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Destaques
Edição II Ano VI, Novembro de 2009
O 100 Comentários tem o apoio de:
Entrevista com a Directora Eleição para a Associação de Estudantes
Vamos ao Cinema : Lua Nova
Sons e Notas - Lady Gaga
Desporto : Râguebi
Personalidade do mês : José Saramago
Após vários dias de campanha, reflexão e votação, a lista eleita para a Associação de Estudantes foi a lis-ta B. Obteve o consenso da maioria dos alunos ao conseguir convencer a sociedade estudantil que é capaz de os representar .
“O bom senso e o respeito são aspectos bastante importantes entre professor e aluno.” (Página 3)
Entrevista à Directora
“Estou cá há dezoito anos, e o sucesso desta escola também foi um pouco da minha responsabili-dade.”
Associação de estudantes Eleições
(Página 23)
Inspirações
Editorial
Equipa 100 Comentários Professoras: Iolanda Semião Ângela Gonçalves Cecília Assunção Iolanda Antunes Milene Martins Alunos: Ana Lima Carina Oliveira Laurinda Alves Liliana Gaisita
Edição Liliana Gaisita
Colaboradores Professores: Ana Gonçalves Inês Aguiar Isabel Bita Isabel Branco Graça Coelho Lurdes Seidentricker Stella Ferreira João Nog Úlis Egitano Alunos: Alexandra Tavares Gerçon Taveira Andrew Carrie Davide Tomé Maria Cunha Neiza Ramos Petru Bocsanean Aleksander Andrade Alunos da turma E do 12º ano do Curso de Artes Visuais
Mais uma edição do
100 Comentários que, como sempre divulga opiniões, eventos, cria-ções, comentários e actividades do nosso quotidiano escolar, assim como outros de
interesse mais geral. Este número está
recheado de rubricas interessantes que , espe-ramos nós, te vão fazer reflectir, sorrir e viajar!
Nesta edição vais ter oportunidade de conhe-cer melhor a Directora bem como os seus objectivos para a
ESLA. Reafirmamos que
este projecto continua receptivo à tua partici-pação.
Pequenos e grandes “jornalistas” podem colaborar com a nossa equipa, por isso, se esti-veres interessado con-tacta os professores res-
ponsáveis pessoalmente ou através do endereço de e-mail:
1 0 0 c o m e n t a -
Crónica
�úmeros de telefones úteis: Bombeiros Municipais - 289 400 500 Centro de Saúde - 289 303 160 GNR - 289 310 420 ESLA - 289 301 863 Linha Saúde 24 - 808 24 24 24
Os erros ensinam Errar é humano - esta máxima deveria estar sempre presente na nossa vida, pois os seres
humanos erram, no entanto, a falta de consciência dos erros que cometem não os desres-
ponsabiliza. O ser humano é responsável pelas suas atitudes, por isso, deve assumir com
responsabilidade aquilo que faz, só esta atitude o pode levar à correcção dos vários erros
que vai perpetrando.
Lamentavelmente nem sempre é assim. Alguns ficam à espera que alguém lhes diga o
que fazer ou até mesmo que responda pelos seus actos. Outros esperam que alguém os
oriente e lhes diga como se comportar, como estar, recusando, assim, assumir a sua res-
ponsabilidade perante os seus actos. Obviamente, a verdade é que continuam sem olhar
às suas asneiras e aos erros cometidos…
De facto, ninguém é perfeito, lá isso é verdade. Todos somos seres falíveis e, por isso
todos cometemos erros. Contudo, também somos capazes, se quisermos, de nos corrigir
e avançar, todos temos a capacidade de falar, de ouvir e de escolher.
É nesta perspectiva que devemos levantar-nos de “cabeça erguida”, ultrapassar os nos-
sos problemas e aproveitar o lado bom da vida.
Atrevo-me a deixar-te aqui um conselho: vive a vida e aprende com ela!
Liliana Gaisita
Antes de se tornar Directora da Escola era profes-sora. Como professora, qual a sua forma de lidar com os alunos? - A forma de lidar com os alunos é tentando arranjar estratégias de acordo com as turmas. Se o aluno per-sistir em não fizer nada é porque não quer e aí já se torna complicado. Utilizo a técnica do elástico, “estica e encolhe”; deve-mos dar tempo e espaço para os alunos poderem brin-car e se divertirem, mas também para trabalhar. É bom criar períodos de escape para os alunos. O bom senso e o respeito são aspectos bastante importantes entre professor e aluno. O professor deve servir de exemplo.
Com tudo isto, quais as razões que a levaram a candidatar-se a este cargo de Directora? - A escola, para mim, é especial porque fui uma das pessoas que a abriu. Estou cá há 18 anos, e o sucesso desta escola também foi um pouco da minha respon-sabilidade. Trabalhei nesta escola numa equipa espectacular que me ajudou bastante. Candidatei-me porque achei que podia, e tinha, con-dições para mudar coisas na escola. A ser Directora, só fazia sentido que o fosse desta escola.
Como se sentiu ao saber que tinha sido escolhida para ocupar o cargo? - Muita emoção!... É difícil descrever. Senti alegria, vitória e uma grande responsabilidade. Existiam 4 candidatos, um deles com uma candidatura forte, mas optaram pelo meu projecto para a escola. Quais os projectos que tem em mente para que a nossa escola tenha “uma identidade”? - Para que a escola tenha uma identidade, é necessá-rio um trabalho conjunto, não depende apenas de uma pessoa, nem de projectos da Directora. Temos de ter uma identidade colectiva que passe pelo orgu-lho e postura de quem faz parte de uma organização. Para que a nossa escola tenha “uma identidade” deve-mos construí-la de forma a que todos se identifiquem com a ela.
Os horários de entrada e saída das aulas muda ram. O toque foi abolido. Qual o objectivo destas alterações? - Os toques estão relacionados com a mudança de horário. Por exemplo, os alunos que saíam das aulas à 13h 25 e depois entravam às 15h 20, tinham um grande período de almoço e isso tinha como conse-quência ter aulas até às 18h 25. Para aqueles que moram fora de Quarteira, a saída às 18h 25 implicava que os alunos saíssem mais cedo das aulas para “apanhar” o autocarro. Encurtou-se a hora do almoço para que os alunos possam sair mais cedo das últimas aulas do dia. Agora a hora de saída é às 17h 55. Fiz pesquisas noutras escolas e optei por esta solu-ção. No fundo, os toques são consequência da alteração de horário. Mas com isso, os alunos e os professores têm de estar mais atentos às horas. Esta decisão não foi apenas minha, mas também do Conselho Geral.
Quais os resultados que espera deste ano lectivo, como Directora? - O regulamento trouxe novidades e com isso espero que o comportamento das pessoas mude; trabalhar numa óptica de sucesso juntamente com os alunos. Eu digo que este ano é o “ano zero”, pois temos de trabalhar mais para que tudo se organize e melhore o sucesso escolar dos alunos. Este ano, há imensos professores novos nesta escola. E, fico muito contente por isso. São positivos e bem dispostos e, juntamente com aqueles que cá estão, lidam com os alunos da melhor forma possível.
Maria da Conceição Borrega Rapoula Morgado Bernardes, licenciada em Línguas e Literaturas Modernas e Estudos Portugueses, pela Faculda-de de Letras de Lisboa, é docente há 27 anos.
Liliana Gaisita Carina Oliveira
Será presunção minha falar deste tema? As traves-mestras da nossa heran-ça cultural e literária remontam aos grandes clássicos da literatura, presença irrefutável na contingên-cia da nossa condição humana. Distantes pelo tempo e pelo con-texto cultural contemporâneo, toda a nossa essência, quer em termos de atitude, quer em termos de modelo são reminiscências destes génios admiráveis. Na viagem de descoberta destas grandes obras, todos os temas são objecto de análise, mas aquilo a que Goethe chama “o eterno femi-nino” seduz-me perante misogi-nias exacerbadas e contundentes
nesta época, aparentemente, mais igualitária. Desde a Ilíada de Homero, onde o rapto de Helena dá origem à guer-ra de Tróia, passando pelas tragé-dias gregas, o feminino aparece em todo o seu esplendor criativo e destruidor. Em Ovídio, quase con-temporâneo de Vergílio, o amor é uma força pungente no poder atractivo que o mesmo constitui na sua perenidade. Na Divina Comédia de Dante é a força de Beatriz pelo poeta que o conduz à visão beatífica, subli-mando, desta forma, a força e o poder do eterno feminino. Racine, Milton, Pascal, pelo con-trário, apresentam uma visão mais
dicotómica da feminilidade - sedutora e destrutiva -, tema tão presente no Hamlet de Shakespea-re. Para Goethe, a fonte da vida, da criatividade é uma síntese de todas estas mulheres presentes nas gran-des obras literárias precedentes. A compreensão daquilo que somos perpassa pela leitura destas obras de referência, além do pra-zer, elas permitem-nos uma per-cepção menos fragmentária daqui-lo que somos enquanto seres humanos. Porquê estas obras em detrimento de outras? Essa é a tua viagem de autodescoberta…
Projecto Jack Petchey: Prémio de Realização A nossa Escola continua Integrada no Projecto Jack Petchey mantendo-se, por isso, a atribuição mensal do Prémio de Realização. Todos os meses é nomeado um aluno que se distinga ou contribua de uma maneira positiva para a comuni-dade escolar. O aluno galardoado com o Prémio de Realização Jack Perchey é premiado com um diploma e com um cheque de 300 euros.
Este valor é aplicado, por decisão do aluno, em algo que beneficie a comunidade escolar. O vencedor do Prémio de Realização de Jack Petchey no mês de Outubro foi a aluna Liliana Gaisita e no mês de Novembro Soraia Lopes.
Liliana Gaisita 12ºD
Soraia Lopes 12º A
Biblioteca O Eterno Feminino na Literatura
Inês Aguiar
“aquilo a que Goethe chama “o eterno feminino” seduz-me perante misoginias exacerbadas e contundentes”
No dia 28 de Outubro, vários alunos e pro-fessores puderam assistir ao espectáculo: “Camões é um poeta Rap” realizado no Auditório da Escola. Esta performance, que afirma que “se Camões vivesse hoje, seria um poeta Rap” , juntou música, imagem e palavra e, num projecto inovador, aproximou a poesia épi-ca e lírica do grande poeta – Luís Vaz de Camões – à nossa vivência contemporânea, através dos ritmos Rap e Hip Hop. A performer, Gisela Canamero, fala da vida do poeta,cita e canta os poemas, comunica e interage com o público . O evento terminou com o público a “rappar” as primeiras estrofes de “Os Lusíadas” :
”As armas e os barões assinalados/ que da ocidental praia lusitana/ por mares nunca de antes navegados/ passaram ain-da além da Taprobana” e do refrão: “Vamos p’rá frente / aqui não dá p’ra ficar”. Foi um espectáculo muito interessante e animado. O público gostou! E a escola, na pessoa da responsável pela biblioteca, agra-deceu a presença e o esforço despendidos, assim como a disponibilidade para a reali-zação de uma sessão extra.
Camões é um poeta Rap Ana Lima Fotos: Liliana Gaisita
Palavras Andarilhas:
O nome diz tudo para comemo-rar o dia 22 de Outubro, come-moração na escola do dia inter-nacional das bibliotecas. Os nos-sos agradecimentos à Regina Oliveira, aos alunos do 11º A e à professora Ana Gonçalves.
“Quem conta um conto acres-
cente um ponto”:
(…) E na nossa biblioteca acres-centamos vários pontos com a turma D, do 11º ano. Parabéns à professora Laurinda Silva pelo excelente ateliê de escrita criati-va.
Halloween:
Metamorfose visual - 30 Outubro - Artistas convidadas: as alunas do 12º E. Surpreendentes as pos-sibilidades metamórficas!
Algumas actividades realizadas na biblioteca
Este não é um texto sobre o
Dia do Não Fumador. É uma
grande ironia do destino e
também é uma homenagem e
uma confissão de cobardia,
mas, sobretudo, é um apelo
entrecortado de lágrimas. E
quem apela tem a esperança
de ser ouvido e de ouvir-se.
O meu irmão Xico é a pessoa mais
genial que conheço. Podia ter sido
aquilo que quisesse: novelista, poe-
ta, filósofo, cantor de ópera ou
vocalista de banda de rock, blues
ou heavy, compositor, actor de
cinema, historiador, one man show,
palhaço, Leão Fedorento, bota de
ouro, doutorado em economia,
campeão de xadrez, advogado de
grandes causas, bom filho, pai,
irmão, tio, avô…O Xico nasceu
com tantos dons que até parece
que, nesse dia, Deus resolveu for-
mular nele um teste de escolha
múltipla. Não há ninguém como
ele.
Mas estamos a 17 de Novembro de
2005. Há precisamente quatro anos.
O meu olhar embaciado e confuso
apenas vislumbra, pela janela, do
outro lado da estrada, o estabeleci-
mento penitenciário de Faro, que
uma nuvem vai ensombrando à
medida que cobre o sol da manhã.
Ruído do tráfego matinal. Passam
das onze horas e a vida continua.
Já há alguns dias que me sento
naquela cadeira olhando para as
silenciosas silhuetas de todos os
potenciais génios que se desvane-
cem em ti. Cancro nos pulmões
causado pelo consumo do tabaco,
cancro da vida, agravado por outros
consumos, dos quais, se me quise-
rem ouvir, falarei no Dia que lhes
corresponda.
De repente, mas num gesto lento,
tiraste a máscara de oxigénio e
chamaste-me baixinho. Sempre me
davas um nome diferente e dispara-
tado, que não sei onde a tua imagi-
nação ia desencantar… - Gatilho…
- de um salto, tomei a tua face
febril com ambas as mãos. Nem
abriste os olhos – Eu…o pai…por
favor…deixa de fumar… - Repu-
seste a máscara e eu acariciei-te a
testa deserta pelo efeito da quimio-
terapia. O nosso pai - eu com doze
anos, tu com treze -também tinha
morrido com cancro nos pulmões.
- Descansa, descansa…
Na descomunal e absurda cobardia
que ainda hoje carrego, não fui
capaz de prometer-te nada. Neste –
nesse - mesmo dia, 17 de Novem-
bro, às seis e vinte de uma sazonal,
tua e minha, prematura noite, sen-
tada a teu lado, tomando a tua mão,
senti-te partir… O meu genial e
maravilhoso irmão Francisco. Dei-
te os últimos beijos que já não sen-
tiste e, como num sonho, saí, sozi-
nha, para a fria, húmida e hostil
hora de ponta dessa cidade inunda-
da pela minha dor e pela tua ausên-
cia. Acendi um cigarro.
Se nunca fumaste, escuta, escuta,
escuta relê, relê, interioriza…Por
favor, sê livre, sê tudo o que dese-
jas, sê leve, respira, vive, sê feliz!
Se fumas, suplico-te, vem, dá-me o
teu ombro e chora comigo. Depois
apoiemo-nos para deixar de fumar.
Nem tu nem eu queremos perecer,
em qualquer 17 de Novembro, de
um dos poucos males que apenas
resulta da nossa descomunal e
voluntária estupidez e da nossa
voluntária e inútil cobardia.
(Ao Xico – 20 de Setembro
de 1963 – 17 de Novembro
de 2005)
Isabel Bita
A esperança de ser ouvido e de ouvir-se
Fotomontagem com recurso ao programa Photoshop.
Andrew Currie Davide Tomé
Fotomontagem com recurso ao programa Photoshop.
Maria Cunha Neiza Ramos
Petru Bocsanean
Trabalhos realizados pelos alunos do 11º ano, turma I, no âmbito da disciplina de Português.
Fondue à la Tomate e Fondue aux Crèpes – São ape-nas algumas variações modernas desta iguaria, o primeiro feito com queijo e tomate e o segundo com queijo e cogume-los.
Fondue Chinoise – Carnes variadas cortadas em rodelas muito finas e cozidas em caldo aromático de legumes e cogumelos chineses, acompanhadas com diversos molhos.
Fondue Bourguignonne – Carne frita em óleo, com vários molhos agridoces e picantes para acompanhar. A fondue bourguignonne não tem nada da fondue derreti-da, mas tem o mesmo nome porque envolve o mesmo ritual dos comensais em volta de um coquelon.
Fondue- preparada de diversas formas: moitié-moitié, porções iguais de Vacherin e Gruyère, dois dos muitos queijos disponí-veis nas regiões de monta-nha.
Raclette- fatias de queijo especial, grelhadas em forno de lenha ou em modernas placas eléctricas, servidas com batatas cozidas com casca—en robe de champs - cuja livre tradução é "cozidas com pele") e, às vezes, com peras em calda e pepinos em conserva– cornichons.
A gastronomia suíça é fortemente influenciada pela culinária dos países vizinhos: Alemanha, França, Itália e Áustria. Vem já da Idade Média a “marca registada“da Suíça: o fondue. Prepara-do à base de queijo Gruyère ou Emmenthal, é servido num coquelon (tipo de panela), colocada sobre um fogareiro a álcool, onde pedaços de pão, espetados num garfo, são mergu-lhados na mistura de queijos em fusão. As variantes encontradas à base de carne, camarão, chocolate ou frutas, não são tipicamente suíças, mas sim fruto da criatividade de outros povos.
Na gastronomia suíça, existem iguarias de que todos nós já ouvimos falar ou até já degustámos:
Curiosamente, a Suíça tornou-se o país produtor dos melhores chocolates do mundo. O cacau, no entanto, é fruto de regiões tropicais e o chocolate é considerado uma invenção mexica-na trazida para a Europa pelos colo-nos. Ainda assim, a cuidadosa elabo-ração e o rigoroso controlo na produ-ção contribuíram para a credibilidade que faz da Suíça a pátria dos choco-lates.
Texto colectivo - 11ºL Imagem: Vanessa V.
No dia 30 de Outubro os Cursos Profissionais de Cozinha\Pastelaria e Serviço de Mesa e Bar realizaram o primeiro jantar Gourmet deste ano lectivo. O jantar cons-
tou de um buffet de degustação composto por:
Entradas - Creme de cogumelos
- Creme de tomate com crepe de
queijo
- Salada de fígados de aves em
cama de saladas
- Saladas diversas com molho
Valais
Iguarias Principais
- Cordon Bleu
- Gratin Dauphinois
- Rôti de Porco
- Rôti de Zurique
- Taglietelle 2 queijos (Gruyère e Emmenthal)
- Peitos de Pato com uvas
- Risotto Bollets
- Brisollé Royal
Guarnições
- Peras Bêbadas
- Castanhas Caramelizadas
- Brissollé Valaisan
Sobremesas
- Soufflé de maçã
- Tarte de Maçã
- Bolo de Castanhas
- Mousse de 2 chocolates
- Tarte de Vinho de Zurique
Ingredientes:
Água; Açúcar;
Castanhas (congeladas / ao natural frescas)
Confecção:
Coloque uma panela ao lume, com água
q.b., quando a agua estiver quase a ferver, vai-
se colocando o açúcar, até ficar com a espes-
sura pretendida (ponto de caramelo) *. Depois de ferver, coloca-se as castanhas e deixa-se
alourarem a gosto.
Depois de confeccionadas, pode utilizar-se como
guarnição de pratos de carne
*Não deixe o caramelo ficar muito tempo ao lume,
para não endurecer.
Neste cantinho do nos-so 100Comentários, reservado ao Projecto Juventude, Cine-ma e Escola e a todos os amantes da 7ª Arte, vamos hoje dar início a um conjunto de indagações sobre a nature-za do Cinema e da sua Histó-ria, que já conta com cento e catorze anos. Ora, quando queremos conhecer uma reali-dade, o primeiro passo é saber em que consiste e, por isso, a pertinência das perguntas: o que é o Cinema? Donde vem?
De forma simplista, (não vamos abordar aqui todas as invenções que estão na ori-gem do Cinematógrafo) pode-ríamos afirmar que ele é um conjunto de imagens em movimento e que apareceu em 1895, quando os irmãos Lumière encontraram os meios químicos e mecânicos que possibilitaram projectar o seu filme A saída da Fábrica
Lumière. O espantoso sucesso das suas exibições mostram-nos já o fascínio que a ima-gem provoca nas plateias, mas ainda falta ao cinematógrafo o elemento decisivo que o trans-formará em Cinema: a espec-tacularidade, e, esta, devemo-la a Méliès.
Nos filmes dos irmãos Lumière deparamo-nos com a descoberta do quotidiano, do prosaico, daquilo que faz parte da nossa vida do dia a dia, do espelho ou reflexo das nossas existências, mas com Méliès o quotidiano dá lugar ao teatral, às cenas espectaculares, ao bigger than life.
Méliès revoluciona a sintaxe do cinema porque, oriundo do meio do entreteni-mento (era mágico de profis-são), cedo se apercebe que o que mais toca as pessoas é o fantástico, a vida elevada a um expoente máximo de sentido e
beleza. Assim, em vez de amplificar a fidelidade factual das suas imagens, seguir na esteira do realismo, o cinema envereda, logo em 1886, pelo fantástico, pelo absoluto irrea-lismo e é por esse meio que se transforma em Arte, tal como nos diz Canudo, na sua obra L’Usine aux Images: «no cine-ma, a arte consiste em sugerir emoções, e não em relatar factos».
Entendemos, por con-seguinte, que a arte do cinema não se limita a reproduzir o real, mas que, nela, o real apa-rece transfigurado, revelado a uma outra luz…Que elemen-tos são esses que contribuíram para a espectacularidade do cinema, para a sua transforma-ção em 7ª Arte?
É o que vamos ver nas
próximas edições do 100Co-mentários…
Iolanda Antunes
Breve incursão nos primórdios do Cinema
O filme a apresentar em Dezembro pelo J.C.E é do reali-zador Frank Capra e tem como intérpretes James Stewart, Donna Reed, entre outros.
George Bailey tem tantos problemas que está pronto para acabar com tudo – mas é Natal! Enquanto os Anjos conversam sobre o George, vemos a sua vida em retrospectiva. Quando o George está prestes a saltar de uma ponte, acaba por salvar a vida ao seu Anjo da Guarda, Clarence. Então Clarence mostra-lhe o que é que a cidade seria se ele não tivesse nascido. Será que o Clarence vai conseguir convencer George a regressar à família e esquecer o suicídio?
É um dos filmes mais belos que já se fizeram sobre o sentido da vida e o valor particular de cada ser humano…
Do céu caiu uma estrelaDo céu caiu uma estrelaDo céu caiu uma estrelaDo céu caiu uma estrela
José de Sousa Saramago escritor português, foi galardoado com o Nobel da Literatura em 1998. Ganhou,
entre outros, o Prémio Camões em 1995, o mais importante prémio literá-
rio português.
Saramago é considerado o escritor que mais tem contribuído para o reco-
nhecimento internacional da literatura portuguesa.
Nasceu no Ribatejo, a 16 de Novembro de 1922. Senhor de um espírito
irreverente, assumidamente ateu e comunista, considera-se incompreendi-
do no seu país, escolhe viver em Espanha, mais precisamente a Ilha de
Lanzarote.
Saramago possui um estilo próprio, sendo mais conhecido pelo uso pouco
convencional que faz da pontuação e pela marcação das falas das persona-
gens. Os seus diálogos são inseridos nos parágrafos que os antecedem. Este tipo de marcação das falas pro-
picia uma forte sensação de fluxo de consciência, a ponto do leitor chegar a confundir-se, não sabendo ao
certo se o diálogo é real ou apenas um pensamento. Estas características tornam o seu estilo único na litera-
tura contemporânea. É considerado por muitos um mestre da língua portuguesa.
Recentemente publicado, Caim é mais um dos seus trabalhos inspirados no Antigo Testamento (o primeiro
livro a abordar questões religiosas foi O Evangelho Segundo Jesus Cristo, publicado em 1991).
Devido à influência cultural exercida, na sociedade portuguesa, pelo catolicismo, Saramago sente necessi-
dade de questionar a Bíblia e fá-lo porque esse conjunto de textos fazem parte do seu património cultural.
Em Caim, a interpretação bíblica do autor é irreverente, irónica e mordaz.
Sem medo que os católicos voltem a criticá-lo, Saramago, não deixa de reconhecer que a “Bíblia tem coi-
sas admiráveis do ponto de vista literário” e “muita coisa que vale a pena ler”, estando, entre elas, os Sal-
mos, com páginas “belíssimas”, o Cântico dos Cânticos, e a “Parábola do Semeador” contada por Jesus.
José Saramago Laurinda Alves
Algumas obras de Saramago
Memorial do Convento
(1982)
A Jangada de Pedra
(1986)
O Evangelho Segundo
Jesus Cristo (1991)
Ensaio Sobre a Cegueira
(1995)
A Viagem do Elefante (2008)
Caim (2009)
No dia 21 de Novembro, comemora-se o dia Mundial da Televisão. Tudo começa em 1883, quando Paul Nipkow trans-formou uma imagem em numerosos impulsos eléctri-cos. O que ele não imagina-va era que a sua invenção iria mudar o mundo. No entanto, as primeiras trans-missões de imagens à dis-tância foram conseguidas pelo inglês John Baird, no ano de 1920. Também Vla-
demir Zworykin deu o seu contributo, inventando o iconoscópio (dispositivo que permite visualizar ima-gens). O fabrico de televisores pro-liferou após a 2ª Guerra Mundial. Em 1950, já havia cerca de 10 milhões de apa-relhos a preto e branco. As transmissões televisivas iniciaram-se na Alemanha, em 1935, enquanto que nos Estados Unidos da América se iniciaram em 1954.
Em Portugal, a RTP come-çou as suas emissões experi-mentais a 7 de Março de 1957 e a emitir regularmen-te em Setembro desse mes-mo ano.
A caixinha que mudou o mundo
Gerçon Taveira
No dia 9 de Novembro, come-morou-se os 20 anos da queda do Muro de Berlim. O Muro de Berlim foi uma bar-reira construída durante a Guerra Fria, que separava Berlim Oci-dental de Berlim Oriental. Além de dividir a cidade ao meio, sim-bolizava a divisão do mundo em dois blocos: República Federal da Alemanha (RFA), integrada no mundo capitalista, encabeça-do pelos Estados Unidos da América; e a República Demo-crática Alemã (RDA), integrada no mundo socialista, dominado
pela URSS. Esta “cortina de fer-ro” era constituída por 302 torres de observação, 127 redes metáli-cas electrificadas com alarme e 255 pistas para cães de guarda. Este muro provocou a morte a 80 pessoas identificadas, 112 fica-ram feridas e milhares aprisiona-das nas diversas tentativas de o atravessar. Durante uma onda revolucionária que varreu o bloco de Leste, o Governo da Alemanha Oriental anunciou em 9 de Novembro de 1989, após várias semanas de distúrbios civis, que todos os cidadãos da RDA poderiam visi-tar a Alemanha Ocidental e Ber-lim Ocidental. Multidões de ale-mães orientais subiram e atraves-saram o muro, juntando-se aos alemães ocidentais do outro lado, em ambiente de grande celebra-ção. Ao longo das semanas seguintes, partes do muro foram destruídas por um público eufórico e, mais
tarde, pelos equipamentos indus-triais. A Queda do Muro de Berlim abriu caminho para a reunifica-ção da Alemanha e foi um momento que marcou o fim da Guerra Fria.
1,5 milhão de pessoas encheram as r u a s d e B e r l i m , n a Alemanha para assistir a um espectáculo fantástico como parte das comemorações do 20º aniversário da queda do Muro de Berlim.
O Muro de Berlim Laurinda Alves
A Revolução Russa de Outubro de 1917 ocor-reu segundo o calendário ocidental em Novembro. Foi há 92 anos. Antes da Primeira Guerra Mundial, a Rússia era um Império autocrático, governa-do pelo Czar Nicolau II, que concentrava em si todos os poderes. No início do ano de 1917, o Império Russo estava rechea-do de várias tensões sociais e políticas: os camponeses, a maioria da população, preten-diam as terras que estavam na mão dos grandes senhores; o operariado reivindicava melhores salários; a burguesia e a nobreza liberal queriam a abertura política. A população dominada pela fome, que juntamente com a desorganização económica e a falta de géneros contribuíram para o reforço da oposição ao czarismo protagonizada por liberais e por várias facções de socialistas que denuncia-vam a incompetência do Czar e do seu governo. Um dos factores determinan-tes para o aumento do descon-tentamento popular foi a entrada da Rússia na Primeira Guerra Mundial, em 1914, e as sucessivas derrotas face à Alemanha, que afectaram o
exército, levando os soldados a desertar ou, até mesmo, ao extremo de se automutilarem para não terem de combater. Foi neste contexto de profun-do e generalizado desconten-tamento que se deu a Revolu-ção de Fevereiro de 1917, na capital do Império, Petrogra-do. Mulheres realizaram gran-diosas manifestações e os
operários diversas greves, reu-nindo-se numa assembleia do povo denominada Soviete, onde incitavam ao derrube do czar. Conseguiram o apoio dos militares, o que levou ao assalto do Palácio de Inverno, a 2 de Março. Nicolau II abdi-cou do poder, uma vez que não possuía apoios. Assim, o Czarismo chegou ao fim e a Rússia tornou-se uma Repú-blica, que se queria demolibe-ral. O seu destino estava nas mãos de um Governo Provisó-rio dirigido por Lvov e depois por Kerensky. Após esta revolução violenta surge uma dualidade de pode
res: por um lado, o Governo Provisório de cariz liberal; por outro, estavam os sovietes que defendiam a retirada da Rús-sia da Primeira Guerra Mun-dial, ideia essa contrariada pelo Governo Provisório. É por este motivo que Lenine – defensor do pro-letariado – nas suas teses de Abril, era da opinião de que não se devia dar apoio ao Governo Provisório. Entre 24 e 25 de Outubro, Petrogrado assiste novamente a outra revolução violenta. Desta vez são as milícias bol-cheviques que assaltam o Palácio de Inverno derruban-do o Governo Provisório, tal como defende Lenine e a maioria dos operários, campo-neses e soldados organizados nos sovietes. A revolução comunista triunfa e, a partir desta data, foram tomadas sucessivas medidas para ins-taurar a ditadura do proletaria-do. Uma era de esperança abria-se para todos os que lutavam pela igualdade social.
Alexandra Tavares Gerçon Barbosa
A Rússia em Efervescência As Revoluções de Fevereiro e Outubro
O 12º ano da turma E realizou estes trabalhos de composição em homenagem a Picasso e Kandinsky (pintores modernistas do princípio do séc. XX) a partir da observação/análise de algumas das suas obras mais representativas na disciplina de Oficina de Artes com a professora Suzinda Neves.
Inês Costa Vasco Nascimento
Bianca Pereira Cristina Tulcidas Daniela Figueiras
Daniela Guerreiro Ana Monteiro
Filipe Ferreira Filipe Silva
Inês Costa
Inês Jorge
Sofia Coelho
Daniela Magalhães
Inês Ferreira
Joana Enes Diana Garcia
Joana Aleixo Kevin Pardal
Luís Pascoal
Patrick Martins Vanessa Faria
Vanessa Caciones
25 de Novembro- Dia Internacional para a Elimina-ção da Violência Contra as Mulheres. Actualmente, as mulheres têm sido as grandes víti-mas da violência. Algo indesejável, que não escolhe idades, nacionalidades ou estatuto social. Pode acontecer a qualquer mulher à face da Terra. A grande questão é: com que objectivo se agride uma mulher? O objectivo é controlá-la, isolá-la, torná-la frágil e insegura, mas a violência não é apenas física, tam-bém é psicológica, emocional, verbal, económica e sexual. A violência acaba por ter um grande custo na saúde, repercutindo-se indirectamente na socie-dade. Segundo o relatório sobre o Desenvolvimento Mundial de 1993, do Banco Mundial, as violações e a violência doméstica conduzem à perda de anos de vida saudável das vítimas. Entre as mulheres com idades entre os 15 e os 44 anos é mais frequente a violência do que o cancro da mama ou do colo do útero. Portanto, não deixes que isto te afecte nem compac-tues com este tipo de situações. Se souberes de algum caso, ou se fores vítima, contacta a linha de emergência Nacional: 114 (serviço de apoio gratui-
to, funciona 24 horas por dia) ou a linha telefónica de informações às vítimas de violência doméstica: 800 202 148.
Por uma Vida sem Violência Carina Oliveira
Os malefícios do tabaco
O consumo de tabaco é uma grave questão de saúde
pública.
Este consumo parece estar ligado ao instinto humano
para a procura do prazer a qualquer custo.
Considera-se que existem factores psicológicos, sociais
e até os próprios meios de comunicação influenciam
este consumo.
Actualmente, tem-se verificado um aumento do consu-
mo de tabaco entre os jovens.
O cigarro possui mais de 4.000 substâncias, entre elas a
nicotina, que é responsável pelo vício. Segundo dados
da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de
70% dos viciados tentam parar, mas só 5% tem sucesso
sem ajuda médica.
A expectativa de vida reduz-se em média 4 anos para
quem fuma até 30 cigarros por dia.
Há inúmeros malefícios causados pelo tabaco como o
envelhecimento da pele, o escurecimento dos dentes, a
rouquidão, o aumento dos riscos de AVC, os problemas
respiratórios, úlceras e cancro do pulmão.
E benefícios? Nenhum. Só para quem deixa de fumar: a
melhoria do ar em redor; o aumento do oxigénio no
sangue; o aumento da sensibilidade do olfacto e pala-
dar; a diminuição da tosse e respiração ofegantes; a
melhoria da circulação sanguínea; a melhoria da capaci-
dade pulmonar e a maior facilidade ao caminhar, correr
e fazer desporto são alguns exemplos.
Parar de fumar não é fácil, mas é necessário para quem
quer ter uma vida saudável. Felizmente também não é
impossível, e hoje contamos com alguns medicamentos
e terapias que ajudam a vencer esta batalha, basta ter
força de vontade!
Ana Lima
Envelhecimento da pele; Escurecimento dos dentes; Rouquidão; Aumento dos riscos de AVC; Problemas respiratórios; Úlceras; Cancro do pulmão.
AQUILES
Aquiles não sabe que o sono é uma inconstante neblina tão abstracta e repentina que nos ajuda a viver; como aquele banho invulgar nas águas dum rio admirável que o deixara invulnerável excepto num calcanhar; sempre em combates constantes entre gregos e troianos entre pequenos e gigantes ou também perdido em oceanos. Aquiles não sabe que o sono é espinho, é bruma, é tormento, caminho incauto e cinzento que aniquila a insónia para além da Babilónia, mas que o preserva no tempo.
Úlis Egitano
SOU UM LEITOR DE POESIA
Sou um leitor de poesia. A poesia é a minha vida e a minha vida é toda uma emoção. Leio com o coração e com a alma, na cama, na praia, no campo e na cidade. Ler um livro é vivê-lo e senti-lo. E saborear a leitura é descobrir um prazer. Assim, quando num dia de sol, tento fazer algo que me agrade, pego num livro e deito-me ao comprido. Sinto a magia das palavras com fecundidade e alago-me em ampla vitalidade.
Úlis Egitano
UM QUADRO A mancha pode ser um bosque. Árvores contíguas que eram homens, criaturas em caules que eram espadas. Gumes cortando a superfície da água que eram barbatanas dorsais, quarto crescente, minguante, na noite, nas bandeiras, na foice, nas segas, em época de colheita. E depois dos corvos e toupeiras, poucas sementes deram o pão, a chuva não caía, a terra já roubava água às raízes. A tela, antes o paraíso, agora um espelho rachado. Na paleta já só havia uma cor, cada pincelada, apagava os versos que queria escrever. Não resistiu a assinatura. Um pontapé pode ser uma carícia, A fúria é que não.
João 3og Milene Martins
Laurinda Alves
Data de Estreia: 19/11/2009 Título original: Miracle at St. Anna Género: Acção/Crime/Drama Realizador: Spike Lee Elenco: Derek Luke, Michael Ealy, Laz Alonso, Omar Mil-ler, Pier Favino, Valentina Cervi. Miracle at St. Anna segue quatro soldados negros da 92ª Divisão de Infantaria americana que ficou encurralada perto de uma aldeia na Toscana durante a campanha italiana na Segunda Guerra Mundial, depois de um deles ter arriscado a sua vida para salvar um menino italiano. A história é inspi-rada no massacre de Sant'Anna di Stazzema, em Agosto de 1944. Também há uma referência de um artefacto (cabeça esculpida) da Ponte Santa Trinita da cidade de Florença que age sobre o enredo principal do filme.
Data de Estreia: 03/12/2009 Título original: The Box Género: Terror Realizador: Richard Kelly Elenco: Cameron Diaz, James Marsden, Frank Langella, Michael Zegen, Celia Weston, Gillian Jacobs. Norma e Arthur Lewis formam um casal suburbano que recebe de presente uma estranha caixa de madeira. Um bilhete informa-os que a caixa promete conceder aos seus donos a quantia de 1 milhão de dólares apertando apenas um botão; mas, pressionando o botão, isso simultaneamente causa a morte de uma pessoa em algum lugar do mundo – alguém que eles nem conhecem. Com apenas 24 horas com a caixa em seu poder, Norma e Arthur enfrentam um dilema moral e encaram a verdadeira natureza humana.
Título original: The Accidental Husband Género: Comédia / Romance Produtor: Yari Film Group Realizador: Griffin Dunne Elenco: Uma Thurman, Colin Firth, Jeffrey Dean Morgan, Sam Shepard, Lindsay Sloane, Justina Machado, Keir Dullea. A estrela da rádio Emma Lloyd (Uma Thurman) e o seu editor Michael (Colin Firth) pensam que obter uma licença para casar em Nova Iorque deve ser fácil. Tudo o que precisam é ir à Câma-ra, pagar e já está? Certo? Errado! Emma é casada! Como pode alguém esquecer que já tem um marido? Pelo menos nunca a per-feita e prática Dra. Emma Lloyd, também conhecida como “A Médica do Amor”e autora do best-seller “R.E.A.L. A vida amorosa do bombeiro Patrick Sullivan (Jeffrey Dean Mor-gan) extingue-se com os conselhos de Emma, por isso ele quer vingar-se. Depois de ler no jornal a notícia do iminente casamen-to, descobre a maneira perfeita de o fazer: basta um furioso bom-beiro nova-iorquino, ás dos computadores ...e já está! Emma não casa!
Título: Lua Nova Título Original: The Twilight Saga: New Moon Realizador: Chris Weitz Elenco: Robert Pattinson, Kristen Stewart, Taylor Lautner Género: Romance
Da saga O Crepúsculo, o novo filme: Lua 3ova, baseado no romance escrito por Stephenie Meyer para jovens e adultos sobre vampiros. O segundo volume da saga, relata o afastamento de Bella Swan e Edward Cullen. Bella está devastada pela súbita partida do seu amado, o vampiro Edward, mas o seu espírito é reavivado pela crescente amizade com o irresistível Jacob Black. De repente ela é puxada para um mundo de lobisomens, inimigos ancestrais dos vampiros e vê a sua lealdade testada.
Título: 2012 País: Estados Unidos Ano: 2009 Género: Ficção Científica Realizador:Roland Emmerich Elenco: John Cusack ,Woody Harrelson Alguns séculos atrás, os Maias deixaram-nos o seu calendário com uma data para o fim do Mundo. Desde então, os numeró-logos encontraram padrões que prevêem esta catástrofe, os geólogos dizem que a Terra vai dar de si, e nem mesmo os cientistas podem negar o cataclismo de proporções épicas que nos espera em 2012. Uma profecia que começou com os Maias já foi vastamente discutida, falada, desmontada e exa-minada. Em 2012, saberemos. Nós fomos avisados...
Título: Step Up 2 Título Original: Step Up 2: The Streets País: Estados Unidos Ano: 2008 Género: Musical Realizador: Jon Chu
Elenco: Briana Evigan , Adam G. Sevani , Robert Hoffman , Cassie Ventura Quando Andie une forças com o dançarino mais sexy da esco-la para formar um grupo, com colegas marginalizados, para competir na concurso de dança de rua de Baltimore - The Streets - ela encontra, finalmente, uma maneira de viver o seu sonho, criando uma ponte entre os seus dois mundos, tão afas-tados…
Carina Oliveira
Lady Gaga, nome artístico de Stefani Joan-ne Angelina Germanotta, é uma cantora de dance-pop e electrónica dos Estados Unidos. Considerada uma das melhores cantoras da actualidade e grande revelação do mundo da música, encontrava fonte de inspiração nos cantores e grupos de Glam Rock (Queen e David Bowie), e também na moda, o que lhe permitiu criar um estilo inovador e único. De origens italianas, Gaga nasceu a 28 de Mar-ço de 1986, em Nova Iorque, na cidade de Yorkers. Educada nos valores da música, aos 4 anos já tocava piano, aos 13 compôs a sua primeira balada e, aos 17, estava numa esco-la de artes na Universidade de Nova Iorque.
Aos 19 anos, após o seu despedimento da Def Jam Records, trabalhou na Gravadora Interscape Records como compositora, ao lado de outros nomes como Fergie, Pussycat Dolls, Britney Spears, New Kids on the Black, incluindo Akon que, após a ouvir cantar, convenceu o presidente da Intersco-pe Jimmy Iovine a contratá-la para assinar um acordo musical entre a gravadora e o Akon Kon Live. Em Agosto de 2008, foi lançado o seu álbum: The Fame, cujo êxito comercial e junto da crítica, lhe valeram um grande sucesso internacional.
Carina Oliveira
Lady Gaga
"Estamos no ano 50 a.C., toda a Gália foi ocupada pelos Romanos... Toda? Não! Uma aldeia povoada por irredutíveis gauleses ain-da resiste ao invasor." O prefácio de todas as histó-rias de Astérix dá o tom de aventura épica e bem-humorada que vem pela frente. Em 29 de Outubro de 1959, há 50 anos, essa introdução apresentou pela primeira vez os intrépidos Astérix, Obélix e a infalível poção mágica em seu tempo (Império Romano) e espaço (a antiga Gália, actual Fran-ça).
As histórias contam as
aventuras e desventuras de Astérix e do seu insaciável amigo, Obélix (que, após cair num caldeirão de poção mágica, se tornou o homem mais forte do mundo antigo). O Idéiafix, o cãozinho e os demais "ix", da aldeia gaule-sa, resistem ao domínio romano com a ajuda da poção mágica, que lhes dá uma força sobre-humana,
preparada pelo simpático druida Panoramix. Marca registada da saga, as refe-rências (e subtis alfinetadas) ao contexto político da era moderna tornaram esta BD popular para diversas faixas etárias.
Pela constante movimen-
tação das personagens cen-trais por vários lugares da Europa, a série abriu várias oportunidades para que os autores criassem sátiras dos franceses com seus vizi-nhos, fossem eles Romanos, Ingleses, Espanhóis, Lusita-nos, etc.
A ‘festa’ de aniversário
destas personagens decor-reu em 19 países, através do lançamento do livro O Aniversário de Astérix e Obélix, Livro de Ouro. A obra teve uma edição total de 3,5 milhões de exempla-res e foi lançada em Portu-gal aos primeiros minutos do dia 29 de Outubro. Em Paris, o guerreiro gaulês e os seus amigos invadem
espaços exteriores, impõem-se na fachada de monu-mentos e exibem-se em ins-talações colocadas em pon-tos estratégicos da cidade.
É um ícone da BD franco-
belga que tem alimentado, com as suas divertidas aventuras, o imaginário de gerações sucessivas de lei-tores.
Astérix é muito mais do
que um herói popular. Já se sucederam 33 aventuras, filmes de animação, três lon-gas-metragens com actores reais, um parque temático e um sem-número de produtos derivados que alimentam o merchandising da série.
Obrigado Astérix e Obé-
lix pelos momentos tão hilariantes e “loucos” des-tes 50 anos.
Até sempre Amigos!!!
Astérix comemora 50 anos Luís Romão
As origens do Râguebi podem estar relacionadas com jogos comunitários da Idade Média. Mas diz a lenda que tudo começou em 1823, quando William Webb Ellis, um jogador de futebol do Colégio de Râguebi em Warwickshire (Inglaterra), pegou na bola com as mãos e cor-reu até à linha de fundo adversária. A oficialização deste desporto ocorreu em 1871, a partir de divergências na inglesa Football Association quanto às regras do futebol, como por exemplo poder correr com a bola nas mãos. Nasce então, em Londres, a Rugby Football Association. Contudo, apenas em 1995 é que este desporto deixa de ser considerado amador e abre caminho à profissionalização. Em Portugal, este desporto apareceu em 1922, no Royal Football Club. Nesse mesmo ano, rea-lizou-se o primeiro jogo entre equipas portugue-sas: Sporting Clube de Portugal x Royal F. C.
O primeiro Campeonato Internacional foi em 1935, disputado por Portugal (5) – Espanha (6). Em 1957 é formada a Federação Portuguesa de Râguebi que organiza o primeiro Campeonato Nacional.
Râguebi de Vilamoura: O clube de Râguebi de Vilamoura foi fundado em 2001 e os treinos realizam-se no campo do Hipódromo em Vilamoura, junto à Estalagem da Cegonha. Para os interessados em fazer parte da equipa, deverão dirigir-se ao treinador Miguel Caldeira para participar num dos treinos que se realizam às segundas, terças e quintas-feiras das 19h às 21h 30.
Opinião de um jogador de râguebi de Vilamoura:
“O Râguebi é um desporto que trabalha todos os músculos do corpo e onde o contacto físico é muito elevado. É muito bom para quem anda sob stress, possibilita descarregar toda a raiva acumulada.”
Râguebi Liliana Gaisita
Dia 20 IRC Data limite para entrega das importâncias retidas, no mês anterior, para efeitos de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC): SELO Data limite para entrega das importâncias retidas, no mês anterior, para efeitos de Imposto do Selo. IRS Data limite para entrega das importâncias retidas, no mês anterior, para efeitos de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS); IVA Data limite para entrega da declaração Modelo P2 ou da guia Modelo 1074, pelos retalhistas sujei-tos ao regime de tributação previsto no art. 60º do CIVA, consoante haja ou não imposto a pagar, relativa ao 3º trimestre.
Dia 31
IUC (Imposto Único de Circulação ) Data limite para liquidação, por transmissão electrónica de dados, e pagamento do Imposto Único de Circulação - IUC, relativo aos veículos cujo aniversário da matricula ocorra no presente mês. As pessoas singulares poderão solicitar a liquidação em qualquer Serviço de Finanças.
Graça Coelho Isabel Branco
Alerta impostos
Após vários dias de campanha, reflexão e votação, a lista eleita, para a associação de estudantes, foi a lista B. Obteve o con-senso da maioria dos alunos ao conseguir convencer a sociedade estudantil que é
capaz de os representar. Entre os objectivos desta lista destacam-
se os seguintes: tornar a escola um lugar agradável onde os alunos se sintam bem (cuidando e criando mais espaços verdes); criar a Rádio Escolar; implementar medidas que tornem a escola mais higiénica (devido à gripe A); lutar por uma ementa diversifi-cada; elaborar actividades que possam incluir, não só os alunos, mas também os professores e funcionários; organizar acti-vidades de diversão/ convívio, entre outros.
Agora, esperemos que consigam alcan-çar os objectivos propostos!
Associação de estudantes
Dia 19 até 21 de �ovembro, Lisbon Urban Fest, na Feira Internacional de Lisboa.
Laurinda Alves
Dia 21 de �ovembro, Ballet – O Quebra-�ozes, às 17h 00 e 21h 30, no Coliseu dos Recreios, Lisboa.
Dia 15 de �ovembro, Concerto Promenade, no Teatro das Figuras em Faro.
Dia 28 de �ovembro, Exposição de Aguarelas de Luís Furtado, na Galeria de Arte do Convento Espírito Santo, Loulé.
Dia 21 de �ovembro - Danças de Salão, Danças Brasilei-ras e Capoeira, no Mercado Municipal de Faro.
Dias 3 e 17 de �ovembro, encontro do Clube de Leitura de Quarteira, às 21h 00 no Auditório do Centro Autárquico de Quarteira.
Dois homens encontram-se num bar:
- O meu filho é mais estúpido que o teu! - Não é nada! - Então vamos fazer uma aposta. - Tudo bem, apostamos 10 euros. - Ok. Gaspar, anda cá. - Sim pai? - Toma 2 euros para ires ali à loja comprar uma TV a cores. - Está bem. E o miúdo sai pela porta do bar com os 2 euros na mão... E o outro homem chama o filho e diz. - Vai lá a casa e vê se eu lá estou. - Está bem pai. Por acaso os dois miúdos encontram-se na rua e comentam: - O meu pai é mais estúpido que o teu! - Não é! - Então vê bem: o meu pai deu-me 2 euros para ir comprar uma TV a cores e nem sequer disse a cor que queria! - Então e o meu: disse-me para ir a casa ver se ele estava lá e nem sequer me deu a chave.
Ana Lima
Diz o filho para a mãe: - Mãe, os meninos da minha escola dizem todos que eu tenho os dentes muito grandes! - Não te preocupes! - Diz a mãe - Mas já agora levanta a cabeça que me estás a arranhar a alcatifa!
Um miúdo, ao ver uma mulher grávida, aponta-lhe para a barriga e pergunta: - O que é isto? - É o meu filhinho! - Responde a mulher. - E tu gostas dele? - Gosto! - Então porque é que o comeste?
- Mamã, estes hipopótamos são tão parecidos com a tia Marta! - Isso não se diz, meu filho. É muito feio. - Não faz mal. Eles não perce-bem.
Um bêbado senta-se num autocarro ao lado de uma senhora. Passado um tempo vira-se para ela e diz-lhe: - Bolas! Você é muita feia! - E você está muito bêbado! - Tá bem, mas eu amanhã já estou bom!
Soluções do número anterior:
É esta a gaffe à Portuguesa! A forma correcta é: Favas à alentejana
Refeitório diferente
Um bom apreciador de comida ou um crítico de culinária daria 10 à comida da escola numa escala de 0 a 10. A comida foi melhorando ao longo do tempo. A D. Emília é uma grande cozinheira e procura proporcio-nar aos alunos uma refeição cada vez mais saudável e saborosa, isto é importante porque a maioria dos alunos tem a principal refeição do dia na escola. É essencial ter uma óptima e regular refeição para se manter em pé durante todo o dia.
As cozinheiras gostariam que não houvesse desper-dício de comida e que os alunos pudessem desfrutar de uma refeição equilibrada.
Contra o Preconceito
Um lugar comum na nossa escola é a existência de preconceitos entre os alunos, ou seja, julgam os outros colegas pela aparência, pela nacionalidade ou pela cor, sem os conhecer.
Há muitos alunos que se acham superiores aos outros por pensarem que são eles os “normais”. Às vezes julgam a pessoa por ser “gordinha”, “magrinha”, alta ou baixinha, de cor diferente, vinda de outro país onde se fala outra língua, entre outras. Todavia, esque-cem-se de ver o carácter dessa pessoa, como ela é por dentro. Esses alunos que são vítimas de preconceitos sofrem danos, sentem-se sozinhos e muitas vezes entram em depressão por serem a “piada” da turma e, no futuro, terão grande dificuldade em fazer entrevis-tas de emprego ou dar opiniões em sociedade.
Temos de mostrar empatia e pormo-nos no lugar das outras pessoas, porque qualquer um de nós poderá ser vítima.
Envia a tua opinião para o e-mail do 100Comentários
Recette: 1. Stylo 2. Cahier 3. Craie 4.Papier
5. Cartable 6. Tableau 7. Feuille 8. Gomme
9. Taille-Crayon 10. Crayon 11. Livre 12. Trousse
Ale
ksan
der
And
rade
8ºA
Autores devidamente identificados
As ementas continuam As ementas continuam As ementas continuam As ementas continuam
recheadas de apetecíveis recheadas de apetecíveis recheadas de apetecíveis recheadas de apetecíveis gaffesgaffesgaffesgaffes
que aguçam o nosso apetite!que aguçam o nosso apetite!que aguçam o nosso apetite!que aguçam o nosso apetite!
Foto: Ana Lima
És uma pessoa atenta? Dás atenção aos pormenores? Então olha bem à tua volta e detecta gaffes, curiosidades, imagens insólitas.
Fotografa-as e envia-as para o nosso e-mail: [email protected]
Foto: Milene Martins
Não fasa o parce do seu caro nesta aria muito obrigado
Estacionou!?Estacionou!?Estacionou!?Estacionou!?
Não percebeu?Não percebeu?Não percebeu?Não percebeu?
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