Fundação Amazônia de Amparoa Estudos e Pesquisas do Pará
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BOLETIM DO TRABALHO E RENDA NO PARÁ 1º SEMESTRE 2015
GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
Simão Robison Oliveira JateneGovernador do Estado do Pará
José da Cruz Marinho Vice-Governador do Estado do Pará
SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA, EDUCAÇÃO TÉCNICA E TECNOLÓGICA - SECTEC
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Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará - Fapespa
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EXPEDIENTE
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1ª edição - 2015Elaboração, edição e distribuiçãoFundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará – Fapespa
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Coordenadoria de Núcleo de Estudos Econômicos e Análise ConjunturalEdson da Silva e Silva
Equipe TécnicaAndrelina da Luz DiasAlana Maria Ferreira BorgesDavid Costa Correia Silva Edson da Silva e Silva
Produção EditorialFrederico MendonçaHelen da Silva BarataJuliana Cardoso SaldanhaWagner Santos
RevisãoWagner Santos
NormalizaçãoAnderson Alberto Saldanha TavaresAngela Cristina Nascimento SilvaJacqueline Queiroz Carneiro
BolsistaMonique Bentes Machado Sardo Leão
Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação
F981b Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará Boletim do Trabalho e Renda do estado do Pará: 1º semestre de 2015. Belém, 2015. 37 f.: il 1. Mercado de Trabalho - Pará. 2. Mercado Celetista - Pará 3. Trabalhador Celetista – Pará. I. FAPESPA. II. Título.
CDD. 23 ed. 331
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BOLETIM DO TRABALHO E RENDA NO PARÁ 1º SEMESTRE 2015
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Movimentação do Mercado de Trabalho Celetista do Brasil, Região Norte e Pará, Jan - Jun / 2015Tabela 2 - Movimentação do Mercado de Trabalho paraense por setor de atividade, Jan – Jun / 2015Tabela 3 - Municípios paraenses com os maiores saldos positivos e negativos de emprego, Jan – Jun / 2015Tabela 4 - Ocupações de maior movimentação no mercado de trabalho paraense, Jan – Jun / 2015Tabela 5 - Tempo médio de permanência das ocupações de maior movimentação, Jan – Jun / 2015 – 2015Tabela 6 - Salário médio de admissão e desligamento das ocupações de maior movimentação no Pará, Jan – Jun / 2015Tabela 7 - Movimentação de Admitidos e Desligados por sexo no Pará, Jan – Jun / 2014 – 2015Tabela 8 - Movimentação no mercado de trabalho por faixa etária no Pará, Jan – Jun / 2014-2015Tabela 9 - Movimentação no mercado de trabalho por escolaridade no Pará, Jan – Jun / 2014 – 2015Tabela 10 - Faixa etária do trabalhador formal admitido por sexo no Pará, Jan – Jun / 2014 – 2015Tabela 11 - Nível de escolaridade do trabalhador formal admitido por sexo no Pará, Jan – Jun / 2014 – 2015Tabela 12 - Distribuição dos trabalhadores admitidos por setor econômico e sexo no Pará, Jan – Jun / 2014 – 2015Tabela 13 - Distribuição dos trabalhadores admitidos por grupo de ocupação e sexo no Pará, Jan – Jun / 2014 – 2015Tabela 14 - Distribuição absoluta e percentual dos trabalhadores admitidos segundo as formas de admis-sões e sexo no Pará, Jan – Jun / 2014 - 2015
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BOLETIM DO TRABALHO E RENDA NO PARÁ 1º SEMESTRE 2015
LISTA DE GRÁFICOSGráfico 1 - Saldo do Emprego no Pará de Jan - Jun / (2006 - 2015)Gráfico 2 - Saldo de emprego paraense de Jan - Jun / 2014 – 2015Gráfico 3 - Participação (%) nas admissões por sexo no Pará, Jan – Jun / 2014 – 2015Gráfico 4 - Renda média dos Admitidos por sexo no Pará, Jan – Jun / 2014 – 2015Gráfico 5 - Renda média dos admitidos por faixa etária (anos) no Pará, Jan – Jun / 2014 – 2015Gráfico 6 - Renda média dos trabalhadores admitidos por escolaridade, no Pará, 1º semestre 2014 e de 2015Gráfico 7 - Participação nas admissões por sexo e faixa etária no Pará, Jan – Jun / 2014 – 2015Gráfico 8 - Admissões por setor econômico no Pará, 1º semestre 2014 – 2015Gráfico 9 - Admitidos por setor econômico por sexo, Jan – Jun / 2014 – 2015
LISTA DE MAPASMapa 1 - Saldo de emprego nos municípios do Pará, Jan – Jun / 2015Mapa 2 - Saldo de emprego por Região de Integração, Jan – Jun / 2015
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BOLETIM DO TRABALHO E RENDA NO PARÁ 1º SEMESTRE 2015
SUMÁRIOINTRODUÇÃO............................................................................................................................................9
1 DESEMPENHO DO MERCADO DE TRABALHO CELETISTA NO PARÁ.............................................11
1.1 DINÂMICA ESTADUAL..........................................................................................................................111.2 DINÂMICA MUNICIPAL.........................................................................................................................131.3 DINÂMICA REGIONAL.........................................................................................................................141.4 OCUPAÇÕES, TEMPO DE PERMANÊNCIA E SALÁRIO MÉDIO............................................................15
2 PERFIL DO TRABALHADOR CELETISTA ADMITIDO E DESLIGADO NO PARÁ...............................162.1 MOVIMENTAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO E RENDA POR SEXO........................................162.2 MOVIMENTAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO E RENDA POR FAIXA ETÁRIA..................................17 2.3 MOVIMENTAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO E RENDA POR ESCOLARIDADE............................182.4 PERFIL DOS TRABALHADORES CELETISTAS ADMITIDOS NO PARÁ, CONFORME O SEXO..........192.4.1 Sexo e Faixa Etária.............................................................................................................................202.4.2 Sexo e Nível de Escolaridade ........................................................................................................212.4.3 Sexo e Setor Econômico...................................................................................................................222.4.4 Sexo e Grupo de Ocupações.............................................................................................................232.4.5 Sexo e Formas de admissões............................................................................................................23
REFERÊNCIAS.........................................................................................................................................25
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BOLETIM DO TRABALHO E RENDA NO PARÁ 1º SEMESTRE 2015
APRESENTAÇÃO:
A Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará (FAPESPA), de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), disponibilizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), divulga periodicamente informações sobre o Trabalho e Renda no Pará, com o objetivo de acompanhar a movimentação do emprego celetista no estado, com base nas admissões, desligamentos e saldo. Para este boletim foram sistematizados os dados referentes ao primeiro semestre de 2015. Além da análise relacionada ao desempenho do mercado de trabalho, este estudo traçou o perfil do trabalhador celetista paraense admitido e desligado, com vistas à melhor elucidação de políticas públicas atuais e futuras voltadas para este setor, bem como fornece texto analítico e informativo capaz de suprir interesses dos mais diversos atores sociais.
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BOLETIM DO TRABALHO E RENDA NO PARÁ 1º SEMESTRE 2015
INTRODUÇÃO:
O Boletim do Trabalho e Renda no Pará foi elaborado tendo como referência as estatísticas de movimentação do emprego celetista (aquele regido por lei) e suas principais características no estado do Pará. Teve como principal fonte de informação a base de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED)1, divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Trata-se de uma base de dados que vem se aperfeiçoando cada vez mais por meio de melhorias no sistema de armazenamento das informações e também na metodologia de tratamento dos dados, tornando esse registro administrativo uma das principais fontes de informações estatísticas sobre o mercado de trabalho conjuntural. Outra importante consideração referente à base de dados do CAGED é que, assim como a RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), favorece a realização de estudos que indicam as tendências atualizadas, além de apresentarem desagregações em termos geográficos, setoriais e ocupacionais. Nesse sentido, torna-se imprescindível a elaboração de estudos que acompanhem essas informações, seja do ponto de vista do desempenho do mercado de trabalho ou observando a evolução e caracterização da mão de obra que é admitida e desligada do mesmo, visando melhor definição e direcionamento das políticas públicas de maneira a fazer uso de melhores alternativas para investimentos em geração de emprego e renda, qualificação profissional etc. É igualmente com esta prerrogativa que o Boletim do Trabalho e Renda do Pará reúne nesta edição, desagregadas em dois capítulos, informações sobre o desempenho do mercado de trabalho quanto à movimentação das admissões, desligamentos e saldos, e traça o perfil da mão de obra que realiza essa movimentação. Agregando a esse perfil, ainda no segundo capítulo, foi apresentado também uma caracterização dos admitidos segundo o sexo do trabalhador, visando destacar suas distribuições no mercado de trabalho quanto a idades, escolaridade, setor de atividade, tipos de ocupações e forma de contratações.
1 É um registro administrativo obrigatório que inclui informações sobre o mercado de trabalho, sendo um importante “instru-mento de acompanhamento e de fiscalização do processo de admissão e de dispensa de trabalhadores regidos pela CLT”.
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BOLETIM DO TRABALHO E RENDA NO PARÁ 1º SEMESTRE 2015
Tabela 1 – Movimentação do Mercado de Trabalho Celetista do Brasil, Região Norte e Pará, Jan-Jun/2015
Fonte: CAGED/MTE, 2015. - Elaboração: FAPESPA, 2015.
1 – DESEMPENHO DO MERCADO DE TRABALHO CELETISTA NO PARÁ
De janeiro a junho2 de 2015 o saldo de empregos no Pará foi negativo em 11.234 vínculos trabalhistas, resultado proveniente de 176.402 admissões e 187.636 desligamentos (Tabela 1). O desempenho paraense no contexto regional destacou o estado como sendo o segundo de maior saldo negativo na região Norte, que encerrou o primeiro semestre de 2015 com retração de 40.371 vínculos.
A realidade paraense foi comum a 20 unidades da federação, contribuindo assim para o fecha-mento de 345.417 vagas de empregos no país nos seis primeiros meses de 2015, uma redução de 0,84% do estoque de empregos nacional. O atual contexto econômico brasileiro de contenção dos gastos públicos, de elevação da inflação, de aumento de impostos e, consequentemente, de piora de expectativa dos agentes, entre outros, tem reduzido o nível de consumo, provocando declínio da atividade econômica do país. A isso soma-se ainda o aumento de preços dos insumos como eletricidade e combustível, que as-sociado à expansão do dólar, elevou o custo de produção de muitos empreendimentos privados. Considera-se também o contingenciamento de investimentos em grandes obras, desacelerando seus ritmos ou até levando à paralisação de algumas. O resultado desse cenário é observado no Mercado de Trabalho formal, que, em 2015, tem conti-nuamente registrado saldos negativos na maior parte do país.
BOLETIM DO TRABALHO E RENDA NO PARÁ 1º SEMESTRE 2015
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1 – DESEMPENHO DO MERCADO DE TRABALHO CELETISTA NO PARÁ
De janeiro a junho2 de 2015 o saldo de empregos no Pará foi negativo em 11.234 vínculos
trabalhistas, resultado proveniente de 176.402 admissões e 187.636 desligamentos (Tabela 1). O
desempenho paraense no contexto regional destacou o estado como sendo o segundo de maior
saldo negativo na região Norte, que encerrou o primeiro semestre de 2015 com retração de
40.371 vínculos.
Tabela 1 – Movimentação do Mercado de Trabalho Celetista do Brasil, Região Norte e Pará, Jan-Jun/2015
Unidades Geográficas Admitidos Desligados Saldo Var. (%)
Brasil 9.819.178 10.164.595 -345.417 -0,84
Região Norte 422.851 463.222 -40.371 -2,07
Pará 176.402 187.636 -11.234 -1,39 Fonte: CAGED/MTE, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
A realidade paraense foi comum a 20 unidades da federação, contribuindo assim para o
fechamento de 345.417 vagas de empregos no país nos seis primeiros meses de 2015, uma
redução de 0,84% do estoque de empregos nacional.
O atual contexto econômico brasileiro de contenção dos gastos públicos, de elevação da
inflação, de aumento de impostos e, consequentemente, de piora de expectativa dos agentes,
entre outros, tem reduzido o nível de consumo, provocando declínio da atividade econômica do
país. A isso soma-se ainda o aumento de preços dos insumos como eletricidade e combustível,
que associado à expansão do dólar, elevou o custo de produção de muitos empreendimentos
privados. Considera-se também o contingenciamento de investimentos em grandes obras,
desacelerando seus ritmos ou até levando à paralisação de algumas.
O resultado desse cenário é observado no Mercado de Trabalho formal, que, em 2015, tem
continuamente registrado saldos negativos na maior parte do país.
2 Para junho de 2015 foram consideradas somente as declarações entregues dentro do prazo.
2 Para junho de 2015 foram consideradas somente as declarações entregues dentro do prazo.
1.1 DINÂMICA ESTADUAL
No Pará, o comportamento negativo da geração de emprego teve o maior saldo negativo entre os setores de produção no setor da Construção Civil (-6.845 vínculos trabalhistas) (Tabela 2), situação contrária à observada nos últimos anos, quando esse setor vinha sendo destaque na criação de empregos. Tal situação tem como um dos motivos a conclusão de algumas etapas dos empreendimentos de infraestrutura, como a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, e de habitação em municípios contemplados pelo programa Minha Casa Minha Vida. O Comércio foi o segundo setor que mais perdeu empregos formais (-2.080 vínculos empregatícios) (Tabela 2), reflexo do
desaquecimento das vendas no setor. A redução no consumo das famílias promoveu retração no nível de atividade do setor, de modo que, no primeiro semestre de 2015, o segmento varejista registrou perdas de 2.269 empregos, enquanto o atacadista apresentou saldo positivo de 189 vínculos. A Indústria de Transformação apresentou perdas de 1.796 empregos (Tabela 2), a maioria nos segmentos de Produtos Minerais Não Metálicos (-833 vínculos), Indústria Metalúrgica (-728 vínculos), Madeira e Mobiliário (-630 vínculos). Entretanto, houve aumento de vagas nos segmentos Indústria Química de Produtos Farmacêuticos, Veterinários e Perfumaria (738 vínculos), e Indústria Mecânica (296 vínculos).
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BOLETIM DO TRABALHO E RENDA NO PARÁ 1º SEMESTRE 2015
Tabela 2 – Movimentação do Mercado de Trabalho paraense por setor de atividade, Jan–Jun/2015
Fonte: CAGED/MTE, 2015. - Elaboração: FAPESPA, 2015.
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1.1 DINÂMICA ESTADUAL
No Pará, o comportamento negativo da geração de emprego teve o maior saldo negativo
entre os setores de produção no setor da Construção Civil (-6.845 vínculos trabalhistas) (Tabela
2), situação contrária à observada nos últimos anos, quando esse setor vinha sendo destaque na
criação de empregos. Tal situação tem como um dos motivos a conclusão de algumas etapas dos
empreendimentos de infraestrutura, como a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, e de habitação em
municípios contemplados pelo programa Minha Casa Minha Vida.
O Comércio foi o segundo setor que mais perdeu empregos formais (-2.080 vínculos
empregatícios) (Tabela 2), reflexo do desaquecimento das vendas no setor. A redução no
consumo das famílias promoveu retração no nível de atividade do setor, de modo que, no
primeiro semestre de 2015, o segmento varejista registrou perdas de 2.269 empregos, enquanto
o atacadista apresentou saldo positivo de 189 vínculos.
A Indústria de Transformação apresentou perdas de 1.796 empregos (Tabela 2), a maioria
nos segmentos de Produtos Minerais Não Metálicos (-833 vínculos), Indústria Metalúrgica (-728
vínculos), Madeira e Mobiliário (-630 vínculos). Entretanto, houve aumento de vagas nos
segmentos Indústria Química de Produtos Farmacêuticos, Veterinários e Perfumaria (738
vínculos), e Indústria Mecânica (296 vínculos).
Tabela 2 – Movimentação do Mercado de Trabalho paraense por setor de atividade, Jan–Jun/2015
Estado/Setores Admitidos Desligados Saldo
Pará 176.402 187.636 -11.234
Administração Pública 132 365 -233
Agropecuária 14.582 15.528 -946
Comércio 46.570 48.650 -2.080
Construção Civil 41.460 48.305 -6.845
Extrativa Mineral 1.546 1.572 -26
Indústria de Transformação 20.399 22.195 -1.796
Serviços 50.834 50.055 779
Serviços Industriais de Utilidade Pública 879 966 -87
Os demais setores que apresentaram fe-chamento de empregos formais foram a Agrope-cuária (-946 vínculos), Administração Pública (-233 vínculos), Serviços Industriais de Utilidade Pública (-87 vínculos) e a Indústria Extrativa Mineral (-26 vínculos) (Tabela 2). O único setor que apresentou saldo positi-vo na geração emprego no primeiro semestre foi o de Serviços, criando 779 novos vínculos formais de trabalho (Tabela 1.2), sendo 1.276 no segmento de Ensino, 603 em Transportes e Comunicações, e 514 em Serviços Médicos, Odontológicos e Veteri-nários. O resultado desse setor ainda teria sido me-lhor se não tivesse havido o fechamento de 1.071 empregos no segmento de Comércio e Administra-ção de Imóveis e o desligamento de 656 vínculos em Serviços de Alojamento, Alimentação, Repara-ção, Manutenção e Redação. Observando o saldo de vínculos empregatí-cios dos últimos dez anos (2006-2015), verifica-se que apenas em dois períodos o resultado foi ne-gativo, em 2009 (-13.427) e 2015 (-11.234), sendo o primeiro, o ano de maior perda de empregos da série, influenciado pelo desempenho da conjuntura global em virtude dos efeitos da crise econômica mundial de 2008 (Gráfico 1).
Gráfico 1 – Saldo do Emprego no Pará de Jan-Jun/2006-2015
BOLETIM DO TRABALHO E RENDA NO PARÁ 1º SEMESTRE 2015
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Fonte: CAGED/MTE, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
Os demais setores que apresentaram fechamento de empregos formais foram a
Agropecuária (-946 vínculos), Administração Pública (-233 vínculos), Serviços Industriais de
Utilidade Pública (-87 vínculos) e a Indústria Extrativa Mineral (-26 vínculos) (Tabela 2).
O único setor que apresentou saldo positivo na geração emprego no primeiro semestre foi
o de Serviços, criando 779 novos vínculos formais de trabalho (Tabela 1.2), sendo 1.276 no
segmento de Ensino, 603 em Transportes e Comunicações, e 514 em Serviços Médicos,
Odontológicos e Veterinários. O resultado desse setor ainda teria sido melhor se não tivesse
havido o fechamento de 1.071 empregos no segmento de Comércio e Administração de Imóveis e
o desligamento de 656 vínculos em Serviços de Alojamento, Alimentação, Reparação,
Manutenção e Redação.
Observando o saldo de vínculos empregatícios dos últimos dez anos (2006-2015), verifica-
se que apenas em dois períodos o resultado foi negativo, em 2009 (-13.427) e 2015 (-11.234),
sendo o primeiro, o ano de maior perda de empregos da série, influenciado pelo desempenho da
conjuntura global em virtude dos efeitos da crise econômica mundial de 2008 (Gráfico 1).
Gráfico 1 – Saldo do Emprego no Pará de Jan-Jun/2006-2015
Fonte: CAGED/MTE, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
-20.000
-10.000
0
10.000
20.000
30.000
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015saldo 7.317 8.313 8.623 -13.427 17.191 16.928 22.364 8.394 15.406 -11.234
Fonte: CAGED/MTE, 2015. - Elaboração: FAPESPA, 2015.
Quanto ao desempenho do saldo de em-pregos no Mercado de Trabalho paraense de ja-neiro a junho de 2015, comparado com o mes-mo período de 2014, apresentado no Gráfico 2, verifica-se a ocorrência de saldos negativos em todos os meses observados de 2015, enquan-to no primeiro semestre de 2014 apenas janei-ro apresentou resultado negativo, contribuindo para que o período encerrasse com retração de 11.234 vínculos trabalhistas, ante 19.422 novos empregos formais em igual período de 2014.Gráfico 2 – Saldo de emprego paraense de Jan-Jun/2014-2015
Fonte: CAGED/MTE, 2015. - Elaboração: FAPESPA, 2015.
BOLETIM DO TRABALHO E RENDA NO PARÁ 1º SEMESTRE 2015
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Quanto ao desempenho do saldo de empregos no Mercado de Trabalho paraense de
janeiro a junho de 2015, comparado com o mesmo período de 2014, apresentado no Gráfico 2,
verifica-se a ocorrência de saldos negativos em todos os meses observados de 2015, enquanto
no primeiro semestre de 2014 apenas janeiro apresentou resultado negativo, contribuindo para
que o período encerrasse com retração de 11.234 vínculos trabalhistas, ante 19.422 novos
empregos formais em igual período de 2014.
Gráfico 2 – Saldo de emprego paraense de Jan-Jun/2014-2015
Fonte: CAGED/MTE, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
1.2 DINÂMICA MUNICIPAL
Em que pese o saldo negativo do emprego no Pará, alguns municípios contabilizaram
resultados positivos. O grupo dos dez municípios que registraram maior saldo positivo nos
primeiros seis meses de 2015 é mostrado na Tabela 3, que apresenta também os dez municípios
de maiores saldos negativos.
O município de Canaã dos Carajás foi o que mais gerou postos de trabalho, com 2.233
novos trabalhadores empregados, sendo a maioria no setor da Construção Civil, o qual obteve
1.968 novos vínculos trabalhistas. Na sequência, em Vitória do Xingu, que obteve saldo de 1.543
vínculos formais com carteira assinada, novamente a Construção Civil obteve papel
preponderante com a abertura de 1.243 novos empregos. A Indústria de Transformação e os
Serviços com, respectivamente, 154 e 130 vínculos, também tiveram contribuição no saldo
positivo desse município. Ourilândia no Norte veio em seguida, com a geração de 1.125 novos
-5.000
-
5.000
10.000
jan fev mar abr mai jun2014 -1.893 3.302 297 4.088 6.258 7.3702015 -3.999 -325 -1.989 -2.381 -830 -1.710
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BOLETIM DO TRABALHO E RENDA NO PARÁ 1º SEMESTRE 2015
1.2 DINÂMICA MUNICIPAL
Em que pese o saldo negativo do emprego no Pará, alguns municípios contabilizaram resultados positivos. O grupo dos dez municípios que registraram maior saldo positivo nos primeiros seis meses de 2015 é mostrado na Tabela 3, que apresenta também os dez municípios de maiores saldos negativos. O município de Canaã dos Carajás foi o que mais gerou postos de trabalho, com 2.233 novos trabalhadores empregados, sendo a maioria no setor da Construção Civil, o qual obteve 1.968 novos vínculos trabalhistas. Na sequência, em Vitória do Xingu, que obteve saldo de 1.543 vínculos formais com carteira assinada, novamente a Construção Civil obteve
papel preponderante com a abertura de 1.243 novos empregos. A Indústria de Transformação e os Serviços com, respectivamente, 154 e 130 vínculos, também tiveram contribuição no saldo positivo desse município. Ourilândia no Norte veio em seguida, com a geração de 1.125 novos empregos, com a Construção Civil também sendo o setor de maior contribuição, com 1.097 novos vínculos formais. Entre os municípios com os maiores saldos negativos destacaram-se: Belém (-5.065 vínculos), Altamira (-3.580) e Parauapebas (-1.936) com as maiores reduções. Ainda constam nessa lista Marabá (-1.269) e Castanhal (-530).
Gráfico 2 – Saldo de emprego paraense de Jan-Jun/2014-2015
Fonte: CAGED/MTE, 2015. - Elaboração: FAPESPA, 2015.
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empregos, com a Construção Civil também sendo o setor de maior contribuição, com 1.097 novos
vínculos formais.
Entre os municípios com os maiores saldos negativos destacaram-se: Belém (-5.065
vínculos), Altamira (-3.580) e Parauapebas (-1.936) com as maiores reduções. Ainda constam
nessa lista Marabá (-1.269) e Castanhal (-530).
Tabela 3 – Municípios paraenses com os maiores saldos positivos e negativos de emprego, Jan-Jun/2015
Municípios Maiores Saldos
Positivos Municípios
Maiores Saldos
Negativos
1° Canaã dos Carajás 2.233 1° Belém -5.065
2° Vitória do Xingu 1.543 2° Altamira -3.580
3° Ourilândia do Norte 1.125 3° Parauapebas -1.935
4° Ananindeua 511 4° Marabá -1.269
5° Ulianópolis 364 5° Tailândia -1.062
6° Barcarena 317 6° Curionópolis -618
7° Santa Isabel do Pará 299 7° Castanhal -530
8° Benevides 289 8° Jacundá -458
9° São Félix do Xingu 252 9° Concórdia do Pará -392
10° Xinguara 198 10° Juruti -389 Fonte: CAGED/MTE, 2015.
Elaboração: FAPESPA, 2015.
Observando o saldo de empregos nos municípios do Pará, conforme ilustrado no Mapa 1,
verifica-se que, dos 143 municípios analisados, 62 apresentaram saldos positivos, três nulos e 79
negativos. No grupo de municípios com resultados positivos, apenas 13 obtiveram geração de
mais de 100 empregos, sendo que no grupo dos que perderam postos de trabalho, 29 tiveram
100 ou mais vagas de trabalho fechadas.
Observando o saldo de empregos nos municípios do Pará, conforme ilustrado no Mapa 1, verifica-se que, dos 143 municípios analisados, 62 apresentaram saldos positivos, três nulos e 79 negativos. No grupo de municípios com resultados positivos, apenas 13 obtiveram geração de mais de 100 empregos, sendo que no grupo dos que perderam postos de trabalho, 29 tiveram 100 ou mais vagas de trabalho fechadas.
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BOLETIM DO TRABALHO E RENDA NO PARÁ 1º SEMESTRE 2015
Mapa 1 – Saldo de emprego nos municípios do Pará, Jan – Jun / 2015
Fonte: CAGED/MTE, 2015. - Elaboração: FAPESPA, 2015.
1.3 DINÂMICA REGIONAL
Analisando o saldo do emprego por Regiões de Integração, 11 das 12 regiões apresentaram saldos negativos, sendo a RI Araguaia (1.544 vínculos) a única que apresentou saldo positivo. Dos dez municípios de maior saldo de emprego no estado, três (Ourilândia do Norte, São Félix do Xingu e Xinguara) estão nessa região, sendo Ourilândia do Norte o terceiro que mais gerou novos vínculos trabalhistas no Pará (Mapa 2). A RI Metropolitana foi a que apresentou o maior resultado negativo, com o fechamento de 5.610 vagas de empregos (Mapa 2). Apesar de dois municípios (Ananindeua e Benevides) figurarem entre os dez de maiores saldos positivos do estado, a participação de Belém com o maior contingente de trabalhadores desligados na RI contribuiu para o resultado desfavorável da região. Em seguida, a RI Xingu, com 2.433 vínculos a menos no estoque de trabalhadores da região, foi a segunda a registrar perdas no
Mercado de Trabalho paraense (Mapa 2). O município de Altamira, responsável pela maior parte da dinâmica de empregos na região, encerrou o primeiro semestre de 2015 com retração no estoque de empregos. Nessa região o destaque ficou com Vitória do Xingu, sendo o segundo município do estado na criação de novos vínculos formais de trabalho. A RI Carajás, com saldo negativo de 2.221 empregos (Mapa 2), teve nos municípios de Marabá e Parauapebas os de maiores retrações na geração de vínculos trabalhistas na região. Contudo, a perda de empregos na RI foi amenizada pelo desempenho do Mercado de Trabalho do município de Canaã dos Carajás, que encerrou o período sendo o que mais gerou empregos no estado.
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BOLETIM DO TRABALHO E RENDA NO PARÁ 1º SEMESTRE 2015
Mapa 2 – Saldo de emprego por Região de Integração, Jan–Jun/2015
Fonte: CAGED/MTE, 2015. - Elaboração: FAPESPA, 2015.
Tabela 4 – Ocupações de maior movimentação no mercado de traba-lho paraense, Jan-Jun/2015
Fonte: CAGED/MTE, 2015. - Elaboração: FAPESPA, 2015.
1.4 OCUPAÇÕES, TEMPO DE PERMANÊNCIA E SALÁRIO MÉDIO
Observando a movimentação do Mercado de Trabalho em relação às ocupações com maiores movimentações de emprego no primeiro semestre de 2015, a primeira (vendedores e demonstradores) está ligada ao Comércio, e as duas seguintes (ajudantes de obras e trabalhadores da construção civil e obras públicas), à Construção Civil (Tabela 4).
BOLETIM DO TRABALHO E RENDA NO PARÁ 1º SEMESTRE 2015
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figurarem entre os dez de maiores saldos positivos do estado, a participação de Belém com o
maior contingente de trabalhadores desligados na RI contribuiu para o resultado desfavorável da
região.
Tabela 4 – Ocupações de maior movimentação no mercado de trabalho paraense, Jan-Jun/2015
Ocupações Admitidos Desligados Saldo Movimentação
Total 176.402 -187.636 -11.234 364.038
1º Vendedores e Demonstradores 17.204 -19.128 -1.924 36.332
2º Trabalhadores da Construção Civil e Obras Públicas
13.691 -17.091 -3.400 30.782
3º Ajudantes de Obras 13.844
-2.413 30.101
4º Trabalhadores nos Serviços de Administração, Conservação e Manutenção de Edifícios e Logradouros
11.206 -10.491 715 21.697
5º Condutores de Veículos e Operadores de Equipamentos de Elevação e de Movimentação de Cargas
10.291 -11.256 -965 21.547
6º Escriturários em Geral, Agentes, Assistentes e Auxiliares Administrativos
11.138 -10.083 1.055 21.221
7º Trabalhadores dos Serviços de Hotelaria e Alimentação
6.539 -6.945 -406 13.484
8º Trabalhadores nos Serviços de Proteção e Segurança
6.058 -6.861 -803 12.919
9º Embaladores e Alimentadores de Produção 5.808 -5.456 352 11.264
10º Caixas, Bilheteiros e Afins 4.915 -5.560 -645 10.475 Fonte: CAGED/MTE, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
Em seguida, na Tabela 5, é apresentado o tempo médio de permanência dos
trabalhadores desligados das ocupações com maiores movimentações no primeiro semestre de
2014 e 2015. Verifica-se que a ocupação “ajudantes de obras” é a que registrou o menor tempo
de permanência entre as observadas, isso devido ao tipo de função desempenhada. Também
verifica-se, no primeiro semestre de 2015, em comparação com o mesmo período do ano
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BOLETIM DO TRABALHO E RENDA NO PARÁ 1º SEMESTRE 2015
Em seguida, na Tabela 5, é apresentado o tempo médio de permanência dos trabalhadores desligados das ocupações com maiores movimentações no primeiro semestre de 2014 e 2015. Verifica-se que a ocupação “ajudantes de obras” é a que registrou o menor tempo de permanência entre as observadas, isso devido ao tipo de função desempenhada. Também verifica-se, no primeiro semestre de 2015, em comparação com o mesmo período do ano anterior, o aumento do tempo médio de permanência do empregado desligado para a maioria das ocupações.
Tabela 5 – Tempo médio de permanência das ocupações de maior movimentação, Jan-Jun/2014-2015
Fonte: CAGED/MTE, 2015. - Elaboração: FAPESPA, 2015.
BOLETIM DO TRABALHO E RENDA NO PARÁ 1º SEMESTRE 2015
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anterior, o aumento do tempo médio de permanência do empregado desligado para a maioria das
ocupações.
Tabela 5 – Tempo médio de permanência das ocupações de maior movimentação, Jan-Jun/2014-2015
Ocupações 2014 2015
1º Vendedores e Demonstradores 16,70 17,13
2º Trabalhadores da Construção Civil e Obras Públicas 10,00 12,24
3º Ajudantes de Obras 8,16 9,71
4º Trabalhadores nos Serviços de Administração, Conservação e Manutenção de Edifícios e Logradouros
15,38 16,88
5º Condutores de Veículos e Operadores de Equipamentos de Elevação e de Movimentação de Cargas
16,57 18,73
6º Escriturários em Geral, Agentes, Assistentes e Auxiliares Administrativos 21,28 21,77
7º Trabalhadores dos Serviços de Hotelaria e Alimentação 15,87 15,96
8º Trabalhadores dos Serviços de Proteção e Segurança 25,30 28,95
9º Embaladores e Alimentadores de Produção 13,03 14,88
10º Caixas, Bilheteiros e Afins 17,83 17,82 Fonte: CAGED/MTE, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
Outra constatação importante, demonstrada na Tabela 6, é a diferença entre os salários
médios dos admitidos e desligados, nos quais, para o mesmo posto de trabalho, o salário dos
empregados admitidos é menor que o dos desligados, fato observado em todas as ocupações
apresentadas.
Tabela 6 – Salário médio de admissão e desligamento das ocupações de maior movimentação no Pará, Jan-Jun/2015
Outra constatação importante, demonstrada na Tabela 6, é a diferença entre os salários médios dos admitidos e desligados, nos quais, para o mesmo posto de trabalho, o salário dos empregados admitidos é menor que o dos desligados, fato observado em todas as ocupações apresentadas.Tabela 6 – Salário médio de admissão e desligamento das ocupações de maior movimentação no Pará, Jan-Jun/2015
Fonte: CAGED/MTE, 2015. - Elaboração: FAPESPA, 2015.
BOLETIM DO TRABALHO E RENDA NO PARÁ 1º SEMESTRE 2015
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Tabela 6 – Salário médio de admissão e desligamento das ocupações de maior movimentação no Pará, Jan-Jun/2015
Ocupações Salário Médio de Admissão
(R$)
Salário Médio de Desligamento (R$)
1º Vendedores e Demonstradores 864,53 972,25
2º Trabalhadores da Construção Civil e Obras Públicas 1.389,66 1.393,38
3º Ajudantes de Obras 868,76 889,84
4º Trabalhadores nos Serviços de Administração, Conservação e Manutenção de Edifícios e Logradouros
904,67 918,63
5º Condutores de Veículos e Operadores de Equipamentos de Elevação e de Movimentação de Cargas
1.552,43 1.632,53
6º Escriturários em Geral, Agentes, Assistentes e Auxiliares Administrativos
933,22 1.131,57
7º Trabalhadores dos Serviços de Hotelaria e Alimentação 853,96 897,69
8º Trabalhadores dos Serviços de Proteção e Segurança 990,33 1.061,64
9º Embaladores e Alimentadores de Produção 833,22 883,73
10º Caixas, Bilheteiros e Afins 872,76 942,75 Fonte: CAGED/MTE, 2015.
Elaboração: FAPESPA, 2015.
2 – PERFIL DO TRABALHADOR CELETISTA ADMITIDO E DESLIGADO NO PARÁ
Entende-se que as mudanças ocorridas no perfil do trabalhador formal estão diretamente
relacionadas à própria dinâmica do mercado de trabalho, que demarca suas exigências
peculiares para cada setor. Perceber essas alterações no decorrer do tempo contribui para a
melhoria de planejamentos e ações voltadas para o trabalhador. Com esta prerrogativa, este
segundo capítulo traz elementos que contribuem para esta reflexão por revelar quais mudanças
ocorreram no perfil do trabalhador celetista paraense admitido e desligado entre o primeiro
semestre de 2014 e o de 2015, observando a movimentação de entrada e saída desta mão de
obra no mercado de trabalho, levando em consideração características quanto à diferença de
sexo, faixa etária e escolaridade, sendo ressaltada, para cada variável, a renda média desse
trabalhador no mercado de trabalho formal.
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BOLETIM DO TRABALHO E RENDA NO PARÁ 1º SEMESTRE 2015
2 – PERFIL DO TRABALHADOR CELETISTA ADMITIDO E DESLIGADO NO PARÁ
Entende-se que as mudanças ocorridas no perfil do trabalhador formal estão diretamente relacionadas à própria dinâmica do mercado de trabalho, que demarca suas exigências peculiares para cada setor. Perceber essas alterações no decorrer do tempo contribui para a melhoria de planejamentos e ações voltadas para o trabalhador. Com esta prerrogativa, este segundo capítulo traz elementos que contribuem para esta reflexão por revelar quais mudanças ocorreram no perfil do trabalhador celetista paraense admitido e desligado entre o primeiro semestre de 2014 e o de 2015, observando a movimentação de entrada e
saída desta mão de obra no mercado de trabalho, levando em consideração características quanto à diferença de sexo, faixa etária e escolaridade, sendo ressaltada, para cada variável, a renda média desse trabalhador no mercado de trabalho formal. Ainda no segundo capítulo são apresentados dados desagregados por sexo, faixa etária, nível de escolaridade, setores econômicos (segundo classificação do IBGE) e grupos de ocupações, cruzados com a variável sexo, visando caracterizar as diferenças no perfil dos trabalhadores celetistas admitidos e sua distribuição no mercado de trabalho
2.1 - MOVIMENTAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO E RENDA POR SEXO
A dinâmica de admissões no mercado de trabalho formal no Pará, observada segundo o sexo, no primeiro semestre de 2014 e de 2015, revela que as contratações de pessoas do sexo masculino atingiram percentual acima de 70% e foram superiores à do feminino, que demarcou índice em torno de 25%. Ressalta-se, ainda, que neste intervalo de tempo, ocorreu diminuição na participação de trabalhadores do sexo masculino e aumento para os de sexo feminino. (Gráfico 3).
Gráfico 3 – Participação (%) nas admissões por sexo no Pará, Jan--Jun/2014-2015
Fonte: CAGED/MTE, 2015. - Elaboração: FAPESPA, 2015.
BOLETIM DO TRABALHO E RENDA NO PARÁ 1º SEMESTRE 2015
20
Ainda no segundo capítulo são apresentados dados desagregados por sexo, faixa etária,
nível de escolaridade, setores econômicos (segundo classificação do IBGE) e grupos de
ocupações, cruzados com a variável sexo, visando caracterizar as diferenças no perfil dos
trabalhadores celetistas admitidos e sua distribuição no mercado de trabalho.
2.1 - MOVIMENTAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO E RENDA POR SEXO
A dinâmica de admissões no mercado de trabalho formal no Pará, observada segundo o
sexo, no primeiro semestre de 2014 e de 2015, revela que as contratações de pessoas do sexo
masculino atingiram percentual acima de 70% e foram superiores à do feminino, que demarcou
índice em torno de 25%. Ressalta-se, ainda, que neste intervalo de tempo, ocorreu diminuição na
participação de trabalhadores do sexo masculino e aumento para os de sexo feminino. (Gráfico
3).
Gráfico 3 – Participação (%) nas admissões por sexo no Pará, Jan-Jun/2014-2015
Fonte: CAGED/MTE, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
Considerando a movimentação de admissões e desligamentos no mercado de trabalho,
nota-se que, embora esses números sejam superiores para pessoas do sexo masculino, tanto no
75,4
24,6
73,4
26,6
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Masculino Feminino
2014
2015
Considerando a movimentação de admissões e desligamentos no mercado de trabalho, nota-se que, embora esses números
sejam superiores para pessoas do sexo masculino, tanto no primeiro semestre de 2014 como no de 2015, observou-se um aumento maior nessa movimentação para o sexo feminino, sobretudo no quantitativo de desligamentos, ocasionando um saldo negativo em 2015 para esse sexo. Apesar do saldo desfavorável para as mulheres, verificou-se que as diferenças entre sexo reduziram tanto nas admissões como nas demissões neste intervalo de tempo (Tabela 7).
Tabela 7 – Movimentação de Admitidos e Desligados por sexo no Pará, Jan-Jun/2014-2015
Fonte: CAGED/MTE, 2015. - Elaboração: FAPESPA, 2015.
BOLETIM DO TRABALHO E RENDA NO PARÁ 1º SEMESTRE 2015
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primeiro semestre de 2014 como no de 2015, observou-se um aumento maior nessa
movimentação para o sexo feminino, sobretudo no quantitativo de desligamentos, ocasionando
um saldo negativo em 2015 para esse sexo. Apesar do saldo desfavorável para as mulheres,
verificou-se que as diferenças entre sexo reduziram tanto nas admissões como nas demissões
neste intervalo de tempo (Tabela 7).
Tabela 7 – Movimentação de Admitidos e Desligados por sexo no Pará, Jan-Jun/2014-2015
Movimentação no Mercado de Trabalho
2014 2015
Masculino Feminino Masculino Feminino
Admitidos 158.543 51.707 210.250 129.426
Desligados 142.507 48.321 190.828 138.351
Saldo 16.036 3.386 19.422 -8.925 Fonte: CAGED/MTE, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
Com relação à participação nos desligamentos, dado que o aumento foi superior para o
sexo feminino, chegando a uma participação de 42% em 2015, enquanto que em 2014 era 25%,
observa-se maior rotatividade da mulher e mais permanência de trabalhadores do sexo masculino
no mercado de trabalho.
Levando isto em consideração, é fácil compreender o mercado de trabalho com requisitos
próprios, direcionados para um determinado perfil de mão de obra, mas também onde a própria
movimentação nos setores econômicos influencia nos dados acima relatados, que por sua vez
mostram uma supremacia de participação de um determinado sexo em detrimento de outro ainda
hoje.
Outras diferenças são observadas e que delineiam o perfil do assalariado formal e a
desigualdade de acordo com o sexo, fato este que estará presente em parte das análises
seguintes, onde, nitidamente, homens e mulheres apresentarão aspectos distintos no mercado de
trabalho. É o caso, por exemplo, da remuneração média do trabalhador admitido, na qual a renda
média do homem se mantém acima da remuneração média da mulher, como pode ser percebido
nos indicadores dos últimos dois anos, apresentados no Gráfico 4.
Com relação à participação nos desligamentos, dado que o aumento foi superior para o sexo feminino, chegando a uma participação de 42% em 2015, enquanto que em 2014 era 25%, observa-se maior rotatividade da mulher e mais permanência de trabalhadores do sexo masculino no mercado de trabalho. Levando isto em consideração, é
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BOLETIM DO TRABALHO E RENDA NO PARÁ 1º SEMESTRE 2015
fácil compreender o mercado de trabalho com requisitos próprios, direcionados para um determinado perfil de mão de obra, mas também onde a própria movimentação nos setores econômicos influencia nos dados acima relatados, que por sua vez mostram uma supremacia de participação de um determinado sexo em detrimento de outro ainda hoje. Outras diferenças são observadas e que delineiam o perfil do assalariado formal e a desigualdade de acordo com o sexo, fato este que estará presente em parte das análises seguintes, onde, nitidamente, homens e mulheres apresentarão aspectos distintos no mercado de trabalho. É o caso, por exemplo, da remuneração média do trabalhador admitido, na qual a renda média do homem se mantém acima da remuneração média da mulher, como pode ser percebido nos indicadores dos últimos dois anos, apresentados no Gráfico 4.
Gráfico 4 – Renda média dos Admitidos por sexo no Pará, Jan--Jun/2014-2015
Fonte: CAGED/MTE, 2015. - Elaboração: FAPESPA, 2015.Nota: Valores nominais
BOLETIM DO TRABALHO E RENDA NO PARÁ 1º SEMESTRE 2015
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Além da persistência da desigualdade salarial entre os sexos, os dados mostram um
crescimento nessa diferença, uma vez que no 1º semestre de 2014 a renda média do trabalhador
masculino admitido era de R$ 157,88 a mais que a do feminino; já para o mesmo período de
2015, esta diferença aumentou para R$ 182,34.
Gráfico 4 – Renda média dos Admitidos por sexo no Pará, Jan-Jun/2014-2015
Fonte: CAGED/MTE, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
Nota: Valores nominais.
2.2 – MOVIMENTAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO E RENDA POR FAIXA ETÁRIA
Observando a movimentação dos empregos formais no estado do Pará por faixa etária no
primeiro semestre de 2015 em comparação com o mesmo período de 2014, revela-se a
ocorrência de que o maior número de admitidos e desligados é de jovens com idade de 18 a 29
anos, apresentando diminuição no número de contratações e de desligamentos, o que influenciou
no saldo de contratações. Este saldo, apesar de se verificar 4.086 novas contratações para a
faixa de 18 a 24 anos, apresentou decréscimo de 3.680 postos de trabalho para a faixa etária de
25 a 29 anos no primeiro semestre de 2015, ao passo que no mesmo período de 2014 essas
duas faixas juntas ocuparam mais de 13 mil novos postos de trabalho (Tabela 8).
2014 2015Masculino 1.130,82 1.206,71Feminino 972,94 1.024,37
-
200,00
400,00
600,00
800,00
1.000,00
1.200,00
1.400,00
Rend
a m
édia
(R$)
Além da persistência da desigualdade salarial entre os sexos, os dados mostram um crescimento nessa diferença, uma vez que no 1º semestre de 2014 a renda média do trabalhador masculino admitido era de R$ 157,88 a mais que a do feminino; já para o mesmo período de 2015, esta diferença aumentou para R$ 182,34.
2.2 – MOVIMENTAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO E RENDA POR FAIXA ETÁRIA
Observando a movimentação dos empregos formais no estado do Pará por faixa etária no primeiro semestre de 2015 em comparação com o mesmo período de 2014, revela-se a ocorrência de que o maior número de admitidos e desligados é de jovens com idade de 18 a 29 anos, apresentando diminuição no número de contratações e de desligamentos, o que influenciou no saldo de contratações. Este saldo, apesar de se verificar 4.086 novas contratações para a faixa de 18 a 24 anos, apresentou decréscimo de 3.680 postos de trabalho para a faixa etária de 25 a 29 anos no primeiro semestre de 2015, ao passo que no mesmo período de 2014 essas duas faixas juntas ocuparam mais de 13 mil novos postos de trabalho (Tabela 8).
Tabela 8 - Movimentação no mercado de trabalho por faixa etária no Pará, Jan-Jun/2014-2015
Fonte: CAGED/MTE, 2015. - Elaboração: FAPESPA, 2015.
BOLETIM DO TRABALHO E RENDA NO PARÁ 1º SEMESTRE 2015
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Tabela 8 - Movimentação no mercado de trabalho por faixa etária no Pará, Jan-Jun/2014-2015
Faixa Etária
2014 2015
(Anos) Admitidos Desligados Saldo Admitidos Desligados Saldo
Até 17 3.864 1.478 2.386 4.350 1.501 2.849
18 a 24 64.047 52.780 11.267 53.218 49.132 4.086
25 a 29 46.504 43.986 2.518 37.628 41.308 -3.680
30 a 39 61.511 59.006 2.505 51.810 59.583 -7.773
40 a 49 24.615 23.346 1.269 21.058 25.017 -3.959
50 a 64 9.500 9.775 -275 8.137 10.556 -2.419
65 ou mais
209 457 -248 201 539 -338
Total 210.250 190.828 19.422 176.402 187.636 -11.234 Fonte: CAGED/MTE, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
Apesar de não se observar uma expressiva participação na movimentação do mercado
formal de trabalhadores admitidos com idade de até 17 anos, verificou-se para esta faixa de idade
incremento de 463 novas contratações do 1º semestre de 2014 para o de 2015, em que se
incluem os trabalhadores aprendizes.
A ocorrência de saldo negativo de emprego, ou seja, um maior quantitativo de desligados
em relação aos admitidos, mostrou-se presente entre os trabalhadores de 25 a 65 anos ou mais
de idade, no 1º semestre de 2015, enquanto que no primeiro semestre de 2014 ocorreu
diminuição de empregos apenas para os trabalhadores de 50 a 65 anos ou mais (Tabela 8).
Em se tratando da renda por faixa de idade, o Gráfico 5 revela diferenças significativas. De
modo geral, observa-se um comportamento crescente da remuneração média conforme aumenta
a faixa de idade do trabalhador admitido.
Mesmo com um grande contingente de trabalhadores de até 29 anos admitidos pelo
mercado de trabalho formal, a renda média para quem está nessa faixa etária é a menor, ao
contrário da média salarial percebida pelo trabalhador formal na faixa de 65 anos ou mais de
idade, que é a maior, embora corresponda ao menor número de admitidos.
Apesar de não se observar uma expressiva participação na movimentação do mercado formal de trabalhadores admitidos com idade de até 17 anos, verificou-se para esta faixa de idade incremento de 463 novas contratações do 1º semestre de 2014 para o de 2015, em que se incluem os trabalhadores aprendizes.
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BOLETIM DO TRABALHO E RENDA NO PARÁ 1º SEMESTRE 2015
A ocorrência de saldo negativo de emprego, ou seja, um maior quantitativo de desligados em relação aos admitidos, mostrou-se presente entre os trabalhadores de 25 a 65 anos ou mais de idade, no 1º semestre de 2015, enquanto que no primeiro semestre de 2014 ocorreu diminuição de empregos apenas para os trabalhadores de 50 a 65 anos ou mais (Tabela 8). Em se tratando da renda por faixa de idade, o Gráfico 5 revela diferenças significativas. De modo geral, observa-se um comportamento crescente da remuneração média conforme aumenta a faixa de idade do trabalhador admitido. Mesmo com um grande contingente de trabalhadores de até 29 anos admitidos pelo mercado de trabalho formal, a renda média para quem está nessa faixa etária é a menor, ao contrário da média salarial percebida pelo trabalhador formal na faixa de 65 anos ou mais de idade, que é a maior, embora corresponda ao menor número de admitidos.
Gráfico 5 – Renda média dos admitidos por faixa etária (anos) no Pará, Jan-Jun/2014-2015
Fonte: CAGED/MTE, 2015. - Elaboração: FAPESPA, 2015.Nota: Valores Nominais
BOLETIM DO TRABALHO E RENDA NO PARÁ 1º SEMESTRE 2015
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Gráfico 5 – Renda média dos admitidos por faixa etária (anos) no Pará, Jan-Jun/2014-2015
Fonte: CAGED/MTE, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015. Nota: Valores nominais.
Essas diferenças podem estar relacionadas a diversos fatores. Podemos apontar, por
exemplo, que, quanto maior a faixa de idade dos trabalhadores, comumente, também é maior o
nível de escolaridade, a qualificação e a experiência profissional, elementos que influenciam na
contratação para exercício em determinadas ocupações, como cargos de chefia ou que requerem
maior experiência, razões que podem elevar a renda do trabalhador.
2.3 – MOVIMENTAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO E RENDA POR ESCOLARIDADE
Analisando a escolaridade dos trabalhadores que movimentaram o mercado formal no 1º
semestre de 2015, observa-se que houve maior número de trabalhadores desligados em relação
aos admitidos, ou seja, saldos negativos, entre os trabalhadores com menores níveis de
escolaridade (trabalhadores analfabetos aos com o ensino médio completo), evidenciando maior
exigência do mercado por escolaridade e qualificação. Esses saldos negativos no primeiro
semestre de 2015 mostraram situação mais desfavorável em relação ao mesmo período de 2014,
quando somente os níveis de 5º ano incompleto e completo obtiveram saldo negativo no número
de contratações (Tabela 9).
Até 17 18 a 24 25 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 64 65 oumais
2014 526,48 900,45 1.087,59 1.195,51 1.269,79 1.501,10 2.039,962015 535,11 947,18 1.167,41 1.274,04 1.348,07 1.580,65 2.468,65
-
500,00
1.000,00
1.500,00
2.000,00
2.500,00
3.000,00
Rend
a m
édia
(R$)
2.3 – MOVIMENTAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO E RENDA POR ESCOLARIDADE
Analisando a escolaridade dos trabalhadores que movimentaram o mercado formal no 1º semestre de 2015, observa-se que houve maior número de trabalhadores desligados em relação aos admitidos, ou seja, saldos negativos, entre os trabalhadores com menores níveis de escolaridade (trabalhadores analfabetos aos com o ensino médio completo), evidenciando maior exigência do mercado por escolaridade e qualificação. Esses saldos negativos no primeiro semestre de 2015 mostraram situação mais desfavorável em relação ao mesmo período de 2014, quando somente os níveis de 5º ano incompleto e completo obtiveram saldo negativo no número de contratações (Tabela 9).
Essas diferenças podem estar relacionadas a diversos fatores. Podemos apontar, por exemplo, que, quanto maior a faixa de idade dos trabalha-dores, comumente, também é maior o nível de es-colaridade, a qualificação e a experiência profissio-nal, elementos que influenciam na contratação para exercício em determinadas ocupações, como car-gos de chefia ou que requerem maior experiência, razões que podem elevar a renda do trabalhador.
Tabela 9 – Movimentação no mercado de trabalho por escolaridade no Pará, Jan–Jun/2014-2015
Fonte: CAGED/MTE, 2015. - Elaboração: FAPESPA, 2015.Nota: Valores Nominais
BOLETIM DO TRABALHO E RENDA NO PARÁ 1º SEMESTRE 2015
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Tabela 9 – Movimentação no mercado de trabalho por escolaridade no Pará, Jan–Jun/2014-2015
Nível de escolaridade 2014 2015
Admitidos Desligados Saldo Admitidos Desligados Saldo
Analfabeto 2.850 2.230 620 1.185 2.075 -890
Até o 5º ano Incompleto 12.178 13.045 -867 9.826 11.933 -2.107
5º ano completo (Fundamental)
8.152 8.601 -449 6.212 7.799 -1.587
6º ao 9º ano (Fundamental) 27.721 23.052 4.669 17.175 21.073 -3.898
Fundamental Completo 28.880 26.570 2.310 22.170 24.678 -2.508
Médio Incompleto 21.855 19.549 2.306 17.952 18.346 -394
Médio Completo 94.722 86.202 8.520 88.909 90.048 -1.139
Superior Incompleto 3.574 3.482 92 3.275 3.123 152
Superior Completo 10.318 8.097 2.221 9.698 8.561 1.137
Total 210.250 190.828 19.422 176.402 187.636 -11.234 Fonte: CAGED/MTE, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
Os trabalhadores com ensino médio completo foram os que mais movimentaram o
mercado de trabalho formal no estado, apresentando o maior número de admitidos e desligados,
tanto no primeiro semestre de 2014 como no de 2015. No entanto, comparando os dois períodos
em análise, foi entre pessoas com este nível de escolaridade que ocorreu uma das maiores
reduções no número de admissões e saldo de empregos, uma vez que no primeiro semestre de
2015 ocorreram 5.813 admissões a menos e um saldo negativo de 1.139 frente a um saldo
positivo de 8.520 no mesmo período de 2014 (Tabela 9).
Outro aspecto importante no perfil do trabalhador celetista quanto à escolaridade é a sua
remuneração. Assim, o Gráfico 6 evidencia as diferenças na renda média do trabalhador admitido
no mercado de trabalho formal conforme seu nível de escolaridade, durante o 1º semestre de
2014 e de 2015. De modo geral, aponta que quanto maior o nível de escolaridade do trabalhador,
maior é a remuneração média.
Os trabalhadores com ensino médio completo foram os que mais movimentaram o mercado de trabalho formal no estado, apresentando o maior número de admitidos e desligados, tanto no primeiro semestre de 2014 como no de 2015. No entanto, comparando os dois períodos em análise, foi entre pessoas com
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BOLETIM DO TRABALHO E RENDA NO PARÁ 1º SEMESTRE 2015
este nível de escolaridade que ocorreu uma das maiores reduções no número de admissões e saldo de empregos, uma vez que no primeiro semestre de 2015 ocorreram 5.813 admissões a menos e um saldo negativo de 1.139 frente a um saldo positivo de 8.520 no mesmo período de 2014 (Tabela 9). Outro aspecto importante no perfil do trabalhador celetista quanto à escolaridade é a sua remuneração. Assim, o Gráfico 6 evidencia as diferenças na renda média do trabalhador admitido no mercado de trabalho formal conforme seu nível de escolaridade, durante o 1º semestre de 2014 e de 2015. De modo geral, aponta que quanto maior o nível de escolaridade do trabalhador, maior é a remuneração média.
Gráfico 6 – Renda média dos trabalhadores admitidos por escolarida-de no Pará, 1º semestre de 2014 e 2015
Fonte: CAGED/MTE, 2015. - Elaboração: FAPESPA, 2015.Nota: Valores Nominais
BOLETIM DO TRABALHO E RENDA NO PARÁ 1º SEMESTRE 2015
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Gráfico 6 – Renda média dos trabalhadores admitidos por escolaridade no Pará, 1º semestre de 2014 e 2015
Fonte: CAGED/MTE, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015. Nota: Valores nominais.
As diferenças que mais se acentuam são entre trabalhadores com nível superior
incompleto e os com superior completo, pois nesta sequência a renda se eleva para
aproximadamente o dobro. Por outro lado, em todos os outros níveis de escolaridade, de
analfabeto até o ensino médio completo, as diferenças de renda se apresentam em valores
menores e com tendência de elevação, sequencialmente. Na maioria das vezes, esse fenômeno
ocorre em função da melhor qualificação da mão de obra e diversificação nas oportunidades de
trabalho que o estudo formal pode proporcionar ao trabalhador.
Destaca-se uma exceção: o trabalhador com nível médio incompleto apresentando renda
média abaixo do trabalhador formal com fundamental completo, no período em análise. Isso pode
estar ocorrendo pelo fato de que, quase sempre, essa mão de obra com ensino fundamental
completo é constituída por adultos que já possuem experiência e conhecimento tácito ou
profissionalizante em alguma área, e os admitidos com nível médio incompleto, em grande
parcela, são jovens, que ainda estão a caminho de uma formação específica, mas ainda sem
qualificação para o mercado, a exemplo dos que continuam estudando na intenção de ingressar
em curso superior.
AnalfabetoAté a 5ª
SérieIncomp.
5ª SérieCompleto
Fund.
6ª à 9ªFund.
Fund.Completo
MédioIncomp.
MédioCompleto
SuperiorIncomp.
SuperiorCompleto
2014 892,52 960,86 964,28 1.048,83 1.036,28 963,17 1.058,81 1.191,49 2.248,462015 928,13 1.056,10 1.058,09 1.091,55 1.106,44 948,48 1.129,12 1.224,61 2.258,96
-
500,00
1.000,00
1.500,00
2.000,00
2.500,00
Rend
a m
édia
(R$)
As diferenças que mais se acentuam são entre trabalhadores com nível superior incompleto e os com superior completo, pois nesta sequência a renda se eleva para aproximadamente o dobro. Por outro lado, em todos os outros níveis de escola-ridade, de analfabeto até o ensino médio completo, as diferenças de renda se apresentam em valores menores e com tendência de elevação, sequencial-mente. Na maioria das vezes, esse fenômeno ocor-re em função da melhor qualificação da mão de obra e diversificação nas oportunidades de trabalho que o estudo formal pode proporcionar ao trabalhador. Destaca-se uma exceção: o trabalhador com nível médio incompleto apresentando renda média abaixo do trabalhador formal com fundamen-tal completo, no período em análise. Isso pode es-tar ocorrendo pelo fato de que, quase sempre, essa mão de obra com ensino fundamental completo é constituída por adultos que já possuem experiência e conhecimento tácito ou profissionalizante em al-guma área, e os admitidos com nível médio incom-pleto, em grande parcela, são jovens, que ainda estão a caminho de uma formação específica, mas ainda sem qualificação para o mercado, a exemplo dos que continuam estudando na intenção de in-gressar em curso superior.
2.4 – PERFIL DOS TRABALHADORES CELETISTAS ADMITIDOS NO PARÁ, CONFORME O SEXO
A disparidade entre os percentuais de participação no mercado de trabalho quanto às diferenças de sexo está historicamente correlacionada a contextos sociais mais amplos, onde homens e mulheres tiveram seus papéis sociais delineados em conjunto com preconceitos e discriminações que notoriamente demarcaram a sociedade brasileira e o percurso subalterno da mulher em diversos aspectos da história. Essa constatação é bem delineada por Chies (2010), que aponta ainda o fato de as
transformações sociais que levaram a mulher ao trabalho assalariado o fizeram primeiramente criando ocupações que foram estereotipadas como femininas; ademais, devido à própria dinâmica social, onde ela passou a integrar os mais diversos setores na sociedade (como por exemplo, sua inserção em campos educacionais mais abrangentes e a necessidade de assumir o papel de provedor financeiro da família) e do setor produtivo, foi garantida a construção de novos espaços onde homens e mulheres
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BOLETIM DO TRABALHO E RENDA NO PARÁ 1º SEMESTRE 2015
passaram a concorrer nas mesmas funções. Dessa forma, nesse item do boletim foram evidenciadas características do trabalhador admitido no mercado de trabalho formal do Pará, ressaltando as diferenças entre os sexos e suas distribuições nos diversos setores do mercado de trabalho com vista a possibilitar e subsidiar futuras discussões acerca de políticas públicas e desigualdades de sexo e/ou gênero. Considerou-se as admissões no intuito
de visualizar o perfil do trabalhador que majoritariamente está sendo selecionado pelo mercado de trabalho paraense, possibilitando perceber quais as principais exigências deste em seus setores econômicos e ocupações, contribuindo para identificar diferenças e até desigualdades provindas desta seleção, o que favorece demarcar que demanda social necessita de melhor atenção no que se refere à sua inserção no mercado de trabalho.
2.4.1 SEXO E FAIXA ETÁRIA
A movimentação de entrada no mercado de trabalho considerando-se o sexo e faixa de idade evidencia no 1º semestre de 2014, como também no mesmo período de 2015, maior número de contratações de pessoas jovens (faixa até 24 anos) de ambos os sexos, com destaque para as admissões de adolescentes (faixa até 17 anos), devido a esta ser a única faixa de idade a apresentar acréscimo em 2015, fato ocorrido para o sexo masculino, como também para o feminino (Tabela 10).
Tabela 10 – Faixa etária do trabalhador formal admitido por sexo no Pará, Jan–Jun/2014-2015
Fonte: CAGED/MTE, 2015. - Elaboração: FAPESPA, 2015.
BOLETIM DO TRABALHO E RENDA NO PARÁ 1º SEMESTRE 2015
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2.4.1 Sexo e Faixa Etária
A movimentação de entrada no mercado de trabalho considerando-se o sexo e faixa de
idade evidencia no 1º semestre de 2014, como também no mesmo período de 2015, maior
número de contratações de pessoas jovens (faixa até 24 anos) de ambos os sexos, com
destaque para as admissões de adolescentes (faixa até 17 anos), devido a esta ser a única faixa
de idade a apresentar acréscimo em 2015, fato ocorrido para o sexo masculino, como também
para o feminino (Tabela 10).
Tabela 10 – Faixa etária do trabalhador formal admitido por sexo no Pará, Jan–Jun/2014-2015
Faixa etária (Anos)
2014 2015
Masculino Feminino Masculino Feminino
Total 158.543 51.707 129.426 46.976
Até 17 2.357 1.507 2.602 1.748
18 a 24 47.296 16.751 37.718 15.500
25 a 29 34.771 11.733 27.360 10.268
30 a 39 46.500 15.011 38.409 13.401
40 a 49 19.210 5.405 16.243 4.815
50 a 64 8.221 1.279 6.913 1.224
65 ou mais 188 21 181 20 Fonte: CAGED/MTE, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
Comparando o desempenho de ambos os sexos por faixa de idade, verifica-se que as
admissões para o sexo feminino ocorreram mais para mulheres com idade até 24 anos, sendo
que no 1º semestre de 2014 houve uma participação de 32,4% das admissões nesta faixa de
idade, participação esta elevada para 33% no 1º semestre de 2015; enquanto que, para o
homem, esta proporção era de 29,8% em 2014, reduzindo para 29,1% em 2015 (Gráfico 7).
Comparando o desempenho de ambos os sexos por faixa de idade, verifica-se que as admissões para o sexo feminino ocorreram mais para mulheres com idade até 24 anos, sendo que no 1º semestre de 2014 houve uma participação de 32,4% das admissões nesta faixa de idade, participação esta elevada para 33% no 1º semestre de 2015; enquanto que, para o homem, esta
proporção era de 29,8% em 2014, reduzindo para 29,1% em 2015 (Gráfico 7).
Gráfico 7 – Participação nas admissões por sexo e faixa etária no Pará, Jan–Jun/2014-2015
Fonte: CAGED/MTE, 2015. - Elaboração: FAPESPA, 2015.
BOLETIM DO TRABALHO E RENDA NO PARÁ 1º SEMESTRE 2015
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Gráfico 7 – Participação nas admissões por sexo e faixa etária no Pará, Jan–Jun/2014-2015
Fonte: CAGED/MTE, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
No geral, as contratações de trabalhadores apresentam pequenas diferenças de gênero
em se tratando de grupos de idade, mostrando que as admissões de pessoas adultas no período
analisado ocorreram com maior evidência para o sexo masculino, tendo sido acentuada esta
diferença em 2015, com destaque para a faixa de 50 a 64 anos, que registrou uma diferença de
praticamente o dobro das admissões ocorridas entre pessoas do sexo feminino e masculino.
Por outro lado, as contratações de pessoas mais jovens que ocorreram com maior
acentuação para o público feminino. Tais contratações também apresentaram crescimento
comparado ao semestre do ano anterior, com destaque para as admissões do gênero na menor
faixa de idade (até 17 anos). Nesta faixa também é onde se observa a menor diferença
proporcional no número de admitidos entre homens e mulheres, indicando que as mulheres estão
ingressando com mais intensidade no mercado de trabalho no período da adolescência.
1,5 2,9 2,0 3,7
29,8 32,4 29,1 33,0
21,9 22,7
21,1 21,9
29,3 29,0
29,7 28,5
12,1 10,5 12,6
10,2 5,2 2,5 5,3 2,6 0,1 0,04 0,1 0,04
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
Masculino Feminino Masculino Feminino
2014 2015
65 ou mais
50 a 64
40 a 49
30 a 39
25 a 29
18 a 24
Até 17
No geral, as contratações de trabalhadores apresentam pequenas diferenças de gênero em se tratando de grupos de idade, mostrando que as admissões de pessoas adultas no período analisado ocorreram com maior evidência para o sexo masculino, tendo sido acentuada esta diferença em 2015, com destaque para a faixa de 50 a 64 anos, que registrou uma diferença de praticamente o dobro das admissões ocorridas entre pessoas do sexo feminino e masculino. Por outro lado, as contratações de pessoas mais jovens que ocorreram com maior acentuação para o público feminino. Tais contratações também apresentaram crescimento comparado ao semestre do ano anterior, com destaque para as
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BOLETIM DO TRABALHO E RENDA NO PARÁ 1º SEMESTRE 2015
admissões do gênero na menor faixa de idade (até 17 anos). Nesta faixa também é onde se observa a menor diferença proporcional no número de admitidos entre homens e mulheres, indicando que as mulheres estão ingressando com mais intensidade no mercado de trabalho no período da adolescência.
2.4.2 SEXO E NÍVEL DE ESCOLARIDADE
No que se refere à relação entre sexo e nível de escolaridade, o panorama da movimentação no mercado de trabalho mostra que as admissões ocorreram em maior proporção para trabalhadores com ensino médio completo, tanto para o sexo masculino quanto para o feminino no 1º semestre de 2014, seguindo este quadro no mesmo período de 2015. O nível de escolaridade apresenta diferença quanto ao gênero nas admissões de pessoas com nível de ensino superior completo, havendo contratações com maior participação de pessoa do sexo feminino, denotando que a maioria das mulheres que ingressaram no mercado de trabalho são as que possuem escolaridade a partir do ensino médio, enquanto que a maioria dos homens admitidos tem escolaridade até este nível de ensino (Tabela 11).
Tabela 11 – Nível de escolaridade do trabalhador formal admitido por sexo no Pará, Jan–Jun/2014-2015
Fonte: CAGED/MTE, 2015. - Elaboração: FAPESPA, 2015.
BOLETIM DO TRABALHO E RENDA NO PARÁ 1º SEMESTRE 2015
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2.4.2 Sexo e Nível de Escolaridade
No que se refere à relação entre sexo e nível de escolaridade, o panorama da
movimentação no mercado de trabalho mostra que as admissões ocorreram em maior proporção
para trabalhadores com ensino médio completo, tanto para o sexo masculino quanto para o
feminino no 1º semestre de 2014, seguindo este quadro no mesmo período de 2015. O nível de
escolaridade apresenta diferença quanto ao gênero nas admissões de pessoas com nível de
ensino superior completo, havendo contratações com maior participação de pessoa do sexo
feminino, denotando que a maioria das mulheres que ingressaram no mercado de trabalho são as
que possuem escolaridade a partir do ensino médio, enquanto que a maioria dos homens
admitidos tem escolaridade até este nível de ensino (Tabela 11).
Tabela 11 – Nível de escolaridade do trabalhador formal admitido por sexo no Pará, Jan–Jun/2014-2015
Nível de escolaridade 2014 2015
Masculino Feminino Masculino Feminino
Total 158.543 51.707 129.426 46.976
Analfabeto 2.659 191 1.113 72
Até o 5º ano (incompleto) 11.302 876 9.185 641
5º ano completo 7.359 793 5.527 685
6º ao 9º ano (Fundamental incompleto)
25.224 2.497 15.390 1.785
Fundamental completo 24.503 4.377 18.659 3.511
Médio incompleto 17.094 4.761 13.653 4.299
Médio completo 63.862 30.860 60.025 28.884
Superior incompleto 1.794 1.780 1.558 1.717
Superior completo 4.746 5.572 4.316 5.382 Fonte: CAGED/MTE, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
Apesar de sua tímida participação, é relevante o fato de que o número de admitidos com
nível superior incompleto e completo é maior entre as mulheres. Porém, é no nível superior
completo que as admissões ocorridas no 1º semestre de 2014 e 2015 apontam uma tendência na
ampliação do número de contratações de mulheres para o mercado de trabalho, onde esse nível
Apesar de sua tímida participação, é relevante o fato de que o número de admitidos com nível superior incompleto e completo é maior entre as mulheres. Porém, é no nível superior completo que as admissões ocorridas no 1º semestre de 2014 e 2015 apontam uma tendência
na ampliação do número de contratações de mulheres para o mercado de trabalho, onde esse nível de escolaridade representou 11% no universo dos admitidos do sexo feminino e 3% do masculino, nos dois períodos observados. Esta situação do nível de escolaridade ser mais elevada para o público feminino pode estar relacionada com a participação de pessoas deste sexo nos setores da administração pública e comércio, na maioria das vezes em cargos administrativos, sendo notável que determinados setores e ocupações delineiam um perfil quanto ao gênero majoritário. Levando isto em consideração, para caracterizar este trabalhador celetista admitido no mercado de trabalho, no Pará, no 1º semestre de 2014 e 2015, percebe-se de fundamental importância localizá-lo dentro deste mercado. Assim, será explicitada a seguir a distribuição destes trabalhadores, de acordo com o sexo, considerando também os seguintes aspectos: setor econômico, grupo de ocupação e formas de admissão.
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BOLETIM DO TRABALHO E RENDA NO PARÁ 1º SEMESTRE 2015
2.4.3 SEXO E SETOR ECONÔMICO
Considerando as admissões no movimento do mercado de trabalho do Estado do Pará, no primeiro semestre de 2015, os setores que mais admitiram foram: Serviço (50.834), Comércio (50.834) e Construção Civil (41.460), que, juntos, são responsáveis por 79% das admissões (Gráfico 8); ao passo que os setores com menor número de admitidos foram Administração Pública, Serviços Industriais de Utilidade Pública e Indústria Extrativa Mineral, nessa ordem.
Gráfico 8 - Admissões por setor econômico no Pará, 1º semestre 2014 – 2015
Fonte: CAGED/MTE, 2015. - Elaboração: FAPESPA, 2015.
BOLETIM DO TRABALHO E RENDA NO PARÁ 1º SEMESTRE 2015
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de escolaridade representou 11% no universo dos admitidos do sexo feminino e 3% do
masculino, nos dois períodos observados.
Esta situação do nível de escolaridade ser mais elevada para o público feminino pode estar
relacionada com a participação de pessoas deste sexo nos setores da administração pública e
comércio, na maioria das vezes em cargos administrativos, sendo notável que determinados
setores e ocupações delineiam um perfil quanto ao gênero majoritário. Levando isto em
consideração, para caracterizar este trabalhador celetista admitido no mercado de trabalho, no
Pará, no 1º semestre de 2014 e 2015, percebe-se de fundamental importância localizá-lo dentro
deste mercado. Assim, será explicitada a seguir a distribuição destes trabalhadores, de acordo
com o sexo, considerando também os seguintes aspectos: setor econômico, grupo de ocupação e
formas de admissão.
2.4.3 Sexo e Setor Econômico
Considerando as admissões no movimento do mercado de trabalho do Estado do Pará, no
primeiro semestre de 2015, os setores que mais admitiram foram: Serviço (50.834), Comércio
(50.834) e Construção Civil (41.460), que, juntos, são responsáveis por 79% das admissões
(Gráfico 8); ao passo que os setores com menor número de admitidos foram Administração
Pública, Serviços Industriais de Utilidade Pública e Indústria Extrativa Mineral, nessa ordem.
Gráfico 8 - Admissões por setor econômico no Pará, 1º semestre 2014 – 2015
Fonte: CAGED/MTE, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015
Extrativamineral
Ind. detransform
ação
Serv. Ind.de
Util.Pública
Construção Civil Comércio Servicos Admin.
Pública
Agrop,extr veg,
caça epesca
2014 1.596 22.261 1.603 62.506 48.993 55.961 440 16.8902015 1.546 20.399 879 41.460 46.570 50.834 132 14.582
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
A tabela 12 mostra o sexo masculino se sobressaindo nos dois períodos de referência nas admissões no setor da Construção Civil, enquanto que, para o sexo feminino, o maior número de admissão foi no setor de Serviços, seguido do Comércio. Este último ganha destaque por ser o setor econômico onde as proporções entre homens e mulheres mais se aproximam.
Tabela 12 – Distribuição dos trabalhadores admitidos por setor econô-mico e sexo no Pará, Jan–Jun/2014-2015
Fonte: CAGED/MTE, 2015. - Elaboração: FAPESPA, 2015.
BOLETIM DO TRABALHO E RENDA NO PARÁ 1º SEMESTRE 2015
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A tabela 12 mostra o sexo masculino se sobressaindo nos dois períodos de referência nas
admissões no setor da Construção Civil, enquanto que, para o sexo feminino, o maior número de
admissão foi no setor de Serviços, seguido do Comércio. Este último ganha destaque por ser o
setor econômico onde as proporções entre homens e mulheres mais se aproximam.
Tabela 12 – Distribuição dos trabalhadores admitidos por setor econômico e sexo no Pará, Jan–Jun/2014-2015
Setor Econômico 2014 2015
Masculino Feminino Masculino Feminino
Indústria Extrativa mineral 1.434 162 1367 179
Indústria de transformação 18.193 4.068 16.672 3.727 Serviços Industriais de Utilidade Pública (SIUP) 1.208 395 758 121
Construção Civil 58.005 4.501 38.552 2.908
Comércio 29.681 19.312 28.268 18.302
Serviços 34.334 21.627 30.427 20.407
Administração Pública 132 308 67 65 Agropecuária, extração vegetal, caça e pesca 15.556 1.334 13.315 1.267
Fonte: CAGED/MTE, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
Com relação à distribuição dos setores econômicos entre os sexos, observa-se que a
agropecuária, a extração mineral e os setores industriais são maciçamente concentradores de
mão de obra masculina, juntamente com a Construção Civil, que foi o setor que mais absorveu
admissões masculinas no primeiro semestre de 2014, seguindo este panorama no mesmo
período em 2015, quando foram contratados 38.522 homens e apenas 2.908 mulheres no setor
(Tabela 12).
Quanto à participação do gênero nas admissões por setor econômico, verifica-se que
alguns setores foram responsáveis por grandes reduções nas admissões, ao passo que em
outros houve aumento, beneficiando determinado gênero. De acordo com a movimentação do 1º
semestre de 2015 em relação ao quadro apresentado no mesmo período do ano anterior,
percebe-se que, com a redução nas contratações do setor econômico da Construção Civil, o sexo
masculino foi o que mais sofreu a consequência dessa redução, perdendo 6,8% nas contratações
Com relação à distribuição dos setores econômicos entre os sexos, observa-se que a agropecuária, a extração mineral e os setores industriais são maciçamente concentradores de mão de obra masculina, juntamente com a Construção Civil, que foi o setor que mais absorveu admissões masculinas no primeiro semestre de 2014, seguindo este panorama no mesmo período em 2015, quando foram contratados 38.522 homens e apenas 2.908 mulheres no setor (Tabela 12). Quanto à participação do gênero nas admissões por setor econômico, verifica-se que alguns setores foram responsáveis por grandes reduções nas admissões, ao passo que em outros houve aumento, beneficiando determinado gênero. De acordo com a movimentação do 1º semestre de 2015 em relação ao quadro apresentado no mesmo período do ano anterior, percebe-se que, com a redução nas contratações do setor econômico da Construção Civil, o sexo masculino foi o que mais sofreu a consequência dessa redução, perdendo 6,8% nas contratações no setor, que mesmo com os ganhos no setor de serviço, onde admitiu 21,7% no 1º semestre de 2014, passando para 23,5% no mesmo período de 2015, bem como, o acréscimo no setor do comércio de 18,7% para 21,3%, no período analisado, não foi suficiente para compensar as perdas na Construção Civil. Por sua vez, para o gênero feminino o aumento nas admissões nos setores de Serviços e Comércio no 1º semestre de 2015 foi maior, refletindo positivamente na participação das mulheres nas contratações, enquanto que as reduções nos setores da Construção Civil, Serviços de Utilidade Pública e Administração Pública não atingiram 4% das reduções ocorridas no 1º semestre de 2015 (Gráficos 9).
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BOLETIM DO TRABALHO E RENDA NO PARÁ 1º SEMESTRE 2015
Gráfico 9 – Admitidos por setor econômico por sexo, Jan–Jun/2014-2015
Fonte: CAGED/MTE, 2015. - Elaboração: FAPESPA, 2015.
BOLETIM DO TRABALHO E RENDA NO PARÁ 1º SEMESTRE 2015
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no setor, que mesmo com os ganhos no setor de serviço, onde admitiu 21,7% no 1º semestre de
2014, passando para 23,5% no mesmo período de 2015, bem como, o acréscimo no setor do
comércio de 18,7% para 21,3%, no período analisado, não foi suficiente para compensar as
perdas na Construção Civil.
Por sua vez, para o gênero feminino o aumento nas admissões nos setores de Serviços e
Comércio no 1º semestre de 2015 foi maior, refletindo positivamente na participação das
mulheres nas contratações, enquanto que as reduções nos setores da Construção Civil, Serviços
de Utilidade Pública e Administração Pública não atingiram 4% das reduções ocorridas no 1º
semestre de 2015 (Gráficos 9).
Gráfico 9 – Admitidos por setor econômico por sexo, Jan–Jun/2014-2015
Fonte: CAGED/MTE, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
0,9 0,3 1,1 0,4
11,5 7,9
12,9 7,9
0,8 0,8 0,6 0,3
36,6
8,7
29,8
6,2
18,7
37,3
21,8
39,0
21,7
41,8
23,5
43,4
0,1 0,6 0,1 0,1
9,8
2,6
10,3
2,7
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
Masculino Feminino Masculino Feminino
2014 2015Extrativa mineral Ind. de transformação Serv. Industr de Util. Púb.Construção Civil Comércio ServicosAdmin. Pública Agrop, extr veg, caça e pesca
2.4.4 SEXO E GRUPO DE OCUPAÇÕES
Observando as diferenças quanto aos grupos de ocupação dos admitidos no primeiro semestre de 2014 e 2015, de acordo com o sexo, a mulher, na maioria das vezes, ainda se encontra limitada a determinadas ocupações do emprego e atinge a menor escala na maioria dos cargos. Do total de mulheres que estão no mercado de trabalho, o menor número delas está nas ocupações referentes a Trabalhadores em Serviços de Reparação e Manutenção, Trabalhadores Agropecuários, Florestais e da Pesca e Membros Superiores do Poder Público, Dirigentes e Gerentes, seguidamente (Tabela 13). Mesmo que esta situação não sinalize grandes transformações (uma vez que a maioria das admissões de pessoas do sexo feminino continua em ocupações de Serviços, Vendedores do Comércio em Lojas e Mercados), foi constatado maior acesso da mulher, em detrimento do homem, em ocupações que
Tabela 13 – Distribuição dos trabalhadores admitidos por grupo de ocupação e sexo no Pará, Jan–Jun/2014-2015
Fonte: CAGED/MTE, 2015. - Elaboração: FAPESPA, 2015.
BOLETIM DO TRABALHO E RENDA NO PARÁ 1º SEMESTRE 2015
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2.4.4 Sexo e Grupo de Ocupações Tabela 13 – Distribuição dos trabalhadores admitidos por grupo de ocupação e sexo no Pará, Jan–Jun/2014-2015
Grupo de ocupação 2014 2015
Masculino Feminino Masculino Feminino
Membros Sup. do Poder Público, Dirigentes de Organizações de Interesse Público e de Empresas, Gerentes 1.556 890 1.366 856
Profissionais das Ciências e das Artes 3.365 4.057 2.751 3.808
Técnicos de Nível Médio 6.128 4.014 5.497 3.463
Trabalhadores de Serviços Administrativos 13.432 15.763 12.400 15.147
Trabalhadores dos Serviços, Vendedores do Comércio em Lojas e Mercados 28.766 20.725 26.405 18.966
Trabalhadores Agropecuários, Florestais e da Pesca 15.123 545 12.167 478
Trabalhadores da Produção de Bens e Serviços Industriais (Trabalhadores Qualificados, Operários e Artesãos das Artes Mecânicas e outros Ofícios) 78.786 4.262 58.151 2.937
Trabalhadores da Produção de Bens e Serviços Industriais (Operários de Instalações e Máquinas e Montadores) 4.730 913 4.323 936
Trabalhadores em Serviços de Reparação e Manutenção 6.657 538 6.366 385
Total 158.543 51.707 129.426 46.976 Fonte: CAGED/MTE, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
2.4.5 Sexo e Formas de admissões
Este último tópico trata da forma como o trabalhador se insere no mercado formal (Tabela
14). Nesta perspectiva, as contratações ocorreram, em sua maioria, por reemprego, sendo
responsável por mais de 70% do total das contratações no 1º semestre de 2014 e se mantendo
no mesmo período em 2015, forma pela qual admitiu mais de 80% dos homens e 60% das
mulheres.
A segunda forma de maior incidência dentro deste contexto é a admissão por primeiro
emprego, que, proporcionalmente, é mais acentuada dentro das contratações do público
requerem um maior nível de escolaridade e/ou qualificação, como por exemplo, entre os Trabalhadores de Serviços Administrativos e de Profissionais das Ciências e das Artes, seguidamente estão as ocupações de Técnicos de Nível Médio e Membros Superiores do Poder Público, Dirigentes e de Gerência, corroborando com fatores já observados anteriormente.
2.4.5 SEXO E FORMAS DE ADMISSÕES
Este último tópico trata da forma como o trabalhador se insere no mercado formal (Tabela 14). Nesta perspectiva, as contratações ocorreram, em sua maioria, por reemprego, sendo responsável por mais de 70% do total das contratações no 1º semestre de 2014 e se
mantendo no mesmo período em 2015, forma pela qual admitiu mais de 80% dos homens e 60% das mulheres. A segunda forma de maior incidência dentro deste contexto é a admissão por primeiro emprego, que, proporcionalmente, é mais
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BOLETIM DO TRABALHO E RENDA NO PARÁ 1º SEMESTRE 2015
acentuada dentro das contratações do público feminino, representando 28% no 1º semestre de 2015, enquanto que, do total das contratações do sexo masculino, representou 16%, ratificando a tendência de maior inserção da mulher no mercado de trabalho, com faixa etária mais baixa, via primeiro emprego.
Tabela 14 – Distribuição absoluta e percentual dos trabalhadores admitidos segundo as formas de admissão e sexo no Pará, Jan–Jun/2014-2015
Fonte: CAGED/MTE, 2015. - Elaboração: FAPESPA, 2015.
Outra maneira de admissão é o contrato de trabalho com prazo determinado, onde o admitido
BOLETIM DO TRABALHO E RENDA NO PARÁ 1º SEMESTRE 2015
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feminino, representando 28% no 1º semestre de 2015, enquanto que, do total das contratações
do sexo masculino, representou 16%, ratificando a tendência de maior inserção da mulher no
mercado de trabalho, com faixa etária mais baixa, via primeiro emprego.
Tabela 14 – Distribuição absoluta e percentual dos trabalhadores admitidos segundo as formas de admissão e sexo no Pará, Jan–Jun/2014-2015
Formas de admissão 2014 2015
Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total
Admissão por Primeiro Emprego 26.219 15.278 41.497 20.612 13.252 33.864
Admissão por Reemprego 128.918 34.496 163.414 104.573 31.739 136.312
Admissão por Reintegração 133 72 205 83 42 125
Contrato de Trabalho com Prazo Determinado 3.273 1.861
5.134 4.158 1.943 6.101
Part. %
Admissão por Primeiro Emprego 16,5 29,5 19,7 15,9 28,2 19,2
Admissão por Reemprego 81,3 66,7 77,7 80,8 67,6 77,3
Admissão por Reintegração 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1
Contrato de Trabalho com Prazo Determinado 2,1 3,6 2,4 3,2 4,1 3,5
Fonte: CAGED/MTE, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
firma um acordo entre ele e o empregador de início e término de trabalho, forma essa que apresentou acréscimo no 1º semestre de 2015, chegando a 3,5% das contratações ocorridas nesse período (era de 2,4% no primeiro semestre de 2014). Este tipo de contrato tem maior proporção nas contratações de mulheres, atingindo 4,1% do total das contratações do gênero, enquanto que dos homens, chega a 3,2%. Por fim, a admissão por reintegração representou menos de 1% do total das admissões e não apresentou nenhuma diferença no período analisado. Dessa forma, verifica-se que a mulher tem ingressado mais intensamente no mercado formal em faixas de idade mais baixas (18 a 29 anos) e admitidas, em grande parte, com ensino médio completo (Tabela 11) pelos setores do Comércio e Serviços (Tabela 12).
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REFERÊNCIAS
BRASIL, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Programa de Disseminação de Estatísticas do Emprego (PDET). Evolução do Emprego do CAGED, janeiro de 2015. Disponível em:< http://bi.mte.gov.br/eec/.>. Acesso em: 01 fev. 2015.
BRASIL, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Programa de Disseminação de Estatísticas do Emprego (PDET). CAGED estatístico, janeiro de 2015. Disponível em: <http://portal.mte.gov.br/portal-pdet/.>. Acesso em: 01 fev. 2015
CHIES, Paula Viviane. Identidade de gênero e identidade profissional no campo de trabalho. Rev. Estud. Fem. [online]. 2010, vol.18, n.2, Pág. 507-528.
PARÁ, Secretaria de Estado de Planejamento (SEPLAN). Mensagem do Governo do Pará à Assembleia Legislativa. Belém 2015.