Ms. Bruna Burneiko Alves Meira
Psicóloga
Deborah Aparecida D. Guizine
Assistente Social
Contribuições da equipe multiprofissional no atendimento
humanizado a pacientes encefalopatas com gastrostomia e
seus cuidadores no Hospital Estadual Bauru
Hospital Estadual Bauru “Dr. Arnaldo Prado Curvello”
Hospital Estadual Bauru – Dr. Arnaldo
Prado Curvêllo
• Início das atividades: 2002
• atende exclusivamente pacientes do Sistema
Único de Saúde – SUS, abrangendo a região
compreendida pelo DRS-VI/Bauru (68
municípios/1,8 milhão de pessoas)
• 318 leitos (centro cirúrgico ambulatorial; centro
cirúrgico; urgência referenciada; leitos de terapia
intensiva) e atendimento ambulatorial em várias
especialidades
Campus de Botucatu
"JÚLIO DE MESQUITA FILHO"
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
Encefalopatia – paralisia cerebral
- Patologia não progressiva → lesões cerebrais
ocorridas no período pré-natal, perinatal ou pós-
natal
- Problema neurológico → danos na função
neuromuscular → distúrbios do tônus e da
postura, disfunção sensóriomotora →
consequências motoras e/ou psíquicas
↓
privação de experiências → cuidados especiais
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"JÚLIO DE MESQUITA FILHO"
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
Gastrostomia
Quando a alimentação pela boca é dificultada ou
insuficiente as necessidades nutricionais podem
ser satisfeitas por meio da nutrição enteral
(sonda nasoenteral, gastrostomia, jejunostomia)
↓
Sonda colocada no estômago pelo cirurgião
através da parede abdominal
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Família
Enfrentamento adequado da situação de ter uma
criança especial → processo de readaptação →
repercussões emocionais, culturais e sociais
Cuidador
- Situações familiares → finanças, papéis,
desamparo, perda de controle, exclusão,
sobrecarga → estresse → qualidade de vida
- Compreensão da dimensão e especificidade
dos cuidados → treinamento e capacitação para
o manejo adequado
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"JÚLIO DE MESQUITA FILHO"
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
Campus de Botucatu
"JÚLIO DE MESQUITA FILHO"
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AIPEG – Atendimento Integral ao
Paciente Encefalopata com
Gastrostomia
↓ Atendimento humanizado → conceitos → equipe
de referência; plano terapêutico individual; clínica
ampliada; fatores de risco e vulnerabilidade
↓
Atendimento aos pacientes encefalopatas +
familiares e/ou cuidadores (todos os envolvidos
no processo saúde-doença)
Campus de Botucatu
"JÚLIO DE MESQUITA FILHO"
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
OBJETIVO ↓
Apresentar a intervenção da equipe
multiprofissional que ocorre semanalmente no
HEB
↓
AIPEG → Atendimento diferenciado objetivando
uma atenção integral e singular a cada um dos
casos atendidos
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METODOLOGIA
Equipe
Pediatra;
Neurologista Infantil;
Cirurgião Pediátrico;
Fonoaudiólogas;
Psicóloga;
Assistente Social;
Nutricionista;
Enfermeira
Atendimentos casos novos com indicação de
gastrostomia e retornos já em acompanhamento
em dois momentos distintos:
1- Atendimentos individuais com cada especialidade
→ aspectos emergentes em cada uma delas;
2- Discussão dos casos atendidos antes do
atendimento grupal → levantamento dos aspectos
emocionais/ sociais e clínicos;
Identificação de situações de risco e vulnerabilidade
→ definição de conduta clínica e plano
terapêutico → encaminhamentos
RESULTADOS
• Através de relatos dos cuidadores observamos a importância de propiciar um atendimento
humanizado às famílias e usuários encefalopatas que necessitam de alimentação
por via alternativa (gastrostomia).
• Acolher e intervir de forma humanizada sobre as várias demandas, oferecendo atenção integral e diferenciada pode fazer a diferença na adesão
ao tratamento e seguimento correto das orientações dos profissionais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• O ambiente acolhedor e a intervenção
multiprofissional dentro de uma perspectiva
humanizada pode reduzir a ansiedade dos
familiares, favorecer a qualidade de vida e
autonomia nos cuidados e ainda estimular o
desenvolvimento de sentimentos de segurança
e vínculos de confiança com a equipe.
FICA A REFLEXÃO...
Para a construção de uma política de qualificação
da saúde, a humanização deve ser vista como
uma das dimensões fundamentais, não
podendo ser entendida apenas como um
programa a mais a ser aplicado aos diversos
serviços de saúde, mas como uma política que
opere transversalmente em toda a rede do
serviço hospitalar do Brasil (Mota et al., 2006)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização. Formação e intervenção / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Política Nacional de Humanização.Brasília : Ministério da Saúde, 2010. 242 p. – (Série B. Textos Básicos de Saúde) (Cadernos HumanizaSUS ; v. 1) ISBN 978-85-334-1667-3
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização. Atenção Básica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Política Nacional de Humanização. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010. 256 p.: il. – (Série B. Textos Básicos de Saúde) (Cadernos Humaniza SUS ; v. 2)
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Atenção hospitalar / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 268 p., il. – (Série B. Textos Básicos de Saúde) (Cadernos HumanizaSUS ; v. 3)
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. HumanizaSUS: Documento base para gestores e trabalhadores do SUS / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, NúcleoTécnico da Política Nacional de Humanização. – 4. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2008. 72 p. : il. color. (Série B. Textos Básicos de Saúde) ISBN 978-85-334-1444-0
• http://bvsms.saude.gov.br/php/level.php?lang=pt&component=51&item=38
• Santos Filho, S.F. Avaliação e Humanização em saúde: aproximações metodológicas, 2ª ed. Rev. Ijuí, Ed.Unijuí, 2010.
• Petean, E.B.L; Murata, F.M. Paralisia Cerebral: conhecimento das mães sobre o diagnóstico e o impacto deste na dinâmica familiar, Paidéia, FFCLRP, Rib. Preto, ago/dez 2000.
• Oliveira, M.F.S. et. Al. Qualidade de vida do cuidador de crianças com paralisia cerebral. RBPS 2008; 21 (4): 275-280.
• Milbrath, V.M. et al. Ser mãe de uma criança portadora de paralisia cerebral. Acta Paul Enferm 2008; 21 (3): 427-31.
• Almeida, M. I. et al. O ser mãe de criança com doença crônica: realizando cuidados complexos. Esc Anna Nery R Enferm 2006 abr; 10 (1): 36-46.
• Azevedo, F.M.; Potter, J. R. Refletindo sobre as relações entre a equipe médica, a mãe e a criança portadora de paralisia cerebral. Ver. SBPH v.7 n.2 Rio de Janeiro dez. 2004.
• Mota, R.A. et al. Papel dos profissionais de saúde na política de humanização hospitalar. Psicologia em Estudo, Maringá, v.11, n.2, p. 232-330, mai/ago 2006.
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