Produção Gráfica
Aula 7 - cores
Profª Rose Maciel
“A cor é a música dos olhos.”
Goethe
1. introduçãoDesde há muito tempo, o homem se preocupa em definir e estudar as cores. Há, neste caminho, várias linhas de pensamento, como a de Aristóteles (384 - 322 a.C.) que afirmava que “a cor é uma propriedade dos corpos”.
Vários outros filósofos, pesquisadores e artistas - incluindo aí Leonardo da Vinci (1452 – 1519) sustentam outra teoria: que “a cor não tem existência material: ela existe como qualidade da luz sobre os corpos”, ou seja, é apenas uma sensação produzida por certas organizações nervosas sob a ação da luz – mais precisamente, é a “sensação provocada pela ação da luz sobre o órgão da visão”.
Teorias mais recentes, como de Jacques Aumont (1942 -) dão conta de que “a cor não está nos objetos, mas em nossa percepção”
1. introduçãoPodemos, então, sintetizar todas estas teorias, dizendo que “a cor é uma informação visual, causada por um estímulo físico, percebida pelos olhos e decodificada pelo cérebro.”
Assim, o estímulo físico, que poderá ser a cor-luz ou a cor-pigmento, mandará a informação para o cérebro. Este, por sua vez, decodificará o estímulo físico, transformando a informação em sensação, provocando assim o efeito da cor.
Além disso, temos as influências culturais das cores, que podem representar valores diferentes, dependendo da região, da situação, ou ainda da época em que está contextualizada.
Antony van Dyck (1599 - 1641)Cardeal Bentivoglio
1622-1623. Óleo sobre tela. Galeria Pitti, Florença.
Diego Velásquez (1599 - 1660) - O vendedor de água de Sevilha – 1623 - Óleo sobre tela 106,7 x 81 cm - Museu Wellington, Londres
2. cor como cultura
Diego Velásquez (1599 - 1660)
Infanta Margarita - 1656Óleo - 105 x 88 cmKunsthistorisches
Museum, Vienna
Diego Velásquez (1599 - 1660)Felipe IV - 1624-1627Óleo sobre tela210 x 102 cm Museu do Prado, Madri
2. cor como cultura
2. cor como cultura
No livro Arte e Percepção Visual, Rudolf Arnheim argumenta: “Se for verdade que cães e gatos não vêem cores, o que é que lhes falta? De uma coisa podemos estar certos: a ausência da cor os priva da mais eficiente dimensão de discriminação”. As cores despertam emoções e sentimentos, com significados contraditórios.
O branco: a limpeza, a dignidade e a harmonia, mas, também, o medo e a morte (para os orientais);
o vermelho: a energia, o movimento, a excitação e, igualmente, a guerra, o perigo e a baixeza;
o amarelo: o calor, a atenção e a euforia, que pode ser tanto alegre ou triste;
o verde: a natureza, o bem-estar, o frescor, em contraponto com a inveja e a decadência;
2. cor como cultura
A cor provoca os sentidos, expressa mensagens e tem valor de símbolo para construir imagens, com alto grau de memorização. Não é à toa que a marca da Coca-Cola é vermelha-energética, a da IBM, azul-tecnológica, a do McDonalds, amarela-pão e vermelha-carne, e a da MontBlanc é uma singela estrela branca, que simboliza o topo de neve na montanha (e você, lá, no alto dela).
e o azul: o infinito, a serenidade, a tecnologia e, em paralelo, o frio e a indiferença.
A cor tem status, sabor, luz e emoção. A cor chama a atenção, desperta atitudes e motiva compras. A cor tem significados arraigados culturalmente e características ligadas a moda, ao estilo de vida. Escolher uma cor para uma marca implica em definir sensações e expressar mensagens que o consumidor percebe e reage.
3. cor como sensaçãoPartindo de tratados de cores descritos por Leonardo da Vinci (1452 - 1519), Goethe (1749-1832) escreveria: “Uma imagem cinza apresenta-se muito mais clara sobre fundo negro do que sobre fundo branco”. E ainda: “toda a cor sucede na retina aquela que lhe é complementar” – fenômeno que é chamado de “cor inexistente”.
Influência da cor do fundo sobre a cor da figura
Grandes coloristas como Turner (1775-1851) e Constable (1776-1837), intuitivamente, aplicavam estes conceitos em seus trabalhos, prenunciando assim a fantástica revolução das cores que aconteceria no Impressionismo.
3. cor como sensação
O incêndio da Câmara dos Lordes e da Cãmara dos Comuns em 16 de outubro de 18341835 - Óleo sobre tela, 92 x 123 cm - Philadelphia Museum of Art
John Mallord William Turner (1775-1851)
O Grande Canal de Veneza - 1835 Óleo sobre tela – 91,4 x 122,2 cm - Metropolitan Museum of Art, New York
Turner
O “Temeraire” rebocado para o seu último ancoradouro para ser desmanchado - 1838 Óleo sobre tela - 91 x 122 cm - National Gallery, Londres
Turner
Chuva, vapor e velocidade - a grande estrada de ferro ocidental – 1844Óleo sobre tela – 90,8 x 121,9 cm - National Gallery, Londres
Turner
Chuva, vapor e velocidade - a grande estrada de ferro ocidental 1844 (detalhe da locomotiva)Óleo sobre tela – 90,8 x 121,9 cm National Gallery, Londres
Turner
Monet: o impressionismo
Impressão, sol nascente – 1872 - Óleo sobre tela - 48 x 63 cm Musée Marmottan, Paris
Monet
Outono em Argenteuil. 1873. Óleo sobre tela. Courtauld Institute Galleries, Londres
Montes de feno no fim do verão, efeito da manhã1890Musée d'Orsay, Paris
Monet: as séries
Montes de feno, efeito da neve, manhã 1890Óleo sobre tela Museum of Fine Arts, Boston, MA, USA
Monet: as séries
Monte de feno, sol caindo Óleo sobre tela73,3 x 92.6 cm
Museum of Fine Arts, Boston
Monte de feno no pôr-do-sol, perto de Giverny - 1891
Óleo sobre telaMuseum of Fine Arts, Boston
A catedral de Rouen: plena de
sol - 1894Musée du Louvre,
Paris
Monet: as séries
A catedral de Rouen, o portal e a torre de Sain-Romain,
plena de sol em harmonia de azul e dourado. 1893-94;
Óleo sobre tela, 107 x 73 cm Musée d'Orsay, Paris
A catedral de Rouen, o portal, o dia cinzento
Datada em 1894, pintada em 1892; Óleo sobre tela,
100 x 65 cm Musée d'Orsay, Paris
Monet: as nympheas
Nympheas (As nuvens), 1903 – Óleo sobre tela – 74,6 x 105,3 cm - Coleção particular
Monet: as nympheas
Nympheas – 1906Óleo sobre tela87,6 x 92,7 cmThe Art Institute of Chicago
Monet: as nympheas
Nympheas – 1904Coleção particular
Nympheas – 1914-17Coleção particular
Monet: a ponte japonesaLe bassin aux nympheas (O tanque de nympheas) 1899Óleo sobre tela94 cm x 89 cm Musée d’Orsay
A ponte japonesaProvavelmente 1918-24
Óleo sobre tela89 x 116 cm
The Minneapolis Institute of Arts
Monet: o Museu d’Orangerie
As ninpheas, no Museu d’Orangerie, no Jardim das Tulherias, Paris.
4. adaptação visualTodos os fenômenos visuais estão ligados à adaptação do olho ao ambiente, tanto no que diz respeito aos diferentes níveis de claridade, quanto às cores que nos cercam.
A vista adaptada a uma cor torna-se mais sensível às cores contrárias à que se acostumou. Essa sensibilidade aumenta de acordo com a intensidade ou a duração do estímulo, até o ponto de saturação.
Quando uma parte da retina se satura sob o efeito de uma cor, a parte restante reage de várias maneiras, podendo inclusive criar fisiologicamente a cor que lhe é contrária, como forma de dessaturação, em busca do equilíbrio perdido.
4. adaptação visual
Depois de uma saturação de 40 segundos, olhando para uma área branca, veremos a bandeira nacional em suas cores reais.
5. cores complementares
vermelho azul + amarelo
azul vermelho + amarelo
5. cores complementares
amarelo azul + vermelho
5. cores complementares
6. contrastes de tons e valores
7. cores quentes e frias
Um verde-amarelado parecerá mais frio entre os tons de vermelho e laranja, e mais quente entre tons de azul
7. cores quentes e friasJá que a temperatura da cor não se refere à temperatura física, temos que ela é uma sensação associativa e intermediada pelos códigos da linguagem. A cor por si só não tem a força de produzir diretamente a sensação de temperatura, embora um ambiente verde-azulado possa tornar uma sala quente mais suportável, ou uma sala laranja aquecer nosso ânimo num dia muito frio.
8. síntese aditiva (luz): cores RGB
verde
amarelo
vermelho
azul
cian
magenta
branco
Partindo das sete cores-luz de Newton, Thomas Young define, em 1802, que elas poderiam ser reduzidas a três cores básicas: vermelho, verde e azul.
9. síntese subtrativa (pigmento): cores CMYK
amarelo
vermelho
magenta
cian
verde
violeta
preto
Nos anos de 1950, as cores para impressão são, finalmente, padronizadas em magenta, amarelo e cyan. Considerando que os pigmentos têm certo grau de impurezas, o que impossibilita a mistura perfeita das três cores, foi acrescentado o reforço de preto como a quarta cor de impressão. + preto
A referência de cor para um trabalho que será impresso deverá ser sempre uma referência impressa.
9. síntese subtrativa (pigmento): cores CMYK
10. a impressão gráficaNa impressão gráfica fazemos o uso de retículas, que são redes pontinhos de cor impressos nas quatro cores gráficas (cian, magenta, amarelo e preto). Esses pontos são “misturados” pelos nossos olhos, e temos assim a sensação de outras cores, que não foram impressas.
Na foto menor, a impressão em preto foi executada com retícula de 40 linhas.
10. a impressão gráfica
Na maior, a imagem aparece aumentada em 4 vezes, e então podemos observar a formação de pontos de acordo com as tonalidades da fotoHoje, os sistemas de editoração eletrônica geram as retículas eletronicamente, inclusive com efeitos como degradês, angulações diferenciadas, densidade e linhagem.
11. a escolha da retículaQuanto mais liso for o papel usado na impressão, mais fina poderá ser a retícula, e ficará quase imperceptível na impressão.
Do mesmo modo, se o papel for áspero e irregular, a retícula deverá ser mais grossa, para não causar borrões ou claros no impresso.
Nº de linhas
por cm²
Nº de linhas por
polegadas²
Tipos de papel
20 50 Papel jornal
24 60 Papel jornal de melhor qualidade
30 80 Papel jornal muito liso (impressão em máquinas planas) e papéis acetinados inferiores
40 100 Papel acetinado de 1ª e 2ª qualidade
48 120 Papel acetinado bem liso. Esta lineatura é própria para ilustração e para papel couchê.
54 133 Ideal para papel couchê.
60/70/80 150/180/200 Unicamente empregáveis em papel couchê, de prefeência sem pasta de madeira. Exigem ótimo maquinismo e máximo cuidado.
amarelo magenta cian
Cian e amarelo Cian, amarelo e magenta
12. a impressão em CMYK
12. a impressão em CMYK
A impressão em CMYK é feita por impressão de pontinhos de tinta – a retícula. A tinta é sempre aplicada com a mesma intensidade. Portanto, o que nos faz enxergar azul mais clarinho ou azul mais forte é a distância entre cada pontinho de cor, que nossos olhos misturam com o branco do papel, fazendo parecer mais claro.
12. a impressão em CMYK
cian amarelo+ = tons de “verde”
A impressão em CMYK é feita a partir das quatro cores básicas da impressão. Não há, neste caso, por exemplo a tinta verde: há pontinhos de amarelo + pontinhos de cian; o olho humano é que se confunde, e temos a sensação de enxergar verde.
12. a impressão em CMYKO mesmo acontece com a adição do magenta, e no final o preto:
cian amarelo magenta preto+ + +
Atenção! O vermelho da calça do garotinho não existe como tinta: o que vemos, em uma lupa, são pontos de magenta + pontos de amarelo!
Para se fazer uma reprodução em 4 cores, as retículas serão geradas a partir de inclinações específicas, de forma que os pontos das tramas de diferentes cores não cobrirão diretamente a outra cor. As inclinações são:
13. angulação das retículas
Amarelo 0° (ou 90°)
Magenta 75°
Cian 15° (ou 105°)
Preto 45°
14. moiré (ou moarê)Originais já reticulados não são próprios para serem reproduzidos, pois será colocada uma nova retícula em cima da antiga.
A dificuldade de se colocar, na máquina, uma nova retícula exatamente em cima da antiga (o que é praticamente impossível) origina um defeito na imagem conhecido como moiré: pontos formando “cruzinhas” ou outras formas geométricas, com um aspecto bastante desagradável.
Há técnicas, na gráfica, para se atenuar o moarê, assim como filtros de fotolito, ou ainda de Photoshop, que “disfarçam” este defeito.
Exemplo de imagem impressa com moarê.
14. moiré (ou moarê)
15. e o Pantone?
É um catálogo de cores usado no mundo todo, que oferece ainda a tinta correspondente, pronta, para que a gráfica possa despejá-la diretamente na máquina de impressão, não sendo necessário que o olho humano se confunda, e faça a mistura: ela já vem pronta.
Azul Unibanco:Pantone 302 C ou
C = 92M = 41Y = 24K = 48
Verde Unibanco:Pantone 360 C ou
C = 61M = 0Y = 90K = 0
Para quase todas as cores Pantone há o seu correspondente emCMYK. Vamos usar como exemplo as cores usadas no Manual de Identidade Visual do Unibanco:
Azul Unibanco:Pantone 302 C ou
C = 92M = 41Y = 24K = 48
Verde Unibanco:Pantone 360 C ou
C = 61M = 0Y = 90K = 0
Se você usar o Pantone para imprimir um folheto ou um cartaz, vai precisar de apenas um fotolito para cada cor. A gráfica comprará a tinta correspondente (sempre por número), e a colocará diretamente na máquina, onde o papel, em uma só passada, receberá já a cor definitiva. No caso do azul Unibanco, se fôssemos imprimir em CMYK, precisaríamos de quatro fotolitos (um para o cian, um para o magenta, um para o amarelo e um para o preto) para conseguirmos este azulão. Com Pantone, um fotolito apenas será o suficiente. A mesma coisa acontece com o verde.
15. e o Pantone?
16. como fazer a correspondência ?
Você deve sempre partir do catálogo impresso, para então escolher a cor desejada. Existem vários catálogos, (Pantone Coated, Pantone Uncoated, etc), considerando os vários tipos de papel. Isto acontece porque a tinta pode ser percebida de maneira diferente se for impressa em papel couchê, que é mais impermeável, ou em papel alta altura, que é mais poroso, e absorve mais a tinta.Para impressões em couchê, Pantone Coated; para alta alvura, Pantone Uncoated.
16. como fazer a correspondência ?Primeiro, vá até o Photoshop, e clique duas vezes no quadradinho de cor, na caixa de ferramentas (toolbox).
16. como fazer a correspondência ?Ciique, então, em Personalizar.
16. como fazer a correspondência ?Escolha a cor, que é aquela do catálogo impresso. Clique em Seletor, e volte para a caixinha anterior.
16. como fazer a correspondência ?Aqui você terá as porcentagens de cada uma das cores CMYK, que juntas resultarão na mesma sensação visual do pantone.
17. quando usar cada sistema ?Você pode usar as cores Pantone quando for imprimir folhetos avulsos, catálogos, folders, onde você precisa de apenas uma ou duas cores, como no caso da capa do Manual de Identidade Visual do Unibanco.
Aqui temos a cor verde e a cor azul, que está em bandas de 100% de azul, 90%, 80%, etc. Note que a tinta é sempre a mesma: o que faz com que a gente enxergue o azul mais claro é a distância cada vez maior entre um pontinho de tinta azul e o outro, e os nossos olhos misturam os pontinhos de azul com o branco do papel, dando-nos esta sensação de “mais claro”.
O branco não é cor; é um “buraco de tinta”, que nos deixa ver o papel, que é branco.
No caso deste catálogo, fica mais econômico usar dois fotolitos (um para o azul 302C e outro para o 360C) do que 4 fotolitos no CMYK.
No entanto, se você precisar usar uma foto colorida, não valerá mais a pena usar Pantone, pois toda a foto colorida requer, para a impressão, necessariamente, CMYK.
17. quando usar cada sistema ?Mas ainda há casos em que você não consegue chegar, com CMYK, na cor do Pantone. É o caso das cores fosforescentes, como o laranja, o verde-limão ou o amarelo-limão. Ou ainda os metálicos. Então, você precisa, necessariamente usar o Pantone.
No catálogo da esquerda foi usado Pantone para se obter este laranja luminoso. No outro, foi usada a quadricromia tradicional (CMYK). Note que a
mistura de amarelo e magenta jamais conseguirá reproduzir a cor do Pantone.
17. quando usar cada sistema ?E há ainda o caso de se usar cores fosforescentes e fotos coloridas, como na catálogo da Parmalat. Neste caso específico temos os quatro fotolitos do CMYK + o fotolito do Pantone laranja + o fotolito do Pantone azul. Para deslumbrar mais ainda o leitor, foi impresso um verniz com reserva (ou seja: somente em cima das fotos), o que requeriu mais um fotolito para o verniz. Chegamos, assim, à conta espantosa de 7 fotolitos para cada página! Maravilhoso. E caro.
18. experimenteFaça o exercício: procure no Photoshop estes pantones e veja qual é o correspondente de cada um em CMYK.
Exclusivo
302C 360C
Private
8381C 8402C
Empresas
302C 877C
Uniclass
539C 8402C
Especial
302C360C
PAB
302C 458C
Atacado
302C 5493C
Instituto Unibanco
302C 360C 7527C
Seguros e Previdência
302C 360C
“No momento, meu espírito está inteiramente tomado pelas leis das cores.
Ah, se elas nos tivessem sido ensinadas
em nossa juventude!”Van Gogh
A noite estrelada – 1889 - Óleo sobre tela74 x 92 cm - The Museum of Modern Art, New York
Van Gogh: (1853 - 1890)
CAMPBELL, Alastair. The Graphic Designer´s Handbook. Philadelphia, Running Press, 1987.
Escala de cores Pantone: você conhece tudo sobre elas? Publish. São Paulo, IDG, março/abril de 2004.
FALLEIROS, Dario Pimentel. O mundo gráfico da Informática. São Paulo, Futura, 2003.
GUIMARÃES, Luciano. A cor como informação. São Paulo, Annablume, 2001.
PEDROSA, Israel. Da cor à cor inexistente. Rio de Janeiro, Léo Christiano Editorial, 7ª ed.,1999.
RIBEIRO, Milton. Planejamento Visual Gráfico, Brasília, LGE, 2003
http://www.ideiavisual.com.br/jornal, acessado em 03/maio/2005
bibliografia
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