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CURSO DIGITAL

OS PADRÕES DE SUCESSO DAS MENTES DE TRIUNFO

Os trabalhos do PRO-SER INSTITUTO apresentam um

importante diferencial: são realizados através de apresentações

bem embasadas e motivadoras, a partir de explanações ricas em

exemplos, metáforas e vivências, com o objetivo de ajudar

indivíduos e organizações no despertar dos recursos latentes, no

caminho do desenvolvimento integral. São utilizadas técnicas de

neuroaprendizagem, apoiadas nos conceitos e ferramentas da

PNL – Programação Neurolinguística, da Filosofia e do Coaching,

fazendo com que o aprendizado se torne mais efetivo.

SEJA BEM VINDO!

Nós confiamos em sua incrível força interior para potencializar

recursos e disparar transformações em sua vida.

Queremos colocar à disposição o que há de mais relevante no

âmbito do desenvolvimento humano para que você consiga sentir-

se na direção do seu Futuro Predileto!

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KAU MASCARENHAS

Conferencista internacional, coach e facilitador em

Desenvolvimento Humano, Comunicação, Autoconhecimento e

Liderança. Tem formação completa Practitioner, Master e Trainer

em Programação Neurolinguística – PNL. Autor do livro “Mudando

para Melhor”. Ministra palestras, seminários, workshops e cursos

em várias organizações no Brasil. É sócio-diretor do PRO-SER

Instituto.

Com o Curso PNL-PLUS, Kau Mascarenhas busca disparar

reflexões para que você promova mudanças em sua vida, atuando

como um facilitador virtual. Na verdade não haverá respostas

prontas aqui e sim provocações e exposição de conteúdos lhe

ajudarão em suas buscas. Há mais de você em você que merece

sair e se mostrar ao mundo.

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OPORTUNIDADES INVISÍVEIS:

A maioria das espécies de sapo tem um sistema de percepção muito curioso. Faz com que eles entendam como alimento os insetos que se movimentam. Eles veem moscas, borboletas ou besouros voando, ou se mexendo, projetam sua enorme língua e assim podem devorá-los. No entanto, se pusermos um desses sapos, faminto, cercado de moscas mortas, ele não as entende como alimento. Permanecerá com fome, cercado de comida. Assim são aquelas pessoas que ainda não desenvolveram a capacidade perceptiva, e estão cercadas de oportunidades sem conseguir enxergá-las.

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O QUE É PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA

Já imaginou a possibilidade de fazer da excelência algo possível de ser ensinado e compreendido por qualquer pessoa? Já pensou na possibilidade de modelar o sucesso de pessoas que são exemplos de eficiência em suas diversas áreas de atuação, e assim alcançar resultados pessoais e profissionais próximos aos delas? A PNL surgiu para responder essas e outras questões que podem levar o ser humano a uma vida mais feliz. A expressão Programação Neurolinguística - PNL - a princípio pode soar um tanto obscura, mas é possível compreendê-la com mais facilidade dividindo-a em partes: Programação: A comparação do cérebro humano com um computador é muito oportuna. Poderíamos dizer que o cérebro é um fantástico equipamento, com potencial que jamais poderia ser igualado por nenhum artefato idealizado pelo homem. Nascemos com essa fabulosa máquina, entretanto não recebemos o manual de instruções. Com o tempo vamos programando-a com pensamentos, sentimentos, emoções, linguagem interna e externa, arquivando conteúdo e aprendendo processos. Neuro: O ser humano tem caminhos neurológicos para captar o mundo exterior e reorganizá-lo em sua mente. São os caminhos dos cinco sentidos: auditivo, visual, tátil, gustativo e olfativo. A estrutura das comunicações e do arquivamento das experiências

Observação importante: Essa comparação cai por terra quando consideramos a neuroplasticidade e outras características do cérebro humano. A todo instante estamos construindo e reconstruindo o nosso cérebro neurofisiologicamente. Pensar, falar e agir acabam por gerar ou reforçar caminhos neurais, ativando ou criando novas sinapses e isso é uma consequência física dos nossos comportamentos. Portanto seria uma comparação injusta já que nenhum computador existente até agora consegue construir partes do seu hardware.

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vividas, também se baseia em codificações relacionadas aos sentidos. Linguística: Usamos a linguagem para ordenar nossa comunicação, nossos pensamentos e comportamentos. Assim como existe uma sintaxe e uma gramática na comunicação verbal e escrita, existe também uma estrutura linguística na mente, produzindo resultados. Saber como ela funciona e usá-la para chegar aos reais objetivos da vida é uma premissa para se atingir o que se quer. A linguística que interessa aos estudos de PNL envolve pensamento, palavra, comportamento, gestos... enfim, há comunicação com o meio externo (interpessoal) e como a nossa própria realidade interna (intrapessoal). Há comunicação baseada em conteúdos (verbal: escrita e falada) e em aspectos que não dizem respeito aos conteúdos (não verbal). Algumas definições de Programação Neurolinguística: - Conjunto de técnicas, modelos e conceitos sobre como

funciona a mente humana, capazes de levar pessoas e organizações ao sucesso.

- Estudo da estrutura da experiência subjetiva humana, permitindo a compreensão do pensamento e comportamento, com o objetivo de assegurar uma modelagem que leve a melhores resultados. - Arte e Técnica de entender a mente e de utilizar a linguagem do cérebro para o autoconhecimento, e o desenvolvimento do potencial pessoal. - Uma atitude e uma maneira de estar no mundo e de compreender como usar melhor a mente.

A PNL mostra que não é necessária uma enorme erudição para se compreender os mecanismos da mente. A sua apresentação das estruturas é simplificada e mostra claramente o “como se faz”. A praticidade e simplicidade da PNL encantam e podem promover transformações rápidas e definitivas, além de disparar processos de crescimento contínuos.

A PNL pode ser ensinada a qualquer pessoa que deseja encontrar maior excelência na vida. Por exemplo: para educadores pode servir de alicerce para uma maior empatia professor-aluno, para vendedores contribui com um maior poder de influência e persuasão, para líderes pode ajudar na criação de uma visão de condução do grupo mais motivadora. Para qualquer área profissional essa abordagem oferece valioso conjunto de técnicas e conceitos.

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COMO SURGIU A PNL:

Pesquisaram grandes nomes da área terapêutica que na época se destacavam pelos seus excepcionais resultados: Virgínia Satir - famosa pelos seus trabalhos com terapia familiar, e de casais. Fritz Perls - Conhecido psicoterapeuta, pai da Terapia Gestáltica. Milton Erickson - Hipnoterapeuta reconhecido mundialmente. A partir da pesquisa sobre como esses modelos de excelência conseguiam seus resultados impressionantes nas suas áreas profissionais, Bandler e Grinder começaram a organizar quais eram as suas estratégias mentais, e de comunicação verbal e não verbal que geravam sucesso. Havia padrões, técnicas, procedimentos conscientes, e inconscientes muitas vezes, que eles reproduziam. Essas posturas

Richard Bandler

John Grinder

Breve histórico: Califórnia - EUA - anos 70 Período de agitação cultural intensa; cenário propício à mudança de costumes, quebra de velhos paradigmas. Tudo conspirava a favor do disparo de movimentos importantes nas ciências, artes, e conhecimentos sobre desenvolvimento humano em geral. Dois pesquisadores - Richard Bandler (matemático, perito na recém nascida Informática, e terapeuta gestáltico) e John Grinder (PhD em Linguística, poliglota, colaborador do Serviço Secreto Americano) - se uniram com o objetivo de descobrir qual a estrutura que havia por detrás da excelência das pessoas.

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mentais e comportamentais, geravam sintonia e confiança em seus pacientes, ajudavam a produzir reações em suas mentes, causavam transformações rápidas e possibilitavam consideráveis melhorias em seus estados. Uma vez percebidos, compreendidos e organizados, esses padrões puderam ser vistos como estruturas modeláveis, e assim, era possível reproduzi-las de forma generalizada, inclusive em áreas diferentes da terapia, para alcançar resultados impressionantes. Essa é a base do princípio da Modelagem, precursor do trabalho de Bandler e Grinder, que deu origem à PNL. Essas descobertas foram analisadas e testadas, e percebeu-se que podiam ser aplicadas em diversas áreas além da Terapia. Educação, Administração, Vendas, Comunicação, enfim, onde quer que exista a perspectiva de melhoria contínua, é possível utilizar os padrões e conceitos da PNL. Hoje a PNL espalha-se por todo o mundo com grande velocidade. Mais e mais pessoas estão sentindo o quanto é possível beneficiar-se com essa nova tecnologia da mente e da comunicação. Profissionais das mais diversas áreas já aplicam esse método e assim conseguem melhores resultados em seu trabalho. A PNL, entretanto, tem uma estrutura fácil de ser compreendida. Seus padrões e conceitos podem ser assimilados com facilidade por pessoas de qualquer área. Embora tenha nascido do processo de modelagem de terapeutas famosos, o seu conjunto de técnicas é estruturado de forma simples, dispensando formação prévia em escolas terapêuticas, e pode ser empregado para qualquer objetivo. Em nosso Curso a PNL será uma abordagem central, uma espécie de estrutura matriz da metodologia e das intervenções. Seus conceitos farão uma espécie de terreno onde se apoiarão todos os demais conteúdos.

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O QUE É COACHING Pode ser que essa expressão não lhe seja muito familiar, mas aqui trataremos de forma sucinta, apenas para situá-lo de uma das bases do nosso PNL PLUS. Como sabemos, há um estado ou situação atual e há um estado ou situação desejada para quem vive problemas. É possível encontrar nas pessoas que estão buscando ajuda, uma espécie de brecha, e isso pode fazer a presença de um coach se tornar importante. O coaching é um processo que explora profundamente, através da linguagem e sobretudo com perguntas, os recursos e estratégias do cliente, bem como suas crenças e valores, para ajuda-lo na sua busca de transformação e de realização pessoal ou profissional. É possível reconhecer um conjunto de linhas diferentes que se distinguem por sua metodologia como Comportamental, Ontológico, Coaching com PNL e Integrado. O Coaching difere de outros processos de ajuda e transformação, sendo importante fazermos aqui algumas distinções: - Coaching não é Terapia, não é uma abordagem interpretativa; - Coaching não é Consultoria, não diz o que se deve fazer; - Coaching não é Mentoring, não transfere experiência; - Coaching não é Aconselhamento, entende as soluções como sendo provenientes do cliente e não do profissional. Em nosso curso PNL PLUS teremos estratégias de Coaching de diferentes linhas para ajudar você a construir um caminho na direção de seus propósitos. É bom lembrar que nesse tipo de trabalho é essencial que haja foco. Será muito importante trabalharmos com atenção e concentração voltadas para uma meta de cada vez, e isso facilitará a convergência de energia e a organização dos seus recursos interiores numa única direção. Muita gente não consegue resultados ou se desanima porque está buscando atirar para todo lado e resolver tudo de uma só vez. Aqui, juntos, procuraremos focar e fazer nossas investigações cuidando de cada coisa no seu tempo.

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E A FILOSOFIA? O QUE ELA FAZ AQUI? “A vida que não é refletida não merece ser vivida”, disse um dos mais importantes nomes da história do pensamento. Sócrates queria nos falar sobre a importância da reflexão e do exame sobre aquilo que somos, e para onde vamos.

Sócrates, (470 a.C - 399 a.C)

Ao contrário do que muitos pensam, é algo absolutamente prático. Sua inserção no PNL PLUS busca trazer maior abertura de mente e capacidade de desenvolver um raciocínio que dispare mudanças, com resultados efetivos. Um ponto precioso é que já houve um tempo em que você procurou em outras pessoas as respostas para suas grandes questões como o que seria uma vida boa. Atribuiu a um guru ou a uma doutrina a incumbência de lhe dizer como fazer, o que fazer, e qual seria o jeito certo e o errado de se agir numa determinada circunstância. A Filosofia lhe devolve às mãos esse papel e lhe oferece condições de encontrar em si mesmo as respostas mais oportunas e efetivas, por desenvolvimento da sua habilidade de pensar.

Aqui reside a busca pelo sentido, o poder de nossas escolhas, a ética, enfim, a razão, principal característica que nos distingue dos demais seres que habitam o mundo. Quantas decisões infelizes, posturas equivocadas e comportamentos disfuncionais já surgiram na vida de muita gente por viver apenas como um fantoche dos seus automatismos, hábitos e instintos? Ou por simplesmente viver correspondendo aos desejos alheios. Filosofia, por tratar de tudo isso, nos interessa muitíssimo em nosso curso.

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AULA 1: O PODER DA DECISÃO NOTANDO AS PEDRAS NO CAMINHO Este é um momento interessante para pensar a respeito de obstáculos. Lembre que limites são realidades, fatos. Uma pessoa não pode se lançar de uma janela no décimo andar de um prédio – pelo menos até os dias de hoje. Há um limite físico que nos impede de continuar vivos após uma decisão como essa. Mas há limitações, e essas são diferentes. Dizem respeito a coisas que achamos que não podemos, julgamos não ter condições para fazer algo que, na verdade, podemos. É comum atribuir uma responsabilidade por algo, que pode ser nossa, a uma outra pessoa. Um outro ponto: chamam-se desculpas tranquilizadoras aquelas explicações que estão na ponta da língua para que justifiquemos nossa falta de compromisso com algo que queremos. O objetivo aqui é trazer à tona através de perguntas aquilo que usamos para limitar nossa caminhada. Lembre de ser bem sincero consigo mesmo ou será difícil ter as descobertas importantes para seu autoconhecimento e sua transformação. Observe os exemplos a seguir: EX.1: O QUE VOCÊ QUER? Atualizar meu currículo, fazer cópias e

distribuir

QUAIS AS AÇÕES NECESSÁRIAS? Obter informações, pedir

ajuda a um amigo consultor de carreira, coletar os dados e sentar-me no

micro para redigir

AINDA NÃO FEZ PORQUE? Tenho pouco tempo, meu amigo que é

consultor está viajando de férias e preciso que meu irmão me empreste

sua impressora.

COMO ESTARIA SE JA TIVESSE FEITO? Mais tranquilo, já tendo

espalhado o currículo para várias empresas e talvez já estivesse

recolocado no mercado, empregado em algum lugar interessante.

O QUE FARIA SE TIVESSE CERTEZA DE QUE SUAS ATITUDES TRARIAM O RESULTADO DESEJADO? Creio que me

empenharia mais e teria mais ânimo.

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CASO PUDESSE, COMO AGIRIA? Procuraria imediatamente

outras pessoas para obter a ajuda de que necessito.

QUAIS ATITUDES PODE TOMAR A CURTO PRAZO PARA RESOLVER AS LIMITAÇÕES? 1- Falar amanhã mesmo com amigos

e colegas sobre quem pode me ajudar na reestruturação do currículo; 2-

Hoje mesmo fazer um cronograma e um planejamento para as próximas

4 semanas; 3- Deixar de reclamar e começar a focar no que quero.

Utilize o esquema do exemplo acima para fazer o mesmo em relação a

um problema seu, algo que você decidiu e quer:

O QUE VOCÊ QUER?

QUAIS AS AÇÕES NECESSÁRIAS?

AINDA NÃO FEZ PORQUÊ?

COMO ESTARIA SE JA TIVESSE FEITO?

O QUE FARIA SE TIVESSE CERTEZA DE QUE SUAS ATITUDES TRARIAM O RESULTADO DESEJADO?

CASO PUDESSE, COMO AGIRIA?

QUAIS ATITUDES PODE TOMAR A CURTO PRAZO PARA RESOLVER AS LIMITAÇÕES? E agora, algo bastante importante: crie um compromisso

consigo mesmo para concretizar as ações no prazo que

determinou. Esse já é um momento interessante de quebrar a

inércia.

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As pessoas mais bem sucedidas abraçam o paradigma do

APESAR DE. Seu pensamento é "apesar de ter vivido o que vivi,

apesar de ter passado pelo que passei, apesar das dificuldades

que tenho... vou conseguir!" Aquelas que vivem a crença do POR

CAUSA DE encontram desculpas tranquilizadoras e mil

justificativas para não saírem do lugar. "Por causa da vida dura

que eu tive… por causa da situação financeira atual… por causa

dos políticos brasileiros… não vou conseguir!" Chega da

acomodação que as desculpas e explicações tranquilizadoras

trazem. É hora de viver a vida com plenitude. Enquanto os

fracassados encontram desculpas, os realizadores descobrem

caminhos.

IMPORTANTE: DESAPEGAR-SE

De fato, é muito importante perceber que, se queremos viver com felicidade e liberdade, é importante morrer em alguns aspectos. Deixar para trás aquilo que já cumpriu o seu papel em nossas vidas e abrir espaço para o que vai chegar. Há pessoas sofrendo por imaginar que não há outra alternativa a não ser conformar-se com a vida, da forma como ela está. É costumeiro ouvir de pessoas assim frases como: “Não adianta, essa é a minha

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natureza”. Gosto de responder que a coisa mais certa em termos de natureza, seja ela qual for, é justamente a renovação constante, a mudança. Pior ainda é ouvir algo do tipo “Se melhorar, estraga”. Alguém que fala isso se imagina de fato na felicidade da gaiola dourada. Não é possível haver algo maior, ou melhor, além das suas grades. Aliás, não há patamar maior de prazer, paz, alegria ou satisfação do que aquele em que se encontra. Qualquer coisa maior se mostra como exagero e, portanto, é ruim. Como se pudesse haver excesso negativo em se tratando de felicidade. A cada fase da vida é possível perceber que tudo muda. À medida que ganhamos consciência e maturidade, podemos observar que, por mais dolorosa que tenha sido uma mudança, ela ocorreu para melhor.

Era uma vez um rei que resolveu fazer uma viagem à África com o intuito de conhecer paragens novas e trazer animais e objetos exóticos para seu castelo.

No miolo de uma floresta encontrou um bando de papagaios mágicos falantes. Eles faziam grande alarido, cantavam e conversavam de forma maravilhosa e intrigante. O rei e seus acompanhantes conseguiram capturar apenas um desses papagaios, enquanto os demais fugiram para o alto das árvores.

O rei voltou então para a Índia com sua ave preciosa e a instalou numa linda gaiola feita de ouro. Alimentava seu papagaio mágico

EXERCÍCIO: Leia com bastante atenção o conto abaixo e procure fazer pontes com sua própria vida e com o seu momento atual. De quê você pode desapegar-se para ter uma

vida mais plena e feliz?

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diariamente com sementes e frutos caríssimos. Antes do anoitecer, o rei cantava para o seu pássaro e conversava horas seguidas com ele.

O papagaio começou a habituar-se com aquilo e se julgava feliz vivendo dessa forma.

Alguns anos mais tarde o rei lhe disse que precisaria ir à África outra vez. Perguntou se queria que ele transmitisse algum recado aos seus amigos, lá no meio da selva.

— Diga-lhes que estou bem, que moro numa gaiola feita de ouro e que recebo atenção e cuidados de Vossa Majestade e dos criados — respondeu a ave.

— Perfeitamente. Direi isso aos seus amigos papagaios — falou o rei, sorrindo, e se retirou.

A viagem transcorreu serena, e, quando a expedição chegou ao ponto da floresta onde viviam os papagaios mágicos, o rei lhes gritou:

— Meus bons amigos emplumados, lembram-se do irmão de vocês que eu levei comigo há algum tempo? Ele pediu que lhes desse um recado — e falou exatamente o que seu papagaio havia pedido. — Ele mora numa gaiola de ouro e vive feliz ao meu lado. Vocês querem lhe mandar algum recado?

Surpreendentemente todas as aves começaram a chorar e caíram no chão, como se estivessem mortas.

O rei espantou-se e imaginou que elas haviam morrido por conta da saudade do antigo companheiro. De volta ao castelo, pesaroso, contou ao seu pássaro o que havia ocorrido com o bando.

O papagaio começou a chorar e caiu igualmente no chão da gaiola, permanecendo imóvel. O rei, entre surpreso e triste, pegou o papagaio nas mãos e percebeu que ele estava rígido, imóvel e, dando-o como morto, levou-o até o jardim. Deitou-o sobre o gramado e ficou a meditar. De repente, o papagaio agitou-se e voou em seguida para o alto da maior árvore do jardim.

O rei então gritou:

— Você me enganou! Fingiu que estava morto e agora fugiu. Por

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que fez isso?

E o papagaio respondeu:

— Apenas segui o conselho que todos os meus amigos me deram, com a atitude que tiveram na selva. Eles estavam a me dizer que se quero viver feliz e com liberdade é preciso que eu morra. É preciso morrer para estar vivo. (conto hindu)

REFLEXÕES:

De que forma a história tem a ver com algo que ocorre hoje em

sua vida? Se você fosse o papagaio do rei qual o recado que os

seus companheiros da floresta lhe teriam enviado?

VOCÊ TEM A DOENÇA DA DESCULPITE? Mais uma vez vem a pergunta: será que você confunde limite com limitação? O Dr. David Shwartz em seu livro “A Mágica de Pensar Grande” nos apresenta uma doença que ataca psiquicamente as pessoas bloqueando sua caminhada para o sucesso. A Desculpite se apresenta em 4 tipos mais comuns:

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1- DESCULPITE DA SAÚDE: Minha saúde não está boa. Não posso fazer isso ou aquilo porque não tenho força física. Não tenho motivação/tempo/energia porque tenho que cuidar do meu corpo doente. Meu/minha “X” não funciona bem e por isso eu PASSOS DE CURA:

1- Lembrar de grandes realizadores que não eram tão saudáveis ou que tinham deficiências de alguma natureza. mesmo assim criaram e produziram obras fantásticas. Pesquise e liste.

2- Falar sobre outros temas diferentes de saúde e doença.

3- Coloque foco de atenção em outros aspectos de sua vida.

4- Agradeça pelo que tem em vez de lamentar o que não tem.

Quais as partes do seu corpo que são saudáveis? Liste: 2- DESCULPITE DA INTELIGÊNCIA: Não sei muito. Não estudei. Não tenho curso universitário. Sou limitado intelectualmente. Não penso direito. Minha cabeça é fraca. Há muitas outras pessoas mais inteligentes do que eu. Não gosto de ler e nem li muito. PASSOS DE CURA:

1- Liste líderes e pessoas que têm sucesso em suas áreas e que não são formadas em universidades nem têm Q.I. tão elevado.

2- Liste os seus talentos diversos, inclusive os que aparentemente não têm a ver com inteligência como habilidade de conversar, de contar piadas, de dançar e desenhar. O que significa ser inteligente para você?

3- Saiba onde estão as fontes de conhecimento. Grandes lideres e pessoas bem sucedidas conseguem chegar a suas metas porque sabem delegar. Junte-se com os que sabem.

4- Lembre-se de que inteligência é algo diferente de habilidade em memorizar. Você pode aprender a guardar aquilo que é importante em vez de ser um almanaque ambulante.

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3- DESCULPITE DA IDADE: Estou velho para fazer isso. Passei da idade para começar coisas novas. Pessoas após “X” anos de vida devem estar com a vida arrumada, descansando e não empreendendo. Estou jovem demais para isso. Deixarei para focar essa meta mais tarde. Pessoas jovens como eu têm que se divertir e curtir. PASSOS DE CURA: 1- Se a sua desculpite for a da Idade Demais liste pessoas que

empreendem e mudam em idade avançada. Se for a da Idade de Menos liste grandes feitos concretizados por pessoas bem jovens. O importante é que suas metas não sejam sabotadas pela idade.

2- Lembre que sua juventude sempre estará em você. Os recursos que você tem são seus. Animo, disposição, vitalidade, coragem, força, criatividade podem ser acessados em qualquer idade.

3- Em vez de pensar: “é tarde demais, deveria ter começado antes” , que tal pensar “o segundo melhor momento é agora”, “as coisas acontecem no tempo certo e o momento é AGORA”.

4- Viva os momentos de forma a saborear cada instante. Sair do “isso vai servir para aquilo” e pensar em “isso é bom para mim, é prazeroso, desde já”. Faça as coisas também pela felicidade que elas lhe oferecem enquanto acontecem, e não pura e simplesmente por algo que elas trarão depois.

4- DESCULPITE DO AZAR: Parece que não nasci “virado para a lua”. Tudo o que faço dá errado ou é extremamente difícil. Muita gente consegue resultados rapidamente mas eu sempre tenho que “ralar” demais. Acho que sou muito azarado. Isso só podia acontecer comigo! Sempre é assim! Não tem jeito pra afastar essa má sorte. PASSOS DE CURA:

1- Assim como já se descobriu que por detrás de “acidentes” de trânsito na grande maioria das vezes há falhas humanas que poderiam ser observadas antes – com exceção das situações relacionadas ao rigor do clima e a catástrofes naturais – quando alguma coisa der errado em sua vida é possível perguntar: “o que fiz ou não fiz para que isso

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acontecesse?”. A partir daí ficará mais fácil retirar aprendizado e fazer diferente da próxima vez. Para a PNL não existe fracasso, apenas feedback, ou seja, apenas resultado. As únicas coisas que podemos ter na vida são sucesso ou aprendizado.

2- Lembre que sorte é, segundo o filósofo Sêneca, o casamento de oportunidade com preparo. Se você não estiver preparado dificilmente reconhecerá as oportunidades quando elas surgirem. Procure estudar, conhecer, ampliar horizontes.

3- Lembre que grande parte dos feitos realmente importantes não foram coisas que caíram do céu. É necessário, na maior parte das grandes concretizações, que se tenha coragem de fazer o que precisa ser feito e não esperar que caia do céu uma solução mágica. Se você não tem respostas, procure quem a tenha. Procure ajuda. Querer fazer tudo sozinho é condenar-se ao apequenamento de horizontes.

4- Em vez de pensar que há uma maldição eterna em sua vida, que tal imaginar a partir de agora que há uma bênção? Ou seja, a maré virou nesse momento. “Biografia não é destino”, disse certa vez o escritor e palestrante Jim Rhom. Biografia é o que lhe aconteceu até agora e destino é a história que você pode começar a escrever a partir deste instante. Decida a sorte que quer ter.

O QUE VOCÊ VEM TOLERANDO?

Reconhecer quando é chegado o tempo de fazer alterações em diversos campos é de suma importância. Desde nas pequenas como nas grandes coisas. Em diversos contextos. Há três casos curiosos que ocorreram comigo e ilustram bem essa questão do timing da mudança.

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Houve um momento em que, de uma hora para outra, o teclado do meu computador começou a apresentar um defeito. Sumiram algumas letras. Eu teclava “u”, “o” e “v” e nada aparecia.

Comecei então a copiar as letras desaparecidas e a colar nas palavras para poder escrevê-las corretamente. Você deve imaginar quanto tempo eu perdia nesse processo. O mais curioso é que levei uns dois dias tolerando esse desconforto, respondendo e-mails através dessa forma absurdamente contraproducente de digitar. Até que em dado momento minha paciência se esgotou, soltei um palavrão e saí de casa imediatamente para comprar um novo teclado.

Em outra ocasião, por conta da velha falta de tempo, dia a dia adiava levar meu carro à oficina, simplesmente tolerando o barulho esquisito que ele vinha fazendo. Pensava eu: “Ainda vai aguentar um pouco mais. Depois dou um jeito nisso”. Até que a máquina resolveu parar de vez e me deixar numa estrada deserta. Por azar, meu celular não estava carregado, e tive dificuldade em providenciar socorro mecânico.

Logo no início da minha vida profissional, como arquiteto recém-formado, dedicava meu tempo a fazer serviços como designer de móveis para uma empresa. Muitas coisas ali dentro não me agradavam sob o ponto de vista do relacionamento interpessoal dos diretores com os membros da equipe e com os clientes. Eu tolerava aquilo tudo e ia deixando pra lá, a fim de evitar problemas. Até que me expressei, disse o que achava e decidi sair da empresa, procurar novos horizontes, criando oportunidades de maior satisfação, qualidade de vida e rendimentos.

E você, leitor? Quantas coisas você vem tolerando?

Quantas realidades insatisfatórias, velhas, desagradáveis ou desconfortáveis você simplesmente deixa que façam parte do seu

dia-a-dia e não ousa mudar?

Podemos chamar de tolerâncias esses pequenos ou grandes pedacinhos da nossa vida que não funcionam bem e que simplesmente vamos suportando, em função de uma resistência à transformação.

Pode ser desde a torneira do banheiro que sempre fica pingando,

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ao relacionamento com um ente querido, cheio de brigas e desrespeito. Pode ser desde o relógio com a pulseira quebrada, que você preferiu deixar na gaveta há meses, ao excesso de serviço no escritório, com o qual você já se habituou. Pode ser da pequenina dor no peito, que você vem sentindo há semanas e da qual nunca cuidou, ao sexo sem carinho, mecânico e cada vez mais raro que você tem com seu companheiro ou companheira.

O que vem se acumulando em sua vida, em termos de aspectos insatisfatórios? O que merece mudar para melhor e o compele a praticar seu senso de auto-amor, que se mostra sobretudo pelo auto-respeito?

Há uma metáfora muito interessante, que narra a viagem de um escritor. Em dado ponto da estrada, que cortava um deserto norte-americano, o homem resolve parar o carro num posto de gasolina para abastece-lo. Vê um velhinho perto da bomba de combustível e ao seu lado um cachorro deitado, que uivava de dor. O homem pede que o velhinho ponha a gasolina e fica observando intrigado o cachorro, que não pára de gemer.

— O que acontece com esse cão? — pergunta o escritor ao velho. — Por que ele não pára de uivar?

— Ah! É porque ele está deitado na tábua.

— Só por isso?— Bem, é que na tábua há um prego. — Sei... E por que ele simplesmente não sai de cima do prego?

— Meu amigo — responde o velhinho —, é porque a dor é suficiente apenas para que ele gema e se lamente. Mas não é suficiente para que ele saia de cima do prego.

Em muitos momentos agimos assim. Algo nos incomoda, chateia e atrapalha o crescimento em diversos sentidos. Contudo, nos habituamos tanto àquele estado de coisas que vamos deixando simplesmente as coisas ficarem como estão. Até nos queixamos, reclamamos, mas pouco empreendemos na direção de uma mudança real. Simplesmente não saímos de cima do prego.

Que tal agora avaliar em que áreas da sua vida há tolerâncias que merecem uma observação mais cuidadosa e uma certa energia para que a transformação aconteça?

É bom lembrar que para resolver algumas delas vai ser importante

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contar com recursos materiais ou com alguma ajuda. Pode ser também que certas mudanças demandem um tempo maior para que se efetivem. De qualquer forma, é possível estabelecer prioridades e fazer movimentos em sua direção. A pergunta é: uma vez identificada a situação insatisfatória, o que posso fazer agora para caminhar na direção da transformação?

Peço que liste pelo menos 5 tolerâncias em cada contexto que se segue. Deixo também algumas perguntas, que podem ajudar a identificar as tolerâncias.

VIDA A DOIS: Você dá o carinho, a atenção e o respeito que seu companheiro (a) merece? Você recebe a atenção, o carinho e o respeito de seu (sua) companheiro (a), que julga merecer? Você está satisfeito (a) com sua vida sexual? Você guarda mágoas em relação a ele (a)? Você tem algo a falar, algum assunto a tratar e simplesmente vem engavetando? Você acha justa a divisão de atividades que estão fazendo?

DECISÕES:

VIDA PROFISSIONAL E FINANCEIRA

Há coisas a arrumar em suas pastas, na mesa do escritório ou nas gavetas? A sua atual atividade lhe oferece prazer, satisfação e alegria? Os rendimentos que você tem são satisfatórios? Para tornar-se mais competente em alguma área do seu trabalho você poderia fazer algum treinamento? Estudar algo? Qual tema? Há

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contas atrasadas, pendências em vermelho? O desenvolvimento em outra area lhe interessa? Qual?

DECISÕES:

RESIDÊNCIA

Você reside numa casa ou apartamento que lhe oferece bem-estar? Existe hoje algo que possa se transformar nesse sentido? Há algum serviço elétrico ou hidráulico que precise ser feito? O armário encontra-se arrumado? Você tem acumulado velharias e objetos inúteis?

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DECISÕES:

CORPO FÍSICO, SAÚDE E ESTÉTICA

Você está adiando há muito tempo fazer alguns exames ou marcar uma consulta a um médico? E a visita ao dentista? Você tem se alimentado de forma adequada? Tem ingerido toxinas, por conta de vícios? Como está seu peso? Vem fazendo exercícios regularmente? Há algo em se tratando de estética que o incomoda e que você simplesmente vem ignorando? Acha que é importante mudar nesse ponto?

DECISÕES:

ASPECTO ESPIRITUAL

Como anda sua vida interior, sob o ponto de vista do contato com realidades maiores do que a matéria? Tem orado e meditado? Considera isso importante? Como você vem contribuindo com a Vida? Tem conseguido algum tempo para realizar alguma atitude em favor da felicidade de outras pessoas? Que marcas tem deixado no mundo?

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As perguntas sugeridas têm apenas a finalidade de lembrar aspectos que não estão num nível satisfatório e, por isso, trazem a sensação de carência e limitação. A cada vez que nos concentramos naquele aspecto, ou deparamos com essa realidade insatisfatória, é como se um pouco da nossa energia fosse de alguma forma minada.

Resolver e transformar gradativamente tais aspectos pode se tornar mais fácil quando os listamos e, de fato, decidimos fazer as mudanças, nos empenhando em cumprir metas. A cada dia pode ser feita alguma coisa ou ser realizada uma parte do planejamento. É a aplicação prática da máxima de estratégia: Dividir para conquistar. Além de tudo, vem uma grande sensação de bem-estar quando atingimos os resultados e percebemos a transformação concretizada. É como se nos alimentássemos de cada vitória parcial para, com ânimo renovado, encarar a etapa seguinte.

LEMBRE: TUDO COMEÇA COM UMA DECISÃO!

CHEGANDO ONDE SE QUER CHEGAR:

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Às vezes vive-se como um barco ao sabor das correntezas e dos ventos, sem nenhuma rota nem direção pré-definida. Quem se encontra nessa situação terá que se contentar com qualquer porto onde for parar. A PNL entende como responsabilidade do sujeito a programação mental para os resultados, escolhendo a cada instante para onde se conduzir pessoal e profissionalmente. O que é Problema: Problema é a distância entre Estado Atual - EA - e Estado Desejado - ED. Quando essa distância não existe, ou seja, EA = ED, não há problema.

- Se existe Problema, isso significa que existe solução (Estado Desejado).

- O Problema nem sempre significa algo ruim. Pode ser

simplesmente a idéia de melhorar o sistema, aumentar os recursos, evoluir em algum aspecto.

- O Problema existe quando é considerado como tal pelo sujeito.

Não adianta dizer que alguém tem que mudar algo se a própria pessoa não crê nisso.

Para se chegar onde se quer o primeiro passo é transformar Estado Desejado em Objetivo. ISSO É DECISÃO. - Desejar: Sonhar com o que se quer / Vontade – Envolvimento. - Querer: Comprometer-se com a ideia de alcançar. - Planejar: Dividir em sub-objetivos / O Passo-a-passo do

processo.

ESTADO DESEJADO

ESTADO ATUAL

PROBLEMA

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- Fazer: realizar, operar no sistema, lançar a energia no próximo passo.

- Ter: Saber que já alcançou, e sentir-se merecedor. Os pontos explicados a seguir demonstram o que em PNL considera-se uma boa administração da vontade, o “saber querer”, ou uma boa formulação de objetivos. Para querer com plenitude, a PNL aponta aspectos que devem ser considerados. A partir deles é que se tem uma boa formulação de objetivos: - Objetivo Pessoal: O sujeito é controlador dos processos, e

descobre motivações pessoais para concretizá-los. - Linguagem Positiva/Afirmativa: Para onde se vai, o que se

quer, ao invés do que não se quer. Comunicação assertiva verbal e mental.

- Clareza de contexto: Onde e quando o sujeito quer esse objetivo, clareza na definição. A mente sabe exatamente o que significa o objetivo.

- Evidências Sensoriais: Experiência antecipada. Saber o que será visto, ouvido e sentido.

- Verificação Ecológica: O que se perde e se ganha com o objetivo, e no processo até chegar a ele.

“Fazer escolhas. Esse é um convite da Vida do qual não se pode fugir. Se optamos por seguir em frente, ir para a direita ou para a esquerda, tanto faz. Todas as opções implicam em riscos. Entretanto, o que seria da nossa vida se nunca quiséssemos arriscar, se desistíssemos de decidir? A

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Ecologia: Avaliação de perdas e ganhos.

1- Trazer à consciência

2- Avaliar: São perdas reais ou fantasias?

3- Negociar com as partes: - Compensar: minimizar perdas - Ajustar planejamento - Mudar o objetivo

Perguntas que fazem diferença: 1- O que você fará quando assumir completa responsabilidade pela sua vida?

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2- Se você tiver certeza de que suas ações trarão os resultados que você quer, o que você fará? 3- Quais os recursos que você pode intensificar em você para obter os resultados que deseja? 4- Quais são os motivos pelos quais vale empenhar energia e tempo na direção desse objetivo? 5- Que impactos essa mudança ocasiona em sua vida? 6- Como é a visão do seu novo-você já vivendo essa mudança? 7- Quais são as ações imediatas que já podem ser concretizadas para que consiga chegar a esse objetivo? 8- Como é a sua definição de metas (sub-objetivos com datas) para um planejamento adequado, motivador e respeitoso?

CONCEITO IMPORTANTE: O QUE É UMA

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SUBPERSONALIDADE?

A mente humana está subdividida em pequenas partes. São in- finitas faces da personalidade, que se responsabilizam por atitudes e emoções e que vão se construindo ao longo da existência, à medida que vivemos as múltiplas experiências cotidianas. Tudo o que sentimos e em que cremos, bem como o impulso motivador de cada ação podem ser descritos como comportamentos de nossas partes interiores ou nossas subpersonalidades.

Esse conceito já havia sido proposto em 1898, por Pierre Janet, como um modelo dissociativo da psique, e foi mais explorado por Jung quando tratou dos complexos. Janet teorizou que “os vários grupos de conteúdos psíquicos, ao desvincularem-se da consciência, passam para o inconsciente, onde continuam, numa existência relativamente autônoma, a influir sobre a conduta”. Influenciado por Jung, Roberto Assagioli trouxe, com a psicossíntese, uma grande contribuição no tocante à compreensão da psique multifacetada. Nos anos de 1970, algumas escolas desenvolveram ainda mais esse pensamento, sem atribuir-lhe características patológicas. Do mesmo modo, não nos referimos aqui a doenças esquizóides ou de personalidades múltiplas.

As subpersonalidades são um conceito metafórico que pode ser descrito como um conjunto de pequenos eus, que funcionam autonomamente ou em conjunto, criados por eventos diversos no decorrer da vida de alguém. Excepcional terapeuta de casais e famílias, pesquisada por Bandler e Grinder para a construção da PNL, Virginia Satir costumava usar em seus processos terapêuticos a ideia de dissociação das partes. O mesmo fazia Fritz Perls, da Gestalt- terapia, e Moreno, do psicodrama.

Esses euzinhos não podem ser destruídos. Mesmo que alguém não goste de alguma das suas partes interiores, por conta do que ela produz, seria um erro gravíssimo querer matá-la. Quando alguém busca fazê-lo, ocorre no máximo uma fuga dessa parte para o inconsciente, ou para a sombra, no dizer junguiano, que, simplificadamente, é uma dimensão oculta que esconde aquilo que a persona não mostra. Uma espécie de negativo da fotografia. Portanto, as subpersonalidades nunca podem ser destruídas. Ao invés disso, como se fossem pequenos seres individuais, podem se transformar, aprender, crescer, ampliar sua forma de estimular

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atitudes, pensamentos e emoções naquele que os contém. Normalmente, quando alguém diz: “Não sei o que aconteceu comigo aquele dia! Eu não sou daquele jeito; agi de uma forma completamente estranha”, podemos considerar, mais acertadamente, que não era por estar fora de si que o sujeito fez o que fez. A realidade é que algo de dentro de si se manifestou, uma parte do seu interior aflorou e quis se expressar.

Costumeiramente, no âmbito religioso, atribui-se responsabilidade por atitudes impensadas, comportamentos disfuncionais e emoções negativas aos espíritos, como se fossem sempre os causadores dos nossos erros. Denominados encostos, obsessores ou, ainda, demônios, eles são o bode expiatório perfeito. Nesse processo, que por vezes caracteriza terceirização da culpa e da responsabilidade, eximimo-nos completa e convenientemente do papel de geradores dos comportamentos, nada promovendo com vistas à transformação.

Respeitando-se as crenças que admitem influências externas invisíveis, o ser não se pode ser eximido de sua cota de responsabilidade. Em outras palavras, os “demônios”, “obsessores” ou qualquer outra denominação que se dê a essas forças obscuras, só podem entrar na casa psiquica de alguém se for concedida uma licença. Se houver um convite.

Essa abertura de porta pode acontecer por causa de alguma subpersonalidade que tem atitude disfuncional.

Sendo assim, quanto mais educarmos nossas subpersonalidades, ajudando-as em seu crescimento, melhor.

Para encerrar essa conceituação importante, vale conferir o que diz Jung, o pai da psicologia analítica:

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“Tudo isso se explica pelo fato de a chamada unidade da consciência ser mera ilusão. (...) Somos atrapalhados por esses pequenos demônios, os nossos complexos. Eles são grupos autônomos de associações, com tendência de apresentarem movimento próprio, de viverem sua vida independentemente de nossa intenção”.

Um ponto valioso a ser considerado é o pressuposto da PNL de que, por detrás de qualquer comportamento negativo, há sempre uma intenção positiva. Todas as subpersonalidades têm uma razão, uma motivação positiva no fundo, para fazerem o que fazem.

Vejamos a seguir alguns exemplos que ilustram bem o papel das subpersonalidades em nossas vidas.

Uma jovem mulher sentia-se infeliz em sua vida afetiva por fugir dos relacionamentos sempre que eles começavam a se tornar mais profundos. Numa sessão terapêutica em que ocorreu um procedimento regressivo, ela reviveu um momento de sua adolescência em que surgiu uma programação mental ou a criação de uma subpersonalidade.

Ela contava 13 anos de idade e sua mãe, mulher muito amarga e sofrida com relação à vida sentimental, lhe diz:

— Vou lhe ensinar uma lição muito importante hoje, filhinha. Preste muita atenção.

Chamou em seguida o primo da menina, também adolescente, e disse:

— Júnior, faça aquilo que lhe pedi.

O garoto começou, então, a soltar beijos para a jovem sentada no sofá, piscar o olho na direção dela, e mexeu em suas tranças.

Nesse ponto, a mãe lhe ordenou, enfaticamente:

— Filha, quando qualquer homem fizer isso com você, fuja! Porque homem não presta. Entendeu?

A menina limitou-se a balançar afirmativamente a cabeça.

Mais de 20 anos se passaram, e a subpersonalidade surgida naquele momento ainda continuava a atuar, conservando uma

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intenção bastante positiva: protegê-la de sofrimentos relacionados à vida afetiva.

Alguém pode ter ouvido muitas vezes que “Dinheiro não traz felicidade” e, por conta disso, possui hoje uma dificuldade enorme de lidar com a energia monetária. Assim sendo, frequentemente sabota as possibilidades que tem de crescer na profissão ou de fazer alguma reserva de dinheiro. Encontra-se sempre com dívidas e, quando consegue algum rendimento extra, dá um jeito de vê-lo esvair-se, emprestando ou gastando sem necessidade.

Como todas as subpersonalidades têm uma intenção positiva, sua finalidade última é a busca pela felicidade.

Também é possível perceber as subpersonalidades atuando positivamente. Em diversos momentos introjetamos crenças muito oportunas que ajudam a criar atitudes bastante eficazes na direção do sucesso, a partir de situações que nos ocorrem na vida. Vamos aos exemplos.

Sinto-me feliz de possuir um senso ecológico que me faz respeitar todas as formas de vida. Isso é resultado das lições dadas por meu pai, sempre dizendo que deveríamos nos colocar na pele de qualquer ser vivo e assim perceber se era bom sentir o que ele estava sentindo quando lhe fazíamos algo. Criou-se uma subpersonalidade em mim desde a infância que se indigna com qualquer tipo de perversidade perpetrada contra animais e seres humanos.

Isso me ajuda muito no trabalho que desenvolvo atualmente.

Com minha mãe aprendi a sorrir muito e a amar o convívio social. Há uma parte minha que adora estar com pessoas, dançar, brincar, conversar, e isso foi resultado de uma série de lições maternas que aconteceram desde a mais tenra idade.

Uma subpersonalidade cuida da minha saúde física, outra me ajuda a administrar o estresse, outra me coloca impaciente diante de algumas situações profissionais, outra me ajuda a criar soluções para alguns problemas, enfim, há infinitas partes em nosso universo interior, cada qual com sua função e todas em busca de algo bom.

Até mesmo uma parte que faz alguém recorrer a um vício tem uma intenção positiva. Pode ser a busca de paz. De uma forma

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simplificada podemos dizer que essa subpersonalidade apenas ainda não encontrou uma outra maneira mais adequada de caminhar na direção da paz almejada. O mais sensato para resolver esse problema será reeducar essa subpersonalidade, e não destruí-la. Não é possível simplesmente acabar com ela.

Há um outro aspecto elucidativo ao estudar o conceito de subpersonalidade. Diz respeito ao fato de que pode haver, em muitos instantes, um conflito entre subpersonalidades distintas.

Você já se percebeu absolutamente dividido em suas decisões? Um lado seu querendo algo e um outro buscando uma coisa completamente oposta? É natural vivermos realidades assim em dados momentos. Fico no emprego ou me demito? Durmo um pouco mais ou levanto- me para fazer cooper? Permaneço no relacionamento ou me separo? Mantenho a ingestão diária de álcool ou dou um fim a esse vício, de uma vez por todas? Delicio-me com mais um pedaço de torta ou respeito a dieta? Invisto na viagem ou economizo? Perdoo ou continuo distante, alimentando esta mágoa?

Poderemos notar que, para qualquer lado que escolhamos seguir, haverá uma intenção positiva.

Em casos como esses, que em PNL são chamados de conflitos de polaridades, podemos proceder da seguinte forma, criando uma visualização em que as duas partes apareçam na mente. Usaremos uma técnica que pode ter diversas aplicações e se chama Ressignificação em Seis Passos.

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VISUALIZAÇÃO CRIATIVA: RESOLVENDO CONFLITOS ENTRE SUBPERSONALIDADES

Preparação — Procure um lugar tranquilo onde possa relaxar confortavelmente. De preferência, escolha uma posição em que possa estar mais consciente e atento, embora relaxado. Para essa mentalização, sugiro que esteja sentado.

1º passo — Reconhecer que não há parte boa nem ruim. Todas as subpersonalidades têm uma intenção positiva. Apenas agem da forma como aprenderam. Neste caso, uma delas busca emoções ou comportamentos que julga adequados. A outra propõe algo contrário. Você pode, antes de tudo, dizer para si mesmo que não há mocinho nem vilão.

2º passo — Fazer contato com cada uma delas e reconhecer o que elas querem de bom. Agradecer a elas por desejarem um propósito positivo.

3º passo — Pedir que se unam para resolver quais serão os novos caminhos, em vez de pensar separadamente.

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4º passo — Convocar a parte criativa, uma subpersonalidade que todos nós temos. Pedir a ela que ajude as outras duas a encontrar saídas para o impasse. Agradecer.

5º passo — Fazer uma ponte para o futuro. Ver-se lá adiante, depois de algum tempo, com as novas opções em curso e imaginar suas consequências.

6º passo — Verificar se essas consequências são boas, interessantes e se está tudo bem; se todas as subpersonalidades aprovam essas diretrizes. Chamamos esse passo de verificação ecológica. Trata-se de saber se há um respeito a todas as subpersonalidades ou se alguma delas oferece objeções. Em caso afirmativo, repetir o processo a partir do quarto passo, pedindo à parte criativa que ajude a orientar soluções que sejam bem aceitas por todas as partes.

Observar o universo de dentro, levando-se em consideração esses infinitos pedacinhos que temos, é de suma importância em qualquer processo de transformação.