por ocasião da sua aclamação a
Imperador do Brasil, em 12 de outubro de 1822, um juramentoprévio da Constituição que seria elaborada pela Assembléia
Geral Constituinte e Legislativa convocada pela circular de 17de setembro de 1822. Tal fato desagradou profundamente ao
“Grupo do Bonifácio” e ao próprio dom Pedro I, daí ainterrupção dos trabalhos ordenada por este, para as“averiguações” procedimentais, na forma narrada nas
reminiscências.
A abertura da “devassa” ordenada por José Bonifácio, doisdias depois da autorização emanada do Imperador e
Grão-Mestre para o recomeço das atividades maçônicas,ocorreu depois que os Andradas [José Bonifácio e Martim
Francisco] colocaram seus cargos de ministros à disposiçãodo Imperador.
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Tão logo a notícia tornou-se conhecida no meio maçônico,iniciou-se um movimento no sentido de fazer o Imperador
reintegrar os Andradas, o que acabo acontecendo.Reintegrados e fortalecidos pelas manifestações favoráveis,José Bonifácio desencadeou violenta repressão aos maçonsidentificados com a liderança de Joaquim Gonçalves Ledo eesse conjunto de fatos ficou conhecido como “Bonifácia”.
O devassado Joaquim Gonçalves Ledo fugiu para a Argentinacom o auxílio do Cônsul da Suécia. José Clemente Pereira foi
preso e depois deportado [30 de dezembro de 1822] paraHavre, na França, em companhia de Januário da CunhaBarbosa, e posteriormente, os dois foram para Londres.
Outros maçons foram presos e depois libertados, as lojasencerraram seus trabalhos e o Grande Oriente do Brasil
fechado, deixando os maçons em pavorosa. Com a cissura, ofechamento do Grande Oriente do Brasil e sem oposição, os
anti-maçons recrudesceram em campanhas, fazendo com quea Maçonaria aparecesse como inimiga do Imperador e do
Trono, constituindo uma memória da Independência cada vezmais distante dos maçons e da Maçonaria. E a única voz que
se ouvia bradar na imprensa era a do brigadeiro e maçomDomingos Alves Branco Moniz Barreto [Sólon] em seu jornal
“Despertador Constitucional”.
O que se registra no meio maçônico, contudo, e em que pese o fechamento do Grande Oriente do Brasil, é que muitos maçons
continuaram a se reunir às escondidas enquanto as lojas cerraram suas portas, atas e documentos maçônicos eram
destruídos por todo o Brasil, à exceção de Pernambuco, onde as lojas funcionavam e os maçons se reuniam em oposição às
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determinações do Rio de Janeiro, e até conduziram ospreparativos do movimento que ficou conhecido como
Confederação do Equador – um dos momentos marcantes dostempos de ouro da maçonaria pernambucana. Mas este é um
relato para outra oportunidade.
Outra curiosidade marcante fica por conta de dois fatos. Oprimeiro, dom Pedro em 20 de julho de 1822, portanto, doze
dias antes de ser iniciado, enviou um bilhete a José Bonifáciono qual tratava da Província da Bahia, convulsionada e
resistente à Regência do Rio de Janeiro.
Anote os termos maçônicos usados. Dizia o Príncipe Regente:“O Pequeno Ocidente toma a ousadia de fazer presente ao
Grande Oriente, duas cartas da Bahia e alguns papéisperiódicos da mesma terra há pouco vindas. Terra a quem o
Supremo Arquiteto do Universo tão pouco propício tem sido. Éo que se oferece por ora a remeter a este que em breve esperaser seu súdito e Iº” [Arquivo da Casa Imperial do Brasil. Cartas
(2) de D. Pedro a José Bonifácio. São Paulo, 20/07/1822 e01/09/1822, II-POB-20.07.1822 – PI.B – c. 1-2, citado por Barata,
ob. cit. p. 233], numa patente demonstração que os termosmaçônicos não lhe eram desconhecidos e que esperava ser
iniciado em nossa Ordem.
Outro fato singular refere-se a possibilidade do PríncipeRegente dom Pedro pertencer ao Apostolado da Nobre Ordem
dos Cavaleiros da Santa Cruz, sociedade secreta de finsmaçônicos fundada em 2 de junho de 1822 por José Bonifácio.
O atesto é feito por Castellani ao citar Rio Branco em nota à “História da Independência do Brasil” de Vernhagem: “D.
Pedro já pertencia, como ficou dito, a uma sociedade secreta, a
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Nobre ordem dos Cavaleiros de Santa Cruz, denominadaApostolado. Pelo livro das atas que S. M. o Sr. D. Pedro II
possui, e figurou na Exposição de História do Brasil [no 6.986],sabe-se hoje que essa sociedade fundada por José Bonifácio,começou a funcionar em 2 de junho. D. Pedro era, com o títulode arconte-rei, o chefe do Apostolado, sendo José Bonifácio
seu lugar-tenente.
Pelo livro do juramento, também exposto em 1881, ficoupatente que Gonçalves Ledo e Nóbrega, também pertenciamao Apostolado” [Castellani, in História do Grande Oriente do
Brasil, p. 70]. O Nóbrega referido poderia ser os maçonsFrancisco Luiz Pereira da Nóbrega ou Luiz Pereira da Nóbrega
de Sousa Coutinho.
"LOUVADA SEJA A MAÇONARIA QUE NOS FEZ IRMÃOS"
GRUPO MAÇÔNICO ORVALHO DO HERMON
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