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2 BR A SIL OFF SHOR E MACAÉ, SEXTA-FEIRA, 14 DE JUNHO DE 2013

EXPEDIENTE - JORNAL BRASIL OFFSHORE É UMA PUBLICAÇÃO ANUAL • Propriedade: EJORAN - Editora de Jornais, Revistas e Agências de Notícias • Sede e Parque Gráfico Próprios. Rua: Be-nedito Peixoto, 90 Centro Macaé/RJ Tel. (22) 2106-6060 - CNPJ: 29699.626/0001-10 • Registrado na forma da lei • Diretor Presidente: Oscar Pires • Editor: Márcio Siqueira ([email protected]) • Jornalista: Márcio Siqueira e Patrícia Lucena• Edição Gráfica: Weberth Freitas ([email protected]) • Fotos: Wanderley Gil , Kaná manhães e Marianna Fontes ([email protected]) • Acesse: www.odebateon.com.br • E-Mail: [email protected] • A direção de O DEBATE não se responsabiliza e nem endossa os conceitos emitidos por seus colabo-

radores em ações ou artigos assinados, sendo de total responsabilidade do autor. • Filiado à ADJORI - RJ Associação dos Diretores de Jornais do Estado do Rio de Janeiro e à ADI Brasil • ANJ Associação Nacional de Jornais.

BR A SIL OFF SHOR E

CONFIRA ONDE COMER BEM EM MACAÉ

Asét ima edição da Brasil Offshore atraiu milhares de visitan-tes à cidade. Após as

21h30, o movimento dos res-taurantes em todo o município é intenso. Por isso, uma dica é reservar com antecedência para não ficar horas na fila.

DURVALTipo: pizza, carnes e frutos

do marEndereço: Av. Atlântica,

2534 - CavaleirosTelefone: (22) 2773-3015

GALOPETipo: churrasco, japonês e

frutos do marEndereço: Rod. Amaral Pei-

xoto, Km 167Telefone: (22) 2773-6221

ILHOTE SUL

Tipo: frutos do mar, carnes e pizza

Endereço: Av. Atlântica, 2620 - Cavaleiros

Telefone: (22) 2773-4402

LUCCA RISTORANTETipo: comida italiana, fru-

tos do mar e vinhosEndereço: Av. Atlântica,

2910 - CavaleirosTelefone: (22) 2773-3736

SANSAITipo: japonêsEndereço: Av. Atlântica,

1738 - CavaleirosTelefone: (22) 2757- 1319

MARISCOSTipo: japonês, frutos do

mar e comida brasileiraEndereço: Av. Atlântica,

2400 - CavaleirosTelefone: (22) 2773- 3060

Polo Gastronômico acredita que faturamento cresça entre 40% e 50%Marianna [email protected]

Restaurantes comemo-ram movimento durante

Brasil Offshore

SEU ADONIASTipo: carnes e comida mineiraEndereço: Av. Atlântica,

2690 - CavaleirosTelefone: (22) 2773-5499

LA FAZENDINHA

Tipo: pizzas e vinhosEndereço: Av. Atlântica,

972 - CavaleirosTelefone: (22) 2762-1335

MACAÉ, SEXTA-FEIRA, 14 DE JUNHO DE 2013 BR A SIL OFF SHOR E 3

PORTO DE R$ 1,5 BILHÃO SEGUE PARA ANÁLISE NA ANTAQProjeto pode estar entre os registrados nos últimos dias junto a Agência Nacional de Transportes Aquaviários

Aconsolidação do projeto de construção do novo porto, cujo investimen-to pode alcançar R$ 1,5

bilhão, em área do São José do Barreto registrou nos últimos dias mais uma fase positiva. O Termi-nal Logístico de Macaé (Terlom), proposta que visa atender as de-mandas de logística de empre-sas que atuam na exploração e produção de petróleo na Bacia de Campos, pode estar entre os novos pedidos de autorização em análise pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

Segundo dados divulgados nesta semana pela Agência, entre as em-

presas que apresentaram projetos para autorização está a Queiroz Galvão Desenvolvimento de Negó-cios, responsável pela elaboração e consolidação do projeto final do novo porto de Macaé, cujo poten-cial já despertou o interesse, não oficializado, da maior companhia petrolífera em atividade na Bacia de Campos, a Petrobras.

Para garantir a realização das obras, o Terlom precisa passar pela avaliação de uma série de órgãos li-gados a legislação federal e estadual referente a instalação de terminais portuários na costa brasileira. Além da Antaq, o projeto deve ser anali-sado pela Nacional da União, assim como pela Agência Nacional do Pe-tróleo e Gás (ANP), devido a movi-mentação de materiais para unidades

de exploração e produção, e a Receita Federal, para questões alfandegárias.

Em fevereiro deste ano, foi ini-ciado o processo de licenciamento ambiental do projeto. A expectativa é que as obras sejam iniciadas no segundo semestre do próximo ano, com previsão de conclusão em 2017.

No mês passado, o Terlom foi apresentado pela equipe técnica da Queiroz Galvão Desenvolvimento de Negócios durante a reunião da Comissão Municipal da Firjan. O encontro contou também com a participação do governo municipal, que defende a construção do porto como um dos grandes empreendi-mentos projetados através do Ma-croplan, pacote de obras que estão sendo planejadas para alavancar o desenvolvimento da cidade.

Elaborado ao longo dos últimos dois anos, o novo porto passou a ser o principal projeto para insta-lação de bases marítimas, voltado a indústria do petróleo, na região Norte Fluminense. A expectativa

é que, além de atender as atuais demandas das empresas offshore, a base seja capaz de dar suporte lo-gístico às operações direcionadas a exploração e produção de petróleo nas reservas do pré-sal.

Márcio [email protected] Parte da área

para instalação do novo porto já foi doada pela Prefeitura

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TERMINA HOJE A 7ª EDIÇÃO DA BRASIL OFFSHORE

Termina nesta sexta-feira (14) a sétima edição da terceira maior feira de petróleo e gás mundial, a

Brasil Offshore 2013. Neste ano, o evento contou com 720 expo-sitores, sendo que 157 participa-ram pela primeira vez, e atraiu cerca de 55 mil pessoas durante os quatro dias. Além de ter mo-vimentado diversos setores da economia macaense, como ho-telaria, gastronomia e comércio, a feira gerou 17 mil postos de

trabalho indiretos e diretos.De acordo com o prefeito

da cidade, Dr. Aluízio Junior, Macaé é de fato a grande pro-tagonista do cenário do petró-leo, com 80% da produção de petróleo e 40% do gás natural.

“Só precisamos de um projeto para incorporar esse conceito de capital nacional do petróleo. O que falta para o nosso muni-cípio é uma moldura. Já temos a tela e agora precisamos fomen-tar para criar a moldura final.”

Uma das novidades da feira deste ano foi a Rodada Tecno-lógica, onde pequenas empre-

ano serem gratuitas aos técni-cos que se cadastrarem no site da feira. A Conferência abordou as três camadas da exploração e produção: na quarta-feira foi discutido o processo do poço ao reservatório; na quinta-feira, do poço à plataforma (o proces-so dentro d´água, o chamado subsea); e nesta sexta-feira, o processo acima da água (pla-taforma, planta e processos - o top side).

O primeiro dia da Rodada de Negócios já surpreendeu. Fo-ram realizados 320 encontros entre as empresas âncoras e os

fornecedores do setor de petró-leo e gás. Esse número é igual ao total registrado nos dois dias da edição de 2011.

Técnicos, empresários e es-tudantes que participaram da feira elogiaram a organização, os estandes e, principalmen-te, a qualidade dos debates durante a Conferência Inter-nacional. “As palestras estão agregando bastante. As apre-sentações estão em um alto nível, com perguntas bastan-te relevantes”, contou Virgílio Barros, que trabalha na área submarina da Petrobras.

sas de bases tecnológicas que desenvolvem novos produtos apresentaram suas soluções para os grandes contratantes.

“Na terça-feira, as empresas de grande porte, de serviços ou de petróleo, tiveram oportunidade em assistir a apresentação de diversas empresas, com produ-tos novos e inovações tecnoló-gicas”, explicou Alfredo Renault, superintendente da Organiza-ção Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP).

Outra inovação, que atraiu ainda mais visitantes à feira, foi o fato de as palestras neste

Grande público, palestras de alto nível e Rodada de Negócios produtiva marcaram o evento

Patricia [email protected]

Evento na cidade gerou 17 mil postos de trabalho diretos e indiretos

MACAÉ, SEXTA-FEIRA, 14 DE JUNHO DE 2013 BR A SIL OFF SHOR E 5

ESPAÇO DA FEIRA FOI REFORMADO PELA PREFEITURA

Osucesso da Brasil Offshore começou antes mesmo do evento acontecer.

Isso porque a feira movimenta diversos setores do município, o que beneficia a população macaense de uma forma geral. Entre as áreas mais influencia-das estão: rede hoteleira, co-mércio, restaurantes e turis-mo. No entanto, para receber milhares de visitantes durante o período, a cidade precisa se preparar.

O Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho recebeu uma série de ações de manutenção durante os úl-timos meses. Segundo a Pre-feitura, as medidas não visam apenas a realização da feira,

mas também têm o objetivo de manter o espaço pronto a receber grandes eventos.

Entre as ações, foram feitas a recuperação dos elevado-res e dos mastros de ban-deira, recuperação de troca das grades e do muro de con-tenção do estacionamento e uma preparação da área para receber as tendas e os participantes da feira. O local também recebeu a revisão e a recuperação das instalações elétricas, hidráulicas e das caixas de bombeiro. O restau-rante, a cozinha, os banheiros, o auditório, as instalações de ar condicionado, o pavilhão dos portões e toda a estrutura da lanchonete também estão sendo restaurados.

Em sua 7ª edição, a Feira e Conferência Internacional da

em conjunto pela Reed Exhi-bitions Alcantara Machado, Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP)

e Sociedade de Engenheiros de Petróleo (SPE), o evento começa hoje e vai até o dia 14 de junho.

Indústria de Petróleo e Gás já está com 90% do seu espa-ço total de exposição vendi-do. Organizado e promovido

Órgão municipal afirma que ações de manutenção visam manter o local pronto para grandes eventosPatricia [email protected]

Centro de Convenções recebeu manutenção para Brasil Offshore 2013

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FEIRA REGISTRA AUMENTO DE VISITANTES NO SEU 3º DIA

Em sua sétima edição, o terceiro dia da Brasil Offshore foi marcado pelo aumento signifi-

cativo no seu movimento. Para evitar tumultos, esse ano a or-ganização criou um sistema onde os visitantes podem fazer o cadastro pela internet com antecedência, gerando um número de identificação. Já a retirada de crachá é feita pelo próprio visitante em máquinas,

que imprimem tudo na hora. Mesmo com a facilidade

para cadastramento, na tarde de ontem (13) longas filas se formaram na entrada. Quem preferiu fazer o credenciamen-to na hora, também precisou esperar um tempo maior para entrar na feira.

Segundo a organização do evento, esse aumento no movi-mento era esperado, já que os últimos dias são geralmente os mais procurados. Mas não foi só em relação aos dois dias an-teriores que essa edição bateu

ra, muita gente tem aprovado a organização e as mudanças.

“Esse ano o movimento foi bem maior. As pessoas apos-taram mais no evento. Várias empresas e expositores novos e, acima de tudo, excelentes oportunidades para prospec-ção de novos negócios para minha área”, conta a gerente comercial da Unidas Rent a Car, Fátima Sinimbú.

Esse ano, a Feira e Conferên-cia Internacional da Indústria de Petróleo e Gás conta com mais de 700 stands, receben-

do um público médio de 55 mil pessoas durante os quatro dias. Ele é organizado e promovido pela Reed Exhibitions Alcanta-ra Machado, Instituto Brasilei-ro de Petróleo, Gás e Biocom-bustíveis (IBP) e Sociedade de Engenheiros de Petróleo (SPE).

A Brasil Offshore é realiza-da a cada dois anos em Macaé, base das operações e respon-sável por mais de 80% da ex-ploração Offshore do Brasil. Em 2011, o evento atraiu uma visitação superior a 50 mil pro-fissionais e 636 expositores.

recorde de público. Comparado ao terceiro dia da feira em 2011, a tarde desta quinta-feira re-gistrou um crescimento de 15% na visitação. A expectativa é que esses números se repitam nesta sexta-feira (14), dia de encerramento.

São milhares de pessoas de todos os cantos do mundo, que vieram para tratar de negócios, ver de perto as últimas novida-des ou simplesmente conhe-cer a feira. Em relação à última edição, que registrou muitas críticas quanto a infraestrutu-

Segundo a organização do evento, comparado a 2011, o aumento foi de 15%

Marianna [email protected]

Expectativa da organização é de que movi-mento intenso se repita nesta sexta-feira (14)

MACAÉ, SEXTA-FEIRA, 14 DE JUNHO DE 2013 BR A SIL OFF SHOR E 7

11ª RODADA DA ANP ARRECADA R$ 2,8 BILHÕES

A11ª Rodada da Agên-cia Nacional do Pe-tróleo, Gás Natural e Biocombustíveis

(ANP) de licitações de 289 blocos, em 23 setores, totali-zando 155,8 km2, distribuídos em 11 bacias sedimentares, arrecadou R$ 2,8 bilhões. A rodada ocorreu após quatro anos e meio sem nenhum lei-lão licitação de novas empre-sas exploradoras de petróleo e gás no país.

De acordo com dados da ANP, a rodada teve recorde em arrecadação de bônus de assinatura (valor pago pelas empresas na assinatura do contrato), somando R$ 2,8 bi-lhões. O ágio de 797,81% tam-

bém foi recorde, assim como a previsão de investimentos do Programa Exploratório Mínimo a ser cumprido pelas empresas vencedoras, que é de R$ 6,9 bilhões.

De acordo com a ANP, o objetivo da 11ª Rodada é pro-mover o conhecimento das bacias sedimentares, desen-volver a pequena indústria petrolífera e fixar empresas nacionais e estrangeiras no país, dando continuidade à demanda por bens e serviços locais, à geração de empregos e à distribuição de renda.

Foram arrematados 100,3 mil km2 dos 155,8 mil km2

ofertados. Ao todo, 39 empre-sas de 12 países participaram, das quais 30 foram vencedo-ras, sendo 12 nacionais e 18 estrangeiras. Ainda segundo

gia, Marco Antonio Martins Almeida, disse que o governo esperava arrecadar até R$ 10

bilhões com essa 11ª rodada de leilão de blocos para explo-ração de petróleo e gás.

a ANP, foram arrematados 142 dos 289 blocos oferecidos. O conteúdo local médio da 11ª Rodada foi de 62,32% para a Fase de Exploração do contra-to de concessão e de 75,96% para a Fase de Desenvolvi-mento.

Francisco Navega, membro da Comissão Municipal da Fir-jan, acredita que essa é uma grande oportunidade para novas empresas entrarem no mercado. “Apenas quatro ou cinco empresas tomam conta da exploração do petróleo e gás atualmente. Isso torna o mercado muito concentrado. Com os leilões, as empresas aumentam e, consequente-mente, fortalece o mercado.

No final de janeiro, o se-cretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Ener-

Durante o leilão, foram arrematados 142 dos 289 blocos ofertadosPatricia [email protected]

Durante o leilão foram arremata-dos 100,3 mil km2 dos 155,8 mil km2 ofertados

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PRIMEIRO DIA DA RODADA DE NEGÓCIOS BATE RECORDE DE REUNIÕES

Termina nesta sexta-feira a Rodada de Negócios da Brasil Offshore 2013 e, segundo a Organiza-

ção Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP), os resultados já mostram que a sétima edi-ção irá superar as expectativas.

O primeiro dia da rodada, segundo a organização, foi bastante produtivo. Foram re-alizados 320 encontros entre as empresas âncoras e forne-cedores do setor de petróleo e gás previamente identificados pela ONIP. O número é igual

ao total registrado na última edição da rodada realizada em 2011. “A expectativa de negócios depende do número de encontros promovidos nos dois dias do evento, mas pelo visto será bastante positiva. É importante ressaltar, porém, que o mais importante na ro-dada é a oportunidade que as empresas têm de encontrar e apresentar seus produtos e serviços para grandes compra-dores”, afirmou o superinten-dente da ONIP, Alfredo Renault.

A Schlumberger, por exem-plo, afirmou que conheceu po-tenciais fornecedores e futuros parceiros. “As reuniões nos apre-

sentem falta de fornecedores e nós buscamos no mercado potenciais fornecedores para entrarem em contato com essas empresas”, explicou Al-fredo Renault, superintendente da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP).

A edição 2013 da Rodada de Negócios da ONIP conta com a participação de 23 empresas âncoras - grandes companhias do setor de petróleo brasileiro. Além da Schlumberger, estão presentes a Aker Solutions, a Akzo Nobel, a Arprotec, a Asca, a Baker Hughes, a Ca-meron, o Estaleiro EISA, o Es-taleiro Mauá, o Estaleiro TCE,

a Forship, a G-Comex, a IESA, a Kongsperg, a Mills, a Oce-aneering Brasil, a Petrobras UOBC, a Petrobras UOBS, a Shell, a Techint, a Transpetro, a UTC e a WEG. Na edição 2011, a Rodada de Negócios gerou expectativa de cerca R$ 170 milhões em negócios.

Durante a abertura da fei-ra, o vice-presidente da Reed Exhibitions Alcantara Macha-do, organizadora do evento, Paulo Otávio Pereira de Al-meida, afirmou que a expec-tativa é que sejam gerados R$ 200 milhões em negócios, um crescimento significativo em relação ao ano passado.

sentaram empresas com bom potencial para serem nossos fornecedores. Alguns deles ofe-recem serviços que são bem limi-tados no mercado e que podem representar bons negócios no fu-turo”, disse Orleans Lima, espe-cialista em sourcing da empresa.

As rodadas aconteceram em seu formato tradicional como nas edições anteriores, onde as pequenas empresas entram em contato direto com grandes companhias para apresentar seus produtos e serviços, ge-rando futuros negócios. “As grandes empresas apresen-tam quais são as suas deman-das prioritárias em que elas

Foram realizados 320 encontros entre empresas âncoras e fornecedores do setor

Rodada conta com 23 empresas âncoras e deve superar volume de negócios gerados em 2011

Patricia [email protected]

MACAÉ, SEXTA-FEIRA, 14 DE JUNHO DE 2013 BR A SIL OFF SHOR E 9

SEGUNDO DIA DA CONFERÊNCIA FALOU SOBRE INTEGRIDADE SUBMARINACom um público de 150 pessoas, palestras trouxeram novidades tecnológicas na área

Terminou ontem (13) o segundo dia da Confe-rência Internacional, que está sendo realizada na

Brasil Offshore 2013. A ple-nária de apresentação desta quinta-feira foi sobre como manter a integridade do equi-pamento submarino, expandir sua capacidade operacional e manter sua disponibilidade.

Palestrantes e técnicos fa-laram sobre a necessidade de que a integridade seja prevista desde o início do projeto, ou

seja, na concepção do equipa-mento. “A capacidade máxima da sala é de 600 pessoas e hoje estava lotada. Foi muito bom”, comentou Guilherme Castro, gerente de manuten-ção e integridade na Petrobras e diretor da Society of Petro-leum Engineers (SPE).

Cristina Lucia Pinho, gerente executiva da Petrobras, presidiu a mesa de discussão ao lado do CEO da Technip Brasil, Adriano Novitsky. Entre os palestran-tes que participaram estavam o gerente geral da Petrobras, Mauricio Antônio Costa Diniz, o diretor da FMC Technolo-

gies do Brasil, José Mauro, o gerente de engenharia da Shell Brasil Petróleo, Ebere Chime-zie, e a gerente de negócios da GE Oil & Gas, Julia Costa.

Segundo Guilherme, durante a plenária de discussão ficou claro que é preciso desenvol-ver mais tecnologias para a área subsea (processo dentro da água), pois há uma gran-de carência nesse sentido. “A demanda por serviços e ma-teriais nesse setor irá crescer bastante no mundo todo, e não apenas no Brasil”, destacou Guilherme.

Assim como aconteceu na

quarta-feira, a parte da tarde foi destinada às sessões téc-nicas sobre o tema subsea. Palestrantes e técnicos de-bateram sobre a intervenção submarina, a integridade dos dutos submarinos e a manu-tenção de equipamentos sub-marinos.

“As palestras estão agre-gando bastante. Escolhi o dia de hoje porque fala sobre a parte da integridade submari-na, que tem mais a ver com o meu trabalho. A parte da ma-nhã foi mais uma visão geral do tema e a tarde foi focada mais na apresentação de so-

luções inovadoras na área. As apresentações estão em um alto nível, com perguntas bastante relevantes. O mais importante é que todo mundo está se eximindo um pouco da sua bandeira e usando as perguntas mais para o lado técnico e das perspectivas, no sentido de debater o tema da integridade e não falar sobre a sua própria empresa”, contou Virgílio Barros, que trabalha na área submarina da Petrobras.

Hoje (14) será o último dia da Conferência, que irá tratar sobre a integridade de instala-ções na superfície.

Patricia [email protected]

PRIMEIRO DIA DA RODADA DE NEGÓCIOS BATE RECORDE DE REUNIÕES

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VISITANTES RECLAMAM DOS PREÇOS ELEVADOS DOS ESTACIONAMENTOS

De v i d o a o p o u c o tempo de gestão, a questão do trans-porte para a sétima

edição da Brasil Offshore, que está acontecendo entre os dias 11 e 14 de junho, no Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho, é um dos itens que ainda precisará passar por mu-danças para que na próxima edição, que deve acontecer em

2015, venha com menos falhas.Como muita gente não quis optar pelo transporte público, que contou com es-quema especial montado pela Prefeitu-ra, e o número de táxis continua sendo insuficiente para atender o aumento na demanda, os carros particulares passa-ram a ser a principal alternativa de aces-so ao evento.Dependendo do horário, encontrar uma vaga passou a ser uma tarefa nada fácil. Isso porque a maioria das pessoas pre-fere parar nos lugares mais próximos do Centro de Convenções. Entre longas filas de espera e superlo-

do assim o problema de superlotação de carros. Para quem fosse todos os dias ao evento de carro, foi feito um preço promocional de R$80 pelos quatro dias.Sem opções, muitos visitantes têm re-clamado dos preços abusivos. “Fui ten-tar parar meu carro no estacionamento montado no Parque de Exposições e fiquei um tempão para conseguir entrar. Na hora de pagar tomei um susto. Esta-vam me cobrando R$ 40 para deixar o carro durante o dia. Achei um absurdo isso. Como não tinha condições de pagar isso tudo, eu acabei procurando um es-tacionamento lá fora, que me cobraram

R$ 20, ou seja, 50% a menos. Mesmo assim achei caro, até porque a gente não tem nenhuma garantia de que nosso carro está em segurança”, ressalta a ge-rente comercial Maria de Fátima. Esse ano, a Feira e Conferência Inter-nacional da Indústria de Petróleo e Gás conta com mais de 700 stands, receben-do um público de mais de 55 mil pessoas durante os quatro dias do evento. Ele é organizado e promovido em conjunto pela Reed Exhibitions Alcantara Macha-do, Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) e Sociedade de Engenheiros de Petróleo (SPE).

tações, muitos moradores do entorno viram nesse problema uma oportunida-de de lucrar, transformando os terrenos particulares em estacionamento.Após as dificuldades de encontrar uma vaga, muitos motoristas foram pegos de surpresa na hora de pagar. Quanto mais próximo do evento, mais caro o valor. Se o visitante optar em deixar seu carro dentro do Parque de Exposições Latiff Mussi o valor chega a ser o dobro. O alto valor cobrado dentro do Parque de Exposições foi uma medida adotada pela Prefeitura para incentivar as pesso-as a virem de transporte público, evitan-

Valor da diária varia de acordo com o local, podendo chegar a R$ 40

Apesar do alto valor cobrado, longas filas se formam no entorno do Centro de Convenções

Marianna [email protected]

MACAÉ, SEXTA-FEIRA, 14 DE JUNHO DE 2013 BR A SIL OFF SHOR E 15

VISITANTES RECLAMAM DOS PREÇOS ELEVADOS DOS ESTACIONAMENTOS

PLANO DE GESTÃO DA PETROBRAS DEVE ESTIMULAR ECONOMIA MACAENSE

Alguns dias depois de a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)

ter anunciado uma queda de 8,5% na produção de petróleo em fevereiro, a Petrobras anun-ciou o seu Plano de Negócios e Gestão 2013-2017, com investi-mentos na ordem de US$ 236,7 bilhões em atividades do setor. Apesar de a notícia ser positiva para a Capital Nacional do Pe-tróleo, há ainda alguns alertas que podem prejudicar o desen-volvimento da cidade. Segundo Marco Navega, membro da Comissão Municipal da Firjan, a boa notícia é que aproximadamente 60% dos investimentos anunciados pela estatal serão destinados à exploração

e produção de petróleo, o que benefi-cia diretamente Macaé. “Até 2017, eles pretendem dobrar a produção. Essa nova ordem da presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, potencializa a exploração e produção e isso é ótimo para o município.”Para este ano, a Petrobras anunciou que a previsão é de que a produção fique em torno de 2,022 milhões de barris por dia, com uma oscilação de 2% para cima ou para baixo. Além disso, a partir do segundo semestre, é esperado que sete novos sistemas entrem em produção, fazendo com que, em 2017, a produção atinja 2,75 milhões de barris por dia. No entanto, Navega alerta para o atraso do crono-grama das plataformas, o que coloca em dúvida as metas de produção da companhia. “Algumas novas platafor-mas já deveriam estar prontas. Isso prejudica a produção e, consequen-temente, o setor como um todo. Esse

é um momento sensível para a Petro-bras e qualquer queda na produção afeta o caixa da empresa.”No total, serão 53 novos poços, sendo 15 destinados ao pré-sal e o restante ao pós-sal. De acordo com Navega,

Segundo Marco Navega, da Firjan, 60% dos investimentos serão para área de exploração e produçãoPatricia [email protected] Atraso no

cronograma das plataformas pode prejudicar metas de produção da Petrobras

isso significa que a expectativa para Macaé continua muito positiva. E a previsão é que, até 2020, a produção na cidade seja de 2 milhões de barris por dia. No entanto, um alerta acende a luz

vermelha para esse cenário otimista: a aproximação da OGX com a Petrobras.

“Essa relação pode fazer com que mui-tas operações sejam transferidas para Campos dos Goytacazes, o que seria prejudicial para Macaé”, avalia Navega.

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MACAÉ, SEXTA-FEIRA, 14 DE JUNHO DE 2013 BR A SIL OFF SHOR E 17

PREFEITURA MONTA ESQUEMA ESPECIAL PARA O TRANSPORTE

Desde o início do ano, o jornal O DEBATE ve m n o t i f i c a n d o uma das maiores

preocupações da população macaense em relação à 7ª edi-ção da Brasil Offshore, que co-meçou dia 11 e vai até o dia 14 de junho. Principal problema nas grandes metrópoles bra-sileiras, Macaé vem enfren-tando a mesma dificuldade com os intensos tráfegos pela cidade e o transporte público é alvo de frequentes reclama-ções, sem apresentar soluções concretas.

Para tentar melhorar a si-tuação, a Coordenadoria de Projetos e Fiscalização de Trânsito, da Secretaria de

Mobilidade Urbana, definiu o traçado que os ônibus de fre-tamento farão das empresas offshore, nos polos de Imbo-assica e Novo Cavaleiros, até o Centro de Convenções, du-rante os quatro dias da feira.

Com isso, os funcionários das empresas que atuam no Parque de Tubos e imediações não precisarão utilizar auto-móveis individuais para che-gar até a feira, desafogando assim o trânsito da cidade.

Segundo a Prefeitura, eles terão acesso por linhas diretas de ônibus fretados pelas empre-sas das 14h às 22h. Além disso, a organização do evento também disponibilizará ônibus executivos gratuitos para os participantes credenciados em pontos próxi-mos aos hotéis oficiais.

Para facilitar o transporte

dois anos em Macaé, base das operações e responsável por mais de 80% da exploração offshore do Brasil, em 2011, o

evento atraiu uma visitação superior a 52 mil profissionais e 700 expositores, sendo 155 deles internacionais.

dos visitantes que não terão ônibus fretados pelas empre-sas, o Sistema Integrado de Transporte (SIT) informou que irá operar nos quatro dias da feira com 73 coletivos e uma frequência de cinco minutos passando em frente ao evento e no sentido Centro da cida-de. Serão dois ônibus por hora fazendo Central X Evento di-reto, além dos coletivos que normalmente já fazem este itinerário. Os ônibus estarão identificados com a placa para a Brasil Offshore, visando faci-litar a vida dos usuários.

Na última edição, segundo dados da Organização Nacio-nal da Indústria do Petróleo (ONIP), foram gerados apro-ximadamente R$ 170 milhões em negócios para os próximos 12 meses. Realizada a cada

No ano passado, feira atraiu mais de 52 mil pessoas ao municípioPatricia [email protected]

Ônibus fretados pelas empresas e 73 coletivos da SIT devem desafogar o trânsito

MACAÉ, SEXTA-FEIRA, 14 DE JUNHO DE 2013 BR A SIL OFF SHOR E 19

NOVOTEL MACAÉ É LANÇADO DURANTE A BRASIL OFFSHORE

PLANO DIRETOR DA BACIA DE CAMPOS: RECUPERAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE UNIDADES

Em meio ao processo de evolução do volume de produção de petróleo, a Bacia de Campos se pre-

para para colocar em prática um procedimento considerado como essencial para se garantir o nível satisfatório de eficiência de unidades e sistemas de pro-dução implantados na região considerada como a mais antiga da UO-BC.

Através do aporte de US$ 5,6 bilhões, recursos anunciados no ano passado, a Petrobras apre-sentou a implantação do Plano Diretor da Bacia de Campos, projeto desenvolvido desde o ano passado e que deverá atin-gir o seu ápice de manutenção de poços e sistemas submarinos.

“Depois de 35 anos exploran-do e explotando nesta Bacia, com sistemas ficando antigos, nós resolvemos parar para estudar em todos os reserva-tórios, em todas as unidades de forma integrada. Estamos com uma projeção de médio e longo prazo, chamado Plano Diretor da Bacia de Campos, onde estamos olhando para a vida útil de todos os nossos sistemas”, explicou Joelson Falcão Mendes, gerente geral da Unidade de Operações da Bacia de Campos.

Através do plano, a compa-nhia visa recuperar o nível satis-fatório de eficiência das unida-des e sistemas de produção que desenvolve, há 35 anos, um dos principais papéis de sustentação e ampliação da capacidade da Petrobras em gerar riquezas e fluxo de caixa.

“Temos hoje plataformas produzindo com 35 anos, e poços com essa mesma idade. Estamos olhando de forma in-tegrada para toda a Bacia de Campos geológica. E em um trabalho de médio e longo prazo, estamos pensando em quais serão as plataformas que iremos substituir em 2018, 2020, 2025. Estamos fazendo este trabalho pensando em toda a infraestrutura da Bacia

de Campos. Este não é um tra-balho de recursos e de forma imediata. É o que chamamos de estruturante”, acrescentou Joelson Falcão.

Apesar de buscar resultados a médio e a longo prazo, a implan-tação do Plano Diretor garante a realização de um procedimento considerado novo pela Petrobras, que revê as prioridades de apli-cação de recursos, buscando a elevação da curva de produção.

“Recentemente, no início deste ano, percebemos que uma porção, a mais antiga, da Bacia de Campos, a que estou gerenciando, que tem plata-formas sistemas que estão variando entre 13 anos a 35 anos, que está com um nível de eficiência operacional abai-xo do que a gente entende que deve ser. Entre várias razões, a principal delas é que se acaba levando muito tempo para co-locar recursos de manutenção em poços e sistemas subma-rinos quando tem um proble-ma. Temos uma carteira muito grande de coisas a serem fei-tas, e evidentemente acaba se priorizando aquilo que garanti-rá um retorno imediato”, expli-cou o gerente geral da UO-BC.

Ao propor a reestruturação de unidades de produção, o Plano Diretor da Bacia de Campos garantirá a realização de novas contratações de equipamentos e serviços, movimentando tam-bém outros setores ligados a indústria do petróleo.

“Queremos diminuir o tem-po entre intervenções, que sejamos mais rápidos, e isso faz com que tenhamos alguns equipamentos disponíveis e determinados serviços de forma mais rápida. A partir de 2013 teremos um aporte maior de recursos como um todo, e um nível maior de ma-nutenção em nossos poços e sistemas submarinos. Isso re-flete na contratação de mais unidades de manutenção e segurança, e tudo que envolve essas questões. Ou seja, serão mais serviços que estarão sen-do contratados como um todo”, garantiu Joelson.

Dispêndio de US$ 5,6 bilhões garantirá manutenção de unidades e sistemas de produção

Márcio [email protected]

Investimentos devem atrair empresas nacionais e estrangeiras para Macaé

20 BR A SIL OFF SHOR E MACAÉ, SEXTA-FEIRA, 14 DE JUNHO DE 2013

PARQUE CIENTÍFICO BUSCA MUDAR O PERFIL DA ECONOMIA MACAENSE

Conhecida por sua im-portância no setor de petróleo e gás, Macaé vem aos poucos se de-

senvolvendo em outras áreas e mostra que é um município com potencial. Uma das novi-dades que será apresentada nesta sexta-feira (14), das 15h30 às 16h30, no Auditório Macaé, durante a Brasil Offsho-re, é o lançamento do Parque Científico e Tecnológico de Macaé.

“O projeto é uma transfor-mação do perfil econômico do município, que atualmente é focado no petróleo. É impor-tante que as empresas que estão em Macaé desenvolvam suas tecnologias aqui na re-gião. Nosso objetivo é mudar esse perfil de ser uma cidade que apenas presta serviço de produção para um município que dissemine suas próprias

tecnologias”, explicou Carlos Eduardo da Silva, assessor da Subsecretaria de Ciência e Tec-nologia da Prefeitura de Macaé.

Segundo ele, além dos recur-sos naturais e da mão de obra já presente na cidade, é preciso utilizar e disseminar o conheci-mento existente. “Para isso, o parque será uma hélice tríplice, com a integração do governo municipal, empresas e univer-sidades. A transformação deve ser através do conhecimento.”

Carlos Eduardo afirmou que o Parque será um espaço físico onde os projetos serão desen-volvidos. “Quase todas as cida-des têm um parque tecnológico, mas a maioria não dá certo por diversos motivos, mas princi-palmente porque é preciso implantar uma cultura empre-endedora no local. As pessoas precisam estar dispostas a bus-carem inovação. Por isso, esse é um projeto de longo prazo.”

Assim, o objetivo principal do Parque Científico, segundo

Carlos Eduardo, será gerar um ecossistema de inovação. Tor-nar o parque um local atrativo para desenvolver pesquisas tecnológicas e criar uma cultura mais empreendedora.

“Para gerar inovação não bas-ta apenas dinheiro e tecnologia, mas também é fundamental a troca de experiências e um contexto mais social. Por isso a importância da cultura da sociedade”, afirmou Ramon Baptista Narcizo, assessor da Subsecretaria de Ciência e Tec-nologia da Prefeitura de Macaé.

Segundo Carlos Eduardo, a maioria das cidades que im-planta um Parque Científico pretende atrair mais empresas e gerar emprego. “O foco de Macaé é diferente, porque as empresas já estão aqui. Nós queremos abrigar centros de pesquisa e criar mecanismos para desenvolver novas em-presas.”

Sobre o local onde o Parque será implementado, Carlos Edu-

ardo disse que ainda há uma indefinição sobre isso, mas a ideia é que esteja próximo a Cidade Universitária, no bairro Novo Cavaleiros. “Em Macaé, há três polos industriais. Um no Parque dos Tubos, um no Novo Cavaleiros e um em Cabiúnas. A ideia inicial é que o parque fique em um terreno da Prefei-tura às margens da Linha Verde, no Novo Cavaleiros. Mas ainda não é certo, pois o prefeito está analisando as opções.”

A estrutura do Parque será composta por uma adminis-tração, feita pela Prefeitura de Macaé, núcleos tecnológicos das universidades e uma incu-badora de empresas, que será um espaço de auxílio aos em-presários para desenvolver as novas empresas para enfrenta-rem o mercado. “A incubadora será um ambiente de compar-tilhamento e de troca de expe-riências.”

Além do Parque Científico, a Prefeitura pretende implan-

tar projetos complementares, como o Museu do Petróleo, o Espaço da Ciência, para uma maior integração da sociedade, e um Jardim Botânico, criando também uma área biológica.

“A ideia é não criar algo mui-to grandioso. O Parque terá um modelo modular, visando incentivar a cultura nas pessoas aos poucos. Não adianta criar algo enorme de repente, sem a população, as universidades e as empresas tenham essa consciência empreendedora”, ressaltou Carlos Eduardo.

Joelson Rodrigues, subse-cretário de Ciência e Tecnolo-gia, afirmou que Macaé precisa aproveitar esse momento para ir além da produção do petró-leo e investir parte dos recursos dos royalties em conhecimento.

“O petróleo pode um dia acabar e as empresas vão embora. Se aproveitarmos esse momento e utilizarmos todo esse conheci-mento que está aqui, a cidade continuará se desenvolvendo.”

Lançamento será feito hoje durante a Brasil Offshore

Patricia [email protected]

Parque Científico será um ambiente de compartilha-mento e de troca de experiências

MACAÉ, SEXTA-FEIRA, 14 DE JUNHO DE 2013 BR A SIL OFF SHOR E 21

INSTITUIÇÕES E PETROBRAS JUNTAS EMPROL DA CADEIA PRODUTIVA DO PETRÓLEO

Nesta quarta-feira (12), a Brasil Offsho-re 2013 foi palco para que empresas

e instituições tivessem a oportunidade de concretizar negócios, que beneficiam di-retamente o setor empresarial de Macaé e região. Exemplo disso foi a assinatura da re-novação do convênio do Pro-jeto “Fortalecimento do APL de Petróleo, Gás e Energia da Bacia de Campos”, realizado no estande da Petrobras, que contou com a presença de di-versas autoridades.

Segundo o gerente do Setor de Petróleo e Gás do Sebrae, An-tônio Batista, muito mais que de-finir recursos financeiros, o ob-jetivo do projeto é facilitar o dia

a dia do empresário. “O projeto envolve tecnologia, capacitações gerenciais e abertura do merca-do, como forma de atração de novas empresas para a região. O projeto também ajuda a mo-bilizar os empresários para que eles se tornem mais competiti-vos, fortalecendo assim o arranjo produtivo da cadeia de Petróleo, Gás e Energia”, explicou.

A renovação do convênio, que acontece pela terceira vez, foi assinada entre o diretor do Sebrae, Evandro Peçanha e o gerente geral da UO-BC, Joel-son Falcão. “O convênio propi-ciou a capacitação das empre-sas, principalmente as micro e pequenas. Nosso objetivo é facilitar o acesso dessas em-presas a Petrobras e já registra-

mos um resultado significativo. Agradecemos a Petrobras por essa oportunidade de estarmos renovando o convênio”, ressal-tou Evandro.

Joelson Falcão destacou que a Política de Sustentabilidade, promovida pelo convênio, é de suma importância para a Petro-bras. “Hoje o tema Sustentabi-lidade é importante para todo o país e vai de encontro com a política da Petrobras, que visa promover a cidade e a região na qual está inserida”, declarou.

Dentro do convênio existem ações voltadas também para a Rede Petro-BC, apoiando os projetos desenvolvidos pela instituição, previstos em seu planejamento estratégico. Em seguida, foi realizada a assina-

Um dos projetos teve seu convênio renovado durante o segundo dia evento

A renovação do convênio foi assinada entre o diretor do Sebrae e o gerente geral da UO-BC

tura do Acordo de Resultados pelas instituições participantes. São elas: Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP),

ACIM, Rede Petro-BC, Sebrae Nacional, Sistema FIRJAN e Se-cretaria Municipal de Desenvol-vimento Econômico.

22 BR A SIL OFF SHOR E MACAÉ, SEXTA-FEIRA, 14 DE JUNHO DE 2013

RODADA DE NEGÓCIOS DEVE ATINGIR NOVO RECORDE EM 2013

As principais expecta-tivas para a 7ª edição da Brasil Offshore, que começou na ter-

ça-feira (11), são em torno dos negócios que devem ser gera-dos na Rodada de Negócios deste ano. Em 2011, a feira ul-trapassou o recorde registrado em 2009, de R$ 119 milhões, e atingiu R$ 170 milhões de ne-gócios. Para este ano, a expec-tativa é que o valor alcance um novo recorde, já que apenas

o primeiro dia registrou 320 encontros entre as empresas âncoras e os fornecedores.

“O mercado está extrema-mente aquecido. As empresas querem saber das novidades, participar dos leilões e isso gera investimentos e negócios”, ava-lia Francisco Navega, membro da Comissão Municipal da Firjan.

Segundo ele, o fator de maior importância da feira é em relação aos relacionamen-tos que são feitos. “Na maioria das vezes, os negócios que são gerados depois da Rodada de Negócios são infinitamente

visando fechar negócios dire-cionados à indústria do petró-leo brasileiro. Além do setor de exposição, a Rodada de Negó-cios é o ponto alto da feira e a cada evento gera milhões de negócios.

“A cada ano o volume de ne-gócios da feira cresce. Existem empresas que já disponibilizam capital para fechar negócios durante a Brasil Offshore e isso é muito bom para o mercado brasileiro. Além disso, toda essa movimentação contribui e muito para o setor empresarial de Ma-caé”, avalia Navega.

Segundo ele, as projeções são as melhores possíveis e os indicadores apontam que grandes investimentos po-dem chegar, principalmente, a Macaé, que concentra mais de 80% da produção do pe-tróleo de todo o país.

Em abril, a Petrobras anun-ciou o seu Plano de Negócios e Gestão 2013-2017, com um investimento de US$ 236,7 bi-lhões e um aumento significa-tivo de produção. Isso mostra que o mercado está aquecido e a Brasil Offshore vem para fortalecer ainda mais o setor.

maiores. Isso devido à relação que os fornecedores e os com-pradores conquistam.”

Nesse sentido, a expectativa de Navega é que neste ano a Rodada de Negócios atinja um novo recorde e fortaleça ainda mais o crescimento do setor.

A Brasil Offshore registra a cada edição um novo recorde em participação de empresas, número de visitantes e, prin-cipalmente, no volume de ne-gócios. Empresas nacionais e internacionais lotam os espa-ços no Centro de Convenções com seus produtos e serviços,

Segundo Francisco Navega, da Firjan, mercado está aquecido e deve fortalecer ainda mais com a feira

Rodada de Ne-gócios garante bons negócios as pequenas e médias empre-sas brasileiras

Patricia [email protected]

MACAÉ, SEXTA-FEIRA, 14 DE JUNHO DE 2013 BR A SIL OFF SHOR E 23

Patricia [email protected]

PETROBRAS GARANTE INVESTI-MENTO DE US$ 236,7 BILHÕES

Em abril, a Petrobras apresentou o Plano de Negócios e Gestão 2013-2017 para investidores, empresários e profissionais do

setor. De acordo com a companhia, a previsão é de que, até 2017, sejam pro-duzidos mais de 1 milhão de barris de petróleo só na parte do pré-sal. Para isso, no total, serão investidos US$ 236,7 bilhões (US$ 207,1 bilhões para projetos em implantação). A área de exploração e produção receberá US$ 147,5 bilhões, principalmente para de-senvolver o pré-sal e a cessão onerosa. O setor de abastecimento é outro des-taque do plano, com investimentos de US$ 64,8 bilhões para a ampliação do parque de refine, melhorias operacio-nais, petroquímica, entre outros.

Para atingir tais metas, a Petrobras informou que terá o suporte de planos como o Programa de Aumento da Efici-ência Operacional da Bacia de Campos (Proef), o Programa de Otimização de Custos Operacionais (Procop); o Pro-grama de Desinvestimento (Prodesin), o Programa de Otimização de Infraestru-tura Logística (Infralog) e o Programa de Redução de Custos de Poços (PRC-Poço).

Para este ano, a expectativa é que a produção fique em torno de 2.022 milhões de barris por dia, com osci-lação de 2% para cima ou para baixo. A partir do segundo semestre deste ano, sete novos sistemas entrarão em produção. Em 2017, a previsão é que a produção seja de 2,75 milhões de barris por dia, e alcance 4,2 milhões em 2020.

Os apontam projeções positivas também para a ampliação da produ-ção de petróleo, que corresponderão a cerca de 69% do total dos investi-mentos, direcionados principalmente às atividades desenvolvidas na Ba-cia de Campos, que correspondem a 95% do total do volume de petró-leo extraído nos poços do pós-sal.

Cerca de US$ 200 bilhões estimados pelo Plano de Negócios serão aplica-dos em projetos já em implantação. Já aproximadamente US$ 30 bilhões irão custear projetos em fase de aprovação.

A previsão é que cerca de US$ 2,8 bi-lhões serão destinados para a exploração e produção de petróleo, que possui o maior ritmo na Bacia de Campos atualmente.

Cerca de 19% dos recursos serão utilizados no processo de descoberta de novos poços.

Até 2017, mais de 1 milhão de barris de petróleo devem ser produzidos no pré-sal

Até 2017, Petrobras planeja investir US$ 236, 7 bilhões

24 BR A SIL OFF SHOR E MACAÉ, SEXTA-FEIRA, 14 DE JUNHO DE 2013