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CONTRAÇÃO MUSCULAR – FISIOLOGIA MUSCULAR ESQUELÉTICA

Os efetuadores da postura e do movimento internamente também têm músculos com

características esqueléticas, como o diafragma.

Motricidade Somática – Sistema motor: Todos os elementos (fibras musculares e neurônios)

envolvidos com motricidade (somática e visceral)

As atividades motoras somáticas permitem ao organismo relacionar-se com o ambiente:

a) Manter-se em posição, apesar da gravidade tender a aproximá-lo do chão;

b) Locomover-se

c) Reagir a estímulos sensoriais específicos

d) Manipular objetos

e) Realizar comunicação (linguagem e expressão facial)

As expressões podem ser reflexas (involuntárias) ou voluntarias, dependendo da área. O controle

voluntario forma o sistema motor sensorial muscular esquelético, o involuntário forma o sistema

nervoso visceral muscular liso e esquelético.

Miofibrilas: Dão a propriedade do músculo fazer a contração

Sarcomero: A contração muscular se da pelo encurtamento do sarcomero, encurtando a

miofibrila, dando a contração; Formado por filamentos grossos e finos de proteína (actina e

miosina)

Junção neuro – muscular – esquelética

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Cada fibra muscular está conectada a um neurônio (junção neuro-muscular), é uma sinapse

química que gera o potencial de ação, fazendo a contração. Um neurônio pode comandar varias

fibras musculares, esse nº é chamado de unidade motora. Quando esse neurônio é ativado, todos

os músculos ligados a ele contraem.

O neurônio liberado nessa

sinapse é a Acetil colina

que abre o canal de sódio

e gera o potencial de

ação.

As fibras musculares são células excitáveis como os neurônios: geram PEPS (potencial de placa) e PA.

Forma rápida de transmitir os comandos neurais.

Para gerar a contração a célula precisa de cálcio que vem de dento da própria célula, estocado

no reticulo sarcoplasmático. A célula gasta ATP nessa contração – tem muita mitocôndria.

Túbulo Transverso (Túbulo T) - Invaginação da membrana celular. Quando ocorre o potencial

de ação na célula muscular, esse precisa atingir o interior da célula, com isso o túbulo T

possibilita a propagação do potencial de ação pelo interior da célula.

Para a célula contrair a quantidade de cálcio dentro da célula tem que ser alta. O cálcio precisa

sair do reticulo sarcoplasmático e ir para o citoplasma. Para isso tem que abrir um canal de cálcio

na membrana do reticulo. É gerado um potencial de ação na célula, este se propaga pelo túbulo

T, abrindo canais de cálcio na membrana do reticulo. O cálcio passa para o citoplasma da célula

e se liga com a troponina dando inicio ao processo de contração.

Eventos da neuro-transmissao

1. Chegada do PA nos terminais

2. Liberação de Acetilcolina

3. Complexo receptor nicotinico-Ach

4. Abertura de canais Na pós-sinápticos

5. Potencial pós-sináptico (Potencial de Placa)

6. Abertura de Canais Na e K voltagem dependentes no sarcolema

7. Geração e propagação do PA pelo sarcolema

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Sarcomero – É formado por duas sub-unidades: actina que é o filamento fino, composto por

Actina, troponina e tropomiosina e miosina que é o filamento grosso. Na contração o filamento

grosso se liga ao fino e puxa, o fino desliza sobre o grosso.

A miosina é um filamento em forma de toco, tem uma calda e duas cabeças onde tem um sitio

para actina e outro para ATP que pode se ligar ao ATP ou ADP

A actina tem um sitio para a miosina. Quando a celula não está

gerando potencial de ação, esse sitio está coberto pela

tropomiosina, ou seja, No estado de repouso (músculo

relaxado) a miosina não consegue se ligar à actina porque os

sítios de ligação estão obstruídos pela tropomiosina.

A troponina tem um sitio para o cálcio, tropomiosina e actina, com função de deslocar a

tropomiosina quando ela está ligada ao cálcio, retirando a tropomiosina, permitindo a ligação da

actina com a miosina, funcionando como reguladora.

No estado de repouso o músculo está relaxado.

Para esse processo gasta ATP. Quando a miosina se liga, ela está ligando a um ADP, quando se

liga ela solta e fica com uma molécula de ATP que é usada com ela para deslizar a actina. Se não

tiver ATP ocorre fadiga.

Ciclo da ponte cruzada

Actina

ATP

ADP

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Rigor mortiz (rigidez cadavérica) – Após a morte, os níveis de cálcio dentro da celula

muscular aumentam e o nível de ATP cai. Dentro dos músculos, a miosina liga-se a actina

e os músculos se contraem. No entanto, sem ATP para fazer as pontes cruzadas

retornarem e liberar a miosina, todos os músculos continuam contraídos e rígidos.

Quanto o maior número ciclos de pontes

cruzadas, maior será o grau de contração

muscular

O potencial de ação no músculo é por entrada de sódio que faz com que o cálcio seja liberado.

Tentativa muscular – manter contração

Recrutamento de Unidades Motoras - pode graduar forças podendo ser maior ou menor

A força de contração pode ser aumenta aumentando-se a freqüência dos PA, a duração do

estimulo e recrutando cada vez mais fibras do músculo em atividade.

O desempenho mecânico da contração depende do comprimento inicial do músculo a partir do

qual a contração é iniciada

As fibras musculares de uma unidade motora são todas do mesmo tipo mas ficam dispersas no

músculo. Um músculo é formado de vários tipos de fibras musculares, portanto é controlado mais

de um motoneurônio.

Fibras musculares – Brancas e vermelhas.

Produzem ATP pela glicolise, conseguem

manter a contração por tempo maior sendo

mais resistente a fadiga – vermelho (tipo L).

Não usam muito oxigênio, formando muito

acido lático e não conseguindo manter a

força por muito tempo, mais tem força

grande – branca (tipo R).

Tipos de Unidades Motoras - As unidades

motoras cujo tamanho do motoneuronio é

menor são recrutadas primeiro pois são mais

excitáveis.

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Todos os músculos dependem do consumo de ATP. O

ATP é disponibilizado pela síntese de:

Fermentação anaeróbica (produção rápida, mais

limitado) não usa O2

Respiração aeróbica

Fadiga: fraqueza progressiva e perda da capacidade de contratilidade pelo uso prolongado.

Causas:

Queda na disponibilidade de ATP

Alteração no potencial de membrana

Inibição enzimática pelo acúmulo de ácido lático (pH ácido)

Esgotamento de acetilcolina

O encurtamento dos sarcômeros gera tensão mecânica. Os sarcômeros se encurtam tanto nas

contrações isotônicas ou isométricas. A diferença está em como a energia mecânica gerada é

utilizada.

Então:______________________________

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Sistema Motor – Controle MEDULAR da Motricidade - Reflexos medulares

O sistema motor processa os sinais neurais em comandos ordenados que irão determinar no

músculo a força contrátil que deverá ser utilizada para realizar um determinado movimento.

O sistema motor requer unidades de trabalho que operem em harmonia para a expressão do

comportamento (um movimento requer varias unidades de trabalho).

Unidade de planejamento e comando: idealização do movimento (córtex motor) – O neurônio

motor está inserido na parte ventral da medula, chamado de motoneuronios ventrais, que

controlam o músculo esqueletico atravez de comandos recebidos do cortez, tronco encefálico e

de neurônios que estão na periferia (sensoriais), podendo ser comandado por varias regioes. O

córtex está ligado a outras estruturas que dão suporte a esse planejamento motor, o cerebelo e

núcleo da base.

Unidades de controle: detectam os erros entre o movimento programado e o que está sendo

executado (cerebelo e núcleos da base)

Unidade de ordenação(comando): enviam aos músculos comandos finais (motoneurônios da

medula e do tronco encefálico) vias descendentes dos comando motor

Unidade de execução: realização do movimento (músculos)

Fisiologicamente o único jeito de contrair o músculo é através do neuronio

Córtex motor primário - Homúnculo motor: representação

somatotópica dos músculos do corpo (movimentos). A região córtex

motor tem neurônios responsáveis por aqueles que estão no

comando. São vários neurônios que controlam os neurônios que

estão na medula, responsáveis pela contração muscular. A área

ocupada pelos neurônios responsáveis pelo movimento da Mao e

face é maior. A área pré motora e motora suplementar dão suporte a

esta região.

Controle da Motricidade

Córtex motor - Quero movimentar

Tronco encefálico – Quais músculos¿

Cerebelo e Núcleos da Base

Quando o movimento é voluntario, parte do córtex. Quando involuntário, ele é a partir do tronco

(ajuste de postura) e sistema sensorial (reflexo de dor). O movimento em si é o mesmo, o que

muda é da onde e como ele veio.

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Motoneuronios medulares – Os laterais controlam os músculos distais (responsáveis pelos

movimentos finos – mãos e pés); os mediais controlam os músculos axiais (do eixo) responsáveis

pelo controle da postura.

Padrões básicos do movimento do corpo

Atos reflexos: respostas motoras simples (participação de poucos músculos) e

estereotipadas (sempre do mesmo jeito), involuntárias e que foram causadas por estímulos

específicos. Exemplos: reflexo patelar, reflexo flexão e retirada.

Padrões motores rítmicos: combinam características de atos reflexos e voluntários.

Exemplos: andar, correr, mastigar, coçar. Para serem iniciados precisam de comando

voluntário, mas uma vez iniciados, seguem um padrão reflexo de movimentos repetitivos.

Movimentos voluntários: movimentos complexos, amplamente aprendidos e intencionais

como os de escrever, tocar piano, falar, cantar. Uma vez aprendido, repetido e incorporado

ao nosso repertório, os mecanismos de aprendizagem motora garantem que, ao

evocarmos a tarefa voluntariamente, as seqüências de movimentos são realizadas

automaticamente.

Arco reflexo medular - Circuito funcional envolvendo órgão sensorial, neurônios de associação

do SNC e um órgão efetuador. Atos e reações reflexas: atividades motoras somática

causadas por determinados estímulos.

O reflexo rápido é um movimento

clássico para o músculo contrair ele

precisa gerar potencial de ação.

Fisiologicamente o neurônio precisa

ter o P.A. liberar seratonina e assim

contrair o músculo. No reflexo é a

estimulação do neurônio sensorial,

que estimula o neurônio motor, tendo

a contração. O circuito polissinaptico

- + de 1 neurônio; Circuito

monossinaptico – 1 neurônio. Apesar da resposta sináptica, outras vias também estão atuando. O

reflexo está ligado com a proteção do corpo a lesões, por exemple, antes de queimar a mão, você

já tira do quente, quando sente a dor, a mão já está fora do calor.

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E durante a contração ativa

dos músculos, os fusos não

funcionam?

Solução: co-ativaçao dos

motoneurônios g junto com os

motoneurônios a. Assim o fuso se

mantem operacional não só

detectando acréscimos

(estiramento) de comprimento

muscular como os decréscimos

(contração) !

Controle da Motricidade I: Medula

Unidades neuronais da motricidade

medular

Receptores sensoriais

Neurônios sensoriais aferentes

Neurônios associativos ou interneuronios

(excitatórios e inibitórios)

Neurônios motores

Músculos (órgão efetuador)

Os componentes que estão envolvidos do ato reflexo são: Os receptores sensoriais que podem

ser propiceptores (músculos e articulações) e nociceptores (da dor), a medula que é o SNC que

faz a integração entre o sensorial e motor (manda o sinal para o músculo) e Musculo que é o

órgão efetor.

Receptores proprioceptivos musculares

São 3 receptores: Os nociceptores (dor), e os prociceptores que podem ser o fuso muscular

(detectam variação do comprimento muscular dentro do músculo) e órgão tendinoso de golgi

(músculos, articulações e tendões) detectam a variação da tensão muscular, a força que o

músculo está fazendo.

O fuso muscular protege o músculo contra estiramento e o outro protege o músculo contra uma

contração excessiva, através de reflexos.

Fusos Musculares – Dentro dos músculos, tem esse fuso em paralelo com a fibra muscular e

dentro do fuso tem fibras intrafusais. As fibras do músculo passam a ser chamadas de fibras

intrafusais, sendo essas de 2 tipos: Em bolsa e em cadeia. Estas recebem inervação do tipo IA e

II (sensorial mantendo a informação do grau de estiramento). A inervação do timo Gama serve

para fazer com que o fuso se contraia junto com o músculo, mantendo a sensibilidade durante a

contração.

Função do fuso – detecta a alteração do comprimento muscular e a velocidade com que se deu

essa alteração

Quando as FE contraem-se

ativamente, o fuso tenderia a

se afrouxar. Como encurtar-se

solidariamente às FE garantido

a sua sensibilidade?

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Órgãos Tendinosos de Golgi – OTG. Está entre o tendão e o músculo, basicamente no tendão

e detecta a tensão muscular. È uma trama de tecido conjuntivo onde tem um neurônio do tipo IB

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REFLEXOS MEDULARES – São descritos três reflexos:

Reflexo miotático – reflexo de estiramento. È a estimulação do fuso muscular causando a

contração reflexa do músculo. È monossinaptico. O neurônio sensorial está conectado

diretamente com o neurônio que ativa o músculo. Isso não quer dizer que não tenham outras

sinapses acontecendo. Paralelamente os antagonistas são inibidos (se não, não deixa contrai)e

músculos sinergistas são ativados. Funções: Garantir o tônus muscular; controle sobre o

comprimento muscular e proteção contra estiramento passivo

Reflexo miotático inverso RTG – Desencadeado quando a pessoa está fazendo uma contração

excessiva. O OTG para a contração hiperporalizando o neurônio intermediário inibitório, parando

de liberar seratonina, causando o relaxamento muscular, também chamado de reflexo inibitório. È

dissinaptico – conexão com 2 neurônios. Funçoes: Proteção contra contração excessivo e

Controle sobre o nível de excitação dos motoneurônios

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Reflexo flexor ou reflexo de retirada – Ativado quando sente dor, são receptores cutâneos. É

realizado a flexão do membro estimulado. Ativa os extensores e inibe os extensores. Então tem

os flexores e extensores e conectados a eles os inter-neuronios. Quando chega o estimulo “dor” é

realizado a sinapse exitatoria, estimulando o inter-neuronio flexor e o extensor é inibido. Esse

reflexo é polissinaptico pois envolve mais de 2 sinapses. Função: Proteção contra estímulos

nociceptivos

Reflexo de inibiçao cruzada - O membro do lado

oposto por sua vez, deve se estender, isto é, contrair os

extensores e relaxar os flexores para suportar o peso.

Um lado flexiona e o outro lado faz um movimento

contrario para equilibrar o corpo

Reflexo de inibiçao recíproca - Quando um membro

flete, os músculos flexores contraem-se e os

antagonistas são inibidos.

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SISTEMA CARDIO – VASCULAR

A função primaria é de levar sangue para os tecidos, fornecendo, por esse meio, os nutrientes

essenciais para o metabolismo das células, enquanto, ao mesmo tempo, remove os produtos

finais de metabolismo das células.

O coração atua como uma bomba, dado que, ao se contrair, gera a pressão necessária para

deslocar o sangue ao longo da sequencia dos vasos sanguíneos. Os vasos que conduzem o

sangue do coração para os tecidos, são as artérias, que funcionam com pressão elevada, e

contem porcentagem relativamente pequena do volume sanguíneo. As veias, que conduzem o

sangue dos tecidos de volta ao coração, funcionam com baixa pressão e contem a maior

porcentagem do volume sanguíneo. Nos tecidos, vasos sanguíneos de paredes muito finas,

chamados capilares, ficam interpostos entre as artérias e as veias. A troca de nutrientes, de

produtos finais do metabolismo e de liquido ocorrem através das paredes dos capilares.

O sistema cardio – vascular também participa de diversas funções homeostáticas: participa da

regulação da pressão arterial; entrega hormônios reguladores, de seus locais de secreção, as

glândulas endócrinas, a seus locais de ação, nos órgãos-alvo; participa da regulação da

temperatura corporal e está envolvido nos ajustes homeostáticos em estados fisiológicos

alterados, como hemorragia, exercício e alterações posturais.

Valvas átrio ventricular: direita (Tricuspide) e esquerda (mitral) – garante que o fluxo de sangue

não volte. 1º som (bulha) – Fechamento das valvas (TUM); Valvas semi-lunares: Pulmonar e

aórtica – 2º som (bulha) – fechamento das valvas (TÀ). O mal funcionamento das valvas causa o

sopro.

Sistema vascular sistêmico – distribui sangue rico em O2 para os tecidos

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O coração possui células autorritimicas (células diferencias) que geram sinal elétricos (P.A. para

passar para células musculares) que formam nodos.

O sinal é gerado no nodo sino atrial, pelo feixe internodal passa para os átrios (despolarizando os

átrios). Em seguida o sinal passa para o nodo atrial ventricular, seguindo para o feixe de His e as

células de Purkinje para despolarizar os ventrículos.

Eletrofisiologia cardíaca – Inclui todos os processos participantes na ativação elétrica do

coração: os potenciais de ação cardíacos, a condução desses potenciais pelo tecido

especializado de condução, a excitabilidade e os períodos refratários, os efeitos moduladores do

sistema nervoso autonômico sobre a frequência cardíaca, a velocidade de condução, a

excitabilidade e o eletrocardiograma.

Para atuar como uma bomba, os ventrículos devem ser eletricamente ativados e, em seguida,

contrair. No musculo cardíaco, a ativação elétrica se deve ao potencial de ação cardíaco que,

normalmente, se origina no nodo sinoatrial.

Origem e Propagação da Excitação pelo Coração:

Coração - 2 tipos de células musculares – Contráteis que formam a maior parte dos tecidos

atriais e ventriculares e são as células responsaveis pelo trabalho cardíaco. Os potenciais de

ação nas células contrateis produzem contração e geração de força ou pressão - Condutoras

são encontradas no nodo sino atrial (AS), nos tratos internodais, no nodo AV, no feixe His e no

sistema Purkinje. São células musculares especializadas que não se contraem, nem geram força,

ao invez disso, geram, espontaneamente, potenciais de ação para todo miocárdio.

Automatismo cardíaco – Não necessita de estimulo externo para iniciar um potencial de ação,

caracteriza as células do NSA, NVA e as fibras de purkinje, não existe um potencial de repouso

fixo, sendo a repolarização seguida de uma despolarização lenta da membrana denominada

despolarização diastólica ou fase 4 dos potenciais de ação automáticos.

Nodo Sinoatrial: Região marcapasso. Despolarização diastólica mais rápida o que se traduz

em maior frequência de disparo

Tratos internodais e átrios.¿¿¿¿¿

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Nodo Atrioventricular: menor velocidade de transmissão do impulso. 1) Diminuição do diâmetro

das fibras internodais. 2) Apresentam potenciais de membrana menos negativo - canais de sódio

inativados. 3) Período refratário prolongado

Feixe de Hiss, Sistema de Purkinje: condução extremamente veloz, distribui o potencial de

ação rapidamente para os ventrículos.

Potenciais de Ação Cardíac - Potencial de membrana: íons permeantes; Potencial de

Equilíbrio; Potencial de Repouso: determinada primariamente pelos íons potássio; Na+, K+ -

ATPase; Variações do potencial de membrana: Despolarização e hiperpolarização.

Potenciais de Ação dos Ventrículos, Átrios e Sistema de Purkinje - (1) Longa Duração:

Longos períodos refratários; (2) Potencial de Repouso Estável; (3)Platô: Período sustentado

de despolarização

Excitabilidade e Períodos Refratários - Excitabilidade: É a capacidade do miocárdio gerar PA

em resposta da correntes despolarizantes de influxo A- Período refratário absoluto: este

período acaba quando a célula repolarizou a - 50 mV B- Período refratário efetivo: não pode ser

gerado um potencial de ação conduzido C- Período refratário relativo: é possivel gerar um PA

caso o estímulo seja supra-limiar D- Período supranormal: os canais de sódio já estão em

repouso

Marcapassos Latentes - Nodo AV, Feixe de His e as fibras de Purkinje; O marcapasso com

maior velocidade de despolarização da fase 4 e o potencial de ação com menor duração é quem

controla a freqüência cardíaca

Marcapassos Latentes - Condições nas quais o marcapasso latente assume o marcapasso

cardíaco marcapasso ectópico: (1) Se a freqüência do Nodo SA diminuir (ativação

parassimpática) ou parar completamente (lesão) (2) Aumento da freqüência intrínseca de algum

dos marcapassos latentes (3) Condução do potencial de ação gerado no nodo SA for

interrompido

Efeitos do SNA sobre o Coração – Controla a frequencia cardíaca fazendo uma inervação no

nódulo sinoatrial modulando a frequência cardíaca causando o efeito cronotrópico. Quando é o

parassimpático ocorre redução da frequência cardíaca porque libera acetil colina que se liga no

NSA aumentando a permeabilidade ao potássio, hiperpolarizando a célula, reduzindo a

velocidade na fase 4. Efeito cronotrópico negativo.

Localização Freqüência Intrínseca da Atividade (impulsos/ min)

Nodo SA 80-70 Nodo AV 60-40

Feixe de Hiss-Purkinje 40-15

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O simpático faz o efeito contrario, aumentando a frenquencia cardíaca (efeito cronotrópico

positivo). Ele libera a nora adrenalina que se liga ao receptor B-1 que aumenta a permeabilidade

ao sódio e ao cálcio, despolarizando a celula, o que aumenta a corrente de influxo, aumentando a

velocidade da fase 4 e consequentemente aumenta a frenquencia cardíaca.

Eletrocardiograma - É a medida da diferença de potencial, na superfície do corpo, que refletem a

atividade elétrica do coração. Registra ondas de hiperpolarização e de polarização. Vantagem:

Procedimento não invasivo com nº de informações muito grande.

Estimulos no NSA depois vai para todo átrio depois vai para NSV depois vai para todo ventrículo,

ou seja, 1º o átrio despolariza depois o ventrículo, gerando 5 ondas chamadas de: Onda P

(despolarização do átrio), Onda Q, Onda R, Onda S (despolarização do ventrículo, complexo

QRS) e Onda T (repolarização do ventrículo)

Quando o ventrículo está despolarizando, o átrio está repolarizando, sendo a onda mascarada

pelo complexo QRS. Uma despolarização = uma contração.

Um eletro normal é composto de 12 registros

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Inotropismo – Força de contração do coração. Quanto mais força mais sangue é injetado. Esta

força mais sangue é injetado. Essa força está diretamente relacionada com o cálcio, qunato mais

cálcio mais forte a contração.

Efeitos inotrópicos positivos e negativos - Concentração intracelular de cálcio. Depende: (1)

Da intensidade da corrente de influxo de cálcio o que entra durante o PA; (2) Da quantidade de

cálcio armazenada no retículo sarcoplasmático

Sistema simpatico – positivo: Noradrenalina aumenta a quantidade de canais de cálcio na

membrana externa e do reticulo, aumentando a concentração de cálcio e a força de contração

Sistema parassimpático – negativo: Reduz a entrada de cálcio na célula, reduzindo a força de

contração.

Lei de Frank-Starling: o volume de sangue ejetado pelos ventrículos depende do volume

presente no ventrículo ao fim da diástole. Toda vez que ele recebe mais sangue, ele contrai com

mais sangue. A estimulação simpática aumenta o volume de sangue.

Quanto maior for a distensibilidade da fibra ventricular cardíaca maior vai ser a força de contração

e consequentemente maior vai ser o volume de ejeção de sangue. O coração bombeia em

relação ao que ele recebe, garatindo que não ocorra represamento de sangue no ventrículo.

Débito cardíaco é proporcional ao retorno venoso.

Volume diastólico final = volume de sangue que o coração recebe no final da diástole.

Quanto maior o volume diastólico final ele contrai mais. Tem um comprimento ótimo de

estiramento do sarcomero ora esse estimulo acontecer. O que resta no coração depois que ele

faz cistole é chamado Volume cistolico final

Ciclo Cardíaco – Cistole ejeta sangue; Diastole recebe sangue

O coração vai receber sangue das veias, o átrio começa a se encher atravez da veia cava da

circulação sistêmica e di pulmonar do pulmão. Ele já promove o fechamento da válvula ventricular

e o ventrículo já começa a se encher, essa primeira fase é chamada de enchimento ventricular

passivo, ainda não tem contração. Contração Atrial – 70% do sangue passado do átrio para o

ventrículo passivamente não sendo tão importante quanto a contração venticular. Assim que o

átrio contrai entrando em diástole ai o ventrículo começa a contrair e o átrio fica relaxado com

válvula fechada dando a primeira bulha (TUM). O ventriculo continua a contração mais com a

valvula fechada que para abri-la é necessário de uma pressão diastólica, abrindo essa válvula

semi-lunar, chamada de contração ventricular isovolumétrica que dura ate ele conseguir a

força para abrir a valvula semilunar ai começa a fase de ejeção sistólica rápida, em seguida ele

começa a relaxar, perdendo pressão com tendência do sangue a voltar para o ventriculo com isso

a valvula semi lunar se fecha dando a segunda bulha (TÁ), ele relaza com essa válvula fechada

ate a pressão chegar a “0” recomeçando tudo denovo. Então: 1 Enchimento ventricular

passivo; 2 Contração atrial; 3 Contração Ventricular; 4 ejeção Ventricular; e 5 Relaxamento

ventricular isovolumétrico.

O ventrículo se enche de sangue durante a distole (pressão 0) o átrio contrai e termina de encher

o ventrículo. Em seguida o ventrículo despolariza e começa a contração ventricular. Começa a

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aumentar a pressão, a válvula fecha e gera a primeira bulha. O ventrículo continua a contrair so

que com a válvula fechada