2ª Conferência da REDE de Língua Portuguesa de Avaliação de Impactos 1° Congresso Brasileiro de Avaliação de Impacto
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Este trabalho foi recebido pela Comissão Cientifica e pertence aos anais do Congresso. O conteúdo do trabalho é de inteira responsabilidade do autor.
Caracterização e monitoramento da qualidade da água dos lagos do Distrito Industrial Unileste (Piracicaba – SP)
José Rubens de Melo Trevisan
Marisa de Cássia Piccolo
RESUMO
A água desempenha papel fundamental nos fenômenos ambientais. Este recurso pode ser caracterizado segundo parâmetros físicos, químicos e biológicos e seu estado de degradação avaliado. A piora da qualidade da água em lagos causa a eutrofização, fenômeno que se caracteriza pelo desequilíbrio ecológico desencadeado pelo aporte excessivo de nutrientes, principalmente nitrogênio, carbono e fósforo. Este trabalho teve como objetivo caracterizar e comparar, com auxílio dos parâmetros nitrogênio e fósforo totais, carbono orgânico e inorgânico dissolvidos, dureza, alcalinidade, nitrato, amônio, oxigênio dissolvido, condutividade elétrica, pH e temperatura, dois lagos localizados em área industrial do município de Piracicaba. O lago denominado Lago 1 teve melhores resultados quanto à concentração de oxigênio dissolvido, chegando perto dos 14 mg L-1, no entanto, este mesmo lago possui concentrações de carbono orgânico dissolvido e nitrogênio total acima do encontrado no Lago 2. Tal fato foi remetido ao efeito da absorção dos nutrientes pelas plantas macrófitas, encontradas em maior quantidade no Lago 2. Em outubro de 2010, a Prefeitura do Município de Piracicaba financiou um trabalho de remoção das macrófitas, tal atividade causou impacto na qualidade do Lago 2, aumentando sua concentração de oxigênio dissolvido, diminuição no fósforo total e aumento do nitrogênio total. Ainda foram levantados dados batimétricos e delimitou-se a microbacia que envolve os lagos, com estes dados foram gerados mapas e concluído que a área da microbacia é de 86,8 hectares, que o Lago 1 possui área de 28.202 m2 e o Lago 2 área de 14.382 m2 contendo volume de aproximadamente 41.853 m3. Os resultados desse trabalho quando comparados ao disposto na Resolução CONAMA 357, de 17 de março de 2005 demonstram os dois lagos do Distrito Industrial Unileste não poderiam ser enquadrados nas classes 1 e 2 dessa norma, o que sugere um processo de eutrofização estabelecido. Tal situação pode estar relacionada com as tipologias das industrias instaladas ao entorno dos lagos. Palavras chave: qualidade da água; eutrofização; batimetria.
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Este trabalho foi recebido pela Comissão Cientifica e pertence aos anais do Congresso. O conteúdo do trabalho é de inteira responsabilidade do autor.
ABSTRACT
Water plays an essential role in the environmental phenomena. This resource may be analyzed according to its physical, chemical and biological parameters, and its degradation state, evaluated. Eutrophication is caused by the worsening of the water quality conditions. This phenomenon takes place due to an unbalanced ecosystem triggered by nutrients in excess, especially nitrogen, carbon and phosphorus. The main objective of this paper is to characterize and compare two lakes located in an industrial area in the municipality of Piracicaba, concerning the following aspects: total nitrogen, total phosphorus, organic and inorganic dissolved carbon, alkalinity level, nitrate, ammonium, dissolved oxygen, electric conductivity, pH and temperature. The lake called Lake 1 obtained better results concerning the concentration of dissolved oxygen, reaching nearly 14 mg L-1; however, this same lake holds high concentration of dissolved organic carbon and total nitrogen levels, higher than the ones found in Lake 2, consequence of the absorption of nutrients by microphyte plants, found in greater quantity in Lake 2. In October, 2010, the City Hall of the Municipality of Piracicaba sponsored the removal of microphytes. This procedure caused an impact in the quality of Lake 2, increasing the concentration of dissolved oxygen and total nitrogen, and decreasing total phosphorus. In addition, batimetric data have been collected, and the microbasin around the lakes, delimited. Based on these data, maps were produced showing that the area of the microbasin is 86.8 hectars, Lake 1 taking up 28,202 m2 and Lake 2, 14,382 m2 with an approximate volume of 41,853 m3. The results of this study compared with the text of the Brazilian legislation RESOLUÇÃO CONAMA 357, of March 17th 2005, demonstrate that the two lakes in Distrito Industrial Unileste could not be classified as Classes 1 and 2 of this norm, which suggests that a process of eutrophication should be established. This situation may be related to the types of industries located around the lakes. Key words: water quality; eutrophication; batimetry.
INTRODUÇÃO
A água é um dos componentes essenciais para a manutenção da vida no planeta,
desempenhando um papel fundamental nos processos metabólicos dos seres vivos e no
desenvolvimento dos fenômenos climáticos (LOVELOCK, 2006). Contudo, de toda água
existente na Terra (1.370.000 Km3) a maior parte é formada por água salgada (97,6%)
encontrada nos oceanos, e apenas 2,4% são as águas doces. Da porcentagem de água
doce, aproximadamente 2% se encontra em forma de gelo nas calotas polares, 0,3% no
subsolo, 0,02% estão em lagos, pântanos e no solo, 0,001% na forma de vapor d’água na
atmosfera e apenas 0,0001% da água doce está nos rios (WETZEL, 1983).
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Este trabalho foi recebido pela Comissão Cientifica e pertence aos anais do Congresso. O conteúdo do trabalho é de inteira responsabilidade do autor.
A água se renova na Terra através do ciclo hidrológico (ODUM, 1988). Este ciclo
realiza uma distribuição variável da água pelo planeta nos aspectos sazonal, espacial e
quantitativo.
Atualmente todas as nações do planeta sofrem, seja qual for o estágio sócio-
econômico em que se encontram, com problemas ambientais (LIMA, 2004). A trajetória
evolutiva das sociedades tem resultado em uma progressiva e inversamente proporcional
relação entre a demanda e a disponibilidade dos recursos hídricos de boa qualidade.
Um dos eventos que contribui severamente a este contexto é a degradação destes
recursos por meio da poluição. Pode-se definir poluição como um desequilíbrio dos ciclos
biogeoquímicos da natureza e conseqüente alteração nos fluxos naturais de materiais e
energia.
A poluição de corpos hídricos se dá geralmente pelo aporte de materiais
provenientes de atividades industriais, agrícolas e urbanas (VON SPERLING, 1996). Estes
materiais classificam-se em diversas espécies químicas como metais pesados, compostos
sintéticos, defensivos agrícolas, fertilizantes e esgotos sanitários (OTTAWAY, 1982).
Quando um rio, lago natural ou reservatório artificial recebem consideráveis cargas de
poluição de origem orgânica, pode dar inicio o processo de eutrofização.
A eutrofização de um corpo hídrico se caracteriza pela presença em excesso de
nutrientes, sobretudo carbono, fósforo e nitrogênio, em formas assimiláveis pelos vegetais
presentes (VALENTE et al., 1997). Este aumento no teor de nutrientes desencadeia uma
explosão populacional de plantas aquáticas móveis (fitoplâncton e plantas flutuantes) ou
fixas (macrófitas), propiciando assim, diversos efeitos prejudiciais à qualidade da água
(BEM, 2009).
No desenvolvimento do processo de eutrofização, o potencial de crescimento das
algas e plantas aquáticas progride gradativamente e pode passar a fornecer uma
quantidade de matéria orgânica igual ou mesmo maior do que aquela que entra no
reservatório (VALENTE et al., 1997). Este ciclo pode ser explicado pelo conceito de laço de
realimentação, o qual consiste em uma série de eventos relacionados onde o último evento
realimenta as causas geradoras do primeiro evento formando-se assim um ciclo (CAPRA,
1996).
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As técnicas de recuperação de lagos eutrofizados existem e são de grande
importância, entretanto, ações que realizem o impedimento do aporte externo excessivo de
nutrientes limitantes, fator determinante da eutrofização, são mais simples e
economicamente mais viáveis (INTERNATIONAL ENVIRONMENTAL TECHNOLOGY
CENTRE, 2001). A obtenção de informações por meio do monitoramento de parâmetros
físicos, químicos e biológicos é importante para diagnosticar a qualidade ambiental e deve
ser a primeira etapa de um programa de gerenciamento ambiental (LIMA, 2004).
No Brasil, um marco regulatório para a questão dos corpos de água lóticos (rios) e
lênticos (lagos, represas) foi a Resolução CONAMA 357 (17/03/2005), que dispõe sobre sua
classificação, diretrizes ambientais de enquadramento e padrões de lançamento de
efluentes. Essa norma define como classe de qualidade de um corpo hídrico o conjunto de
condições e padrões de qualidade de água necessários ao atendimento dos usos
preponderantes. O sistema de enquadramento de corpos hídricos em classes obedece a
uma escala de 1 a 4, onde 1 é o mais baixo e 4 o mais alto grau de poluição de um corpo
hídrico. A Resolução CONAMA 357 teve seu texto complementado, alterado e alguns
dispositivos revogados pela Resolução CONAMA 430 (13/05/2011).
Este projeto de pesquisa abordou a problemática de dois lagos localizados no
Distrito Industrial Unileste de Piracicaba (SP) quanto à degradação do sistema e
interferência na qualidade de suas águas. Para tanto, foram realizadas três amostragens de
água nos lagos (entre setembro de 2010 e março de 2011) sendo realizadas análises de
parâmetros físicos e químicos e um levantamento batimétrico. Os resultados encontrados
neste projeto podem servir como base de dados para ações voltadas à recuperação e
posteriormente à conservação destes lagos.
DESENVOLVIMENTO
Objetivos
Caracterizar e comparar com auxílio de parâmetros físicos, químicos, dados
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batimétricos e ferramentas computacionais de geoprocessamento, o estado trófico de dois
lagos localizados em área industrial.
Área de estudo
Os dois lagos estudados se localizam no Distrito Industrial Unileste, no Município de
Piracicaba, Estado de São Paulo. Os lagos foram nomeados lago 1, à montante, e lago 2, à
jusante. As áreas dos dois lagos estão definidas entre as coordenadas 22°43’50,93’’;
22°44’07,69’’ S e 47°35’37,07’’; 47°35’31,21’’W e uma altitude de 580 metros. Uma via
asfaltada os separa e ambos estão ligados através de um duto de escoamento subterrâneo
sob a via. Quanto ao uso e ocupação do solo na microbacia que envolve os lagos ocorre a
ocupação industrial.
Figura 1 – Lagos do Distrito Industrial Unileste e a ocupação industrial ao entorno.
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Figura 2 - Lago 1 (à direita) e Lago 2 (à esquerda) com os pontos de coleta das amostras de
água (1, 2, 3 e 4).
Fonte: Google Earth, 2011
Figura 3 - Áreas de estudo, lago 1 (A) e lago 2 (B)
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Figura 4 - Áreas de estudo lago 1 (A) e lago 2 (B) com a presença de macrófitas.
Materiais e Métodos
Levantamento batimétrico do Lago 2
O levantamento batimétrico neste lago foi realizado com o auxílio de uma
embarcação (Conver C96-4 Broveco Machines), uma haste de bambu (5,5 metros de
comprimento) e uma trena.
Para a obtenção das profundidades a haste foi mergulhada, em sentido
perpendicular ao leito do lago, em cada um dos pontos até encontrar o fundo do lago e em
seguida retirada da água. Através da marca deixada pela água na haste mediu-se com trena
a profundidade. A escolha dos pontos foi realizada tendo como base o maior comprimento
(218 m) entre as margens norte e sul do lago 2. Uma série de cinco linhas de foi
estabelecida e estipulada uma de distância 40 m entre as linhas subsequentes. Em cada
linha foi medida a profundidade em três pontos: margem esquerda, centro e margem direita.
Além dessa medição foi determinada a profundidade em seis pontos, totalizando 23 pontos.
A partir da maior distância entre as extremidades do lago foi gerado um croqui do
levantamento batimétrico, representado na Figura 4, utilizando o software Google Earth.
Esta imagem foi exportada para o software Topo EVN e os pontos batimétricos foram
interpolados e gerados os mapas batimétricos. Em seguida, os dados das variáveis X e Y
obtidos no software Topo EVN mais os dados determinados nos pontos batimétricos e
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notados na variável Z, foram exportados para o software Surfer 6.0 sendo assim gerados
novos mapas batimétricos.
Figura 5 – Croqui do levantamento batimétrico do Lago 2 com as linhas (em branco) e os pontos (de 1 a 17, mais seis aleatórios) onde foram medida as profundidades.
Determinação da área de drenagem da microbacia
A partir de um mapa aerofotogramétrico digital e georreferenciado da área de
estudo, delimitou-se a microbacia que envolve os dois lagos. As áreas dos lagos, as
coordenadas geográficas e as distâncias entre os mesmos foram obtidas a partir das
informações georreferenciadas do mapa.
Coletas de amostras de água
Os parâmetros considerados neste projeto foram: temperatura, oxigênio dissolvido,
condutividade elétrica, pH, nitrogênio total, amônio, nitrato, dureza, alcalinidade, carbono
dissolvido e fósforo total.
As coletas de amostras de água foram realizadas com períodicidade trimestral em 1
de setembro de 2010, 13 de novembro de 2010 e 11 de março de 2011. Dois pontos por
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lago foram escolhidos e as amostras de água foram coletadas em duplicata por ponto de
coleta, totalizando 12 amostras de água em cada coleta. Os instrumentos de coleta foram
balde plástico e garrafas de polietileno, previamente lavadas com água destilada.
As amostras de água foram coletadas com o auxílio do balde plástico, o qual foi
arremessado ao ponto de coleta e retirado com auxílio de uma corda. Em seguida, as
garrafas de polietileno foram preenchidas com a amostra de água. Os resultados obtidos no
campo foram anotados em planilha sendo posteriormente transferidos para outra planilha no
computador.
As amostras receberam tratamento e preservação adequadas e as respectivas
alíquotas foram resfriadas a 5°C até o processamento das análises no Laboratório de
Ecologia Isotópica no CENA / USP.
Resultados
No campo foram analisados nas amostras os parâmetros oxigênio dissolvido, pH,
temperatura e condutividade elétrica, com o auxílio do equipamento YSI portátil. No
laboratório foram realizadas as análises: Nitrogênio Inorgânico; Nitrogênio Total; Dureza;
Alcalinidade; Carbono Total Dissolvido (nas formas orgânico - COD e inorgânico - CID);
Fósforo total. Os parâmetros físicos e químicos analisados podem ser verificados nas
Tabelas 1, 2 e 3.
Tabela 1 – Valores de oxigênio dissolvido (O.D.), pH, condutividade elétrica (C.E.) e temperatura.
PONTO 01/09/2010 13/11/2010 11/03/2011 PARÂMETRO
Lago 1 1 9,09 6,7 7,1
pH Lago 1 2 8,97 7,05 8,6
Lago 2 3 6,37 6,87 8,5
Lago 2 4 6,25 6,95 8,47
Lago 1 1 190,3 191,1 193,2
C.E. µS cm
-1
Lago 1 2 186,2 189,1 188,5
Lago 2 3 167,3 210,1 182,4
Lago 2 4 136,5 209,1 181,4
Lago 1 1 13,4 6,8 16,6 O.D. mg L
-1 Lago 1 2 9,5 6,8 19,2
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Lago 2 3 1,3 1,7 2,0
Lago 2 4 0,6 1,8 1,61
Lago 1 1 24,8 22,5 28,9
TEMP oC
Lago 1 2 25,2 22,6 29,0
Lago 2 3 18,5 22,8 30,1
Lago 2 4 17,6 22,9 30,3
Tabela 2 – Dados de nitrogênio total (Nt), fósforo total (Pt), dureza, alcalinidade, carbono inorgânico dissolvido (CID) e carbono orgânico dissolvido (COD).
PONTO 01/09/2010 13/11/2010 11/03/2011 PARÂMETRO
Lago 1 1 1,2865 18,28 9,2465
N total mg L
-1
Lago 1 2 1,335 18,87 6,91
Lago 2 3 2,235 9,418 6,694
Lago 2 4 0,525 8,2835 6,7615
Lago 1 1 0,099 0,0475 0,082
P total mg L
-1
Lago 1 2 0,1025 0,141 0,086
Lago 2 3 0,124 0,066 0,05
Lago 2 4 0,0945 0,067 0,07
Lago 1 1 61 60 57
Dureza mg CaCO3 L
-1
Lago 1 2 68 64 60
Lago 2 3 76 76 70
Lago 2 4 73 72 67
Lago 1 1 86 83,5 51,5
Alcalinidade mg CaCO3 L
-1
Lago 1 2 83 70 53
Lago 2 3 81 61,5 52,5
Lago 2 4 67 66 50,5
Lago 1 1 56,63 45,585 35,905
CID mg L
-1
Lago 1 2 57,28 40,665 35,59
Lago 2 3 53,24 41,665 31,5
Lago 2 4 59,15 46,575 35,345
Lago 1 1 27,845 11,25 6,143
COD mg L
-1
Lago 1 2 24,42 11,485 5,9945
Lago 2 3 18,485 5,7365 5,7975
Lago 2 4 10,69 5,1045 4,951
Quanto ao nitrogênio total os maiores teores foram encontrados no lago 1, onde
também observaram-se as maiores concentrações do amônio (Tabela 3). O lago 2 teve
maior concentração de nitrato em relação a amônio. O nitrogênio orgânico foi calculado pela
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subtração entre o N total e o N inorgânico (NO3-+NH4
+), perfazendo 89%, 89%, 83% e 80%
do nitrogênio total encontrado nos pontos 1, 2, 3 e 4 respectivamente.
Tabela 3 – Dados de nitrogênio total, amônio, nitrato e nitrogênio orgânico.
PONTO 01/09/2010 13/11/2010 11/03/2011 PARÂMETRO
Lago 1 1 1,0835 16,4875 8,025
N orgânico mg L
-1
Lago 1 2 1,1755 16,728 6,18
Lago 2 3 1,7865 7,3255 6,059
Lago 2 4 0,34 5,984 6,1265
Lago 1 1 0,03 1,665 1,055
N-NH4+
mg L-1
Lago 1 2 0,04 2,025 0,61
Lago 2 3 0,305 0,01 0,515
Lago 2 4 0,065 0,42 0,505
Lago 1 1 0,173 0,1275 0,1665
NO3-
mg L-1
Lago 1 2 0,1195 0,117 0,12
Lago 2 3 0,1435 2,0825 0,12
Lago 2 4 0,12 1,8795 0,13
Lago 1 1 1,2865 18,28 9,2465
N total mg L-1
Lago 1 2 1,335 18,87 6,91
Lago 2 3 2,235 9,418 6,694
Lago 2 4 0,525 8,2835 6,7615
As Figuras de 6 a 15 indicam a variação temporal entre os parâmetros analisados:
Figura 6 – Valores de pH nas três coletas.
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Figura 7 – Valores de condutividade elétrica nas três coletas.
Figura 8 – Valores do oxigênio dissolvido nas três coletas.
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Figura 9 – Valores de fósforo total (n=2) nas três coletas.
Figura 10 – Valores do nitrogênio total (n=2) nas três coletas.
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Figura 11 – Valores de nitrogênio orgânico (n=2) nas três coletas.
Figura 12 – Valores de carbono inorgânico dissolvido (n=2) nas três coletas.
30
40
50
60
01/09/2010 13/11/2010 11/03/2011
CID
(m
g L
-1)
Datas de coletas
1 - lago 1
2 - lago 1
3 - lago 2
4 - lago 2
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Figura 13 – Valores de carbono orgânico dissolvido (n=2) nas três coletas.
Figura 14 – Valores de dureza (n=2) nas três coletas.
0
10
20
30
01/09/2010 13/11/2010 11/03/2011
CO
D (m
g L
-1)
Datas de coletas
1 - lago 1
2 - lago 1
3 - lago 2
4 - lago 2
50
60
70
80
01/09/2010 13/11/2010 11/03/2011
Du
reza
(m
g C
aC
O3
L-1
)
Datas de coleta
1 - lago 1
2 - lago 1
3 - lago 2
4 - lago 2
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Figura 15 – Valores de alcalinidade (n=2) nas três coletas.
Área de drenagem da microbacia
As áreas dos lagos, as coordenadas geográficas UTM e as distâncias entre os
mesmos foram obtidas utilizando softwares específicos e um mapa aerofotogramétrico
digital e georrefenciado da área. Para a delimitação da área da microbacia foi utilizado o
software Topo EVN, através da interpolação dos pontos referentes às altitudes no mapa.
A microbacia que envolve os lagos abrange uma área de 80,8 hectares, definida nas
coordenadas UTM SAD 69: E(X) 233775, 8470; N(Y) 7483603, 7507, para o lago 1 e E(X)
233750, 5281; N(Y) 748387, 3571, para o lago 2. Os lagos estão distantes, um do outro, 48
50
60
70
80
90
01/09/2010 13/11/2010 11/03/2011Alc
alin
idad
e (m
g C
aC
O3
L-1
)
Datas de coleta
1 - lago 1
2 - lago 1
3 - lago 2
4 - lago 2
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metros. O Lago 1, que está localizado à montante, possui 28.202,2 m2 de área. Aquele à
jusante, designado Lago 2, possui 14.382,7 m2 de área
Figura 16 – Mapa da Microbacia – software Topo EVN
Remoção mecânica das plantas macrófitas do Lago 2
A Prefeitura do Município de Piracicaba financiou um trabalho de remoção
mecânica das plantas macrófitas, com predominância da espécie Pistia stratiotes (Alface
d’água), que cobriam toda a superfície do Lago 2.
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A empresa Aquaplant – Manejo Integrado de Plantas Aquáticas realizou as
atividades de remoção que se estenderam por nove dias no mês de outubro de 2010. Os
equipamentos utilizados foram as embarcações colhedora HM-320 Aquarius System (com
capacidade de 9,5 m3); Conver C96-4 Broveco Machines, utilizada para o desbaste e
remoção das macrófitas nos pontos de difícil acesso e a esteira Sc 23 Aquarius foi
empregada para o transporte do material para o caminhão. Ao final dos trabalhos 350
máquinas de matéria verde foram retiradas do lago totalizando 1.113.875 kilos de material
removido.
Figura 17 – Remoção das macrófitas do Lago 2 com auxílio da colhedora modelo HM-
320 da marca Aquarius Systems (A) e colhedora modelo Conver C96-4 da marca
Broveco Machines (B)
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Figura 18 – Transporte do material coletado para fora do Lago 2 com auxílio da esteira modelo Sc 23 da marca Aquarius System
Figura 19 - Lago 2 antes (A) e depois (B) de remoção das plantas macrófitas
Figura 20 - Lago 2 em 03/11/2010, seis dias após a atividade de remoção das plantas
macrófitas e dez dias antes da segunda coleta de amostras de água.
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O levantamento batimétrico do Lago 2
O levantamento batimétrico demonstrou que o lago 2 tem profundidade mínima na
faixa de 0,50 m, máxima de 3,38 m e profundidade média de 1,65 m, conforme a Tabela 1.
A interpolação dos pontos batimétricos possibilitou a elaboração de mapas de isolinhas e
modelos numéricos 3D representados nas figuras 21 e 22, as quais foram elaboradas com
auxílio do software Surfer 6.0 e o mapa da figura 23, elaborado com auxílio do software
Topo EVN.
Tabela 4 - Levantamento Batimétrico do Lago 2
LINHA PONTO PROFUNDIDADE (m) LOCALIZAÇÃO
01 (NORTE) 0,63 Margem norte
A 02 0,74 Margem direita
A 03 2,75 Centro
A 04 0,50 (mínima) Margem esquerda
ALEATÓRIO 3,24
ALEATÓRIO 3,02
B 05 0,74 Margem direita
B 06 3,38 (máxima) Centro
B 07 0,80 Margem esquerda
ALEATÓRIO 3,01
ALEATÓRIO 2,38
C 08 0,76 Margem direita
C 09 3,27 Centro
C 10 0,70 Margem esquerda
ALEATÓRIO 2,03
ALEATÓRIO 2,07
D 11 0,63 Margem direita
D 12 2,91 Centro
D 13 0,63 Margem esquerda
E 14 0,51 Margem direita
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E 15 2,18 Centro
E 16 0,55 Margem esquerda
17 (SUL) 0,55 Margem Sul
1,65 (média)
Figur
a 21
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– Mapa batimétrico do lago 2 - software Surfer 6.0
Figura 22 – Mapa batimétrico do lago 2 – software Surfer 6.0
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Figura 23 - Mapa batimétrico do lago 2 - software Topo EVN
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Discussão
Os dados obtidos de qualidade de água sugerem que há, em ambos os lagos, um
processo de eutrofização estabelecido. As causas podem estar relacionadas a:
Tipologias de algumas das indústrias instaladas na microbacia dos lagos,
entre as quais, indústrias de alimentos e produtos de limpeza. Essas
indústrias utilizam em seus processos insumos de natureza orgânica, ricos
em carbono, nitrogênio e / ou fósforo. Caso tais materiais tenham atingido os
lagos, certamente contribuíram para a eutrofização.
Conforme relatos, algumas das indústrias instaladas ao entorno dos lagos
possuíam, durante a realização deste trabalho, fossas para a disposição de
seus esgotos sanitários. Por estarem próximas aos lagos, há a possibilidade
de infiltração desses esgotos pelo solo e posterior contaminação.
Durante a realização deste trabalho observou-se que as atividades
recreacionais de moradores da região podem ter contribuído para o quadro.
Embalagens vazias de refeições prontas (marmitex, etc) foram
frequentemente encontradas nas margens dos lagos. Um cidadão foi
observado várias vezes jogando nos lagos baldes de ração para peixes.
Todos os eventos acima descritos caracterizam um aporte externo de materiais
orgânicos ricos em carbono, fósforo e nitrogênio nos lagos, fator causal da eutrofização.
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CONCLUSÕES
Segundo o disposto na Resolução CONAMA 357, de 17 de março de 2005,
os dois lagos do Distrito Industrial Unileste não poderiam ser enquadrados
nas classes 1 e 2 dessa norma, o que sugere um processo de eutrofização
estabelecido.
O Lago 1 possui 28.202 m2 de área e o Lago 2 possui 14.382 m2 de área com
uma média de 1,65 m de profundidade, resultando em um volume
aproximado de 41.853,73 m3.
A microbacia que envolve os lagos abrange uma área de 80,8 hectares.
A remoção das plantas macrófitas causou um impacto na qualidade da água
do Lago 2, aumentando a sua concentração de oxigênio dissolvido,
diminuição no fósforo total e aumento do nitrogênio total.
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