CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO DE ENSINO OCTÁVIO BASTOS
Autorização: portaria n º 2200 de 11 de outubro de 2001 Reconhecimento: portaria nº 1280 de 19 de abril de 2005
Renovação de reconhecimento: portaria nº 1 de 06/01/2012
PROJETO PEDAGÓGICO
DO
CURSO DE ENFERMAGEM
São João da Boa Vista – SP 2013
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ELABORADORES DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENFERMAGEM DO UNIFEOB
Comissão de Redação: Profa. Ms. Eliane Terezinha de Castro Mendes
Coordenadora do Curso de Enfermagem da UNIFEOB
Docente do Curso de Enfermagem
Profa. Dra. Mara Villas Boas de Carvalho
Docente do Curso de Enfermagem
Profa. Dra. Maria Heloiza Trebilcock Affonso
Professores Colaboradores do Projeto: Ariane Prodócimo Gonçalves
Bernardo Luiz Fernandes
Cintia de Lima Rossi
Eliane Terezinha de Castro Mendes
Helga R Heinhold
Leila Barroso da Silva Oliveira
Mara Villas Boas de Carvalho
Marilia Duarte Valim
Maria Danuza Damasceno Vieira
Rita de Cássia Rodrigues da Silva
Rita de Cássia Gomes
Zarif Torres Rehder Mendes
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SUMÁRIO
I. CONTEXTO INSTITUCIONAL ..................................................................... 5
1. A INSTITUIÇÃO ...................................................................................... 5
1.1. Denominação e Endereço ......................................................................... 5
1.2. Histórico .................................................................................................... 5
2. A MANTENEDORA ................................................................................ 7
2.1. Missão Institucional ........................................................................ 7
2.2. A inserção regional do UNIFEOB ............................................................. 7
2.3. Perfil do Município de São João da Boa Vista ............................... 8
II - CONTEXTUALIZAÇÃO ACADÊMICA – PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ........................................................................................10
III. ARTICULAÇÃO ENTRE O PPC, PDI E PPI ............................................. 22
IV - GESTÃO INSTITUCIONAL ..................................................................... 24
1. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ..................................................... 24
V - O CURSO DE ENFERMAGEM ................................................................26
1. APRESENTAÇÃO ...................................................................................... 26
2. BASES LEGAIS ..................................................................................... 27
3. CONCEPÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO CURSO ......................................... 28
3.1. Tempo de Integralização ......................................................................... 32
3.2. Objetivos do Processo Formativo ............................................................ 35
3.3. Competências e Habilidades Gerais ............................................. 36
3.4. Competências e Habilidades Específicas da Enfermagem ......... 37
3.5. Perfil dos Egressos ....................................................................... 40
3.6. Proposta Curricular ....................................................................... 41
3.7. Pressupostos para o ensino de Enfermagem ............................... 43
3.7.1. Relação teoria-prática ..................................................................... 43
3.7.2. Trabalho interdisciplinar .................................................................. 43
3.7.3. Integração: ensino., pesquisa e extensão ............................ 44
3.7.4. Educação a Distância.. (EaD) ......................................................... 46
3.7.5. Estágio Curricular Supervisionado ....................................... 47
3.7.6. Atividades de extensão ......................................................... 49
3.7.7. Atividades Complementares ................................................. 51
3...7.8. Trabalho de Conclusão de Curso ....................................... 52
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3.8. Organização Curricular ................................................................. 53
3.8.1. Matriz Curricular .................................................................... 53
3.8.2. Ementas ................................................................................ 56
VI - REFERÊNCIAS ...................................................................................... 95
5
I. CONTEXTO INSTITUCIONAL
1. A INSTITUIÇÃO 1.1. Denominação e Endereço
UNIFEOB – Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos.
Campus I – Rua General Osório, nº. 433
São João da Boa Vista - SP
Cep: 13.870-040
Telefone: (19)3634-3300
Campus II - Av. Dr. Octávio Bastos, s/nº
São João da Boa Vista – SP
Telefone: (19) 3634:3200
Endereço de Página na WEB: www.unifeob.edu.br
1.2. Histórico
A Fundação de Ensino Octávio Bastos é uma entidade de direito privado,
sem fins lucrativos, mantenedora do Centro Universitário - UNIFEOB, que
abriga os cursos de graduação em Medicina Veterinária, Direito, Administração,
Letras, Pedagogia, História e Geografia, Ciências Contábeis, Matemática,
Química, Ciências Biológicas, Sistemas de Informação, Ciências Agrárias,
Enfermagem, Fisioterapia e Cursos Tecnológicos.
A instituição foi fundada em 04 de novembro de 1965 com o nome de
Fundação Sanjoanense de Ensino, por um grupo de cidadãos liderados por
Octávio da Silva Bastos, a época prefeito de São João da Boa Vista. A primeira
faculdade implantada foi a de Direito, em 1967, que teve seu reconhecimento
em 1972. Esta faculdade teve como seu primeiro diretor o Dr. Octávio da Silva
Bastos.
Em 1971, foi implantada a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. Em
1973, entrou em funcionamento a Faculdade de Ciências Contábeis e
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Administrativas, cujo reconhecimento ocorreu em 1977. A Faculdade de
Medicina Veterinária iniciou suas atividades em 1987, e foi reconhecida em
1992.
Em outubro de 2001 foi autorizada, pela portaria nº 2201, a abertura do
curso de bacharel em Ciências Biológicas que entrou em funcionamento em
2002. Pela portaria nº 2200 foi autorizado também o curso de Bacharel em
Enfermagem. Pela portaria nº 950, de 2002, foi autorizado o curso de bacharel
em Fisioterapia e pela portaria nº 837, do mesmo ano, o curso de bacharel em
Sistemas de Informação. Ambos entraram em funcionamento em 2003.
Com seu crescimento e a integração de seus cursos houve mudanças
em seu estatuto, e juntos os cursos de graduação e pós passaram a compor as
FIFEOB – Faculdades Integradas da Fundação de Ensino Octávio Bastos, em
2002.
Em dezembro de 2003, depois de atender a todas as exigências do
MEC, as FIFEOB conquistaram o status de Centro Universitário. Assim, foi
adotado o nome UNIFEOB – Centro Universitário da Fundação de Ensino
Octávio Bastos.
No dia 24 de abril de 2004 a UNIFEOB passou a integrar o seleto grupo
de instituições de ensino superior reconhecido pelo seu trabalho comunitário,
como uma das 45 entidades filiadas a ABRUC- Associação Brasileira das
Universidades Comunitárias.
Com a autonomia concedida Pelo MEC, em 2005 foram oferecidos os
cursos de História, Geografia, Química e Física.
Em 2007, foram iniciados 9 Cursos de Superiores de Tecnologia:
Comércio Exterior, Gestão Ambiental, Gestão da Qualidade, Gestão de
Recursos Humanos, Gestão Publica, Logística, Marketing, Processos
Gerenciais e Agronegócios.
Além das atividades acadêmicas a UNIFEOB possui vários projetos,
sociais e culturais, com envolvimento dos professores, alunos e funcionários.
Para uso da comunidade acadêmica e desenvolvimento de suas ações,
de projetos e pesquisas, a Fundação abriga dois campi onde estão distribuídos
diversos Laboratórios de Informática, Escritório-Modelo, Fórum-Escola, duas
Bibliotecas, laboratórios específicos de ciências e saúde, Hospital-Escola de
Medicina Veterinária, clinica de fisioterapia anexa ao maior hospital do
7
município, além de Anfiteatros no Centro Cultural e quadras poliesportivas.
A UNIFEOB também mantém diversos cursos de Pós-Graduação e a
Universidade da 3ª Idade. Esta última, uma das pioneiras no Brasil, foi criada
em 1999.
2. A MANTENEDORA
2.1. Missão Institucional
Fundamentada desde o início de sua formação nos valores de
responsabilidade ética e social, o UNIFEOB tem como proposta desenvolver
suas atividades educacionais num sentido amplo, contribuindo para a formação
de um cidadão e profissional imbuído de valores éticos, que com competência
técnica, atue no seu contexto agindo, nos mais diversos setores sociais.
A missão do UNIFEOB é “educar gerações, atuar na comunidade com
responsabilidade social e influir no desenvolvimento regional, valorizando a
ética, a cidadania, a liberdade e a participação.”
Desta forma, o UNIFEOB procura pautar suas atuações com base nos
valores de respeito à dignidade do ser humano, no pluralismo democrático, na
transparência de suas ações internas e externas, na responsabilidade em suas
relações institucionais e comunitárias, no respeito à individualidade e
diversidade de ideias, no espírito de equipe e na criatividade, além do
compromisso com o meio ambiente.
2.2. A inserção regional do UNIFEOB A coordenação das atividades do UNIFEOB, relacionadas com os seus
compromissos regionais, realiza atividades de extensão, que correspondem à
inserção da UNIFEOB na comunidade.
O comprometimento do UNIFEOB com o desenvolvimento regional, não
é propriamente uma novidade na história da universidade, pois desde sua
fundação, há mais de quarenta anos, a Fundação de Ensino Octávio Bastos,
8
busca oferecer, através de sua política de inserção, benefícios sócio-
econômico-culturais para a população residente na área regional de São João
da Boa Vista. As ações implantadas decorrentes desta política proporcionam,
entre outros:
• Utilização pela comunidade das bibliotecas central e setorial;
• Suporte técnico / logístico apoiando a realização de ações de
práticas acadêmicas, bem como das Campanhas de Esclarecimento da
população, nas diferentes áreas de atuação da instituição, tais como
Projeto de Castração, Saúde Coletiva, Escritório Modelo, Fórum Escola,
Projeto Laura, Equoterapia, Bioespaço, Clínica de Fisioterapia, Projeto
de Reciclagem, Veterinária Solidária;
• Priorização de postos de trabalho para a mão-de-obra local;
• Realização de projetos e trabalhos na área de educação
ambiental.
2.3. Perfil do Município de São João da Boa Vista
São João da Boa Vista, dista 229 km do município de São Paulo, 123 km
do município de Campinas, 224 km do município de Franca e 39 km do
município de Poços de Caldas. É limítrofe Gerencial de Saúde com os
Departamentos Regionais de Saúde de Campinas, Piracicaba e Ribeirão Preto
e limítrofe territorial com o estado de Minas Gerais. É o município sede do Departamento Regional de Saúde (DRS - XIV), do
Sistema Único de Saúde (SUS) e da Delegacia Regional de Ensino.
O Departamento Regional de Saúde é composto por 20 municípios,
tendo uma população estimada pelo IBGE em 2010 de 732.413 habitantes,
distribuídas por município: Aguai (32.147 hab), Águas da Prata (7.507 hab),
Caconde (18.454 hab), Casa Branca (28.279 hab), Divinolândia (11.116 hab),
Espírito Santo do Pinhal (41.453 hab), Estiva Gerbi (10.044 hab), Itapira
(68.191 hab), Itobi (7.500 hab), Mococa (66.230 hab), Mogi-Guaçu (134.208
hab), Mogi-Mirim (85.835 hab), Santa Cruz das Palmeiras (29.594 hab), Santo
Antonio do Jardim (5.941 hab), São João da Boa Vista (83.312 hab), São José
do Rio Pardo (51.815 hab), São Sebastião da Grama (11.904 hab), Tambaú
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(22.367 hab), Tapiratiba (12.666 hab) e Vargem Grande do Sul (39.217 hab).
Ainda, no município, temos o Grupo de Vigilância a Saúde XXVI
(Vigilância Sanitária e Epidemiológica) uma das regiões divididas do Estado de
São Paulo.
A economia regional é mista, possui municípios com polos tecnológicos
de referência terceira nos setores industrial, agrícola, de ensino e de saúde e
municípios de pequeno porte com características rurais.
A saúde pública é descentralizada, hierarquizada, e segue as diretrizes
do SUS atendendo cerca de 70% da população. A rede privada de saúde está
segmentada entre cooperativas e profissionais que atendem em caráter
particular. O Conselho Municipal de Saúde é paritário e atuante.
O município sede do UNIFEOB possui 1 Hospital Geral (Santa Casa de
Misericórdia Dona Carolina Malheiros), com 249 leitos operacionais sendo 144
deles conveniados SUS, 88 de outros convênios e 10 de UTI; conta com dois
serviços de Terapia Renal Substitutiva (TRS), Ortopedia, Neurologia e UTI tipo
II adulto, Tomografia Computadorizada e Litotripsia; 1 Hospital Cooperado
(Unimed Leste Paulista) com 54 leitos; centro de tratamento oncológico e
Centros Diagnósticos privados com recursos de Tomografia Computadorizada,
Mamografia, Ressonância Magnética, dentre outros.
O município possui ainda 1 Asilo, 5 Centros de Convivência de Idosos, 8
Creches, 2 Centros de Convivência de Dependentes Químicos, 1 Centro de
10
Atenção Psicossocial (CAPS) e 1 Centro de Atenção Psicossocial para
dependentes químicos (CAPESAD).
A Rede Básica de Saúde do município sede do UNIFEOB possui 13
Unidades Prestadoras de Serviço, sendo 6 UIS (Unidade Integrada de Saúde)
no modelo convencional e 6 Unidades de Estratégia de Saúde da Família
(ESF) que contam com Agentes Comunitários, Odontologia Preventiva,
Atendimento ao Pré-natal e Puerpério, pacientes Cardíacos e Diabéticos. Tem
cadastrado 1 Pronto Socorro Municipal, e os Serviços de Radiologia Clínica,
Serviço de Atendimento Médico de urgência (SAMU), Imunização, Remoção de
Pacientes, Vigilância Sanitária e Epidemiológica e Atendimento Médico
Especializado (AME).
II. CONTEXTUALIZAÇÃO ACADÊMICA – PROJETO PEDAGÓGICO
INSTITUCIONAL
O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Enfermagem foi construído
tendo, como um dos seus princípios norteadores, o Projeto Pedagógico
Institucional do UNIFEOB que procura refletir seu projeto acadêmico, que vem
sendo implantado e desenvolvido em todos os seus cursos. Isto significa que
ele pode ser visto como a tradução documental das ações efetivamente postas
em prática, tendo, como prioridade, o trabalho diário efetivo em sala de aula e a
formação de seus alunos.
Mesmo parecendo paradoxal, já que esses são os princípios básicos que
deveriam nortear os processos educacionais de qualquer Instituição de Ensino
Superior (IES), constata-se que projetos de várias IES podem ser traduzidos
como meros documentos oficiais atrelados ao regimento e às normas
institucionais e serem apresentados, em diferentes ocasiões, aos órgãos de
controle das IES como MEC e/ou CNE.
Ao contrário, para construir um projeto vivo, o UNIFEOB procurou,
inicialmente, romper alguns obstáculos culturais, de crenças e de valores,
naturalmente arraigados em membros de sua comunidade acadêmica, por
meio de um processo de desconstrução gradual, alicerçada por discussões
sistemáticas com professores e coordenadores de cursos, lideradas e apoiadas
11
pela Reitoria da Instituição. Esse processo é essencial, uma vez que mudanças
geralmente implicam em abrir mão da segurança do que se tem pronto e a
incerteza de como inovar e de como (re)construir.
A arquitetura do projeto foi planejada tendo, como concepção, a
Formação por Competências. Um dos princípios básicos da Instituição é
acreditar que, além da sólida formação acadêmica e profissional, formar para o
desenvolvimento de competências significa, também, educar para a autonomia,
capacidade de iniciativa e de autoavaliação, responsabilidade, ampliação da
capacidade de trabalho, de concepção e realização de trabalhos e projetos. Ou
seja, acreditar que para desenvolver competências, é preciso promover a
mobilização e organização de conhecimentos, habilidades e atitudes.
Em resumo, o Projeto Pedagógico Institucional do UNIFEOB traduz o
desafio a que a Instituição se impôs: partindo do perfil dos ingressantes que
procuram seus cursos, criar as condições mais favoráveis para que esses
possam construir sua própria formação e expandir sua vivência profissional,
tornando-se aptos a se adaptar mais facilmente à dinâmica da sociedade e às
exigências de um mercado de trabalho cada vez mais competitivo. Em outras
palavras, colocar a educação a serviço das reais necessidades dos alunos,
proporcionando as melhores condições de preparação para o início do
exercício profissional.
12
Conceito de competência: Guia de Planejamento de Soluções
Educacionais, SEBRAE, 2009
Contextualização As mudanças sociais, econômicas e tecnológicas do mundo
contemporâneo vêm provocando, nas últimas décadas, transformações
profundas no mundo do trabalho. Seus impactos são sentidos, principalmente,
na nova configuração do mercado de trabalho e nas relações de emprego, o
que reflete, diretamente, na exigência de um novo perfil de profissional, com
competências que o habilitem à inserção produtiva nesse novo cenário. Assim,
pensar de maneira crítica e estratégica, analisar situações e planejar ações,
demonstrar atitude, tomar decisões, coordenar e liderar equipes de trabalho,
saber comunicar-se são algumas das competências que o profissional dos
nossos dias deve demonstrar para atender às organizações que atuam em
ambientes cada vez mais complexos. O paradigma atual requer que o indivíduo
reconstrua o seu futuro a cada instante em função dos novos desafios e
mudanças.
Cabe, portanto, às Instituições de Ensino Superior organizar currículos e
13
projetos que traduzam as competências profissionais em competências
educacionais, para fugir da mera adaptação das atividades do mercado de
trabalho para a escola e que acrescentem elementos de uma aprendizagem
mais fundamentada e significativa. É importante ressaltar que é a qualidade
educacional que determina a qualificação para o exercício profissional.
A organização e a estrutura dos currículos devem se basear em
estratégias pedagógicas próprias, tendo como base a associação de conteúdos
contextualizados, evitando, assim, a visão tecnicista e a dicotomia entre teoria
e prática. Isso significa proporcionar aos alunos o aumento de suas
potencialidades e a oportunidade de trabalhar com situações-problema,
desenvolvendo capacidades relativas à cooperação, comunicação, autonomia,
criatividade, etc. Além disso, devem ser abertas a alterações, mudanças,
avaliações e adequações, garantindo a constante atualização curricular.
Sensível e atenta a esse cenário e, na busca da formação de cidadãos
mais solidários, mais críticos e com mais autonomia, preparados para assimilar
tais mudanças, o UNIFEOB construiu um novo Projeto Pedagógico Institucional
que norteia, por sua vez, a elaboração dos projetos de seus cursos de
graduação e de pós-graduação. Comprometendo-se com o desenvolvimento
integral de cada aluno, todos seus PPCs (Projetos Pedagógicos de Cursos)
estão sendo construídos dentro do modelo de Formação por Competências.
Ao contrário dos currículos tradicionais, onde o professor ocupa o centro do
processo, na formação por competências desloca-se o professor do centro e o
aluno passa a ocupar esse espaço. Privilegia-se a organização curricular
modular, flexível e contextualizada, sintonizada com o mundo do trabalho.
Formar para o desenvolvimento de competências significa, também, educar
para a autonomia, para a capacidade de iniciativa e de autoavaliação, para a
responsabilidade, para a ampliação da capacidade de trabalho, de concepção
e realização de trabalhos e projetos.
Ressalte-se que a implantação do Projeto Pedagógico Institucional
requer, necessariamente, a visão sistêmica de toda a comunidade acadêmica,
sem perder de vista, no entanto, a individualidade e a identidade própria de
cada curso.
Todo o movimento desse projeto inovador é voltado para o aluno.
Utilizando metodologias dinâmicas e, orientado por professores altamente
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capacitados, o trabalho em sala de aula e em outros espaços procura fornecer,
ao longo do curso, as condições para que o aluno se torne um indivíduo
motivado, comprometido e habilitado, capaz de dirigir sua própria vida
profissional.
Esse novo olhar de toda a comunidade acadêmica torna possível a
convivência em um ambiente dinâmico e construtivo e, ao mesmo tempo, cria
condições favoráveis para o cumprimento da Missão Institucional: "...educar
gerações, atuar na comunidade com responsabilidade social e influir no
desenvolvimento regional, valorizando a ética, a cidadania, a liberdade e a
participação."
Reside aí a proposta curricular inovadora do UNIFEOB cujo design
sistêmico a aproxima de uma configuração espiral de abordagem dos
conhecimentos, possibilitando a prática da inter e da transdisciplinaridade.
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E PLANEJAMENTO A organização da estrutura curricular e o planejamento das atividades
que compõem os PPCs passam, necessariamente, por 5 fases: diagnóstico,
elaboração da estrutura, implantação, gestão da sala de aula e avaliação.
Todas elas exigem a participação integrada dos profissionais acadêmicos
participantes: Pró-Reitoria Acadêmica, Coordenação de Curso e Corpo
Docente. Em vários momentos, principalmente no processo de avaliação, os
alunos também têm a sua participação assegurada.
Para o planejamento e o desenvolvimento de cada uma dessas fases,
são considerados os seguintes princípios:
- o conhecimento sobre o desenvolvimento cognitivo e as diferenças
existentes entre os alunos ingressantes;
- o interesse real do aluno e a proximidade com a prática profissional;
- a identificação das competências e conhecimentos prévios que o aluno
já possui;
- o estímulo à comunicação, ao raciocínio, à criatividade, à imaginação e
à superação de dificuldades e ao enfrentamento de desafios;
- o incentivo ao diálogo construtivo e à participação em grupo;
- o exercício da autonomia por meio de escolhas responsáveis,
autoavaliação, e aceite a regras preestabelecidas em conjunto.
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FASE 1 - DIAGNÓSTICO: ESTUDO DOS PERFIS DE INGRESSANTES E DEFINIÇÃO
DOS PERFIS DOS EGRESSOS: Para a definição do perfil dos egressos de cada curso, é analisado,
inicialmente, pelo conjunto de profissionais que participam do processo, o perfil
dos ingressantes. Para essa análise, são considerados os resultados e as
análises obtidas pela CPA (Comissão Própria de Avaliação), no momento do
processo seletivo.
O planejamento tem como ponto de partida a definição do perfil dos
concluintes do curso. Os perfis são definidos a partir da análise das ocupações
que compõem as áreas profissionais (ou de grupos de ocupações afins a um
processo ou atividade produtiva) e das competências - técnicas e atitudinais -
dos profissionais da área. Essas definições são baseadas, também, nos
referencias das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs/MEC) de cada curso.
Deve atender, igualmente, às expectativas do indivíduo, do mercado e
da sociedade, além de levar em conta as condições e as demandas locais e
regionais - São João da Boa Vista e região -, assim como a vocação e a
capacidade de atendimento da Instituição.
Na definição do perfil, deve-se considerar também que o profissional,
além do domínio operacional, precisa ter uma compreensão global do processo
de trabalho, ser capaz de transitar com desenvoltura em uma área profissional,
atendendo a várias demandas dessa área. Nessa perspectiva, ele não fica
restrito a uma qualificação/habilitação vinculada a um determinado posto de
trabalho.
Enquanto as competências específicas definem a identidade do curso,
as competências atitudinais garantem a polivalência do profissional. Deve-se
ainda buscar responder às seguintes questões:
- o quê esse profissional precisa saber: que conhecimentos são
fundamentais?
- o quê ele precisa saber fazer: que competências/habilidades são
necessárias para o desempenho de sua prática profissional?
- o quê ele precisa saber ser: que valores, atitudes, ele deve
desenvolver?
- o quê ele precisa saber para agir: que atributos são indispensáveis à
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tomada de decisões?
FASE 2 - ELABORAÇÃO DA ESTRUTURA: A ORGANIZAÇÃO DAS MATRIZES
CURRICULARES: Deve-se lembrar que um PPC baseado na Formação por Competências
considera que o conteúdo é meio e não fim. Isso significa que, ao longo de todo
o curso, são trabalhados temas abrangentes, utilizando metodologias e
atividades teóricas e práticas fundamentadas, significativas para os alunos, o
que prioriza a construção de conhecimentos e lhes dá condições para ter
contato direto com a área desde o início do curso.
Ao contrário dos currículos tradicionais, a concepção do curso não
prioriza o "esgotamento" de conteúdos e sim a formação integrada e
significativa para os alunos, orientada por um corpo docente qualificado,
constituído por profissionais altamente reconhecidos na área.
Por questões operacionais, as Matrizes Curriculares dos cursos são
organizadas em módulos semestrais e, em cada um deles, tendo como base as
competências esperadas dos egressos, são delineados os eixos condutores de
cada módulo. Essa organização orienta o planejamento, as ações e a avaliação
do professor.
A partir daí, são definidas as Unidades de Estudo (disciplinas), com
cargas horárias pré-estabelecidas, o que não impede, no entanto, que os
alunos sejam continuamente estimulados a pensar além das Unidades, uma
vez que os limites entre elas devem ser, necessariamente, indefinidos. Para
garantir aos alunos as condições de aquisição das competências ao longo de
seu processo formativo e, para facilitar o planejamento, o desenvolvimento de
atividades interdisciplinares e significativas, e o processo de avaliação, as
Unidades de Estudo são organizadas na forma de Temas. Definidos pelo
professor responsável juntamente com a equipe de professores do módulo e o
coordenador do curso, os Temas devem privilegiar as competências gerais
(atitudinais) e específicas preestabelecidas, abranger os conteúdos a serem
trabalhados e ser interligados transversalmente.
Característica importante do projeto é que, considerando as
particularidades de cada curso, é recomendável que nenhuma Unidade de
Estudo seja pré-requisito de outra.
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FASE 3 - IMPLANTAÇÃO: ATIVIDADES E METODOLOGIAS: Como o foco principal de um projeto baseado no modelo de Formação
por Competências é o aluno e seu trabalho em sala da aula, um dos principais
pontos do planejamento de um curso e de suas Unidades de Estudo é a
escolha das Atividades e das Metodologias que serão empregadas. Para
garantir sua integração e a constante motivação do aluno, esse importante
passo deve ser seguido continuamente ao longo do semestre, pelo conjunto de
professores de forma participativa. Além disso, deve-se garantir a diversidade
de situações e atividades de aprendizagem, sempre articuladas com as
competências em construção e desenvolvimento, uma vez que a repetição
exagerada da mesma sequência metodológica, nas diferentes Unidades de
Estudo, pode reduzir o interesse do aluno em participar das atividades.
As atividades do curso são planejadas para fornecer aos alunos as
oportunidades de aquisição das competências desejadas para a formação de
seu perfil profissional, não somente aquelas de caráter técnico, mas também as
atitudinais (trabalho em equipe, habilidade interpessoal, postura crítica e
analítica, responsabilidade, comprometimento, entre outras).
No planejamento das Unidades de Estudo, em vez de se partir de um
corpo de conteúdos disciplinares existentes, com base no qual se efetuam
escolhas para cobrir os conhecimentos considerados mais importantes, parte-
se de situações concretas na medida das necessidades requeridas por essas
situações. Assim, elas devem contemplar discussões estratégicas sobre temas
a serem trabalhados de maneira prática, tendo como base, entre outros,
debates, seminários, aulas expositivas dialogadas, discussão sobre filmes e
obras literárias, leituras direcionadas, e que tenham, como um de seus
objetivos, integrar os conteúdos desenvolvidos nas outras Unidades de Estudo
que compõem o módulo (trabalho interdisciplinar). O trabalho dos alunos
envolve, também, visitas técnicas monitoradas, atividades extracurriculares e
estágio supervisionado que inclui a elaboração de relatórios circunstanciados.
Para elaborar um sistema modular por competências é preciso
aprofundar as escolhas metodológicas. Estas devem se pautar pela
identificação de ações ou processos de trabalho do sujeito que aprende e
devem incluir projetos, provocados por desafios e/ou problemas, que coloquem
18
o aluno diante de situações simuladas ou, sempre que possível, e
preferencialmente, reais. A escolha também deve permitir ações proativas por
parte do aluno, como as de pesquisa e estudo de conteúdos que podem estar
reunidos em unidades ou trabalhados em seminários, ciclos de debates,
atividades experimentais, laboratoriais e de campo. As Metodologias adotadas
devem permitir a simulação ou realização de situações concretas de trabalho,
propiciando a integração dos conhecimentos e o desenvolvimento de níveis de
raciocínio mais complexos.
No Projeto Pedagógico Institucional do UNIFEOB, optou-se por utilizar,
basicamente, três Metodologias: Contextualização, Problematização e Estudo
de Caso. A combinação entre um determinado tipo de atividade a ser
executada no desenvolvimento de um Tema e a metodologia mais adequada
para esse caso é o ponto chave para o sucesso do trabalho docente. Essa é a
estratégia utilizada para fornecer, ao aluno, as condições ideais para a
aquisição das competências preestabelecidas para a formação de seu perfil
profissional.
Importante ressaltar que todo o processo de desenvolvimento do curso,
incluindo o de Avaliação, é orientado e gerenciado pela Pró-Reitoria Acadêmica
por meio de instrumentos próprios.
COORDENAÇÃO DE CURSO E CORPO DOCENTE Para que a proposta pedagógica se concretize com níveis de excelência
e a formação de seus alunos ocorra, de fato, dentro dos princípios da
Formação por Competências, a coordenação dos cursos deve ser exercida por
profissionais com formação acadêmica consolidada e reconhecida experiência
em suas respectivas áreas de atuação.
Norteado pelos princípios do Projeto Pedagógico Institucional, o
Coordenador de Curso deve desempenhar um papel estratégico e ter, como
responsabilidades, o planejamento, a organização, o acompanhamento e a
avaliação de todos os processos do curso sob sua gestão. Com a orientação e
o suporte da Pró-Reitoria Acadêmica e, juntamente com o corpo docente, deve,
ainda, propor e desenvolver conteúdos inovadores, novas tecnologias
educacionais, estratégias, atividades, práticas de trabalho, utilizando as
metodologias mais adequadas e coerentes com a realidade, para que se
19
consiga alcançar e mesmo superar as expectativas dos alunos. Para isso,
deverá ter um perfil diferenciado, de liderança, que contemple, além de
competências acadêmico-pedagógicas, visão administrativa para que a gestão
dos cursos esteja comprometida com os resultados financeiros da Instituição,
com as estratégias de captação de novos alunos e com os indicadores de
satisfação do corpo discente, docente e demais integrantes da comunidade
acadêmica.
Reuniões periódicas com o corpo docente devem provocar a reflexão
sobre as práticas pedagógicas adotadas, motivar a troca de experiências e
acompanhar o desenvolvimento do curso e o desempenho dos alunos.
O corpo docente do UNIFEOB é formado por professores titulados,
especialistas ou de reconhecida capacidade técnico-profissional, e
invariavelmente com produção profissional/científica relevante. Devem,
necessariamente, ter experiência profissional no mercado de trabalho para que
a sala de aula possa se transformar em um espaço de simulações e de
discussões das reais demandas dos alunos e da sociedade. Além dessas
características, no modelo de Formação por Competências, o professor deixa
de ser, ao contrário dos currículos tradicionais, um "mero repassador de
conteúdos e informações" e passa a ser um facilitador e mediador das
situações de aprendizagem. Deve ter, também, os fundamentos e os
conhecimentos necessários para o desenvolvimento das atividades e para a
reflexão sobre as ações desenvolvidas.
Fase 4 - ACOMPANHAMENTO: GESTÃO DA SALA DE AULA Em um projeto pedagógico baseado na Formação por Competências, um
dos pontos fundamentais para garantir o pleno desenvolvimento do curso é a
gestão da sala de aula. Em outras palavras, é o acompanhamento contínuo e a
avaliação reflexiva de todas as ações que acontecem no dia a dia,
desempenhadas por professores e alunos, a fim de estimular e capitalizar seus
interesses.
Esse processo dinâmico difere, de maneira significativa, do que acontece
no desenvolvimento de cursos baseados em currículos tradicionais, onde os
professores se preocupam em cumprir, dentro de uma rígida carga horária de
aulas, o programa de conteúdos de uma determinada disciplina e os alunos,
20
por sua vez, acabam priorizando sua aprovação baseada, simplesmente, em
frequência e nota. Essa prática tem, como consequência, a percepção do
pouco aproveitamento do tempo em sala de aula, uma vez que a teoria, na
maioria das vezes, não é acompanhada por atividades significativas que
demonstram sua aplicação prática. O resultado, muitas vezes observado, é a
falta de comprometimento e o afastamento dos alunos e o desânimo dos
professores. Com isso, a formação pessoal e profissional dos alunos, que
deveria ser focada na aquisição de competências técnicas e atitudinais,
acabam ficando em segundo plano.
FASE 5 - AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E DA FORMAÇÃO DOS ALUNOS A avaliação deve ser organizada como um processo contínuo, ao longo
de todo o semestre letivo, priorizando aspectos qualitativos relacionados ao
processo de aprendizagem e ao desenvolvimento do aluno, observado durante
a realização das atividades propostas, individualmente e/ou em grupo. Não
deve ter caráter punitivo e nem servir como forma de competição por melhores
notas. Ao contrário, deve aferir, não somente os conhecimentos adquiridos,
mas também as competências e habilidades específicas e atitudinais que os
alunos vão desenvolvendo.
O processo de avaliação deve, também, assegurar condições para que o
aluno supere eventuais dificuldades de aprendizagem diagnosticadas durante o
desenvolvimento de cada módulo do curso. Os alunos devem participar
ativamente do processo, inclusive com formas de autoavaliação, para que
possam, de maneira crítica, acompanhar a evolução de sua aprendizagem e a
aquisição de competências, bem como identificar pontos a serem aprimorados,
prática considerada imprescindível à aprendizagem com autonomia.
Os critérios e instrumentos de avaliação não se limitam a provas
tradicionais, onde é medida apenas a memorização de conteúdos. Ao contrário,
os instrumentos são elaborados pelo conjunto do corpo docente de cada
módulo, de forma integrada, e devem fazer parte de um Contrato Didático,
pactuado entre professores e alunos, para que possam promover a integração
e aumentar o grau de confiabilidade entre alunos, professores e Instituição. A
autoavaliação é um importante componente do processo.
21
Dos instrumentos devem constar provas práticas e teóricas integradas,
pesquisas, relatórios de atividades e visitas técnicas, estudo de casos,
diagnóstico ou prognóstico sobre situações de trabalho e, ainda, os produtos
gerados pelos projetos desenvolvidos.
Para acompanhar o desenvolvimento das competências atitudinais, os
professores preenchem uma ficha de avaliação, onde pontuam a evolução de
cada aluno, em dois diferentes momentos do módulo. Esse processo permite
que a real situação do aluno seja acompanhada constantemente, evitando que
somente seja conhecida ao final do semestre letivo.
Dessa forma, se, ao longo do semestre, forem identificadas, tanto pelos
professores como pelo próprio aluno, quaisquer situações que dificultem o seu
desenvolvimento, e que não possam ser solucionadas no ambiente da sala de
aula, a Instituição conta com o apoio de um grupo de profissionais internos que
fazem parte do NAP - Núcleo de Apoio Psicopedagógico. Dificuldades de
aprendizagem, de integração e relacionamento interpessoal e profissional no
ambiente acadêmico, problemas comportamentais estão entre os assuntos que
competem ao Núcleo.
Composto por psicólogo, pedagogo, psicopedagogo e professores, com
perfis e treinamento apropriados para atender aos objetivos específicos do
setor, o NAP constitui um serviço de prevenção e intervenção oferecido ao
estudante para melhorar sua qualidade de vida acadêmica e,
consequentemente, seu processo de aprendizagem e formação como indivíduo
e profissional.
Os atendimentos podem ser individuais, por busca espontânea do
próprio aluno, ou por encaminhamento (de professores, coordenadores etc.) e
coletivos (palestras, dinâmicas, seminários, encontros com pequenos grupos),
por solicitação de professores, alunos etc.
Os procedimentos realizados pelo NAP constituem-se em importante
ferramenta para o atendimento ao aluno e identificação precoce de quaisquer
dificuldades. Dessa forma, podem ser tomadas providências para tentar
reverter o processo e evitar prejuízos que possam comprometer o seu pleno
desenvolvimento.
Além da avaliação realizada pelo corpo docente, é feita uma avaliação
externa, de responsabilidade da Pró-Reitoria Acadêmica, que é aplicada para
22
verificação das competências e habilidades predefinidas e do desenvolvimento
de cada módulo.
Avaliação do Desenvolvimento dos Cursos Componente fundamental do processo de avaliação é o
acompanhamento contínuo, pela equipe da Pró-Reitoria Acadêmica, do
desenvolvimento de cada curso, para garantir sua identidade e seu
alinhamento aos princípios do Projeto Pedagógico Institucional. Essa avaliação
é sustentada pela análise dos resultados dos instrumentos aplicados aos
alunos, pela avaliação institucional e por reuniões periódicas com os
coordenadores de curso e com os membros dos corpos docente e discente.
Com esta dinâmica, atualizações e eventuais correções de rumo nas propostas
curriculares podem ser efetivadas, de forma a não comprometer a qualidade do
desenvolvimento do curso e da formação dos alunos.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) O TCC - Trabalho de Conclusão de Curso - foi planejado para que possa
refletir, de fato, a produção dos alunos, incentivando sua criatividade e
capacidade inovadora. O trabalho é supervisionado e orientado por professores
especialistas, designados conforme o tema abordado. Deve começar a ser
construído desde o início do curso, tendo como suporte visitas técnicas
monitoradas, estudos de caso e/ou trabalhos científicos, e a Unidade de Estudo
Metodologia de Pesquisa. Os alunos são incentivados a elaborar um trabalho
que reflita o crescimento e a capacidade conquistada ao longo do curso, e que
seja resultado de projetos desenvolvidos: criação de produtos, serviços,
sistemas, metodologias, entre outros.
Os resultados obtidos deverão ser organizados e apresentados de
acordo com as normas previstas nos projetos individuais de cada curso.
III. ARTICULAÇÃO ENTRE O PPC, PDI E PPI
A proposta de uma política consistente para o curso de enfermagem que
corresponda às mudanças exigidas das instituições de ensino superior dentro
23
do cenário mundial e do país e que demonstre uma nova postura que faça
frente às expectativas e demandas sociais, levou à construção de um novo
Projeto Pedagógico de Curso, que buscou a melhoria da qualidade da
formação dos alunos, proporcionando o desenvolvimento de competências e
formação humanística e cidadã do Enfermeiro. Para tanto, foi imprescindível a
interrelação entre o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI), principalmente, em relação às questões
didático-pedagógicas, como expressão da qualidade social desejada para o
cidadão a ser formado como profissional. Além das peculiaridades próprias do
curso, buscou-se a construção de um conjunto de características com base nos
pressupostos institucionais que confiram um perfil de identidade própria.
Essa interrelação entre PPI, PDI, para construção do PPC, também
focou valores como: a dignidade do ser humano, o pluralismo democrático, a
transparência e responsabilidade nas relações institucionais e comunitárias, o
respeito à individualidade e diversidade de ideias, o espírito de equipe e
criatividade, além do compromisso com o meio ambiente. O centro de
referência é o homem como um ser holístico, privilegiando a formação de
profissionais éticos, dotados de competência e qualificação técnica que levem
em consideração a dignidade da pessoa em sua dimensão humana e em suas
especificidades.
As políticas institucionais constantes no PDI se fazem presente no
âmbito do Curso de Enfermagem através de ações operadas em seu currículo
como:
• Equilíbrio entre os conteúdos teóricos e práticos, buscando
harmonizar o teor das unidades teóricas com as práticas assistidas e reais,
propiciando aos alunos atividades interdisciplinares significativas com
fundamento generalista integrado e comprometido com a transformação social;
• Parcerias entre o UNIFEOB e os serviços de saúde, na perspectiva
de contribuição para os serviços, ampliando as possibilidades de realização de
ações pelas equipes de saúde, assim desenvolvendo a competência
profissional esperada do atendimento das necessidades individuais e coletivas,
assim como, o espírito de equipe;
• Integração ensino-trabalho-comunidade, através dos projetos de
extensão, a fim de despertar no discente responsabilidade social;
24
• Diversificação de cenários de prática com inclusão de espaços, onde
o processo saúde-doença se faz presente, como creches, escolas, asilos,
ambientes de trabalho, entre outros.
Portanto, além de um acurado compromisso com a missão institucional,
o curso tem clareza a respeito de sua missão, dos mercados a que se dirige,
do perfil do profissional que oferecerá e da dinâmica desses mercados. Isso
implica uma orientação para garantir a inserção dos graduados no mercado de
trabalho, o que inclui o desenvolvimento da capacidade de continuar a
aprender e se adaptar a novos desafios. O curso busca proporcionar a
formação de indivíduos capazes, de se ajustarem de forma flexível às
mudanças no mercado de trabalho e de continuar a se aperfeiçoar,
desenvolvendo o espírito empreendedor e crítico.
IV - GESTÃO INSTITUCIONAL
1. Organização Administrativa
Segundo o estatuto do UNIFEOB as instâncias coletivas de deliberação
são: Colegiado de curso, Núcleo Docente Estruturante (NDE), Conselho
universitário CONSUNI, Conselho de ensino, pesquisa e extensão CONSEPE e
REITORIA.
O colegiado de curso é constituído pelos docentes, pelo coordenador do
curso e um representante discente. Compete ao Colegiado de curso: elaborar
seus respectivos planos de aula em conjunto com os demais docentes que
ministram Unidades de Estudo de forma integrada, elaborando ementas e
programas que passam pela avaliação do NDE; promover a avaliação do
curso; colaborar com os demais órgãos acadêmicos no âmbito de sua atuação
e exercer outras atribuições de sua competência ou que lhe forem delegadas
pelos demais órgãos colegiados.
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é responsável por atuar no
processo de concepção, consolidação e continua atualização do PPC;
estabelecer e contribuir para a consolidação do perfil do egresso; zelar pela
integração curricular entre as diferentes atividades de ensino constantes no
25
currículo; indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa
e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências de
mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de
conhecimento do curso.
O Conselho Universitário CONSUNI, instância máxima de natureza
consultiva e deliberativa é constituído por: Reitor, seu Presidente; Pró-Reitores;
um representante, da Mantenedora; cinco representantes do corpo docente;
um representante do corpo técnico-administrativo; um representante do corpo
discente; um representante da comunidade. Dentre as competências do
CONSUNI estão: decidir sobre propostas de alteração do Estatuto e do
Regimento Geral; fixar as diretrizes e políticas gerais do Centro Universitário;
aprovar o plano anual de atividades do Centro Universitário; aprovar o relatório
anual da Reitoria; criar e extinguir cursos de graduação e pós-graduação;
regulamentar a criação e oferta de cursos de Pós-Graduação; aprovar projetos
de desenvolvimento do Centro Universitário; apreciar os recursos interpostos
de decisões dos demais órgãos, em matéria didático-científica, administrativa e
disciplinar; aprovar o Regimento Geral e fixar normas complementares sobre
as matérias de sua competência.
O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão CONSEPE é órgão central
de supervisão das atividades didático-científicas de ensino, pesquisa e
extensão, tem competências deliberativas, normativas e consultivas e é
integrado: pelo Reitor, seu Presidente; pelos Pró-Reitores; pelos
Coordenadores de Cursos; por dois representantes do corpo docente; e por um
representante do corpo discente. Dentre as competências do Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão estão: elaborar as diretrizes e políticas do ensino,
da pesquisa e da extensão, para aprovação do CONSUNI; fixar normas
complementares ao Regimento Geral sobre as matérias de sua competência;
estabelecer normas sobre a realização, e o funcionamento dos cursos de
graduação, pós-graduação e extensão; expedir atos normativos referentes a
assuntos acadêmicos; deliberar sobre questões acadêmicas que lhe sejam
submetidas, inclusive as relativas ao pessoal docente; decidir sobre propostas,
indicações ou representações, em assunto de sua esfera de ação; estabelecer
critérios para elaboração e aprovação de projetos de pesquisa, de iniciação
científica e programas de extensão; aprovar o currículo pleno de cada curso de
26
graduação e de pós-graduação, bem como suas modificações; editar normas
sobre processo seletivo e número de vagas para matrícula inicial nos cursos de
graduação e de extensão; propor e manifestar-se sobre proposta de criação de
cursos de graduação, pós-graduação e de extensão; deliberar sobre a reforma
do Estatuto e do Regimento Geral, no que se refere ao ensino, à pesquisa e à
extensão, emitir; promover e coordenar seminários, grupos de estudo e outros
programas para aperfeiçoamento de seus quadros docentes; e propor a criação
de comissões de estudos e trabalho.
A Reitoria é o órgão executivo incumbido de coordenar e fiscalizar as
atividades do Centro Universitário e é composta pelo Reitor e pelos Pró-
Reitores. Dentre as atribuições do Reitor estão: dirigir e administrar o Centro
Universitário; representar o Centro Universitário junto às pessoas ou
instituições públicas ou privadas; autorizar pronunciamentos públicos que
envolvam, de qualquer forma, o Centro Universitário, bem como a realização,
em seu recinto ou sob seu patrocínio, de programas culturais, artísticos ou
científicos; firmar convênios, acordos ou contratos; convocar e presidir as
reuniões dos colegiados superiores; baixar atos normativos e resoluções
decorrentes das decisões dos colegiados superiores; apresentar o Plano de
Carreira Docente e Técnico-Administrativo, submetendo-o ao CONSUNI e
encaminhando-o à Mantenedora; submeter aos Colegiados Superiores
representações e recursos; articular-se com os dirigentes do Centro
Universitário para resolver assuntos administrativos ou pedagógicos, decidindo
ad referendum dos colegiados superiores.
V - O CURSO DE ENFERMAGEM
1. APRESENTAÇÃO
Denominação : Curso de Enfermagem
Ato de autorização: Portaria nº 2.200 de 11/10/2001
Ato de reconhecimento: Portaria MEC nº 1.280/2005 de 19/04/2005
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Ato de renovação de reconhecimento: portaria nº 1 de 06/01/2012 Modalidade: Bacharelado Área de Conhecimento: Ciências da Saúde Título: Enfermeiro
Carga Horária Total: 4.000 horas Duração: 4 anos (8 semestres)
Ingresso: Processo seletivo semestral
Número de vagas: 120 vagas
Regime do Curso: Modular Semestral
Turno de Funcionamento: Noturno
Local de Funcionamento: Campus II do Centro Universitário da
Fundação de Ensino Octávio Bastos – São João da Boa Vista – SP
2. BASES LEGAIS
O Curso de Graduação em Enfermagem desenvolvido pelo UNIFEOB,
está fundamentado sob as seguintes bases legais:
• Lei 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
• Resolução CNE/CES nº 03/2001 – Diretrizes Curriculares
Nacionais para os Cursos de Graduação em Enfermagem.
• Parecer CNE/CES Nº1133/2001 – dispõe sobre as Diretrizes
Curriculares Nacionais dos Cursos de Enfermagem, Medicina e
28
Nutrição;
• Constituição Federal Brasileira de 1988;
• Lei 7498/86 – Lei do Exercício Profissional;
• Decreto 94.406/87 – Decreto do Exercício Profissional;
• Lei 8080/90 – Lei Orgânica da Saúde;
• Lei 8142/90 - Lei Orgânica da Saúde;
• Considera, também, as recomendações da Associação
Brasileira de Enfermagem (ABEn), elaboradas a partir das discussões
ocorridas nos últimos Seminários Nacionais de Diretrizes para a
Educação em Enfermagem (SENADEn); as determinações da Lei do
Exercício Profissional (Lei nº 7.498/86) e o Código de Ética (Resolução
COFEn nº 240/00) do Conselho Federal de Enfermagem (COFEn).
3. CONCEPÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO CURSO A evolução de um conjunto de fatores sociais, econômicos, políticos,
culturais, ambientais, comportamentais e biológicos, tem levado a um processo
de mudanças estruturais e um redirecionamento nas políticas de educação e
de saúde, constituindo elementos fundamentais para repensar a formação dos
profissionais de saúde.
No campo da saúde são marcos fundamentais o novo conceito de
saúde, preconizado pela Constituição Federal, os princípios e diretrizes do
Sistema Único de Saúde (SUS) e o perfil epidemiológico nacional e regional,
elementos básicos a serem enfatizados nesta articulação, buscando uma nova
política que garanta saúde para todos no século XXI, enfatizando a promoção e
prevenção da saúde, assim como a atenção primária, colocados como
elementos centrais para a reorganização das políticas de saúde no Brasil.
A partir daí, novos enfoques têm emergido: o biopsicossocial e cultural,
as novas tecnologias em saúde, a bioética, as novas tendências nas políticas
de saúde, corroborando na redefinição das competências e habilidades
necessárias para a prática dos profissionais de saúde, com ênfase na
promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde.
A Enfermagem é considerada como uma prática social historicamente
determinada, que tem como objeto principal de atuação o cuidar e o cuidado
29
dos seres humanos em todo o ciclo vital. Portanto, a Enfermagem, enquanto
ciência e arte do cuidar humano baseia-se na concepção da integralidade da
atenção em saúde.
Nesse contexto, faz-se necessário preparar profissionais competentes,
capazes de atender às demandas da população não só no que se refere aos
problemas de saúde, mas principalmente contribuir para o seu
desenvolvimento como cidadãos ativos e solidários, participando, assim, da
transformação da sociedade e da construção da cidadania.
Entendendo que a participação na construção da cidadania exige uma
prática educacional voltada para a compreensão dos direitos e deveres em
relação à vida pessoal, coletiva e ambiental, o UNIFEOB concebeu seus cursos
de forma intimamente relacionada com estes aspectos, não se descuidando,
ainda, da realidade social, cultural, política e econômica da região na qual está
inserido, para que sejam eles mesmos instrumento para a transformação
social.
Nesta ótica, o UNIFEOB delineou seu Projeto de Desenvolvimento
Institucional (PDI), instrumento norteador dos Projetos Pedagógicos dos
Cursos de Graduação, tendo como centro de referência o homem como um ser
holístico, privilegiando a formação de profissionais éticos, dotados de
competência e qualificação técnica, que levem em consideração a dignidade da
pessoa em sua dimensão humana e em suas especificidades.
Uma instituição de ensino socialmente responsável, com propostas
identificadas com o ensino, com a educação e com a ação comunitária,
preocupada com as transformações sociais, requer a implementação de cursos
que venham fornecer subsídios para fundamentar a compreensão e discussão
de questões como a evolução da ciência e da tecnologia, o desenvolvimento
humano, os problemas sociais, o desenvolvimento sustentável e a efetivação
dos direitos fundamentais e da cidadania. Entende-se que estas questões são
problemas relevantes para a qualidade de vida de toda a população brasileira.
Neste contexto, o curso de Enfermagem do UNIFEOB, autorizado pela
Portaria Ministerial nº 2.200, de 11 de outubro de 2001, reconhecido pela
portaria MEC nº 1280/2005 de 19 de abril de 2005, e renovado reconhecimento
pela portaria nº 1 de 06 de janeiro de 2012, tem seu PPC fundamentado nas
Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em
30
Enfermagem, nas recomendações da Associação Brasileira de Enfermagem
(ABEn), elaboradas a partir das discussões ocorridas nos últimos Seminários
Nacionais de Diretrizes para a Educação em Enfermagem (SENADEn) e
também nos resultados das avaliações realizadas pelo MEC, e pela própria
IES, através de instrumentos avaliativos tais como o Relatório da Comissão
Própria de Avaliação.
Nessa perspectiva, o processo de formação do Enfermeiro, nesta IES,
consiste em prepará-lo para que esteja apto a tratar do que é mais frequente
na realidade epidemiológica regional, nos níveis de promoção da saúde,
prevenção e tratamento.
Essa concepção está refletida na organização curricular da seguinte
forma:
• Trato interdisciplinar das unidades de estudo de caráter
formativo-profissional;
• Atividades de observação, de práticas assistidas e de
estágio supervisionado que possibilitem contato com a realidade da
Enfermagem, desde o 1º semestre, em diversos níveis de
complexidade, ao longo do Curso.
Dessa forma, a proposta curricular do Curso de Enfermagem do
UNIFEOB contempla as seguintes dimensões:
Dimensão social: compreende a relação entre a formação do
Enfermeiro e o contexto social que influencia diretamente o processo
saúde-doença. Portanto, o currículo leva em consideração as
implicações políticas, econômicas e estruturais, para trabalhar
conhecimentos significativos e relevantes, com vista a contribuir para
a formação crítica, humanista e social desejada.
Dimensão epistemológica: considera a natureza do
conhecimento e os processos de sua construção, estudando os
aspectos de sua forma e de seu conteúdo, identificando a essência
das diferentes unidades de estudo, os procedimentos e os métodos
existentes. Atenta para a forma como os alunos constroem e
transformam seus conhecimentos de acordo com seus esquemas
31
cognitivos.
Dimensão técnica: leva em conta um enfoque aberto, flexível e
adaptável, valorizando o desenvolvimento técnico-científico a serviço
do ser humano.
Assim, sintonizado com as diretrizes gerais do UNIFEOB o Curso de
Enfermagem, privilegia aspectos importantes em sua concepção e filosofia de
ação: a procura permanente da qualidade das atividades acadêmicas e o
constante diálogo com o contexto social no qual está inserido, visando, com
isto, contribuir para o desenvolvimento social, através da promoção, proteção,
desenvolvimento humano e cidadania.
O UNIFEOB pretende, em sua área de saúde, integralizar seu projeto
pedagógico no que diz respeito a buscar, dentro de cada curso da saúde, uma
proposta que contribua para a melhoria das condições de vida da população
local, respeitando o perfil epidemiológico da região.
Com a finalidade de fazer frente ao desafio de formar Enfermeiros
cidadãos, competentes e profundamente imbuídos da responsabilidade social
que permeia a profissão, o UNIFEOB, em decorrência de suas diretrizes
filosóficas, políticas e pedagógicas, bem como em atenção às Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Enfermagem, procedeu a uma
reestruturação no currículo do Curso implantado a partir do primeiro semestre
de 2001. Em 2012, diante de novas demandas de formação dos futuros
profissionais, a UNIFEOB repensou seus currículos e implantou um Projeto
Institucional de Formação por Competências. Como parte deste Projeto, o
curso de Enfermagem buscou a atualização por meio de reestruturação não
apenas de seu currículo, mas também da metodologia empregada e formas de
avaliação.
Neste sentido, as alterações propostas visaram ainda tornar a estrutura
curricular do Curso de Enfermagem mais eficiente e adequada às atuais e
emergentes necessidades regionais de formação profissional, considerando o
estágio atual de desenvolvimento científico da Enfermagem e as
transformações sociais e culturais que têm operado mudanças significativas no
perfil dos ingressantes e no mercado de trabalho para o profissional da saúde,
além de buscar atender às necessidades da região na qual estão inseridos.
32
Com o foco na formação por competências, foi possível estruturar o
curso em oito semestres, otimizando o tempo de trabalho em sala de aula e
valorizando a relação teoria e prática.
3.1. Tempo de Integralização Atendendo ao disposto na Resolução CNE/CES nº 04/2009 (art. 2º, IV),
o novo projeto do curso de Enfermagem do UNIFEOB prevê 4.000 horas, com tempo de integralização praticado em de 4 (quatro) anos.
O projeto é estruturado de modo a privilegiar práticas pedagógicas flexíveis e um modelo de formação profissional que favorece, não apenas os conhecimentos, mas também o desenvolvimento de competências, de habilidades e atitudes.
Importante ressaltar que o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) atende, rigorosamente, às Diretrizes Curriculares Nacionais e a plenitude das competências definidas para a área (Resolução CNE/CES 4/2002, D.O.U., Brasília, 4 de março de 2002, Seção 1, p. 11), bem como a carga horária mínima recomendada (Resolução CNE/CES Nº 4, 06 de abril de 2009, Artigo 2º, IV).
Além disso, a formação está voltada não apenas para o profissional Enfermeiro, mas também para a formação geral do profissional de saúde, conforme ressaltado no Programa Pró Saúde, parceria entre os Ministérios da Educação e da Saúde:
“...os processos formativos devem considerar o acelerado ritmo de evolução do conhecimento, as mudanças do processo de trabalho em saúde, as transformações nos aspectos demográficos e epidemiológicos, tendo em perspectiva o equilíbrio entre excelência técnica e relevância social. Espera-se formar cidadãos-profissionais críticos e reflexivos, com conhecimentos, habilidades e atitudes que os tornem aptos a atuarem em um sistema de saúde qualificado e integrado." (Pró Saúde, Ministérios da Educação e da Saúde, Brasília, 2007).
A organização do curso, baseada na Formação por Competências, faz
parte da nova concepção do Projeto Pedagógico Institucional, implantado pelo UNIFEOB. Ao contrário de projetos tradicionais, onde a organização curricular é focada em conteúdos, a Formação por Competências considera que o conteúdo é meio e não fim. Isso significa que, ao longo de todo o curso, são trabalhados temas abrangentes, utilizando metodologias e atividades teóricas e
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práticas fundamentadas, significativas para os alunos, o que prioriza a construção de conhecimentos e lhes dá condições para ter contato direto com a área desde o início do curso.
Este contato precoce com a área profissional se dá por meio da valorização e otimização da carga horária de atividades teóricas e práticas relacionadas aos temas desenvolvidos em cada módulo, possibilitando ao aluno o desenvolvimento de maturidade profissional e emocional de forma gradativa. Além disso, desde o início do curso, os alunos são sensibilizados à humanização do cuidar que, por ser ampla e demorada, envolve mudanças comportamentais importantes. Frequentam ambientes de saúde (clínicas, hospitais, centro de convivência de idosos, UBS, ESF, CAPs, pronto socorro, entre outros), enfatizando o aprendizado prático, integrado aos conteúdos teóricos, e o contato com pacientes, com participação dos profissionais dos respectivos serviços e de professores, tendo em vista a permanente melhoria do atendimento à população. Além de priorizar as políticas públicas de saúde preconizadas pelo SUS, as práticas adotadas pelo curso se traduzem em importante prestação de serviço à comunidade.
Ao contrário dos currículos tradicionais, a concepção do curso não prioriza o "esgotamento" de conteúdos e sim a formação integrada e significativa para os alunos, orientada por um corpo docente qualificado, constituído por profissionais reconhecidos na área. Além da qualificação acadêmica em cursos de pós-graduação, grande parte dos professores atua profissionalmente, trazendo para o espaço da sala de aula a experiência profissional vivenciada no cotidiano.
A estrutura curricular do curso de Enfermagem traz, ao aluno, a vantagem de cursá-lo em oito semestres, adquirindo uma sólida formação profissional e, consequentemente, ingressando mais cedo no mercado de trabalho.
De forma a concretizar os novos objetivos propostos, o curso de Enfermagem utiliza a modalidade de Educação a Distância (EaD) como ferramenta de aprendizagem diretamente relacionada a inovações tecnológicas, novas demandas sociais e novas exigências de um profissional mais autônomo e dinâmico.
A Educação a Distância (EaD), um dos principais agentes de inovação, no país, cresceu, substancialmente, na medida em que se desenvolveram as tecnologias de comunicação virtual, que acabaram por modificar o conceito de presencialidade. Com isto, oportunizou uma nova possibilidade de aprendizagem e tornou o processo mais flexível.
34
O Ministério da Educação, ao acompanhar tal feito, baixa a Portaria de nº. 4.059 e determina, no § 2º, do Art. 1º, que poderão ser ofertadas disciplinas, integral ou parcialmente, desde que esta oferta não ultrapasse 20% (vinte por cento) da carga horária total do curso.
Com isto, as Instituições de Ensino Superior passaram a se valer da modalidade EaD em seus cursos de graduação presenciais.
O UNIFEOB diante da expansão da EaD e da possibilidade de se valer dela, se organizou para implementar a nova modalidade em seus projetos pedagógicos de cursos de graduação.
Com vistas a garantir um processo de formação que contemple a dimensão tecnocientífica, fundamental para o mundo do trabalho, e a dimensão político-pedagógica, base para a construção do cidadão, Acompanhando os referenciais de qualidade, a Instituição decidiu, apoiada na Portaria de no. 4.049, trabalhar algumas disciplinas, de cursos de graduação, a distância.
Para tanto a instituição criou um a nova diretoria, DIRETORIA DE EaD, que esta incumbida de organizar, implantar e gerenciar as atividades, inclusive orientando e supervisionando os docentes envolvidos nesta modalidade de ensino, além de otimizar a utilização da ferramenta MOODLE para o suporte adequado a todas as unidades de estudo.
Associando-se as modalidades presencial e EaD, as atividades do curso são organizadas para que cada um dos módulos sejam contempladas competências - técnicas e atitudinais - que deverão ser adquiridas. Para a definição dessas competências, é estudado, inicialmente, pelo conjunto de profissionais que participarão do processo, o perfil dos ingressantes apresentado nos resultados do vestibular. Tendo como base as competências esperadas dos egressos, são delineados os eixos condutores de cada módulo, organizados em Unidades de Estudo, trabalhadas de forma integrada, para que essas competências possam ter sido adquiridas ao final do processo formativo dos alunos.
O curso é organizado em módulos semestrais. Em cada um desses módulos são discutidos nas Unidades de Estudo, de forma integrada, tanto temas afins à área específica como outros necessários para a ampla formação profissional.
Os conteúdos das unidades de estudo considerados instrumentais (anatomia, biologia celular e molecular, bioquímica, entre outras) são desenvolvidos ao longo dos quatro primeiros módulos do curso, integrados a conteúdos específicos, e a vivências de práticas profissionais em diversos ambientes de atuação. Essa estratégia evita a fragmentação e dicotomização
35
do conhecimento. Da mesma forma, são discutidos os conceitos de gestão em saúde, legislação, políticas públicas, práticas educativas em saúde, e promoção à saúde, empreendedorismo, ética e bioética entre outros, com o objetivo de capacitar os alunos a compreenderem a atuação na área da saúde. Além desses temas, outros são discutidos de forma transversal, como: conceitos de inclusão social, respeito a todo tipo de diversidade ( étnica, cultural, gênero e outras) e preservação do meio ambiente .
Além das competências específicas da formação profissional, são trabalhadas, igualmente, competências atitudinais que, no caso do primeiro módulo do curso são: comunicação, relacionamento interpessoal e comprometimento. O acompanhamento da aquisição das competências pelos alunos é realizado por meio de processo contínuo, que envolve instrumentos de gerenciamento, de avaliação e de autoavaliação. A avaliação é diagnóstica, processual e formativa, envolvendo o corpo docente, discente, coordenação do curso e pró-reitoria acadêmica. Ao final de cada módulo, após análise dos resultados atingidos com cada turma, o Colegiado do Curso, com base nas Diretrizes Curriculares, seleciona novas competências atitudinais a serem trabalhadas.
A organização curricular do PPC de Enfermagem possibilita, portanto, a formação, em 4 anos, de um profissional com as competências necessárias para ingressar e permanecer em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e exigente, preparado para enfrentar os desafios das rápidas mudanças de uma sociedade globalizada.
3.2. Objetivos Do Processo Formativo
O curso de Enfermagem proposto pelo UNIFEOB, em consonância com
as Diretrizes Curriculares Nacionais, está voltado para uma formação de cunho
generalista, humanista, critico e reflexivo, visando um profissional da saúde
comprometido com a transformação da realidade social, por meio de uma ação
competente tanto técnica como politicamente. A dinâmica curricular, adotada
para a concretização dos pressupostos do projeto pedagógico que norteiam o
curso, subsidia o aluno para uma leitura crítica dos problemas de saúde do
país e do mundo e seus impactos locais e regionais que deverão ser
assumidos pelo egresso como imperativo ético para definir sua forma de
inserção no mundo do trabalho.
36
Objetiva-se o preparo de um profissional capaz de assumir seu papel de
sujeito na história, subsidiando-o para o trabalho nos diferentes níveis de
atenção dentro dos princípios que regem o Sistema Único de Saúde.
3.3. Competências e Habilidades Gerais
A formação do enfermeiro, segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais
para os Cursos de Graduação em Enfermagem, tem por objetivos dotar o
profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes
competências e habilidades gerais:
• Atenção à saúde: os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito
profissional, devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção,
proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo.
Cada profissional deve assegurar que sua prática seja realizada de forma
integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde, sendo
capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de
procurar soluções para os mesmos. Os profissionais devem realizar seus
serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da
ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não
se encerra com o ato técnico, mas sim, com a resolução do problema de
saúde, tanto em nível individual como coletivo;
• Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de saúde deve
estar fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso
apropriado, eficácia e custo-efetividade, da força de trabalho, de
medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de práticas. Para este
fim, os mesmos devem possuir competências e habilidades para avaliar,
sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em evidências
científicas;
• Comunicação: os profissionais de saúde devem ser acessíveis e
devem manter a confidencialidade das informações a eles confiadas, na
interação com outros profissionais de saúde e o público em geral. A
comunicação envolve comunicação verbal, não verbal e habilidades de escrita
37
e leitura; o domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de tecnologias de
comunicação e informação;
• Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais
de saúde deverão estar aptos a assumir posições de liderança, sempre tendo
em vista o bem-estar da comunidade. A liderança envolve compromisso,
responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação
e gerenciamento de forma efetiva e eficaz;
• Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar
aptos a tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força
de trabalho quanto dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma
forma que devem estar aptos a serem empreendedores, gestores,
empregadores ou lideranças na equipe de saúde;
• Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de
aprender continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta
forma, os profissionais de saúde devem aprender a aprender e ter
responsabilidade e compromisso com a sua educação e o treinamento/estágios
das futuras gerações de profissionais, mas proporcionando condições para que
haja benefício mútuo entre os futuros profissionais e os profissionais dos
serviços, inclusive, estimulando e desenvolvendo a mobilidade
acadêmico/profissional, a formação e a cooperação por meio de redes
nacionais e internacionais.
3.4. Competências e Habilidades Específicas da Enfermagem
A formação do Enfermeiro tem por objetivo dotar o profissional dos
conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e
habilidades específicas:
• Atuar profissionalmente, compreendendo a natureza humana em
suas dimensões, em suas expressões e fases evolutivas;
• Incorporar a ciência/arte do cuidar como instrumento de
interpretação profissional;
• Estabelecer novas relações com o contexto social, reconhecendo a
estrutura e as formas de organização social, suas transformações e
expressões;
38
• Desenvolver formação técnico-científica que confira qualidade ao
exercício profissional;
• Compreender a política de saúde no contexto das políticas sociais,
reconhecendo os perfis epidemiológicos das populações;
• Reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e
atuar de forma a garantir a integralidade da assistência, entendida como
conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos,
individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de
complexidade do sistema;
• Atuar nos programas de assistência integral à saúde da criança, do
adolescente, da mulher, do adulto e do idoso;
• Ser capaz de diagnosticar e solucionar problemas de saúde, de
comunicar-se, de tomar decisões, de intervir no processo de trabalho, de
trabalhar em equipe e de enfrentar situações em constante mudança;
• Reconhecer as relações de trabalho e sua influência na saúde;
• Atuar como sujeito no processo de formação de recursos humanos;
• Responder às especificidades regionais de saúde através de
intervenções planejadas estrategicamente, em níveis de promoção, prevenção
e reabilitação à saúde, dando atenção integral à saúde dos indivíduos, das
famílias e das comunidades;
• Reconhecer-se como coordenador do trabalho da equipe de
enfermagem;
• Assumir o compromisso ético, humanístico e social com o trabalho
multiprofissional em saúde.
• Promover estilos de vida saudáveis, conciliando as necessidades
tanto dos seus clientes/pacientes quanto às de sua comunidade, atuando como
agente de transformação social;
• Usar adequadamente novas tecnologias, tanto de informação e
comunicação, quanto de ponta para o cuidar de enfermagem;
• Atuar nos diferentes cenários da prática profissional, considerando
os pressupostos dos modelos clínico e epidemiológico;
• Identificar as necessidades individuais e coletivas de saúde da
população, seus condicionantes e determinantes;
39
• Intervir no processo de saúde-doença, responsabilizando-se pela
qualidade da assistência/cuidado de enfermagem em seus diferentes níveis de
atenção à saúde, com ações de promoção, prevenção, proteção e reabilitação
à saúde, na perspectiva da integralidade da assistência;
• Coordenar o processo de cuidar em enfermagem, considerando
contextos e demandas de saúde;
• Prestar cuidados de enfermagem compatíveis com as diferentes
necessidades apresentadas pelo indivíduo, pela família e pelos diferentes
grupos da comunidade;
• Compatibilizar as características profissionais dos agentes da
equipe de enfermagem às diferentes demandas dos usuários;
• Integrar as ações de enfermagem às ações multiprofissionais;
• Gerenciar o processo de trabalho em enfermagem com princípios
de ética e de bioética, com resolutividade tanto em nível individual como
coletivo em todos os âmbitos de atuação profissional;
• Planejar, implementar e participar dos programas de formação e
qualificação contínua dos trabalhadores de enfermagem e de saúde;
• Planejar e implementar programas de educação e promoção à
saúde, considerando a especificidade dos diferentes grupos sociais e dos
distintos processos de vida, saúde, trabalho e adoecimento;
• Desenvolver, participar e aplicar pesquisas e/ou outras formas de
produção de conhecimento que objetivem a qualificação da prática profissional;
• Respeitar os princípios éticos, legais e humanísticos da profissão;
• Interferir na dinâmica de trabalho institucional, reconhecendo-se
como agente desse processo;
• Utilizar os instrumentos que garantam a qualidade do cuidado de
enfermagem e da assistência à saúde;
• Participar da composição das estruturas consultivas e deliberativas
do sistema de saúde;
• Assessorar órgãos, empresas e instituições em projetos de saúde;
• Cuidar da própria saúde física e mental e buscar seu bem-estar
como cidadão e como enfermeiro;
40
3.5. Perfil dos Egressos
O Curso visa a formar Enfermeiro generalista, humanista, crítico,
reflexivo e investigativo, com competência técnico-científica, ético-política,
social e educativa, consciente de sua importância no processo de construção
de uma sociedade democrática, justa e igualitária. Este profissional deverá
estar capacitado para:
• Compreender o ser humano como ente holístico;
• Desenvolver atividades profissionais com eficácia junto ao
indivíduo, família e grupos sociais, levando em conta as
especificidades locais, regionais e nacionais de saúde;
• Considerar a ciência e a arte do cuidar como instrumento de
interpretação e de intervenção profissional;
• Construir novas relações no processo de trabalho e no
contexto social, contribuindo para a resolutividade das ações de
enfermagem e de saúde;
• Compreender de modo crítico e reflexivo a política de
saúde, no contexto das políticas sociais e públicas, e os perfis
epidemiológicos das populações;
• Coordenar, como membro da equipe multidisciplinar, os
profissionais de enfermagem, com atuação voltada para a
humanização e qualificação da assistência.
Para alcançar o perfil desejado, o Curso de Enfermagem do UNIFEOB
procura desenvolver nos educandos competências e habilidades essenciais
para o desenvolvimento de ações nos seus diferentes âmbitos de atuação, com
capacidade para:
• Entender o ser humano como um todo físico, mental e
social e aplicar as ações de saúde em seus níveis primário,
secundário e terciário;
• Ter uma visão pluralista da Enfermagem, compreendendo-
41
a como um fenômeno social e processo ético e não apenas como
um conjunto de técnicas que podem ser postas em discussão;
• Ter a capacidade de assumir uma postura crítica frente à
Enfermagem, para adequá-la à situação social, política e econômica
vigente;
• Desenvolver estratégias teóricas e metodológicas que
permitam a superação dos limites da prática da Enfermagem,
questionando e tendo uma visão crítica da realidade e
compreendendo os fatos sociais em constante mutação;
• Garantir a integralidade da assistência com ações e
serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, em grau de
complexidade crescente, reconhecendo a saúde como um direito de
todos;
• Estabelecer um relacionamento paciente/profissional e
seus familiares, pleno de compreensão e solidariedade e tendo
presentes os valores da educação para a saúde;
• Responder às especificidades regionais de saúde, por meio
de intervenções planejadas estrategicamente nos níveis da
promoção, prevenção e reabilitação da saúde, dando atenção
integral à saúde dos indivíduos, dos familiares e da comunidade.
3.6. Proposta Curricular
A proposta curricular do Curso de Enfermagem do UNIFEOB parte do
pressuposto de que o Enfermeiro deve constituir-se em um profissional com
sólida formação científica, técnica e política, de modo a lhe permitir uma prática
crítica e consciente da necessidade de transformação social.
O Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem está adequado às
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem, à
dinâmica do conhecimento e às teorias e concepções da sociedade
contemporânea, às demandas do Sistema Único de Saúde e dos demais,
assim como aos resultados das avaliações institucionais, norteando-se, ainda,
42
pelos princípios da ética, pela situação socioeconômica da região e pelos
avanços científicos e tecnológicos existentes.
Sendo assim, esta estruturação curricular representa a seleção de
conhecimentos que, no atual contexto, são considerados como os mais
relevantes para a construção da identidade do Enfermeiro, com o perfil do
graduando anteriormente definido.
O Currículo proposto para a formação do Bacharel em Enfermagem do
UNIFEOB está organizado tendo em vista os princípios e diretrizes a seguir:
Sólida formação teórica Significa que o currículo deve possibilitar o acesso a referenciais teóricos
para alcançar a compreensão da Enfermagem em todas as suas dimensões,
permitindo o entendimento das relações recíprocas entre os elementos que
compreendem a prática da Enfermagem e as condições sociais mais amplas
que a definem e condicionam. Nesta proposta a teoria se constitui, pois, em
ferramenta para a compreensão, análise e crítica da prática profissional.
Compreensão do trabalho da enfermagem em sua totalidade O Curso pretende formar profissional que tenha como base de sua
identidade o perfil traçado do enfermeiro, competente para atuar nas diferentes
dimensões dos serviços da enfermagem, a saber: gestão, coordenação e
assistência.
A ação de Enfermagem, para o atendimento dos atuais requerimentos da
sociedade, exige uma prática alternativa ao modelo convencionalmente
desenvolvido, com uma orientação fortemente biologicista e centrado na
doença. A ação de Enfermagem precisa estar coerente com o exercício crítico-
reflexivo de reconstrução do seu próprio processo de trabalho; ancorando sua
prática no cenário da sua realidade, construindo conhecimento e gerando as
transformações que se fazem necessárias nas situações vivenciadas no seu
cotidiano. O enfermeiro não precisa, apenas, saber fazer, mas saber por que
faz. Precisa, também, recuperar o caráter reflexivo e voluntário das práticas
dos trabalhadores em saúde, através da quais não somente, se fixam regras de
conduta, mas procuram transformar-se, reconhecendo certas insuficiências das
suas próprias práticas e os limites à expressão criativa, impostas por esta
43
forma de trabalho (RAMOS, 1996).
Respeito à diversidade Significa que o trabalho do Enfermeiro deverá fundamentar-se no
princípio do respeito às diferenças, sejam elas de ordem social, econômica,
referentes ao capital cultural do paciente ou a aspectos étnicos e de gênero ou,
ainda, devido à presença de necessidades especiais de atendimento.
3.7. Pressupostos para o ensino de Enfermagem
3.7.1. Relação teoria-prática As unidades de estudo são ministradas com ênfase na utilização de
metodologias de ensino participativas, em que o aluno não é um mero
espectador, mas sujeito ativo do processo ensino-aprendizagem, o que conduz
ao desenvolvimento do raciocínio lógico e à reflexão crítica e criativa. Isso
significa uma metodologia dinâmica, que privilegia o diálogo, estimulando a
participação e a reelaboração na produção do conhecimento.
As aulas expositivas são associadas a seminários, discussão de textos,
estudos de casos, painéis, dinâmicas de grupo, debates, demonstração,
discussão de artigos científicos, exibição de filmes, elaboração de projetos de
pesquisa, problematização, visitas técnicas, uso de multimídia e outros
métodos didáticos apropriados ao ensino superior, com o uso de tecnologia
educacional contemporânea, nos quais se procura otimizar o aspecto prático. A
ética e a humanização devem permear todos os conteúdos, independente da
metodologia usada.
3.7.2. Trabalho interdisciplinar
Os princípios da proposta pedagógica fornecem subsídios para que o
processo de construção do conhecimento se faça com um trabalho, em que os
diversos campos de conhecimento interagem entre si para oportunizar os
saberes científicos aos alunos, que se enriquece com as experiências práticas
oportunizadas no decorrer do curso. Dentre os cenários de prática, estão os
44
laboratórios, que oportunizam o aprendizado das habilidades científicas, as
práticas de várias disciplinas em Unidades Integradas de Saúde, Asilos, Visitas
domiciliares, Programa de Saúde da Família, Hospital Psiquiátrico, Creches e
hospitais gerais, que colocam os alunos desde as séries iniciais em contato
com a realidade e o Estágio Supervisionado, indispensável ao ensino das
habilidades e competências que se espera do futuro Enfermeiro.
Esses ambientes também têm a finalidade de fazer a integração Ensino-
Pesquisa-Extensão, formalizando o compromisso do Centro Universitário com
a sociedade na qual está inserido.
3.7.3. Integração: ensino, pesquisa e extensão
A Educação Superior tem suas finalidades instituídas pela Lei de
Diretrizes e Bases nº 9394/96, que destaca, no Artigo 43, os elementos
fundantes das estruturas e organização dessa modalidade de Formação.
Compreende-se que as finalidades da Educação Superior são projetadas de
modo a assegurar um ensino científico, articulado ao trabalho de Pesquisa e
investigação e promovendo a divulgação dos conhecimentos culturais,
científicos e técnicos.
Nessa direção, o presente projeto evidencia como objetivo: “formar
enfermeiros, dotados de conhecimentos científicos, técnicos humanísticos,
capazes de exercer sua profissão nas várias áreas de atuação, com autonomia
e competência, contribuindo como cidadãos e profissionais para o bem estar da
sociedade”.
O espaço formador se delimita por critérios de orientação científica,
promovendo contínuo diálogo entre as áreas.
As práticas extensionistas, realizadas no UNIFEOB caracterizam a
Extensão como atividade institucional que dá o caráter social ao Ensino e à
Pesquisa. Portanto, na formação dos profissionais de Enfermagem, a Extensão
faz o trabalho de levar para a sociedade os “benefícios resultantes da criação
cultural e da pesquisa científica e tecnológica”, desenvolvidas a partir do estudo
das diferentes manifestações do movimento humano, produzidas
historicamente. O trabalho das atividades de Extensão tem a dimensão dupla
45
de levar para a sociedade o que se desenvolve no espaço da Formação
superior e trazer para o interior do Centro Universitário o conhecimento que
está sendo construído pela população, para que o mesmo seja transformado,
investigado, apreendido, enfim, para que possa haver integração social da
Instituição com a Sociedade em geral.
Em decorrência da concepção da Proposta pedagógica construída para
o Curso de Enfermagem e considerando o contexto sócio-econômico e a
situação da saúde regional, projetam-se atividades extensionistas que
pretendem socializar o conhecimento.
Diversas atividades são realizadas ao longo do Curso envolvendo alunos
de todos os semestres, algumas vezes separando-os por nível de
conhecimento teórico prático, e em outras reunindo alunos de diversos níveis
de forma a promover troca de experiências e conhecimentos, além de estimular
a curiosidade sobre o que os alunos de outros níveis possam estar realizando.
Dentre a diversidade das possibilidades de Extensão, este projeto
destaca para o momento as seguintes:
• Projeto Equoterapia, também em parceria com o Curso de
Pedagogia e Medicina veterinária, atuando de forma interdisciplinar na
manutenção e melhora na qualidade de vida de indivíduos portadores de
deficiências. Esse projeto é desenvolvido na Fazenda Escola Prata. É
gratuito e aberto às pessoas com necessidades especiais, sejam estas
físicas e/ou mentais.
• Atividades junto às disciplinas Saúde Pública e Processo de
cuidar da mulher, da criança do adulto e do idoso, que de forma
integrada e com participação efetiva dos alunos oferecem a diversos
ramos da população atividades educativas de prevenção em saúde.
• Atividades junto às disciplinas integradas com Práticas
Assistidas, e disciplinas profissionalizantes, levando a aluno à campo
desde o 1º módulo.
A Pesquisa integrada ao Ensino e a Extensão responde diretamente às
necessidades sociais, aos problemas que se põem na vida das sociedades e
“desenvolve o entendimento do homem e do meio em que vive”. A prática da
pesquisa integrada ao Ensino e a Extensão encaminha o trabalho docente para
além da transmissão do dogmatismo e do obscurantismo pedagógico, isto é, o
46
trabalho docente procura desenvolver um interesse fundamental pela pesquisa,
pelo espírito de busca, de descoberta, de imaginação criadora, que, articulada
ao Ensino e à Extensão, formarão profissionais capazes de organizar, planejar,
administrar, avaliar e atuar, científica e tecnicamente, no âmbito das
manifestações do movimento humano, promovendo, prevenindo, reabilitando e
reeducando.
A pesquisa é estimulada durante todo o processo de formação, e desde
a implantação do Curso, em 2002, foram realizados Encontros de Produção
Acadêmica com apresentação de trabalhos sob diversos temas envolvendo a
Enfermagem nos aspectos técnicos-científicos, sempre permeados pela
humanização e pela ética.
O projeto do Curso está fundamentado na relação teoria-prática, que se
concretiza na integração das atividades de ensino, pesquisa e extensão. Este
princípio atende à tendência teórico-metodológica atual, que propõe a ótica
investigativa como um dos eixos principais dos currículos de formação. Nesta
perspectiva, o processo formativo é assumido como processo de investigação
e reflexão permanente sobre a realidade da saúde, onde o futuro profissional
realiza sua iniciação científica, problematizando situações, sistematizando
dados, descrevendo e analisando a realidade e produzindo conhecimentos.
Além disso, o currículo se articula a projetos de extensão, que permitirá ao
aluno a troca de saberes e a participação na solução de problemas e
demandas da sociedade.
Os princípios da proposta pedagógica pressupõe a integração entre a
teoria e a prática, esta, oportunizada em vários cenários como: Unidades
Integradas de Saúde, Asilos, Visitas domiciliárias, Programa de Saúde da
Família, Hospital Psiquiátrico, Ambulatório de Psiquiatria, CAPS, Creches e
hospitais gerais, dentro de suas respectivas disciplinas.
3.7.4. Educação a Distância (EaD)
Para o desenvolvimento das atividades de EaD, é utilizada a plataforma
denominada Ambiente Virtual do Aluno (AVA) – Moodle. Fazem parte dessa
ferramenta:
47
- Web Aulas: para aulas on-line do professor responsável pela disciplina;
- Material Didático: elaborado pelo professor responsável pela disciplina,
que obedece, em seu desenvolvimento, os princípios epistemológicos,
metodológicos e políticos contidos no projeto de curso;
- Avaliação:
a) do processo de aprendizagem: verifica paulatinamente o desempenho
dos estudantes, ao mesmo tempo em que os estimulam a serem ativos na
construção do conhecimento, e no desenvolvimento de graus mais complexos
de competências cognitivas, habilidades e atitudes;
b) institucional: ao final de cada unidade de estudo o aluno contará com
uma avaliação institucional no AVA, para corrigir os desvios de percurso;
c) presencial: o aluno fará avaliações periódicas, presencialmente, no
UNIFEOB, em datas e horários determinados no calendário acadêmico;
- Encontros Presenciais: no calendário acadêmico estão previstas aulas
presenciais, que poderão ser consideradas visitas externas supervisionadas e
livres, ou encontros para discussões e trabalhos em grupo;
- Chat: previsto em calendário acadêmico para discussões sobre temas
atuais, em ambiente virtual, com dias e horários preestabelecidos;
- Tutoria: de fundamental importância para o processo educacional nas
disciplinas a distância. Um tutor acompanhará ativamente a prática educativa
pedagógica do aluno. Suas atividades serão desenvolvidas a distância com
alguns plantões presenciais específicos determinados no calendário
acadêmico;
- Corpo técnico administrativo: dará o apoio necessário para a plena
realização dos cursos ofertados, e tem atuação na sede da instituição, junto à
equipe acadêmica responsável pela gestão dos cursos.
3.7.5. Estágio Curricular Supervisionado Antecedendo o estágio curricular, atividades das unidades de estudo são
desenvolvidas desde o primeiro semestre do curso, em grau de complexidade
crescente, com práticas orientadas por professor, nos laboratórios e em
instituições conveniadas. Estas atividades envolvem desde a observação até
as práticas assistidas, que por sua vez, permitem a construção de
48
conhecimentos que servirão de base para uma leitura da realidade e seu
entendimento. Os resultados destas investigações serão objeto de análise e estudo em
sala de aula, em um processo de reflexão à luz da teoria, amadurecendo ideias
e decisões sobre como enfrentar os problemas detectados, oferecendo
subsídios para o estágio curricular.
As práticas assistidas acontecem do primeiro ao sexto semestre do
Curso, nas seguintes unidades de estudo: Saúde Coletiva, Processo de Cuidar
do Adulto, Saúde Mental e Psiquiatria, Processo de Cuidar Perioperatório,
Processo de cuidar do paciente de alto risco, Processo de Cuidar da Mulher e
do recém-nascido, Processo de cuidar da criança e do adolescente e Processo
de cuidar do idoso.
O estágio curricular propriamente dito é componente que propicia ao
aluno vivência da prática profissional sob supervisão, consolidando, assim, a
autonomia profissional. Não se limita à aplicação mecânica e instrumental de
métodos, técnicas, normas e princípios apreendidos na teoria, mas inclui um
processo de troca de conhecimentos e experiências entre estagiários e atores
das instituições, facilitado pelo conhecimento da realidade.
O Estágio Curricular Supervisionado é desenvolvido no 7º e 8º
semestres, com carga horária correspondente a 20% da carga horária total do
curso, como determina a Lei de Diretrizes e Bases (LDB). É realizado em
Instituição Hospitalar, Unidade Integrada de Saúde e Programa de Saúde da
Família (PSF).
É o momento da junção do saber e o fazer. É o momento de situar,
observar e aplicar criteriosa e reflexivamente os conceitos teóricos assimilados
durante a graduação. É o momento do aperfeiçoamento das habilidades e
aplicação do conhecimento em situação real. Com essa experiência o aluno
terá condições de crescimento, vivenciando de perto o desempenho das
atividades profissionais.
Assim, o encaminhamento metodológico do estágio inclui:
- observação sistemática da realidade das instituições,
entrevistas com gestores, funcionários e pacientes;
- levantamento e análise dos dados, à luz da teoria, dos
problemas de atendimento e de gestão nas instituições de saúde;
49
- participação supervisionada nas atividades
desenvolvidas nos campos de estágio, de acordo com a
especificidade de cada instituição;
- elaboração de propostas para contribuir para a melhoria
do desempenho das instituições, através dos problemas
detectados;
- elaboração de treinamentos de equipe, em comum
acordo com os gestores das instituições conveniadas.
3.7.6. Atividades de extensão
Durante o processo de formação, o aluno é estimulado a participar de
atividades extracurriculares que venham fortalecer e enriquecer sua formação.
As atividades extracurriculares se caracterizam pelo conjunto de ações
do Curso de Enfermagem em interação com a sociedade aprimorando a
formação do aluno.
O curso de Enfermagem realiza encontros acadêmicos anuais, com
palestras e cursos que possibilitam enriquecimento e atualização de conceitos
e inovações tecnológicas. Os alunos também são incentivados a participarem
de atividades em outras instituições (seminários, palestras, congressos). Além
deste tipo de atividade, a partir de 2007, foram realizados Encontros de
Produção Acadêmica, com participação discente e docente.
As ações se originam do desenvolvimento de habilidades e valores
derivados das problematizações e questionamentos levantados através das
atividades de ensino, fazendo com que a sala de aula estenda seus limites até
a sociedade. Os cursos de extensão são propostos para aprimoramento e
complementaridade da formação, emanado dos discentes e docentes. São
abertos para outros profissionais da área da saúde. Vários já foram oferecidos,
e alguns se repetem devido grande interesse dos alunos e profissionais da
cidade e região, como:
• Cuidados Paliativos e Controle da Dor: O objetivo é
proporcionar subsídios aos estudantes, profissionais da área da saúde e
outros interessados, conhecimento para entender e atuar junto a doentes
50
com ameaça crônica à vida e portadores de doenças degenerativas.
• Instrumentação Cirúrgica: O objetivo é fornecer, atualizar e
aprimorar conhecimentos na ação de Instrumentação Cirúrgica,
possibilitando a atuação com responsabilidade, coerência e presteza.
• Cuidados ao Idoso: O objetivo é aprofundar o conhecimento
de nossos alunos e orientar os familiares e cuidadores de idosos
domiciliados ou não, assegurando conhecimentos e processos capazes
de melhorar ou manter a saúde no viver ou no morrer.
• Tratamento de Feridas: O objetivo é aprofundar e atualizar os
conhecimentos de nossos alunos e outros profissionais da área da saúde.
O UNIFEOB estimula a participação dos cursos em projetos de extensão
que possibilitem a integração dos alunos com outros cursos da instituição e
com a sociedade. Os alunos do Curso de Enfermagem, atualmente, participam
dos seguintes:
• BIOESPAÇO para todos: Projeto anual multidisciplinar
realizado pelo Curso de Ciências Biológicas tem a participação de todos
os cursos da UNIFEOB. O Curso de Enfermagem realiza, aferição de
pressão arterial, glicemia capilar, acompanhadas de atividades de
educação em saúde, com temas diversos, tais como: Hipertensão,
Diabete, Doenças Sexualmente Transmissíveis, Uso de Álcool e Drogas.
• Curso para Gestantes: Projeto em parceria com Grupo das
Senhoras Rotarianas, que desenvolvem esse trabalho à 45 anos. A
proposta é realizar aulas, com dinâmicas e discussão em grupo com as
gestantes, a fim de desmistificar o parto normal, incentivar e educar a
gestante para o aleitamento materno e ensinar os primeiros cuidados com
os recém-nascidos.
• Cidade Unida: Domingo Feliz: Parceria em amplo projeto da
51
Prefeitura Municipal que envolve além de ações educacionais, também,
culturais, recreativas, jogos pré-esportivos e lazer, a fim de promover
interação social nas comunidades dos bairros. O Curso de Enfermagem
participa realizando aferição de Pressão Arterial, Glicemia capilar
acompanhadas de atividades de Educação em Saúde, com temas
diversos, tais como: Hipertensão, Diabete, Doenças Sexualmente
Transmissíveis e AIDS.
• Educação em Saúde: Projeto criado para atender as
solicitações de palestras e treinamentos com objetivos de melhoria da
saúde da população, de várias instituições como: escolas, creches, e
empresas.
3.7.7. Atividades Complementares
As atividades complementares são componentes curriculares
enriquecedores e complementadores do perfil do aluno, na medida em que
possibilitam o reconhecimento de suas habilidades e de seus conhecimentos,
inclusive daqueles adquiridos fora do ambiente acadêmico.
Incluem a prática de estudos e atividades independentes, transversais,
opcionais e interdisciplinares, especialmente voltados para o mercado do
trabalho e para ações de extensão junto à comunidade.
A realização de atividades complementares não se confunde com as
atividades do Estágio de Observação, Práticas Assistidas e/ou Estágio
Supervisionado ou com as do Trabalho de Conclusão de Curso.
Para efeito de integralização curricular do curso de Enfermagem, o aluno
deverá cumprir a carga horária de 200 horas de atividades complementares.
Constituem Atividades Complementares do Curso de Enfermagem as
que compõem os seguintes grupos: atividades complementares de ensino;
atividades complementares de pesquisa; atividades complementares de
extensão; atividades complementares de cunho social.
52
3.7.8. Trabalho de Conclusão de Curso
O Trabalho de Conclusão Curso (TCC) é componente curricular
obrigatório, a ser desenvolvido nos 7º e 8º semestres do Curso de Enfermagem
do UNIFEOB.
A realização do TCC é uma oportunidade ímpar de aperfeiçoamento
para a articulação da teoria e prática, pois as mesmas não são dissociadas,
permitindo aos alunos e professores testarem seus conhecimentos de forma
clara e objetiva.
A execução dos mesmos exige o uso da metodologia científica, fazendo
com que o seu desenvolvimento seja realizado de forma sistematizada com o
objetivo de responder a uma pergunta fundamental: o problema da pesquisa.
Assim como toda pesquisa o seu desenvolvimento dar-se-á por meio do
planejamento, execução e relato de resultados. Estas fases podem ser
presenciadas nos momentos em que o aluno apresentar seu pré-projeto,
projeto de pesquisa e relatório final. Mais do que uma obrigação legal, o TCC é
uma oportunidade para que os graduandos e professores têm para desenvolver
a sua prática pedagógica.
A sistemática de funcionamento propõe um professor responsável pela
disciplina que acompanha de maneira geral os trabalhos dos alunos, dando
orientação e suporte na parte metodológica e demais professores do curso
que deverão ser co-orientadores dos trabalhos de sua área. O professor
orientador deverá, ao final do TCC, apresentar uma ficha de acompanhamento
de orientação, na qual estarão as datas dos encontros realizados com seus
orientandos.
Nas atividades de pesquisa, o aluno deverá desenvolver seu trabalho de
forma metodológica apoiado em levantamento bibliográfico, sendo permitidos
ensaios experimentais, desenvolvimento de produtos, pesquisa básica ou
aplicada, monografia ou artigo científico. Ao final o TCC será julgado por banca
examinadora.
O aluno deverá defender o seu TCC na presença de 3 (três) professores,
sendo obrigatória a presença do Professor Orientador, como presidente da
Banca examinadora. Os outros dois professores poderão ser escolhidos pelo
53
aluno ou indicados pela Coordenação de Metodologia, sendo que deverão ter a
titulação mínima de especialista.
3.8. Organização Curricular
A matriz curricular do curso de Enfermagem foi construída em oito
módulos semestrais. Como inovação, buscando otimizar o tempo em sala de
aula, evitar a fragmentação do conhecimento e facilitar a aprendizagem e o
desenvolvimento de competências atitudinais e específicas, a matriz foi
organizada de forma que, nos primeiros módulos do curso (1º ao 3º), os
conteúdos das unidades instrumentais (básicas) – anatomia, fisiologia,
biofísica, biologia celular etc – foram integrados segundo uma divisão por
sistemas a serem estudados (sistemas cardiovascular, respiratório e
hematopoiético, entre outros). Cada grupo de sistema estudado, em cada um
dos três primeiros módulos, estabelece eixos condutores que servem como
guia para os temas e atividades a serem abordados em outras unidades de
estudo do mesmo módulo, e, principalmente, norteiam as atividades de práticas
assistidas, que trabalham diretamente ligadas a unidades de estudo pré-
profissionalizantes, o que possibilita o exercício prático de atividades de
avaliação em Enfermagem na realização de atividades de extensão.
Além da abordagem de todos os temas das unidades instrumentais, a
matriz contempla unidades de estudo relacionadas ao estudo de patologias,
processos de cuidar e possibilidades de intervenção. A partir do 3º módulo
acontecem todas as unidades profissionalizantes específicas, que antecedem
as atividades de estágios supervisionados e apresentação do trabalho de
conclusão do curso (TCC).
3.8.1. MATRIZ CURRICULAR:
A estrutura curricular totaliza 4.000 h/a, sendo 2.400 h/a destinadas às
disciplinas teóricas e disciplinas com teoria e prática assistida; 800 horas de
Estágio supervisionado e 120 horas de Atividades Complementares. A
54
disciplina LIBRAS é oferecida como opcional.
UNIDADES DE ESTUDO CARGA HORÁRIA
MÓDULO 1
Teórica (50’)
Prática Assistida
(60’) EAD (60’)
Anatomia, Fisiologia e Biofísica, Biologia Celular e Tecidual – Conceituação teórica e prática integradas aos sistemas cardiovascular, respiratório e hematopoiético
160
-
-
Exames Complementares 80 - - História da Enfermagem 80 - - Semiologia e Semiotécnica aplicada aos sistemas cardiovascular, respiratório e hematopoiético
80 - -
Psicologia Aplicada - - 60 Comunicação e Expressão - - 60 Prática Assistida aplicada aos sistemas cardiovascular, respiratório e hematopoiético
- 20 -
CARGA HORÁRIA MÓDULO 1 400 20 120
MÓDULO 2 Teórica (50’)
Prática Assistida
(60’) EAD (60’)
Anatomia, Fisiologia e Biofísica, Biologia Celular e Tecidual – Conceituação teórica e prática integradas aos sistemas digestório, genito-urinário, endócrino e tegumentar.
120
-
-
Primeiros Socorros 80 - - Sistematização da Assistência de Enfermagem 80 - - Semiologia e Semiotécnica aplicada aos sistemas digestório, genito-urinário endócrino e tegumentar
80 - -
Nutrição e dietética 40 - Sociologia e Antropologia - - 40 Ética e Bioética - - 40 Sustentabilidade e Qualidade de vida - - 40 Prática Assistida aplicada aos sistemas digestório, endócrino, tegumentar, genito-urinário e SAE.
- 20 -
CARGA HORÁRIA MÓDULO 2 400 20 120
MÓDULO 3 Teórica (50’)
Prática Assistida
(60’) EAD (60’)
Anatomia, Fisiologia e Biofísica, Biologia Celular e Tecidual – Conceituação teórica e prática integradas aos sistemas locomotor e nervoso.
120 - -
Bioquímica 40 - - Semiologia e Semiotécnica aplicada ao sistema locomotor e nervoso. 80 - - Saúde Mental e Psiquiatria 80 - - Processo de Cuidar do Idoso 40 - - Patologia Geral 40 - - Embriologia e Genética - - 40 Metodologia da Pesquisa - - 40 Bioestatística - - 40 Prática Assistida aplicada ao sistema nervoso e saúde mental - 20 - Prática Assistida aplicada ao cuidado com o idoso - 20 -
CARGA HORÁRIA MÓDULO 3 400 40 120
55
MÓDULO 4 Teórica (50’)
Prática Assistida
(60’) EAD (60’)
Farmacologia 80 - - Enfermagem em Saúde Coletiva 80 - - Processo de cuidar da criança e do adolescente 120 - - Parasitologia 40 - - Microbiologia e Imunologia 80 - - Políticas Públicas de Saúde - - 80 Gestão em saúde - - 40 Prática assistida em cuidados à criança - 20 - Prática assistida em Saúde Coletiva - 20 -
CARGA HORÁRIA MÓDULO 4 400 40 120
MÓDULO 5 Teórica (50’)
Prática Assistida
(60’) EAD (60’)
Processo de cuidar do Adulto 80 - - Processo de Cuidar da mulher e do RN 120 - - Gerenciamento em Saúde Coletiva 120 - - Enfermagem em Centro Cirúrgico e Central de Esterilização e Desinfecção 80 - - Práticas Educativas e educação em saúde - - 60 Tecnologia da Informação aplicada - - 60 Pratica Assistida em cuidados ao adulto - 60 - Prática Assistida em cuidado à mulher no ciclo grávido-puerperal - 20 -
CARGA HORÁRIA DO MÓDULO 5 400 80 120
MÓDULO 6 Teórica (50’)
Prática Assistida
(60’) EAD (60’)
Processo de cuidar do paciente cirúrgico 80 - - Cuidados paliativos e controle da dor 40 - - Gerenciamento em Instituição Hospitalar 120 - - Deontologia e Legislação 40 - Epidemiologia 40 Enfermagem e controle da infecção hospitalar 40 - Processo de cuidar do paciente de alto risco 40 - - Empreendedorismo na saúde - - 60 Gerenciamento de risco - - 60 Pratica Assistida em Centro cirúrgico e Central de esterilização e desinfecção - 60 - Pratica Assistida em Saúde do Idoso - 20 -
CARGA HORÁRIA DO MÓDULO 6 400 80 120
MÓDULO 7 Teórica (50’)
Prática Assistida
(60’) EAD (60’)
Metodologia aplicada ao TCC - - 80 Estágio curricular em Saúde da Mulher e da Criança - 100 - Estágio curricular em Saúde Coletiva - 100 - Estágio curricular em clínica médica e cirúrgica - 100 - Estágio Curricular em Pronto Socorro - 100 -
CARGA HORÁRIA MÓDULO 7 0 400 80
56
MÓDULO 8 Teórica (50’)
Prática Assistida
(60’) EAD (60’)
Estágio curricular em cuidados ao paciente de alto risco - 100 - Estagio curricular em Gerenciamento em Saúde Coletiva - 100 - Estágio curricular em Gerenciamento em clínica médica e cirúrgica - 100 - Estágio curricular em Gerência em Serviços de apoio - 50 - Estágio curricular em clinicas especializadas - 50 -
CARGA HORÁRIA MÓDULO 8 0 400 -
RESUMO DA CARGA HORÁRIA DO CURSO DE ENFERMAGEM CH teórica
(50’) CH
Prática Assistida (60´)
CH Estágio
(60’) CH EAD
(60’)
MÓDULO 1 400 20 - 120 MÓDULO 2 400 20 - 120 MÓDULO 3 400 40 - 120 MÓDULO 4 400 40 - 120 MÓDULO 5 400 80 - 120 MÓDULO 6 400 80 - 120 MÓDULO 7 0 - 400 80 MÓDULO 8 0 - 400 - TOTAL 2400 (50´) = 2000 (60´) 280 800 800
Atividades complementares = 120 horas
Disciplina optativa: Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) = 80 horas Aulas teóricas/práticas 2400 (50’) = 2000 (60’)
Práticas Assistidas 280
Estágio Supervisionado 800
Atividades Complementares 120
EAD 800
TOTAL 4000
Integralização Curricular: Mínimo 4 anos - Máximo 6 anos
3.8.2. Ementas MÓDULO 1
1. Anatomia, Fisiologia e Biofísica, Biologia Celular e Tecidual – Conceituação teórica e prática integradas aos sistemas cardiovascular,
57
respiratório e hematopoiético Compreensão dos aspectos anatômicos, morfológicos, celulares,
teciduais e fisiológicos dos sistemas cardiovascular, respiratório e
hematopoiético. São realizadas correlações clínicas integradas de interesse da
enfermagem, buscando-se a aproximação da teoria com a prática
Bibliografia Básica:
SPENCE, A. P. Anatomia Humana Básica. São Paulo: Manole, 2010. DANGELO & FATTINI. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. Rio de Janeiro: Atheneu, 2000. GUYTON, A.C. Fisiologia humana, 6a ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2006. DOUGLAS, C.R. Tratado de Fisiologia aplicada às Ciências da Saúde, 4a. ed., Robe Editorial, 2008, 1338 p. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica 9.ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 8.ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2005. Bibliografia Complementar:
ABRAHAMS, P. H. Atlas colorido de anatomia humana de McMinn. 4. ed. Sao Paulo : Manole.. 2007. DI DIO. Tratado de Anatomia Aplicada. (coleção 2 volumes). Rio de Janeiro: Atheneu, 2002. Guyton, A.C.; Hall, J.E. Tratado de fisiologia médica, 10a ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2002, 973 p. Aires, M.M. Fisiologia, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2004, 795 p. Devlin, T.M. Manual de bioquímica com correlações clínicas, 4a. ed., Editora Edgard Blucher, 2008, 1007p. Ganong, W.F. Fisiologia médica, 19a ed, McGraw Hill, 2000, 623p.Lehninger, A.L.; Nelson, D.L.; Cox, M.M. Princípios da bioquímica, São Paulo, Sarvier, 2005, vol. 1, 2,3 e 4.
2. Exames Complementares Estudo das várias formas de exames de imagem e laboratoriais do corpo
humano que visam fornecer informações sobre a situação física e fisiológica de
estruturas internas, dando subsídios para melhor compreensão do estado de
saúde do paciente e melhor respaldo para a sistematização dos cuidados de
58
enfermagem.
Bibliografia básica:
NICOLL, D.; STEPHEN, J.; PIGONE, M. Manual de exames diagnósticos. 4ª Ed. Porto Alegre: Ed Artmed, 2005. 512p. WILLIAMSON, M.A.; SNYDER, L.M.; WALLACH, L.M.; Interpretação de exames laboratoriais. 9ª edição. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2013. 1044p.
3. História da Enfermagem A unidade de estudo aborda a história do cuidado à saúde e a inserção
do profissional enfermeiro. Os momentos históricos de avanço e recuo da
profissionalização do enfermeiro e as relações com as demais profissões.
Contextualiza o profissional enfermeiro na equipe de saúde, e no Sistema
Único de Saúde.
Bibliografia básica: GERMANO, R.M. Educação e ideologia da enfermagem no Brasil. São Paulo:
Cortez, 2008.
GEORGE, J.B. Teorias de Enfermagem: os fundamentos e a prática
profissional. Porto Alegre, artes médicas, 1993.
Bibliografia complementar:
ALMEIDA, M.C.P. de; ROCHA, J.S.Y. O saber de enfermagem e sua dimensão prática. São Paulo: Cortez, 2003. GEOVANINI, T. et al. História da enfermagem: versões e interpretações. Rio de Janeiro: Revinter, 2007. PAIXÃO, W. História de enfermagem. Rio de Janeiro: Júlio C. Reis, 1979. 4. Semiologia e semiotécnica aplicada aos sistemas cardiovascular, respiratório e hematopoiético
A unidade de estudo tem o objetivo de levar o aluno a conhecer as
bases propedêuticas do exame físico e principais procedimentos técnicos
focado nos sistemas cardiovascular, respiratório e hematopoiético,
especialmente estudados neste módulo, sempre relacionando ao corpo como
59
um todo e levando o aluno a visão holística do ser humano.
Bibliografia Básica: Posso M.B.S. et al. Semiologia e Semiotécnica de enfermagem. São Paulo: Ed.
Atheneu, 2006.
Porto C.C. Exame Clínico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
SMELTZER, S.C. ; BARE, B.G. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. Rio
de Janeiro: Ed. Guanabara. 12ª ed.,2008.
Bibliografia complementar: Epstein O . et al. Exame Clínico. 2.ª ed. Porto Alegre: ArtMed, 2010.
Kawamoto E.E. et al. Fundamento de Enfermagem. São Paulo: EPU, 2011.
Periódicos:
Revista Brasileira de Enfermagem
Revista da Escola de Enfermagem da USP
Revista Latino-Americana de Enfermagem
Revista Texto & Contexto – Enfermagem
5. Psicologia Aplicada A unidade de estudo aborda as teorias sobre o ser humano enquanto ser
bio-psico-social-espiritual, em seus diversos estágios de desenvolvimento, com
a finalidade do profissional desenvolver melhor empatia com os pacientes.
Estuda as relações interpessoais e os processos de comunicação a fim de
favorecer o desenvolvimento dessa competência para o exercício profissional.
É enfatizado o cuidar não somente do paciente e família, mas também do
próprio enfermeiro, a fim de evitar o estresse e o Burnout.
Bibliografia básica: FARAH. Psicologia Aplicada à Enfermagem. Ed. Manole. 2008
MALDONADO, M.T.; CANELLA, P. Recursos de Relacionamento para
profissionais de saúde. Ribeirão Preto. Novo Conceito, 2009.
Bibliografia complementar: ATKINSON, Rita L. E outros. Introdução à psicologia de Hiilgard. 13. ed. Porto
60
Alegre: ARTMED, 2002.
BECK, Judith S. Terapia cognitiva: teoria e prática. Porto Alegre: ARTMED,
1995.
DAVIDOFF, Linda L. Introdução à psicologia. São Paulo:MAKRON, 2001.
6. Comunicação e Expressão A unidade de estudo visa levar o aluno a diferenciar conhecimento de
senso comum e conhecimento científico; uso da linguagem. Adequação
ortográfica; técnica de elaboração e apresentação de seminários e outros
trabalhos acadêmicos; comunicação verbal e não verbal. Comunicação técnica
na saúde: coleta de dados (anamnese) e elaboração de textos técnicos como:
cartas de encaminhamento, relatórios, atestados, entre outros.
Bibliografia Básica: CAMPEDELLI, S. Y. Gramática do texto: texto da gramática. São Paulo:
Saraiva. 2002.
MEDEIROS, J.B. Correspondência – Técnicas de comunicação criativa. 16 ed.
São Paulo: Ed. Atlas, 2003.
Posseban, p.m.g. Mínima metodológica. Campinas- Sáo Paulo: Editora Alínea,
2004.
Bibliografia Complementar: WIDDOWSON, H.G. O ensino de línguas para a comunicação. Campinas:
Pontes, 2008
CAMPEDELLI, Samira Yossef. Gramática do texto: texto da gramática. São
Paulo: Saraiva. 2003
HILDEBRANDO, A. de André. Gramática Ilustrada. Ed Moderna, 7ª ed. 2007
7. Prática assistida aplicada aos sistemas cardiovascular, respiratório e hematopoiético
O objetivo dessa atividade prática é levar o aluno ao contato precoce
com pacientes onde ele observará e realizará anamnese, exame físico e
procedimentos, mais direcionados aos sistemas estudados no módulo, a fim de
61
que ele possa relacionar a teoria com a prática, contudo, é realçado a
importância da visão holística do paciente e do atendimento humanizado. Essa
atividade prática acontece em Unidade Estratégia Saúde da Família.
MÓDULO 2
1. Anatomia, fisiologia e biofísica, biologia celular e tecidual – conceituação teórica e prática, integradas aos sistemas digestório, genito-urinário, endócrino e tegumentar.
A unidade de estudo visa o conhecimento da morfologia dos sistemas
digestório, genito-urinário, endócrino e tegumentar, detalhando os órgãos, de
forma inter-relacionada com a histofisiologia e a biologia molecular,
metabolismo celular das biomoléculas e a homeostasia. São realizadas
correlações clínicas integradas de interesse da enfermagem, buscando-se a
aproximação da teoria com a prática.
Bibliografia Básica:
SPENCE, A. P. Anatomia Humana Básica. São Paulo: Manole, 2010. DANGELO & FATTINI. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. Rio de Janeiro: Atheneu, 2000. GUYTON, A.C. Fisiologia humana, 6a ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2006. DOUGLAS, C.R. Tratado de Fisiologia aplicada às Ciências da Saúde, 4a. ed., Robe Editorial, 2008, 1338 p. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica 9.ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 8.ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2005.
Bibliografia Complementar:
ABRAHAMS, P. H. Atlas colorido de anatomia humana de McMinn. 4. ed. Sao
Paulo : Manole.. 2007.
DI DIO. Tratado de Anatomia Aplicada. (coleção 2 volumes). Rio de Janeiro:
Atheneu, 2002.
62
Guyton, A.C.; Hall, J.E. Tratado de fisiologia médica, 10a ed., Rio de Janeiro,
Guanabara Koogan, 2002, 973 p.
Berne, R.M.; Levy, M.N. Fisiologia, 4a ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan,
2000, 1034p.
Devlin, T.M. Manual de bioquímica com correlações clínicas, 4a. ed., Editora
Edgard Blucher, 2008, 1007p.
Ganong, W.F. Fisiologia médica, 19a ed, McGraw Hill, 2000, 623p.
Lehninger, A.L.; Nelson, D.L.; Cox, M.M. Princípios da bioquímica, São Paulo,
Sarvier, 2005, vol. 1, 2,3 e 4.
2. Primeiros Socorros A unidade de estudo visa à apreensão dos métodos de primeiros
socorros, em situações de emergência, a fim de salvaguardar a vida humana
até a chegada de ajuda de profissional especializado.
Bibliografia Básica: MEDEIROS, M.S.L.; primeiros Socorros – condutas técnicas . Ed. Erica. 2010
176p.]
FORTES, J.I. Enfermagem em Emergências – Noções Básicas de atendimento
pré-hospitalar. Ed. EPU. 2012.
KAWAMOTO, E.E. Acidentes como socorrer e prevenir. Ed. EPU 2010.
Bibliografia Complementar VARELLA,D. JARDIM, C. Primeiros Socorros – um guia prático.
Primeiros socorros como agir em situação de emergência. Ed. Senac. 2009.
Os primeiros socorros: uma resposta vital em situação de urgência . Ed Piaget,
2011.
3. Sistematização da Assistência de Enfermagem
A unidade de estudo visa instrumentalizar o aluno para realizar todas as etapas da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), ou seja, histórico, diagnóstico, planejamento da assistência, prescrição e evolução. Procura esclarecer sua relação com as taxonomias: North American Nursing Diagnosis (NANDA), Nursing Interventions Classification (NIC) e Nursing
63
Outcomes Classification (NOC). Bibliografia Básica: TANNURE, M.C.; GONÇALVES, A.M.P. Sistematização da Assistência de
Enfermagem – Guia Pratico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
Diagnósticos de Enfermagem da NANDA: definições e classificações 2010-
2012. Porto alegre: ED Atmed 2010.
WEBER, J. Semiologia: guia pratico para a enfermagem. Rio de Janeiro. Ed
Guanabara Koogan, 2007.
Bibliografia Complementar: CHAVES, L.D. SAE – Sistematização da Assistência de Enfermagem. ED
Empório do livro, 2009. 152p.
4. Semiologia e semiotécnica aplicada aos sistemas digestório, genito-urinário, endócrino e tegumentar. A unidade de estudo tem o objetivo de levar o aluno a conhecer as bases
propedêuticas do exame físico e principais procedimentos técnicos focado nos
sistemas digestório, genito-urinário, endócrino e tegumentar, especialmente
estudados neste módulo, sempre relacionando ao corpo como um todo e
levando o aluno a visão holística do ser humano.
Bibliografia Básica: Posso M.B.S. et al. Semiologia e Semiotécnica de enfermagem. São Paulo: Ed.
Atheneu, 2006.
Porto C.C. Exame Clínico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
SMELTZER, S.C. ; BARE, B.G. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. Rio
de Janeiro: Ed. Guanabara. 12ª ed.,2008.
Bibliografia complementar: Du Gas B.W. Tratado de Enfermagem Prática. Rio de Janeiro: Ed. Atheneu,
2006.
Epstein O . et al. Exame Clínico. 2.ª ed. Porto Alegre: ArtMed, 2010.
Kawamoto E.E. et al. Fundamento de Enfermagem. São Paulo: EPU, 2011.
64
Periódicos:
Revista Brasileira de Enfermagem
Revista da Escola de Enfermagem da USP
Revista Latino-Americana de Enfermagem
Revista Texto & Contexto – Enfermagem
5. Nutrição e Dietética Estudo da nutrição, dietética e dietoterapia e sua relação com o
processo de saúde-doença nas diferentes etapas do ciclo vital. Avaliação do
estado nutricional nos diferentes níveis de atenção à saúde.
Bibliografia básica: FRANCO, G. V. E. Nutrição: texto básico e tabela de composição química dos
alimentos. 9ª edição, Rio de Janeiro, Atheneu, 2002.
MAHAN, L. K. & ARLIN, M. T. Alimentos, Nutrição e dietoterapia. 11ª edição,
São Paulo, Rocca, 2006.
GERUDEM, A. L. A. Terapia Nutricional, 1999.
STUMP, E.S. Nutrição Relacionada ao diagnóstico e tratamento. São Paulo,
Manole, 1999.
Bibliografia complementar: DUTRA DE OLIVEIRA, J. E. & MARCHINI, J. S. CiÊncias Nutricionais. São
Paulo, Sarvier, 1998.
FRANCO, G. V. E. Nutrição: texto básico e tabela de composição química dos
alimentos. 9ª edição, Rio de Janeiro, Atheneu, 1992.
GERUDEM, A. L. A. Terapia Nutricional, 1999.
MAHAN, L. K. & ARLIN, M. T. Alimentos, Nutrição e dietoterapia. 9ª edição,
São Paulo, Rocca, 1998.
6. Sociologia e Antropologia A unidade de estudo visa desenvolver no aluno a percepção da
influencia das ciências sociais na compreensão do processo saúde-doença e
em todas as formas de cuidado em saúde. Desenvolverá reflexões nos
seguintes aspectos: o homem e sua situação histórico-social; divesidade
65
cultural; percepção critica da exclusão social de grupos minoritários; formas de
preconceito e relação das ciências sócias e o processo de saúde- doença.
Bibliografia Básica: SINGER, P. Campos, O. OLIVEIRA, E.M. Prevenir e curar: o controle social
através dos serviços de saúde. 3º ed. Rio de Janeiro: Forense-Universitária,
1988.
LEVIS-STRAUSS, C. Antropologia estrutural. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro,
1996.
HOLANDA, S. B. - Raízes do Brasil. Coleção: Documentos Brasileiros. 5ª ed
revista. Rio de Janeiro: José Olympio, 1999.
MEKSENAS, Paulo. Aprendendo sociologia: a paixão de conhecer a vida. São
Paulo: Loyola, 1995.
Bibliografia complementar: COHN, G. Sociologia da Comunicação – Teoria e Ideologia. São Paulo:
Pioneira, 1973.
DEMO, P. Sociologia: uma introdução crítica. 2ªed.- São Paulo: Atlas, 1985.
CANESQUI, A. M. (organizadora). Dilemas e desafios das Ciências Sociais na
Saúde Coletiva. São Paulo – Rio de Janeiro: HUCITEC ABRASCO, 1995.
KONDER, L. Os sofrimentos do “homem burguês”. São Paulo: SENAC São
Paulo, 2000.
LAKATOS, E. M. Sociologia Geral. São Paulo: Atlas, 1995.
7. Ética e Bioética A Ética humanística vem contribuir com a formação de enfermeiros que
constantemente defrontam-se com problemas deontológicos. A Bioética tem
como propósito maior ampliar o horizonte de compreensão dos problemas
éticos. Criar um instrumental teórico mais apropriado para enfrentar os desafios
éticos advindos do exercício da enfermagem.
Bibliografia básica: PESSINI. Problemas atuais da bioética. Ed Loyola
FORTES. Ética e Saúde. Ed. EPU
66
Bibliografia complementar: GARRAFA V.; PESSINI L. Bioética Poder e Injustiça. Ed. Loyola. São Paulo -
SP, 2003.
PESSINI L. Distanásia. Até quando prolongar a vida. Ed. Loyola. São Paulo -
SP, 2001.
PESSINI L; BARCHIFONTAINE C P. Fundamentos da Bioética. Ed. Paulus,
São Paulo - SP, 1996.
BOFF L. Saber cuidar: Ética do humano - compaixão pela terra. Ed. Vozes,
Petrópolis -RJ, 1999.
8. Sustentabilidade e Qualidade de Vida A unidade de estudo visa desenvolver no discente a compreensão de
“Sustentabilidade e Qualidade de Vida” e seu relacionamento com a promoção
da saúde e o processo saúde-doença. Serão tratados temas atuais que
envolvam os cinco requisitos básicos estabelecidos pela conferência de Otawa,
para o alcance do Desenvolvimento sustentável: equidade e justiça social;
provisão da autodeterminação social e da diversidade cultural e manutenção da
integração ecológica.
Bibibliografia básica: VILARTA, R.; GUTIERREZ, G. L.; MONTEIRO, M.I. (org). Qualidade de Vida:
evolução dos conceitos e práticas na século XXI. 1 ed. Campinas: Ipes. 2010.
MINAYO, M.C. de S.; MIRANDA, A.C. (orgs.). Saúde e ambiente sustentável:
estreitando nós. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2002. 344p.
CUNHA, S.B.; GUERRA, A.J.T. (ORG). A questão ambiental – diferentes
abordagens. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.
FLECK, M.P.A, et al. A avaliação da qualidade de vida: guia para profissionais
da saúde. Porto Alegre: Artmed, 2008 p 19-29.
Bibliografia complementar: MALHEIROS, T.F.; JR PHILIPPI, A.; COUTINHO, S.M.V.; Agenda 21 Nacional
e Indicadores de Desenvolvimento Sustentável: contexto brasileiro. Rev. Saúde
e Sociedade. 17(1): 7-20, 2008.
67
MINAYO, M.C.S.; Enfoque ecossistêmico de Saúde e Qualidade de Vida. In:
MINAYO, M.C.S.; MIRANDA, A.C. (ORG). Saúde e ambiente sustentável:
estreitando os nós. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2010. p 173-190.
PEREIRA, J.V.I. Sustentabilidade: diferentes perspectivas, um objetivo comum.
Rev Economia Global e Gestão, 14(1): 115 – 126, 2009. Disponível em
www.scielo.gpeari.mctes.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S087374442009
000100008&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 11 jun. 2012.
9. Prática assistida aplicada aos sistemas digestório, endócrino, tegumentar, genito-urinário e tegumentar O objetivo dessa atividade prática é levar o aluno ao contato precoce
com pacientes onde ele observará e realizará anamnese, exame físico e
procedimentos, mais direcionados aos sistemas estudados no módulo, a fim de
que ele possa relacionar a teoria com a prática, contudo, é realçada a
importância da visão holística do paciente e do atendimento humanizado. Essa
atividade prática acontece em unidade de internação de clínica médica do
SUS.
MÓDULO 3 1. Anatomia, fisiologia e biofísica, biologia celular e tecidual – conceituação teórica e prática integradas aos sistemas locomotor e nervoso.
A unidade de estudo visa o conhecimento da morfologia dos sistemas
locomotor e nervoso, de forma inter-relacionada com a histofisiologia e a
biologia molecular, metabolismo celular das biomoléculas e a homeostasia.
São realizadas correlações clínicas integradas de interesse da enfermagem,
buscando-se a aproximação da teoria com a prática.
68
Bibliografia Básica: SPENCE, A. P. Anatomia Humana Básica. São Paulo: Manole, 2010.
DANGELO & FATTINI. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. Rio de
Janeiro: Atheneu, 2000.
GUYTON, A.C. Fisiologia humana, 6a ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan,
2006.
DOUGLAS, C.R. Tratado de Fisiologia aplicada às Ciências da Saúde, 4a. ed.,
Robe Editorial, 2008, 1338 p.
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica 9.ed. Rio de Janeiro,
Guanabara Koogan, 2008.
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 8.ed. Rio de
Janeiro, Guanabara Koogan, 2005.
Bibliografia Complementar:
ABRAHAMS, P. H. Atlas colorido de anatomia humana de McMinn. 4. ed. Sao
Paulo : Manole.. 2007.
DI DIO. Tratado de Anatomia Aplicada. (coleção 2 volumes). Rio de Janeiro:
Atheneu, 2002.
Guyton, A.C.; Hall, J.E. Tratado de fisiologia médica, 10a ed., Rio de Janeiro,
Guanabara Koogan, 2002, 973 p.
Berne, R.M.; Levy, M.N. Fisiologia, 4a ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan,
2000, 1034p.
Devlin, T.M. Manual de bioquímica com correlações clínicas, 4a. ed., Editora
Edgard Blucher, 2008, 1007p.
Ganong, W.F. Fisiologia médica, 19a ed, McGraw Hill, 2000, 623p.
Lehninger, A.L.; Nelson, D.L.; Cox, M.M. Princípios da bioquímica, São Paulo,
Sarvier, 2005, vol. 1, 2,3 e 4.
2. Bioquímica A unidade de estudo visa estudar a estrutura química e função de
biomoléculas, água e soluções tampão, tampões fisiológicos, carboidratos
lipídios, aminoácidos, peptídeos e proteínas, enzimas, proteínas
69
transportadoras de oxigênio, proteínas plasmáticas, e coagulação sanguínea,
nucleotídios, membranas biológicas e transporte através da membrana.
Bibliografia Básica: CHAMPE, P. C. Bioquímica ilustrada. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
MARZZOCO, A.; TORRES, B. B. Bioquímica básica. 3ª Ed. Guanabara
Koogan,2007.
STRYER, L. Bioquímica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
Bibliografia Complementar: CAMPBELL, M. K. Bioquímica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de bioquímica. 4.
ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
MURRAY, R. K. et al. Harper Bioquímica ilustrada. 27. ed. Rio de Janeiro:
McGraw-Hill Brasil, 2008.
3. Semiologia e semiotécnica aplicada aos sistemas locomotor e nervoso. A unidade de estudo tem o objetivo de levar o aluno a conhecer as
bases propedêuticas do exame físico e principais procedimentos técnicos
focado nos sistemas locomotor e nervoso, especialmente estudados neste
módulo, sempre relacionando ao corpo como um todo e levando o aluno a
visão holística do ser humano.
Bibliografia Básica: Posso M.B.S. et al. Semiologia e Semiotécnica de enfermagem. São Paulo: Ed.
Atheneu, 2006.
Porto C.C. Exame Clínico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
SMELTZER, S.C. ; BARE, B.G. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. Rio
de Janeiro: Ed. Guanabara. 12ª ed.,2008.
Bibliografia complementar: Du Gas B.W. Tratado de Enfermagem Prática. Rio de Janeiro: Ed. Atheneu,
2006.
Epstein O . et al. Exame Clínico. 2.ª ed. Porto Alegre: ArtMed, 2010.
70
Kawamoto E.E. et al. Fundamento de Enfermagem. São Paulo: EPU, 2011.
Periódicos:
Revista Brasileira de Enfermagem
Revista da Escola de Enfermagem da USP
Revista Latino-Americana de Enfermagem
Revista Texto & Contexto – Enfermagem
4. Saúde Mental e Psiquiatria
Estudo dos princípios da saúde mental e psiquiatria. Políticas de saúde
mental. Perspectivas histórico-social da assistência psiquiátrica brasileira.
Reintegração social do doente mental.
Bibliografia básica: FUREGATO, Rodrigues. Enfermagem Psiquiátrica – Saúde Mental: Prevenção
e Intervenção. Ed. EPU. (6)
CAPEDELLI, M.C. Processo de Enfermagem na Prática. São Paulo. Ed Atica.
2000
SADOCK. Compendio de Psiquiatria. Ed. Artmed 2006.
Bibliografia complementar: Stuart G. W; Laraia M. T. Enfermagem Psiquiátrica. Princípios e Prática. 6ª Ed.
Porto Alegre; Artmed, 2001.
Kaplan H.; Sadock B. J. Compêndio de Psiquiatria. 4ª ed. 2004, Porto Alegre,
Artes Médicas.
BRASIL. SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE. CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE.
Comissão Organizadora da III CNSM. Relatório da III Conferência Nacional de
Saúde Menta. Brasília, 11 a 15 de dezembro de 2001. Brasília: Conselho
Nacional de Saúde/Ministério da Saúde, 2002.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE
DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS ESTRATÉGIAS. Saúde
Mental no SUS: Os Centros de Atenção Psicossocial. Brasília: Ministério da
Saúde, 2004.
71
5. Processo de Cuidar do Idoso Planejamento, execução e avaliação da assistência de enfermagem ao
idoso institucionalizado e domiciliado contemplando os aspectos bio-psico-
afetivo-sócio-econômico-cultural e espiritual, ligados ao envelhecimento em
uma sociedade capitalista, por meio de estudos da gerontologia e geriatria, e
as implicações da Inversão da pirâmide etária e a discriminação social do
idoso.
Bibliografia básica: PAPALEO. Tratado de Gerontologia. Ed. Ateneu.
NOVO, ZULMIRA. E. Enfermagem gerontológica. Atenção à pessoa idosa. Ed.
Senac.
PORTO C.C. Exame Clínico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
POSSO M.B.S. et al. Semiologia e Semiotécnica de enfermagem. São Paulo:
Ed. Atheneu, 2005.
Bibliografia complementar: Eliopoulos, C. Enfermagem Gerontológica – 5ª ed. Artmed, Porto Alegre RS,
2005.
Gomes FAA; Ferreira PCA. Manual de geriatria e gerontologia. São Paulo,
EPU, 1997.
Política Nacional do Idoso. Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Programa Nacional de Direitos Humanos. – Brasília: Ministério da Justiça,
Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, 1998.
Lueckenotte, A. Avaliação em gerontologia. 3ª ed. Reichmann & Affonso
Editores, Rio de Janeiro, 2002.
6. Patologia Geral A disciplina visa Introduzir aos alunos os elementos básicos da Patologia
Geral, contribuindo para que o aluno entenda as alterações fisiopatológicas dos
sistemas, tecidos e órgãos do corpo humano expostos a fatores causadores de
doença.
72
Bibliografia Básica: Guyton, AC, Hall, JE. Fisiologia humana e mecanismos das doenças
Robbins, Patologia estrutura e funcional, 5º ed Interamericana 1994
Bibliografia complementar: Patologia processos gerais, Mario Montenegro e Marcelo Franco. 2004
Guyton, Tratado de fisiologia medica. 2005
Bogliolo, L . Patologia. Rio de Janeiro, Guanabara koogan, 1994
Robbins ,SL Patologia Basica. São Pauo.Ayheneu, 1986
7. Embriologia e Genética A unidade de estudo contempla noções básicas de genética aplicada ao
homem integrado ao estudo da embriologia focando os ciclos reprodutivos do
homem e da mulher os principais eventos ocorridos durante o desenvolvimento
do embrião, do feto, dos anexos embrionários e da placenta. Além disso,
também serão abordadas a origem e a formação dos sistemas tegumentar,
esquelético, muscular, circulatório, respiratório, digestório, urogenital. Os
conteúdos ministrados servirão de base para a compreensão das principais
malformações congênitas.
Bibliografia Básica: MOORE, K.L. & PERSAUD, T.V.N. Embriologia Clínica, 8ª ed., Elsevier, Rio de
Janeiro, 2008.
SADLER, T.W. Langman Embriologia Médica, 9ª ed., Guanabara Koogan, Rio
de Janeiro, 2005.
DUMM CG. Embriologia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2006.
GELBART, W.M. Introdução à genética. 7ª ed. rev. e atual. Rio de Janeiro.
Editora Guanabara Koogan AS, 2002.
Bibliografia Complementar: O'RAHILLY R, MULLER F. Embriologia & Teratologia Humanas. 3ª ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan; 2005.
ROHEN JW, LÜTJEN-DRECOLL E. Embriologia Funcional: O Desenvolvimento
dos Sistemas Funcionais do Organismo Humano. 2ª ed. Rio de Janeiro:
73
Guanabara Koogan; 2005.
CROW, J.F. Fundamentos de Genética. Trad. KRIEGER, H., Rio de Janeiro.
Técnicos e Científicos Editora, 1978.
8. Metodologia da Pesquisa A disciplina aborda procedimentos técnicos e metodológicos do trabalho
científico, capacitando o aluno a elaborar projetos de pesquisa e executá-los,
para apresentação em relatórios e artigos.
Bibliografia Básica: ALVES-MAZZOTTI, Alda Judith; GEWANDSZNAJDER, Fernando. O método
nas ciências naturais e sociais. 3. ed.Paulo: Pioneira, 2002.
MÁTTAR NETO, João Augusto. Metodologia científica na era da informática.
São Paulo: Saraiva, 2003.
BEZZON, Lara Crivelaro (org.). Guia prático de monografias, dissertações e
teses. Campinas: Papirus, 2004.
Bibliografia complementar: CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 5. ed.
São Paulo: Prentice Hall, 2002.
GONSALVES, Elisa Pereira. Conversas sobre iniciação à pesquisa científica.
Campinas: Papirus, 2003.
GONSALVES, Elisa Pereira. Da ciência e de outros saberes. Campinas:
Papirus, 2005.
9. Bioestatistica A unidade de estudo tem por objetivo levar o estudante a compreender
os elementos de estatística descritiva, visando a interpretação dos fenômenos
pedagógicos e sociais, bem como de suas alterações.
Bibliografia básica: MOOR, David. A estatística básica e sua prática. Ed. LCD 2000. Rio de
Janeiro.
MORETIN, Luiz Gonzaga. Estatística básica. Ed. Makro Pooks LTDA.
74
MURRAY, Schaum. Estatística. Ed. Makro Pooks LTDA . 3ª ed 2006.
Bibliografia complementar: VIEIRA, Sonia. Introdução a Bioestatística. Ed Campos. 3ª ed.
COSTA NETO, P.O. Estatística. São Paulo, SP, Edgard Blucher Ltda, 1977.
264p.
PIMENTEL GOMES, F. Curso de Estatística Experimental. 12. Ed. Piracicaba,
Nobel,1987.
10. Prática assistida aplicada ao sistema nervoso e saúde mental O objetivo dessa atividade prática é levar o aluno ao contato com
pacientes com patologias mentais e neurológicas, a fim de que ele possa
realizar a Sistematização da Assistência de Enfermagem, associando aos
sistemas estudados no módulo e a unidade de estudo Saúde Mental e
psiquiatria. Essa atividade prática acontece no CAPs ( Centro de atenção
psicossocial).
11. Prática assistida aplicada ao cuidado ao Idoso Essa atividade prática tem o objetivo de levar o aluno ao contato com o
Idoso, a fim de que ele possa realizar a SAE e procedimentos técnicos,
baseados no que foi estudado nas unidades de estudo do módulo,
especialmente Saúde Mental e Psiquiatria, Processo de cuidar do idoso e os
sistemas locomotor e nervoso.
MÓDULO 4
1. Farmacologia A unidade de estudo oferece aos alunos o conhecimento sobre os
fundamentos da farmacologia e os mecanismos de ação dos diferentes
fármacos, mostrando como as funções fisiológicas são alteradas, capacitando-
os a utilizarem corretamente os fármacos, considerando dosagem e via de
administração, assim como reconhecerem efeitos colaterais. As classes
farmacológicas abordadas envolvem o sistema nervoso central e autônomo, os
75
diuréticos, os medicamentos que atuam no trato gastrointestinal, respiratório,
cardiovascular, endócrino e os antibióticos e antiparasitários e os
antiinflamatórios.
Bibliografia básica: ASPERHEIM. Farmacologia para enfermagem. Ed Guanabara Koogan. 2005
Rang, H.P.; Dale, M.M. Farmacologia. Guanabara Koogan, 5ª ed., 1995, 692p.
Silva, P. Farmacologia. 6a. ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2002,
1314p.
Bibliografia complementar: Asperheim, M.K. Farmacologia para Enfermagem. 7a. ed., Rio de Janeiro,
Guanabara Koogan, 1994, 191 p.Brito Filho, D. Toxicologia Humana e Geral.
1a ed., Curitiba, Itaipu (ed.), 1983, 641p.
De Lucia, R.; Oliveira Filho, R.M. Farmacologia Integrada. 2a ed., Revinter,
2004, 678 p.
Destruti, A.B.C.B. Interações Medicamentosas. 2a. ed., São Paulo, Editora
Senac, 2009, 58p.
2. Enfermagem em Saúde Coletiva A unidade de estudo tem o objetivo levar o aluno a conhecer e analisar
a História da reforma sanitária e criação do SUS. Unidades Básicas de Saúde.
Programa de Saúde da Família, ações programáticas de saúde e modelos
assistenciais
Bibliografia básica: FIGUEIREDO, Nébia, M.Almeida. – Ensinando a cuidar em Saúde Publica. São
Caetano do Sul,SP:Yendis Editora ,2005
CARVALHO, G.I.; SANTOS, L. Sistema Único de Saúde. Ed. Unicamp. 6ª
edição. 2005
Campos, Gastão,W, de Souza - Tratado de Saúde Coletiva -São Paulo:
Hucitec; Rio de Janeiro:Ed. Fiocruz, 2006.
76
Bibliografia complementar: MENDES, E.V.O s grandes dilemas do SUS. Coleção Saúde Coletiva. Casa da
Qualidade ed.2001.
WRIGHT, LM.; LEAHEY,M Enfermeiras e Família: um guia para avaliação e
intervenção na família.São Paulo: Roca,2002.
Ohara Elisabeth C. Chapina,Saito Raquel X. de Souza:Saúde da
Família:Considerações teóricas e aplicabilidade/São Paulo: Martinari ,2008. 1ª
ed.
3. Processo de Cuidar da Criança e do adolescente
A unidade de estudo visa o estudo da criança sadia em todas as fases
de crescimento e desenvolvimento e as políticas públicas destinadas a
manutenção da saúde e prevenção de doenças. Cuidado da criança em creche
e pré-escola. Prinicipais cuidados e procedimentos aplicados à criança doente.
Bibliografia básica: HOCKENBERRY, M.J. Wong Fundamentos de Enfermagem Pediatrica. Rio de
Janeiro. Ed Elsevier. 7ª Ed 2006.
SIGAUD, C.H.S.; VERÍSSIMO, M.D.R.L. Enfermagem Pediátrica - O cuidado
de enfermagem a criança e ao adolescente. São Paulo, EPU, 2007.
SMELTZER, S.C. ; BARE, B.G. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. Rio
de Janeiro: Ed. Guanabara. 8ª ed., 2006.
Bibliografia complementar: NORTH AMERICAN NURSING DIAGNOSIS ASSOCIATION (NANDA).
Diagnóstico de Enfermagem. Porto Alegre: 2010
SCHMITZ E.M. & cols. A Enfermagem em Pediatria e Puericultura. São Paulo,
Atheneu, 1995.
LEIFER, G. Princípios e Técnicas em Enfermagem Pediátrica. São Paulo,
Santos,1995.
FIGUEIREDO, NÉBIA M. Práticas de Enfermagem - Ensinando a cuidar da
criança. São Caetano do Sul. Difusão de Enfermagem, 2002.
MARCONDES, E.; ALCÂNTARA, P. Pediatria Básica. São Paulo, Sarvier,
1991.
77
4. Parasitologia Estudo da relação parasita hospedeiro. Relação das doenças
parasitárias e implicações político sociais. Epidemiologia e profilaxia das
parasitoses humanas. Estudo da morfologia e da biologia de protozoários de
helmintos e de artrópodes que acometem o homem.
Bibliografia básica: CIMERMAN, B CIMERMAN, S. Parasitologia Humana e seus fundamentos, 2ª
Ed São Paulo, Ateneu, 2007.
NEVES, D.P. Parasitologia Humana. 10ª ed. Belo Horizonte. Ateneu, 2000.
Bibliografia complementar: Parasitologia Dinâmica. NEVES, DAVID PEREIRA. 2006
Parasitologia Médica. MORAIS, RUI GOMES. 2007
Parasitologia Humana. NEVES, DAVID PEREIRA. 2006
5. Microbiologia e Imunologia A unidade de estudo tem por objetivo levar o aluno a entender as
alterações fisiopatológicas de sistemas, tecidos e órgãos do corpo humano
expostos a fatores causadores de doença. Crescimento e morte dos
microrganismos. Bases celulares das respostas imunológicas. Imunidade ativa
e passiva.
Bibliografia Básica: ABBAS, A .K. , LICHMAN, A.H. & POBER, J.S. 2000. Imunologia celular e
Molecular. Revinter, 3ª ed. Rio de Janeiro, 486p.
PELCZAR, M.J., CHAN, E.C.S. e KEIG, N. R. Microbiologia – conceitos e
aplicações. São Paulo. McGraw Hill, 2008.
TRABULSI, L.R., ALTERTHUM, F., GOMPERTZ, O .F. e CANDEIAS, J.A .N.
2009. Microbiologia. Ed. Atheneu, 5a edição, São Paulo, 586p.
Bibliografia complementar: ABBAS, A .K. , LICHMAN, A.H. & POBER, J.S. 2000. Imunologia celular e
78
Molecular. Revinter, 3ª ed. Rio de Janeiro, 486p.
PARSLOW, T.G., STITES, D.P., TERR, A. I. e IMBODEN, J.B. 2001.
Imunologia médica, Ed. Guanabara Koogan, 10ª ed. Rio de Janeiro, 684 pp.
BLACK, J.G. 2002. Microbiologia-fundamentos e perspectivas. Ed. Guanabara
Koogan, 4ª ed, Rio de Janeiro, 829p.
6. Políticas Públicas de Saúde A unidade de estudo visa discutir e analisar, de forma critica as políticas
de saúde do Estado brasileiro. É enfatizado a influencia capitalista na
construção das políticas públicas e o processo de construção do SUS, através
da história.
Bibliografia básica: Andrade SM, Soares DA, Cordoni JrL (orgs.). Bases da Saúde Coletiva.
Londrina: UEL/Abrasco, 2001.
MINAYO,M.C.S. Tratado de saúde coletiva. São Paulo. Ed Hucitec 2ª Ed.
BRAGA J.C & PAULA, S.G. Saúde e previdência: Estudos de política social.
São Paulo: Cebes / Hucitec. Capítulos III e IV, 1981.
Bibliografia Complementar: MINAYO, M.C. de S.; MIRANDA, A.C. (orgs.). Saúde e ambiente sustentável:
estreitando nós. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2002. 344p. ABRANCHES, S. H. et al. Política social e combate à pobreza. Rio de Janeiro,
Zahar, pp. 9-31, 1987. ANDRADE, O. M. de A., e outros. Atenção Primária à Saúde e Estratégia
Saúde da Família In: Tratado de Saúde Coletiva, São Paulo Editora Hucitec,
pp. 783-836, 2006. ARRETCHE, M. Financiamento federal e gestão local de políticas sociais: o
difícil equilíbrio entre regulação, responsabilidade e autonomia. Ciência e
Saúde Coletiva 8 (2): 331-345. 2003.
7. Gestão em Saúde A disciplina propõe-se a refletir sobre as diferentes abordagens de
planejamento e gestão em saúde, em particular as metodologias estratégicas,
79
assinalando potencialidades, limitações e aplicações práticas em diferentes
níveis da realidade de saúde e dos serviços. As características dos modelos e
métodos de gestão adotados em instituições de saúde na conformação de
modalidades de atenção à saúde da população e possíveis contribuições ao
desenvolvimento do SUS. O Acesso à Saúde é analisado a partir das decisões
sobre a elaboração, organização e execução dos planos estratégicos de ação.
Bibligrafia básica: BARBOSA, Pedro R. & LIMA, Sheyla Maria L. Gestão em Saúde: bases para
maior responsabilidade, eficiência e eficácia. Curso de Capacitação para
Gestores Municipais do Sistema de Saúde de Pernambuco. Textos
complementares. NESC/FIOCRUZ/PE, p.7-13. Recife, 1998.
CAMPOS, RO. Planejamento e razão instrumental: uma análise da produção
teórica sobre planejamento estratégico em saúde, nos anos noventa, no Brasil.
Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 16(3): 723-731 jul. - set, 2000.
DE TONI, Jackson. O que é planejamento estratégico situacional? Revista
Espaço Acadêmico, n. 32, Janeiro de 2004.
Bibligrafia complementar CASTIEL, LD & URIBE RIVERA, FJ. Planejamento em Saúde e Epidemiologia
no Brasil:
casamento ou divórcio. Caderno de Saúde Pública, R.J., 1(4): 447-456,
out/dez, 1985.
DUSSAULT. Gilles A gestão dos serviços públicos de saúde ? características e
exigências.Revista de Administração Pública, Abril/Junho, V. 26(2). FGV: Rio
de Janeiro, 1992.
8. Prática Assistida em cuidados à criança Essa atividade prática tem como objetivo levar o aluno ao contato com a
criança doente e sadia, com a finalidade de que possa relacionar os conteúdos
estudados nas unidades de estudo desse módulo, e a partir dessa construção
propor ações de prevenção e proteção a criança sadia e cuidado a criança
doente. A atividade acontece em Unidade Básica de Saúde.
80
9. Prática Assistida em Saúde Coletiva Essa atividade prática tem como objetivo levar o aluno a conhecer o
funcionamento dos programas de saúde propostos pelo Ministério da Saúde,
relacionando aos conteúdos abordados nas unidades de estudo do módulo,
especialmente, Enfermagem em Saúde Coletiva. A atividade acontece em
Unidade Estratégia Saúde da Família (ESF).
MÓDULO 5
1. Processo de Cuidar do adulto O objetivo da unidade de estudo é estudar a família como componente
no processo de cuidar: direitos, necessidades e expectativas. A sistematização
da assistência de enfermagem como estratégia do cuidado individualizado.
Entender o planejamento e execução da assistência de enfermagem ao adulto
com doenças crônico-degenerativas, moléstias infecto-contagiosas nos
diferentes níveis de atenção.
Bibliografia básica: CAPEDELLI, M.C. Processo de Enfermagem na Prática. São Paulo. Ed Atica.
2000
NORTH AMERICAN NURSING DIAGNOSIS ASSOCIATION (NANDA).
Diagnóstico de Enfermagem. Porto alegre: Ed. Artmed, 2002.
SMELTZER, S.C. ; BARE, B.G. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. Rio
de Janeiro: Ed. Guanabara. 8ª ed.,2006.
Bibliografia complementar: SMELTZER, S.C. ; BARE, B.G. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. Rio
de Janeiro: Ed. Guanabara. 8ª ed.,2002.
CARPENITO, L. J. Diagnóstico de Enfermagem- aplicação à prática clínica.
Porto alegre: Ed. Artmed, 2002.
WALDOW, V.R.; LOPES,M.J.M.; MEYER,D.E. Maneiras de cuidar, maneiras
de ensinar: a enfermagem entre a escola e a prática profissional. Porto Alegre:
Ed: Artmed, 1995.
81
2. Processo de cuidar da mulher e do recém-nascido
A unidade de estudo visa conhecer as características do ciclo grávido-
puerperal normal e patológico. Os primeiros cuidados ao recém-nascido normal
e as principais ocorrências no período neonatal. As principais patologias que
acometem as mulheres. É dado especial atenção ao acolhimento e a
humanização que deve permear todos os tipos de cuidado a mulher.
Bibliografia básica: CARVALHO, G. Mota. Enfermagem em obstetrícia. Ed. EPU
HALBE, H.W. Tratado de Ginecologia. São Paulo, 3ª ed., 2000.
SMELTZER, S.C. ; BARE, B.G. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. Rio
de Janeiro: Ed. Guanabara. 8ª ed.,2006.
Bibliografia Complementar: MALDONADO, M.T.P. Psicologia da gravidez, parto e puerpério. 14ª ed.
Petrópolis, Vozes, 1997.
FEBRASCO. Tratado de Obstetrícia. Rio de Janeiro, REVINTER, 2000.
BRASIL. Ministério da Saúde – Parto, Aborto e Puerpério – Assistência
Humanizada à Mulher, FEBRASGO, Brasília, 2001.
BURROUGHS, A. Uma introdução à enfermagem materna. 6 ed, São Paulo,
Artes Médicas, 1995.
REZENDE, J. Obstetrícia. 8ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1998.
MENE, B. Obstetrícia Básica. 2ª ed., São Paulo, Sarvier, 2000.
3. Gerenciamento em Saúde Coletiva A unidade de estudo visa a identificação dos problemas de saúde,
planejamento, coordenação/execução e avaliação das ações de saúde coletiva,
enfatizando o desenvolvimento de ações preventivas como estratégia de
saúde, assim como a promoção, a manutenção e a reabilitação dos usuários
dos serviços da rede básica de saúde e ambulatórios de referência, enfocando
82
o papel do enfermeiro nesse processo. Busca dar ao futuro enfermeiro
subsídios de gestão e gerência dos Serviços de Saúde coletiva.
Bibliografia básica SANTOS, Alvaro S. A enfermagem da gestão em atenção primária à saúde.
Ed. Manole
FIGUEIREDO, Nébia,M.Almeida. – Ensinando a cuidar em Saúde Publica. São
Caetano do Sul,SP:Yendis Editora,2005
KAWAMOTO, E. E. et al. Enfermagem Comunitária. São Paulo: EPU, 1995
CARVALHO, G.I.; SANTOS, L. Sistema Único de Saúde. Ed. Unicamp. 4ª
edição.
4. Enfermagem em Centro Cirúrgico e Central de Esterilização e Desinfecção A unidade de estudo visa a conhecimento e a compreensão dos
principais métodos de esterilização, sua fundamentação científica e técnicas de
manuseio. Também, aborda a logística de ação e o papel do enfermeiro em
todo o processo.
Bibliografia básica: POSSARI, J.F . Assistência de enfermagem na recuperação pós-anestésica
(RPA).São Paulo: Iátria, 2003.
SMELTZER, S.C.; BARE, B.G. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. Rio
de Janeiro: Ed. Guanabara. 8ª ed., 2006.
SILVA, M.A.A., et al. Enfermagem na Unidade de Centro Cirúrgico. São Paulo
(SP): EPDU/EDUSP, 1997.
Bibliografia complementar: LECH, J. et al. Práticas recomendadas da SOBECC. 2ª ed. revisada e
atualizada São Paulo (SP), 2003.
SILVA, A. Trabalhador de enfermagem na unidade de centro de material
esterilizado e os acidentes de trabalho. São Paulo (SP), 1996 (doutorado)
Escola de enfermagem da Universidade de São Paulo, 175pg.LECH,J. et al.
Práticas recomendadas da SOBECC.4ª ed.revisada e atualizada São Paulo
83
(SP), 2006.
5. Práticas educativas em Saúde Análise crítica do papel do enfermeiro junto a grupos, comunidade e
equipe de saúde, entendendo a educação como um componente da
assistência e sua importância na promoção da saúde.
Bibliografia básica: COLMAN, FÁTIMA T. Tudo que o enfermeiro precisa saber sobre treinamento.
Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 2003.
GERMANO, R.M. Educação e ideologia da enfermagem no Brasil. São Paulo:
Cortez.
SANT’ANNA, I.M. MENEGOLA, M. Didática: aprender à ensinar: técnicas e
reflexões pedagógicas para formação de formadores. São Paulo: Atica, 2000 7º
ed.
MARTINS, J.P. Didática Geral: fundamentos, planejamento, metodologia,
avaliação. São Paulo: Atlas, 1993. 2º ed.
Bibliografia complementar: MUNARI, D.B.; FUREGATO, A.R.F. Enfermagem e Grupos. Goiânia: ed. AB,
2003.
CASTILHO, AUREA. Construindo equipes para alto desempenho. Rio de
Janeiro: Ed. Qualitymark, 2002.
FREIRE, PAULO. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à pratica
Educativa. São Paulo: Ed. Paz e Terra,1996.
6. Tecnologia da informação aplicada A unidade de estudo visa compreender as bases teóricas e a evolução
dos sistemas de informação aplicados à saúde. Serão abordados os temas
relacionados à informação no ambiente biomédico e na saúde. Fontes de
dados. Sistemas de informação em saúde. Informatização de serviços. Sistema
de informação geográfica (SIG) na saúde coletiva. Análise espacial aplicada à
investigação epidemiológica.
84
Bibliografia básica: CÂMARA G. Análise espacial de dados geográficos. São José dos Campos,
SP: INPE, 2000. GIOVANELLA, Lígia; ESCOREL, Sarah; LOBATO, Lenaura de Vasconcelos
Costa; NORONHA, José de Carvalho; CARVALHO, Antonio Ivo de (Orgs.).
Políticas e Sistema de Saúde no Brasil. Rio de Janeiro. FIOCRUZ/CEBES,
2008, 1.110p. DAVIS C. & FONSECA F., Conceitos e aplicações em SIG, Belo Horizonte:
Prodabel, 1999.
Bibliografia complementar: CÂMARA, G. e MEDEIROS, J. S. Geoprocessamento para projetos ambientais.
São José dos Campos-SP: INPE, 1996.
MOREIRA, A M. Fundamentos do sensoriamento remoto e metodologias de
aplicação. Viçosa: UFV. 2005.
SOUZA, R. R. A regionalização no contexto atual das políticas de saúde.
Ciência & Saúde Coletiva. Rio de Janeiro: Abrasco, v. 6, n. 2, 2001. p. 451-455.
MÓDULO 6
1. Processo de cuidar do paciente cirúrgico Planejamento, execução e avaliação da assistência de enfermagem no
perioperatório nos aspectos pré, trans e pós-operatório, em cirurgias de
pequeno, médio e grande porte e ambulatoriais, central de materiais. Aplicação
da Sistematização da Assistência de Enfermagem aos pacientes de clínica
cirúrgica.
Bibliografia Básica: POSSARI, J.F . Assistência de enfermagem na recuperação pós-anestésica
(RPA). São Paulo: Iátria, 2003. SMELTZER, S.C.; BARE, B.G. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. Rio
de Janeiro: Ed. Guanabara. 8ª ed., 2006.
85
SILVA, M.A.A., et al. Enfermagem na Unidade de Centro Cirúrgico. São Paulo
(SP):EPDU/EDUSP, 1997.
Bibliografia Complementar: LECH,J. et al. Práticas recomendadas da SOBECC. 2ª ed. revisada e
atualizada São Paulo (SP), 2003.
LECH,J. et al. Práticas recomendadas da SOBECC. São Paulo (SP), 2001.
KURCGANT, P. (coord). Administração em enfermagem. São Paulo (SP): EPU,
1991.
SILVA,A Trabalhador de enfermagem na unidade de centro de material
esterilizado e os acidentes de trabalho.São Paulo (SP), 1996 (doutorado)
Escola de enfermagem da Universidade de São Paulo, 175pg.
2. Cuidados paliativos e controle da dor Cuidados Paliativos impõem-se na atualidade pela longevidade da
população, pela cronicidade das doenças, pela valorização da "boa morte" e
pela crescente exigência da sociedade de que o cuidado à saúde seja
humanizado, solidário, responsável e afetivo. O ensino da teoria e das técnicas
apregoadas pela filosofia de cuidados paliativos e dor cuja meta principal é a
de proporcionar qualidade de vida aos pacientes com doença crônico-
degenerativa, através do controle da dor e de outros sinais e sintomas, além do
suporte bio-psico-afetivo-social-espiritual e cultural.
A unidade de estudo pretende dar os fundamentos básicos para a
Sistematização da Assistência de Enfermagem humanizada aos pacientes fora
dos recursos de cura.
Bibliografia básica: CAPEDELLI, M.C. Processo de Enfermagem na Prática. São Paulo. Ed Atica. 2000. SMELTZER, S.C.; BARE, B.G. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara. 8ª ed., 2002. NORTH AMERICAN NURSING DIAGNOSIS ASSOCIATION (NANDA). Diagnóstico de Enfermagem. Porto alegre: Ed. Artmed, 2002.
86
HORTA, W. de A. Processo de Enfermagem. São Paulo: EPU.
Bibliografia complementar: Pimenta, C.A.M. Dor e Cuidados Paliativos Enfermagem, Medicina e
Psicologia. Barueri, SP: Manole, 2006.
NORTH AMERICAN NURSING DIAGNOSIS ASSOCIATION (NANDA).
Diagnóstico de Enfermagem. Porto alegre: Ed. Artmed, 2002.
SMELTZER, S.C. ; BARE, B.G. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. Rio
de Janeiro: Ed. Guanabara. 8ª ed.,2002.
Carpenito, L. J. Diagnósticos de Enfermagem – Aplicação à prática clínica;
8ª ed. Artmed; São Paulo SP; 2002.
Brasil. Ministério da Saúde – Secretaria Nacional de Câncer – INCA. Instituto
Nacional de Câncer. O alívio da dor do câncer, Pró-onco, 2.ª ed. Rio de
Janeiro, 1997-2006.
3. Gerenciamento em Instituição Hospitalar Busca levar o aluno a um aprofundando dos elementos teóricos da
administração aplicados a Enfermagem, reconhecendo o processo decisório na
administração das diferentes unidades, a dotação de pessoal e avaliação da
qualidade da assistência.
Bibliografia básica: CHIAVENATO, I. Gerenciamento de Pessoas: O passo decisivo para a administração participativa. São Paulo, Makron Books, 1982. KURCGANT, P. et al. Administração em Enfermagem. São Paulo, EPU, 1991. Bibliografia complementar: GAIDZINSKI, R. R. O dimensionamento do pessoal de enfermagem segundo a percepção das enfermeiras que vivenciam esta prática. São Paulo, Tese de doutorado, Escola de Enfermagem, USP. Resolução RDC 50/2002 - Arquitetura hospitalar e dimensionamento físico de EAS. Resolução RDC 306 _ Gerenciamento de Resíduos Sólidos de serviços de Saúde. Lei COFEN 293/2004 Dimensionamento mínimo da equipe de enfermagem
87
segundo o grau de complexidade dos pacientes.
4. Deontologia e Legislação Estudo das Leis do Exercício profissional e suas relações com os
princípios éticos que regem a profissão. Associando as questões legais e ao
projeto pedagógico do curso.
Bibliografia básica: GELAIN, I. Deontologia e Enfermagem. São Paulo. Ed. E.P.U.
OGUISSO, T.; SCHIMIDT, M. J. O Exercício da Enfermagem - uma abordagem
ético-legal. São Paulo; ed. LTR, 1999.
Bibliografia complementar: PEREIRA, A.C.P. O ethos da enfermagem aspectos fenomenológicos para
uma fundamentação da deontologia da enfermagem. Rio de Janeiro, 1993.
WEIL, P. A nova ética. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1993.
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Principais
legislações para o exercício da enfermagem. São Paulo, 2001.
5. Epidemiologia A unidade de estudo tem por objetivo a compreensão da distribuição e
magnitude dos problemas de saúde, proporcionando-lhes uma visão de
planejamento da assistência pautada na prevenção e promoção da saúde.
Bibliografia básica: ROUQUAYROL, M. Z. Introdução a Epidemiologia Moderna. Rio de Janeiro.
Abrasco, 1999.
FORATTINI, Oswaldo Paulo. Epidemiologia Geral. São Paulo: Artes Médicas,
1996.
Bibliografia complementar: MALETTA, C. H. M. Epidemiologia e Saúde Publica. Rio de Janeiro, Livraria
Atheneu, 1988.
88
6. Enfermagem e controle da infecção hospitalar Definição de Infecção Hospitalar, propiciando o conhecimento das
complicações causadas pelas infecções hospitalares, a importância e os
métodos de controle destas infecções, conhecimento das precauções
universais e a vigilância epidemiológica, ressaltando a responsabilidade do
enfermeiro frente à equipe de saúde.
Bibliografia básica: LACERDA, Rubia Aparecida. Buscando compreender a infecção hospitalar no paciente cirúrgico. 3 ed., São Paulo: Atheneu, 1992. PHILPOTT. Howard; CASEWELL, J.; CASEWELL, M. Controle da Infecção hospitalar: normas & procedimentos práticos. São Paulo: Santos, 1996. ZANONI, Carolina Bittencourt. (org). Infecção Hospitalar: cartilha de conscientização. Bauru: USC, 2008. Bibliografia complementar: Manual de Normas e Procedimentos Técnicos para Prevenção e Controle de Infecções Hospitalares. Hospital das Clínicas e Centro de Assistência Integral à saúde da mulher. Campinas – 3ª ed., 2003. Introdução ao conhecimento sobre Infecção Hospitalar. Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital das Clínicas, 2000. BRASIL, Centro de Vigilância Sanitária. www.cvs.gov.br BRASIL. www.anvisa.gov.br COUTO, R.C.; PEDROSA, T.M.G.; NOGUEIRA, J.M. Infecção Hospitalar: epidemiologia e controle. Rio de Janeiro, MEDSI, 1999.
7. Processo de cuidar do paciente de alto risco Planejamento, execução e avaliação da assistência de enfermagem no
processo do cuidar de pacientes de alto risco, proporcionando condições para
que o aluno cuide não só da patologia, mas do paciente e familiares,
proporcionando um ambiente mais humanizado dentro das UTIs e outras
unidades especializadas.
Bibliografia básica: AMADIO, I. ; et.al. SOS Cuidados Emergenciais. São Paulo: Ed. Rideel, 2002.
89
SMELTZER, S.C. ; BARE, B.G. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara. 8ª ed.,2006. SCHELL & PUNTILLO Segredos em Terapia Intensiva em Enfermagem. . Porto Alegre: Ed. Artmed, 2003. Bibliografia complementar: FELISBINO, J.E. Processo de Enfermagem em UTI. São Paulo: Ed.E.P.U., 1994. CARPENITO, L. J. Diagnóstico de Enfermagem- aplicação à prática clínica. Porto alegre: Ed. Artmed, 2002. MENEZES, E.L.; SILVA, m.j. Enfermagem no tratamento de Queimados. Ed.E.P.U., 1999. BRASIL. Portaria GM/MS nº 824, de 24 de junho de 1999. Normatização dos Serviços de Atendimento Pré-hospitalar Móvel de Urgência. Coletânia de leis, Decretos e Portarias da Secretaria de Saúde, do estado de São Paulo. São Paulo, 2001. FORTES, J.I. Enfermagem em Emergência.São Paulo: Ed.E.P.U., 1998. OMAN, K.S. Segredos em Enfermagem na Emergência. Porto Alegre: Ed. Artmed, 2003. 8. Empreendedorismo na saúde A unidade de estudo visa relacionar conceitos e princípios de um sistema
de administração organizacional voltada para área da saúde, proporcionando
mecanismos para entender e realizar análises do ambiente interno e externo da
organização, definindo objetivos e estratégias como diferencial competitivo no
processo de tomada de decisões e realização de ações que compreende:
planejar,organizar, executar e controlar. Orientar o aluno a organização de um
plano de negócios.
Bibliografia básica:
PROTEMPG - CNPq. A gestão como tecnologia: Teoria Geral da
Administração (TGA) e
Planejamento Social. Programa Multiinstitucional em Planejamento e Gestão.
Projeto Escola de Governo. p. 14-24. UNICAMP, 1997.
90
CHIAVENATO,I. Administração de Recursos Humanos Fundamentos Básicos.
São Paulo: Atlas, 2003.
CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2000.
Bibliografia Complementar
CHIAVENATO, I. Administração nos Novos Tempos. 2ª. Ed,, Rio de Janeiro:
Campus, 1999.
MARX, L.C.; MORITA, L.C. Competências Gerenciais na Enfermagem: a
prática do sistema Primary Nursing como parâmetro qualitativo da assistência.
São Paulo: BH Comunicação, 2000.
KURCGANT, P. Administração em Enfermagem. São Paulo, E.P.U., 2001.
MARQUIS,B.L.; HUSTON,C.J. Administração e Liderança em Enfermagem.
Porto Alegre: Artmed, 1999.
9. Gerenciamento de risco A unidade de estudo tem como objetivo aprimorar o conhecimento do
aluno em técnicas de avaliação e gerenciamento de riscos, nos ambientes
onde deverá atuar, tanto na saúde coletiva , quanto em ambientes hospitalares,
buscando a prevenção de danos para o paciente e para si. Será estudado
Fundamentos de análise de risco; Risco e perigo; Riscos da operação normal;
Riscos de acidentes de trabalho e de processo; Gerenciamento de risco;
Análise de riscos; Análise de operabilidade e perigo; Análise qualitativa de
riscos; Análise quantitativa de riscos: Identificação de perigos, cálculo de
frequências de eventos iniciadores, frequência dos cenários de acidente,
avaliação de danos, cálculo dos riscos; Riscos individuais e sociais; Taxas de
acidentes fatais; Programas de prevenção de riscos, auditorias de segurança;
Análise preliminar de perigo
Bibliografia básica:
91
PORTO, M. F. S. Uma Ecologia Política dos Riscos: princípios para
integrarmos o local e o global na promoção da saúde e da justiça ambiental.
Rio de Janeiro: Fiocruz, 2007. PITTA, A. M. R. (org.). Saúde e Comunicação: visibilidades e silêncios. São
Paul/Rio de Janeiro: Hucitec/Abrasco, 1995
MELA, A.; BELLONI, M. C.; DAVICO, L. Ambiente e Risco. In: MELA, A.;
BELLONI, M. C.; DAVICO, L. A sociologia do ambiente. Lisboa: Editorial
Estampa, 2001. p.155-186.
Bibliografia complementar:
LIEBER, R.R.; ROMANO-LIEBER, N.S. O conceito de risco: Janus reinventado.
In: MINAYO, M.C.S.; MIRANDA, A.C. Saúde e ambiente sustentável:
estreitando nós. Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz; Abrasco, 2002. p.69-111
LIEBER, R.R. Risco e precaução no desastre tecnológico. Cadernos Saúde
Coletiva, v.XIII, n.1, p. 67-84, jan./mar. 2005.
LIEBER, R.R. Risco, incerteza e as possibilidades de ação na saúde ambiental.
Revista Brasileira de Epidemiologia, v.6, n.2, p.121-134, 2003.
FREITAS, C. M. A contribuição dos estudos de percepção de riscos na
avaliação e no gerenciamento de riscos relacionados aos resíduos perigosos.
In: SISSINO, C. L. S.; OLIVEIRA, R. M. (org.). Resíduos Sólidos, Ambiente e
Saúde: uma visão multidisciplinar. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2000. p.111-128
MÓDULO 7
1. Metodologia aplicada ao TCC – Trabalho de Conclusão de Curso A disciplina tem como objetivo examinar as etapas principais da
concepção do Trabalho de Conclusão de Curso e seu design, os aspectos
técnicos do planejamento, da pesquisa, da redação, da apresentação e da
eventual apresentação, publicação ou divulgação.
Bibliografia básica: ALVES-MAZZOTTI, A. J. & GEWANDSZNAJDER, F. O Método nas Ciências
92
Naturais e Sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira,
1998.
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho
científico. 3ª ed. São Paulo: Ática, 1998.
LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de
metodologia científica. 3ª ed., São Paulo: Atlas, 1991.
Bibliografia complementar: ALVES, Rubem. Ciência, coisa boa... In: MARCELINO, Nelson C. Introdução
às Ciências Sociais. 4ª ed. Campinas, SP: Papirus, 1991.
ALVES-MAZZOTTI, A. J. & GEWANDSZNAJDER, F. O Método nas Ciências
Naturais e Sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira,
1998.
BIANCHETTI, Lucídio (Org.). Trama & texto: leitura crítica, escrita criativa. Vol.
I. Editora Plexux.
MÓDULOS 7 e MÓDULOS 8
Estágio Curricular
Visa o desenvolvimento global das funções assistenciais, administrativas, educativas e investigativas inerentes ao exercício profissional do enfermeiro em serviços de saúde. Proporciona-se ao discente vivência de situações práticas, correlacionando-as com os conhecimentos teóricos adquiridos durante o curso de graduação. Bibliografia básica: POSSO M.B.S. et al. Semiologia e Semiotécnica de enfermagem. São Paulo: Ed. Atheneu, 1999. PORTO C.C. Exame Clínico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992. CAPEDELLI, M.C. Processo de Enfermagem na Prática. São Paulo. Ed Atica. 2000 NORTH AMERICAN NURSING DIAGNOSIS ASSOCIATION (NANDA). Diagnóstico de Enfermagem. Porto alegre: Ed. Artmed, 2002. SMELTZER, S.C. ; BARE, B.G. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. Rio
93
de Janeiro: Ed. Guanabara. 8ª ed.,2006. POSSARI, J.F . Assistência de enfermagem na recuperação pós-anestésica (RPA).São Paulo: Iátria,2003.
Bibliografia complementar: CARPENITO, L. J. Diagnóstico de Enfermagem- aplicação à prática clínica.
Porto alegre: Ed. Artmed, 2002.
HORTA, W. Processo de enfermagem. Porto Alegre: Ed. Artmed, última ed.
NETO, A.V.; BALDYS.J.L. Doenças transmissíveis. São Paulo: 3ª ed., Ed.
Sarvier, 1991.
WALDOW, V.R.; LOPES,M.J.M.; MEYER,D.E. Maneiras de cuidar, maneiras
de ensinar: a enfermagem entre a escola e a prática profissional. Porto Alegre:
Ed: Artmed, 1995.
Potter P.A .; Perry A . G. Grande Tratado de Enfermagem Prática. São Paulo:
Ed. Tempo, 2.ª., 1997.
Periódicos: Revista Brasileira de Enfermagem
Revista da Escola de Enfermagem da USP
Revista gaúcha de Enfermagem
Revista Texto e Contexto- Enfermagem
Revista Latino Americana de Enfermagem
LIBRAS (Disciplina Opcional)
A disciplina busca estudar temas considerados relevantes para o
exercício da função do professor. Discutir aspectos sobre a educação de
surdos, línguas de sinais, a história e a aquisição da escrita pelo surdo. A
importância de LIBRAS no desenvolvimento sociocultural do surdo, Vocabulário
básico em LIBRAS.
94
Bibliografia Básica CARVALHO, R.E. A nova LDB e a educação especial. 3ª ed. Rio de Janeiro:
wva, 2002
GOES, M. C. R. Linguagem, surdez e educação. Campinas: Autores
associados, 1996
REILY, Lucia. Escola Inclusiva: Linguagem e Mediação. (Série Educação
Especial), Campinas-SP: Editora Papirus, 2004.
SALLES, M. M. L. et al. Ensino de Linguas para surdos : caminhos para a
prática pedagógica. Brasília: MEC, 2004.
Bibliografia Complementar: BRASIL. MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394,
de 20 de dezembro de 1996. Brasília, Brasil Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trílingue, Língua de Sinais Brasileira.Vol. 1.
Fernando César Capovilla, Walquiria Duarte Rafael. 3.ed. São Paulo: Editora
da Universidade de São Paulo: Imprensa Oficial do Estado,2001. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trílingue, Língua de Sinais Brasileira.Vol. 2-
Fernando César Capovilla, Walquiria Duarte Rafael. 3.ed. São Paulo: Editora
da Universidade de São Paulo: Imprensa Oficial do Estado,2001. Estudos surdos I / Ronice Müller de Quadros (org.). – [Petrópolis, RJ] : Arara
Azul, 2006. Estudos Surdos II / Ronice Müller de Quadros e Gladis Perlin (organizadoras).
– Petrópolis, RJ : Arara Azul, 2007 Estudos Surdos III / Ronice Müller de Quadros (organizadora). – Petrópolis, RJ
: Arara Azul, 2008. www.dicionariolibras.com.br:
http://www.portal.mec.gov.br/seesp
http://www.mj.gov.br/mpsicorde/arquivos/
http://www.ines.org.br
http://www.feneis.com.br
http://www.surdo.com.br
http://www.editora-arara-azul.com.br/
95
VI - REFERÊNCIAS
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
PERRENOUD, P. 10 novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artes
Médicas, 2000.
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