Avanços e desafios para a melhoria da qualidade dos lubrificantes
Superintendência de Biocombustíveis e Qualidade de Produtos/Centro de Pesquisas e Análises Tecnológicas
Felipe Feitosa de Oliveira Coordenador-Substituto da Coordenação de Petróleo, Lubrificantes e Produtos Especiais
Rio de Janeiro, 24 de Janeiro de 2017
Fórum do Setor de Lubrificantes
1. Programa de Monitoramento de Lubrificantes (PML);
2. Revisão das Portarias ANP nº 129 e 130/1999;
3. Programa Interlaboratorial de Lubrificantes (PIL-ANP);
4. Registro de Produtos;
5. RGP-WEB.
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PROGRAMA DE MONITORAMENTO DE LUBRIFICANTES (PML)
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Fórum do Setor de Lubrificantes
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Programa de Monitoramento de Lubrificantes
22,6
18,4
14,4
11,1 9,2
10,1 10,7 11,2 10,4
47
26,6
19,2
21,4 20,8 19,9
14,8 14,3 13,4
35,5
32,6
15,2
12,2 10,5
13,8 15,2 15,0
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Ano
2006 - 2014: Percentual de não conformidades
Registro
Qualidade
Rótulo
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Programa de Monitoramento de Lubrificantes
Em setembro de 2014, o PML foi temporariamente interrompido, devido ao estágio avançado das obras na reforma do CPT.
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Laboratório de Lubrificantes e Espectroscopia
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Programa de Monitoramento de Lubrificantes
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Programa de Monitoramento de Lubrificantes
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2016: 1º Boletim do PML
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Programa de Monitoramento de Lubrificantes
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22,6
18,4
14,4
11,1 9,2
10,1 10,7 11,2 10,4
6,7
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26,6
19,2
21,4 20,8 19,9
14,8 14,3 13,4
18,9
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32,6
15,2
12,2 10,5
13,8 15,2 15,0
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2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2016
Pe
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Ano
2006 - 2016: Percentual de não conformidades
Registro
Qualidade
Rótulo
*Neste Boletim, não foram realizadas análises de rótulo.
REVISÃO DAS PORTARIAS ANP Nº 129 e 130/1999
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As Portarias tratam da especificação de óleos lubrificantes básicos (Portaria ANP nº 129/1999) e dos óleos básicos rerrefinados (Portaria ANP nº 130/1999), respectivamente (2015):
– Incluir novos limites de especificações tendo em vista
o objetivo de melhorar a qualidade dos óleos básicos rerrefinados;
– Estabelecer novas obrigações aos agentes regulados;
– Atualizar a regulamentação devido ao lapso temporal.
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Óleos Básicos
Consulta Pública n° 19/2016 (24/10/2016 a 24/11/2016) e Audiência Pública nº 19/2016 (1/12/2016).
Abrangência tanto dos óleos básicos de primeiro refino quanto os
rerrefinados, substituindo tanto a Portaria ANP n° 129/99 quanto a Portaria ANP n° 130/99;
Inclusão dos básicos importados;
Restrição aos óleos básicos grupo I, II e III e naftênicos, que são os básicos de maior demanda na indústria de lubrificantes acabados;
Aplicação restrita a produtos comercializados à produtores de lubrificantes acabados.
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Óleos Básicos
Em resumo:
1. Especificações para os óleos básicos do Grupo I e naftênicos, de primeiro refino, e para os óleos básicos dos Grupos II e III, de primeiro refino ou rerrefinados.
2. Especificação para os óleos básicos rerrefinados do grupo I.
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Óleos Básicos
A nova Resolução deverá ser publicada ainda no primeiro trimestre de 2017.
PROGRAMA INTERLABORATORIAL DE LUBRIFICANTES (PIL)
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Os programas interlaboratoriais são importantes ferramentas para o aperfeiçoamento da qualidade dos ensaios físico-químicos realizados no Brasil. O CPT organiza, regularmente, programas de comparação interlaboratoriais: Programa Interlaboratorial em Combustíveis (PIC); Programa Interlaboratorial em Biodiesel (PIB); Programa Interlaboratorial de Metanol (PIME); Programa Interlaboratorial de Marcação de Solventes (PIM).
Programa Interlaboratorial de Lubrificantes
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O programa interlaboratorial em lubrificantes era uma demanda recorrente do mercado e da
própria ANP.
Número de laboratórios que apresentaram resultados: 33
1. Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
2. Ampro Laboratório e Engenharia Ltda EPP
3. Cosan Lubrificantes e Especialidades S.A.
4. Elvin Lubrificantes Indústria e Comércio Ltda.
5. Energis8 Indústria e Comércio de Lubrificantes Ltda.
6. Fuchs Lubrificantes do Brasil Ltda.
7. Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (UFMG-LEC)
8. GC Industrial Importadora e Exportadora de Lubrificantes Ltda.
9. Ingrax Indústria e Comércio de Graxas S/A
10. Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo-IPT (LCL)
11. Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S.A. (LRM)
12. Ipiranga Produtos de Petróleo
13. Kelpen Oil Brasil Ltda.
14. Kluber Lubrication Lubrificantes Especiais Ltda.
15. Lubrasil Lubrificantes Ltda.
16. Lubrificantes Fenix Ltda.
17. Lucheti Lubrificantes Ltda.
Programa Interlaboratorial de Lubrificantes
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18. Lwart Lubrificantes Ltda.
19. Mercedes-Benz do Brasil Ltda.
20. Pax Lubrificantes Ltda.
21. Petronas Lubrificantes Brasil S.A.
22. Promax Produtos Máximos S/A Indústria e Comércio
23. Quantiq Distribuidora Ltda.
24. Safra Química Indústria e Comércio de Lubrificantes Ltda.
25. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI
26. SRIII Indústria e Comércio de Lubrificantes Eireli – ME
27. Tamco Lubrificantes e Derivados Ltda.
28. Texsa do Brasil Ltda.
29. Total Lubrificantes do Brasil Ltda.
30. Universidade Federal de Pernambuco
31. Universidade Federal do Paraná
32. Universidade Federal do Rio Grande do Sul
33. YPF Brasil Comércio de Derivados de Petróleo Ltda.
Programa Interlaboratorial de Lubrificantes
Verificação do desempenho dos laboratórios; Identificação de problemas que podem estar relacionados, por exemplo, com o desempenho individual dos analistas ou com a calibração de equipamentos, gerando assim ações corretivas;
Padronização das atividades frente ao mercado;
Reconhecimento de resultados de ensaios, em níveis nacional e internacional
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Registro de Produtos
• API SL;
• API CH-4 ;
• ACEA Vigente.
Motores automotivos ciclos Otto e Diesel:
• API CF. Motores ciclo Diesel
estacionários, marítimos e ferroviários
• API-TC; ou
• JASO-FB.
Motores de dois tempos refrigerados a ar
• Norma JASO T903 + Níveis mínimos estabelecidos para ciclo Otto (API SL, API CH-4 e ACEA vigente).
Motores 4 tempos de motocicletas
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Registro de Produtos
Produção e Importação
Distribuição Comercialização
31/12/2016
31/03/2017
30/06/2017
O PML e a Fiscalização não poderão encontrar produtos com níveis de desempenho obsoletos no mercado.
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RGP WEB
• Será necessário a utilização de assinatura digital para que o detentor insira dados no sistema.
• O Detentor vai inserir as informações sobre a empresa uma única vez. As informações serão modificadas apenas em caso de alterações (por exemplo, do preposto).
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RGP WEB
• As informações físico-químicas serão inseridas de acordo com a obrigatoriedade do campo de aplicação.
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RGP WEB
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Ensaio Condição
1 Viscosidade Cinemática a 40 °C OBRIGATÓRIO
2 Viscosidade Cinemática a 100 °C OBRIGATÓRIO
3 Índice de Viscosidade, mín. OBRIGATÓRIO
4Viscosidade Brookfield, viscosidade de 150.000 cP,
temperatura máx.-
5 Viscosidade Dinâmica à baixa temperatura, máx. OPTATIVO
6 Demulsibilidade -
7 Ponto de Fluidez, máx. OBRIGATÓRIO
8 IAT, máx. -
9 Espuma, máx. OBRIGATÓRIO
10 IBT (TBN), mín. OBRIGATÓRIO
11 Proteção anti-ferrugem, 4 horas -
12 Corrosividade ao cobre, 3h a 100 °C, máx. -
13 Cor ASTM -
14 Ponto de Fulgor, mín. OBRIGATÓRIO
15 Extrema Pressão (Four-Ball), carga de soldagem, mín. -
16 Desgaste em quatro esferas, máx. -
17 Perda por evaporação Noack, máx. OBRIGATÓRIO
18Viscosidade a alta temperatura e alto cisalhamento – HTHS
(150 °C), mín.OBRIGATÓRIO
19 Viscosidade de bombeamento à baixa temperatura, máx. OPTATIVO
20 Estabilidade ao cisalhamento (30 e 90 ciclos), máx. OBRIGATÓRIO
21 Biodegradabilidade OPTATIVO
22 Elemento Químico OBRIGATÓRIO
Campo de Aplicação
Veicular 4T ciclo Otto
ÓLEO LUBRIFICANTE
Campo Aplicação
Veicular 4T ciclo Otto
Veicular 4T ciclo Diesel
Veicular 4T Motos
Veicular 2T refrigerados a água
Veicular Transmissão Manual
Veicular Transmissão Automática
Veicular Turbina
Industrial Engrenagens
Industrial Hidráulico
Industrial Compressor
Industrial Marítimo
Industrial Diesel Estacionário
Industrial Ferroviário
Graxas
Aditivo para Lubrificante
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RGP WEB
• Como os documentos serão obrigatoriamente anexados e o agente preencherá as informações obrigatórias, o número de indeferimentos (espera-se) irá cair.
• O agente poderá conferir as solicitações do seu processo.
• Será obrigatório o preenchimento do campo composição em 100%.
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• Toda a comunicação com os agentes será feita por meio de ofício eletrônico.
• A análise será dividida em três partes: documental, análise físico-química e amostra.
• À medida que o analista terminar uma das etapas, os sistema solicitará as não conformidades para geração do ofício.
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RGP WEB
• Aumentar a celeridade nos registros de produtos;
• Redução no prazo de solicitação dos detentores do produto;
• Diminuição do número de indeferimentos.
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RGP WEB
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1. Novas rodadas do PIL;
2. Publicação de boletins bimestrais do Monitoramento em 2017: Março, Maio, Julho, Setembro e Novembro;
3. Retomada do Grupo de Trabalho de Lubrificantes com participação de SAB/SFI/SBQ e ações conjuntas de Fiscalização em produtores de lubrificantes (direcionados pelos resultados do PML);
4. Concluir o sistema eletrônico de registro (RGP WEB);
5. Pesquisas na área de óleos vegetais, óleos rerrefinados, novos ensaios, lubrificantes food grade, entre outros;
6. Missão Ásia (2017-2018).
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Perspectivas Futuras
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Superintendência de Biocombustíveis
e Qualidade de Produtos / Centro de
Pesquisas e Análises Tecnológicas
+55 (21) 2112-8644
+55 (61) 3426-5191
www.anp.gov.br
http://www.anp.gov.br/?id=2917
OBRIGADO!
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