COLÉGIO TIRADENTES DA PMMG
AULA - 09
O QUADRO POLÍTICO NA IDADE MODERNAObjetivo
Principal:
Entender as
articulações
econômicas,
sociais e
políticas na
Idade Moderna
Objetivo
Secundário:
Compreender os
significados das
expressões
mercantilismo e
Antigo Regime à
época do
absolutismo.
Apresentar
posições teóricas
acerca da
organização
absolutista.
MERCANTILISMOTermo utilizado a partir do século XVIII por economistas
liberais para criticar a economia estatal efetivada durante a
transição do feudalismo para o capitalismo industrial.
Mercantil = Comércio = Capitalismo Comercial
Origem: Preocupação dos governantes com o comércio.
Objetivo: Garantir o enriquecimento do Estado.
PRINCIPAIS PRÁTICAS MERCANTILISTAS1) PROTECIONISMO (Barreiras Alfandegárias);
2) BALANÇA COMERCIAL FAVORÁVEL (Exportar mais e
Importar Menos);
3) COLONIALISMO (Aumentar as vendas com produtos
coloniais);
4) PACTO COLONIAL (Monopólio Comercial Metropolitano);
5) METALISMO / ENTESOURAMENTO / BULIONISMO
(Buscar Ouro e Prata e reter);
6) INCENTIVO À PRODUÇÃO INTERNA DE
MANUFATURAS / INDUSTRIALISMO (Evitar as
Importações e Abrir Mercados);
Obs.: O Mercantilismo não foi uniforme na Europa.
ANTIGO REGIME
Expressão surgiu no final do século XVIII para definir a
sociedade e os privilégios à época do absolutismo.
Modelo:
* Sociedade Estamental:
- Nobreza (Primeiro Estado); Privilégios Jurídicos,
- Clero (Segundo Estado); e Econômicos
- Trabalhadores (Terceiro Estado) – A burguesia poderia
comprar título de nobreza.
ABSOLUTISMO
Forma de governo específica da Europa entre os
séculos XVI e XVIII que mantinha os privilégios da
Nobreza e do Clero. Monarcas interferem nas questões
religiosas, legislativas, administrativas e judiciárias.
A ideia de que o poder do monarca seria ilimitado é
artificial:
(“(...) a dominação do absolutismo exerceu-se, no
fim das contas, necessariamente nos limites da
classe cujos interesses ele preservava”. (Perry
Anderson))
O Poder do rei estava limitado pela tradição. Pelos
costumes ou pela existência de um parlamento e
ministros com poder de decisão.
TEÓRICOS ABSOLUTISTAS
1) Nicolau Maquiavel (1469-1527) – Secretário da Segunda
Chancelaria de Florença (Preso em 1512) – Defendeu a necessidade de
um poder forte e individualizado, segundo ele a principal obrigação do
soberano é manter a ordem e a segurança do Estado através de exércitos
fortes e conhecimento dos inimigos. Para Maquiavel a Política é uma
atividade distinta da moral, não devendo o soberano se prender a
questões éticas – Principal Obra: O Príncipe – O bem sempre que
possível e o mal quando necessário.
2) Thomas Hobbes (1588-1679) – Contratualista - Defendia a
existência de um contrato entre os homens e os soberano para que possa
existir ordem. Segundo ele, o homem em seu estado natural não
consegue manter a paz e entra em conflito, torna-se necessário uma força
maior. Mas para isto, é preciso que todos os homens renunciem às suas
vontades individuais e que estas sejam entregues ao Soberano –
Principal Obra: O Leviatã - “O Homem É o Lobo do Homem” – O
Soberano, em troca do poder, deveria garantir a sobrevivência das
pessoas.
TEÓRICOS ABSOLUTISTAS
3) Jean Bodin (1530-1596) – Jurista Francês - Defensor da
origem divina da autoridade real, pregava a total obediência
dos súditos a seu soberano – Principal Obra: Seis Livros da
República - Um homem não pode rebelar-se contra o soberano
sem uma ordem de Deus.
4) Jacques Bossuet (1627-1704) – Bispo Francês - Outro
defensor da teoria do direito divino, e como era tutor do
monarca francês Luís XIV, pôde aprofundar suas ideias
tornando-se assim o maior teórico do absolutismo – Principal
Obra: A Política Tirada da Sagrada Escritura – Teoria do
Direito Divino dos Reis – Criticar o Monarca seria um
sacrilégio.
Nicolau Maquiavel
Jacques BossuetJean Bodin
Thomas Hobbes
Top Related