Blocos Regionais
Principais Blocos Regionais
Bloco Área (mil Km)
População(mil hab)
PIB(US$bi PPP)
PIB per cap(US$ PPP)
Membros
NAFTA 21.783 445.000 15.857 35.491 3
UE 4.324 497.000 14.953 28.213 27
SAARC 5.136 1.467.000 4.074 2.777 8
ASEAN 4.497 566.500 3.115 5.541 10
Mercosul 12.781 217.000 2.895 10.858 5
EURASEC 20.789 208.000 1.689 8.118 6
GAFTA 9.421 281.000 1.341 4.778 17
Principais Blocos Regionais• União Européia
– Países Membros: Austria, Belgium, Bulgaria, Cyprus, Czech Republic, Denmark, Estonia, Finland, France, Germany, Greece, Hungary, Ireland, Italy, Latvia, Lithuania, Luxembourg, Malta, Netherlands, Poland, Portugal, Romania, Slovakia, Slovenia, Spain, Sweden, U K
– União aduaneira com Andorra, San Marino, Turkey• Caribbean Community (CARICOM)
– Países Membros: Antigua and Barbuda, Bahamas, Barbados, Belize, Dominica, Grenada, Guyana, Haiti, Jamaica, Saint Kitts and Nevis, Saint Lucia, Saint Vincent , Suriname, Trinidad and Tobago
• MERCOSUL– Países Membros: Brazil, Argentina, Paraguay, Uruguay, Venezuela
• Southern African Customs Union (SACU)– Países Membros: Botswana, Lesotho, Namibia, South Africa, Swaziland
• Greater Arab Free Trade Area (GAFTA)– Países Membros: Egypt, Jordan, Morocco, Tunisia, Bahrain, Kuwait, Oman, Qatar,
Saudi Arabia, United Arab Emirates, Iraq, Lebanon, Libya, Palestinian Authority, Syria, Yemen
• North American Free Trade Agreement (NAFTA)– Países Membros: Canada, Mexico, United States of America
• Association of Southeast Asian Nations (ASEAN)– Países Membros: Brunei, Cambodia, Indonesia, Laos, Malaysia, Myanmar, Philippines,
Singapore, Thailand, Vietnam
Substituição de importações vs promoção de exportações
• Substituições de Importações:• Hipótese: deterioração dos termos de troca;
inelasticidade renda das importações.• Saída: intervenção estatal (investimento em infra-
estrutura e indústria de base). Industrialização via substituição de importações através de câmbio desvalorizado e barreiras alfandegárias.
• Evidência: relativo sucesso no período 1950/80 no Brasil e no México.
Substituição de importações vs promoção de exportações
• Promoção de exportações:• Hipótese: reduzido mercado interno; abundância de mão-de-
obra (qualificada e barata); escassez de recursos naturais.• Saída: crescimento via exportação (promovida por subsídios
a exportação, incentivos fiscais) e controle de inflação.• Evidência:caso Coréia – crescimento econômico com base na
exportação de produtos industriais + inflação baixa + educação + distribuição de renda (reforma agrária). Mais recentemente (final dos anos 80): liberalização das restrições ao investimento internacional e abertura comercial.
O Novo Regionalismo• Velho Regionalismo – 1950-60: Exemplo – Alalc.
Fracasso em termos mundiais devido a não adesão dos U.S.A
• Novo Regionalismo – desde 1990: Europa, Nafta, Mercosul.
• GATT ineficiente para acordos multilaterais 9especialmente barreiras não-tarifárias)
• Estratégia de desenvolvimento.• Sucesso: integração regional acompanhada de
processo de globalização produtiva e financeira + crescimento econômico em países desenvolvidos + adesão dos USA.
Razões para acordos preferenciais de comércio
Por que países promovem a integração econômica? Integração econômica acordo preferencial em uma
região benefícios e custos do livre comércio
Custos custos de transição devido a
reestruturação industrial termos de troca: país
grande: estratégia ótima é tarifa de exportação.
distribuição de renda: proteção é ótima apenas para a indústria protegida.
Benefícios aumento da eficiência e
bem estar no longo prazo expansão de economias de
escala decorrente do mercado ampliado
Comércio livre é superior ao protecionismo discricionário
Mercosul – Datas ImportantesMercosul: é uma união aduaneira imperfeita devido às listas de exceção (TEC sobre bens de capital).
Nov/1985: Declaração de Iguaçu: Implementação de acordos bilaterais de comércio entre Argentina e Brasil;Mar/1991: Tratado de Assunção; Implementação formal do Mercosul (entre Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai);Jan/1995: Implementação da união aduaneira no Mercosul;Out/1996: Chile ingressa como membro associadoMar/1997: Bolivia ingressa como membro associadoJan/1999: Desvalorização do Real (Brasil);Jan/2002: Desvalorização do Peso (Argentina). 2003: Peru ingressa como membro associadp2004: Colombia e Equador como membros associadosJul/2006: Adesão da Venezuela como membro pleno.
Mercosul e a Economia Mundial
Negociações Multilateral (OMC) Bilateral (eg. Argentina
e os USA) Intra-regional (eg.
Paraguai e Brasil) Inter-regional (eg.
Mercosul e UE)
Negociações inter-regionais:Acordos pré-existentes
com ALADINegociações
preparatórias para ALCANegociações
preparatórias para acordo com UE
Adesão da Venezuela e relação c/ CAN
Mercosul e ALADI
Fato: As exportações do Mercosul para o resto da Aladi são menos de 10%. Mas o resto da Aladi é o segundo maior destino das exportações de produtos manufaturados do Mercosul.
Restrição: Mercosul não permite exceções permanentes ao acordo comercial, o que não abre a possibilidade de acordos parcais duradouros com outros países da Aladi.
Acordo Mercosul-Chile
Jun/1996: Zona de livre comércio, com eliminação gradual de todas tarifas;
Resistência: setor agrícola do Chile (particularmente a agricultura de zona temperada)
Apoio: Setores industrial e de serviços do Chile, devido ao
grande potencial de exportação em razão do mercado ampliado (eg. Indústria química e material de transporte)
Argentina, por razões políticas:• Paz com Chile;• Contrabalançar influência brasileira
Mercosul, Bolivia, Comunidade Andina e México
Bolivia: Zona de livre comércio com eliminação gradual de tarifas (10 anos); Acordo não baseado em questões comerciais: razões políticas + gas natural.
CA: muitos aspectos sensíveis: CA apóia longa lista de exceções; Argentina argumenta zona de livre comércio sem agricultura não gera benefício. Colombia: zona de livre comércio expõe indústria à competição.
México: Negociações não são ambiciosas. Competição potencial entre setores industriais dos dois países.
Mercosul e a ALCA
Objetivo da ALCA: zona de livre comércio hemisférica em 2005 (negoc. suspensas);
Brasil é o país mais resistente (altos custos de transição); Argentina é o mais otimista (exportações primárias)
Agenda do Mercosul: liberalização do comércio agrícola e disciplina anti-dumping
Agenda dos USA: aspectos do mercado de trabalho (dumping social) e meio ambiente
Mercosul e a União Européia
Mercosul e UE: um acordo de comercial inter-regional;
Fato: Para Mercosul, UE é um parceiro comercial muito grande – em muitos casos, mais importante do que os USA – e uma importante fonte de IDE para a região.
Principal obstáculo: proteção ao setor agrícola
Custos e Benefícios de Um Acordo Comercial
• Duas abordagens para tratar da distribuição assimétrica de custos e benefícios decorrentes da integração econômica: UE: compensação da assimetria por redistribuição
de recursos;Nafta: ênfase no papel das políticas domésticas
para ajustar os desequilíbrios;ALCA: até agora, tratamento especial para as
assimetrias somente para as pequenas economias.
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