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Soluções especiais em talhaspara o ambiente offshore

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Manual de referência para classificação de talhas manuais, elétricas ou pneumáticas para

operação no ambiente offshore

Identificação da Talha conforme (NBR 10401)

Sabemos que classificar um modelo ou um tipo de talha para uma determinada operação no ambiente offshore não é uma das tarefas mais fáceis, por isso a CM do Brasil criou este guia prático que tem como objetivo auxiliá-lo neste difícil desafio.

Este guia não tem a pretensão de ser definitivo, mas busca esclarecer fatores importantes que, certamente, contribuirão para a melhor definição de um equipamento que garanta maior segurança em sua operação e de seus usuários.

Nome FabricanteMarca/ModeloAno de FabricaçãoNº de SérieElevaçãoEsforço manualCapacidade NominalClasse

Placa de Identificação

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Componentes Básicos da Talha Manual de Correntee de Alavanca

Gancho de Suspensão

Corpo (Carcaça)

Corrente de Comando

Corrente de Carga

Gancho de Carga

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Componentes Básicos da Talha Manual de Correntee de Alavanca

Gancho de Suspensão

Catraca

Alavanca de Operação

Botão de acionamentosubida, descida e neutro

Corrente de Carga

Gancho de Carga

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Talhas Manuais de corrente e de Alavanca

O que rege as normas brasileiras segundo a ABNT - (NBR 10401)

As talhas com acionamento mecânico (manual) são classificadas em cinco grupos, conforme o serviço que efetuam. O grupo na qual a talha se classifica é determinado pelos seguintes parâmetros:

a) Classe de Utilização:

- Determina o número de ciclos por dia que a talha é acionada, pela duração de cada ciclo - considera-se em utilização enquanto o seu mecanismo estiver sendo acionado.

Os tempos totais de funcionamento indicados na 2ª coluna, devem ser considerados como valores convencionais, servindo de base ao cálculo de elementos de mecânismo para os quais o tempo de funcionamento serve de critério para a escolha dos elementos, por exemplo: rolamentos, engrenagens, eixos etc.

Tabela 1Tempo de vida das talhas por classe de utilização

Máximo uso diário

em horas

≤ 0,12

≤ 0,25

≤ 0,5

≤ 1,0

≤ 2,0

125

250

500

1000

2000

Tempo total de funcionamento

calculado em horas

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Tabela 1Tempo de vida das talhas por classe de utilização

O tempo total de funcionamento não pode em caso algum ser considerado como garantia de vida útil.

b) Estado de SolicitaçãoOs estados de solicitação indicam em que medida um mecanismo ou um elemento do mecanismo é submetido à solicitação máxima ou à solicitação menor. São adotados quatro estados de solicitação, definidos na tabela 2, representativos das diversas aplicações.

c) Condições AmbientaisO trabalho à intempérie ou em ambientes agressivos, pode justificar a classificação da talha no grupo imediatamente superior ao indicado na tabela 3, ou, alternativamente, conduzir ao reconhecimento de que a expectativa de vida útil será reduzida.A CM do Brasil, nestes casos, recomenda a utilização de talhas especiais, as quais podem ter acabamento anti-corrosivo. Mais adiante falaremos especialmente dos tratamentos anti-corrosivos, talhas anti-faiscantes e à prova de explosão.

Tabela 2 - Estados de Solicitação

Estado de solicitação

1 (muito leve)

2 (leve)

Talha submetida normalmente à carga muito leve e só excepcionalmente à carga máxima

Talha submetida normalmente à carga da ordem de 1/3 da carga máxima e só raramente à carga máxima

Definição

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Carga máxima refere-se a capacidade nominal da talha.

3 (moderado)

4 (severo)

Talha submetida frequentemente à carga máxima e normalmente à cargas variando entre 1/3 e 2/3 da carga máxima

Talha comumente submetida à carga máxima ou próximas da carga máxima

Tabela 3 - Classificação em grupos

Estado de solicitação

1 (muito leve)

2 (leve)

3 (moderado)

4 (severo)

-

-

IB

IA

0,12 0,25 0,5 1,0 2,0

-

IB

IA

II

IB

IA

II

III

IA

II

III

IV

II

III

IV

-

Máximo uso diário em horas

Aplicação da ClassificaçãoPara que uma talha de um determinado grupo possa ser utilizada nos grupos seguintes dentro da mesma expectativa de vida útil, aplica-se um fator de conversão à sua capacidade nominal. Isso determina qual a sua nova capacidade de carga máxima para as condições de utilização.

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Tabela 4 - Fatores de conversão entre grupos

Grupo

original

IB

IA

II

III

0,8

1,0

-

-

0,63

0,8

1,0

-

0,5

0,63

0,8

1,0

0,4

0,5

0,63

0,8

IA II III IV

Grupo de reclassificação

Em nehuma hipótese uma talha pode operar acima de sua capacidade de carga nominal estipulada pelo fabricante.

- Passo 1Identificar o estado de solicitação:Neste caso 4 (severo) (tabela2).

- Passo 2Na tabela 3 identificamos:Estado de solicitação 4Máximo uso diário 2 horasNeste caso não há uma talha específica. Proceder para diminuição do tempo de utilização ou solicitar ao fabricante um projeto especial.

Exemplos

• 2 Horas de operação diária.• Içamento de carga 5 t.

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No mesmo exemplo, diminuímos o tempo máximo diário em horas para 1 horaAcharíamos o seguinte grupo: Estado de solicitação 4Na tabela (1 hora) encontramos o grupo IV

Para sabermos qual a capacidade nominal que necessitamos da talha temos o seguinte, pelo grupo original de fabricação teremos:

* Para facilitar os seus cálculos, solicite junto ao seu fornecedor o grupo original de fabricação ( IB, IA, II, III ).E as capacidades nominais de carga padrão.

** Acima de 2 horas diárias sugere-se o uso de equipamentos elétricos ou pneumáticos.

1B = 0,4 - A capacidade nominal desta talha será:

IA = 0,5

II = 0,63

III = 0,8

5.000 = 12,500 kg (12,5 t) 0,4

5.000 = 10,000 kg (10 t) 0,5

5.000 = 7,936 kg (7,9 t) 0,63

5.000 = 6,250 kg (6,25 t) 0,8

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Como proceder para solicitar a talha.

- Talha manual de corrente ou de alavanca- Capacidade nominal de carga _____kg/ou t- Elevação _____m- Comprimento corrente acionamento _____m- Altura própria da talha_____m- Tipo de suspensão gancho- Trole manual ou mecânico- Viga: Largura ______________mm Altura _______________mm Espessura ____________mm Raio de Curvatura _____mm

- Ambiente de operação (veja tabela classe/grupo/divisão)- Tempo de operação diária

Para completar esta solicitação também é importante citar

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Classificação de talhas elétricas

Componentes Básicos da Talha Elétrica de corrente

Talha elétrica Powerstar

Motor elétrico da trole

Botoeira de comando

Motor elétrico da talha

Recolhedor de corrente

Corrente ou cabo de açode carga

Cabo da botoeira

Gancho de Carga

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Modelo de Talha Elétrica de corrente de baixa altura

Esta orientação servirá para auxiliá-lo a configurar uma talha elétrica para operação em locais comuns e operações cotidianas. Para classificar talhas para locais ou áreas perigosas vide a tabela de Classificação, Grupo e Divisão mais a frente.Os fatores mais importantes para a classificação do produto correto você necessita determinar:- capacidade nominal de carga;- o número de ciclos/hora;- o número de partidas/hora;- a velocidade de elevação (m/min.);- a altura de elevação;- comprimento de cabo da botoeira (comando);- eletrificação (tensão/fases/frequência);- se o trole será elétrico, manual ou mecânico;- a suspensão será feita por gancho ou pino;- a talha será de corrente ou de cabo de aço;

Colocar a descrição de como é uma talha de baixa altura

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Dadas estas informações a CM do Brasil lhe oferecerá o produto mais indicado para a sua operação.A tabela 5 mostra a classificação dos grupos conforme a sua rotina de operações (conforme Norma NBR 10981) e a tabela 6 ilustra a classificação americana na qual os produtos CM são projetados.Antes, vamos explicar um pouco dos tópicos principais da tabela de classificação:

- Regime intermitente periódico:entende-se pelo ciclo o somatório de um período de funcionamento em elevação mais um período de funcionamento em abaixamento mais os dois períodos de repouso intercalados.

- Grupo:é onde se enquadra o tipo de talha fabricada para determinada operação.

- Fator de duração (FD):entende-se pelo fator de duração operacional período operacional relativo que é obtido pela fórmula:

Considera-se como de 10 minutos a duração máxima do ciclo. Na tabela 4 estão indicados os valores percentuais mínimos do FD para cada grupo. O valor percentual do FD está relacionado com o seguintes

tempos em funcionamentotempos em funcionamento + tempos em repouso

x100FD=

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parâmetros:a) utilização da potência nominal, ou seja, a elevação e abaixamento com a capacidade máxima admissível em operação para cada grupo.b) um certo número de partidas/hora

- Período de operação:é o tempo, em minutos que a talha pode operarininterruptamente.

- Partidas por hora:é o número de partidas que o equipamento suporta a cada hora.

Tabela 5Valores peercentuais mínimos do FD e partidas/hora

Grupo

1DM

1CM

1BM

1AM

2M

15

20

25

30

40

90

120

150

180

240

7,5

7,5

15,0

15,0

30,0

Regime intermitente periódico

Regime de tempo limitado

FD (%) Partidas/hora Período de operação (min.)

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Norma Amercicana (ASME - AST -4M)Em comparação com as normas americanas temos o seguinte resultado:

talhas dos grupos 1D e 1CM H1talhas dos grupo 1CM e 1BM H2talhas dos grupos 1BM e 1AM H3talhas dos grupo 2M H3/H4Vale destacar que para o grupo H4 a norma rege 30 minutos de operação ininterrupta ou 300 arranques/ hora. Para o grupo H5, que não é classificado na tabela NBR, a operação ininterrupta sobe para 60 minutos ou 600 arranques/hora.

Notas importantes- Conforme indicado na definição do ciclo, o número de partidas/hora pressupõe que estas ligações estejam repartidas em um período aproximadamednte igual, durante o tempo de referência indicado.A tabela 5 aplica-se aos motores principais. Considerando-se num mesmo número de partidas/hora, devem ser obtidos valores correspondentes à metade do FD, no caso do acionamento de motores de microvelocidade.

Classe de serviço x fator de serviçoO que pode gerar muita dúvida é o que significa um ou outro termo e muitas vezes eles geram confusão na classificação de um produto.

Classe de serviço:

Norma Americana

Norma EuropéiaBrasileira

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A classe de serviço é o que determina, o que vimos nas tabelas anteriores, o estado de solicitação, ou seja, 1 (muito leve), 2 (leve), 3 (moderado) e 4 (severo). Vale destacar que a decisão por uma dessas faixas de grupo pode ser um tanto subjetiva, por isso recomendamos que a escolha da talha seja de pelo menos 50% a mais do que a capacidade nominal de carga solicitada. Por exemplo: a aplicação exige uma talha com capacidade nominal de 5.000 kg, para esta talha operar com maior segurança, ela deveria ter capacidade de 7.500 kg.

Fator de serviço:O fator de serviço significa o grau de teste de segurança que o fabricante aplica em seus produtos e varia de fabricante para fabricante. No caso, os produtos do Grupo CM são testados geralmente 4:1, ou seja, 4 vezes a capacidade de nominal de carga. Este teste serve para garantir a qualidade dos elementos internos da talha que devem resistir a máxima absorção de sobrecarga. Porém, isso não significa que o produto esteja apto a operar com içamentos além de sua capacidade, e não deve jamais ser operado desta forma. Os testes aplicados são a garantia de segurança de que os engrenamentos, freio, embreagem não se rompam, porém as suas partes externas são as que primeiramente sofrem o rompimento, no caso o que acontece nestes testes forçados é a abertura de ganchos e o alongamento de correntes. Este teste é procedido por lote. Os testes individuais são feitos com 25% a mais da carga nominal e são certificados.

RecomendaçõesÉ muito importante que ao solicitar um equipamento, você esteja certo das operações que irá realizar. O julgamento

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correto irá assegurar maior vida útil à talha e garantir maior segurança operacional. Lembramos que a série de talhas especiais fabricadas pelo grupo CM excedem as especificações das normas brasileiras.Vale destacar os principais tópicos a serem considerados:- horas de trabalho diário;- ambiente (se é agressivo, corrosivo, considerar intempéries e ambientes de risco - áreas classificadas com riscos de explosão ou incêndio);- tipo de carga a ser movimentada;

Esses são alguns itens principais. A seguir, montamos uma tabela com a classificação de áreas de riscos bem completa.Lembramos também que é muito importante que o operador/usuário da talha seja uma pessoa treinada e que conheça os riscos da operação.

Classificação de atmosferas perigosas

Definições de locais perigosos:locais perigosos são os locais onde os riscos de incêndio ou explosão podem existir devido ao presença de líquido inflamável, vapores, gases ou poeiras inflamáveis ou fibras. As seguintes informações foram condensadas do artigo 500 do National Electrical Code (NEL) - USA. É apenas para informação geral, pois a determinação da Classe correta, Grupo e Divisão é de responsabilidade do seu inspetor de elétrica local. Consulte o Código Elétrico Nacional para detalhes completos.

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Grupo AAcetileno

Grupo BAcroleína (inibido)ButadienoÓxido de etilenoHidrogênioGases manufacturados que contenham mais de 30% de hidrogênio (em volume)Óxido de propileno

Grupo CAcetaldeídoÁlcool alílicoMonóxido de carbonoCrotonaldeídoCiclopropanoÉter etílicoDietilaminaEpicloridrinaEtilenoEthylenimineSulfureto de hidrogênioMorfolina2 nitropropano TetrahidrofuranoDimetil hidrazina assimétrica (UDMH-1, dimetil-hidrazina 1)

Grupo DÁcido acético (glacial)AcetonaAcrilonitrilaAmôniaBenzenoGás butano1-butanólica (álcool butílico)2-butanol (álcool butílico secundário)acetato de N-butilIsobutil acetatoálcool sec-butílicoDi-isobutilenoEtanoEtanol (álcool etílico)Acetato de etilaAcrilato de etilo (inibido)Etileno diamina (anidro)dicloroetanoGasolinaHeptanesHexanosIsoprenoéter isopropílicoóxido mesitilaMetano (gás natural)Metanol (álcool metílico)3-metil - 1-butanol (álcool isoamílico)Metil-etil-cetona

Classe I - Atmosferas (gases e vapores)

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Grupo DMetil isobutil ketone2 Metil-1-propanol (álcool isobutílico)2-metil-2-propanol (álcool butílico terciário)Nafta de petróleoPiridinaOctanosPentaces1-pentanol (álcool amílico)Propano1-propanol (álcool propílico)2-propanol (álcool isopropílico)PropilenoEstirenoToluenoAcetato de viniloCloreto de vinilaXilenos

Divisão 1Concentrações perigosas de gases ou vapores inflamáveis que existem continuamente, intermitentemente ou periodicamente em condições normais de funcionamento, porque as operações de reparo ou manutenção, devido à avaria do equipamento que pode liberar gases ou vapores inflamáveis.

Divisão 2 1 - líquidos ou gases inflamáveis que são manipuladas, mas estão confinados em recipientes fechados e só podem escapar em caso de avaria acidental.2 - As concentrações de gases são impedidos normalmente pela ventilação mecânica positiva, mas pode tornar-se perigoso por falha do sistema de ventilação.3 - Locais adjacentes à Classe I, Divisão 1, locais com concentrações perigosas que são impedidos por ventilação de pressão positiva por uma fonte de ar limpo providos de garantia contra falhas na ventilação.

Continuação - Classe I - Atmosferas (gases e vapores)

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Grupo E (Este grupo não tem divisão 2)AlumínioMagnésioOutras ligas de metal

Grupo FCarbon BleckCarvão vegetalCarvãoCoque

Grupo GFarinhaGrãoAmido

Divisão 1A poeira combustível pode estar em suspensão no ar de forma contínua, intermitente ou periodicamente, em condições normais de funcionamento ou devido a falha mecânica do equipamento elétrico ou dispositivos de proteção.

Divisão 2Poeiras combustíveis normalmente não presentes no suspensão no ar em quantidades explosivas, mas onde a acumulação pode ser suficiente para interferir com a segura dissipação de calor de equipamentos eléctricos ou pode ser inflamada por arcos, faíscas ou material de queima de equipamentos elétricos.

Classe II - Atmosferas (pós)

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Não divide em gruposSumaúma resíduos embaladofibra de cocoAlgodãoAparas de madeiraCânhamoHenequenTampicoJutaEstopaRaiomSisalMusgo espanholRebocar

Divisão 1Fibras manipuladas, fabricadas ou utilizadas que são facilmente inflamáveis.

Divisão 2 Fibras facilmente inflamáveis que são armazenadas ou manuseadas

Classe III - Atmosferas (fibras)

A importância da classificação de áreasAs informações completas para a utilização da talha, contendo a classificação de área, Divisão e Grupo são a garantia de segurança na operação. Sabemos que em muitos locais, com destaque para offshore, são de altíssimos riscos de explosão e normalmente a operação se dá em um ambiente altamente agressivo pela ação da maresia. Por isso, a maioria destas operações devem contar com equipamentos mais sofisticados e mais seguros, isso para garantir total segurança de operação e do operador, além de maior vida útil ao equipamento.A CM do Brasil produz linhas especiais de talhas (citaremos alguns produtos a frente) como por exemplo talhas com proteção anti-corrosiva, modelos anti-faiscantes e à prova de explosão. Estas configurações especiais se aplicam a todos os

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modelos manuais, elétricos e pneumáticos. Vale lembrar aqui, que muitas vezes o cliente solicita uma talha pneumática para operar em ambientes explosivos apenas pela não produção de faísca do motor, porém todos os outros componentes da talha são produtores de faísca, como por exemplo o atrito provocado pelo deslocamento do trole em relação à viga ou mesmo o deslocamento das correntes. Valendo-se disso, podemos afirmar que uma talha pelo simples fato de ser pneumática, não minimiza os riscos de explosão no ambiente. Vamos detalhar mais um pouco cada um destes itens para que se entenda melhor onde e como aplicar

Proteção anti-corrosivaEsta proteção serve para equipamentos que serão submetidos à áreas extremamente agressivas, como a ação do mar ou químicos não inflamáveis.Esse procedimento segue as Normas da ASTM - B633 - Tipo 2 - Classe FE/ZN-12). Conforme esta norma a carcaça da talha deverá ser recoberta com produtos especiais à prova de corrosão, ou galvanizado a quente e também pode ser fabricada em alumínio fundido (ASTM - B108 - Tipo UNSA 03560 - T6). Os ganchos e rodas do trole podem ser zincados ou de bronze maciço. As correntes de carga e de comando deverão ser zincadas a quente ou, em pedido especial, podem ser confeccionadas em Alumínio . Mas atenção, proteção anti-corrosiva não garante a não produção de faíscas.

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Como deve ser fornecida uma talha com proteção anti-corrosivaEsta proteção aplica-se a todos os modelos de talhas, ou seja, manuais, elétricas ou pneumáticas, tanto de corrente como de cabo de aço.

Rodas do trole podem ser galvanizadas a quente ou confeccionadas em bronze maciço

Carcaça com pintura anti-corrosiva ou em alumínio fundido

Correntes de carga zincadasa quente ou em aço inox

Ganchos galvanizados a quente ou em bronze maciço

Corrente de comando em Alumínio

Talhas Anti-faiscantesÉ importante que para solicitar uma talha com componentes anti-faiscantes, se faz necessário primeiramente, que se classifique a área de trabalho (tabela anterior de Classificação, Grupo e Divisão). Estas informações são de suma importância para que os técnicos da CM possam configurar um equipamento

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Rodas do trole em bronze maciço

Carcaça em alumínio fundido ou injetado

Correntes de carga e de manuseio em aço inox

Ganchos e moitão em bronze maciço

adequado às suas operações. Vale destacar que não há garantia de 100% de eficiência.Todos os produtos fabricados pelas empresas do Grupo CM, seguem a Norma ASME B30.16 (ANSI/NFPA 70), que sugere que as talhas anti-faiscantes possam operar em locais potencialmente explosivos seguindo os seguintes procedimentos:- Rodas de trole confeccionados em bronze maciço;- Ganchos e moitão de carga em bronze maciço;- Correntes de carga inox e de comando em Alumínio;- Carcaça em alumínio fundido ou injetado;Como deve ser fornecida uma talha anti-faiscante

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Muitos componentes de uma talha a prova de explosão se aplicam a outras categorias, como talhas manuais e pneumáticas, tanto de corrente como de cabo de aço.

Componentes elétricos e mecânicos de uma talha a prova de explosão

Painel de controle 7/9 NEMAAs caixas de controle NEMA são projetadas para reduzir ou eliminar o risco de explosão em ambientes perigosos. Estes paineis tem o objetivo de evitar a entrada de algum gás da região externa para dentro do painel, evitando assim a possibilidade de uma explosão dentro do painel. As caixas de controle NEMA 9 eliminam o risco de explosão além de evitar a entrada de pó combustível, possui um sistema de isolamento especial.

1

2

Motores elétricos à prova de explosão O motor e o freio à prova de explosão tem por objetivo ou função de executar a mesma operação dos paineis de controle NEMA 7, impedindo o contato da ignição do motor com o gás externo evitando assim a possibilidade de explosão pelo contato com o motor e freio. Os motores elétricos á prova de pó combustível evitam a combustão do motor com a poeira na atmosfera.

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Chave limitadora de fim de curso a prova de explosãoInterruptores desprotegidos também podem representar riscos de explosão em ambientes perigosos. Interruptores fim de cursos a prova de explosão são previstos dentro da norma NEMA 7/9 do equipamento. O fim de curso na foto é blindado conforme NEMA 7.

Botoeiras de comando NEMA 7/9Utilizam componentes padrão de controle dentro de uma blindagem a prova de explosão para impedir a combustão de materiais explosivos contidos no ambiente. Esta blindagem impede o acumulo de pó inflamável dentro da blindagem evitando assim a explosão.

3

4

A foto representa um motor a prova de explosão de freio para uso em uma classe II - Grupo F divisão 1.

Cabo de aço em inoxPara aplicações que requerem carac-terísticas resistentes à faiscas, os ca-bos de carga são confeccionados em aço inoxidável ao invés de um cabo de aço padrão. Cabos de aço inoxidável reduzem a possibilidade de gerar faís-cas quando em contato com o tambor, ou objetos externos com os quais ele pode entrar em contato.

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Rodas de pontes e cabeceiras em bronze maciçoSão fabricados a partir de bronze de manganês para criar resistência da não geração de faíscas. As rodas dos troles que vão na ponte ou viga são fa-bricadas em bronze, podem entrar em contato com trilho aço, viga de pista ou unidade do pinhão pois reduz a pos-sibilidade de geração de faíscas.

Ganchos e blocos de bronze maciçoSão confeccionados em bronze maciço fundido para reduzir a possibilidade de gerar faiscas, ao contrário do gancho forjado de aço liga comum. Os Ganchos são fornecidos com travas de segurança em aço inoxidável como padrão.O corpo do bloco é fabricado em cha-pa de bronze maciço, que é usado no lugar de aço - não evitando desgaste prematuro.

Rodas do trole em bronze maciçoFabricadas a partir de bronze man-ganês para reduzir a possibilidade de faíscas quando em contato com trilhos de aço, vigas de ponte ou passarela, pinhões ou unidade, reduzindo assim as possibilidades de se inflamar a at-mosfera perigosa.

8

6

7

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Linha de produtos CHESTER HOIST especial para OIL & GAS

• Possui a mais baixa altura do mercado• Capacidades de 1,5 t a 25 t• Disponível em modelos anti-faiscantes• Opcional com proteção anti-corrosiva

• Capacidades de 1 t a 15 t• Modelos de baixa altura• Disponíveis em modelos anti-explosivos e para ambientes perigosos• Disponíveis em modelos anti-faiscantes• Opcional com proteção anti-corrosiva• Consulte para altas elevações

SLA PNEUMÁTICA

ELÉTRICA DE CABO DE AÇO

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• Possui a mais baixa altura do mercado• Capacidades de 1,5 t a 25 t• Disponíveis em modelos anti-explosivos e para ambientes perigosos• Disponíveis em modelos anti-faiscantes• Opcional com proteção anti-corrosiva

• Capacidades de 1,5 t a 25 t• Engrenagens de alta durabilidade• Disponíveis em modelos anti-faiscantes• Opcional com proteção anti-corrosiva

SLE ELÉTRICA DE CORRENTEBAIXA ALTURA

MANUAL DE CORRENTESUSPENSÃO POR GANCHO

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• Capacidades de 1,5 t a 60 t• Rolamentos de alta resistência• Disponível em modelos anti-faiscantes• Opcional com proteção anti-corrosiva

• Capacidades de 1,5 t a 10 t• Trole e talha integrados• Disponíveis em modelos anti-faiscantes• Opcional com proteção anti-corrosiva• Troles articulados para operação em monovias curvas

TROLE PT

ZEPHYR ARMY

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• Proteção contra intempéries• A mais baixa altura do mercado• Capacidades de 1,5 t a 25 t• Disponível modelos anti-faiscantes• Opcional com proteção anti-corrosiva• Modelos com rodas planas e engrenadas

• Capacidades de 1,5 t a 6 t• Trole articulado e suspenso para operação em monovias curvas• Corpo compacto para curvas reduzidas• Modelos de baixa altura• Disponíveis em modelos anti-faiscantes• Opcional com proteção anti-corrosiva

ZEPHYR BAIXA ALTURA

ZEPHYR ARTICULADAPARA ESPAÇOS REDUZIDOS

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• Capacidades de 3/4 à 6 t• Construída em alumínio alloy com pintura eletrostática• Resistente à intempéries (idel para serviços em áreas externas)• Construção simples que possui um menor número de peças de reposição (menor inventário)• Corrente de carga em aço alloy endurecido (maior vida útil)• Freio mecânico tipo “Weston”• Ganchos superior e inferior forjados com trava de segurança• Sistema neutro para facilitar o acoplamento do gancho à carga

TALHA DE ALAVANCA PULLER

Linha de produtos CM do Brasil especial para OIL & GAS

• Trole com posicionamento de precisão para uso em navios e plataformas de petróleo• Cremalheira de fixação de troles operada por corrente para uso durante o transporte ou condições marítimas adversas• Estas opções estão disponíveis para todos os modelos de troles e talhas com trole deste catálogo

OUTRAS OPÇÕES

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Soluções especiais em talhaspara o ambiente offshore

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• Capacidades de 1/4 à 10 t• Limitador de sobrecarga padrão• Freio mecânico tipo “Weston”• Alta eficiência na relação de engrenagens (menor esforço de operação)• Corrente de carga em aço alloy (resistência e durabilidade)• Nóz de carga forjados e polidos para maior facilidade de manuseio• Carcaça em alumínio de alta resistência o que confere menor peso ao conjunto• Testes de carga e desempenho que excedem as especificações das Normas HMI e ASME/ANSI• Disponível em modelos anti-faiscantes• Fabricada nos EUA

• Capacidades de 1/4 à 12 t• Limitador de sobrecarga padrão• Freio mecânico tipo “Weston”• Testes de carga e desempenho que excedem as especificações das Normas HMI e ASME/ANSI• Disponível em modelos anti-faiscantes• Pode ser montada em troles de baixa altura manual ou mecânico• Ajuste de rodas do trole em vigas tipo “S” ou “W”• Fabricada nos EUA

TALHA MANUAL DE CORRENTE CYCLONE

TALHA MANUAL DE CORRENTE CYCLONE ARMY

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Linha de produtos YALE especial para OIL & GAS

Cargas nominais: 1, 2 e 3 t. (os modelos anti-faiscantes são classificados para 1/2, 1 e 2 t.)Pressão de ar recomendada: 90 PSIConsumo de ar comprimido: 70 SCFM (carga total - velocidade total) modelo de baixa velocidade; 80 SCFM (carga total - velocidade total)Mangueira de controle pendente: mangueira pendente de 1,8 m padrão para talhas com elevação de até 3 m; estão disponíveis conjuntos com mangueiras mais longas de até 11 mElevação: A elevação padrão é de 3 m. Peso líquido (Talha básica): 45,3 Kg.Suspensão: Gancho ou pino.Controle: Manete pendente.Tamanho da entrada de ar: 3/4 NPTFMangueira de alimentação de ar comprimido:Diâmetro interno mínimo de 3/4.Corrente: zincada eletroliticamente para maior resistência à corrosão.

YALE® KAL2

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• Capacidades de 1/2 à 35 t• Simples e dupla polia de elevação.• Operada somente com troles de suspensão pneumáticos.• Sistema de freio duplo.• Disponível em modelos anti-faiscantes.• Motor de pistão.• Completa linha de acessórios.• Ideal para locais com risco de explosão.

• Cargas nominais: 1/4, 1/2 e 1 toneladas (os modelos anti-faiscantes são classificados para 3/8 e 3/4 de t) • Pressão de ar recomendada: 90 PSI• Consumo de ar comprimido: 48 SCFM a 90 PSI• Peso líquido (Talha básica): 16,3 Kg• Suspensão: Gancho ou pino• Controle: Cabo de puxar ou manete pendente.• Entrada de ar:3/8 NPTF• Mangueira de alimentação de ar comprimido: Diâmetro interno mínimo de 1/2• Exaustão do ar: 1/2 NPTF• Elevação: A elevação padrão é de 3 m.• Controle pendente: O comprimento de 1,82 m é o padrão. • Corrente: zincada eletroliticamente para maior resistência à corrosão.

YALE® KABLE KING

YALE® YAL