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CALENDARIO MAIAAs cmaras astronmicas subterrneas foram um dos instrumentos mais importantes para a observao dos astros na Mesoamrica. De acordo com o apresentado no estudo de mestrado, estas eram observatrios construdos embaixo da terra, especializados na observao do movimento do Sol. Os raios solares penetravam nas cmaras escuras por uma espcie de chamin, projetando sua luz no piso ou em algum tipo de marcador, como altares ou estelas. Conforme a posio do Sol se alterava, devido ao movimento da Terra, seus raios se projetavam em pontos diferentes do observatrio. Estes pontos referenciais eram marcados diariamente e, ao longo de vrios perodos de observao, os indgenas puderam calcular exatamente os dias de solstcio, equincio e zenital, levando formulao de um eficiente calendrio. Existem cerca de dez destes observatrios, mas apenas os dois de Teotihuacan, o de Monte Albn e o de Xochicalco, foram estudados at esse momento.

Elliot esnerSegundo Eisner, refinar os sentidos e alargar a imaginacao e o trabalho que a Arte faz para potencializar a COGNICAO. Cognicao e o processo pela qual o organismo se torna consciente de seu meio ambiente.Novamente os tres gigantes da filosofia da Educacao se encontram e nos alertam acerca da importancia da arte para nos permitir a tolerancia a ambiguidade e a exploracao de multiplos sentidos e significacoes. Esta dubiedade da Arte a torna valiosa na Educacao ;Arte nao tem certo e errado, tem o mais ou menos adequado, o mais ou menos significativo, o mais ou menos inventivo. Como diz Eisner, a ideia do Ensino da Arte como solucao criadora de problemas esteve influenciada pela Bauhaus (1919-1932-Weimar-Dessau). A funcao do ensino da Arte era produzir solucoes para a vida e para o Designer tecnicamente eficientes, esteticamente prazerosas e socialmente relevantes. A ideia era desafiar espectativas tradicionais quando a forma melhor de resolver problema fosse encontrada (caso objeto de argila). Na Escolinha de Arte de Sao Paulo trabalhamos nao so no desenho de observacao de objetos e roupas de bom desenho, visitando lojas da moda mas ensaiamos construcao de capas de discos e livros e objetos de madeira. Atualmente, a abordagem mais contemporanea de Arte/Educacao na qual estamos mergulhados no Brasil e a associada ao desenvolvimento cognitivo. Embora Eisner afirme que a visao de Arte/Educacao mais fortemente implantada no imaginario popular e a ligada a expressao criadora difusa interpretada como algo emocional e nao mental, como atividade concreta e nao abstrata, como trabalho das maos e nao da cabeca o movimento de Arte/Educacao como cognicao se impoe no Brasil. Atraves dele se afirma a eficiencia da Arte para desenvolver formas sutis de pensar, diferenciar, comparar, generalizar, interpretar, conceber possibilidades, construir, formular hipotese e decifrar metaforas. Rudolf Arnheim, foi um dos expoentes da ideia de Arte para o desenvolvimento da Cognicao. Sua concepcao se baseia na equivalencia configuracional entre percepcao e cognicao. Para ele perceber e conhecer. Eisner aponta Ulric Neisser e Nelson Goodman como colaboradores desta visao. Arrisco a afirmar que o Projeto ZERO que Goodman iniciou e financiou pessoalmente foi a maior fonte de pesquisas sobre a Cognicao em Arte e a Cognicao atraves da Arte. O livro Arts and Cognition editado pelo Projeto Zero em 1976 foi um forte argumento cognitivo. Evidenciou que Arte depende de julgamento mas obriga a poucas regras que precisam ser conhecidas antes de se ousar desafia-las. Estas regras sao para Arnheim a gramatica visual subjacente a todas as operacoes envolvidas na cognicao como recepcao, estocagem e processamento de informacao, percepcao sensorial, memoria, pensamento, aprendizagem, etc. Acusado de formalista nos inicios dos anos oitenta, na efervescencia do Pos Modernismo, Arnheim entretanto vem sendo recuperado pelos cognitivistas pois sua gramatical visual nao se comprazia apenas na forma mas derivava de uma negociacao contextual mental e se dirigia ao contexto perceptual. A principio se trabalhava a percepcao desta gramatica visual so como a percepcao do mundo fenomenico. A partir dos anos 80, precisamente a partir de 1983 (Festival de Inverno de Campos do Jordao) integrou-se a imagem da Arte e de outras midias ao esforco cognitivo de apreender a imagem. Hoje vem se chamando de Cultura Visual esta zona de interesses pela imagem comum ao Arte/Educador e ao Comunicador Muito lucrariam os dois Grupos, os Arte/Educadores e os Educomunicadores se trabalhassem e pesquisassem em conjunto. LINK e booh anna barros https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=lbWdNjq-kDMC&oi=fnd&pg=PA17&dq=percepo+e+cognio+na+arte&ots=rvntuGTLmY&sig=DliVyqildjXPZ0Cp3LCAJ8TWSrY#v=onepage&q=percepo%20e%20cognio%20na%20arte&f=false

Joseph BeyusPortanto sua ao vai com bastante vagar, no descaracteriza os elementos orgnicos que usa. Ao coloc-los lado a lado, eles surgem, mais pacientes. Nota-se que com o tempo as imposies de suas atribuies funcionais vo sendo esquecidas. As partes passam a se energizar mutuamente, retirando os elementos de sua opacidade cinzenta e nos fazendo perceber nossa indiferena, que mediava nossa sensibilidade como escama.Nessa busca de uma verdade das coisas, o artista procura estender as capacidades sensitivas do homem. Tal procedimento se estende para as "aes" do artista. conhecido o episdio de sua conferncia, onde ele convidou a audincia a aspirar o ar com ele, sentindo o que poderia existir de singular e intenso l. desse desejo de reconciliar o homem com seu mundo, em uma troca energtica permanente, onde um revitaliza o outro, que parece se alimentar a obra de Beuys.No caso j citado de Beuys, observa-se a justaposio heterclita de elementos filosficos, cientficos, polticos, mticos, esotricos, na formao de proposies de ao e discurso. Como se o artista tentasse agenciar linhas de fora que se encon- trassem dispersas no campo cultural. O olhar voltado para dimenses arcaicas da experincia humana o ponto de partida para se reinventar a noo de arte.Ao mesmo tempo, tenta-se articular tal perspectiva com o impulso para a discusso de questes especificamente contemporneas: as possibilidades de aprofundamento da demo- cracia, a reinveno de prticas pedaggicas, as relaes entre capital e criatividade. Mais que resignificar a arte pela sua imerso no poltico, Beuys parece defender a rein- veno da poltica a partir de sua ligao com uma noo ampliada da arte. Retoma, neste sentido, temticas das vanguardas, como o vnculo entre arte e revoluo, mas a partir de diferentes perspectivas ideolgicas. a arte nao tem um fim em si mesma,mas o desenvolvimento da criatividade- seja no fazer, ou no pensar - e um instrumento de liberdade e de desenvolvimento para as pessoas. "A arte lida com verdade, lida com transcendencia, lida com imanencia, e um dos veiculos para o ser humano tomar contato com estados superiores de consciencia. Cabeca/coracao, (razao/emocao), vida/morte, que sao estruturais a condicao humana (Cohen, 1989, p.163). Em sintonia com a biografia mitologica de Joseph Beuys, os artistas do grupo Zaum usam como suporte a sua propria existencia e ao usa-la remontam, recortam e constroem outras possibilidades e novas configuracoes, esteticas e existenciais. Assim como Beuys elege o uso da materia pura: feltro, mel, banha, ouro, pelas suas potencialidades, no grupo Zaum por meio da presenca e do encontro evidencia-se tambem o uso da materia pura: o homem em suas potencialidades inesgotaveis. Simbologia africanahttp://africasaberesepraticas.blogspot.com.br/2009/10/simbolos-africanos.htmlArkhe da cultura negra Sodre usa o termo grego arkhe para caracterizar as culturas que, tais como a negra, se fundam na vivencia e no reconhecimento da ancestralidade. As culturas de arkhe cultuam a Origem, nao como um simples inicio historico mas como o eterno impulso inaugural da forca de continuidade do grupo. A arkhe esta no passado e no futuro, e tanto origem como destino (1988:153). A arkhe admite conviver com varias temporalidades, mas nao promove a mudanca acelerada de estado como quer a Modernidade. Essa visao da ancestralidade estabelece uma continuidade entre deuses, ancestrais e descendentes, continuidade essa que se manifesta atraves dos ritos e dos mitos, sempre reiterados mas com lugar para variacoes (como no eterno retorno tratado por Nietzche). A ancestralidade 2 assenta-se na terra-mae: o que da identidade a um grupo sao as marcas que ele imprime na terra, nas arvores, nos rios (op.cit p.22). Ou, no caso dos negros da diaspora, em espacos de culto como os terreiros que se tornam depositarios dos simbolos da Origem mitica. Outro elemento usado na danca africana e o circulo. Nos comentarios, alguns/as alunos/as frisaram que o movimento circular nos leva ao pensar circular, inerente a filosofia de matriz africana. Na arquitetura tambem prevalece o circular. Alguns se aperceberam que a cultura oral e praticada nos circulos onde o centro pode ser uma fogueira. Outros notaram que nos barracoes de candomble as dancas tambem sao circulares, alem dos movimentos de 360 graus dentro do proprio eixo do corpo e da posicao circular dos bracos tambem circular. 11 Complementamos que na capoeira tudo acontece dentro da roda, trazendo de novo o circulo como referencia.

Pensamento cientificoQuem quiser uma prova imediata desse tranqilo ecletismo, medite este postulado da filosofia cientfica: A ciencia e um produto do espirito humano, produto conforme s leis de nosso pensamento e adaptado ao mundo exterior. Oferece portanto dois aspectos, um subjetivo e outro objetivo, ambos igualmente necessrios, visto ser impossvel mudar qualquer coisa tanto nas leis do esprito como nas do Mundo".