7/23/2019 Caderno Cifale Eixo-Lngua e Ensino Metodologias e Tecnologias
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02 a 05
setembro 2013
Faculdade de Letras UFRJ
Rio de Janeiro - Brasil
EIXO TEMTICO - Lngua e ensino: metodologias e
tecnologias
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A experincia do PIBID espanhol/UFPR em aulas de E/LE: o uso de materiaisaudiovisuais como recurso didticoTiago Andr Lisarte Bezerra
A construo do significado a partir do texto verbal e no verbal no gnero histriaem quadrinhos: implicaes para o ensino de Alemo como LE
Marta de Souza Pereira da Silva Vidal
INDCE DE TRABALHOS(em ordem alfabtica)
A concepo de autonomia sociocultural como atividade revolucionriaSilvia Emilia de Jesus Barbosa da Cunha
Pgina 08
A gramtica e o ensino/aprendizagem de E/LE
Monique Alves de Alcantara; Maria Lidiane Arajo SilvaA influncia dos sons da ala na escrita de alunos das sries iniciaisRobevaldo Correia dos Santos; Camila Fernandes dos Santos
A pedagogia da variao lingustica na escolaViviane Alves de Matos
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A didatizao dos gneros textuais no ensino mdioElane de Jesus Santos Pgina 10
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A crnica e o uso da linguagem coloquialNilva Braga Monteiro
Pgina 13
A onologia da Libras: uma anlise dos parmetros onolgicos na realizao denove sinais por um aluno do III semestre do curso Letras/Libras/LnguaEstrangeira de Amargosa
Adriana Mendes Andrade; Joseni Silva Santos
Pgina 16
A linguagem de Gregrio de Mattos: uma abordagem no ensino de gramticaRubens Alves Duarte; Emerson Viana Braga
A promoo da autonomia e as crenas e atitudes em relao utilizao de uma redesocial como complementao sala de aulaCamila Chaves; KeiseRosa Pgina 19
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A utilizao das Redes sociais no ensino de espanhol Kssia Pereira e Nadir gata Almeida
Aspectos sobre a autonomia na aprendizagem de Lngua AlemAna Carolina Silva Kopezynski; Renan Monteiro Marques
Aplicao dos jogos ldicos como recurso pedaggico no ensino do portugus para
alunos do 2 ano/9 -Carla Isabela Pampolha Marques;Rosangela Maria Costa Alves
Como lidar com a variao lingustica e a norma padro na escola: o caso do pronomeoblquo tono e das oraes adjetivas
Jezebel Batista Lopes e Sabrina Casagrande
Copa 2014 FrameNet Brasil: anotao das unidades lexicais evocadoras de rames doCenrio do urismo
Ana Carolina Ramalho Alcntara; Elida Ramos Costa;Isabela Cunha Silva Costa; Juliana Coelho do Carmo; Maucha Andrade Gamonal
rvores de domnio em conronto: o Sistema Educacional Brasileiro e o ItalianoJssica Mahyara Chagas eixeira
Conhecendo o Outro: o desenvolvimento da prxis do estudante da Lngua EspanholaAdriana da Gama, Luciene Rocha, Paulo Otvio Miranda Cardoso
Didactic book: an analysis about this important tool in language learning
Brbara Cotta Padula; Fernanda Ignachitti Campos
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Pgina 25
Colocao pronominal em contexto com pausaGlucia Castro Aguiar Pio; Rodrigo Alves Silva
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Consideraes sobre o certificado de proficincia em lngua portuguesa para es-trangeiros (Celpe-bras), com nase no posto aplicador UFRJRosane Souza Cachoeira; atiana Corra da Silva
Pgina 22
Apresentando o PALEP - Projeto Alemo nas Escolas PblicasDiego Vieira do Nascimento; Lygia de Carvalho eixeira;Roberto D Assumpo Junior
Competncia leitora e os gneros do discurso no ensino de espanhol
Adriana da Gama, Egon Magno Azevedo da Silva Bemfica, Juliana dos SantosPeixoto Braz, Karla Josiane Pires avares, Milena Porto Bruckner, Paula Pereira,Warllachana Moiss da Silva
Dialogismo no ensino dos gneros discursivos: um encontro entre vozes,culturas e identidadesRaquel Moreira Machado; Joyce Pereira Estani;Ana Paula de Sousa Silva Pgina 34
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Ensino de espanhol: escola, leitura e transversalidadeAdejair do Esprito Santo Siqueira Jnior e Aline Brito de Medeiros, Luana SiqueiraSchweizer, Marcia Barci da Silva, Matheus de Oliveira Esprito Santo e Sthfani
Marinho de Carvalho
Discutindo cincia: do senso comum ao conhecimento ormal sob o olhardos alunos no ensino mdio da rede pblicaDbora Aparecida Blanco Gonsales; Helen Vanessa Oliveira RittZanchin
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Pgina 38Do no-padro ao padro: prtica de anlise contrastiva na sala de aula
Monique Dbora Alves de Oliveira
Discusso e registro da lngua: cartoneiras como instrumento viabilizador daproduo literria indgenaHelen Vanessa Oliveira RittZanchin; Wlica Cristina Duarte de Oliveira
Pgina 41
Intertextualidade e gneros textuais: um estudo em rosa. A study in pinkFernando Anglico Pereira Alfradique; Priscila Pimentel;Ricardo Augusto Gonalves
Gods in a Week: Os dias da semana e as divindades para um primeiro contato comtextos em lngua inglesaLeonardo Cardoso; Tais Assis
Leitura em Ingls: ampliando a competncia textual atravs de e-textosCristiane Veloso Costa; Eduardo Gerdiel B. Graa;Glucia Coelho Campos
Incluso digital: o uso do computador na aprendizagem de alunos comdecincia visualAna Carolina dos Anjos de Queiroz
Leitura e Escrita no Contexto Escolar: proposta de atividades em LetramentoDigital do PIBID Letras IFPA - Campus BelmTays Lima e Silva
Letramento digital no processo de aprendizagem de crianas autistasVilma Mussilene de Arajo Candido
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Labirinto da Fala: brincando de achar o caminho da igualdade entre as variedades
Caroline eixeira Medeiros Barbosa Pgina 49
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Interdisciplinaridade: uma perspectiva nas redaes dissertativo-argumentativasRafael dos Santos Lemos; Seila Marisa da Cunha Islabo
Leitura e produo de quadrinhos em lngua estrangeiraAdriena Casini Da Silva; Adna Casini da Silva
Garimpo textual e(m) multiletramentos crticos: a compilao de um corpus deaprendizes como interace alternativa na ormao do proessor de lnguasCristina ArcuriElu; Fernanda de Castro Batista Coelho;Ester Maria de Figueiredo Souza; ainise de Souza Soares de Oliveira
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Letramento Digital: Uma Proposta de Ensino para Integrar Proessores e Alunos noContexto Escolar
Ana Paula Santos Sarmanho
Levantamento e anlise das crenas dos aprendizes sobre seu papel e o do proessor naaprendizagem de ALERaquel Garcia DAvila Menezes
Novas perspectivas para o ensino de lngua portuguesa: o programa de iniciao docncia na UESB campus de JequiCarla Souza Ferreira; Emerson Viana Braga;Rubens Alves Duarte
Lingua materna e pesquisa: (re)descobrindo cincia com o povo Paresi na Aldeia Ind-gena FormosoWlica Cristina Duarte de Oliveira; Eduardo Fonseca de Souza
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Lngua estranha ou estrangeira Sobre o ensino de alemo em escolas pblica eperiricas do Estado do Rio de JaneiroPaula Vieira Campos e Flora Almeida
O ensino da gramtica sob uma nova perspectiva: O rompimento da tradioatravs das novas tecnologiasPatrcia de Carvalho Andrade
Pgina 64
O Ensino na Educao Bsica Frente Modernizao ecnolgica: Uma ReflexoBruno Gomes Pereira
Pgina 65
O esporte como meio de despertar o interesse pela lngua inglesaMaria Joana Machado de Freitas;atiane Alves Pereira dos Santos
Pgina 66
O ldico na escola: um projeto para o ensino de espanholAna Paula Ferreira Marinho, Carolina ovar Albuquerque eLivia Puga de Almeida Santos
Pgina 68
O origami na ormao de leitoresRicardo Borges Carvalho
Pgina 70O papel do proessor autnomo no ensino de L2
Anderson Matos e Vanessa Mota
Pgina 71
O tratamento dos gneros textuais nos Parmetros Curriculares Nacionais:Contribuies nas aulas de Lngua Portuguesa do ensino mdioGraciethe da Silva de Souza
Pgina 72
O uso da sintaxe para compreenso leitora de textos acadmicos em lngua inglesaAntonio Jos Maria CodinaBobia
Pgina 73
Os gneros textuais nas provas de lngua portuguesa do ENEMAmanda Almeida de Jesus; Andria eixera Mota;Paulo Srgio Cerqueira Nogueira Junior
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Pgina 74
Por uma pedagogia da variao lingustica na escolaLuana Conceio Miranda Picoli; Joseli Rezende Tomaz
Pgina 75
Projeto dicionrio de sintaxe do portugusCaroline de Oliveira Rocha, Catarine Marques Ferreira de Jesus; Robson Martins
Ferreira; Simone da Conceio Janurio; Stella Alves Baptista
Pgina 76
Reflexes sobre o estrangeiro e o brasileiro em aulas de leitura de Espanhol-LECamilla Reis dos Santos; Leandra Cristina Machado da Silva
Pgina 79
Vidas secas e o quadro dramtico do no reconhecimento: um olhar via o conceitode educao sentimental de Rorty
Adriana de Oliveira Moreira; Bruna Pimentel de Oliveira; Bruno Jos da Costa
Pgina 77
Ser proessor de lngua inglesa em cursos livres: representaes e prticas docentesMaria Waleska Siga Peil
Pgina 80
O tratamento dos gneros textuais nos Parmetros Curriculares Nacionais:Contribuies nas aulas de Lngua Portuguesa do ensino mdioGraciethe da Silva de Souza
Pgina 81
Garimpo textual e(m) multiletramentos crticos: a compilao de um corpus deaprendizes como interace alternativa na ormao do proessor de lnguasCristina ArcuriEluf;Fernanda de Castro Batista Coelho;Ester Maria de Figueiredo Souza
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O objetivo deste trabalho apresentar a autonomia do aprendiz de lngua estrangeira como sociocultural,
alm de caracteriz-la como possvel atividade revolucionria. Para tanto, utilizo a eoria Sociocultural
de Vygotsky ([1930], 2011) valendo-me da noo de Zona de Desenvolvimento Proximal (doravante
ZDP) proposta por Vygotsky ([1930], 2011) e desenvolvida por Holzman e Newman ([1993] 2002), pois
entendo que na problemtica da aprendizagem-e-desenvolvimento explicitada por tais autores neo-
vygotskyanos h lugar para atividade revolucionria.
ambm conceituo a autonomia do aprendiz de lngua estrangeira sob a tica sociocultural levando emconsiderao Oxord (2003), desmitificando o termo autonomia (DICKINSON, 1994; RAYA, LAMB e
VIEIRA, 2007; OXFORD, 2011) e observando a importncia do outro na enunciao a partir da noo
de linguagem como atividade social e enunciao como produto da interao verbal (BAKHIN/
VOLOSHINOV, [1929] 2006; CLARK, 1996)
Ainda tratando da importncia da interao verbal, considerando a questo educacional e os processos
de aprendizagem-e-desenvolvimento, Szundy (2006) traa paralelos entre as noes de gneros
primrio e secundrio (BAKHIN, [1953] 1997) e conceitos espontneos e cientficos (VYGOSKY,[1934] 2001), apontando as semelhanas entre eles de orma que se estabelecesse uma melhor
compreenso dos processos de construo de conhecimento em contextos educacionais. Portanto,
Por fim, caracterizo o que entendo como autonomia revolucionria mostrando de que orma tal viso
acerca da autonomia poder contribuir em uturas investigaes sobre o tema.
Mais do que conceituar a autonomia do aprendiz de lnguas estrangeiras como sociocultural (OXFORD,
2003), o oco deste trabalho consiste em caracterizar a mesma como atividade revolucionria,
valendo-se, portanto, das ideias apresentadas por Newman e Holzman ([1993]2002) acerca do que
Zona de Desenvolvimento Proximal e sua relao com aprendizagem-e-desenvolvimento. Apresento
a definio clssica de Vygotsky ([1930], 2011) para Zona de Desenvolvimento Proximal e a expando
ao introduzir como Newman e Holzman ([1993]2002) a conceituam. Ao propor uma autonomia
sociocultural e revolucionria, sugiro que, atravs da ZDP, sejam possibilitadas ao aprendiz condies
para o desenvolvimento autnomo dos conceitos espontneos em cientficos (VYGOSKY, [1934]
2001), azendo com que o aprendiz tambm conhea os gneros primrios e secundrios (BAKHIN,
[1953] 1997), e assim, estar se proporcionando sociedade um indivduo mais crtico, questionador e
consciente do papel transormador que pode exercer em seu meio.
A CONCEPO DE AUTONOMIA SOCIOCULTURAL COMO
ATIVIDADE REVOLUCIONRIA
Silvia Emilia de Jesus Barbosa da Cunha
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O gnero textual histria em quadrinhos (HQs) pode ser caracterizado como um gnero icnico-
verbal narrativo, cuja progresso temporal se organiza quadro a quadro (MENDONA, 2002). Esta
classificao se d devido composio do mesmo, marcada por dierentes elementos verbais e no
verbais. So elementos tpicos de uma HQ: imagens, quadros, ttulos, legendas e bales, nos quais os
textos verbais so inseridos (CRISVO e NASCIMENO, 2004). Em relao ao texto verbal, pode-
se dizer que em grande parte das HQs h uma tentativa explcita de reproduo da ala nos bales,
o que torna a explorao desse gnero extremamente rica para o processo de aprendizagem de uma
Lngua Estrangeira (LE).
Por outro lado, a presena de imagens propicia que a anlise do contexto nesses textos contribua para
a construo dos significados expressos, a partir justamente da combinao texto e imagem (VAZ
FERREIRA, 2005). Dessa orma, o processo de construo de sentido se desenvolve atravs da anlise e
descrio do contexto apresentado nos quadrinhos. Com relao ao uso de HQs no ensino, Mendona
(2002) ressalta que reconhecer e utilizar o recurso da quadrinizao como erramenta pedaggica essencial numa poca em que a imagem e a palavra, cada vez mais, associam-se para a produo de
sentido nos diversos contextos comunicativos.
Os PCNs (BRASIL, 1998) destacam a importncia da insero de toda a diversidade de gneros
textuais no s no ensino de lngua materna como tambm de LEs. endo como base este pressuposto,
esta pesquisa tem por objetivo descrever e analisar alguns exemplares de HQs em Lngua Alem,
observando possveis particularidades em relao a esse gnero em comparao a quadrinhos em
Lngua Portuguesa. ambm temos por objetivo analisar o uso de HQs em aulas de alemo como LE,
com especial ateno para o processo de construo de sentido que leva em conta o contexto dado
atravs dos elementos verbais e no verbais neste gnero.
A CONSTRUO DO SIGNIFICADO A PARTIR DO TEXTO VERBAL E NO
VERBAL NO GNERO HISTRIA EM QUADRINHOS:
IMPLICAES PARA O ENSINO DE ALEMO COMO LE
Marta de Souza Pereira da Silva Vidal
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rata-se de um artigo quevisa,apresentare relatar,as prticas pedaggicas dos acadmicos de letrasutilizadas no ensino do gnero literrio,crnica. Alm de discutir o trato da lngua prestgio na
sociedade e a importncia da coloquial na escrita deste gnero to pouco explorado nas escolas. Sendo
assim, o Programa institucional de Bolsa de iniciao docncia (Pibid), projeto este vinculado
Comisso apereioamento de pessoal de nvel superior, representa muito mais do que uma ligao
entre comunidade acadmica e escolar, leva os estudantes de graduao a experincia da pesquisa
no mbito. O trabalho deu-se em uma escola de nvel mdio participaram alunos do 1ano do
ensino mdio, na cidade de Manaus. A proposta voltou-se pela importnciade insero do gnero,
portanto, teoria e prtica oram priorizadas. Logo, houve a preocupao de um trabalho voltado para
a concepo interacionista da linguagem como pressuposto para o entendimento da lngua como
instrumento de interao social. E ainda, os parmetros curriculares destacam a importnciada
insero da variao lingustica no mbito escolar, bem como o ensino dos dierentes tipos de gneros
nas aulas de lngua portuguesa. Comometodologia utilizou-se as sequncias didticas, as mesmas
adotadas pelas Olimpadas de Lngua Portuguesa, tal como pensadas por Dolz e Schneuwly (2011). A
prtica da escrita resultou emtemticas como,poltica,relacionamentos eat mesmo a prpria relao
deste aluno com a escola. Assim, pode-se observar que a conscincia da linguagemcomo interao
social, e o entendimento da lngua como heterognea, ideiasessas que ganham destaque pelos autores,
Antunes (2007), Bagno (2007),disponibilizam oportunidades de um aprendizado significante da lngua
portuguesa. Para isso as aulas devem ser significantes, no apenas com anlises dirias de sentenas
isoladas conormenosapontaOliveira (2010), contudo,devem ser ministradas de uma nova maneira,
ressaltando a necessidade do conhecimento de outros gneros e dos dierentes nveis de linguagem.
Por final, acredita-seque, todo conhecimento significante para o alunado, e o seu aprendizado deveria
ser encarado como um processocontnuoao longo de sua vida escolar.
Palavras-chave: Pibid- crnica- variao lingustica- sequncias didticas.
A CRNICA E O USO DA LINGUAGEM COLOQUIAL
Nilva Braga Monteiro
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A orma como o proessor realiza suas atividades em sala de aula de suma importncia para a apreenso
do conhecimento por parte dos alunos, pois sabemos que para o aluno venha ter uma aprendizagem
significativa e necessrio que ele tenha proessores com praticas didticas diversificadas e que no
centralize suas atividades em sala de aula em apenas estudar um tipo de gnero. Considerando que
os gneros independem de decises individuais e no so acilmente manipulveis, MARCUSCHI (
2007 ), surge a inquietao de investigar como tem sido trabalhado os gneros textuais na sala de aula.
Para tanto, ser eita entrevista com proessores do ensino mdio, a fim de identificar as dificuldades
dos alunos na produo e no reconhecimento dos gneros a serem trabalhados, bem como analisar
as metodologias utilizada pelo proessor, no momento em que se esta trabalhando os gneros textuais
em sala de aula, visto que os gneros no deve ser trabalhado com a finalidade de apenas analisar as
questes gramaticais, deve-se tambm analisar o contexto social.
Partindo do pressuposto bsico de que impossvel se comunicar verbalmente a no ser por gnero,
assim como impossvel de comunicar verbalmente a no ser por um algum texto, MARCUSCHI
(2007), fica claro a importncia de estudar os gneros textuais uma vez que azem parte da nossa vida,
pois o mesmo apresenta caractersticas scio-comunicativas, e assim podemos dizer so modelos
comunicativos.. Dessa orma, ao termino deste trabalho A didtizao dos gneros textuais no ensino
mdio, pode-se perceber que a orma como o proessor trabalha os gneros textuais em sala de aula
precisa ser mais dinmico, algo para alem da sala de aula, pois os discentes sentem a necessidade de
que as atividades realizadas na escola possam estar em consonncia com as suas prticas dirias de
comunicao oral e escrita.mudana por parte do proessor, em que o mesmo sente dificuldades em
dinamizar sua aulas devido a sua carga horria excessiva.
A DIDATIZAO DOS GNEROS TEXTUAIS NO ENSINO MDIO
Elane de Jesus Santos
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Pretendo, atravs da presente comunicao, apresentar uma proposta de atividade elaborada por
bolsistas do projeto espanhol PIBID/UFPR. importante ressaltar que o projeto centra suas discusses
tericas, o planejamento de aulas e a elaborao de materiais didticos tendo em vista as consideraes
bakhtinianas (1992) acerca dos gneros discursivos e as orientaes de documentos oficiais para o
ensino como, por exemplo, as Diretrizes Curriculares da Educao Bsica: Lngua Estrangeira
Moderna (2008) e os Parmetros Curriculares para o ensino de Lnguas Estrangeiras (1998). Sob tal
embasamento terico, o trabalho aqui relatado oi realizado com alunos das sries finais do Ensino
Fundamental da rede pblica de ensino, no Colgio Estadual Flvio Ferreira da Luz, em Curitiba
PR. A partir da convivncia regular com o ambiente escolar proporcionada pelo projeto pudemos
observar a atuao docente e as estratgias metodolgicas desenvolvidas para garantir aos alunos a
aprendizagem dos contedos disciplinares.
Alm das observaes, tambm nos baseamos em um material de pesquisa elaborado especificamente
para detectar o conhecimento de mundo dos alunos, os principais elementos que aziam parte de suas
realidades e suas expectativas em relao aprendizagem da lngua espanhola. Desta orma, azendoo levantamento das respostas dos estudantes ao questionrio diagnstico, tivemos a possibilidade
de planejar uma atividade tendo em vista a realidade escolar das turmas-alvo. Assim, chegamos
concluso que a adoo de recursos multimdias seria uma alternativa interessante para abordar o
contedo a ser trabalhado relacionado aquisio e ampliao do lxico dos alunos.
Portanto, o dierencial de nossa proposta oi o emprego de elementos audiovisuais na aula de espanhol
com o intuito de aproximar os contedos sistmicos abordados em sala de aula da realidade dos
discentes, permitindo-lhes um contato dierenciado com a lngua estrangeira alvo ao estimular aparticipao ativa durante o processo de aprendizagem por meio do dilogo e da interao interpessoal.
Isto porque oi possvel perceber, de orma evidente, o quanto os estudantes se sentiram estimulados a
participar da aula, engajando-se nas discusses propostas. Desta maneira, considerando a renovao
do processo de aprendizagem com vistas a atender as peculiaridades do corpo discente como uma das
premissas para o planejamento de nossas regncias (momentos de atuao em classe) e tendo como
perspectiva a necessidade de abordar os contedos curriculares relativos disciplina, selecionamos
para a nossa regncia vdeos que apresentassem temticas com as quais os alunos tinham proximidade
no cotidiano, mas que dificilmente eram aproveitadas durante as aulas de espanhol como o seriado
A EXPERINCIA DO PIBID ESPANHOL/UFPR EM AULAS DE E/LE: O USO DE
MATERIAIS AUDIOVISUAIS COMO RECURSO DIDTICO
Tiago Andr Lisarte Bezerra
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hispnico Chaves, para citar um exemplo. Desta orma, nossa inteno primordial oi integrar as
novas tecnologias ao espao da sala de aula, utilizando-as como uma erramenta para o ensino de
contedos curriculares preestabelecidos. Empregando materiais audiovisuais como suporte didtico-
pedaggico, oi possvel trabalhar vrios contedos sistmicos (o lxico da cores, expresses idiomticasrelacionadas leitura, os adjetivos) de orma menos tradicional e, portanto, mais significativa para
os alunos, pois o contato com as novas tecnologias tornou o processo de ensino-aprendizagem mais
dinmico, autnomo e diversificado e nos propiciou uma nova experincia pedaggica no contexto de
ensino de E/LE.
Reerncias:
BAKHIN, Mikhail M. Esttica da Criao Verbal. So Paulo: Martins Fontes, 1992.
BRASIL, Secretaria da Educao Fundamental. Parmetros Curriculares Nacionais: erceiro e Quarto
Ciclos do Ensino Fundamental: Lngua Estrangeira. Braslia: MEC/SEF, 1998.
PARAN. Secretaria de Estado da Educao. Diretrizes Curriculares da Educao Bsica: Lngua
Estrangeira Moderna. Curitiba: SEED, 2008.
Palavras-chave: PIBID Espanhol - ensino de espanhol como lngua estrangeira - recursos audiovisuais.
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Partindo do pressuposto de que usurio da Lngua Brasileira de Sinais em Amargosa no azem uso
correto dos Parmetros Fonolgicos da Libras, que o presente estudo buscara analisar a marcao
desses Parmetros, a partir da realizao de nove sinais (palavras) por um aluno do III semestre
do curso Letras/Libras/Lngua Estrangeira de Amargosa.Porque se az necessrio como uturas
docentes de Libras, ter conhecimento da importncia da realizao correta dos Parmetros, pois a
marcao inadequada dos sinais muda-se todo o significado da palavra, assim acaba comprometendo
a inormao ou a comunicao do sujeito surdo.
Os sinais oram analisados segundo a perspectiva dos estudos realizados por Quadros, 2004.p. 47
quando diz que a tarea da onologia para as lnguas de sinais determinar quais so as unidades
mnimas que ormam os sinais, e estabelecer quais so os padres possveis de combinao entre
essas unidades, e tambm sobre as contribuies deCapovilla, quando ambos propem um estudo
especfico sobre os Parmetros Fonolgicos da Libras, bem como: a configurao de mo, movimento,
orientao de mo, ponto de articulao e expresso no-manual.
A partir disso, alcanaram-se o seguinte resultado: A maioria dos sinais realizados, no contemplam
corretamente todos Parmetros Fonolgicos que compe a sinalizao de certas palavras. Acredita-
se que tal dificuldade se d pelo ato do discente ter pouco conhecimento da estrutura da Libras,
visto que os estudos na rea ainda so recentes e na cidade de Amargosa no existe uma comunidade
grande usuria dessa lngua. Alm disso, alta nos ambientes escolares implantao do Componente
Libras como meio de garantir o conhecimento da mesma. O que deixa evidente a grande necessidade
que existe de estudos Lingusticos da Libras como meio de garantir a eficincia no uso dessa lngua,
visto que assim como as Lnguas orais possuem uma estrutura, a Libras como Lngua espao-visual,
tambm possui sua estrutura lingustica prpria, constituindo assim, uma lngua auto-suficiente
capaz de transmitir qualquer inormao e conhecimento.
A FONOLOGIA DA LIBRAS: UMA ANLISE DOS PARMETROS FONOLGICOS
NA REALIZAO DE NOVE SINAIS POR UM ALUNO DO III SEMESTRE DO
CURSO LETRAS/LIBRAS/LNGUA ESTRANGEIRA DE AMARGOSA
Adriana Mendes Andrade; Joseni Silva Santos
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Ensinar uma lngua estrangeira um desafio, tanto para o proessor quanto para o aluno, pois, esterepresenta o conhecimento de uma nova cultura, novos costumes, uma nova lngua. Desta orma, a
competncia gramatical entra em cena para dar a sua contribuio no ensino de espanhol como lngua
estrangeira (E/LE). Muitos proessores se prendem ao modelo de gramtica normativa e suas regras, j
que esta auxilia as habilidades da compreenso leitora e expresso escrita, pois esse tipo de gramtica
valida somente variedade da norma padro ou culta, j que seu preceito o alar e o escrever bem,
no cedendo espao para as demais variaes da lngua.
Mas no que tange o ensino/aprendizagem de E/LE sob a tica da competncia comunicativa, a
gramtica um componente importante para a aprendizagem do uncionamento da lngua, pois,
um meio de alcanar a comunicao na LE. Deste modo, a partir dos conhecimentos adquiridos pelos
alunos sobre as regras gramaticais, eles podero se expressar e interpretar melhor as mensagens na
lngua estrangeira, e com isso haver a comunicao. Em vista disso, o presente trabalho tem como
objetivo identificar de que orma est sendo trabalhada a competncia gramatical no processo de
ensino/aprendizagem de E/LE, no livro Enlaces, aprovado pelo PNLD de ensino mdio de 2012
at 2014. Analisaremos de cada unidade as sees Manos a la obra que reerencia os elementos
lingusticos. Verificaremos qual o tipo de gramtica est sendo utilizada no livro em questo, e de que
orma esse uso avorecer no processo comunicativo.
Alm disso, averiguaremos se o contedo gramatical est contextualizado. Para essa analise usaremos
como base o que est disposto nos documentos de orientaes educacionais: PCN, LDB e PNLD.
Portanto, com a anlise tentaremos demonstrar as problemticas e a partir delas refletiremos sobre
uma nova adequao da gramtica no material didtico.
A GRAMTICA E O ENSINO/APRENDIZAGEM DE E/LE
Monique Alves de Alcantara;Maria Lidiane Arajo Silva
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A intererncia da ala na escrita de alunos das sries iniciais tem sido um dos grandes entraves no
processo de aprendizagem da escrita, j que, quando entram em contato com o cdigo escrito, as
crianas precisam associar som, distintividade e representao grfica. Os proessores, diante das
ocorrncias do portugus no-padro na escrita, tm duas possibilidades: a) ignorar os motivos
que levam o aluno ao desvio da norma padro e tax-lo arbitrariamente como erro, atitude que no
contribui para o processo de aprendizagem da escrita; b) ao contrrio, dispor-se a entender como se d
a intererncia da ala na escrita e, a partir da, adquirir conhecimento sistemtico sobre a influnciade processos ontico-onolgicos em produes escritas.
A adequao da escrita norma padro, desde os primeiros anos de escolarizao, uma exigncia
imposta ao aluno pela instituio escolar. No entanto, devido o ato de a orma escrita no corresponder
exatamente aos sons da ala, os alunos acabam transcrevendo oneticamente esses sons, o que se
constitui em um erro ortogrfico. Este trabalho pretende analisar a intererncia de processos ontico-
onolgicos na escrita de alunos do 4 e 5 ano do ensino undamental.
O objetivo verificar qual o nvel de influncia da ala na escrita dos alunos em incio de escolarizao,
atentando para alguns enmenos onticos requentes no portugus do Brasil que intererem na
produo da lngua escrita. A hiptese norteadora deste estudo a de que certos desvios da norma
padro que ocorrem na lngua escrita podem ser explicados devido influncia de alguns processos
ontico-onolgicos. Este trabalho justifica-se por possibilitar aos proessores um conhecimento mais
sistemtico sobre a escrita dos alunos, na medida em que prev alguns desvios da norma padro na
lngua escrita. Foram coletados e analisados dez textos, sendo cinco textos de alunos do 4 ano do
ensino undamental da rede municipal de Iau-BA e cinco textos do 5 ano do ensino undamental da
rede municipal de Amargosa-BA.
Analisamos as produes textuais, observando, como um ator extralingustico, a srie em que se
encontram os alunos. Neste trabalho, realizamos uma reviso bibliogrfica a respeito da lngua alada
enquanto objeto de estudo cientfico e sobre a intererncia da ala na escrita dos alunos das series
iniciais. Logo aps, apresentamos os procedimentos metodolgicos e a anlise dos dados. Por fim, az-
se a concluso geral do trabalho. Cabe salientar que essa proposta tem carter uncionalista e vincula-
se aos estudos sociolingusticos e tem como base terica Mollica (2010), Simes (2006) e Lemle (2005).
A INFLUNCIA DOS SONS DA FALA NA ESCRITA DE ALUNOS
DAS SRIES INICIAIS
Robevaldo Correia dos Santos; Camila Fernandes dos Santos
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O presente trabalho tem o objetivo de analisar o uso da lngua, segundo a obra de Gregrio de
Mattos e Guerra em algumas gramticas tradicionais. Atualmente, considerado um poeta clssico,
ao hostilizar a sociedade baiana da sua poca, usou em alguns momentos, palavras consideradas de
baixo calo, o que lhe rendeu seu epteto Boca do Inerno. Devido sua orma potica de trabalhar a
lngua, Mattos oi orado a deixar os lugares onde morava, pois, sua linguagem no era considerada
adequada. Quando analisamos a escrita gregoriana, podemos azer analogias com teorias postuladas
por alguns tericos acerca da lngua.omar-se-o como pressupostos tericos o conceito de lngua como interao (BAKHIN, 1999)
e, tambm, como orma de poder (POSSENI, 2011), para assim, observar os usos que a gramtica
tradicional az da produo literria do autor, considerando que este modelo de gramtica utiliza
grandes nomes da literatura para reiterar a importncia da norma padro da lngua. Discutir-se-
tambm porque motivo algumas de suas obras so utilizadas como exemplo a seguir e outras no.
Cabe ressaltar que Guerra no deixou obra em vida, mas era identificado por meio de manuscritos e
mostras orais. Com o intuito de comparar a lngua de Gregrio no passado e sua rejeio por parte
da sociedade da poca e a sua lngua hoje, utilizada como norma padro, verificaremos, atravs desta
pesquisa, como a norma muda ao longo do tempo e ao mesmo tempo permanece uma vez que algumas
gramticas tradicionais postulam como padro uma variedade excludente e muitas vezes incoerente,
deixando de lado uma lngua recheada de variaes e descriminada quanto aos usos. Muitos gramticos
reconhecem a variao lingustica, mas esta no considerada neste tipo de material.
Por isso, tericos deendem que as modalidades da lngua como a ala e a escrita, passam por um processo
de valorao, sendo dita como padro a escrita literria, contemplado os autores considerados clssicos.
Pode-se concluir que este trabalho contribuir para a melhor visualizao de uma problemtica que
est relacionada ao ensino de lngua no Brasil. Por meio de analogias entre as obras de Gregrio de
Mattos e os tericos supracitados, tentaremos desmistificar o conceito do que aceitvel ou no no
ensino de gramtica.
A LINGUAGEM DE GREGRIO DE MATTOS: UMA ABORDAGEM
NO ENSINO DE GRAMTICA
Rubens Alves Duarte;Emerson Viana Braga
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nas variedades cultas, sem considerarem, no entanto, que alam errado, enquanto no adquiriram
essa competncia. Nesse caso, os conceitos de correo e erro sero substitudos pelo de adequao.
Que sejam, ao final do projeto, competentes usurios da sua lngua, entendendo-a no como pedra no
caminho, mas como instrumento para o sucesso em suas atividades escolares e tambm em outrossetores da vida.
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Segundo o conceito de crenas proposto por Barcelos (2006), as crenas so ormas dinmicas de
pensar, perceber e entender o mundo; no so construdas de orma isolada, e sim em contextos sociais
e individuais atravs de processos interativos de resignao. Alm disso, Barcelos (2004:145) menciona
ainda que er conscincia sobre nossas crenas e ser capazes de alar sobre elas um primeiro passo
para proessores e alunos reflexivos. Sendo assim, este trabalho pretende entender as crenas de
alunos de lngua inglesa na utilizao de uma rede social como complementao das atividades deuma sala de aula. Alm disso, busca observar se estas crenas e atitudes podem refletir na promoo
da autonomia do aluno. Esta uma pesquisa qualitativa de cunho etnogrfico cujos pressupostos
tericos tero como base da eoria Sociocultural elaborados por Vygotsky.
Esta teoria prope que a mente humana mediada e que o ser humano se utiliza de arteatos culturais
para interagir com o mundo que o cerca e construir conhecimento (Lantol, 2000:1). Alm de Vygotsky,
tambm lanaremos mo do modelo de autonomia elaborado por Oxord (2003) separando-o em
quatro perspectivas: cnica, Psicolgica, Poltico-crtica e Sociocultural (I e II). Segundo a autora,
na verso de autonomia sociocultural I, o oco o ensino mediado por meio da interao com o par
mais experiente, que pode ser um o proessor, um colega de classe ou at mesmo um livro. J na verso
sociocultural II, o oco na interao para participao na comunidade de prtica.
Os mtodos utilizados para a coleta de dados desta pesquisa oram a observao de aulas em uma turma
lngua inglesa do projeto CLAC-UFRJ, a observao e registro das interaes dos alunos na rede social
em questo, entrevista com os alunos atravs da prpria rede social e uma sesso de visionamento em
que os alunos fizeram comentrios sobre sua perormance dentro da rede da rede social.
A PROMOO DA AUTONOMIA E AS CRENAS E ATITUDES EM
RELAO UTILIZAO DE UMA REDE SOCIAL COMO
COMPLEMENTAO SALA DE AULA
Camila Chaves; KeiseRosa
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Este trabalho, vinculado ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Docncia/CAPES/UFF
e em dilogo com dois projetos da rea de Lngua Espanhola voltados para o ensino de lnguas a
partir de gneros e temas transversais, visa a experimentar alternativas de aprendizado de Lngua
Estrangeira a partir de erramentas j utilizadas pelos alunos em seu dia-a-dia: como as redes sociais.
A ideia principal que os alunos das redes municipais possam desenvolver suas habilidades na lngua
estrangeira, dentro das redes sociais, como por exemplo, o acebook, assim alm de exercitar prticas
de uso da lngua, eles podero ajudar uns aos outros dentro deste mecanismo.
Considerando que o interesse por esse veculo e pelos gneros discursivos que o constituem grande, autilizao de redes sociais , nossa proposta tem como objetivo: desenvolver nos alunos a habilidade de
leitura em LE a partir gneros constituintes das redes sociais; motivar os alunos a se interessarem pelo
aprendizado de LE or meio de atividades ldicas, em que os alunos possam usuruir de erramentas
da internet para aprender uma Lngua Estrangeira.
A metodologia utilizada partir da introduo da importncia do uso da internet no ensino, dentro
de sala de aula, sendo o texto curto e em espanhol, proporcionando aos alunos a insero no tema,
e a partir disto, pediremos aos alunos que produzam comentrios, em espanhol, sobre o tema dado
em sala de aula, e que postem, na rede social, para que os colegas possam ver e tambm comentar
sobre o assunto. Cada semana ter um tema sugerido pelos alunos, previamente discutido em sala de
aula por eles prprios, e eles devero comentar sobre o tema na rede social. Os resultados esperados
sero que os alunos tero mais desenvoltura em produzir textos (orais e escritos) em espanhol sobre
temas diversos, possibilitando assim que eles aprendam mais e busquem aprender mais, para poder
continuar comentando e compartilhando com os colegas sobre os assuntos dado num processo de
interao.
A UTILIZAO DAS REDES SOCIAIS NO ENSINO DE ESPANHOL
Kssia Pereira e Nadir gata Almeida
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O presente trabalho objetiva demonstrar que possvel utilizar jogos ldicos como recurso pedaggico
no ensino do portugus para os alunos do 2 ano das sries iniciais. Por isso, apresento os resultados das
experincias vivenciadas no Projeto Mais Educao de uma escola pblica da Regio Metropolitana
de Belm. endo como objetivos apresentar as concepes e prticas da utilizao dos jogos ldicos
como recurso pedaggico e contribuir para o letramento dos alunos do 2 ano/9 da escola E.E.E.F. M
Jos Alves Maia, atravs da aplicao dos jogos ldicos como um instrumento de ensino do Portugus
durante o perodo da pesquisa-ao. ambm ressaltar os possveis atores da desmotivao dos alunos
do 2 ano/9, observando as metodologias utilizadas pela proessora em conjunto com as condies
estruturais da escola e o apoio pedaggico.
Os aportes tericos so os estudos de Martins (2000) que undamentam a proposta metodolgica
de pesquisa-ao adotada neste trabalho, bem como os estudos de Piaget (1984), Vygotsky (1994)
e Golemam (1999) que apresentam estudos importantes no campo da pesquisa sobre o ldico na
educao da criana. Este estudo de abordagem qualitativa de pesquisa na modalidade de pesquisa-
ao. Como instrumento de coleta de dados oi utilizado o material produzido pelas crianas bem
como as observaes eitas pelo pesquisador a partir dos resultados gerados.
Baseado na abordagem metodolgica de pesquisa-ao o projeto de letramento se estruturou da
seguinte orma: as crianas eram expostas ao contedo especfico de Portugus para o 2/9, depois
aziam atividades ldicas relacionadas a estes contedos e por fim realizavam uma produo escrita.
Os resultados da pesquisa revelaram que possvel usar os jogos ldicos como recurso pedaggico no
letramento de alunos dos anos iniciais do ensino undamental sem desqualificar o ensino tradicional,
ou seja, estes podem ser conciliados de orma criativa e proveitosa. ambm demonstram que
necessrio pensar na incluso do ensino ldico como parte integrante do ensino do portugus para
as sries inicias. Revelam, ainda, que o proessor desta srie no utilizava jogos ldicos como material
de apoio pedaggico, demonstrando uma lacuna na ormao dos seus conhecimentos sobre os
jogos ldicos. Espera-se que este trabalho contribua para que os educadores repensem sua prtica
docente e percebam a importncia do jogo ldico como recurso didtico no processo de alabetizao
e letramento das crianas.
APLICAO DOS JOGOS LDICOS COMO RECURSO PEDAGGICO NO ENSINO
DO PORTUGUS PARA ALUNOS DO 2 ANO/9
Carla Isabela Pampolha Marques;Rosangela Maria Costa Alves
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Iniciaremos o resumo de nosso painel com a seguinte pergunta: o ensino de lngua estrangeira paraalunos nas escolas pblicas, hoje, contempla os aspectos socioculturais e as necessidades comunicativas
desses jovens Esta uma questo crucial para o Projeto Alemo nas Escolas Pblicas . Dessa orma,
pode-se dizer que o PALEP vai alm de apenas ensinar alemo para jovens de comunidades mais
empobrecidas e / ou periricas (considerados assim por encontrarem-se aastados dos centros em
que os cursos de idioma, que oerecem a lngua alem, so mais disponveis): ele busca, atravs de uma
relao dialgica entre proessor e aluno, construir uma ormao didtica e cidad do graduando
como proessor de lngua estrangeira.al ormao envolve o universo social no qual o graduando est atuando, o que repercute nas
escolhas lexicais, nas abordagens didtico-pedaggicas, nos meios e materiais utilizados nesse
processo, e o az buscar solues para obstculos, tais como: abordagens deasadas, programas de
ensino descompassados e imposies culturais, ocando, assim, na necessidade real do pblico alvo.
Outros atores cruciais ao Projeto dizem respeito a eventuais conflitos culturais que podem surgir
da interao dos alunos com a nova lngua aprendida, alm de aspectos relacionados ao interesse
e motivao das instituies de ensino e dos alunos ao integrarem o mesmo. Este painel objetiva,
portanto, a apresentao do Projeto, abordando no s as questes j aqui explicitadas, mas tambm
outras reerentes aos mtodos utilizados no curso e aos materiais utilizados, que visam, sobretudo,
no ignorar a realidade sociocultural das comunidades participantes.
APRESENTANDO O PALEP - PROJETO ALEMO NAS ESCOLAS PBLICAS
Diego Vieira do Nascimento; Lygia de Carvalho eixeira; Roberto D Assumpo Junior
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O Cantiere di Parole(Canteiro de Palavras) uma proposta de elaborao de um dicionrio online
pedaggico bilnge (portugus-italiano) de acesso gratuito, que objetiva atender s necessidades
e dificuldades especficas de alunos brasileiros de Lngua Italiana na aprendizagem do lxico e na
produo escrita da lngua estrangeira. Seu desenvolvimento envolve vrios pesquisadores da
lexicografia, cada um responsvel por um campo semntico, que deve ser pesquisado e adaptado aos
objetivos do Cantiere di Parole.
Dentro deste projeto nos enquadramos no campo semntico escola/universidade. As etapas iniciaisnorteadoras do trabalho oram a elaborao de uma rvore de domnio dos Sistemas Educacionais
Brasileiros (SEB) e outra, procurando a equivalncia, do Sistema Educacional Italiano (SEI). Obtivemos,
assim, a nomenclatura oficial atual dos Sistemas Educacionais Brasileiros e do Sistema Educacional
Italiano e suas variantes, cientficas e empricas, em (des)uso. Como exemplos desse conronto,
podemos citar Educao Inantil e Istruzione pre-primaria; Primeiro Segmento do Ensino
Fundamental e Istruzione Primaria; Segundo Segmento do Ensino Fundamental e Istruzione
Secondaria; Ensino Mdio e Liceo, entre outras a serem apresentadas.
A metodologia consistiu na elaborao das rvores de domnio j citadas e no estudo comparado
das nomenclaturas encontradas. Deste modo, verificamos as relaes entre as lexias do sub-
campo semntico Sistema(s) Educacional(is) das duas lnguas estudadas. Percebemos algumas
particularidades inerentes a cada sistema que no se comutam como as vrias mudanas ocorridas na
educao bsica brasileira em conronto das vrias mudanas ocorridas no ensino superior italiano.
Estas relaes sero utilizadas como base na elaborao de verbetes do Cantiere di Parole, a fim
de auxiliar os alunos que produziro textos em italiano, e at mesmo no trabalho de profissionais
que lidam com traduo juramentada (traduo de ttulos de estudo). O intuito que este projeto
lexicogrfico propicie ao estudante e ao tradutor no s uma traduo, mas uma reflexo sobre o
significado de cada palavra na lngua em seu contexto lingustico e seus usos na cultura italiana, assim
como seu equivalente na brasileira.
RVORES DE DOMNIO EM CONFRONTO:
O SISTEMA EDUCACIONAL BRASILEIRO E O ITALIANO
Jssica Mahyara Chagas eixeira
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De acordo com o senso comum, o conceito de autonomia descrito como a capacidade quealgum tem de assumir responsabilidade sobre si e, alm disso, requentemente conundido com
autodidatismo. No entanto, a definio de autonomia, no que diz respeito ao ensino e aprendizagem
de lnguas estrangeiras, no se resume a isso. O tema em questo envolve complexidade e consiste
em um processo gradativo, no qual a participao eetiva de alunos e proessores undamental.
Dessa orma, considerando a grande importncia do tema para a aprendizagem de lnguas, sobretudo
lnguas estrangeiras, este trabalho visa discuti-lo luz do conceito de autonomia deendido por Leffa
(2003), segundo o qual s seria possvel aprender uma lngua estrangeira a partir do desenvolvimento
da autonomia, na medida em que a limitao ao que apenas abordado em sala de aula, no seria
suficiente para o domnio de uma lngua.
A discusso sobre os aspectos relacionados autonomia ter como ponto de partida observaes e
relatos de experincias vivenciadas em turmas de ensino de alemo em escolas pblicas no Estado do
Rio de Janeiro no mbito do Projeto PALEP . Um dos pontos chave em relao ao desenvolvimento da
autonomia por parte dos alunos que integram o projeto que estes estejam aptos a manterem o contato
com a lngua e o hbito de estudo, mesmo aps o trmino do curso. Assim, aspectos como motivao,
a interao aluno-proessor em sala de aula e estratgias de autonomia e aprendizagem desenvolvidas
por alunos e proessores conjuntamente, tambm sero apresentados e discutidos no presente painel.
ASPECTOS SOBRE A AUTONOMIA NA APRENDIZAGEM DE LNGUA ALEM
Ana Carolina Silva Kopezynski; Renan Monteiro Marques
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Neste trabalho, procurou-se analisar as ocorrncias de pronomes oblquos (se, me, te, nos, vos, lhe(s),o(s), a(s), lo(s), la(s), no(s), na(s)) em contexto com pausa (vrgula e ponto e vrgula). A motivao inicial
atrela-se divergncia entre as regras prescritas em gramticas. erra (2002), Ferreira (2003) e Rocha
Lima (2012), por exemplo, dizem ser obrigatria a nclise em contexto com pausa, o que diere da
opinio de Bechara (2001), que diz ser optativo tanto o uso da prclise quanto da nclise. Isto posto,
se evidencia o carter pedaggico que se pretende dar a este trabalho, qual seja, o de indicar um
caminho mais seguro, porque baseado em anlise de corpus, ao proessor quando da necessidade de
ministrar esse contedo especfico. Para levar a cabo esse intuito pedaggico, se ez o levantamento,
em textos escritos cultos (10 dissertaes e 10 teses), das ocorrncias de pronomes oblquos tonos
para averiguar, dado o alto graude monitoramento encontrado nesses textos, qual o comportamento
quanto disposio pronominal.
Em linhas gerais, o pronome mais ocorrente o se, com 754 ocorrncias, num total de 925; a segunda
orma mais requente so os pronomes o(s), a(s), com 61 ocorrncias, num total de 925; a terceira
orma mais requente o pronome me, com 49 ocorrncias, num total de 925; a quarta orma mais
requente o pronome lhe, com 28 ocorrncias, num total de 925. Buscou-se interpretar essas
ocorrncias a partir tanto da requncia dos pronomes quanto do tempo e modo verbal utilizado, o que
autoriza dizer que a nclise a colocao pronominal preerida, em qualquer tempo e modo, nesses
textos. Ser preerida no significa, como querem erra, Ferreira e Rocha Lima, obrigatoriedade, haja
vista a possibilidade de prclise em quase todos os tempos e modos averiguados, no tendo aparecido
somente no Presente do Subjuntivo e no Pretrito-mais-que-Pereito.
Pela brevidade de espao, no se aro, aqui, comentrios pormenorizados sobre a correlao pronome
e tempo verbal. ais comentrios sero discutidos com mais vagar quando da apresentao. Em suma,
e voltando ao aspecto pedaggico, no parece razovel a regra prescrita indicadora da obrigatoriedade
da nclise, pois, o que se observou, de ato, oi a ocorrncia de prclise e de nclise, com um percentual
sempre maior desta. Sem apelar para nenhum aporte terico especfico, e, com base to somente em
uma incipiente abordagem descritiva, pde-se verificar a inconsistncia da regra prescrita em erra,
Ferreira e Rocha Lima e a adequabilidade daquela proposta por Bechara. Assim sendo, seria oportuna
a atualizao de regras, como a aqui descrita, que no encontram respaldo nas ocorrncias reais delngua escrita culta.
COLOCAO PRONOMINAL EM CONTEXTO COM PAUSA
Glucia Castro Aguiar Pio; Rodrigo Alves Silva
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Descrever a lngua no algo cil, porque a lngua algo dinmico e muda constantemente. Assim,
quando compara-se a lngua alada corriqueiramente pelos brasileiros com a norma padro , percebe-
se o osso que existe entre elas. sabido que o cltico acusativo de terceira pessoa (comprei a cala
depois que a experimentei) e o uso dos pronomes relativos em sentenas adjetivas (A moa com quem
alei ontem est aqui), j no azem parte da gramtica do Portugus Brasileiro.
Isso implica dizer que as crianas que chegam escola adquiriram uma gramtica sem o cltico e
sem as sentenas relativas padro, e se o papel da escola, no que se reere ao ensino de lngua materna, azer com que o aluno tenha domnio sobre a norma que no adquirida por ele em processo de
aquisio, ela dever ensinar o uso deste cltico e das sentenas relativas em situaes reais de uso
da lngua. Duarte (1989) mostra que este cltico s ocorre em contextos ormais e, mesmo assim,
em pouqussimos casos e que, ainda, s aparece com o avano da escolaridade, mesmo assim, em
apenas 4% dos dados. J Braga (2009), mostra em seus estudos, que em apenas 35% das vezes ocorre a
utilizao da relativa padro (nos casos de relativas com sintagmas preposicionados).
Assim, pensando no panorama atual do Portugus Brasileiro, este trabalho tem o objetivo de analisar
como a escola recupera as perdas lingusticas (KAO, 1999) provocadas pelas mudanas na lngua,
especificamente no que diz respeito s oraes relativas e ao emprego do cltico acusativo de terceira
pessoa. Para tanto, primeiramente, realizaremos uma coleta de dados orais e escritos, atravs de
narrativas de atos verdicos ou ficcionais. Estes dados sero coletados junto a 28 estudantes do ensino
undamental e mdio. Aps, ser eita a transcrio e anlise dos dados. O que ser observado como
a escola consegue azer com que a criana passe a empregar uma variedade que no ez parte do
seu input (a qual ela teve contato durante o processo de aquisio de sua lngua materna), durante o
processo de aquisio da lngua, e que no empregada na sua comunidade lingustica. Aps realizadas
essas etapas, sero investigadas e discutidas estratgias de ensino da norma padro, tendo como base a
discusso das variedades lingusticas (BORONI-RICARDO (2004); FARACO (2008)).
COMO LIDAR COM A VARIAO LINGUSTICA E A NORMA PADRO NA
ESCOLA: O CASO DO PRONOME OBLQUO TONO E DAS ORAES ADJETIVAS
Jezebel Batista Lopes e Sabrina Casagrande
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Este pster visa a apresentar o subprojeto de Lngua Espanhola que acaba de iniciar-se no marco do
Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Docncia/CAPES/UFF. Os documentos vigentes que
orientam o currculo escolar, Parmetros Curriculares Nacionais (BRASIL/SEF, 1998) e Orientaes
Curriculares para o Ensino Mdio (BRASIL/SEB, 2006) coincidem na atribuio s lnguas estrangeiras
do papel de propiciar ao aluno a ampliao do domnio ativo do discurso em dierentes comunidades e
situaes discursivas. Assim, espera-se que o discente aumente a sua autopercepo como ser humano
e seu amplo exerccio da cidadania. Segundo esses documentos, a natureza da linguagem ao mesmo
tempo social e cognitiva. Entendem a linguagem como uma prtica social entre sujeitos que ocupam
papis historicamente marcados.
A partir desse ponto de vista, ensinar lnguas mais do que ampliar a possibilidade de o indivduo se
comunicar em dierentes veculos e ormatos. Sob esse ponto de vista, cabe escola propiciar ao aluno
um vasto leque de possibilidades de prticas de linguagem, o que nos remete, em uma dada perspectiva,ao conceito bakhtiniano de gnero do discurso (BAKHIN, 2003; VOLOSHINOV, 2009). Assim
sendo, o subprojeto tem como oco a competncia leitora e os gneros do discurso, considerando a sua
consonncia com os documentos norteadores do ensino de lngua estrangeira na Educao Bsica e a
sua consequente importncia na ormao de proessores.
Busca-se, entre outras questes, contribuir para a ormao de proessores de espanhol com nase
nas questes terico-prticas ligadas ao ensino de leitura e aos gneros discursivos e proporcionar aos
proessores e aprimorar a competncia leitora dos alunos das escolas pblicas parceiras e lev-los a se
reconhecerem como co-construtores de sentido, desenvolvendo sua competncia de leitura crtica,
inclusive na lngua materna.endo em vista a recente implantao do subprojeto, neste momento,
estamos, conorme detalhamento do seu cronograma, realizando reunies semanais de equipe para a
discusso de textos acerca do ensino de lnguas estrangeiras, compreenso leitora e gneros discursivos,
incluindo os documentos norteadores da Educao Bsica (PCNs e OCEM).
COMPETNCIA LEITORA E OS GNEROS DO DISCURSO NO
ENSINO DE ESPANHOL
Adriana da Gama, Egon Magno Azevedo da Silva Bemfica, Juliana dos
Santos Peixoto Braz, Karla Josiane Pires avares, Milena Porto Bruckner,Paula Pereira, Warllachana Moiss da Silva
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O subprojeto apresentado est vinculado ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Docncia/
CAPES/UF. rata-se de um desdobramento de observaes eitas durante o perodo de estgio para
a disciplina Pesquisa e Prtica de Ensino III, na Universidade Federal Fluminense, tendo como base
de anlise as turmas do segundo ano do ensino mdio, na disciplina de espanhol durante o primeiro
semestre de 2012. O estgio propiciou a identificao da necessidade de uma maior articulao entre
o processo de ensino da lngua estrangeira com os temas transversais conorme proposto pelos
Parmetros Curriculares Nacionais (1998), tendo em vista a tendncia alienante na escolha e notratamento dos tpicos temticos na aula de lngua estrangeira. Dentre os reeridos temas, destaca-se
na contemporaneidade o mundo da inormtica.
Nessa sociedade moderna, podemos entender a Internet como a grande responsvel por uma revoluo
inormacional. Atravs dela nos conectamos com o mundo e nos relacionamos acilmente at
mesmo com pessoas que vivem a quilmetros de ns. Em relao ao meio virtual e o uso da internet,
Marcuschi (2004) afirma que h novas ormas textuais emergentes na mdia virtual devido o uso
da escrita eletrnica. Dessa orma, podemos admitir que os meios eletrnicos azem parte da vida
de todos e sobretudo dos nossos jovens. Por tanto, notria a necessidade de introduzir na rotina
de aprendizagem dos alunos, a partir das possibilidades de cada escola, atividades e estudos que se
articulem com o suporte eletrnico.
Ademais das consideraes sobre as transormaes impostas no mundo da linguagem e a necessidade
do ensino acompanh-la, pesamos no projeto a preocupao a interao entre aluno- aluno e e alunos-
proessores, marcada pela violncia dentro do ambiente escolar. Nossa proposta traz ento o objetivo
de propiciar aos alunos, atravs da internet, o contato com outros jovens latino-americanos, a fim de
criar um dilogo entre suas dierentes culturas e educaes. Nossos jovens brasileiros refletiro assim,
sobre as suas vivncias na escola (considerando relevante o ambiente pblico) atravs da vivncia
desses outros jovens. Esperamos que a troca de inormaes sobre suas dierentes experincias e
realidades possa ampliar o olhar de cada um sobre si mesmo e sobre a sua escola atravs da alteridade
(BAKHIN, 2000) e que nos permita compreender o olhar dos alunos a respeito das dificuldades
encontradas no ambiente educacional. Pretendemos, alm disso, estimular o aluno aprendizagemda lngua espanhola partindo do pressuposto que estar em contato com jovens de outros pases
CONHECENDO O OUTRO: O DESENVOLVIMENTO DA PRXIS DO
ESTUDANTE DA LNGUA ESPANHOLA
Adriana da Gama, Luciene Rocha, Paulo Otvio Miranda Cardoso
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contribuir para o interesse deles em se conhecerem e conhecerem as suas dierenas. O eixo temtico
que problematiza as relaes na escola ser explorado com o objetivo de introduzi-los a uma reflexo
sobre os aspectos sociais.
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Este trabalho pretende apresentar comunidade acadmica o Certificado de Proficincia em Lngua
Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras), que desenvolvido e outorgado pelo Ministrio da
Educao (MEC), e aplicado no Brasil e em outros pases com o apoio do Ministrio das Relaes
Exteriores (MRE).
O Celpe-Bras o nico certificado brasileiro de proficincia em portugus como lngua estrangeira
reconhecido oficialmente. No exterior, aceito em firmas e instituies de ensino como comprovao
de competncia na lngua portuguesa e, no Brasil, requisito para ingresso em cursos de graduao
e em programas de ps-graduao. A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) um dos plos
aplicadores do exame, realizado duas vezes ao ano na Faculdade de Letras.
O processo de implementao do Celpe-Bras teve incio com a Portaria n 101/93 (DOU de 11/06/1993),
da Secretaria de Educao Superior (SESu) do MEC, a qual constituiu uma comisso para desenvolver
as aes necessrias elaborao de um teste padronizado de portugus para estrangeiros. Atualmente,
o certificado conerido em quatro nveis: intermedirio, intermedirio superior, avanado e avanado
superior. O interesse por este tema surgiu a partir de alguns questionamentos de estudantes de Letras
da UFRJ, mais especificamente durante o perodo de aplicao do exame, sobre o que vem a ser o
Celpe-Bras e qual sua finalidade.
Com a crescente procura pelo exame devido, entre outros atores, posio de destaque do Brasil no
cenrio mundial e ao consequente aumento do interesse pela aprendizagem do portugus-, torna-se
necessrio haver uma ormao especfica de proessores, que uturamente poderiam aplicar o exame
e/ou preparar os candidatos. Cabe ressaltar que o principal requisito para atuar como aplicador da
prova a ormao em Letras. emos como principais objetivos inormar sobre o exame, sua estrutura
e histrico e aumentar sua visibilidade, despertando, dessa orma, um maior interesse diante do ensino
de portugus para estrangeiros.
Para atingir nossos objetivos, realizamos uma pesquisa quantitativa a partir de 1998, ano da primeira
aplicao do Celpe-Bras, destacando os dados estatsticos do posto aplicador UFRJ at a mais recente
realizao (em abril de 2013). Os resultados, mostrados atravs de grficos, indicam o crescimentodo exame no Brasil, no s em relao ao nmero de candidatos como tambm de instituies
CONSIDERAES SOBRE O CERTIFICADO DE PROFICINCIA EM LNGUA
PORTUGUESA PARA ESTRANGEIROS (CELPE-BRAS),
COM NFASE NO POSTO APLICADOR UFRJ
Rosane Souza Cachoeira; atiana Corra da Silva
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credenciadas para a aplicao.
Em suma, este trabalho esclarece alguns questionamentos a respeito do Celpe-Bras e aponta sua
relevncia como nico certificado de proficincia reconhecido oficialmente pelo governo brasileiro,
tanto no que diz respeito promoo da lngua portuguesa quanto ormao de proessores da rea
de Letras
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O projeto Copa 2014 FrameNet Brasil se prope desenvolver, em meio eletrnico, um dicionrio
temtico trilngue (Portugus Ingls Espanhol), abordando a Copa do Mundo FIFA de 2014
em seus domnios turstico e esportivo. Assim, o dicionrio pretende servir queles envolvidos na
organizao do evento da Copa, alm dos turistas e da imprensa especializada. Em sintonia com
as mudanas correntes na rea das ecnologias da Inormao, o dicionrio visa a ser um recurso
lexical acessvel eletronicamente de qualquer parte do mundo. rata-se de um dos desdobramentos do
projeto FrameNet Brasil (http://www.ramenetbr.u.br), de pesquisa lexicogrfica, que se desenvolve
na Universidade Federal de Juiz de Fora desde 2008 e almeja construir para o Portugus do Brasil a
contraparte lingustica da rede semntica conhecida como FrameNet (http://ramenet.icsi.berkeley.
edu), criada a partir do Ingls, por um grupo de pesquisadores do ICSI (International Computer
Science Institute), em Berkeley, na Calirnia, sob a liderana do linguista Charles Fillmore.
Nessa rede, os itens lexicais so descritos em relao aos rames que evocam, entendendo-se um
rame como um sistema de conceitos relacionados de tal orma que, para entender um deles, todosos demais devem ser compreendidos (FILLMORE, 1982). A descrio sustentada por evidncia
em corpora, sendo que sentenas contendo os itens lexicais descritos so anotadas no que tange aos
rames evocados. O trabalho se inicia pela coleta de corpora de sites e blogs relacionados ao turismo
brasileiro, que so processados pelo parser PALAVRAS (BICK, 2000) e compilados na erramenta
de busca Sketch Engine, programa atravs do qual az-se a procura das sentenas a serem anotadas
computacionalmente atravs do FrameNet Desktop.
A metodologia de anotao utilizada a bottom-up, de maneira que a anlise dos corpora coletadospermitiu saber quais eram os provveis alvos e rames a serem definidos a partir de suas recorrncias.
Desse modo, tendo estabelecido tais unidades de anlise, procedeu-se sua criao no banco de dados
do projeto para, assim, associ-las s sentenas dos corpora. Foram definidos os seguintes rames
at o momento (GAMONAL, 2013): Atrao_em_lugar, Atrao_turstica, Cenrio_da_visita,
Cenrio_do_turismo, Cenrio_do_turismo_chegada, Cenrio_do_turismo_estada, Cenrio_do_
turismo_partida, Chegada_do_turista_ alojamento, Chegada_do_turista_localidade, Partida_do_
turista_alojamento, Partida_do_turista_localidade, urismo_de_atrao, urismo_de_evento,
urismo_por_turista. O processo de anotao eito em trs camadas, de modo que os constituintes
COPA 2014 FRAMENET BRASIL: ANOTAO DAS UNIDADES LEXICAIS
EVOCADORAS DE FRAMES DO CENRIO_DO_TURISMO
Ana Carolina Ramalho Alcntara; Elida Ramos Costa; Isabela Cunha SilvaCosta; Juliana Coelho do Carmo; Maucha Andrade Gamonal
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sentenciais so classificados de acordo com os elementos de rame que instanciam, as unes
gramaticais que desempenham e os tipos sintagmticos em que se maniestam dentro da sentena.
So observados tambm os padres de valncia, conorme os tipos sintagmticos que so predicados
pelo alvo.
A partir disso, classificam-se os elementos de rame em nucleares (semanticamente indispensveis
para a construo semntica sentencial), periricos (instanciam alguma circunstncia contextual,
mas so dispensveis para a evocao do rame a que se vinculam) e os extratemticos (que no
pertencem valncia do rame em si). Portanto, o trabalho de descrio lexicogrfica dos rames
supramencionados contribui para o objetivo final do dicionrio, que o de ornecer a descrio das
estruturas conceptuais do domnio do urismo no mbito do evento Copa do Mundo 2014.
Reerncias Bibliogrficas:
BICK, E. Te Parsing System PALAVRAS: Automatic Grammatical Analysis o Portuguese in a
Constraint Grammar Framework. Arhus, Arhus University, 2000.
FILLMORE, C. J. Frame Semantics. In: HE LINGUISIC SOCIEY OF KOREA (org.) Linguistics in
Te Morning Calm. Seoul: Hanshin, 1982.GAMONAL, M. A. Copa 2014 FrameNet Brasil: diretrizes para a constituio de um dicionrio
eletrnico trilngue a partir da anlise de rames da experincia turstica. Dissertao de Mestrado
em Lingustica. Juiz de Fora: UFJF/FALE, 2013.
RUPPENHOFER, J.; ELLSWORH, M.; PERUCK, M.; JOHNSON, C.; SCHEFFCZYK. FrameNet II:
Extended Teory and Practice. Disponvel em: http://ramenet.icsi.berkeley.edu. 2010.
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O ensino de lnguas ganhou novos recursos para complementar o contedo doslivros didticos: as novas
tecnologias e os novos gneros discursivos, que, segundo (Marcuschi, 2002), esto acompanhando as
necessidades e atividades scio-culturais quevo surgindo no contexto da Globalizao.A abordagem
dos gneros discursivos na sala de aula essencial para o estudo da lngua, visto que a comunicao
ocorre atravs dos gneros. (Bakhtin, 1972)
Apresentamos, pois, uma proposta de ensino que valorize o conhecimento prvio do aluno para queele seja capaz de identificar gneros, situaes e objetivos discursivos e se reconhea como um sujeito
capaz de se expressar e atuar sobre o mundo. A partir da identificao, o proessor poder partir para
o estudo diacrnico da lngua, apresentando relaes gramaticais convencionadas atravs da Histria
e trabalhar os Clssicos Literrios, mostrando que muitas histrias, como as de Machado de Assis,
ainda podem ser bem contemporneas. Desta orma, o dialogismo passa a ser uma erramenta de
trabalho para mostrar ao aluno como vozes transpassadas, culturas, ideologias, identidades hbridas e
multiacetadas esto presentes na representao mais significativa da linguagem, a lngua.
E diante de tal perspectiva, correto afirmar que o proessor mediante demanda que compe o social
atual e, que, exige novos aparatos tecnolgicos no mbito dos recursos didticos e suas derivadas
categorias, precisa instaurar no seu azer pedaggico, articulaes do contedo do currculo escolar
com as aes que imbuem a prxis e a pragmtica da lngua,no obstante,os gneros discursivos ; inere-
se,nesse sentido,que o proessor poder atuar de orma dinamizadora e eficaz no ensino estratgico
da leitura ,quer no aspecto cognitivo,quer no aspecto metacognitivo na construo de significados e
interpretao das mais variadas linguagens em dierentes situaes do discurso e pistas lingusticas, in
correndo,consequentemente,xito no processo de ensino-aprendizagem de lnguas, ormando leitores
proficientes e, sobretudo,cidados crticos.
DIALOGISMO NO ENSINO DOS GNEROS DISCURSIVOS:
UM ENCONTRO ENTRE VOZES, CULTURAS E IDENTIDADES
Raquel Moreira Machado; Joyce Pereira Estani;Ana Paula de Sousa Silva
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In the last decades many authors have been calling attention to the importance o searching about
didactic books(DB) (LEFFA 2003; HOLDEN & RODGERS, 1997; MC DONOUGH & SHAW, 1993)
and it has been the topic o studies (CUNNINGSWORH, 1995; RICHARDS, 2002apud GUERRA
RAMOS; RODRIGUES ROSELLI ), considering that it is necessary to give attention to this important
tool o education since the majority o teachers just have it to work with students, as we can notice in
the reality o the most schools in Brazil that dont have other instruments like computers, radios and
Vs. When we discuss about analysis o didactic book or children it is possible to know that there
arent much researches concerning this topic, but according to GUERRA RAMOS and RODRIGUES
ROSELLI the increasing number o didactic material that has been published or that public is an
evidence that this educational segment is gaining strength in scholar systems, mainly in the private
contexts.As one can see, to search about teaching or children and specifically about DB is very
important considering that they are in beginning o their ormation so need to construct this base in
nice and well-structured way.
Te aim o this paper is to analyze the way that pictures in English didactic books or children areused as a way to call and hold students attention topic since according to DANE (1996) the physical
characteristics o the book should be attractive and inviting in order to acilitate the students language
learning. For this, it was selected two didactic books, o different authors and publishing houses, to
be compared. It is analyzed the inormation that are presented on the cover and which picture is the
more striking considering the colors and images which are used; it is also compared how each author
uses pictures to call childrens attention to the topic and, finally, is identified in which points the books
have similarities and differences. As results that comparison will be presented.Tus, the aim o this research is to analyze how pictures are used in two books or children in order to
call their attention to the prosed topic since according to DANE (1996) the physical characteristics o
the book should be attractive and inviting in order to acilitate the students language learning.
DIDACTIC BOOK: AN ANALYSIS ABOUT THIS IMPORTANT
TOOL IN LANGUAGE LEARNING
Brbara Cotta Padula; Fernanda Ignachitti Campos
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Fomentado pela CAPES (Coordenao de Apereioamento de Pessoal de Nvel Superior), o Projeto
Novos alentos, desenvolvido na UNEMA, campus universitrio de angar da Serra desde 2011,
por meio de quatro subprojetos, sendo um deles o intitulado Lngua Materna: limites e possibilidades
da pesquisa cientfica que visa, primordialmente, incentivar a iniciao cientfica dos alunos do ensino
mdio da rede pblica de ensino da zona urbana e das aldeias indgenas de angar da Serra e regio,
bem como estimular a pesquisa entre os proessores desse campo da educao.
O subprojeto de Lngua Materna adotou como uma de suas metodologias a produo de cartoneiras,que uma proposta que se realiza por meio da produo de livros com o uso de papelo e materiais
reciclados. O Cartonerismo um movimento editorial que surgiu na Argentina no ano de 2001 e que
vem se espalhando pela Amrica Latina. Sua filosofia consiste em acilitar a divulgao da produo
literria de escritores que no conseguiram publicar suas obras pelos veculos tradicionais. uma
proposta econmica, acessvel e de cil execuo, que se torna um excelente instrumento para a
produo textual e literria.
A atividade de produo de cartoneiras oi trabalhada tanto com alunos da rede urbana como tambmcom os alunos Pares, moradores da Aldeia Formoso, que tm a Lngua Portuguesa como segunda
lngua. Na aldeia Formoso, a proposta exerceu uma importante uno ao possibilitar o registro de
relatos pessoais, experincias, histrias e lendas do povo Pares, alm do registro de suas impresses
como participantes dos minicursos oertados pelo projeto. A partir desse trabalho, o projeto pretende
auxiliar no direcionamento desses alunos e proessores no caminho da pesquisa cientfica de sua
lngua materna a lngua Pares, e desta orma, viabilizar a produo literria para a preservao
da cultura da comunidade, alm da produo de material didtico em sua lngua, que ainda hoje
produzido apenas na Lngua Portuguesa.
DISCUSSO E REGISTRO DA LNGUA: CARTONEIRAS COMO INSTRUMENTO
VIABILIZADOR DA PRODUO LITERRIA INDGENA
Helen Vanessa Oliveira RittZanchin; Wlica Cristina Duarte de Oliveira
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O projeto Novos alentos promovido pela CAPES, trabalhado na UNEMA,campus universitrio de
angar da Serra, Mato Grosso, desde o ano de 2011 e vem sendo desenvolvido em quatro subprojetos,
um deles intitulado Lngua Materna: limites e possibilidades da pesquisa cientfica. Estre trabalho
apresentar pesquisas que vm sendo desenvolvidas no campus da UNEMA, na rea da Lingustica,
especificamente a Lngua Materna e o conceito de cincia em escolas pblicas estaduais da regio e
aldeias indgenas. O Novos alentos estende suas atividades cidades prximas tendo a finalidade
de desmistificar conceitos que cercam a cincia e os esteretipos que cada aluno desenvolve sobre aimagem do cientista.
Uma das regies escolhidas para desenvolver pesquisa proposta a cidade de Nova Olmpia que localiza-
se prxima a cidade de angar da Serra; o minicurso oi ministrado pelos acadmicos monitores na
Escola Estadual Wilson de Almeida. endo como reerenciais tericos autores ps-estruturalistas, as
atividades se iniciaram junto aos alunos da escola e oram conduzidas pelos monitores que usaram
como recursos para os trabalhos ministradosfilmes e textos interdisciplinares, entre eles, o texto
Cincia, coisa boa... de Rubem Alves, que desencadeou diversos pontos nas discusses, enriquecendo
a reflexo sobre o azer cincia ora dos laboratrios idealizados at ento.
Nesta perspectivaos alunos desenvolveram diversas atividades, como apresentao de textos
desenvolvidos e escritos por cada um deles, o que desencadeou em uma discussomuito pertinente
e construtiva tanto para os alunos quanto para os monitores. Os trabalhos desenvolvidos com os
cursandos de Nova Olmpia se mostraram de grande importncia, para o enriquecimento de cada
monitor e cada aluno que tomou para si experincias indescritveis em um processo de aprendizado
sobre o que como se d a cincia aplicada no dia a dia de cada aluno, e assim os alunos acabam por
compreender que a cincia no se limita as paredes de um laboratrio.
DISCUTINDO CINCIA: DO SENSO COMUM AO CONHECIMENTO
FORMAL SOB O OLHAR DOS ALUNOS NO ENSINO MDIO DA REDE PBLICA
Dbora Aparecida Blanco Gonsales; Helen Vanessa Oliveira RittZanchin
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A norma no-padro, caracterizada na ala principalmente pela ausncia de concordncia, parece
no ter voz no espao de ensino de lngua portuguesa, ou seja, na escola. Isso ocorre porque esse
espao tem sido utilizado exclusivamente para o ensino da norma padro. Propostas que procuram
inserir outras normas na escola no tm recebido entrada nesse ambiente. Ainda assim, h estudos
sendo realizados que buscam aproximar a realidade lingustica do aluno da apresentada pela escola.
O ensino gramatical pautado na anlise contrastiva vem surtindo eeito para o ensino, quando se trata
de variedades de uma mesma lngua. Nos Estados Unidos, por exemplo, Wheeler e Swords (2006)levaram para a sala de aula uma proposta de anlise contrastiva.
Alunos de terceiro e quarto anos, alantes de um ingls no-padro, encontravam dificuldades para
a aprendizagem da lngua ensinada na escola. Atravs da anlise contrastiva de estruturas estudadas
em aula, a pesquisadora e a proessora puderam vivenciar uma sensvel mudana no aprendizado
de ingls padro por parte desses alunos, ao conduzi-los alternncia de cdigo (code-switching).
De igual modo no Brasil, propostas de ensino com anlise contrastiva vm sendo desenvolvidas, no
portugus brasileiro, como, por exemplo, a realizada por Cyranka (2010).Uma teoria sobre code-switching tambm oi apresentada por Kato (2005), ao apresentar o que
ficou conhecido como gramtica do letrado. O presente trabalho desenvolvido tambm toma por
base um ensino de lngua portuguesa, partindo da norma no-padro para a padro, por meio da
anlise contrastiva entre essas normas, visando alternncia de cdigo. A proposta est baseada
na elaborao de materiais didticos, para dierentes contedos gramaticais, que possam partir da
norma no-padro para azer o aluno se conscientizar, primeiramente, que essa norma possui regras
e estruturas prprias, para ento, descobrir, por anlise contrastiva, as regras e estruturas inerentes
norma padro. Podemos tomar como exemplo do material didtico a ser apresentado nesse trabalho o
caso da concordncia de nmero entre artigo, substantivo e adjetivo, produzido no ano de 2012.
Na norma no-padro, a concordncia tende a ser marcada no primeiro elemento do sintagma nominal,
enquanto na norma padro a marcao acontece em todos os elementos do sintagma. A apropriao
das regras por parte dos alunos visou conscientizao de que, por serem normas distintas, possuem
ambientes de utilizao distintos. Isso propiciou uma prtica de alternncia de cdigo, conduzindo o
aluno alante ao domnio das duas variedades lingusticas do portugus brasileiro. A aplicao desse
DO NO-PADRO AO PADRO: PRTICA DE ANLISE CONTRASTIVA NA
SALA DE AULA
Monique Dbora Alves de Oliveira
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material em parte de uma turma de sexto ano do ensino undamental da rede municipal do Rio de
Janeiro proporcionou experienciar que, de ato, possvel tornar o ensino de estruturas gramaticais
mais atraente para o aluno. Embora o retorno tenha sido positivo, oi detectado que necessrio que
haja mais tempo para aplicao, para que os resultados sejam mais duradores na vida dos alunos.
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O presente subprojeto, vinculado ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Docncia/
CAPES/UFF, prope um trabalho com licenciandos de Letras-Espanhol, em articulao com bolsistas
de lngua inglesa, a partir da vivncia escolar com alunos e proessores em pleno exerccio em duas
escolas da rede municipal de Niteri, E. M. Rachide da Glria Salim Saker e na E. M Altivo Csar. Seu
objetivo propiciar a qualificao da ormao desses profissionais, especialmente, no que concerne
criao de alternativas didtico-pedaggicas para o desenvolvimento da competncia leitora com
nase em temas transversais.
Consideramos a da seleo criteriosa dos tpicos temticos como indispensvel em uma abordagem
de ensino voltada para o letramento e a ormao crtica dos alunos. O trabalho conta com dierentes
subgrupos de alunos bolsistas, em ases de investigao igualmente diversificadas. Uma parte da
equipe encontra-se em ase inicial, privilegiando, a sondagem e a articulao das necessidades da
escola contemplada para a elaborao de subprojetos a serem aplicados em etapa posterior.
odos os membros da equipe participam de reunies semanais, juntamente com a equipe de ingls,para a discusso de textos tericos sobre o ensino de lnguas estrangeiras, a compreenso leitora e os
gneros discursivos, incluindo os documentos norteadores da Educao Bsica (PCNs e OCEM). No
mbito especfico do ensino de lnguas estrangeiras, a superao de uma viso de ensino/aprendizagem
de lngua como cdigo a ser apropriado pelo aluno tem sido deendida por pesquisas que concebem
o papel do ensino de lnguas na ormao integral do aluno, sublinhando os valores educativos e
polticos inerentes a essa prtica (MOIA LOPES, 1996).
Segundo essa concepo de ensino/aprendizagem de idiomas, o conhecimento de outras lnguas eculturas contribui na consolidao do engajamento discursivo do aluno e, portanto, no seu poder de
agir como cidado crtico. luz dessa perspectiva, deende-se a integrao do ensino de idiomas ao
processo de letramento do aluno da educao bsica, valorizando-se o papel do desenvolvimento da
competncia leitora em lngua estrangeira na ormao crtica do alunado. Apesar de privilegiada nos
documentos nacionais que orientam o currculo escolar (OCEM, 2006; PCN, 1988), dita concepo
de ensino de lnguas ainda encontra impasses na sua concretizao, justificando-se a necessidade da
criao de aes alternativas para promover possveis mudanas que viabilizem ampliao da reflexo
crtica sobre enmenos relativos ao ensino de idiomas no contexto escolar.
ENSINO DE ESPANHOL: ESCOLA, LEITURA E TRANSVERSALIDADE
Adejair do Esprito Santo Siqueira Jnior e Aline Brito de Medeiros,Luana Siqueira Schweizer, Marcia Barci da Silva,
Matheus de Oliveira Esprito Santo e Sthfani Marinho de Carvalho
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No esteio de nossas proposies para este trabalho, est a crena de que para a ormao do proessor
de lnguas na ps modernidade, com base nos documentos prescritivos que consideram o discurso
como prtica social, destacamos aqueles que circulam em dierentes eseras sociais como propulsores
da aprendizagem e como processo construdo e reconstrudo por meio de trabalho colaborativo
analisado no interior de uma teia de saberes, prticas, mtodos e discursos construdos para que a
docncia seja ressignificada como exerccio dialgico.
Este trabalho apresenta reflexes sobre a representao discursiva da prtica docente de proessores
em ormao a partir da compilao de um Corpus de Aprendizes (CA) ormado por Garimpo textual
baseado nos Multiletramentos Crticos. Por meio das novas tecnologias e mdias como gesto undador
do trabalho de seleo de textos para objeto de ensino e aprendizagem de lnguas portuguesa e inglesa
em salas de aula do ensino undamental, apresentamos uma interace pedaggica entre a Lingustica
de Corpus, a Pedagogia dos Multiletramentos e a intercalao de gneros tendo em vista a proposio
de sequncias didticas para explorao como enunciados e transposies didticas em sala de aula.
Pesquisas baseadas em CA abrem novas possibilidades e aplicaes para ensino e aprendizagem de
lnguas, dentre elas destacam-se a descrio da interlngua do aprendiz, a preparao de materiais
didticos, a compilao de dicionrios, alm de possibilitar trs domnios de aplicao e pesquisa:
design de currculo, erramentas computacionais e ensino da gramtica (Berber Sardinha, 2001;
Meunier, 2002; Granger, 2003; Seidlhoer, 2002 e OKeee et al 2007).
Para os estudiosos do New London Group (NLG) os estudos sobre Multiletramentos so aqueles quetm como objeto a relao entre a educao e as linguagens digitais, e estabelecem novos parmetros
para a construo do conhecimento. O corpus desta pesquisa retrata as experincias de aprendizagem
que integram mais de uma estratgia e ambientes de ensino e reflete a viso de aprendizagem como
processo mltiplo e contnuo a partir das perspectivas dos proessores em ormao. Os dados que
trazemos configuram investidas metodolgicas de trabalho com a categoria gnero como mediao
ormativa, da a proposta do Garimpo textual (COELHO; SOUZA, 2012) luz da tica terico-
conceitual dos Multiletramentos crticos (ELUF, 2010) e da docncia como um exerccio de dialogia
GARIMPO TEXTUAL E(M) MULTILETRAMENTOS CRTICOS: A COMPILAO
DE UM CORPUS DE APRENDIZES COMO INTERFACE ALTERNATIVA NA
FORMAO DO PROFESSOR DE LNGUAS
Cristina ArcuriEluf; Fernanda de Castro Batista Coelho;Ester Maria de Figueiredo Souza
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(COELHO; SOUZA, 2012). O Garimpo textual atividade que integra a agenda de trabalho semanal
de licenciandos em Letras (bolsistas PIBID, FAPESB, CNPQ e UESB) e proessores em exerccio
(bolsistas PIBID) da educao bsica consiste na escolha processual, semanal e individual de textos
vinculados a dierentes semioses e socialmente reconhecidos como dierentes gneros discursivos.
Pretende-se, com a compilao do corpus por Garimpo textual promover reflexes para uma interace
entre prticas e processos discursivos tendo em vista o conceito de docncia ressignificada como
exerccio dialgico analisado e construdo luz do que reconhecemos hoje como campo de pesquisa
da e para a ormao do proessor.
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Este projeto tem por pblico alvo as turmas de sexto ano do turno da tarde no Colgio Estadual
Almirante amandar no bairro de Piratininga, Niteri, e visa proporcionar um primeiro contato
ormal com a leitura em lngua inglesa no ambiente escolar a estes alunos. al projeto se justifica
pelo interesse e pela curiosidade demonstrada pela turma no assunto, o que deve possibilitar uma
maior aceitao da leitura em lngua inglesa pela turma e, tambm, na possibilidade de realizar um
trabalho em longo prazo visto que por ser uma turma de 6 ano, esta permanecer, pelo menos, mais
trs anos na escola. Segundo os Parmetros Curriculares Nacionais, a habilidade de leitura deve servista como prioritria no ensino de lngua estrangeira no contexto escolar, isto pode ser comprovado
por inmeros meios, sendo alguns deles: o problema da inra-estrutura, j que boa parte das escolas
pblicas brasileiras conta com poucos recursos para aparelhagem das salas de aula, o oco em outras
habilidades como oral/auditiva seria extremamente aetado, se no impossibilitado em muitos casos; o
uso que a maioria dos alunos da rede pblica aro da leitura em sua vida pessoal/profissional, ou seja,
salvo raras excees, boa parte dos alunos no ter contanto com habi
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