Dependência Química
DROGAS
Uma Guerra
Perdida?
Dos males da
modernidade,
talvez nenhum
se equipare à ampla
proliferação
das drogas.
Vidas individuais e famílias reduzidas a farrapo e escombro diante do flagelo do
vício.
Numa esquina qualquer, de uma cracolândia qualquer, de uma cidade brasileira qualquer,
um jovem acende um cachimbo de crack.
Quantas vidas ainda serão reduzidas a farrapos,
quantos destinos ainda haverão de se perder para sempre?
Para se entender a devastadora epidemia
das drogas que assola a nossa sociedade,
é preciso analisar o tema sob uma
perspectiva mais ampla.
Não se pode
abordar o tema sem
fazer referência às nossas fronteiras nacionais.
No cenário da
geopolítica global, o
Brasil ocupa uma posição
de relevância
na complexa rede
internacional do
narcotráfico.
O país possui cerca
de 15 mil quilômetros
de fronteiras,
com fiscalização
muito deficiente ou
mesmo inexistente,.
..
...e alguns países
vizinhos elencados entre os maiores
produtores mundiais
de drogas.
ColômbiaMaior produtor
mundial de cocaína,
com 68 mil hectares
de cultivo de coca.
Colômbia
Peru Segundo maior
produtor de cocaína, com
59,9 mil hectares.
Seguida a tendência atual, deverá superara Colômbia nos próximos anos.
(68 mil hectares)
Colômbia(68 mil hectares)
Peru (59,9 mil hectares)
BolíviaTerceiro maior
produtor mundial de cocaína, com 30,9 mil
hectares de cultivo de
coca.
Colômbia(68 mil hectares)
Peru (59,9 mil hectares)
Bolívia(30,9 mil hectares)
Paraguai Segundo maior
produtor mundial de maconha, atrás apenas do México.
O que leva os países andinos a
produzir tanta droga são
essencialmente
questões econômicas.
A maior parte dos que se dedicam
aos cultivos não são
narcotraficantes,
mas produtores rurais
miseráveis, vislumbrando
um lucro superior ao que
obteriam caso se
dedicassem a plantações
tradicionais de hortifrutigranjei
ros.
O processo de refino, transporte e comercialização
da droga tem rendido aos
narcotraficantes lucros
astronômicos. Segundo a ONU,
o tráfico de drogas movimenta
anualmente em todo o mundo cerca de 500
bilhões de dólares.
Grande parte da cocaína
produzida nos países
andinos atravessa as
fronteiras rumo ao território brasileiro,
seja para envio posterior à Europa e
América do Norte,
seja para distribuição no
mercado nacional
brasileiro.
O mapa ao lado mostra a
extensão do limite fronteiriço do Brasil com os
três maiores produtores
mundiais de cocaína.
Responsáveis por praticamente
100% da produção
mundial.
O mapa permite visualizar a dimensão do problema que o
Brasil enfrenta.
Este mapa mostra a dinâmica de distribuição
da cocaína produzida pelos países andinos.
Grande parte da droga segue para a América
do Norte, enquanto outra parte segue,
via território brasileiro, para a Europa.
Uma crescente parcela da cocaína produzida se destina ao mercado
consumidor brasileiro, que tem crescido consideravelmente nos últimos anos.
Num mundo globalizado, caracterizado pela
fluidez das transações comerciais, o crime organizado segue suas atividades a pleno
vapor.
Para ilustrar a dificuldade em se deter a atuação do crime organizado
transnacional, vejamos o exemplo dos E.U.A.
Os E.U.A. têm enfrentado graves problemas de segurança na sua fronteira com o México, envolvendo principalmente
organizações ligadas ao narcotráfico.
Apesar de dispor de uma polícia federal dedicada exclusivamente ao combate ao
tráfico, e de ter os soldados mais bem treinados e equipados do mundo, eles tem
falhado sucessivamente em evitar o ingresso de carregamentos de drogas em
seu território.
Até apelaram para a construção de um muro físico
que separa a divisa entre os dois países, noite e dia vigiado por um forte esquema
de segurança.
Mas, vira e mexe, túneis por onde volumosos carregamentos de droga continuam passando livremente são
descobertos.
Alguns especialistas sustentam que enquanto houver gente querendo consumir
droga, os traficantes darão um jeito de garantir o lucro auferido com a venda.
Se a superpotência mundial não consegue cuidar de uma fronteira seca com um único país, que é muito mais um corredor do que
produtor de drogas, imagine a situação nas fronteiras
brasileiras, com suas dimensões continentais.
A fronteira brasileira com a Bolívia sozinha é mais extensa do que toda a faixa entre
México e E.U.A.
Enquanto a fronteira entre México e E.U.A. é uma
fronteira seca e desértica, a brasileira inclui a densa floresta amazônica, com seus mil rios,
lagos e áreas pantanosas.
O próprio ministro da Justiça reconheceu recentemente que há um “nível elevado de
vulnerabilidade” nas nossas fronteiras.
Outras autoridades apontam as fronteiras brasileiras entre
as mais desguarnecidas do mundo.
Em 2010, foi lançado o livro-reportagem
“Fronteiras Abertas , Um retrato do
abandono da Aduana Brasileira”.
O trabalho aborda como
a falta de vigilância e fiscalização permite a
entrada no país de armas, drogas,
munições e produtos contrabandeados, além de facilitar o ingresso e
a saídae a remessa ilegal de dinheiro que
abastece toda rede de ilegalidades.
de criminosos, veículos roubados
O livro – resultado de uma
viagem de dez meses que os
autores empreenderam
por mais de 15.000 km
de fronteira seca narra um cenário
de fronteiras sem dono.
A fragilidade de nossas
fronteiras está diretamente relacionada à
ampla circulação de drogas nas
nossas cidades. Uma triste e dura
realidade com a qual
convivemos e que nos desafia a buscar juntos alguma saída.
Um levantamento realizado pela Confederação Nacional dos Municípios em 2010 constatou
que 98% dos municípios do
país enfrentam problemas de circulação e consumo de
crack.
Segundo o Centro Brasileiro de
Informações sobre Drogas
Psicotrópicas, a droga é hoje uma ameaça onipresente.
Já que a produção e
comercialização das drogas
encontram-se longe de serem adequadamente
combatidas, vamos refletir
um pouco sobre a outra ponta do
processo do tráfico:
O usuário.
O que é que leva uma pessoa a
embarcar no risco suicida que as drogas representam?Os usuários podem ser
agrupados em duas categorias
básicas.
De um lado, temos a categoria de
usuários formada pela parcela
“invisível”, excluída, esquecida e
ignorada da sociedade. Moradores de rua
e crianças e adolescentes
em situação de risco social,
que muitas vezes recorrem às drogas
para amenizar a vivência de rua,
e sua amarga rotina de fome e frio, abusos,
privações, humilhações e
violência.
Nas décadas de 1980 e 1990,
crianças de rua tinham
na cola de sapateiro
a principal droga de escolha. Cola de Sapateiro:Solvente e
inalante, cujas substâncias básicas são o tolueno e o
benzeno, depressoras do
Sistema Nervoso Central.
A aspiração da cola de sapateiro
causa euforia, desinibição, alteração
das percepções, insensibilidade à
dor, fome e cansaço.
Pode causar alterações na respiração,
culminando com a morte do usuário.
A sociedade civil também se fez de
surda, tratando com frio descaso
o abandono social.
E dissemos: “Não é problema nosso
tampouco.”
Na época, políticos e
governantes se fizeram
de cegos diante do problema.
Disseram: “Não temos nada a ver
com isso.”
Passaram-se duas décadas e o problema se agravou
drasticamente.
Crianças e adolescentes ao relento e expostos às mazelas e durezas da
vivência de rua, que ontem cheiravam cola, hoje se tornaram escravos de drogas muito mais devastadoras: o
crack e o oxi.
Crack/Oxi: subprodutos da cocaína misturados
a soda cáustica ou bicarbonato de sódio;
são cinco vezes mais potentes que a cocaína,
produzindo dependência com muita facilidade.
A fumaça chega ao cérebro com velocidade e potência extremas, causando
problemas respiratórios agudos.Produzem uma sensação de confiança,
poder e excitação, seguida por um período de depressão, paranóia, com alucinações e
delírios. Não raro, tornam o usuário
violento e suicida
em potencial.
A expectativa de vida dos usuários
gira entre quatro e oito anos,crianças e adolescentes que não chegarão à idade adulta.
O tratamento para a recuperação de usuários é muito complexo, e o completo descaso e despreparo das instâncias públicas no trato da questão faz com que a reabilitação psicossocial seja uma possibilidade bastante remota.
A fuga. A ilusão de identidade,de satisfação, de plenitude.
A sensação de preencher o vazio, a fome e o abandono social.
Além dos moradores
de rua, vítimas do abandono e
descaso social, há uma outra categoria de
usuários,formada por jovens
que tiveram condições sociais
privilegiadas.
Ao contrário da cruel invisibilidade social que acomete
as camadas que sobrevivem à
margem da sociedade,
estes jovens têmnome e
sobrenome,possuem lares,
álbuns de fotografias,
pais e famílias.
Tiveram acesso a boas escolas ea uma educação
que teoricamente os
deveria ter prevenido sobre a
viagem geralmente sem
volta que é o mundo
do vício.
Não foi a miséria materialque os empurrou
para o vício, mas uma outra
forma de miséria, a existencial e
afetiva.
Cristiane Gaidies, conhecida pelo
apelido de “Maçãzinha”, era
uma jovem de cabelos cor de mel, olhos expressivos
e sorriso claro.Filha de uma psicóloga
e um dentista, dormia até os 18 anos abraçada ao ursinho de
pelúcia.Como tantas jovens de sua idade, gostava de ir a
shopping centers, festas e shows de rock.
Aos 19 anos, abandona
os amigos e envolve-se
com maconha e crack.
A família tenta de tudo,
diálogos, terapeutas, psiquiatras, mudanças,
internação numa clínica
especializada.
“Ela sumia de casa, ficava vagando pelas ruas fumando
crack e depois reaparecia parecendo uma mendiga”,
lembra a mãe.
A ex-estudante de classe média
torna-se aos 20 anos uma andarilha
das ruas de São Paulo,
uma nômade urbana, praticante
de pequenos furtos para alimentar seu vício.
Numa noite, tenta roubar
um toca-fitas, exigido por
um traficante que a abastece.
É o preço da droga.
O dono do veículo, um jovem
empresário, presencia a cena, e do alto do seu apartamento no
12º andar dispara contra o
estacionamento do prédio com o objetivo de
afugentar os ladrões.
O tiro, que era para ser de advertência, atinge em cheio a frágil jovem pelas
costas.
Ela ainda se arrasta por 30
metros antes de cair sem vida no
asfalto manchado de vermelho.
No bolso traseiro de
sua calça levava um cachimbo de
crack,feito de uma
tampa de tubo de pasta de dente
e uma antena oca de rádio de carro.
A outrora adolescente de
cabelos cor de mel, olhos expressivos e
sorriso claropassou seus últimos
dias...
...num casarão abandonado,
sujo e úmido, em companhia
de prostitutas, travestis,
mendigos e viciados.
Desde muito jovem Nelson dal
Poggetto sabia o que era sofrer.
Ao 12 anos começou sua
aflitiva jornada pelo mundo das
drogas,iniciando com
álcool e maconha, para em seguida
passar para cocaína e crack.
Durante as recaídas,
troca celular e outros pertences
por droga, mergulhando num
ciclo de depressão e
arrependimento.
Internado duas vezes, volta a
fumar o cachimbinho de
crack pouco tempo depois
de receber alta.
Aos 19 anos, antes de cometer
suicídio, deixa um bilhete de
despedida para a família:...
“Amei muito vocês
e vou tranqüilo. Isso vai ser um alívio”.
Adriana de Oliveira era uma garota linda e cheia de
sonhos, tida por todos que a conheciam como
umapessoa meiga,
doce, brincalhona e
amante da vida.
Era boa aluna na escola,
e tocava piano.
A jovem de 20 anos, de olhos azulados,
pele morena e cabelos escorridos
pelos ombros iniciava uma
promissora carreira como modelo.
Parecia ser uma dessas pessoas
abençoadas, para quem nada dá errado na vida.
No entanto, a vida de Adriana toma um outro rumo após o
namorado, um rapaz que cursa
o 3º ano de direito e filho de um bem-sucedido
advogado,a apresentar ao
mundo das drogas.
Quão tênue e vulnerável
é a linha que separa a experimentação e o uso recreativo do risco potencial
que as drogas
representam.
Durante uma festa numa chácara,
Adriana passa mal, sente dificuldades
para respirar e apresenta um
quadro convulsivo.
Ao ser transportada para o pronto-
socorro já é tarde demais.
O laudo médico revela a causa
da morte:Uma mistura
fatal de álcool, maconha e
cocaína.Mais uma
precoce partida, aos 20 anos.Mais uma história
interrompida pelo álcool,
pela maconha e cocaína.
Diante das histórias
de Adriana, Nelson,
Cristiane e de tantos outros
jovens, talvez seja hora de refletirmos
sobre os valores que norteiam
a nossa sociedade.
Uma sociedade de consumo voraz,
que transformou a busca do prazer imediato e da
satisfação numa condição
existencial essencial.
Jovens desorientados, que buscam nos
prazeres ilusórios uma forma de
se libertar do peso de
uma sociedade que desumanizou
o homem e humanizou o
dinheiro e os bens materiais.
Tristes retratos do fracasso dos
laços de sociabilidade
familiar e comunitária.
O desamor e o não reconhecimento
afetivo servindo de
pilares para uma vivência vazia.
Que sociedade é esta que
construímos, tão repleta de
valores desvirtuados?Talvez seja hora de,
enfim, refletirmos com
mais atenção sobre o impacto
devastador da nossa atual programação televisiva,
que golpeia especialmente, com
cruel violência, crianças, jovens e
adolescentes.
Anúncios que associam a felicidade e o bem-estar ao consumo de bebidas
alcoólicas.(uma droga tão ou mais nociva que as
ilícitas)
Artistas com imenso apelo junto ao público infanto-juvenil servindo de
“exemplo” para gerações de crianças e adolescentes.
E nós arcamos com os danos e custos sociais decorrentes.
Empresários, artistas, publicitários e donos de emissoras de tv faturam
bilhões.
Programas que massacram a subjetividade e anulam
o senso crítico, banalizando e
mercantilizando a existência.
“Vamos bisbilhotar” “Pode espiar à vontade”
“Pra que educação, arte ou cultura?”
“Vamos banalizar a existência”“Viva a futilidade!”
A torrente abusiva de publicidade
que invade os lares e formata a
mente de crianças e adolescentes
desde a mais tenra idade.
A mensagem impregnada em mentes indefesas, de que somos o que possuímos, e que viver se resume a
consumir.
“Troque de carro, troque de celular,
beba mais cerveja, etc. etc. etc...”
Uma vida centrada em bens materiais,
uma existência sem um sentido ou propósito mais nobre.
Nada melhor do que
a televisão para preencher
uma vida vazia, carente de aspirações elevadas
e sem padrões morais firmes...
Não seria uma vida vazia de propósito, sentido e conteúdo uma porta de fácil
entrada para o abuso do álcool,
a maconha, a cocaína,
o crack e todas as demais drogas que
entorpecem a mente?
Talvez seja hora de refletirmos sobre
como a atual programação
televisiva está contribuindo para solapar as bases
éticas e morais necessárias
para que crianças, jovens
e adolescentes possam resistir às
falsas promessas que as drogas (lícitas e ilícitas) oferecem.
Acreditar que as forças policiais conseguirão sozinhas algum dia
resolver o problema das drogas
é ignorar as causas reais que alimentam a
degradação moral, e o tráfico e vício
subseqüentes.
O máximo que as forças policiais
isoladamente conseguirão é prosseguir na sua heróica tarefa de “enxugar gelo”,...
...entupindo cada vez mais e mais e
mais
as já desumanas e superlotadas
prisões.
Para reverter a batalha
contra as drogas, devemos buscar
novos paradigmas sociais e
existenciais.
Buscar corrigir as causas estruturais
queconduzem ao vício
que alimenta o tráfico.
Vejamos alguns componentes do nosso complexo mosaico social tão repleto de
falhas, que precisam ser
discutidas e sanadas
caso queiramos construir uma
sociedade soberana e livre:...
Individualismo Exacerbado
s
Criminalidade e Violência
s
s
s
Uso de Drogas Ilícitas
ss
Baixa qualidade da Educação
sCorrupção Política Graves
Desigualdades Sociais
Materialismo e Consumismo
Pobreza Moral e Cultural
Consumo de Bebidas Alcoólicas
Programação Televisiva
Individualismo Exacerbado
s
Criminalidade e Violência
s
s
s
Uso de Drogas Ilícitas
ss
Baixa qualidade da Educação
sCorrupção Política Graves
Desigualdades Sociais
Materialismo e Consumismo
Pobreza Moral e Cultural
Consumo de Bebidas Alcoólicas
Programação Televisiva
Talvez seja hora de acordarmos para o fato de
que
a epidemia das drogas é
apenas um dos
sintomas de um problema
muito mais amplo,
que encontra sua origem
no grave descaso com a Educação
e a Infância no país.
O escritor José
Saramago dizia:
“Para se acabar com as velhas prisões,
É necessário construir
novas escolas.”
“No Brasil, a educação das massas
ainda é uma utopia verde-amarela.”
Silviano Santiago
Na guerra contra as drogas, mais importante do que
soldados e policiais são os professores e educadores.
Uma educação plena, capaz de transmitir valores e virtudes,
conduzindocada criança em direção à sua
plenitude.
Uma educação capaz de banhar de sentido, propósito
e bondade as vidas que iniciam sua jornada pelos caminhos do
mundo.
O legítimo anseio que todos trazemos no peito, de descobrir
por que existimos, e de revestir os nossos dias de
beleza, poesia, propósito e dignidade.
O desejo de “ver com olhos livres”.
A “alegria dos que não sabem e descobrem”.
Há que se cuidar do broto,para que a vida nos dê flor e
fruto.
Trocar o amargo reprimir e remediar
pela doçura de amar, ensinar, prevenir,
e juntos descobrir.
“Só a participação cidadã
é capaz de mudar esse país.” Betinho
Um outro mundo é possível.
E o Espiritismo o que pode fazer? Quais as causas e
conseqüências Futuras pelo uso das Drogas?
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
DO USO DE DROGAS
IRRESISTÍVEL NECESSIDADE
DO TÓXICO E OBTENÇÃO
POR TODOS OS MEIOS
8. PRESENÇA DE COMPRIMIDOS, FRASCOS, COLÍRIOS
SINAIS GERAIS
“AGENTES DA MORTE” - PAULO ROCHA
“COMO MANTER SEU FILHO LONGE DAS DROGAS” - JOSÉ ELIAS MURAD
TOLERÂNCIA
AUMENTO DAS DOSES
DEPENDÊNCIA
FÍSICA E
PSÍQUICA
1ª 2ª 3ª
4. QUEDA DA QUALIDADE DO TRABALHO
5. INQUIETAÇÃO, IRRITABILIDADE, INSÔNIA, DEPRESSÃO
6. ATITUDES FURTIVAS OU IMPULSIVAS
7. DESAPARECIMENTO DE OBJETOS DE VALOR
9. DÍVIDAS, COBRANÇAS, AMEAÇAS
10. AUSÊNCIAS EM CASA E NO TRABALHO
3. QUEDA DO RENDIMENTO ESCOLAR
2. FALTA DE MOTIVAÇÃO
1. MUDANÇAS NO COMPORTAMENTO
ATÉ
QUANDO ?
• INTRODUZ IMPUREZAS AMORTECENDO AS VIBRAÇÕES.
• MANCHAS ESCURAS ENVOLVEM ÓRGÃOS ATINGIDOS.
• INSENSIBILIDADE AO TRATAMENTO ESPIRITUAL.
• A DEPENDÊNCIA PROSSEGUE DEPOIS DA MORTE.
• AS LESÕES DO CORPO FÍSICO REFLETEM- SE NO CORPO
ESPIRITUAL.
• O PERISPÍRITO IMPRIME AS LESÕES NAS FUTURAS
ORGANIZAÇÕES FISIOLÓGICAS.
• O PERISPÍRITO PLASMA NO NOVO CORPO FÍSICO A PRÉ-
DISPOSIÇÃO ORGÂNICA.
( MANUAL PRÁTICO DO ESPIRITISMO - NEY PRIETO PERES )
TEM A DURAÇÃO DO TEMPO QUE O HÁBITO PERDUROU NA EXISTÊNCIA
FÍSICA DO FUMANTE. ( “ENTREVISTA” - CHICO XAVIER )
EFEITOS NO CORPO ESPIRITUAL
AÇÃO TÓXICA DO FUMO
NO PERISPÍRITO
Perispírito(Mediunidade: O Plugue do Milênio – Déa Berttran)
O Perispírito é o veiculo do sentimento, das emoções,
irradiando o que o Espírito é em essência, esteja encarnado
ou desencarnado.
Ele é o resultado de todas as atitudes que um
Espírito assumiu ao longo de sua trajetória, de sua
relação consigo mesmo, de sua interação com seus
irmãos. Mais do que isso: “Todas as funções
mentais e psíquicas do corpo são produzidas,
mantidas e dirigidas pelo perispírito, que é a fonte
da vida” .
Também nele se encontra a memória
de nossas vidas passadas. Quando
encarnado, é o intermediário entre o
Espírito e o corpo somático, sendo o
transmissor das sensações do corpo
para o Espírito e as impressões do
Espírito para o corpo.
A alma após a morte
149. Que sucede à alma no instante da morte?
“Volta a ser Espírito, isto é, volve ao mundo dos Espíritos,
donde se apartara momentaneamente.”
150. A alma, após a morte, conserva a sua individualidade?
“Sim; jamais a perde. Que seria ela, se não a conservasse?”
a) - Como comprova a alma a sua individualidade, uma vez
que não tem mais corpo material?
“Continua a ter um fluido que lhe é próprio, haurido na
atmosfera do seu planeta, e que guarda a aparência de sua
última encarnação: seu perispírito.”
O Perispírito, contém o “mapeamento” do corpo físico e a organização energética do “corpo espiritual”, tendo ainda, a função e capacidade do registro energético do processo evolutivo o que, em conjunto com a consciência, estabelece o “resgate” a que seremos submetidos, nesta ou em outra vida.
Essa capacidade do Perispírito determina seu nível vibratório, demonstrando isso claramente em nosso “hálito mental”.
Perispírito
Hereditariedade
Por que ficamos doentes se aparentemente fazemos tudo
certo?
• A hereditariedade existe, mas os registros no perispírito, das experiências passadas da alma (psíquico, intelectual, profissional, moral e emocional), determinam a formação dos órgãos no novo corpo material. A hereditariedade reflete a aproximação por afinidades vibratórias entre os membros de uma mesma família. (Evolução em Dois Mundos – André Luiz)
• Na fecundação, o gameta masculino vitorioso está impulsionado pela energia do perispírito do reencarnante que encontrou nele os fatores genéticos necessários para a programação reencarnatória. Os códigos genéticos da hereditariedade, em consonância com o conteúdo vibratório dos registros, vão organizando o corpo físico.
• Assim, enfermidades ou acidentes inesperados, carência afetiva, dificuldades econômicas, são meios utilizados para despertar da anestesia da ilusão ou da intoxicação do orgulho, egoísmo, cólera, etc, a que muitos se submetem .
Tabaco, álcool, drogas, excesso no sexo e na alimentação, são de livre opção atual, não incursos originalmente no processo evolutivo de ninguém. Quem a qualquer deles se vincula, colherá o efeito prejudicial, não se podendo queixar ou aguardar solução de emergência.
AS DROGAS LIBERAM COMPONENTES TÓXICOS
IMPREGNANDO O PERISPÍRITO POR LONGO TEMPO.
ONDE ESTA REGISTRADO A NOSSA MEMÓRIA.
AO REENCARNAR, O PERISPÍRITO PLASMA NO NOVO
CORPO FÍSICO, A PRÉ-DISPOSIÇÃO FÍSICA.
DETECTADA HOJE PELA CIÊNCIA.
(PSIQUIATRIA EM FACE DA REENCARNAÇÃO DR. INÁCIO
FERREIRA)
AS ENFERMIDADES CONGÊNITAS OU HEREDITÁRIAS
NADA MAIS SÃO QUE REFLEXOS DA POSIÇÃO INFELIZ
A QUE NOS CONDUZIMOS NO PASSADO.
(PENSAMENTO E VIDA - EMMANUEL)
VISÃO ESPÍRITA
CAUSA DA PRÉ-DISPOSIÇÃO FÍSICA
VISÃO ESPÍRITA
CAUSAS BÁSICAS DO USO DE DROGAS
NÃO FIXAÇÃO DOS VALORES
MORAIS QUE DÃO RESISTÊNCIA
PARA A LUTA.
AUSÊNCIA DE UMA VISÃO MAIS
ESPIRITUALIZADA DA VIDA
CONSEQÜÊNCIA
- NÃO RESISTE ÀS PRESSÕES
- DESEQUILIBRA-SE COM FACILIDADE
- FOGE NA BUSCA DE ALCOÓLICOS, TABACO, DROGAS.
SOLUÇÃO
EDUCAÇÃO INTEGRAL DA HUMANIDADE COM BASE NO EVANGELHO,
CHAMANDO-NOS A ATENÇÃO PARA A FINALIDADE DA VIDA NO SENTIDO DO
PROGRESSO MORAL E ESPIRITUAL.
(APÓS A TEMPESTADE - JOANA DE ÂNGELIS)
EM DOMINAÇÃO
ABSOLUTA PELA
DEPENDÊNCIA
REFLETE O DECLÍNIO DOS VALORES MORAIS E ESPIRITUAIS DA SOCIEDADE
(“CALVÁRIO DA LIBERTAÇÃO” - JOANNA DE ÂNGELIS)
NÃO É COMBATIDO PELAS AUTORIDADES RESPONSÁVEIS
É ACEITO E ACOBERTADO COMO “HÁBITO SOCIAL”
(“APÓS A TEMPESTADE” - JOANNA DE ÂNGELIS)
REFLETE O DESEQUILÍBRIO NOSSO DIANTE DAS LEIS DA VIDA
(“ENTENDER CONVERSANDO” - CHICO XAVIER)
CONVERTE-SEIMPÕE-SEREPETE-SEINICIA-SE
PELO APERITIVO
INOCENTE
ATRAVÉS DO
HÁBITO SOCIAL
AOS
POUCOS COMO
NECESSIDADE
(“APÓS A TEMPESTADE” - JOANNA DE ÂNGELIS)
ALÉM DOS DANOS FÍSICOS, CAUSADOS PELAS DROGAS, HÁ TAMBÉM DANOS ESPIRITUAIS?
Em muito maior escala.O corpo humano é um maravilhoso empréstimo da Vida, para a vida.Qualquer excesso, qualquer abuso, qualquer uso indevido, repercutirá na consciência, alertando quanto aos prejuízos. Isso é válido para qualquer desregramento. Tudo o que contraria o equilíbrio somático desajusta a harmonia do trinômio: Corpo, Perispírito e Espírito.
ALÉM DOS DANOS FÍSICOS, CAUSADOS PELAS DROGAS, HÁ TAMBÉM DANOS ESPIRITUAIS?
Tais desajustes começam por provocar doenças no corpo físico e terminam por carrear inenarráveis tormentos espirituais.Alerta-nos o Espírito André Luiz, em "Evolução em dois mundos", Ed. FEB, Cap. XX - “Invasão Microbiana" que "as depressões criadas em nós por nós mesmos... plasmam nos tecidos fisiopsicossomáticos que nos constituem o veículo de expressão, determinados campos de ruptura na harmonia celular... as conseqüentes tumorações invasoras (mutação de células sãs), no início, obedeceram à determinada distonia, originária da mente...”.
COMO É A VIDA DE UM DESENCARNADO TOXICÔMANO?
Ao desencarnar, o perispírito mantém integralmente as mesmas sensações experimentadas na jornada terrena.Encontra no mundo espirituais inúmeros espíritos, similares, em tendências, gostos, graus de evolução.Com eles conviverá, pela sintonia e atração, vibratórias.O Dependente, em particular, conviverá com desencarnados viciados.
VAMPIRISMO: COMO O VICIADO-ESPÍRITO ACHA O VICIADO-ENCARNADO?
Altamente esclarecedor é o capítulo “Vampirismo”, do livro Missionário da Luz “, ditado pelo Espírito ANDRÉ LUIZ, psicografia do médium Chico Xavier - edição da
FEB (Federação Espírita Brasileira, 1945)”.Diz, em síntese:
"A cólera, o ódio, os desvios do sexo e os vícios, oferecem campo a perigosos germes psíquicos na
esfera da alma.
VAMPIRISMO: COMO O VICIADO-ESPÍRITO ACHA O VICIADO-ENCARNADO?
Fácil entender porque o viciado-encarnado cada vez quer mais. O fato mais grave do vampirismo é que as larvas psíquicas, consignadas por ANDRÉ LUIZ, são contagiantes: havendo campo próprio, transfere-se para novos hospedeiros, onde proliferarão. A esse infeliz processo o Espiritismo denomina obsessão.
Os vapores sutis das drogas, ao se volatilizarem são facilmente detectados pelo espírito-viciados, os quais sorvem esses vapores, deles se apropriando e incentivando o encarnado a consumir mais e mais...LUIZ SÉRGIO, já citado, em "Consciência", p. 961 1aEd. Conjectura que o DEPENDENTE encarnado sustenta o vício próprio e de mais ou menos dez outros viciados desencarnados!
PASSE
AUXILIA :
MA RECONQUISTA DA SAÚDE
NO REEQUILÍBRIO DAS EMOÇÕES
NA DESINTOXICAÇÃO
NA RESTAURAÇÃO DO PERISPÍTO
ÁGUA
FLUIDIFICADA
CONTRIBUI PARA A RECONQUISTA
DA SAÚDE INTEGRAL
FINALIDADE DE INTERROMPER O
INTERCÂMBIO MENTAL ENTRE
OBSEDADO E OBSESSORES
DESOBSESSÃO
AUXILIARÁ A HAURIR FORÇAS, INSPIRAÇÕES
E CONFIANÇA
PROMOVEM RENOVADAS POSSIBILIDADES
DE CRESCIMENTO ÍNTIMO
ORAÇÃO
ENSINAMENTOS
(“NAS FRONTEIRAS DA LOUCURA” - MANOEL P. MIRANDA)
CONHECIMENTO ESPIRITUAL
PREVENÇÃO BÁSICA
TRANSMITIR AOS FILHOS
POR QUE AQUI NOS ENCONTRAMOS
POR QUE SOFREMOS
QUAIS AS CONSEQÜÊNCIAS DO USO DE
DROGAS NA VIDA PRESENTE, NA VIDA
ESPIRITUAL E NAS FUTURAS
REENCARNAÇÕES
1. O QUE SOMOS
2. DE ONDE VIEMOS
3. PARA ONDE VAMOS
O USO DE DROGAS E TANTOS OUTROS MALES QUE ASSOLAM O MUNDO
ATUAL, REFLETEM A AUSÊNCIA DE UMA VISÃO MAIS ESPIRITUALIZADA
DA VIDA.
SOLUÇÃO
EDUCAÇÃO INTEGRAL DA HUMANIDADE COM BASE NO EVANGELHO, QUE
DEVE TER INÍCIO NO LAR, PROSSEGUIR NA ESCOLA E TER CONTINUIDADE NA SOCIEDADE.
( APÓS A TEMPESTADE - JOANNA DE ÂNGELIS )
TERMINANDO...
“Quem não se educa para o bem e para a verdade e não contribui para que seu
semelhante tenha condições de se educar, inclusive pelo seu exemplo
pessoal, ainda não entendeu sua missão aqui na terra”.
“Se não houver frutos,
Valeu a beleza das flores...
Se não houver flores,
Valeu a sombra das folhas...
Se não houver folhas,
Valeu a intenção da semente.”
(Heinfil)
Fim...• Fim, não...
Até uma próxima
oportunidade...
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