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DECOMTEC Departamento de Competitividade e Tecnologia

Custo Brasil e câmbio valorizado: Efeitos na produtividade da Indústria de Transformação

José Ricardo Roriz Coelho

Vice Presidente da FIESP

Diretor Titular do Departamento de Competitividade e Tecnologia - DECOMTEC

Reunião do Conselho da ABIT 28 de agosto de 2014

DECOMTEC

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1 Introdução e Objetivos

2 Custo Brasil e a Taxa de Câmbio e os impactos nos preços

dos produtos industriais

Os efeitos do Custo Brasil na produtividade da indústria 4

Estrutura

3 Os reflexos do Custo Brasil nas vendas da indústria

Conclusões 5

DECOMTEC

3

1 Introdução e Objetivos

2 Custo Brasil e a Taxa de Câmbio e os impactos nos preços

dos produtos industriais

Os efeitos do Custo Brasil na produtividade da indústria 4

Estrutura

3 Os reflexos do Custo Brasil nas vendas da indústria

Conclusões 5

DECOMTEC

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1. Apresentar o novo estudo do Custo Brasil, que

estimou a diferença de preços entre o produto

industrializado nacional e o importado em 2013

2. Expor a evolução da produtividade na indústria

de transformação

3. Mostrar as consequências do Custo Brasil e a

valorização do câmbio sobre a produtividade

da indústria de transformação nacional.

1. Objetivos

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1. Barreiras ao crescimento da produtividade

industrial

Fatores sistêmicos, como infraestrutura, educação e saúde

são fundamentais para o crescimento da produtividade no

longo prazo.

O Brasil possui graves deficiências nessas áreas. Por isso, a

busca pelo crescimento da produtividade demanda, entre outros

aspectos, melhorar continuamente a qualidade e extensão das

políticas públicas nessas áreas.

Todavia, se a análise for centrada no médio prazo, o fator

realmente determinante para a produtividade industrial é a

Política Macroeconômica, que contribuiu para o aumento

do Custo Brasil e da sobrevalorização do real.

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1. Custo Brasil

São custos vigentes na economia brasileira decorrentes de deficiências em

diversos fatores relevantes à competitividade, que são menos expressivos

quando se analisa o ambiente de negócios em outras economias.

Independe de estratégias das empresas, pois decorre de deficiências

em fatores sistêmicos, que somente podem ser mitigadas com políticas

de Estado.

2. Valorização Cambial

Desestimula as exportações e ao mesmo tempo incentiva as importações,

pois torna o produto importado mais barato do que o nacional

Afeta a produção industrial e, por extensão, o crescimento da produção,

emprego e renda na economia.

A consequência disso é o diferencial de preços da indústria nacional

em comparação com a dos países fornecedores.

1. Introdução

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3. Produtividade

É uma medida de eficiência na produção de qualquer produto ou

serviço, usada tanto nas empresas quanto em setores e economias.

É medida em relação a qualquer fator ou insumo. Em termos de quantidade,

existem:

produtividade da terra (produção de toneladas de arroz por hectare);

produtividade de máquinas e equipamentos (por exemplo, peças por máquina,

passageiros transportados por ônibus, etc.); e

produtividade do trabalho (produção de toneladas de arroz por trabalhador), entre outras.

A produção também pode ser medida em valor ($), e, nesse caso, a

produtividade do trabalho é a contribuição de cada trabalhador para o PIB.

O comportamento da produtividade determina a competitividade das

empresas e economias, e seu crescimento é a única forma de elevar o

padrão de vida de uma sociedade.

1. Introdução

A maior expressão de aumento da produtividade do trabalho é o crescimento

do PIB per capita

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1 Introdução e Objetivos

2 Custo Brasil e a Taxa de Câmbio e os impactos nos preços

dos produtos industriais

Os efeitos do Custo Brasil na produtividade da indústria 4

Estrutura

3 Os reflexos do Custo Brasil nas vendas da indústria

Conclusões 5

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1.Tributação

(Carga e

Burocracia) Custo

Brasil

3. Custos de

energia e matérias

primas

2. Custo de

capital de giro

(juros)

6. Custos de

serviços non

tradables

4. Custos da

infraestrutura

logística 5.Custos

extras

de serviços a fun-

cionários

Custo Brasil – grupos de fatores¹ do ambiente

de negócios:

(1) Critérios de escolha dos fatores do Custo Brasil:

o Relevância para a competitividade;

o Potencial de melhoria por políticas públicas.

Taxa de câmbio

sobrevalorização do

real ante o dólar

Foram considerados na análise:

15 países que responderam por 76% da

pauta de importação brasileira de bens

industrializados em 2013.

PARCEIROS: Alemanha; Argentina;

Canadá; Chile; China; Coreia do Sul;

Espanha; EUA; França; Índia; Itália;

Japão; México; Reino Unido e Suíça.

Não foram considerados na análise:

Desvio da taxa de câmbio dos outros

países: China, câmbio desvalorizado em

43%. México, em 37% - conforme índice

Big Mac de julho de 2013.

Outras ineficiências sistêmicas

Subsídios e outras medidas de incentivo

à produção e à exportação dos países

de origem

Incentivos ilegais concedidos por alguns

Estados brasileiros, como a Guerra dos

Portos

Custo de mão de obra

Fatores considerados no Custo Brasil

• Seis grupos de custos do ambiente de negócios

• Valorização Cambial

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33,7%

29,9%

36,9%

32,3%

Parceiros Desenvolvidos Emergentes China

Diferencial de preços internos de produtos da indústria de transformação

Comparação com os produtos importados por grupo de países

Comparação com os produtos importados por

grupo de países em 2013

Fonte: DECOMTEC/FIESP

Países selecionados: 15 países que responderam por 76% da pauta de importação brasileira de bens industrializados em 2013.

Parceiros: Alemanha; Argentina; Canadá; Chile; China; Coreia do Sul; Espanha; EUA; França; Índia; Itália; Japão; México; Reino Unido e Suíça.

Desenvolvidos: Alemanha; Canadá; Coreia do Sul; Espanha; EUA; França; Itália; Japão; Reino Unido e Suíça.

Emergentes: Argentina; Chile; China; Índia e México.

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Os componentes do diferencial de preços entre o produto industrializado

nacional e o importado dos principais Parceiros comerciais indicam que o Custo

Brasil e a Valorização Cambial reduzem a competitividade da indústria de

transformação nacional.

Componentes do Custo Brasil com os principais

Parceiros Comerciais

Diferencial de Preços

(Em %)

1 Custo Brasil 23,4

1.1 Tributação: Carga e Burocracia 13,8

1.2 Juros sobre Capital de Giro 4,1

1.3 Energia e matérias primas 3,0

1.4 Infraestrutura Logística 1,5

1.5 Custos extras de serviços a funcionários 0,7

1.6 Serviços non tradables 0,3

2 Valorização Cambial 16,0

3 Outros componentes* -5,7

Total 33,7

Fonte: DECOMTEC/FIESP.

* Compreende os Custos de Importação (Imposto de Importação, fretes e seguros), e a diferença entre a tributação

indireta (ICMS, IPI e PIS/COFINS) proveniente da aplicação de fórmulas distintas de apuração entre o produto

industrializado no país e o importado e de suas diferentes bases de cálculo.

Componentes do diferencial de preços com os

principais parceiros comerciais em 2013

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O diferencial de preços de 33,7% entre o produto

industrializado nacional e o importado dos principais países

ainda é bastante significativo.

Essa diferença de preços é o principal fator determinante da

perda de competividade da indústria de transformação

brasileira.

A perda de competitividade da indústria brasileira afeta o

desempenho nos mercados.

Considerações sobre o Custo Brasil

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1 Introdução e Objetivos

2 Custo Brasil e a Taxa de Câmbio e os impactos nos preços

dos produtos industriais

Os efeitos do Custo Brasil na produtividade da indústria 4

Estrutura

3 Os reflexos do Custo Brasil nas vendas da indústria

Conclusões 5

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• O dinamismo recente do consumo não foi acompanhado pela produção

industrial, de 2003 a 2013, o volume das vendas no comércio cresceu 118%,

enquanto a produção física da indústria de transformação aumentou 27%.

• O incremento do consumo interno foi suprido primordialmente por produtos

importados.

• O Custo Brasil e a valorização do real foram os responsáveis pela perda de

competitividade do setor industrial.

Participação dos

importados no

crescimento do

consumo de bens

industriais: 2008 e 2010 = 40%

2011 = 100%

2013 = 89,3%

Fonte: Banco Central do Brasil -

Relatório de inflação: junho/2012, e

Derex/FIESP -Coeficientes de

Exportação e Importação, fev/2014.

Base: média de 2003 = 100

Fonte: PIM; PMC - Série dessazonalizadas. (IBGE). Elaboração: DECOMTEC/FIESP.

Apesar do aumento do consumo, a indústria de

transformação não consegue elevar suas vendas no

mercado interno, mas . . .

DECOMTEC

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10,5%11,6%

12,6%

14,4%

16,4%

18,3%

16,6%

20,4%

21,9% 22,3%23,7%

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Coeficiente de Penetração das Importações de produtos industriais

2003-2013

Fonte: DEREX/FIESP.

• O coeficiente de penetração das importações de produtos industriais passou de

10,5% em 2003, para 23,7% em 2013.

• A cada quatro produtos industrializados vendidos em território brasileiro em

2013, um foi produzido fora do país.

. . . as vendas de produtos industriais importados

continuam crescendo . . .

DECOMTEC

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-54,5

39,7

-7,4

-64,6

-27,0

4,8

-80

-60

-40

-20

0

20

40

60

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Industriais  Baixa  Média-baixa  Média-alta  Alta  Demais produtos

. . . resultando em déficits recordes na balança

comercial de produtos industriais.

Fonte: FUNCEX. Elaboração DECOMTEC/FIESP.

Classificação de produtos em categorias de intensidade tecnológica (OCDE)

Saldo da Balança Comercial por Intensidade Tecnológica

US$ bilhões (FOB)

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Como resultado de anos de câmbio apreciado e do Custo Brasil, a participação da

Indústria no PIB regrediu a 13,0% em 2013, o menor patamar dos últimos 50 anos.

Se nada for feito, a participação da indústria poderá reduzir ainda mais, e poderá

chegar a apenas 9,3% do PIB em 2029.

O desempenho insatisfatório das vendas da indústria

reforça a desindustrialização, que é visualizada pela

perda de participação da indústria no PIB.

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↓ Produtividade

𝐕𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐀𝐝𝐢𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚𝐝𝐨

𝐏𝐞𝐬𝐬𝐨𝐚𝐥 𝐎𝐜𝐮𝐩𝐚𝐝𝐨

Custo Brasil

Valorização Cambial

Queda nas expectativas

↓ vendas Internas e exportações

↑ Importações

↓ % Indústria/PIB

P&D Gestão Máquinas e

Equipamentos

Em síntese, o Custo Brasil e a valorização cambial

prejudicam o desempenho das vendas, reduzindo os

investimentos e a produtividade da indústria.

↓ Investimentos da Indústria de

Transformação

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1 Introdução e Objetivos

2 Custo Brasil e a Taxa de Câmbio e os impactos nos preços

dos produtos industriais

Os efeitos do Custo Brasil na produtividade da indústria 4

Estrutura

3 Os reflexos do Custo Brasil nas vendas da indústria

Conclusões 5

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Estratégia de

mercado

Comercialização

Marketing

Design

Aumentar receita

Gestão

Processos

Redução de custo

Aumentar o valor adicionado

da empresa

Educação Capacitação

Máquinas e Equipamentos

Qualidade

Estimular / Desenvolver

Inovação Vender Mais

e Melhor

Gastar Menos

e Melhor

Produtividade

Produtividade do Trabalho: produzir mais valor

adicionado com o mesmo pessoal ocupado

𝐕𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐀𝐝𝐢𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚𝐝𝐨

𝐏𝐞𝐬𝐬𝐨𝐚𝐥 𝐎𝐜𝐮𝐩𝐚𝐝𝐨

DECOMTEC

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Valor Adicionado

Salários

(trabalhador)

Tributos

(Estado)

Margem Bruta

(empresa)

Componentes do Valor Adicionado

O crescimento do PIB e da renda dependem, entre outros fatores, do

aumento da produtividade econômica do trabalho.

Gera riqueza

para a

sociedade

DECOMTEC

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O crescimento maior dos salários e tributos (30p.p.)

em detrimento da margem bruta (-7p.p.) reduzem os

recursos para investimentos

Componentes do Valor Adicionado da Ind. Transformação Brasileira (Margem Bruta, Salários e Tributos)

Fonte: SCN e PIA/IBGE. Elaboração: FIESP/DECOMTEC.

108

119

127 128 130

101 102

108

101 112 112 111

91 95 96

117

79

95 98

93

75

80

85

90

95

100

105

110

115

120

125

130

135

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Salários e Tributos Valor Adicionado Margem Bruta

DECOMTEC

23 Fonte: SCN e PIA/IBGE. Elaboração: FIESP/DECOMTEC.

Composição do Valor da Produção da Ind. Transformação (Excedente, Remuneração do Trabalho + Tributos e Consumo Intermediário), em R$ bilhões de 2013

A margem bruta da indústria apresentou, em 2012,

o terceiro pior desempenho da série.

1.441 1.406 1.405 1.486 1.581 1.358 1.447 1.512 1.572

290 298 314 322

332

344 367 369 376

243 220 230 234

283

192 230 239 225 1.973 1.924 1.949

2.042 2.196

1.895 2.043

2.120 2.172

-300

200

700

1.200

1.700

2.200

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Consumo Intermediário Remuneração do Trabalho + Tributos Excedente

DECOMTEC

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Investimentos da Indústria de Transformação em máquinas e equipamentos, P&D e dispêndio total nas atividades inovativas

sobre a receita líquida de vendas (RLV) – Brasil – 2004-2011

Margem bruta praticamente estável + estagnação do

nível de atividade = desestímulo aos investimentos,

comprometendo o crescimento da produtividade

Fonte: PIA, PINTEC/IBGE e Pesquisa Fiesp de Intenção de Investimento. Elaboração: DECOMTEC/FIESP.

0,86%

0,98%

0,79% 0,83%

Investimento da Ind. Transformação emgestão (% faturamento)

2010 2011 2012 2013

3,17%

4,01%

3,59%

0,66% 0,75% 0,83%

2,80% 2,60% 2,46%

0,00%

0,50%

1,00%

1,50%

2,00%

2,50%

3,00%

3,50%

4,00%

4,50%

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Máquinas e Equipamentos P&D

Atividades Inovativas (total)

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Crescimento % anual médio da produtividade do trabalho na ind. transformação (2004 a 2011, US$ preços constantes)

De 2004 a 2011, a produtividade industrial recuou

1,68%a.a.: pior desempenho entre os países

analisados, e único com resultado negativo.

Fonte: ONU, OIT, SCN/IBGE. Elaboração: FIESP/DECOMTEC. * Países em desenvolvimento

Em média, os demais países em desenvolvimento analisados aumentaram a

produtividade industrial em 4,12% a.a., e os desenvolvidos, 3,10%.

OBS: Esses 15 países

da amostra respondem

por 76% da pauta de

importação brasileira de

bens industrializados.

Eles tiveram como

média, um crescimento

de 3,4% ao ano.

*

*

*

*

*

*

3,4

DECOMTEC

26

O recuo da produtividade industrial se deve ao

desempenho do VA, que foi baixo, e inferior aos

dos países em desenvolvimento analisados.

Fonte: ONU, OIT, SCN/IBGE. Elaboração: FIESP/DECOMTEC.

Crescimento % anual médio do valor adicionado e pessoal ocupado na ind. transformação (2004 a 2011, US$ preços constantes)

Valor Adicionado Pessoal Ocupado

Crescimento médio dos demais

países

VA = 2,7% a.a.

PO = -0,7% a.a.

Crescimento médio dos demais

países em desenvolvimento

VA = 6,4% a.a.

PO = 2,2% a.a.

*

*

*

*

*

*

DECOMTEC

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108 108

112

116 113

121

126 128

101 102 108

111

101

112 112 111

94 95 96 96

89 92

89 86

85

90

95

100

105

110

115

120

125

130

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Pessoal Ocupado Valor Adicionado Produtividade (VA/PO)

A produtividade industrial decresceu, porque o

Pessoal Ocupado aumentou mais que o Valor

Adicionado.

Pessoal Ocupado

(3,13 % a.a.)

Valor Adicionado

(1,27 % a.a.)

Produtividade

(-1,81 % a.a.)

Fonte: SCN e PIA/IBGE. Elaboração: FIESP/DECOMTEC

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1 Introdução e Objetivos

2 Custo Brasil e a Taxa de Câmbio e os impactos nos preços

dos produtos industriais

Os efeitos do Custo Brasil na produtividade da indústria 4

Estrutura

3 Os reflexos do Custo Brasil nas vendas da indústria

Conclusões 5

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• A produtividade é essencial para o crescimento do faturamento das empresas,

da renda do trabalhador e do PIB do país.

Ela depende tanto de fatores internos à empresa:

investimentos em máquinas e equipamentos;

P&D;

gestão;

Como de fatores presente no ambiente competitivo em que ela está inserida:

taxa de juros do mercado;

câmbio;

infraestrutura e logística;

carga tributária.

• A produtividade da indústria de transformação caiu, em média, 1,81% ao ano

entre 2004 e 2012, devido, sobretudo, as barreiras impostas pelo ambiente

macroeconômico, o que tem causado a desindustrialização da economia

brasileira.

• Neste ambiente desfavorável, os determinantes internos à empresa se tornam

ainda mais importantes, e um diferencial para a produtividade.

Conclusões

DECOMTEC

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O crescimento da produtividade na indústria de transformação é restrito pelo lento

crescimento do faturamento, pois:

a) Limita o aproveitamento de economias de escala;

b) Restringe a geração de lucro, comprometendo a capacidade financeira e a

atratividade para realização de investimentos voltados a:

Aumento da capacidade produtiva;

Renovação/modernização do capital;

Incorporação de novas tecnologias;

Inovação, principalmente em P&D, devido ao alto nível de risco.

Em suma, devido ambiente de negócios que compromete o crescimento da

produção, e, consequentemente, o aumento do investimento, os ganhos de

produtividade são muito menores que em economias cuja indústria é dinâmica.

Crescimento da

produção

Crescimento da

produtividade

As barreiras à produtividade em um círculo

vicioso

DECOMTEC

31

CUSTO BRASIL

Empresa mais

produtiva e

competitiva

• Deficiência Logística

• Spread bancário

abusivo

• Taxa básica de juros

elevada

• Alta burocracia

• Elevada carga tributária

• Valorização do real

• Elevado custo dos

insumos básicos

INVESTIMENTO

• Capacitação do

trabalhador

• Máquinas e

Equipamentos

• P&D&I

• Gestão empresarial

A perda de competitividade decorrente do Custo

Brasil, que reduz os investimentos, impactando

negativamente sobre a produtividade

DECOMTEC

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Departamento de Competitividade e Tecnologia – DECOMTEC

[email protected]

Obrigado