Coordenadora: Ivani Novato Silva1
Autores: Bárbara Isadora Valle Mussi Cruz2, Nara Regina Caetano Conceição2, Ana Carolina Silva da Costa3, Camila Mendes Guimarães4 , Érica Queiroz Dias5, Cristiano Túlio Maciel Alburquerque6, Marilene Moreira7. 1- Professora Doutora Associada do Departamento de Pediatria da UFMG, Coordenadora do PAACAD, Coordenadora do Projeto; 2- Acadêmicas do Curso de Medicina da UFMG, Bolsistas PBEXT/PROEX; 3- Acadêmica do Curso de Nutrição da UFMG; 4- Acadêmica do Curso de Medicina, Voluntária no Projeto; 5- Nutricionista especializada em Diabetes, voluntária externa do Projeto; 6- Médico Endocrinologista Pediátrico, voluntário externo do Projeto; 7- Assistente Social do HC.
Área Temática: Saúde Humana
INTRODUÇÃO
RESULTADOS
O Diabetes Mellitus é a 2º doença crônica mais comum na infância, com um número cada vez maior de diagnósticos por ano. Especialmente em crianças e adolescentes, o DM 1 é de difícil controle e pode evoluir para complicações graves. Assim, o tratamento requer monitorização constante, comprometimento familiar e assistência profissional multidisciplinar com um diferencial, que atinja a integralidade clínica e social de cada paciente.
Atividades que promovam o conhecimento sobre a doença são reconhecidamente eficazes para o processo. Aprender em grupo significa ter uma leitura crítica da realidade e abertura para expressar dúvidas e receios.
Nos anos anteriores foram realizados, em média, 8-9 grupos/ano, com 5-6 pacientes cada e seus acompanhantes.
Até o momento, já foram realizados 7 grupos e mais 3 estão agendados até o final do ano. Uma programação especial que prioriza também os pacientes com diagnóstico recente foi desenvolvida. Além disso, introduzimos o modelo de Mapa de Conversação, que torna a conversa ilustrativa e mais interativa.
OBJETIVOS A qualidade do controle metabólico sofre influência das crenças
que o paciente e seus familiares trazem sobre a doença e suas expectativas. Nossos objetivos são:
Otimizar o contato com a equipe de saúde, num ambiente que ultrapasse o atendimento clínico tradicional;
Agregar atividades que os motivem a buscar um melhor controle; Promover a integração e a troca de experiência entre os
pacientes e as famílias. Tudo visando aumentar a adesão ao tratamento.
A informação é nosso melhor instrumento!A informação é nosso melhor instrumento!
METODOLOGIA
CONCLUSÃO Diante da complexidade dos fatores que envolvem o bom
controle, a proposta do GRUDI possui grande relevância como meio de promover assistência ambulatorial de melhor qualidade aos pacientes.
A equipe tem um retorno muito positivo dos pacientes que já participaram, ampliando o vínculo com os profissionais e aumentando a motivação com o tratamento.
Um aspecto que também vem sendo trabalhado é a integração ao programa dos médicos residentes em endocrinologia, o que gera benefícios para a divulgação do mesmo e para a formação do especialista. A proposta é difundir mais ainda a abrangência dos grupos.
Referências Bibliográficas: 1. SBD – Sociedade Brasileira de Diabetes. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, 2009. 3.ed. Itapevi, SP: 2009. 400p. 2. Zanetti, M. L.; Mendes I. A. C. . 2. UpToDate. Patient information: Diabetes mellitus type 1: Overview (Beyond the Basics), avaliable from: http://www.uptodate.com/contents/diabetes-mellitus-type-1-overview-beyond-the-basics?source=related_link. 3. JACK, L. Biopsychosocial factor affecting metabolic control among female adolescents with type 1 DM. Diabetes Spectrum 2003, 16-154.
Apoio/Parcerias:
Os Grupos de Diabetes ocorrem no Ambulatório de Pediatria São Vicente, anexo do HC-UFMG e têm duração média de 40-60 minutos.
A organização e execução é de responsabilidade do aluno, supervisionado por profissional capacitado, escolhido de acordo com o tema do dia.
Fig. 1 – Principais Temas Abordados nos Grupos.
Fig. 2 – Esquematização do preparo dos Grupos.
Fig. 3 e 4 – Grupo que ocorreu no ano de 2013 e Exemplo de Mapa de
Conversação.
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