Fernando Canale Capítulo 1 e 2 Parte I
Tema: Introdução – Conceitos Gerais
Por Jael Eneas – RA 20019
Objetivos
1. Analisar o processo Revelação e Inspiração na Interpretação das Escrituras.
2. Identificar os desafios na tarefa de interpretar as Escrituras.
3. Conceituar as categorias que se interrelacionam com a Revelação e a Inspiração.
4. Destacar a relevância da Revelação e a Inspiração para a Teologia, a Igreja e a sua Missão.
É preciso compreender o tema da revelação-inspiração para oferecer respostas sólidas sobre fonte e validade
da Bíblia.
O Crer na Bíblia
DESAFIOS
1. Autoridade da Bíblia – Contestada nos
últimos dois séculos por filósofos e
teólogos.
2. Confiabilidade da Bíblia – Questionada
seu nível de confiança por pessoas e
profissionais de outras áreas.
“...estando sempre preparados para responder a todo que pedir razão da esperança que há em vós” 1Pe 3: 5 I
NTR
OD
UÇ
ÃO
1. Complexidade da Teologia
1. Conceito – A Teologia Cristã é uma busca séria pela verdade, através da Bíblia. Devido aos diversos estilos e formas literárias das Escrituras, desenvolveram-se disciplinas teológicas:
a) Crítica Textual e Literária;
b) Exegese Bíblica;
c) Teologia Bíblica;
d) Arqueologia Bíblica;
e) História Antiga e da Igreja;
f) História dos Sistemas Teológicos;
g) Teologia Sistemática.
Considerações
1.1.Método & Disciplina – Para cada disciplina é
preciso um método apropriado devido ao objeto de
estudo.
1.2.Revelação & Inspiração – Pertence ao ramo da
Teologia Sistemática. Por isso, o método deve ser
próprio da teologia sistemática.
1.3.Pressupostos – Para tanto, é preciso conhecer a
área de estudo, a natureza do problema e a
metodologia própria da Revelação & Inspiração.
1. Complexidade da Teologia
2. Área de Estudo
2. Conceito – Os principais fundamentos da teologia bíblica são de natureza concreta, ou seja, eles existem no mundo real:
a) Línguas;
b) Datas;
c) Nomes;
d) Lugares;
e) Textos;
f) Manuscritos;
g) Objetos Arqueológicos.
2. Área de Estudo2. Conceito – Porém, a teologia sistemática se firma
sobre fundamentos abstratos (conceitos, significados) e como se relacionam entre si, onde a memorização tem pouca utilidade.
2.1.Ideias – Conceitos e ideias existem e elas
precisam ser discutidas segundo suas regras e
características.
2.2.Habilidade – Exige-se habilidade em lidar com
ideias complexas que vão influenciar pessoas e
ações
interpessoais.
Considerações
3. ESTRATÉGIA DE APRENDIZAGEM
3. Conceito – A Teologia Sistemática exige estratégia para lhe apreender seus fundamentos/conceitos.
3.1.Identificar – Palavras técnicas.
3.2.Perceber – Ideias e seus significados.
3.3.Expressar – Ideias técnicas em linguagem
comum.
3.4. Descobrir – Relações entre as ideias/conceitos.
Passos Necessários
4. DEFINIÇÃO: REVELAÇÃO & INSPIRAÇÃO
Revelação
4.1. Conceito – Estuda como as ideias de Deus chegaram
até a mente do profeta e/ou escritor bíblico.
Inspiração
4.2. Conceito – Estuda o processo pelo qual os escritores
bíblicos colocaram ideias, conteúdos e informações
previamente recebidas na forma escrita.
4. DEFINIÇÃO: REVELAÇÃO & INSPIRAÇÃO
4. DEFINIÇÃO: REVELAÇÃO & INSPIRAÇÃO
Considerações
a) Duas Etapas – A Bíblia foi escrita em duas etapas, pela
ótica Revelação/Inspiração.
b) Revelação – Deus se revela ao escritor.
c) Inspiração – Escritor registra o que lhe foi revelado.
d) Interdependência – Embora as ações sejam diferentes,
porém, trata-se de ações interdependentes.
Considerações [* R/I = Revelação & Inspiração]
5.1.Visão Protestante Clássica – A Revelação &
Inspiração fundamenta a autoridade das Escrituras.
5.2.Visão Protestante Moderna – A verdade
contida nas Escrituras fundamenta sua autoridade
e se relacionam de forma intrínseca.
5. DIFERENÇA ENTRE [R/I ]e AUTORIDADE
5.3.Abordagem Inclusiva da Autoridade
a) A Autoridade leva em conta a verificação da
verdade da Revelação & Inspiração e da própria
Escrituras.
b) A Revelação & Inspiração tem total primazia
sobre
a Autoridade.
5. DIFERENÇA ENTRE [R/I ]e AUTORIDADE
Considerações
6.1.Apologética – Defesa da doutrina, teoria, ideia
ou posição. Princípio metodológico: separação
entre a apologética e o campo da Revelação &
Inspiração.
6.2.Método – (1) Primazia da Revelação & Inspiração
sobre a Apologética. (2) A defesa racional da
Revelação & Inspiração enfraquece a interpretação
das Escrituras.
6. DIFERENÇA ENTRE [R/I ]e APOLOGÉTICA
Considerações
7.1.Hermenêutica Bíblica – Estuda os princípios de
interpretação das Escrituras. Se baseia também
nas regras e no processo de compreensão do texto
e do contexto.
7.2.Método – (1) A Hermenêutica tem primazia sobre
a Revelação & Inspiração. (2) Ambas se unem para
formar o princípio de compreensão das Escrituras.
7. DIFERENÇA ENTRE [R/I ]e HERMENÊUTICA
Considerações 8.1.Termos – (1) Tota – Toda Escritura. (2) Sola –
Somente as Escrituras. (3) Prima – Primazia das
Escrituras.
8.2.Utilidade – Todo pregador interpreta as
Escrituras. Por isso, a forma como aceita a [R/I] é
crucial para sua teologia.
8.3.Antídoto – Uma correta [R/I] como remédio para
um cristianismo fragmentado por uma teologia que
se guia por opiniões filosóficas, científicas e
culturais.
8. A [R/I ]: RELEVÂNCIA PARA A TEOLOGIA
Considerações
9.1.Eclesiologia – A [R/I] é vacina contra o
ecumenismo. Além disso, une a Igreja em base
teológica sólida.
9.2.Papel – Estabelece prioridades eclesiológicas: (1)
confirma o papel da Bíblia na vida da igreja. (2)
recupera ensinos vitais para uma igreja viva.
9. A [R/I ]: RELEVÂNCIA PARA A IGREJA
Considerações
10.1.Missão – É estabelecida por uma teologia com
base na [R/I]. Sem as Escrituras, a própria teologia
cristã morre.
10.2.Foco – O foco missionário se estabelece pela
clara e correta compreensão das Escrituras, com
base na [R/I].
10. A [R/I ]: RELEVÂNCIA PARA A MISSÃO
11.1. Só conhecemos a Deus porque Ele se revela.
11.2. A Teologia Bíblica se fundamenta nos princípios
de “Tota”, “Sola”, e “Prima” Escrituras.
11.3. A Revelação [como as ideias de Deus chegaram
até a mente do profeta] e a Inspiração [processo
pelo qual o escritor bíblico as escreveu]
determinam a interpretação das Escrituras.
11.4. A Revelação/Inspiração também definem a
teologia, a igreja e sua missão.
11. CONCLUSÃO
Top Related