Ano 55 � N.º 971 � FEVEREIRO 2015 � PUBLICAÇÃO PERIÓDICA MENSAL PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS
TAXA PAGAPORTUGAL
Bonfim - Porto
FUNDADORP. Ismael de Matos
DIRECTORP. Pedrosa Ferreira
REDACÇÃOE ADMINISTRAÇÃOAvenida Camilo, 2404349-014 PORTO
Telef. 22 536 96 18Fax: 22 510 60 97
Uma troca de amizadeRAQUELEra uma manhã de Abril de
1999. Dois jovens violentos en-traram numa escola secundária deLittleton, Colorado (Estados Uni-dos) e começaram a disparar con-tra os alunos.
Uma das jovens atingidas cha-mava-se Raquel Joy Scott, de 17anos. Quando estava deitada nochão, um desses jovens armadosaproximou-se dela e, apontando--lhe a arma à cabeça, perguntou:
— E agora, crês em Deus?Ela respondeu:— Sabes que creio.Foram as suas últimas palavras,
silenciadas por um disparo.Vários anos depois desta triste-
mente famosa matança, o tes-temunho de Raquel continua asensibilizar o coração das pes-soas. A sua família foi, pouco apouco, descobrindo o interior dasua alma, publicando os seus poe-mas, diários e desenhos.
Raquel era uma jovem alegre,estudiosa, com desejos de seractriz. E era uma cristã firme nasua fé. É o que demonstram osseus escritos.
«Segue a Jesus. Vai para ondete quiser levar. Não te desculpesdizendo que és ainda um ado-lescente, e que o seguirás quandofores mais crescido».
É bom saber que há jovensenamorados por Jesus Cristo. Talcomo a Raquel, não têm medo deafirmar a sua fé e, no silêncio doseu quarto, escrevem também osseus poemas e diários. Estes jo-vens são fermento de um mundonovo.
Pedrosa Ferreira
Estamos a comemorar o V.º cen-tenário do nascimento de Santa Te-resa de Ávila, uma religiosa espa-nhola do século XVI, reformadorada Ordem do Carmelo. Escreveu vá-rios livros acerca da oração pessoal.
Ela definiu assim a oração: «Umatroca de amizade feita muitas vezes asós com Deus, pois sabemos quesomos por Ele muito amados».
Não só Teresa de Ávila, mas tam-bém outros santos, experimentaram aoração como um diálogo amorosoentre duas pessoas que se amam e seescutam atentamente.
Carlos de Foucauld, quando viviacomo eremita no deserto em Ta-manrasset (Saara), ajoelhava-se antesdo nascer do sol, abria os Evangelhose perguntava: «Senhor, que me tens adizer?» Depois lia e meditava longa-mente.
Em seguida, fechava o livro e doseu coração saíam louvores e súplicas.
Paz interiorHá por aí muita gente à procura
de paz interior. Os cristãos encontramessa paz na oração. Se ela é uma trocade amizade, haverá muitos métodosde rezar. E os melhores são geral-mente os mais simples.
A oração será feita habitualmentea partir dos Evangelhos. Lê-se aten-tamente um texto, interrompe-se, re-toma-se de novo. As palavras de Jesusiluminam a inteligência, aquecem ocoração e orientam o nosso agir.
Contudo, há outras formas maisbreves: repetir uma jaculatória, fazeractos de fé, de esperança ou de ca-ridade. Há ainda outras formas muitopopulares de oração, como a recita-ção do terço do Rosário, durante oqual se medita nos mistérios da vidade Cristo, tendo como «fundo musi-cal» a recitação da Avé Maria.
O importante é afastar-se do ruí-do e da agitação, retirar-se para umespaço de silêncio e voltar-se paraDeus. Numa troca de amizade, fa-remos a experiência da doçura e daforça do seu amor.
11 de Fevereiro:
Dia Mundial do Doente«Estava doente e fostes visitar-me».
(Cf. Mateus 25)
2 Cavaleiro da IMACULADA
Agradecemos os donativos envia-dos para apoio deste jornal.
CARTA AOS JOVENS
Que vocação?
S RRIA!
As contas do nosso Jornal
OS NOSSOS LIVROSPai Nosso .................................. 0,75 €Advento e Natal em Família ......... 1,00 €Família que Reza ........................ 1,00 €Maio com Maria ......................... 1,00 €Rosário Bíblico ........................... 0,75 €A Virgem Falou .......................... 0,75 €Creio na Vida Eterna ................... 1,00 €Viver com Deus .......................... 1,00 €Quaresma em Família .................. 1,00 €70 dias com S. João Bosco ........... 1,00 €70 dias com Domingos Sávio ........ 1,00 €Falar de Jesus às crianças ........... 1,00 €As razões da nossa fé ................. 1,00 €Tempo Pascal em família ............. 1,00 €Conhecer Maria ........................... 1,00 €Nem só de pão .......................... 1,00 €Os sete sacramentos ................... 1,00 €Maria Auxiliadora ........................ 1,50 €Eu vi Jesus ................................ 1,50 €Histórias da Bíblia ...................... 1,50 €A beleza da oração ..................... 1,00 €Virgem do Rosário ...................... 1,00 €Sorria com os Santos .................. 1,00 €Papa Francisco ........................... 1,00 €Evangelho popular ...................... 1,50 €
Pedidos por Telefone ou Correio a:Cavaleiro da Imaculada
Avenida Camilo, 240 � 4349-014 PORTOTelef. 22 536 96 18 � Fax: 22 510 60 97
Encomendas: Mínimo 5 livros
Caro amigo,
Isto da vocação parece um quebra--cabeças. Como é que podemos des-cobrir o que Deus espera de cada umde nós? É missão impossível, pensa-mos! Mas não deixa de ser umaaventura e algo que merece o nossoesforço.
Podemos dizer que seria mais fácilse Ele viesse ter connosco e nos dis-sesse, concretamente, o que acontece;só que nem sempre nos damos contadisso.
Quando Deus passa ao nosso lado,nós, muitas vezes, ignoramo-Lo. Talcomo nos conta a Bíblia, Deus vem terconnosco de mil e uma maneiras. Cabe--nos a nós este trabalho de descobrircomo é que Ele vem ao nosso encontro,como se quer encontrar connosco e oque quer de nós.
Para isso, temos que nos treinar naatenção e na escuta, duas atitudes cadavez mais raras nos dias de hoje, mas quevalem a pena, porque nos ajudarão adescobrir a nossa vocação, isto é, aquilo
que Deus quer de nós, e que coincidecom aquilo que nos torna realizados efelizes.
Um abraço de coragem.
Com amizade
Juan Freitas
PS: Podemos aprofundar mais oque acima fica escrito. Se quiseres,escreve para: [email protected]
NamorosDuas jovens falam de namorados.
Uma dela diz:— Não sei porquê, mas os namo-
rados que me aparecem são uns verda-deiros demónios.
A outra jovem diz:— Pois os meus são verdadeiros
anjos.— Por que dizes isso?— Voam todos!
Homilias— Eu, cada vez que na missa escuto
o padre na homilia, pratico as três vir-tudes.
— Explica-te melhor.— Nos primeiros 5 minutos, pratico
a fé. Depois, a esperança de que ele ter-mine. Passados 10 minutos, pratico acaridade de o ouvir.
FelizesArmando para a Joana:— Queres casar comigo?Joana para o Armando:— Não.E assim viveram os dois felizes para
sempre.
Através dos nossos dedicados colaboradores, re-cebemos as seguintes ofertas, que muito agradecemos:
Oliveira de Frades (M.ª A. Ferreira), 40,00; PVZ(M.ª Casanova), 160,00; Queluz (M.ª Armanda Sousa),70,00; Paróquia de Mangualde, 25,00; Carapinheira,15,00; Parada (T. Almeida), 35,00; Paróquia de NossaSra. de Fátima — Waterbury, 38,35; Gouxaria , 12,00;Albergaria-a-Velha (M.ª R. Fonseca), 4,20; Recarei(Joaquim Barbosa), 142,50; S. Martinho do Campo,54,00; Nogueira de Regedoura (Paróquia), 40,00; Grijóe amigos do «Cavaleiro», 28,00; Vila Cova à Coelhei-ra VNP (Inês Vougo), 240,00; Lagoa (João Castel —Branco Ramos), 114,85; FZZ — Beco (M.ª Mateus),42,75; Cacia (J. Alves), 50,00; Nogueira VLR (EuláliaGomes), 100,00; Paróquia de Marinhas, 21,50; Sobra-do — Valongo (Luzia Camilo), 200,00; Santiago daGuarda, 22,00; Marco Soalheiro, 10,00; Rinchoa — Riode Mouro (M.ª Figueira), 100,00; Pontinha (LucíliaLopes), 100,00; Montijo (M.ª Tapadinhas), 50,00; Ma-chico (Belarmino Roodrigues), 30,00; Monforte (IrmãsS. José Cluny), 80,00; M.ª Julieta Leite, 15,00; GeorginaTeixeira, 30,00; Antero Alves Torres, 75,00; Marco deCanavese (Elsa Aguiar), 50,00; António Pedro Oliveira,100,00; Paredes de Viadores (M.ª Aguiar), 80,00; LuísaPires, 10,00; M.ª Gonçalves, 12,00; Beiçudo — Condeixa,40,00; Casa de Saúde da Idanha (Ir. Isabel Nabais),60,00;Várzea de Ovelha (Amadeu Marinho), 62,00;Belinho (M. Sampaio Almeida), 100,00; Avintes(Quitéria Dias), 40,00; Tremês (Isabel Louro), 60,00;Sabroso de Aguiar (Albina Anjos), 100,0; Tábua (AidaFonseca), 30,00; Murteira Ventosa TVD, 20,00; Valizelos(Firmino Sampaio), 100,00; Flaviano Sequeira, 10,00;Silvério Silva, 10,00; Mem Martins (Tomás Cabral),47,50; Lisboa (Idalina Silva), 10,00; Augusto Lisboa,20,00; Paróquia Oliveira S. Mateus, 40,00; Paróquia S.Pedro de Agrela, 100,00; Nadadouro, 10,00; Aldeia deSanto António, 82,65; Torre (Sabugal), 98,80; Sabugal,140,50; Igreja de Monte Abraão (M.ª Caetano), 65,50;Paróquias de Santa Maria de Távora e S. Vicente deTávora e S. Salvador, 171,33; S. Miguel — Açores (M.ªMedeiros), 15,00; Tabuaço — Sendim (Celeste, Fran-celina e Américo Pinto), 26,00; Angra — Açores (A.Silveira), 25,00; Lisboa (Emília Bernardes), 50,00;Paróquia de S. Miguel de Apúlia, 35,00; Vila de Joane(D. Rosa), 8,00; Legião de Maria — Quinchães, 20,00;Duas Igrejas MDR (A. Brito Soeiro), 120,00; Sobrei-ro — Alb.-a-Velha (Adelino Godinho), 63,50; Plaçoulo(JF Fernandes), 5,00; Apostolado Oração (ParóquiaCampo de Basteiros), 100,00; Cordoaria, 34,50; Grijó(M.ª Fátima Silva), 20,00; Faro (Dália Gonçalves),14,20; Setúbal (M.ª C. Lança), 7,00; Lisboa (M.ª T. Leal),50,00; M.ª Armanda P. Sousa, 15,00; Brogueira (M.ª N.Antunes), 93,75; Póvoa do Loureiro (M.ª Céu, Belmirae Vitória), 20,00; Gafanha (Ana C. Balcão), 20,00; Ca-nidelo VCD (L. Oliveira), 60,00, Barcelinhos (M.ª Con-ceição Freitas), 476,35; Pinhel, 20,00; Paróquia de Pal-má, 80,00; Cachão — Mirandela, 15,00; Roxo — Lorvão(I. Santos), 80,00; Vale Fechoso, 50,00; Donelo — Covasdo Douro, 80,00; Zambujal de Alcaria, 20,00; Vilar CDV,100,00; Porto (M.ª A. Cabral), 55,00; Cacia (NatáliaGomes), 16,25; Massamá (António Mendes), 100,00;Paço de Sousa (M.ª Glória Ferrira), 17,50; Vilela do Tâ-mega (L. Gonçalves), 55,00; Gens, 10,00; Filhos do Sol— Braga (Ermelinda Teixeira), 92,21; Paróquia deOuteiro Seco, 50,0; Murteira — Lamas (M.ª Nobre),60,00; Maria E. Tavares, 10,00; Valbom (M.ª Luz Sousa),40,00; Arruda dos Vinhos (M.ª A. Pinheiro), 20,00; A.Cotrim, 1,00; José F. Morgado, 10,00; P.e Francisco José,22,50; Oeiras (J. Bento), 50,00; M.ª A. Santos, 10,00;Batalha (M.ª Isabel Ferreira), 3,00; Balocas (M.ªBaptista), 19,20; Paróquia Outeiro dos Gatos), 72,00;Paróquia de Azervadinha — Coruche, 50,00; HugoNunes, 10,00; Dr. Carlos Duarte, 10,00; Castro Daire(Arminda Duarte), 30,00; Póvoa, MDR, 44,00; VNG(José Cordeiro), 5,00; Leonor Meneses, 5,00, VCD (M.ªLopes), 2,0; Benlhevai (B. Sousa), 35,00; Cucujães (M.ªVirgínia Soares), 15,00; Guimarei (Rosa Dias), 20,00);20,00; Paróquia Nossa S.ra da Conceição VRM, 60,00;Ramalhal (Zaida Lopes), 100,00; Grupo Neucate-cumenal de Dois Portos e Carvoeira e Paroquial deCarvoeira, 180,00; Bufarda — A. da Baleia, 64,00; Ma-lhada a Velha (P. Braz), 50,00; Brampton — Ontário(M.ª Caldas), 30,00; Refontoura (A. Teixeira), 125,00;Anónimo de Cascais, 20,00; Capela Nossa Sra. da Saúde— R. Heroísmo — Porto, 20,00.
JANEIRO DE 2015DESPESA:Correios e despachos .................................. 2.222,19 €
114.000 ex. do jornal N.º 970 (Janeiro) ... 2.580,00 €
RECEITA:
LIVRO DE OURO
Cavaleiro da IMACULADA 3
IGREJA VIVA
Ano da Vida Consagrada2015
Fátima na AlbâniaA Albânia, antes da queda do
muro de Berlim, era um país go-vernado por um ditador comunis-ta que impôs o ateísmo como areligião do Estado.
Com a democratização e achegada da liberdade religiosa, aIgreja renasceu. Recentemente, aimagem peregrina de Nossa Se-nhora de Fátima percorreu as dio-ceses ao longo de 3 meses, avi-vando a fé e a esperança doscristãos.
Urna de D. BoscoA Família Salesiana está a ce-
lebrar durante este ano o bicen-tenário do nascimento de S. JoãoBosco. Para preparar esta data, aurna com as relíquias do santo dosjovens percorreu todo o mundo,e esteve também em Portugaldurante os meses de Setembro eOutubro de 2012. Por toda a par-te foi bem acolhida, não só pelossalesianos mas também por todoo povo cristão.
Serviço Jesuítaaos Refugiados
O Serviço Jesuíta aos Refu-giados é uma organização interna-cional da Igreja Católica, fundadaem 1980, e destina-se a acom-panhar, servir e defender os refu-giados, os deslocados à força e to-dos os migrantes em situação defragilidade.
Em Portugal, este movimen-to foi criado em 1992. Está pre-sente em cerca de 50 países.(www.jrsportugal.pt)
Bem-aventurançasTodos os anos, no último do-
mingo de Janeiro, celebram-se asbem-aventuranças no lugar daGalileia onde foram proclamadaspor Jesus. Existe ali uma lindabasílica guardada por uma comu-nidade de religiosas.
Nesse maravilhoso lugar, o Pa-triarca Latino de Jerusalém presi-de à concelebração e apresentaas bem-aventuranças como o pro-grama de vida do cristão.
O Papa Francisco decretou queeste ano será dedicado à Vida Con-sagrada. O povo cristão é convidadoa reflectir acerca desta forma especialde ser cristão na Igreja.
Falando de Vida Consagrada, en-tendemos todos os homens e mu-lheres que se sentem chamados aviver em comunidade, e a professarpara toda a vida os votos de pobreza,castidade e obediência.
Desde os primeiros tempos daIgreja que alguns cristãos, desejandoviver a fé de uma forma radical, dei-xaram o mundo para se refugiar nosilêncio de um mosteiro. Queriamimitar Cristo mais de perto.
Ao longo dos séculos foram sur-gindo ordens e congregações reli-giosas, cada qual com o seu caris-ma. Todos conhecemos as grandesordens antigas como os beneditinos,os franciscanos, os dominicanos, os je-suítas. Depois surgiram muitas con-gregações, cada qual com a sua missãoespecífica.
Umas são activas, isto é, estão nomundo e aí anunciam o Evangelho.Outras são contemplativas, isto é,vivem sobretudo para adorar a Deus,rezando por aqueles que não rezam.
Este fenómeno do aparecimentoda Vida Consagrada é fruto da acçãodo Espírito Santo, que renova con-tinuamente a Igreja. É o Espíritoquem inspira certos homens e mu-lheres a fundarem congregações re-ligiosas, tendo em conta as neces-sidades da Igreja num dado momentoda história. Por exemplo, quando eranecessário ir ao encontro dos jovenspobres e abandonados, o EspíritoSanto suscitou Dom Bosco, fundadordos salesianos.
Despertar o mundoOs religiosos e as religiosas, qual-
quer que seja a ordem ou congre-gação a que pertencem, são para todoo povo de Deus testemunhas de ummodo diferente de viver, de fazer, dese comportar, de agir, de estar nomundo.
As suas atitudes marcam a dife-rença e despertam o mundo para osvalores do Evangelho: a generosi-dade, o desapego dos bens, a vida desacrifício, a dedicação aos outros, ahumildade, a mansidão, a caridade, abondade, a ternura.
Mesmo que não andem vestidoscom um hábito, como em tempospassados, eles chamam a atenção coma sua maneira especial de viver a fé.Vivem felizes, porque sentem Cristo acaminhar com eles e a fortalecer a suaesperança.
Cavaleiro da IMACULADADirector e Editor: P. Pedrosa Ferreira
Redacção e Administração: Avenida Camilo, 2404349-014 PORTO
Telef. 22 536 96 18 � Fax: 22 510 60 97E-mail: [email protected]
Internet: http://issuu.com/ppsslisboaPara depósito bancário:
NIB: 0033.0000.45420971487.05 (Millennium bcp)IBAN: PT 50.0033.0000.45420971487.05
SWIFT/BIC: BCOMPTPLPropriedade: Prov. Port. da Sociedade Salesiana
Rua Saraiva de Carvalho, 2751399-020 LISBOA
Registo de imprensa N.º 100233Empresa Editorial N.º 202574
Registo de Pessoa Colectiva: 500 731 071Assinatura individual de Benfeitor: € 5,00
Número avulso: Oferta livreExecução gráfica: SERSILITO
— Empresa Gráfica, Lda.Travessa Sá e Melo, 209 � Gueifães — MAIA
Depósito legal N.º 298819/09Tiragem mensal: 100.000 exemplares
80 páginas — Preço: 1,50 EuroLivro a 4 cores e em papel couchéPedidos por Telefone ou Correio a:
Cavaleiro da ImaculadaAvenida Camilo, 240 � 4349-014 PORTOTelef. 22 536 96 18 � Fax: 22 510 60 97
Encomendas: Mínimo 5 livros
Está escrito como se fosse Jesus a contar-nos a sua vida.
O CONTO DO MÊS
A sementeira
4 Cavaleiro da IMACULADA
INTENÇÕES DO PAPAFEVEREIRO 2015
Jerzy PopieluskoCRISTÃOS FELIZES
Pensamentos de D. Bosco1815-2015
Procuram-se pessoas voluntárias paradistribuir o CAVALEIRO DA IMA-CULADA, nas paróquias, nos bairros,nos prédios e em toda a parte.
Este jornal é de distribuição gratuita,tem uma tiragem de 114.000 ex. por mêse vive das ofertas dos seus leitores.
Envie-nos o seu nome e morada ediga-nos quantos jornais deseja distri-buir mensalmente. Que Nossa Senhora atodos recompense.
VOLUNTÁRIOS
Feitas as sementeiras, so-brou um pedaço de terreno fér-til. O homem pensou: «Será umdesperdício ficar sem nada plan-tado ou semeado». E, sem di-zer nada à mulher, semeou ervi-lhas.
A mulher teve o mesmo pen-samento do marido. Por sua contae sem lhe dizer nada, aproveitouesse mesmo terreno para semearfavas.
Quando ambas as sementescomeçaram a brotar, a mulher iaao campo e arrancava os rebentosdas ervilhas, como se fossem ervasdaninhas.
O homem, ao regressar a casa,fazia o mesmo com as favas,julgando também que eram er-vas daninhas.
Deste modo, nem as ervilhasnem as favas cresceram. E tudoisto, porque cada um deles nãoquis comunicar ao outro o seuprojecto. Se tivessem falado umcom o outro, nada disto tinhaacontecido.
O diálogo é muito impor-tante. Escutemos os outroscom os dois ouvidos.
Este jovem sacerdote é polaco eviveu nos anos em que ser cristãorimava com perseguição. Ele foi umcrente sem medo.
Jerzy nasceu no ano de 1947 emOkopy (Polónia), numa família detrabalhadores rurais. Em 1965, termi-nados os estudos secundários, entroupara o seminário de Varsóvia.
Foi nesse tempo que conheceupessoalmente o cardeal Stefan Wyz-synsky, que, apesar das perseguiçõesdos políticos ateus, governava a dio-cese com sabedoria, fortaleza e santi-dade. A Polónia estava sob o regimecomunista desde 1948. Foi ordenadosacerdote em 1972, com 26 anos deidade. Era de saúde frágil, o que nãoo impediu de ser vice-pároco da pa-róquia de Santo Estanislau.
Entretanto, em 1978, um polaco foiescolhido para Papa. João Paulo IIvisitou a Polónia em 1979 e disse comvoz forte aos cristãos: «Não tenhaismedo!»
Com os operáriosEm 1980, nasceu o movimento
«Solidariedade», que congregava osoperários de Huta, desejosos de li-berdade, liderado por Lech Walesa.O padre Jerzy foi nomeado capelãodeste movimento operário.
Tomou tão a sério esta sua missão,que começou a falar abertamente daurgência de serem respeitados os di-reitos humanos, a liberdade e a digni-dade dos operários. Fazia-o com talaudácia que ganhou a simpatia dosoperários. Passou a celebrar missa nafábrica. Recomendava: «Vencei o malcom o bem».
K UNIVERSAL: Para que os pri-sioneiros, em particular os jovens,tenham a possibilidade de recons-truir uma vida digna.
K PELA EVANGELIZAÇÃO: Afim de que os cônjuges que sesepararam encontrem acolhimentoe apoio na comunidade cristã.
Foi levado à polícia para ser in-terrogado. Mas, ao verem como essejovem padre era estimado e defen-dido pelos operários, não o prende-ram. Continuou a celebrar as «Missaspela Pátria», como eram conhecidaspelos polacos.
Em Maio de 1983, a polícia comu-nista matou cruelmente um filho dolíder da oposição. O padre Jerzy orga-nizou o funeral, no qual participarammilhares de trabalhadores.
Um dia, disse: «Estou pronto paratudo. Irão matar-me!» E assim foi. EmOutubro de 1984, com apenas 37 anosde idade, foi raptado por três oficiaisda polícia. Alguns dias depois, o seucorpo foi encontrado num lago, comsinais de que tinha sido cruelmentetorturado.
Realizou-se o seu funeral na paró-quia de Santo Estanislau e sepultadono adro da igreja. Nesse lugar haviasempre flores. Foi beatificado a 6 deJunho de 2010 e proposto como mo-delo de firmeza na fé.
� Sofrei tudo, mas não deixeis quese extinga o amor.
� O alimento da nossa alma é apalavra de Deus, o Evangelho.
� Para praticar o bem é preciso terum pouco de coragem.
� A bondade é estimada mesmopelas pessoas perversas, emboranão a pratiquem.
� Vós não sois pregadores mastendes uma maneira eficaz depregar: o bom exemplo.
� O amor suporta tudo. Por isso,não terá verdadeiramente amorquem não quiser suportar os de-feitos dos outros.
� É bom andar com o corpo limpo,asseado. Melhor ainda é andarde consciência limpa.
Top Related