Recife, 23 e 24 de agosto de 2019.
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CONTROLE INTERNO: UMA ANÁLISE NA CONCESSÃO DO
BENEFÍCIO PLANO DE SAÚDE
Rafaela Mº José Bertino Barros
Unifavip e UniSão Miguel
E-mail: [email protected]
Elisiane Magna De Melo Cruz
Faculdade Santa Helena
E-mail: [email protected]
Rebeca Purcina Luna Fernandes
Instituição com a qual possui Vínculo
E-mail: [email protected]
Sarah Nayara Do Nascimento
Instituição com a qual possui Vínculo
E-mail: [email protected]
Linha Temática: Controladoria no Setor Privado;
RESUMO
Esta pesquisa objetivou verificar se o controle interno do benefício do plano de saúde, de um
hospital particular de grande porte da região metropolitana do Recife, está sendo eficiente.
Pesquisa de natureza qualitativa foi orientada pelo método indutivo, no que tange a natureza
dos objetivos, a investigação enquadra-se como descritiva. Os dados da pesquisa foram
coletados referente aos meses de junho a outubro de 2018, através de relatórios do sistema
utilizado pela empresa Microsiga Protheus –TOTVS e as faturas (Sintética e analítica)
recebidas da administradora de plano de saúde empresarial. Ao analisar os dados, constatou-
se que a organização não possui um controle interno eficiente em relação ao benefício plano
de saúde foram encontradas 217 divergências, como: pagamento do plano de saúde para 17
ex-colaboradores, 97 funcionários que recebem o benefício não estavam sofrendo o desconto
nos seus holerites. Essas inconsistências acarretaram prejuízos financeiros para a entidade,
onde em uma projeção anual a instituição estava sofrendo uma onerosidade de R$ 240.000,00.
Foi indicado traçar um plano de ações periódicas, treinamento e monitoramento para
acompanhamento dos processos e possíveis modificações quando as mesmas ações não
estiverem de acordo com os objetivos da empresa.
Palavras-chave: controladoria; controle interno; Palavra-chave.
1. INTRODUÇÃO
A sociedade sofreu diversas mudanças ao longo dos séculos, a evolução dessas
modificações na esfera social tem sido cada vez mais rápida, profundas. De acordo com
Chiavenato (2014) vários aspectos contribuem para tais variações, entre elas: a modificação
da tecnologia, mudanças sociais, culturais, políticas e demográficas. O autor ressalta ainda
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que tais aspectos provocam transformações e causam imprevisibilidades e incertezas no
ambiente organizacional.
Diante de todos esses aspectos, as empresas necessitam estar preparadas para enfrentar
toda essa dinâmica de evolução, sem que haja danos que resultarão em diminuição ou
destruição do patrimônio empresarial. Ou pelo menos, mitigar os possíveis impactos
negativos que venham acontecer decorrente de algum fenômeno.
Como ferramenta de apoio na condução dos processos empresariais, muitos gestores
optam por utilizar mecanismos de controle interno. De acordo Ayres et. al. (2018, p. 3) “ a
utilização do controle interno nas empresas tem, entre seus objetivos, salvaguardar os ativos
da empresa e sua utilização pode ajudar no desenvolvimento das mesmas”.
Conforme Pederneiras et al. (2018) possuir um controle interno é essencial para o
funcionamento da organização, e que a ausência do controle interno ou um controle interno
deficiente deixa a entidade com uma maior vulnerabilidade para o acontecimento de
irregularidades.
Assim como as demais áreas da entidade, o departamento de recursos humanos deve
utilizar procedimentos de controle interno. As práticas de tal mecanismo, segundo Ciotti
(2015) permitem examinar as operações trabalhistas, direitos, e deveres do empregado e do
empregador, políticas e práticas de pessoal em uma organização. O autor ainda destaca que o
setor de recursos humanos deve possuir um plano de ação, na qual devem esta evidenciados
os métodos e medidas para proteger, controlar e assegurar a boa aplicação das instruções à
direção.
O setor de Recursos Humanos tem como prática no momento da atração e retenção de
talentos, oferecer um pacote de remuneração, que inclui salário, benefícios e premiações,
dentre outros. Sendo a assistência médica um dos benefícios mais atraentes, porém também
um dos mais onerosos para as empresas.
Portanto, faz-se necessário analisar se a gestão deste benefício está sendo eficiente, se
os custos condizem com a política da empresa dentro do que está em orçamento, e se o
acompanhamento das movimentações das transações de inclusão e exclusão estão sendo feitas
e analisadas afim de evitar prejuízos financeiros.
A partir destas considerações, esse estudo visa responder a seguinte pergunta: O
controle interno do benefício do plano de saúde está sendo eficaz afim de assegurar o bom
funcionamento e a manutenção deste benefício, sem trazer prejuízos financeiros para a
empresa?
A escolha deste tema deu-se devido a necessidade de averiguar se o controle interno
da gestão da assistência médica subsidiada pela empresa é eficaz, e evidenciar as possíveis
irregularidades encontradas, a fim de se evitar possíveis prejuízos econômicos.
Com base neste cenário, ressalta a importância dos instrumentos de controle interno
para uma melhor condução das atividades empresariais, pois contribuem para a produção de
informações de caráter fidedignas.
Este trabalho possui como objetivo geral verificar se o controle interno do benefício
do plano de saúde, de um hospital particular de grande porte da região metropolitana do
Recife, está sendo eficiente. Para tanto, tem-se como objetivos específicos: verificar o
procedimento de controle interno no setor de recursos humanos, na administração do
benefício de plano assistencial médico.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Controladoria
Como o crescimento das empresas cresce suas demandas, e para gerir as mesmas,
observou-se que a organização necessita de controles mais eficientes, transparência nas suas
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informações. Pois, a estrutura de controle e gestão da empresa sofre alterações com o passar
do tempo, assim como os interesses dos usuários das informações empresarial.
Nos dias atuais, a controladoria tem papel fundamental na gestão empresarial. É ela
quem controla os diversos setores por meio do planejamento, organização e execução,
destaca-se que a velocidade das informações para tomada de decisões gerenciais nas
operações empresariais, tem se tornado cada vez maior. Um dos motivos para tal imediatismo
é proveniente do reflexo da complexidade dos mercados, da economia e da crescente
preocupação com a sustentabilidade, fatos que exigem vez mais das empresas gestões
eficientes e eficazes.
Schimdt (2002) afirma que a controladoria surgiu no final do século passado, dentro
das grandes empresas norte-americanas, e que possuía como proposito o controle dos
negócios das entidades, incluindo as subsidiarias e/ou as filiais. Ou seja, a controladoria nasce
de uma necessidade prática de controle dentro das organizações.
Mosimann (1993, p.85) define controladoria como “o conjunto de princípios,
procedimentos e métodos oriundos das ciências da Administração, Economia, Psicologia,
Estatística e, principalmente, da Contabilidade”. Que tem como foco principal a gestão
econômica das empresas, com o fim de guia-las para a eficiência.
Por outro lado, existem outras definições da Controladoria seguindo o mesmo enfoque
de que é a aplicabilidade das ações asseguradas através das informações contábeis, que
gerencia toda a empresa. A Controladoria é o ramo da ciência que cuida do patrimônio empresarial, por meio
da identificação, mensuração, comunicação e decisão sobre os eventos econômicos,
e, portanto, é igual a Contabilidade. A Controladoria é o exercício da função
contábil em toda a sua plenitude. (PADOVEZE, l997, p.30)
Padoveze (1997) entende que a controladoria, nada mais é que a contabilidade sendo
explorada na sua capacidade plena. Estes conceitos apresentados por Mosimann (1983) e
Padoveze (1997) são pela ótica da controladoria sendo uma ciência. Todavia, como destacado
por Barros (2018) a literatura especifica da área apresenta conceitos da controladoria
enquanto ciência e enquanto unidade administrativa.
Para Borinelli (2006, p. 198) a controladoria enquanto órgão administrativo é definida
como: Órgão do sistema formal da organização responsável pelo controle do processo de
gestão e pela geração e fornecimento de informações de ordens operacional,
econômica, financeira e patrimonial demandadas (i) para assessorar as demais
unidades organizacionais durante todo o processo de gestão- planejamento,
execução e controle- buscando integrar os esforços dos gestores para que se obtenha
um resultado organizacional sinérgico e otimizado, bem como (ii) pelos agentes
externos que se relacionam com a empresa, para suas tomadas de decisões.
Atuando como unidade administrativa, a controladoria possui como missão otimizar
de modo global o desempenho econômico da entidade, de maneira que possibilite o
incremento nos ganhos empresariais (CATELLI 2001).
.2 FUNÇÕES DA CONTROLADORIA
De acordo com a literatura estudada, a controladoria possui uma gama de funções e
estas funções estão distribuídas sobre todos os níveis de atuação da entidade. Conforme
Lunkes et al. (2011) o conjunto de funções possui o propósito de orientar o âmbito de atuação
de determinada área do conhecimento.
A diversidades de funções atribuídas a controladoria mostram o quão abrangente está a
sua atuação dentro da estrutura organizacional. Plestsch, Silva e Lavarda (2017) comentam
que o controller foi enquadrado como um parceiro na condução das atividades empresariais, e
que a sua responsabilidade abarca uma extensa lista de funções.
Canella, Schäfer e Schnorrenberger (2016) elaboraram uma lista com as funções
requeridas para as vagas de controllers em sites que oferecem vagas de trabalho na Inglatera.
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A esta pesquisa, os autores agruparam dados de estudos análogos o que resultou no quadro
abaixo.
Quadro 1: Principais funções queridas para controles nas vagas ofertadas em sites de
empregos.
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Fonte: Canella, Schäfer e Schnorrenberger (2016, p. 8 e 9).
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Dentre as funções elencadas por Canella, Schäfer e Schnorrenberger (2016) a função
controle aparece entre as funções mais requisitadas para atuação dos controllers no Brasil.
Esta função também foi destaque nos demais países pesquisados.
Sabe-se que devido à complexidade das operações, as organizações necessitam de um
maior e melhor controle das operações. E como a missão da controladoria é otimizar os
resultados globais da entidade, a função “controlar” é inerente para a sua atuação.
2.3 Controle Interno
O controle interno representa em uma organização o conjunto de mecanismos,
métodos ou rotinas com objetivos de resguardar os ativos, fornecer dados contábeis confiáveis
e assessorar a administração na direção ordenada dos negócios da empresa. (ALMEIDA,
2012; SOARES JUNIOR e PAVÃO, 2018).
De acordo com Baraldi (2004, p. 76) Os controles internos são os conhecimentos, politicas, pricedimentos e métodos
organizados para gerenciar os riscos e as oportunidades relacionadas ao ambiente
externo, às pessoas, à informação e comunicação e aos processos utilizados para
atingir os objetivos estratégicos das empresas e de suas áreas de negócios.
Vaassen, Meuwissen e Schelleman (2013) explicam que o processo de controle interno
deve ficar sob responsabilidade da diretoria, dos gestores e colaboradores de uma
organização, visando produzir segurança no alcance da eficiência e eficácia operacional, nos
relatórios financeiros e complice.
Para Oliveira, Perez Junior e Silva (2011) o controle interno é o conjunto de
procedimentos que, integrados ao fluxo operacional da empresa, visa detectar e prevenir
desvios, erros e irregularidades, intencionais ou não, que possam atingir negativamente a
performance da empresa. Como também resultar em impactos na sua lucratividade, bem como
resultar em reflexos significativos na suas demonstrações contábeis nas mais variadas análises
e demonstrativos operacionais e financeiros.
Pederneiras et al. (2018, p. 8) destacam que O Controle Interno constitui precípua atividade regular das Administrações, e sendo
subordinada ao titular do órgão ou da entidade, deve acompanhar a execução dos
atos administrativos indicando, em caráter opinativo, preventivo ou corretivo, as
ações a serem desempenhadas com o intuito de atender o controle da execução
orçamentária, financeira, contábil, patrimonial e promover monitoramento
perrimamente para identificação prévia dos eminentes riscos do processo.
De acordo com Attie (1998) com o crescimento das organizações a descentralização
do controle das operações se fez imprescindível, onde antes o “dono” era responsável por tudo
e agora com a complexidade das atividades se faz necessário a delegação de tarefas a outros
colaboradores. Logo, para existir uma eficiência nos controles organizacionais, é essencial a
implantação de mecanismos de controles.
A relevância do controle interno pode ser percebida a partir do instante em que
percebe-se que o mesmo pode proporcionar a continuidade dos fluxos das operações que a
organização convive, nesta senda a contabilidade das informações produzidas por tal fluxo,
assume essencial importância para os tomadores de decisão (CREPALDI, 2004).
2.3.1 características do controle interno
A administração da entidade é a encarregada pela implantação, verificação e
modificação do controle interno (ALMEIDA, 2012). De acordo com Floriano e Lozeckyi
(2008), os controles internos devem estar presentes nas organizações em todos os seus níveis
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e que a aplicação adequada diariamente em cada um dos setores da entidade é de suma
relevância para que a instituição alcance resultados favoráveis, mitigando os desperdícios.
Floriano e Lozeckyi (2008) ressaltam que o controle interno varia conforme a natureza
do negócio, estrutura e tamanho da organização, complexidade e diversificação das atividades
empresariais.
A partir de determinado porte, as empresas são gerenciadas de forma segmentada,
comumente um executivo responsável em cada uma das diversas divisões, departamentos ou
setores. Tais responsáveis devem prestar contas periódicas do desempenho de sua área, dentro
da alça de controle. (OLIVEIRA; PEREZ Jr; SILVA 2011)
Como consequência, os controles internos encontram-se em todas as áreas da entidade:
vendas, recursos humanos, fabricação, compras, tesouraria etc. (OLIVEIRA; PEREZ Jr;
SILVA, 2011)
As informações contábeis quando distorcidas, podem levar a conclusões incorretas e
prejudiciais para a tomada de decisões pelos gestores da empresa. Quando não existem
procedimentos de controles internos, são frequentes os erros involuntários e desperdícios.
(OLIVEIRA; PEREZ Jr; SILVA, 2011)
Attie (2012, p.182) “Controle interno se refere a procedimentos de organização
adotados como planos permanentes da empresa, ainda a implantação ou aprimoramento de um
tipo de controle é tanto viável quanto positiva for a sua relação custo/benefício”.
O controle tem por objetivo orientar uma empresa a partir de regulação de suas
atividades, com o objetivo de provar e fornecer informações úteis e confiáveis para auxiliar os
gestores na tomada de decisão. E este processo envolve quatro elementos, o objetivo que é
determinar o que é desejado, o procedimento de como planejar e quando deve ser realizada,
quem é o responsável e a avaliação para determinar o nível de um controle. (MELO, ROCHA
E SILVA, 2011)
Almeida (2012) segrega o controle interno em: controles administrativos e controles
contábeis. Citando como exemplo de responsabilidades do controle administrativo a qualidade
do produto/serviço e as análises estatísticas de rentabilidade por tipo de produto/serviço. O
autor atribui o controle físico sobre ativos, segregações de funções, auditoria interna como
exemplo de controles contábeis.
Sobre o controle interno, Attie (1998) faz a classificação, conceituação e exemplifica
tais controle, conforme o quadro 2
Quadro 2: Características do controle interno
Classificação Conceito Controles
Contábil Compreendem o plano da organização e todos os métodos e procedimentos diretamente relacionados, principalmente
com a salvaguarda do patrimônio e a fidedignidade dos registros contábeis
• Sistema de autorização e aprovação; • Separação das função e elaboração dos relatórios
contábeis daquelas ligadas as operações ou custodia dos valores; • Controle físicos;
Administrativo Compreende o plano de organização e todos os métodos e procedimentos que dizem respeito a eficiência operacional e à decisão política traçada pela administração.
• Analises estatísticas; • Estudos de tempo e movimento; • Relatório de desempenho; • Programa de treinamento e controle de qualidade;
Fonte: Attie (1998, p. 114)
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2.4 Responsabilidade Pela Determinação Do Controle Interno
Cabe a administração da empresa, a responsabilidade pelo planejamento, implantação
e supervisão de um sistema de controle interno adequado. Gil, Arima e Nakamura, (2017)
destaca que para que o controle interno seja aplicado a organização, deve-se possuir
entendimento de como funciona o ambiente interno da entidade e a maneira de como as
atividades são executadas. O autore afirma ainda que no decorrer do processo de identificação
das operações, são analisadas possíveis implantações de melhoria.
A verificação de melhoria dos processos deve ser apenas no processo de implantação
do controle interno, mas deve perdurar por todo tempo. De acordo com Attie (2010, p. 161)
“qualquer sistema, independentemente de sua solidez fundamental, pode deteriorar se não for
periodicamente revisto”.
Nesta senda, é imprescindível que o sistema de controle interno esteja sobre constantes
avaliações, para que os procedimentos não se tornem falhos, obsoletos ou inadequados. Caso
a entidade observe que esses fatores estão ocorrendo deve tomar medidas de correção.
Um fator relevante para que o controle interno de uma organização funcione de modo
eficiente, todos os colaboradores da instituição devem possuir ciência dos objetivos propostos
de entidade (ATTIE, 2010).
Crepaldi (2013, p. 465) afirma que “as atribuições dos funcionários ou setores internos
da empresa devem ser claramente definidas e limitadas, de preferência por escrito, mediante o
estabelecimento de manuais de organização”.Sobre esse aspecto, Almeida (2007) destaca que
a administração da empresa é responsável por orientar de maneira clara e por escrito a todos
os funcionários acerca das políticas que existem na entidade, de modo que todos os
colaboradores possuam total consciência da maneira que a organização deseja trabalhar.
É de responsabilidade da gestão da entidade, fazer a verificação se todos os
colaboradores estão seguindo os procedimentos implantados pela entidade, pois o controle
interno bem desenhado e não aplicado de modo coerente não possui serventia para a
organização.
2.5 Segregação De Funções
Além de técnicas de controle interno, as organizações devem adotar algumas medidas
de cautelas. Salvaguardar os seus ativos é um dos maiores interesses da entidade, nesta senda
Azevedo Ensslin e Reina (2011) consideram que a técnica de segregação de funções é um dos
principais meios de suporte para a salvaguarda do patrimônio.
A segregações de funções consiste no desmembramento das atividades empresariais,
o que possibilita a independência para a execução de funções (GIL, ARIMA e NAKAMURA
2017). Conforme Attie (2010), não deve ficar com nenhum colaborador a plena
responsabilidade de todas as etapas inerentes a uma atividade. O autor destaca ainda que, cada
etapa de preferência deve ser efetuada, por colaboradores e setores distintos. Em relação a
esse assunto, Almeida (2007) aponta que um funcionário não deve possuir acesso a um ativo e
a escrituração contábil.
De acordo com (2005, p.21) “os auditores orientam para que haja uma separação de
funções entre as pessoas que executem e as que controlam, mesmo que exista um ambiente
totalmente informatizado. ”
As atividades devem ser alocadas de modo que os colaboradores executem suas
atividades e que estas possam ser validadas e/ou verificadas por outros funcionários de
maneira automática.
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2.6 Controle Interno Preventivo, Detectivo, Corretivo
O controle interno pode ser subdividido em controle preventivo, detectivo ou
corretivo, sendo eles importantes etapas para o processo do controle.
Quadro 3: Funções do controle interno Função Definição
Preventivos Os controles internos preventivos são aqueles que a princípio, reduz a incidência com que as
causas de exposição vão ocorrer. Esses auxiliam para que os fatos ocorram dentro do esperado e
também servem como um manual e preveem problemas e desvios. Detectivos Os controles internos detectivos são os que detectam as causas da exposição durante a ocorrência
dos fatos. Elas não impedem que ocorram, apenas alertam a existência deles. Corretivo Os controles internos corretivos são aqueles que ajudam após as investigações. Pôr os fatos já
terem ocorrido, podendo até ter causado prejuízo, é impossível corrigir o fato e trazê-lo a
normalidade, ou seja, as correções precisam ocorrer após os fatos. Fonte: Batista (2010, p. 15)
O controle preventivo é um fator que potencializa o planejamento empresarial, é nessa
fase em que o responsável será capaz prever o que poderá ocorrer durante as operações
internas. Tem como objetivo pressentir possíveis problemas, a saber: desvio, apropriações
indevidas e problemas nos relatórios gerenciais. O controle detectivo tem como objetivo
informar as causas que ocorreram devidas falhas no controle interno preventivo, essas
ferramentas não inibem os fatos errôneos, apenas auxilia em alertar aos possíveis erros. Os
controles internos corretivos atuam na retaguarda após as averiguações dos fatos, onde a
função de prevenir os eventos for falho e que é detectado os erros nas operações. Com isso,
poderá ser corrigido mesmo após prejuízos, que é bem improvável que os fatos serem
corrigidos em sua regularidade, ou seja, a correção só irá ocorrer após os fatos acontecidos.
Sabe-se que é inerente a atividade humana o erro, todavia segundo Attie (2010)
existem três tipos distintos de erros. O primeiro erro classificado pelo autor é o de
interpretação, onde o colaborador aplica os de modo errôneo os atos fatos. O segundo é o erro
de omissão, neste caso o funcionário não utiliza um procedimento que foi prescrito e o
terceiro erro é referente a uso inadequado ou do mal uso procedimento e normas.
Attie (2010), destaca ainda que um bom sistema de controle interno mitiga os riscos de
erros e anomalias.
3 METODOLOGIA Esta investigação foi classificada quanto a natureza do problema como qualitativa. As
pesquisas qualitativas segundo TOZONI-REIS(2009), elas têm como informações: atributos,
opiniões, pontos de vistas, sentimentos, emoções, informações dentro outros elementos que
evidenciam qualidade.
Com o intuito de atender os objetivos dessa investigação, realizou-se uma pesquisa de
cunho descritivo. As investigações descritivas de acordo com Prodanov e Freitas (2013), são
aquelas que registram e descrevem os fenômenos sem fazer interferências.
A lógica que orienta a pesquisa é indutiva, pois no método indutivo as explicações são
alcançadas mediante a observação de fatos ou fenômenos, partindo de dados peculiares,
suficiente constatados. (OLIVEIRA, 2011).
Optou-se pela coleta documental, que de acordo com Marconi e Lakatos (2010, p.
157) neste tipo de pesquisa “a fonte de coleta de dados está restrita a documentos, escritos ou
não, constituindo o que se denomina de fontes primárias. Estas podem ser feitas no momento
em que o fato ou fenômeno ocorre, ou depois. ”
Os dados foram coletados, através de relatórios do sistema utilizado pela empresa
Microsiga Protheus –TOTVS e as faturas (Sintética e analítica) recebidas da administradora
de plano de saúde empresarial. Para tais relatórios, foi estabelecida uma fotografia dos meses
de junho a outubro de 2018.
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Foi solicitado ao setor de RH a política institucional de benefícios da empresa. Da
Controladoria foi solicitado o orçamento estimado e o realizado deste período.Os dados
recebidos foram analisados com base nas categorias apresentadas no quadro 4.
Quadro 4: categorias de análise. C1 Quantos tipos de planos existem C2 Qual o critério de escolha de acordo com a política da empresa. C3 Existe participação financeira do funcionário no custo com o plano de saúde.
C4 Quantos funcionários e dependentes existem no relatório de folha e na fatura.
C5 Existe Plano de assistência médica para ex-funcionários aposentados ou não aposentados.
C6 Existe pessoas no relatório de faturamento da prestadora de serviço que não é funcionário ou depende
de funcionário. Fonte: elaborado pelas autoras
A pesquisa foi realizada na cidade do Recife, com uma empresa de grande porte do
ramo hospitalar. A empresa possui aproximadamente 1400 funcionários, dentre esses, 1120
possuem o benefício de plano de assistência médica. As informações foram fornecidas pelo
setor de recursos humanos, contabilidade e controladoria.
4 RESULTADO DA PESQUISA A análise dos dados foi realizada durante o mês de janeiro de 2019. Os dados colhidos
foram referentes a um hospital particular de grande porte situado na Região Metropolitana do
Recife.
Em relação a primeira categoria de análise, foi verificado que as regras de concessão
ao plano de saúde empresarial, foram implantadas desde a fundação da instituição particular
de saúde e que são ofertados planos com acomodação de enfermaria e de apartamento.
Na segunda categoria, buscou-se identificaro critério de escolha de acordo com a
política da empresa. Foi verificado que no momento da admissão do funcionário, é
apresentado o pacote de benefícios de acordo com o perfil de renda do admitido.
Destaca-se que as movimentações de inclusão e exclusão do plano de saúde são feitas
até o dia 20 de cada mês, que nem sempre coincide com a data de fechamento da folha. Em
alguns meses, o período de fechamento da folha se estende até o dia 23 de cada mês.
A terceira categoria de análise, buscou verificar se o funcionário da instituição
contribui financeiramente com custo do plano de saúde. Em analise aos documentos,
observou-se que caso o funcionário escolha por fazer a adesão, um percentual do valor do
plano de saúde é subsidiado pela empresa e o restante descontado em folha de pagamento ao
final do mês. O quadro 5, sintetiza as três primeiras categorias analisadas.
Quadro 5: Regras de concessão ao plano de saúde empresarial.
Classificação do Plano de
Acordo com Renda Acomodação
Subsidiado pela
Empresa Subsidiado pelo
Empregado Tipo de desconto
Funcionários com salário até
R$ 2.600,00 Enfermaria 70% 30%
Titular e até o 3º
Dependente
Funcionários com salário
superior R$ 2.601,00 Apartamento 65% 35%
Titular e Todos os
Dependentes
Fonte: elaborada pelas autoras
Com o intuito de analisar a C4, que visa saber a quantidade de funcionários e
dependentes existem no relatório de folha e na fatura do benefício “plano de saúde”,
verificou-se também quantas operadoras de planos de saúde a instituição trabalha, e qual o
período de renovação do contrato.
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Encontrou-se que a empresa tem convênio apenas com uma única operadora de plano
de saúde e que o contrato é renovado anualmente, no mês de abril, e o percentual de reajuste é
calculado de acordo com a inflação vigente mais o fator de sinistralidade realizados no
período anterior.
Todavia, o setor de recursos humanos não nos apresentou a definição de controle dos
processos, tais como; quem os realiza (executor e auditor), temporalidade, segurança de
sistema de informação dentre outros pontos de ações de controle interno.
Existe uma funcionária que faz as inclusões e exclusões para o plano de saúde, de
acordo com o período estabelecido. Porém não existe o controle e validação da informação,
ou seja, a mesma pessoa que realiza as movimentações é a que realiza as validações. O que
configura que a instituição, para o recorte em análise, não faz segregação de funçõesque é
uma das diretrizes de controle interno.
Destaca-se que o setor de Controladoria, elabora um orçamento para o custeio de
plano de saúde e depois faz o confronto com o custo real de tal benefício. A controladoria,
descreve em seus relatórios que existe uma necessidade de redução do valor real do custo,
pois o valor ultrapassa o custo orçado.
Continuando a apreciação dos documentos para responder a quarta categoria de
análise, verificou-se que o número de pessoas registradas no faturamento da operadora de
saúde, não condizia com os relatórios da folha de pagamento. Conforme apresentamos no
quadro abaixo, existiam mais assegurados na operadora de saúde que os registrados em folha.
Quadro 6: relatório folha de pagamento x relatório do faturamento da operadora de saúde Relatório Sintético da Folha de Pagamento Relatório Sintético Operadora de Saúde
Total de Funcionários c/ Plano 1120 Total de Titulares 1167
Total de Dependentes 2116 Total de Dependentes 2285
Total de coberturas do Plano de Saúde 3236 Total de coberturas do Plano de Saúde 3452
Fonte: elaborada pelas autoras
Os dados apresentados no quadro 6, são alarmantes, o que confirma que a instituição
não utiliza procedimentos de controle interno no benefício em análise. Com intuito de
aprofundar e detalhar as análises, foi solicitado os valores acordados em contrato para cada
tipo de plano ou modalidade. No quadro abaixo, os valores do último contrato vigentes para o
ano de 2018
Quadro 7: Valores Referente ao Tipo de Plano
Enfermaria R$ 114,80
Apartamento R$ 356,80
Fonte: elaborada pelas autoras
A etapa seguinte, foi verificada de forma analítica, os relatórios de folha de pagamento
e do faturamento do plano de saúde, para analisar o contexto das divergências de uma forma a
se ter mais respaldo nas validações das informações. Isso incluía um estudo detalhado do
perfil dos titulares e seus respectivos dependentes.
Em alguns momentos foi necessário requerer os formulários de solicitação do plano de
saúde por parte dos funcionários. Sabendo que é uma empresa com mais de 15 anos de
atuação no mercado, e que teriam funcionários antigos, que fizeram encarceramento
profissional na instituição, e poderiam ter modificado a modalidade do plano.
O plano se dividia nas modalidades enfermaria e apartamento, e os dependentes, por
regras contratuais deveriam estar na mesma modalidade que seus titulares.
Quadro 8: Adesões de Plano de Saúde Registradas em Folha de Pagamento
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Nº de funcionários com Adesão ao plano enfermaria 942 Nº de Dependentes 1725
Nº de funcionários com Adesão ao plano Apartamento 178 Nº de Dependentes 391
Total 1120 Total 2116 Fonte: elaborada pelas autoras
Quadro 9: Adesões do Faturamento da Operadora de Saúde
Nº de funcionários com Adesão ao plano enfermaria 984 Nº de Dependentes 1882
Nº de funcionários com Adesão ao plano Apartamento 183 Nº de Dependentes 403
Total 1167 Total 2285 Fonte: elaborada pelas autoras
Ao comparar os dados apresentados nos quadros 8 e 9, nota-se que o número de
adesões registrado pela a operadora de plano de saúde é superior ao que está registrado na
empresa. Existe um incremento de aproximadamente 4,2% em relação ao de plano de saúde
dos funcionários. Ao realizar a análise dos dependentes o montante vai para cerca de 7,98% a
mais do que está listado pela empresa.
Algumas perguntas começam a ser elaboradas a partir de tal ponto, será que a
operadora do plano de saúde está cobrando a mais? Será que a empresa deixou de registrar
algum funcionário e concedeu o benefício? Será que algum ex-funcionário ainda não teve esse
benefício cortado? Não existia conferencia entre o pagamento da fatura do plano e os registros
de número de benéficos concedidos? O fato comprovado é que não há controle interno para a
concessão e pagamento de tal benefício.
Seguiu-se a analise, observou-se os relatórios sintéticos da Folha de Pagamento e o
Relatório Faturamento Operadora de Saúde. Tais relatórios foram apresentados nos quadros
10 e 11.
Quadro 10: Valores Registrados em Folha de Pagamento
Tipo de Plano Usuários Valor
Unitário Valor Total
Subsidiado pela Empresa
Valor Pago Período de 12
Meses Plano
Enfermaria 2667 R$ 114,80
R$
306.171,60 70%
R$
214.320,12 R$
2.571.841,44 Plano
Apartamento 569 R$ 356,80
R$
203.019,20 65%
R$
131.962,48 R$
1.583.549,76 3236 R$509.190,80 R$346.282,60 R$ 4.155.391,20
Fonte: elaborada pelas autoras
Quadro 11: Valores do Faturamento da Operadora de Saúde
Tipo de Plano Usuários Valor
Unitário Valor Total
Subsidiado pela
Empresa Valor Pago
Período de 12
Meses Plano
Enfermaria 2866 R$ 114,80
R$
329.016,80 70%
R$
230.311,76 R$
2.763.741,12 Plano
Apartamento 586 R$ 356,80
R$
209.084,80 65%
R$
135.905,12 R$
1.630.861,44 3452 R$538.101,60 R$366.216,88 R$4.394.602,56
Fonte: elaborada pelas autoras
Ao observar os dados em termos financeiros, constata-se que há uma diferença de
aproximadamente R$20.000,00 mensais. Ao fazer uma projeção anual o custo cobrado pela
operadora do plano de saúde e o custo que a empresa estima pagar é diferente em R$
240.000,00. Por que existe tanta divergência?
Alguns fatores foram levados em consideração:
Demissões em negociação (onde a empresa arca com o custo do plano de saúde
por um período de tempo.
Recife, 23 e 24 de agosto de 2019.
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Funcionários afastados
Funcionários aposentados Após analisar cada caso com o RH, foi validado através das documentações dos
funcionários e relatórios de folha que do total de 216 divergências. O gráfico 1, sintetiza tais
discrepâncias.
Gráfico 1: divergências encontradas.
Fonte: elaborado pelas autoras
Observa-se que o maior número de divergências encontradas, são referentes ao
ingresso de funcionários novos da instituição. Em números absolutos, 97 colaboradores
recebem o benefício do plano de saúde, porém a instituição não estava fazendo nenhum tipo
de desconto. Fato que foge da política de concessão de plano de saúde, conforme apresentado
no quadro 5.
Os resultados evidenciam que 17 colaboradores, haviam sido desligados da empresa e
ainda estão usavam o plano de saúde, ou seja, esqueceram de fazer a exclusão dos mesmos da
apólice da seguradora.
Dois funcionários foram transferidos para uma outra unidade de negócio, todavia não
havia sido feita a transferência do custo do plano de saúde desses colaboradores. Mais uma
vez, a empresa analisada estava sendo onerada.
Quanto aos aposentados, permanecerão na apólice conforme regulamentação da ANS
(Agência Nacional de saúde Suplementar). Os afastados não poderão ser excluídos do
benefício empresarial, todavia destaca-se que o plano de saúde é um benefício e parte do valor
do plano precisa ser descontado do funcionário, caso contrário incorpora ao salário, por isso
que mesmo o funcionário esteja afastado, é necessário o processamento do desconto e que o
montante será descontado após o retorno do funcionário. Tais informações respondem a
quinta e sexta categoria de análise.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O controle interno para toda empresa é de grande relevância, não apenas nos setores
de contabilidade, finanças e controladoria. Mas para todos os setores, e não diferente para o
setor de Recursos Humanos. A administração dos recursos pessoais, físicos e financeiros de
cada setor devem ser acompanhados periodicamente, e caso não estejam de acordo com as
necessidades da empresa, devem ser revistos e traçadas novos planos de gerenciamento.
Recife, 23 e 24 de agosto de 2019.
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Esta investigação buscou verificar, se o controle interno do benefício do plano de
saúde de um hospital particular de grande porte da região metropolitana do Recife, está sendo
eficiente.
Para atingir o objetivo principal desta pesquisa, foi realizado uma análise minuciosa e
criteriosa das informações do sistema de folha de pagamento, juntamente com o faturamento
analítico da operadora de saúde. Demonstrado as divergências para as devidas correções, para
que ambos tenham as mesmas informações, e que possa garantir confiabilidade nos números
que a compõe. Melhor planejamento e cumprimento de orçamento.
A empresa oferece convênio com apenas um tipo de operadora de plano de saúde. Para
o colaborador a parte que a empresa subsidia varia entre 65% e 70 %, e o benefício se estende
a dependentes onde a empresa arca com 30% a 35%.
Com os resultados da pesquisa foi possível identificar algumas falhas no processo de
gerenciamento de um dos benefícios mais onerosos para as empresas, que é o plano de saúde
para seus funcionários. O controle interno praticamente inexistente para esta demanda. A qual
já estava trazendo prejuízos financeiros para a empresa.
Nas análises foram encontradas duzentos e dezesseis divergências. Um fator que
chamou atenção foi no processo de admissão, 97 colaboradores que optaram pela adesão do
plano de saúde não estavam tendo o desconto efetuado nos seus holerites.
Outro fator alarmante é que o benefício do plano de saúde, continuava a ser
concedidos a 17 ex-funcionários. As divergências encontradas acarretaram em prejuízos
financeiros para a empresa, em uma projeção anual a instituição estava sofrendouma
onerosidade de R$ 240.000,00.
Foi indicado traçar um plano de ações periódicas, treinamento e monitoramento para
acompanhamento dos processos e possíveis modificações quando as mesmas ações não
estiverem de acordo com os objetivos da empresa.
Recomenda-se que o controle interno no setor de recursos humanos, contemple os
demais processos dos subsetores como remuneração, treinamento e desenvolvimento,
recrutamento e seleção, e folha de pagamento na sua totalidade de contas.
Assim, conclui-se a pesquisa, confirmando que um eficiente controle interno permite
que a gestão empresarial tenha subsídios para planejar e traçar metas de sobrevivência e
crescimento empresarial.
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