Banco de Leite Humano
Processamento e
Controle de Qualidade
Maria José G. Mattar (2002)Maria José G. Mattar (2002)
Fluxograma
OrdenhaOrdenha Pré-EstocagemPré-Estocagem TransporteTransporte
Embalagem homologadaIntegridade
Embalagem homologadaIntegridade
Seleção e ClassificaçãoSeleção e Classificação
Controle físico-químicoControle físico-químico
(Acidez e (Acidez e
Crematócrito)Crematócrito)
PasteurizaçãoPasteurizaçãoControle MicrobiológicoControle Microbiológico
EstocagemEstocagem
Não Conformidades
Descarte
Não Conformidades
Descarte
Em conformidade
Distribuição
Em conformidade
Distribuição
Cor“off flavor”Sujidade
Cor“off flavor”Sujidade
RecepçãoRecepção
LaudoLaudo
Maria José G. Mattar (2002)Maria José G. Mattar (2002)
Captação da doadora
• Demanda espontâneaDemanda espontânea
• Sensibilização no ACSensibilização no AC
• Campanhas / mídiaCampanhas / mídia
• Encaminhamentos externosEncaminhamentos externos
• Critérios:Critérios:– doação do excedentedoação do excedente– saudável (instrumento padrão)saudável (instrumento padrão)
Maria José G. Mattar (2002)Maria José G. Mattar (2002)
Admissão como doadora
• Saudável:Saudável:– AnamneseAnamnese– Avaliação de exames Avaliação de exames
de pré-natalde pré-natal– Exame Clínico das Exame Clínico das
candidatas sem PNcandidatas sem PN– Avaliação nutricionalAvaliação nutricional
• Drogas Drogas • HabitaçãoHabitação
– visita domiciliarvisita domiciliar
Maria José G. Mattar (2002)Maria José G. Mattar (2002)
Ordenha e pré-estocagem
• Controle ambientalControle ambiental
• Higiene corporal e de Higiene corporal e de utensíliosutensílios
• ParamentaçãoParamentação
• Técnica de massagem e Técnica de massagem e ordenhaordenha– manual x bombasmanual x bombas
• RotulagemRotulagem
• Armazenamento Armazenamento (início da cadeia de frio)(início da cadeia de frio)
Maria José G. Mattar (2002)Maria José G. Mattar (2002)
• Caixas isotérmicas + Caixas isotérmicas + termômetro de cabo termômetro de cabo extensor extensor
• HigienizaçãoHigienização• Manutenção da cadeia de Manutenção da cadeia de
frio frio – congelado ( -3 °C) x congelado ( -3 °C) x
refrigerado (5°C)refrigerado (5°C)– controle da temperatura controle da temperatura
em diversos pontos da em diversos pontos da rotarota
– duração da rotaduração da rota
Transporte
Maria José G. Mattar (2002)Maria José G. Mattar (2002)
Recepção no BLH
• Higienização do frasco• Início da seleção
– cor– sujidades– embalagens
(aprovadas) e íntegras– efetividade da cadeia
de frio• Rotulagem do frasco• Registro dos frascos
recebidos e reprovados
Maria José G. Mattar (2002)Maria José G. Mattar (2002)
Degelo
• Banho-Maria (40°C) X Microondas • Aferição semanal do termômetro• Temperatura final• Curva • Coleta da amostra para controle físico-químico
– 100 % dos frascos, mantida a cadeia de frio
Maria José G. Mattar (2002)Maria José G. Mattar (2002)
Seleção
• SujidadesSujidades• ““Off-flavor”Off-flavor”• Cor (da cor de laranja Cor (da cor de laranja
ao marron)ao marron)• Acidez Titulável Acidez Titulável
(Dornic) (Dornic) – homogenização homogenização
(Vortex)(Vortex)
Maria José G. Mattar (2002)Maria José G. Mattar (2002)
Valores superiores à 8ºDValores superiores à 8ºDdesqualificam o produto para consumodesqualificam o produto para consumo
Valores superiores à 8ºDValores superiores à 8ºDdesqualificam o produto para consumodesqualificam o produto para consumo
Acidez Titulável
Maria José G. Mattar (2002)Maria José G. Mattar (2002)
Classificação
• Acidez DornicAcidez Dornic
• CrematócritoCrematócrito
• Nomenclatura Lacvida Nomenclatura Lacvida
Maria José G. Mattar (2002)Maria José G. Mattar (2002)
Reenvase
• TécnicaTécnica– campo de chamacampo de chama– tipos de frascotipos de frasco– rigor na medida do rigor na medida do
volume volume
Maria José G. Mattar (2002)Maria José G. Mattar (2002)
Pasteurização(Ponto Crítico de Controle)
• Adequação do equipamento Adequação do equipamento (especificações técnicas)(especificações técnicas)
• Aferição dos termômetros, Aferição dos termômetros, a partir de outro certificadoa partir de outro certificado
• Uso de água deionizada ou Uso de água deionizada ou destiladadestilada
• Curva (tempo de pré-Curva (tempo de pré-aquecimento)aquecimento)
• Agitação dos frascos e Agitação dos frascos e anotação em planilha a anotação em planilha a cada 5 mincada 5 min
Maria José G. Mattar (2002)Maria José G. Mattar (2002)
Pasteurização(Ponto Crítico de Controle)
• Binômio tempo-temperatura Binômio tempo-temperatura (30 min / 62,5°C)(30 min / 62,5°C)
• ResfriamentoResfriamento– temperatura do banho temperatura do banho
(controle e retirada dos (controle e retirada dos frascos ?frascos ?
• Controle microbiológicoControle microbiológico– 4 alíquotas de 1 ml em 4 alíquotas de 1 ml em
pontos diferentespontos diferentes– campo de chamas e campo de chamas e
homogenizaçãohomogenização– BGBL 5% (estéril) BGBL 5% (estéril)
Maria José G. Mattar (2002)Maria José G. Mattar (2002)
Controle de Qualidade Controle de Qualidade MicrobiológicoMicrobiológico
• Estufa para incubaçãoEstufa para incubação• Leitura com 24 / 48 horasLeitura com 24 / 48 horas
– repique em caso de positividade repique em caso de positividade (BGBL 4%)(BGBL 4%)
– re-leitura em 48 horasre-leitura em 48 horas• Descarte das amostras positivas e Descarte das amostras positivas e
frascos, após descontaminaçãofrascos, após descontaminação
Maria José G. Mattar (2002)Maria José G. Mattar (2002)
Estocagem
• Armazenamento em freezer Armazenamento em freezer – temperatura: -18°Ctemperatura: -18°C– validade: 6 mesesvalidade: 6 meses– temperatura máxima temperatura máxima
admitida: - 3°C admitida: - 3°C – Controle e registro Controle e registro
diário das temperaturas diário das temperaturas máxima, mínima e do máxima, mínima e do momento do freezermomento do freezer
– registro da localização registro da localização dos frascosdos frascos
Maria José G. Mattar (2002)Maria José G. Mattar (2002)
Distribuição
• Se possível dispensação unitária para o receptor, mantendo cadeia de frio (orientações específicas).
• Critérios de prioridade– RN PT e ou BP que não suga– entero-infecções e patologias
do TGI– portadores de
imunodeficiências– gemelares– casos excepcionais a critério
médico e lactentes sadios (BL empresa)
Maria José G. Mattar (2002)Maria José G. Mattar (2002)
Distribuição para outra Instituição
BANCO DE LEITE HUMANO – H.M.L.M.B.
CENTRO DE REFERÊNCIA EM BANCO DE LEITE HUMANO DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO
PAULO
LEITE HUMANO PASTEURIZADO LIBERADO PARA OUTRA
INSTITUIÇÃO
Instituição:___________________________________________________ Nome do receptor:________________________________Idade:________ VolumeTotal:________________________Nº de frascos:______________
Nº de frascos Doadora
Volume (ml)
Gordura G%
Kcal (litros)
Acidez Titulável º Dornic
BGBL
Data da Liberação:_______/_______/_______ Liberado por: _________________________ Assinatura do funcionário do B.L.H./H.M.L.M.B. Recebido por:
INSTRUÇÃO PARA MANUSEIO DO LEITE HUMANO PASTEURIZADO PARA OUTRA INSTITUIÇÃO
TRANSPORTE DO LEITE: Usar caixa térmica (PVC ou Isopor) com gelo reciclável (geloc) na
proporção de 3 geloc para cada frasco de leite. OBS: Limpar a caixa térmica com álcool 70% CONSERVAÇÃO DO LEITE: Freezer ou congelador até o dia do uso. Validade por 6 (seis) meses à
partir do dia da pasteurização, desde que esteja congelado. DEGELO: Colocar o frasco congelado em banho-maria a 40ºC, agitar o frasco a
cada 5 (cinco) minutos. Retirar o frasco quando restar uma pequena bola de leite congelado (
+ ou – 15ºC). OBS.: O leite humano não pode ser aquecido diretamente no fogo. FRACIONAMENTO: Fazer em campo de chama no lactário com paramentação completa
(gorro, máscara, avental e luvas). Agitar o frasco antes de cada fracionamento. Manter, após descongelamento, sob refrigeração por 24 horas na
prateleira da geladeira. ADMINISTRAÇÃO: Amornar o leite em banho-maria. Agitar o leite antes de administrar. OBS: A sobra do leite deve ser desprezada
BANCO DE LEITE HUMANO - H.M.L.M.B. CENTRO DE REFERÊNCIA EM BANCOS DE LEITE HUMNO DA
REGIÃO METROPOLITANA DA GRANDE SÃO PAULO
Maria José G. Mattar (2002)Maria José G. Mattar (2002)
Administração
Cuidados de higieneCuidados de higiene Participação dos paisParticipação dos pais
Maria José G. Mattar (2002)Maria José G. Mattar (2002)
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