Download - Construtivismo e Concretismo, Visão Geral.

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  • Universidade de Braslia, 19 de Abril de 2014

    Histria da Arte e Tecnologia. Professora: Marisa Maass

    Construtivismo

    Luiz Gustavo Machado de Carvalho - 14/0026673

  • Contexto Histrico e Caractersticas Gerais

    "Art must be inspiration controlled by mathematics. I have a need for peace, symphony, orchestration. Antoine Pevsner

    1. Histria

    No final da dcada de 10 e incio da dcada de 20 na regio da Rssia europeia comea a se

    formar junto a diversos fatores revolucionrios e princpios modernos de arte o que hoje

    chamamos de Construtivismo Russo.

    O Movimento conseguiu grande exposio com o seu Manifesto, exposto em meio guerra

    civil, este juntou um texto escrito com uma exposio ao vivo que questionaram valores

    artsticos, estticos e funcionais para a arte.

    Com a fora adquirida o Construtivismo foi atrs de ambiciosos projetos de artes plsticas,

    design, arquitetura, fotografia e filmagem. E foi pioneiro quanto ao design na Rssia e no

    mundo, sendo precursor de projetos de produo em massa junto ao planejamento funcional.

    O movimento perdeu fora na Rssia com a morte de Lnin e o incio do governo de Stalin

    que considerou o Neoclassicismo do Realismo Russo mais interessante para suas necessidades

    de propaganda, proibindo o movimento construtivista.

    Entretanto o movimento ainda fez impactos significativos em diversos outros pases,

    pocas, escolas e estilos especialmente no que se diz ao design e outras atividades projetuais.

    Exemplos so a Bauhaus, o De Stiji, o incio do design brasileiro e projetos de design

    contemporneos que resgatam aspectos do estilo.

    2.Manifesto Realista

    Inicialmente digno de nota que o Realismo do manifesto no est relacionado aos

    princpios estticos formais do movimento de outrora ou ao termo realismo usado quanto

    caracterstica de arte que procura representar a realidade tal como ela em sua literalidade, e

    sim est relacionado a uma percepo e representao da realidade russa entre o final da dcada

    de 10 e incio da de 20 e suas necessidades artsticas e funcionais, e como essas poderiam se

    juntar.

    O termo foi inventado pelos ento escultores Antonie Pevsner e Naum Gabo, cujas

    ideologias foram expressas no Manifesto Realista (publicado em cinco de agosto de 1920),

    sendo este o principal texto do Construtivismo. Neste manifesto os autores apresentam o

    Construtivismo como um movimento verdadeiramente russo, afirmando que a arte moderna

    russa no mais precisava seguir os movimentos ocidentais como tambm agora seria capaz de

    ser influncia para estes. No Manifesto tambm notvel o significado etimolgico do nome

    Construtivismo, relacionado com o fato de que os russos esto construindo uma nova

    sociedade (Revoluo Socialista de 1917) e que esta precisa de uma nova arte.

    O Manifesto apresenta crticas e rejeio aos ideais clssicos da arte e apesar de demonstrar

    interesse nos maiores movimentos artsticos modernos at ento (Cubismo e Futurismo) afirma

    que esses ainda no foram capazes de atingir a verdadeira base da arte ou de quebrar paradigmas

    que fossem realmente alm de princpios estticos.

  • A cor renunciada como elemento pictrico no construtivismo, sendo esta considerada

    acidental e parte da percepo tica da superfcie, mas no parte da essncia, no determinante

    na construo de um objeto, da vida ou da arte.

    A linha tambm renunciada quanto elemento de determinao da realidade, j que

    segundo o texto no h linhas determinantes na vida real, sendo esta tratada como existente

    apenas na representao grfica e sua decorao. A linha apenas aceita como direcionadora de

    foras, ritmos e criadora de profundidade.

    O volume tambm rejeitado como capaz de representar o espao real, e a profundidade

    aceita em contrapartida, separados pela ideia de que o espao pode ser mais de uma nica

    profundidade, ou seja, mais que volume. A profundidade reafirmada ao se negar a massa como

    elemento escultural, afirmando a massa desnecessria e que se pode atingir uma melhor

    representao desprendendo-se da massa e usando o direcionamento de linhas e planos.

    O ritmo esttico da arte tambm negado, sendo proposto um ritmo cintico, ou seja,

    impresses de movimento e dinamismo obtidos a partir de inclinaes, curvas e repeties para

    representar devidamente a temporalidade do mundo real.

    Em fim a arte Construtivista exposta como uma a servir a sociedade em todos os

    momentos se conectando com a vida funcional e prtica das pessoas e que esta pertence ao

    presente e s necessidades reais.

    3. Ideologia e Esttica

    O Construtivismo pode ser analisado como uma filosofia artstica moderna, sendo

    fortemente influenciado pelas ideias revolucionrias da poca, em que a Rssia se tornava a

    URSS e trocava o capitalismo pelo socialismo, por conseguinte o Construtivismo atinge um

    patamar scio-poltico. Este patamar atinge fortemente as decises estticas do movimento, com

    as formas geomtricas organizadas com solidez e dinamismo, oferecendo espao artstico para a

    nova sociedade se construir de forma moderna. Sendo tambm uma arte a servio da sociedade

    e da revoluo, portanto imagens e cores relacionadas a estes so frequentes na parte de design

    do movimento.

    A filosofia construtivista prezava o uso da arte como meio de transformao social,

    relacionando-se s reas projetuais como o design, a arquitetura e as engenharias para atingir

    uma realidade social maior. O interesse na transformao e melhora social fez com que os

    projetos construtivistas buscassem praticidade e utilidade significativas.

    A teoria do Construtivismo desenvolveu-se de vrios debates no INKhUK(Instituto de

    Cultura Artstica) em Moscou(1920-22), dos quais chegariam a uma definio de

    Construtivismo como a juno do material do objeto de a forma como este se organiza no

    espao, j que inicialmente o movimento trabalhava principalmente tridimensionalmente,

    entretanto depois o construtivismo traria seus princpios para obras bidimensionais, sendo muito

    importante para o design grfico. Essa seria uma definio do construtivismo que no engloba

    sua grande extenso, abordando apenas a parte funcional (e predominante) do movimento,

    porm certamente havia uma organizao esttica por parte do artista que ia alm da funo, e

    tambm as diferentes necessidades de design que a sociedade eventualmente necessitaria, sendo

    inescapvel o uso de imagens figurativas.

  • El Lissitzky, "Composio PROUN", arte construtivista: cores majoritariamente neutras, representao de materiais, dinamismo das formas abstratas geomtricas e alguns efeitos de profundidade. Est mais

    conectado ideologia artstica do construtivismo no que diz respeito aos aspectos formais, j que esta obra por si s no provoca

    mudana ou est integrada sociedade.

    Design grfico construtivista, Aleksander Mikhailovich

    Rodchenko, a geometrizao e o dinamismo ainda se fazem presentes, mas pela necessidade ideolgica do cartaz o vermelho

    usado, cor do partido socialista, junto imagem de uma mulher, que parece convocar o seu povo a fazer mudanas, impresses que

    podem ser inferidas pelo teor do movimento, as cores do cartaz e a gestualidade da mulher, mesmo sem entender o texto verbal, o

    que comprova a eficincia do seu design. Quanto ideologia do construtivismo o cartaz no se prende estritamente ao princpio

    esttico, ele est presente, mas no o maior foco ideolgico, este consiste da grande carga social existente no cartaz, mostrando

    assim a arte a servio da sociedade.

    Construtivismo no Design

    O Construtivismo est intimamente ligado com o design, a sua filosofia de promover

    uma arte aplicada que poderia e deveria ter grande impacto na sociedade, focando em melhoras

    sociais de grande peso na concepo do que design.

    Os artistas construtivistas exerceram o design de diversas formas, mesmo sem usar este

    termo para descrever seus trabalhos, especialmente no principio do movimento. Fizeram design

    de roupas, objetos, estamparias, cenrios e lugares.

    Design de uniforme, Varvara Stepanova; 1923.

    Este uniforme claramente uma pea de design, projetado para ser produzido em srie e

    de forma a ser confortvel, prtico e ideal para sua funo. A decorao fica por conta de

    formas geomtricas e cores determinadas pela sua simbologia.

  • Design arquitetnico para uma casa modular altervel. Lygia Clark;

    1960

    Design grfico para capas de livros, Alusio Carvo; 1966/1976.

    Cartaz para exposio em Frankfurt, Alemanha do prprio autor, Almir Mavignier; 1962.

    Mvel concretista, Geraldo Barros;1960.

    Estas trs obras de artistas brasileiros demonstram como o construtivismo cresceu

    dentro do design ao sobreviver ao tempo e espao, aflorando numa arquitetura (e moblia)

    modular, um design muito interessante para fins prticos; em obras mais expressivas, na

    vertente neoconcretista do Rio de Janeiro; e em forma mais pura no concretismo de So Paulo.

  • O Construtivismo ainda influncia muito o design, sendo que ainda podem-se encontrar

    muitas obras atuais de inspirao construtivista, sendo preservada sua esttica (aspecto mais

    reconhecvel da arte) e sua ideologia de utilizao prtica da arte, sendo esta intrnseca ao

    design, o que torna este movimento to relevante esta rea do conhecimento.

    Marcela Torres. Gabriel Escobar.

    Robert Carter. Exemplos de design grfico construtivista contemporneo.

    Mark Goldenberg.

  • Tea Petrovic. Exemplos de design de produto construtivista contemporneo.

    Construtivismo na Rssia

    1. Autores Principais e Suas Obras.

    1.1.Aleksander Mikhailovich Rodchenko:

    Um dos fundadores do construtivismo e design Russo, trabalhou com design grfico,

    fotografia, escultura e artes plsticas sendo predominantemente inovador quanto esttica e socialmente engajado.

    Dois cartazes de propaganda, o primeiro de biscoitos e

    o segundo de cerveja, nota-se a intensa geometrizao das formas, um rtimo energtico provocado por ngulos e repeties geomtricas. O uso utilitrio da arte tambm est presente; 1923.

    Fotografia Stairway, apresentada com grande contraste, cenrio geomtrico rtmico provocado pela repetio dos degraus e a represento de uma mulher comum; 1930.

  • Pintura Sem Objetivo, um smbolo da esttica construtivista, geometrizada, neutra e rtmica; 1919.

    Design do Espao do Lnin para os trabalhadores da URSS, Exposio Internacional de Artes Decorativas e Industriais Modernas, Paris; 1925.

    1.2 Naum Gabo:

    Principal autor do Manifesto Realista e fundamental ao movimento, j apresentava obras

    com caractersticas Construtivistas desde 1915 na Europa Nrdica, trabalhou principalmente

    com esculturas e monumentos de maneiras inovadoras quanto forma de tratar a luz, as formas,

    o volume e a massa, muitas vezes fora da Rssia.

    Design de carro sob percepes construtivistas, o interesse em criar o volume necessrio para um carro usando menos massa e formas mais dinminas e arrojadas e claro pelas vrias janelas que parecem uma s,

    alm de formas angulosas curvas na carcaa do veculo; ano desconhecido.

    Cabea Construda n2, escultura figurativa que apresenta diversos elementos construtivistas e antecede o nicio propriamente dito do movimento, mas j se nota elementos como a formao de diversas profundidades e no um nico volume determinado, o mnimo de massa possvel e a cor do prprio material; 1916.

  • Contruo Linear no Espao n1, escultura que foi produzida j alm do fim do Construtivismo Russo(Gabo deixa a Rssia em 1922 e continua o movimento fora do pas). Feita de acrlico e nylon apresenta intesamente as caractersticas construtivistas, leveza, cintica, profundidade, irrelevncia da cor como elemento de composio e

    uso de diversos planos geomticos com formas angulosas; 1943.

    1.3 Antoine Pevsner:

    O segundo homem por trs do Manifesto Realista tambm foi imprescindvel para o

    movimento construtivista, nasceu onde hoje a Bielorssia, trabalhou principalmente nos

    arredores de Paris(onde morreu) e foi em grande parte escultor, porm em teoria seus projetos

    poderiam ser aplicados como arquitetura e design urbano, raramente feito devido situao

    econmica europeia que no permitia obras elaboradas.

    Maquete Para um Monumento Simbolizando a Libertao Espiritual., obra com diversos aspectos construtivistas que passam pela leveza, geometrizao e uso criativo da profundidade, planos e curvas, tambm

    carregando a ideologia construtivista ao ter um sentido revolucionrio, libertador e popular em seu ttulo; 1952.

    1.4 Lyubov Popova:

    Nasceu perto de Moscou e estudou arte intesamente, tendo trabalhado com uma srie de

    estilos que vo dos clssicos aos modernos de sua poca, quando chega ao Construtivismo passa

    a se dedicar muito a ele, especialmente na rea de design, tendofeito o design de cenrios,

    livros, tecidos e vestidos.

    Design de vestidos com estamparia geomtrica e de formato

    prtico e confortvel para uso no dia a dia; 1923

  • Design grfico para a capa de revista, 1923-4.

    Design grfico para slogan que diz: Vida longa ditadura do ploretariado, tanto a informao visual geometrizada quanto seu uso prtico e ideais revolucionrios esto intimamente ligados ao movimento

    construtivista; 1922-3.

    1.5 Varvara Stepanova

    Artista e designer russa, casada com comphanheiro de movimento Aleksander

    Rodchenkotrabalhou principalmente como designer fazendo estamparias, objetos, psteres e

    design de roupas para serem produzidas em massa.

    Design para jogo de domin com estampas geomtricas;

    ano desconhecido.

  • Estampas para tecido, geometrizadas, de ritmo

    dinmico criado pelas formas angulosas e repetitivas; 1923-4.

    Design para roupas(uniformes)

    padronizados para a produo em massa, utilidade prtica e integrao social intensa da arte aplicada, conjuntamente aos prncipios geomtricos construtivistas.

    Construtivismo no Brasil

    1. Contexto Histrico Prprio.

    O Construtivismo chega ao Brasil em um contexto histrico muito diferente de suas origens

    Russas, aqui seu iderio no de revoluo artstica e poltica, entretanto o desejo

    desenvolvimentista uma caracterstica comum, alm da esttica.

    Na dcada de 50/60 o perodo de maior atividade do construtivismo brasileiro devido

    presena do governo JK e seus ideais de rpida modernizao (50 anos em 5), o nascimento de

    uma nova capital e um grande ar de mudana na sociedade. Dado esse desejo de renovao

    social o construtivismo brasileiro foi intimamente ligado ao design, uma arte que ativamente

    atinge os campos sociais, acompanhando seu compasso cultural e econmico.

    O construtivismo brasileiro tem grandes influncias de outras manifestaes da arte e do

    design, como a Bauhaus, a De Stijl e especialmente a sua contempornea Escola de Ulm,

    Alemanha, que aps a queda de Hitler resgatava os princpios da Bauhaus e do Construtivismo e

    onde diversos artistas brasileiros tiveram a oportunidade de estudar e ser influenciados. As I e II

    Bienais de So Paulo (1951; 1953) tambm foram significativas no processo de acelerada

    modernizao da arte brasileira e o nascimento de um design para acompanh-la, j que

    trouxeram para a exposio inmeros artistas modernistas europeus.

    O Concretismo Grupo Ruptura, So Paulo e o Neoconcretismo Grupo Frente, Rio

    de Janeiro so as expresses construtivistas no Brasil e se diferenciaram ideologicamente, o

    primeiro era mais rgido quanto a seguir os moldes construtivistas de outrora, majoritariamente

    matemtico e inexpressivo, j os segundos acreditavam em uma expressividade maior para sua

    arte, se aproximando do humanismo, mas ainda com muito interesse matemtico. Ambos, no

    entanto, ainda partilhavam entre si o interesse construtivista de uma aproximao entre arte e

    sociedade por meios prticos.

    2. Principais Autores e Obras.

    2.1. Abraham Palatnik- Natal(RN), 1928

  • Participou do grupo frente, mas no assinou o manifesto neoconcreto. Artista verstil,

    no design trabalhou com frequncia na rea de mobilirio e jogos. O iderio

    neoconstrutivo/construtivista est grandiosamente representado em sua obra, unindo a esttica

    tica e produo industrial.

    Design para jogos e mobilirio decorativo,

    neste segundo especialmente notvel a expressividade neoconcreta e como esta dspar do principio do construtivismo; 1962-5.

    2.2. Alexandre Wollner- So Paulo (SP), 1928

    Um artista precursor da profissionalizao do Design no Brasil e suas necessidades

    curriculares para seu ensino acadmico. Trabalhou bastante no Design Grfico com projetos

    como cartazes e catlogos, fazendo grande explorao terico-prtica sobre a esttica e

    funcionalidade destes.

    Importantes feitos de sua carreira so ter sido fundador da Forminform, empresa

    responsvel por fazer algumas das primeiras identidades visuais para outras empresas; E

    tambm fundador da Esdi(Escola Superior de Desenho Industrial), a primeira escola de Design

    do Brasil, com razes construtivistas.

    Diversos logos criados ao longo de

    sua carreira como designer. Mostrando versatilidade de estilo que variam entre percepes mais e menos rgidas dos ideais estticos

    construtivistas, mas sempre em servio de um propsito prtico.

    Cartazes construtivistas para as terceira e quarta bienais de So Paulo, sob molde

    construtivista, geometrizados e rtmicos; 1955-7.

  • 2.3. Antnio Maluf- So Paulo (SP), 1926/ So Paulo (SP), 2005.

    Pioneiro construtivista no Brasil, com fortes princpios matemticos seu Design foi

    grfico, como cartazes, estampas, identidades visuais e propaganda, que acreditava que com o

    uso da geometria e sua natureza exata seria capaz de faz-los universalmente compreensveis.

    Cartaz para a primeira Bienal de

    So Paulo e painel de nanquim sobre papel, ambos sob moldes construtivistas-concretistas; 1951-1961.

    2.4. Geraldo de Barros- Xavantes (SP), 1923/ So Paulo (SP), 1998.

    Artista paulistano que como designer trabalhou principalmente com mobilirio, logos e

    cartazes, procurando fazer um intenso dilogo entre a sua arte e a indstria, chegando at

    mesmo a ser um dos precursores do mobilirio modular e tambm fundador da Forminform.

    Mveis concretistas, geometrizados, limpos e funcionais; 1954.

    2.5. Lygia Pape- Nova Friburgo (RJ), 1927/ Rio de Janeiro (RJ), 2004.

    Artista inquieta e engajada fez diversas obras que procuravam ir alm da esttica j

    existente, tambm gostando de trazer ironias e crticas scio-polticas para suas obras e

    instalaes. Como designer fez embalagens, logotipos e cartazes.

    Identidade visual neoconcretista criada para

    marca de biscoitos; 1960.

  • 2.6. Mary Vieira- So Paulo (SP), 1927/ Basel (Sua), 2001.

    Pioneira da arte cintica e foi uma artista a trazer experincias plsticas para dentro do

    construtivismo, quebrando parte de sua severidade e intransigncia. Utilizou esses princpios e

    experincias em seus trabalhos como designer grfica.

    Duas litografias minimalistas que representam

    os ideais concretistas de composio. So cartazes para exposies, a primeira no Brasil e a segunda na Sua; 1950-4.

    2.7. Willys de Castro- Uberlndia (MG), 1926/ So Paulo (SP), 1988.

    Grande artista plstico e designer trouxe subjetividade ao movimento

    construtivista/concreto (chegando a depois ir trabalhar com mtodos mais livres de produo

    artstica). Trabalhou intensamente com o design, fazendo cartazes, logos, cenrios, vestimentas,

    folhetos, cartazes e convites.

    Dois projetos grficos para marcas de tinta; 1950-60. Um

    catlogo para uma exposio; 1961 e estudos em guache sobre papel, provavelmente para algum tipo de logo; 1957/8.

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