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AdministraçãoAula XXAdministração
CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
Classificar Materiais é o processo de agrupar itens do estoque segundo algum critério. A classificação dos materiais consiste no estabelecimento de grupos ou famílias de materiais em uso na organização, de acordo com sua utilidade, natureza, forma, dimensão, peso, tipo, uso, etc.
Um sistema de classificação é primordial para qualquer departamento de materiais, pois sem ele não podem existir um controle eficiente dos estoques, codificação dos itens, procedimentos de armazenagem adequados e uma operacionalização do almoxarifado de maneira correta.
Objetivos da Classificação
• Desenvolvimento de métodos simples, racionais e claros de identificação de materiais;
• Definição de uma linguagem para a área de materiais, desenvolvendo interfaces com outras áreas e relacionamento com fornecedores;
• Redução da variedade dos itens, facilitando a padronização de materiais;
• Possibilidade de informatização do sistema;
• Clara avaliação dos materiais, permitindo uma boa gestão dos recursos.
Atributos
Existem diversas formas de classificar os materiais, porém, uma boa classificação deve obedecer aos seguintes atributos:
• Abrangência: deve tratar de uma gama de características em vez de reunir apenas materiais para serem classificados.
• Flexibilidade: deve permitir conexão entre os diversos tipos de classificação.
• Praticidade: deve ser direta e simples.
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Escopo da Classificação
A classificação de materiais compreende:
1. Catalogação – arrolar todos os itens em um catálogo, permitindo consulta e dando uma ideia geral da coleção.
2. Simplificação – redução da grande diversidade de itens empregados para as mesmas finalidades.
3. Identificação (especificação) – identidade do material, busca torná-lo único.
4. Normalização – criar normas, prescrições de uso, ou seja, a definição da forma como o material deve ser utilizado. Permite maior segurança e menor possibilidade de diferenciação.
5. Padronização – estabelecer padrões para análise de materiais, a fim de permitir seu intercâmbio, possibilitando a redução de variedades e consequente economia.
6. Codificação – conjuntos de números/letras inteligentes pelos quais facilmente identificamos e conhecemos o material.
Especificação
É a descrição de um item através de suas características (atributos, propriedades). O termo especificação é, em geral, empregado com o significado de identificar precisamente o material, de modo a torná-lo inconfundível (ou seja, específico), principalmente para fins de aquisição. O conjunto de descrições de materiais forma a nomenclatura de materiais da empresa.
É interessante também padronizar a nomenclatura. Uma nomenclatura padronizada (estruturada) é formada por uma estrutura de nomes ou palavras-chave (nome básico e nomes modificadores), dimensões, características físicas em geral, embalagem, aplicação, características químicas, etc.
O nome básico é a denominação inicial da descrição (exemplo: arruela, parafuso, etc.), enquanto o nome modificador é um complemento do nome básico (exemplo para arruela: pressão, lisa, cobre, etc.). Um nome básico pode estar associado a vários modificadores: arruela lisa de cobre, espessura 0,5 mm, diâmetro interno 6 mm, diâmetro externo 14 mm.
Codificação
Em função de uma boa classificação do material, pode-se realizar codificação do mesmo, ou seja, representar todas as informações necessárias, suficientes e desejadas por meio de números e/ou letras com base em toda a classificação obtida do material. Com a codificação do bem, passamos a ter um registro que nos informará todo o seu histórico (data de aquisição,
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preço inicial, localização, vida útil esperada, valor depreciado, valor residual, manutenção realizada e previsão de sua substituição).
Os sistemas de codificação mais comumente usados são: o alfabético, o numérico (também chamado decimal) e o alfanumérico. Podem existir outros, como: sequencial, em grupos, em faixas, mnemônicos, etc.
O que é fundamental é que haja um só código para cada item, e que o código não produza confusões de comunicação, principalmente com o uso de caracteres que podem ser confundidos (zero com a letra O, 5 com a letra S, 2 com a letra Z, 6 com a letra G, etc.).
Alguns tipos de códigos:
Alfabético – representa os materiais por meio de letras. Foi muito utilizado na codificação de livros (Método Dewey). Seu limite em termos de quantidade de itens e a difícil memorização estão fazendo este sistema cair em desuso.
Numérico – representa materiais por meio de números. Seu uso mais comum é o chamado Método Decimal, que consiste basicamente na associação de três grupos e sete algarismos. Esse é um método muito utilizado (talvez o mais usado) nos almoxarifados para a codificação dos materiais. 1º Grupo-00 – Classificador: designa as grandes Classes ou agrupamentos de materiais em estoque; 2º Grupo-00 – Individualizador: identifica cada um dos materiais do 1º grupo; 3º Grupo-000 – Caracterizador: descreve os materiais pertencentes ao 2º grupo de forma definitiva, com todas as suas características, a fim de torná-los inconfundíveis.
Alfanumérico – agrupa números e letras. As quantidades de letras e de números são definidos pelo órgão ou empresa a qual adotou o sistema, não havendo uma regra específica. É o sistema utilizado na codificação de placas de automóveis.
Sequencial – é, normalmente, um código composto por caracteres numéricos com a regra de sequência “soma 1”. A cada novo item a ser identificado um novo código é dado, somando-se 1 ao último código dado. Para se definir um código sequencial basta determinar-se o primeiro código e a regra de sequência. Segundo a IN 205/88:
7.13. Para efeito de identificação e inventário os equipamentos e materiais permanentes receberão números sequenciais de registro patrimonial.
7.13.1. O número de registro patrimonial deverá ser aposto ao material, mediante gravação, fixação de plaqueta ou etiqueta apropriada.
Em grupos – quando o código é dividido em grupos e a cada grupo se associa um significado. Exemplo: os códigos 30-12-347 e 30-13-523, em que 30 = materiais elétricos; 30-12 = fios e cabos nus e 30-13 = fios e cabos isolados.
Em faixas – quando, numa codificação sequencial, certas faixas de códigos possuem um significado tal como o dos grupos do código em grupos. Exemplo: 101 a 299 = matérias primas; 301 a 599 = semiacabados; 601 a 999 = acabados.
Mnemônicos – quando possui caracteres que permitem associação fácil de ideia com o elemento a ser codificado. Exemplo: as siglas de estados do Brasil.
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De barras – É a tecnologia de identificação automática aplicável aos objetos. Seu objetivo é a identificação e localização de produtos em nível industrial e comercial. O sistema é constituído por séries de linhas e espaços de diversas larguras, que armazenam informações com ordenamentos diferentes, denominados simbologias. Para implementação do código de barras a indústria deverá filiar-se à EAN – Associação Internacional de Numeração de Artigos. O código EAN-13 é um padrão utilizado em mais de 100 países. É composto por 13 dígitos e inclui: País + Empresa + Produto + Dígito de Controle.
Código QR – é como um código de barras em duas dimensões. Entretanto, a diferença entre este e os demais códigos de barras é que ele se comporta como um arquivo de dados portátil, sendo capaz de codificar nome, foto e o resumo de registros.
Existem diversas padronizações abordando a codificação de códigos QR e seu uso é livre de qualquer licença, sendo definido e publicado como um padrão ISO.
Tipos Comuns de Classificação
Dentro das organizações, dependendo do mercado de atuação e dos objetivos, vários tipos de classificação de materiais podem ser adotados.
Por Estado de Conservação
• Novos: não foram utilizados sob nenhuma forma;
• Reparados: sofreram alguma modificação ou recuperação, podem ser novamente utilizados, com ou sem restrições;
• Inservíveis: não apresentam condições de uso. Uma vez em estoque, devem ser retirados no mais breve espaço de tempo possível. Segundo o Decreto 99658/90, podem ser: ociosos, recuperáveis, antieconômicos e irrecuperáveis.
• Ocioso – quando, embora em perfeitas condições de uso, não estiver sendo aproveitado;
• Antieconômico – quando sua manutenção for onerosa, ou seu rendimento precário, em virtude de uso prolongado, desgaste prematuro ou obsoletismo;
• Recuperável – quando sua recuperação for possível e orçar, no âmbito, a cinquenta por cento de seu valor de mercado;
• Irrecuperável – quando não mais puder ser utilizado para o fim a que se destina devido a perda de suas características ou em razão da inviabilidade econômica de sua recuperação.
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• Obsoletos: com ou sem uso, não mais satisfazem o mercado. Devem ser vendidos urgentemente, enquanto ainda há aceitação, sob pena de representarem materiais inativos, acarretando imobilização de capital de giro;
• Sucatas: resíduos de materiais que possuem valor econômico;
• Imprestáveis: resíduos de materiais que não têm valor econômico.
Por Demanda
Materiais de demanda eventual (materiais não de estoque, ou de armazenagem temporária): são aqueles que têm movimentação em determinados períodos, normalmente para atender à demanda de determinada época.
Esses materiais são utilizados imediatamente, ou seja, a irregularidade de consumo faz com que a compra desses materiais somente seja feita por solicitação direta do usuário, na ocasião em que isso se faça necessário.
Sua compra deve ser cuidadosamente planejada para que não ocorram sobras nem faltas, que certamente acarretarão em redução da margem de lucro.
Materiais de demanda permanente (estoque permanente): aqueles que sempre são necessários e, portanto, devem constar no estoque. São determinados critérios e parâmetros de ressuprimento automático, com base na demanda prevista e na importância para a empresa.
Esses materiais em estoque podem ser subdivididos de acordo com alguns critérios, conforme a seguir:
Quanto à aplicação
• Produtivos: compreendem todo material ligado direta ou indiretamente ao processo produtivo.
• Matérias primas: materiais básicos e insumos que constituem os itens iniciais e fazem parte do processo produtivo.
• Produtos em fabricação: também conhecidos como materiais em processamento são os que estão sendo processados ao longo do processo produtivo. Não estão mais no almoxarifado porque já não são mais matérias-primas, nem no estoque final porque ainda não são produtos acabados.
• Materiais acabados: peças prontas isoladas, ou produtos prontos.
• Produtos acabados: produtos finais, prontos.
• Materiais de manutenção: materiais aplicados em manutenção com utilização repetitiva.
• Materiais improdutivos: materiais não incorporados ao produto no processo produtivo da empresa.
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• Materiais de consumo geral: materiais de consumo, aplicados em diversos setores da empresa.
Quanto à importância operacional
Esta classificação leva em conta a imprescindibilidade (criticalidade ou o grau de dificuldade para se obter o material). A classificação XYZ avalia esse grau.
• Classe X – sua falta não acarreta em paralisações, nem riscos à segurança pessoal, ambiental e patrimonial. Há facilidade de serem substituídos por equivalentes.
• Classe Y – grau intermediário. Podem ser adquiridos ou substituídos por outros com relativa facilidade, embora sejam importantes para a realização das atividades.
• Classe Z – são imprescindíveis, não podem ser substituídos por outros equivalentes em tempo hábil para evitar transtornos. A falta desses materiais provoca a paralisação das atividades essenciais.
É imprescindível Fácil aquisição? Existem similares?
A compra do original ou
similar é fácilCLASSE
SIM NÃO NÃO - Z
SIM SIM NÃO - Y
NÃO NÃO SIM NÃO Y
SIM SIM SIM SIM X
NÃO SIM SIM SIM X
Quanto à demanda
A classificação PQR é um critério de classificação de materiais que utiliza a popularidade dos itens (transações ou movimentações durante um período).
• Classe P: muito populares, ou seja, apresentam elevada frequência de movimentação;
• Classe Q: popularidade média;
• Classe R: pouco populares.
Quanto ao valor do consumo
A ferramenta chamada de curva ABC é a utilizada para determinar a importância dos materiais em função do valor expresso pelo próprio consumo em determinado período.
• Materiais A: materiais de grande valor de consumo;
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• Materiais B: materiais de médio valor de consumo;
• Materiais C: materiais de baixo valor de consumo.
A metodologia de cálculo da curva ABC será aprofundada mais adiante nesta apostila.
Materiais Críticos
Classificação muito utilizada por indústrias. São materiais de reposição específica, geralmente peças ou itens sobressalentes, cuja demanda não é previsível e a decisão de estocar tem como base o risco. Por serem sobressalentes vitais de equipamentos produtivos, devem permanecer estocados até sua utilização, não estando, portanto, sujeitos ao controle de obsolescência*. (Essa afirmativa é questionada por outros autores, pois se o material é primordial para a produção, ele deveria ser controlado permanentemente).
A quantidade de material cadastrado como material crítico dentro de uma empresa deve ser mínima. Os materiais são classificados como críticos segundo os critérios:
Críticos por problemas de obtenção: material importado; único fornecedor; falta no mercado; estratégico e de difícil obtenção ou fabricação.
Críticos por razões econômicas: materiais de valor elevado com alto custo de armazenagem ou de transporte.
Críticos por problemas de armazenagem ou transporte: materiais perecíveis, de alta periculosidade, elevado peso ou grandes dimensões.
Críticos por problema de previsão: ser difícil prever seu uso.
Críticos por razões de segurança: materiais de alto custo de reposição ou para equipamento vital da produção.
Por Perecibilidade
Leva em conta a possibilidade de extinção das propriedades físico-químicas. Muitas vezes, o tempo influencia na classificação, assim, quando a empresa adquire um material para ser usado em um período, e nesse período o consumo não ocorre, sua utilização poderá não ser mais possível. Os materiais podem perecer por várias razões: ação de animais/fungos/bactérias, volatilidade, ação da luz, instabilidade química, magnetização/desmagnetização, corrosão, mudanças de temperatura, etc.
Outras
• Por Periculosidade: aqueles que podem oferecer risco à segurança no manuseio, transporte, armazenagem: gases, líquidos, produtos químicos etc.
• Dificuldade de aquisição: fabricação especial, escassez no mercado, sazonalidade, monopólio, transporte especial, importações etc.
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• Tipos de estocagem: permanente, temporário etc.
• Mercado fornecedor: nacional, estrangeiro.
• Possibilidade de fazer ou comprar.
Quadro Resumo
CLASSIFICAÇÃO OBJETIVO VANTAGEM
Valor de consumo(ABC)
Priorizar materiais de maior valor total (consumo,
demanda)
Demonstra os materiais de grande investimento no
estoque
Importância operacional(XYZ)
Mostrar a imprescindibilidade (a criticalidade e o grau de dificuldade para se obter o material ou um similar) dos
materiais para funcionamento da empresa.
Demonstra os materiais vitais empresa.
Mais importante: Z
Demanda(PQR)
Evidenciar os materiais mais populares do estoque (mais
demandados, transacionados quantitativamente).
Mostra os materiais que mais circulam durante um período.
Mais popular: P
Perecibilidade Dar maior atenção ao material que é perecível.
Identifica os materiais sujeitos à perda por perecimento,
facilitando armazenagem e movimentação adequados.
PericulosidadeDar maior atenção e cuidado
no manuseio ao material que é perigoso.
Identifica os materiais perigosos e incompatíveis
com outros, facilitando armazenagem e movimentação
adequados.
Fazer ou comprar
Decidir se o material deve ser comprado,
fabricado internamente ou recondicionado.
Facilita a organização da programação e o planejamento
de compras. Pode reduzir custos.
Dificuldade de aquisição
Verificar se os materiais são de fácil ou de difícil aquisição (fabricação especial, escassez,
sazonalidade, monopólio, transporte especial etc.).
Agiliza a reposição de estoques e evita a falta de materiais.
Mercado fornecedor Saber a origem dos materiais (nacional ou importado).
Auxilia a elaboração dos programas de compra e
importação.
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Quanto ao estado de conservação
Novos, reparados, obsoletos, inservíveis (ociosos, recuperáveis, antieconômicos e irrecuperáveis), sucata (resíduo com valor
econômico), imprestável (resíduo sem valor).
Quanto à aplicaçãoProdutivos, matérias primas, produtos em fabricação, materiais
acabados, produtos acabados, materiais de manutenção, materiais improdutivos, materiais de consumo geral.
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Slides – Classificação de Materiais
Classificação de Materiais
o Agrupar materiais de acordo com algum critério ou caracterís8cas semelhantes.
o Diferença entre iden8ficação e classificação: § Iden8ficar é tornar único; § Classificar é associar a uma classe, grupo.
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Classificação -‐ Obje1vos • Desenvolvimento de métodos simples, racionais e claros de iden1ficação de materiais; • Definição de uma linguagem para a área de materiais, desenvolvendo interfaces com outras áreas e relacionamento com fornecedores; • Redução da variedade dos itens, facilitando a padronização de materiais; • Possibilidade de informa1zação do sistema; • Clara avaliação dos materiais, permi1ndo uma boa gestão dos recursos.
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Classificação -‐ Atributos
• Três atributos básicos de uma boa classificação:
‒ Abrangência: deve tratar de uma gama de caracterís;cas em vez de reunir apenas materiais para serem classificados.
‒ Flexibilidade: deve permi;r conexão entre os diversos ;pos de classificação.
‒ Pra6cidade: deve ser direta e simples.
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Escopo da Classificação 1. Catalogação – arrolar todos os itens em um catálogo, permi9ndo
consulta e dando uma ideia geral da coleção; 2. Simplificação – redução da grande diversidade de itens empregados
para as mesmas finalidades. 3. Iden7ficação (especificação) – torná-‐lo único. 4. Normalização – criar normas, prescrições de uso -‐ definição da forma
como o material deve ser u9lizado. 5. Padronização – estabelecer padrões para análise de materiais, a fim de
permi9r seu intercâmbio, possibilitando a redução de variedades e consequente economia;
6. Codificação – conjuntos de números/letras inteligentes pelos quais facilmente iden9ficamos e conhecemos o material.
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Codificação • Representar todas as informações necessárias, suficientes e desejadas por meio de números e/ou letras; ‒ Alfabé'co ‒ Numérico – Método decimal
o 1º Grupo-‐00 – Classificador o 2º Grupo-‐00 – Individualizador o 3º Grupo-‐000 -‐ Caracterizador
‒ Alfanumérico ‒ Outros: Sequencial, Em grupos, Em faixas, Mnemônicos, Barras, Código QR.
5
Tipos Comuns de Classificação ‒ Por Estado de Conservação:
§ Novos § Reparados § Inservíveis § Obsoletos § Sucata § Imprestável
6
Decreto 99.658/90 Bom Ocioso Recuperável Irrecuperável AnCeconômico
Administração – Classificação de Materiais – Prof. Rafael Ravazolo
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Tipos Comuns de Classificação • Materiais Crí7cos
‒ Materiais de reposição específica, geralmente peças ou itens sobressalentes, cuja demanda não é previsível e a decisão de estocar tem como base o risco.
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Crí$cos por problemas de obtenção: material importado; único fornecedor; falta no mercado; estratégico e de di;cil obtenção ou fabricação.
Crí$cos por razões econômicas: materiais de valor elevado com alto custo de armazenagem ou de transporte.
Crí$cos por problemas de armazenagem ou transporte: materiais perecíveis, de alta periculosidade, elevado peso ou grandes dimensões. Crí$cos por problema de previsão: ser di;cil prever seu uso
Crí$cos por razões de segurança: materiais de alto custo de reposição ou para equipamento vital da produção.
Tipos Comuns de Classificação
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CLASSIFICAÇÃO OBJETIVO VANTAGEM Valor de consumo
(ABC) Priorizar materiais de maior valor total (consumo,
demanda) Demonstra os materiais de grande
inves>mento no estoque
Importância operacional (XYZ)
Mostrar a imprescindibilidade (a cri>calidade e o grau de dificuldade para se obter o material ou um similar) dos
materiais para funcionamento da empresa.
Demonstra os materiais vitais empresa. Mais importante: Z
Demanda (PQR)
Evidenciar os materiais mais populares do estoque (mais demandados, transacionados quan>ta>vamente).
Mostra os materiais que mais circulam durante um período. Mais popular: P
Perecibilidade Dar maior atenção ao material que é perecível. Iden>fica os materiais sujeitos à perda por perecimento, facilitando armazenagem e
movimentação adequados.
Periculosidade Dar maior atenção e cuidado no manuseio ao material que é perigoso.
Iden>fica os materiais perigosos e incompaLveis com outros, facilitando
armazenagem e movimentação adequados.
Fazer ou comprar Decidir se o material deve ser comprado, fabricado internamente ou recondicionado.
Facilita a organização da programação e o planejamento de compras. Pode reduzir custos.
Dificuldade de aquisição
Verificar se os materiais são de fácil ou de diPcil aquisição (fabricação especial, escassez, sazonalidade, monopólio,
transporte especial etc.).
Agiliza a reposição de estoques e evita a falta de materiais.
Mercado fornecedor Saber a origem dos materiais (nacional ou importado). Auxilia a elaboração dos programas de compra e importação.
Quanto à aplicação Produ>vos, matérias primas, produtos em fabricação, materiais acabados, produtos acabados, materiais de manutenção, materiais improdu>vos, materiais de consumo geral.
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