O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 20
08
Versão On-line ISBN 978-85-8015-039-1Cadernos PDE
VOLU
ME I
GOVERNO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃOPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE
ELIANE LÚCIA ZANELA CORTES
A UTILIZAÇÃO DA TV PENDRIVE NO CONTEXTO ESCOLAR COMO OBJETO DA APRENDIZAGEM
LONDRINA/ PARANÁ2009
ELIANE LÚCIA ZANELA CORTES
A UTILIZAÇÃO DA TV PENDRIVE NO CONTEXTO ESCOLAR COMO OBJETO DA APRENDIZAGEM
Artigo apresentado ao Programa de Desenvolvimento Educacional da Secretaria de Estado da Educação sob a orientação da Professora Márcia Bastos de Almeida – UEL.
LONDRINA/ PARANÁ2009
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A UTILIZAÇÃO DA TV PENDRIVE NO CONTEXTO ESCOLAR COMO OBJETO
DA APRENDIZAGEM
ELIANE LÚCIA ZANELA CORTES1
RESUMO
Este estudo vem apresentar uma nova concepção de formação continuada, proporcionada pelo Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, implantado pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná-SEED, desde o ano de 2007, que visa ofertar condições de atualização e aprofundamento dos conhecimentos teórico–práticos do professor, permitindo a reflexão sobre a sua prática educacional; com possibilidades de mudanças. Este trabalho versa sobre um tema desafiador: O uso das novas tecnologias educacionais com intencionalidades pedagógicas, refletida entre pedagogo e professor; tendo como foco principal a utilização da TV Pendrive em sala de aula como ferramenta didático-educativa.
Palavras-chave: Educação, Tecnologias, Professor, Pedagogo, Interdisciplinaridade.
ABSTRACT
This study hereby presents a new concept of continuing education, provided by the Program for Educational Development - PDE, implemented by the State Department of the Eduacation of Paraná, since the year 2007, which aims to offer conditions to update and deepen theoretical and practical knowledge of the teacher reflection about their educational practice, with opportunities for changes. This paper deals with a challenger theme: The use of new educational technologies with pedagogical intentions, reflected between pedagogist and teacher, focusing mainly use the TV Pendrive in the classroom as teaching and educational tool.
Key words: Education, Technology, Teacher, Pedagogist, Interdisciplinary.
1 Professora Pedagoga da Rede Pública do Estado do Paraná, habilitada em Administração Escolar e Supervisão Escolar e Pós-Graduada em Didática e Prática de Ensino, integrante do PDE/2008.
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INTRODUÇÃO
A informatização é, sem dúvida, o grande marco deste século, através da
proposta da Internet de transformar o mundo numa aldeia global e com o surgimento
de outras tecnologias, causando uma enorme transformação no modo de pensar e
agir do ser humano.
Incríveis evoluções estão acontecendo em todos os aspectos da sociedade
e talvez não estejamos nos dando conta de todos os benefícios que estas evoluções
tem nos trazido, como, por exemplo, o ganho de tempo ao se fazer coisas que antes
eram complexas e demoradas e que agora estão sendo feitas com simplicidade e
agilidade, derrubando barreiras imensas, fazendo com que o trabalho das pessoas
flua rapidamente.
Quem imaginaria que, em menos de 20 anos a Internet traria tantas
inovações e revoluções sobre o mundo como um todo, no qual, bilhões de pessoas,
por uma questão de escolha e também de “obrigação” têm se aperfeiçoado e
inovado para caminharem juntas a tantas novidades; para não ficarem alienadas e
prejudicadas por tal ignorância, ficando então, excluídas até mesmo do mercado de
trabalho que a cada dia está mais exigente e seletivo.
Hoje, mais do que em nenhum outro tempo vivido, tornou-se vital às
pessoas, às instituições de ensino e ao país em geral o conhecimento de toda a
inovação tecnológica que temos a disposição. A presença ou a falta de tal
conhecimento tem sido uma das coisas que tem diferenciado nações ricas das
pobres e tem apontado se um país será independente, produtivo e de grande
importância no processo econômico mundial ou um mero coadjuvante, fornecedor
de mão de obra barata, matéria prima e commodities, obrigando-se a pagar um alto
preço por tecnologias prontas de outras nações, que quando chegam já estão
ultrapassadas.
A ignorância em tais aspectos tornou-se inaceitável para aquele que deseja
ser bem sucedido, com grande grau de excelência, na sua área de atuação – seja
política, educação e cultura, saúde, agricultura, etc. – procurando romper seu
comodismo tanto pessoal como profissional.
A comunicação via Internet, por exemplo, nos faz ter contato com a
inteligência coletiva, pois todos que fazem suas grandes descobertas colocam as
mesmas a serviço de toda a comunidade, criando assim, conforme denomina
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Teilhard de Chardin, a Noosfera, que é a esfera do intelecto.
A revolução da informática tem criado, conforme Pierre LÉVY (1995), “uma
nova relação ao saber”, pois para ele, os meios eletrônicos e a Internet são os
principais instrumentos de conhecimento que se tem no mundo contemporâneo.
No livro Tendências Pedagógicas no Mundo Contemporâneo (Alvino Moser,
Marcio Mugnol Cleto de Assis – Maio de 2003), podemos observar tal pensamento
sendo colocado com propriedade:
Não há mais limite para a informação e para a comunicação, nem de espaço, nem de tempo. As descobertas são vistas no mesmo tempo que são feitas. O que propicia uma interação de todos os que estão querendo participar. Os que não participam ficam na marginalização, não apenas da informação, mas de tudo quanto se passa e se produza na sociedade. A revolução nas tecnologias de informação possibilita novas organizações sociais em todos os ramos de atividades humanas. Surge como conseqüência lógica, a globalização. (pág. 22 e 23)
Quando trazemos todas estas realidades, especificamente para a área da
educação, percebe-se o quanto esta clama por tais inovações, para que cada
estudante possa sair das instituições de ensino; seja este fundamental, médio ou
superior, preparado para o mundo que o espera.
Podemos notar este desejo e necessidade nas declarações feitas pela
Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Lygia Lumina
Pupatto, quando expressou a opinião a respeito da Seti (Secretaria de Estado da
Ciência, Tecnologia e Ensino Superior):
Se considerarmos a tese de que vivenciamos uma revolução tecnológica e que essa revolução transforma inovação em poder, constatamos que o controle sobre a mesma é condição essencial para a conquista e preservação da soberania. O esforço para criar informação e disseminá-la é prioritário. O grande desafio, portanto, é a universalização da educação, da ciência e da tecnologia.
Outro exemplo da busca por tais inovações na área da educação é o fato de
que o uso de tecnologias na rede pública estadual de ensino foi tema da palestra da
superintendente da Secretaria de Estado da Educação (SEED), Alayde Digiovanni,
no dia 15 de setembro de 2009, em Washington (EUA), no “Seminário Reinventar a
Aula: Impacto Social e Educativo da Incorporação de Tecnologia da Informação na
Educação”.
Em sua palestra, a superintendente destacou as ações vinculadas ao
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Programa Paraná Digital, desenvolvido pelo governo do estado, como uma forte
política educacional.
Segundo Alayde Digiovanni, 2009.
No Paraná todas as 2100 escolas estaduais estão conectadas a internet por meio de 44 mil computadores. Essas e outras ações interligadas permitem a implementação da política que visa a universalização do acesso ao ensino, a garantia de permanência na escola e a qualidade de ensino,
Foi destacado também aquele que é o título deste artigo, a utilização da TV
Pendrive (TV Multimídia), que está presente em todas as salas de aula da rede
pública estadual de ensino no contexto escolar como objeto da aprendizagem.
“O pendrive tornou-se parceiro do professor, que pode usar os conteúdos veiculados pela TV, Portal Dia a Dia Educação e outras fontes de informação para elaborar aulas mais ricas em conteúdo e criatividade” ( superintendente da Secretaria de Estado da Educação, Alayde Digiovanni,, 15 de Setembro de 2009).
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Todas as ações advindas das realidades concretas dos educandos e educadores buscam fortalecer a integração das mídias novas e "antigas" como suporte à prática docente (Freire, 2002).
O embasamento teórico que subsidiou este trabalho está alicerçado em
autores que em seus livros, artigos, teses, dissertações escrevem fazendo uma
retrospectiva do advento e importância das tecnologias para os rumos das
sociedades, pautando suas reflexões nas tecnologias da informação e da
comunicação no contexto educacional.
A sua fundamentação pautou-se nas políticas públicas do Governo do
Estado do Paraná, por meio da Secretaria de Estado da Educação, através da
instalação e implementação dos Laboratórios de Informática "Paraná Digital" e do
Projeto "Portal Dia-a-dia Educação" -Portal Educacional do Estado do Paraná, nas
escolas públicas estaduais, não tendo como objetivo "ensinar" informática, mas dar
acesso a informação, para que o professor a transforme em conhecimento e aplique
em sala de aula.
No ano de 2008, dando continuidade a projetos educacionais no contexto de
integração das mídias Web, televisiva e impressa; compreendidas como Tecnologias
de Informação e Comunicação, as salas de aula foram contempladas com a
instalação da TV Pendrive, visando a busca do professor pelos conhecimentos
técnicos e pedagógicos necessários ao melhor emprego das tecnologias
educacionais para o enriquecimento do seu fazer pedagógico aplicados no "espaço"
que lhe é próprio - a sala de aula.
O professor deve estar atento às novas formas de aprender proporcionadas por estas tecnologias, criando novas maneiras de ensinar, buscando caminhos de valorização de suas vivências e experiências, procurando culminar numa metodologia interdisciplinar. “Educar é elevar o homem ao nível de sua época” (Jose Martí -1981).
Estamos inseridos numa sociedade altamente tecnológica, onde o consenso
geral no que se refere à educação é de que a escola não pode mais dispensar o uso
das "novas tecnologias da informação e comunicação" no seu dia-a-dia em
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situações de ensino e aprendizagem.
No contexto escolar praticamente são usadas diversas tecnologias,
obviamente que a ênfase maior é dada ao uso do computador e da Internet. Não
podemos esquecer que a fala humana, a escrita, a imprensa, currículos e
programas, giz e quadro-negro, a fotografia, o rádio, o cinema, a televisão e o vídeo
também são tecnologias usadas a serviço da educação.
Segundo MORAN, acerca do tema:
A palavra-chave é integrar. Integrar a Internet com as outras tecnologias na educação -vídeo, televisão, jornal, computador. Integrar o mais avançado com as técnicas convencionais, integrar o humano e o tecnológico, dentro de uma visão pedagógica nova, criativa, aberta. Ensinar com a Internet será uma revolução, se mudarmos simultaneamente os paradigmas do ensino. Caso contrário servirá como um verniz, um paliativo ou uma jogada de marketing. para dizer que o nosso ensino é moderno. A profissão fundamental do presente e do futuro é educar para saber compreender, sentir, comunicar-se e agir melhor, integrando a comunicação pessoal, a comunitária e a tecnológica. (MORAN, 1997)
O uso das novas tecnologias educacionais abre novos horizontes para a
educação, exigindo, porém, do professor o domínio de funções básicas de
informática e de planejar suas aulas utilizando os recursos tecnológicos com fins
didático-pedagógicos. “Conhecer é integrar a informação no nosso referencial, no
nosso paradigma, apropriando-a, tornando-a significativa para nós. O conhecimento
não se passa, o conhecimento se cria, constrói-se.” (José Manuel Moran - l997).
A informação nunca esteve tão disponível, o desafio é transformar estas
informações em conhecimento e o conhecimento em sabedoria.
Fica evidente que se não acompanharmos a revolução tecnológica da
atualidade, podemos distorcer completamente os benefícios advindos dela. A
tecnologia pode e deve ser aliada à criatividade.
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O DESAFIO DA INOVAÇÃO NA EDUCAÇÃO
Apesar do computador ser um instrumento a serviço dos interesses do
homem, para muitos, é um desconhecido, que causa a exposição de nossos medos
e limitações.
O conhecimento entendido como domínio da informação e da tecnologia,
exerce um papel determinante para a educação no processo de ensino e
aprendizagem.
Embora afirmemos que estamos na era tecnológica, vivendo numa
velocidade surpreendente quanto ao volume de informações que nos chegam a todo
momento, parece que nas escolas tudo acontece num ritmo mais lento, a tão falada
revolução tecnológica ainda não se efetivou completamente como parte integrante
do fazer pedagógico do professor.
Paradoxalmente a tantas inovações tecnológicas, temos a realidade de cada
professor no seu contexto de vida, pois da mesma forma que nos deparamos com
novos profissionais na educação, que chegam cheios de força e coragem para
atuarem no corpo docente de cada instituição de ensino, não se pode ignorar que
em cada escola do estado existem um enorme número de educadores que já estão
a anos, senão décadas, atuando como professores, e que uma grande parcela
destes (e até pouco tempo, eu estava inclusa neste grupo) não estão atualizados e
adaptados com toda a modernidade que a tecnologia atual tem a oferecer, sendo
estes em questão excelentes profissionais, mas que precisam de uma
contextualização com todas as novas tecnologias educacionais, para que possam
assim fazer um trabalho mais efetivo e produtivo junto aos seus alunos.
Em nenhuma área do mercado de trabalho, inclusive na educação, existe
mais espaço para aquele profissional “engessado e rígido” que não está aberto às
inovações que o mundo nos expõe e impõe.
O uso das novas tecnologias educacionais tornou-se vital para o bom
desenvolvimento das aulas e obviamente do aproveitamento e rendimento de cada
aluno, devido ao fato de que a mudança radical que temos na sociedade, mídia,
mercado de trabalho e tecnologia, nada mais é do que a comprovação de que o ser
humano está mudando constantemente. Aquilo que poderia agradar, prender a
atenção e então ensinar/educar os alunos nas décadas passadas, não consegue
mais fazê-lo nos dias atuais. O mundo mudou, o homem mudou, assim a educação
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precisa mudar e se inovar; o fazer pedagógico do corpo docente das escolas precisa
mais do que nunca estar atualizado, para que o professor não somente venha
conhecer as ferramentas tecnológicas educacionais disponíveis hoje, mas que saiba
manipular corretamente cada uma delas e então faça o bom uso de todas elas,
realizando assim um trabalho pedagógico sistemático e articulado.
É notório a todos que, quando se pensa numa educação bem sucedida, no
sentido mais amplo do tema, logo nos vem à mente o desempenho do professor, por
seus conhecimentos, seu envolvimento e relacionamento com seus alunos e por sua
maneira de conduzir as atividades em sala de aula. Desta forma, quando se propõe
uma melhoria no processo educativo de cada escola, logo tem de se tratar
necessariamente de uma melhoria profissional e pedagógica na vida do professor,
para que o seu grau de satisfação e comprometimento com o trabalho dentro da
escola seja cada vez maior e produtivo.
Como as mudanças estão cada vez mais aceleradas na sociedade, a
educação não pode ficar aquém de tais realidades de transformação, devido ao fato
de que, se esta ficar obsoleta, irá se expor a ser questionada, senão até desprezada
pelos alunos.
A educação, o professor e todo o seu fazer pedagógico não podem ficar
alienados da realidade da inovação no seu sentido geral, mas ao contrário disto,
precisam usar de todos os meios disponíveis para que o trabalho do ensino e
aprendizagem fique cada vez mais contextualizado e prazeroso, sendo por fim mais
efetivo e eficaz em seu propósito.
Na função que exerço como pedagoga, compartilho com meus colegas
professores esta barreira que temos para nos posicionar corretamente frente ao uso
das novas tecnologias educacionais. As informações são muitas, não podemos fugir
delas, temos que vencer nossos medos, quebrar paradigmas, transpor limites,
derrubar barreiras.
A TV Pendrive é um excelente e eficiente recurso tecnológico, para que o
professor possa contextualizar seu conteúdo didático de forma interativa.
A nossa rotina profissional, geralmente é permeada por atividades
fragmentadas e isoladas, deixa-nos com pouco tempo para investir em um ambiente
pesquisador. Temos que superar tudo isso, assumindo a postura de professor-
pesquisador; porque o profissional competente da era tecnológica tem que conhecer
e saber manipular as ferramentas tecnológicas que favoreçam a realização de um
trabalho pedagógico sistemático e articulado.
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Está posto então o desafio e a necessidade a cada educador e a cada
instituição de ensino a sair do conformismo que sempre seremos tentados a cair e
que nos impedirá de crescer, se aperfeiçoar e desenvolver, isto é, se nós
permitirmos que tal coisa aconteça, e buscar, mesmo que no início seja tudo novo,
desconhecido e até mesmo desconfortável, a transformação positiva e necessária
que a revolução tecnológica tem colocado diante da educação do país.
A TENDÊNCIA EDUCACIONAL CONTEMPORÂNEA
Tendência, do verbo tender, significa uma orientação, uma direção, uma
evolução de algo que ainda está em formação ou em mudança. A mudança como já
discutido anteriormente, é o que caracteriza o mundo atual e a educação
contemporânea tem - por vontade e necessidade - procurado acompanhar tantas
mudanças e inovações.
A pedagogia tomará as tendências a partir do conceito que se faz dela. O
conceito de Pedagogia determina a tendência que cada professor adotará em sua
sala de aula, quer o docente esteja consciente do seu conceito ou não.
A pedagogia deve estimular a inteligência coletiva de seus estudantes em
vez de fazer do professor um mero provedor de conhecimento e sempre ter em
mente de que o conhecimento está em constante transformação, orientando então,
que os alunos “extrapolem” os limites das salas de aula em suas buscas por
conhecimento atualizado.
Desta forma, o centro das preocupações pedagógicas são as necessidades
do aluno e para que haja um bom desenvolvimento deste é necessário conhecê-lo e
possibilitar-lhe mais oportunidades para satisfação de suas necessidades e
interesses, a fim de que este se ajuste à vida contemporânea. Tais adaptações
devem ser inseridas às próprias necessidades da escola, pois esta trará grandes
provisões à sociedade se estiver adequada ao desenvolvimento que caminha a
passos largos para a era tecnológica.
Contudo, sabemos que tudo que é novidade traz à tona três reações nas
pessoas: a primeira é daqueles que são resistentes, pois sempre existirão pessoas
que não cedem com facilidade; a segunda é daqueles que defendem as inovações
por vê-las no processo de desenvolvimento social; e, por fim, existem os fanáticos
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que tomam posição pró ou contra de modo exagerado.
Temos que reconhecer que são muitos os recursos surgidos nas últimas
décadas e que enriquecem muito as tecnologias educacionais. Tantas tecnologias
estabelecem um confronto entre o cenário de uma sala de aula tradicional e os
muitos cenários que as novas tecnologias propiciam. Por exemplo, na escola se
aprende a usar o quadro e o giz, mas será mínimo o número de alunos que utilizarão
tais ferramentas na sua vida profissional. Em contrapartida, com relação ao uso do
computador, aprende-se para usá-lo nas mais diversas situações, embora não deixe
também de ser um instrumento educacional.
A cada dia é necessário perceber a importância da educação como
elemento fundamental na construção de uma sociedade baseada na informação, no
conhecimento e no aprendizado. Quando se pensa no desnível entre os indivíduos,
organizações, regiões e nações inteiras, deve-se uma parte considerável à
desigualdade de oportunidades relativas ao desenvolvimento da capacidade de
aprender e concretizar inovações.
Todas as novas tecnologias podem atuar como fatores facilitadores e
potencializadores nos mais diversos domínios, desestruturando, como observou
Ladrière (1997), “modos de fazer que se tornaram obsoletos e induzindo mudanças
significativas, gerando consequentemente imensos desafios nos domínios da
aquisição e produção da informação, do saber e do conhecimento, o que conduz
naturalmente também a uma reflexão sobre a produção de novas competências para
a vivência de uma sociedade de elevada incorporação tecnológica”. Segundo ele,
não há dúvida que todas as áreas do conhecimento e de atividade podem se
beneficiar da utilização adequada do computador e de todas as demais tecnologias
ou periféricos a eles associados, basta que se saiba fazer um bom uso de todas as
ferramentas.
Entretanto, educar de maneira contemporânea, significa bem mais de que
treinar os alunos para o uso das tecnologias da informação e comunicação, mas
trata-se de investir na criação de competências suficientemente amplas que
permitam aos mesmos ter uma atuação efetiva na produção de bens e serviços,
tomar decisões fundamentadas no conhecimento, operar com fluência os novos
meios e ferramentas, utilizar criativamente as novas mídias, seja em usos simples e
rotineiros, como no dia-a-dia escolar, tanto quanto no seu viver social, além de
formar indivíduos para “aprender a aprender”, ou seja, pessoas capazes de lidar de
maneira positiva com a constante e acelerada transformação da base tecnológica.
1
O PROFESSOR: UM ETERNO APRENDIZ
Quando se observa a utilização na educação da comunicação visual e a
tecnologia digital, que são as tendências educacionais contemporâneas, constata-se
uma enorme defasagem entre o que os alunos sabem e os professores sabem, mas
desta vez é o professor o ignorante, pois as gerações atuais já nascem em um
mundo imerso nas novas tecnologias, sendo já pertencentes a uma “civilização
contemporaneizada”, ou seja, completamente atualizada com as “novas ondas do
momento”. Então se cria uma situação pedagógica delicada, porque os professores
precisam, senão ultrapassarem, pelo menos alcançarem seus alunos. Desta
maneira, não é ilógico pensar que os programas de iniciação destinados a crianças
deveriam ser primeiramente ministrados aos docentes. Caso contrário seria como se
um analfabeto tivesse a pretensão de ensinar a alguém que já sabe ler, e faz bom
uso da língua portuguesa. É o que propõem Marisa Narcizo Sampaio e Lígia Silva
Leite, no seu livro “Alfabetização Tecnológica do Professor”.
Este também é um dos assuntos tratados pelo professor Cássio Miranda dos
Santos, graduado em História e Teologia, Mestre e Doutor em Educação, em seu
livro “Ensinar, Verbo Transitivo”, no qual ele defende que o professor deve ter em
primeiro lugar Competência Científica quando se propõe a lecionar, ou seja, o
docente deve dominar a ciência que se propõe a ensinar, conforme diz o ditado
latino “Nemo dat quot non habet” – Ninguém dá o que não tem. E, no contexto deste
artigo, que trata da utilização das novas tecnologias no contexto educacional, deduz-
se que o professor busque constantemente cursos de reciclagem (aprimoramento)
para não ficar defasado no seu fazer pedagógico.
Ainda no livro o autor, de forma bem humorada trata daquilo que ele chama
de “doenças” que impedem o alcance de competência científica. Umas destas
patologias por ele citada é a Anorexia Pedagógica:
O professor anoréxico tem um sério problema para se reciclar, se alimentar. Resiste a qualquer ensinamento, a qualquer novidade, julgando-se suficientemente capacitado para ensinar. Mal sabe que, por não se alimentar (estudando, se contextualizando e se preparando), está perdendo sua ‘saúde científica’. A humildade é uma virtude imprescindível àquele que pretende crescer no campo do conhecimento. (pág. 26 e 27)
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Reconhecer constantemente que sempre existe mais para se aprender, de
que sempre há uma nova abordagem a estudar e de que as inovações são os
marcos desta nova era tecnológica e são requisitos indispensáveis ao docente que
deseja ser um professor de excelência.
Quando o educador pensa que já sabe o suficiente, que já aprendeu o
necessário para a vida, este para de ler, de atualizar-se, de se aprimorar e acaba
perdendo o “vigor intelectual”.
Ensinar implica dedicar-se intensamente no projeto de conduzir os alunos à
aprendizagem. Mestre é aquele que ensina e que se dedica a tarefa de levar seus
alunos ao aprendizado. É aquele que entende que seu sucesso depende do sucesso
de seus alunos, mesmo que isto implique em fazê-lo “voltar a estudar” (se é que
podemos dizer que um dia poderemos parar de estudar), mesmo que tal propósito
lhe custe o sacrifício de buscar sempre estar atualizado. É aquele que faz do ensino
não apenas um meio de ganhar a vida, mas de dar vida para o conhecimento
pessoal de cada aluno.
Enfim, o genuíno professor, que faz a diferença na vida e na história dos
seus alunos, é aquele que faz de sua filosofia de vida a bela frase de Guimarães
Rosa – “Mestre não é aquele que sempre ensina, é aquele que de repente aprende”.
TV MULTÍMIDIA – Exemplo de Inovação
A TV Multimídia (TV Pendrive) é um excelente e eficiente recurso
tecnológico para que o professor possa contextualizar seu conteúdo didático de
forma interativa, é mais um exemplo destas novas ferramentas que os professores
possuem para fazer um trabalho excelente e produtivo diante dos alunos.
A TV Multimídia é um equipamento que possui algumas especificações
diferentes da TV que conhecemos, pois além dos atributos de uma televisão comum,
como entrada de DVD, VHS e saídas para caixa de som, possui entradas para
cartão de memória, que são usados em filmadoras digitais e máquinas fotográficas e
entrada para pendrive, que são dispositivos de armazenamento de arquivos. Outro
aspecto de grande relevância é que a TV possui um tubo de imagem que permite
congelamento de imagens sem causar distorções ou alterações na cor.
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A TV Multimídia possui cor laranja, que a diferencia dos modelos
convencionais, é uma TV em cores, modelo TV – 29UCSEED, suporta os seguintes
formatos de arquivos:
- Arquivos de vídeo: MPEG (MPEG1, MPEG2), DivX® e XviD.
- Arquivos de áudio: MP3 e WMA.
- Arquivos de imagem: JPG (JPEG).
A utilização da TV Pendrive é muito fácil e prática. Através dela o professor
pode levar à sala de aula imagens, vídeos, animações, pois expandem as situações
e abordagens da prática do professor e podem favorecer a interação entre professor
e aluno acerca dos conteúdos curriculares.
Esses recursos, que dão suporte à práxis são chamados de Objetos de
Aprendizagem que, mesmo sendo de recente utilização e apesar de se não ter um
completo consenso em sua definição, pode-se defini-lo, segundo Mendes, Souza e
Caregnato (2004), como recursos digitais construídos por meio de linguagens de
programação (HTML, Java) e/ou ferramentas de autoria (editores de textos, imagens
e de recursos multimídia), que permitem a construção de jogos, textos, áudios,
vídeos, gráficos, imagens, etc., como subsídios para o processo de aprendizagem.
Tais Objetos de Aprendizagem podem ser usados e reusados em diferentes
contextos educacionais, desta forma, podemos afirmar que um Objeto de
Aprendizagem não se torna obsoleto, uma vez que pode ser facilmente substituído
ou reusado em outro contexto.
A escolha por quais Objetos de Aprendizagem será utilizada em sala de aula
é uma função do professor, pois é ele quem precisará definir qual o recorte e qual o
conteúdo que será apresentado aos alunos.
Pela Internet, no site do Portal Dia-a-Dia Educação
(www.diaadiaeducacao.pr.gov.br), podemos encontrar muitos repositórios de Objetos
de Aprendizagem, pois o site disponibiliza conteúdos pré-selecionados por
especialistas de todas as disciplinas do currículo. Na página da TV Multimídia
(www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/tvmultimidia), pode-se encontrar Objetos no formato
que a TV reconhece, ou seja, eles já estão convertidos para serem exibidos na TV
Multimídia nos seguintes formatos: JPG, para imagens; MPEG ou DivX, para vídeos
e animações; e MP3, para áudios.
Uma preocupação que o professor precisa ter ao pesquisar recursos para a
sala de aula na página da TV Multimídia, no Portal Dia-a-Dia Educação, além de
procurar conteúdos adequados ao seu propósito, é o de sempre indicar os direitos
1
autorais das obras que salvou, sejam textos, vídeos ou imagens, pois a utilização
dos Objetos de Aprendizagem disponíveis em tal página, para fins educacionais, não
ferem a Lei de Direitos Autorais, desde que seja citada a fonte na referência.
Além da página da TV Multimídia, pode-se pesquisar conteúdos de Objetos
de Aprendizagem nos sites de busca como Google, Alta vista, Yahoo, entre outros.
No que diz respeito aos pendrives, estes são dispositivos portáteis de
armazenamento de arquivos digitais que podem ser conectados ao computador ou à
TV Multímidia, ou seja, todas as informações do pendrive podem ser visualizadas
nesses dois aparelhos.
Tais dispositivos são distribuídos pela Secretaria de Estado da Educação do
Paraná, aos professores. Eles possuem 2 GB de memória e podem ser utilizados
para levar às salas de aula textos e apresentações desenvolvidas em software
específico e transformados em imagem no formato JPG.
Para exibir da melhor forma os arquivos que serão utilizados em sala de
aula, algumas vezes será necessário converter ou codificar os Objetos de
Aprendizagem para os formatos padrão da TV Multimídia. É possível encontrar na
Internet sítios que realizam esta conversão gratuitamente, bastando inserir arquivos
que já estão em seu computador, e caso o arquivo esteja na internet, pode-se fazer
esta conversão tendo apenas o endereço da imagem, do vídeo ou do áudio.
O TRABALHO PEDAGÓGICO
Diante de tantas novidades e de tantos detalhes para se fazer uso
pedagógico da TV Multimídia, como pedagoga, tenho o desafio de coordenar as
atividades desenvolvidas pelo corpo docente dando as orientações e
acompanhamento necessários para o preparo e execução destas.
Também é necessário que haja na escola um espaço para a formação
continuada dos professores, que proporcione aos mesmos, condições de
atualização e aprofundamento dos conhecimentos teóricos e práticos, possibilitando
assim uma mudança em suas práticas pedagógicas.
Não tenho nenhuma pretensão de “ensinar” os professores a usarem as
novas tecnologias que estão disponíveis no ambiente escolar; pretendo dar o
suporte pedagógico necessário a eles para que produzam seu trabalho com
1
segurança e eficácia.
Assim, meu objetivo pedagógico é o de incentivar o professor a conhecer,
buscar, pesquisar, criar, recriar e aplicar o seu conteúdo com uma metodologia
diferenciada, fazendo uso das novas tecnologias educacionais, enriquecendo o já
existente.
O RETORNO
Dentre as atividades práticas a serem realizadas pelo Professor PDE,
mediante o seu retorno à escola de atuação, destacam-se as seguintes:
• Organizar e tutorar um Grupo de Trabalho em Rede (GTR), de acordo com
objeto de estudo estabelecido no Plano de Trabalho; socializando os
conhecimentos adquiridos desde o início do Programa, considerando a
área curricular específica de atuação dos tutorandos (início – mês de
outubro de 2008 e término – mês de junho de 2009).
• Efetivar o Projeto de Pesquisa, implementando a produção didático-
pedagógica.
A PRÁXIS
Grupo de Trabalho em Rede
Os Grupos de Trabalho em Rede - GTR - constituem-se numa atividade do
PDE e caracterizam-se pela interação virtual entre o Professor PDE e os demais
professores da rede pública estadual, e busca efetivar o processo de Formação
Continuada já em curso, promovido pela SEED/PDE.
Exemplificando
Unidade 1 Primeiros Contatos
Início: 27/10/ 2008 - Término: 02/11/2008
1
• Fórum de Apresentação • Diário: Dados Cadastrais
Unidade 2Demandas Específicas
Início: 03/11/2008 - Término:30/11/2008
• Diário: Aprofundamento Teórico
• Fórum de discussão: demandas específicas
• Dicas para a utilização do Blog
• Blog: conversa paralela
Unidade 3 Objeto de Estudo
A utilização da TV PENDRIVE no contexto escolar como objeto de aprendizagem
Retorno: 16/02/2009 - Término: 26/04/2009
• Diário: Análise do Projeto de Implementação Pedagógica
• Fórum de discussão: Pensando melhor sobre o assunto
• Fórum de discussão: Organizando as idéias
Unidade 4Produção Didático Pedagógica
Início: 02/03/2009 - Término: 07/06/2009
• Diário: Analise, reflita e opine
• Fórum de discussão: Produção Didático Pedagógica
1
Unidade 5Projeto de Implementação Pedagógica na Escola
Início: 27/04/2009 - Término: 21/06/2009
• Fórum de discussão: Testagem da Produção Didático Pedagógica
• Fórum de discussão: Implementação passo a passo
Unidade 6 Avaliação do Curso
Início: 08/06/2009 - Término: 21/06/2009
• Diário: Avaliação...
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ALGUNS COMENTÁRIOS E/OU DEPOIMENTOS PESSOAIS DOS PARTICIPANTES DO GRUPO DE TRABALHO EM REDE
Ao ler seu projeto, percebo que é sempre tempo de aprendermos... muitas vezes me sinto também um "dinossauro" com relação às novas tecnologias que se renovam cotidianamente.Mas, são pessoas como você que nos dizem que somos capazes e que conseguiremos...O que você acha de apresentar em seu trabalho a importância da cibercultura e a sua adoção como modo de vida, já que em nosso dia-a-dia estamos incorporando o uso das novas tecnologias como necessidade e não como uma forma alternativa de acesso às informações e serviços?!!Estou também aprendendo e isto faz muito bem a todos!!!(S.L. S)
O Plano de Trabalho demonstra coragem e ousadia. Somos todos “dinossauros”, em relação à velocidade das inovações tecnológicas, porém alguns, como você não se deixa "fosseirizar”. (T.P.)
Analisando o desenvolvimento do projeto, penso que seria interessante que tivesse continuidade não somente na escola em que você atua, mas também que projetos como esses fossem desenvolvidos em outras escolas. É preciso criar na escola um ambiente favorável e estimulador ao uso das novas tecnologias, principalmente da TV Pendrive que sem dúvida é um recurso pedagógico importantíssimo para a melhoria da qualidade do processo de ensino e aprendizagem. Penso que esse tipo de trabalho deveria ser melhor explorado e trabalhado dentro das escolas da rede estadual. Por exemplo, na capacitação e nos encontros de formação, possibilitar a todos os professores momentos como esses que você desenvolveu com seu grupo de professores. Será que isso não poderia ser sugerido para o grupo de capacitação e formação de professores da SEED? Pois não basta apenas equipar as escolas com recursos, é necessário capacitar os professores, proporcionar-lhes momentos de reflexão e troca de experiências como tem acontecido no seu grupo.(A.B)
Gostaria de compartilhar com você que já estou me sentindo mais a vontade para trabalhar com as novas tecnologias como recurso didático pedagógico, ou seja orientar os professores. Quando escolhi fazer esse curso, confesso, esperava encontrar uma pessoa que pudesse tirar todas as minhas dúvidas sobre o uso pedagógico da TV Pendrive. Encontrei uma profissional da educação experiente, que se lançou ao desafio na busca do conhecimento. Que não teve medo de fazer das suas dificuldades no contexto escolar, o problema da sua pesquisa. Quero que saiba que tenho aprendido muito com o seu exemplo e coragem. Tenho me lançado constantemente ao desafio de orientar o grupo de professores da escola. Aprendendo em cada ação, na elaboração de cada trabalho. Sem a cobrança (que fazia a mim mesma) de estar devidamente preparada para atender as necessidades de orientação do grupo de professores. Sei que tenho e terei sempre muito a aprender, mas o primeiro passo já foi dado (por você) agora é só continuar a caminhada (M.E.F).
IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA NA ESCOLA
A atividade de implementação compreende ações planejadas,
acompanhadas e constantemente avaliadas do projeto de pesquisa elaborado pelo
Professor PDE, desenvolvido durante as orientações, cursos e produções ocorridas
durante o 1º ano do Programa (no qual o professor PDE fica afastado integralmente
de suas funções na escola que atua).
A implementação visa o enfrentamento e superação das fragilidades e
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problemas constatados na disciplina / área do Professor PDE, que desencadearam o
Projeto de Pesquisa, promovendo a melhoria qualitativa do Sistema Educacional.
Para que a implementação se efetive, é necessária uma articulação de
ações na Escola entre Direção, Equipe Pedagógica e Técnico – Administrativa,
Assistentes de Execução, Equipe Auxiliar Operacional, Professores e Alunos, a fim
de que se realize de modo efetivo, tendo por base o diálogo, a co-responsabilidade e
o envolvimento coletivo, tornando gradativa a amplitude qualitativa de atuação do
Professor PDE.
GRUPO DE APOIO À IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO PDE NA ESCOLA
Para a operacionalização, materialização e socialização da proposta de
implementação na escola do Projeto de Intervenção Pedagógica, optei pela
modalidade do Grupo de Apoio que é semelhante aos Grupos de Estudos ofertados
pela Secretaria de Estado da Educação; com certificação de carga horária de 32
horas, realizado aos sábados, máximo de 15 componentes e tendo como público –
alvo os profissionais que atuam na Direção, Direção – Auxiliar, Equipe Pedagógica e
Professores.
Nos primeiros encontros foi socializado com os participantes o Programa de
Desenvolvimento Educacional – PDE, o Projeto de Intervenção Pedagógica e a
Produção Didática – Pedagógica; sendo enriquecida cada etapa com vídeos
motivacionais e fundamentação teórica pertinente ao tema em questão, gerando
debates sobre cada atividade proposta e realizada.
Em outro encontro, foi realizada uma sondagem quanto a “caminhada” que
cada participante detinha sobre o uso das novas tecnologias educacionais no
contexto do binômio ensino e aprendizagem.
As Oficinas Pedagógicas Digitais foram realizadas no Laboratório Digital do
Colégio, iniciando com uma exploração detalhada do Portal Dia-a-dia Educação.
(Portal Educacional do Estado do Paraná).
Em um encontro posterior os professores formaram duplas, disciplinas
diferentes, para planejarem interdisciplinarmente uma aula a ser postada na TV
Pendrive.
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Como “tarefa” os professores participantes tiveram que “adotar” um colega
que não fazia parte do grupo, disciplina diferente da sua, para produzirem uma aula
interdisciplinar, direcionada para o uso da TV Pendrive.
Encontra-se em exercício no Colégio, este ano, 54 (cinqüenta e quatro)
professores e com esta dinâmica foram alcançados diretamente 30 (trinta).
Estas aulas interdisciplinares elaboradas pelas duplas foram apresentadas
no último encontro aos participantes e convidados (Chefe do NRE, Diretor e
Diretoras – Auxiliares do Colégio e Documentadora Escolar do município).
ALGUNS DEPOIMENTOS DOS PROFESSORES PARTICIPANTES DO GRUPO DE APOIO
Com o uso constante da TV Pendrive as minhas aulas tornaram-se mais dinâmicas, criativas e interessantes, com os alunos conseguindo assimilar melhor os conteúdos propostos e dados ( A. N. V. da R. ).
Participar do Grupo de Apoio sobre a utilização da TV Pendrive, no contexto escolar, foi uma oportunidade enriquecedora, pois proporcionou momentos de troca de experiências, mostrando-nos que as dificuldades são comuns a todos, mas que podem ser superadas, basta sermos persistentes, não termos vergonha de pedir ajuda e admitirmos que não sabemos ( L. M. B. R. ).
O Grupo de Apoio nos proporcionou conhecer e utilizar a TV Pendrive como um instrumento de apoio para as nossas aulas. Sempre estamos buscando diferenciar nossa metodologia para ensinar e a TV Pendrive veio de encontro com essa evolução tecnológica que vem acontecendo, onde então sentimos a necessidade de conhecê-la; aprender a utilizá-la e o curso nos proporcionou isso. Foi fundamental a participação do grupo e da coordenadora onde tiramos nossas dúvidas, debatemos o assunto e trocamos experiências. (A.N.).O Grupo de Apoio nos oportunizou a reflexão sobre mudanças e incentivou a irmos em busca de quebrarmos essas barreiras e explorarmos os recursos que estão nos sendo disponibilizados para abrilhantar nossas aulas e torná-las mais atrativas.A professora PDE através da implementação do Projeto, nos incentivou ao uso da TV Pendrive fazendo uma ponte através da tecnologia e o pedagógico do professor.Quem ganhou com isso? Com certeza o educando. (L. C. P. S.)
O Grupo de Apoio foi de suma importância para minha prática docente, pois além de contribuir para a troca de informações e pesquisa em relação à construção de aulas com suporte tecnológico e pedagógico, pudemos trabalhar interdisciplinarmente, aproximando nossa prática docente, num sentido de trabalhar os conteúdos relacionados.Outro item importante a ser destacado é a proximidade do professor disseminador (PDE) com os componentes do grupo, isto deixou os participantes a vontade para expressarem suas opiniões sobre os temas abordados, os quais foram muito bem fomentados e conduzidos pelo professor PDE. (A. dos S.)
O Grupo de Apoio sobre o uso de tecnologias, focando a TV Pendrive, ministrado pela professora pedagoga PDE foi bastante ousado e de grande valia para os participantes, pois percebemos a importância na nossa prática docente, visando a melhoria do processo ensino e aprendizagem. Neste grupo de apoio tivemos a oportunidade de realizar uma troca de experiências percebendo o quanto os recursos tecnológicos da sociedade contemporânea são importantes para o desenvolvimento
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das nossas aulas, tornando-as mais atraentes e participativas por parte dos alunos. (R.M).
O Grupo de Apoio certamente foi muito proveitoso, pois fez todos nós crescermos, nos mostrou que as tecnologias da comunicação e informação podem e devem ser incorporadas pela educação escolar desde que esta não perca de vista a especificidade de seu trabalho, qual seja o de transmitir os conhecimentos socialmente acumulados construindo a cidadania num processo participativo, democrático, socializador e emancipador. (D. N. B.).
Sou professor de Química, fui “adotado” pelo professor de Matemática para elaborarmos uma aula interdisciplinar utilizando a TV Pendrive. Este trabalho demonstrou um significante aumento na aquisição do conhecimento acerca da natureza dos fenômenos químicos e dos conceitos matemáticos. Como sou iniciante na carreira docente teve um grande valor o encontro, onde pude participar e assistir também as apresentações dos outros colegas. (V.B.)
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
“Deus não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos.” (Albert Einstein).
Ao longo deste artigo procurei tecer considerações sobre o conhecimento e
o uso das novas tecnologias educacionais no contexto do binômio ensino e
aprendizagem, mesclando a teoria com a prática; porque não existe uma boa prática
sem a formação teórica e a teoria descolada da prática também não funciona.
Fazendo um retrospecto: o Programa de Desenvolvimento Educacional –
PDE, compreende sinteticamente as seguintes atividades:
• Projeto de Pesquisa: é um documento escrito que contempla a descrição de todas as etapas de planejamento de uma pesquisa científica a ser realizada pelo Professor PDE. Trata-se de um plano de intenção, um roteiro detalhado das ações a serem desenvolvidas a fim de que se consiga atingir o objetivo proposto, acerca de um determinado assunto decorrente do contexto profissional / educativo.
• Produção Didático – Pedagógica: deve estar fundamentada no projeto de pesquisa, não podendo ser concebida como instrumento imediato que remete ao seu uso mecânico de cunho utilitarista junto aos alunos / professores. Deve, pois, ser considerada como elemento presente em determinadas situações criadas pelo Professor PDE para estimular o trabalho intelectual dos alunos / professores, sendo também parte do processo pelos quais estes chegam à compreensão da realidade objetiva, considerando seus repertórios de experiências, idéias, intenções, enfim, suas operações mentais.
• Implementação do Projeto de Pesquisa na Escola: neste momento, o Professor PDE que se encontra afastado (para participar de um conjunto de atividades ofertadas pela Secretaria de Estado da Educação – SEED e Instituição de Ensino Superior – IES) retorna ao seu Estabelecimento de Ensino para efetivar o seu Projeto de Pesquisa, implementando a produção didático – pedagógica.
Trabalho Final (Artigo Cientifico): é uma produção destinada à publicação
em revistas e periódicos, escrito pelo Professor PDE, o qual poderá contemplar o
relato de determinado tema / objeto de estudo pesquisado durante o Programa e
seus resultados, o processo de elaboração da produção didático – pedagógica, sua
implementação na escola, entre outros.
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“Heróis são as pessoas que se afastam da senda traçada pela tradição e ingressam na floresta densa da experiência original. A coragem de enfrentar julgamentos e trazer um novo conjunto de possibilidades para o campo de experiência, para ser experimentado por outras pessoas, é a façanha do herói”.(Campbell, Joseph. O Poder do mito, 1988)
Ao decidir pelo tema do projeto de pesquisa, preferi o desafio, com o
objetivo de “provocar”, porque sabia das minhas limitações e de muitos colegas de
trabalho quanto ao uso das novas tecnologias, principalmente quanto a TV Pendrive.
Não basta ter equipamentos de última geração nas escolas, se o professor
não souber utilizá-los ou utiliza-os de maneira incorreta,
A realidade está aí, as novas tecnologias estão nas escolas, principalmente
a TV Pendrive, os professores já estão conscientes que se não as utilizarem ficarão
para trás.
É só começar que percebemos que não é tão difícil. O importante é não ter
medo de errar, se errar tentar de novo e se precisar, pedir socorro para quem
domina melhor as ferramentas tecnológicas que nós.
Realmente para mim foi um grande desafio, porque não sabia nem ligar um
computador e hoje, lógico que não domino todas as ferramentas tecnológicas, mas o
básico que é o suficiente para poder colocar em prática o projeto na escola. Sobre
as tecnologias, sua história, seu acelerado avanço nas sociedades há várias
bibliografias, teses, artigos e outros; mas sobre a TV Pendrive, propriamente dita,
não. Consegui as informações necessárias no Portal dia-a-dia da Educação.
Foi muita ousadia da minha parte elaborar um projeto voltado para o uso das
novas tecnologias, muitas vezes me arrependi e pensei em pedir para a
Coordenação do PDE para mudar o tema, mas como em minha vida e
principalmente na minha carreira profissional nunca desisti de um desafio, não seria
agora que o faria.
Quanto ao pedagógico já tenho uma boa caminhada (30 anos de carreira),
mas sofri muito até “aprender” manusear as ferramentas tecnológicas disponíveis no
meu cotidiano.
Fiquei muito feliz quando do retorno à escola onde pude constatar que
aquela “Eliane” que nunca se importou em usar as novas tecnologias, a
“dinossaura”, passou a trabalhar com os professores usando estas mesmas
tecnologias.
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Quando a TV Pendrive foi instalada, ficamos receosos, pois sabíamos que
não poderíamos ignorá-la, deixá-la de lado, ela está lá, em um lugar de destaque na
sala de aula. Precisamos usá-la, mas não é uma televisão comum, igual da nossa
casa, pois temos que saber manusear outras tecnologias, principalmente o
computador versus internet, para preparar as aulas a serem postadas na mesma.
Percebi que mesmo o professor que tem maior dificuldade em “lidar” com as
novas tecnologias, uniu-se a elas e está aos poucos familiarizando-se com as
mesmas e preparando aulas, lógico que nem todas, para serem postadas na TV
Pendrive.
Obviamente que não podemos usar a TV Pendrive como uma obrigação,
não teria sentido no nosso fazer pedagógico e nem para os alunos, seria somente
mais uma “aula” chata e enfadonha. Posso dizer que também admiro a nossa
geração, pois a de agora, já “nasce” acessando o computador.
Aos professores que fizeram parte do projeto de implementação, deixei claro
que faria com eles um trabalho pedagógico, a técnica iríamos aprender juntos, na
troca de experiências.
É sempre tempo de aprendermos, pois somos capazes e logicamente que
conseguiremos, pois cada vez mais as tecnologias estão batendo em nossas portas
pedindo para entrar, não seríamos nós, que ficaríamos aquém destes recursos. O
que agora devemos fazer é continuarmos desafiando as nossas limitações e
quebrando barreiras, muitas vezes doloridas.
Quando marquei o primeiro encontro do grupo de apoio com os professores,
fiquei muito apreensiva, porque entre os participantes tem os que são “craques”
quanto ao uso das novas tecnologias de informação e comunicação. Mesmo assim
fui em frente, preparei as atividades com visão pedagógica e para minha surpresa e
satisfação os professores participaram com tanto empenho que nem víamos as
horas passarem, mesmo sendo aos sábados.
Ainda existem escolas muito arcaicas, usando somente o quadro de giz e
alunos em fileiras. No Colégio que atuo todos os professores usam a TV Pendrive e
o Laboratório Digital, para preparar suas aulas e fazer trabalhos de pesquisa com
seus alunos.
A Equipe Pedagógica do Colégio incentiva os professores a usarem a TV
Pendrive e o Laboratório Digital, para o aprimoramento da sua prática pedagógica e
outras atividades escolares que possam trazer contribuições significativas ao ensino
e aprendizagem. As tecnologias são utilizadas de acordo com os propósitos
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educacionais e as estratégias mais adequadas para propiciar ao aluno a
aprendizagem, não se tratando da informatização do ensino, que reduz as
tecnologias a meros instrumentos para instruir o aluno.
No processo de incorporação das novas tecnologias na escola, aprende-se
a lidar com a diversidade, a abrangência e a rapidez de acesso às informações, bem
como com novas possibilidades de comunicação e interação, o que propicia
diferentes formas de aprender, ensinar e produzir conhecimento, que se sabe
incompleto, provisório e complexo. Então este projeto veio para completar o uso
destas novas tecnologias no fazer pedagógico do professor e principalmente
proporcionar o trabalho interdisciplinar.
Uma das maiores dificuldades encontradas é a conversão de vídeos, mas
com a ajuda dos colegas mais “espertos” quanto ao manuseio das ferramentas
tecnológicas, esta é mais uma barreira que está sendo quebrada.
O que continua também emperrando o deslanchar do uso destas novas
tecnologias é o tempo, as horas-atividade do professor são insuficientes para uma
pesquisa mais detalhada e preparo de suas aulas.
Portanto o trabalho do pedagogo é imprescindível para dar suporte
pedagógico ao professor para o preparo e execução de suas aulas, usando os
novos recursos tecnológicos, por isso precisamos nos aperfeiçoar cada vez mais e
estar por dentro das mudanças que estão acontecendo no mundo todo. A educação
do cidadão não pode estar alheia ao novo contexto socioeconômico-tecnológico,
cuja característica geral não está mais na centralidade da produção fabril ou da
mídia de massa, mas na informação digitalizada como nova infra-estrutura básica,
como novo modo de produção. Os recursos tecnológicos definem essa nova
ambiência informacional e dão o tom da nova lógica comunicacional.
Percebo que estamos todos tentando nos adaptar às novas tecnologias,
podemos contar também com a ajuda do CRTE/NRE Ivaiporã, que está ofertando
cursos visando o uso pedagógico das tecnologias para os professores e isso tem
proporcionado outra visão destes recursos. Pois se a escola não inclui as
tecnologias na educação das novas gerações, ela está na contramão da história,
alheia ao espírito do tempo e, criminosamente, produzindo exclusão social. Quando
o professor convida o aprendiz a uma nova metodologia, ele não apenas lança mão
da nova mídia para potencializar a aprendizagem de um conteúdo curricular, mas
contribui pedagogicamente para a inclusão desse aprendiz na sociedade. Posso
dizer que como pedagoga percebo que este processo está evoluindo e que cada
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professor está procurando adaptar-se aos poucos, pois a qualidade do ensino pode
ser assim acompanhada e melhorada. A cooperação e a troca de experiências entre
os professores está sendo essencial nessa caminhada rumo as mudanças que se
fazem necessárias quanto ao uso das novas tecnologias na nossa prática
pedagógica.
Sobre estas considerações, podemos perceber que é de suma importância o
papel do pedagogo dando suporte aos professores em todo o seu fazer pedagógico.
Por isso se quisermos que haja realmente uma mudança por parte dos professores
na sua prática pedagógica, contemplando-a com o uso das novas tecnologias, nós
pedagogos, temos que nos atualizarmos primeiro e assim podermos ter muita
segurança no desempenho desse “novo” trabalho junto aos professores. Tenho
convicção de que não vou mudar o mundo, nem a educação e nem todos os
professores; mas tenho a certeza que não cruzarei os braços e deixarei os
acontecimentos simplesmente rolarem.
Temos também a responsabilidade de dar o suporte tecnológico aos
professores na sua prática pedagógica diária, por isso precisamos saber usar
corretamente as novas tecnologias educacionais, mas também não podemos saber
tudo de uma hora para outra, pois exercemos várias atividades na escola, vamos
conseguir sim, mas não vamos deixar que isso se torne uma grande preocupação na
nossa carreira, o mais importante disso tudo é fornecer subsídios aos professores
para que os mesmos preparem suas aulas da melhor maneira possível, para que
atinjam o seu alvo principal, o aluno, na sua aprendizagem lógica; procurando
incentivá-lo a fazer uso constante das novas tecnologias educacionais no
planejamento das mesmas.
A interdisciplinaridade tem que se tornar uma prática constante no dia-a-dia
do professor, do seu fazer pedagógico; pois, assim, os conteúdos não serão
apresentados aos alunos de forma fragmentada. Agora já percebo que o professor
não apresenta tanta dificuldade em usar as novas tecnologias para preparar suas
aulas; a preocupação e o despreparo está em prepará-las interdisciplinarmente,
portanto a intervenção do pedagogo é indispensável.
DESAFIOS A ENFRENTAR
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Uma prática avaliativa coerente com essas perspectivas exige do professor
o aprofundamento em teoria do conhecimento. Exige uma visão, ao mesmo tempo,
ampla e detalhada de sua disciplina. Fundamentos teóricos que lhe permitam
estabelecer conexões entre as hipóteses formuladas pelo aluno e a base científica
do conhecimento.
Para concluir cito:
Os Sete Saberes necessários à Educação do Futuro de Edgar Morin:
- as cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão;
- os princípios do conhecimento pertinente;
- ensinar a condição humana;
- ensinar a identidade terrena;
- enfrentar as incertezas;
- ensinar a compreensão;
- a ética do gênero humano, são eixos e, ao mesmo tempo,
caminhos que se abrem a todos os que pensam e fazem educação e que estão
preocupados com o futuro das crianças e adolescentes.
O texto de Edgar Morin tem o mérito de introduzir uma nova e criativa
reflexão no contexto das discussões que estão sendo feitas sobre a educação para
o Século XXI.
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