Universidade Federal de Pernambuco - Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação - 1 -
Curso de comunicação na empresa a distância
Regina Maria Gonçalves Mendes1 Rosilene Alves Ribeiro Strecker2
Resumo Apresentamos um curso de comunicação, cujo objetivo é capacitar gestores e funcionários da área administrativa no que se refere à comunicação dentro das instituições. A possibilidade de se empregar a internet como recurso de comunicação, interação e auto-aprendizagem, como também a possibilidade de o cursista conhecer e praticar as técnicas de comunicação; planejar reuniões, comunicados e palestras para uso nas empresas, evidenciaram a utilidade de nosso trabalho. O curso oferece ainda as técnicas para construção de documentos escritos de circulação interna e externa, utilizando a plataforma Moodle, apropriando-se da velocidade dos os avanços tecnológicos que segundo Lévy (1999), atende às demandas da contemporaneidade. A metodologia utilizada se embasa na abordagem construtivista de Piaget (1978) e na aprendizagem colaborativa em rede Gonçalves (2006), que possibilita ao participante a autonomia de ser o construtor de seus conhecimentos em interação e colaboração com colegas e professores tutores, de forma colaborativa. Esse curso é o resultado de pesquisa realizada em empresas públicas e privadas sobre a comunicação dentro das mesmas, constatando-se a necessidade de uma formação continuada para a área administrativa. Palavras-chave: Educação a distância, comunicação na empresa, planejamento, autonomia e construtivismo. Abstract We present a communication course, whose objective is to inside enable employee managers and of the administrative area as for the communication of the institutions. The possibility of if using the Internet as resource of communication, interaction and auto-learning, as well as the possibility of the professional to know and using the communication techniques; to plan meetings, official notices and lectures for use in the companies, they had evidenced the utility of our work. The course still offers the techniques for written document construction of internal and external circulation, using the Moodle platform, assuming itself of the speed of the technological advances that according to Lévy (1999), takes care of to the demands of the contemporarily. The used methodology if bases in the constructivist boarding of Piaget (1978) and in the collaborative learning in net Gonçalves (2006), that it makes possible to the participant the autonomy of being the constructor of its knowledge in interaction and contribution with tutorial colleagues and professors, of collaborative form. This course is the result of research carried through in public companies and private on the communication inside of the same
1 Doutoranda em Linguística e Língua Portuguesa – PUCMINAS 2 Doutoranda em Linguística e Língua Portuguesa – PUCMINAS
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ones, evidencing it necessity of a formation continued for the administrative area. Word-key: Education in the distance, communication in the company, planning, autonomy and constructivism. Key-Words: Education in the distance, communication in the company, planning, autonomy and constructivism.
1 Introdução
Este artigo apresenta o Curso de Formação Continuada, intitulado A
COMUNICAÇÃO NA EMPRESA com vistas a melhorar o desempenho da comunicação
nas empresas. O curso será a distância e tem 40 horas com duração de dois meses,
possuindo quatro módulos. A proposta do curso é instrumentar gestores, auxiliares
administrativos, secretários e profissionais com funções semelhantes para
operacionalizar a comunicação interna e externa na empresa em que atua. O curso
tem uma abordagem construtivista por meio da interação, de forma colaborativa,
entre cursistas e professores tutores. A plataforma utilizada no curso é a AVA
(Ambiente Virtual de Aprendizagem) - Moodle.
2 Projeto do curso comunicação na empresa
Este projeto é o resultado de uma pesquisa na qual constamos que existem
problemas de comunicação nas empresas. Foram pesquisadas duas escolas públicas
e duas privadas. As duas maiores dificuldades encontradas foram a falta de levar
as informações em tempo hábil para que as ações acontecessem no momento certo
e a falta feedback aos envolvidos nos comunicados.
O ato de comunicar é essencial à existência e manutenção das relações
sociais. Da mesma forma, ela é fundamental no ambiente empresarial. Ao longo de
milhares de anos, os serviços prestados pelos setores empresariais evoluíram em
suas formas de organização e gestão de pessoas e de serviços. A comunicação entre
uma equipe de trabalho no contexto empresarial faz o diferencial, pois, quase
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sempre o objetivo de uma empresa se contrapõe aos objetivos individuais, o que
pode gerar conflitos. Para inibir essas tensões, é preciso que o profissional interaja
com a equipe de trabalho, facilitando a comunicação entre os profissionais. Essa
integração pode ser um fator determinante na detecção e correção de eventuais
falhas nas metas pretendidas. Dentro da comunicação, mais do que falar, o
importante é aprender a ouvir e procurar interpretar a mensagem recebida,
determinando na prática do dia-a-dia, a realização desse diálogo (RESENDE, 2004).
Assim, essa proposta de curso se justifica devido à importância da
comunicação no trabalho empresarial para viabilizar a integração entre a gestão e
a equipe de trabalho com a finalidade de oportunizar uma dinâmica de
comunicação eficaz em todo o âmbito da empresa. Nesse sentido, pode-se citar
Franco (1991), autor para quem esse processo não se restringe apenas às condições
do gestor e sua equipe. Ele é muito amplo, abrangendo troca de informações entre
os elementos da equipe, entre esses e a equipe de gestão dos setores da empresa.
O objetivo geral é criar um curso de formação continuada para aprimorar a
comunicação dos gestores empresariais com suas equipes de trabalho. Os objetivos
específicos são reconhecer à importância da comunicação para o bom andamento
dos negócios; identificar estratégias de comunicação compatíveis para a gestão
empresarial trabalhar as informações; refletir acerca dos problemas da
comunicação; desenvolver a capacidade de comunicação escrita, adequada e eficaz
para as organizações, dentro da especificidade que a informação exige; capacitar
para a seleção dos dados e a formalização das ideias comunicativas em documentos
escritos, tais como relatórios, correspondência interna e externa; mostrar a
importância de planejar para a realização de uma comunicação empresarial interna
ou externa; adequar a utilização da linguagem à estrutura da mensagem e ao
contexto e valorizar os critérios de formatação dos documentos como elemento
facilitador da leitura e do entendimento da mensagem.
Portanto, este projeto é uma proposta de criação um curso de comunicação
na empresa, sob uma perspectiva de reflexão da atuação dos gestores ao lidarem
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com as informações que devem passar com exatidão e eficiência para suas equipes
de trabalho. Ele é o fruto de uma pesquisa de campo realizada no interior de
quatro escolas de Belo Horizonte, duas públicas e duas particulares e teve como
foco a comunicação dentro delas. Pretende-se divulgar este curso em empresas e
em escolas que oferecem cursos de gestão empresarial, por meio de marketing na
modalidade Educação a Distância, com a duração de dois meses para o
aperfeiçoamento de pessoal com vistas a otimizar a comunicação em instituições.
3 Referencial Teórico
Para dar confiabilidade ao curso, serão utilizadas teorias da comunicação, do
planejamento e da organização, da autonomia, da interação, do ambiente
empresarial, da EAD e da avaliação.
3.1 O Processo de Comunicação: Importante Ferramenta de
Interação Social
Em seu sentido etimológico, a palavra comunicação tem sua origem no latim
communicare que significa "pôr em comum”. Ela envolve os processos de
interpessoalidade que são definidos como um conjunto de movimentos integrados,
que calibra, regula, mantém e, por isso, torna possível a relação entre as pessoas.
A comunicação pode ser dividida em verbal, associada às palavras expressas por
meio da fala ou da escrita e em extra-verbal, desenvolvida através de gestos,
silêncio, expressões faciais, postura corporal, entre outros (FERREIRA, 1989, p.
356).
Nessa concepção, a comunicação humana é mais do que um ato mecânico de
estímulo e resposta. Ela envolve a interação: (re)conhecimento, adesão,
cooperação de um sujeito em relação ao outro e a consciência do ato
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comunicativo. Segundo Marcondes (2000), a linguagem humana é o elemento
cultural e como criação, é destinado à interação e à comunicação entre os
membros de uma comunidade. É por meio dela que as pessoas se interagem e se
comunicam. Assim:
A linguagem humana é uma prática social concreta com um sistema de atos simbólicos, realizados em um determinado contexto social com o objetivo preciso e produzindo certos efeitos e conseqüências convencionais [...] A linguagem deve ser vista como modo por excelência de agirmos no mundo, isto é, de comunicarmos e de interagirmos socialmente em uma comunidade (MARCONDES, 2000, p. 42).
O sistema de comunicação funciona bem se os usuários da língua souberem
atuar para que ela seja eficaz. O que traz preocupação no que diz respeito à
comunicação empresarial é a necessidade de informações que o trabalho requer.
Por isso, esse profissional precisa entender sobre as técnicas de comunicação e ter
uma boa interação com o coletivo da empresa para que as informações ocorram na
medida certa. Os funcionários de uma empresa podem ser muito influenciados pelos
processos de interação dispensados a eles, tais como, um sorriso, uma palavra
amável, humor, brincadeiras, respostas para suas indagações (ARGENTI, 2006).
Para Jakobson (1972, p.26), termos como emissor e destinatário não devem
sugerir que de um lado um indivíduo transmita uma mensagem e, de outro, alguém
a receba passivamente. Além de ser destinatário, esse indivíduo interagiu com o
texto (mensagem) na medida em que efetuou um trabalho de decodificação dessa
mensagem e participou da construção de sentido elaborado pelo emissor com sua
vivência, conhecimentos de mundo, e enciclopédicos. Na verdade, o emissor
construiu os sentidos que desejava e podia a partir dos conhecimentos prévios dele
e das limitações do texto, ao passo que o destinatário também construiu seus
próprios conhecimentos a partir de suas vivências e conhecimentos de mundo,
aspectos importantes que proporcionam o momento da leitura dos textos.
Esse autor salienta que a mensagem não pode abarcar todos os aspectos de
um determinado assunto. O emissor, necessariamente, faz uma escolha dos
aspectos que irá desenvolver e os organiza de um modo muito particular. Esse modo
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de dizer, associado aos conteúdos apresentados constitui a mensagem. No momento
da leitura, essas informações cruzam com os conhecimentos do destinatário e então
se concretizam os sentidos do texto. Dessa forma:
Ao interagir com o texto, o destinatário participa da construção de sentidos elaborados pelo emissor. Nesse caso, ele decodifica as mensagens dos textos e procura interpretá-los, visto que sua vivência de mundo lhe permite compreender o sentido expresso pelos textos (JAKOBSON, p. 28, 1972).
Dessa maneira, ao realizar um ato comunicativo verbal, o produtor da
mensagem escolhe, seleciona as palavras, para depois organizá-las e combiná-las,
conforme sua vontade em textos. E todo esse trabalho de seleção e de combinação
não é aleatório, não é realizado por acaso, uma vez que na seleção, há uma escolha
fundamentada que está diretamente ligada à intenção do emissor. Assim, conforme
Jakobson (1972), a linguagem passa a ter funções que devem ser estudadas em
todas as suas variedades. Para se ter uma idéia geral dessas funções, é essencial
uma perspectiva sumária dos fatores constitutivos de todo o processo linguístico, de
todo ato de comunicação verbal. O remetente envia uma mensagem ao
destinatário. Para ser eficaz, essa mensagem requer um contexto a que se refere,
apreensível pelo destinatário, e que seja verbal ou suscetível de verbalização, um
código total ou parcialmente comum ao remetente e ao destinatário, e finalmente,
um contato, um canal físico e uma conexão psicológica entre o remetente e o
destinatário, que os capacite a ambos a entrarem em comunicação.
Na relação de trabalho, espera-se um ambiente favorável, no qual o
funcionário encontre tranquilidade e confiança para expressar-se e dizer com
clareza o que necessita para identificar, sentir, saber, escolher e decidir sobre
algum trabalho em elaboração. Essas manifestações são estratégias utilizadas entre
os membros de uma equipe para que a comunicação não falhe e sirva para
contextualizar todo o processo de trabalho, deixando uma situação confortável e
segura sobre o serviço está sendo realizado.
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Da mesma forma, a comunicação é no ambiente mercadológico. Ao longo de
milhares de anos, o mercado evoluiu suas formas de organização e distribuição de
bens e serviços. A utilização de outras ferramentas do composto de comunicação de
marketing surge como alternativa na medida em que os consumidores apontam
comunicações pessoais e experiências anteriores como fortes influenciadores em
suas decisões de negócios.
3.2 A Importância da Educação a Distância na Atualização
Profissional
A Educação a Distância - EAD é um caminho para a realização da
educação continuada para qualquer profissional, e principalmente para
gestores, coordenadores, auxiliares administrativos e secretários estarem
sempre atualizados para atender às demandas do ambiente de trabalho. A EAD é
um caminho para as pessoas que não podem se deslocar para realizar um curso
presencial em um horário predeterminado, pois ao realizar um curso EAD os
professores e cursistas têm maior flexibilidade para determinar o horário a
dedicar ao curso. Razão pela qual, o Curso A Comunicação na Empresa tem esta
modalidade. Essa modalidade de educação tem um formato de ‘autodidaxia’
mediada da construção de conhecimentos, tendo como apoio uma rede de
recursos adequados à aprendizagem (LABEÉ 2005, p. 47). Nesse contexto, pode
se inserir o curso “A Comunicação na Empresa” a distância como uma forma de
atender à disponibilidade de tempo e espaço do profissional que muitas vezes
não tem como estar em tempo e espaço predeterminados. Esse curso é ideal
para atender as diversidades culturais e sociais. Para realizar um curso nesse
ambiente de estudos, algumas ações como discussão da importância das
vantagens de compartilhamento das habilidades fortes e fracas e de como a
diversidade de pontos de vista contribui para o aprendizado, autonomia como
base de aprender a fazer fazendo.
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De acordo com Lévy (1999), a grande velocidade dos avanços tecnológicos,
bem como o desenvolvimento da sociedade digital nos últimos anos, os meios
tecnológicos aumentaram as possibilidades para se atender às demandas e
complexidades da contemporaneidade. Essa situação permite a apropriação do
conhecimento por meio da linguagem digital com seus aspectos de comunicação e
informação veloz. A tecnologia digital, por esse caráter de velocidade,
redimensiona o espaço, o modo de ver, compreender e sentir das pessoas. Toda
essa tecnologia abarca os vários campos do conhecimento e o mercado de trabalho
no mundo inteiro.
Qualquer profissional pode utilizar a linguagem digital em sua formação
profissional porque ela possibilita o fácil acesso à informação, facilitando assim sua
atualização. O profissional que faz parte da organização de uma empresa pode se
valer dessa possibilidade para realizar um curso com vistas a se atualizar. Nesse
contexto, pode se inserir o curso “A Comunicação na Empresa” a distância como
uma forma de atender à disponibilidade de tempo e espaço do profissional que
muitas vezes não tem disponibilidade para estar em tempo e espaço
predeterminados.
Ao realizar o curso “A Comunicação na Empresa” a distância, o profissional
vai exercitar estratégias de como promover a comunicação da empresa onde atua.
Também, na EAD, ele vai vivenciar os recursos tecnológicos, tais como internet,
vídeos, áudios entre outros e em sua prática cotidiana, ele poderá utilizar esses
recursos para promover a comunicação na empresa, seja entre seus funcionários e
destes com seus clientes. Ao realizar essas estratégias e recursos, esse profissional
além de promover a interação, ele deve trabalhar a cooperação e a aceitação da
diversidade cultural, social, individual entre outras no meio onde atua. Tanto a
comunicação como outras áreas do conhecimento deve fazer-se presente nos cursos
EAD porque é ela que propõe elementos fundamentais para a superação das
dificuldades de disponibilidade espacial ou temporal. Nesse sentido, Gonçalves
(2006, p. 53) afirma que:
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O avanço tecnológico possibilita o surgimento das comunidades virtuais, emergindo a ‘comunicação cooperativa’, que pode enriquecer informações e construir conhecimentos a partir das contribuições de todos, sem limite de número de participantes ou preocupação com o tempo ou com o espaço (GONÇALVES 2006, p. 53).
A Educação a distância é complexa como a presencial. Ambas precisam ser
organizadas do planejamento à prática. Quando se propõe um curso EAD, isso deve
ser levado em conta. Faz-se necessário pensar na estrutura do curso, nos recursos
humanos, na preparação e distribuição do material didático, no planejamento e na
organização das aulas, na organização administrativa e no papel de cada membro
que integra o corpo docente e o corpo técnico.
4 Metodologia
O curso utiliza teorias relacionadas à comunicação, aos recursos humanos,
educação, embasando-se na teria construtivista piagetiana que concebe a educação
como um processo de construção de relações na qual o cursista é um ser ativo na
interação com o contexto e responsável pelo direcionamento e significado daquilo
que aprendeu. Nessa perspectiva, o professor é um mediador que oferece subsídios
para facilitar a reflexão e a ação do participante. Conforme Gonçalves (2004, p. 3),
a teoria construtivista tem a função essencial de promover atividades discentes que
conduzem à construção do conhecimento.
Entretanto, há a necessidade de um professor mediador porque as relações
cognitivas são necessariamente abertas e imprevisíveis e o trato com as máquinas
repousa em uma relação diferente com o objeto técnico. Trata-se, então, de uma
relação docente-discente, na qual “ambos caminham juntos, a cada momento,
buscando, errando e aprendendo”. (PIAGET, 1978, p. 73). A EAD pode se valer do
construtivismo, pois seu ambiente favorece a cooperação, a colaboração e a
interação. Dessa maneira, não cabe ao professor o lugar de dono da verdade
absoluta, mas o de interlocutor privilegiado que incita, questiona e provoca
reflexões para promover a aprendizagem na EAD.
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4.1 Recursos Metodológicos
Os recursos metodológicos serão a WEB, utilizando o Ambiente Virtual de
Aprendizagem (AVA) – Moodle aliado aos recursos tecnológicos que serão tratados
na próxima seção. O AVA possibilitará ao participante, gerenciar e flexibilizar
local, tempo e horários de estudos.
O curso “A Comunicação na Empresa” a Distância possibilitará aos cursistas
melhorar o desempenho no que se refere à comunicação interna e externa nas
empresas onde trabalham. No decorrer do curso, eles vão adquirindo habilidades e
competências por meio de estudos de casos, de troca de experiências e construção
conceitual dessa área do conhecimento. Também, esses conteúdos podem ser
assimilados através da projeção de vídeos, apresentações em arquivos para
datashow, material didático-pedagógico, chats, fóruns para interação, troca de
experiências, textos eletrônicos que poderão ser impressos se o cursista preferir.
Além disso, serão realizadas atividades avaliativas individuais e em grupo. Ele terá
a oportunidade de construir seus conhecimentos com autonomia para uma possível
mudança ou adaptação no planejamento. O currículo deve ser modificado,
adaptado ao ser colocado em ação. Nesse sentido, Ribeiro (2003, p. 42) afirma que
no caminho ocorre o inesperado e nesse momento pode-se mudar o planejamento
para que ele atenda a uma situação que não foi previamente prevista. Para saber a
necessidade de modificações, a avaliação é primordial.
4.2 Recurso Tecnológico
Ao escolher os recursos tecnológicos é preciso levar em conta se eles serão
ferramentas que sirvam como auxílio eficaz da aprendizagem, caso não sejam, eles
não serão úteis para o desenvolvimento do curso. A plataforma AVA-Moodle é a
mais adequada para o curso “A Comunicação na Empresa”. O AVA-Moodle é
composto salas de aula on-line muito utilizada na EAD. Essa plataforma possui
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ferramentas para facilitar a aprendizagem porque facilita a interação,
autoaprendizagem, autodesenvolvmiemento e autonomia, além de possibilitar
agilidade, flexibilidade e praticidade. As ferramentas que serão utilizadas no AVA-
Moodle são:
Banco de Dados: é uma ferramenta utilizada como banco de informações, útil
para a realização das tarefas do curso. Nesse espaço virtual, o cursista pode anexar
os arquivos que podem ser vistos pelos outros participantes.
Fórum de discussões: esse espaço permite a interação assíncrona coletiva
entre todos os participantes do curso. Esse espaço possibilita discutir sobre algum
tópico ou tema do curso entre professores e cursistas.
Enquete: é uma pesquisa de opinião, onde um problema ou tema é posto em
votação, na qual o participante escolhe uma alternativa que melhor corresponde
com sua opinião e ele pode consultar a porcentagem referente a cada alternativa
Diário: nesse espaço, o participante registra suas reflexões sobre assuntos do
curso, é uma espécie de caderno de anotações.
Chat: nesse ambiente, os cursistas podem interagir em uma comunicação
síncrona. Combina-se com antecedência o horário e a data para que todos entrem e
participem.
• Tarefas: nesse ambiente o participante realiza tarefas ou atividades
individuais ou coletivas. As tarefas são cinco:
Envio de arquivo com atividade realizada para avaliação;
Off-line tarefa enviada fora do Moodle, geralmente por e-mail; modalidade
avançada de carregamento de arquivos onde o cursista anexa arquivos para
os professores avaliarem;
Texto on-line no qual o Moodle abre uma janela, a redação da resposta da
tarefa é feita on-line em uma janela aberta no site.
Wiki: esse recurso permite montar trabalhos que podem ser vistos por todos.
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Glossário: é um espaço para a criação de listas de definições que possam
auxiliar os participantes. Ele pode ser posto pelos professores do curso ou
pode ser a contribuição dos cursistas e/ou professores.
4.3 Prática Pedagógica
De acordo com Morin (2005), devido à complexidade em que se encontra a
educação, o conceito de espaço físico tradicional de sala de aula vem substituindo
os espaços presenciais pelos virtuais e a figura do professor muda para mediador,
facilitador, gestor que orienta o cursista em seu processo de aprendizagem.
Segundo Gonçalves (2006, p. 54), esse modelo mostra uma concepção de
aprendizagem colaborativa, onde todos os participantes constroem conhecimentos
com participantes autônomos, experientes e auto-motivado. Entretanto esse
contexto educacional muda os ambientes e a organização acadêmicos rapidamente.
Por isso, os processos de ensino aprendizagem devem ser adaptados a cada tipo de
curso e de participante, atendendo à demanda.
Esse tipo de educação precisa de metodologias e planejamentos que
propiciem a interação entre os sujeitos da aprendizagem. Além disso, isso exige
que o participante domine as tecnologias digitais e que os professores realizem os
procedimentos didáticos, considerando que a educação nessa perspectiva precisa
ser bastante dinâmica. O professor da EAD deve ser um mediador da construção do
conhecimento, instigando o profissional em formação continuada a ir além do que
lhe é apresentado. Nesse quesito, as operações didáticas utilizadas para ensinar
devem nortear o conteúdo a ser aprendido e ensinado.
Duffy, M. (1995, p. 1), observa que “ao assumir a instancia colaborativa na
pesquisa educacional, significa incluir os participantes a formular as perguntas da
pesquisa”. Ele sugere que todos os participantes de um curso têm algum nível de
investimento nos resultados das experiências de aprendizagem porque elas são
parte dela. Pensando nesses aspectos, o professor tutor realiza intervenção,
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coordenação e mediação para garantir a autonomia de trabalho dos grupos. Ele é
um apoio mais indireto de coaching com vistas a focar o objeto de aprendizagem,
evitando os desvios do tema.
A sala de aula no mundo virtual exige um professor parceiro e que esteja em
constante atualização. Esse ambiente é muito dinâmico e permite a construção
coletiva de conhecimentos. Isso exige que esse professor saiba utilizar as
tecnologias necessárias para manejar suas ações pedagógicas. Nesse espaço, o
professor deve formar um cursista pesquisador que reflete sobre sua própria
aprendizagem. O professor na EAD precisa ter o perfil de mediador e não entregar
um saber pronto para o participante. Ele deve instigá-lo a pensar e para isso, ele
precisa buscar com seu próprio esforço com a orientação do educador mediador
que vai mostrando-lhe múltiplas possibilidades na construção de conhecimentos. O
professor passa por etapas em que precisa encontrar caminhos. Isso lhe causa
muitas preocupações, mas ele sempre encontra o caminho, estimulado pelos
desafios a vencer, pelo contato com os participantes. Suas experiências e vivências
são muito ricas para sua atuação profissional.
Um curso a distância deve se fundamentar na didática porque o processo de
ensino aprendizagem precisa ter um planejamento com sequência lógica e
metodologia apropriados para favorecer a apropriação do saber. Nessas condições,
os sujeitos responsáveis pela prática pedagógica interativa serão professor e
cursista, cursistas e cursista, cursistas e professor. O professor será sempre um
mediador e não um mero transmissor de conhecimentos. De acordo com Silva
(2009), o professor mediador precisa possibilitar cinco habilidades aos participantes
que são oportunizar a participação e intervenção dos cursistas na construção de
conhecimentos; possibilitar a bidirecionalidade da emissão e recepção, tendo a
comunicação e a aprendizagem como uma ação conjunta entre professor e
cursistas; disponibilizar múltiplas redes articulatórias que não se fecham em si,
mas que estejam abertas à liberdade de associações e significações; promover um
ambiente de cooperação no qual a comunicação e o conhecimento são construídos
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entre participantes e professor de forma criativa, uma vez que eles vão construindo
os conhecimentos concomitantemente; respeitar as diferenças ao lidar com a fala
livre e plural.
Essas habilidades postas por Silva (2009) remetem ao parangolé que provocou
manifestações na tropicália através de Caetano Veloso em seus shows. A educação
deve ser um parangolé que para ser compreendido, faz-se necessário o movimento
de seu usuário e o olhar do espectador sobre ele. Se o espectador não manipular
seus compartimentos não compreenderá o sentido que o artista quer comunicar,
será sempre um espectador de fato e não uma pessoa que vai tirar suas próprias
conclusões interagindo com a arte e manifestando através de ideias que mesclam
com as ideias de seus colegas e professor. Para se construir conhecimentos, é
preciso que o cursista seja mais que um espectador, ele precisa criar e recriar com
base no objeto de estudo que desenvolve juntamente com seus colegas e professor.
O ensino online se centra na relação conteúdo, grau de intervenção entre
professor e cursista e o cenário é a sala de aula virtual, cujo veículo é a Internet. O
sucesso do curso depende da competência do professor como facilitador, como
mediador da construção de conhecimentos no contexto virtual, utilizando
metodologias adequadas. O professor precisa ser bom gestor do tempo e adotar
estratégias e práticas de forma bastante eficaz no que diz respeito ao uso do
sistema de ensino online. De acordo com Silva (2009), o professor vai mudando seu
modo de atuar e aponta 5 estágios dessa mutação:
1. Acesso e motivação: ensino sobre a utilização do sistema, confiança na
utilização das TICs, e encorajamento de participação efetiva.
2. Socialização: desenvolvimento da coesão e cultura do grupo.
3. Partilha de informação: encorajamento da contribuição nas discussões.
4. Construção do conhecimento: encorajamento e interação entre cursistas
e cursistas e professor cursistas.
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5. Desenvolvimento: responsabilidade do cursista por sua própria
aprendizagem.
Segundo a Morgado (2001), o professor tem um papel muito importante na
contextualização da aprendizagem. Ele deve orientar o participante, ter objetivos
ao ministrar um curso online e levar em conta. No tocante à gestão, o professor
precisa administrar o curso com eficiência e planejar as atividades que deve ser
bem estruturadas, além da necessidade de serem colocadas em ação. Também, ele
precisa criar regras de convivência e requisitar as responsabilidades acadêmicas do
participante, atribuir critérios de avaliação entre outras atividades de
gerenciamento. Ele é o mediador, auxilia os cursistas na manutenção do foco da
discussão através da intervenção adequada. Além disso, promove a integração dos
participantes no grupo. Isso faz com que ele aprenda juntamente como os
cursistas, por isso deve adaptar o currículo e a metodologia às demandas do
cursita.
4.4 Recursos Humanos
Os recursos humanos do curso são cursistas, professores/tutores,
coordenadores, gestores administrativos, suporte técnico e administrativo,
autores conteudistas entre outros. Cada um desses sujeitos tem os seguintes
papéis:
Cursista: ele é essencial para que o curso aconteça, razão pela qual, o curso
deve atender às suas demandas e ter qualidade para que ele permaneça até o
final do curso e ao sair dele, tenha segurança para indicar novos participantes
para que o curso continue no mercado.
Professores tutores: esses sujeitos também são tão essenciais quanto os
cursistas porque eles serão os mediadores dos participantes na construção da
aprendizagem. Coordenadores: coordena todo o trabalho dos professores
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tutores e o funcionamento do curso. São responsáveis pela checagem dos prazos
e do cumprimento do planejamento.
Suporte Técnico: esse suporte cuida do aparato técnico demandados pelo curso,
resolve problemas de configuração e de operacionalidade faz a manutenção do
site onde o curso acontece o Sistema de EAD.
Suporte Administrativo: a função desse suporte é realizar as matrículas, emitir
documentos, realizar a gestão de pessoas, cuidar para que a logística do curso
funcione bem.
Gestores Administrativos: os gestores gerenciam o sistema de EAD em todos os
seus setores, os problemas técnicos, contratações, demissões de pessoal e pela
tomada de decisões.
Autores Conteudistas: esses profissionais elaboram os materiais didático-
pedagógicos e outro tipo de material a serem utilizados no curso. Eles não
precisam necessariamente serem funcionários da instituição que ministra o
curso.
5. Avaliação
A avaliação em EAD deve observar a integração e autonomia do cursista
em todo o processo de ensino aprendizagem. Nesse sentido, ela mensura se ele
construiu e reconstruiu conhecimentos de forma a desenvolver sua colaboração
e interação através das tecnologias de informação e comunicação (TIC). Uma
avaliação bastante significativa em EAD é a formativa feita no dia-a-dia, durante
o processo. Nela há a retroalimentação ao participante para que ele saiba se
aprendeu ou se percebe suas dificuldades. Nesse ambiente, o professor como
mediador deve provocar discussões, corrigir, redimensionar caminhos, chamar o
cursista para a responsabilidade de participação e execução das tarefas, para a
necessidade de modificar ou adaptar a trajetória e ele também é coordenador
das ações traçadas no planejamento (RIOS, 2009).
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Para Carlini e Ramos (2009) ao se avaliar o participante de EAD tem-se o
diagnóstico de seu desempenho, da instituição, dos professores, da equipe de
apoio, do material didático, do projeto pedagógico, do ambiente virtual. Trata-
se da avaliação de todos os aspectos que envolvem a aprendizagem, se os
objetivos propostos foram atendidos, se há necessidade de reconduzir o
trabalho, realizando as alterações adequadas para melhorar o desempenho do
curso. Por isso, a avaliação tem uma dimensão formadora porque uma de suas
funções é promover o desenvolvimento das pessoas. Este tipo de avaliação
indica os avanços e as dificuldades que se vão manifestando ao longo do
processo. Ela ocorre a cada etapa do trabalho em desenvolvimento. Perrenoud
(1999, p. 78), considera como formativa:
[...] prática de avaliação contínua que pretenda contribuir para melhorar as aprendizagens em curso, qualquer que seja o quadro e qualquer que seja a extensão concreta da diferenciação do ensino, contribuindo significativamente para a formação do aluno cidadão.
A prática avaliativa, nesse sentido, contribui para o alcance dos objetivos
do trabalho pedagógico e para verificar se eles foram ou não alcançados. A
modalidade de avaliação formativa possibilita uma avaliação contínua e uma
ênfase maior na avaliação do processo. Ela é recomendada pela Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional (LDB-9394/96). As práticas do processo em que
acompanhamento e diagnóstico seguidos de decisões e ações que ajudem os
participantes a aprender mais e melhor garantirá bons resultados na avaliação
final (BRASIL, 1996).
De acordo com Rios (2009), os instrumentos da avaliação devem estar em
conformidade com objetivos, competência e conteúdos planejados e devem ter
uma linguagem clara, precisa e adequada, indicando o que se pretende do
cursista. Além disso, esses instrumentos devem permitir a autorreflexão e a
autoavaliação do particiapante e devem estar adequados para mensurar se os
objetivos foram alcançados.
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A avaliação, monitoramento e acompanhamento do Design Institucional
devem ser feitos por meio de observação, testes, feedback, revisão constante
pelos cursistas, professores do curso, equipe de desenvolvimento,
patrocinadores e mantenedores para identificar índices de aprovação,
reprovação e desistência. Essas ações servem para a tomada de decisões com
relação ao aperfeiçoamento, continuidade do curso ou a realização de novas
edições do mesmo. A avaliação é um processo educativo abrangente,
consistente, contínuo, sistemático, dinâmico, coerente e polissêmico, de modo
que todos os fatores e sujeitos envolvidos nela são considerados e analisados nos
resultados obtidos (ESTEBAN, 2006, p. 28).
5.1 Acompanhamento
O curso contará com o acompanhamento e monitoramenteo de
coordenadores pedagógicos, suporte técnico e professores tutores e
orientadores. Os resultados serão verificados por meio de atividades tais como
chat, fórum de debates, produção de material de comunicação interna e externa
em wiki, apresentação em Power Point, e em arquivos enviados para os tutores
no decorrer do curso, bem como, prova final online. As revisões necessárias
serão realizadas pelos coordenadores, professores e se for o caso, pelos
conteudistas. Para a manutenção do curso, serão realizadas pesquisas de
mercado para saber as demandas de adaptações para atender ao público alvo.
Para a realização dessas pesquisas serão utilizados questionários, entrevistas e
avaliação dos cursistas.
5.2 Operacionalização
A operacionalização do curso será realizada através de planejamento
contendo ementa, conteúdo programático, organização das unidades por carga
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horária e as ferramentas de aprendizagem e avaliação que serão partes
integrantes do curso. A duração de 40 horas, em 8 semanas a distância. A equipe
de gestores administrativos ficará encarregada de admitir os recursos humanos e
a contratar o marketing para divulgar o curso. Os participantes poderão
matricular-se no site da instituição e receberá uma senha que poderá trocar, se
quiser, para entrar no AVA-Moodle para se ambientar inicialmente e depois
iniciar o curso.
5.3 Ementa do Curso e Conteúdo Programático e Organização
das Unidades
O processo de comunicação oral e escrita no contexto empresarial e a
gestão de informar com precisão na instituição e fora de seu âmbito. Preparação
de reuniões e palestras para os funcionários. Desenvolvimento de conceitos,
fontes, formas, usos de documentos escritos e de falar em público para informar
e treinar pessoal.
A distribuição dos conteúdos para as 8 semanas de curso é a seguinte:
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Unidade I – A COMUNICAÇÃO NA EMPRESA
1ª e 2ª semanas – 02 a 17/05/2011 Ferramentas Atividades Avaliativas
1. Ambientação
2. O papel da Comunicação nas Instituições
3. Preparação dos Objetivos de Comunicação
4. Princípios de Preparação dos Objetivos de Comunicação
5. Comunicação e Feedback
6. A Necessidade de Saber Ouvir
7. Barreiras da Comunicação
Carga horária: 10 horas
Fórum
Banco dados
Enquete
Diário
Ambientação
Diário
Debate no chat
Início do portfólio
3ª e 4ª semanas – 18/06 a 31/05/2011
1. Como Falar em Público
2. Dinâmicas de Grupo
3. Responsáveis pela Comunicação
4. Preparação de Pauta para Reunião
5. Reunião
6. Avaliação de Aprendizagem da unidade I
Carga horária: 10 horas
Wiki
Fórum
Chat
Diário
Texto on-line
Atividades de portfólio
Trabalho Individual
Autoavaliação
Unidade II – ASSUNTOS PRÁTICOS DE GRAMÁTICA E REDAÇÃO TÉCNICA
5ª e 6ª semanas – 01/06 a 14/06/2011
1. Coerência e Coesão
2. Questões Práticas de Gramática
3. Redação Técnica de Circulação Interna e Externa
4. Relatórios e Ata
Carga horária: 10 horas
Wiki
Diário
Banco de dados
Atividades de portfólio
Glossário
Tarefa off-line
7ª e 8ª semanas – 15/06 a 30/06/2011
1. Revisão Geral por Meio de Atividades
2. Atividades Práticas de Comunicação (Simulações)
3. Avaliação de Aprendizagem - Unidade II
4. Avaliação do curso
Carga horária: 10 horas
Banco de dados
Chat
Fórum
Power Point
Prova Individual off-line
Atividades de portfólio
Debate
Apresentação de trabalho
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5.4 Ferramentas de Aprendizagem
As ferramentas a serem utilizadas no curso são fórum de discussões, diário,
tarefas, envio de arquivos, wiki, mas nem todos serão avaliados com pontuação.
5.5 Avaliações
As avaliações dos cursistas serão individuais e em grupo a distância e
ocorrerão durante a realização do curso e no final de cada unidade.
A avaliação do curso será ao longo do curso. Os cursistas receberão
questionários para realizar essa tarefa. Na mesma semana, todos os professores
tutores, funcionários do suporte e coordenadores avaliarão o curso para ver se é
viável continuar a oferecê-lo. Essa avaliação pretende fazer um check-list dos
seguintes aspectos: ver se os objetivos propostos estão sendo atingidos; se os
recursos humanos e tecnológicos são suficientes; se há problemas técnicos e
pedagógicos, caso ocorram, observar se eles estão sendo resolvidos.
Considerações Finais
A comunicação também é essencial para as empresas. Ela é uma ferramenta
importante para a imagem de uma empresa, produto e mesmo, no relacionamento
entre os funcionários e destes com o público alvo. Por essa razão, os funcionários
da gestão administrativa precisam saber analisar, planejar, ouvir e agir nos
momentos de demanda para que as ações ocorram em tempo hábil. Dessa maneira,
conhecer as técnicas da comunicação possibilita a criação de um plano eficaz para
a comunicação na empresa. A comunicação ineficaz pode causar desencontros,
erros, atrasos ou outros contratempos que coloquem em risco o nome da empresa.
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O profissional que adquire as competências e habilidades oferecidas pelo
curso pode ser um multiplicador em sua empresa com vistas a melhorar o
desempenho comunicativo de seus colaboradores, tendo habilidade para os
funcionários em uma comunicação em tempo real, maximizando assim, as ações
necessárias no tempo certo para evitar qualquer tipo de prejuízo de interação e
conhecimento do que ocorre dentro da empresa e na relação desta com o mercado.
Tendo consciência da importância da comunicação certa na hora certa, as atitudes
ou providências podem ser realizadas no momento certo para o bom desempenho
da empresa e de seus funcionários.
O papel a ser desempenhado pela comunicação empresa é estratégico:
ajudar o desenvolvimento do conhecimento coletivo, tornando mais fácil para as
pessoas na organização compartilharem problemas, perspectivas, idéias e soluções.
A garantia desse desempenho pode ser facilitada pela gestão de pessoas. O
conhecimento das técnicas de comunicação propicia a integração das pessoas e
facilita a superação das fronteiras entre unidades de negócio, ajuda a prevenir a
fragmentação das informações e permite criar redes globais para o
compartilhamento do conhecimento, por exemplo, para a criação de bases de
dados para uso imediato no ato da demanda. Portanto, a comunicação eficiente
oferece aos gestores uma base sólida para o desenvolvimento de suas atividades.
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