Publicado em 15.05.2014
EDIÇÃO No 75
Abril/2014
SUMÁRIO Destaques 2
Biodiesel
Produção 11
Capacidade 11
Localização 12
Atos Normativos 13
Preços e Margens 13
Entregas dos Leilões 14
Preço das Matérias‐Primas 15
Participação das Matérias‐Primas
18
Produção Regional 20
Não Conformidades no Diesel B
20
Consumo Internacional 20
Etanol
Produção e Consumo 21
Atos Normativos 22
Exportação e Importações 23
Frota Flex‐Fluel 23
Preços da Cana‐de‐Açúcar 24
Preços 24
Margens 25
Paridade de Preços 25
Preços do Açúcar 26
Não Conformidades 27
Consumo Internacional 27
Biocombustíveis
Variação de Matérias‐Primas e do IPCA
28
Números do Setor 28
APRESENTAÇÃO
Nesta edição, são apresentadas informações e dados atualizados relativos à produção e aos preços dos biocombustíveis. Como destaques principais do mês, temos:
Estimativa da Safra 2014/15 de cana‐de‐açúcar;
Consultorias Especializadas Publicam as Estimativas para Safra 2014/15 de Cana‐de‐açúcar;
CEPEA: “Preços da soja subiram no mercado internacional no mês de março”;
Resultados do 36º Leilão de Biodiesel;
Uma compilação dos dados do 26º ao 36º leilão de biodiesel; e
Resultado do 6º Leilão de Opções de Compra de Biodiesel.
O Boletim é parte do esforço contínuo do Departamento de Combustíveis Renováveis (DCR) em tornar transparentes as informações sobre biocombustíveis, divulgando‐as de forma consolidada a agentes do setor, órgãos públicos, universidades, associações, imprensa e público em geral.
O Boletim é distribuído gratuitamente por e‐mail e está disponível para consulta no endereço virtual www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html.
Muito obrigado,
A Equipe do DCR
Ministério de Minas e Energia Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Departamento de Combustíveis Renováveis
BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS
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DESTAQUES
Estimativa da Safra 2014/15 de cana‐de‐açúcar
A Companhia Nacional de Abastecimento ‐ Conab divulgou a primeira estimativa da safra 2014/15 de cana‐de‐açúcar. O levantamento realizado entre os dias 09 e 22 de março de 2014 aponta para uma moagem de 671,69 milhões de toneladas, aumento de 2% em relação à moagem da safra 2013/14, que foi de 658,82 milhões de toneladas. A região Centro‐Sul será responsável por 91% da moagem total (613 milhões de toneladas), um incremento de 1,8% em relação à safra que se encerra.
Na visão da Conab, a expectativa da expansão da moagem está associada ao crescimento da área colhida e à renovação dos canaviais nos estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais onde se encontram o maior número de unidades novas e em fase de consolidação. O bom resultado está associado ao financiamento incentivado concedido pelo governo. Por outro lado, a Empresa destaca que a produtividade de áreas importantes como São Paulo e Minas Gerais foi afetada por condições climáticas adversas e está aquém das obtidas na safra passada.
A Região Norte/Nordeste, por sua vez, prevê o aumento na produção de cana‐de‐açúcar de 3,7% em relação à safra que se encerra, passando de 56,71 milhões de toneladas da safra 2013/14, para 58,78 milhões na safra 2014/15.
Com a matéria‐prima disponível, é esperado que 46,09% da cana sejam destinados à produção de açúcar, o que equivale à produção de 37,88 milhões de toneladas de açúcar, crescimento de 4,17%. A produção total de etanol deve crescer em 0,412 milhão de m3, o que equivale ao crescimento de 1,47%. Deverão ser produzidos 12,85 milhões de m3 de anidro e 15,51 milhões de m3 de hidratado. Cerca de 90% do etanol serão produzidos na região Centro‐Sul.
Fonte: Companhia Nacional de Abastecimento ‐ CONAB (www.conab.gov.br)
Consultorias Especializadas Publicam as Estimativas para Safra 2014/15 de Cana‐de‐açúcar
Nesses primeiros meses que antecedem o inicio da safra 2014/15, entidades do Setor e consultorias especializadas publicaram as suas estimativas para a safra nacional de cana‐de‐açúcar e seus derivados. Ao contrário da CONAB, as estimativas publicadas pelas consultorias apontam uma redução da produção de cana‐de‐açúcar em relação à safra anterior devido às consequências da restrição hídrica em vários estados da região centro‐sul.
A União da Indústria de Cana‐de‐Açúcar (UNICA) estima que a região centro‐sul vá esmagar 580 milhões de toneladas de cana‐de‐açúcar, retração de 2,84% em relação à safra que se encerra. Com essa quantidade de matéria prima serão produzidos 32,5 milhões de toneladas de açúcar e 14,62 milhões de m³.
Segundo a consultoria DATAGRO, a produção de cana no centro‐sul atingirá 574,6 milhões de toneladas de cana, retração de 3,7% em relação à safra 2012/13.
Já a consultoria F.O.Licht, estima que a produção de cana‐de‐açúcar seja de 575 milhões de toneladas na região centro‐sul.
A FCStone, especializada no mercado de açúcar, acredita que a produção de cana‐de‐açúcar atingirá 585,5 milhões de toneladas na região centro‐sul. A consultoria acredita em uma produção da região de 33,1 milhões de toneladas de açúcar também ligeiramente menor que a da safra anterior, acompanhando a redução prevista na moagem.
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Já a Kingsman, outra consultoria internacional especializada no tema, aposta que a produção de cana‐de‐açúcar da região centro‐sul estará entre 570 e 580 milhões de toneladas de cana na safra 2014/15.
Fonte: Informações coletadas nos sítios das Consultorias em destaque e informações adicionais enviadas por seus representantes
Preços da soja subiram no mercado internacional no mês de março
ANÁLISE CEPEA – Enquanto os preços da soja subiram no mercado internacional em março, no Brasil, a desvalorização do dólar frente ao Real travou as negociações e enfraqueceu os valores do grão, já que distanciou as ofertas de compras e de vendas. A moeda norte‐americana teve média de R$ 2,33 em março, o menor patamar desde novembro/13. Com isso, os preços pedidos por vendedores e as ofertas de compradores chegaram a ter diferença de três reais/saca de 60 kg.
Mesmo com agentes brasileiros indicando quebra na produtividade de soja no Brasil, devido às condições climáticas desfavoráveis nos principais períodos de desenvolvimento das lavouras, o volume de soja colhido seguiu satisfatório em março e o País deve produzir safra recorde, segundo estimativas. Em Mato Grosso, produtores indicaram produtividade de 53 sacas por hectare, ante 60 sacas por hectare no ano passado. Em Goiás, colaboradores do Cepea indicaram quebra na produção, mas ainda não há números concretos. No norte do Paraná – uma das regiões mais atingidas pela seca –, agentes estimam produtividade de apenas 40 sacas por hectare.
Apesar da queda no mês, os valores do grão e do farelo ainda estiveram elevados se comparados aos do mesmo período de anos anteriores. Em alguns períodos de março, demandantes ofertaram preços mais elevados e, com isso, vendedores optaram por negociar a oleaginosa no interior em vez de levá‐la aos portos, visto que o frete não estava compensando.
As exportações cresceram no em março, superando a quantidade embarcada no mesmo mês de 2013. Os embarques de soja em grão somaram 6,22 milhões de toneladas em março, mais que o dobro do volume embarcado em fevereiro e 76,2% acima do exportado em março/13, segundo dados da Secex. Nos últimos três meses, foram mais de 9 milhões de toneladas embarcadas. O preço médio da soja exportada em março foi de R$ 70,54/sc de 60 kg, ligeiramente inferior ao de fevereiro (R$ 70,91/sc).
De farelo de soja, o Brasil exportou 727 mil toneladas em março, 43,5% acima do mês anterior e 17,8% a mais que em março/13. As exportações de óleo de soja somaram 117,6 mil toneladas em março (maior desde outubro/13), ante apenas 37,54 mil toneladas em fevereiro e 4,4% abaixo das de março/13, conforme informações da Secex.
Já nos Estados Unidos, os estoques já estavam baixos em março e notícias indicam que, para o final da temporada, o volume de estoque deve ser o segundo menor já visto no país. Esses fatores sustentaram os valores externos. No mês, a demanda mundial esteve firme e o clima ao cultivo nos Estados Unidos, adverso. Caso o frio e a umidade prevaleçam, pode haver atraso no cultivo de milho naquele país, podendo, inclusive, elevar a área de soja.
Dados do USDA divulgados no dia 31 de março apontaram aumento de 6% na área de soja nos Estados Unidos, para cerca de 33 milhões de hectares, com um salto de mais de 2 milhões de hectares sobre a temporada passada. Caso se confirme, a área será recorde. Considerando‐se a média de produtividade de 2013 (2,92 t/ha), a oferta do país norte‐americano seria acima de 96 milhões de toneladas. O USDA e parte do mercado indicam produtividade recorde, o que poderia elevar a produção entre 98 e 100 milhões de toneladas.
Para o Brasil, o USDA divulgou números em meados de março sinalizando área cultivada de 31,9 milhões de hectares em 2014/15. Caso a produtividade fique em aproximadamente 3 t/ha, a produção chegaria a 97 milhões de toneladas. Considerando‐se as cerca de 3 milhões de toneladas que podem estar em estoques
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em agosto/14, no ano‐safra 2014/15 (set/14 a ago/15, para o USDA), o Brasil teria o recorde de 100 milhões de toneladas para serem negociadas.
Quanto aos preços, na Bolsa de Chicago (CME Group), o vencimento Maio/14 teve forte avanço de 3,5% entre 28 de fevereiro e 31 de março, indo para US$ 14,64/bushel (US$ 32,28/sc de 60 kg) no dia 31. O farelo de soja, para o mesmo vencimento, teve elevação de 4,7%, a US$ 479,30/tonelada curta (US$ 528,33/t). Já o contrato de óleo de soja Maio/14 finalizou a US$ 0,4042/lp (US$ 891,10/t), retração de 3,3% no mesmo período.
Os prêmios brasileiros se reduziram em março. O prêmio de exportação de soja em grão em abr/14 foi cotado a ‐50 centavos de dólar para o vendedor no dia 28 de março, sem comprador. O valor FOB da soja para embarque em abr/14, por Paranaguá, foi calculado a US$ 30,58/sc de 60 kg no dia 28 de março, redução de 1,6% (em dólar) frente ao dia 28 de fevereiro. Entre os derivados, o embarque em abr/14 do farelo de soja teve leve alta de 0,5%, a US$ 512,90/t, no dia 31 de março. O FOB de óleo de soja para embarque em abr/14 recuou significativos 3%, a US$ 877,88/t no último dia útil do mês.
O Indicador da soja Paranaguá CEPEA/ESALQ/BM&FBovespa, baseado em negócios realizados, teve forte queda de 4,3%, para R$ 70,50/sc de 60 kg no dia 31 de março. Na BM&FBovespa, o vencimento Maio/14 (em dólar) finalizou a US$ 30,30/sc de 60 kg, leve avanço de 0,3%.
A média ponderada das regiões paranaenses, refletida no Indicador CEPEA/ESALQ, teve forte retração de 2,8% em março, finalizando a R$ 67,24/sc de 60 kg no dia 31. Na média das regiões pesquisadas pelo Cepea, os preços caíram 2,1% no mercado de balcão (ao produtor) e 3,1% no de lotes (negociações entre empresas).
Entre os derivados, para o farelo de soja, na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, houve forte queda de 5%. Quanto ao óleo de soja (produto posto na cidade de São Paulo com 12% de ICMS), a desvalorização foi de 2,1% no mês, indo para R$ 2.252,82/t,no dia 31 de março.
Fonte: Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – CEPEA/ESALQ/USP (http://cepea.esalq.usp.br)
Resultados do 36º Leilão de Biodiesel
Em atendimento às diretrizes definidas pelo MME pela Portaria nº 476 de 2012, foi promovido pela ANP, no início de fevereiro, o 36º Leilão de Biodiesel, para suprimento do mercado durante o terceiro bimestre de 2014.
Quarenta e duas empresas foram habilitadas pela ANP para apresentarem suas propostas, respeitando os preços máximos de referência que variaram em função da região e da detenção do Selo Combustível Social, perfazendo um total de 735,23 mil m³. Nas fases posteriores foram arrematados 463,87 mil m³, de 33 unidades produtoras, ao preço médio de R$ 1,88 por litro, sem a margem do adquirente de R$ 0,030 reais por litro, mas incluíndo os tributos federais Pis/Pasep e Cofins. A movimentação financeira foi de R$ 872 milhões.
Do volume total comercializado, 460,9 mil m³ de litros (99,4%) serão fornecidos por empresas detentoras do Selo Combustível Social. Nos gráficos a seguir apresentam‐se o volume vendido e os preços médios de venda por unidade produtora (agrupados por região), por empresa, estado produtor e região; e a perfomance de venda por unidade produtora (% de vendas do total ofertado). Posteriomente, mostram‐se os resultados tabelados por estado de origem e por unidade produtora.
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Tabela 1. Participação por estado de origem do biodiesel
UF Região
Capacidade Site
ANP
(m3 /ano)
Volume
Vendido
(m³)
Preço Médio
Venda
(R$ / litro)
Valor Total
(R$)
Participação
(%)
RS S 2.043.839 107.830 1,8290R$ R$ 197.222.175 23,2%
GO CO 1.253.160 99.590 1,9007R$ R$ 189.294.963 21,5%
MT CO 1.727.948 95.575 1,8094R$ R$ 172.931.185 20,6%
PR S 398.520 58.600 1,8677R$ R$ 109.449.400 12,6%
MS CO 370.800 37.600 1,8764R$ R$ 70.553.300 8,1%
SC S 183.600 18.000 1,8429R$ R$ 33.171.500 3,9%
BA NE 346.831 15.680 2,0859R$ R$ 32.707.575 3,4%
CE NE 108.616 12.700 2,1648R$ R$ 27.492.895 2,7%
MG SE 154.343 10.000 2,2446R$ R$ 22.445.650 2,2%
TO N 158.760 2.740 2,0000R$ R$ 5.480.000 0,6%
RO N 32.400 2.200 2,0407R$ R$ 4.489.500 0,5%
RJ SE 148.932 1.950 2,1644R$ R$ 4.220.550 0,4%
SP SE 625.504 1.405 1,9452R$ R$ 2.732.990 0,3%
7.553.253 463.870 1,8803R$ R$ 872.191.683 100,0%TOTAL OBS.: Preço descontada a margem do adquirente.
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Tabela 2. Participação por unidade produtora
Unidade
ProdutoraUF
Capacidade Site
ANP
(m3 /ano)
Volume
Ofertado
Total
(m³)
Volume
Vendido
(m³)
Preço Médio
Venda
(R$ / litro)
Valor Total
(R$)
Participação
(%)
ADM SC SC 183.600 20.000 18.000 1,8429R$ R$ 33.171.500 3,9%
ADM MT MT 486.720 40.000 36.000 1,8197R$ R$ 65.508.200 7,8%
Amazonbio RO 32.400 2.700 2.200 2,0407R$ R$ 4.489.500 0,5%
Barralcool MT 58.824 9.000 0 ‐R$ R$ ‐ 0,0%
Bianchini RS 324.000 45.000 20.000 1,8351R$ R$ 36.701.925 4,3%
Binatural GO 162.000 11.000 8.000 1,9723R$ R$ 15.778.750 1,7%
Bio Óleo MT 54.000 1.000 0 ‐R$ R$ ‐ 0,0%
Biocamp MT 108.000 8.000 0 ‐R$ R$ ‐ 0,0%
Biocapital SP 144.000 2.000 813 1,8800R$ R$ 1.528.440 0,2%
Biocar MS 10.800 1.800 600 1,9825R$ R$ 1.189.500 0,1%
Biofuga RS 108.000 8.000 4.750 1,8300R$ R$ 8.692.500 1,0%
Biopar MT MT 121.680 16.000 7.640 1,8200R$ R$ 13.904.800 1,6%
Bocchi RS 108.000 6.000 0 ‐R$ R$ ‐ 0,0%
Brejeiro SP 54.000 9.000 525 2,0200R$ R$ 1.060.500 0,1%
BSBios/Petrobras PR PR 183.600 30.600 30.600 1,8557R$ R$ 56.783.025 6,6%
BSBios/Petrobras RS RS 159.840 15.000 7.685 1,8550R$ R$ 14.255.675 1,7%
Bunge MT 148.964 24.827 24.827 1,7892R$ R$ 44.419.395 5,4%
Caibiense MT 36.000 1.000 0 ‐R$ R$ ‐ 0,0%
Camera ‐ Ijuí RS 234.000 14.000 5.395 1,8361R$ R$ 9.905.500 1,2%
Caramuru Ipameri GO 225.000 23.000 20.190 1,9228R$ R$ 38.820.900 4,4%
Caramuru São Simão GO 225.000 24.500 21.600 1,8969R$ R$ 40.972.175 4,7%
Cargill MS 252.000 32.000 28.000 1,8620R$ R$ 52.136.250 6,0%
Cesbra RJ 60.012 4.000 1.950 2,1644R$ R$ 4.220.550 0,4%
Delta MS 108.000 11.000 9.000 1,9142R$ R$ 17.227.550 1,9%
Fertibom SP 119.988 600 0 ‐R$ R$ ‐ 0,0%
Fiagril MT 202.680 32.000 15.195 1,8017R$ R$ 27.377.100 3,3%
Grand‐Valle RJ 88.920 4.500 0 ‐R$ R$ ‐ 0,0%
Granol GO GO 371.880 54.000 48.000 1,8843R$ R$ 90.448.300 10,3%
Granol RS RS 335.999 40.000 15.000 1,8276R$ R$ 27.413.750 3,2%
Granol TO TO 129.600 17.000 2.740 2,0000R$ R$ 5.480.000 0,6%
JBS SP SP 201.683 16.000 67 2,1500R$ R$ 144.050 0,0%
Minerva GO 16.200 2.700 1.800 1,8194R$ R$ 3.274.838 0,4%
Noble MT 216.000 27.000 11.913 1,8234R$ R$ 21.721.690 2,6%
Oleoplan RS 378.000 45.000 35.000 1,8186R$ R$ 63.650.300 7,5%
Olfar RS 216.000 25.000 20.000 1,8301R$ R$ 36.602.525 4,3%
Petrobras BA BA 217.231 24.000 8.075 2,1648R$ R$ 16.946.000 1,7%
Petrobras CE CE 108.616 16.000 12.700 2,2446R$ R$ 27.492.895 2,7%
Petrobras MG MG 152.183 16.000 10.000 2,0986R$ R$ 22.445.650 2,2%
Potencial PR 171.720 28.000 28.000 1,8809R$ R$ 52.666.375 6,0%
SP Bio SP 25.035 1.000 0 ‐R$ R$ ‐ 0,0%
Três Tentos RS 180.000 15.000 0 ‐R$ R$ ‐ 0,0%
V‐Biodiesel BA 129.600 12.000 7.605 2,0725R$ R$ 15.761.575 1,6%
TOTAL 7.553.253 735.227 463.870 1,8803R$ R$ 872.191.683 100,0%
OBS.: Preço descontada a margem do adquirente.
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Evolução dos Leilões de Biodiesel – 26º ao 36º
Os leilões de biodiesel realizados com os modelo detalhados pelas Portarias MME nº 276 de 2012 (26º Leilão de Biodiesel) e nº 476 de 2012 (27º Leilão de Bioidesel em diante), possibilitaram que os adquirentes no leilão escolham as usinas de acordo com suas necessidades e mediante consulta às distribuidoras, que também participam ativamente do processo. Nesta modalidade, além do preço e fatores logísticos considerados no formato anterior, são incorporados outros fatores como qualidade, regularidade de suprimento e confiabilidade do fornecedor. Outro ponto a considerar é que valores adicionais da revenda do biodiesel são repassados as usinas, descontada a margem de intermediação do produtor.
Nos gráficos a seguir apresenta‐se a evolução do preço de referência do biodiesel, preços do biodiesel e do óleo de soja; a evolução dos volumes ofertados, vendido e entregues nestes leilões; as vendas regionais; a perfomance regional; e a variação do preço regional em relação ao nacional.
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Resultados do 6º Leilões de Opções de Compra de Biodiesel da Petrobras
A portaria MME nº116/2013 possibilitou que os estoques reguladores de biodiesel possam ser realizados sobre o formato de leilão de opções. Nesta modalidade, as usinas produtoras de biodiesel se comprometem a manter uma quantidade contratada de biodiesel em disponibilidade, para suprir alguma eventual diminuição das entregas de biodiesel dos leilões regulares durante o período de contrato.
A vigência do quinto leilão de opções é de maio a junho. O resultado detalhado do 6º leilão de opções de compras de biodiesel é apresentado a seguir.
Tabela 1. Participação por unidade produtora ‐ 6º Leilão de Opções
Prêmio Máximo Volume Total Prêmio Prêmio Médio Deságio Exercício Total Exercício
R$/m3
m3 R$ R$/m
3 (%) R$/m3 R$
S BIOFUGA ‐ CAMARGO RS 65,00 3.000 90.000,00 30,00 53,8% 1.830,00 5.490.000,00
N FIAGRIL ‐ LUCAS DO RIO VERDE MT 65,00 1.500 19.500,00 13,00 80,0% 1.801,72 2.702.576,55
CO FIAGRIL ‐ LUCAS DO RIO VERDE MT 65,00 3.000 69.000,00 23,00 64,6% 1.801,72 5.405.153,10
SE BINATURAL ‐ FORMOSA GO 65,00 1.000 20.000,00 20,00 69,2% 1.972,34 1.972.343,80
CO BIOPAR ‐ NOVA MARILANDIA MT 65,00 3.000 63.000,00 21,00 67,7% 1.820,00 5.460.000,00
NE PBIO ‐ QUIXADA CE 65,00 3.000 57.000,00 19,00 70,8% 2.244,57 6.733.695,00
NE PBIO ‐ CANDEIAS BA 65,00 3.000 57.000,00 19,00 70,8% 2.164,79 6.494.384,70
SE PBIO ‐ MONTES CLAROS MG 65,00 3.500 59.500,00 17,00 73,8% 2.098,58 7.345.015,65
N GRANOL ‐ ANAPOLIS GO 65,00 1.000 14.000,00 14,00 78,5% 1.884,34 1.884.339,60
SE GRANOL ‐ ANAPOLIS GO 65,00 2.000 34.000,00 17,00 73,8% 1.884,34 3.768.679,20
S GRANOL ‐ CACHOEIRA DO SUL RS 65,00 3.500 105.000,00 30,00 53,8% 1.827,58 6.396.541,55
SE GRANOL ‐ CACHOEIRA DO SUL RS 65,00 2.500 45.000,00 18,00 72,3% 1.827,58 4.568.958,25
Total / Média 65,00 30.000 633.000,00 21,10 67,5% 1.940,72 58.221.687,40
Região
CompradoraUsina / Município Estado
Tabela 2. Participação por Empresa ‐ 6º Leilão de Opções
Prêmio Máximo
MédioVolume Prêmio Total Prêmio Deságio Exercício Total Exercício
R$/m3
m3
R$/m3 R$ (%) R$/m
3 R$
FIAGRIL MT 65,00 4.500 19,67 88.500,00 69,7% 1.801,72 8.107.729,65
BIOPAR MT 65,00 3.000 21,00 63.000,00 67,7% 1.820,00 5.460.000,00
GRANOL RS / GO 65,00 9.000 22,00 198.000,00 66,2% 1.846,50 16.618.518,60
PBIO BA / CE / MG 65,00 9.500 18,26 173.500,00 71,9% 2.165,59 20.573.095,35
BIOFUGA RS 65,00 3.000 30,00 90.000,00 53,8% 1.830,00 5.490.000,00
BINATURAL GO 65,00 1.000 20,00 20.000,00 69,2% 1.972,34 1.972.343,80
65,00 30.000 21,10 633.000,00 67,5% 1.940,72 58.221.687,40 TOTAL
EstadoEmpresa
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BIODIESEL
Biodiesel: Produção Acumulada e Mensal
Dados preliminares com base nas entregas dos leilões promovidos pela ANP mostram que a produção em março de 2014 foi de 231 mil m³. No acumulado do ano, a produção atingiu 745 mil m³, um acréscimo de 12,3% em relação ao mesmo período de 2013 (663 mil m³). Abaixo, são apresentadas, para os períodos de B5, a produção acumulada anual e, posteriormente, a produção mensal com a variação percentual em relação ao mesmo período do ano anterior.
Biodiesel: Capacidade Instalada
A capacidade instalada, autorizada a operar comercialmente, em março de 2014, ficou em 7.553 mil m³/ano (629 mil m³/mês). Dessa capacidade, 95% são referentes às empresas detentoras do Selo Combustível Social.
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Em março havia 57 unidades aptas a operar comercialmente, com uma capacidade média instalada de 133 mil m³/ano (368 m³/dia). O número de unidades detentoras do Selo Combustível Social em março era 46.
Biodiesel: Localização das Unidades Produtoras
Região nº usinas Capacidade Instalada
mil m3/ano %
N 3 191 3%
NE 3 455 6%
CO 27 3.352 44%
SE 11 929 12%
S 13 2.626 35%
Total 57 7.553 100% OBS: contempla apenas usinas com Autorização de Comercialização na ANP e Registro Especial na RFB/MF. Posição em 31/03/2014.
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Biodiesel: Atos Normativos, Autorizações de Produtores e o endereço eletrônico para o Boletim Mensal do Biodiesel emitido pela ANP
Atos Normativos Aviso Homologação ‐ Leilão Público ANP nº 13/2014 .
Produtores Autorização ANP nº 150/2014 Uso Específico de Combustível Não Especificado (Amyris – SP, 85%
diesel S10 + 5% biodiesel + 10% diesel de cana, frota cativa de 402 ônibus em São Paulo – SP).
Boletim Mensal do Biodiesel emitido pela ANP (endereço eletrônico) http://www.anp.gov.br > biocombustíveis > biodiesel > Boletim Mensal do Biodiesel
Biodiesel: Preços e Margens
O gráfico a seguir apresenta a evolução de preços de biodiesel (B100) e de diesel no produtor, na mesma base de comparação (com PIS/COFINS e CIDE, sem ICMS). Os demais gráficos mostram os preços de venda da mistura obrigatória ao consumidor e ao posto revendedor final. Mostra‐se, também, o comportamento das margens de revenda.
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No mês de março, o preço médio de venda da mistura B5 ao consumidor apresentou acréscimo de 0,6% em relação ao mês anterior. No preço intermediário (venda pelas distribuidoras aos postos revendedores), também houve acréscimo de 0,6%. A margem bruta de revenda da mistura B5 apresentou acréscimo de 0,1%.
Biodiesel: Entregas nos Leilões e Demanda Estimada
O gráfico a seguir apresenta as entregas nos leilões promovidos pela ANP e nos leilões de estoque para atender a demanda obrigatória de B5.
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O desempenho médio das entregas nos leilões públicos promovidos pela ANP é mostrado no gráfico a seguir. Contratualmente, a faixa de variação das entregas permitida é entre 90% e 110% na média do leilão, atualmente bimestral. Em março, a performance ficou em 82%.
Biodiesel: Preços das Matérias‐Primas
O gráfico abaixo apresenta a evolução do preço da soja em grão no Paraná, Bahia e Mato Grosso.
Na continuação, apresentamos as séries históricas do preço do óleo de soja em São Paulo, em Rosário (Argentina) e na Bolsa de Chicago (Estados Unidos), estas últimas convertidas para Real (R$) por litro.
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No gráfico a seguir, apresentamos as cotações internacionais de outras matérias‐primas utilizadas na produção de biodiesel. Posteriormente, apresentamos as cotações do sebo bovino.
No próximo gráfico, é mostrada a variação acumulada do óleo e do grão de soja, com referência a janeiro de 2011.
No gráfico a seguir, apresentamos as cotações dos preços de exportação e importação brasileiras de matérias‐primas que podem ser utilizadas na produção de biodiesel. Na sequência, apresentamos uma
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comparação entre os preços do óleo de soja em São Paulo e os preços do óleo de soja nas exportações brasileiras.
O gráfico abaixo apresenta a evolução de preços do biodiesel nos leilões promovidos pela ANP, comparados a outras commodities. Todos os valores foram convertidos para uma mesma base (US$/BBL), sem tributos.
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As cotações de insumos alcoólicos utilizados na produção de biodiesel são apresentadas na continuação.
Biodiesel: Participação das Matérias‐Primas
O gráfico a seguir apresenta a evolução da participação das matérias‐primas utilizadas na produção de biodiesel. Em 2014, no mês de fevereiro, a participação das três principais matérias‐primas foi: 71,3% (soja), 24,5% (gordura bovina) e 2,0% (algodão).
Nos gráficos a seguir, apresentamos a participação das principais matérias‐primas utilizadas na produção de biodiesel para cada região do Brasil. Observa‐se que, na maioria das regiões, o óleo de soja é a principal matéria‐prima, seguido da gordura bovina e do óleo de algodão.
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Biodiesel: Distribuição Regional da Produção
A produção regional, em fevereiro de 2014, apresentou a seguinte distribuição: 44,1% (Centro‐Oeste), 41,7% (Sul), 7,9% (Sudeste), 4,4% (Nordeste) e 1,9% (Norte).
Biodiesel: Não Conformidades no Óleo Diesel (B5)
A ANP analisou 7.424 amostras da mistura B5 comercializada no mês de março. O teor de biodiesel fora das especificações representou 35,2% do total de não conformidades identificadas.
Biodiesel: Consumo em Países Selecionados
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ETANOL
Etanol: Produção e Consumo Mensais
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, atualizou em 12 de maio de 2014, os dados acumulados referentes à produção de cana de açúcar, etanol e açúcar.
De acordo com os novos dados, de abril de 2013 a março de 2014, foram moídas 656,9 milhões de toneladas de cana‐de‐açúcar. De acordo com a revisão da estimativa da safra 2013/2014 (3º Levantamento de Safra) publicado pela CONAB em 19/12/2013 (659,8 milhões de toneladas de cana), já foram esmagadas cerca de 100% da produção nacional prevista para a safra da safra 2013/2014.
O gráfico a seguir compara a curva de evolução da safra corrente com base na expectativa de moagem total realizada pela CONAB a partir do desempenho médio das ultimas quatro safras. Nota‐se que os valores estão próximos e sinalizam a manutenção do cronograma de moagem na curva prevista.
A produtividade acumulada na safra, dada a moagem realizada e a produção de etanol e açúcar realizados até 28 de fevereiro de 2014 é de 132,9 kg/ton.
A produção, acumulada na safra, até março, somou 27,9 bilhões de litros de etanol, sendo 11,8 bilhões de litros de etanol anidro e 16,1 bilhões de hidratado. A produção acumulada de etanol na safra 2013/2014, de abril a fevereiro está 19% maior se comparado ao mesmo período da safra anterior. Em comparação ao
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mês de fevereiro, a produção de etanol anidro em fevereiro foi aproximadamente 19% menor e a produção de etanol hidratado foi aproximadamente 9% maior.
Em março, o consumo de etanol carburante foi de 1,7 bilhões de litros, sendo 844 milhões de litros de litros de etanol hidratado e 886 milhões de litros de etanol anidro. O consumo de etanol, de acordo com os dados revisados do MAPA, aumentou aproximadamente 65% em relação ao mês de fevereiro deste ano. Em comparação com o acumulado em fevereiro de 2013, o consumo de total de etanol, o acumulado em 2014, foi 19% maior.
Etanol: Atos Normativos e o endereço eletrônico para o Boletim do Etanol emitido pela ANP
Boletim do Etanol emitido pela ANP (endereço eletrônico) http://www.anp.gov.br > biocombustíveis > Etanol > Boletim do Etanol
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Etanol: Exportações e Importações
Em março, as exportações brasileiras de etanol somaram 77,3 milhões de litros, o que representa um volume 5% maior se comparado ao mesmo mês do ano anterior, e um volume 17% maior se comparado ao mês de fevereiro de 2014. No ano de 2014, a volume exportado de etanol gerou receitas de exportação da ordem de US$ 215,3 milhões.
O preço médio (FOB) das exportações por litro de combustível, em março, foi de US$ 0,68, valor 12% maior do preço médio de fevereiro do ano de 2014.
No mês de março o volume importado de etanol foi de 99,2 milhões de litros, a um custo total de aproximadamente US$ 50,00 milhões, o que resulta em um preço médio de aproximadamente US$ 0,50 por litro. O volume de etanol importado praticamente aumentou 36% de fevereiro para março de 2014.
Etanol: Frota Flex‐Fuel
O número de licenciamentos de veículos leves em março de 2014 foi de 229,15 mil, número de licenciamentos 6,9% menor se comparado ao mês anterior, e diminuição de 14,7% em relação ao mês de fevereiro de 2013. Desse total, os carros flex‐fuel representaram 87,8%, os carros exclusivamente movidos à gasolina representaram 5,7%, os carros a diesel 6,4% do total de veículos licenciados.
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Etanol: Preços da Cana‐de‐Açúcar
Etanol: Preços
O preço médio do etanol hidratado no produtor em março, sem tributos, teve uma média de R$ 1,420/litro do combustível. O preço médio do etanol anidro ficou em R$ 1,579 por litro do combustível. O que representa uma variação mensal positiva em relação ao mês de janeiro de 2,2% e 3,7%, respectivamente, nos preços do etanol hidratado e anidro.
Comparando os preços de março de 2014 com os preços do mesmo período ano anterior, o do anidro está 18,1% maior e o do hidratado está 16,0% mais caro. Destaca‐se que o acompanhamento dos preços semanais realizados pela ESALQ refere‐se aos preços praticados no mercado spot, ou seja, não captura os preços praticados nos contratos.
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Etanol: Margens de Comercialização
Etanol: Paridade de Preços – Média Mensal
Etanol: Paridade de Preço – Semana de 06.04.2014 a 12.04.2014
A paridade de preços no varejo, em nível nacional, no meado de abril de 2014, esteve acima dos 70% (valor que torna o consumo de hidratado mais vantajoso do ponto de vista econômico em relação à gasolina) em todas as capitais do país. As cidades de Macapá, Belém e Teresina tiveram as maiores paridades, maiores a 90%. Na média das capitais a paridade está acima dos 70%. Os preços desfavoráveis ao etanol demonstram o período de entressafra na região centro‐sul.
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Etanol: Preços do Açúcar e do Petróleo em Relação ao Etanol
Em março, o preço médio do açúcar NY SB11 no mercado internacional foi de US$ 386,28/ton, aumento de 6,7% em relação ao mês anterior. O preço do petróleo tipo Brent foi de US$ 107,54/barril, preço1,4% menor em relação ao mês anterior.
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Etanol: Não Conformidades na Gasolina C
A ANP analisou 7.880 amostras de gasolina C no mês de março. A não conformidade (NC) teor de etanol, correspondeu a 40,8% do total das não conformidades.
Etanol: Não Conformidades no Etanol Hidratado
A ANP analisou 3.872 amostras de etanol hidratado no mês de março, das quais 55 apresentaram não conformidades. A maioria das não conformidades se refere à Soma de Massa Específica/Teor de álcool.
Etanol: Consumo em Países Selecionados
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Biocombustíveis: Variação de Matérias‐Primas em Comparação à do IPCA
O gráfico a seguir mostra a variação acumulada das principais matérias‐primas de biocombustíveis usadas no Brasil (cana‐de‐açúcar e óleo de soja) em comparação com o Petróleo tipo Brent e o índice de inflação dado pelo IPCA, com referência a janeiro de 2010.
Biocombustíveis: Números do Setor em 2012 e 2013
NÚMEROS DO SETOR DE BIOCOMBUSTÍVEIS (2012 e 2013)
Etanol Biodiesel
2012 2013 2012 2013
Produção (safras 2012/13 e 2013/14 – milhões de m³) 23,5 ‐ n.a. n.a.
Produção (ano civil – milhões de m³) 23,5 27,8 2,7 2,9
Consumo combustível (milhões de m³) 19,0 23,9 2,7 2,9
Exportações (milhões de m³) 3,1 2,9 ‐ 0,04
Importações (milhões de m³) 0,5 0,13 ‐ ‐
Preço médio no produtor – EH e B100(1) (R$/L) 1,12 1,17 2,42 2,11
Preço médio no distribuidor – EH(2) e B5(2) (R$/L) 1,94 2,00 1,81 1,95
Preço médio no consumidor final – EH(2) e B5(2) (R$/L) 2,21 2,29 2,05 2,20
Capacidade de produção instalada nominal (milhões de m³) n.d. n.d. 6,9 7,5 (1) Inclui os tributos federais. (2) Com todos os tributos. Ressalva do Editor A reprodução de textos, figuras e informações deste Boletim não é permitida para fins comerciais. Para outros usos, a reprodução é permitida, desde que citada a fonte.
Distr ibuição do Boletim A distribuição do Boletim Mensal dos Combustíveis Renováveis é feita gratuitamente por e‐mail. Aqueles interessados em receber mensalmente essa publicação, favor solicitar cadastramento na lista de distribuição, mediante envio de mensagem para o endereço [email protected]. O Boletim também está disponível para download no sítio http://www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html
Equipe do Departamento de Combustíveis Renováveis Ricardo de Gusmão Dornelles (Diretor), Poliana Ferreira de Souza, Diego Oliveira Faria, Luciano Costa de Carvalho, Marlon Arraes Jardim Leal, Paulo Roberto M. F. Costa, Raphael Ehlers dos Santos, Renato Lima Figueiredo Sampaio e Ricardo Borges Gomide.
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