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Aula 2 – Formas de intervenção paraa constituição de cooperativas

Objetivos

• Conhecer as estratégias de intervenção tutorial e participativa naconstituição de cooperativas.

• Conhecer o que são incubadoras de cooperativas.

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2.1 Formas de intervenção

2.2 Incubadoras de cooperativas

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2.1 Formas de intervenção

IntervençãoPrática utilizada para mudar o curso de algo. Um exemplo seria uma intervençãocirúrgica, que altera o curso de uma doença, buscando com isso alcançar a cura. Umaintervenção pode ter o propósito de coibir uma ação ou postura inadequada; umaforma de ajudar outros na resolução de problemas; Apesenta uma funçãomediadora, por exemplo, de conflitos, crises e processos de desenvolvimentosocioeconômico e ambiental.

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O processo de criação de uma cooperativa é uma etapa que requer umplanejamento adequado, que se faz necessário um estudo aprofundado dascaracterísticas psicológicas e sociais do grupo interessado, além do ambiente emque a cooperativa irá atuar, para, depois, analisar as informações coletadas epropor ações para que esta etapa seja exitosa e traga bons resultados.

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Existem duas formas de intervenção!

1. Intervenção Tutorial2. Intervenção Participativa.

Antes de darmos prosseguimento ao estudo das formas de intervenção, é importanteaprofundarmos nosso conhecimento sobre a palavra “participação” no contexto dacriação de uma cooperativa, pois, conforme o tipo ou forma de intervenção, aparticipação torna-se mais ou menos evidente. Isto lhe ajudará a compreendermelhor o nosso assunto.

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Como “participar”?

a) Envolvimento voluntário sem, contudo, a participação em sua elaboração.

b) Sensibilização, buscando aumentar as responsabilidades sobre a proposta decriação da cooperativa e os encorajando a um engajamento cada vez maior.

c) Envolvimento no processo de tomada de decisão para a implementação dacooperativa, divisão de atividades e avaliação das decisões tomadas.

d) O direito e dever da participação na busca pela solução dos problemas coletivos,assumindo a responsabilidade da busca da satisfação de suas necessidades básicas.

e) Liberdade, permitindo a iniciativa e a criatividade, estimulando a autonomia.

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Como agentes cooperativistas, precisamos entender que a “participação”é uma ferramenta indispensável aos processos de intervenção para aconstituição de cooperativas.

A “participação” efetiva ocorre quando se promove e garante a autonomia dogrupo no processo de constituição da cooperativa. Do contrário, a “participação”passa a apresentar um caráter fantasioso, servindo apenas como “pompa” emdiscursos de agentes (políticos, técnicos, lideranças e outros atores locais) paraconvencer e transparecer como positivo o resultado até então alcançado pelaintervenção realizada.

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Embora a “participação” seja extremamente importante, devemos estar cientes deque ela não é o único elemento responsável pelo sucesso da intervenção.

Podemos citar como outro elemento a predisposição dos indivíduos ou do grupopara a prática da cooperação (vimos isto no conteúdo da Aula 1).

No geral, todos os aspectos psicossociais são importantes para o sucesso daprática intervencionista, mas sem a “participação” das pessoas diretamentebeneficiadas pela cooperativa, os riscos de o empreendimento não dar certoaumentam, e muito.

Talvez você tenha se perguntado: mas como fazer para que haja uma participaçãoefetiva?

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Podemos adiantar que você, futuro(a) técnico(a) em cooperativismo, poderádesempenhar um importante trabalho nessa área. Sabemos que a participaçãoestá relacionada a um processo sistemático, onde a pessoa se sente e sereconhece como parte do grupo, ou do próprio processo.

O QUE FAZER PARA MOTIVAR?

- Sendo a motivação intrínseca a cada pessoa, isto significa que ninguém motivaninguém. A motivação acontece como fruto de determinadas condições que fazemcom que o indivíduo sinta-se implicado e, portanto, disposto a participarefetivamente.

- Esse sentimento de implicação/engajamento pode ser despertado, mas nãofornecido. Assim, pode-se dizer que o agente cooperativista pode provocar oucatalisar a motivação nos indivíduos do grupo por meio da criação dedeterminadas condições que a favoreçam, mas ele não pode implicar ou motivarninguém atuando de forma impositiva ou apenas discursiva.

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- Talvez até consiga, mas o resultado será uma motivação momentânea e frágil, quegera certa euforia no início, contudo acaba se degradando com o tempo pelaausência das condições, sejam materiais ou não, necessárias para sustentar oengajamento e possibilitar a participação das pessoas no processo.

A efetividade da participação dependerá em grande medida do agentecooperativista e das características psicossociais do grupo. As habilidadeshumanas do agente são extremamente relevantes no processo. Mas também deveapresentar certo grau de habilidades conceituais e técnicas.

E o grupo, deverá apresentar união e ciência das responsabilidades que a criaçãoda cooperativa exigirá, além de praticar a cooperação em detrimento daindividualidade e manifestar solidariedade e comprometimento.

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Habilidades humanasCapacidade de trabalhar com e entre outras pessoas, sendo demonstrada pelo modocomo o agente se relaciona com as pessoas, incluindo a capacidade de facilitar,coordenar, liderar, comunicar e ouvir.

Habilidades conceituaisCapacidade de enxergar o processo de constituição e desenvolvimento dacooperativa como um todo e as inter-relações entre suas partes, pensandoestrategicamente e tendo uma visão ampla e de longo prazo.

Habilidades técnicasCorresponde ao entendimento e a proficiência no desempenho de tarefasespecíficas, incluindo o conhecimento especializado, a capacidade analítica e o usode instrumentos e técnicas para a resolução de problemas específicos.

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2.1.1 Intervenção Tutorial

A ação do agente externo é coordenada nosentido de introduzir “ideias” pré-estabelecidas.Nestes casos, não verificamos uma participaçãoefetiva do público alvo (grupo) na elaboraçãodestas “ideias”.

Assim, é o agente externo que elabora osdiagnósticos, identifica os problemas, escolhe osmeios para solucioná-los, estabelece asestratégias de ação e avalia as ações executadas.Cabe à população executar as ações prescritas.

Nota-se, neste tipo de intervenção, umadependência dos indivíduos ou do grupo emrelação ao agente externo.

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2.1.2 Intervenção Participativa

O grupo é estimulado pelo agente externo adesenvolver a habilidade de diagnosticar eanalisar os seus problemas, decidir coletivamentesobre as ações para solucioná-las, executar taisações e avaliá-las, buscando, sempre quenecessário, novas alternativas.

A intervenção somente é participativa aopossibilitar que o grupo tome parte, expressevisões, fale e reflita sobre sua própria condição,suas experiências, conhecimentos, expectativas,desejos e necessidades, mais imediatos ou não.

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Aqui, o agente externo tem um papel educacional e sua função fundamenta-se nométodo pedagógico elaborado por Paulo Freire e conhecido como “conscientização”,cujo elemento central é a “reflexão-ação” (chamada de “práxis”), ou seja, que buscaprovocar o “pensar” sobre as problemáticas do mundo para fundamentar eestruturar o “agir”.

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Nesta abordagem, a educação é vista como um processo onde elaem si é o objeto e não um meio para atingir outros objetivos.

Em outros termos, é entendida como um processo onde osindivíduos adquirem a capacidade de diagnosticar seus problemas,decidir coletivamente sobre as ações para solucioná-los edesenvolver tais ações sem a interferência tutorial, transformando-se, assim, em criadores do conhecimento e em sujeitos ativos aolongo de todo o processo.

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2.2 Incubadoras de cooperativas

Uma incubadora é uma entidade (projeto ou programa de extensão,principalmente, de universidades) que comporta empreendimentos em criação efortalecimento.

As incubadoras tecnológicas se propõem a “deslanchar” ideias, oferecendo ascondições básicas para que o projeto/negócio/empreendimento possa serviabilizado na prática.

A incubação pode ser entendida como o período durante o qual o projeto doempreendimento é elaborado antes de assumir existência efetiva e autonomia.

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Portanto, é um tempo de amadurecimento e fortalecimento das bases para asustentabilidade do empreendimento.

As primeiras experiências de incubação de empreendimentos surgiu no Brasil em1985 com os chamados parques tecnológicos. Em 2003, já se somavam no Brasil295 incubadoras (em operação e em pré-operação), incluídas todas asmodalidades de incubadoras: tecnológicas, tradicionais, mistas e outrascategorias.

As incubadoras de cooperativas integram o último grupo, que naquele anorepresentou 13 % do total das incubadoras nacionais. Estas incubadorascomeçaram a surgir no Brasil em 1998, nas Universidades Federais (MC INTYRE etal, 2004).

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Parques tecnológicos: Aglomerado de empreendimentos intensivos em tecnologia, em umespaço geográfico delimitado, urbanizado, estabelecidos próximos de universidades –incubadoras, centros de pesquisa e laboratórios – e empresas, buscando favorecer aintegração entre estes atores e com isso a geração de inovação e tecnologia, contribuindopara o desenvolvimento das comunidades e do país.

Incubadora tecnológica: Os empreendimentos têm como base a tecnologia e inovação efazem uso do conhecimento como a principal matéria-prima de produção.

Incubadora tradicional: Os empreendimentos fazem uso de processos consolidados eamplamente difundidos nas suas etapas de produção e que buscam agregar valor ao queoferecem por meio de um “algo amais” de tecnologia.

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Incubadora mista

Aquela que engloba as modalidades de empreendimentos tecnológicos e tradicionais.

Outras categorias

Aquelas que integram empreendimentos não enquadrados como tecnológicos etradicionais. Nesta categoria estão presentes as incubadoras de cooperativas.

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Como vimos anteriormente, às incubadoras se encontram, em sua grandemaioria, em universidades, tanto públicas quanto privadas. O propósito é disporda infraestrutura existente nos campi e a experiência acumulada nas instituiçõespara atuar no auxílio aos novos empreendimentos ou de projetos já atuantes eque necessitem de ajuda.

O projeto selecionado para incubação – em geral via edital de seleção – recebeorientação e acompanhamento de professores e estudantes universitários, alémde estrutura, espaço físico e despesas básicas como luz e água subsidiadas ou aum custo baixo e compatível com o momento de fragilidade que umempreendimento apresenta quando de seu início, principalmente quando se tempoucos recursos financeiros disponíveis.

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Existem incubadoras específicas para cooperativas.

No Brasil, existem diversas espalhadas pelas universidades. Elas buscamtransformar o potencial de um grupo em oportunidades de negócios, gerandotrabalho e renda; valorizando a autogestão dos empreendimentos cooperativos,a cidadania e a apropriação coletiva dos resultados pelo grupo.

O público atendido é constituído de trabalhadores desempregados ou pessoasem situação de emprego ou trabalho precarizado. Com isso, se permite umprocesso de inserção social e criam-se as pré-condições para alcançarem ummaior grau de competitividade.

Essas incubadoras utilizam uma metodologia de trabalho com os grupos que vaiao encontro das práticas da intervenção participativa ou educativa. A proposta éauxiliar para que os participantes tornem-se sujeitos do seu própriodesenvolvimento, nos aspectos econômicos, sociais e políticos.

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Etapas básicas de um processo de incubação de cooperativas são as seguintes:

a) Pré-incubação: Tem por objetivo, por meio de oficinas e encontros, entrosar ogrupo, aumentar o nível de coesão e confiança, ampliar as relações sociaisnecessárias para conquistar o desenvolvimento social e econômico, abordarassuntos sobre cidadania e trabalho, permitir que o grupo compreenda ofuncionamento dos mercados, do que é e como se constrói um plano denegócio e trazê-los à compreensão sobre o que é uma cooperativa, ocooperativismo e a condição de associado.

- O tempo de duração desta etapa e os assuntos tratados podem diferir entre asdiferentes incubadores de cooperativas, podendo variar conforme os aspectospsicológicos e sociais do grupo e outras características como o tipo decooperativa. Em média, esta etapa dura de três a seis meses.

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Etapas básicas de um processo de incubação de cooperativas...

b) Incubação – nesta etapa ocorre a implantação legal da cooperativa,inicia-se a organização de sua gestão, elabora-se projetos e planos dedesenvolvimento e realiza-se as mudanças necessárias para possibilitara sustentabilidade da cooperativa no médio e longo prazo.- O tempo de duração desta etapa também varia conforme oselementos apresentados na primeira etapa, mas na média é de dozemeses.

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Etapas básicas de um processo de incubação de cooperativas...

c) Desincubação – esta etapa consiste no processo de desligamento doempreendimento cooperativo da incubadora. Ocorre quando acooperativa apresenta um grau de maturidade suficiente para manter-se sustentável no mercado. Não significa um rompimento da parceriaentre a incubadora e a cooperativa, mas uma etapa importante decrescimento e ganho de autonomia da cooperativa, ao mesmo tempoem que redireciona as prioridades da incubadora para novos projetos.

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As incubadoras de cooperativas podem ser consideradas um instrumento a serutilizado em uma estratégia de intervenção para a criação de uma cooperativa,embora ainda seja um recurso que necessita ser mais divulgado e ampliado,tanto em abrangência de atuação quanto de vagas.

RESUMO- Estudamos as “posturas” de intervenção que os agentes externos podem assumir,

tutorial e participativa, ou ainda, um “mix” de ambas.- Vimos que as incubadoras de cooperativas são instrumentos que potencializam

ideias, oferecendo suporte para o desenvolvimento de empreendimentos.- Após conhecer as nuances da “participação” e das intervenções tutorial e

participativa, temos elementos suficientes para avaliar nosso próprioposicionamento em processos de intervenção, ao mesmo tempo em que temoscondições de analisar também outros casos. É importante que estes conceitosestejam entendidos para uma leitura adequada da realidade.

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