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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAU -FACIME
O SENTIDO DA AUDIO
DANIEL VINCIUSGUILHERME MINEIRO
JULCIELE CCERALORENA MOURA F
NAYARA LULA
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Membrana timpnica
Membrana timpnica (tmpano) divide aorelha externa da mdia; recebe as ondassonoras atravs do meato acstico externo econduz ao sistema ossicular;
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Ossculos
Ossculos: Martelo, Bigorna e Estribo.Funo:aumentar a fora e diminuir aamplitude das vibraes
Martelo: em contato direto com a membranatimpnica. Articula-secom a bigorna. Aoregulada pelo msculo tensor do tmpano, quemantm a membrana timpnica tensionada;
Bigorna se articula com o estribo, partecentral da alavanca;
Estribo: parte final do sistema ossicular,transmite as vibraes finais janela oval, no
labirinto membranoso da cclea;
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Amplitude do movimento transmitido peloestribo tem apenas da amplitude do cabodo martelo;
Cerca de 22 vezes mais fora total exercidasobre o lquido da cclea em relao que exercida sobre a membrana timpnica;
Equalizao das impedncias entre as
vibraes no ar e no lquido da cclea;
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Atenuao do som por contrao reflexa dosmsculos: estapdio (no estribo) e tensor dotmpano (martelo);
Ocorre para: proteger de vibraes danosas,mascarar rudos com baixa frequncia ediminuir sensibilidade auditiva prpria fala;
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Anatomia funcional da cclea
Sistema de tubos que contm 3 tubosespiralados: Rampa vestibular, rampa media erampa timpnica.
Membrana de Reissner (membrana vestibular)e membrana basilar (contem o rgo de Corti)
As vibraoes sonoras entram na rampavestibular pela placa do estribo, na janela
oval, que se movimenta para dentro ou parafora, de acordo com a vibraao.
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A membrana de Reissner muito fina e facilmentemovel que no obstrui a passagem de vibraoessonora.
Sua funao se restringe a manter um lquidoespecial na rampa mdia que necessrio nolocal.
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Membrana basilar e ressonncia nacclea
uma membrana fibrosa com muitas fibrasbasilares de estrutura rigida, elastica e emforma de palheta.
As fibras se fixam por suas extremidadesbasais na estrutura ssea da cclea (omodolo), mas no se fixam nas extremidadesdistais, permitindo uma maior vibrao.
Os comprimentos das fibras aumentamprogressivamente da janela oval at o piceda cclea (helicotrema) , enquanto osdimetros diminuem.
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Consequncia: As fibras curtas e rigidas, proximasa janela oval, vibram melhor nas frequencias muitoaltas (ressonancia de alta frequencia), enquanto asfibras longas e flexiveis, perto da extremidade dacoclea, vibram melhor nas frequencias baixas
(ressonancia de baixa frequencia).
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Transmissao de ondas sonoras nacclea
P do estribo se movimenta para dentrocontra a janela oval janela redondaabaulada para fora.
Como consequencia, a membrana basilar securva em direao a janela redonda.
Tensao elastica nas fibras da membranabasilar onda de liquido que trafega emdireao ao helicotrema.
O movimento da onda, ao longo damembrana basilar ditado a partir dafrequencia.
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Padrao de vibraao para diferentesfrequencias sonoras
Cada onda relativamente fraca a principio,mas se torna forte quando chega a parte damembrana que tem frequencia deressonancia natural, igual respectiva
frequencia do som. H uma grande dissipaao de energia e a
onda morre nesse ponto.
Ex: Ondas sonoras de alta frequencia temtrajeto apenas por curta distancia, ao longoda membrana.
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Padro de amplitude da vibraao damembrana basilar
Ciclo vibratorio completo:
1. O estribo est todo para dentro
2. Volta a posiao neutra
3. Est todo para fora
4. Retorna posiao neutra
. As posioes da onda sonora durante esses
acontecimentos formam o padrao daamplitude de vibraao.
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A figura 56-6B, demonstra que a amplitudemaxima para o som com 8.000 ciclos porsegundo ocorre perto da base da coclea,enquanto a das frequencias inferiores se
aproximam mais da outra extremidade. Isso ocorre devido aos diferentes locais de
estimulaao maxima das fibras nervosas doorgao de Corti.
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Funo do rgo de corti
O rgo de Corti que se encontra apoiado namembrana basilar acompanha seusmovimentos e como as suas clulas ciliadasesto em contato com a membrana tectria
os clios so deslocados. Isso provoca a despolarizao das clulas
ciliadas aparecendo o impulso nervoso que transmitido para o sistema nervoso central.
A orelha possui portanto um segmento quetransmite e amplifica o som para a o rgo deCorti (aparelho de transmisso ou conduo)
E um segmento que transforma a vibrao emimpulso nervoso e o transmite para SNC
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Clulas ciliadas estimulam as fibras nervosas
gnglio espiral de Corti (modolo)
Nervo coclear
SNCNvel da parte alta do bulbo.
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Potencial endococlear
Endolinfa e perilinfa;
Clulas ciliadas: topos (endolinfa) e corpos(perilinfa).
Potencial intracelular negativo: -70 mv(perilinfa) e -80 mv com relao endolinfa,isso aumenta a capacidade de responder aosom mais discreto.
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Determinao da frequncia do som:o princpio do lugar
O SN determina as posies ao longo damembrana basilar que so mais estimuladaspara detectar diferentes frequncias sonoras;
Disparo em surto ou princpio da frequncia:baixas frequncias podem causar surtos deimpulsos nervosos sincronizados nas mesmasfrequncias e so transmitidos pelo nervococlear at os ncleos cocleares do crebro.
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Determinao da intensidade
medida que o som se torna mais intenso, aamplitude de vibrao da membrana basilar edas clulas ciliadas tambm aumenta e asclulas ciliadas excitam as terminaes
nervosas em frequncias mais rpidas; Somao espacial dos impulsos: transmisso
atravs de muitas fibras nervosas;
Clulas ciliadas externas: notificao ao SNque o som intenso.
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Vias nervosas auditivas
Fibras nervosas do gnglio espiral de Corti ncleoscocleares ventral e dorsal ncleo olivarsuperior lemnisco lateral ncleo do lemnisco lateral ncleo geniculado medial crtex auditivo
Pontos importantes: Sinais de ambas as orelhas so transmitidos atravs das
vias de ambos os lados do crebro
Cruzamento entre duas vias: no corpo trapezoide, na
comissura entre os dois ncleos do lemnisco lateral, nacomissura que liga os dois colculosinferiores
Muitas fibras colaterais dos tratos auditivos entramdiretamente no sistema reticular ativador do troncocerebral
Um alto grau de orientao mantido nos tratos de
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Funo do crtex cerebral naaudio
O crtex auditivo se situa principalmente noplano supratemporal do giro temporalsuperior, mas tambm se estende lateral dolobo temporal
O crtex apresenta duas subdivises:
Crtex auditivo primrio: excitadodiretamente por projees do corpogeniculado medial
Crtex de associao auditiva(crtex auditivosecundrio): excitadosecundariamente porimpulsos do crtex auditivo primrio, bemcomo por algumas projees das reas deassociao talmicas adjacentes ao corpo
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Percepo das frequnciassonoras no crtex auditivoprimrio: Existem seis mapas tonotpicos no crtex
auditivo primrio e nas reas de associaoauditivas
Em cada um desses mapas, sons de altafrequncia excitam neurnios numaextremidade do mapa, enquanto sonscombaixa frequncia excitam neurnios naextremidade oposta
Cada uma das reas separadas dissecaalguma caracterstica especfica dos sons
A faixa de frequncias qual cada neurnioindividual responde no crtex auditivo muitomais estreita do que nos ncleos cocleares e
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Discriminao de PadresSonoros pelo Crtex Auditivo
O crtex auditivo especialmente importantena discriminao de padres sonoros tonais esequenciais
A destruio dos crtices auditivos primriosno ser humano reduz bastante a sensibilidadeauditiva. A destruio de um lado apenasreduz discretamente a audio na orelhaoposta, isto no causa surdez, no entanto,
afeta realmente a capacidade que se tem delocalizar a fonte de um som
As leses que afetam as reas de associaoauditivas, mas no o crtex auditivo primrio,
no diminuem a capacidade da pessoa de
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Determinao da Direo da qual vemo Som
A determinao da direo horizontal da qualvem o som realizada por dois mecanismosprincipais:
O intervalo de tempo entre a entrada do som emuma orelha e sua entrada na orelha oposta
Frequncias abaixo de 3.000 ciclos por segundo
A diferena entre as intensidades de sons nasduas orelhas
Frequncias mais altas
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Determinao da Direo da qual vemo Som
O mecanismo do intervalo de tempo identifica adireo com mais exatido do que o mecanismo daintensidade porque no depende de fatores
alheios, mas somente do intervalo exato de tempoentre dois sinais acsticos.
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Mecanismos Neurais para Detectar aDireo do Som
Deteco da Direo do Som:
Crtex auditivo: papel essencial
Anlises neurais para esse processo comeam nos
ncleos olivares superiores no tronco cerebral.
Ncleo olivar superior se divide em:
Ncleo olivar superior medial
Ncleo olivar superior lateral
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Mecanismos Neurais para Detectar aDireo do Som
Ncleo Olivar Superior Lateral
Deteco pela simples comparao da diferenade intensidade do som entre as duas orelhas
Envio de um sinal apropriado ao crtex auditivopara estimativa da direo
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Mecanismos Neurais para Detectar aDireo do Som
Ncleo Olivar Superior Medial
Detecta o intervalo de tempo entre sinaisacsticos que entram nas duas orelhas
Contm grande nmero de neurnios com doisdendritos principais, um projetando-se para adireita e o outro para a esquerda. O sinal acsticode cada orelha invade seu respectivo dendrito.
A intensidade de excitao de cada neurnio
muito sensvel ao intervalo de tempo especficoentre os dois sinais acsticos das duas orelhas
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Mecanismos Neurais para Detectar aDireo do Som
Ncleo Olivar Superior Medial
Apresenta um padro espacial de estimulaoneuronal:
Sons diretamente frente da cabea estimulammaximamente um grupo de neurnios e sons lateraisestimulam outros grupos de lados opostos
Esse padro transmitido ao crtex auditivo , onde adireo do som determinada pelo local de neurniosestimulados de maneira mxima.
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Sinais Centrfugos do Sistema NervosoCentral para os Centros Auditivos
H vias retrgradas em todo o sistemanervoso auditivo.
A via final principalmente do ncleo olivarsuperior s clulas ciliadas do receptor sonorono rgo de Corti.
Elas so inibitrias
Isso permite que uma pessoa dirija sua ateno
para sons de qualidades particulares, rejeitandosons de outras qualidades.
Escutar um nico instrumento em uma orquestra.