Tudo a andar
Todos os Santos e Fiéis
Defuntos
Marchas/Cortejos: a nossa
paróquia está sempre em
festa
Procissão de Nossa
Senhora de Fátima
Contas do 3º Trimestre
Venda de Natal
Festas de Natal da
Catequese
CPM – Preparação para o
Matrimónio
DVD Memórias Encontradas
Procissão de Santa Bárbara
Revista à Portuguesa
Jornada Mundial da
Juventude em Madrid 2011
Exposição de Presépios da
Catequese
A Espiritualidade do
Advento
Boletim Paroquial de São Pedro da Cova
TUDO A ANDAR
Depois de todo o trabalho de lançar o
ano Pastoral, começa a entrar no seu ritmo
normal de reuniões, programação, execução e
avaliação. Graças a Deus, começamos a ter falta
de espaço e de ter cuidado com a distribuição
das salas: é um bom sinal porque mostra que
são muitas as actividades que existem. Sei que
incomoda muito mas, não podemos ter uma
paróquia activa e depois ter tudo à nossa
disposição. Se Deus nos ajudar e o povo de S.
Pedro quiser, no próximo ano teremos alguns
desses problemas resolvidos com o
funcionamento do rés-do-chão da residência, o
nosso Centro Pastoral que vai ter sete salas à
disposição de todos os trabalhos. Vai ser muito
melhor.
Por falar em obras, todos podem ver o
seu andamento. Estamos ainda na fase de
demolição do que não é necessário e em breve
vamos começar a edificar, tudo segue o seu
ritmo previsto apesar da ansiedade de ver já
tudo pronto. Às vezes pergunto ao encarregado
se ainda não está pronto e ele ri-se porque sabe
que tudo leva o seu tempo e o nosso desejo não
pode ser cumprido tão depressa como
queremos.
Virá em breve a próxima factura e
temos já dinheiro para a pagar graça às ofertas
que temos tido. O povo de São Pedro é
generoso e, ainda que pobre, vai ajudando em
tudo que fazemos: os espectáculos na cripta, os
ofertórios dos fiéis, os jantares e lanches na
cripta, a venda de Natal. Esta é uma forma de
ajudar e sei que muitos aderem porque sabem
que o dinheiro que ganhamos é para as nossas
obras. Espero e muito agradeço que continuem
a ajudar. Para já não temos de bater às portas
mas, no próximo ano, certamente que teremos
de fazer um peditório por toda a freguesia e,
nestes tempos tão difíceis que se avizinham,
não vai ser fácil juntar tanto dinheiro. Mas, os
Sãopedrenses não são cobardes e preguiçosos,
pelo contrário, são pobres mas trabalhadores e
generosos. Pena que nem todos tenham ainda
percebido isso, que o que estamos a fazer é para
todos, cristãos e não cristãos, para acolher a
percebido isso, que o que estamos a fazer é para todos,
cristãos e não cristãos, para acolher a todos quando
precisarem e quiserem a nossa ajuda. Mais, com as
nossas actividades não queremos fazer concorrência a
ninguém porque não trabalhamos para o lucro. O nosso
lucro é o lucro de todos porque o dinheiro é gasto no que
é para todos. Não é difícil de entender…
Neste ano da Missão 2010, como nos pediu o
nosso Bispo, temos feito algumas actividades diferentes
com o objectivo de lembrar a todos quanto a presença de
Cristo nos pode dar mais alegria, mais vida. Foi isso que
aconteceu com as cruzes que a nossa Catequese andou a
espalhar por S. Pedro. E vê-las e lembrarmo-nos das
crianças que estão a crescer e como nos podem lembrar
Aquele que muitas vezes esquecemos. As crianças e os
pais e os Catequistas estão de parabéns e nós estamos
agradecidos.
Mais actividades estão previstas até ao final do
ano e iremos empenhar-nos nelas para continuar esta
Missão que é sempre a Missão da Igreja: anunciar Cristo
e tê-Lo sempre presente na vida. As duas coisas estão
ligadas e não se pode fazer uma sem a outra, até
convencer alguns corações que nada terão a perder se
viveram um pouco mais perto de Cristo. Vencer
comodismos e hábitos preguiçosos é difícil mas não
podemos desistir de chamar e convidar os que andam
mais longe da Missa, da oração, da vida cristã.
Pe. Fernando Rosas
evangelizando através do exemplo e das obras.
Parabéns a todos pelo excelente trabalho
desenvolvido mas é preciso mais, mais e melhor, e
todos, todos sem excepção são necessários pois “a
seara é grande mas os trabalhadores são poucos”.
E quem teve o privilégio (sim, o privilégio)
de assistir a um dos 2 espectáculos realizados saiu
de lá mais “cheio”, maior na sua cultura e, para os
mais antigos, reavivados na sua memória. Já lá vão
mais de 40 anos, quando se realizaram os
primeiros cortejos para angariação de fundos para
construção da Igreja Matriz de S. Pedro da Cova.
Hoje, com alguns dos que colaboraram na altura,
guiados pelo Pároco de então, Dr. Neves e hoje
pela iniciativa do nosso Rev. Pe. Fernando Rosas,
muitos mais e mais novos, força também da
constante renovação necessária, e com a
colaboração das forças vivas da freguesia, foi
possível fazer o que há alguns tempos atrás era
inimaginável. É caso para parafrasear o poeta:
“Deus quer, o homem sonha e a obra nasce!”
Mas falando das marchas/cortejos em si.
Acompanhados pela magnífica orquestra ligeira de
S. Pedro da Cova, um dos melhores exemplos do
que melhor se faz actualmente em S. Pedro, foram
entrando em palco as representações dos vários
lugares da freguesia: Passal, Carvalhal, Mó,
Covilhã, Erverdosa, Bairro Operário, Tardariz e
Beloi, cada uma com o seu tema, com um símbolo
do seu lugar, lá desfilavam, dançavam e cantavam
para animar o público. Todos se riam, todos
estávamos animados naquela partilha de “bons
momentos”. Antigamente, pediam, vendiam e
leiloavam o que tinham e o que lhe era oferecido
para se arranjar dinheiro para as ditas obras. Havia
até uma pequena competição saudável para ver
qual era o lugar que contribuía mais, para que os
seus habitantes se sentissem mais orgulhosos!
Desta vez foi apenas uma recordação. Quem sabe
se muito em breve não se farão novamente esses
leilões e afins. Haja vontade!
Enquanto cada marcha se preparava
pudemos também assistir a representações,
declamações e interpretações musicais por pessoas
que, voluntariamente, quiseram colaborar e
contribuir. Entre elas tivemos o Professor Rui
Vilhena, elemento do conhecido grupo “Vozes da
Rádio”
TODOS OS SANTOS E FIÉIS
DEFUNTOS
Obedecendo à Liturgia, celebramos a Solenidade
de Todos os Santos e a Comemoração dos Fiéis Defuntos.
Como sempre, há alguma confusão entre estes dias,
criada pelo facto de no dia 2 de Novembro não ser
feriado e aproveitarmos para ir aos Cemitérios no dia 1.
No espírito dos cristãos, fazemos bem a diferença. Entre
celebrar aqueles que estão já na alegria definitiva de
Deus, e rezar pelos que já partiram para que Deus Lhes
dê a Sua misericórdia e os receba no Seu Amor.
Neste ano foi distribuída gratuitamente uma
reflexão que se chama “Morreste-me”. O propósito é que
seja lido, até mais que uma vez, que provoque a partilha
de reflexão em casa e se torne um instrumento para
vivermos a morte de modo mais cristão. Espero que não
tenha ficado esquecido ou encostado sem utilidade.
Precisamos mesmo de reflectir sobre o nosso fim, sobre a
morte dos que nos pertencem mas são mais de Deus do
que nossos, e sobre a nossa própria morte. Se tivéssemos
a fé mais presente nos funerais, talvez a nossa oração
fosse mais confiante e serena, porque sabemos que tudo
continua, não igual, mas continua em Deus.
MARCHAS/CORTEJOS: A NOSSA
PARÓQUIA ESTÁ SEMPRE EM
FESTA!
Apesar da crise, apesar de todo o pessimismo
existente na sociedade em geral ao qual a nossa freguesia
não é excepção, apesar de tudo o que está menos bem e
podia estar melhor, a nossa paróquia está cada vez mais
viva, mais forte, mais solidária e consequentemente mais
feliz! Se não encontrarmos “abrigo” em mais lado
nenhum, sabemos que no seio da Igreja de Cristo
teremos sempre o nosso lugar guardado. A nossa Igreja
Verdadeiramente Viva em S. Pedro é um exemplo disso
para aqueles que quiserem ir ao seu encontro… Mas mais
do que um texto sobre um magnífico espectáculo
realizado na nossa cripta, é importante frisar, vincar, que
a nossa paróquia está cada vez mais activa, colaborando
com todos sem excepção, para que se angariem fundos
para os tão desejados e necessários Centro Pastoral e
Casa Paroquial, mas também fomentando o convívio
entre os cristãos, penetrando na sociedade em geral e
caminhada íngreme, mas, à hora marcada, S. Pedro
mandou que a chuva cessasse e durante todo o percurso,
para espanto de todos, nem um pingo desceu do céu.
Pelo caminho cheirava a eucalipto, a pinheiro e a
turfa… um cheiro bom e apaziguador… a oração serena
ecoava pela encosta escura, iluminando-a
progressivamente. Aqui e ali, as luzes, carinhosamente
colocadas nas janelas e nas varandas, indicavam que
alguns não se tinham esquecido e, apesar de não poderem
vir, davam sinal de que estavam unidos à caminhada…
Chegados ao cimo da serra, o vento forte fez-se sentir com
mais intensidade e apagou algumas velas, mas não a
principal: a chama que nos ilumina sempre o coração: a
VERDADEIRA FÉ. Pois seja qual for o percurso, o dia ou
a imagem, quando a caminhada é para louvar Maria, Mãe
única de Jesus e nossa Mãe, Rainha da Paz, deveremos
sempre responder à chamada de forma inequívoca e
firme.
À porta da igreja de Nossa Senhora de Fátima, o
vento tinha brincado com o tapete de flores, espalhando
pétalas coloridas pelo adro… Os sinos repicavam
enchendo a noite e a pouco e pouco, com serenidade, o
interior deste templo também se encheu de fiéis, de
música e de silêncios.
Fomos todos para casa mais cheios, mais ricos,
sentindo a nosso lado a companhia serena da Virgem
Mãe.
Fernanda Albertina
Rádio” que acompanhou à guitarra muitos dos
intervenientes. Uma maravilha!
Foi uma pena, uma pena para quem
não quis ver e aprender o que se fez e faz na
nossa paróquia. Foi um verdadeiro sucesso
que, se não fosse por mais, foi comprovado por
duas magníficas casas cheias onde, no
somatório dos 2 espectáculos, a organização
pensa ter ultrapassado largamente os 1000
espectadores. Venham mais iniciativas destas
que são bem precisas, quer a nível pastoral,
quer para a população de S. Pedro da Cova
tenha mais oferta cultural e assim possa saber
mais da sua história e do seu passado.
Vítor Almeida
PROCISSÃO DE NOSSA
SENHORA DE FÁTIMA
No passado dia 30 de Outubro
realizou-se, serra acima, a procissão de Nossa
Senhora de Fátima. Saiu da Igreja Mãe e
dirigiu-se solenemente para o seu santuário,
na crista da serra.
Fazia frio e, durante todo o dia, a
chuva intensa e o vento não deram tréguas.
Muitos assustaram-se com o vendaval e
hesitaram em sair de casa para integrar a
FILHOS DE DEUS
No mês de Outubro entraram para a
Igreja pelo Baptismo:
Rafael Fernando Santos Sousa
Micaela Filipa Almeida Miranda
Marta Alexandra Rocha Gama
Diogo Filipe de Aguiar Sousa
Tiago Martins Bento
Gonçalo Dinis Martins Oliveira
Rodrigo Alexandre de Sousa Torres
Nuna Filipa da Silva Sofia
Diogo Filipe Barbosa Ribeiro
Rodrigo Seixas Barbosa
Luana Tavares Pinto
Vasco Rocha Soares Pereira Dias
Nelson Filipe Ferreira Silva
Beatriz Filipa Ferreira da Silva
DE MÃOS DADAS
Durante o mês de Outubro celebraram o
Matrimónio:
Pedro Henrique Marques da Fonseca e Elsa
Maria Gonçalves da Cruz
Rui Manuel Gandra da Cruz e Alexandra
Maria Faria da Cruz Barbosa
Jorge Eduardo Vieira Santos e Ângela Sofia
Ferreira da Silva
Paulo Sérgio da Silva Ferreira e Paula
Alexandra da Silva Monteiro
Nelson Ricardo Oliveira Pinheiro e Maria
Antonieta de Castro Susano
Paulo André Queiroz dos Santos Lima e
Mónica Almeida da Silva
Nelson Joaquim da Cruz Ribeiro e Joana
Cristina da Silva Cunha
NAS MÃOS DE DEUS
Durante o mês de Outubro faleceram:
Alexandrina Duarte Gomes – 82 anos
César Augusto de Magalhães – 95 anos
Vítor Alfredo Moreira – 62 anos
Manuel de Almeida Cordeiro Mendes – 39
anos
Delfina Alves dos Santos - 85 anos
Albino Pinto – 65 anos
Francelino Marques da Silva Gonçalves – 76
anos
Manuel Luís Oliveira – 60 anos
Duarte Eusébio Martins Lourenço – 45 anos
Miguel Fernando Moreira Teixeira - 64 anos
Ricardo Filipe da Silva Moreira – 23 anos
VENDA DE NATAL
No próximo Sábado, dia 27, abre na cripta a
nossa Venda de Natal. Queremos juntar ao espírito
comercial dessa época o espírito de solidariedade para
ajudar as nossas obras. Muitos e muitas estão a
trabalhar já há muito tempo para a sua organização:
fazer trabalhos artesanais, distribuir as peças por
categorias, dar uma boa apresentação, tudo para que
possam fazer a compra das vossas prendas a preços
mais baratos e, ao mesmo tempo, estar a ajudar a
paróquia. Fica, pois, o convite para trazer mais coisas
para pormos à venda e o convite a passar por lá para
comprar o que é preciso para o Natal. Verão que um
Natal que tem sabor a partilha, sabe muito melhor.
FESTA DE NATAL DA
CATEQUESE
A catequese organiza sempre uma Festa de
natal para as crianças no fim do primeiro período. Este
ano foi lançado aos pais o desafio de serem eles a
organizar a festa e a subir ao palco para que os seus
filhos vejam e se orgulhem do que os seus pais são
capazes. E, a festa promete… Foi com grande
entusiasmo e responsabilidade que os pais tomaram a
tarefa em mãos e estão a trabalhar. Dou os parabéns a
todos e será uma festa como nunca fizemos. Quando
todos querem é mais fácil e mais bonito. Quando ao
programa, não se pode dizer nada porque é segredo e
não queremos estragar as surpresas mas, serão
muitas…
Está marcada para dia 18 de Dezembro, pelas
15.00 H. nos vários centros: Igreja Matriz, Igreja da
Senhora das Mercês e Igreja da Senhora de Fátima.
de honrar os que muito trabalharam para a
construção da Igreja Matriz. Os filmes
contidos no DVD são: Igreja Matriz em
construção, Procissão da comunhão solene na
“Central”, Bênção da Cripta com D. António
Ferreira Gomes, Comunhão Solene na Cripta,
Dedicação da Igreja Matriz de São Pedro da
Cova. Acontecimento que conseguimos datar
entre 1955 e 1963.
Está agora à disposição de todos por
módicos 10,00 € para não deixar a saudade
sem resposta e ajudar as nossas obras. À venda
na Secretaria e Sacristia e na Venda de Natal
na cripta.
PROCISSÃO A SANTA
BÁRBARA
No dia 4 de Dezembro celebramos ao
dia litúrgico de Santa Bárbara, padroeira dos
mineiros e que tanta devoção inspirou já em S.
Pedro da Cova. Hoje sem minas, podemos
continuar a invocá-la para nos ajudar nos
nossos tremores, não de terra mas da vida; e
dos nossos temores, para que sejamos
corajosos na fuga do mal e na procura do bem,
tal como fez Santa Bárbara.
Porque é um sábado, faremos a
procissão a seguir à Missa das 19.00 H. entre a
Igreja e o nicho de Santa Bárbara que está
perto da entrada de S. Vicente. Esperemos que
as condições meteorológicas ajudem e não
falte a vontade aos que muitas vezes a
invocaram e podem continuar a invocar.
CPM – PREPARAÇÃO PARA O
MATRIMÓNIO
Está a decorrer na paróquia um Curso de
Preparação para o Matrimónio. Não é bem um curso
porque a viver, a amar e a fazer família, não são coisas
que se ensinem como se fosse uma escola. É sim um
espaço de reflexão, de construção interior, de clarificação
de ideias para todos aqueles e aquelas que estão a planear
casar-se proximamente.
Reunimos um grupo de sete casais que têm vindo
a preparar os temas para apresentar em cada sessão. Tem
sido um trabalho extraordinário de partilha e amizade
entre todos e as reuniões, ao princípio tidas como
obrigação, são agora pontos de encontro para matar
saudades e servir os outros. Tem sido excepcional.
Estão a frequentar este CPM 27 casais de noivos.
Um excelente número para quem diz que o casamento
está em crise. O que está em crise é a responsabilidade, o
compromisso e o amor a sério. Por isso, talvez haja menos
casamentos. Mas os noivos que estão connosco são
demonstração de que é possível viver a sério, que é bom
levar as nossas convicções com verdade, que a felicidade
está em viver um amor dado e não um amor egoísta. É
possível criar uma família e ser feliz nessa aventura dum
amor profundo, concreto e eterno…
DVD – MEMÓRIAS
ENCONTRADAS
Antes da Residência Paroquial entrar em obras foi
necessários fazer algumas limpezas e escolher o que ainda
poderia ser reutilizado entre as poucas coisas que lá
estavam. Deparamo-nos com umas latas de fitas de filmes
que não sabíamos que seria ou se estariam
irremediavelmente estragadas. Pedimos a alguém que
tivesse máquinas apropriadas para as ver e passar para
outro tipo de suporte que pudesse ser visto por todos. E,
com grande admiração e contentamento, as imagens
estavam muito boas e continham momentos importantes
da nossa vida paroquial. Assim, começamos a produzir os
DVD’s que agora estão à disposição de todos. Além dum
documento histórico muito importante, são um modo de
matar saudades, de rever pessoas que há muito partiram,
de honrar os que muito trabalharam para a construção da
Igreja Matriz. Os filmes contidos no DVD são: Igreja
REVISTA À PORTUGUESA
Pela primeira vez a nossa cripta vai
receber uma Revista à Portuguesa. Como
todos sabem é sempre um espectáculo muito
completo, feito de música, de teatro, de dança,
de anedotas e muita diversão. É uma oferta do
Grupo de Teatro do Rancho Folclórico
Florestal da Portelinha que vem ajudar as
nossas obras com essa apresentação. Por
favor, não faltem! E passem um bom serão.
Como de costume, irá estar a
funcionar a nossa cozinha e as nossas
magníficas cozinheiras para servir o jantar ou
algum petisco. Será no dia 4 de Dezembro, às
21.30 H. e a entrada custará o costume: 5,00
€. Preço muito económico para a qualidade do
espectáculo. Esperamos por todos.
BÊNÇÃO DAS GRÁVIDAS
Escolhemos o dia 8 de Dezembro, dia
da Imaculada Conceição para celebrar a
Bênção das Grávidas na nossa Paróquia.
Esperar um filho é uma experiência
única para os seus pais, de modo especial para
a mãe que o sente no seu seio. Uma
experiência de grandeza e de fragilidade ao
mesmo tempo, de capacidade reprodutiva mas
também de dar novas criaturas ao mundo, de
participar no projecto criador de Deus. Ora,
em tal momento tão importante devemos
invocar a presença de Deus e pedir-Lhe a Sua
bondade para que oriente para o Seu Bem o
bem que nos dá: é isso a bênção de Deus, fazer
seus todos os bens que d’Ele recebemos.
Assim, convidamos todas as mulheres
grávidas, e os pais das crianças também
(afinal ninguém fica grávida sozinha) a
estarem presentes na Missa das 11.00 H. na
Igreja Matriz no dia 8 de Dezembro próximo.
Não é preciso inscrição, basta comparecer um
pouco antes, dirigir-se aos casais que estão no
acolhimento e participar na Eucaristia com a
respectiva Bênção. Será uma alegria para
todos nós, para a comunidade paroquial,
participar na gravidez dessas mães e rezar por
todos nós, para a comunidade paroquial, participar na
gravidez dessas mães e rezar por elas, pelos seus
filhos(as), pelos pais, pelas famílias.
JORNADAS MUNDIAIS DA
JUVENTUDE EM MADRID 2011
Mal ouvi as palavras “Jornadas Mundiais da
Juventude” soube que tinha de participar, simplesmente
tinha de fazer parte.
Para quem nunca ouviu falar, as Jornadas
Mundiais da Juventude são um grande encontro de
jovens de todo o mundo com o Papa e principalmente
com Deus, surgiu por iniciativa do Papa João Paulo II e o
principal objectivo é a evangelização e o dar a conhecer
Cristo a jovens que não sendo necessariamente católicos
desejem viver esta experiência pessoal do amor de Deus.
Este ano realizar-se-ão em Madrid de 11 a 21 de Agosto e
a nossa paróquia acedeu ao convite, e disponibilizou-se a
preparar um grupo de jovens ao longo do ano de modo a
que em Agosto possam participar neste encontro.
Não pensei duas vezes e à primeira oportunidade
que tive preenchi o papel de inscrição. Agora pergunto-
me, afinal o que é que me motivou a querer estar lá? Fé.
Foi a primeira palavra que me veio à cabeça quando
pensei no assunto. Necessidade de a aumentar, de a
maturar, de a renovar, de a conservar, acima de tudo
vontade de a viver, mas de uma forma diferente. Uma das
melhores maneiras de intensificarmos a nossa fé é através
da oração, mas ao longo do nosso dia nem sempre
disponibilizamos tempo suficiente a esse simples acto e
quando o fazemos é por vezes de forma tão mecânica e
repetida que não deixa espaço à expressão da nossa fé,
pelo menos não por completo. Assim, fugir à rotina, rezar
de outra forma, em grupo, em uníssono de palavras,
gestos ou simplesmente de pensamentos, com o Papa,
com outros jovens, com Deus no coração, vai ser decerto
uma oportunidade única de intensificar a chama da fé de
“olhar para dentro” e numa silenciosa introspectiva
repensar tudo e reavaliar desde crenças e valores a
relações, seja com os outros, com nós mesmos ou com
Deus. Libertar os pensamentos que no dia-a-dia usual nos
impedem de chegar a Ele e de lhe abrir o coração por
completo.
Outras duas palavras que dão nome aos motivos que
estiveram na origem da minha vontade em me inscrever
são Amizade e Partilha. Por pertencer ao Grupo de
Jovens de Vale de S. Pedro estas são duas palavras que
têm muita importância na minha vida, habituei-me a
partilhar os bons e os maus momentos da minha semana
todos os Sábados à tarde durante a reunião, acostumei-
me a partilhar a minha fé não só durante as reuniões
mas também nos momentos mensais de oração e
também em outros eventos nos quais já participamos,
como por exemplo, se bem se recordam, o Encontro
Ibérico de Taizé. Desde que entrei para o grupo que já
não sei o que é não partilhar pensamentos, ideias,
canções, sorrisos, abraços, mas também lágrimas e
frustrações, em suma, todos os momentos, e é assim que
surge a Amizade. Por isso, saber que a maioria dos
membros do Grupo de Jovens ia participar nas Jornadas
deu-me ainda mais vontade de seguir em frente com a
ideia porque assim esta experiência de amor transforma-
se numa experiência de partilha e amizade que para
além de nos unir enquanto grupo nos ajuda a crescer
enquanto pessoas, a sermos maiores e melhores.
E por último a oportunidade de destruir
barreiras e construir pontes. Sair do país e partir por
Deus, pelo Amor, pela experiência. Ser acolhido por uma
família de desconhecidos que durante dez dias vão dar
de coração aberto tudo o que têm. Conhecer pessoas que
independentemente da língua, da nacionalidade, da cor
ou da idade estão ali muito provavelmente porque
partilham algo comigo, a vontade, o desejo de participar,
de estreitar a relação com Cristo ou até mesmo de O
conhecer e de ter contacto com ele pela primeira vez.
Criar novos laços com jovens que não precisam de ser de
muito longe, podem até mesmo ser de aqui de S. Pedro
da Cova mas que até agora nunca tinha tido a
oportunidade de conhecer.
Até lá vai ser difícil, e o grupo de participação
nas JMJ agora formado tem muito trabalho pela frente
nomeadamente na angariação de fundos de modo a
cobrir o máximo possível as despesas inerentes à
participação. Mas isso não importa realmente, porque no
fim, quando regressarmos a casa vamos de certeza ser
um bocadinho melhores e vai haver um bocadinho mais
de Deus em cada um de nós, e então aí vai de certeza
valer a pena e não vão ser precisas razões para participar
novamente numa próxima oportunidade.
ESPAÇO CATEQUESE Ideias Partilhadas, Positivas e
Pertinentes
Colabora! Envia as tuas
ideias, as tuas opiniões e
sugestões sobre Catequese
para
EXPOSIÇÃO DE
PRESÉPIOS DA
CATEQUESE
O Advento chegou com toda a sua
luz e encanto, lembrando-nos que o Deus
Menino está próximo e em breve florescerá
no meio de nós.
É tempo de preparar o Natal! E, por
isso, em todas as salas de catequese da nossa
paróquia, cada grupo começou a construir
um presépio com as suas próprias mãos…
Com materiais trazidos de casa, com a ajuda
dos pais e dos catequistas, cada imagem,
cada palhinha dourada, cada desenho e
recorte ajudar-nos-ão a todos a fazer a
contagem decrescente para a Festa do
Nascimento do Salvador e a reflectir no
significado esplendoroso que a construção
tão simples de um presépio encerra.
No dia de Natal todos irão ter a
oportunidade de apreciar as belas criações
dos nossos meninos e meninas, pois todos
os presépios estarão expostos nas igrejas da
nossa paróquia. Esperamos que durante o
tempo de Natal sejam muitas as famílias a
vê-los e, sobretudo, a rezar a uma só voz a
Jesus Menino, o Deus de Amor nascido para
nós.
Filho para salvar os homens por meio da acção (envio) do
Espírito Santo. Por isso o Advento de Cristo na Igreja e por
meio da Igreja actua mediante a missão. Esse ciclo litúrgico
é assim, por sua própria natureza, o tempo do
aprofundamento do significado autêntico da missão.
A espiritualidade do Advento resulta numa
espiritualidade comprometida, num esforço feito pela
comunidade para recuperar a consciência de ser Igreja para
o mundo, reserva de esperança e de alegria.
Se prestarmos atenção aos textos litúrgicos do
Advento, são-nos recordados nas leituras bíblicas e
antífonas os títulos messiânicos de Cristo. Podemos notar a
renovação da história da humanidade com o mistério da
vinda de Jesus que, de facto, encarnando, Se torna presença
salvífica na história terrena, confirmando a promessa e a
aliança feita ao povo de Israel. Afinal de contas, não
podemos esquecer que toda a humanidade e a criação vivem
em clima de advento, de ansiosa espera da manifestação
cada vez mais visível do Reino de Deus, como bem disse o
apóstolo Paulo: …toda a criação geme e sofre dores de
parto até ao presente dia (Rm 8,22). Deste modo, o
Advento é o tempo litúrgico da grande educação para a
esperança: uma esperança que não só se torna, pela graça de
Deus, forte e paciente, mas também é chamada a aceitar a
hora da provação e da perseguição; enfim, uma esperança
confiante.
A liturgia do Advento impulsiona-nos a viver alguns
dos valores essenciais cristãos, como a alegria, a esperança,
a pobreza, a conversão… Deus é fiel às Suas promessas: o
Salvador virá; daí a alegre expectativa que não deve ser
apenas lembrada mas vivida, pois aquilo que se espera
acontecerá com certeza. Não se está diante de algo irreal,
fictício, passado, mas diante de uma realidade concreta e
actual. O Advento é tempo de expectativa alegre porque
aquilo que se espera certamente acontecerá. A vinda do
Salvador cria um clima de alegria que a liturgia não só
relembra mas quer que seja vivida por cada um de nós. A
esperança da Igreja é a esperança de Israel já realizada em
Cristo mas que só se consumará definitivamente na parusia
(volta) do Senhor. Por isso, o brado da Igreja característico
nesse tempo é "Marana tha"! (Vem Senhor Jesus!). É o grito
e o suspiro de toda Igreja e de cada um de nós, no nosso
peregrinar terreno ao encontro definitivo do Senhor. A
teologia litúrgica do Advento desenrola-se nas duas linhas já
enunciadas atrás: na espera da parusia, revivida com os
textos messiânicos escatológicos do Antigo Testamento e na
perspectiva de Natal que renova a memória de algumas
promessas já cumpridas, ainda que não definitivamente.
Hoje, na Igreja, Advento é como um redescobrir a
centralidade de Cristo na história da salvação.
Deste modo, o Advento também é um tempo propício
à conversão. Sem um retorno de todo o ser a Cristo, não há
como viver a alegria e a esperança na expectativa da Sua
vinda. É necessário que "preparemos o caminho do Senhor"
nas nossas próprias vidas, lutando incessantemente contra o
pecado, através de uma maior disposição para a oração e
para a Palavra. Não existe possibilidade de esperança e de
alegria sem retornar ao Senhor de todo o coração, na
expectativa da sua volta. Os comportamentos fundamentais
do cristão exigidos pelo espírito do Advento, estão
intimamente unidos entre si, de modo que não é possível
viver a expectativa, a esperança e a alegria pela vinda do
A ESPIRITUALIDADE DO
ADVENTO…
O tempo do Advento é para toda a
Igreja um tempo de esperança, de conversão,
de estarmos atentos e vigilantes, de nos
prepararmos alegremente para a vinda do
Senhor. Somente na vivência profunda destes
elementos, o nascimento de Cristo terá um
sentido profundo na nossa vida e não será
apenas uma simples lembrança histórica. O
tema da espera do Messias e a comemoração
da preparação para este acontecimento
salvífico atinge o auge nos dias que precedem
o Natal, nos dias de Advento [que provém do
latim Adventus: "chegada", do verbo
Advenire: "chegar a"].
Este primeiro tempo do Ano Litúrgico,
[difere do ano civil, pois ao contrário desse, o
Ano Litúrgico está dividido em tempos
litúrgicos onde se celebram como memorial,
os mistérios de Jesus Cristo], é para os
cristãos um tempo de preparação e alegria, de
expectativa, durante o qual os fiéis, esperando
o nascimento de Jesus Cristo, vivem o
arrependimento e promovem a fraternidade e
a paz. O Advento começa nas vésperas do
Domingo mais próximo do dia 30 de
Novembro e vai até as primeiras vésperas do
Natal de Jesus, espraiando-se por quatro
Domingos. Esse tempo possui duas
características essenciais: nas duas primeiras
semanas, a nossa expectativa volta-se para a
segunda vinda definitiva e gloriosa de Jesus
Cristo, Salvador e Senhor da história, no final
dos tempos; as duas últimas, dos dias 17 a 24
de Dezembro, visam em especial, a
preparação para a celebração do Natal, a
primeira vinda de Jesus entre nós. Ou seja, ao
contemplarmos e vivermos a espiritualidade
do Advento, percebemos duas grandes
dimensões: a escatológica (aprofundada até o
dia 16 de Dezembro) e a natalícia
(aprofundada do dia 17 a 24 de Dezembro).
Por isto, o Tempo do Advento é um tempo de
piedosa e alegre expectativa. Este ano, o tema
de cada domingo, proposto pela Diocese do
Porto no âmbito da Missão, é precisamente o
de “vigiar”, “preparar”, “anunciar” e “acolher”,
respectivamente. Desta forma, a celebração do
Advento assume, portanto, um meio precioso
e indispensável para nos ensinar sobre o
mistério da salvação, tendo Jesus como
referência e fundamento e dispondo-nos a
"perder" a vida em favor do anúncio e
instalação do Reino. Este tempo recorda-nos a
dimensão histórica da salvação, assim como
nos evidencia a dimensão escatológica do
mistério cristão e nos insere no carácter
missionário da vinda de Cristo. No Advento,
toda a Igreja contempla o Pai que envia o Seu
Senhor sem uma profunda conversão. No Advento, precisamos de nos questionar e
aprofundar igualmente a vivência da pobreza. Não pobreza económica, mas principalmente aquela que leva a confiar, abandonar-se e depender inteiramente de Deus e não dos bens terrenos. Pobreza que tem n'Ele a única riqueza, a única esperança e conduz à verdadeira humildade, mansidão e posse do Reino. Há que sermos pobres no sentido bíblico: aquele que confia em Deus e se apoia totalmente n’Ele. Não esqueçamos que a pobreza do coração, essencial para entrar no Reino, não exclui, mas exige a pobreza efectiva, a renúncia em colocar a própria confiança nos bens terrenos. Para isso, precisamos de converter radicalmente os nossos corações ao Senhor com a real disposição de deixar o que é velho em nós e assumirmos o novo nas nossas vidas.
Para irmos fazendo este “caminho”, dispomos de vários símbolos que contribuem a mergulhar no mistério da encarnação e a vivenciar melhor este tempo. A coroa do Advento, por exemplo, está impregnada de símbolos e consequentemente de espiritualidade. A forma circular – porque o círculo não tem princípio, nem fim, é sinal do amor de Deus que é eterno, sem princípio e nem fim, e também do nosso amor a Deus e ao próximo que nunca deve terminar. Além disso, o círculo visualiza a união entre Deus e as pessoas, como uma grande “Aliança”. As quatro velas simbolizam, cada uma delas, uma das quatro semanas do Advento.
O Advento é igualmente um tempo por excelência de Maria, a Virgem da espera. Aliás, é o tempo mariano por excelência do Ano litúrgico. Maria é plenamente a Virgem do Advento na dupla dimensão que a liturgia tem sempre na sua memória: presença e exemplaridade. Presença litúrgica na palavra e na oração, para uma memória grata d’Aquela que transformou a espera em presença, a promessa em dom. Memória de exemplaridade para uma Igreja que quer viver como Maria a nova presença de Cristo, com o Advento e o Natal no mundo de hoje. A espiritualidade do Advento resulta assim uma espiritualidade comprometida, um esforço feito pela comunidade para recuperar a consciência de ser Igreja para o mundo, reserva de esperança e de alegria. Mais ainda, de ser Igreja para Cristo, Esposa vigilante na oração e exultante no louvor do Senhor que vem. O exemplo de Maria é um convite a uma vida de doação e de felicidade.
Termino, citando o conhecido economista João César das Neves: “Este ano vai nascer o Menino. Este ano, apesar da nossa azáfama, conscientes ou inconscientes, vai nascer o Menino. Quem o traz, em cima do burrinho e ao lado do marido, é a Senhora. E a Senhora chama-se Igreja.”1. . “O Natal é o aniversário de Jesus Cristo. Toda a gente sabe o que é o Natal. Toda a gente gosta do Natal. Há muitos que não sabem quem é Cristo. Há muitos que não gostam de Cristo. Mas todos sabem e gostam do Natal. (…)O Natal tem algo de especial que faz com que toda a gente saiba o que é o Natal e toda a gente goste do Natal. Essa coisa especial que todos sabem e de quem todos gostam, é Cristo. É só por Ele que há Natal há 2000 anos”.2
Um Santo Natal!
André Aguiar Soares
1. Neves, João César. – Autos de Natal. Estoril: Lucerna, 2004. p.12. ISBN 972-8835-08-6.
2. Neves, João César. – Contos de Natal. Cascais: Principia, 2000. p.9. ISBN 972-8500-33-5.
CELEBRAÇÃO DA
EUCARISTIA
Ferial
(2ª a 6ª feira): 19.00 H na Igreja Paroquial
Dominical
Sábado:
19.00 H. na Igreja Paroquial
Domingo:
8.00 H. na Igreja Paroquial
9.00 H. na Igreja da Senhora de Fátima
10.00 H. na Igreja da Senhora das Mercês
11.00 H. na Igreja Paroquial
EQUIPA EDITORIAL
Clã – Agrupamento Escuteiros
Fernanda Albertina Costa Correia
Fernando José Teixeira Oliveira
Fernando Silvestre Rosas Magalhães
João Vasco Castro Rodrigues
José Armando Coimbra de Pinho
José Cristóvão Fernandes Nogueira
Vitor Damião França Almeida
Arranjo Gráfico:
Rui Pombares (www.token.pt)
HORÁRIO DA SECRETARIA
PAROQUIAL
A Secretaria Paroquial está instalada junto da
entrada lateral da Igreja do lado do Cemitério e
funciona de 2ª a Sábados das 15.00 Horas às
19.00 Horas
O atendimento normal do Pároco é de 3ª a 6ª
feira das 16.30 Horas às 18.30 Horas. Se houver
necessidade de atender noutro horário, pode-se
combinar com o Pároco qualquer outra hora
mais conveniente.
CONTACTOS
Igreja Paroquial de São Pedro da Cova
Rua da Igreja
4510-283 SÃO PEDRO DA COVA
Tel.: 938 539 139
e-mail da Paróquia:
e-mail do Pároco:
e-mail do Boletim Paroquial:
Pagina Web da Paróquia:
www.paroquiasaopedrodacova.org
Deixa um momento as tuas ocupações habituais, ó homem, entra um instante em ti
mesmo, longe do tumulto dos teus pensamentos. Põe de parte os cuidados que te
apoquentam e liberta-te agora das inquietações que te absorvem. Entrega-te uns
momentos a Deus; descansa por algum tempo em sua presença.
Entra no íntimo da tua alma; remove tudo, excepto Deus e o que te possa ajudar a
procurá-lO. Encerra as portas da tua habitação e procura-O no silêncio. Diz a Deus, de
todo o coração: «Procuro o vosso rosto; o vosso rosto, Senhor, eu procuro.»
E agora, Senhor meu Deus, ensinai ao meu coração aonde e como hei-de buscar-Vos,
aonde e como poderei encontrar-Vos.
Que fará, altíssimo Senhor, que fará este desterrado, tão longe de Vós? Que fará este
vosso servo, sedento do vosso amor, mas tão longe da vossa presença? Anela
contemplar-Vos, mas o vosso rosto está tão longe dele. Deseja aproximar-se de Vós,
mas a vossa morada é inacessível. Deseja encontrar-Vos, mas desconhece o vosso
rosto.
Olhai, Senhor, para nós; ouvi-nos, iluminai-nos, manifestai-Vos a nós. Vinde morar
connosco e seremos felizes; sem isso, passaremos muito mal. Tende compaixão dos
nossos trabalhos e esforços para Vos alcançar, porque sem Vós nada podemos.
Ensinai-me a procurar-Vos e mostrai-me o vosso rosto; porque não posso procurar-
Vos, se não mo ensinais. Não posso encontrar-Vos, se não Vos mostrais. Desejando Vos
procurarei, e procurando Vos desejarei; amando Vos encontrarei, e encontrando Vos
amarei.
Santo Anselmo